Você está na página 1de 34

Gestão de empresas

Mod 11 – Métodos e Técnicas de


análise Económico Financeira
Profª Paula Albuquerque 2023/2024
Regras de Equilíbrio
Financeiro
O pagamento aos fornecedores deve fazer-se quando as
compras tiverem libertado fluxos ( vendida).

Mas há exceções como por exemplo, nas empresas de construção


onde é impossível esperar que se vendam as casas para pagar aos
fornecedores de materiais… pelo que neste caso recorrem a:
▪capitais alheios de M/L pz
▪ativo

FM líquido= Ativo Corrente – Passivo Corrente (Otica Investim.)

Capitais Permanente – Ativo Fixo ( Otica do capital)


Duração do
Desenvolvimento ciclo de
da atividade exploração
( se a atividade for ( quanto maior for o
uniforme - pouco sazonal- ciclo maior é a
há necessidade de menos necessidade de FM)
FM)
Ex C.Civil

Fatores que determinam o FM

PMP obtido
( uma diminuição
nos PMP implica a
necessidade de
aumentar FM)
Reposição do FM ( quando insuficiente)

Aumento de C.Próprios

Empréstimos a M/L pz

Vendas de ativo fixo não afeto à atividade de exploração

Diminuição dos PMR

Aumentar os PMP

Diminuir os stocks ( vender os stocks que estão parados)


Diminuir o FM ( quando em excesso)
Liquidar os empréstimos a M/L pz

Distribuir dividendos

Aplicações financeiras (Investimentos)

Compras de A. Fixo através de empréstimos C. prazo

Ex: Hipermercados – venda a p.p. e pagam a 3 meses ou


mesmo a 6 meses o que origina um excesso de FM que
normalmente é canalizado para empresas do grupo
responsáveis por aplicar esse dinheiro e garantir que estará
disponível quando chegar a altura de pagar aos fornecedores

ATENÇÃO
LUCROS LIQUIDEZ
Fatores que determinam o
desequilíbrio financeiro curto prazo
Variação das vendas

Variação do PMR

Variação do PMP

Variação da política de stocks

Reembolso antecipado de empréstimo M/L pz em


cadência superior ao das amortizações *

Diminuição do CP por prejuízos registados

*FMI = (CP + Passivo M/L pz )– Ativo fixo


20 10 15 = 15
Supor: reembolso do empréstimo de 3um enquanto que a
depreciação do A.fixo a que este empréstimo diz respeito só
regista 1um
Então: FMI = 20 + 7 – 14 = 13 desequilíbrio ( se teve
bons resultados líquidos pode ir buscar 2um e reservar )
◼ FM<0

Os recursos estáveis são insuficientes


dadas as necessidades de financiamento
do Ativo

◼ FM>0
Existe uma parte de fundos estáveis que
financiam o ciclo de exploração
Fluxos de Caixa (NCRF 2)
O fluxo de caixa é um importante instrumento de gestão que
visa:
• A projeção das entradas e das saídas dos recursos
financeiros para um determinado período;
• O prognóstico das necessidades de captação de
recursos e das aplicações de excedentes de caixa nas
operações mais rentáveis, sem comprometer a liquidez;
• A prevenção dos períodos deficitários e superavitários.

