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AS GRANDES CORRENTES CONTABILÍSTICAS ACTUAIS

Alemanha, França, Japao, Holanda, UK e Estados Unidos, são as Naçoes do


Mundo que predominam o desenvolvimento da contabilidade a nível Internacional;

A formação das Normas de contabilidade revela a realidade de cada País e ajuda


perceber porque é que um País usa uma determinada norma e não outra, além de
que a sua formação requer a combinação dos dois maiores operadores económicos,
o sector Público e Privado;

Existem corrente anglo-saxónico, constituída por Grã-bretanha, Canadá, México,


Filipinas, Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Canadá e Africa do Sul;

Corrente Europeia Continental, França, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal;

Corrente Japonesa, que compreende todo extremo oriente;

As normas distinguem-se em

 Fair presentation ou apresentação apropriada

 Legal compliance” ou forma legal;

A manipulação das Normas é comum nos Países onde predominam as leis fiscais,
em que há mais custos nos anos de lucros e menos custos quando há prejuízos;

A reavaliação do imobilizado corpóreo e incorpóreo que implica alteração nas


amortizações e nas DF, varia de País para País;

A Auditoria Externa ou Independente, está mais desenvolvida onde predomina o fair


presentation, ou seja nos Países Anglo – Saxónicos, pois que o julgamento das
contas é sobre apresentação apropriada; e nos Países onde predominam leis
fiscais, os Auditores julgam as DF de acordo com as leis fiscais;

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A CORRENTE DA EUROPA CONTINENTAL

FRANÇA

 A França é o Pais líder na definição do Plano Geral de Contabilidade, o


primeiro foi aprovado pelo Ministro da Economia em 1947, revisto em 1957, e
na sequência das directivas da União Europeia foi de novo revisto em 1982 e
1986;

 O PGC define o modelo uniforme de contas e a termologia, explica a forma


de contabilização das entradas relativas a eventos especiais, define a
valorimetria, os modelos das DF e métodos de contabilização de custos;

 A contabilidade Francesa, está muito ligada ao PGC e ao Código Comercial


dos tempos de Colbert e Napoleao e todos os documentos para serem
contabilizados devem serem devidamente preenchidos, indicando número do
documento a data e assinatura;

 As leis fiscais exercem uma influência significativa e as empresas devem


adoptar o PGC, Códico Comercial e as Leis Fiscais (Legal Compliance);

 Só as DF consolidadas é que podem prepararem as contas de acordo com


as NIC e a partir de 1986 e por imposição da 7 Directiva da UE as Empresas
Multinacionais Francesas passaram também apresentarem as contas
segundo as NIC, tanto é que era uma condição para serem cotadas na
Bolsa;

 Adoptam os Princípios de Contabilidade Geralmente aceite e a fonte principal


de regulamentação contabilística é a legislação. O sector profissional
recomenda e não tem força vinculativa;

 Existe um Conselho Nacional de Contabilidade, composto por 58 membros


entre profissionais e empregados de Comércio, este Conselho está ligado ao
Ministério das Finanças, é responsável pelo Plano de Contas, aconselha o
Ministro das Finanças sobre toda a matéria e cabe a este transformar os
conselhos em lei ou não;

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 Existe Comissão das Operações de Bolsa (COB) equivalente a Securities
and Exchange Commission, dos EUA foi criada em 1967 e a sua função é
regular as operações em Bolsa. O Presidente da Bolsa é nomeada pelo
Presidente da República a quem reporta anualmente;

 Ordem dos Experts em Contabiilidade (OECCA – ordre des Experts-


Comptables Agrees), idêntico à Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas em
Portugal, agrega todos os profissionais de contabilidade de que é
responsável pela sua creditação.

 Esta Ordem é tutelado pelo Ministério da Indústria e Finanças e participa no


desenvolvimento das Normas de Contabilidade juntamente com Comissão
Nacional de Contabilidade e apoia os seus membros na interpretação das
normas;

 Comissão dos Auditores de Contabilidade (CNCC – Compagnie Nationale


des Comissaires aux comptes) equivalente a Ordem dos Revisores Oficiais
de Contas em Portugal, representa os Auditores, é tutelado pelo Ministério da
Justiça, publica um manual que contem normas profissionais e reporta ao
Ministério Público todos os crimes detectados durante uma auditoria;

 Em 1998 foi criada uma nova Comissão responsável pela elaboração das DF
chamadas Comité de la Réglementation que agrega todas as anteriores
comissões e é composta por 15 membros e reporta ao Ministro das
Finanças;

