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Em apoio ao citado acima, observando a realidade brasileira, as lacunas deixadas pelo CPC 06
– (R1), contrariam o disposto no artigo 179 da Lei. 11.638/07 “os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens” e, inclusive se contrapõem a
característica da essência sobre a forma, conforme apresentado na Estrutura Conceitual da
Contabilidade – CPC 00 “A representação pela forma legal que difira da substância
econômica não pode resultar em representação fidedigna”.
A ausência das informações a respeito dos contratos de arrendamentos operacionais nas
demonstrações contábeis das empresas arrendatárias, podem levar investidores e credores à
tomada de decisões equivocadas. Ratificando a ideia exposta, Oliveira, Bonfim e Fraga (2018)
“afirmam que é fundamental que stakeholders, independentemente de suas nacionalidades,
consigam entender e analisar as informações fornecidas pelas organizações, em busca de
tomar a melhor decisão”. Em complemento ao citado acima, Matos & Niyama, (2018)
destacam que a adoção da IAS 17 poderia causar distorções nos índices financeiros e causar
falsas impressões sobre a saúde financeira da empresa percebida por investidores e credores.
O modelo contábil apresentado pela IAS 17 não satisfazia a necessidade dos investidores,
dado ao fato que dependendo da classificação que se era dada a determinado contrato
(financeiro ou operacional) as demonstrações contábeis das arrendatárias eram sensibilizadas
de maneiras preponderantemente diferentes. Assim, comumente, os investidores e analistas
ajustavam as demonstrações contábeis destas empresas, para mensurar o montante de ativos e
passivos fora do balanço, no intuito de apurar os indicadores financeiros mais condizentes
com a realidade financeira da empresa em questão.
Outro aspecto importante, o qual cabe ser destacado, é que a partir da possibilidade dada pelo
o IAS 17 em classificar os seus contratos de arrendamento em financiamento ou operacional,
permitia que as empresas arrendatárias dessem preferencia ao uso de contratos de
arrendamentos operacionais e, ainda a informar o financeiro como operacional, mesmo que,
na essência estes contratos fossem financeiros, ou seja, a norma anterior deixa uma brecha
para que as empresas se utilizassem das regras contábeis para gerenciamento de resultado.
Neste contexto, no intento de corrigir as brechas deixadas pelo o IAS 17, foi emitido o IFRS
16 Leases, com a proposição de sobrepor a essência do ativo de arrendamento à forma
jurídica do contrato.
A nova norma passou a vigorar a partir de janeiro de 2019 para todos os países que adotam o
padrão IFRS, tendo como objetivo estabelecer princípios para o reconhecimento, mensuração,
apresentação e divulgação de arrendamentos de forma a garantir que arrendatários e
arrendadores forneçam informações relevantes de modo que representem fielmente essas
transações, Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins (2018).
Alguns termos chaves definidos no pronunciamento contábil, são essenciais para
entendimento da norma, são eles: arrendamento, termo em inglês leasing, é definido como
“um contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente)
por um período de tempo em troca de contraprestação; arrendador é a entidade que fornece o
direito de usar o ativo subjacente por um período de tempo em troca de contraprestação e;
arrendatário é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um período de
tempo em troca de contraprestação” (CPC 06 – R2, 2017).
As alterações introduzidas no IFRS 16 afetam em graus diferentes arrendadores e
arrendatários. Para o arrendador, a revisão da norma não apresentou grandes mudanças,
preservando o modelo de contabilização da norma anterior, em que existe a classificação do
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novos sistemas e processos (KPMG, 2016). A implementação desta norma, oferece grandes
desafios às empresas, pois não se limita a uma regra de contabilização, conforme Arisa
ressaltou durante sua participação em seminário realizado pela Abel: “A Implementação do
IFRS 16 no Brasil”: não se trata apenas de uma mudança contábil, mas de uma reforma mais
ampla, de estrutura patrimonial. A reflexão do autor é baseada no novo conceito introduzido
pela norma, onde se é reconhecido o direito de uso, bem não corpóreo, advindo de um direito
contratual, o qual esta atrelado a um ativo corpóreo subjacente.
