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Diversas técnicas são usadas pela contabilidade para que seus objetivos sejam atingidos:
A Contabilidade adquire cada vez maior importância no contexto atual, dado o crescimento das
corporações, entidades e empresas, que exige grande eficácia dos profissionais contábeis, para
que sejam capazes de trabalhar a infinita gama de informações que são necessárias ao estudo
e controle do patrimônio das entidades.
O conceito de negócio é uma ideia central de algum empreendimento, uma ideia mestra ou
ainda um plano para um negócio que visa solucionar problemas em um mercado. Ou seja, visa
vender alguma forma de resolver uma necessidade, com produtos ou com serviços. Um
negócio atende a uma demanda, a partir de uma oferta. Ele ainda define um mercado-alvo e
como a empresa vai se posicionar frente à concorrência.
Ele geralmente é o ponto de partida para que a empresa desenvolva um plano de negócios e
avaliar a viabilidade de uma empresa.
Quando falamos em empresas menores e emergentes, o conceito de negócio fica ainda mais
claro.
Partem de uma ideia, uma forma de lidar com necessidades latentes: a demanda de empresas
por sites e uma presença online, no primeiro caso; a necessidade básica e elementar de
alimentação, no segundo caso.
Então, o negócio busca formas específicas de lidar com isso. A startup pode envolver uma
maneira única de gerenciar o relacionamento com o cliente e a captação dos seus interesses,
bem como pode se diferenciar pelo tempo que leva para entregar o produto.
Ao passo que o restaurante pode oferecer comidas com um sabor especial ou uma receita
única.
LUCRO
O lucro é a riqueza que uma ou diferentes partes envolvidas obtêm como produto de uma
transação ou processo econômico. O lucro é também conhecido como benefício econômico e
envolve um montante que um indivíduo se beneficia como resultado de realizar uma operação
financeira. Em poucas palavras, é a proporção entre a entrada total menos os custos totais de
produção, distribuição e comercialização de, por exemplo, um produto ou serviço em
particular.
Outra forma de falar de riqueza, lucro ou benefício é calcular a relação entre o produto ou o
resultado do processo produtivo e os insumos que foram usados para alcançá-lo. Calcular o
lucro é uma operação que pode ser estabelecida pela criação de riqueza por parte do indivíduo
ou instituição. Se a relação entre produto e insumos é positiva (o valor criado é superior ao
utilizado) se diz que se cria riqueza. Em compensação, se a relação é negativa (o valor dos
produtos é inferior ao dos insumos empregados) se diz que a riqueza é destruída ou é gerado
prejuízo.
Os usuários da contabilidade são aquelas pessoas que necessitarão dos dados fornecidos pela
contabilidade para alguma finalidade. Cada usuário terá um interesse específico nesta
utilização, visto que a ciência contábil se serve a várias vertentes. Também chamamos os
usuários de contabilidade de stakeholders que significam, em tradução livre, as “partes
interessadas”.
Os usuários internos estão intimamente ligados aos objetivos e atividades empresariais. São
eles que influenciam nas decisões administrativas, como o planejamento de investimentos,
questões relacionadas ao preço dos produtos, bem como o gerenciamento do fator humano
imprescindível ao bom andamento dos processos gerenciais.
Em outra vertente estão os usuários externos que, como os usuários internos, possuem
interesse nas demonstrações contábeis empresariais, porém, com outros enfoques, já que
essas pessoas ou órgãos não se encontram, necessariamente dentro da entidade ou envolvidos
com ela diretamente.
uGoverno (externo): o governo se interessa pelas informações geradas pela contabilidade para
a realização de auditoria fiscal a fim de analisar possíveis fraudes em sonegação de impostos,
por exemplo, bem como se o cálculo referente aos impostos devidos está correto;
Bancos (externo): os bancos se interessam pelas demonstrações contábeis para possível
aprovação de empréstimos que a empresa possa necessitar por meio da análise da capacidade
de pagamento da mesma;
Investidores (interno): os investidores são pessoas que injetaram capital (dinheiro) na empresa,
desta forma, eles necessitam das demonstrações contábeis para avaliar qual será sua parcela
na distribuição dos lucros da empresa, bem como se o investimento está rendendo lucro ou se
o investidor deve se retirar caso o investimento não continue sendo satisfatório;
APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE
Contabilidade está presente em todos os setores, desde o controle financeiro pessoal até em
empresas multinacionais, sem deixar de lado o setor público. As áreas de atuação da
contabilidade abrangem qualquer atividade que exija controle e análise, ou seja, é uma
atividade inerente à própria civilização.
