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Análise dos efeitos da adoção do IFRS 16 nas demonstrações contábeis e indicadores de

desempenho de entidades arrendatárias


Palavras-chave: Arrendamentos, IFRS 16
Nome da autora: Tathyana Kesseler Gonçalves da Silva
Nome do Orientador: Prof. Flávio Riberi
Trabalho integrador de curso sob a modalidade de Artigo Jornalístico.
FACULDADE FIPECAFI | MBA IFRS T19 2019

O International Accounting Standards Board (IASB), órgão internacional responsável pela


emissão das normas internacionais de contabilidade, no propósito de sua missão em
desenvolver normas que tragam transparência, responsabilidade e eficiência aos mercados
financeiros de todo o mundo (IFRS), emitiu em janeiro de 2016, a IFRS 16 - Leases em
substituição a IAS 17 – Leases, de mesma designação e a IFRIC 14 - Determining Whether an
Arrangement Contains a Lease.
O IFRS 16 foi adequado à realidade brasileira por meio Comitê de Pronunciamentos
Contábeis (CPC), órgão responsável pela emissão das normas contábeis, tendo sempre como
premissa a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais o IFRS. A
nova norma foi introduzida no Brasil, a partir da revisão do CPC 06 - Operações de
Arrendamento Mercantil (R1), agora emitido na versão (R2) contemplando as novas
mudanças e também, com a revogação do ICPC 03 – Aspectos Complementares das
Operações de Arrendamento Mercantil.
A antiga norma foi emitida em 1982, inspirada no SFAS 13, norma contábil norte-americana,
a qual apresentava uma classificação entre o arrendamento: financeiro e operacional, onde no
arrendamento financeiro existia a transferência substancial dos riscos e benefícios para o
arrendatário (locatário), enquanto no operacional os riscos e benefícios permaneciam com o
arrendador (locador). Essa versão da norma (IAS 17) permitia a arrendatária que os ativos e
passivos advindos de contrato de arrendamento operacional não fossem reconhecidos em seu
balanço, baseado no argumento de que a empresa não possuía o título de propriedade do bem
arrendado.
A necessidade de revisar o IAS 17, apresentou-se diante da omissão do registro de ativos e
passivos de contratos de arrendamentos nos balanços patrimoniais (off-balance) de empresas
que se utilizavam deste meio de financiamento (arrendatárias). Logo, como consequência
desta prática deixam de ser reconhecidos valores inerentes aos contratos de arrendamento, dos
quais impactam diretamente os resultados econômicos da arrendatária. Como por exemplo,
uma empresa do setor aéreo que não reconheça em suas demonstrações contábeis os ativos,
passivos e resultados provenientes de contratos de arrendamentos operacionais, não oferece
informações úteis para que os usuários compreendam o processo de formação do resultado da
empresa a partir de um conjunto de ativos que estão diretamente ligados ao negócio da
empresa. Este fato foi constatado pelo IASB, conforme divulgado no documento denominado
“Análise dos Efeitos” (Effects Analysis), de janeiro de 2016, a partir de um levantamento
realizado com amostra de 30 mil companhias listadas em bolsa de valores de todo o mundo,
das quais 14 mil possuíam informações relativas a leasing off-balance, que totalizaram quase
3 trilhões de dólares de passivos não divulgados nos balanços. O volume e montante
identificado das informações que não compunham os balanços, desta amostra de empresas,
foram preponderantemente substanciais, demonstrando o quão a divulgação dessas
informações (off-balance) é relevante para os usuários das demonstrações contábeis. Desta
forma, foi fundamentada e justificada a necessidade de revisão da norma de arrendamento.
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Em apoio ao citado acima, observando a realidade brasileira, as lacunas deixadas pelo CPC 06
