Contabilidade Financeira

Normas Internacionais e DFC.

Convergência Brasileira para as Normas
Internacionais de Contabilidade

Submete aos
órgãos
reguladores
Após o (CFC, CVM,
encerramento da BACEN, SUSEP
audiência pública e outros), para
analisa as aprovação e
CPC realiza a recomendações e adoção do
tradução e normativo
prepara o emite o CPC
mediante a contábil.
draft do CPC
IASB para aprovação de 2/3
audiência dos membros do
emite e
pública. comitê.
revisa
IFRS e
IAS
Normas importantes
NBC TG 27 – Ativo Imobilizado:

Estabelecer tratamento contábil para o ativo imobilizado.

Reconhecimento dos ativos.
Determinação de valores contábeis.
Valores de depreciação, e perdas por desvalorização.
Nomenclaturas atribuíveis ao ativo imobilizado.
Valor contábil bruto(VCB) é o valor total do bem.
Depreciação acumulada vai deduzir o valor do VCB.
VCB – depreciação = Valor contábil líquido.
VCB – Valor residual = Valor depreciável
 Normas importantes

NBC TG 01- Redução ao valor recuperável de ativos. Teste de

Impairment.

Testar entre as opções de mensuração dos ativos(Valor Justo e

Valor em uso), qual aquela que tem maior potencial de trazer
benefícios econômicos para a empresa.
O maior retorno possível(Valor Justo ou Valor em uso, o maior
entre os dois), recebe o nome de valor recuperável.
O Valor recuperável deve ser então confrontado com o valor
contábil, registrado em Balanço Patrimonial, entre esses dois o
menor deverá ser escolhido para registro patrimonial.
Exemplo: CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.

Necessidade de reavaliação do valor de um ativo.

Teste de recuperabilidade.

Obrigatório para companhias abertas.

Sugere opções para redução no valor de um ativo, se necessário.

Exemplo: Primeira parte do teste de
recuerabilidade.
Confrontação entre:

Valor Justo versus Valor Presente

Escolher o maior valor entre os dois

Que passa a se chamar: Valor Recuperável.

 Exemplo: Segunda parte do teste de
recuerabilidade.
Agora faremos uma nova confrontação, entre:

Valor Recuperável versus Valor Contábil

Escolher o menor valor entre os dois

Que se torna o valor a ser registrado no balanço patrimonial.

Finalizando...
 Esse teste é chamado de
Impairment.
 O ativo ou mantém seu valor, ou
reduz. O teste nunca pode gerar
acréscimo.
 Têm sido muito utilizado,
principalmente em empresas onde
houveram superfaturamentos de
ativos.
 Exercício
Uma grande empresa do setor petrolífero construiu uma plataforma de petróleo.
O gasto registrado na obra foi de R$40.000.000,00 (40 milhões de reais). Esse
valor foi registrado no ativo imobilizado da empresa.

Seis meses depois, uma grande crise ocorreu, devido a operações fraudulentas,
envolvendo dentre vários outros itens, licitações com construtoras
aparentemente superfaturadas. Onde parte do valor gasto nas obras, estariam
sendo destinados a terceiros, superfaturando dessa forma, o valor de registro dos
ativos imobilizados da empresa.

Tendo em vista essa situação, o que a empresa se vê obrigada a fazer?

No mínimo uma vez por ano, ou sempre que existirem indícios que um ativo está
com valor acima do real, a empresa precisa fazer o teste de recuperabilidade
desses ativos.

Também chamado de: Teste de Impairment.

 Exercício: Primeira parte do teste de
Impairment
Uma equipe técnica especializada foi contratada para levantar o valor justo (valor de
negociação da plataforma no mercado), e o valor presente (os lucros futuros que a
plataforma seria capaz de gerar descontados para o presente.

Com um laudo técnico, pautado em analistas de mercados e engenheiros, chegou-

se a seguinte situação:

Valor Justo: R$25.200.000,00

Valor Presente: R$28.000.000,00

O maior valor entre os dois passa a se chamar valor recuperável.

Valor recuperável = R$28.000.000,00

 Exercício: Segunda parte do teste de
Impairment
A partir do momento que temos o valor recuperável (Maior valor entre o justo e o
presente), iremos confrontá-lo com o valor contábil, aquele que está registrado no
balanço patrimonial, na conta da plataforma no ativo imobilizado.

Valor Contábil: R$40.000.000,00

Valor Recuperável: R$28.000.000,00

Nesse momento o menor valor deve ser escolhido, para que o principio da
prudência seja cumprido, e não exista o risco de superfaturar o valor de um ativo.

Valor do ativo = R$28.000.000,00

Os R$12.000.000,00 devem ser reconhecidos como perda, no resultado, o que

provoca o prejuízo de diversas empresas envolvidas em corrupção.
Normas importantes

NBC TG 16 – Estoques:

Estabelecer tratamento contábil para o estoque.