A partir da implementação da nova norma, será refletida nas demonstrações contábeis a real
situação financeira da arrendatária, já que agora, deverão estar reconhecidos os ativos,
passivos e resultados provenientes de contratos de arrendamento, apresentando a informação
de forma fidedigna, transparente e comparativa a seus usuários. Segundo Oliveira et at (2018),
“a adoção da norma disporá informações de forma que os usuários das demonstrações
contábeis possam tomar melhores decisões quanto aos seus investimentos, tendo disponíveis
relatórios contábeis comparáveis, mesmo de períodos e de organizações diferentes”. Diversos
autores compartilham da opinião de que a IFRS 16 trouxe, de maneira geral, ganhos
expressivos para qualidade da informação. Em concordância ao exposto, Pinho (2016),
presidente da ABEL, afirma que a norma melhora a qualidade das demonstrações financeiras,
facilitando sua comparabilidade, simplificando a contabilidade e, desse modo, dando mais
transparência às informações. Amaro Gomes (2016) ressaltou durante sua participação em
seminário realizado pela Abel, que entre os benefícios da aplicação da nova norma está o
aprimoramento da qualidade das demonstrações financeiras, possível comparabilidade e
simplificação da contabilidade, aplicada a todas as operações. Segundo Gelbcke et al. (2018)
“tal alteração fez que a informação contábil ficasse mais completa, pois as empresas passaram
a evidenciar em seu ativo todos os bens sobre as quais detenha os benefícios, risco e
controles, além do respectivo passivo assumido”.
Ainda, de acordo com Gelbcke et al (2018), “essas informações fornecem a base para que
usuários de demonstrações contábeis avaliem o efeito que os arrendamentos têm sobre a
posição financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade”. As alterações dos valores
divulgados no balanço patrimonial, claramente afetarão os índices financeiros que se utilizam
dessas informações, obviamente o mesmo ocorrerá para os índices calculados tendo como
base a demonstração do resultado. Assim, a aplicação do novo modelo contábil de
arrendamentos, afetará diretamente os índices financeiros de liquidez, rentabilidade e
endividamento das empresas arrendatárias. Conforme ressalta a (KPMG, 2016), essa mudança
na apresentação dos valores irá afetar os indicadores de desempenho, como alavancagem
financeira, cobertura de juros e rotação do ativo e, por conseguinte, poderão prejudicar a
capacidade de satisfazer eventuais cláusulas contratuais (covenants).
Neste contexto, este artigo pretende realizar a Análise dos efeitos da adoção do IFRS 16 nas
demonstrações contábeis e indicadores de desempenho de entidades arrendatárias. Nesse
sentido, o objetivo dessa pesquisa é constatar a magnitude do impacto advindo da
implementação da nova regra contábil, observando as variações no balanço patrimonial,
demonstração de resultado e nas métricas financeiras de empresas brasileiras que se utilizam
de contratos de arrendamentos, a partir do estudo de demonstrações contábeis e notas
explicativas, os quais contemplem as novas regras de arrendamento, conforme designado no
CPC 06 – (R2).
A modalidade de arrendamento é uma ferramenta de financiamento largamente utilizada por
empresas brasileiras. De acordo com Albuquerque, Marcelino, Rodrigues e Cariano (2017)
“as locações representam uma atividade importante para distintas entidades, sendo um meio
de obter financiamento”. Ratificando o acima exposto, conforme divulgado pela Associação
Brasileira de Empresas de Leasing (ABEL), até junho de 2019 as operações de arrendamento
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mercantil contribuíram com 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Desta maneira,
esse estudo justifica-se, tendo em vista, a importância do segmento de arrendamento para o
mercado brasileiro. Por outro lado, os índices financeiros os quais serão observados neste
artigo, são utilizados como métricas relevantes por investidores, analistas e credores como
parâmetros para medir o desempenho financeiro das empresas, representando um forte
instrumento no auxilio a tomada de decisão. Para isso, foram selecionados os principais
índices, levando em conta os impactos sofridos nas respectivas bases de apuração, ou seja, os
montantes de ativos, passivos e resultado. Desta forma foram selecionadas as seguintes
métricas: índices de liquides, que demonstram a capacidade de pagamento da companhia a
curto ou longo prazo; indicadores de endividamento; e indicadores de rentabilidade, que
abrangem mais os aspectos financeiros na análise das empresas, com concentração na geração
de resultados, na demonstração do resultado. (Marion, 2019)
Para alcançar o objetivo deste artigo, o levantamento de dados foi realizado a partir da coleta
de demonstrações contábeis e as respectivas notas explicativas do 1º semestre de 2019, de
empresas brasileiras, sendo elas de segmentos diferentes. O período de divulgação foi
escolhido, tendo em vista que nesta data a nova norma já estava em vigor.