– (R1), contrariam o disposto no artigo 179 da Lei. 11.638/07 “os direitos que tenham por
objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à
companhia os benefícios, riscos e controle desses bens” e, inclusive se contrapõem a
característica da essência sobre a forma, conforme apresentado na Estrutura Conceitual da
Contabilidade – CPC 00 “A representação pela forma legal que difira da substância
econômica não pode resultar em representação fidedigna”.
A ausência das informações a respeito dos contratos de arrendamentos operacionais nas
demonstrações contábeis das empresas arrendatárias, podem levar investidores e credores à
tomada de decisões equivocadas. Ratificando a ideia exposta, Oliveira, Bonfim e Fraga (2018)
“afirmam que é fundamental que stakeholders, independentemente de suas nacionalidades,
consigam entender e analisar as informações fornecidas pelas organizações, em busca de
tomar a melhor decisão”. Em complemento ao citado acima, Matos & Niyama, (2018)
destacam que a adoção da IAS 17 poderia causar distorções nos índices financeiros e causar
falsas impressões sobre a saúde financeira da empresa percebida por investidores e credores.
O modelo contábil apresentado pela IAS 17 não satisfazia a necessidade dos investidores,
dado ao fato que dependendo da classificação que se era dada a determinado contrato
(financeiro ou operacional) as demonstrações contábeis das arrendatárias eram sensibilizadas
de maneiras preponderantemente diferentes. Assim, comumente, os investidores e analistas
ajustavam as demonstrações contábeis destas empresas, para mensurar o montante de ativos e
passivos fora do balanço, no intuito de apurar os indicadores financeiros mais condizentes
com a realidade financeira da empresa em questão.
Outro aspecto importante, o qual cabe ser destacado, é que a partir da possibilidade dada pelo
o IAS 17 em classificar os seus contratos de arrendamento em financiamento ou operacional,
permitia que as empresas arrendatárias dessem preferencia ao uso de contratos de
arrendamentos operacionais e, ainda a informar o financeiro como operacional, mesmo que,
na essência estes contratos fossem financeiros, ou seja, a norma anterior deixa uma brecha
para que as empresas se utilizassem das regras contábeis para gerenciamento de resultado.
Neste contexto, no intento de corrigir as brechas deixadas pelo o IAS 17, foi emitido o IFRS
16 Leases, com a proposição de sobrepor a essência do ativo de arrendamento à forma
jurídica do contrato.
A nova norma passou a vigorar a partir de janeiro de 2019 para todos os países que adotam o
padrão IFRS, tendo como objetivo estabelecer princípios para o reconhecimento, mensuração,
apresentação e divulgação de arrendamentos de forma a garantir que arrendatários e
arrendadores forneçam informações relevantes de modo que representem fielmente essas
transações, Gelbcke, Santos, Iudícibus e Martins (2018).
Alguns termos chaves definidos no pronunciamento contábil, são essenciais para
entendimento da norma, são eles: arrendamento, termo em inglês leasing, é definido como
“um contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente)
por um período de tempo em troca de contraprestação; arrendador é a entidade que fornece o
direito de usar o ativo subjacente por um período de tempo em troca de contraprestação e;
arrendatário é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um período de
tempo em troca de contraprestação” (CPC 06 – R2, 2017).
As alterações introduzidas no IFRS 16 afetam em graus diferentes arrendadores e
arrendatários. Para o arrendador, a revisão da norma não apresentou grandes mudanças,
preservando o modelo de contabilização da norma anterior, em que existe a classificação do
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arrendamento operacional e financeiro, alterando somente, alguns requerimentos quanto à