A mensuração deve ocorrer de acordo com o
menor valor entre o valor de custo e o valor
realizável.
O valor de custo do estoque deve incorrer todas
as variáveis para formação do estoque, todo
dispêndio necessário pra constituir o estoque.
Normas importantes

NBC TG 04 – Ativo intangível:

Determinar as bases para reconhecimento

do intangível.
Desenvolvimento deve ser ativado como
ativo intangível, já pesquisa como despesa.
Intangível deve ser mensurado de acordo
com custo de aquisição.
Estabelecer tratamento contábil para
Godwill.
Normas importantes

NBC TG 25– Provisões, passivos contingentes e

ativos contingentes:

 Probabilidades de ocorrência:
Praticamente certo, provável, possível,
remoto.
 Momento de registro dos elementos em
balanço patrimonial e notas explicativas.
 Necessidade de bases confiáveis de
mensuração.
 Demonstrações Financeiras
conceitos, finalidade, normatização e elaboração
 DFC
Demonstrações dos fluxos de caixa
Objetivo: explicar como
o caixa ou equivalente
caixa (disponível) foi
afetado pelas atividades
da empresa durante o Classificação: As DFCs são classificadas
período contábil. em três categorias principais:

Atividades Operacionais
Atividades de Investimentos
Atividades de financiamentos.

A classificação por atividades permite aos

usuários avaliar o impacto dessas atividades
na posição financeira da empresa e no
montante do caixa.
 FLUXO DE CAIXA - ATIVIDADES OPERACIONAIS

ATIVIDADES OPERACIONAIS: Estão relacionadas com as

transações que resultam no Lucro Líquido (receitas e
despesas) e seu impacto nas contas do circulantes.

(+) ENTRADAS (-) SAÍDAS

Pagamento das despesas operacionais
Recebimentos em função de vendas à
(Administrativas, Vendas, Financeiras – no
vista (receitas)
DRE)

Recebimento de duplicatas a receber Pagamento aos fornecedores,

(ativo circulante) funcionários etc. (Passivo Circunlante)

Adiantamento de clientes (passivo Adiantamento de fornecedore,

circulante) funcionários, etc (Ativo Circulante)
FLUXO DE CAIXA - ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Estão relacionadas com as

contas do Ativo de Longo Prazo.

(+) ENTRADAS (-) SAÍDAS

Venda de ativos imobilizados, intangíveis e Aquisição de ativos imobilizados,
outros. intagíveis e outros.

Venda de participações em outras Empréstimos concedidos de longo prazo

empresas (Investimento) (Realizável de Longo Prazo)

Obs.: Os investimento que não trazem retorno podem

comprometer a situação financeira da empresa a longo prazo.
FLUXO DE CAIXA - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

ATIVIDADE DE FINANCIAMENTO: Estão relacionadas com as

contas do Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido.

(+) ENTRADAS (-) SAÍDAS

Aumento do Capital Social em dinheiro Redução do Capital Social em dinheiro
(Patrimônio Líquido) (Patrimônio Líquido)

Empréstimos Obtidos (Passivo não Pagamento de Empréstimos Obtidos

Circulante) (Passivo não Circulante)
FLUXO DE CAIXA - ATIVIDADES (ESQUEMATIZADO)

ATIVO PASSIVO DRE

ATIVIDADES
ATIVIDADES OPERACIONAIS
OPERACIONAIS
ATIVIDADES DE ATIVIDADES
FINANCIAMENTO OPERACIONAIS
ATIVIDADES DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
INVESTIMENTO
ATIVIDADES DE
FINANCIAMENTO
 FLUXO DE CAIXA - MÉTODOS

A DFC podem ser elaborados por dois métodos:

MÉTODO DIRETO MÉTODO INDIRETO
• É o regime de caixa. Nesse • É a conversão do regime de
método listam-se todas as competência para o regime
entradas e saídas físicas de de caixa. Partindo do Lucro
caixa. De fácil compreensão, Líquido (DRE) demonstrando
basta classificar as entradas a reconciliação do regime de
e saídas do caixa/bancos de competência para o regime
um período como atividades de caixa até chegar o valor
operacionais, investimento e do disponível.
financiamento.
1 - O caixa negativo de uma operação não significa prejuízo.
2 - Independentemente do método escolhido os dois irão apresentar o mesmo
resultado
EXEMPLO PRÁTICO – Método Direto
1 – Constituição da empresa com a DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
integralização do capital social em
I - ATIVIDADES OPERACIONAIS
100.000,00 no caixa.
5) Recebimento de Clientes 4.000,00
2 – Compra de um veículo a vista no
7) Pagamento a fornecedor (6.000,00)
valor 20.000,00

3 – Compra de mercadorias a prazo II - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

no valor de 10.000,00
2) Aquisição de Veículo (20.000,00)
4 – Venda de mercadorias a prazo
por 6.000,00 ao custo de 2.000,00
III - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
5 – Recebimento de 4.000,00 da 1) Integralização do Capital Social 100.000,00
venda anterior.

