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Principais atribuições
As principais atribuições do Conselho Monetário Nacional
são:
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• Executor da política monetária;
• Executor da política cambial e depositário das reservas
internacionais.
Principais atribuições
• Emitir papel-moeda;
• Executar as regras e diretrizes do CMN;
• Oferecer redesconto de liquidez e suas taxas;
• Gerenciar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e
meio circulante;
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• Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições fi-
nanceiras (*) e aplicar as sanções correspondentes, ou
seja, é o supervisor dessas instituições;
• Controlar o fluxo de capitais em moeda estrangeira ;
• Executar (conduzir) políticas monetárias e cambiais,
como, por exemplo, realizar operações de compra e
venda de títulos públicos federais;
• Exercer controle de crédito em todas as suas formas;
• Receber depósitos de bancos;
• Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional.
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RESUMO:
Principais atributos
• Proteger os investidores;
• Assegurar a lisura nas operações de compra e venda de
valores mobiliários (emissão fraudulenta, manipulação
de preços e outros atos ilegais);
• Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores e Mer-
cado de Balcão Organizado;
• Fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços
do mercado de valores mobiliários, tais como as opera-
ções na Bolsa de Valores (B3);
• Fiscalizar a intermediação das operações Corretoras e
Distribuidoras de Valores Mobiliários; e os Fundos de In-
vestimento;
• Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas (S/A)
dada prioridade às que não apresentem lucro em ba-
lanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo
obrigatório;
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• Propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação
de limites máximos de preço, comissões, emolumentos e
quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediá-
rios do mercado.
Principais atribuições
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ros e previdência aberta.
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança
que se efetua através das operações de seguro, previ-
dência privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exer-
cer as atividades que por este forem delegadas;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas
entidades, em especial os efetuados em bens garanti-
dores de provisões técnicas;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos ins-
trumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à
maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Priva-
dos e do Sistema Nacional de Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdi-
ção, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades que neles operem;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que inte-
gram o mercado.
Previc
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PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES:
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• SUSEP: É o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Priva-
dos, Capitalização e Previdência Complementar ABERTA!
• PREVIC: FECHADA Instituições de Previdência Comple-
mentar.
• Bancos comerciais;
• Bancos de investimento;
• Bancos múltiplos;
• Corretoras de valores mobiliários;
• Distribuidoras de valores mobiliários;
• Câmaras de compensação.
Bancos Comerciais
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aumentar a base monetária circulante na economia.
Bancos de Investimento
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• Assessorar empresas em operações de fusões e aquisi-
ções;
• Capital de Giro;
• Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de
projeto;
• Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de co-
tas de fundos;
• Intermediação de Câmbio e Derivativos;
• Repasses de empréstimos externos.
Bancos Múltiplos
• COMERCIAL (MONETÁRIA);
• INVESTIMENTOS;
• Sociedade Crédito Imobiliário;
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- O foco da SCI consiste no financiamento para constru-
ção de habitações, na abertura de crédito para compra ou
construção de casa própria e no financiamento de capital
de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribui-
doras de material de construção. Atualmente, em decor-
rência da sua condição de repassadora, as SCIs têm atu-
ado de forma mais limitada, voltando-se para operações
específicas, como o programa “Minha Casa, Minha Vida”.
- A SCI é constituída na forma de sociedade anônima e é
supervisionada pelo Banco Central. Deve constar de sua
denominação social a expressão crédito imobiliário.
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nima, em cuja denominação social deve constar a expres-
são “Crédito, Financiamento e Investimento”. São supervi-
sionadas pelo Banco Central.
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mento, as sociedades de arrendamento mercantil não são
consideradas instituições financeiras, mas sim entidades
equiparadas a instituições financeiras.
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CARACTERÍSTICAS:
Principais características
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negociação e pós-negociação (compensação e liqui-
dação) de ações, derivativos de ações, financeiros e
de mercadorias, títulos de renda fixa, moedas à vista e
commodities agropecuárias;
• É uma sociedade de capital aberto, cujas ações B3SA3
são negociadas no Novo Mercado , sendo uma das 5
maiores bolsas de valores do mundo;
• Possui receita também através de Emolumentos;
• Possui tanto pregão eletrônico, quanto mercado de bal-
cão;
• Realiza o registro, negociações e pós-negociações de
ações, títulos de renda fixa câmbio pronto e contratos
de derivativos referenciados em ações, ativos financei-
ros, índices, taxas, mercadorias, moedas entre outros.
B3
Selic
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Prazo de liquidação
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Zelar pelo funcionamento normal, seguro e eficiente do
sistema de pagamentos é função essencial de um banco
central. Tal função tem como objetivo primordial garantir
a eficiência e a segurança no uso de instrumentos de pa-
gamento por meio dos quais a moeda é movimentada.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
20
eda da economia);
• O SPB proporciona mais segurança e agilidade nas
transferências entre os agentes financeiros;
• Qualquer transação econômica que envolva, como for-
ma de pagamento ao TED, DOC, cartão de crédito, che-
que, entre outros, envolve o SPB.
Investidor Qualificado
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Investidor profissional
INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE
Os Investidores Não Residentes (INR’s) são pessoas físicas
ou jurídicas, mas também podem ser fundos ou outras en-
tidades de investimento coletivo, desde que possuam re-
sidência, sede ou domicílio no exterior e que invistam no
Brasil.
Tais investidores estão sujeitos ao registro prévio na CVM.
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Agentes que interagem com o cliente
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• Agente Autônomo de Investimentos (AAI): é a pessoa
natural que atua na prospecção e captação de clien-
tes, recepção e registro de ordens e transmissão dessas
ordens para os sistemas de negociação ou de registro
cabíveis; e na prestação de informações sobre os pro-
dutos oferecidos e sobre os serviços prestados pela ins-
tituição integrante do sistema de distribuição de valores
mobiliários pela qual tenha sido contratado. Ou seja, o
AAI apenas pode explicar e indicar os produtos ofereci-
dos pela instituição que o contratou e não recomendar
investimentos.
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sim, convencionou-se que a fim de combater a corrupção,
o crime organizado, o terrorismo e até mesmo a simples
evasão de divisas – que pode comprometer a situação
fiscal e monetária de um país – é necessário vigilância
constante. Para isso, contudo, os reguladores de cada país
dependem imensamente da cooperação das instituições
financeiras. Nesse sentido, há uma série de dispositivos
normativos em vigor no Brasil direcionados a garantir que
as instituições financeiras cumpram o seu papel no com-
bate e na prevenção à lavagem de dinheiro.
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balham com dinheiro em espécie.
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“(…) utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, di-
reitos ou valores provenientes de infração penal”;
“(…) participa de grupo, associação ou escritório tendo co-
nhecimento de que sua atividade principal ou secundária
é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei”.
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(Resolução Coaf nº 25/2013).
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2.2. Responsabilidades administra-
tivas e legais de entidades e pesso-
as físicas sujeitas à lei e à regula-
mentação
A regulação da CVM e a do BACEN obrigam as instituições
a designar um diretor responsável por implementação e
cumprimento das medidas de prevenção à LD-FT, nos ter-
mos do art. 8º da Instrução CVM 617 e do art. 9º da Circular
BACEN 3.978.
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que for menor.
• Inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos,
para o exercício do cargo de administrador das pessoas
jurídicas referidas no art. 9º da Lei 9.613/98.
• Cassação ou suspensão da autorização para o exercício
de atividade, operação ou funcionamento. Nos termos
da própria Lei 9.613/98, as penas de advertência são re-
servadas para irregularidades de menor poder ofensivo,
como a verificação do cumprimento irregular das obri-
gações de cadastro de clientes e registro de operações.
As penas de multa, por sua vez, são reservadas àque-
les que deixem de sanar, no prazo assinalado, irregula-
ridades objeto de advertência prévia, que deixarem de
cumprir com suas obrigações de cadastro de clientes,
de registro de operações, de adoção de procedimentos
idôneos de controles internos e de manutenção de ca-
dastro atualizado junto ao Coaf.
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atos que o possibilitam, o Ministério Público e a Polícia Fe-
deral têm defendido teses que imputam, às instituições
financeiras e a seus representantes, corresponsabilidade
pela prática de crimes de lavagem. Isso porque a capaci-
dade de armazenamento e mobilização de recursos das
instituições financeiras é vista como essencial para que
criminosos pratiquem o crime de lavagem em larga esca-
la.
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Como se sabe, a caracterização de algo como crime car-
rega em si não apenas a possibilidade de responsabiliza-
ção na esfera penal, mas também um forte estigma social.
Logo, ao avaliar a situação das instituições financeiras, que
dependem de sua imagem e credibilidade para conduz ir
seus negócios de forma satisfatória, fica clara a enormi-
dade do risco que representa a associação do seu nome
com atividade criminosa.
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voráveis à LD-FT, a fim de mitigar o risco desta ocorrência.
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2.2.2 Avaliação Interna de Risco
Para efetivação da estratégia de combate à LD-FT base-
ada em risco, tanto o BACEN (Circular BACEN 3.978, arts. 10
a 12) como a CVM (Instrução CVM 617, arts. 5º e 6º) exigem
que as instituições por eles reguladas realizem uma Ava-
liação Interna de Risco relacionada aos produtos e servi-
ços por ela prestados e à natureza de seus clientes, par-
ceiros, fornecedores e funcionários.
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talhamento compatível com o porte, a estrutura, a com-
plexidade dos produtos e serviços, assim como das ativi-
dades desempenhadas pelas instituições.
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tas impactam os controles e procedimentos destinados à
prevenção e combate à LD-FT por parte da instituição à
qual estejam ligados.
2.2.3 Clientes/investidores
Como é perceptível pela conceituação vista, a LD-FT pode ser pra-
ticada tanto por instituições financeiras quanto por seus clientes e
investidores. Logo, mesmo uma instituição financeira idônea precisa
tomar as devidas cautelas a fim de que sua estrutura não seja uti-
lizada para a prática de crime de lavagem, uma vez que isso pode
difamar a instituição e diminuir a confiança do público no sistema
financeiro. Tendo isso em vista é que o BACEN e a CVM impõem, so-
bretudo por meio dos normativos mencionados, uma série de obri-
gações procedimentais às instituições financeiras referentes a iden-
tificação, cadastro, registro e comunicações de operações de seus
clientes.
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2.2.3.1.1 Função do cadastro e impli-
cações de um cadastro desatuali-
zado e análise da capacidade finan-
ceira do cliente
Uma das principais atuações preventivas ao alcance das
instituições financeiras diz respeito à manutenção de um
cadastro completo e atualizado dos clientes. Nesse senti-
do, quanto mais completo um cadastro, mais facilmente
são identificadas operações suspeitas.
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sistemas, gravações telefônicas, ou outro comprovante
idôneo de confirmação de dados. Igualmente, recomen-
da-se especial cautela na realização de operações com
clientes cujo cadastro esteja incompleto ou desatualizado,
afinal essa prática pode sujeitar a instituição financeira a
sanções administrativas, conforme será visto em detalhe
adiante.
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das podem variar a depender da natureza do cliente, se
pessoa física, jurídica ou outro (como clubes de investi-
mento, fundos de investimento, investidores não residen-
tes e fundações). As informações mínimas requeridas pela
CVM estão descritas nos Anexos 11-a e 11-b da Instrução
CVM 617 e as informações mínimas requeridas pelo BACEN
estão descritas no art. 16 da Circular BACEN 3.978. É impor-
tante salientar que toda a documentação comprobató-
ria das informações prestadas deve ser armazenada pela
instituição junto ao cadastro.
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2.2.4 Registros de operações
Além de ser importante manter um cadastro completo e
atualizado dos clientes, é fundamental a manutenção de
registros de todas as transações, com sua devida identifi-
cação e, em especial, daquelas operações caracterizadas
como de comunicação obrigatória ao Coaf. Isso a fim de
permitir uma análise posterior por parte do regulador, tan-
to do histórico de operações de determinado cliente como
do cumprimento, por parte da instituição, do seu dever de
informar operações suspeitas. O BACEN também exige que
os sistemas de registro tenham filtros que permitam iden-
tificar transações específicas de determinada natureza e
valor.
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unidade de inteligência financeira. Em razão disso, cabe
detalhar o que são indícios de lavagem de dinheiro e quais
hipóteses geram a obrigatoriedade de comunicação.
2.2.5.1 Caracterização
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nhos ou perdas no que se refere a algum dos envolvidos.
• Operações que evidenciem oscilação significativa em
relação ao volume ou frequência de negócios de qualquer
das partes envolvidas.
• Operações cujos desdobramentos contemplem caracte-
rísticas que possam constituir artifício para burla da identi-
ficação dos efetivos envolvidos e beneficiários respectivos.
• Operações cujas características e desdobramentos evi-
denciem atuação, de forma contumaz, em nome de ter-
ceiros.
•Operações que evidenciem mudança repentina e objeti-
vamente injustificada relativamente às modalidades ope-
racionais usualmente utilizadas pelos envolvidos.
• Operações cujo grau de complexidade e risco se afigu-
ram incompatíveis com o cliente.
• Operações realizadas com a aparente finalidade de gerar
perda ou ganho para as quais falte, objetivamente, funda-
mento econômico ou legal.
• Transferências privadas de recursos e de valores mobili-
ários sem motivação aparente.
• Depósitos ou transferências realizadas por terceiros, para
a liquidação de operações de cliente, ou para prestação
de garantia em operações nos mercados de liquidação
futura.
• Pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta
de liquidação de operações ou resgates de valores depo-
sitados em garantia, registrados em nome do cliente.
• Operações realizadas fora de preço de mercado.
• Operações e situações relacionadas a pessoas suspeitas
de envolvimento com atos terroristas.
• Operações com a participação de pessoas naturais, pes-
soas jurídicas ou outras entidades que residam, tenham
sede ou sejam constituídas em países, jurisdições, depen-
dências ou locais (i) que não aplicam ou aplicam insufi-
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cientemente as recomendações do GAFI, conforme listas
emanadas por aquele organismo e/ou (ii) com tributação
favorecida e submetidos a regimes fiscais privilegiados,
conforme normas emanadas pela Receita Federal do Bra-
sil.
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te.
• Operações com pessoas expostas politicamente estran-
geiras.
• Clientes e operações em relação aos quais não seja pos-
sível identificar o beneficiário final.
• Operações oriundas ou destinadas a países ou territórios
com deficiências estratégicas na implementação das re-
comendações do Grupo de Ação Financeira (Gafi).
• Situações em que não seja possível manter atualizadas
as informações cadastrais de clientes.
• Operações e situações que possam indicar suspeitas de
financiamento do terrorismo. Por meio da Carta Circular
BACEN 4.001, o BACEN divulgou uma extensa lista de exem-
plos de operações e situações que podem configurar indí-
cios de ocorrência de crimes de LD-FT.
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Às regras da CVM, estão sujeitas:
• bancos;
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• caixas econômicas;
• cooperativas de crédito;
• administradoras de consórcios;
• instituições de pagamento;
• corretoras e distribuidoras;
• demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN.
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Além disso, o BACEN trabalha com situações objetivas para
algumas operações em espécie, para as quais não é ne-
cessária a análise e a comunicação ao Coaf deve ser rea-
lizada até o dia útil de sua ocorrência.
Sendo essas:
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imóveis. As pessoas físicas ou jurídicas que comercializem
joias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antigui-
dades. As empresas de transporte e guarda de valores. As
pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de
luxo ou de alto valor, intermedeiam a sua comercialização
ou exerçam atividades que envolvam grande volume de
recursos em espécie, tal como concessionárias automoti-
vas.
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dade de ativos e as tentativas de sua transferência ao BA-
CEN ou CVM (conforme aplicável), ao Ministério da Justiça
e Segurança Pública e ao Coaf. Da mesma forma, o Minis-
tério da Justiça e Segurança Pública também deve ser co-
municado sem demora sempre que, por qualquer razão, a
instituição regulada deixar de dar cumprimento imediato
às medidas de indisponibilidade determinadas pelo CSNU
ou designadas por seus comitês de sanções. Desse modo,
cabe ao profissional estar atento a essas determinações
tendo em vista que eventual descumprimento pode acar-
retar a aplicação de penalidades administrativas.
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seus parceiros, fornecedores e funcionários, como tam-
bém garantir que eles estejam capacitados a auxiliar no
bom funcionamento dos controles de prevenção e com-
bate à LD-FT promovidos pelas políticas e procedimentos
da instituição. Também neste quesito a regulação é pau-
tada pela ideia de abordagem baseada em risco, pelo que
a instituição deve mapear seus parceiros, fornecedores e
funcionários mais vulneráveis/ suscetíveis a incorrer ou se
deparar com práticas de LD-FT, devendo dar uma aten-
ção maior a esses. Nesse sentido, merecem destaque as
obrigações de capacitação e treinamento de funcionários
(art. 3º, I, “g” da Circular 3.978 e art. 7º, II, da Instrução CVM
617), bem como as exigências de que fornecedores e par-
ceiros conheçam as políticas de prevenção e combate à
LD FT da instituição (art. 6º da Circular 3.978 e art. 7º, II, da
Instrução CVM 617), bem como tenham controles específi-
cos para essas finalidades, quando aplicável (arts. 59, IV e
60, IV da Circular 3.978 e arts. 3º, § 2º e 17, § 1º, I da Instrução
CVM 617).
Convenção de Viena
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NORMAS E PADRÕES ÉTICOS
CONTROLES INTERNOS
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2.8 SEGREGAÇÃO DE ATIVIDADES E
POLÍTICA DE SEGURANÇA DA INFOR-
MAÇÃO
A Segregação de Atividades deve ser realizada de forma
que evite possíveis conflitos de interesses (Barreira de In-
formação) e efetue a definição de responsabilidades.
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e atualizados, de forma a que sejam incorporadas a eles
medidas relacionadas a novos riscos ou, então, riscos an-
teriormente não abordados. A atividade de auditoria inter-
na deve fazer parte do sistema de controles internos.
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sigilosa relativa a fato relevante a que tenha tido aces-
so em razão de cargo ou posição que ocupe em emissor
de valores mobiliários ou em razão de relação comercial,
profissional ou de confiança com o emissor.
§ 2o A pena é aumentada em 1/3 (um terço) se o agente
comete o crime previsto no caput deste artigo valendo-se
de informação relevante de que tenha conhecimento e da
qual deva manter sigilo.
Churning
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Layering
55
Spoofing
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RESOLUÇÃO CVM Nº 62, DE 19 DE JANEIRO DE
2022
Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre a vedação às práticas
de criação de condições artificiais de demanda, oferta ou
preço de valores mobiliários, manipulação de preço, rea-
lização de operações fraudulentas e uso de práticas não
equitativas.
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Art. 3º É vedada aos administradores e acionistas de com-
panhias abertas, aos intermediários e aos demais parti-
cipantes do mercado de valores mobiliários, a criação de
condições artificiais de demanda, oferta ou preço de valo-
res mobiliários, a manipulação de preços, a realização de
operações fraudulentas e o uso de práticas não equitati-
vas.
CÓDIGO PENAL
Relação de causalidade
Relevância da omissão
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ver de agir incumbe a quem:
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Spoofing:
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Definição B3: “Spoofing – inserção de ofertas limitadas de
compra (ou de venda) por diferentes preços, sem a inten-
ção de executá-las, inserindo subsequentemente oferta(s)
de venda (ou de compra) do outro lado do livro que, após
ser(em) executada(s), segue(m)-se da rápida remoção
das ofertas limitadas inseridas inicialmente.”
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62
Layering:
Veja os exemplos:
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Money Pass:
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Pessoas Politicamente Expostas (PEP)
66
Investidores estrangeiros também são Pessoas Altamente
Expostas, sendo que, as instituições financeiras deverão
adotar pelo menos uma das seguintes providências:
ASG
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projeção no mercado.
