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Finanças Corporativas
Luiz Ozorio
Metodologia
Dinâmica das aulas:
Exposição de conceitos
Modelos e exemplos
Exercícios
Estudos de caso
Avaliação:
Resolução das listas de exercícios e casos 30%
Trabalho final individual 70%
Finanças Corporativas
4
Introdução
Introdução Decisões em Finanças
Finanças Corporativas
5
As Principais Decisões em Finanças
Introdução
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Exigível
a Longo
Orçamento de Prazo
Capital Estrutura de
Ativo Capital
Não
Circulante
Patrimônio
Líquido
As Principais Decisões em Finanças
Introdução
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Exigível
a Longo
Orçamento de Prazo
Capital
Ativo
Não
Circulante
Patrimônio
Líquido
Finanças Corporativas
6
As Principais Decisões em Finanças
Introdução
$?
As Principais Decisões em Finanças
Introdução
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Exigível
a Longo
Prazo
Estrutura de
Ativo Capital
Não
Circulante
Patrimônio
Líquido
Finanças Corporativas
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As Principais Decisões em Finanças
Introdução
Equity x Debt
As Principais Decisões em Finanças
Introdução
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Exigível
a Longo
Prazo
Ativo
Não
Circulante
Patrimônio
Líquido
Finanças Corporativas
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As Principais Decisões em Finanças
Introdução
Ciclo Operacional
0 30 60
PME PMR
40 20
$
Ciclo
PMC Financeiro
Visão Geral do Curso
Contabilidade Matemática
Financeira Financeira
Planejamento Estratégia
Financeiro Empresarial
Finanças Corporativas
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Visão Geral do Curso
Programa:
Introdução
Orçamento de Capital
Risco & Retorno
Custo de Capital
Estrutura de Capital
Gestão do Capital de Giro
Orçamento de Capital
Finanças Corporativas
10
Introdução
Introdução
Finanças Corporativas
11
Introdução
Etapas da Análise:
1ª etapa: Projeção do fluxo de caixa do projeto:
• Entendimento do projeto, análise do ambiente de negócios, levantamento
de informações financeiras, tempo de vida do projeto, projeções.
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
13
Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Métodos Direto e Indireto:
A principal diferença dos métodos direto e indireto está justamente na
variação do capital de giro.
No método direto são projetados recebimentos e pagamentos (regime de
caixa), no lugar de receitas e despesas (regime de competência), não
havendo necessidade de efetuar o ajuste pela variação do capital de giro.
No método indireto as receitas e despesas são preservadas no cálculo do
fluxo e o ajuste de competência para caixa é efetuado pela variação de
capital de giro.
Método Indireto Método Direto
Receitas Recebimentos
- Custos e Despesas - Pagamentos
= Lucro = Fluxo de Caixa
- Var. do CDG da Operação
= Fluxo de Caixa
da Operação
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante:
Você foi contratado para efetuar a análise de
viabilidade do projeto Restaurante.
Após entrevistar os sócios do empreendimento
para obter informações do modelo de negócio,
efetuar um levantamento de mercado e estudar
a concorrência – em particular restaurantes com
propostas similares – foram estabelecidas
premissas para a avaliação.
Utilizando essas informações será possível
projetar o fluxo de caixa do empreendimento e
analisar sua viabilidade utilizando os indicadores
adequados.
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante:
Investimento inicial:
• R$ 2.000.000,00 (data 0) depreciados em 10 anos
Receitas:
• Duração do empreendimento 10 anos,
• Funcionamento do restaurante 12 meses por ano e 20 dias por
mês,
• Venda média diária de 250 refeições no 1º ano,
• Ticket médio de cada refeição R$25,00,
• Venda média diária no 2º ano 400 refeições,
• Venda média diária do 3º ao 10º ano 500 refeições.
• Estimativa das Receitas:
– Receita ano 1 = 12 x 20 x 250 x 25,00 = 1.500.000,00
– Receita ano 2 = 12 x 20 x 400 x 25,00 = 2.400.000,00
– Receita ano 3 = 12 x 20 x 500 x 25,00 = 3.000.000,00
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante:
Custos:
• Os custos do restaurante serão basicamente variáveis,
correspondendo a 35% das receitas anuais.
• Estimativa dos custos:
– Custos do ano 1 = 35% x 1.500.000,00 = 525.000,00
– Custos do ano 2 = 35% x 2.400.000,00 = 840.000,00
– Custos do ano 3 = 35% x 3.000.000,00 = 1.050.000,00
Despesas Operacionais:
• As despesas administrativas e comerciais do Restaurante serão
basicamente fixos e estimados em R$700.000,00 anuais.
Depreciação e Amortização:
• O prazo de depreciação dos ativos permanentes do restaurante
será de 10 anos.
