Dedicamos o presente trabalho aos nossos pais por nos darem suporte financeiro e
motivacional, e os nossos colegas pelo auxílio dado directo ou indirectamente sem esquecer o
nosso orientador por acredita em nós.
I
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente à Deus, pelo fôlego de vida, por nos ter cuidado e por
nos conceder forças para realizar esse trabalho, aos nossos pais pelo apoio que nos auferiram.
Agradecemos aos responsáveis pela nossa formação académica, aos nossos professores em
especial o professor Maiomona Patrício nosso tutor, ao professor Mariano de Jesus, a Instituto
Médio Comercial de Luanda por nos ter formado e transformado a visão académica bem mais
plena e extensa.
II
EPÍGRAFE
Napoleon Hill
RESUMO
III
No presente trabalho académico proferiremos sobre a gestão fiscal empresarial, que é
um tema pertinente de se falar nos dias actuais, no capítulo 1 fundamentação teórica:
falaremos sobre a fiscalidade, dando o conceito de gestão fiscal que é uma forma de
gerenciamento das obrigações que a sua empresa precisa cumprir no recolhimento de tributos
obrigatórios. Ou seja, é o processo de emissão de documentos fiscais, declarações,
escrituração e informações ao fisco e também o pagamento desses tributos, a gestão fiscal tem
quatro princípios que são: planeamento, transparência, controle e responsabilidade.
Enunciaremos nossos conhecimentos sobre a contabilidade fiscal, sua função e sua
importância, sendo que a contabilidade fiscal é um ramo de sector contábil responsável por
apurar, monitorar, planear e gerir os tributos de uma empresa. Obrigações fiscais principais: o
imposto industrial, imposto sobre rendimento de trabalho, imposto sobre aplicação de capitais,
imposto predial urbano e obrigações acessórias, demonstrativo de apuramento das
contribuições sociais. No capítulo 2 metodologia de pesquisa: onde exporemos sobre o
modelo de pesquisa onde iremos ver o modelo de pesquisa qualitativo porque fomos a busca
de compreensão particular daquilo que se estuda, ou seja, é focada no objectivo primordial da
pesquisa, no tipo de pesquisa usou-se o tipo de pesquisa documental, descritiva e estudo de
caso, na população conjunto de indivíduos, famílias e outras organizações, acontecimentos ou
outros objectos de estudo que o investigador pretende descrever, amostragem, e as técnicas ou
instrumentos de colecta de dados ficamos com a entrevista que consiste a um processo de
interacção face-a-face uma ou mais pessoas. No capitulo 3 apresentação, analise e
interpretação dos resultados, onde narraremos sobre a apresentação da empresa DAR Angola
Consultoria, Lda. Nas considerações finais concluímos que empresa que a Gestão Fiscal
Empresarial é importante porque através dela que a empresa fazem a organização e
pagamento das suas obrigações, a emissão de todos os documentos necessários para o seu
bom funcionamento e evitar sanções por incumprimentos das regras fiscais.
IV
ABSTRACT
In the present academic work we will speak about corporate tax management, which is
a relevant topic to talk about nowadays, in chapter 1 theoretical foundation: we will talk about
taxation, giving the concept of tax management, which is a way of managing the obligations
that its company must comply with the collection of mandatory taxes. That is, it is the process
of issuing tax documents, declarations, bookkeeping and information to the tax authorities
and also the payment of these taxes, tax management has four principles which are: planning,
transparency, control and responsibility. We will present our knowledge about tax
accounting, its function and its importance, considering that tax accounting is a branch of the
accounting sector responsible for determining, monitoring, planning and managing the taxes
of a company. Main tax obligations: industrial tax, income tax, capital investment tax, urban
property tax and ancillary obligations, statement of social contributions. In chapter 2 research
methodology: where we will explain about the research model where we will see the
qualitative research model because we were looking for a particular understanding of what is
studied, that is, it is focused on the primary objective of the research, on the type of research
used If the type of documentary research, descriptive and case study, in the joint population
of individuals, families and other organizations, events or other objects of study that the
researcher intends to describe, sampling, and the techniques or instruments of data collection
we are left with the interview that consists of a process of face-to-face interaction with one or
more people. In chapter 3 presentation, analysis and interpretation of the results, where we
will narrate about the presentation of the company DAR Angola Consultoria, Lda. In the final
considerations, we conclude that the company that Corporate Tax Management is important
because through it the company organizes and pays its obligations, issues all documents
necessary for its proper functioning and avoids sanctions for non-compliance with tax rules.
V
LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS
Quadro 1: IPU........................................................................................................................ 51
Quadro 2: IVA........................................................................................................................52
Gráfico 1: IRT.........................................................................................................................49
VI
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
VII
INTRODUÇÃO
O Estado impõe varias obrigações as empresas para que elas possam funcionar de
acordo à lei, pelo que o seu não cumprimento implica sanções diversas que podem culminar
com o encerramento da actividade da própria empresa, sendo assim o gestor deve estar atento
a estas obrigações e ter um técnico de contas com conhecimento que possibilita que estas
obrigações sejam cumpridas da melhor forma possível para evitar que a Empresa tenha que
correr risco de parar o seu funcionamento.
Então com isso, podemos definir a Gestão Fiscal como a forma de gerenciamento das
obrigações que as empresas precisam cumprir no recolhimento de tributos obrigatórios. Ou
seja, é o processo de emissão de documentos fiscais, declarações, escrituração e informações
ao fisco e também o pagamento desses tributos.
Para o Estado, o pagamento dos impostos é muito importante, porque as empresas são
as células básicas da economia de um país, se as Empresas não cumprirem as suas obrigações
perante o Estado, não haverá uma economia estável. Se as Empresas fugirem ao cumprimento
dessas obrigações e consequentemente o mercado de actuação das mesmas será desfavorecido.
Porém, no futuro próximo quando for hora de crescer seu negócio, realizar
investimentos ou mesmo buscar empréstimos, uma má gestão fiscal dá as caras e impede a sua
empresa de evoluir.
8
capítulo iremos descrever a cerca dos modelos de pesquisa que utilizou-se no trabalho. E no
capítulo III abordou-se sobre a apresentação, análise e interpretação dos resultados obtidos na
empresa com relação ao tema, e responder o nosso problema de pesquisa para a concretização
do objectivo pretendido.
9
Problema da Pesquisa
Como é que a empresa DAR Angola Consultoria, Lda.mantém a sua gestão fiscal
organizada?