O Fluxo de caixa é um poderoso instrumento de planeamento


e controle financeiro que, a partir da criação de cenários,
permite ao administrador a maximização do retorno dos
investimentos, sem comprometer a liquidez, reduzindo assim
o risco incorrido pelos detentores do capital.
“o principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das
atividades desenvolvidas, bem como as operações financeiras
que são realizadas diariamente, no grupo do ativo corrente,
dentro das disponibilidades, e que representam o grau de
liquidez da empresa.”
Outros objetivos básicos do fluxo de caixa são apontados:
❑ Facilitar a análise e o cálculo na seleção e obtenção de
linhas de crédito junto das instituições financeiras;
❑ Programar as entradas e saídas de caixa, de forma
criteriosa, permitindo determinar o período em que deverá
ocorrer carência de recursos e o montante, havendo tempo
suficiente para a tomada das medidas necessárias;
❑ Permitir o planeamento dos desembolsos de acordo com as
disponibilidades de caixa, evitando-se o acumulo de
compromissos vultuosos em épocas de pouco encaixe;
❑ Determinar o montante dos recursos próprios que a empresa
dispõe em dado período, e aplicá-los de forma mais rentável
possível, bem como analisar os recursos de terceiros que
satisfaçam as necessidades da empresa;
❑ Proporcionar o intercâmbio dos diversos departamentos da
empresa com a área financeira;
❑ Desenvolver o uso eficiente e racional do disponível;
❑ Financiar as necessidades sazonais ou cíclicas da empresa;
❑ Providenciar os recursos para atender aos projetos de
implantação, expansão, modernização ou relocalização
industrial e/ou comercial;
❑ Verificar a possibilidade de aplicar possíveis excedentes;
❑ Estudar um programa saudável de empréstimos ou
financiamentos;
❑ Projetar um plano efetivo de pagamentos de débitos; ;
❑ Participar e integrar todas as atividades da empresa,
facilitando assim os controles financeiros
os fluxos de caixa são cíclicos e poderão ser classificados em:
Regulares: são aqueles entradas ou desembolsos que a
empresa recebe ou paga regularmente, por exemplo:
recebimento de vendas e pagamento de salários aos
funcionários da empresa

Recebimento Pagamento
das vendas salários
Pagamento da
renda, da luz.,
da água…
Razoavelmente regulares: são as entradas ou saídas
financeiras que ocorrem de tempo a tempo, quase sempre em
períodos iguais. Identificam-se com as compras de matérias-
primas e secundárias, a amortização de empréstimos ou
financiamentos, o recebimento de alugueres…

Recebimento de Amortização de
alugueres empréstimos
Financiamentos Pagamento de
materiais
Irregulares: são todos os recebimento ou pagamento pela
empresa de forma inesperada, ou seja, sem planeamento
prévio. Como por exemplo: a compra a pronto de uma peça
de reposição do ativo fixo pela avaria da existente, o
pagamento de uma ação laboral ou multa fiscal pela
empresa.

Multa
indemnização
Avaria de
ativo fixo
Demonstração de Fluxos de
Caixa
Relacionadas com atividades
1. Atividades operacionais produtoras e outras que não sejam
⚫ Recebimentos nem de invest. nem de financiamento
⚫ Pagamentos

2. Atividades de investimento Referentes a aquisição e alienação


⚫ Recebimento
de ativos fixos e outros
investimentos M/L pz
⚫ pagamento

3. Atividades de financiamento Resultam de alterações no


⚫ Recebimento C.Próprio e nos empréstimos
⚫ pagamento obtidos

4. Variações de cx e seus equivalentes


-
-
-
-
-
-

-
-
-
-
-
-
Dinheiro em cx e DO Investimentos a curto prazo (+-) 3
meses muito líquidos e de
pouquíssimo risco no que diz
respeito a alteração de valor
Juros e Dividendos

◼ Juros pagos
⚫ Atividade de financiamento – resulta de
financiamentos obtidos

◼ Dividendos pagos
⚫ Atividade de financiamento – resulta de
financiamentos obtidos