• Estimativa da depreciação = 2.000.000,00/10 = 200.000,00
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante:
Empréstimos, Financiamentos e Despesas com
Juros:
• A empresa será financiada integralmente por recursos dos sócios.
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante:
Desembolso de Capital (CAPEX):
• Todos os equipamentos do Restaurante possuem garantia estendida de 10
anos. Despesas de manutenção foram alocadas em despesas operacionais.
Não são supostos reinvestimentos no decorrer da vida do empreendimento.
Variação do Capital de Giro:
• Em função do curto ciclo financeiro do Restaurante (aproximadamente 18
dias) a NCG foi estimada em 5% das Receitas anuais.
• Estimativa da NCG:
– NCG do ano 1 = 5% x 1.500.000,00 = 75.000,00
– NCG do ano 2 = 5% x 2.400.000,00 = 120.000,00
– NCG do ano 3 = 5% x 3.000.000,00 = 150.000,00
• Estimativa da Var. do CDG:
– Var. do CDG do ano 1 = 75.000,00 – 0 = 75.000,00
– Var. do CDG do ano 2 = 120.000,00 – 75.000,00 = 45.000,00
– Var. do CDG do ano 3 = 150.000 – 120.000,00 = 30.000,00
– Var. do CDG do ano 4 = 150.000 – 150.000,00 = 0
Determinação do Fluxo de Caixa
Finanças Corporativas
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Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante:
Valor Terminal ou Residual:
• Ao término da vida do projeto – último ano do fluxo de caixa projetado
da avaliação – será necessário considerar o valor terminal ou residual,
que deve expressar quanto será obtido de caixa com a venda dos
ativos, abatendo eventuais custos associados.
• No caso de venda dos ativos, deve-se estimar o valor de mercado no
período final do projeto.
• Por simplificação, muitas vezes considera-se o valor contábil depreciado
dos ativos.
• Adicionalmente – no caso de paralização – é necessário estimar a volta
do capital de giro.
• No caso de venda negócios em funcionamento (ou continuidade por
prazo indefinido) é comum assumir o uso de uma perpetuidade.
• Estimativa do Valor Terminal:
– Volta do Capital de Giro = 150.000,00
1.000.000,00
– Venda dos Ativos Permanentes = 850.000,00
Determinação do Fluxo de Caixa
Caso Restaurante - Fluxo de Caixa do Acionista:
1.893
893 893
863
590,6
174,5
ano 0
2.000
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Indicadores de Viabilidade
Indicadores de Viabilidade:
Os indicadores de viabilidade auxiliam no processo
de tomada de decisão de investimento em
projetos, respondendo as perguntas que
geralmente são efetuadas pelos gestores e
empreendedores:
• Qual o tempo estimado do retorno dos recursos
investidos?
Indicadores de Viabilidade
Indicadores de Viabilidade:
Os indicadores de viabilidade auxiliam no processo
de tomada de decisão de investimento em
projetos, respondendo as perguntas que
geralmente são efetuadas pelos gestores e
empreendedores:
• Qual o tempo estimado do retorno dos recursos
investidos? PAYBACK
Finanças Corporativas
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O Período de Payback
Payback Simples:
Prazo necessário para que a empresa recupere o
investimento inicialmente feito no projeto.
Payback Simples do Restaurante:
Período Fluxo Saldo
0 ‐2000 ‐2000
1 174,5 ‐1825,5
2 590,6 ‐1234,9
3 863 ‐371,9
4 893 371,9/893 = 0,42
O Período de Payback
Payback Simples:
Apesar de ser bastante popular o Payback Simples é
calculado desconsiderando o valor do dinheiro no
tempo (custo de capital – taxa K), o que implica que
ele não tem a capacidade de orientar quanto a
viabilidade do projeto.
Payback Descontado:
Prazo necessário para que a empresa recupere o
investimento inicialmente feito no projeto,
considerando o custo de oportunidade do $ (taxa k).
Como a metodologia considera o custo de capital (taxa
k), ela tem a capacidade de orientar quanto a
viabilidade do projeto.
Não considerando restrições adicionais, se o Payback
Descontado for menor ou igual a duração do projeto,
ele pode ser considerado como viável.
Finanças Corporativas
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O Período de Payback
Payback Descontado:
Taxa Interna de Retorno
Finanças Corporativas
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Taxa Interna de Retorno
TIR do Restaurante:
Projeto Viável
Valor e VPL
Valor e VPL:
Valor (V) um ativo (projeto, empresa, ação, título) vale (hoje)
o fluxo de caixa que este produzirá no futuro descontado pelo
seu custo de capital (Taxa K).