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são exemplos de como estamos nos adequando aos no-
vos movimentos do mercado.
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esse processo - como os resíduos, efluentes e emissões de
gases de efeito estufa. A avaliação inclui, mas não se re-
sume a, aspectos de conformidade ambiental e impactos
negativos causados por acidentes ambientais.
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O desenvolvimento sustentável assegura o sucesso do ne-
gócio a longo prazo e, ao mesmo tempo, contribui para o
desenvolvimento econômico e social da comunidade, um
meio ambiente saudável e uma sociedade igualitária. Na
prática, essa linha de pensamento abre um grande leque
de interações positivas e construtivas de diversos agentes
da sociedade.
71
preocupar com a preservação e geração de valor de for-
ma mais ampla, cientes de que seus impactos negativos
devem ser, de alguma forma, gerenciados e minimizados,
e que a transparência nas relações com suas partes inte-
ressadas é saudável e necessária.
MEIO AMBIENTE
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de Oliveira Filho, de 34 anos, comercializa frutas, milho e
outros produtos de sua horta e ressalta que o rompimento
atrapalhou as vendas dele em 40%. “Os lojistas também re-
clamam que têm vendido pouco. O movimento está muito
fraco. Houve queda no número de turistas e de sitiantes
que vinham passar os fins de semana aqui. Bom não está,
ficou ruim mesmo.
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• Prejuízos causados pelos danos ambientais.
• Multas dadas pelos órgãos ambientais.
• Indenizações a pessoas e famílias afetadas.
• Parada de produção, entre tantos outros.
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Agropecuária: O alto consumo de água e as áreas de pasto
são responsáveis por muito desmatamento e diminuição
das reservas de água potável. A pesca predatória irres-
ponsável também pode levar animais à extinção quando
são capturados acidentalmente pelos pescadores.
Transporte: Aqui as externalidades começam com os cus-
tos médicos dos moradores que ficam doentes para extrair
a matéria-prima dos veículos e vão até as pessoas que fi-
cam doentes inalando a fumaça produzida pelos veículos.
Podemos citar também a poluição do mar ao transportar
materiais importados, os engarrafamentos cada vez mais
frequentes nas cidades, além da óbvia poluição gerada
pela combustão dos motores.
SOCIAL
As questões sociais e o mercado de investimentos
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pelos novos investidores. Isso quer dizer que muitas vezes
as organizações são avaliadas não apenas por seu de-
sempenho financeiro, mas também pelo gerenciamento
de oportunidades e riscos.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
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tema pelo qual as empresas e demais organizações são
dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os rela-
cionamentos entre sócios, conselho de administração, di-
retoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes
interessadas”.
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isso, há a necessidade de manter indicadores que apon-
tam e definam a realidade de determinados grupos so-
ciais, para que sejam adotadas medidas que ajudem no
desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igual.
Prestação de contas
Responsabilidade Corporativa
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pautados nas ações e valores da empresa e o caminho a
se seguir com a implantação de políticas de ASG depen-
derá dos segmentos que as empresas estão inseridas, ou
seja, não existe um caminho restrito a seguir.
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• Ótica do Consumo (Despesa);
• Ótica da Produção.
Ótica do consumo
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ros sobre a dívida pública.
• Balança Comercial: Também chamada de Exportação
Líquida, é a resultante das nossas exportações, descon-
tado das importações. Quanto mais caro o dólar (des-
valorização do real), maior será esse item e maior será
o PIB.
Ótica da produção
Selic Meta
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A taxa Selic Meta é definida pelo Conselho de Política Mo-
netária - COPOM periodicamente (a cada 45 dias) com o
objetivo de regular a taxa por meio do qual os bancos fa-
zem suas operações e consequentemente a taxa de juros
do país.
A variação da taxa definida pelo COPOM depende em mui-
to de como o órgão enxerga a economia para o próximo
período.
Selic - Over
INFORMAÇÕES PRINCIPAIS:
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derais (TPF);
• Muda diariamente (dias úteis) e anualizada;
• Praticada pelo mercado financeiro.
CDI ou SELIC
83
dia entre as instituições financeiras, lastreadas em títulos
públicos federais. Quando o financiamento é lastreado em
Títulos Privados, temos a taxa CDI.
Taxa Referencial
O que é a TR?
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do de cálculo. Assim, a TR passou a ser baseada na taxa
de juros das Letras do Tesouro Nacional (LTN).
Portanto, para calcular TR, primeiro é preciso calcular o va-
lor do redutor, projetado para remover o impacto dos im-
postos sobre TR. Portanto, a fórmula para calcular o redu-
tor é:
R= a+b x TBF
Onde:
• R é o redutor;
• a é um valor fixo igual a 1,005 (valor definido na criação
da TR);
• b depende do valor da TBF, divulgada pelo Banco Cen-
tral;
• TBF é a Tarifa Básica Financeira.
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Quais os impactos da TR sobre os investimen-
tos?
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em substituição à Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). É
considerada uma adequação: enquanto a TJLP, por vezes,
possuía uma taxa abaixo da praticada pelos bancos co-
merciais e da própria taxa Selic (criando um déficit), a TLP
promove o nivelamento.
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o grau de risco de inadimplência do tomador do emprés-
timo.
Taxa de câmbio
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• Comercial: este é o valor utilizado para as operações
comerciais, tais como Importações e Exportações, tanto
de empresas, como do governo;
• Turismo: esta é a cotação através das negociações nas
casas de câmbio, na qual as pessoas físicas compram
para fazerem suas viagens.
• Spot: é taxa à vista do dólar que está sendo negociado;
• Forward: taxa negociada no mercado futuro (spot x taxa
de juros).
Taxa de câmbio
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A participação dos dealers (instituições financeiras) no
cálculo da Ptax é avaliada mensalmente e um desempe-
nho insatisfatório, o leva ao descredenciamento.
Inflação
Causas da inflação
1. pressões de demanda
2. pressões de custos
3. inércia inflacionária e
4. expectativas de inflação.
Consequências da inflação
90
difícil avaliar se algo está barato ou caro. A inflação afeta
particularmente as camadas menos favorecidas da po-
pulação, pois essas têm menos acesso a instrumentos fi-
nanceiros para se defender da inflação.
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Índice de preços do consumidor amplo
92
É importante ressaltar que a variação do dólar tem um im-
pacto mais relevante nos preços de atacado do que nos
preços do varejo, assim, o IGP-M sofre variações mais ex-
pressivas do que o IPCA quando há variação cambial.
Políticas Macroeconômicas
COPOM
93
com o objetivo de ajustar a inflação (IPCA) à meta definida
pelo CMN e, uma vez definida a taxa Selic, o Banco Cen-
tral atuará diariamente por meio de operações de mer-
cado aberto (compra e venda de títulos do governo fede-
ral). para manter a taxa de juros próxima ao valor definido
na montagem. As reuniões ocorrem normalmente em dois
dias consecutivos (terça e quarta-feira) e o calendário de
reuniões de um determinado ano é divulgado até junho do
ano anterior.
Dados:
Política monetária
94
Para controlar o dinheiro e as taxas de juros, as autorida-
des monetárias utilizam os seguintes instrumentos:
Exemplo:
• COMPRAR Títulos
Públicos; AUMENTA AUMENTA AUMENTA
Expansionista • REDUZIR Compulsório;
• REDUZIR Redesconto.
95
Política fiscal
96
No Brasil, a política fiscal é conduzida em conjunto com
a responsabilidade fiscal. O uso equilibrado dos recursos
públicos visa a redução gradual da dívida líquida como
percentual do PIB, de forma a contribuir com a estabili-
dade, o crescimento e o desenvolvimento econômico do
país. Mais especificamente, a política fiscal busca a cria-
ção de empregos, o aumento dos investimentos públicos
e a ampliação da rede de seguridade social, com ênfase
na redução da pobreza e da desigualdade.
Exemplo:
POLÍTICA OPERAÇÃO
Política cambial
97
Câmbio Fixo: regime no qual a taxa de câmbio permane-
ce estritamente inalterada ao longo do tempo. O resulta-
do é uma mudança constante nas reservas cambiais, pois
o governo se compromete a comprar/vender moeda es-
trangeira, para manter o equilíbrio entre oferta e demanda.
Câmbio flutuante: resultado puro da oferta e demanda
da moeda, sem a intervenção do Banco Central, manten-
do as Reservas Internacionais inalteradas.
Flutuação Suja: é a Bolsa de Valores Flutuante com inter-
ferência do Banco Central quando entende que há dese-
quilíbrios e há necessidade de correções. Esse é o regime
em que o Brasil se encontra.
O câmbio interfere diretamente na vida das pessoas, pois
vários produtos são comprados no exterior e outros são
vendidos fora do país, influenciando assim outros preços
na economia.
98
na ponta oposta do Swap Cambial. Em vez de vender
dólares, compra dólares para evitar a valorização do
real (desvalorização do dólar), pagando ao investidor os
juros do período e recebendo o troco do dólar.
Cupom cambial
Reservas internacionais
99
das de reservas cambiais, são os ativos dos bancos cen-
trais e autoridades monetárias, como moedas estrangeiras
(dólar, euro, libra esterlina, ...), direitos de saque especiais
com o Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no
Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre
outros ativos.
Balança de pagamentos
100
que são:
Ciclos econômicos
Os Ciclos Econômicos referem-se às flutuações da ativida-
de econômica no longo prazo. O ciclo envolve uma alter-
nância de períodos de crescimento relativamente rápido
do produto (recuperação e prosperidade), com períodos
de relativa estagnação ou declínio (contração ou reces-
101
são). Estes ciclos são caracterizados por inúmeras ativida-
des econômicas, tais como o PIB real e a taxa de desem-
prego. Definiu-se quatro fases para um ciclo econômico.
São eles:
• Declínio;
• Depressão;
• Recuperação;
• Boom (Pico).
•
102
regra, a inflação tende a aumentar nesse período.
Fundamentos de Finanças
MATEMÁTICA FINANCEIRA é uma área da matemática
para calcular o valor do dinheiro no tempo, ou seja, quan-
to um valor deve valer hoje no futuro ou quanto deve valer
um valor futuro hoje. Usando diferentes fórmulas, é pos-
sível mensurar esse valor e ter um melhor entendimento
das finanças e, com isso, usar melhor o dinheiro para fazer
investimentos, como decidir se é melhor comprar um ve-
ículo à vista ou fazer um empréstimo; quanto tenho que
acumular a cada mês para atingir minha meta ou mesmo,
qual é o valor de uma empresa hoje com base em ganhos
futuros.
103
cação (ou empréstimo) ou ainda pela diferença entre
o valor à vista e o valor pago a prazo de uma compra,
ou até mesmo de um pagamento de um tributo. Aqui
entram os TIPOS DE JUROS (Juros Simples ou Juros Com-
postos).
• TAXA DE JUROS (i): É o percentual aplicado sobre os flu-
xos de caixa, também chamado de custo ou remunera-
ção do dinheiro. Ela sempre será associada a um certo
prazo (n), podendo ser ao dia, ao mês, ao bimestre, ao
ano...
• PRAZO (n): é o tempo do problema apresentado. Vale
ressaltar que no momento do cálculo, o prazo (n) e a
taxa de juros (i) devem estar no mesmo período. Por
exemplo, 2% ao mês aplicados por 24 meses (e não em
2 anos).
• MONTANTE (M): Também chamado de Valor Futuro (FV),
representa o capital inicial, mais os juros acrescidos.
Regime de Capitalização
104
simples não é mais utilizado pelo sistema financeiro.
J=C×i×t
Onde:
• J = juros simples;
• C = capital inicial;
• i = taxa de juros;
• t = tempo da aplicação.
Isso quer dizer que a taxa incide sobre o valor total (ou
montante) do período anterior, quando esse montante já
teve o valor do juro somado a ele.
Por exemplo, com R$1000 emprestados rendendo a 10% ao
mês aconteceria o seguinte:
105
• no primeiro mês o montante seria de R$1.100,00;
• no segundo mês seria 10% de R$1.100,00, ou seja, R$1.210,00;
• no terceiro mês, 10% de R$1210, que é R$1.331,00.
• M = C × (1 + i)n
• M=C+J
• J=M-C
Onde:
• M = montante;
• C = capital aplicado ou valor inicial;
• i = taxa de juro composto;
• n = tempo de aplicação;
• J = juro composto.
106
Por exemplo:
107
Exemplo:
108
a expectativa de juros para o Brasil no ano de 2023 será de
10% e que a expectativa de juros para o ano de 2024 será
de 8%. Se você investir R$ 100,00 hoje e tiver esses retornos,
no final de 2023 você terá R$110,00 e no final de 2024 terá
R$118,80 (8% sobre R$ 110,00), ou seja, você terá um retorno
total de 18,8% para todo o período, ou 8.995413% a.a.
Gráfico
109
Normal (Ascendente) Invertida (Descendente) Arqueada
110
do de fluxo de caixa e é representado por uma linha no
tempo, com as respectivas retiradas e inserções de capital
naquele caixa.
111
Renda Periódica: os períodos são iguais;
Classificações do Pagamento:
Financiamento
Em um financiamento ou empréstimo para aquisição de
um bem, espera-se o retorno do capital acrescido de juros.
112
cobrado no momento da operação.
Análise de Investimentos
Método de Análise de Investimentos
113
que o Custo de Oportunidade, caso contrário o investidor
racional não tem motivos para operar. No Brasil costuma-
mos utilizar a Taxa Selic como TMA, pois é o investimento
de menor risco do País.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
É a opção que foi renunciada, dentre as opções que pode-
riam ter sido feitas. Não representa necessariamente uma
compensação, mas sim o que foi reservado para outra ta-
refa. No mundo dos investimentos, costumamos dizer que
é uma taxa de retorno, pois toda vez que um investidor faz
um investimento financeiro ele também desiste de outros
investimentos ou projetos. É importante notar que o custo
de oportunidade é diferente para cada ser humano, pois
as pessoas não têm as mesmas oportunidades.
114
grande problema, pois é improvável que isso aconteça na
prática.
115
O termo FC0 representa o fluxo de caixa do período zero
(investimento inicial). Normalmente este termo entrará
com sinal negativo na equação do VPL.
NOTA: Ao analisar dois projetos, sempre escolheremos
aquele com maior VPL.
Payback
Também chamado Payback simples, é o período de tem-
po necessário para que as entradas de caixa do projeto
se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de
recuperação do investimento realizado. Diferentemente
da análise de VPL e TIR, em que, entre dois projetos, esco-
lhemos aquele que dá o maior resultado, para a análise
de Payback devemos escolher aquele que dará o menor
número.
116
o valor financeiro do último período deve ser utilizado pro-
porcionalmente ao necessário para zerar a vazão.
Payback Descontado
Pay vem para resolver um problema principal do Reem-
bolso Simples: o valor do dinheiro no tempo. Dessa forma,
o Payback Descontado leva todos os fluxos de caixa a va-
lor presente, e então aplica o mesmo conceito do Payback
Simples, ou seja, é o período de tempo necessário para re-
cuperar o investimento, avaliando os fluxos de caixa des-
contados.
EBITDA (LAJIDA)
117
Este indicador representa a geração operacional de caixa
da companhia, ou seja, o quanto a empresa gera de re-
cursos apenas em suas atividades operacionais, sem le-
var em consideração os efeitos financeiros e de impostos.
118
Com isso, vimos que as pessoas também devem ter che-
ques e análises como se fossem pessoas jurídicas (em-
presas).
Somente após definir o Fluxo de Caixa Familiar, com en-
tradas (receitas) e saídas (custos), que podemos traçar
como serão feitos os planos para o futuro: uma troca de
casa, uma viagem ou um adiantamento de pensão.
Vale lembrar que os valores que acumulam riqueza não
devem ser considerados como despesas, como investi-
mentos mensais em CDB, VGBL, PGBL.
119
Capacidade de Poupança
Reserva de Emergência
120
é que este valor seja de 3 a 12 meses das despesas cor-
rentes, ou seja, se uma família tem renda de R$ 10 mil por
mês e um custo de vida de R$ 5 mil, iremos analisar de 3 a
12 meses sobre os R$ 5 mil (entre R$ 15 mil e R$ 60 mil para
o fundo de emergência).
Balanço Patrimonial
PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
121
decrescente de liquidez, ou seja, aquelas que são mais
fáceis de vender ou que serão coletadas primeiro apa-
recerão primeiro;
Exemplo:
ATIVO PASSIVO
Principais Indicadores
122
cador é utilizado para saber em quantos meses as reser-
vas emergenciais serão consumidas pelas despesas.
Assim sendo, sua fórmula é:
Índice de Liquidez
Índice de Endividamento
123
aquisição de bens. No entanto, no momento em que se co-
meça a adquirir dívidas, é importante que a família passe
a acompanhar a evolução do seu índice de endividamen-
to para garantir que suas contas estejam sob controle no
curto, médio e longo prazo.
Sua fórmula é:
Renda Fixa
Introdução
124
cida, por exemplo 10% ao ano, podendo ser um desconto
sobre o valor de face de um título ou uma taxa pré-es-
tabelecida no contrato entre devedor e credor.
• Pós-fixado: Nessa modalidade, a taxa está atrelada a
algum índice, alguma referência no mercado, (CDI, IPCA,
IGP-M, SELIC), e com isso, temos base para calcular qual
será a rentabilidade do investidor.
Glossário
125
• Valor Nominal (Valor de face): Nos títulos prefixados, é o
valor que o emissor devolverá ao credor no vencimento
da dívida, salvo se houver inadimplência. Por exemplo,
um título com valor de face de R$1.000, com juros de 5%
ao ano, pagará R$50,00 por ano de cupom.
126
Contratos de renda fixa e TLR.
Spread de Crédito
127
Taxa de Título Privado B
Juros (%)
spread B
Título Privado A
spread A
Título Público (benchmark)
Tempo (t)
129
Remunera o investidor a uma taxa conhecida previamen-
te, contudo, sendo uma taxa nominal, sem ser corrigida
pela inflação no período.
130
NTN-B (Tesouro IPCA com Juros Semestrais)
Nota do Tesouro Nacional série B
131
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional de-
senvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos pú-
blicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online.
•Compras a partir de R$ 30,00 reais (0,01 de um título) , li-
mite máximo de R$1 milhão por mês
132
• Caderneta de poupança;
• CDB – Certificado de Depósito Bancário;
• RDB – Recibo de Depósito Bancário;
• LC – Letra de Câmbio;
• LCI – Letra de Crédito Imobiliário;
• LCA - Letra de Crédito do Agronegócio;
• DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial;
• LF - Letra Financeira;
• Operação Compromissada;
• COE - Certificado de Operações Estruturadas.
Caderneta de Poupança
133
se o investidor é uma pessoa física ou pessoa jurídica.
134
1. Bancos comerciais;
2. Bancos de investimento;
3. Bancos múltiplos;
4. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.
1. Bancos comerciais;
2. Bancos de investimento;
3. Bancos múltiplos;
4. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.
135
1. LCI com prazo mínimo de 90 dias: Quando não for corri-
gida por índice de preços, ou seja for indexado a Selic, DI
ou for pré-fixado;
2. LCI com prazo mínimo de 12 meses: Quando a remune-
ração for corrigida anualmente por índice de preços,
como IPCA e IGP-M;
3. LCI com prazo mínimo de 36 meses: Quando a remune-
ração for paga mensalmente, sendo corrigida também
mensalmente por índice de preços como IPCA e IGP-M.
• 1. Bancos comerciais;
• 2. Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário;
• 3. Caixa Econômica Federal;
• 4. Sociedades de crédito imobiliário;
• 5. Associações de poupança e empréstimo;
• 6. Companhias hipotecárias;
• 7. Cooperativas de crédito.