divulgação. Contudo, existe a expectativa de que os arrendadores sejam afetados pelas
alterações nas necessidades e nos comportamentos dos clientes, que causam impacto em seus
modelos de negócios e nos produtos de arrendamento (PWC, 2017). Já para os arrendatários,
a nova norma trouxe mudanças profundas quanto ao reconhecimento e mensuração de
contratos de arrendamento mercantil. Cabe destacar, que o novo pronunciamento abrange
itens além das transações formalizadas como arrendamento, conforme definição dada na
norma anterior, como por exemplo, um contrato de aluguel de imóveis, equipamento de
tecnologia, entre outros, que embora não seja um contrato formal de arrendamento mercantil,
está no escopo do CPC 06 – R2, visto que, este tipo de operação concede o direito de uso de
um determinado ativo. É oportuno salientar que tais impactos afetam as empresas em
magnitudes diferentes, uma das razões está relacionada aos diferentes tipos de segmento,
conforme estudo apresentado pelo Ibracon, em que 74% das companhias que compõem o
IBrX-100 tiveram impacto da nova norma, sendo os setores de varejo e aviação o mais
afetados.
Na segunda revisão do CPC 06, para a figura do arrendatário, é extinto o conceito de
arrendamento mercantil financeiro e operacional. A norma determina um único modelo de
contabilização, em que é exigido o reconhecimento de todos os ativos e passivos provenientes
de contratos de leasing no balanço patrimonial, ou seja, passivo para pagamento futuro e um
ativo para direito de uso, salvo algumas exceções previstas no CPC 06 – R2, como expediente
prático, como por exemplo, a isenção para os contratos com duração menor que 12 meses ou
para contrato de arrendamento com bens de baixo valor, ressaltando que a adoção de tais
expedientes é opcional.
Diante das alterações promovidas, os reflexos da incorporação dos ativos e passivos de
contratos de arrendamento nas demonstrações contábeis das empresas arrendatárias, não
ficarão restritos as linhas do balanço patrimonial, impactarão diretamente as demonstrações
do resultado, onde a arrendatária deixa de reconhecer custos e despesas operacionais oriundas
de contratos de arrendamento mercantis operacionais e passa a reconhecer em sua
demonstração de resultado os efeitos da depreciação do direito de uso dos ativos arrendados e
as despesas financeiras apuradas com base nos passivos financeiros dos contratos de
arrendamento mercantil, além de sensibilizar o fluxo de caixa e consequentemente as notas
explicativas. Cabe ressaltar que, diferente do balanço e da demonstração do resultado, a
norma não afetará a relação com o total de caixa transferido entre as partes do arredamento na
demonstração do fluxo de caixa, mas sim com a redução do fluxo de caixa de atividade
operacional e aumento da atividade de financiamento, já que os pagamentos de arrendamentos
que anteriormente eram apresentados como fluxos de caixa das atividades operacionais
passaram a ser apresentados como fluxos de caixa de financiamento, representando os
pagamentos dos passivos de arrendamento.
Com a adoção do IFRS 16, Os arrendatários também devem reavaliar o passivo do
arrendamento na ocorrência de determinados eventos, por exemplo, uma mudança no prazo
do arrendamento, uma mudança nos fluxos de pagamentos futuros do arrendamento como
resultado da alteração de um índice ou taxa usada para determinar tais pagamentos,
renegociação de contratos, mudanças nos valores das contraprestações. Em geral, o
arrendatário deve reconhecer o valor de remensuração do passivo de arrendamento como um
ajuste ao ativo de direito de uso.
Além de afetar as demonstrações contábeis, existem outros aspectos as quais as arrendatárias
sofreram impactos, como: identificação dos contratos de arrendamento e coleta de dados;
mudanças nas principais métricas financeiras; novas estimativas e maior julgamento;
volatilidade do balanço; mudanças nas condições contratuais e nas práticas empresariais;
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novos sistemas e processos (KPMG, 2016). A implementação desta norma, oferece grandes
desafios às empresas, pois não se limita a uma regra de contabilização, conforme Arisa
ressaltou durante sua participação em seminário realizado pela Abel: “A Implementação do
IFRS 16 no Brasil”: não se trata apenas de uma mudança contábil, mas de uma reforma mais
ampla, de estrutura patrimonial. A reflexão do autor é baseada no novo conceito introduzido
pela norma, onde se é reconhecido o direito de uso, bem não corpóreo, advindo de um direito
contratual, o qual esta atrelado a um ativo corpóreo subjacente.
A partir da implementação da nova norma, será refletida nas demonstrações contábeis a real
situação financeira da arrendatária, já que agora, deverão estar reconhecidos os ativos,
passivos e resultados provenientes de contratos de arrendamento, apresentando a informação
de forma fidedigna, transparente e comparativa a seus usuários. Segundo Oliveira et at (2018),
“a adoção da norma disporá informações de forma que os usuários das demonstrações
contábeis possam tomar melhores decisões quanto aos seus investimentos, tendo disponíveis
relatórios contábeis comparáveis, mesmo de períodos e de organizações diferentes”. Diversos
autores compartilham da opinião de que a IFRS 16 trouxe, de maneira geral, ganhos
expressivos para qualidade da informação. Em concordância ao exposto, Pinho (2016),
presidente da ABEL, afirma que a norma melhora a qualidade das demonstrações financeiras,
facilitando sua comparabilidade, simplificando a contabilidade e, desse modo, dando mais
transparência às informações. Amaro Gomes (2016) ressaltou durante sua participação em
seminário realizado pela Abel, que entre os benefícios da aplicação da nova norma está o
aprimoramento da qualidade das demonstrações financeiras, possível comparabilidade e