• V = Fcx1 + Fcx2 + ............ + FcxN
(1+K) (1+K)2 (1+K)N
Finanças Corporativas
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Valor e VPL
Considerações sobre o uso dos Indicadores
Considerações:
No Caso Restaurante os 3 indicadores – Payback
Descontado, TIR e VPL – apontaram para
viabilidade do projeto.
Finanças Corporativas
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Considerações sobre o uso dos Indicadores
Considerações:
No Caso Restaurante os 3 indicadores – Payback
Descontado, TIR e VPL – apontaram para
viabilidade do projeto.
Não!
Considerações sobre o uso dos Indicadores
Considerações:
No Caso Restaurante os 3 indicadores – Payback
Descontado, TIR e VPL – apontaram para
viabilidade do projeto.
Finanças Corporativas
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Priorização
Priorização de Projetos:
Se o acesso à recursos fosse ilimitado bastaria
analisarmos a viabilidade dos projetos...
Investiríamos em todos os projetos viáveis, não
deixando “dinheiro na mesa”!
Mas no mundo real os recursos são sempre escassos e
essa restrição orçamentária implica na priorização de
projetos.
Mas como determinar quais projetos devem ser
priorizados?
Priorização
Priorização de Projetos:
Utilizando a TIR analise e compare os projetos A e B:
Projeto A Projeto B
Fluxo ano 0 -1000 -1000
Fluxo ano 1 200 800
Fluxo ano 2 400 800
Fluxo ano 3 800 400
Fluxo ano 4 1600 400
Finanças Corporativas
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Priorização
Priorização de Projetos:
Utilizando a TIR analise e compare os projetos A e B:
Projeto A Projeto B
Fluxo ano 0 -1000 -1000
Fluxo ano 1 200 800
Fluxo ano 2 400 800
Fluxo ano 3 800 400
Fluxo ano 4 1600 400
TIRA = 43% TIRB = 57%
Priorização
Priorização de Projetos:
Utilizando a TIR analise e compare os projetos A e B:
Projeto A Projeto B
Fluxo ano 0 -1000 -1000
Fluxo ano 1 200 800
Fluxo ano 2 400 800
Fluxo ano 3 800 400
Fluxo ano 4 1600 400
TIRA = 43% TIRB = 57%
Considerando um K de 15% os projetos seriam
viáveis? Caso você tivesse que optar por um
deles qual você escolheria?
Finanças Corporativas
35
Priorização
Priorização de Projetos:
Utilizando o VPL analise e compare os projetos A e B,
considerando um K de 15% e indique qual deveria ser
priorizado:
Projeto A Projeto B
Fluxo ano 0 -1000 -1000
Fluxo ano 1 200 800
Fluxo ano 2 400 800
Fluxo ano 3 800 400
Fluxo ano 4 1600 400
VPLA = 917 VPLB = 792
Priorização
Priorização de Projetos:
Utilizando o VPL e a TIR analise e compare os projetos
A e B, considerando um K de 15% e indique qual
deveria ser priorizado:
Projeto A Projeto B
Fluxo ano 0 -1000 -1000
Fluxo ano 1 200 800
Fluxo ano 2 400 800
Fluxo ano 3 800 400
Fluxo ano 4 1600 400
VPLA = 917 VPLB = 792
TIRA = 43% TIRB = 57%
Finanças Corporativas
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Priorização
Priorização de Projetos:
Utilizando o VPL e a TIR analise e compare os projetos
A e B, considerando um K de 15% e indique qual
deveria ser priorizado:
Projeto A Projeto B
Fluxo ano 0 -1000 -1000
Fluxo ano 1 200 800
Fluxo ano 2 400 800
Fluxo ano 3 800 400
Fluxo ano 4 1600 400
VPLA = 917 VPLB = 792
A teoria de finanças sugere que o projeto com
maior VPL (maior criação de valor) deveria ser o
escolhido!
Exercícios
Finanças Corporativas
37
Exercícios
Exercícios
Finanças Corporativas
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Exercícios
Exercícios
Finanças Corporativas
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Exercícios
Risco & Retorno
Finanças Corporativas
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Risco & Retorno
A Atitude do Investidor Frente ao Risco
RISCO
Finanças Corporativas
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A Atitude do Investidor Frente ao Risco
Prêmio
pelo Risco
Prêmio
pela Espera
RISCO
O que é Risco em Finanças
Definições sobre risco:
Littre (1863) postula que a origem da palavra risco vem
do francês medieval risqué, que significaria “perigo
com probabilidade de ocorrência”.
Bernestein (1997)afirma que risco vem da palavra em
italiano riscare, que significaria ousar.
Segundo o Oxford English Dictionary (1989), a palavra
em inglês hazard, que é traduzida para o português
como risco ou acaso, surgiu de um jogo de azar criado
no castelo de Hasart na Palestina.
