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O QUE É CONTABILIDADE?

A Contabilidade é a ciência que estuda, interpreta e registra os fenômenos que afetam o


patrimônio de uma entidade. Ela alcança sua finalidade através do registro e análise de todos
os fatos relacionados com a formação, a movimentação e as variações do patrimônio
administrativo, vinculado à entidade, com o fim de assegurar seu controle e fornecer a seus
administradores as informações necessárias à ação administrativa, bem como a seus
proprietários e demais pessoas relacionadas, as informações sobre o estado patrimonial e o
resultado das atividades desenvolvidas pela entidade para alcançar os seus fins.

Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos:

- a escrituração é uma forma própria desta ciência de registrar as ocorrências patrimoniais;

- as demonstrações contábeis são demonstrações expositivas para reunir os fatos de maneira a


obter maiores informações; e

- a análise de balanços é uma técnica que permite decompor, comparar e interpretar o


conteúdo das demonstrações contábeis, fornecendo informações analíticas para o processo de
tomada de decisão financeira.

A Contabilidade adquire cada vez maior importância no contexto atual, dado o crescimento das
corporações, entidades e empresas, que exige grande eficácia dos profissionais contábeis, para
que sejam capazes de trabalhar a infinita gama de informações que são necessárias ao estudo
e controle do patrimônio das entidades.

Conceito de negócio: o que significa?

O conceito de negócio é uma ideia central de algum empreendimento, uma ideia mestra ou
ainda um plano para um negócio que visa solucionar problemas em um mercado. Ou seja, visa
vender alguma forma de resolver uma necessidade, com produtos ou com serviços. Um
negócio atende a uma demanda, a partir de uma oferta. Ele ainda define um mercado-alvo e
como a empresa vai se posicionar frente à concorrência.

Ter essa autoconsciência em uma organização é essencial para garantir a sustentabilidade e a


continuidade em longo prazo. Ou seja, é necessário entender o que o público precisa e deseja,
bem como o que se pode fazer para atender a isso. Então, é possível criar uma proposta clara
de valor, por exemplo.

Ele geralmente é o ponto de partida para que a empresa desenvolva um plano de negócios e
avaliar a viabilidade de uma empresa.
Quando falamos em empresas menores e emergentes, o conceito de negócio fica ainda mais
claro.

Uma startup de tecnologia que vende um serviço de desenvolvimento de sites e um


restaurante que serve pratos específicos e temáticos são dois tipos de negócio.

Partem de uma ideia, uma forma de lidar com necessidades latentes: a demanda de empresas
por sites e uma presença online, no primeiro caso; a necessidade básica e elementar de
alimentação, no segundo caso.

Então, o negócio busca formas específicas de lidar com isso. A startup pode envolver uma
maneira única de gerenciar o relacionamento com o cliente e a captação dos seus interesses,
bem como pode se diferenciar pelo tempo que leva para entregar o produto.

Ao passo que o restaurante pode oferecer comidas com um sabor especial ou uma receita
única.

LUCRO

O lucro é a riqueza que uma ou diferentes partes envolvidas obtêm como produto de uma
transação ou processo econômico. O lucro é também conhecido como benefício econômico e
envolve um montante que um indivíduo se beneficia como resultado de realizar uma operação
financeira. Em poucas palavras, é a proporção entre a entrada total menos os custos totais de
produção, distribuição e comercialização de, por exemplo, um produto ou serviço em
particular.

Outra forma de falar de riqueza, lucro ou benefício é calcular a relação entre o produto ou o
resultado do processo produtivo e os insumos que foram usados para alcançá-lo. Calcular o
lucro é uma operação que pode ser estabelecida pela criação de riqueza por parte do indivíduo
ou instituição. Se a relação entre produto e insumos é positiva (o valor criado é superior ao
utilizado) se diz que se cria riqueza. Em compensação, se a relação é negativa (o valor dos
produtos é inferior ao dos insumos empregados) se diz que a riqueza é destruída ou é gerado
prejuízo.

Os tipos de benefícios ou lucros podem ser normais, supernormais, subnormais, econômicos,


publicitários e de diversa índole.
Em qualquer dos casos e em um sistema de livre economia como o capitalismo ou o modelo
neoliberal, se propõe que enquanto mais se investe em uma operação de produção de bens,
mais dinheiro ou lucro se obtém para o investidor. Este é o modelo imperado durante a maior
parte do século XX e que, segundo teóricos, atenta contra a sustentabilidade do planeta em
longo prazo, pois o propósito de obter sempre maiores lucros significa também o investimento
de maiores insumos e recursos, em ocasiões não renováveis para a natureza. Além disso,
muitos culpam o modelo neoliberal da situação de desequilíbrio entre os setores mais pobres
do mundo e aqueles que mais enriqueceram.

