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2020/03/23

Fases de Auditoria Interna


1. Planeamento das Actividades de Auditoria
Metodologias e Fases do Processo de 2. Preparação da Auditoria
Auditoria Interna 3. Exame Preliminar
4. Descrição, Análise e Avaliação do Controlo Interno
5. Exame e Avaliação da Informação
6. Conclusões e Recomendações
7. Comunicação dos Resultados (Relatórios)
8. Follow-up (Seguimento)
9. Avaliação

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Planeamento das Actividades de Auditoria


 Planear um trabalho de auditoria interna significa
desenvolver uma estratégia geral e uma abordagem
1. Planeamento das Actividades de Auditoria pormenorizada quanto à natureza, oportunidade e
extensão esperadas da auditoria de uma maneira
eficiente e oportuna.

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Matérias a considerar na elaboração do


Planeamento das Actividades de Auditoria plano de auditoria
Um adequado planeamento da auditoria contribui para
 A identificação das funções mais relevantes dentro da
que:
empresa e os problemas críticos que as podem afectar.
 Se assegurar que se dedica atenção apropriada as áreas
 Se a empresa é objecto de auditorias externas periódicas.
importantes da mesma;
 O correcto tratamento da informação.
 Potenciais problemas sejam identificados ;
 A filosofia do órgão quanto às políticas gerais.
 O trabalho seja completado dentro dos prazos
 A situação financeira da empresa.
estabelecidos;
 As tarefas sejam devidamente distribuídas pelos diversos
técnicos e, caso seja necessário, em coordenação com o
trabalho desenvolvido por outros auditores e peritos.
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Matérias a considerar na elaboração do Matérias a considerar na elaboração do


plano de auditoria plano de auditoria
 Conhecimento dos Sistemas Contabilísticos e de
 Risco e Materialidade: as avaliações esperadas dos
Controlo Interno: políticas contabilísticas adoptadas pela
empresa e alterações a essas políticas, o efeito das novas riscos inerentes e de controlo e a identificação das áreas
tomadas de posição contabilísticas ou de revisão, o de auditoria, o estabelecimento dos níveis de
conhecimento do auditor dos sistemas contabilísticos e materialidade para fins de auditoria, a possibilidade de
de controlo interno. distorção materialmente relevante, incluindo a
experiência de períodos passados, ou fraude, a
identificação das áreas contabilísticas complexas
incluindo as que envolvam estimativas contabilísticas.

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Matérias a considerar na elaboração do Matérias a considerar na elaboração do


plano de auditoria plano de auditoria

 Natureza, Oportunidade e Extensão dos  Coordenação, Direcção, Supervisão e


Procedimentos: possível alteração de ênfase Reverificação: o envolvimento de outros auditores
em áreas de auditoria (revisões específicas), o na revisão de componentes de auditoria, o
efeito da tecnologia de informação na auditoria, o envolvimento de peritos, o número de localizações,
requisitos do preenchimento de pessoal.
trabalho de auditoria interna e o seu efeito
esperado nos procedimentos de auditoria.

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Matérias a considerar na elaboração do


plano de auditoria Plano de auditoria
O plano de auditoria deverá compreender:
 Outras Matérias: a possibilidade de o pressuposto  A definição do projecto de auditoria, tanto a nível
da continuidade poder ser posta em causa, as contabilístico-financeiro como operacional, detalhando os
condições que exijam atenção especial, a natureza e a sectores da empresa a serem objecto da mesma, bem
oportunidade de relatórios ou outras comunicações como a descrição dos objectivos que se pretendem
com a empresa que se esperem de acordo com o alcançar.
compromisso.  O cálculo aproximado dos custos a incorrer em
consequência da execução da auditoria
 O cálculo do tempo necessário que se irá despender para a
execução a auditoria.
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Preparação da Auditoria

• A preparação da A.I. inclui um programa de trabalho


- plano detalhado de práticas comuns de auditoria e
de avaliação prévia do controlo interno e do risco,
2. Preparação da Auditoria baseado nas normas e políticas estabelecidas pela
empresa e as NAGA.

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Plano de auditoria Programa de trabalho


O Plano de Auditoria inclui: O programa de trabalho deverá conter:
 Programa de Trabalho para Auditoria  Manual de Auditoria;
Contabilístico-financeiro: que está intimamente
relacionado com o objecto de controlo e a fiabilidade das  Descrição do Sistema de Controlo Interno;
D/F.  Determinação do alcance;
 Programa de Trabalho para Auditoria  Papéis de trabalho.
Operacional: é um plano detalhado de práticas comuns
de auditoria e de avaliação do controlo interno, baseadas
nas normas estabelecidas pela empresa e nos
procedimentos técnicos e que visa medir e avaliar a
eficiência de gestão das diferentes áreas ou actividades
funcionais da empresa.