Algumas áreas da contabilidade são bastante específicas, o que faz dessa ciência uma arte, um
segmento do conhecimento humano que está sempre em evolução para atender as mais
diversas necessidades, como podemos ver a seguir:
1. Contabilidade empresarial
As empresas compõem uma das mais importantes áreas de atuação da contabilidade, servindo
para demonstrar o desempenho das atividades exercidas e os resultados obtidos dentro de
determinado período.
2. Análise contábil
Uma das áreas de atuação da contabilidade mais exigentes é a de análise. Um analista contábil
ou financeiro é o responsável pela verificação das demonstrações contábeis e dos relatórios
financeiros empresariais.
3. Auditoria contábil
A auditoria contábil é uma das áreas de atuação da contabilidade mais relevantes, tudo isso
porque ela atende a verificação dos processos aplicados em todos os controles, garantindo que
os procedimentos que foram aplicados dentro do que determina a legislação.
Uma vantagem é que a auditoria contábil atua de forma mais flexível, podendo ser aplicada
através de profissionais da própria empresa ou externos, e isso possibilita que os
administradores possam ter maior certeza com relação ao desempenho da empresa como um
todo.
O trabalho da auditoria contábil tem como objetivo analisar as finanças empresarial, verificar
os registros e identificar possíveis falhas de gestão. Com a auditoria, é possível identificar os
problemas e definir meios de corrigir e solucionar possíveis erros.
4. Consultoria financeira
E tem mais, a consultoria financeira também pode atuar nas áreas de finanças, tributos,
comércio exterior e inclusive na análise financeira.
5. Perícia contábil
6. Gestão financeira
Uma atividade essencial nas empresas é a gestão financeira, que também atua em órgãos
públicos e entidades do terceiro setor. Trata-se de uma das áreas de atuação da contabilidade
que oferecem atividades as mais diversificadas, atendendo a necessidades específicas, como,
entre outras:
Gerência financeira
Controller
E o profissional Controller? Você já ouviu falar? Ele é um dos mais requisitados no mercado
financeiro, havendo necessidade de conhecimentos aprofundados de contabilidade e finanças,
com habilidade e capacidade para tomar decisões estratégicas.
Direção empresarial
Um empreendedor deve ter conhecimentos de sua área de atuação para que sua empresa,
mesmo de pequeno porte, possa crescer e se destacar no mercado. Contudo, se não tiver
conhecimentos contábeis e financeiros, certamente não terá o sucesso esperado.
A direção de uma empresa exige que o profissional tenha profundos conhecimentos sobre
finanças e controles contábeis para poder tomar as melhores decisões e garantir que a
empresa que dirige esteja no caminho certo.
7. Contabilidade pública
Entre as áreas de atuação da contabilidade, a gestão de órgãos públicos certamente é uma das
que mais exigem capacidade por parte dos profissionais. O dinheiro público, proveniente do
pagamento de impostos e contribuições, deve ser gerenciado de forma a atender às
necessidades de uma população e, portanto, a responsabilidade é muito maior.
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
Registrar todos os fatos que ocorrem e podem ser representados em valor monetário;
Demonstrar, com base nos registros realizados, e expor periodicamente, por meio de
demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;
Finalidade
Para isso, o setor contábil deve registrar, de forma metódica e ordenada, todas as entradas e
saídas, identificando, classificando e anotando as operações da entidade e de todos os fatos
que afetam sua situação econômica, financeira e patrimonial.
PATRIMÓNIO
O que é patrimônio?
Patrimônio, tanto no âmbito legal quanto econômico, se refere ao conjunto de bens, direitos e
obrigações que tem algum valor financeiro, seja para pessoas físicas, seja para empresas. Em
outras palavras, é tudo o que alguém possui e deve.
Basicamente, o patrimônio é composto por duas partes: ativos e passivos. Os ativos dizem
respeito ao que uma pessoa ou entidade tem em valores positivos (bens e direitos). Já os
passivos representam a parte negativa (obrigações).
Ao contrário do que muitos pensam, o patrimônio é indivisível. Ou seja, você não pode ter
mais de um. Por exemplo, se alguém conta com uma casa própria e um carro, eles não
correspondem a dois patrimônios, mas sim a dois bens. No decorrer deste artigo, essas
relações ficarão mais claras.
Patrimônio bruto
Patrimônio bruto é um sinônimo de ativo. Ou seja, é um cálculo que só leva em conta as partes
positivas (bens e direitos), desconsiderando a parcela negativa, composta pelas obrigações.
Patrimônio líquido
Já o patrimônio líquido é o valor real, uma vez que, além de considerar os ativos, ele leva em
conta os passivos (obrigações). A esse cálculo de subtração (ativos menos passivos) damos o
nome de equação patrimonial.