Finanças Corporativas
42
O que é Risco em Finanças
Definições sobre risco:
Popularmente as pessoas definir risco como algo
relacionado a possibilidade de perder ou a
obtenção de resultados ruins.
Utiliza‐se muito também a palavra incerteza
como sinônimo ao risco.
Mas esses significados estariam corretos?
O que é Risco em Finanças
Finanças Corporativas
43
O que é Risco em Finanças
De forma abrangente poderíamos definir risco como a
possibilidade de obtermos resultados de um evento distintos
ao esperado.
Quanto maior a chance de obtermos resultados diferentes do
que se esperava previamente – seja essa resultado melhor ou
pior do que o esperado – maior o risco.
Em finanças seria a probabilidade do retorno do
investimento ser diferente do esperado!
Investimentos no mercado de ações são considerados
arriscados não somente porque oferecem chance de retornos
negativos ou abaixo do esperado, mas também pela
possibilidade de obtenção de retornos positivos
extraordinários.
Resumindo: risco equivaleria a variabilidade.
O que é Risco em Finanças
O ideograma chinês referente a risco:
Finanças Corporativas
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Mensurando o Risco
Mensurando o Risco
Medidas de Tendência Central:
Nos auxiliam a determinar o resultado típico do fenômeno
estudado.
Essas medidas são usadas para determinação de valores
esperados de retornos futuros de investimentos, em
particular a Média é muito usada nessa tarefa
Medidas mais utilizadas:
• Média ‐ “ponto de equilíbrio” de uma série de dados.
• Mediana ‐ ponto médio de uma sequência de dados
ordenados.
• Moda ‐ valor que ocorre com maior frequência.
Finanças Corporativas
45
Mensurando o Risco
Medidas de Dispersão:
Em geral medidas de tendência central não são suficientes para um
conhecimento adequado do fenômeno.
Nesse sentido é interessante utilizar também as medidas de
dispersão, que são muito utilizadas para análise de riscos em
investimentos.
Medidas mais utilizadas:
• Amplitude – distância entre os extremos da amostra/população.
• Desvio Médio ‐ média dos desvios (diferença entre observação
e a média).
• Variância – média do quadrado dos desvios.
• Desvio Padrão – raiz quadrada da variância.
Mensurando o Risco
Histórico de Retornos da Bolsa Americana 1928 – 2012:
40,00%
20,00%
0,00%
1928
1932
1936
1940
1944
1948
1952
1956
1960
1964
1968
1972
1976
1980
1984
1988
1992
1996
2000
2004
2008
2012
‐20,00%
‐40,00%
‐60,00%
Finanças Corporativas
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Mensurando o Risco
• Análise de Retornos do S&P 500 – 1928 a 2012:
Média = (5 x (‐34,5%) + .... + 10 x 41,5%)/85 = 9,76%
Amplitude = (51% ‐ (‐44%)) = 95%
Variância = (5 x (‐34,5% ‐ média)2 + .... + 10 x (41,5% ‐ média)2)/85
Variância =411%2
Desvio Padrão = (Var. Retornos)1/2 =20,27%
Mensurando o Risco
• Distribuição Normal ‐ Intervalos de Confiança:
68%
95%
99%
-∞ +∞
µ-3σ µ-2σ µ-σ µ µ+σ µ+2σ µ+3σ
Finanças Corporativas
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Mensurando o Risco
• Suposição de normalidade da distribuição
de retornos:
• Considerando que o S&P 500 apresentou no período de
1928‐2012 um retorno médio de 9,76% e um desvio
padrão dos retornos de 20,27%, assumindo a normalidade
dos retornos, teríamos entre ‐30,78% e 50,30%
aproximadamente 95% de probabilidade de ocorrência dos
retornos.
Mensurando o Risco
• Distribuição de retornos do S&P 500 no período de
1928‐2012:
12
10
8
6
4
-∞ 2
0 +∞
‐44% ‐33% ‐22% ‐12% ‐1% 10% 20% 31% 42% Mais
Finanças Corporativas
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Mensurando o Risco
Medidas de Tendência Central:
O que é mais arriscado: uma padaria ou uma loja de
eletrodomésticos?
Mensurando o Risco
Retorno
Loja de Eletrodomésticos
130
120
110
100
90
80
70
0 10 20 30 40 50 60
Finanças Corporativas
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Mensurando o Risco
Retorno
Padaria
130
120
110
100
90
80
70
0 10 20 30 40 50 60
Mensurando o Risco
Retorno Retorno
Loja de Eletrodomésticos Padaria
130 130
120 120
110 110
100 100
90 90
80 80
70 70
0 10 20 30 40 50 60 0 10 20 30 40 50 60
25 25
20 20
15 15
10 10
5 5
0 0
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
Finanças Corporativas
50
Mensurando o Risco
• Índice Beta:
• O Beta é uma medida de risco relativo, que nos evidencia a
sensibilidade dos retornos de uma ação em relação aos
retornos do mercado (Ibovespa no caso brasileiro).