Hipóteses
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Delimitação da Pesquisa
10
Justificativa do tema
Escolhemos o presente tema por ser bastante pertinente. Levantamos essas ideias para
que conheçamos a importância da Gestão Fiscal nas empresas e conhecer os seus princípios.
O que levou-nos a trabalhar nesse assunto foi o nosso desejo de saber como podemos
aplicar a Gestão Fiscal se criarmos uma empresa.
O nosso tema é importante para as empresas porque espelha as obrigações fiscais que
elas devem cumprir para que não corram o risco de incorrer à multas pelo incumprimento das
mesmas. Com este estudo estaremos aptos para dizer quais são as obrigações fiscais principais
(pagamento de imposto) e obrigações fiscais acessória ( escrituração fiscal) nas empresas em
Angola.
Toda empresa gostaria de funcionar sem constrangimento mas só uma empresa com
técnicos que têm conhecimento sobre imposto ou fiscalidade poderão influenciar para que isto
seja possível, e o estudo do tema tem por finalidade dar a conhecer aos leitores, estudantes, e
aos gestores a necessidade do exercício adequado da gestão fiscal, tendo em mente que uma
gestão fiscal eficiente é um factor determinante para sobrevivência saudável de uma empresa,
e também com o tema do género mais pessoas terão conhecimento sobre assunto no exercício
das suas funções poderão alerta os gestores das diferentes empresa sobre o risco as
consequências do não cumprimento dos requisitos imposto pelo Estado.
Importa saber se as empresas têm conhecimento das suas obrigações fiscais perante o
Estado, para dar o contributo que deles é esperado e assim ajudarem a fortalecer a economia
do país, com este trabalho nós procuramos mostrar até que ponto é importante para as
empresas preocuparem-se com a gestão fiscal.
11
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Esta gestão fiscal é tão importante quanto à própria actividade de planeamento fiscal.
Reconhece-se, em primeiro lugar, que as opções da empresa podem ser condiciondas de forma
decisiva pelo seu tratamento fiscal. Evidencia-se, depois, que as opções disponíveis
comportam um nível de risco diferente, que deve ser previsto e acautelado pela gestão da
empresa.
Segundo Sequeira (2016) “A gestão fiscal tem quatro princípios que são:”
• Planeamento;
• Transparência;
• Controle;
• Responsabilidade.
12
relevantes existentes entre as diversas opções, e que seja c crítica, procurando
identificar os custos e os riscos das opções;
IV. a identificação das opções é resultado da análise feita e realça o papel da gestão fiscal
como meio de apoio a tomada de decisão pela empresa.
Para Sequeira (2016) “Em face do objectivo prévio que justificou a gestão,
procura-se que a empresa possa escolher a opção que maximize a eficiência fiscal da
actividade ou operação que pretende desenvolver. Esta maximização de eficiência é
distinta da maximização da carga tributária.”
Portanto, nos dias de hoje, o lucro de qualquer pessoa singular ou colectiva difere do
conceito de rentabilidade, onde esta última, a finalidade não é de, mas um factor limitativo
para a empresa e para actividade empresarial. Os lucros não são a explicação, a causa, os
fundamentos lógicos do comportamento empresarial e das decisões de negócio, mas sim um
teste à sua validade. (Sequeira, 2016)
1.2-Contabilidade Fiscal
Segundo Caxueiro (2001) “Para que qualquer tipo de empresa funcione de maneira
regular, é necessário o devido pagamento de todos os tributos que recaem sobre ela. Para se
organizar financeira e administrativamente, de modo a estar em dia com todas essas taxas, é
preciso ter um conhecimento apurado sobre tributos e regulamentos.”
14
viabilidade dos negócios. Uma das razões mais recorrentes para o fechamento de
empresas tem sido as irregularidades fiscais. O gerenciamento adequado dos tributos é
um factor decisivo para garantir uma longa vida à sua empresa.” (Caxueiro, 2001)
1.3-Fiscalidade
1.3.1-Fiscalizar
Desde os primórdios os homens sempre optaram pela fiscalização, pois acredita-se que a
fiscalização não brotou precisamente com o desenvolvimento da ciência, muito embora a
ciência tenha atribuído a mesma um destaque muito abismal se comparado ao período do seu
surgimento. Os homens primitivos ao irem para caça ou para o campo verificavam sempre se
todos os materiais utilizados para estes ofícios cumpriam todos os pressupostos exigidos para
que tais actividades fossem realizadas correctamente.
“Legalidade fiscal, quer dizer que todos devem obediência à lei, mais o contribuinte pode
recusar-se a pagar o imposto por uma norma jurídica não fundamentada na Constituição; isto
dá-lhe direito à resistência.” (Sequeira, 2016)
15
“A legalidade fiscal está constitucionalmente consagrada na Constituição angolana, nos
termos da qual "os impostos só podem ser criados e extintos por lei, que determina a sua
incidência, taxas benefícios fiscais e garantias dos contribuintes.” (Sequeira, 2016)
Para Sequeira (2016) “Prestação de vida ao Estado e outros entes públicos porque na relação
jurídico-fiscal, existem dois sujeitos, por um lado, o sujeito activo (Estado), e por outro lado,
o sujeito passivo (Contribuinte), sem essa relação, não há vida do imposto. Os impostos têm
uma tributação directa e indirecta:
16
Para Sequeira (2016)”Os impostos indirectos são devidos após uma acção do sujeito
passivo, pelo que as prestações em que se traduzem são(na sua maioria) isoladas, de tipo
instantâneo, sem qualquer carácter de periodicidade.” Fases ou momentos na vida do Imposto:
1 Incidência;
2 Lançamento;
3 Liquidação;
4 Cobrança.
Para Sequeira (2016) “O planeamento fiscal busca reduzir ou diferir no tempo os custos
tributários utilizando os métodos mais adequados para realizar os investimentos e os
instrumentos financeiros.”
17
1.3.2.1-Conceito de Planeamento Fiscal
“Planeamento Fiscal, qualquer esquema que determine ou se espere que determine, de modo
exclusivo, a obtenção de uma vantagem fiscal por sujeito passivo de imposto, ou seja, é uma forma de
minimizar os custos fiscais, em que se terá de respeitar a lei de forma integral, procurando, no
entanto, negócios jurídicos com menor ou nula tributação. Esquema, qualquer plano, projecto,
proposta, conselho, instrução ou recomendação, exteriorizada de forma expressa ou tacitamente,
objecto ou não de concretização em acordo ou transacção.”(Sequeira, 2016)
Para Sequeira (2016) “Algumas bibliografias apresentam três vias de planeamento fiscal:”
“Conversão de rendimento de um tipo para outro.”
