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Principais atribuições
As principais atribuições do Conselho Monetário Nacional
são:
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• Executor da política monetária;
• Executor da política cambial e depositário das reservas
internacionais.
Principais atribuições
• Emitir papel-moeda;
• Executar as regras e diretrizes do CMN;
• Oferecer redesconto de liquidez e suas taxas;
• Gerenciar o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e
meio circulante;
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• Autorizar e fiscalizar o funcionamento das instituições fi-
nanceiras (*) e aplicar as sanções correspondentes, ou
seja, é o supervisor dessas instituições;
• Controlar o fluxo de capitais em moeda estrangeira ;
• Executar (conduzir) políticas monetárias e cambiais,
como, por exemplo, realizar operações de compra e
venda de títulos públicos federais;
• Exercer controle de crédito em todas as suas formas;
• Receber depósitos de bancos;
• Regular e administrar o Sistema Financeiro Nacional.
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RESUMO:
Principais atributos
• Proteger os investidores;
• Assegurar a lisura nas operações de compra e venda de
valores mobiliários (emissão fraudulenta, manipulação
de preços e outros atos ilegais);
• Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores e Mer-
cado de Balcão Organizado;
• Fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços
do mercado de valores mobiliários, tais como as opera-
ções na Bolsa de Valores (B3);
• Fiscalizar a intermediação das operações Corretoras e
Distribuidoras de Valores Mobiliários; e os Fundos de In-
vestimento;
• Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas (S/A)
dada prioridade às que não apresentem lucro em ba-
lanço ou às que deixem de pagar o dividendo mínimo
obrigatório;
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• Propor ao Conselho Monetário Nacional a eventual fixação
de limites máximos de preço, comissões, emolumentos e
quaisquer outras vantagens cobradas pelos intermediá-
rios do mercado.
Principais atribuições
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ros e previdência aberta.
• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança
que se efetua através das operações de seguro, previ-
dência privada aberta, de capitalização e resseguro;
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exer-
cer as atividades que por este forem delegadas;
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas
entidades, em especial os efetuados em bens garanti-
dores de provisões técnicas;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos ins-
trumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à
maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Priva-
dos e do Sistema Nacional de Capitalização;
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdi-
ção, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades que neles operem;
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que inte-
gram o mercado.
Previc
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PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES:
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• SUSEP: É o BACEN do Sistema Nacional de Seguros Priva-
dos, Capitalização e Previdência Complementar ABERTA!
• PREVIC: FECHADA Instituições de Previdência Comple-
mentar.
• Bancos comerciais;
• Bancos de investimento;
• Bancos múltiplos;
• Corretoras de valores mobiliários;
• Distribuidoras de valores mobiliários;
• Câmaras de compensação.
Bancos Comerciais
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aumentar a base monetária circulante na economia.
Bancos de Investimento
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• Assessorar empresas em operações de fusões e aquisi-
ções;
• Capital de Giro;
• Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de
projeto;
• Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de co-
tas de fundos;
• Intermediação de Câmbio e Derivativos;
• Repasses de empréstimos externos.
Bancos Múltiplos
• COMERCIAL (MONETÁRIA);
• INVESTIMENTOS;
• Sociedade Crédito Imobiliário;
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- O foco da SCI consiste no financiamento para constru-
ção de habitações, na abertura de crédito para compra ou
construção de casa própria e no financiamento de capital
de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribui-
doras de material de construção. Atualmente, em decor-
rência da sua condição de repassadora, as SCIs têm atu-
ado de forma mais limitada, voltando-se para operações
específicas, como o programa “Minha Casa, Minha Vida”.
- A SCI é constituída na forma de sociedade anônima e é
supervisionada pelo Banco Central. Deve constar de sua
denominação social a expressão crédito imobiliário.
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nima, em cuja denominação social deve constar a expres-
são “Crédito, Financiamento e Investimento”. São supervi-
sionadas pelo Banco Central.
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mento, as sociedades de arrendamento mercantil não são
consideradas instituições financeiras, mas sim entidades
equiparadas a instituições financeiras.
