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Índice

Introdução ......................................................................................................................... 1

Normais de Auditoria Geralmente Aceitos ...................................................................... 2

Conceitos bases ................................................................................................................ 2

Princípios e Normas aplicáveis à Auditoria Interna ......................................................... 3

Normas de Atributos (NA) ............................................................................................... 6

Normas de Desempenho (ND) ......................................................................................... 9

Normas de Implementação (NI) ..................................................................................... 12

Conclusão ....................................................................................................................... 15

Referências bibliográficas .............................................................................................. 16


Introdução

No presente trabalho que tem como tema principal Normais de Auditoria Geralmente
Aceitos em que a auditoria interna é conduzida em diversos ambientes legais e culturais;
entre organizações que variam de propósito, tamanho, complexidade e estrutura; e por
pessoas dentro ou fora da organização.

Enquanto as diferenças possam afectar a prática de auditoria interna em cada ambiente,


a conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria
Interna do IIA (Normas) é essencial para o atendimento das responsabilidades dos
auditores internos e da actividade de auditoria interna.

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Normais de Auditoria Geralmente Aceitos

Conceitos bases

Cordeiro (2006), Por normas de auditoria são entendidas as regras estabelecidas pelos
órgãos reguladores da profissão contábil, em todos os países, com objectivo de
regulação e directrizes as serem seguidas por esses profissionais no exercício de suas
funções.

Para o mesmo autor acima citado, Auditoria Interna é um conjunto de procedimentos


que tem por objectivo examinara integridade, adequação e eficácia dos controles
internos e das informações físicas, contábeis, financeiras e operacionais da entidade,
como um serviço prestado à administração ou auditoria operacional ou de gestão.

Costa (2007), Actualmente, atribuiu-se à auditoria um conjunto mais abrangente de


importantes funções, envolvendo todo o organismo da entidade e dos seus órgãos de
gestão, com a finalidade de efectuar críticas e emitir opiniões sobre a situação
económico-financeira e sobre os resultados de ambos. Ressalte-se que a auditoria
também tem o objectivo de identificar deficiências no sistema de controlo interno e no
sistema financeiro apresentando recomendações para melhorá-los.

Resumidamente, pode-se dizer que auditoria é um processo (ou procedimento) de


confrontação entre um fato ocorrido e o que deveria ocorrer; ou seja, comparação entre
uma situação encontrada e um determinado critério.

Freitas (2007), A condição é a situação encontrada pela auditoria durante a execução


dos trabalhos; o critério é a base de sustentação dos trabalhos executados que se
constitui em leis, decretos, portarias, instruções normativas, manuais ou decisões.

Marques (1997), O Código de Ética compõe-se dos Princípios relevantes à profissão e


à prática de auditoria interna e das Regras de Conduta que descrevem o comportamento
esperado dos auditores internos. O Código de Ética aplica-se tanto às partes quanto às
entidades que prestam serviços de auditoria interna. O propósito do Código de Ética é
promover uma cultura ética na profissão global de auditoria interna.

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O estatuto de auditoria interna é um documento formal que define o propósito, a
autoridade e a responsabilidade da actividade de auditoria interna. O estatuto de
auditoria interna estabelece a posição da actividade de auditoria interna dentro da
organização; autoriza o acesso aos registros, ao pessoal e às propriedades físicas
relevantes para o desempenho dos trabalhos de auditoria; e define o escopo das
actividades de auditoria interna.

Princípios e Normas aplicáveis à Auditoria Interna

Segundo Cordeiro (2006), Actividade e prática de auditoria interna têm que obedecer a
um conjunto de princípios e normas éticas e profissionais. O trabalho a realizar pelo
auditor interno deve pautar-se por princípios éticos, cuja observação rigorosa é não só
uma obrigação individual mas, também, colectiva, no sentido em que devem ser
respeitados pelos auditores enquanto equipa de trabalho.

Nesse sentido, foi elaborado o Código de Ética da Auditoria Interna que estipula o
conjunto básico de princípios éticos que norteiam essa actividade.

Os princípios e normas de auditoria são definidos por organismos internacionais


ocidentais e enquadram a prática profissional e ética da auditoria. Estes organismos,
baseados nos seus próprios códigos de ética, preparam as normas que irão orientar os
seus membros no exercício da função.