19
1.3.2.2-Importância do Planeamento Fiscal para Empresa
20
Segundo Sequeira (2016) “A elisão fiscal configura-se num planeamento fiscal que
utiliza métodos legais para diminuir o peso da carga tributária num determinado orçamento.
Respeitando o ordenamento jurídico, o administrador faz escolhas prévias (antes dos eventos
que sofrerão agravo fiscal) que permitem minorar o impacto tributário nos gastos do ente
administrado.”
“A elisão fiscal é muito utilizada por empresas aquando das transferências entre
grupos, na sua busca de conceitos diferentes em relação a outros conceitos para se
evitar a tributação, de forma a direccionar o tráfego dos valores. Assim, pode-se
reduzir a carga tributária e fazer chegar os financiamentos vindo da empresa-mãe
(holding) para as filiais, subsidiárias ou associadas, até mesmo às sucursais. A elisão
fiscal representa a execução de procedimentos, antes do facto gerador, legítimos,
éticos, para reduzir, eliminar, ou atrasar a tipificação da obrigação tributária,
caracterizando, assim, a legitimidade do planeamento tributário. Elisão é uma conduta
lícita do contribuinte antes da ocorrência do facto gerador, que ele pratique sem que
esteja revestida de nenhuma prática simulatória, com a qual ele obtenha uma menor
carga tributária legalmente possível. Na elisão fiscal, através do planeamento, evita-se
a ocorrência do facto gerador. E, por não ocorrer o facto gerador, o tributo não é
devido. Dessa forma, o planeamento não caracteriza ilegalidade, apenas se usa das
regras vigentes para evitar o surgimento de uma obrigação fiscal, ou seja, é a
realização de operações que aparentem um negócio jurídico legítimo e válido, com o
único objectivo de se obter os efeitos da causa daquele negócio para não recolher
tributos ou diminuir carga tributária.” Sequeira (2016)
1.4.1-Impostos
“A história relata que foi na idade média que se deu início à cobrança de impostos. Os
camponeses e agricultores entregavam parte da colheita aos reis e príncipes, e em troca
os governantes lhes davam segurança e estradas para o transporte da produção. Mais
tarde, com o advento da democracia e a distribuição de serviços públicos nas cidades
de Atenas e Roma, os impostos se tornaram organizados e formais, o que podemos
dizer que foi o início da administração tributária.” Caxueiro (2001).
Desta forma o imposto é uma prestação pecuniária exigida aos particulares, isto é, uma
contribuição pecuniária, imposta aos particulares por via de autoridade, a título definitivo e
sem contrapartida, com vista à cobertura dos encargos públicos. (Sebastião, 2013).
21
Desde a sua concepção até aos dias actuais o termo “imposto” sempre tem gerado
muitas revoluções de autores que defendem que o imposto é uma das formas mais
eficazes do Estado arrecadar receitas. Todas as outras pessoas e grupos da sociedade
estão sujeitos ao pagamento de algum tipo de impostos, cabe ao Estado estipular leis
que permeiam uma arrecadação responsável sem causar prejuízos aos cidadãos.
(Sebastião, 2013).
As receitas que são cobradas pelo Estado angolano, ou por outros entes públicos para
a satisfação das necessidades públicas são denominadas como tributos. Os tributos que
constam no ordenamento jurídico angolano são: os impostos, incluindo direitos
aduaneiros, as taxas e as contribuições especiais. Geralmente o tributo é confundido
com o imposto, porém, o tributo é mais abrangente e o imposto é uma das formas de
tributo. Sebastião (2003)
Para Caxueiro (2001), “o imposto deve se entender como uma prestação definitiva e
unilateral, estabelecida por lei a favor de uma pessoa colectiva de direito público, para a
realização de fins públicos, e que não constitui Sanção de um acto ilícito”.
A vida das grandes empresas em Angola é um pouco difícil, sobreviver é uma luta
tremenda, por isso a identificação de um regime fiscal propicio ajudará de forma enfática na
possibilidade de sobrevivência por parte desta grande empresa.
22
1.4.1.1.1-Imposto Industrial
O sistema de tributação tem por base os lucros mundiais, como tal, as pessoas
colectivas que tenham sede ou direcção efectiva no país serão tributadas em imposto industrial
pela totalidade dos lucros obtidos, quer no país, quer no estrangeiro.
23
Sujeito Passivo
24
Ficam isentas do imposto industrial as companhias de navegação marítimas ou aéreas,
se, no país da sua nacionalidade, as companhias angolanas de igual objecto social gozarem da
mesma prerrogativa.
Regimes de Tributação
a)Regime Geral
b)Regime Simplificado
25
código, que de forma contínua ou interpolada, não tenha duração superior a 180
dias durante um exercício fiscal;
No acto de cadastramento e declaração de início de actividade, todos os contribuintes
serão enquadrados no grupo B do Imposto Industrial, com excepção daqueles já
identificados como devendo fazer parte do grupo A.
Taxa
Entrega da Declaração Modelo 1 acompanhado dos elementos devidos sendo que para
o Grupo A é até 31 de Maio e para o Grupo B 30 de Abril.
(Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º28/20, de 22 de
Julho)
Incidência
a) Incidência objectiva
26
o Regime Simplificado - Todas as remunerações pagas aos trabalhadores por
conta própria, que desempenham, de forma independente, actividades
profissionais constantes da tabela de profissões anexa ao Código, bem como os
rendimentos percebidos pelos titulares de cargos de gerência e administração
ou de órgãos sociais de sociedades.
o Regime de Exclusão - Todos os rendimentos recebidos pelo desempenho de
actividades industriais e comerciais, que se presumem todas as constantes na
tabela de lucros mínimos em vigor.
b) Incidência Subjectiva
Rendimentos de:
• Pessoas singulares;
• Com ou sem residência em Angola;
• Cujos rendimentos sejam obtidos por serviços prestados a pessoas singulares ou
colectivas com domicílio, ou estabelecimento estável em Angola.