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Manual de Auditoria Descrição do Sistema de Controlo Interno


 O Manual de Auditoria deve conter as instruções,
 O auditor deve conhecer e avaliar as características
políticas e procedimentos contabilísticos e das
medidas de controlo interno utilizados pela empresa dos controlos que integram o sistema de controlo
e que a equipa de auditores deverá ter em conta na interno da empresa, já que é ele que impõe o alcance
execução do seu trabalho. e o conteúdo do exame de auditoria.

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Papéis de Trabalho
Determinação do alcance do trabalho
 Uma vez preparado e actualizado o manual de auditoria e  São documentos preparados ou obtidos pelo auditor
avaliado o funcionamento dos sistemas de controlo formando um registo de informação utilizada e dos
interno, o auditor já está em condições de poder definir procedimentos de auditoria efectuados na realização
o alcance da auditoria. da mesma bem como as decisões por si tomadas a fim
 O grau de confiança no Sistema de Controlo Interno de atingir a sua opinião;
determina a amplitude e a municiosidade dos  Devem evidenciar a informação obtida e as análises
procedimentos de auditoria a aplicar. efectuadas e suportar as conclusões e recomendações
a relatar.

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Objectivos dos Papéis de Trabalho Objectivos dos Papéis de Trabalho

 Auxiliar o auditor na realização do seu trabalho,  Documentar se os objectivos de auditoria foram


nomeadamente: planeamento, realização e revisão atingidos.
das auditorias.  Documentar o exame e a avaliação da adequação e
 Confirmar e apoiar as opiniões e os relatórios do eficácia dos sistemas do controlo interno.
auditor.  Facilitar as revisões das auditorias internas por
 Proporcionar prova do trabalho de auditoria terceiros.
realizado e do modo como o auditor chegou à sua  Ajudar na formação profissional dos auditores
opinião. internos.

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Objectivos dos Papéis de Trabalho Documentação de trabalho

 Fornecer documentos de suporte em determinadas O Dossier Permanente integra:


circunstâncias, reclamações de seguros, casos de  Informações sobre a empresa;
fraudes e acções judiciais.  Legislação aplicável à empresa;
 Demonstrar o cumprimento das normas e  Contratos e documentos importantes;
procedimentos internos.  Relatórios e Orçamentos;
 Apoiar na elaboração do Relatório  Controlo Interno;
 Acompanhamento/seguimento  Políticas e procedimentos contabilísticos;
 Outros.

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Dossier Corrente
Documentação de trabalho
 Programas de Trabalho são documentos escritos e que se
destinam fundamentalmente a servir de guia à execução dos
 Dossier corrente: engloba toda a documentação testes de auditoria. Servem também para controlar o tempo
relativa a cada auditoria específica e, divide-se em dois gasto ao longo da auditoria e sua comparação com o previsto
grandes grupos que são: bem com a qualidade do trabalho realizado. Os programas de
 Programas de trabalho; e trabalho deverão conter, entre outros os seguintes
 Mapas de trabalho. componentes:
 Manual de Auditoria;
 Descrição dos procedimentos de auditoria a realizar de modo a
que os objectivos sejam atingidos.

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Dossier Corrente 3. Exame Preliminar


 É o exame que o auditor interno faz à área
 Os Mapas de Trabalho são documentos onde o auditor operacional sujeita a auditoria com o objectivo de
deixa ficar a prova dos testes ou procedimentos efectuados e conhecê-la melhor.
as conclusões atingidas ao longo das várias áreas de actividade  O exame preliminar permite ao auditor:
da empresa e que servirão de base para a elaboração dos
 Obter a descrição preliminar do sistema, da actividade
relatórios e da formulação de pareceres. É importante que o
ou do processo, de acordo com o trabalho a realizar;
auditor deixe explícito nos mapas de trabalho o significado de
determinados números ou palavras neles inseridos assim com  Conhecer as pessoas, a natureza das operações, o
breves explicações do tipo de trabalho realizado. ambiente do trabalho, as características físicas, a
interligação com as restantes áreas da empresa, entre
outros.