136
tor do agronegócio, tendo lastro em operações de crédito
oriundas do setor do agronegócio. Pode ter sua rentabili-
dade pós-fixada, pré-fixada ou atrelada à inflação.
1. Bancos comerciais;
2. Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário;
3. Caixa Econômica Federal;
4. Associações de poupança e empréstimo;
137
5. Companhias hipotecárias;
6. Cooperativas de crédito.
LC - Letras de Câmbio
Letras Hipotecárias
As Letras Hipotecárias (LH) são títulos de Renda Fixa lastre-
ados em créditos imobiliários. O instrumento é emitido por
instituições financeiras que emprestam recursos do Siste-
ma Financeiro de Habitação (SFH). Os emissores, portanto,
138
podem ser bancos múltiplos com carteira de crédito imo-
biliário, companhias hipotecárias, associações de pou-
pança e empréstimo e sociedades de crédito imobiliário.
1. Banco comercial;
2. Bancos de investimento;
3. Sociedades de crédito;
139
4. CEF.
LF – Letras Financeiras
1. Bancos múltiplos
2. Bancos comerciais;
3. Bancos de desenvolvimento;
4. Bancos de investimentos;
5. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento;
6. Caixas econômicas;
7. Companhias hipotecárias;
8. Sociedade de crédito imobiliário;
9. Cooperativas de crédito;
10. BNDES.
140
Operações compromissadas
• Bancos;
• Caixas econômicas;
• Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
• Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliá-
rios.
141
As operações compromissadas ocorrem na prática da se-
guinte forma: a instituição financeira autorizada vende um
determinado título de renda fixa a um investidor, já com o
compromisso de recompra em data futura.
142
• Títulos públicos;
• CDBs;
• LCI;
• LCA;
• Debêntures;
• CRI;
• CRA;
• Letra Hipotecária;
143
Nas operações compromissadas que não tiverem lastro
em ativos como: debêntures, CRAs, CRIs, LF e LCAs terão a
incidência do IOF, nos casos em que o dinheiro terá apli-
cado por menos de 30 dias.
No entanto, a tabela desse imposto é regressiva, come-
çando por 96% sobre o rendimento até zerar no trigésimo
dia.
Além disso, há a incidência de IR de acordo com a tabela
de investimentos de renda fixa. Sua alíquota também é re-
gressiva como no caso anterior. Veja abaixo as taxas.
144
• Documentos do COE:
Informações do DIE:
Por se tratar de um documento onde constarão as infor-
mações essenciais para o investidor do COE, este deve
possuir as seguintes informações:
145
índices, taxas ou cotações destes por parte dos investido-
res;
11. Aviso de que não se trata de investimento direto no ativo
subjacente;
12. Dados completos sobre todos os cenários possíveis de
desempenho do COE em resposta às alternativas de com-
portamento dos ativos subjacentes, incluindo aviso de que
tais resultados são válidos no vencimento;
13. A especificação dos direitos e das obrigações do titular
e do emissor, respectivamente, que possam influenciar as
condições de remuneração;
14. As condições de recompra ou resgate antes do venci-
mento pactuado;
15. Aviso sobre as condições de entrega física de ativo sub-
jacente, quando for o caso;
16. Aviso sobre as condições que impliquem na extinção
dos certificados antes do vencimento pactuado, quando
for o caso;
17. Aviso sobre as condições de liquidez do investimento,
incluindo informações sobre a admissão à negociação do
COE em mercado secundário e sobre o formador de mer-
cado, se houver;
18. Indicação e uma breve descrição dos principais fatores
de risco;
19. Aviso de que o COE não é garantido pelo Fundo Garan-
tidor de Crédito - FGC;
20. Indicação das entidades administradoras de mercado
organizado que mantêm sistemas de registro nos quais o
COE será emitido;
21. Advertência em destaque com a seguinte redação: “A
presente oferta foi dispensada de registro pela Comissão
de Valores Mobiliários - CVM. A distribuição de Certificado
de Operações Estruturadas - COE não implica, por parte
dos órgãos reguladores, garantia de veracidade das in-
146
formações prestadas ou de adequação do certificado à
legislação vigente ou julgamento sobre a qualidade do
emissor ou da instituição intermediária”;
22. Informação sobre qualquer outro fator que possa afe-
tar de forma significativa as condições de contratação da
operação;
23. Descrição da tributação aplicável;
24. Orientação sobre como encaminhar uma reclamação
ou esclarecer dúvidas a respeito do COE;
25. Descrição da natureza e das características essenciais
destacando se o COE é da modalidade “Investimento com
Valor Nominal Protegido” ou “Investimento com Valor No-
minal em Risco”, bem como o detalhamento das particu-
laridades inerentes à respectiva modalidade, sobretudo
no tocante à possibilidade da perda do capital investido.
• Modalidades do COE:
147
FGC – Fundo Garantidor de Crédito
Os títulos de renda fixa emitidos por instituições financei-
ras, podem além de contar com garantias reais, a depen-
der do título, também podem vir a contar com a garan-
tia do Fundo Garantidor de Crédito, também chamado de
FGC.
O FGC é um fundo criado pelos bancos com o objetivo de
garantir o crédito dos investidores de títulos emitidos por
estas instituições, como forma de fomentar esse merca-
do trazendo mais segurança para quem investe, em caso
de falência da instituição emissora, contudo essa garantia
possui algumas limitações, sendo elas:
• Depósitos à Vista;
148
• depósitos de poupança;
• depósitos a prazo (RDB e CDB);
• Letras de Câmbio (LC);
• Letras de Câmbio
• Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
• Cartas de Crédito do Agronegócio (LCA);
• Letras Hipotecárias (LH);
• Operações compromissadas cujo objeto sejam valores
mobiliários emitidos após 03.08.2012 por empresa coli-
gada, independentemente do lastro.
Exemplos de FGC:
Exemplo 1
149
Detalhes: Caso algum dos três correntistas possua outra
conta na mesma instituição financeira, essa outra conta é
garantida em R$200.000,00 (R$250.000 menos R$50.000).
Exemplo 2
Quatro clientes vieram perguntar a você quanto cada um
deles receberia do FGC se o banco em questão falisse, por-
que eles tinham as seguintes contas conjuntas:
Resposta:
A Garantia do FGC é de R$250 mil por CPF e por institui-
ção financeira, não podendo ser ultrapassado, mesmo
em conta conjunta. Desta forma, no exercício temos que a
conta (3) receberá R$250.000,00 para ser dividido entre os
3 correntistas e nenhum dos amigos poderá receber mais
de R$ 250.000,00.
Assim, o cálculo das contas é:
Conta (1) Juan e Gustavo: R$100.000 / 2 = R$50.000 para
cada
Conta (2) Juan e Antonio: R$250.000 / 2 = R$125.000,00
para cada
Conta (3) Juan, Josué e Antônio: R$250.000/ 3 = R$83.333,33
para cada.
150
R$258.333,33, porém,
como ultrapassou o limite de R$ 250 mil, ele receberá o
teto da garantia do FGC: R$250.000,00
Gustavo: R$50.000,00
Antonio: R$125.000,00 + R$83.333,33 = R$ 208333,33;
Josué: R$83.333,33
151
Debêntures
• Garantias
152
pode oferecer algumas garantias, sendo que, estas pos-
suem uma hierarquia em caso de insolvência da emissora
153
Prospecto:
Tributação:
CRI e CRA:
154
Por ser emitido unicamente por uma companhia securiti-
zadora e não por um banco, corretora ou financeira, o CRI
não conta com a garantia do FGC, contudo, por possuir
lastro em direitos de crédito, possui garantia real em razão
desse direito.
Por ter como lastro operações de crédito do setor imobi-
liário, o CRI conta com isenção de imposto de renda para
pessoa física.
Por ser um valor mobiliário de renda fixa privado, deve ser
registrado na clearing house da B3.
O Certificado de Recebível do Agronegócio, também cha-
mado de CRA, é um título que dá ao seu detentor o direi-
to sobre recebíveis de crédito originados de operações de
crédito ao agronegócio, que, quando for ofertado publica-
mente ao mercado deve fazer uma oferta pública ao mer-
cado, porém, em caso de oferta exclusiva a investidores
qualificados, a oferta pública não é necessária.
Por ser emitido unicamente por uma companhia securiti-
zadora e não por um banco, corretora ou financeira, o CRA
não conta com a garantia do FGC, contudo, por possuir
lastro em direitos de crédito, possui garantia real em razão
desse direito. Por ter como lastro operações de crédito do
setor do agronegócio, o CRA conta com isenção de impos-
to de renda para pessoa física.
Por ser um valor mobiliário de renda fixa privado, deve ser
registrado na clearing house da B3.
155
rística específica, sendo:
IMA - Geral
Média ponderada dos retormos diários
do IMA-B, IMA-C, IMA-S e IRF-M
156
Precificação de títulos de renda fixa
A precificação dos títulos é basicamente trazer a valor pre-
sentes todos os fluxos futuros e somá-los, principalmen-
te quando falamos de mercado secundário, para trazer a
valor presente, se faz necessário uma taxa de desconto,
que nesse caso é a taxa que o novo investidor que está
comprando o título quer receber, ou seja, é a TIR do papel,
ou YTM- Yield to Maturity, quando falamos de renda fixa.
Os cálculos cobrados em prova, normalmente serão sobre
debêntures e LTNs. Importante ressaltar que sobre debên-
tures, a prova sempre fornece o cupom do título através
de uma taxa, que você deve multiplicar pelo valor final que
sempre é R$1.000 como já vimos. Desse modo, fazendo um
exemplo prático, uma debênture possui cupom de 10% ao
ano, logo, o cupom/juros que o investidor receberá será
de R$100 reais, pagos anualmente, caso fosse semestral-
mente o juros, teríamos que fazer a equivalência de 10%a.a
para semestre e aí sim descobrir o cupom semestral.
Fórmula
157
Onde:
PV = valor presente
Fc = cupom
i = taxa de desconto
n = número de fluxos de caixa a serem avaliados
P = principal
158
Cupom em dinheiro anual
CY =
Valor de Mercado do Ativo
Logo:
Precificação de Ativos
159
O Banco Central decide fazer um leilão de uma LTN com
vencimento em 110 dias úteis e 126 dias corridos. Qual o va-
lor que este título será adquirido caso a taxa anual esteja
em 12% ao ano? Calcule o preço para cada R$1.000,00 de
resgate.
160
n = 5 anos;
i (YTM) = ? = 8,04% ao ano
Precificação de Ativos
CY: Exemplo de Conta 2
161
calcule o rendimento atual?
CUPOM SEMESTRAL:
>10 [i]
> 360 [n]
>180
>R/S
R = 4,8809% ao semestre
cy = R$ 97,62 / 1078
cy = 9,06%
162
Títulos híbridos: exemplo de cálculo
163
Riscos em Investimentos de Renda
Fixa
Os principais riscos quando falamos do mercado de renda
fixa, são: risco de mercado, crédito e liquidez. Temos al-
guns riscos também que são importantes entendermos e
veremos mais à frente, são eles, risco de taxa de juros e
risco de reinvestimento.
Risco de Mercado
164
Risco de Crédito
“Grau de Investimento”
Pequeno risco de Calote
BBB BBB Baa
“Grau Especulativo” BB BB Ba
Moderado risco de
Calote BB B
CCC CCC Caa
“Grau Especulativo” CC CC Ca
Elevado risco de
Calote CC C
DD D
165
Continuando sobre risco de crédito, caso uma companhia
tenha uma queda no seu rating (nota de crédito), os inves-
tidores/credores, irão começar a exigir um prêmio maior
para investir nos títulos de renda fixa dessa empresa por
conta do risco que se elevou. Do mesmo modo que, caso o
rating se eleve, os investidores aceitam receber uma taxa
menor, afinal de contas, o risco de calote diminuiu. Entre-
tanto, às vezes acontece que uma empresa já possui títu-
los emitidos que são negociados no mercado secundário
e sua nota de crédito pode se alterar no decorrer deste
contrato de dívida, do mesmo modo que ela pode emitir
ao mesmo tempo outras dívidas novas, e como já dito, é
importante entender todas as relações, tanto com novos
títulos emitidos, quanto os que já estão em circulação no
mercado secundário. E pra isso, temos uma tabelinha para
ajudar vocês:
Risco de Liquidez
166
rável, vendendo por consequência abaixo do preço justo,
isso é o risco de liquidez, a dificuldade de conseguir trans-
formar um ativo em dinheiro pelo preço justo de mercado.
Sendo que:
167
• Trazer a valor presente todos fluxos , multiplicando-os
pelo seu período;
• Somar estes resultados;
• Dividir pela soma dos fluxos trazidos a valor presente
(sem ter multiplicado pelo período)
168
Fluxos Cupom/amort. VP x prazo
1 50 48,07 x1 48,07
2 50 46,22 x2 92,44
3 50 44,44 x3 133,32
4 50 42,74 x4 170,96
5 50 41,09 x5 205,45
1052,39 5629,22
5629,22
Duration Modificada
(DMac)
A fórmula é a seguinte:
DM =
(1 + YTM)
169
Com base na duration modificada, é possível identificar
qual seria o impacto no preço do título ou de uma carteira,
com uma alteração nos juros
170
o impacto que a alteração na SELIC por exemplo, causa
em um título ou em uma carteira que tem uma determi-
nada duration. Quanto maior a duration de uma carteira
de títulos, maior será o risco consequentemente. Uma for-
ma de diminuir esse risco seria montar uma carteira com
pagamentos de cupons, que por consequência diminuiria
a duration.
O aumento da taxa de juros é ruim para o preço do título,
enquanto a redução da taxa de juros é positiva para o pre-
ço do título.
Risco de Reinvestimentos
171
Renda variável - Mercado de Ações
Ações
172
quência, detém o controle da mesma. Esses são fiscali-
zados pela CVM
• Home Broker é um sistema que viabiliza a compra e
venda de ações, entre outros ativos, disponibilizado nor-
malmente por corretoras de valores.
• Ações ordinárias (ON): Ações com direito a voto. No mí-
nimo 50% das ações de uma empresa devem ser ordi-
nárias e na fila dos credores, os acionistas ordinários são
os últimos a receber, portanto, possuem um risco maior
comparado aos acionistas preferenciais.
• (1 ação = 1 voto);
• Eleição do Conselho Administrativo;
• Controle do destino da empresa;
• Direito a Tag Along (mínimo de 80% do valor pago por
ação com direito a voto em caso de alienação de con-
trole)
173
pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) do Lucro Lí-
quido do exercício; ou
• Direito ao recebimento de dividendo de pelo menos 10%
(dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação
ordinária (ON); ou
• Direito de serem incluídas no Tag Along (em caso de
venda da companhia, direito de vender as suas ações
recebendo, no mínimo 80% do valor pago por cada ação
integrante do bloco de controle), assegurando o divi-
dendo pelo menos igual ao das ordinárias (ON).
174
Já nos Estados Unidos, esse título é chamado de ADR, é
uma sigla para American Depositary Receipts. São recibos
de ações de empresas não americanas emitidos e nego-
ciados nos EUA. O lastro dos recibos são as ações da em-
presa que circulam em seu país de origem. Dessa forma,
as ADRs permitem que investidores consigam comprar nos
EUA ações de empresas não americanas.
Ações
Negociadas nos EUA Negociadas no Brasil
ADR - American
DR’s BDR - Brazilian
Depositary Receipts Depositary Recepits
175
• Paridade de preços com pares globais por meio da
prestação de informações reconhecidas internacional-
mente;
• Melhor valuation internacional ao se colocar junto a
seus pares;
• Moeda de troca opcional para possíveis fusões e aqui-
sições.
• Patrocinado
• Não patrocinado
176
maior volume de negociação.)
177
• Não precisa atender às normas contábeis americanas.
• Objetivo: colocar ações no mercado norte-americano.
ADR Nível II
• Não há emissões de ações.
• Negociados em bolsa.
• Deve atender normas contábeis americanas – USGAAP.
• Registro na SEC.
178
BDR’S: Brazilian Depositary Receipts
Ciclo Operacional
1. Emite ordem de compra (R$)
Investidor Corretor
Brasileiro Brasileiro
9. Entrega BDR
2. R$
Banco 8. Entrega BDR
Depositário
(emite BDR)
Através de uma
Instituição Financeira
que atue nos dois países
e opere com câmbio.
7. Notifica o Depositário
3. U$
4.
5. Ações
179
ADR’S: American Depositary Receipts
Ciclo Operacional
1. Emite ordem de compra (US$)
Investidor Corretor
Americano Americano
9. Entrega ADR
2. U$
Banco 8. Entrega ADR
Depositário
(emite ADR)
Através de uma
Instituição Financeira
que atue nos dois países
e opere com câmbio.
7. Notifica o Depositário
3. R$
4.
5. Ações
180
necessárias para manter sua posição atual e não ser di-
luído;
• Tag along: garante aos acionistas minoritários, em caso
de mudança de controle acionário da empresa, o direito
de vender também suas ações nas mesmas condições
ou em condições similares às que estão sendo vendidas
pelos sócios majoritários, caso não tenha mais a inten-
ção de se manter no negócio;
• Fiscalização: fiscalizar, na forma prevista nesta lei, a ges-
tão de negócios sociais;
• Participação do acervo em caso de liquidação: Direito
que o acionista tem de receber a parcela de capital que
lhe pertence em caso de encerramento das atividades;
• Direito de retirar-se da sociedade: direito de um acio-
nista minoritário de se retirar da sociedade, tendo um
reembolso por suas ações, podendo ser acionado em
casos como mudança de objeto social, cisão, fusão, in-
corporação ou alteração das classes de ações;
• Direito a voto: as empresas fazem Assembleias de Acio-
nistas e quem possui uma ação ordinária (ON), possui
direito a 1 voto.
181
fiscal, quando for o caso;
• aprovar a correção da expressão monetária do capital
social.
182
Acordo de Acionistas
Tag Along
183
vem receber uma proposta de venda de suas ações por
no mínimo R$8,00 se desejarem, o que representa 80% do
que Juan vendeu. É importante notar que as ações PN não
possuem esse direito!
Governança Corporativa
184
• Comitê de Auditoria composto exclusivamente por
membros independentes.
185
• 100% das ações devem ser ordinárias;
• 100% tag along
• IPO de no mínimo 10 milhões;
186
187
Ofertas Públicas e Ambientes de Ne-
gociação
Mercado Primário
Mercado Secundário
188
os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário.
As compras e vendas de ações são intermediadas por
uma CTVM ou DTVM. Quando essa negociação é realizada
pela internet, utiliza-se o home broker. O principal objetivo
do mercado secundário é fornecer liquidez para os ativos.
Em geral, as ações são negociadas em lote-padrão.
Emite as ações no
IPO mercado primário
(underwriting)
$
C CTVM
Bolsa de
Ações
Mercado
Valores /
Mercado
Primário C
Ações
V CTVM de Balcão
$
Mercado secundário:
Títulos passam a ser negociados
entre os servidores
189
a. Ordem a mercado: é quando a compra dos títulos é feita
utilizando o preço de mercado atual.
b. Ordem limitada: é quando o investidor estipula uma fai-
xa de preço onde aceita comprar os títulos, de forma que
caso o título seja negociado fora desta faixa, a ordem não
é executada.
Vantagens
Desvantagens
190
mentos de riscos geridos por terceiros) em mercados re-
gulamentados (B3). Objetivo para isso é a proteção dos
interesses do público em geral e consequente desenvolvi-
mento do mercado.