6 – Depreciação do veículo 1.000. SALDO INICIAL 0,00

MOVIMENTAÇÃO DO PERÍODO ( I + II + III)

7 – Pagamento de 6.000,00 da conta
fornecedores. SALDO FINAL
EXEMPLO PRÁTICO – Método Direto
1 – Constituição da empresa com a DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
integralização do capital social em
I - ATIVIDADES OPERACIONAIS (2.000,00)
100.000,00 no caixa.
5) Recebimento de Clientes 4.000,00
2 – Compra de um veículo a vista no
7) Pagamento a fornecedor (6.000,00)
valor 20.000,00

3 – Compra de mercadorias a prazo

II - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (20.000,00)
no valor de 10.000,00
2) Aquisição de Veículo (20.000,00)
4 – Venda de mercadorias a prazo
por 6.000,00 ao custo de 2.000,00
III - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 100.000,00
5 – Recebimento de 4.000,00 da 1) Integralização do Capital Social 100.000,00
venda anterior.

6 – Depreciação do veículo 1.000. SALDO INICIAL 0,00

MOVIMENTAÇÃO DO PERÍODO ( I + II + III) 78.000,00

7 – Pagamento de 6.000,00 da conta
fornecedores. SALDO FINAL 78.000,00
 EXEMPLO PRÁTICO – Método Indireto
BALANÇO PATRIMONIAL DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
ATIVO 31/12/X1 31/12/X2 I - ATIVIDADES OPERACIONAIS

CIRCULANTE 600.000,00 570.000,00 Resultado do Exercício (Prejuízo) (40.000,00)

Disponível 100.000,00 240.000,00 (+) Depreciação 40.000,00

Clientes 300.000,00 230.000,00 (-) Redução de Fornecedores (170.000,00)

Estoques 200.000,00 100.000,00 (+) Aumento de Contas a Pagar 40.000,00

NÃO CIRCULANTE 400.000,00 440.000,00 (+) Redução de Clientes 70.000,00

Equipamentos 400.000,00 400.000,00 (+) Redução do Estoque 100.000,00

Depreciação Acum. 40.000,00

T. do Ativo 1.000.000,00 1.010.000,00 II - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

PASSIVO 31/12/X1 31//12/X2

CIRCULANTE 200.000,00 70.000,00

Fornecedores 200.000,00 30.000,00 III - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Contas a Pagar 40.000,00 (+) Aumento do Capital Social 100.000,00

PATRIMONIO LÍQUIDO 800.000,00 860.000,00

Capital Social 800.000,00 900.000,00 SALDO INICIAL

Lucros Acumulados (40.000,00) MOVIMENTAÇÃO DO PERÍODO ( I + II + III)

T. do Passivo + PL 1.000.000,00 930.000,00 SALDO FINAL

 EXEMPLO PRÁTICO – Método Indireto
BALANÇO PATRIMONIAL DFC - DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
ATIVO 31/12/X1 31/12/X2 I - ATIVIDADES OPERACIONAIS 40.000,00

CIRCULANTE 600.000,00 570.000,00 Resultado do Exercício (Prejuízo) (40.000,00)

Disponível 100.000,00 240.000,00 (+) Depreciação 40.000,00

Clientes 300.000,00 230.000,00 (-) Redução de Fornecedores (170.000,00)

Estoques 200.000,00 100.000,00 (+) Aumento de Contas a Pagar 40.000,00

NÃO CIRCULANTE 400.000,00 440.000,00 (+) Redução de Clientes 70.000,00

Equipamentos 400.000,00 400.000,00 (+) Redução do Estoque 100.000,00

Depreciação Acum. 40.000,00

T. do Ativo 1.000.000,00 1.010.000,00 II - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

PASSIVO 31/12/X1 31//12/X2

CIRCULANTE 200.000,00 70.000,00

Fornecedores 200.000,00 30.000,00 III - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 100.000,00

Contas a Pagar 40.000,00 (+) Aumento do Capital Social 100.000,00

PATRIMONIO LÍQUIDO 800.000,00 860.000,00

Capital Social 800.000,00 900.000,00 SALDO INICIAL 100.000,00

Lucros Acumulados (40.000,00) MOVIMENTAÇÃO DO PERÍODO ( I + II + III) 140.000,00

T. do Passivo + PL 1.000.000,00 930.000,00 SALDO FINAL 240.000,00

 DICA – Método Indireto

BALANÇO FLUXO DE CAIXA

AUMENTO NO SALDO REDUÇÃO NO CAIXA
ATIVO
REDUÇÃO NO SALDO AUMENTO NO CAIXA

PASSIVO e AUMENTO NO SALDO AUMENTO NO CAIXA

PATRIMÔNIO
LÍQUIDO REDUÇÃO NO SALDO REDUÇÃO NO CAIXA
Obrigado

Dúvidas?