simplificação da contabilidade, aplicada a todas as operações. Segundo Gelbcke et al. (2018)
“tal alteração fez que a informação contábil ficasse mais completa, pois as empresas passaram
a evidenciar em seu ativo todos os bens sobre as quais detenha os benefícios, risco e
controles, além do respectivo passivo assumido”.
Ainda, de acordo com Gelbcke et al (2018), “essas informações fornecem a base para que
usuários de demonstrações contábeis avaliem o efeito que os arrendamentos têm sobre a
posição financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade”. As alterações dos valores
divulgados no balanço patrimonial, claramente afetarão os índices financeiros que se utilizam
dessas informações, obviamente o mesmo ocorrerá para os índices calculados tendo como
base a demonstração do resultado. Assim, a aplicação do novo modelo contábil de
arrendamentos, afetará diretamente os índices financeiros de liquidez, rentabilidade e
endividamento das empresas arrendatárias. Conforme ressalta a (KPMG, 2016), essa mudança
na apresentação dos valores irá afetar os indicadores de desempenho, como alavancagem
financeira, cobertura de juros e rotação do ativo e, por conseguinte, poderão prejudicar a
capacidade de satisfazer eventuais cláusulas contratuais (covenants).
Neste contexto, este artigo pretende realizar a Análise dos efeitos da adoção do IFRS 16 nas
demonstrações contábeis e indicadores de desempenho de entidades arrendatárias. Nesse
sentido, o objetivo dessa pesquisa é constatar a magnitude do impacto advindo da
implementação da nova regra contábil, observando as variações no balanço patrimonial,
demonstração de resultado e nas métricas financeiras de empresas brasileiras que se utilizam
de contratos de arrendamentos, a partir do estudo de demonstrações contábeis e notas
explicativas, os quais contemplem as novas regras de arrendamento, conforme designado no
CPC 06 – (R2).
A modalidade de arrendamento é uma ferramenta de financiamento largamente utilizada por
empresas brasileiras. De acordo com Albuquerque, Marcelino, Rodrigues e Cariano (2017)
“as locações representam uma atividade importante para distintas entidades, sendo um meio
de obter financiamento”. Ratificando o acima exposto, conforme divulgado pela Associação
Brasileira de Empresas de Leasing (ABEL), até junho de 2019 as operações de arrendamento
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mercantil contribuíram com 0,18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Desta maneira,
esse estudo justifica-se, tendo em vista, a importância do segmento de arrendamento para o
mercado brasileiro. Por outro lado, os índices financeiros os quais serão observados neste
artigo, são utilizados como métricas relevantes por investidores, analistas e credores como
parâmetros para medir o desempenho financeiro das empresas, representando um forte
instrumento no auxilio a tomada de decisão. Para isso, foram selecionados os principais
índices, levando em conta os impactos sofridos nas respectivas bases de apuração, ou seja, os
montantes de ativos, passivos e resultado. Desta forma foram selecionadas as seguintes
métricas: índices de liquides, que demonstram a capacidade de pagamento da companhia a
curto ou longo prazo; indicadores de endividamento; e indicadores de rentabilidade, que
abrangem mais os aspectos financeiros na análise das empresas, com concentração na geração
de resultados, na demonstração do resultado. (Marion, 2019)
Para alcançar o objetivo deste artigo, o levantamento de dados foi realizado a partir da coleta
de demonstrações contábeis e as respectivas notas explicativas do 1º semestre de 2019, de
empresas brasileiras, sendo elas de segmentos diferentes. O período de divulgação foi
escolhido, tendo em vista que nesta data a nova norma já estava em vigor.
O universo da amostra abrange segmentos diferentes, dado ao fato de que o impacto da
implantação do CPC 06 – (R2), afetou as empresas em graus diferentes, haja vista que o
impacto depende do volume e quantidade de contratos de arrendamento que determinada
entidade faz uso em seus negócios. Outro fator influenciador na seleção da amostra ocorreu
em virtude da pesquisa elaborada pelo Instituto dos Auditores Independentes do Brasil –
IBRACON, onde constatou-se que os segmentos mais impactados pelo IFRS 16, foram:
Aviação, Telecomunição, sendo que para ambos os segmentos, 100% das empresas
informaram ser impactadas com a implementação da norma e para o segmento de Varejo, em
que 56% das empresas afirmaram serem impactadas com adoção. Assim, a amostra do estudo
é composta por 4 empresas de setores diferentes, sendo elas: Gol (aviação), Telefônica
(telecomunicação), Renner (varejo) e Petrobras (petrolífera), está última, tendo em vista o
volume de arrendamentos que a empresa utiliza. Vale destacar que para a seleção da amostra,
foi levado em consideração a qualidade e riqueza das informações divulgadas nas
demonstrações contábeis, no tocante a adoção da norma.
A partir dos resultados dos dados coletados, foi aplicado o seguinte tratamento: para avaliação
dos impactos nos balanços patrimoniais e demonstrações de resultado das empresas, foram
identificadas as linhas afetadas, expurgados o montante de ajustes alocado em cada uma das
linhas, para desta maneira mensurar a real variação advinda da aplicação do CPC 06 – (R2).
Com o levantamento dessas informações, formam apurados os índices financeiros de liquidez,
endividamento, estrutura e rentabilidade.
O intuito deste artigo é identificar e analisar de fato, os efeitos causados na posição financeira
e demonstração de resultado em decorrência da adoção da nova norma de arrendamentos,
assim a apuração dos índices financeiros não tem o objetivo de avaliar a saúde financeira das
empresas da amostra, mas sim aferir os impactos sofridos. A seguir, estão listados os
indicadores aplicados a esta pesquisa:

Indicadores de Liquidez
AC Quanto a empresa possui de ativo circulante para
Liquidez Corrente
PC cada R$ 1,00 de passivo de curto prazo
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AC + ARLP Quanto a empresa possui de ativo circulante +


Liquidez Geral realizável a longo prazo para cada R$ 1,00 de
PC + PNC passivo de longo prazo

Indicadores de Endividamento
Composição do PC
Percentual de obrigações no curto prazo em
Endividamento –
PC + PNC relação ao passivo total.
Curto Prazo
Composição do PNC
Percentual de obrigações no longo prazo em
Endividamento –
PC + PNC relação ao passivo total.
Longo Prazo
Composição do PC + PNC
Quanto a empresa tomou de capital de
Endividamento
Ativo Total terceiros para cada R$ 1,00 de ativo
Geral

Indicadores de Rentabilidade
Resultado
Retorno sobre Operacional Apresenta como a empresa é rentável em relação
Ativo (ROA) ao seu total de ativos
Ativo Total
Retorno do Ativo Resultado Líquido Apresenta como a empresa converteu em lucro
(ROI) Ativo Total para cada R$ 1,00 de investimento

Retorno do PL Resultado Líquido Apresenta como a empresa converteu em lucro


(ROE) Patrimônio Líquido para cada R$ 1,00 de recurso próprio

A seguir está demonstrado o levantamento de dados dos saldos patrimoniais, apresentando os


impactos nas posições financeiras das empresas elencadas na amostra, derivados da aplicação
do CPC 06 (R2):
Tabela 1 - Posição Financeira com IFRS 16
Telefônica Petrobras Renner Gol

Ativos 111.039.999 949.087.000 10.347.815 13.735.205


Passivos 38.792.303 660.056.000 6.287.296 20.386.784
Patrimônio Líquido 72.247.696 289.031.000 4.060.519 (6.651.579)

Tabela 2 - Posição Financeira Sem efeitos do IFRS 16


Telefônica Petrobras Renner Gol
Ativos 102.433.480 846.820.000 8.408.097 10.577.426
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Passivos 30.112.699 554.077.000 4.300.671 14.070.676


Patrimônio Líquido 72.320.781 292.743.000 4.107.426 (3.493.250)

Tabela 3 - Percentual do Impacto Apurado com aplicação do IFRS 16


Telefônica Petrobras Renner Gol
Ativos 7,8% 10,8% 18,7% 23,0% 
Passivos 22,4% 16,1% 31,6% 31,0% 
Patrimônio Líquido 0,1% 1,3% 1,2% 47,5% 

A tabela 1 apresenta os saldos contábeis do 1º trimestre, com a aplicação do IFRS 16. A


tabela 2 demonstra os saldos contábeis livres dos impactos da norma. A tabela 3 apresenta o
percentual da mudança em virtude da aplicação do IFRS 16. Os dados expostos acima
demonstram os aumentos gerados nas linhas de ativo e passivo em decorrência do
reconhecimento dos contratos de arrendamento firmados pelas empresas em referência. A
partir da mensuração da variação entre os cenários apresentados, é possível visualizar os
impactos gerados na posição financeira de cada uma das empresas da amostra, bem como
identificar os segmentos mais afetados pela norma.
Com a análise dos dados acima demonstrados, verifica-se que todos os segmentos
apresentaram impactos nas linhas patrimoniais, contudo nota-se que o segmento de aviação
destaca-se pela expressiva variação, seguida pelo segmento de varejo. Vale ressaltar que esse
fato ocorre, principalmente, tendo em vista o volume de contratos de arrendamento que as
companhias utilizam para o financiamento de seus ativos e principalmente quanto do recurso
de arrendamentos é utilizado no negócio da empresa, como é o caso das companhias aéreas
que se utilizam deste meio para financiamento de suas aeronaves, logo quanto maior o uso de
contratos de arrendamento na aquisição de ativos maior o impacto do IFRS 16.
A companhia Gol Linhas Aéreas, divulgou o reconhecimento de 120 contratos de
arrendamento de bens aéreos e 14 contratos de bens não aéreos, ou seja, 90% dos contratos
estão atrelados ao negócio da empresa, os quais montam o valor reconhecido em direito de
uso e passivos de arrendamento de R$ 2,9 e R$ 5,4 bilhões, respectivamente. No caso das
Lojas Renner, do segmento de varejo, a companhia possui grande volume de transações de
aluguel, devido aos espaços locados para as lojas. Conforme divulgado em nota explicativa a
empresa identificou 567 contratos, dentre eles 115 enquadraram-se nas isenções dos
expedientes práticos do pronunciamento CPC 06 (R2), resultando no total de 452 contratos de
arrendamento, apresentando o montante de R$ 1,9 de ativo de direito de uso e R$ 2 bilhões de
passivos de arrendamento. Já a Telefônica não divulga a quantidade de contratos de
arrendamento, porém informa que a companhia atua como empresa arrendatária em um
número significativo de contratos de arrendamento sobre diferentes ativos, como torres, e o
respectivo terreno onde estão localizadas, circuitos, escritórios, lojas e principalmente imóveis
comerciais, representando o montante de R$ 8,6 bilhões. A Petrobras, também não divulga a
quantidade de contratos de arrendamento, mas demonstra uma conciliação entre os tipos de
contratos, sendo eles: produção de petróleo e gás natural, embarcações, terrenos e edificações
e outros no montante de R$ 103 bilhões. Com esses dados, podemos concluir que todas as
empresas da amostra utilizam amplamente o arredamento para suas atividades fins.
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Como mencionado anteriormente o reconhecimento de tais ativos e passivos, culminam com o