191
ção e cancelamento da oferta previstas nesta Resolução;
V – documentos da oferta: documentos elaborados pelo
ofertante ou pelos coordenadores, destinados ao forneci-
mento de informações relativas ao emissor ou à oferta a
potenciais investidores, como, por exemplo, o prospecto, a
lâmina da oferta, os demais documentos submetidos com
o requerimento de registro, o aviso ao mercado, o anún-
cio de início de distribuição, o material publicitário, os do-
cumentos de suporte a apresentações para investidores e
quaisquer outros documentos contendo informações que
possam influenciar na tomada de decisão relativa ao in-
vestimento;
VI – emissor com grande exposição ao mercado – EGEM:
emissor de ações e demais valores mobiliários de partici-
pação no capital que atenda aos requisitos previstos para
tais emissores na regulamentação da CVM que dispõe so-
bre o registro de emissores de valores mobiliários admiti-
dos à negociação em mercados regulamentados de va-
lores mobiliários;
VII – emissor em fase pré-operacional: emissor sujeito à
regulamentação da CVM que dispõe sobre o registro de
emissores de valores mobiliários admitidos à negociação
em mercados regulamentados de valores mobiliários e
que seja classificado, nos termos da referida regulamen-
tação, como pré-operacional;
VIII – emissor frequente de valores mobiliários de renda
fixa – EFRF: emissor de valores mobiliários de renda fixa
que atenda aos requisitos para tais emissores na regula-
mentação da CVM que dispõe sobre o registro de emis-
sores de valores mobiliários admitidos à negociação em
mercados regulamentados de valores mobiliários;
IX – encerramento da oferta: considera-se encerrada a
oferta pública após a distribuição de todos os valores mo-
biliários objeto da oferta, inclusive daqueles constantes do
192
lote adicional, assim como o eventual exercício da opção
de distribuição do lote suplementar, ou após o cancela-
mento do saldo de valores mobiliários não colocado, no
caso de distribuição parcial, e a publicação do anúncio de
encerramento da distribuição;
X – investidor profissional: investidor que atenda aos re-
quisitos de enquadramento nessa classificação definidos
na regulamentação da CVM que dispõe sobre o dever de
verificação da adequação dos produtos, serviços e opera-
ções ao perfil do cliente;
XI – investidor qualificado: investidor que atenda aos re-
quisitos de enquadramento nessa classificação definidos
na regulamentação da CVM que dispõe sobre o dever de
verificação da adequação dos produtos, serviços e opera-
ções ao perfil do cliente;
XII – material publicitário: cartas, anúncios, avisos, men-
sagens e similares, especialmente por meio de comunica-
ção de massa impresso, audiovisual, ou eletrônico, assim
como qualquer outra forma decomunicação de ampla
disseminação, com estratégia mercadológica e comercial
dirigida ao público investidor em geral com o fim de pro-
mover a subscrição ou aquisição de valores mobiliários;
XIII – oferta a mercado: período da oferta em que podem
ser realizados esforços de venda, inclusive sendo admiti-
das reservas, e que se inicia com a divulgação do aviso
ao mercado, nos termos do art. 57, se houver, abrangendo
também o período de distribuição;
XIV – ofertantes: a) o emissor, no caso de distribuição pri-
mária; b) os vendedores por sua própria conta, no caso de
distribuição secundária; e c) o administrador e o gestor do
fundo, no caso de oferta primária de distribuição de cotas
de fundo de investimento;
XV – período de distribuição: período da oferta no qual
ocorre a subscrição ou aquisição dos valores mobiliários
objeto da oferta, iniciando-se após, cumulativamente, a
obtenção do registro e a divulgação do anúncio de início
193
de distribuição e encerrando-se quando da observância
do disposto no inciso IX deste artigo;
XVI – pessoas vinculadas: controladores, diretos ou indi-
retos, ou administradores dos participantes do consórcio
de distribuição, do emissor, do ofertante, bem como seus
cônjuges ou companheiros, seus ascendentes, descen-
dentes e colaterais até o 2º grau, sociedades por eles con-
troladas direta ou indiretamente e, quando atuando na
emissão ou distribuição, as demais pessoas consideradas
vinculadas na regulamentação da CVM que dispõe sobre
normas e procedimentos a serem observados nas opera-
ções realizadas com valores mobiliários em mercados re-
gulamentados;
XVII – procedimento de precificação (bookbuilding): pro-
cedimento de coleta de intenções de investimento para
precificação do valor mobiliário, a ser realizado conforme
disposto no art. 61, § 2º, e que não se confunde com o rece-
bimento de reservas quando a oferta está a mercado;
XX – prospecto preliminar: prospecto disponível para con-
sulta do público em geral, nos termos e condições previs-
tos no art. 20;
XXI – público investidor em geral: quaisquer pessoas na-
turais ou jurídicas, fundos e veículos de investimento co-
letivo ou de universalidade de direitos, ou qualquer outra
entidade destinatária da oferta pública, incluindo conjun-
tos de pessoas representados por uma classe, categoria
ou grupo;
XXII – sociedade com propósito de aquisição de compa-
nhia (SPAC): emissora em fase pré-operacional constitu-
ída com a finalidade exclusiva de participar futuramente
no capital social de sociedade operacional pré-existente;
e
XXIII – venda a descoberto de ações: venda realizada por
investidores que não sejam titulares das ações, ou cuja
194
titularidade resulte de empréstimo ou outro contrato de
efeito equivalente
195
profissionais
• na oferta de cotas de FI fechado destinado a investido-
res qualificados
• na oferta que for destinada exclusivamente a credo-
res de emissores em RJ ou REJ e não tenham por objeto
ações ou certificado de ações
• A utilização do documento de aceitação de oferta não é
exigida a IP, mesmo quando não for exclusiva a eles
Seção II – Publicidade
1. datas de vencimento;
2. método de cálculo e calendário de pagamento de juros;
3. indexadores;
196
4. direitos e deveres do emissor e do investidor relativos a
cláusulas de vencimento antecipado;
5. opções de recompra;
6. convocação e comparecimento a assembleias; e
7. outras informações;
197
Art. 20. O prospecto preliminar deve atender a todas as
condições de um prospecto definitivo, exceto por não con-
ter:
I – o número de registro da oferta na CVM; e
II – o preço ou a taxa de remuneração definitivos.
198
CAPÍTULO IV – RITOS, PROCEDIMENTO
E PRAZOS PARA OBTENÇÃO DO REGIS
TRO DA OFERTA
199
requisitos.
200
inclusive divulgações, prazos e procedimentos previstos
nesta Resolução.
201
novo requerimento de registro ou de modificação dos ter-
mos da oferta, ser aumentada, até um montante que não
exceda em 25% (vinte e cinco por cento) a quantidade ini-
cialmente requerida (lote adicional), excluído o eventual
lote suplementar de que trata o art. 51.
Parágrafo único. Nas ofertas destinadas exclusivamente a
investidores profissionais, é dispensada a observância do
limite de 25%
202
CAPÍTULO VI – INSTITUIÇÕES INTER-
MEDIÁRIAS
Art. 77. O relacionamento do ofertante com as instituições
intermediárias deve ser formalizado mediante contrato de
distribuição de valores mobiliários
203
distribuição, suas condições e o tipo de contrato de distri-
buição a ser celebrado;
II – solicitar, juntamente com o ofertante, o registro de ofer-
ta pública de distribuição devidamente instruído, assesso-
rando-o em todas as etapas da distribuição;
III – formar o consórcio de distribuição, se for o caso;
IV – nas ofertas submetidas ao rito de registro ordinário,
informar à SRE, até a obtenção do registro, os participan-
tes do consórcio, discriminando por tipo, espécie e classe
a quantidade de valores mobiliários inicialmente atribuída
a cada um;
V – comunicar imediatamente à SRE qualquer eventual al-
teração no contrato de distribuição, ou a sua rescisão;
VI – remeter mensalmente à CVM, no prazo de 15 (quinze)
dias após o encerramento do mês, a partir da divulgação
do anúncio de início de distribuição, relatório indicativo do
movimento consolidado de distribuição de valores mobi-
liários (Resumo Mensal da Distribuição), conforme modelo
do Anexo N a esta Resolução;
VII – participar ativamente, em conjunto com o ofertante
e demais coordenadores, na elaboração do prospecto e
na verificação da suficiência, veracidade, precisão, con-
sistência e atualidade das informações dele constantes,
ficando responsável, nos termos do § 1º do art. 24, pelas
informações prestadas;
VIII – adotar diligências para verificar o atendimento às
condições impostas por esta Resolução para a realização
da oferta, inclusive o público-alvo da oferta, observado o
art. 64;
IX – divulgar, quando exigido por esta Resolução, os avisos
nela previstos;
X – acompanhar e controlar o plano de distribuição da
oferta;
XI – controlar os atos de subscrição, em conjunto com as
204
demais instituições participantes do consórcio de distri-
buição;
XII – suspender a oferta na ocorrência de qualquer fato ou
irregularidade, inclusive após a obtenção do registro, que
venha a justificar a suspensão ou o cancelamento do re-
gistro, durante o prazo máximo citado no § 2º do art. 70,
aplicando-se ainda o procedimento previsto no art. 71;
XIII – na hipótese de que trata o inciso XII, em se tratando
de oferta sujeita ao rito de registro automático, cancelar a
respectiva oferta caso o fato ou irregularidade que tenha
levado à suspensão da oferta não tenha sido sanado;
XIV – sem prejuízo do disposto no inciso XII, comunicar
imediatamente a ocorrência do ato ou irregularidade ali
mencionados à SRE, que deve verificar se a ocorrência do
fato ou da irregularidade é sanável, nos termos do art. 70;
XV – manter à disposição da CVM, pelo prazo de 5 (cinco)
anos após o encerramento da oferta, toda a documen-
tação relativa ao processo de registro de distribuição pú-
blica, de elaboração do prospecto e demais documentos
requeridos por esta Resolução, nos termos da regulamen-
tação específica que dispõe sobre o registro de coordena-
dores de ofertas públicas de distribuição de valores mobi-
liários;
XVI – certificar-se da adoção das providências necessá-
rias para o bloqueio ou restrição à negociação nos casos
desta exigência (Capítulo VII); e
XVII – informar à CVM, até o dia posterior ao do exercício
da opção de distribuição de lote suplementar, a data do
respectivo exercício e a quantidade de valores mobiliários
envolvidos.
205
sa de valores para, em seguida, fazer alocações estraté-
gicas. Trata-se de uma forma mais rápida de abertura de
capital do que o IPO.
206
III – divulgar, até o dia anterior ao início das negociações, as
demonstrações financeiras, acompanhadas de notas expli-
cativas e do relatório dos auditores independentes, relativas
aos 3 (três) últimos exercícios sociais encerrados, exceto
quando o emissor não as possua por não ter iniciado suas
atividades previamente ao referido período;
IV – divulgar as demonstrações financeiras subsequentes,
acompanhadas de notas explicativas e relatório dos audi-
tores independentes dentro de 3 (três) meses contados do
encerramento do exercício social;
V – observar as disposições da regulamentação específica
da CVM no tocante a dever de sigilo e vedações à negocia-
ção;
VI – divulgar a ocorrência de fato relevante conforme defi-
nido na regulamentação específica da CVM; e
VII – divulgar em sua página na rede mundial de compu-
tadores o relatório anual e demais comunicações enviadas
pelo agente de notas promissórias de longo prazo e pelo
agente fiduciário na mesma data do seu recebimento, ob-
servado ainda o disposto no inciso IV do caput deste artigo.
Art. 90. Os intermediários das negociações em mercados re-
gulamentados são responsáveis pela verificação do cum-
primento das regras
207
requerimento de registro de oferta pública de distribuição
Tipos de Colocação
208
• Melhores Esforços (Best Efforts);
• Residual (Stand-by).
209
ações que deseja ou o valor financeiro que gostaria. Impor-
tante salientar que após o encerramento deste período, o
investidor não tem mais como cancelar o seu pedido.
Rateio: se a demanda pelo oferta superar o valor que a em-
presa deseja captar no mercado, haverá rateio, ou seja, os
investidores terão direito a um número menor do que o so-
licitado basicamente.
210
• Banco Coordenador;
• Agência de Rating;
• Agente Fiduciário;
• Banco Contábil e Agente;
• Banco Liquidante;
• Depositário;
• Custodiante;
• Formador de Mercado.
Ofertante:
Banco Coordenador:
Banco Mandatório:
211
do todas as operações e movimentações realizadas em
favor da oferta.
Banco Liquidante:
Banco Escriturador:
Central Depositária:
212
gistrados na central depositária, esta não possui nenhum
direito de posse sobre os títulos, sendo sua única função o
registro e guarda dos títulos. Além disso, qualquer evento
corporativo que mude a estrutura acionária da empresa, é
de responsabilidade da central depositária fazer o ajuste.
Vale lembrar que, atualmente, há apenas uma central de-
positária no país, que pertence à B3.
Banco Custodiante:
Market Maker:
213
Agente Fiduciário
214
Agências de Rating:
Distribuidor:
215
ção do acionista controlador no capital social de com-
panhia aberta;
3. OPA por alienação de controle: é a OPA obrigatória, rea-
lizada como condição de eficácia de negócio jurídico de
alienação de controle de companhia aberta;
4. OPA voluntária: é a OPA que visa à aquisição de ações
de emissão de companhias abertas, que não deva rea-
lizar-se segundo os procedimentos específicos estabe-
lecidos nos tipos de OPA citados anteriormente.
Tipos de Ordens
216
• Só terá efeito se ambas as negociações forem executa-
das;
• Você pode especificar qual negociação será executada
primeiro.
Ordem Stop: É determinado o preço mínimo a partir do
qual a ordem deve ser executada, podendo ser:
217
superior a 0,1% do total; ter sido negociada em mais de 80%
do total de pregões do período.
IBrX:
218
programas de governança corporativa. Calculado pela Bol-
sa de Valores de São Paulo.
219
tes do mercado norte americano, chamadas de Large Caps
(empresas com alto valor de mercado).
Dow Jones
NASDAQ
MSCI World
220
Euro Stock
Estratégias de investimento
São muitas as estratégias existentes no mercado de
ações, umas mais simples outras mais complexas, vere-
mos as mais usuais e mais cobradas em prova a seguir:
• Compra à vista;
• Venda à vista;
• Compra com uso de margem;
• Venda a descoberto;
• Aluguel de ações;
• Long & Short;
• Operações a termo.
221
to. A compra com uso de margem é menos comum.
Aluguel de Ações
222
aluguel, como é algo que o investidor já sabe o quanto vai
receber no momento em que empresta, essa remunera-
ção é tributada como renda fixa pela Receita Federal, di-
ferentemente do tomador que está realizando uma venda
descoberta que é tributado como renda variável, e o juros
que o mesmo paga para o doador é considerado como
um custo.
Operações a Termo
223
• Alavancagem: o investidor compra mais ações do que
seus recursos permitem, acreditando na alta das ações
por um determinado período.
Dividendos
224
nistas, que são isentos de imposto de renda.
Por lei as empresas devem distribuir no mínimo 25% do
seu lucro líquido, caso o Estatuto seja omisso, isso é, quem
mandará é o Estatuto Social e na ausência da informação
a lei passa a exigir um mínimo de 25%.
Após seu pagamento, o preço da ação sofre uma redução
do mesmo valor do dividendo pago por ação (ação passa
a ser negociada ex-dividendo).
Importante dizer, pois, muitos acabam confundindo, é que
o acionista que tem as ações no dia do ex-dividendo, ele
tem direito ao dividendo, mesmo que venda as ações de-
pois dessa data, ele continuará tendo direito.
Direito de Subscrição
225
Empresa A Uma empresa possui ao total 100 ações, que estão
1 100 ações
sendo negociadas na bolsa por R$4,00. Desta forma,
o seu valor de mercado é de R$400,00!
Bônus de Subscrição
Exemplo de Cálculo
226
(2) Dinheiro entrando na AGORA S/A: A questão nos diz
que a empresa está aumentando em 20% o seu capital
social. Como utilizamos o número 100 como base, ela es-
taria aumentando em 20 ações ao valor de R$1,80, ou seja,
20 x R$1,80 = R$36,00.
(3) Novo Valor de Mercado: Agora que sabemos o valor
de mercado antes da subscrição e o valor em dinheiro que
está entrando, sabemos que ela vale ao total R$236,00,
pois é a soma dos dois. Para saber o valor da ação, basta
dividir pela quantidade de ações, que agora é de 120 (100
+ 20%). Portanto, o novo valor será R$236,00 ÷ 120 = R$1,97.
Bonificação de Ações
Bônus em ações
Exemplo de cálculo
227
lucro líquido de R$10.000,00. Por meio de assembleia, a
empresa decide que 20% desse lucro será distribuído na
forma de bonificação em ações a valor de mercado. Sa-
bendo que as ações são negociadas a R$20,00, qual seria
a posição de um acionista chamado Gustavo, que detém
15% da empresa, após o bônus?
Desdobramento (Split)
228
Grupamento (Inplit)
Custos da operação
229
Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta,
cobrada por algumas corretoras.
230
Análise Fundamentalista
231
presas analisadas, por meio dos modelos de precifica-
ção, sendo o principal deles o Cash Flow (Modelo de Fluxo
de Caixa Descontado). Quando uma empresa pretende
fazer uma oferta pública de aquisição e deixar de ser
uma empresa de capital aberto (não mais negociada
em bolsa), é por meio desse tipo de avaliação que seus
acionistas são oferecidos para vender suas ações.
• Análise Fundamentalista se importa somente com os
fundamentos econômicos da empresa. O valor da ação
de uma empresa é baseado de acordo com o desem-
penho econômico daquela empresa, descontando os
fluxos de caixa projetados para descobrir qual seria o
preço justo. São utilizados diversos múltiplos indicadores
nessa análise, como por exemplo, dividendos, potencial
de geração de caixa (EBITDA), estrutura de capital (en-
dividamento), valor patrimonial e etc.
• Índice Lucro por Ação – LPA ilustra o benefício auferido
por ação emitida pela empresa, ou seja, o resultado lí-
quido obtido em determinado período. A quantidade de
ações emitida pode ser determinada pelo número de
ações que compõem o capital social da companhia ao
final do exercício social, ou em função de sua quantida-
de média calculada no período. O índice LPA representa
a parcela do lucro líquido pertencente a cada ação, sen-
do que sua distribuição aos acionistas é definida pela
política de dividendos adotada pela companhia.
232
braria por ação.
Por exemplo, a empresa Agora Certificações possui
1.000.000 de ações, R$15 milhões em ativos e R$10 milhões
em passivos, portanto, seu Patrimônio Líquido é de R$5
milhões. Desta forma, podemos afirmar que seu VPA é de
R$5,00 por ação, já que basta dividir o Patrimônio Líquido
pelo número de ações.
233
P/VP = Preço de mercado / Valor patrimonial
EV/EBITDA
Dividend Yield
234
mente ao percentual de retorno que um investidor terá ou
teve em um determinado ano. Se baseia no preço da ação
e na distribuição de proventos.
Vale ressaltar que este indicador só leva em considera-
ção o lucro (dividendo e JCP) que o investidor recebeu e
não o lucro em si da companhia, também ignora qualquer
projeção de ganho de capital (comprando mais barato e
vendendo mais caro por).
Índice de Payout
Este índice mostra qual a proporção de lucro líquido que a
empresa está distribuindo para o acionista em forma de
dividendos/JCP. Resumindo, quanto de dinheiro entra na
conta do acionista em relação ao lucro líquido da empre-
sa como um todo. O lucro líquido que ficou na companhia
e não foi distribuído, é chamado de índice de retenção.
Segue fórmulas:
Fórmula
(Dividendos + JCP)
Índice de Payout =
Lucro Líquido
Fórmula
235
Análise Técnica
236
Resistência
Suporte
Fórmula
(FC 1 ) (FC2 ) (FCn)
Valor = + + ...
