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Administração de Finanças e

Orçamento II

Sandra Paiva
Agenda

1. Capital de Giro

2. Crescimento empresrial

3. Exercicio e Discussão
Principais Decisões em Finanças

– Decisão de Investimento – Onde Investir?

– Decisão de Fonte de Financiamento –


Como Financiar?

– Gestão do Capital de Giro – Quais Política


Operacionais Adotar?
Principais Decisões em Finanças

Políticas
de CP

Passivos
Ativo de Giro Operacionais

Onde Dívida Como


Investir? Financia
Ativo Fixos r?
Patrimônio
Líquido
Principais Decisões em Finanças

Decisão Instrumentos Objetivo Desejado


Investimento Orçamento de Capital Mix de projetos que
Maximize o capital
Financiamento Estrutura de Capital Mix de financiamento que
Minimize o Custo de
Capital.
Gestão do Políticas Operacionais: de Garantir a melhor relação
Capital de Giro Estoque, Compra, entre liquidez,
Crédito/Vendas e Tesouraria rentabilidade e risco.
Finanças de Curto Prazo

• Gestão de Capital de Giro


Políticas Crédito

Vendas Clientes Recebimento Governo


Autorizações

Impostos
Políticas Ciclo Políticas
Estoque
Estoques Financeiro Caixa Tesouraria
Saldo Caixa

Captação/Aplicação
Mercado
Compra Fornecedores Pagamento
Financeiro
Políticas Compra
Introdução
• O que é Capital de Giro?
– Podemos definir o Capital de Giro como o montante dos
recursos de longo prazo destinados ao financiamento das
atividades de curto prazo da empresa.
– Temos dois tipos de Capital de Giro:
• CGL  Capital de Giro Líquido
• NCG  Necessidade de Capital de Giro
– O CGL é a diferença entre os Ativos e Passivos Circulantes
(AC - PC) ou do (ELP+PL) – (RLP+Imobilizado).
– A NCG corresponde a diferença entre os Ativos
Operacionais e Passivos Operacionais de Curto Prazo
(AOCP – POCP).
– A diferença entre o CGL e o NCG corresponde ao Saldo de
Tesouraria (ST)  ST = CGL – NCG
Introdução

• Capital de Giro Líquido (CGL):


Curto Prazo
Longo Prazo
Ativos Passivos
“Não Onerosos”
AC PC Obs: operacional

Capital de
CGL Giro Líquido
ELP
RLP Onerosos (WACC)
Financiamentos LP
PL
AP
Investimentos em Capital de Giro
• O volume de recursos investidos em Capital de
Giro, variam em função: do nível de atividade da
empresa (volume de vendas, produção e
compras) e dos prazos médios de recebimentos,
estoque e pagamentos, que em última análise
determinam os ciclos operacional e financeiro.

Prazos, Descontos
Volume de Vendas Concedidos a Clientes
Volume dos
Investimentos em
Capital de Giro
Gestão de Estoque Prazos, Descontos
dos Fornecedores
Investimentos em Capital de Giro

Políticas
Operacionais
Caixa de CDG

Recebimento Pagamento

Ciclo
Clientes Financeiro Fornecedores

Vendas Compra
Estoques
Investimentos em Capital de Giro
• O aumento no volume de vendas,
implica no aumento do volume de
estoque, caixa e recebíveis.
• Exemplo:“Se as vendas médias de
determinada mercadoria aumenta de 5
para 10 unidades dia, aumentam
também os estoques, contas a receber ,
na mesma proporção.”
• A boa notícia, é que a conta
fornecedores também deverá dobrar,
fruto do maior volume de compras.
Investimentos em Capital de Giro
• A maior concessão de prazos a cliente,
também influência de forma direta os
volumes de recursos investidos em capital de
giro.
• Exemplo:“Se os prazos concedidos a clientes
dobram, são esperados incrementos no
contas a receber , na mesma proporção.”
• O incremento de prazos dos fornecedores,
tam-bém elevam os volumes de
financiamentos por parte de fornecedores.
Investimentos em Capital de Giro
• Os volumes de recursos investidos em
estoque, tem relação com o volume de
vendas e com tempo de duração entre a
chegada de matéria-prima/produtos e a
entrega efetiva da mercadoria para o cliente.
• Exemplo:“Se os prazos de permanência em
estoques dobram ou os volumes de vendas
dobram, são esperados incrementos de
recursos na conta estoque, na mesma
proporção.”
Prazos Médios
• Exemplo:
– Se uma empresa vende diariamente $1.000, e
concede aos seus clientes em média 15 dias
para o pagamento, terá constantemente um
volume de $15.000, investidos em duplicatas
a receber.
– No caso dessa empresa ser uma indústria e o
seu tempo de produção ser de 10 dias, e o
CPV (diário) ser de $800, (relativos aos
$1.000), ela terá constantemente um volume
de $8.000 investido em estoques.
Prazos Médios
– Sendo esta uma empresa comercial os
mesmos $8.000 de estoques , poderiam
decorrer de vendas diárias de $800 (CMV
diário), com compras efetuadas de 20 em 20
dias, determinadas por um lote econômico de
compra de $16.000.
– Considerando que os fornecedores concedem
em média 20 dias para o pagamento das suas
compras que são efetuadas de 20 em 20 dias
no valor total de $16.000, a empresa terá
constantemente $16.000 na conta
Fornecedores/Duplicatas a Pagar.
Captação de Recursos
Fontes Financeiras de Capital de Giro
• As empresas normalmente não conseguem
financiar seu capital de giro apenas por intermédio
das operações, recorrendo assim a instituições
financeiras.
• As linhas de crédito para capital de giro, são as
mais utilizadas pelas empresas, existindo diversas
modalidades de operações de financiamento,
sendo as mais comuns: empréstimos para capital
de giro, desconto de títulos, conta garantida,
crédito rotativo, hot money, factoring, entre outras.
Captação de Recursos