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Descrição, Análise e Avaliação do Controlo Interno

 Quando o auditor obtiver a compreensão dos


sistemas contabilísticos e de controlo interno a fim
4. Descrição, Análise e Avaliação do Controlo de planear os trabalhos de auditoria obtém também
Interno o conhecimento da concepção dos sistemas e de
controlo interno e do seu funcionamento.

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Formas de registo do Controlo Interno


Descrição, Análise e Avaliação do Controlo Interno
 Questionários Padronizados (Check List)
 O auditor deve obter uma compreensão bastante
 Narrativa (Método Descritivo)
suficiente do sistema contabilístico de modo a identificar e
entender as principais classes de transacções nas operações  Fluxogramas
da empresa; como é que tais operações se iniciam; os  Forma Mista (Método Misto)
registos contabilísticos, os documentos de suporte e as
contas das demonstrações financeiras e o processo de
contabilização e de relato financeiro, desde o início das
transacções e outros acontecimentos significativos até a
sua inclusão nas demonstrações financeiras.

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Questionários Padronizados Questionários Padronizados


 Este método consiste em numa série de questões acerca
 É um conjunto mais ou menos extenso de dos aspectos básicos do sistema;
procedimentos contabilísticos e de medidas de  Geralmente uma resposta negativa evidencia uma
controlo interno que se deseja estejam em fraqueza no controlo;
efectividade numa empresa minimamente  Cada procedimento tem três hipóteses de resposta: Sim,
organizada. Estes questionários são preparados Não e Não Aplicável.
atendendo aos grandes ramos de actividade a que as  Vantagem: os questionários padronizados são bastante
empresas se dedicam (indústria, comércio e importantes pelas ideias de organização que conseguem
serviços). transmitir.
 Desvantagem: são menos adequados pela falta de visão
global e rápida que proporcionam.
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Narrativa Fluxogramas
 Consiste na descrição relativamente detalhada das tarefas, dos
 Um fluxograma é uma forma de representação gráfica que
procedimentos contabilísticos e das medidas de controlo interno se socorre de vários símbolos para apresentar os diversos
que estão a ser adoptados em cada uma das áreas operacionais da procedimentos contabilísticos e medidas de controlo
empresa.
interno existentes em cada uma das diferentes áreas
 Esta forma pode ser utilizado em pequenas empresas por não operacionais da empresa.
existir em regra, grande complexidade no controlo e em
 Esta forma de registo do controlo interno pode representar
situações de pouca segregação de funções ou de simplicidade do
de forma clara, simples e concisa qualquer esquema por
processo operacional.
mais complexo que seja. A utilização dos fluxos gramas é de
 Embora esta forma de registo do controlo interno tenha grande importância para os trabalhos de análise
inúmeras vantagens relativamente à anterior, apresenta alguns desenvolvidos pelos técnicos da empresa incluindo os de
inconvenientes como por exemplo, a tendência para a demasiada informática, daí que a sua elaboração requer um grande
pormenorização e consequente perda de visão rápida e global do detalhe.
conjunto da área descrita e dos seus aspectos mais significativos.
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Tipos de Fluxogramas Desvantagem dos Fluxogramas


 Fluxogramas Verticais: apresentam a sucessão de
procedimentos de forma vertical, geralmente descendente,  Os fluxogramas são de difícil preparação, exigem o
dando enfoque especial aos documentos em detrimento conhecimento de técnicas muito específicas e
das áreas de actividade em que os mesmos são originados
obrigam, geralmente, à utilização prévia de umas das
ou por onde vão circulando.
técnicas anteriores dado que só com muita
 Fluxogramas Horizontais: apresentam a sucessão de
experiência se consegue traduzir de imediato um
procedimentos de forma horizontal os quais atravessam
duas ou mais colunas cada uma delas representando as sistema de controlo em fluxograma.
áreas de actividade. Têm a vantagem de apresentar os
procedimentos seguidos em cada uma das áreas
operacionais com mais clareza e num espaço mais
reduzido.
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Forma Mista 5. Exame e Avaliação


 Esta forma de registo do sistema de controlo interno  Após a avaliação do controlo interno, a reavaliação do
consiste em combinar duas ou mais formas de risco e o reajuste do programa preliminar de auditoria,
registo. A necessidade de registar um sistema em o auditor procede ao exame propriamente dito,
forma mista resulta do facto de ser bastante difícil decidindo se vai analisar todo o universo ou vai
representar uma operação através de um fluxograma recorrer à amostragem, utilizando as técnicas
ou, mesmo sendo possível, o mesmo resultar de tal adequadas aos testes.
forma confuso que tornaria difícil a sua  Procedimentos: conjunto de métodos e técnicas
interpretação. aplicados pelo auditor, a fim de com razoável
segurança, emitir a sua opinião (inspecção, cálculo,
observação, indagação, confirmação, comparação e
outros).
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Exame e Avaliação Exame e Avaliação