• Quando uma ação possui um Beta de 1,5 por exemplo, isso
significa que para uma variação de 5% do Ibovespa seria
esperado uma variação de 7,5% da ação.
• Para a mesma ação, caso o Ibovespa caísse 4%, seria
esperada uma queda de 6% da ação.
• O Beta médio das ações em bolsa seria 1 e a maioria dos
Betas estão num intervalo que vai de 0,4 a 1,7.
Mensurando o Risco
• Exemplos de Beta (03/04/2020):
• Transmissora Paulista (TRPL4) 0,40
• Lojas Renner (LREN3) 0,64
• Vale (VALE3) 1,13
• Petrobrás (PETR3) 1,90
• Usiminas (USIM5) 2,81
Fonte: Yahoo Finance
Finanças Corporativas
51
O Efeito da Diversificação
O Efeito da Diversificação
Finanças Corporativas
52
O Efeito da Diversificação
Retorno
Padaria
130
120
110
100
90
80
70
0 10 20 30 40 50 60
O Efeito da Diversificação
Retorno
Padaria+Loja de Eletrodomésticos
130
120
110
100
90
80
70
0 10 20 30 40 50 60
Finanças Corporativas
53
O Efeito da Diversificação
• Loja de Eletrodomésticos:
• Retorno Médio = 100,00
• Desvio Padrão = 14,48
O Efeito da Diversificação
Retorno
Padaria+Loja de
Eletrodomésticos
130
120
110
100
90
80
70
0 10 20 30 40 50 60
Finanças Corporativas
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O Efeito da Diversificação
Diluição do Risco
via Diversificação
• Voltando ao Caso da Padaria e da Loja de
Eletrodomésticos:
30
25
20
15
10
5
0
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
30 30
25 25
20 20
15 15
10 10
5 5
0 0
70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130 70-80 80-90 90-100 100-110 110-120 120-130
O Efeito da Diversificação
Diluição do Risco
via Diversificação
• Correlação entre algumas ações do Bovespa:
• PETR4, VALE5, TNLP4, CSNA3, ITAU4, BBAS3 e GGBR4
• Período: 02/06/2004 até 30/09/2004 (3 meses)
• Dados: Bovespa
Finanças Corporativas
55
Os Limites da Diversificação
Os Limites da Diversificação
Exercícios
Finanças Corporativas
56
Exercícios
Exercícios
6) Com base na teoria de carteiras, quando
combinamos ativos de renda variável visando reduzir o
risco, devemos buscar ativos com:
I – correlação positiva entre seus retornos
II – correlação nula entre seus retornos
III – correlação negativa entre seus retornos
IV – correlação de menos 1 entre seus retornos
V – a mais baixa correlação entre seus retornos
Finanças Corporativas
57
Exercícios
7) Um dos pontos fundamentais da Teoria de Portfólio
criada por Markowitz na década de 1950 é a divisão do
risco e 2 partes: sistemático e não sistemático.
Identifique os tipos de risco apresentados nas opções a
seguir:
I – Má gestão da empresa.
II – Investimentos bem sucedidos em projetos.
III – Desaceleração econômica.
IV – Redução da taxa de juros.
V – Petrobras aumenta em 30% todos os seus
produtos.
Exercícios
Finanças Corporativas
58
Custo de Capital
Ativo Livre de Risco
• Ativos livres de risco são aqueles que oferecem risco
zero (ou quase isso) para os investidores.
• Comumente, os títulos públicos de renda fixa (emitidos
na moeda do país) assumem esse papel.
• A rentabilidade paga por esses títulos é chamada de
taxa do ativo livre de risco ou, simplesmente, taxa livre
de risco.
• Essa taxa pode ser usada como base para o prêmio pela
espera nos modelos para determinação do custo de
capital.
Finanças Corporativas
59
Ativo Livre de Risco
• Títulos Públicos no Brasil:
• Os títulos se diferenciam em função de seus prazos de maturação, pelo
pagamento (ou não) de coupons e pelo fato de serem prefixados ou pós
fixados, com remuneração atrelada a inflação ou a taxa Selic.