Não sujeição
27
pública. (carece da entrega de cópia do contrato na Repartição Fiscal, caso contrário
constitui matéria colectável na sua totalidade);
• as compensações pagas a trabalhadores por rescisão contratual independentemente de
causa objectiva, que não ultrapassem os limites mínimos previstos na Lei Geral do
Trabalho;
• os salários e outras remunerações pagas aos trabalhadores eventuais agrícolas aos
trabalhadores domésticos contratados directamente por pessoas singulares ou
agregados familiares;
• os subsídios atribuídos por lei aos cidadãos nacionais portadores de deficiências
motoras, sensoriais e mentais;
• os subsídios diários, os subsídios de representação, os subsídios de viagem e
deslocação atribuídos aos funcionários do Estado, que não ultrapassem os limites
estabelecidos na legislação específica;
• os subsídios diários de alimentação e transporte, atribuídos a trabalhadores
dependentes não incluídos no ponto anterior, até ao limite de 30.000 Kwanzas do seu
valor agregado (alimentação+transporte);
• o reembolso de despesas incorridas pelos trabalhadores dependentes ao serviço da
entidade patronal (trabalhador entrega facturas de refeição ou bilhetes de viagens e é
reembolsado pela entidade patronal);
• as gratificações de férias e o subsídio de natal até ao limite de 100% do salário base do
trabalhador.
Isenções
(Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º28/20, de 22 de
Julho)
28
• Os rendimentos auferidos pelos deficientes de guerra, com incapacidade igual ou
superior a 50%, comprovada com documentação emitida por autoridade competente
para o efeito;
29
o Trabalhos laboratoriais;
o Outras despesas que concorrem para formação do rendimento. Os custos
referidos acima, são limitados a 30% do rendimento bruto.
• Os 30% dos rendimentos a título de encargos dedutíveis, não são aplicáveis aos
titulares dos cargos de gerência e administração ou titulares de órgãos sociais de
sociedades, devendo os mesmos ser determinados nos termos do Grupo A.
c) Regime de Exclusão
Taxas
(Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º28/20, de 22 de
Julho)
a) Regime Geral
b) Regime Simplificado
Aplica-se a taxa efectiva de 10,5% (15% sobre 70% da matéria colectável apurada),
quando se refere a retenção na fonte.
Quando se refere ao titular do rendimento, aplica-se a taxa de 15% sobre o valor dos
rendimentos, após a dedução de 30% do valor, considerando como encargos fiscais ou os
custos que prove ter gasto, mas até ao limite aqui estabelecido.
30
c) Regime de Exclusão
Liquidação
(Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º28/20, de 22 de
Julho)
a) Regime Geral
b) Regime Simplificado
É efectuada pela entidade pagadora desses rendimentos quando atribuídos aos titulares
de cargos de gerência ou administração ou titulares de órgãos sociais (retenção na fonte).
É efectuada pelo contribuinte que auferiu o rendimento até ao final do mês de entrega
da declaração anual de rendimentos, podendo deduzir à colecta do imposto, as retenções na
fonte feitas pela entidade pagadora (autoliquidação).
31
c) Regime de Exclusão
Pagamento e Entrega
(Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º28/20, de 22 de
Julho)
a) Regime Geral
O imposto devido pela atribuição de rendimentos do Grupo A deverá ser entregue pela
entidade empregadora, até ao final do mês seguinte ao do respectivo pagamento, na repartição
fiscal competente sobre a área em que o trabalhador se encontra a desempenhar a prestação de
trabalho.
b) Regime simplificado
Quanto aos rendimentos pagos por pessoas colectivas ou pessoas singulares com
contabilidade organizada, o imposto devido deve ser entregue por estas, até ao final do mês
seguinte ao do pagamento.
Pelo titular do rendimento, até ao final do mês em que deve ser entregue a declaração
anual de rendimentos, relativamente aos rendimentos respeitantes ao ano anterior.
c) Regime de Exclusão
Quanto aos rendimentos pagos por pessoas colectivas ou singulares com contabilidade
organizada, por estas, até ao final do mês seguinte ao do pagamento. Pelo titular desses
rendimentos, até ao final do mês de Fevereiro.
32
Penalidades
• A falta, inexactidão das várias declarações previstas no CIRT, bem como as omissões
nelas praticadas são punidas com multa nos termos do Código Geral Tributário;
• os atrasos superiores a 30 dias na escrituração dos registos, são punidos com multa a
apurar nos termos do Código Geral Tributário no valor mínimo de Kz 50.000;
• verificado o atraso, e independentemente do procedimento para a aplicação da multa, a
Repartição Fiscal manda notificar o transgressor para regularizar a sua escrita dentro
do prazo de 30 dias, com a cominação de que não o fazendo ficará ainda sujeito as
multa de Kz 100.000;
• As entidades responsáveis pela entrega da declarações Modelo 2, quando não
apresentarem, nos prazos definidos no código, são punidos com a pena de multa de Kz
4.000, por cada nome;
• A falta de entrega do imposto, ou a entrega de quantia inferior à descontada é punida
com multa igual ao dobro do quantitativo do imposto em falta, sem prejuízo de
procedimento criminal se se presumir a existência de crime (normalmente trata-se de
crime de “abuso de confiança”, sem prejuízo de poder preencher também os elementos
da “fraude fiscal”);
Secção B: Os lucros dos sócios das sociedades comerciais e cooperativas; juros de obrigações
emitidas pelas sociedades; juros de suprimentos; saldo de juros apurados em conta corrente;
importância atribuídas a empresa pela suspensão da sua actividade; rendimentos de contratos
33
de conta em participação; emissão de acções com reserva na subscrição; Royalties; juros de
depósitos a ordem e a prazo; juros dos títulos do Banco Central, bilhetes do tesouro e
obrigações do tesouro; prémios de fortuna ou azar, rifas, lotarias, apostas; mais-valias.
Incidência subjectiva
Secção A
Secção B
Isenções
Secção A
Secção B
• Os lucros distribuídos por uma sociedade angolana quando a beneficiária seja uma
pessoa colectiva angolana, que detenha no capital social da entidade que distribui os
lucros uma participação igual ou superior a 25% por um período superior a um ano
anterior a distribuição dos lucros;
Taxa de 15%:
• O saldo dos juros apurados em conta corrente, nos termos previstos no artigo 344.º e
seguintes do Código Comercial, e bem assim os juros escriturados em conta corrente,
nos demais casos;
• As importâncias atribuídas a empresas singulares ou colectivas a titulo de
indemnização pela suspensão da sua actividade;
• Prémios de jogo de fortuna ou azar, rifas, lotarias ou apostas, qualquer que seja a sua
natureza ou proveniência;
• Quaisquer outros rendimentos derivados da simples aplicação de capitais, não
compreendidos na secção A.