Patrimônio de afetação
É uma modalidade existente aqui no Brasil, mas que é de uso exclusivo das construtoras. Esse
mecanismo é utilizado para que um empreendimento esteja totalmente separado dos bens e
das dívidas da empresa que o está construindo.
Nós já falamos sobre as partes que formam um patrimônio, mas sem entrar muito em detalhes
sobre cada uma. No entanto, se o objetivo é garantir uma boa gestão dos seus ativos, é
importante ir um pouco mais a fundo. Veja o que são bens, direitos e obrigações a seguir.
Bens
É tudo aquilo que tem algum valor econômico e que, de alguma maneira, pode ser convertido
em dinheiro. Os bens têm quatro subcategorias: tangíveis, intangíveis, móveis e imóveis.
Bens tangíveis
Também chamados de materiais, eles se referem a todos aqueles bens que podem ser tocados.
Imóveis, veículos, terrenos e o próprio dinheiro são exemplos desse grupo.
Bens intangíveis
Ao contrário da modalidade anterior, os bens intangíveis ou imateriais são aqueles que não
podem ser tocados, mas que, ainda assim, podem ser convertidos em dinheiro, como marcas,
franquias, patentes, tecnologia, entre outros.
Bens móveis
Se refere a bens tangíveis que podem ser mudados de lugar sem comprometer qualquer tipo
de estrutura. Ou seja, são ativos que não estão presos ao solo, como máquinas, equipamentos,
dinheiro etc.
Bens imóveis
Equivale ao oposto dos bens móveis. Eles não podem ser trocados de local sem causar
prejuízos ao solo. É o caso de construções e terrenos, por exemplo.
Direitos
São ativos que não são bens de nenhuma natureza, mas que, de forma indireta, podem render
dinheiro para o indivíduo ou empresa. Por exemplo, ao fazer uma venda a prazo a um cliente, a
organização não recebe o valor da negociação na hora, mas tem o direito de fazer a cobrança e
ser gratificada no futuro.
Obrigações
Nem só de ativos se faz um patrimônio. As obrigações são todos aqueles compromissos que
empresas e pessoas precisam arcar, como taxas, salários e bônus aos funcionários.
Depois de ter os conceitos bem definidos, que tal conferir algumas dicas para aumentar o seu
patrimônio? Reunimos três conselhos valiosos para ajudar você nessa missão. Acompanhe!
Para começar, esqueça o imediatismo. Tenha consciência de que escolhas feitas hoje vão
impactar no seu amanhã. Pense nos investimentos como um exemplo: para alcançar a melhor
rentabilidade, muitos deles exigem aplicações que se estendem ao longo de anos.
Invista
Tenha atenção à sua renda passiva. Afinal, o seu patrimônio pode aumentar também com
investimentos bem pensados e que vão ao encontro dos seus objetivos. Nesse sentido, montar
uma carteira diversificada pode ser o primeiro passo.
Corra riscos
Acumular riqueza exige empenho e uma boa dose de riscos. É difícil conhecer alguém que
aumentou o seu patrimônio sem fazer esforço algum. Por isso, busque boas oportunidades de
investimento. Normalmente, as modalidades que oferecem a maior rentabilidade também
exigem um perfil mais ousado.
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Sumário
Ativo
Como visto anteriormente, a diferença entre ativo e passivo está relacionada com a entrada
(ativo) ou saída (passivo) de dinheiro. Os ativos vão representas a soma de tudo o que
acrescenta valor, o que pode se apresentar de diferentes modos.
Ativos circulantes
Os ativos circulantes são as entradas de bens e direitos que podem ser convertidos em dinheiro
em um curto prazo.
Dinheiro em caixa
Depósitos bancários
Mercadorias e estoque
Dívidas de clientes
Aplicações financeiras
Os ativos não circulantes são contas que só podem ser convertidas em dinheiro a longo prazo
ou em um prazo maior que o exercício social do ano vigente. São os ativos fixos ou imobilizados
e intangíveis.
Passivo
Diferente dos ativos, os passivos representam a soma do fluxo de saída de capital. Os passivos
possuem seus próprios modos que variam de acordo com a forma de sua execução.
São passivos não exigíveis: o patrimônio líquido, assim como o capital dos sócios de uma
empresa. Dentro dos passivos exigíveis, encontram-se os passivos circulantes e os passivos não
circulantes.
Passivos circulantes
Duplicatas a pagar
Títulos
Salários
Encargos sociais
Impostos
Os passivos não circulantes são as saídas de caixa que excedem o prazo do exercício social.
CONCLUSÃO
As áreas de atuação da contabilidade, como podemos ver, são básicas e essenciais. A civilização
que conhecemos não teria chegado onde chegou se não houvesse controle e correta aplicação
dos recursos obtidos através do trabalho, da produção e da prestação de serviços.