• Títulos Prefixados:
• Tesouro Prefixado (LTN) – sem coupons
• Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN‐F) – com coupons
semestrais
• Pós Fixados Indexados ao IPCA:
• Tesouro IPCA* (NTN‐B Principal) – sem coupons
• Tesouro IPCA* com Juros Semestrais (NTN‐B) – com coupons
semestrais
• Pós Fixados Indexados a Selic
• Tesouro Selic (LFT) – sem coupon
CAPM e o Custo do Capital Próprio
• CAPM ‐ Capital Asset Pricing Model: Desenvolvido por Sharpe
(1964), Lintner (1965) e Mossin (1966) relaciona o custo de capital
de um ativo ao nível corrente das taxas de juros e o prêmio de risco
que o mercado atribui por investimentos em renda variável,
ponderando esse último pelo índice beta.
Componentes do CAPM:
Kei – Retorno exigido pelo acionista para o ativo i
i – Índice beta do ativo i
rf ‐ Taxa Livre de Risco (Risk Free)
E(rm) ‐ rf – Prêmio pelo Risco de Mercado
Finanças Corporativas
60
CAPM e o Custo do Capital Próprio
Exemplo de uso do CAPM:
Supondo uma taxa SELIC de 3,75% ao ano, um prêmio pelo risco de
mercado de 5% , estime o custo de capital próprio (Ke) da Vale,
considerando um Beta das ações de 1,13.
KeVALE = 3,75% + 1,13 x 5%
KeVALE = 9,4%
CAPM e o Custo do Capital Próprio
CAPM – Estimativa Prêmio pelo Risco de Mercado no Brasil:
Estimando o prêmio de mercado brasileiro
Walter Gonçalves Junior; Ricardo Ratner Rochman; William Eid Junior ;Luciana Ribeiro Chalela
Nesse “trabalho são analisadas estimativas segundo três abordagens distintas,
compreendendo o período de janeiro de 1996 a dezembro de 2008: na
histórica, os valores encontrados variaram de 5% a 7% para os índices IBrX e
FGV‐100; na prospectiva (que reflete prêmios esperados) obteve‐se 3,35%;
por fim, na indireta (ou por modelos de mercado), encontraram‐se prêmios
negativos, algo inesperado porém significativo.”
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415‐
65552011000500009
Finanças Corporativas
61
Rating e o Custo das Dívidas
• Custo das Dívidas:
– O Custo das Dívidas é o custo das fontes de recursos de
terceiros e tem como determinantes o atual nível das taxa
de juros de ativos livres de risco e o risco de inadimplência
da empresa.
– De forma mais objetiva, o custo da dívida de uma empresa
seria o custo da empresa captar um real adicional baseado
unicamente na qualidade creditícia da empresa (sem o
efeito de garantias ou colaterais).
– Custo de Debêntures emitidas no Mercado Doméstico:
Kdi = rf + Company Default Spreadi
Rating e o Custo das Dívidas
Finanças Corporativas
62
Rating e o Custo das Dívidas
Rating e o Custo das Dívidas
Finanças Corporativas
63
Rating e o Custo das Dívidas
O Risco de Inadimplência está relacionado a capacidade de
geração de fluxo caixa operacional da empresa e o nível de
suas obrigações financeiras.
Índices para Análise do Risco de Crédito:
EBIT/Juros
Dívida Liquida/EBITDA
Rating e o Custo das Dívidas
O Risco de Inadimplência está relacionado a capacidade de
geração de fluxo caixa operacional da empresa e o nível de
suas obrigações financeiras.
Índices para Análise do Risco de Crédito:
> 6 Risco Baixo
EBIT/Juros aprox. 3 Risco Médio
< 1 Risco Alto
< 1 Risco Baixo
Dívida Liquida/EBITDA aprox.2,5 Risco Médio
> 4 Risco Alto
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64
Rating e o Custo das Dívidas
Exemplo de cálculo do Custo das Dívidas:
Supondo uma taxa SELIC de 3,75% ao ano, estime o custo das
dívidas (Kd) da Vale (emissão de debêntures), considerando um
company default spread (CDS) de 0,75% (rating AAA).
KdVALE = 4,5%
WACC
Custo Médio Ponderado de Capital:
Definição ‐ Média ponderada dos custos dos
diversos componentes de financiamento da
empresa.
WACC = [E/(D+E) x Ke] + [D/(D+E) x Kd x (1 ‐ T)]
onde: WACC = Custo Médio Ponderado de Capital
Ke = Custo do Patrimônio Líquido
Kd = Custo das Dívidas
E = Valor da Participação Acionária
D = Valor das Dívidas
T = Alíquota de Impostos (IR & CS)
Finanças Corporativas
65
WACC
Exemplo cálculo do WACC:
Utilizando as estimativas de Ke e Kd para Vale, vamos
calcular o WACC da empresa, supondo que a participação
acionária (E) da empresa tenha um valor de mercado de US$
45 bilhões e que as dívidas da empresa sejam de US$ 15
bilhões, considerando uma alíquota de IR & CS de 34%.