1 2 n
(1 + YTM) (1 + YTM) (1 + YTM)
237
Fluxo de Caixa da Firma (FCFF)
Modelo de Gordon
238
previstos e desconta eles por uma taxa de desconto que
será o retorno requerido pelo investidor menos uma taxa
de crescimento desses dividendos. Com isso, chegamos
no preço justo daquela ação.
Fórmula
(D 1 )
Valor (P0) =
(Ks + g)
Exemplo de cálculo
239
D1 = D0 × (1 + g) = R$ 2,00 × (1 + 0,07) = R$ 2,14
Logo:
2,14 / 10% - 7% =
2,14 / 0,10 - 0,07 =
2,14 / 0,03 = 71,33
Exemplo de Conta 2
Preço no ano 3 = D4 / R - G
Logo, 3,00 / 7% - 3%
Preço no ano 3 = 75,00
240
FV = 75,00
Derivativos
241
a identificação e mensuração do risco são essenciais para
a correta avaliação do perfil dos investidores em relação a
potenciais perdas, bem como para a adequada alocação
e seleção de ativos em carteiras a partir do perfil identifi-
cado.
242
te a preferência das partes (ex: contratos a termo, swaps,
Non-Deliverable Forward - NDFs), mas podem também ser
padronizados pelas bolsas, que assumem o papel de con-
traparte central dos negócios (ex: contratos futuros).
• Mercado de Opções;
• Mercado Futuro;
• Mercado a Termo;
243
• Mercado de Swap.
Importante antes de entrar mais a fundo em cada moda-
lidade de derivativos, entender o que significa alguns ter-
mos:
244
ser colocado como garantia para conseguir realizar al-
guma operação. Esse valor normalmente é um percen-
tual pequeno do valor total do contrato, que deve per-
manecer depositado na conta da corretora enquanto
a posição estiver em aberto. No caso da operação ser
encerrada, a B3 devolve essa margem de volta para o
investidor.
245
realização do negócio, para liquidação em data futura.
Os contratos a termo somente são liquidados integral-
mente no vencimento. Podem ser negociados em bolsa
e no mercado de balcão.
246
instrumentos exige menos capital do que a compra do
ativo à vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos
a seus investimentos, você pode aumentar a rentabili-
dade total destes a um custo mais barato.
• Especulação: Tomar uma posição no mercado futuro ou
de opções sem uma posição correspondente no mer-
cado à vista. Nesse caso, o objetivo é operar a tendência
de preços do mercado.
• Arbitragem: Tirar proveito da diferença de preços de
um mesmo produto/ativo negociado em mercados di-
ferentes. O objetivo é aproveitar as discrepâncias no
processo de formação de preços dos diversos ativos e
mercadorias e entre vencimentos.
247
Mercado de Opções
248
A relação do preço do ativo com o preço da opção de-
termina se a opção é dita como In-The-Money (dentro do
dinheiro); At-The-Money (no dinheiro), ou out-of-The-Mo-
ney (fora do dinheiro).
249
ta) – Preço de Exercício
• Prêmio = Valor Intrínseco + Valor Tempo O valor intrínse-
co de uma opção não pode ser menor que zero.
• Valor intrínseco de uma Put: VI = Preço de Exercício –
Preço corrente
Garantias:
Operação de Financiamento
250
lente no mercado de opções. Ao fechar esta transação, o
investidor está comparando a diferença entre o desem-
bolsado hoje com o que irá receber no vencimento das
opções. Com isso, o titular da ação ou lançador da op-
ção se compromete a vender o ativo objeto da opção pelo
preço de exercício da opção (strike) até a data limite da
série lançada (sempre na terceira segunda-feira do mês
– salvo exceções definidas pela B3).
Straddle
251
CAP’s
Floor
252
uma taxa flutuante do mercado. É um produto que pode
ser considerado um seguro contra baixa nas taxas de ju-
ros.
Opções Exóticas
253
• o modelo pressupõe que o mercado não tem tendência;
• desconsidera-se a inflação;
254
valor não depende do preço da ação.
Vencimentos de um Opção
Janeiro A M
Fevereiro B N
Março C O
Abril D P
Maio E Q
Junho F R
Julho G S
Agosto H T
Setembro I U
Outubro J V
Novembro K W
Dezembro L X
Região de
90 100 -10 -10
lucro para
o titular 95 100 -10 -10
100 da call
100 100 -10 -10
0
105 100 -10 -5
100+10 PV
110 100 -10 0
PERDA
255
Lançador de opção de compra
Resultado do exercício para
o titular da call
Retorno
Lucros e
PV PE Prêmio
Perdas
LUCRO
PR 90 100 -10 10
10
95 100 -10 10
100 100+10 PV 100 100 -10 10
0
105 100 -10 5
Região de
perda para 110 100 -10 0
PERDA
o titular
115 100 -10 -5
da call
120 100 -10 -10
PE PE+PR 125 100 -10 -15
perda para
100 100 -10 10
o lançador
da put 110 100 -10 10
PE+PR PE 120 100 -10 10
Região de
lucro para o 50 100 -10 40
lançador da put 60 100 -10 30
70 100 -10 20
0
80 100 -10 10
100 100-10 PV
90 100 -10 0
PERDA
256
Ao comprar uma opção a expectativa do titular é:
MERCADO FUTURO
Contrato padronizado (característica do ativo, tamanho
do contrato, vencimento pré-definido), único contrato que
possui ajuste diário, pois, o mesmo não tem risco de con-
traparte, pois a clearing da B3 atua como contraparte jus-
tamente com esse mecanismo de ajuste diário para miti-
gar o risco. Ambas partes do contrato possuem obrigações
neste caso, o vendedor de entregar o ativo e o comprador
também, de pagar no futuro.
Além de mercadorias, são negociados ativos financeiros.
A liquidação dos contratos pode ser física ou financeira.
Predomina a liquidação financeira (apenas 2% dos con-
tratos são liquidados com a entrega física do ativo nego-
ciado);
257
Meses de vencimento: Todos os meses.
Milho
258
de odor e aspectos normais, em bom estado de conserva-
ção, livre de bagas de mamona, bem como de outras se-
mentes prejudiciais, e de insetos vivos, duro ou semiduro,
proveniente da última safra e de produção brasileira, em
condições adequadas de comercialização e próprio para
consumo animal.
Cotação: Reais por saca de 60 quilos líquidos, com duas
casas decimais, livres de ICMS.
Unidade de negociação: 450 sacas de 60 quilos líquidos
cada, correspondentes a 27 toneladas métricas de milho
em grão a granel.
Meses de vencimento: janeiro, março, maio, julho, agosto,
setembro e novembro.
SOJA
ETANOL
259
ções definidas no item 2, com duas casas decimais, livres
de quaisquer encargos, tributários ou não-tributários.
Unidade de negociação: 30 metros cúbicos (30.000 litros)
a 20°C (Celsius).
Meses de vencimento: Todos os meses.
Índice – IBOVESPA
Objeto de negociação: O Ibovespa.
Cotação: Pontos de índice, sendo cada ponto equivalente
ao valor em reais estabelecido pela B3.
Unidade de negociação (tamanho do contrato): Iboves-
pa futuro multiplicado pelo valor em reais de cada ponto,
estabelecido pela B3.
Meses de vencimento: Meses pares. A B3 poderá, a seu
critério, quando as condições de mercado assim exigirem,
autorizar a negociação de vencimentos em meses ímpa-
res.
CÂMBIO
260
mulação das taxas diárias de DI no período compreendido
entre a data de negociação, inclusive, e o último dia de
negociação do contrato, inclusive.
Cotação: Taxa de juro efetiva anual, base 252 dias úteis,
com até três casas decimais.
Unidade de negociação (tamanho do contrato): PU mul-
tiplicado pelo valor em reais de cada ponto, estabelecido
pela B3.
Meses de vencimento: Os quatro primeiros meses subse-
quentes ao mês em que a operação for realizada e, a par-
tir daí, os meses que se caracterizarem como de início de
trimestre.
Lucros e
Resultado PV Custo Perdas por
Total
(10 contratos)
contrato (R$)
Financeiro
58.000 60.000 -2.000 -20.000
Lucro
59.000 60.000 -1.000 -10.000
261
Mercado a Termo
FORMAS DE LIQUIDAÇÃO
DIREITOS E PROVENTOS
262
GARANTIAS
São exigidas de ambos os participantes:
SWAP
263
Ocorrem no mercado de balcão;
Podem ser registrados na B3, com ou sem garantia.
264
Paga a variação Recebe a variação
do dólar do dólar
Troca de
Instituição A Instituição B
Fluxos
Recebe a variação Paga a variação
do CDI do CDI
265
Fundos de Investimento
Um fundo de investimento é um condomínio que reúne
recursos de um conjunto de investidores (cotistas) com o
objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição
de uma carteira formada por vários tipos de investimentos
(conhecidos como ativos). Ao longo deste módulo iremos
estudar mais sobre o tema e nos aprofundar em todos
os detalhes, mas vale antecipar que, a administração e a
gestão do fundo são realizadas por especialistas contra-
tados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e
legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem
da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro pos-
sível com o menor nível de risco.
Condomínio
266
nada mais são que condôminos que rateiam as despe-
sas com a administração do patrimônio para garantir sua
contínua valorização. Ao invés de ser dono de um imóvel,
cada investidor detém cotas de um fundo que investe em
títulos ou valores mobiliários. O gestor tem responsabilida-
des parecidas com a do síndico. É ele quem vai contratar
os profissionais que darão suporte ao fundo e decidir onde
colocar o dinheiro dos condôminos baseado nas regras
estabelecidas. Assim como nas reuniões de condomínio,
as mudanças de estatuto precisarão ser discutidas em
assembleias de cotistas. As vantagens dos fundos tam-
bém são as mesmas dos condomínios. Investir o próprio
dinheiro é uma prática que demanda tempo, experiência
e conhecimento do mercado financeiro. Para quem não
tem nada disso, a melhor opção é contratar alguém ca-
paz de realizar o trabalho – e ratear as despesas com ou-
tras pessoas com interesses semelhantes. Se por um lado
o morador de um apartamento dispõe de benefícios como
academia e área de lazer por dividir os custos de constru-
ção e conservação com seus vizinhos, um fundo garante
ao pequeno investidor acesso a ativos mais caros que so-
zinho ele não conseguiria comprar.
267
Cota
268
lamento do fundo está plenamente aderente à legisla-
ção vigente;
• III Os dados relativos ao registro do regulamento em car-
tório de títulos e documentos;
• IV Nome do auditor independente;
• V Inscrição do fundo no CNPJ; e
• VI Lâmina de informações essenciais, elaborada de
acordo com a exigência da instrução CVM 555, no caso
de fundo aberto que não seja destinado exclusivamente
a investidores qualificados.
269
dos de investimento elas também acontecem. Na reunião
dos cotistas, eles deliberaram sobre certos assuntos refe-
rentes ao Fundo. Vejamos abaixo, de acordo com a Ins-
trução CVM, o que compete privativamente à Assembleia
Geral de Cotistas deliberar:
• Convocação
270
respondência encaminhada a cada cotista, com pelo me-
nos 10 dias de antecedência em relação à data de realiza-
ção.
A presença da totalidade dos cotistas supre a falta de con-
vocação.
Ainda de acordo com a Instrução CVM, além da assem-
bleia geral, o administrador, o gestor, o custodiante ou o
cotista ou grupo de cotistas que detenha, no mínimo, 5%
do total de cotas emitidas, podem convocar a qualquer
tempo assembleia geral de cotistas, para deliberar sobre
ordem do dia de interesse do fundo ou dos cotistas.
A Assembleia Geral é instalada com a presença de qual-
quer número de cotistas.
Temos 2 tipos de assembleia, a Ordinária e a Extraordiná-
ria. Vejamos abaixo detalhes sobre cada uma delas:
AGO (Assembleia Geral Ordinária) é convocada anual-
mente para deliberar sobre as demonstrações contábeis
do Fundo. Deve ocorrer em até 120 dias após o término do
exercício social. Esta Assembleia Geral somente pode ser
realizada no mínimo 30 dias após estarem disponíveis aos
cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas
ao exercício encerrado.
Quaisquer outras Assembleias são chamadas de AGE (As-
sembleia Geral Extraordinária).
• Do objetivo do fundo;
• Da política de investimento do fundo e dos riscos asso-
ciados a essa política de investimentos;
• Das taxas de administração e de desempenho cobradas,
271
ou critérios para sua fixação, bem como das demais taxas
e despesas cobradas;
• Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e
quando for o caso, da referência de prazo de carência ou
de atualização da cota;
• Dos critérios de divulgação de informação e em qual jor-
nal são divulgadas as informações do fundo;
• Quando for o caso, da referência a contratação de ter-
ceiros como gestor dos recursos. Sempre que o material
de divulgação apresentar informações referentes à renta-
bilidade ocorrida em períodos anteriores, deve ser incluída
advertência, com destaque, de que:
272
O cotista deve receber:
273
cota.
• Mensalmente, remeter aos cotistas um extrato com as
seguintes informações:
• nome do Fundo e o número de seu registro no CNPJ;
• nome, endereço e número de registro do administrador
no CNPJ;
• nome do cotista;
• saldo e valor das cotas no início e no final do período e a
movimentação ocorrida ao longo do mesmo;
• rentabilidade do Fundo auferida entre o último dia útil do
mês anterior e o último dia útil do mês de referência do
extrato;
• data de emissão do extrato da conta; e
• o telefone, o correio eletrônico e o site.
Anualmente, colocar as demonstrações financeiras do
Fundo, incluindo o Balanço, à disposição de qualquer inte-
ressado que as solicitar
274
Regras gerais sobre divulgação de informações
275
ções ou impropriedades que possam induzir o investidor a
erros de avaliação, a CVM pode exigir:
276
Auditor Independente: todo fundo deve contratar um au-
ditor independente que audita as contas do fundo pelo
menos uma vez por ano.
Fundos Abertos:
Fundos Fechados:
277
• nome do fundo;
• nome e endereço do administrador e gestor, se houver;
• nome e endereço das instituições responsáveis pela dis-
tribuição;
• política de investimento, público alvo e principais carac-
terísticas do fundo;
• mercado onde as cotas do fundo são negociadas;
• condições de subscrição e integralização;
• data do início e encerramento da distribuição;
• Os dizeres, de forma destacada: “A concessão do re-
gistro da presente distribuição não implica, por parte da
CVM, garantia de veracidade das informações prestadas
ou julgamento sobre a qualidade do fundo, de seu admi-
nistrador ou das cotas a serem distribuídas”.
Fundos Restritos/Reservados
Fundos Restritos/Reservados
Fundos Exclusivos
278
dem ser cotistas de Fundos exclusivos.
Como temos apenas 1 cotista e não existe risco de trans-
ferência de riqueza, e com isso a marcação a mercado é
facultativa.
279
va de juros (valor aplicado corrigido pelo juros contratado).
Esta será uma responsabilidade do Administrador (pode
subcontratar uma instituição precificadora, como custo-
diante). Deve haver marcação a mercado para todos os
fundos de investimento, com exceção à obrigatoriedade,
quando houver intenção dos cotistas em preservar volume
de aplicações compatíveis com a manutenção dos ativos
até o vencimento, desde que:
fundo destinado a um único investidor (Fundo Exclusivo),
a investidores pertencentes a um mesmo conglomerado
financeiro ou grupo econômico, ou a investidores qualifi-
cados; e
todos os cotistas ao ingressar assinarem um termo de
adesão a anuência à classificação de títulos e valores mo-
biliários mencionado neste artigo.
Taxa de Administração
280
mento é sempre líquida de taxa de administração.
Taxa de Performance
281
são encargos do Fundo de Investimento, além da Taxa de
Administração, os impostos e contribuições que incidam
sobre os bens, direitos e obrigações do fundo, as despe-
sas com impressão expedição e publicação de relatórios,
formulários e informações periódicas, previstas no regula-
mento, as despesas de comunicação aos condôminos, os
honorários e despesas do auditor, os emolumentos e co-
missões nas operações do fundo, despesas de fechamen-
to de câmbio vinculadas as suas operações, os honorários
de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses
do fundo, quaisquer despesas inerentes a constituição ou
liquidação do fundo ou a realização de assembleia geral
de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fun-
do.
Regulamento:
282
Formulário de Informações Complementares – FIC:
283
• VIII Apresentação detalhada do administrador e do ges-
tor, inclusive informações sobre o departamento técnico
e demais recursos e serviços utilizados pelo gestor para
gerir a carteira do fundo;
• IX Relação dos demais prestadores de serviços do fun-
do;
• X Política de distribuição de cotas; e
• XI Quaisquer outras informações que o administrador
entenda relevantes.
284
ridos por um único gestor, ou por gestoras ligadas a um
mesmo grupo econômico; e
• III Qualquer informação que indique a existência de efeti-
vo ou potencial conflito de interesses no esforço de ven-
da, bem como, de forma objetiva, explicitar a natureza e
eventuais medidas de mitigação de tal conflito.
Lâmina:
a) do regulamento;
b) dá lâmina, se houver; e
c) do formulário de informações complementares;
II Tem ciência:
a) dos fatores de risco relativos ao fundo;
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais per-
das patrimoniais que possam ser incorridas pelo fundo;
285
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas
do fundo não implica, por parte da CVM, garantia de ve-
racidade das informações prestadas ou de adequação do
regulamento do fundo à legislação vigente ou julgamento
sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador, ges-
tor e demais prestadores de serviços; e
d) se for o caso, de que as estratégias de investimento do
fundo podem resultar em perdas superiores ao capital
aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar
recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo.
286
c) sejam consistentes com o conteúdo da lâmina e do For-
mulário de Informações Complementares – FIC.
O administrador deve:
287
Obs.: Na emissão das cotas do fundo deve ser utilizado o
valor da cota do dia ou do dia seguinte ao da data da apli-
cação, segundo o disposto no regulamento.
288
Agora que entendemos esses fatores, vamos para as es-
tratégias existentes.
Fundos Ativos
Fundo Alavancado
289
possibilidade (diferente de zero) de perda superior ao pa-
trimônio do fundo, desconsiderando-se casos de default
(inadimplência) nos ativos do fundo.
• IPCA-M (60%)
• IPC-M (30%)
• INCC-M (10%)
• IRF-M (prefixados)
290
• IMA-B (indexados pelo IPCA)
• IMA-C (indexados pelo IGP-M)
• IMA-S (pós-fixados pela taxa Selic)
• IMA-Geral ex-C
• Carteira que exclui títulos indexados ao IGP-M (NTN-C),
por conta da não emissão de novos títulos e baixa liquidez
observada no segmento
• IRF-M 1 e IRF-M 1+; IMA-B 5 e IMA-B 5+
• Segmentações dos subíndices IRF-M e IMA-B segundo o
prazo de seus componentes, de forma a atender aos dife-
rentes perfis de maturidade.
A carteira teórica do IMA-Geral é composta por todos os
títulos elegíveis, representando a evolução do mercado
como um todo.
291
para análise comparativa de performance das empre-
sas listadas na B3 sob o aspecto da sustentabilidade
corporativa, baseada na eficiência econômica, no equi-
líbrio ambiental, na justiça social e na governança cor-
porativa.
a. Curto Prazo
b. Referenciado
c. Simples
d. Dívida Externa
2) Fundos de Ações
3) Fundos Cambiais
4) Fundos Multimercado
292
• Até 20% do patrimônio líquido do fundo quando o emis-
sor for IF(Instituição financeira autorizada a funcionar
pelo BACEN ou de emissão do seu administrador.
• até 10% do PL do fundo quando o emissor for companhia
aberta.
• até 10% do patrimônio líquido do fundo quando o emis-
sor for fundo de investimento.