Taxa de 5%:
• Os juros dos bilhetes do tesouro, das obrigações do tesouro e dos títulos do banco
central, no caso dos respectivos títulos apresentarem uma maturidade igualou superior
a três anos.
Liquidação
Secção A
35
Secção B
Prazo de Pagamento
O pagamento do imposto faz-se até ao último dia do mês seguinte àquele que respeite
o imposto.
Obrigações Declarativas
Incidência Objectiva
Este imposto incide sobre as rendas dos prédios urbanos quando arrendados ou sobre o
valor patrimonial dos prédios quando não arrendados.
Para efeitos deste imposto, prédio urbano é toda a fracção de território (terrenos)
incluindo as construções neles assentes com carácter de permanência (seis meses ou mais) que
estejam afectos a qualquer fim que não sejam a agricultura, silvicultura e pecuária.
Sujeitos Passivos
Isenções
Taxas
Para os prédios arrendados a taxa é de 25% sobre os 60% das rendas efectivamente
pagas, ou seja, efectivamente 15% sobre o valor da renda.
Liquidação e Pagamento
Quando haja lugar a retenção na fonte, o IPU sobre a renda porque o inquilino
(arrendatário) dispõe de contabilidade organizada, no acto de pagamento das rendas, deve o
mesmo, deduzir o imposto e entregar aos cofres do Estado até ao dia 30 do mês seguinte
àquele a que corresponde a retenção.
37
Dirigindo-se para o efeito à Repartição Fiscal da situação do imóvel, proceder a
liquidação e o pagamento do imposto.
Prazo de Pagamento
Pagamento IPU Renda sem retenção na fonte – Janeiro e Julho do ano seguinte.
IPU renda com retenção na fonte – Até ao dia 30 do mês seguinte ao efectivo
pagamento da renda.
IPU sobre o património: Janeiro e Julho do ano seguinte (exemplo: o IPU sobre o
património de 2015 deve ser pago em 2016).
Outras Obrigações
38
Regimes de Tributação
a) Regime Geral
b) Regime Simplificado
Os sujeitos passivos deste regime, que praticam operações isentas estão obrigados,
relativamente a estas operações, ao pagamento do Imposto de Selo sobre o recibo de quitação
à taxa de 7%, referente à verba 23.3.
39
Os contribuintes do imposto industrial enquadrados no regime simplificado, devem lá
permanecer desde que o seu volume de negócio não supere os USD 250 Mil.
c) Regime de Exclusão
Taxa
3. A taxa do imposto de 5% (cinco por cento) para alguns meios agrícolas na importação
e operações internas (Lei do OGE 2020 Revisto).
Incidência objectiva
Incidência subjectiva
Os sujeitos passivos referidos no número 1 do artigo 4.º, que não optem pelo regime
geral, procedem ao pagamento do imposto trimestralmente nos meses de Abril, Julho,
Outubro e Janeiro.
42
dedução é efectuada nos períodos de impostos seguintes até ao fim do período transitório,
considerando se definitivo o imposto suportado.
Pagamento do Imposto
43
O imposto cativo a que se refere o número anterior deve ser entregue na totalidade aos
cofres do Estado.
Sem prejuízo do disposto no número 2 do artigo 52.º, o imposto cativo pelo Estado e
as autarquias locais deve ser transferido para a Conta Única do Tesouro, no momento do
pagamento da factura ou documento equivalente.
Quando a submissão do anexo a que refere o número 1 ocorra após o decurso do prazo
aí referido, as entidades obrigadas a cativar só podem deduzir o imposto na declaração
periódica do período subsequente.
Penalizações
3. Quando a infracção for regularizada nos 30 dias imediatos ao fim do prazo legal a
multa referida do nº 1 reduz-se pela metade.
44
5. A falta de liquidação, liquidação inferior á devida ou liquidação indevida do imposto
em factura ou documento equivalente, bem como a falta de entrega, total ou parcial do
imposto devido aplica-se o disposto no Código Geral Tributário.
a) Alvará: É a autorização que toda a empresa tem para funcionar e obedecer a critérios
municipais. Para conseguir a autorização, é preciso verificar se o local do imóvel está
regularizado, se as plantas estão regularizadas junto a lei de zoneamento, se permite
determinada actividade naquela região. O alvará deve ser renovado periodicamente, o que
também varia em cada cidade em algumas o prazo é de 1 ano, em outras, de 2 anos. Sem o
documento, a empresa pode ser fechada a qualquer momento;
b) Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica: O cadastro Nacional de Pessoa Jurídica é um
documento que permite uma empresa exercer a sua actividade regular. Sem ele não é
possível fazer nada, nem mesmo emitir uma nota fiscal. Além disso, a falta deste
documento dificulta a compra e venda com outras empresas. Qualquer débito em aberto
junto à do Estado, como a ausência dos Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, pode levar ́ à
suspensão ou restrição do CNPJ. Para saber se a sua empresa tem irregularidades;
c) Inscrição Municipal: Toda empresa de comércio ou indústria precisa ter um cadastro
junto ao Estado. No caso das prestações de serviço, este registo deve ser feito pelo
município. Os motivos que levam a restrições nesta documentação são semelhantes aos do
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, porém, na esfera municipal;
45
d) Relação Anual de Informações Sociais: Relação Anual de Informações Sociais, diz
respeito à contratação de pessoas e controla as actividades trabalhistas no pais. A entrega
do documento é obrigatória todo ano, mesmo que não haja contratações. As únicas
excepções são os empreendedores individuais, que estão dispensados da entrega. A relação
pode ser enviada pela internet, no site do Ministério do Trabalho e Emprego. Em caso de
ausência, a empresa é multada. A taxa é calculada pelos dias de atraso, levando em
consideração a quantidade de empregados omitidos – até 30 dias;
e) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados: O Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados, é a forma pela qual o Ministério do Trabalho controla quem foi demitido
e admitido. Em caso de não entregar o documento, o empresário precisa justificar e
também está sujeito a uma multa;
f) Livros: Toda empresa deve manter documentos que registram as actividades contábeis no
local. São livros diário, razão, entradas e saídas. No primeiro devem constar todas as ́
movimentações dentro da empresa, como compras, vendas, pagamentos e recebimentos. O
livro razão enumera por tipo de pagamento e as movimentações. Entradas e saídas dizem
respeito às compras de stock e vendas de produtos realizadas. Esses balanços são
normalmente cedidos à fiscalidade e não podem se contradizer;
g) Guias: A guia pode ser Previdência ou contribuição social, que comprova o pagamento
anual da Contribuição Sindical Patrimonial e deve estar sempre em dia, e são usadas para
comprovar o cumprimento de obrigações junto a previdência social;
h) Balanço Patrimonial: O balanço patrimonial é o relatório contabilistico obrigatório por
lei, revelando como de facto está o património da empresa, bem como a sua situação
financeira no período em questão, as contas devem ser agrupadas de acordo aos elementos
do património que registam com indicação dos valores do exercício anterior;
i) Demonstração de Resultados: A demonstração de Resultados do Exercício é uma
demonstração contabilística destinada a revelar a formação do resultado liquido em
determinado exercício confrontando receitas, custos e resultados da empresa;
j) Folha de Pagamento: A folha de pagamento é obrigatória desde que a empresa possua
funcionários, e deve descriminar dados como: Nome do funcionário, Salário, Descontos,
Encargos sociais e outras informações relevantes.