QUAIS são os USUÁRIOS da CONTABILIDADE

Os usuários da contabilidade são aquelas pessoas que necessitarão dos dados fornecidos pela
contabilidade para alguma finalidade. Cada usuário terá um interesse específico nesta
utilização, visto que a ciência contábil se serve a várias vertentes. Também chamamos os
usuários de contabilidade de stakeholders que significam, em tradução livre, as “partes
interessadas”.

As demonstrações financeiras produzidas por meio da contabilidade podem se servir a diversos


tipos de usuários, dentre eles, vamos citar alguns explicando seu principal objetivo na análise
das demonstrações produzidas. De um modo geral, podemos dividir estes usuários em dois
grandes grupos, quais sejam os usuários internos e os usuários externos.

Os usuários internos estão intimamente ligados aos objetivos e atividades empresariais. São
eles que influenciam nas decisões administrativas, como o planejamento de investimentos,
questões relacionadas ao preço dos produtos, bem como o gerenciamento do fator humano
imprescindível ao bom andamento dos processos gerenciais.

Em outra vertente estão os usuários externos que, como os usuários internos, possuem
interesse nas demonstrações contábeis empresariais, porém, com outros enfoques, já que
essas pessoas ou órgãos não se encontram, necessariamente dentro da entidade ou envolvidos
com ela diretamente.

A seguir, citamos os principais interesses de cada grupo de usuários:

Fornecedores (externos): os fornecedores se interessam pela contabilidade da empresa porque


necessitam saber se a empresa terá dinheiro para pagar as duplicadas parceladas derivadas das
operações comercias entre a empresa e seus fornecedores;

uGoverno (externo): o governo se interessa pelas informações geradas pela contabilidade para
a realização de auditoria fiscal a fim de analisar possíveis fraudes em sonegação de impostos,
por exemplo, bem como se o cálculo referente aos impostos devidos está correto;
Bancos (externo): os bancos se interessam pelas demonstrações contábeis para possível
aprovação de empréstimos que a empresa possa necessitar por meio da análise da capacidade
de pagamento da mesma;

Investidores (interno): os investidores são pessoas que injetaram capital (dinheiro) na empresa,
desta forma, eles necessitam das demonstrações contábeis para avaliar qual será sua parcela
na distribuição dos lucros da empresa, bem como se o investimento está rendendo lucro ou se
o investidor deve se retirar caso o investimento não continue sendo satisfatório;

Funcionários (interno): os funcionários também são usuários da contabilidade, apesar de não


ser muito comum a análise das demonstrações contábeis por meio deste grupo de usuários.

É de suma importância que as empresas saibam a quais interessados as demonstrações podem


se destinar e, por isso, o atendimento às exigências legais em sua elaboração ou publicação, se
for o caso, devem ter a devida atenção para que a própria empresa não se prejudique.

Manter os documentos da empresa em dia com a contabilidade é um fator primordial para


controlar o patrimônio, coletar dados para serem transformados estrategicamente em
procedimentos e ações que direcionam a tomada de decisão do negócio, além de ser
extremamente importante o fator de análise do lucro e prejuízo da empresa.

APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE

Contabilidade está presente em todos os setores, desde o controle financeiro pessoal até em
empresas multinacionais, sem deixar de lado o setor público. As áreas de atuação da
contabilidade abrangem qualquer atividade que exija controle e análise, ou seja, é uma
atividade inerente à própria civilização.

Algumas áreas da contabilidade são bastante específicas, o que faz dessa ciência uma arte, um
segmento do conhecimento humano que está sempre em evolução para atender as mais
diversas necessidades, como podemos ver a seguir:

1. Contabilidade empresarial

As empresas compõem uma das mais importantes áreas de atuação da contabilidade, servindo
para demonstrar o desempenho das atividades exercidas e os resultados obtidos dentro de
determinado período.

Nas empresas, a contabilidade é a responsável pela apuração de impostos, pelo controle de


contas a pagar e a receber, pelo levantamento de estoques e patrimônio e pela distribuição de
lucros, além de controle de receitas e despesas.

2. Análise contábil
Uma das áreas de atuação da contabilidade mais exigentes é a de análise. Um analista contábil
ou financeiro é o responsável pela verificação das demonstrações contábeis e dos relatórios
financeiros empresariais.

Através da análise contábil é possível oferecer informações detalhadas para os


administradores, possibilitando a tomada de decisões assertivas com relação ao
desenvolvimento da empresa e aos investimentos necessários para seu crescimento.