◼ Juros e dividendos recebidos


⚫ Atividade de investimento – resultam do retorno dos
investimentos feitos
Análise da Demonst.Fluxos de
Caixa
FLUXO OPERACIONAL
◼ O principal fluxo é o da atividade operacional
◼ Este fluxo deve ser positivo
◼ Deve cobrir os juros pagos e os dividendos pagos e ainda
os investimentos de substituição
FLUXO DE INVESTIMENTO
◼ Espelha a capacidade da empresa se manter em
laboração competitiva no futuro
◼ Fluxo negativo não tem de ser necessariamente mau,
pode significar um momento de forte investimento
FLUXO DE FINANCIAMENTO
◼ Por vezes a empresa necessita de financiamento para
crescer e não libertou fundos suficientes na atividade
operacional
◼ Idealmente a remuneração dos capitais investidos na
empresa devem ser libertados pela atividade operativa
Relatório de Gestão
Este documento deve ser elaborado a partir de normas
emanadas pelo Conselho de Administração e deve ser
submetido à apreciação dos restantes órgãos da Sociedade
( Assembleia Geral e Conselho Fiscal). Relata a gestão do
exercício económico a que respeita e deve incluir uma
retrospetiva das operações empresariais numa referência
aos acontecimentos relevantes ocorridos durante o
exercício económico e, ainda, uma visão futura da empresa.
Relatório de Gestão Artº 66º ( Código das Sociedades Comerciais)
(Relatório de Gestão)
1 - O relatório da gestão deve conter, pelo menos, uma exposição fiel e clara sobre a evolução
dos negócios, do desempenho e da posição da sociedade, bem como uma descrição dos
principais riscos e incertezas com que a mesma se defronta.
2 - A exposição prevista no número anterior deve consistir numa análise equilibrada e global da
evolução dos negócios, dos resultados e da posição da sociedade, em conformidade com a
dimensão e complexidade da sua atividade.
3 - Na medida do necessário à compreensão da evolução dos negócios, do desempenho ou da
posição da sociedade, a análise prevista no número anterior deve abranger tanto os aspetos
financeiros como, quando adequado, referências de desempenho não financeiras relevantes
para as atividades específicas da sociedade, incluindo informações sobre questões ambientais e
questões relativas aos trabalhadores.
4 - Na apresentação da análise prevista no n.º 2, o relatório da gestão deve, quando adequado,
incluir uma referência aos montantes inscritos nas contas do exercício e explicações adicionais
relativas a esses montantes.
5 - O relatório deve indicar, em especial:
a) A evolução da gestão nos diferentes sectores em que a sociedade exerceu atividade,
designadamente no que respeita a condições do mercado, investimentos, custos, proveitos e
atividades de investigação e desenvolvimento;
b) Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercício;
c) A evolução previsível da sociedade;
d) O número e o valor nominal de quotas ou ações próprias adquiridas ou alienadas durante o
exercício, os motivos desses atos e o respetivo preço, bem como o número e valor nominal de
todas as quotas e ações próprias detidas no fim do exercício;
e) As autorizações concedidas a negócios entre a sociedade e os seus administradores, nos
termos do artigo 397.º;
f) Uma proposta de aplicação de resultados devidamente fundamentada;
g) A existência de sucursais da sociedade;
h) Os objetivos e as políticas da sociedade em matéria de gestão dos riscos financeiros,
incluindo as políticas de cobertura de cada uma das principais categorias de transações
previstas para as quais seja utilizada a contabilização de cobertura, e a exposição por parte da
sociedade aos riscos de preço, de crédito, de liquidez e de fluxos de caixa, quando
materialmente relevantes para a avaliação dos elementos do ativo e do passivo, da posição
financeira e dos resultados, em relação com a utilização dos instrumentos financeiros.
[NOME DA EMPRESA]
RELATÓRIO DE GESTÃO
A Gerência, conformando-se com os normativos legais, vem apresentar o RELATÓRIO DE GESTÃO, pelo qual
transmite aos Sócios e a todos aqueles que possuem relações comercias com a empresa, os seguintes aspetos
mais relevantes e relacionados com a atividade desenvolvida, no exercício de [ANO DE EXERCÍCIO].
Ou
De harmonia com o disposto no artigo 65º. Do Código das Sociedades comerciais, temos a honra de submeter à
esclarecida
apreciação dos senhores sócios, o Balanço, a Demonstração de Resultado e o anexo ao balanço e à
Demonstração de Resultados
Continuou a gerência a dispensar os melhores esforços no sentido de garantir uma gestão económica e
equilibrada, na procura do enriquecimento do património da empresa.
a) Face ao parágrafo anterior, a gerência passa a evidenciar a evolução dos negócios comparativamente com o
exercício anterior e a situação da sociedade.