reconhecimento de despesas de depreciação e despesas financeiras, portanto, a demonstração
do resultado também foi impactada com a mudança. A seguir está demonstrada uma
reconciliação das linhas totalizadoras do resultado, destacando os impactos pertinentes à
norma, conforme informações disponíveis nas demonstrações contábeis publicadas pelas
companhias analisadas.
Tabela 4 – Efeitos no Resultado Operacional
Telefônica Petrobras Renner Gol*
Lucro Operacional 1.773 14.019.000 238.402 506.132
Efeito IFRS 16 (10) (176.000) (6.100) -
Lucro Operacional - sem efeito IFRS 16 1.763 13.843.000 232.302 -
*Para a empresa Gol não foi possível avaliar os impactos, pois não foi identificado na
demonstração contábil, reconciliação do resultado com os efeitos do IFRS 16 e/ou
informações a respeito dos montantes gastos com despesa de aluguel na versão anterior da
norma.
Tabela 5 - Efeitos no Resultado Líquido
Telefônica Petrobras Renner Gol
Lucro Líquido 1.342 4.031.000 161.598 35.206
Efeito IFRS 16 45 718.000 15.900 119.653
Lucro Líquido - sem efeito IFRS 16 1.342 4.749.000 177.498 154.859

O levantamento dos impactos nas linhas patrimoniais e de resultado, por si só, não
representam informações suficientes para análise da situação econômico-financeira das
companhias analisadas. Conforme visto anteriormente, a análise das demonstrações contábeis,
por meio da apuração de índices financeiros é uma ferramenta muito utilizada como métrica
financeira, ou seja, para medir a saúde financeira de determinada empresa. Para tanto, a seguir
será apresentado o levantamento dos impactos gerados nos índices financeiros das empresas
em referência, com a implementação do IFRS 16, a partir dos dados apresentados nas tabelas
anteriores. Vale ressaltar, que o intuito da análise sobre tais índices financeiros não tem como
o objetivo medir a eficiência econômico-financeira das empresas selecionas, mas sim, medir
os impactos gerados a partir do novo modelo contábil de arrendamentos.

Tabela 6 - Liquidez Corrente


Saldo com IFRS 16 Saldo sem IFRS 16 Variação
20.212.633 20.212.633
Telefônica = 1,13 = 1,25 9,6% 
17.951.844 16.228.513
AC
130.605.000 130.605.000
PC Petrobras = 1,15 = 1,45 20,7% 
113.539.000 90.041.000
Renner 5.573.986 = 1,25 5.573.986 = 1,37 8,8% 
9

4.447.882 4.057.362
4.047.502 4.047.502
Gol = 0,54 = 0,64 15,9% 
7.510.750 6.314.843

Tabela 7 - Liquidez Geral


Saldo com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
26.841.340 26.841.340
Telefônica = 0,69 = 0,89 
38.792.303 30.112.699 22,4%
217.740.000 217.740.000
Petrobras = 0,33 = 0,39 
AC + RLP 660.056.000 554.077.000 16,1%
PC + PNC 5.819.817 5.819.817
Renner = 0,93 = 1,35 
6.287.296 4.300.671 31,6%
6.141.993 6.141.993
Gol = 0,30 = 0,44 
20.386.784 14.070.676 31,0%