• até 5% do PL do fundo quando o emissor for PF ou PJ de
direito privado que não seja companhia aberta ou ins-
tituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.
293
recursos exclusivamente em títulos públicos federais ou
privados (de baixo risco de crédito), pré-fixados ou inde-
xados à taxa SELIC ou a outra taxa de juros, ou títulos inde-
xados a índices de preços, com prazo máximo a decorrer
de 375 (trezentos e setenta e cinco) dias, e prazo médio
da carteira do fundo inferior a 60 (sessenta) dias devem
incluir, à sua denominação, o sufixo “Curto Prazo”.
Podem utilizar-se de estratégia com derivativos somente
para proteção da carteira.
É vedada a cobrança de taxa de performance (resumo:
não pode), salvo quando se tratar de Fundo destinado a
investidor qualificado.
294
É vedada a cobrança de taxa de performance (resumo:
não pode), salvo quando se tratar de Fundo destinado a
investidor qualificado.
295
Fundos de renda fixa Dívida Externa
296
fundo, no País, observado, no conjunto, o limite de 10% do
patrimônio líquido respectivo. Podem cobrar taxa de per-
formance.
297
do de acesso, instituído por bolsa de valores ou por en-
tidade do mercado de balcão organizado, que assegure,
por meio de vínculo contratual, práticas diferenciadas de
governança corporativa devem usar, em seu nome, a de-
signação “Ações – Mercado de Acesso”.
Existem algumas estratégias para alocação dos recursos
em fundos de ações e vamos entender melhor agora:
298
Fundos de Investimento Multimercado
299
temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudi-
cial dos emissores responsáveis pelos ativos do fundo.
300
Uma característica interessante é que sua principal forma
de divulgação de informações é a sua página na internet.
Esse fundo deve como regra manter 95% (noventa e cinco
por cento), no mínimo, de seu patrimônio aplicado em va-
lores mobiliários ou outros ativos de renda variável auto-
rizados pela CVM, na proporção em que estes integram o
índice de referência, ou em posições compradas no mer-
cado futuro do índice de referência, de forma a refletir a
variação e rentabilidade de tal índice.
301
do.
É vedado ao Fundo operar em mercados futuros ou de op-
ções.
302
uma empresa independente, para prestar auditoria dos
recebíveis cedidos e das demonstrações financeiras do
fundo.
A rentabilidade dos FIDCs é geralmente mais alta do que
outros fundos, e seu benchmark geralmente acompanha
a variação do CDI, mas também podem usar como ben-
chmark a variação do IPCA ou do IGP-M, por exemplo.
303
biliários representativos de participação em sociedades li-
mitadas. A exceção são as debentures simples, cujo limite
máximo é de 33% do capital subscrito do fundo.
Fundos Off-Shore
304
Limite de
Tipo de Fundos
Investimento
Fundos de Renda Fixa Dívida Externa;
305
Resumo: Fundos de Investimentos CVM
Fator de
Classe Risco
Ativos Sufixos Características
Ao menos 67% do
patrimônio aplicado em
Variação dos
ações, certificados de Destina 2/3 do patrimônio a ações
preços das ações
depósito de ações, bônus Mercado de de companhias listadas em
Ações negociadas em
de subscrição, cotas de Acesso segmento de acesso de bolsas de
mercados
fundos de ações e de valores
organizados
fundos de índices e BDRs
níveis II e III
Variação dos Mínimo de 80% da carteira Longo Prazo Prazo médio superior a 365 dias
Cambial preços de moeda em ativos relacionados à
estrangeira variação de preços de
Crédito Investe mais de 50% do patrimônio
moeda estrangeira. Privado em ativos de crédito privado
8 73% 18 40% 28 7%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0%
306
Fique atento a algumas informações que a prova pode te
cobrar:
Prazo Alíquota de IR
307
Dica sobre a incidência do IR: Resgate e Come-cotas
Obs.: Come cotas com alíquota de 15% (ocorre sempre em
maio e novembro) Responsável pelo recolhimento é o ad-
ministrador do fundo.
• IR para fundos “Curto Prazo”, ou seja, prazo médio da
carteira até 365 dias:
Prazo da Aplicação
% do Rendimento
em dias
1 a 180 22,5
181 a 360 20
• Alíquota de 15%
• Não tem come cotas
• Responsável pelo recolhimento é o administrador do fun-
do
308
de capital
PF: pagará 20% sobre o ganho de capital e isento nos ren-
dimentos caso respeite as seguintes regras:
Compensação de perdas:
309
Carteira Administrada
310
fensivas, outra parte em ações blue chips, outra parte em
oportunidades de mercado.
Clube de Investimento
311
Investimentos no Exterior
312
(TLR)
• Nenhum cupom a pagar (devido ao curto prazo)
• Letras do Tesouro são descontadas ao seu valor de face
(como uma LTN)
• A taxa de desconto não é a mesma que a taxa de retor-
no (retorno).
Fórmula
Dias até o vencimento Juros
Desconto = taxa (%) x Simples
360
• 987,78 [Enter]
• 1.000 [Δ%]
• Resposta:1,24%
313
Treasury Notes
TIPS (Inflação)
314
ajustado pela inflação.
• A taxa de cupom permanece a mesma pelo prazo do
título, porém o valor do cupom irá mudar em função da
mudança do principal (correção pelo CPI).
• No vencimento, pode acontecer do valor principal ajus-
tado ser menor do que o par vale (em caso de deflação).
Títulos Privados
CDs – Certificate of Deposits
Commercial Papers
315
de captação de recursos no mercado, com um custo me-
nor se comparado com o custo de uma dívida bancária. É
utilizado para captar recursos de curto prazo para as em-
presas.
Eurobonds
316
Eurobonds Global Bonds
317
arriscados, por isso, precisam pagar uma taxa de juros
mais alta (High Yield) para compensar o risco de investir
nessas empresas e/ou países.
318
Mercado de Ações Internacional
319
Principais Índices de Referência
320
basicamente fundamentos, como se fossem seguros
contra calotes, mede o grau de “calote” de determinado
país/emissor.
• HFRx Global Hedge Fund Index: Representa o universo
total de hedge funds.
• Taxa LIBOR: taxa de juros média utilizada por um grupo
representativo de bancos Londrinos. É o benchmark glo-
bal da taxa de juros de curto prazo.
Gestão de Portfólio
RISCO DE MERCADO: É a potencial oscilação dos valores
de um ativo durante um período de tempo. O preço dos
ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que é uma medida dessa os-
cilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis (os-
cilam mais) que os preços dos títulos de renda fixa. O Risco
de Mercado é representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relação ao resultado esperado. Risco de mercado, vo-
latilidade e desvio-padrão, na prática, podem ser utiliza-
dos como sinônimos.
O desvio padrão é a principal medida de risco de mercado.
321
Risco Afeta todos os
Sistemático ativos do mercado
Risco de
Mercado
DIVERSIFICAÇÃO
322
BETA (ß)
323
Risco Não pode ser
diversificável Beta
Sistemático
Risco de
Mercado
324
Teoria de Finanças Tradicional
Essa teoria de Markowitz, prega a ideia de que os merca-
dos são eficientes e os investidores são sempre racionais,
sempre escolhem o investimento com menor risco e maior
retorno. As principais características dessa teoria são:
Mercado Eficiente
• Eficiência Fraca;
• Eficiência Semi-Forte;
• Eficiência Forte.
325
Portanto, essa teoria do mercado eficiente prega que não
faz sentido, por exemplo, investir em fundos ativos, que
buscam superar seu benchmark, que faz mais sentido in-
vestir em fundos passivos que acompanham os benches,
uma vez também, que seus custos são menores.
Premissas
326
• Formas semi-fortes: Compreende a forma fraca, mas su-
gere que as novas informações públicas são absorvidas
instantaneamente, mas as informações privadas não.
Portanto, o investidor não pode obter retornos excedentes
usando estratégias de análise fundamentalista ou técni-
ca, apenas com informações privilegiadas
• Forma forte: inclui a forma semiforte e também afirma
que as novas informações privadas são absorvidas ins-
tantaneamente, ou seja, os preços refletem automatica-
mente todos os tipos de informações. Consequentemen-
te, os investidores não podem obter retornos excedentes,
mesmo usando informações privilegiadas.
327
Portanto, as curvas mais altas têm uma melhor relação
risco-retorno do que as curvas mais baixas.
Em relação ao perfil de risco de um investidor, trata-se de
uma análise baseada na inclinação das curvas do gráfico.
Portanto, podemos ver que os investidores que se com-
portam no Gráfico 1 são muito mais avessos ao risco do
que os investidores no Gráfico 2, pois o Gráfico 1 é mais
inclinado que o Gráfico 2. Dessa forma percebemos que
o perfil do cliente é baseado na inclinação do o gráfico e
a utilidade estão em devido altura (acesso a produtos de
investimento).
Gráfico 1 Gráfico 2
U1
U2
Maior Utilidade U3 Maior Utilidade U1
U2
Retorno (R)
Retorno (R)
10 10
U3
7 7
Menor Utilidade Menor Utilidade
5 5
328
• APT (Arbitrage Pricing Theory): um modelo que utiliza
diversos fatores de risco, utilizando os riscos empíricos
para cada um destes
Portfólio Ótimo
Retorno
(R) U1
Fronteira
Eficiente
Carteira
Ótima
Risco Total ( )
329
Podemos ver que os pontos abaixo da linha verde são car-
teiras consideradas ineficientes, pois o investidor terá me-
lhores opções na Fronteira Eficiente. Já acima, são opções
inatingíveis.
Carteiras Inatingíveis
Retorno (R)
Fronteira
Eficiente
Carteiras
Ineficientes
Risco Total ( )
330
Cálculo do Risco de 2 Ativos
Covariância
A covariância é uma medida que avalia como variáveis
distintas se inter-relacionam de forma linear, ou seja,
como uma se movimenta (varia) em relação ao movi-
mento de outra. Quando a covariância é positiva, duas
variáveis tendem a se movimentar na mesma direção,
sendo assim, se uma sobe, a outra sobe; do contrário, se
uma desce, a outra também desce. Quando a covariância
é negativa, duas variáveis tendem a se movimentar em
direções opostas. Quanto mais próxima de zero a covari-
ância for, menor a possibilidade de se identificar um com-
portamento interdependente entre as variáveis.
331
Coeficiente de Correlação (p)
• -1 = Diversificação Máxima
• 0 = Sem relação
• 1 = Diversificação zero
COV xy
px, y =
x x y
332
diversificação de uma carteira.
Fórmulas
333
teira de investimentos;
• São variáveis para demonstrar o risco entre ativos e não o
risco de cada ativo. Portanto, reduz o risco irregular, tam-
bém chamado de risco diversificado;
• A variação apenas nos dirá se os ativos estão se moven-
do na mesma direção ou em direções opostas;
• O coeficiente de correlação não nos dirá a direção e in-
tensidade de como os ativos estão relacionados;
• Qualquer ativo que tenha um coeficiente de correlação
menor que +1, diversificar a carteira de investimentos;
• Ativos com coeficiente zero, diversificam a carteira. Mas
ele não sabe o que vai acontecer entre eles.
334
Média aritmética ponderada: Utiliza-se esta média quan-
do temos pesos diferentes de ativos dentro de uma car-
teira, por exemplo. Desse modo, para realizar seu cálculo,
devemos levar em consideração o peso de cada um dos
dados. Este cálculo será apresentado a seguir.
335
sos diferentes (por exemplo, o Itaú tem um peso de 20%,
pois foram investidos R$20 mil do total de R$100 mil). O que
deve ser feito é multiplicar o peso de cada ativo pela ren-
tabilidade e somar todos os valores, gerando 2% em média
HP 12 C
[g][6]
336
Retorno
TLR
337
Beta (risco sistêmico).
Por isso, a principal evolução do modelo CML para o SML é a
medida de risco utilizada, já que:
338
339
Modelos de Precificação de Ativos
Capital Asset Pricing Model (CAPM)
Re = Retorno Esperado
Rf = Risk free
β = beta
Rm = Retorno do Mercado
340
O CAPM considera que, num mercado competitivo, o prê-
mio de risco varia proporcionalmente ao β. Na sua forma
simples o modelo prevê que o prêmio de risco esperado,
dado pelo retorno esperado acima da taxa isenta de risco,
é proporcional ao risco não-diversificável, o qual é medido
pela covariância do retorno do ativa com o retorno do por-
tfólio composto por todos os ativos no mercado ou pelo
β, que mede a contribuição do ativo para a variância dos
retornos do portfólio de mercado. Todos os investidores
têm idênticas expectativas quanto às médias, variâncias
e covariâncias dos retornos dos diferentes ativos no fim
do período, isto é, têm expectativas homogêneas quanto à
distribuição conjunta dos retornos.
341
> não existem imperfeições de mercado como impostos,
regulamentações e restrições a vendas a descoberto.
Preocupações quanto ao CAPM: Questionamentos dos
pressupostos
Exemplo
RETORNO ESPERADO:
40 [ENTER]
342
50 [Δ%]
Resposta: 25% é o retorno esperado para o ativo.
RETORNO REQUERIDO (CAPM)
RR = 10% + 0,8×(20% - 10%)
RR = 5% + 0,8×(10%)
RR = 13%
R = a + Bf + ε
343
APT X CAPM
Resumo
SML CML
Risco Total
Risco Sistêmico (Desvio Padrão)
MEDIDA DE RISCO
(não diversificável, Beta)
344
CAPM APT
345
vre de risco (no Brasil usamos a taxa de juros Selic como
TLR) mais sua parcela de risco. Portanto, não faz sentido
analisar o retorno total do investimento com base no ris-
co do ativo, mas apenas analisar esse retorno excedente
com base no risco. A seguir, demonstraremos melhor esse
conceito de taxa de retorno em excesso livre de risco (TLR).
Princípio da Dominância:
346
crédito (um devedor ruim, deve pagar mais juros que um
bom pagador de dívidas); ou até mesmo a volatilidade do
investimento (desvio padrão do ativo), já que é uma mé-
trica de risco total.
Analisando o gráfico abaixo, no qual possui três ativos (A,
B e C), temos a seguinte situação: Ativo A e Ativo B com
mesmo risco (igual a 3); e Ativo B e Ativo C com o mesmo
retorno (igual a 9). O importante de perceber aqui, é que
não faz sentido investir no Ativo A, tendo a possibilidade
de investir no Ativo B, pois os dois apresentam o mesmo
risco, mas o Ativo B apresenta um retorno maior. Desta for-
ma, dizemos que B predomina sobre o ativo A. Da mesma
forma, o Ativo C predomina sobre o Ativo B, já que os dois
possuem o mesmo retorno, mas o Ativo C apresenta um
risco menor.
347
Índice de Sharpe
348
Ele expressa uma relação Risco versus Retorno. Informa
se o investimento oferece rentabilidade compatível com o
risco a que se expõe o investidor.
Índice de Treynor
349
Alfa de Jensen
Value-at-Risk (VaR)
350
a maior ou pior perda esperada dentro de determinados
períodos de tempo e intervalo de confiança.
Normalmente o VaR é calculado com 95%, 97,5% ou 99% de
confiança. Este nível de confiança nos indica que é espe-
rada perda maior que a calculada pelo VaR. Assim, ao uti-
lizar 99% de confiança, espera-se que a cada 100 observa-
ções do VaR, em pelo menos 1 vez a perda do investimento
financeiro seja superior à perda estimada no cálculo do
VaR.
Stress Test
351
grossas (ou fat tail), pois o formato gráfico resultante de
um stress test ficar parecido com uma cauda
Resumindo:
Back Testing
352
Alocação de Ativos e Rebalancea-
mento de Carteiras
Alocação de Ativos (Asset Allocation)
Consiste basicamente em definir em termos percentuais
quanto da carteira iria para uma classe de ativo ou outra e
quais tipos de produtos seriam aplicados dentro de cada
classe. Isso em resumo é o que chamamos de asset allo-
cation.
353
Dinâmica x Estática
Finanças Comportamentais
Teoria de Finanças Comportamentais
Temos 3 pilares:
• Vieses comportamentais
• Aversão à perda
Segregação de ativos
354
cionando um risco a mais em sua carteira de investimen-
tos sem necessidade.
Heurísticas de Julgamento
355
Esses erros ocorrem de forma sistemática e previsível, em
determinadas circunstâncias, e são chamados de viéses.
Kahneman definiu as Heurísticas de Julgamento como
“procedimento simples que ajuda a encontrar respostas
adequadas, ainda que geralmente imperfeitas, para per-
guntas difíceis. A palavra vem da mesma raiz que “heu-
reca” (Kahneman, 2012), ou seja, são regras de bolso para
simplificar processos decisórios, frente a dificuldade de se
analisar todas as informações possíveis e suas probabili-
dades.
REPRESENTATIVIDADE:
356
for irrelevante.
• Falta de sensibilidade ao tamanho da amostra: Os indi-
víduos, frequentemente, não são capazes de apreciar o
papel do tamanho da amostra na avaliação da confia-
bilidade das informações da mesma.
• Concepções errôneas sobre o acaso: Os indivíduos es-
peram que uma sequência de dados gerados por um
processo aleatório pareça ser “aleatória”, mesmo quan-
do for demasiado curta para que aquelas expectativas
sejam estatisticamente válidas.
• Regressão à média: Os indivíduos tendem a ignorar o
fato de que eventos extremos tendem a regredir à mé-
dia nas tentativas subsequentes.
• A falácia da conjunção: Os indivíduos julgam errada-
mente que as conjunções (dois eventos que ocorrem
em conjunto) são mais prováveis do que um conjunto
mais global de ocorrências do qual a conjunção é um
subconjunto.
Heurística da Disponibilidade
357
mais rapidamente do que categorias menos numerosas,
que ocorrências prováveis são mais fáceis de imaginar do
que ocorrências improváveis e que conexões associati-
vas são fortalecidas quando dois eventos frequentemente
ocorrem simultaneamente.
Heurística da Ancoragem
358
independentemente de sua relevância para o que é deci-
dido ou estimado.
359
a um injustificado otimismo na avaliação da propensão
de que planos serão bem sucedidos ou que projetos serão
finalizados no prazo”.
• Excesso de confiança: em análise de decisão, especia-
listas frequentemente são requisitados a expressar suas
crenças em relação a uma quantidade, tal como o valor
médio do índice da Bolsa de Valores em um determinado
dia, na forma de distribuição de probabilidade. “Tal distri-
buição é geralmente construída por meio da solicitação
para que as pessoas selecionem valores que correspon-
dam a percentis específicos na sua distribuição de proba-
bilidade subjetiva”.
Vieses Comportamentais
360
da de decisão racional, e são causadas pelas heurísticas.
• Efeito Framing
• Status Quo
• Aversão à perda
• Movimento de Manada
• Excesso de confiança
• Desconto hiperbólico
361
tal da certificação, e sim um viés comportamental. A Aver-
são á Perda (loss aversion, em Inglês) é um viés que nos
faz atribuir maior importância às perdas do que aos ga-
nhos, nos induzindo frequentemente a correr mais riscos
no intuito de tentar reparar eventuais prejuízos.
362
estas pensam ser.
363
vimentar, quer deixar tudo do jeito que está, não quer re-
alizar nenhuma mudança, independente do motivo. Um
exemplo comum no mercado financeiro é o cliente que
não atualiza o API.
Princípios da aposentadoria
Necessidade do planejamento da aposenta-
doria
Introdução
364
dência pública?
Com isso percebemos a importância de ter acumulado
reservas financeiras durante a vida para complementar a
previdência pública ou mesmo ser fonte de renda princi-
pal. Essa organização, ao longo da vida, pode ser feita por
via da Previdência Privada, que utiliza o Regime Contribu-
tivo.