WACC = [45/(15+45) x 9,4%] + [15/(15+45) x 4,5% x (1 – 0,34)]
WACC = [0,75 x 9,4%] + [0,25 x 4,5% x 0,66]
WACC = 7,79%
Exercícios
1) Considerando uma taxa SELIC de 3,75% (taxa rf), um
prêmio pelo risco de mercado (E(rm) – rf) de 5% e um Beta
de 1,4, calcule o custo de capital próprio (Ke) da ABC
utilizando o CAPM.
2) Considerando uma taxa SELIC de 3,75% (taxa rf), um
company default spread (CDS) de 1,5%, calcule o custo das
dívidas (Kd) da ABC.
3) Com base nos resultados das questões 1 e 2, calcule o
WACC da ABC, considerando que 60% do capital próprio
(E/(D+E)) e 40% proveniente de empréstimos e
financiamento (D/(D+E)). A alíquota de impostos da ABC (T)
é de 34%.
Finanças Corporativas
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Exercícios
4) Considerando uma taxa SELIC de 3,75% (taxa rf), um
prêmio pelo risco de mercado (E(rm) – rf) de 5%,
calcule o Ke, o Kd e o WACC da Petrobras, com base nas
informações a seguir:
Beta da Petrobras = 1,9
CDS da Petrobras = 1,0%
Valor de mercado do capital acionário = US$ 75 bilhões
Valor de mercado das dívidas = US$ 75 bilhões
Alíquota de impostos (T) = 34%
Exercícios
5) Considerando uma taxa SELIC de 3,75% (taxa rf), um
prêmio pelo risco de mercado (E(rm) – rf) de 5%,
calcule o Ke, o Kd e o WACC das Lojas Renner, com
base nas informações a seguir:
Beta da Renner = 0,64
CDS da Renner = 0,75%
Participação do capital acionário = 75%
Participação das dívidas = 25%
Alíquota de impostos (T) = 34%
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67
Exercícios
6) O gráfico abaixo apresenta a relação Dívida Liquida/EBITDA
da Petrobras no período de 2010 a 2019.
Dívida Liquida/EBITDA Petrobras ‐ 2010 a 2019
9,0
8,0
7,0
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Usando esse indicador, como você analisaria o risco de
inadimplência da empresa no decorrer desses 10 anos?
Exercícios
7) Comente: “Se o custo da dívida é, geralmente,
inferior ao do capital próprio, quanto maior o
endividamento da empresa (alavancagem financeira)
menor será o seu WACC.”
8) Qual o efeito do aumento do endividamento no
custo das dívidas (Kd)? E no custo do capital próprio
(Ke)?
Finanças Corporativas
68
Estrutura de Capital
Instrumentos de Financiamento
• O Mercado de Capitais oferece uma gama de
instrumentos para que essas captem recursos
para financiamento de suas atividades
operacionais.
• De uma forma geral podemos classifica‐los em
instrumentos de capital próprio (equity) ou
capital de terceiros (debt):
• Capital Próprio: Angels, Fundos de Venture Capital &
Private Equity, IPOs, Ações de S.A.s Abertas e ADRs.
• Capital de Terceiros: Debêntures & Corporate Bonds,
Project Finance.
Finanças Corporativas
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Instrumentos de Financiamento
Declínio
Crescimento
Fundos de PE
IPOs
Debêntures & Corporate Bonds
Reinvestimento de Lucros
Introdução
Business Angels
Fundos VC
Reinvestimento dos Lucros
Benefícios e Custos da Dívida
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Benefícios e Custos da Dívida
Benefícios e Custos da Dívida
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Benefícios e Custos da Dívida
Estrutura Ótima e Capital
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Estrutura Ótima e Capital
K Ke V
VL
WACC
VU
Kd x (1-T)
D/E D/E
Ótima D/E Ótima D/E
Aspectos que Influenciam a Estrutura
de Capital das Empresas
Finanças Corporativas
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Aspectos que Influenciam a Estrutura
de Capital das Empresas
Aspectos que Influenciam a Estrutura
de Capital das Empresas
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Exercícios
1)Quais os benefícios da alavancagem financeira para
as empresas?
2) Qual o maleficio da alavancagem financeira para as
empresas?
3) Qual efeito da alavancagem financeira nos custos de
de capital próprio (Ke), terceiros (Kd) e no WACC?
Exercícios
4) Baseado em evidências empíricas, seria correto dizer
que quanto mais voláteis forem os resultados
operacionais e maior a proporção de ativos intangíveis
no portifólio de negócios de uma empresa, maior
deveria ser sua alavancagem financeira?