A partir da apuração dos índices acima, é possível verificar que a nova regra causou impactos
negativos em ambos os índices de liquidez para todos os segmentos, como o esperado. Isso
ocorre, tendo em vista que a base para auferir esses índices são baseados nos montantes de
ativos e passivos. Desta forma, fica claro que contratos de arrendamentos impactam as
empresas na capacidade de pagamento de suas obrigações. Levando em conta os tipos de
segmento das empresas, no quesito liquidez corrente, verifica-se que o setor petrolífero foi o
mais afetado pela norma, apresentando uma variação de 20,7% entre os cenários exibidos,
seguida pelo segmento de aviação, o qual apresentou uma variação de 15,9%, no entanto, os
setores de telecomunicação e varejo foram menos afetados, apresentando variações de 9,6 % e
8,8%, na devida ordem. Observando o quesito liquidez geral, a variação apurada apresentou-
se notável para todos os segmentos, mas principalmente para os setores de varejo e aviação,
os quais apresentaram variações de 31,6% e 31,0%, respectivamente, os setores de
telecomunicação e petrolífera apresentaram variações menores, mas não pouco expressivas de
22,4% e 16,1%, na devida ordem.
A seguir esta demonstrada a apuração dos índices de endividamento, com a devida análise da
variação entre os cenários com e sem os ajustes pertinente ao IFRS 16.
Tabela 8 - Composição do Endividamento Geral
Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
38.792.303 30.112.699
Telefônica = 34,9% = 29,4% 
111.039.999 102.433.480 18,8%
PC + PNC
660.056.000 554.077.000
Ativo Total Petrobras = 69,5% 
949.087.000 846.820.000 = 65,4% 6,3%
Renner 6.287.296 = 60,8% 4.300.671 = 51,1% 18,8% 
10

10.347.815 8.408.097
20.386.784 14.070.676
Gol = 148,4% 
13.735.205 10.577.426 = 133,0% 11,6%

Tabela 9 - Composição do Endividamento Curto Prazo


Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
17.951.844 16.228.513
Telefônica = 46,3% = 53,9% 
38.792.303 102.433.480 14,1%
113.539.000 90.041.000
Petrobras 
PC 660.056.000 = 17,2% 846.820.000 = 16,3% 5,9%
PC + PNC 4.447.882 4.057.362
Renner 
6.287.296 = 70,7% 8.408.097 = 94,3% 25,0%
7.510.750 6.314.843
Gol = 36,8% 
20.386.784 10.577.426 = 44,9% 17,9%

Tabela 10 - Composição do Endividamento Longo Prazo


Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
20.840.459 13.884.186
= 53,7% = 46,1% 16,5% 
Telefônica 38.792.303 30.112.699
546.517.000 464.036.000
= 82,8% = 83,7% 1,1% 
PNC Petrobras 660.056.000 554.077.000
PC + PNC 1.839.414 243.309
= 29,3% = 5,7% 417,1% 
Renner 6.287.296 4.300.671
12.876.034 7.755.833
= 63,2% = 55,1% 14,6% 
Gol 20.386.784 14.070.676

Analisando a composição do endividamento geral das empresas, tendo como premissa a


apuração dos índices com e sem os impactos do IFRS 16, é possível concluir que a adoção do
novo modelo contábil de arrendamentos refletiu em uma piora para este indicador,
apresentando as seguintes variações: telecomunicações e varejo 18,8%, aviação 11,6% e
petrolífera 6,3%. Entretanto, o índice de endividamento de curto prazo refletiu uma melhora
para três dos quatro setores, apresentando as seguintes variações: varejo 25%, aviação 17,9%
e telecomunicações 14,1%, com exceção a petrolífera que apresentou uma modesta piora de
5,9%. Esse indicador demonstra o quanto de divida esta alocada no curto prazo, portanto as
variações apuradas indicam um aumento no prazo para liquidação das dividas das companhias
estudadas. Consequentemente, o índice de endividamento de longo prazo, sofreu aumento,
11

para as companhias que apresentaram queda no curto prazo, que não representa um indicador
ruim. Os índices observados anteriormente abrangem aspectos financeiros das empresas, grau
de endividamento, ou seja, a saúde financeira. A seguir serão apurados os aspectos
econômicos, tendo como premissa a análise sobre a demonstração do resultado.

Tabela 11 - Taxa de Retorno do Investimento (ROI)


Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
1.342 1.387
= 1,2% = 1,4% 
Telefônica 111.040 102.433 10,7%
4.031.000 4.749.000
= 0,4% = 0,6% 
Resultado Petrobras 949.087.000 846.820.000 24,3%
Líquido
Ativo Total 161.598 177.498
= 1,6% = 2,1% 
Renner 10.347.815 8.408.097 26,0%
35.206 154.859
= 0,3% = 1,5% 
Gol 13.735.205 10.577.426 82,5%

Tabela 12 - Taxa de Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE)


Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
1.342 1.387
= 1,86% = 1,92% 
Telefônica 72.248 72.321 3,1%
4.031.000 4.749.000
= 1,4% = 1,6 
Resultado Petrobras 289.031.000 292.743.000 14,0%
Líquido
PL 161.598 177.498
= 4,0% = 4,3% 
Renner 4.060.519 4.107.426 7,9%
35.206 154.859
= 0,5% = 4,4% 
Gol (6.651.579) (3.493.250) 88,1%