Uma vez aprovadas, estas normas passam a ser designadas como Normas de Auditoria
Geralmente Aceites (NAGA), representando as regras básicas a respeitar no
planeamento e implementação de uma auditoria, de forma a garantir a respectiva
qualidade. Entre as normas de auditoria incluem-se:

1. Normas de auditoria do American Institute of Certified Public Accountants


(AICPA)

Dez normas aprovadas em 1954, subdivididas em três grandes grupos:

 Normas gerais;
 Normas relativas ao trabalho de campo;
 Normas para a elaboração de relatórios.

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2. Normas de Auditoria da International Federation of Accountants (IFAC)

Normas que se aplicam sempre que se realiza uma auditoria independente, isto é, no
exame independente da informação financeira de qualquer entidade, de fim lucrativo ou
não, independentemente da sua dimensão ou forma legal, quando tal exame for
realizado com o objectivo de expressar uma opinião sobre a referida informação.

3. Normas de Auditoria da Fédération des Experts Comptables Européens (FEE)

Normas europeias que começaram a ser emitidas a partir de 1978.

4. Documentação Técnica emitida pela Ordem dos Revisores Oficiais de Contas


(OROC)

Que inclui:

 Normas Técnicas de Revisão/Auditoria;


 Recomendações Técnicas (RT):

Destinadas a orientar a execução das diversas tarefas, visando fundamentalmente


contribuir para a progressiva e generalizada harmonização da interpretação dos
conceitos e da aplicação dos procedimentos genéricos e específicos relacionados com a
revisão legal. Embora de observância facultativa, a sua não adopção pode colocar em
causa o cumprimento das Normas Técnicas;

 Directrizes de Revisão/Auditoria (DRA):

Têm como objectivo estabelecer procedimentos e proporcionar orientação ao


revisor/auditor sobre as acções a desenvolver no âmbito da revisão/auditoria, tendo em
conta as Normas Técnicas;

Em termos de auditoria interna, o Institute of Internal Auditors (IIA) criou o


Professional Practice Framework, uma estrutura conceptual que deverá reger a
actividade de auditoria interna e que se compõe dos seguintes documentos
fundamentais:

 Código de Ética;
 Normas Internacionais para a Prática Profissional da Auditoria Interna;

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 Práticas Recomendadas.

a) O Código de Ética tem como objectivo promover uma cultura ética na prática
profissional de auditoria interna. Está subdividido em duas partes. A primeira parte diz
respeito aos Princípios Básicos que definem os princípios éticos que estruturam a
profissão de auditoria interna e que são:

 Integridade;
 Objectividade;
 Confidencialidade;
 Competência.

A segunda parte contém as Regras de Conduta, que não são mais que um conjunto de
deveres deontológicos que se aplicam ao exercício da auditoria. Cada uma das regras de
conduta aplica-se a um dos princípios éticos anteriormente referidos.

b) As Normas Internacionais para a Prática Profissional da Auditoria Interna,


revistas em 2002, delimitam os princípios básicos que devem orientar a prática da
auditoria interna, proceder ao devido enquadramento das actividades que possuam valor
acrescentado, estabelecer a base para a avaliação do desempenho e promover a melhoria
dos processos e operações das organizações. Estão divididas em:

A - Normas de Atributo (NA) – tratam as características das organizações e dos


indivíduos que desenvolvam actividade de auditoria interna;

B - Normas de Desempenho (ND) – descrevem a natureza das actividades de auditoria


interna e proporcionam critérios de avaliação do seu desempenho;

C - Normas de Implementação (NI) – aplicam-se às normas de atributo e de


desempenho na execução de trabalhos específicos.

Para Morais (2007), No que respeita às normas, existem factores que poderão afectar a
prática de auditoria interna, tal como os ambientes diversos no seio das próprias
organizações, a própria dimensão e estrutura das organizações.

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Para além dos aspectos mais internos às organizações, também existem factores
externos que influenciam a aplicação das normas no trabalho de auditoria interna,
nomeadamente as leis, regulamentos e a cultura dos diversos países.

Quando as leis e regulamentos dos países entrem em conflito com as normas de


auditoria interna, de acordo IPPF revistas em 2012, deverá se abandonar o conteúdo da
norma que está em conflito e continuar a respeitar o restante conteúdo da norma que não
se encontra em conflito. Deverão ser divulgados os constrangimentos derivados do
conflito entre as normas e as leis e/ou regulamentos do país.

Normas de Atributos (NA)

Propósito, Autoridade e Responsabilidade

No dizer do Pinheiro (2008), O propósito, a autoridade e a responsabilidade da


actividade de auditoria interna devem estar formalmente definidos em um estatuto de
auditoria interna, consistente com a Definição de Auditoria Interna, com o Código de
Ética e com as Normas. O executivo chefe de auditoria deve revisar periodicamente o
estatuto de auditoria interna e submetê-lo à alta administração e ao conselho para
aprovação.