As operações de arrendamento mercantil podem ser divi-
didas em duas modalidades: leasing financeiro e leasing
operacional. A diferença básica é que no leasing financeiro
o prazo é usualmente maior e o arrendatário tem a possi-
bilidade de adquirir o bem por um valor pré-estabelecido.
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• Abrir o capital e subscrever novas ações ou debêntures
de empresa (IPO e subscrição);
• Constituída como SA e sujeita a autorização da CVM;
• Operar no mercado de ações e commodities (ações,
derivativos, ...);
• Eles podem gerenciar fundos de investimento e clubes;
• Eles também podem agir em nome próprio ou de tercei-
ros;
• Eles podem intermediar operações C MBIO;
• Sua função é proporcionar maior liquidez e segurança
ao mercado de ações.
Principais características
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dação) de ações, derivativos de ações, financeiros e
de mercadorias, títulos de renda fixa, moedas à vista e
commodities agropecuárias;
• É uma sociedade de capital aberto, cujas ações B3SA3
são negociadas no Novo Mercado , sendo uma das 5
maiores bolsas de valores do mundo;
• Possui receita também através de Emolumentos;
• Possui tanto pregão eletrônico, quanto mercado de bal-
cão;
• Realiza o registro, negociações e pós-negociações de
ações, títulos de renda fixa câmbio pronto e contratos
de derivativos referenciados em ações, ativos financei-
ros, índices, taxas, mercadorias, moedas entre outros.
B3
Selic
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Cada ativo tem um prazo de liquidação (tanto para o re-
cebimento do ativo quanto para o seu pagamento eco-
nômico). Por exemplo, as ações têm liquidação em D+2 (2
dias úteis após a realização da transação), portanto, mes-
mo que um investidor venda suas ações na Bolsa hoje, ele
só receberá os recursos após 2 dias úteis.
Assim, os prazos de liquidação dos principais investimen-
tos estão detalhados abaixo:
• Tesouraria Direto: solicitações de resgate até as 13h em
dias úteis será D+0 ou depois desse horário estará dis-
ponível no próximo dia útil
• Ações: realizada em 2 dias úteis (D+2) ;
• Fundos de investimento: cada fundo de investimento
tem suas próprias regras, pois depende de sua compo-
sição e das regras que serão detalhadas em seu regu-
lamento e outros documentos.
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central. Tal função tem como objetivo primordial garantir
a eficiência e a segurança no uso de instrumentos de pa-
gamento por meio dos quais a moeda é movimentada.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
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transferências entre os agentes financeiros;
• Qualquer transação econômica que envolva, como for-
ma de pagamento ao TED, DOC, cartão de crédito, che-
que, entre outros, envolve o SPB.
Investidor Qualificado
Investidor profissional
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Os Investidores Profissionais são os únicos que podem
constituir Fundos Exclusivos, um tipo de fundo que possui
um único cotista, que deve ser necessariamente um In-
vestidor Profissional.
INVESTIDOR NÃO-RESIDENTE
Os Investidores Não Residentes (INR’s) são pessoas físicas
ou jurídicas, mas também podem ser fundos ou outras en-
tidades de investimento coletivo, desde que possuam re-
sidência, sede ou domicílio no exterior e que invistam no
Brasil.
Tais investidores estão sujeitos ao registro prévio na CVM.
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Agentes que interagem com o cliente:
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natural que atua na prospecção e captação de clien-
tes, recepção e registro de ordens e transmissão dessas
ordens para os sistemas de negociação ou de registro
cabíveis; e na prestação de informações sobre os pro-
dutos oferecidos e sobre os serviços prestados pela ins-
tituição integrante do sistema de distribuição de valores
mobiliários pela qual tenha sido contratado. Ou seja, o
AAI apenas pode explicar e indicar os produtos ofereci-
dos pela instituição que o contratou e não recomendar
investimentos.
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o crime organizado, o terrorismo e até mesmo a simples
evasão de divisas – que pode comprometer a situação
fiscal e monetária de um país – é necessário vigilância
constante. Para isso, contudo, os reguladores de cada país
dependem imensamente da cooperação das instituições
financeiras. Nesse sentido, há uma série de dispositivos
normativos em vigor no Brasil direcionados a garantir que
as instituições financeiras cumpram o seu papel no com-
bate e na prevenção à lavagem de dinheiro.