1 - EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE DA EMPRESA E ANÁLISE ECONÓMICO-FINANCEIRA

Nos proveitos, verificou-se a seguinte evolução:

EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Rubricas DO ANO ANTERIOR %

Vendas de mercadorias 0,00 € 0,00 € 0,00%


Vendas de produtos 0,00 € 0,00 € 0,00%
Prestações de serviços 0,00 € 0,00 € 0,00%
Variação da produção 0,00 € 0,00 € 0,00%
Trabalhos para a própria empresa 0,00 € 0,00 € 0,00%
Proveitos suplementares 0,00 € 0,00 € 0,00%
Subsídios à exploração 0,00 € 0,00 € 0,00%
Outros proveitos e ganhos operacionais 0,00 € 0,00 € 0,00%
SOMA 0,00 € 0,00 € 0,00%
Proveitos e ganhos financeiros 0,00 € 0,00 € 0,00%
Proveitos e ganhos extraordinários 0,00 € 0,00 € 0,00%

TOTAL DOS
PROVEITOS 0,00 € 0,00 € 0,00%
Nos Custos, verificou-se a seguinte evolução:

EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Rubricas DO ANO ANTERIOR %

CMVMC 0,00 € 0,00 € 0,00%

Fornecimentos e serviços externos 0,00 € 0,00 € 0,00%

Custos com o pessoal 0,00 € 0,00 € 0,00%

Amortizações e ajustamentos do exercício 0,00 € 0,00 € 0,00%

Provisões do exercício 0,00 € 0,00 € 0,00%

Impostos 0,00 € 0,00 € 0,00%

Outros custos e perdas operacionais 0,00 € 0,00 € 0,00%

SOMA 0,00 € 0,00 € 0,00%

Custos e perdas financeiros 0,00 € 0,00 € 0,00%

Custos e perdas extraordinários 0,00 € 0,00 € 0,00%

Imposto sobre o rendimento do exercÍcio 0,00 € 0,00 € 0,00%

TOTAL DOS CUSTOS 0,00 € 0,00 € 0,00%


Nos Resultados, verificou-se a seguinte evolução:
+

EXERCÍCIO DO EXERCÍCIO
Rubricas ANO ANTERIOR %

Resultados antes de impostos 0,00 € 0,00 € 0,00%


Imposto sobre o rendimento do exercÍcio 0,00 € 0,00 € 0,00%

RESULTADO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 0,00 € 0,00 € 0,00%

A Situação Líquida da sociedade é a que resulta dos capitais próprios, conforme o quadro que se segue:

EXERCÍCIO DO EXERCÍCIO
Rubricas ANO ANTERIOR %

Capital 0,00 € 0,00 € 0,00%


Acções (quotas) próprias 0,00 € 0,00 € 0,00%
Prestações suplementares 0,00 € 0,00 € 0,00%
Prémios de emissão de acções (quotas) 0,00 € 0,00 € 0,00%
Ajustam.partes capital em filiais e associadas 0,00 € 0,00 € 0,00%
Reservas de reavaliação 0,00 € 0,00 € 0,00%
Reserva legal 0,00 € 0,00 € 0,00%
Outras reservas 0,00 € 0,00 € 0,00%
Diferença de consolidação negativa 0,00 € 0,00 € 0,00%
Resultados transitados 0,00 € 0,00 € 0,00%
Resultado liquido do exercicio 0,00 € 0,00 € 0,00%
Dividendos antecipados 0,00 € 0,00 € 0,00%
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 0,00 € 0,00 € 0,00%
No quadro seguinte, apresentamos os Resultados Operacionais, Financeiros, Correntes, antes de
impostos, o imposto sobre o rendimento e os Resultados Líquidos:

EXERCÍCIO EXERCÍCIO
Rubricas DO ANO ANTERIOR %

Resultados operacionais 0,00 € 0,00 € 0,00%


Resultados financeiros 0,00 € 0,00 € 0,00%
Resultados correntes 0,00 € 0,00 € 0,00%
Resultados antes de impostos 0,00 € 0,00 € 0,00%
Imposto sobre o rendimento do exercÍcio 0,00 € 0,00 € 0,00%
Resultado liquido do exercicio 0,00 € 0,00 € 0,00%

Assim, e face aos dados expostos, o que convirá sobretudo realçar é que a empresa
continua a conseguir uma perfeita sustentabilidade das suas atividades, no médio e
longo prazo.
Finalmente, realce-se o facto de que a empresa continua a fazer um significativo
esforço na conceção e introdução de novos [SERVIÇOS/PRODUTOS] no mercado,
e, igualmente, no desenvolvimento da qualidade dos já existentes.