Interpretação:

O estatuto de auditoria interna é um documento formal que define o propósito, a


autoridade e a responsabilidade da actividade de auditoria interna. O estatuto de
auditoria interna estabelece a posição da actividade de auditoria interna dentro da
organização, incluindo a natureza da relação funcional do executivo chefe de auditoria
com o conselho;

Autoriza o acesso aos registros, aos funcionários e às propriedades físicas relevantes ao


desempenho do trabalho de auditoria e define o escopo das actividades de auditoria
interna. A aprovação final do estatuto de auditoria interna é de responsabilidade do
conselho.

a) A natureza dos serviços de avaliação prestados à organização deve ser definida no


estatuto de auditoria interna. Se avaliações forem fornecidas para partes externas à

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organização, a natureza dessas avaliações deve também ser definida no estatuto da
auditoria interna.

b) A natureza dos serviços de consultoria deve ser definida no estatuto de auditoria


interna.

Reconhecimento da Definição de Auditoria Interna, do Código de Ética e das


Normas no Estatuto de Auditoria Interna

A natureza mandatária da Definição de Auditoria Interna, do Código de Ética e das


Normas deve ser reconhecida no estatuto de auditoria interna. O executivo chefe de
auditoria deveria debater sobre a Definição de Auditoria Interna, o Código de Ética e as
Normas com a alta administração e com o conselho.

Independência e Objectividade

A actividade de auditoria interna deve ser independente e os auditores internos devem


ser objectivos ao executar seus trabalhos.

Interpretação:

Independência é a imunidade quanto às condições que ameaçam a capacidade da


actividade de auditoria interna de conduzir as responsabilidades de auditoria interna de
maneira imparcial. Para atingir o grau de independência necessário para conduzir
eficazmente as responsabilidades da actividade de auditoria interna, o executivo chefe
de auditoria tem acesso directo e irrestrito à alta administração e ao conselho.

Isto pode ser alcançado através de um relacionamento de duplo reporte. As ameaças à


independência devem ser gerenciadas nos níveis do auditor individual, do trabalho de
auditoria, funcional e organizacional.

Independência Organizacional

O executivo chefe de auditoria deve reportar-se a um nível dentro da organização que


permita à actividade de auditoria interna cumprir suas responsabilidades. O executivo
chefe de auditoria deve confirmar junto ao conselho, pelo menos anualmente, a
independência organizacional da actividade de auditoria interna.

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Interpretação:

A independência dentro da organização se alcança de forma efectiva quando o


executivo chefe de auditoria se reporta funcionalmente ao conselho. Alguns exemplos
de reporte funcional ao Conselho implicam que este:

a) Aprove o estatuto de auditoria interna;


b) Aprove o planejamento de auditoria baseado em riscos;
c) Aprove o orçamento de auditoria e o plano de recursos;
d) Receba comunicações do executivo chefe de auditoria sobre o desempenho do plano
de auditoria interna e outros assuntos;
e) Aprove as decisões referentes à nomeação e demissão do executivo chefe de
auditoria;
f) Aprove a remuneração do executivo chefe de auditoria; e
g) Formule questionamentos adequados à administração e ao executivo chefe de
auditoria para determinar se existem escopos inadequados ou limitações de recursos.

A actividade de auditoria interna deve estar livre de interferências na determinação do


escopo da auditoria interna, na execução dos trabalhos e na comunicação de resultados.

Uso de “Em conformidade com as Normas Internacionais para a Prática


Profissional de Auditoria Interna”

O executivo chefe de auditoria pode declarar que a actividade de auditoria interna está
em conformidade com as Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria
Interna, somente se os resultados do programa de avaliação da qualidade e melhoria
sustentam esta declaração.

Interpretação

A actividade de auditoria interna está em conformidade com as Normas quando alcança


os resultados descritos na Definição de Auditoria Interna, Código de Ética e Normas. Os
resultados do programa de avaliação da qualidade e melhoria incluem os resultados
tanto das avaliações internas como das externas.

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Todas as actividades de auditoria interna terão os resultados das avaliações internas.
Aquelas actividades cuja existência ultrapasse cinco anos também terão os resultados de
avaliações externas.