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• Ocultação: a segunda etapa do processo consiste em
dificultar o rastreamento contábil dos recursos ilícitos. O
objetivo é quebrar a cadeia de evidências que conec-
ta o dinheiro à sua origem ilícita. Os criminosos buscam
movimentá-lo de forma eletrônica, transferindo os ati-
vos para contas anônimas preferencialmente, em paí-
ses amparados por fortes leis de sigilo bancário.
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reitos ou valores provenientes de infração penal”;
“(…) participa de grupo, associação ou escritório tendo co-
nhecimento de que sua atividade principal ou secundária
é dirigida à prática de crimes previstos nesta Lei”.
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Além do Coaf, outras autoridades, tais como o BACEN, a
CVM, a Polícia Federal, a Receita Federal, a Controladoria-
-Geral da União e o Ministério Público cumprem importan-
te papel no combate à LD-FT
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2.2. Responsabilidades administra-
tivas e legais de entidades e pesso-
as físicas sujeitas à lei e à regula-
mentação
A regulação da CVM e a do BACEN obrigam as instituições
a designar um diretor responsável por implementação e
cumprimento das medidas de prevenção à LD-FT, nos ter-
mos do art. 8º da Instrução CVM 617 e do art. 9º da Circular
BACEN 3.978.
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que for menor.
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No caso da imputação criminal, como essa atinge não
apenas o núcleo do crime de lavagem, mas também os
atos que o possibilitam, o Ministério Público e a Polícia Fe-
deral têm defendido teses que imputam, às instituições
financeiras e a seus representantes, corresponsabilidade
pela prática de crimes de lavagem. Isso porque a capaci-
dade de armazenamento e mobilização de recursos das
instituições financeiras é vista como essencial para que
criminosos pratiquem o crime de lavagem em larga esca-
la.
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da lavagem de dinheiro em seu ciclo amplo, que, como
visto, engloba integração, ocultação e colocação.
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bem seu público (clientes, parceiros, fornecedores e fun-
cionários), os produtos e serviços que oferece e como es-
ses fatores podem vir a interagir para criar condições fa-
voráveis à LD-FT, a fim de mitigar o risco desta ocorrência.
Isso não quer dizer que a regulação não impõe algumas regras ob-
jetivas de observação obrigatória a todas as instituições, como
será visto, por exemplo, no item 2.2.5.2 abaixo, mas sim que, no
geral, o modelo de combate à LD-FT deve ser um modelo perso-
nalizado por instituição, considerando os riscos relevantes a si.
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a 12) como a CVM (Instrução CVM 617, arts. 5º e 6º) exigem
que as instituições por eles reguladas realizem uma Ava-
liação Interna de Risco relacionada aos produtos e servi-
ços por ela prestados e à natureza de seus clientes, par-
ceiros, fornecedores e funcionários.
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regulatórias respectivas, diretrizes específicas de registro e monito-
ramentos de operações financeiras, processos relacionados ao co-
nhecimento de seus clientes, parceiros, fornecedores e funcionários
e, no caso de instituições reguladas pelo BACEN, as diretrizes a se-
rem observadas para a capacitação contínua de seus funcionários
sobre o tema.
2.2.3 Clientes/investidores
Como é perceptível pela conceituação vista, a LD-FT pode ser pra-
ticada tanto por instituições financeiras quanto por seus clientes e
investidores. Logo, mesmo uma instituição financeira idônea precisa
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tomar as devidas cautelas a fim de que sua estrutura não seja uti-
lizada para a prática de crime de lavagem, uma vez que isso pode
difamar a instituição e diminuir a confiança do público no sistema
financeiro. Tendo isso em vista é que o BACEN e a CVM impõem, so-
bretudo por meio dos normativos mencionados, uma série de obri-
gações procedimentais às instituições financeiras referentes a iden-
tificação, cadastro, registro e comunicações de operações de seus
clientes.