Tabela 13 - Taxa de Retorno sobre Ativo (ROA)


Saldos com IFRS 16 Saldos sem IFRS 16 Variação
1.773 1.763
Resultado = 1,6% = 1,7% 
Operacional Telefônica 111.040 102.433 7,2%
Ativo Total
Petrobras 14.019.000 = 1,5% 13.843.000 = 1,6% 9,6% 
12

949.087.000 846.820.000
238.402 232.302
= 2,3% = 2,8% 
Renner 10.347.815 8.408.097 16,6%

Observando a variação dos índices econômicos, nota-se que os impactos causados atingiram
os ramos de atividades em proporções diferentes. Avaliando as variações do retorno sobre
investimento, nota-se que todas as empresas apresentaram queda nos indicadores, contudo o
reflexo para o segmento de aviação foi o mais expressivo, apresentando variação de 82,5%.
Ou seja, o novo modelo contábil, gerou impactos negativos em relação à rentabilidade sobre
seus ativos. Quanto à taxa de retorno sobre o patrimônio líquido, o impacto identificado para
os segmentos, foi de queda, especialmente para o setor da aviação que apresentou variação de
88,1% entre os cenários apresentados. Em outras palavras o retorno para o acionista diminuiu.
A taxa de retorno sobre ativo, revelou queda para os setores de telecomunicações com
variação de 7,2%, petrolífera com variação de 9,6% e varejo com 16,6%, para o segmento de
aviação não foi possível medir a variação sobre este indicador, dado ausência de informações
para ajuste ao lucro operacional. Desta forma, para a maioria dos segmentos a capacidade das
empresas em gerar retorno com sua atividade fim, apresentou piora.
A principal mudança trazida pela norma é o tratamento contábil aplicado aos contratos de
arrendamentos, onde não mais é realizada a diferença entre contratos financeiros ou
operacionais. Desta forma era esperado impacto nas demonstrações contábeis das empresas
arrendatárias. Assim, a partir dos cenários da amostra levantados, foi possível identificar a
magnitude dos impactos decorrentes da adoção da nova regra contábil de arrendamentos,
impostas pelo IFRS 16 / CPC 06 (R2), os quais identificados valores significativos de
contrato de arrendamento que antes não compunham as demonstrações contábeis das
companhias, Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado.
Desta forma, foram apurados os impactos gerados nas linhas patrimoniais e nas linhas de
resultado, bem como, o estudo sobre o reflexo desses impactos sobre as principais métricas
financeiras, mediante as informações divulgadas pelas companhias. Como resultado deste
trabalho, constatou-se que as mudanças trazidas pela nova norma de arrendamento,
acarretaram grandes impactos para as empresas, inclusive do ponto de vista econômico-
financeiro, já que para alguns setores os montantes de contratos agora reconhecidos no
balanço representaram aumentos de aproximadamente 20% para ativos e 32% para passivos.
Como consequência, identificou-se queda nos índices de liquidez para todos os segmentos,
sendo os segmentos mais afetados: aviação e varejo. Os indicadores de estrutura de capital
apresentaram-se uniforme para o endividamento geral, onde foram identificados aumentos
para todos os setores, sendo os mais afetados varejo e telecomunicação. Para os indicadores
de endividamento de curto e longo prazo, somente o setor petrolífero apresentou-se contrário
aos demais setores, apresentando piora no índice de endividamento de curto prazo e
consequentemente melhora no índice de longo prazo. Ainda no âmbito deste indicador, para o
segmento de varejo foi apurado uma piora na composição de endividamento de longo prazo
de quatro vezes mais em relação a norma anterior. Para os índices de rentabilidade, as
variações apuradas apresentaram queda para todos os segmentos, mas principalmente para o
setor da aviação.
Cabe ressaltar, que em virtude da complexidade acerca da norma, mesmo as grandes
companhias, estão em processo de amadurecimento quanto à adoção do IFRS 16,
principalmente quanto à necessidade dos controles internos que a norma exige, para então sua
devida aplicação e, eventualmente o aprimoramento da divulgação das demonstrações
contábeis, especialmente quanto às notas explicativas, onde na análise das demonstrações
13

contábeis da amostra, foi percebida a ausência de informações e aberturas dos impactos


gerados pelo IFRS 16, assim constatou-se que a qualidade das informações divulgadas sobre o
tema não apresentaram-se homogenias e completas para todos os segmentos. Vale salientar
que a magnitude de tais impactos apresenta-se proporcional ao volume e valor dos contratos
de arrendamento que a companhia se utiliza, principalmente quando utilizado no negocio da
empresa.

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