3. Auditoria contábil

A auditoria contábil é uma das áreas de atuação da contabilidade mais relevantes, tudo isso
porque ela atende a verificação dos processos aplicados em todos os controles, garantindo que
os procedimentos que foram aplicados dentro do que determina a legislação.

Uma vantagem é que a auditoria contábil atua de forma mais flexível, podendo ser aplicada
através de profissionais da própria empresa ou externos, e isso possibilita que os
administradores possam ter maior certeza com relação ao desempenho da empresa como um
todo.

O trabalho da auditoria contábil tem como objetivo analisar as finanças empresarial, verificar
os registros e identificar possíveis falhas de gestão. Com a auditoria, é possível identificar os
problemas e definir meios de corrigir e solucionar possíveis erros.

4. Consultoria financeira

A contabilidade é uma atividade que possibilita a aplicação de consultoria financeira, já que o


conhecimento adquirido pelo profissional permite que ele possa analisar contas e
lançamentos, indicando as melhores alternativas, tanto para profissionais autônomos quanto
para empresas ou órgãos públicos.

E tem mais, a consultoria financeira também pode atuar nas áreas de finanças, tributos,
comércio exterior e inclusive na análise financeira.

5. Perícia contábil

E existem as áreas de atuação da contabilidade que mais exigem conhecimento do profissional,


dentre elas está a perícia contábil, que é responsável pela apuração e pela análise de utilização
dos recursos financeiros por parte das empresas e dos órgãos públicos.
Um profissional de contabilidade que atua como perito contábil pode aplicar seus
conhecimentos inclusive em processos judiciais, tendo como responsabilidade analisar
documentos e comprovar sua veracidade, para oferecer informações essenciais para a busca
de soluções de conflitos e litígios.

A perícia contábil é necessária em qualquer área de atividade, principalmente nas que


apresentam maior complexidade de operações, como instituições financeiras e sociedades de
capital aberto, oferecendo maior transparência às atividades de grupos de maior porte.

6. Gestão financeira

Uma atividade essencial nas empresas é a gestão financeira, que também atua em órgãos
públicos e entidades do terceiro setor. Trata-se de uma das áreas de atuação da contabilidade
que oferecem atividades as mais diversificadas, atendendo a necessidades específicas, como,
entre outras:

Gerência financeira

Já a gerência financeira é a área responsável pela análise de relatórios e pela interpretação de


dados das demonstrações contábeis, sendo responsável pela correta aplicação dos recursos e
pelo acompanhamento dos processos, apontando falhas e encontrando formas de solucioná-
los.

A atividade exige do profissional constante atualização sobre a legislação fiscal e tributária, o


conhecimento dos regimes tributários e sua correta aplicação, a utilização de benefícios fiscais
e a melhor forma de sua aplicação.

Controller

E o profissional Controller? Você já ouviu falar? Ele é um dos mais requisitados no mercado
financeiro, havendo necessidade de conhecimentos aprofundados de contabilidade e finanças,
com habilidade e capacidade para tomar decisões estratégicas.

O Controller é o responsável pela administração de questões financeiras e tributárias, pelo


apoio a processos de fusão e cisão empresarial, pela busca de informações exigidas pela gestão
das empresas e pela análise de custos, entre outras, sendo uma atividade essencial para
multinacionais e empresas de grande porte. Com seus conhecimentos o Controller é o centro
operacional financeiro das organizações.

Direção empresarial
Um empreendedor deve ter conhecimentos de sua área de atuação para que sua empresa,
mesmo de pequeno porte, possa crescer e se destacar no mercado. Contudo, se não tiver
conhecimentos contábeis e financeiros, certamente não terá o sucesso esperado.

A direção de uma empresa exige que o profissional tenha profundos conhecimentos sobre
finanças e controles contábeis para poder tomar as melhores decisões e garantir que a
empresa que dirige esteja no caminho certo.

É na direção que se concentram todas as necessidades da empresa e é ao profissional


responsável que cabe a maior responsabilidade por qualquer atitude tomada durante sua
gestão. Portanto, cabe a ele conhecer todos as nuances de questões tributárias, fiscais,
trabalhistas e contratuais.

7. Contabilidade pública

Entre as áreas de atuação da contabilidade, a gestão de órgãos públicos certamente é uma das
que mais exigem capacidade por parte dos profissionais. O dinheiro público, proveniente do
pagamento de impostos e contribuições, deve ser gerenciado de forma a atender às
necessidades de uma população e, portanto, a responsabilidade é muito maior.