As empresas Francesas devem obrigatoriamente apresentarem:

 Balanço
 Demonstração de Resultados
 Anexos
 Relatórios da Administração/Órgão de Gestão
 Relatório do Auditor
 Demonstração de fluxo de caixa e de relatórios previsionais (recomenda-se)
 As DF devem transparecer uma imagem verdadeira e apropriada e de acordo
com a legislação e com boa fé;

Os Anexos devem conter:

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 Políticas contabilísticas;
 Transaçoes em moeda estrangeira;
 Activos fixos e amortizações;
 Detalhes das provisões;
 Detalhe das reavaliações
 Detalhes de dívidas incobráveis e de passivos;
 Lista de filiais e participações financeiras;
 Valor de encargos com pensões, indeminizaçoes;
 Detalhe do impacto dos impostos nas DF;
 Número médio dos empregados por categoria;
 Análise de segmentos por negócios e por área geográfica;
 Relatório de gestão deve analisar as activadas da empresa e prever o futuro;

Critérios Valorimétrico

 Activos fixos são geralmente valorizados ao custo histórico, podem ser


reavaliados e são amortizados de acordo com as taxas fiscais embora possa
utilizar outras de acordo com a vida útil do bem (Legal compliance);
 As existências são valorizadas ao mais baixo custo (aquisição ou valor
realizável);
 Como valorização das saídas utiliza-se o FIFO ou o custo médio ponderado;
 Investigação e desenvolvimento, nalgumas circunstâncias poderão ser
capitalizadas e amortizada, mas não mais do que 5 anos;
 Obrigações com pensões são geralmente custos quando pagos e
compromissos futuros são reconhecidos como passivos;
 Utilizam-se antecipações e provisões;
 Resevas legais 5% dos resultados do ano e até 10% do capita; social;
 DF consolidadas, seguem o princípio e substância sobre forma, exemplo
easing “Fair presentation”
 Goodwill é normalmente capitalizado e amortizado e não tem limite de anos;
 Nas empresas com influência significativa, adopta-se o método de
equivalência patrimonial;
 Transacções em moeda externa utiliza-se standards internacionais

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ALEMANHA

 Desde a II Guerra Mundial, a contabilidade tem vindo a sofrer alterações e à


semelhança da França, é fortemente regulado pelo estado;

 Código Comercial é que estabelece os princípios na apresentação das DF e


na condução de uma auditoria externa;

 Até 1969, a contabilidade Alemã adoptava princípios Anglo-Saxónicas e só a


partir de 1979 é que foram produzidos e adoptadas princípios Alemães;

 De 1982 a esta parte, foram introduzidas alterações na sequência do


acolhimento na legislação Nacional das Directivas da União europeia,
especialmente na apresentação das DF, disposições, princípios de auditoria
e regras de publicação das participações noutras sociedades;

 A contabilidade Alemã está subordinada a Lei Fiscal e não há distinção entre


as DF preparadas para o fisco e os preparados para Gestão.

ENTIDADES REGULADORAS

 Não existem organismos que tracem normas contabilísticas, existe apenas o


Frankfurt Stock Exchange, as Associações Comerciais e Escolas de
contabilidade que exercem uma pequena influência;

 Germany Institute, emite normas de auditoria e funciona como um órgão


consultivo;

 Existe a Associação profissional dos Auditores que se designa por Certified


Public Accauntants in Germany = Wirtschaftsprufer (WP);

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AS DF OBRIGATÓRIAS INCLUEM

 Balanço
 Demonstração de Resultados
 Anexos
 Relatório de gestão
 Relatório do Auditor (As pequenas empresas estão isentas do relatório do
Auditor e apresentam um balanço sintético)
 As pequenas e médias empresas podem prepararem as demonstrações de
resultados sintéticos e anexos;
 As demonstrações de fluxos de caixa não são obrigatórias com excepção
das grandes empresas;

NO GERAL OS ANEXOS CONTEM:

 Princípios contabilísticos
 Detalhes de resultados
 Pensões
 Vendas por segmentos de negócio e por área geográfica;
 Passivos contingentes
 Transaçoes em moeda externa;
 Número médio dos empregados

O RELATÓRIO DE GESTÃO DEVE CONTER:

 Descrição da posição financeira no período de tempo determinado;

 Notas importantes extra – balanços;

 Antecipações;