46
1.6-Demonstrativos de Apuramento das Contribuições sociais
i. Imposto industrial;
ii. imposto sobre os rendimentos dos trabalhos;
iii. imposto sobre aplicação de capitais;
iv. imposto predial Urbano.
Também gozam do perdão os respectivos acréscimos legais, que são:
a) Juros compensatórios;
b) juros de mora;
c) custos processuais.
Imposto industrial
Quanto ao imposto industrial, temos as retenções na fonte ao abrigo da Lei 7/97, sobre
os serviços de empreitadas, subempreitadas E prestação de serviços, Feitas pela empresa
aquando Dos pagamentos aos fornecedores, totais ou parciais.
47
Imposto sobre os rendimentos de trabalho
a) IRT por conta de outrem: São as dívidas reconhecidas na conta Estado (34 - PGC)
No momento do processamento das folhas de salários ou ordenados.
b) IRT por conta própria: São as dívidas reconhecidas, “retenção na fonte”, na conta
Estado (34 - PGC), aquando do pagamento ou profissional liberal.
a) IPU renda: São as dívidas reconhecidas, “retenção na fonte”, Na conta Estado (34 -
PGC), aquando do pagamento das rendas, totais ou parciais, ao
arrendatário/inquilino.
b) IPU património: São as dívidas reconhecidas como obrigação apagar ao Estado (34
- PGC), quando a empresa tem obrigação de suportar, liquidar e pagar.
Juros compensatórios
São os acréscimos legais reconhecidos como obrigações a pagar ao Estado (34 - PGC),
pela falta de liquidação de um imposto.
Juros de mora
Custos processuais
São as dívidas reconhecidas como obrigação apagar ao Estado (34 - PGC), Quando a
empresa tem obrigação de suportar, liquidar e pagar.
48
1.6.1-Anulação da dívida ao Estado de Reconhecimento Como Proveito do Exercício
A dívida fiscal reconhecida como obrigação apagar ao Estado (34 - PGC), desde que
não tenha sido paga até a data da publicação da aprovação do perdão fiscal e reconhecidas nas
demonstrações financeiras até 31 de Dezembro de 2012, deve ser anulada, no exercício da
publicação do perdão fiscal, ou no exercício a posterior.
Modelo Qualitativo, para Rampazzo; (2005) “busca uma compreensão particular daquilo que
se estuda: O foco a sua atenção é concretizado no específico no peculiar, ao individual,
almejando sempre a compreensão e não a explicação dos fenómenos estudados”.
Foio modelo qualitativo usado na pesquisa porque, busca uma compreensão particular
daquilo que se estuda, ou seja, é focada no objectivo primordial da pesquisa.
Pesquisa Documental, para Braga (2013) “ uma analise documental, é aquele que obtenção
dos dados ocorre em: documentos ou livros, peças teatrais, cartazes, etc.
49
Pesquisa descritiva, segundo Carvalho (2009) o objectivo da mesma é fazer uma
levantamento das características conhecidas acerca do tema.
Estudo caso: segundo Carvalho (2009) “ estudo de caso é a pesquisa que procura
verificar a constância ou repetição do mesmo fenómeno em vários casos”.
2.3- População
A população pesquisada foi de 400 ou mais funcionários DAR Angola Consultoria, Lda.
2.4- Amostragem
50
CAPITULO III – APRESENTAÇÃO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
A empresa Dar Angola Consultoria, Lda. é uma grande empresa criada em 17 de Abril
de 1998, com sua sede em Luanda-Ingombota, foi criada por uma sociedade com um capital
inicial de 900.0000.000.000kz, dedicada ao ramo de construção civil, fiscalização de obras,
elaboração de projectos tanto públicos como privados, conta com mais de 550 trabalhadores
dentre eles 180 técnicos superiores distribuídos nos vários sectores da mesma. Coabitam na
sua estrutura orgânica duas unidades de negócios com escopos claramente diferenciados,
desfrutando apenas dos efeitos positivos das economias de escala e das sinergias geradas pela
complementaridade de negócios.
b) Objectivo da empresa
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Seu principal objectivo é dar o seu melhor para contribuir no desenvolvimento
socioeconómico do país garantindo qualidade e eficácia nos seus trabalhos.
c) Responsabilidades da empresa
Podendo ser requisitadas nos mais diversos tipos de projectos de construção, a empresa
de consultoria e fiscalização de obras actua como umas das principais fontes para
desenvolvimento de serviços em projectos de edificações para varejo, edifícios educacionais
como universidades e escolas, edifícios ou estabelecimentos comerciais, indústrias, shoppings,
hospitais, clubes, condomínios e outros.
A DAR Angola Consultoria, Lda. destaca-se no mercado angolano pelo alargado leque
de serviços que disponibiliza aos seus clientes que encontrarão, num mesmo e único
interlocutor, todas as valências indispensáveis à próspera prossecução da sua actividade
52
económica. Direccionada preferencialmente para o mercado da construção civil e projectos
imobiliários e de infra-estruturas, a DAR Angola Consultoria, Lda. presta os seguintes
serviços em diferenciadas áreas de Engenharia:
• Avaliações patrimoniais.