A necessidade de controle da aplicação da arrecadação de impostos exigiu a criação dos


tribunais de contas e do Ministério Público, gerando responsabilidade pela manutenção das
contas, pela análise dos dados financeiros, pelos relatórios exigidos pelo Ministério público e
pelos dados orçamentários e patrimoniais.

Os profissionais que atuam nos Tribunais de Contas possuem a responsabilidade de analisar


relatórios dos municípios e do governo estadual, controlando o uso e aplicação dos recursos
financeiros captados, servindo para alertar sobre fraudes e desvios do erário.

FUNÇÕES DA CONTABILIDADE

Quais são as principais funções da contabilidade?

As principais funções da contabilidade são:

Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário;

Organizar um sistema de controle adequado à realidade da empresa;

Demonstrar, com base nos registros realizados, e expor periodicamente, por meio de
demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;

Analisar os demonstrativos para apurar os resultados obtidos;


Acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, prevendo os pagamentos a
serem realizados, as quantias a serem recebidas de terceiros e, ainda, alertando os gestores
sobre possíveis problemas.

Finalidade

A finalidade básica da contabilidade é acompanhar as atividades realizadas pela empresa,


controlando o comportamento dos seus patrimônios e elaborando e comparando os resultados
obtidos em diferentes se períodos analisados.

Para isso, o setor contábil deve registrar, de forma metódica e ordenada, todas as entradas e
saídas, identificando, classificando e anotando as operações da entidade e de todos os fatos
que afetam sua situação econômica, financeira e patrimonial.

A partir desses dados, devidamente classificados, a contabilidade é capaz de apresentar aos


gestores o histórico de atividades da empresa, a interpretação dos resultados e produzir
informações estratégicas, que podem ajudar na tomada de decisão e no crescimento
sustentável do negócio.

Assim, basicamente, a contabilidade atua em dois pontos cruciais para as empresas:

O controle da administração, por meio das informações contábeis, certificando-se de que a


empresa está atuando em conformidade com os planos e políticas determinadas;

O planejamento, usando a informação contábil para estabelecer padrões, planos


orçamentários e projeções para o futuro.

PATRIMÓNIO

O que é patrimônio?

Patrimônio, tanto no âmbito legal quanto econômico, se refere ao conjunto de bens, direitos e
obrigações que tem algum valor financeiro, seja para pessoas físicas, seja para empresas. Em
outras palavras, é tudo o que alguém possui e deve.

Basicamente, o patrimônio é composto por duas partes: ativos e passivos. Os ativos dizem
respeito ao que uma pessoa ou entidade tem em valores positivos (bens e direitos). Já os
passivos representam a parte negativa (obrigações).

Ao contrário do que muitos pensam, o patrimônio é indivisível. Ou seja, você não pode ter
mais de um. Por exemplo, se alguém conta com uma casa própria e um carro, eles não
correspondem a dois patrimônios, mas sim a dois bens. No decorrer deste artigo, essas
relações ficarão mais claras.

Quais são os principais tipos de patrimônio?

O patrimônio pode ser classificado em categorias distintas, conforme mostraremos a seguir.

Patrimônio bruto

Patrimônio bruto é um sinônimo de ativo. Ou seja, é um cálculo que só leva em conta as partes
positivas (bens e direitos), desconsiderando a parcela negativa, composta pelas obrigações.

Patrimônio líquido

Já o patrimônio líquido é o valor real, uma vez que, além de considerar os ativos, ele leva em
conta os passivos (obrigações). A esse cálculo de subtração (ativos menos passivos) damos o
nome de equação patrimonial.

Patrimônio de afetação

É uma modalidade existente aqui no Brasil, mas que é de uso exclusivo das construtoras. Esse
mecanismo é utilizado para que um empreendimento esteja totalmente separado dos bens e
das dívidas da empresa que o está construindo.

O que compõe o patrimônio?

Nós já falamos sobre as partes que formam um patrimônio, mas sem entrar muito em detalhes
sobre cada uma. No entanto, se o objetivo é garantir uma boa gestão dos seus ativos, é
importante ir um pouco mais a fundo. Veja o que são bens, direitos e obrigações a seguir.

Bens

É tudo aquilo que tem algum valor econômico e que, de alguma maneira, pode ser convertido
em dinheiro. Os bens têm quatro subcategorias: tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis.

Bens tangíveis

Também chamados de materiais, eles se referem a todos aqueles bens que podem ser tocados.
Imóveis, veículos, terrenos e o próprio dinheiro são exemplos desse grupo.

Bens intangíveis
Ao contrário da modalidade anterior, os bens intangíveis ou imateriais são aqueles que não
podem ser tocados, mas que, ainda assim, podem ser convertidos em dinheiro, como marcas,
franquias, patentes, tecnologia, entre outros.