 Investigação e desenvolvimento

 As Df consolidadas devem utilizar os princípios contabilísticos internacionais,


ou seja IAS ou GAAP

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CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS

 Aquisição de participações financeiras noutras empresas, contabiliza-se pelo


valor de aquisição e pode ser reavaliado;

 Goodwil (Activo – Passivo) pode ser amortizado durante a sua vida útil, 4
anos ;

 Participações noutras empresas iguais ou superiores a 20% devem ser


contabilizados pelo método de equivalência patrimonial;

 Joint ventures – usa-se o método da consolidação promocional ou


equivalência patrimonial;

 Transaçoes em moeda externa, utiliza-se vários métodos, daí a necessidade


da sua explicação no anexo;

 Activos tangíveis, custo histórico, amortizações de acordo com as taxas


fiscais;

 Existências valorizadas ao mais baixo custo. Saídas FIFO ou LIFO;

 Despesas de investigação e desenvolvimento são custos de exercício;

 Leasing não é capitalizado;

 As despesas com pensões são registadas como antecipações;

 Provisões e despesas futuras são contabilizadas;

 Cria-se reservas legais

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CORRENTE JAPONESA

 Até metade do século XX a escola Alemã era predominante e a outra metade


do século era escola Americana que predominava;

 Japao é uma sociedade com uma forte cultura tradicional e religiosa e as


empresas tem participações sociais uma nas outras e a Banca é sócia de
muitos agrupamentos económicos e há um substancial controlo do Estado
em muitas actividades;

ORGANISMOS REGULAMENTADORES

A regulamentação é baseada no que se designa de triângulo do sistema legal, ou


seja Código Comercial, Bolsa de Valores e Lei Fiscal;

O Código Comercial (Tutelado pelo Ministério da Justiça)

 Influência fortemente a contabilidade e este código foi desenvolvido pelos


Alemães e data de 1890 e entrou em funcionamento em 1899 e a sua
doutrina principal é proteger os Credores Sociais dos Accionistas;

 Todas as empresas devem apresentarem o Balanço,, demonstrações de


resultados, relatório de Administração e Anexos;

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Securities and Exchange Law,

 Tutelada pelo Ministério das Finanças, a sua função principal, é impor


modelos de apresentação das DF, a terminologia das contas,, forma e
conteúdo das DF e este modelo foi imposto pelo Americanos, durante a II
Guerra Mundial;

Business Accounting Deliberation Council (BADC)

 Funciona como órgão consultivo do Ministério das Finanças e é responsável


pelo desenvolvimento das normas de contabilidade de acordo com a
Securities Exchange law;

 Desenvolve os princípios contabilísticos geralmente aceites inspirados no


Código Comercial e a Lei Fiscal;

 O Business Accounting Deliberation Council BADC, é composto por


membros nomeados pelo Ministro das Finanças e inclui Docentes,
funcionários do governo, empresários e membros do Japanese Institute of
Certified Public Accauntants;

Lei Fiscal

 Predominante, e à semelhança da Alemanha e França, as despesas


fiscalmente aceites são as que a lei fiscal permite e devidamente
escriturados e a matéria colectável é apurada de acordo com o Código
Comercial e tudo o que é omisso, aplica-se a Lei Fiscal;

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AUDITORIA

 Pequenas e médias empresas são auditadas por um “statutory auditor”


equivale a um Conselho Fiscal, cujo trabalho é para efeitos meramente
fiscais;

 Grandes empresas são auditadas por um Independent Auditor que equivale a


Certified Pubilc Accountant ou por grandes grandes Firmas Internacionais;

 As empresas cotadas na Bolsa, são auditadas de acordo com os princípios


do Security Exchange Law;

Japanese Institute Certified Public Accauntant

 Todos os CPA são membros do JICPA


 Publica interpretações em matérias contabilísticas
 Aconselha o Busness Accountting Deliberation Council (BADC) que é a
entidade que emite os princípios de auditoria;

DF obrigatórias

 Balanço e demonstração de resultados;


 Relatório de Administração;
 Descrição dos juros retidos;

Grelha de suporte que incluem

 Variações das acções retidas;


 Fundos a curto prazo e longo prazo;
 Variações de imobilizado e amortizações
 Activos e garantias;
 Alterações de provisões;
 Número e valor de acções e sua percentagem na empresa;
 Remunerações pagas aos Directores e Satutory Auditores;
 Anexos que descrevem as políticas contabilísticas;
 Fluxo de caixa não é obrigatório a sua apresentação;