Conceito
365
mulação por meio da Previdência Privada, optar por acu-
mular recursos próprios por meio de aplicações financei-
ras como:
366
Os juros compostos, ao final de cada período de investi-
mento, o valor é atualizado e a taxa de juros acaba sendo
aplicada não só no valor investido, mas também no lucro
gerado (efeito bola de neve). Desta forma, surge a segun-
da variável, o (2) Fator Tempo.
Sendo assim, quanto mais tempo for aplicado o valor do
investimento, maior será o benefício gerado pelos Juros
Compostos. Dessa forma, quanto mais cedo você iniciar
o projeto de aposentadoria, menor será o esforço (valor a
investir) para atingir a meta de aposentadoria (ou mesmo
independência financeira).
367
rante que esse risco - que é o principal - seja minimizado
no longo prazo. O mais importante não é o valor de face
dos bens, mas o quanto esse valor pode adquirir em bens
e pagar por serviços (chamamos isso de poder de com-
pra). Portanto, o que importa é o valor real dos recursos
financeiros. O segundo, e não menos importante, é o im-
pacto dos impostos. Em tempos de inflação alta, o ganho
líquido real (o valor financeiro real após o pagamento dos
impostos) pode ser negativo, mesmo quando aplicado
a ativos cuja remuneração está atrelada à inflação. Isso
porque o imposto incide sobre o ganho financeiro total e
não apenas sobre a lucratividade real. Dessa forma, ativi-
dades isentas de imposto de renda acabam sendo muito
atrativas para objetivos de longo prazo.
368
Objetivos com a previdência priva-
da
Introdução
• idade do cliente;
• disponibilidade financeira;
• custos de envelhecimento;
• Expectativa da sobrevivência;
• O impacto dos cenários políticos e econômicos.
Idade do cliente
369
mil para atingir sua meta de aposentadoria aos 60 anos.
Sem considerar a remuneração das aplicações financei-
ras, se você tem 20 anos (40 anos para esse fim, ou seja,
480 meses), o valor necessário para economizar por mês
seria de R$ 1.000,00. Mas se você tem 50 anos, seu esfor-
ço deve ser muito maior, pois precisará economizar R$
4.000,00 por mês.
Essa diferença é ainda pior quando focamos a remune-
ração nos investimentos, pois, por um longo tempo, mais
tempo, os juros compostos funcionaram para você. Se a
necessidade de poupança for muito alta, é melhor não ar-
riscar mais em seus investimentos financeiros, mas rea-
justar seu objetivo (que pode ser o adiamento da aposen-
tadoria ou até a redução da renda desejada).
Disponibilidade financeira
Custos em Idosos
AUMENTO DE CUSTOS:
DIMINUIÇÃO DE CUSTOS:
•
• Despesas com consolidação de ativos (imóveis, carros);
• Despesas com transporte;
• Despesas com vestuário;
• Despesas com familiares;
• Poupança.
371
Metas de estilo de vida
Expectativa de sobrevivência
372
Objetivos de estilo de vida
Impacto dos cenários políticos e econômicos
373
Quando o assunto é metas financeiras, entra um tópico
muito importante: desejo x necessidade. Há uma grande
diferença entre a renda desejada de um cliente e a renda
necessária para manter seu padrão de vida. Isso porque
a maioria das pessoas não consegue estimar o verdadei-
ro valor que vai precisar na aposentadoria, muitas vezes
querendo rendas que serão inatingíveis para sua capaci-
dade de poupança.
Dessa forma, o profissional financeiro tem uma respon-
sabilidade extrema nesse projeto, e deve demonstrar ao
cliente quais são os elementos relevantes, para que o pla-
nejamento da aposentadoria seja viável com prazos con-
dizentes com o objetivo da pessoa.
A aposentadoria é um projeto de longo prazo, e esse pla-
nejamento deve ser monitorado e medido ao longo do
tempo, para que os ajustes necessários possam ser feitos
o mais rápido possível.
As principais são:
374
Para o cálculo do PV da Etapa 1 (Período da Aposentado-
ria), deve-se utilizar o valor zero no FV.
Renda com estratégia para Herança: Aqui o cliente deseja
manter um valor de herança para os herdeiros e este valor
deverá ser inserido no [FV] da Etapa 1 (Período da Aposen-
tadoria)
375
Renda com esgotamento de capital
acumulado
Conceito
376
Renda Vitalícia
Conceito
Conceito
377
sentadoria. Como exemplo, temos o custo de moradia, em
que o indivíduo toma um empréstimo por 20-30 anos e
acaba pagando aproximadamente quando se aposentar.
Custos Fixos e Permanentes: esses custos são aqueles que
não terminarão em período de aposentadoria, embora
variem de mês para mês. Podemos listar o aluguel (caso
o indivíduo não tenha adquirido imóvel próprio), condomí-
nio, água, luz, alimentação.
Custos Variáveis e a Pagar (sustentação familiar): aqui
devemos analisar os possíveis custos que os familiares
ainda precisam para aposentadar. Pode ser a educação
dos netos, ou mesmo a moradia dos filhos.
Custos Variáveis e Permanentes (custo básico de vida):
nos custos variáveis e permanentes, os gastos com via-
gens, novas atividades, serviços de cuidadores, etc.
Previdência social
Previdência Social
Conceito
378
também que existe um valor máximo que um aposentado
pode receber do INSS (em 2019 o valor é de R$ 5.839,45).
Previdência Social
Regime de Repartição
OBSERVAÇÕES:
379
• Processo de distribuição entre contribuições e benefícios
dentro de gerações diferentes, ou seja, as contribuições
previdenciárias pagas pela população ativa destinam-
-se a cobrir os gastos com os benefícios dos inativos;
• Envelhecimento da população é um grande risco no lon-
go prazo;
• Nível de desemprego também é um grande risco, vide
que haverá menos contribuintes.
Previdência Social
Estrutura da Previdência Pública
380
rado e seus dependentes. É compulsório para o servidor
público do ente federativo que o tenha instituído (cargos
efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios). Ele possui caráter contributivo e solidário, tendo
contribuição dos devidos participantes, tanto dos ativos e
inativos, quanto dos pensionistas.
Previdência Social
RGPS (INSS)
Principais benefícios
381
Previdência Social
Nova Previdência
382
veis para escolher: quatro para tempo de contribuição e
uma para idade. Quanto ao RPPS, existem duas opções de
transição.
Previdência Social
Nova Previdência
383
VALOR DOS BENEFÍCIOS
384
Previdência Social
Nova Previdência
REGRAS DE TRANSIÇÃO
385
Transição por tempo de contribuição e idade mínima
386
meio ano adicional corresponde ao pedágio de 50%.)
387
muda. Para as mulheres, a idade mínima começa em 60
anos, em 2019, e sobe seis meses a cada ano, até chegar a
62 anos em 2023. Em ambos os casos é exigido tempo de
contribuição mínima de 15 anos.
388
AUXÍLIO-DOENÇA: É o benefício concedido ao segurado
impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais
de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com
carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo em-
pregador, exceto o doméstico, e a Previdência Social paga
a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Para os de-
mais segurados inclusive o doméstico, a Previdência paga
o auxílio desde o início da incapacidade e enquanto a
mesma perdurar. Para concessão de auxílio-doença é ne-
cessária a comprovação da incapacidade em exame re-
alizado pela perícia médica da Previdência Social. Para ter
direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para
a Previdência Social por, no mínimo, 12 meses (carência).
389
res de quatorze anos não têm direito, exceto no caso dos
inválidos (para quem não há limite de idade). Para ter di-
reito, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de
renda estipulado pelo governo federal.
Fator Previdenciário
391
Fator de Previdência Social: Tabela
tempo de
contribuição Idade na hora da aposentadoria
professor ed. bás.
educação básica
44 anos
45 anos
48 anos
54 anos
46 anos
50 anos
64 anos
49 anos
55 anos
58 anos
60 anos
56 anos
59 anos
43 anos
53 anos
63 anos
52 anos
62 anos
47 anos
57 anos
51 anos
61 anos
professora de
mulher ou
homem
25 30 35 0,4663 0,4800 0,49590 ,51260 ,53020 ,54720 ,56680 ,58560 ,6055 0,6288 0,6512 0,6750 0,7002 0,7270 0,7557 0,7863 0,8154 0,8503 0,8879 0,9239 0,9624 1,0091
26 31 36 0,4947 0,5111 0,5283 0,5465 0,5639 0,5841 0,6035 0,6240 0,6480 0,6711 0,6955 0,7215 0,7492 0,7787 0,8102 0,8403 0,8762 0,9149 0,9520 0,9916 1,0398
27 32 37 0,5263 0,5440 0,5627 0,5807 0,6015 0,6215 0,6426 0,6673 0,6910 0,7162 0,7430 0,7714 0,8018 0,8343 0,8652 0,9022 0,9420 0,9801 1,0210 1,0706
28 33 38 0,5598 0,5791 0,5975 0,6190 0,6395 0,6612 0,6866 0,7110 0,7369 0,7645 0,7938 0,8250 0,8584 0,8902 0,9282 0,9692 1,0084 1,0505 1,1014
29 34 39 0,5955 0,6144 0,6365 0,6576 0,6799 0,7060 0,7311 0,7577 0,7860 0,8161 0,8483 0,8826 0,9153 0,9544 0,9965 1,0369 1,0800 1,1324
30 35 40 0,6314 0,6540 0,6758 0,6987 0,7255 0,7513 0,7786 0,8077 0,8386 0,8716 0,9068 0,9404 0,9806 1,0239 1,0653 1,1097 1,1635
31 36 41 0,6717 0,6940 0,7175 0,7450 0,7715 0,7996 0,8294 0,8612 0,8950 0,9312 0,9657 1,0069 1,0514 1,0939 1,1394 1,1947
32 37 42 0,7123 0,7364 0,7646 0,7918 0,8206 0,8512 0,8838 0,9185 0,9557 0,9910 1,0334 1,0789 1,1225 1,1693 1,2260
33 38 43 0,7554 0,7843 0,8122 0,8417 0,8731 0,9065 0,9421 0,9802 1,0164 1,0599 1,1066 1,1513 1,1992 1,2573
34 39 44 0,8040 0,8326 0,8629 0,8950 0,9293 0,9658 1,0048 1,0420 1,0864 1,1343 1,1802 1,2293 1,2888
35 40 45 0,8531 0,8841 0,9171 0,9521 0,9895 1,0295 1,0675 1,1131 1,1622 1,2091 1,2594 1,3204
36 41 46 0,9054 0,9392 0,9751 1,0133 1,0543 1,0932 1,1399 1,1901 1,2382 1,2897 1,3521
37 42 47 0,9613 0,9981 1,0373 1,0791 1,1190 1,1667 1,2181 1,2673 1,3200 1,3839
45 50 55 1,5663 1,6420
392
Previdência complementar (aberta
ou fechada)
Previdência Complementar
393
O plano de previdência aberto é aberto a qualquer pessoa,
ou seja, qualquer pessoa física ou jurídica pode aderir a
ele, fornecido por seguradoras por meio de bancos e cor-
retoras.
Patrocinado
394
presarial ou mesmo estados, distrito federal e municípios,
por isso são chamados de Patrocinadores. Esses “patroci-
nadores’’ oferecem a seus empregados ou servidores um
plano de benefícios da Previdência Social e fazem contri-
buições em nome desses empregados.
Essas contribuições costumam ser proporcionais, ou seja,
para cada R$ 1,00 que um trabalhador coloca no plano, a
empresa também desembolsa R$ 1,00. As empresas po-
dem acabar com esse recurso. Por exemplo, a empresa
contribuirá com o mesmo valor que o empregado contri-
bui até 5% do salário, ou seja, se o empregado contribuir
com mais de 5%, a empresa não contribuirá mais do que
esses outros 5%.
Multipatrocinada
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
395
as características próprias de cada plano de benefícios,
de forma que se mantenha adequado à cada empresa;
• Cada empresa tem seu próprio estudo atuarial (perfil do
grupo demográfico).
• Embora haja uma administração centralizada dos re-
cursos (reservas), NÃO existe, entre as empresas patro-
cinadoras do fundo, qualquer co-responsabilidade fi-
nanceira. Assim, em caso de déficit técnico atuarial na
fase de pagamento dos benefícios, somente a empresa
patrocinadora (e seus empregados) é responsável dire-
tamente pelo déficit e será obrigada a cobrir a diferença.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
396
• Os planos podem ser individuais ou coletivos;
• Natureza contratual.
Previdência Complementar
Instituído e Averbado
Vesting
397
mento, é obrigado a cumprir para que lhe possam ser ofe-
recidos e postos à sua disposição os recursos da provisão
decorrente das contribuições pagas pela empresa insti-
tuidora do plano. Desta forma, será informado os percen-
tuais de direito da parte alocada pela empresa instituidora
do plano, conforme as regras descritas (usualmente essas
regras se referem ao tempo de serviço prestado à empre-
sa ou da vinculação do plano de previdência).
Assim, se o trabalhador sair da empresa, podem ser dadas
até 4 opções a ele:
398
mento do participante durante o período de cobertura,
desde que respeitado o período de carência, se houver;
• Invalidez: concede benefício ao participante, em razão
de sua invalidez total e permanente durante o período
de cobertura, desde que respeitado o período de carên-
cia, se houver.
399
ceberá a renda contratada pelo plano;
• Período de Cobertura: período que compreende o Perío-
do de Diferimento, acrescido do Período de Benefício, ou
seja, do início ao fim do plano.
Tipos de Planos
400
ao se aposentar e o valor da contribuição, ou seja, o quan-
to você irá contribuir ao longo do tempo é que varia, para
que o valor pré-determinado possa ser atingido. Essa mo-
dalidade de plano tem natureza mutualista, isto é, de ca-
ráter solidário entre os participantes, sendo determinante
o seu equilíbrio atuarial.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
401
tribuição e da rentabilidade.
Principais CARACTERÍSTICAS:
Principais Características:
402
descendente;
• Taxa de envio máxima de 10%;
• Seu uso ocorre em EAPCs (os planos do tipo VGBL e PGBL
somente podem ser constituídos sob a forma de Contri-
buição Variável)
• Neste plano, o participante pode transferir para qual-
quer tipo de renda;
Tipos
403
do de investimento em quotas de fundos de investimento
especialmente constituídos, cujos únicos quotistas sejam,
direta ou indiretamente, sociedades seguradoras e enti-
dades abertas de previdência complementar ou, no caso
de fundo com patrimônio segregado, segurados e partici-
pantes de planos VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre ou
PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre
404
• Menor de taxa de administração (CUSTO);
• Menor taxa de carregamento (CUSTO);
• Maior taxa de Juros (BENEFÍCIO);
• Maior Excedente Financeiro (BENEFÍCIO);
• Tábuas Atuariais mais Antigas (BENEFÍCIO).
Contribuição
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
405
definido no plano, a atualização será pelo IPCA;
• A Entidade de Previdência poderá estabelecer um valor
mínimo de contribuição;
• Normalmente são permitidos aportes extraordinários.
• Planos Individuais: As contribuições efetuadas pelo par-
ticipante poderão ser débito bancário, boleto ou cartão
de crédito, conforme pactuado no contrato.
• Planos Coletivos: Para a contribuição do empregado, a
Entidade poderá recolher diretamente dos participantes
ou delegar à empresa (instituidora ou averbadora) o re-
colhimento via folha de pagamento e posterior repasse
à EAPC.
406
Taxa de Carregamento
407
Carregamento: Entrada x Saída
Exemplo: Exemplo:
Contribuição bruta = R$1.000,00 Contribuição bruta = R$1.000,00
Carregamento = 2% (R$20,00) Rentabilidade = 10%
Contribuição líquida = R$980,00 Valor do Resgate = R$1.100,00
Rentabilidade = 10% Base de cobrança = R$1.000,00
Carregamento = 2% (R$20,00)
Resgate líquido = R$1.078,00
Resgate líquido = R$1.080,00
A rentabilidade incidirá sobre o valor da
contribuição descontada da taxa de A rentabilidade incidirá sobre o valor da
carregamento contribuição. Quando houver o resgate, será
cobrado o valor da taxa de carregamento
que ficou em aberto.
TAF X Carregamento
Um cliente deseja fazer uma contribuição única de R$
100.000 em um plano de aposentadoria e resgatá-lo em
30 anos. Estimando um rendimento de 10% ao ano, qual
dos dois planos é mais vantajoso?
PLANO A PLANO B
Resposta: plano A, pois ele terá um valor final maior que no plano B!
408
Taxa Performance
Resgate
409
ou seja, do valor acumulado no fundo de investimento.
Portabilidade
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
410
MUDANÇA DE REGIME TRIBUTÁRIO
Tributação
411
• Se o plano for PGBL (sobre o valor total) ou VGBL (sobre
o lucro);
• Se for resgate ou conversão em benefício.
Excedente Financeiro
412
Claro que todas essas porcentagens são hipotéticas, colo-
cada apenas para sua compreensão. Os verdadeiros va-
lores vão depender muito do patrimônio líquido do fundo,
dos tipos de investimentos feitos pelo gestor e suas res-
pectivas rentabilidades. Cada caso é um caso.
Tabela Biométrica
413
to é feito a partir da análise demográfica de um conjunto
de fatores, como sexo, idade, acesso a saneamento bási-
co e profissão, por exemplo.
414
Tábuas 45 ANOS 55 ANOS 65 ANOS
A taxa de juros
AT 2000 + 4% 75,57
Renda Vitalícia sem
continuidade
(AT + Juros anuais) AT 2000 + 3% 80,57
AT 2000 + 0% 82,94
Tipos de Renda
415
sendo verificado, quais delas a seguradora oferece. Os ti-
pos de renda podem ser de 6 tipos, sendo elas:
Renda Mensal Vitalícia: Pagamento de uma renda mensal
por toda a vida ao participante. O benefício cessa com o
falecimento do participante.
416
da data da concessão. Em caso de falecimento do par-
ticipante, uma porcentagem dessa renda será devolvida
vitalícia ao cônjuge e, na sua falta, temporariamente re-
versível ao(s) menor(es) até atingir a maioridade (18, 21 ou
24 anos) estabelecida no art. regulamentos e de acordo
com o percentual de cancelamento estabelecido.
Falecimento do Participante
OBSERVAÇÕES RELEVANTES:
417
Riscos do Produto
418
Resumo
Aberta Fechada
Empresas ou Pessoas físicas Empresas, Sindicatos ou Entidades de Classe
Individuais Coletivos
Averbados Instituídos
Acessíveis a qualquer
Pessoa física Empresa propõe a contratação, Empresa propõe a contratação,
ficando investida de poderes de ficando investida de poderes de
representação, SEM participar representação, participando total
do custeio do plano. ou parcialmente do custeio.
Produtos de previdência
Definição
Os dois principais produtos de previdência complementar
aberta são o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) e o
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e a única diferença
entre eles se dá em função do benefício fiscal (veremos a
seguir).
419
• No restante, as principais características são:
• Não possuem garantia de rentabilidade;
• O participante terá a sua rentabilidade baseada no re-
torno da composição da carteira de investimentos do
FIE escolhido (Fundo de Investimentos Especialmente
constituídos);
• No final do período de diferimento (acumulação), o in-
vestidor terá como opção um pagamento único (res-
gate) ou na transformação de uma renda mensal (essa
renda poderá ser vitalícia, temporária, por prazo certo
...);
• Não possuem antecipação do imposto de renda (co-
me-cotas);
• Produtos com característica de longo prazo;
• Tributação escolhida pelo segurado através da tabela
progressiva ou regressiva;
• Produtos para planejamento sucessório: Não entram
em inventário e em alguns Estados, estão isentos da co-
brança do imposto ITCMD.