2 - FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS APÓS O TERMO DO EXERCÍCIO


Não ocorreram acontecimentos subsequentes que impliquem ajustamentos e, ou,
divulgação nas contas do exercício.
3 - EVOLUÇÃO PREVISÍVEL DA ATIVIDADE
A Gerência considera que os resultados obtidos a todos os níveis pela empresa
reforçam a sua estabilidade, quer a nível económico-financeiro, quer ao nível da
quota de mercado detida
A análise da evolução da atividade nos primeiros meses de [EXERCÍCIO
SUBSEQUENTE], perspetiva a manutenção da situação verificada no exercício,
ora objeto de análise
4 - DÍVIDAS À ADMINISTRAÇÃO FISCAL E SEGURANÇA SOCIAL
A empresa não está em mora por quaisquer dívidas à Administração Fiscal e/ou
à Segurança Social.
5 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A Gerência propõe que ao resultado líquido do exercício, que ascendeu a
[MONTANTE EM EUROS], seja dada a seguinte aplicação:
- [MONTANTE EM EUROS] para reserva legal;(1)
- [MONTANTE EM EUROS] para cobertura de prejuízos;(2)
- [MONTANTE EM EUROS] para serem distribuídos pelos sócios;
- [MONTANTE EM EUROS] para gratificação dos gerentes, como
participação nos lucros; (3)
- [MONTANTES EM EUROS] para gratificação de funcionários,
como participação nos lucros;(4)
- O restante para reservas livres.(5)

[ASSINATURA DO GERENTE]
(1)Nas sociedades comerciais Lda., uma percentagem não inferior à vigésima parte dos lucros da sociedade é destinada à constituição da
reserva legal, até ao limite mínimo de €2.500.
(2)Quando existam prejuízos.
(3)Opcional.
(4)Opcional.
(5)Opcional.
Balanço Social
“O Balanço Social, instrumento privilegiado de planeamento e de
gestão dos Recursos Humanos dos serviços e organismos, incluído no
respetivo ciclo anual de gestão, deve ser elaborado anualmente no
primeiro trimestre, com referência a 31 de Dezembro do ano
imediatamente anterior. Foi o Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro,
que consagrou, como medida de modernização da Administração
Pública, a obrigatoriedade de elaboração deste instrumento de
planeamento estratégico para a generalidade dos serviços públicos. O
artigo 7º, nº 1, alínea c), da Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro (Estatuto do
Pessoal Dirigente), com as alterações que lhe foram introduzidas pelas
Leis n.ºs 51/2005, de 30 de Agosto, e 64-A/2008, de 31 de Dezembro, e
artigos 8.º, n.º 1, alínea e), 31.º, n.º 1, alínea a), da Lei n.º 66-B/2007,
de 28 de Dezembro (estabelece o sistema integrado de gestão e
avaliação do desempenho da Administração Pública) veio secundar
aquele diploma”

