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FINANCEIRA
3º ANO DO CURSO DE CONTABILIDADE E DE GESTÃO
𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çã𝑜 𝑌
∗ 100 = ___, __%
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çõ𝑒𝑠
𝑂𝑟𝑖𝑔𝑒𝑚 𝑋
∗ 100 = ___, __%
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑂𝑟𝑖𝑔𝑒𝑛𝑠
RÁCIOS DE ESTRUTURA DAS APLICAÇÕES E ORIGENS DE FUNDOS
• EXEMPLO:
Balanço (em contos)
RUBRICAS Valores CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
ACTIVO Capital próprio
Activo não corrente Capital Realizado 45.000
Activos Fixos Tangíveis 67.600 Reservas 10.000
Activos Intangíveis Resultado Líquido do período 25.000
Trespasses 3.000 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 80.000
Total do activo não corrente 70.600 PASSIVO
Activo corrente Passivo não corrente
Inventários Financiamentos obtidos 56.000
Mercadorias 18.000 Total do passivo não corrente 56.000
Clientes 111.000 Passivo corrente
Outras contas a receber 8.000 Fornecedores 75.000
Diferimentos 6.400 Outras contas a pagar 4.000
Meios Financeiros 1.000 Total do passivo corrente 79.000
Total do activo corrente 144.400 TOTAL DO PASSIVO 135.000
TOTAL DO ACTIVO 215.000 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 215.000
RÁCIOS DE LIQUIDEZ
• Procura-se analisar a capacidade da empresa para fazer face aos seus
compromissos de curto prazo.
• Os indicadores mais frequentes são:
• Liquidez Geral;
• Liquidez Reduzida;
• Liquidez Imediata.
RÁCIOS DE LIQUIDEZ
• Liquidez Geral: rácio financeiro que mede a capacidade da empresa de fazer face
às suas responsabilidades de curto prazo, constituindo por isso um teste de
solvabilidade de curto prazo.
• Considera-se usualmente que um rácio superior à unidade traduz uma situação
favorável de liquidez para a empresa
𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝑔𝑒𝑟𝑎𝑙 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
RÁCIOS DE LIQUIDEZ
• Liquidez reduzida: Permite verificar se a empresa possui activos de curto prazo
suficientes para a cobertura dos seus passivos de curto prazo, sem recorrer à
venda de Inventários.
• Assume que os inventários serão difíceis de converter em dinheiro rapidamente,
ou pelo valor que constam no Balanço. É desejável que o rácio ultrapasse pelo
menos o valor de 1.
𝐷𝑖𝑠𝑝𝑜𝑛𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎𝑡𝑎 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
RÁCIOS DE LIQUIDEZ
• EXEMPLO:
Balanço (em contos)
RUBRICAS Valores CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
ACTIVO Capital próprio
Activo não corrente Capital Realizado 45.000
Activos Fixos Tangíveis 67.600 Reservas 10.000
Activos Intangíveis Resultado Líquido do periodo 25.000
Trespasses 3.000 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO 80.000
Total do activo não corrente 70.600 PASSIVO
Activo corrente Passivo não corrente
Inventários Financiamentos obtidos 56.000
Mercadorias 18.000 Total do passivo não corrente 56.000
Clientes 111.000 Passivo corrente
Outras contas a receber 8.000 Fornecedores 75.000
Diferimentos 6.400 Outras contas a pagar 4.000
Meios Financeiros 1.000 Total do passivo corrente 79.000
Total do activo corrente 144.400 TOTAL DO PASSIVO 135.000
TOTAL DO ACTIVO 215.000 TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO 215.000
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE E AUTONOMIA
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝐶𝑜𝑏𝑒𝑟𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 𝐶𝐼𝐶𝑃) =
𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çõ𝑒𝑠 𝐹𝑖𝑥𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝐴𝑢𝑡𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎 =
𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐹𝑢𝑛𝑑𝑜
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE E AUTONOMIA
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝑆𝑜𝑙𝑣𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE E AUTONOMIA
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝐶𝐸𝑀𝐿𝑃 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE E AUTONOMIA
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝐸𝑠𝑡𝑟𝑢𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜
RÁCIOS DE SOLVABILIDADE E AUTONOMIA
𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑃𝑀𝑅 = ∗ 365
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 + 𝑃𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜 ∗ (1 + 𝐼𝑉𝐴)
RÁCIOS DE GESTÃO OU ACTIVIDADE
• Prazo Médio de Pagamentos (PMP): determina o tempo que a
empresa demora, em média, para pagar os créditos que obteve dos
seus fornecedores
𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑃𝑀𝑃 = ∗ 365
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 + 𝐹𝑆𝐸 ∗ (1 + 𝐼𝑉𝐴)
RÁCIOS DE GESTÃO OU ACTIVIDADE
• Permanência (duração) média de inventários em armazém: serve
para garantir uma boa gestão de inventários, com reflexos positivos
na rendibilidade da empresa através de 2 princípios:
• Reduzir ao mínimo o montante aplicado em inventários, com o objectivo de
conseguir elevados níveis de rotação;
• Garantir um nível de inventários que assegure tanto o bom funcionamento da
empresa, como a inexistências de rupturas.
RÁCIOS DE GESTÃO OU ACTIVIDADE
• Duração média de existências em armazém:
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑀é𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑀𝑃
𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑀𝑃 = ∗ 365
𝐺𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑎𝑠 𝑀𝑃
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑀é𝑑𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑃𝐴
𝐷𝑢𝑟𝑎çã𝑜 𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑃𝐴 = ∗ 365
𝐺𝑎𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 =
𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 =
𝐴𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎çõ𝑒𝑠 𝐹𝑖𝑥𝑎𝑠 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎𝑠
RÁCIOS DE EFICIÊNCIA
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 =
𝐴𝑐𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 =
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝐸𝑠𝑡á𝑣𝑒𝑖𝑠 =
𝑅𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝐸𝑠𝑡á𝑣𝑒𝑖𝑠
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑁𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠
𝑅𝑜𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜 =
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜
VANTAGENS DOS RÁCIOS
• A utilidade e utilização generalizada dos rácios resultam
principalmente das seguintes vantagens:
• Facilidade e rapidez de cálculo;
• Comparabilidade intra e inter empresas;
• Utilização de informação acessível (DFs);
• Possibilita indicações ou conclusões de forma imediata.
LIMITAÇÕES DOS RÁCIOS
• São dados quantitativos (não incluem factores qualitativos como p.e.: a motivação, a
reputação, etc.)
• Podem ter subjacentes diferenças nas práticas contabilísticas entre empresas (p.e.
critérios de amortização);
• Reflectem o passado e são influenciados pelo contexto em que são determinados;
• As decisões de curto prazo podem afectar profundamente os documentos financeiros e
os rácios que lhe são inerentes;
• O rácio ideal para uma empresa específica está dependente do estado da economia em
que se insere.