Divulgação de Não Conformidade

Quando a não conformidade com a Definição de Auditoria Interna, com o Código de


Ética ou com as Normas impactar o escopo geral ou a operação da atividade de
auditoria interna, o executivo chefe de auditoria deve divulgar a não conformidade e os
impactos à alta administração e ao conselho.

Normas de Desempenho (ND)

a) Gerenciamento da Actividade de Auditoria Interna

Aborda Morais (2007), O executivo chefe de auditoria deve gerenciar eficazmente a


actividade de auditoria interna para assegurar que ela adiciona valor à organização.

Interpretação:

A actividade de auditoria interna é gerenciada eficazmente quando:

• Os resultados do trabalho da actividade de auditoria interna cumprem o propósito e a


responsabilidade incluídos no estatuto de auditoria interna;

• A actividade de auditoria interna está em conformidade com a Definição de Auditoria


Interna e com as Normas;

• Os indivíduos que fazem parte da actividade de auditoria interna demonstram


conformidade com o Código de Ética e com as Normas.

A actividade de auditoria interna agrega valor à organização (e às suas partes


interessadas) quando proporciona avaliação objectiva e relevante, e contribui para a
eficácia e eficiência dos processos de governança, gerenciamento de riscos e controles.

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b) Planejamento

O executivo chefe de auditoria deve estabelecer um plano baseado em riscos para


determinar as prioridades da actividade de auditoria interna, de forma consistente com
as metas da organização.

Interpretação:

O executivo chefe de auditoria é o responsável pelo desenvolvimento de um


planejamento baseado em riscos. O executivo chefe de auditoria leva em consideração a
estrutura de gerenciamento de riscos da organização, incluindo o uso dos níveis de
apetite de risco estabelecidos pela administração para as diferentes actividades ou partes
da organização.

Se não houver uma estrutura, o executivo chefe de auditoria utiliza seu próprio
julgamento quanto aos riscos após considerar a opinião da alta administração e do
conselho. O executivo chefe de auditoria deve revisar e ajustar o plano conforme
necessário, em resposta às mudanças do negócio, riscos, operações, programas, sistemas
e controles da organização.

– O planejamento dos trabalhos da actividade de auditoria interna deve ser baseado em


uma avaliação de risco documentada, realizada pelo menos anualmente. As informações
fornecidas pela alta administração e pelo conselho devem ser consideradas neste
processo.

– O executivo chefe de auditoria deve identificar e considerar as expectativas da alta


administração, conselho e outras partes interessadas, acerca dos pareceres e outras
conclusões de auditoria interna.

– O executivo chefe de auditoria deveria se basear, ao considerar a aceitação de


propostas de trabalhos de consultoria, no potencial destes trabalhos para aperfeiçoar o
gerenciamento de riscos, de adicionar valor e de melhorar as operações da organização.
Os trabalhos aceitos devem ser incluídos no planejamento.

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c) Comunicação e Aprovação

O executivo chefe de auditoria deve comunicar o planejamento da actividade de


auditoria interna e os requerimentos de recursos, incluindo alterações interinas
significativas, à alta administração e ao conselho para revisão e aprovação. O executivo
chefe de auditoria deve também comunicar o impacto das limitações de recursos.

d) Gerenciamento de Recursos

O executivo chefe de auditoria deve assegurar que os recursos de auditoria interna


sejam apropriados, suficientes e eficazmente aplicados para o cumprimento do
planejamento aprovado.

Interpretação:

Apropriado refere-se à combinação de conhecimentos, habilidades e outras


competências necessárias para executar o planejamento. Suficiente refere-se à
quantidade de recursos necessários para cumprir o planejamento. Os recursos são
aplicados eficazmente quando são utilizados de forma a optimizar o cumprimento do
planejamento aprovado.

e) Políticas e Procedimentos

O executivo chefe de auditoria deve estabelecer políticas e procedimentos para orientar


a actividade de auditoria interna.

Interpretação:

A forma e o conteúdo das políticas e procedimentos dependem do tamanho e da


estrutura da actividade de auditoria interna, e da complexidade de seu trabalho.

Coordenação

O executivo chefe de auditoria deveria compartilhar informações e coordenar atividades


com outros prestadores internos e externos de serviços de avaliação (assurance) e
consultoria para assegurar que a cobertura apropriada e a minimização da duplicação de
esforços.

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f) Reporte para a Alta Administração e o Conselho

O executivo chefe de auditoria deve reportar periodicamente à alta administração e ao


conselho sobre o propósito, a autoridade e a responsabilidade da actividade de auditoria
interna e o desempenho em relação ao seu planejamento. Os reportes devem também
incluir a exposição de pontos de riscos significativos e de controles, incluindo os riscos
de fraude, os assuntos de governança e outros assuntos necessários ou solicitados pela
alta administração e pelo conselho.