5) Qual foi a constatação da pesquisa apresentada em
Pinegar e Wilbricht (1989) em relação a hierarquia de
captação de novos recursos para financiamento nas
empresas?
6) Qual o impacto do ciclo de vida na estrutura de
capital das empresas?
Finanças Corporativas
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Gestão do Capital de Giro
Introdução
Gestão do Capital de Giro é um sinônimo para a
Gestão Financeira de Curto Prazo das empresas.
Ela envolve muito mais do que a gestão do caixa
(tesouraria) das empresas.
Além das decisões de tomar ou aplicar recursos no
curto prazo, o gestor financeiro necessitar medir e
gerir os componentes do ciclo financeiro (PME, PMR e
PMC), e estar atento ao efeito combinado do ciclo e
da evolução de vendas das empresas
Empresas com longos ciclos financeiros são
suscetíveis a problemas de liquidez no caso de forte
elevação de suas receitas.
Finanças Corporativas
76
Visão Integrada das Finanças de Curto Prazo
• Gestão de Capital de Giro
Políticas Crédito
Governo
Clientes Autorizações
Vendas Recebimento
Impostos
Políticas Estoques Ciclo
Caixa Políticas
Estoque Financeiro
Tesouraria
Saldo Caixa
Pagamento Captação/Aplicação
Compra Fornecedores
Mercado
Políticas Compra Financeiro
O Tradeoff nas Finanças de Curto Prazo
• Gestão de Capital de Giro
Liquidez
Finanças Corporativas
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Análise da Situação Financeira
Índices de Liquidez:
Liquidez Corrente = Ativo Circulante
Passivo Circulante
Análise da Situação Financeira
Prazos Médios das Contas do AC e PC:
Prazo Médio de Permanência dos Estoques – Número de dias, em
média, que os estoques são renovados.
PME = Estoques x 360
CPV anual
Prazo Médio de Recebimentos – Exprime o prazo médio de
recebimentos das vendas totais da empresa.
PMR = Clientes x 360
Receita Bruta
Prazo Médio de Compras – Exprime o prazo que a empresa vem
obtendo de seus fornecedores para pagamento de suas compras
de matéria prima e/ou mercadorias.
PMC = Fornecedores x 360
CPV anual
Finanças Corporativas
78
Análise da Situação Financeira
Ciclo Operacional e Financeiro:
Ciclo Operacional (CO):
• Indica o tempo decorrido entre o momento em que a empresa
adquire as matérias‐primas/mercadorias e o momento em que
recebe o dinheiro relativo as vendas.
CO = PME + PMR
Ciclo Financeiro (CF):
• É o tempo decorrido entre o instante do pagamento aos
fornecedores pelas mercadorias adquiridas e o recebimento pelas
vendas efetuadas. E o período que a empresa precisa de
financiamento complementar do seu ciclo operacional.
CF = PME + PMR – PMC
CF = CO – PMC
Exercícios
1) Calcule e analise os Índices de Liquidez Corrente
(LC), Seca (LS) e Imediata (LI), da Latasa nos anos de
1996 e 1997.
2) Calcule os Prazos Médios de Estoque (PME), de
Recebimentos (PMR) e de Compras (PMC) da Latasa
em 1996 e 1997.
Finanças Corporativas
79
Exercícios
3) Com base nos prazos médios calculados na questão
2, calcule os Ciclos Operacional (CO) e Financeiro (CF).
Utilizando esses indicadores analise se a situação
financeira melhorou ou piorou no decorrer dos anos de
1996 e 1997.
4) Considerando a relação entre CF, vendas e NCG,
qual sua conclusão em relação a possível evolução da
NCG da Latasa nos anos de 1996 e 1997?
Dados Financeiros Latasa – 1996 e 1997
Finanças Corporativas
80
Dados Financeiros Latasa – 1996 e 1997
Dados Financeiros Latasa – 1996 e 1997
Finanças Corporativas
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Considerações Finais
• Análise da Situação Financeira de Curto Prazo:
• Relação entre CF, Vendas e NCG
• Sistematizar a medição e acompanhar regularmente os
componentes do CF.
• Fundamental gerenciar o volume (e prazo) dos estoques, lutar
por maior prazos com fornecedores e avaliar os benefícios (e
custos) da concessão de crédito (maior prazo) para os clientes.
• A forma mais segura de financiar a NCG é captar recursos de
longo prazo, para não depender de crédito bancário de curto
prazo.
• Se a dependência de recursos de curto prazo (linhas de capital
de giro e desconto de duplicatas, por exemplo) for grande a
empresa pode enfrentar problemas (severos) de liquidez.
• No longo prazo “o econômico” é quem determina a solvência
da empresa, mas no curto prazo “o financeiro” é quem assume
esse papel...
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