O universo da amostra abrange segmentos diferentes, dado ao fato de que o impacto da
implantação do CPC 06 – (R2), afetou as empresas em graus diferentes, haja vista que o
impacto depende do volume e quantidade de contratos de arrendamento que determinada
entidade faz uso em seus negócios. Outro fator influenciador na seleção da amostra ocorreu
em virtude da pesquisa elaborada pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil –
IBRACON, onde constatou-se que os segmentos mais impactados pelo IFRS 16, foram:
Aviação, Telecomunição, sendo que para ambos os segmentos, 100% das empresas
informaram ser impactadas com a implementação da norma e para o segmento de Varejo, em
que 56% das empresas afirmaram serem impactadas com adoção. Assim, a amostra do estudo
é composta por 4 empresas de setores diferentes, sendo elas: Gol (aviação), Telefônica
(telecomunicação), Renner (varejo) e Petrobras (petrolífera), está última, tendo em vista o
volume de arrendamentos que a empresa utiliza. Vale destacar que para a seleção da amostra,
foi levado em consideração a qualidade e riqueza das informações divulgadas nas
demonstrações contábeis, no tocante a adoção da norma.
A partir dos resultados dos dados coletados, foi aplicado o seguinte tratamento: para avaliação
dos impactos nos balanços patrimoniais e demonstrações de resultado das empresas, foram
identificadas as linhas afetadas, expurgados o montante de ajustes alocado em cada uma das
linhas, para desta maneira mensurar a real variação advinda da aplicação do CPC 06 – (R2).
Com o levantamento dessas informações, formam apurados os índices financeiros de liquidez,
endividamento, estrutura e rentabilidade.
O intuito deste artigo é identificar e analisar de fato, os efeitos causados na posição financeira
e demonstração de resultado em decorrência da adoção da nova norma de arrendamentos,
assim a apuração dos índices financeiros não tem o objetivo de avaliar a saúde financeira das
empresas da amostra, mas sim aferir os impactos sofridos. A seguir, estão listados os
indicadores aplicados a esta pesquisa:
Indicadores de Liquidez
AC Quanto a empresa possui de ativo circulante para
Liquidez Corrente
PC cada R$ 1,00 de passivo de curto prazo
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Indicadores de Endividamento
Composição do PC
Percentual de obrigações no curto prazo em
Endividamento –
PC + PNC relação ao passivo total.
Curto Prazo
Composição do PNC
Percentual de obrigações no longo prazo em
Endividamento –
PC + PNC relação ao passivo total.
Longo Prazo
Composição do PC + PNC
Quanto a empresa tomou de capital de
Endividamento
Ativo Total terceiros para cada R$ 1,00 de ativo
Geral
Indicadores de Rentabilidade
Resultado
Retorno sobre Operacional Apresenta como a empresa é rentável em relação
Ativo (ROA) ao seu total de ativos
Ativo Total
Retorno do Ativo Resultado Líquido Apresenta como a empresa converteu em lucro
(ROI) Ativo Total para cada R$ 1,00 de investimento
O levantamento dos impactos nas linhas patrimoniais e de resultado, por si só, não
representam informações suficientes para análise da situação econômico-financeira das
companhias analisadas. Conforme visto anteriormente, a análise das demonstrações contábeis,
por meio da apuração de índices financeiros é uma ferramenta muito utilizada como métrica
financeira, ou seja, para medir a saúde financeira de determinada empresa. Para tanto, a seguir
será apresentado o levantamento dos impactos gerados nos índices financeiros das empresas
em referência, com a implementação do IFRS 16, a partir dos dados apresentados nas tabelas
anteriores. Vale ressaltar, que o intuito da análise sobre tais índices financeiros não tem como
o objetivo medir a eficiência econômico-financeira das empresas selecionas, mas sim, medir
os impactos gerados a partir do novo modelo contábil de arrendamentos.
4.447.882 4.057.362
4.047.502 4.047.502
Gol = 0,54 = 0,64 15,9%
7.510.750 6.314.843
A partir da apuração dos índices acima, é possível verificar que a nova regra causou impactos
negativos em ambos os índices de liquidez para todos os segmentos, como o esperado. Isso
ocorre, tendo em vista que a base para auferir esses índices são baseados nos montantes de
ativos e passivos. Desta forma, fica claro que contratos de arrendamentos impactam as
empresas na capacidade de pagamento de suas obrigações. Levando em conta os tipos de
segmento das empresas, no quesito liquidez corrente, verifica-se que o setor petrolífero foi o
mais afetado pela norma, apresentando uma variação de 20,7% entre os cenários exibidos,
seguida pelo segmento de aviação, o qual apresentou uma variação de 15,9%, no entanto, os
setores de telecomunicação e varejo foram menos afetados, apresentando variações de 9,6 % e
8,8%, na devida ordem. Observando o quesito liquidez geral, a variação apurada apresentou-
se notável para todos os segmentos, mas principalmente para os setores de varejo e aviação,
os quais apresentaram variações de 31,6% e 31,0%, respectivamente, os setores de
telecomunicação e petrolífera apresentaram variações menores, mas não pouco expressivas de
22,4% e 16,1%, na devida ordem.