No âmbito da sua gestão fiscal a mesma tem obrigações a cumprir como o pagamento de
impostos, rendas, taxas ou até mesmo multas. Sabendo que é uma empresa de regime geral ela
paga os seguintes impostos:
A empresa DAR Angola Consultoria, Lda. Quando realiza uma prestação de serviços é
tributada na legislação doméstica angolana em sede do imposto industrial e do IRT, a taxa que
incide é de 6,5% para ambos sobre os rendimentos de 200.000,00 kz ou valor superior a esse,
contudo, a tributação dos serviços é feita por retenção na fonte liberatória sobre o total do
pagamento recebido dos seus clientes. As obrigações de determinar a matéria colectável e a
53
efectiva cobrança são transferidos para o agente de retenção (substituto tributário que
beneficia do serviço).
Deverá para o efeito e exigir que lhe seja entregue um certificado de residência fiscal
emitido pelas autoridades fiscais do país contraparte no ADT em causa, possibilitando assim
aplicar a taxa que resulta do ADT. O certificado é o corresponde ao modelo oficial da AGT.
A Dar Angola Consultoria, Lda. desde que começou a sua actividade no nosso país sempre
esteve presente na fiscalização de inúmeras obras e remodelações de algumas já existentes.
1 - Quais são a principal construção que a Dar Angola Consultória, Lda fez a fiscalização?
2 - Qual é a maior parceria que a Dar Angola Consultoria, Lda. possui no país?
R: A Dar Angola Consultoria, Lda. tem muitas parcerias no nosso país no ramo de
fiscalização de obras, mas a principal e a de maior renome que é muito facilmente associada à
ela é a Omatapalo.
3 - Como é que a Dar Angola Consultoria Lda. faz para poder participar em obras no nosso país,
sabendo que é uma empresa privada e faz construções viradas ao Estado?
54
4 - Qual é a visão que Dar Angola Consultoria, Lda. tem para o nosso país?
R: A maior visão da Dar Angola Consultoria, Lda. para com Angola é ajudar a alavancar a
infra-estrutura do país e tornar o nosso país um dos mais desenvolvidos em termos de
construções.
Questionário
Imposto Industrial
5 - Quais são as sanções que a empresa Dar Angola Consultoria, Lda está sujeita a sofrer
pelo incumprimento do Imposto Industrial?
R: A empresa Dar Angola está sujeita a pagar 300.000.00 Akz como sanção pelo
incumprimento do pagamento do imposto.
Análise: A empresa Dar Angola Consultoria, Lda por ser do regime geral paga
300.000.00 Akz como sanção, após passar o prazo de pagamento lhe é acrescentada
100.000.00 Akz por cada dia que passar o prazo.
6 - Quando é que a empresa Dar Angola Consultoria, Lda paga o Imposto Industrial?
R: A empresa Dar Angola Consultoria, Lda paga o imposto Industrial no final do mês de
Maio.
Análise: A empresa Dar Angola Consultoria, Lda por ser do regime geral caí na
tributação do grupo A por isso o pagamento deve ser feita no final do mês de maio do ano
posterior.
7 - Qual é a taxa do Imposto Industrial que a empresa Dar Angola Consultoria, Lda paga?
R: A empresa Dar Angola Consultoria, Lda paga a taxa de 30%.
Análise: A empresa Dar Angola Consultoria, Lda por ser do regime geral paga à taxa de
30% do valor do lucro da empresa.
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Imposto sobre Rendimento de Trabalho
R: Na empresa Dar Angola Consultoria, Lda 300 dos 450 trabalhadores pagam IRT.
Salário Base
50
45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Trabalhadores
Na empresa Dar Angola Consultoria, Lda 35% dos trabalhadores correspondente a 105
trabalhadores pagam o IRT à taxa de 16% por auferirem de 150.001,00 à 200.000,00 Akz.
Na empresa Dar Angola Consultoria, Lda 45% dos trabalhadores correspondendo a 135
trabalhadores pagam o IRT à taxa de 20% por auferirem de 500.001,00 à 1.000.000,00.
56
9 - Qual é a base tributária que a empresa Dar Angola Consultoria, Lda tem para ser tributado
no IRT?
Análise: para determinar a matéria colectável na DAR Angola Consultoria, Lda deve ser
deduzido a retribuição global das contribuições obrigatórias para segurança social.
10 - Qual é a taxa do IAC que a empresa DAR Angola Consultoria, Lda paga?
R: A taxa de IAC que a empresa DAR Angola Consultoria, Lda paga é de 15%.
Analise: A empresa DAR Angola Consultoria, Lda paga uma taxa fixa de 15% do IAC porque
os seus rendimentos estão previstos na secção A.
R: O IAC na empresa DAR Angola Consultoria, Lda é aplicado quando faz-se um depósito à
prazo.
Análise: Na empresa DAR Angola Consultoria, Lda aplica-se o IAC sempre que faz-se um
depósito à prazo.
12 - Como é que é feito a liquidação do IAC na empresa DAR Angola Consultoria, Lda?
R: A liquidação do IAC na empresa DAR Angola Consultoria, Lda é efetuada pelos titulares do
rendimento
Análise: A liquidação do IAC na empresa DAR Angola Consultoria, Lda é feita pelos
detentores do rendimento.
57
Imposto Predial Urbano
R: A empresa Dar Angola Consultoria, Lda paga o Imposto Predial Urbano na declaração
modelo 1 (quadro 5) no final do exercício de cada mês.
Imposto Prazo de Pagamento
Quadro 1
Análise: O Imposto Predial Urbano na empresa Dar Angola Consultoria, Lda. É entregue
na declaração do modelo 1(quadro 5) do IPU no final do exercício de cada mês.
14 - Qual é a taxa de IPU que a empresa DAR Angola Consultoria, Lda. paga?
Análise: A empresa DAR Angola Consultoria, Lda paga à taxa de 0,5% por possuir
um património superior a 6.000.000,00 AKZ
15 - Como é que a empresa DAR Angola Consultoria, Lda faz a cobrança e posterior pagamento
do IVA?
R: Na empresa DAR Angola Consultoria, Lda faz-se a cobrança do IVA sempre que há uma
prestação de serviços para qualquer empresa e a taxa cobrada é de 14%.