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Tão importante quanto a existência de um cadastro com-
pleto quando da abertura de um relacionamento de inter-
mediação financeira, contudo, é a constante atualização
dele.
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financeira do cliente, a fim de verificar se as movimenta-
ções dele são compatíveis com sua situação financeira.
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atender ao regulador, pode proteger o profissional e a ins-
tituição financeira tanto de um escândalo que atingiria sua
imagem quanto de penas administrativas, caso sejam ve-
rificados descumprimentos pela autoridade reguladora.
Além do mais, é importante lembrar que as irregularida-
des, quando verificadas, normalmente o são em um tem-
po considerável após sua ocorrência, razão pela qual é
recomendável que mesmo os arquivos antigos referentes
aos cadastros dos clientes sejam mantidos por pelo me-
nos dez anos, a fim de que se possa demonstrar não só o
estado final do cadastro, mas a sua trajetória. Igualmente,
o cadastro de antigos clientes deve ser mantido no mí-
nimo pelo mesmo prazo, contado após o primeiro dia do
ano seguinte ao término do relacionamento coma insti-
tuição, como forma de proteção contra questionamentos
posteriores ao fim do relacionamento financeiro.
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valor.
2.2.5.1 Caracterização
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e do BACEN listam uma série de situações que, a depen-
der de análise, podem ser consideradas suspeitas ou que
necessitam de monitoramento contínuo. Para a CVM, são
exemplos de situações que podem configurar indícios de
LD-FT:
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• Operações cujo grau de complexidade e risco se afigu-
ram incompatíveis com o cliente.
• Operações realizadas com a aparente finalidade de gerar
perda ou ganho para as quais falte, objetivamente, funda-
mento econômico ou legal.
• Transferências privadas de recursos e de valores mobili-
ários sem motivação aparente.
• Depósitos ou transferências realizadas por terceiros, para
a liquidação de operações de cliente, ou para prestação
de garantia em operações nos mercados de liquidação
futura.
• Pagamentos a terceiros, sob qualquer forma, por conta
de liquidação de operações ou resgates de valores depo-
sitados em garantia, registrados em nome do cliente.
• Operações realizadas fora de preço de mercado.
• Operações e situações relacionadas a pessoas suspeitas
de envolvimento com atos terroristas.
• Operações com a participação de pessoas naturais, pes-
soas jurídicas ou outras entidades que residam, tenham
sede ou sejam constituídas em países, jurisdições, depen-
dências ou locais (i) que não aplicam ou aplicam insufi-
cientemente as recomendações do GAFI, conforme listas
emanadas por aquele organismo e/ou (ii) com tributação
favorecida e submetidos a regimes fiscais privilegiados,
conforme normas emanadas pela Receita Federal do Bra-
sil.
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existência de indícios de lavagem de dinheiro ou de finan-
ciamento do terrorismo. 14 Art. 39 da Circular Bacen 3.978
• Operações realizadas ou os serviços prestados que, por
sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que
objetive burlar os procedimentos de identificação, quali-
ficação, registro, monitoramento e seleção estabelecidos
pela regulação e pelas políticas da própria instituição.
• Operações de depósito ou aporte em espécie, saque em
espécie, ou pedido de provisionamento para saque que
apresentem indícios de ocultação ou dissimulação da na-
tureza, da origem, da localização, da disposição, da movi-
mentação ou da propriedade de bens, direitos e valores.
• Operações realizadas e os produtos e serviços contra-
tados que, considerando as partes e os valores envolvi-
dos, apresentem incompatibilidade com a capacidade fi-
nanceira do cliente, incluindo a renda, no caso de pessoa
natural, ou o faturamento, no caso de pessoa jurídica, e o
patrimônio.
• Operações com pessoas expostas politicamente de na-
cionalidade brasileira e com representantes, familiares ou
estreitos colaboradores de pessoas expostas politicamen-
te.
• Operações com pessoas expostas politicamente estran-
geiras.
• Clientes e operações em relação aos quais não seja pos-
sível identificar o beneficiário final.