• Empréstimos para Capital de Giro


– Empréstimo de curto, médio ou longo prazo, que
possuem contratação simplificada e dispensa
comprovação do direcionamento dos recursos.
• Desconto de Títulos
– Os descontos de títulos, são antecipações dos
recebíveis da empresa, que podem aparecer em
seu balanço como passivo financeiro de curto
prazo, ou reduzindo o ativo circulante.
– Taxa Efetiva: i = d /(1-d)
Exemplo: Desconto de duplicatas, Desconto de
cheques, Antecipação de cartões de crédito.
Políticas operacionais do capital de giro

• Crédito:

O crédito é um dos principais itens da gestão


do capital de giro, e extremamente
importante para o desempenho econômico
da empresa (em função da alavancagem
das vendas e política de fornecimento de
insumos e serviços) e responsável por parte
relevante do ativo circulante.
Políticas de Crédito
• Contas a Receber
– O contas a receber é influenciado pela
estratégia mercadológica da empresa, que,
com o objetivo de facilitar o processo de troca e
alavancar vendas, concede crédito a seus
cliente.
• Adiantamentos a Fornecedor
– O adiantamento a fornecedor, trata-se de uma
política de compras da empresa, sendo prática
comum em setores como imobiliário e bens de
capital.
• Ambas as contas, fazem parte do ativo circulante
e deverão passar por uma análise de crédito.
Políticas de Crédito
• Objetivos do Crédito
– Objetivos do Crédito - se uma empresa deseja
conceder crédito a um cliente precisará
estabelecer procedimentos para a concessão,
monitoramento e controle dos recebíveis.

Análise e Monitoramento
Concessão e Controle
Retorno Risco

Cobrança
Gestão de Estoque
• Gestão de Estoques
– Apesar da sua importância para a gestão do capital de
giro, os estoques normalmente não são geridos pelo
departamento financeiro da empresa.
– Cada área da empresa visualiza a composição, o volume
e a localização/armazenagem do estoque, em função de
seus próprios objetivos, gerando conflitos.
– Estabelecer o nível adequado de estoque é fundamental
para que a empresa seja capaz de sustentar o seu nível
de atividade ao menor custo.
– Maiores volumes de estoque representam alto custo de
Variedade
carregamento (armazenagem e capital), enquanto
estoques excessivamente baixos, representam redução
Estoques
da rentabilidade (ruptura no ciclo operacional, com
interrupção da produção ou perda de vendas).
Gestão de Compras

• Papeis do Departamento de
Compras
valor
qualidade relacioname
nto
tendências Depto. continuidade
Compras
custo-benefício abastecimento
seleção
negociação fornecedores
Gestão de Compras

• Relacionamento com Fornecedores


– Fornecedores são (normalmente) fonte
importante do financiamento de capital de
giro. Através do contínuo processo negocial
entre empresa e fornecedor, vão sendo
estabelecidas as políticas de
relacionamentos, contemplando:
• prazos de pagamento;
• multas e juros em caso de atraso;
• descontos para pagamentos antecipados;
• etc.
Crescimento empresarial

• O crescimento de empresas é um
tema que pode ser estudado sob
diferentes perspectivas. Em geral, as
pesquisas tendem a enfatizá-lo como
sinônimo de mudança em quantidade
e o consideram como variável
dependente, com foco no resultado
(Leitch, Hill, & Harrison, 2010).
Crescimento empresarial
• O crescimento da empresa pode ser
compreendido como “uma mudança no
tamanho em um determinado período de
tempo” (Dobbs & Hamilton, 2007, p. 313).
• Para Penrose (2006), o crescimento
reflete o desenvolvimento interno da
empresa. Ele é derivado da avaliação que
o empreendedor faz da empresa e do
mercado, que se encontra em constante
construção e reconstrução.
Crescimento empresarial

• A mensuração do crescimento pode


ocorrer de formas diferentes. O
aumento nas vendas, no número de
empregados ou na lucratividade são
as formas mais discutidas na
literatura (Janssen, 2009).

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