Concernente ao pagamento, faz-se a liquidação do IVA todos os meses, tendo como base
de apoio a factura dos clientes.
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Cobrança Taxa Artigos Valores (AKZ) Com IVA
Analise: A empresa DAR Angola Consultoria, Lda cobra o IVA na taxa de 14%
quando presta serviços, e paga o IVA dedutível na taxa de 5% à 14%, dependendo da compra
que fazem. A declaração do IVA que a DAR Angola Consultoria, Lda usa é a declaração
modelo 7 para a apresentação do IVA e entrega os documentos no mês posterior.
16 - Como a empresa DAR Angola Consultoria, Lda é uma entidade referida no artigo 21ª do
código do IVA como efectua a submissão dos seus dados?
R: Por fazer parte do número 2 do artigo 21ª, submete a subscrição electrónica dos
seus dados com o anexo da declaração periódica mensalmente, isso nas facturas e documentos
equivalentes.
Analise: A empresa DAR Angola Consultoria, Lda. é obrigada a fazer a entrega dos
seus dados de forma electrónica para declarar o mapa de fornecedores em que constam a
compra de bens e serviços. O que gera automaticamente o documento de cobrança e a entrega
do montante do imposto cativo.
17 - Quando é que a empresa DAR Angola Consultoria, Lda. adoptou o Regime geral? R: A
empresa DAR Angola Consultoria, Lda. adoptou no dia 14 de Novembro de 2019
Análise: Logo depois do IVA entrar em vigor em Angola no dia 1 de Outubro de 2019, a
empresa DAR Angola adoptou o regime geral para poder implementar IVA.
59
60
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Partir da abordagem teórica e por meio do caso prático exposto e demonstrado, foi
constatado a participação da mesma, cuja a utilização da gestão fiscal traz benefícios que
garantem a permanência das empresas. Com o cálculo de acordo com as taxas aplicáveis. O
correcto recolhimento tributário, por sua vez, livra a empresa de qualquer sanção fiscal.
Permite que a empresa tome decisões de forma segura e fundamentada.
Ao analisar os documentos obtidos, conclui-se que manter-se actualizada e por dentro das
principais alterações da legislação facilita o processo de elaboração das demonstrações e dos
relatórios, além de evitar multas e outras penalidades severas à empresa.
É importante salientar que a gestão fiscal não tem apenas o objectivo de manter os impostos
organizados e em dia, mas também de viabilizar o negócio, afinal, errar na hora de lidar com a
tributação, os tributos podem acabar custando muito caro para uma empresa.
Em suma, a partir dessas informações foi possível esclarecer-se que a gestão fiscal é
fundamental para garantir a saúde financeira da empresa e evitar pagamentos de multas e
condenações criminais por sonegação fiscal.
Desta forma, foi possível atingir com os nossos objectivos, aprimorar e aprofundar
conhecimentos na área tributária, conhecendo os principais impactos e benefícios da gestão
fiscal, visando contribuir com informações para desenvolvimento das empresas em geral.
61
SUGESTÕES
Com base aos dados adquiridos na empresa DAR Angola Consultoria, Lda. Podemos
constatar que a empresa tem 36 departamento e possui uma contabilidade organizada.
Também podemos sugerir que:
62
REFERÊNCIAS
Caxueiro, I.J. (2001). Impostos – Tudo o que precisa saber. Plural editores. Luanda,
Angola
Jeze, G. ( 2008)
Lei n.º 18/14, de 22 de Outubro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º28/20, de
22 de Julho – Código Imposto Sobre os Rendimentos do Trabalho
63
Nagata, B.M. (2012). Fiscalização financeira quanto a sua legitimidade. Dissertação
para a obtenção do grau de mestre. Faculdade de Direito da Universidade de São
Paulo, Brasil.
64
APÊNDICE
65
ANEXOS
66
67
68
69
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA.......................................................................................................................................
AGRADECIMENTOS...........................................................................................................................II
EPÍGRAFE............................................................................................................................................III
RESUMO...............................................................................................................................................IV
ABSTRACT............................................................................................................................................
LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS...............................................................................................VI
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS........................................................................................VII
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................................
Problema da Pesquisa..............................................................................................................................10
Hipóteses.................................................................................................................................................10
Objectivo Geral.......................................................................................................................................10
Objectivos Específicos............................................................................................................................10
Delimitação da Pesquisa..........................................................................................................................10
Justificativa do tema................................................................................................................................11
CAPÍTULO I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................12
1.1-Conceito Da Gestão Fiscal................................................................................................................12
1.2-Contabilidade Fiscal..........................................................................................................................14
1.2.1-Importância da Contabilidade Fiscal na Empresa..........................................................................14
1.3-Fiscalidade.........................................................................................................................................15
1.3.1-Fiscalizar........................................................................................................................................15
1.3.2-O Planeamento Fiscal.....................................................................................................................17
1.3.2.1-Conceito de Planeamento Fiscal.................................................................................................17
1.3.2.2-Importância do Planeamento Fiscal para Empresa.....................................................................19
1.4- Obrigações Fiscais Principais..........................................................................................................21
1.4.1-Impostos.........................................................................................................................................21
1.4.1.1-Tipos de Impostos que Incidem nas Grandes Empresas em Angola..........................................22
1.4.1.1.1-Imposto Industrial....................................................................................................................22
1.4.1.1.2-Imposto Sobre os Rendimentos do Trabalho...........................................................................26
1.4.1.1.3-Imposto Sobre Aplicação de Capitais......................................................................................33
1.4.1.1.4-Imposto Predial Urbano...........................................................................................................36
1.5-Obrigações Fiscais Acessórias..........................................................................................................44
1.6-Demonstrativos de Apuramento das Contribuições sociais..............................................................46
1.6.1-Anulação da dívida ao Estado de Reconhecimento Como Proveito do Exercício.........................48
70
CAPITULO II- METODOLOGIA DE PESQUISA..........................................................................49
2.1- Modelo de Pesquisa..........................................................................................................................49
2.2- Tipo de Pesquisa..............................................................................................................................49
2.3- População.........................................................................................................................................49
2.4- Amostragem.....................................................................................................................................50
2.5- Técnica ou instrumento de colecta de dados....................................................................................50
CAPITULO III – APRESENTAÇÃO, ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS 50
CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................................................61
SUGESTÕES.........................................................................................................................................62
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................63
APÊNDICE............................................................................................................................................65
ANEXOS................................................................................................................................................66
71