PGBL x VGBL
420
mento bruto tributável;
• No momento do resgate ou recebimento dos rendimen-
tos, a tributação incidirá sobre o valor total recebido;
• É necessário ser contribuinte do RGPS ou RPPS para po-
der utilizar as contribuições anuais para deduzir os cál-
culo da base do IR;
Sempre constituído como Contribuição Variável (CV).
421
Declaração Anual de Imposto de Renda
422
Conclusão
Desta forma, devemos escolher o PGBL e/ou o VGBL nos
seguintes casos:
Base Tributária
423
do, ele possui R$22.000,00 em cada plano de previdência
e deseja saber como funcionará a base tributária se ele
resgatar seus recursos. Com sua ajuda, você poderá de-
monstrar que sobre o PGBL será sobre o Saldo Total e no
VGBL sobre o Rendimento!
Alíquota
424
Tabela Progressiva Tabela Regressiva
Prazo de
Alíquota de IR
permanência de
na fonte
cada contribuição
Alíquito única de 15% a título de
No momento antecipação com ajuste a maior ou Até 2 anos 35%
Tabela Progressiva
425
Tabela Regressiva
Declaração no IR Anual
PGBL VGBL
Contribuição: Contribuição:
As contribuições efetuadas no ano, devem ser declaradas NÃO pode ser declarado como pagamento e doações
no campo (36) Contribuição a Entidades de Previdência efetuados, desta forma, não configura despesa dedutível
Privada na ficha “PAGAMENTOS EFETUADOS”, a reduzindo da base de cálculo do IR.
a base tributária em até 12% da renda bruta
Declaração no IR Anual
426
Regime tributário Progressivo Regime tributário Regressivo
Valores recebidos a título de resgates ou renda: Valores recebidos a título de resgates ou renda:
Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular Rendimentos sujeitos a tributação exclusiva
(fonte pagadora é a entidade de previdência) (código 07 - Outros)
Considerar: Considerar:
PGBL: O Valor total recebido; PGBL: O Valor total recebido;
VGBL: Somente a parte que corresponde ao lucro VGBL: Somente a parte que corresponde ao lucro
(rendimento) do valor recebido. (rendimento) do valor recebido.
Exemplo 1
INFORMAÇÕES EXTRAS:
SOLUÇÃO:
Exemplo 2
427
INFORMAÇÕES EXTRAS:
SOLUÇÃO:
Exemplo 3
INFORMAÇÕES EXTRAS:
CÁLCULO:
428
gatado será somada às demais fontes de rendimentos às
quais se aplicará a tabela do imposto de renda. rendimen-
tos progressivos anuais.
Exemplo 4
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
CÁLCULO :
Exemplo 5
INFORMAÇÕES EXTRAS:
429
• Saldo com duração de 1 ano = R$ 1.000,00
• Saldo com duração de 3 anos = R$ 4.000,00
• Saldo com vencimento de 5 anos = R$ 5.000,00
CÁLCULO:
Exemplo 6
INFORMAÇÕES EXTRAS:
CÁLCULO:
430
• R$ 400,00 × 30% = R$ 120,00 de IR
• R$ 500,00 × 25% = R$ 125,00 de IR
• IR Total = R$ 280,00 de IR
• o Resgate líquido = R$ 10.000,00 − R$ 280,00 = R$ 9.720,00
• IR exclusivo sem possibilidade de restituição na declara-
ção de IR
Exemplo 7
INFORMAÇÕES:
CÁLCULO:
EXEMPLO 8
431
cionais:
Informações adicionais:
Cálculo:
• requisitos de liquidez;
• Prazo para utilização dos recursos;
432
• Como os recursos são utilizados: recuperação ou recei-
ta;
• Formação com outras fontes de rendimento (tributável,
exclusivo na fonte, isento).
Prazo de Alíquota IR
Acumulação na fonte 0% 7,5% 15% 22,50% 27,50%
Até 2 anos
35% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
Acima de 2 até
30% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
4 anos
433
Tipo soberano (renda fixa): os fundos classificados como
soberanos devem investir apenas em títulos emitidos pelo
Tesouro Nacional e/ou BACEN e créditos securitizados pelo
Tesouro Nacional. Portanto, podemos dizer que eles inves-
tem apenas em títulos públicos, tendo apenas o risco so-
berano.
Tipo de crédito de renda fixa privada: nesta classificação,
o fundo pode investir nos mesmos ativos do plano sobera-
no, porém também pode aplicar em investimentos renda
fixa com risco de crédito privado (CDB, Bonds, ...)
Tipo composto (multimercado incluindo ações): de acor-
do com a classificação da SUSEP, este é o único tipo que
poderia investir em ações (ex. ações ou commodities),
desde que não ultrapasse 49% do capital do fundo neste
tipo de investimento.
434
Tipo: Renda Fixa (I e II)
435
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) em títulos ou ou-
tros ativos financeiros com rendimento renda fixa emitida
por sociedade anônima cuja oferta pública tenha sido re-
gistrada na Comissão de Valores Mobiliários ou que tenha
sido dispensada.
436
guintes limites e bens permitidos:
(IV) até 25% (vinte e cinco por cento) no soma dos seguin-
tes ativos:
437
mento especial, instituído por bolsa de valores no Brasil,
que assegurem, por meio de vínculo contratual entre a
bolsa e o emissor, práticas diferenciadas de governança
corporativa, que contemplem, pelo menos, a obrigato-
riedade de no mínimo 25% de ações permanentemente
em circulação (free float) e previsão expressa no esta-
tuto social da companhia de que seu capital social seja
dividido exclusivamente em ações ordinárias; e
• Cotas de fundos de investimento aberto, cuja carteira
tenha como principal fator de risco a variação de pre-
ços de ações admitidas no item anterior, corresponden-
tes bônus ou recibos de subscrição e de certificados de
depósitos de tais ações, e as cotas de FIC de fundos de
investimento com tais características, conforme legisla-
ção CVM.
438
membros, dos quais, no mínimo, 20% devem ser indepen-
dentes com mandato unificado de até dois anos, con-
forme a critérios estabelecidos pelos valores de mala; e
• Cotas de fundos de investimento abertos, cujo principal
fator de risco é a variação dos preços das cotas admi-
tidas no item anterior, respectivos bônus ou recibos de
subscrição e certificados de depósito dessas cotas, e as
cotas de FIC de fundos de investimento com essas ca-
racterísticas, conforme regulamentação da CVM.
439
por ativos financeiros que buscam refletir as variações
e rentabilidade do Fundo de Índice de Renda Variável,
conforme regulamentação da CVM.
Modalidade: Imóveis
440
timento seja preponderantemente realizado em ações e
debêntures conversíveis, desde que se trate de emissores
cujas atividades preponderantes sejam permitidas aos
fundos de investimento imobiliário, na forma regulamen-
tada pela Comissão de Valores Mobiliários, e em cotas FIC
de fundos de investimento com tais características
441
Tipo: Variação da Taxa de Câmbio (I)
442
ciados em bolsa de valores no Brasil; e
• Cotas de fundos de investimento de capital variável que
tenham em seu nome a denominação Acciones - BDR
Nível I, conforme legislação da CVM.
• (III) até 50% (cinquenta por cento) em a soma dos se-
guintes ativos:
• Títulos de dívida corporativa de empresas brasileiras
listadas em bolsa de valores, emitidos e negociados no
exterior; e
• Cotas de fundos de investimento de capital variável, que
tenham pelo menos 80% de seu patrimônio representa-
do pelos valores mobiliários referidos no parágrafo an-
terior ou cotas de investimento FIC com tais caracterís-
ticas, nos termos da legislação da CVM.
443
(I) até 100% (cem por cento) nos seguintes ativos totais:
444
tivas áreas de competência, para exercer as atividades
acima mencionadas; e
• Cotas de Fundos Mútuos em Sociedades Emergentes
(FMIEE), constituídas na forma de condomínio fechado,
ou cotas de fundos de investimento em cotas de fundos
de investimento com essas características, nas formas
regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários
Derivativos
445
Como funciona o processo de plane-
jamento financeiro
INTRODUÇÃO
O planejamento financeiro é o processo de atingir
as metas financeiras da vida por meio do gerencia-
mento adequado dos recursos financeiros. O pro-
cesso de planejamento financeiro ajuda as pessoas
a ter uma visão holística e “abrangente” de suas fi-
nanças, determinando onde estão agora, onde gos-
tariam de estar no futuro e o que devem fazer para
alcançar seus objetivos.
Ele ajuda o indivíduo a atingir metas de curto, médio
ou longo prazo e aborda:
• Construção do orçamento;
• Racionalização de gastos;
• Otimização de investimentos.
446
poupança.
O planejador profissional, que recebe as informa-
ções para estruturar um plano para os investimen-
tos do cliente dentro dos parâmetros especificados
e com certeza de atuação.
447
Etapas do Processo de Planejamento Financeiro
01 02
O planejador e o cliente vão definir em Nessa etapa, o planejador deve identi-
detalhes os termos do compromisso ficar os objetivos, necessidades e
03
O planejador deve analisar de forma Nessa etapa, o planejador deve identi-
profunda a situação financeira do
04 ficar os objetivos, necessidades e
05
Depois da apresentação do plano de prática. O planejador deve então monito-
06
investimentos, o cliente e planejador rar periodicamente a situação do cliente.
Monitorar
des de implementação. O planejamento financeiro geralmente
as recomendações tem um horizonte longo de tempo e pode
É nesse momento de planejamento haver mudanças tanto nas convicções do
do planejamento a situação
que são escolhidos os produtos e cliente quanto no cenário macroeconô-
financeiro serviços de investimentos. Por exem-
do cliente mico. Por isso, o monitoramento periódico
plo: Fundo X do Banco Y, CDB Z da ajuda a evitar que o plano se torne obso-
Corretora W. leto, inadequado e, até mesmo, prejudi-
cial ao cliente.
448
Esta é a fase inicial de qualquer planejamento financeiro
onde o profissional deve:
• Informar adequadamente ao cliente como funcionará a
relação profissional;
• Explicar e documentar claramente os serviços que pres-
tará ao cliente;
• Deixar claro o escopo de trabalho com base em suas
competências;
• Explicar o formato da remuneração pelo serviço que
será prestado e deixar claro quaisquer arranjos de re-
muneração com terceiros, pois o profissional pode ser
remunerado exclusivamente pelo cliente ou pode rece-
ber remuneração mista em parte, como por comissão ;
449
remunerado pelo sucesso captação de recursos)
Coletando as informações
450
ser realizada por meio de:
• QUESTIONÁRIO: geralmente são perguntas fechadas com
o objetivo de localizar o cliente por meio de conferência
de dados e colocá-lo em uma área ou classificação es-
pecífica; ou
• ENTREVISTAS: São perguntas mais abertas que buscam
as opiniões, reações e pontos de vista do cliente para
fazer uma avaliação global da situação.
INFORMAÇÕES GERAIS:
451
• Capacidade de Economia;
• Atitudes e Expectativas;
• Tolerância ao Risco;
• Gestão e Compromisso de Risco.
NECESSIDADES ESPECÍFICAS:
Perfil do cliente
452
ao risco. No entanto, uma carteira de investimentos que
oferece mais renda do que o estilo de vida do proprietário
é uma carteira que provavelmente aumentará o risco.
453
Ciclo de Vida
$
Renda
Consumo
Idade
454
Ciclo de Vida
Geração
de Renda
Idade
18-28 28-40 40-60 +60
455
lhos ainda estudando) e no auge de suas carreiras seguro
de vida e saúde são extremamente importantes (mesmo
na aposentadoria) e devem reduzir seu risco de investi-
mento. Seguro de vida e seguro saúde são caros, mas ne-
cessários para estoque e despesas hospitalares inespera-
das.
456
todas essas informações para formular uma estratégia
de investimento adequada;
• Analisar e avaliar os tipos de riscos a que o cliente está
exposto (vida, patrimonial, renda, acidentes pessoais,
saúde, aposentadoria, responsabilidade, etc.).
457
Os pilares do perfil do investidor
Preferências do cliente Valores e ativos que fazem Natureza, frequência e volume das
com relação aos riscos parte do patrimônio do cliente operações que o cliente já realizou
e o período em que essas opera-
ções foram realizadas.
458
Objetivo do investidor
• Educação;
• Aquisição de bens móveis e imóveis;
• Pensões.
Horizonte de tempo
459
Uma mudança no horizonte de tempo ocorre quando as
circunstâncias e os gastos ou o padrão de renda de um
investidor mudam significativamente. Por exemplo, uma
pessoa atualmente empregada tem pelo menos dois pe-
ríodos: os demais anos de trabalho (com renda) e os anos
de aposentadoria.
Vale ressaltar que a definição desses períodos varia de
instituição para instituição, portanto não é necessário que
você os memorize, mas tenha um entendimento básico
desses prazos.
460
Tolerância de riscos
461
Tolerância de riscos
Carreira em crescimento/inicio de
Proximidade de Aposentadoria
carreira
Tipos de perfis
462
da fixa de médio e longo prazo; multimercados; pequeno
percentual da carteira em fundos de ações.
Perfil Arrojado (aquele que tem capacidade de assumir ris-
cos): Nesse perfil o investidor visa assumir um maior nível
de risco para obter o máximo retorno de seus investimen-
tos. Investir em aplicativos mais arriscados, além de ala-
vancar investimentos especulativos de curto prazo. Exem-
plos: day trading; fundos de ações; Exposição à Derivativos.
463
• Quais as preferências assumidas em relação ao risco
que o cliente tem?
• Qual a finalidade do investimento?
464
• o cliente que tem sua carteira de valores mobiliários ad-
ministrada discricionariamente por um gestor de cartei-
ra de valores mobiliários autorizado pela CVM.
Formas de rentabilidade
• Rentabilidade observada;
• Rentabilidade esperada;
• Rentabilidade absoluta;
• Retorno relativo;
• Retorno bruto;
• Retorno líquido;
• Retorno real;
• Retorno nominal.
465
sentou rentabilidade de 3% a.m. nos últimos 24 meses.
Lembrando que há uma exigência legal que nos casos
da rentabilidade apresentada a um investidor for pelo
retorno passado deverão ser acompanhadas da ex-
pressão: “retornos passados não são garantia de retor-
nos futuros”.
• RENTABILIDADE ESPERADA, por outro lado, equivale ao
retorno esperado futuro. Seu cálculo leva em conside-
ração as possibilidades dos cenários futuros ocorridos e
os pesos dos ativos. Se formos realizar um comparativo
simples entre essas duas rentabilidades, ficaria assim:
Rentabilidade Rentabilidade
Observada Esperada
Linha do
tempo
Passado Hoje Futuro
466
do CDI. Ou seja, o retorno do investidor depende do retor-
no que o CDI vai gerar nesse período. Essa é uma forma
muito boa de analisar se o retorno de um investimento
foi melhor ou pior do que o seu benchmark, os fundos de
investimento usam muito esse mecanismo, ao apresen-
tar o comparativo de rendimento do mês em relação ao
indicador de referência, exemplo: O fundo de ações ren-
deu 118% do IBOVESPA . Algo que é importante dominar é
que, os títulos pós-fixados possuem taxas relativas e os
títulos prefixados têm retornos absolutos.
467
que o retorno nominal em casos de inflação, ou inversa-
mente, uma taxa real maior que a taxa nominal em casos
de deflação (oposto da inflação, nesse caso deflação sig-
nifica a redução dos preços de forma generalizada e con-
sequente aumento no poder de compra da moeda).
Exemplo: imagine que você tenha R$100 hoje e um produto
custa R$1. Você investirá seu dinheiro por 10% ao ano, resul-
tando ao final do período R$110. Já o produto passou a cus-
tar R$1,05(aumento de 5%). No inicio você podia comprar
100 unidades do produto, hoje você poderá comprar 104.75
unidades, mostrando-nos que esse aumento na quanti-
dade potencial a adquirir é um ganho real (um ganho aci-
ma da inflação).
Por se tratar de juros compostos, não basta fazer uma sim-
ples subtração ou soma para se chegar no resultado, sen-
do necessário realizar o cálculo através de fórmula, usando
o 1 como fator, pois quando trabalharmos com TAXAS nós
precisamos entender que soma de taxas se dará por mul-
tiplicação e a subtração de taxas será por divisão, usando
as taxas em seu formato decimal (10% é igual a 0,10) e so-
mando a 1.
Entendido isso a fórmula para taxa real, sendo um descon-
to da nominal sobre a inflação ficará:
Taxa Real = 1 + taxa nominal / 1 + taxa da inflação
468
liquidez, tendo em carteira investimentos que possibilita-
ram o resgate com certa facilidade pelo seu preço justo e
assim não havendo perda de capital.
CRESCIMENTO: Aqui vai além do ganho real, que seria o ga-
nho da inflação, mas ganhos acima dela para que tenha
de forma sustentável um crescimento patrimonial, sendo
então necessário a tomada de maiores riscos nos inves-
timentos e recomendado uma visão de longo prazo para
seus investimentos, por exemplo investimento em ações.
ESPECULAÇÃO: Alvo de crescimento acelerado com risco
muito alto. Raramente é recomendado ao investidor.
469
Política de investimentos
Restrições
470
do há uma mudança significativa nas circunstâncias de
um investidor e no comportamento de gastos ou renda
(ganho na loteria).
• Impostos (I): Afeta o retorno dos investimentos finais se
os impostos forem pagos no final (herança) ou durante
o curso da carteira (ganhos/alienação).
• Liquidez (L): Estão associados a necessidades de liquidez
contínuas (despesas mensais ou periódicas), necessi-
dades de liquidez imediatas (inesperadas) do investidor
e as chamadas necessidades de liquidez ocasionais (
comprar uma casa de praia). ).
• Questões Legais e Regulamentares (L): As restrições le-
gais variam muito de jurisdição para jurisdição, mas nor-
malmente estão associadas à transferência de ativos.
• Circunstâncias Únicas (U): Inclui qualquer outra situação
não reconhecida por outros. As categorias são cobertas
(por exemplo, investimentos indesejados).
Planejamento de liquidez
471
sos devem ser provenientes de ativos de alta liquidez,
como Fundo de Renda Fixa Curto Prazo; CDB de liquidez
diária de bancos de primeira linha ; Tesouro SELIC (LFT)
• Contínuo: são despesas recorrentes que devem ser fi-
nanciadas regularmente com rendimentos da carteira
de investimentos;
• Ocasionais: São gastos em situações planejadas, geral-
mente relacionados a valores consideráveis em relação
à carteira de investimentos (reforma da casa ou troca
do carro, por exemplo).
Reserva de emergência
472
dade) e liquidez muito alta. As aplicações mais recomen-
dadas são: LFT e CDB de bancos grandes
Modificações
473
Criando recomendações
Diante disso, é fácil ver que está tudo bem de fato, para
desenvolver as recomendações e definir a DISTRIBUIÇÃO
DE ATIVOS, devemos ter muito bem definida a POLÍTICA DE
INVESTIMENTO adicionada ao CENÁRIO ECONÔMICO, que
são os pontos mencionados acima no IPS: Alterações.
474
cliente sem o envolvimento do técnico no assunto. Vale
ressaltar que o profissional só pode implementar as reco-
mendações nas áreas em que está legalmente habilita-
do e se ele e o cliente concordaram com isso no início do
relacionamento (o que foi feito no Passo 1 – definição do
escopo). Assim, um perito pode solicitar a realização de
inventário extrajudicial? SIM, desde que seja advogado.
475
Vedações e deveres
476
implementar os ajustes propostos.
Desta forma, o feedback do cliente e um vínculo de longo
prazo entre o planejador financeiro e o cliente já são cria-
dos nesta fase. Recomenda-se concluir todo o processo
de planejamento financeiro pelo menos uma vez por ano.
477