http://www.cm-
lisboa.pt/fileadmin/MUNICIPIO/Camara_Municipal/Recursos_Humanos/Balanco_Social/Balanco_So
cial_2015.pdf
As empresas têm se envolvido bastante com a Responsabilidade Social.
É claro que o grau de envolvimento varia de empresa para empresa,
mas, com certeza, todos estão familiarizados com este tema.
Este envolvimento tem origem, entre outros aspetos, ao
desenvolvimento do espírito crítico dos consumidores, à pressão cada
vez maior que a sociedade organizada exerce sobre as empresas, e à
consciencialização dos investidores sobre os riscos de operação das
empresas que não atuam de forma responsável. Esse interesse pela
contribuição das empresas no desenvolvimento de um mundo
sustentável fez com que fossem desenvolvidos, por parte destas, vários
mecanismos de responsabilização e de prestação pública de contas.
Um desses mecanismos é o Balanço Social, talvez uma das ferramentas
mais importante da gestão da Responsabilidade Social. Balanço Social
(ou Relatório Social, ou, ainda, Relatório de Sustentabilidade como tem
sido ultimamente denominado) é o nome dado à publicação de um
conjunto de informações e de indicadores de desempenho empresarial
nas áreas económico-financeira, social e ambiental. Com a exigência de
publicação de Balanços Sociais, além dos tradicionais Balanços Anuais,
por parte de analistas de mercado, tem crescido também a necessidade
de se ter uma padronização para esses balanços, de tal forma que seja
possível comparar informações de diversas empresas .
O Balanço Social tem duas características importantes:
(1) como ferramenta de gestão; e

(2) como instrumento de comunicação.

É uma ferramenta de gestão empresarial pois permite uma melhor


mensuração de seu desempenho sob a perspetiva da
Sustentabilidade, na medida em que avalia indicadores concretos e
permite ações de correção e de planeamento.

Além disso, também é um instrumento de comunicação, que, ao


conferir transparência e publicidade às práticas empresariais,
fortalece a relação da empresa com a sociedade

Desses dois aspetos, o que tem sido mais valorizado, pela maioria
das empresas que decidem criar o seu Balanço Social, é o lado da
comunicação. Existe uma perceção de que, pelo simples fato de
uma empresa publicar um Balanço Social, ela consegue posicionar-
se como uma empresa socialmente responsável. A ideia é que os
diferentes atores sociais (investidores, consumidores, clientes,
parceiros etc.) irão ler seu balanço, conhecer o que de bom em
termos de Responsabilidade Social ela faz e, finalmente, irão
considerá-la uma empresa responsável.
adaptado
Beneficiários….
Fornece informações úteis à
tomada de decisões relativo a
dirigentes programas socais

Estimula a participação dos


funcionários na escolha das
funcionários
ações, incrementa a comunicação
interna e a interação entre
funcionários e dirigentes

Revela o interesse e a
Fornecedores responsabilidade da empresa
investidores relativamente ao seu capital
humano… o que é um bom
indicador para o exterior

Dá a ideia da postura da
empresa e da qualidade do
produto/serviço que oferece.
consumidores

Ajuda na identificação e
formulação de políticas
estado públicas
Relatório Único
◼ O que é?
O RU é constituído pelo relatório propriamente dito e mais 6
anexos, entregues em suporte informático 15/7 do ano
seguinte

◼ Obrigatoriedade
Os empregadores abrangidos pelo Código do Trabalho e
legislação específica dele decorrente

▪ Composição
◼ Anexo A – quadro de pessoal ( reportado a outubro)
◼ Anexo B – fluxo de entradas e saídas de pessoal
◼ Anexo C - relatório anual de formação contínua
◼ Anexo D – relatório anual das ativid. do serviço de
segurança e saúde
◼ Anexo E - greves
◼ Anexo F – informações sobre prestadores de serviços
Quem não entrega?

Por não estarem sujeitas à prestação de contas, não têm de

entregar a IES as seguintes entidades:

•Associações;
•Fundações;
•Comerciantes em nome individual;
•Cooperativas;
•Agrupamentos complementares de empresas;
•Grupos europeus de interesse económico;
•Sociedades civis;( exemplo: clubes desportivos)
•Sociedades irregulares.
Relatório Único
◼ Entrega do RU

O RU deve ser entregue através de um formulário


eletrónico, disponibilizado em
.https://www.relatoriounico.pt/login.seam

http://www.gep.msess.gov.pt/destaques/modelo_ru.pdf
http://download.gep.mtss.gov.pt/SGURI/downloads/Perguntas_frequentes.pdf

Você também pode gostar