Bens móveis

Se refere a bens tangíveis que podem ser mudados de lugar sem comprometer qualquer tipo
de estrutura. Ou seja, são ativos que não estão presos ao solo, como máquinas, equipamentos,
dinheiro etc.

Bens imóveis

Equivale ao oposto dos bens móveis. Eles não podem ser trocados de local sem causar
prejuízos ao solo. É o caso de construções e terrenos, por exemplo.

Direitos

São ativos que não são bens de nenhuma natureza, mas que, de forma indireta, podem render
dinheiro para o indivíduo ou empresa. Por exemplo, ao fazer uma venda a prazo a um cliente, a
organização não recebe o valor da negociação na hora, mas tem o direito de fazer a cobrança e
ser gratificada no futuro.

Obrigações

Nem só de ativos se faz um patrimônio. As obrigações são todos aqueles compromissos que
empresas e pessoas precisam arcar, como taxas, salários e bônus aos funcionários.

Como aumentar o patrimônio?

Depois de ter os conceitos bem definidos, que tal conferir algumas dicas para aumentar o seu
patrimônio? Reunimos três conselhos valiosos para ajudar você nessa missão. Acompanhe!

Planeje o seu futuro

Para começar, esqueça o imediatismo. Tenha consciência de que escolhas feitas hoje vão
impactar no seu amanhã. Pense nos investimentos como um exemplo: para alcançar a melhor
rentabilidade, muitos deles exigem aplicações que se estendem ao longo de anos.

Invista

Tenha atenção à sua renda passiva. Afinal, o seu patrimônio pode aumentar também com
investimentos bem pensados e que vão ao encontro dos seus objetivos. Nesse sentido, montar
uma carteira diversificada pode ser o primeiro passo.
Corra riscos

Acumular riqueza exige empenho e uma boa dose de riscos. É difícil conhecer alguém que
aumentou o seu patrimônio sem fazer esforço algum. Por isso, busque boas oportunidades de
investimento. Normalmente, as modalidades que oferecem a maior rentabilidade também
exigem um perfil mais ousado.

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Sumário

Ativo

Como visto anteriormente, a diferença entre ativo e passivo está relacionada com a entrada
(ativo) ou saída (passivo) de dinheiro. Os ativos vão representas a soma de tudo o que
acrescenta valor, o que pode se apresentar de diferentes modos.

Ativos circulantes

Os ativos circulantes são as entradas de bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro
em um curto prazo.

São exemplos de ativos circulantes:

Dinheiro em caixa

Depósitos bancários
Mercadorias e estoque

Dívidas de clientes

Aplicações financeiras

Ativos não circulantes

Os ativos não circulantes são contas que só podem ser convertidas em dinheiro a longo prazo
ou em um prazo maior que o exercício social do ano vigente. São os ativos fixos ou imobilizados
e intangíveis.

São compreendidos como ativos não circulantes:

Bens patrimoniais: imóveis, máquinas, automóveis, etc. (ativos fixos)

Patentes, marcas, clientes, softwares e tecnologia. (ativos intangíveis)

Investimentos, empréstimos internos a membros da equipe, impostos a recuperar e outro


ativos que excedam o exercício do ano vigente. (ativos realizáveis a longo prazo)

Passivo

Diferente dos ativos, os passivos representam a soma do fluxo de saída de capital. Os passivos
possuem seus próprios modos que variam de acordo com a forma de sua execução.

São passivos não exigíveis: o patrimônio líquido, assim como o capital dos sócios de uma
empresa. Dentro dos passivos exigíveis, encontram-se os passivos circulantes e os passivos não
circulantes.

Passivos circulantes

Os passivos circulantes representam as despesas a serem executada dentro do ano de


exercício.

São exemplos de passivos circulantes:

Despesas com fornecedores

Duplicatas a pagar

Títulos

Parcelas de empréstimos bancários

Salários
Encargos sociais

Impostos

Passivos não circulantes

Os passivos não circulantes são as saídas de caixa que excedem o prazo do exercício social.

São exemplos de passivos não circulantes:

Financiamentos e empréstimos bancários (que excedam o exercício)

Provisão para despesas contingentes (ações trabalhistas, processos judiciais, etc)

Despesas com empresas subsidiárias, controladas ou coligadas

Outras despesas que excedam o exercício

CONCLUSÃO

As áreas de atuação da contabilidade, como podemos ver, são básicas e essenciais. A civilização
que conhecemos não teria chegado onde chegou se não houvesse controle e correta aplicação
dos recursos obtidos através do trabalho, da produção e da prestação de serviços.

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