A seguir esta demonstrada a apuração dos índices de endividamento, com a devida análise da
variação entre os cenários com e sem os ajustes pertinente ao IFRS 16.
Tabela 8 - Composição do Endividamento Geral
Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
38.792.303 30.112.699
Telefônica = 34,9% = 29,4%
111.039.999 102.433.480 18,8%
PC + PNC
660.056.000 554.077.000
Ativo Total Petrobras = 69,5%
949.087.000 846.820.000 = 65,4% 6,3%
Renner 6.287.296 = 60,8% 4.300.671 = 51,1% 18,8%
10
10.347.815 8.408.097
20.386.784 14.070.676
Gol = 148,4%
13.735.205 10.577.426 = 133,0% 11,6%
para as companhias que apresentaram queda no curto prazo, que não representa um indicador
ruim. Os índices observados anteriormente abrangem aspectos financeiros das empresas, grau
de endividamento, ou seja, a saúde financeira. A seguir serão apurados os aspectos
econômicos, tendo como premissa a análise sobre a demonstração do resultado.
949.087.000 846.820.000
238.402 232.302
= 2,3% = 2,8%
Renner 10.347.815 8.408.097 16,6%
Observando a variação dos índices econômicos, nota-se que os impactos causados atingiram
os ramos de atividades em proporções diferentes. Avaliando as variações do retorno sobre
investimento, nota-se que todas as empresas apresentaram queda nos indicadores, contudo o
reflexo para o segmento de aviação foi o mais expressivo, apresentando variação de 82,5%.
Ou seja, o novo modelo contábil, gerou impactos negativos em relação à rentabilidade sobre
seus ativos. Quanto à taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, o impacto identificado para
os segmentos, foi de queda, especialmente para o setor da aviação que apresentou variação de
88,1% entre os cenários apresentados. Em outras palavras o retorno para o acionista diminuiu.
A taxa de retorno sobre ativo, revelou queda para os setores de telecomunicações com
variação de 7,2%, petrolífera com variação de 9,6% e varejo com 16,6%, para o segmento de
aviação não foi possível medir a variação sobre este indicador, dado ausência de informações
para ajuste ao lucro operacional. Desta forma, para a maioria dos segmentos a capacidade das
empresas em gerar retorno com sua atividade fim, apresentou piora.
A principal mudança trazida pela norma é o tratamento contábil aplicado aos contratos de
arrendamentos, onde não mais é realizada a diferença entre contratos financeiros ou
operacionais. Desta forma era esperado impacto nas demonstrações contábeis das empresas
arrendatárias. Assim, a partir dos cenários da amostra levantados, foi possível identificar a
magnitude dos impactos decorrentes da adoção da nova regra contábil de arrendamentos,
impostas pelo IFRS 16 / CPC 06 (R2), os quais identificados valores significativos de
contrato de arrendamento que antes não compunham as demonstrações contábeis das
companhias, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado.
Desta forma, foram apurados os impactos gerados nas linhas patrimoniais e nas linhas de
resultado, bem como, o estudo sobre o reflexo desses impactos sobre as principais métricas
financeiras, mediante as informações divulgadas pelas companhias. Como resultado deste
trabalho, constatou-se que as mudanças trazidas pela nova norma de arrendamento,
acarretaram grandes impactos para as empresas, inclusive do ponto de vista econômico-
financeiro, já que para alguns setores os montantes de contratos agora reconhecidos no
balanço representaram aumentos de aproximadamente 20% para ativos e 32% para passivos.
Como consequência, identificou-se queda nos índices de liquidez para todos os segmentos,
sendo os segmentos mais afetados: aviação e varejo. Os indicadores de estrutura de capital
apresentaram-se uniforme para o endividamento geral, onde foram identificados aumentos
para todos os setores, sendo os mais afetados varejo e telecomunicação. Para os indicadores
de endividamento de curto e longo prazo, somente o setor petrolífero apresentou-se contrário
aos demais setores, apresentando piora no índice de endividamento de curto prazo e
consequentemente melhora no índice de longo prazo. Ainda no âmbito deste indicador, para o
segmento de varejo foi apurado uma piora na composição de endividamento de longo prazo
de quatro vezes mais em relação a norma anterior. Para os índices de rentabilidade, as
variações apuradas apresentaram queda para todos os segmentos, mas principalmente para o
setor da aviação.
Cabe ressaltar, que em virtude da complexidade acerca da norma, mesmo as grandes
companhias, estão em processo de amadurecimento quanto à adoção do IFRS 16,
principalmente quanto à necessidade dos controles internos que a norma exige, para então sua
devida aplicação e, eventualmente o aprimoramento da divulgação das demonstrações
contábeis, especialmente quanto às notas explicativas, onde na análise das demonstrações
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