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Valorimetria

 DF consolidadas são baseadas na SEL;

 DF individuais utilizam os princípios contabilísticos da SEL;

 Quando as acções são mais de 50% implicam consolidação;

 Goodwill, registado pelo seu valor de aquisição e amortizado entre 5 a 20


anos;

 Equivalência patrimonial para investimentos em associados em mais de 20%


a 50%;

 Joint Ventures aplica-se Método de equivalência patrimonial;

 Moeda estrangeira, utiliza-se a taxa média;

 Inventário pelo custo mais baixo ou de aquisição ou de mercado;

 Valorização das saídas, pelo FIFO, LIFO ou custo médio ponderado;

 Imobilizado pelo valor de aquisição e amortizado segundo taxas fiscais;

 Investigação e desenvolvimento, podem ser capitalizados e amortizado até 5


anos;

 Leasing, capitaliza-se;

 Não se utiliza o critério de impostos deferidos;

 Não há antecipações para pensões;

 Reservas legais: 10% do $ em caixa + bónus pagos aos directores e


conselho fiscal e que não pode ser superior a capital social;

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CORRENTE ANGLO SAXÓNICO

Holanda

 Pais com vários códigos em função do sector de actividade;

 Contabilidade orientada para apresentação adequada;

 DF para Administração Fiscal e para Gestão;

 Inglaterra e Estados Unidos é que influenciam fortemente a contabilidade,


através das multinacionais Philips, Shell e Unilever;

 A profissão contabilística é que influenciou toda a normação contabilística;

 A contabilidade é considerada como um ramo de ciências económicas;

 A dota-se Normas Internacionais de Contabilidade e a parte legal está


contida no Código Civil da Holanda;

 Amesterdão Stock Exchange tem uma influência mínima;

 Organismo Nacionais de regulamentação

O Council on Annual Reporting Enterprise Chamber fixa que DF anuais devem ou:

 Apresentarem uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e


dos resultados de exercício agrupados por itens;

 Descriminar os activos e passivos;

 Atender o princípio de consistência e divulgar o efeito das alterações das


políticas contabilísticas;

 Os Anexos deverão conter informações comparativas do exercício anterior;

ORGANIZAÇÔES REGULADORAS

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 Council on Annual Reporting - consagra os PCGA e define que quem elabora
as DF são os empregados, quem os utiliza são os representantes do
comércio e analistas financeiras e quem audita são os membros da “ The
Netherlands Institute of Register Accountantd;

 Enterprise Chamber está ligado ao Supremo Tribunal Amseterdam, é a que


analisa a parte legal da contabilidade e é constituído por 3 Juízos e 2 peritos
contabilistas e estes podem modificarem as DF;

 Netherlands Institute of Register Accountant, possui 10 000 membros, emite


normas de auditoria e código Ético e deontológico e antes de 1993 só os
membros deste Instituto é que podiam certificar as DF;

 Existiam até então duas figuras, CA, membro do Instituto e Administartive


Accountants não membro;

 A partir de 1993, os Administrative Accauntants também podiam certificar as


DF;

 Em 1983 e 1988 são acolhidas as 4 e 7 directivas da UE;

DF obrigatórias

 Balanço
 Demonstração de Resultados
 Relatório do Auditor
 Cash Flow é recomendado mas não obrigatório
 As pequenas empresas não precisam de apresentar relatório do Auditor e
este conceito de pequena, média e grande empresa é definido pelo Código
Civil

Valorimetria

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 Influência significativa, usa-se o método de equivalência patrimonial;
 Joint-ventures, equivalência patrimonial
 Moeda estrangeira NIC 21
 Flexibilidade na valorização dos activos tangíveis, inventários e
amortizações;
 FIFO, LIFO, custo médio ponderado – para valorização das saídas;
 Investigação e desenvolvimento – capitalizável quando o valor for
recuperável
 Leasing capitalizável;
 Pensões são reconhecidos numa base sistemática;
 Impostos são deferidos

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REINO UNIDO

 Até 1970, a contabilidade foi desenvolvida de forma independente e


pragmática, baseando-se no julgamento profissional do contabilista;

 De 1970 para os tempos actuais, a principal fonte do seu desenvolvimento


tem sido as Directivas da União Europeia;