• Operações oriundas ou destinadas a países ou territórios
com deficiências estratégicas na implementação das re-
comendações do Grupo de Ação Financeira (Gafi).
• Situações em que não seja possível manter atualizadas
as informações cadastrais de clientes.
• Operações e situações que possam indicar suspeitas de
financiamento do terrorismo. Por meio da Carta Circular
BACEN 4.001, o BACEN divulgou uma extensa lista de exem-
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plos de operações e situações que podem configurar indí-
cios de ocorrência de crimes de LD-FT.
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liários, incluindo:
• Escrituradores;
• Consultores de valores mobiliários;
• Agências de classificação de risco (rating);
• Representantes de investidores não residentes; e
• Companhias securitizadoras.
• Auditores independentes no âmbito do mercado de va-
lores mobiliários.
• bancos;
• caixas econômicas;
• cooperativas de crédito;
• administradoras de consórcios;
• instituições de pagamento;
• corretoras e distribuidoras;
• demais instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN.
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da uma situação suspeita, essa deve ser objeto de uma
análise tempestiva (a CVM não prevê prazo específico
para essa análise) pela área responsável nos termos da
política de prevenção e combate à LD-FT da instituição.
Concluída a análise, caso se entenda haver indícios de LD-
-FT, o Coaf deve ser comunicado em até 24 horas – com
a devida abstenção de ciência da comunicação às partes
envolvidas na referida situação.
Sendo essas:
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mento, contra pagamento em espécie, de valor igual ou
superior a R$50.000,00 (cinquenta mil reais).
• Solicitação de provisionamento de saques em espécie de
valor igual ou superior a R$50.000,00 (cinquenta mil reais).
• Também nesses casos as comunicações ao Coaf devem
ser realizadas sem que seja dada ciência aos envolvidos
ou a terceiros.
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2.2.6 Indisponibilidade de bens, di-
reitos e valores em decorrência de
resoluções do Conselho de Segu-
rança das Nações Unidas
Como parte das políticas de combate ao financiamento
do terrorismo, a Lei 13.810/19, a Instrução CVM 617 e a Re-
solução BCB 40 preveem a obrigatoriedade de as institui-
ções financeiras cumprirem de forma imediata e sem avi-
so prévio aos sancionados as medidas estabelecidas nas
resoluções sancionatórias do Conselho de Segurança das
Nações Unidas – CSNU ou as designações de seus comitês
de sanções que determinem a indisponibilidade de ativos,
de quaisquer valores, de titularidade, direta ou indireta, de
pessoas naturais, de pessoas jurídicas ou de entidades.
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2.2.7 Princípio do “conheça seu par-
ceiro”
Além da obrigação de conhecer bem os seus clientes,
conforme vista acima, a regulação também exige que as
instituições conheçam bem seus parceiros, fornecedores
e funcionários. Esse princípio norteador da prevenção e
combate à lavagem de dinheiro é popularmente conheci-
do como “conheça seu parceiro” e também referenciado
pela sigla KYP, do inglês “know your partner”. A observân-
cia desse princípio é importante porque parceiros, forne-
cedores e funcionários têm acesso e interagem o sufi-
ciente com as instituições para que suas ações possam
impactar os controles de prevenção e combate à LD-FT
da instituição. Ou seja, um parceiro, um fornecedor ou um
funcionário, com ou sem intenção, pode acarretar no uso
da instituição para a prática de LD-FT, prejudicando a sua
imagem e sujeitando a instituição e seus administrado-
res a penalidades. Para que isso seja evitado, a instituição
deve não só conhecer bem as características e a índole de
seus parceiros, fornecedores e funcionários, como tam-
bém garantir que eles estejam capacitados a auxiliar no
bom funcionamento dos controles de prevenção e com-
bate à LD-FT promovidos pelas políticas e procedimentos
da instituição. Também neste quesito a regulação é pau-
tada pela ideia de abordagem baseada em risco, pelo que
a instituição deve mapear seus parceiros, fornecedores e
funcionários mais vulneráveis/ suscetíveis a incorrer ou se
deparar com práticas de LD-FT, devendo dar uma aten-
ção maior a esses. Nesse sentido, merecem destaque as
obrigações de capacitação e treinamento de funcionários
(art. 3º, I, “g” da Circular 3.978 e art. 7º, II, da Instrução CVM
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617), bem como as exigências de que fornecedores e par-
ceiros conheçam as políticas de prevenção e combate à
LD FT da instituição (art. 6º da Circular 3.978 e art. 7º, II, da
Instrução CVM 617), bem como tenham controles específi-
cos para essas finalidades, quando aplicável (arts. 59, IV e
60, IV da Circular 3.978 e arts. 3º, § 2º e 17, § 1º, I da Instrução
CVM 617).