Interpretação:

A frequência e o conteúdo dos reportes são determinados em discussão com a alta


administração e com o conselho e dependem da importância da informação a ser
comunicada e da urgência das respectivas acções a serem tomadas pela alta
administração ou pelo conselho.

Normas de Implementação (NI)

Diz Cordeiro (2006), Aplicação das normas anteriores em avaliação e consultoria e


Serviços específicos vários conjuntos.

As Normas de Implantação foram estabelecidas para as actividades de: Avaliação (A) e


de Consultoria (C). As Normas são parte integrante da Estrutura de Práticas
Profissionais de Auditoria Interna, que inclui a definição de Auditoria Interna, o Código
de Ética, as Normas e outras orientações.

Princípios:

Integridade

A integridade dos auditores internos confiança e assim, a base para a confiabilidade em


seu julgamento.

Objectividade

Gerar uma avaliação equilibrada de todas as circunstâncias relevantes e não ser


influenciado pelos seus próprios interesses o u por outros, na formulação de
julgamentos (opiniões). Também como impessoalidade.

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Confidencialidade

Respeitar o valor e a propriedade informações a tem acesso e não as divulgar sem a


autorização apropriada a não ser em caso de obrigação legal ou profissional.

Competência

Auditores internos aplicam o conhecimento, habilidades e experiência necessários à


realização de serviços de auditoria interna.

Regras de Conduta (deve – não deve)

Integridade

Devem realizar seus trabalhos com honestidade, diligência e responsabilidade.

Devem observar a lei e divulgar informações exigidas pela lei e pela profissão.

Não devem, quando de conhecimento, fazer parte de qualquer actividade ilegal, ou se


envolver em actos que resultem em descrédito para a profissão de auditor interno ou
para a organização.

Devem respeitar e contribuir para o legítimo e ético objectivo da organização.

Objectividade

Não devem participar de qualquer actividade ou relação que possa prejudicar ou que,
presumivelmente, prejudicaria sua avaliação imparcial.

Não devem aceitar qualquer regalia que possa prejudicar ou que, presumivelmente,
prejudicaria seu julgamento profissional.

Devem divulgar todos os fatos materiais de seu conhecimento que, se não divulgados,
podem distorcer relatórios das actividades sob sua revisão.\

Confidencialidade

Devem ser prudentes no uso e protecção das informações obtidas no desempenho de


suas funções.

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Não devem utilizar informações para qualquer vantagem pessoal ou de qualquer outra
maneira contrária à lei ou em detrimento dos objectivos legítimos e éticos da
organização.

Competência

Devem realizar somente aqueles serviços para os quais possuam o conhecimento,


habilidades e experiência necessários.

Devem realizar serviços de auditoria interna em conformidade com as Normas para a


Prática Profissional da Auditoria Interna.

- Devem continuamente melhorar seu conhecimento técnico, a eficácia e a qualidade de


seus serviços.

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Conclusão

Com o trabalho o grupo chegou a conclusão que técnicas de auditoria são o conjunto de
investigações empregadas pelo auditor para reunir todas as evidências necessárias para a
emissão de um parecer bem fundamentado. As técnicas não são provas entre si: elas
proporcionam a obtenção das provas necessárias para o auditor emitir sua opinião.

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Referências bibliográficas

Cordeiro, C. M., 2006, “Testes em Auditoria: Uma Revisão Conceitual Aplicável na


Prática”, Revista das Faculdades Santa Cruz, V. 5, nº 2: 5-9.

Costa, A., 2007, “Importância Crescente dos Procedimentos Analíticos em Auditoria”,


Revisores/Auditores, nº 38: 36-44.

Freitas, C. A., 2007, “A Materialidade, o Risco e a Amostragem em Auditoria”, in


VV.AA, Temas de Contabilidade, Fiscalidade, Auditoria e Direito das Sociedades,
Braga, J. G., Malheiro, M. e Guimarães, M.: 135-149.

Marques, M., 1997, Auditoria e Gestão, Lisboa, Editorial Presença

Morais, G., Martins, I., 2007, Auditoria Interna Função e Processo, Áreas Editora.

Pinheiro, J. L., 2008, Auditoria Interna – Manual Prático para Auditores Internos,
Lisboa, Editora Rei dos Livros.

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