 O Reino Unido é considerado o pioneiro do desenvolvimento da profissão e a


primeira Organização de Contabilistas, surgiu lá e designava-se Society of
Accountants in Edimburgo e é atribuído aos Ingleses a origem do conceito
“True and fair view” Apresentação verdadeira e apropriada;

Organismos Nacionais de regulamentação

Directivas da União Europeia e normas aprovadas pelas própria empresas;

As empresas por exemplo em 1981 acordaram adoptarem princípios de:

 Especialização de exercício (Antecipações de receitas e despesas)


 Separação entre activos e passivos
 Prudência;
 Consistência;
 Continuidade

A nível das organizações, existe o CCAB (Consultive Committee of Accoutantcy


Bodies, constituído em 1970) cujos membros são seis:

 The Institute of Chartered Accountants in England and Wales


 The Institute of Chartered Accoutants in Ireland
 The Institute of Chartered Accountants of Scotland
 The Assocition of Chartered Certified Accountants
 The Chartered Institute of Public Finance and Accountants

Estes organismos são responsáveis pela emissão de recomendações sobre práticas


de contabilidade (Statements of Standard Accouting Practice SSP’s)

Os primeiros quatro membros do Conselho Consultivo são que tem autoridade para
certificarem as contas segundo o princípio de “true fair view”

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DF obrigatórias

 Balanço
 Demonstrações de resultados
 Cash Flow
 Relatório de Administração
 Relatório de performance financeira
 Relatório das políticas contabilísticas e anexos
 Relatório do Auditor

O London Stock Exchange, exige DF interinos semestralmente

VALORIMETRIA

 Goodwil é capitalizado
 Joint ventures, utiliza-se o critério de equivalência patrimonial;
 Moeda externa, usa-se as NIC’s
 Inventários, valoriza-se ao mais baixo preço (aquisição ou valor realizável
líquido)
 FIFO e custo médio ponderado para valorização das saídas;
 Leasing é capitalizado
 Pensões e reformas reconhecidas numa base sistemática
 Contingências ou Antecipações quando forem bem definidos
 Os impostos são diferidos;

ESTADOS UNIDOS

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 A contabilidade é regulada por uma organização privada, “The Financial
Accounting Standards Board” (FASB) e é constituído por 3 profissionais de
contabilidade, 2 da Indústria, 1 Académico, 1 do Governo e de 1973 até a
data emitiu 130 Statements of Financial Accounting Standards (SFAS’s)

 Esta organização trabalha com o Commite Internacional da Normalização


Contabilística do IFAC e com as Organizações congéneres do Canadá,
Austrália e Reino Unido;

 Para efeitos de aprovação dos Statements, são necessários 5 votos dos 7


membros do FASB;

 O Organismo Governamental, Securities and Exchange Comission (SEC) é


que autoriza a publicação das normas do FASB

 O The American Institute of Certified Public Accountants, também privado


(AICPA) é que emite as normas de auditoria, os princípios de contabilidade
geralmente aceites (GAAS), o Código da ética e administra exames para
admissao dos CPA;

 O Securuties and Exchange Comission, regula as empresas cotadas na


Bolsa, emitindo orientaçoes sobre as forma de apresentação das contas;

Embora não exista uma prática comum na apresentação das DF, é obrigatório no
mínimo apresentar:

 Balanço
 Demonstrações de Resultados
 Cash Flow;
 Relatório de Gestão
 Relatório dos Auditores
 Relatório dos Accionistas e partes de Capital
 Discussão e análise dos resultados e situação financeiras e anexos;
 Comparativos dos últimos 5 a 10 anos e trimestral para as empresas cotadas
na Bolsa;
 Publica-se as DF por segmentos e resultados por acção de acordo com a
NIC 33

VALORIMETRIA

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 Princípios continuidade, consistência e especialização
 Método de compra, incluindo o registo de Goodwil
 Método pooling-of-interesrs (merge)
 Goodwil é capitalizado, amortizado pelo método de quotas constantes por um
período máximo de 40 anos;
 Não é utilizado o método da consolidação promocional;
 Joint-Ventures método de equivalência patrimonial
 Moeda externa de acordo com as Normas Internacionais
 Custo histórico para activos tangíveis e intangíveis
 As reavaliações não são permitidas
 Investigação e desenvolvimento, são considerados custos excepto Software
que é capitalizado;
 LIFO, FIFO, custo médio ponderado, para valorização da saídas
 Leasing é capitalizado
 Pensões, constitue-se antecipações até na altura do pagamento;
 Os Impostos são também diferidos

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