 A amostragem consite na aplicação de procedimentos a
 A recolha da informação deverá ter em conta os
menos de 100% da população a fim de permitir ao
destinatários, os objectivos pretendidos e o produto
auditor avaliar a prova de auditoria, a certas
final do trabalho (Relatório).
características dos elementos seleccionados para poder
extrapolar as conclusões da população.
 O auditor procede à revisão detalhada das operações,
processos e respectivo sistema de controlo interno,
recorrendo para o efeito a testes que permitam avaliar a
concepção e eficácia do sistema.

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6. Conclusões e Recomendações 7. A Comunicação dos Resultados (Relatórios)

 As recomendações são o resultado de auditoria e  A comunicação dos resultados é uma declaração formal
baseiam-se nas observações e conclusões obtidas da reflexão do auditor, consequência directa da sua
durante a realização do trabalho. base de dados.
 As recomendações devem ser oportunas, viáveis,  Os resultados da auditoria devem ser comunicados
fundamentais, facilmente compreensíveis e dirigidas a através do relatório elaborado após a conclusão dos
pessoas ou hierarquias que tenham competência trabalhos.
suficiente para as implementar.  O relatório representa um dos documentos mais
relevantes do auditor interno, dado que por este meio
 O seu cumprimento deve ser um dos objectivos de
que comunica ao órgão de gestão as conclusões do seu
auditoria.
trabalho.
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Requisitos Gerais do Relatório


Objectivos do Relatório
 Reportar a informação necessária e relevante que  Construtivo: útil para a tomada de decisão e é a base
permita conduzir as recomendações susceptíveis de para a implementação de melhorias necessárias.
ajudar na tomada de decisão.  Preciso: isento de erros e distorções e é fidedigno aos
 Fornecer um relato permanente, global e coerente de factos que descreve.
uma investigação, trabalho, estudo ou pesquisa.  Completo: inclui toda a informação e observação
 Identificar com clareza as melhorias necessárias à relevante para apoiar as conclusões e recomendações.
empresa.
 Objectivo: o conteúdo deve ser expresso sem
 Induzir os destinatários para a necessidade da prejuízos, parcialidade, interesses pessoais e sem
implementação das recomendações. influência de terceiros;
 Avaliar o trabalho do auditor.

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Requisitos Gerais do Relatório 8. Follow-up (seguimento)

 Conciso: vai directo ao assunto, evitando detalhes  Follow-up: é um processo através do qual os
desnecessários. Expressar o pensamento com o auditores internos avaliam a adequação, a eficácia e
mínimo de palavras; oportunidade das medidas tomadas pelo órgão de
 Oportuno: é emitido sem atrasos indevidos e gestão em relação às observações e recomendações
permite o arranque da acção efectiva; relatadas, incluindo as efectuadas pelos auditores
 Claro: é facilmente entendido e lógico, evitando-se
externos e outros.
linguagem técnica desnecessária e dando suficiente  Os objectivos de fllow-up são o efeito das
informação de suporte. recomendações de auditoria, o follow-up das
decisões da gestão e uma avaliação da correcta
implementação das recomendações.
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Follow-up (seguimento) 9. Avaliação


 É a fase de apreciação da auditoria na sua globalidade, e é
 O auditor interno deverá verificar a adequação das
recomendável que seja feita logo após o término dos
medidas correctivas, tomadas como consequência trabalhos de auditoria, enquanto esta ainda está presente
dos seus relatórios. na equipa que realizou o trabalho;
 O auditor deve ainda fazer acompanhamento  Vantagens: (i) a Avaliação tende a ser mais específica e
contínuo do trabalho de forma a assegurar que, em criteriosa; (ii) o resultado da avaliação pode ser aplicado
devido tempo foram tomadas as medidas correctivas imediatamente.
necessárias e alcançados os resultados esperados ou  Normalmente, participam na reunião de Avaliação os
então, o órgão de gestão assumiu o risco de não auditores internos envolvidos no trabalho realizado, o
tomar as medidas correctivas indicadas pelo supervisor designado para a Auditoria e o responsável da
auditor. actividade de Auditoria Interna.
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