Convenção de Viena
50
Parágrafo 1º - Os controles internos, independentemente
do porte da instituição, devem ser efetivos e consistentes
com a natureza, complexidade e risco das operações por
ela realizadas.
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• A definição de responsabilidades dentro da instituição;
• A segregação das atividades atribuídas aos integrantes
da instituição de forma a que seja evitado o conflito de in-
teresses, bem como meios de minimizar e monitorar ade-
quadamente áreas identificadas como de potencial con-
flito da espécie;
• A existência de canais de comunicação que assegurem
aos funcionários, segundo o correspondente nível de atu-
ação, o acesso a confiáveis, tempestivas e compreensíveis
informações consideradas relevantes para suas tarefas e
responsabilidades;
• A contínua avaliação dos diversos riscos associados às
atividades da instituição;
• A existência de testes periódicos de segurança para os
sistemas de informações, em especial para os mantidos
em meio eletrônico.
Os controles internos devem ser periodicamente revisados
e atualizados, de forma a que sejam incorporadas a eles
medidas relacionadas a novos riscos ou, então, riscos an-
teriormente não abordados. A atividade de auditoria inter-
na deve fazer parte do sistema de controles internos.
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vida ou lucro, para si ou para outrem, ou causar dano a
terceiros:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 8 (oito) anos, e multa de até
3 (três) vezes o montante da vantagem ilícita obtida em
decorrência do crime.
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estar, para esse fim, autorizado ou registrado na autorida-
de administrativa competente, quando exigido por lei ou
regulamento:
Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e mul-
ta.
Art. 27-F. As multas cominadas para os crimes previstos nos
arts. 27-C e 27-D deverão ser aplicadas em razão do dano
provocado ou da vantagem ilícita auferida pelo agente.
Parágrafo único. Nos casos de reincidência, a multa pode
ser de até o triplo dos valores fixados neste artigo.
Churning
Layering
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ofertas.
Spoofing
55
2. Reação de investidores: Investidores reagem ao registro
da oferta expressiva.
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ários, por ação ou omissão dolosa provocarem, direta ou
indiretamente, alterações no fluxo de ordens de compra
ou venda de valores mobiliários;
II – manipulação de preços: a utilização de qualquer pro-
cesso ou artifício destinado, direta ou indiretamente, a ele-
var, manter ou baixar a cotação de um valor mobiliário,
induzindo terceiros à sua compra e venda;
III – operação fraudulenta: aquela em que se utilize ardil
ou artifício destinado a induzir ou manter terceiros em erro,
com a finalidade de se obter vantagem ilícita de natureza
patrimonial para as partes na operação, para o intermedi-
ário ou para terceiros; e
IV – prática não equitativa: aquela de que resulte, direta ou
indiretamente, efetiva ou potencialmente, um tratamento
para qualquer das partes, em negociações com valores
mobiliários, que a coloque em uma indevida posição de
desequilíbrio ou desigualdade em face dos demais parti-
cipantes da operação.
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CÓDIGO PENAL
Relação de causalidade
Relevância da omissão
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vender de si mesmo com a finalidade de jogar o preço a
seu favor. A Bolsa há poucos anos atrás liberou em algu-
mas ocasiões estas operações, porém o excesso da mes-
ma passou a ocasionar situações em que o player pode ser
advertido, suspenso e até mesmo multado, principalmen-
te se usar destas práticas repetidas vezes. Comprar e ven-
der de si mesmo em contratos com baixa liquidez e fazer
isto fora de preço para jogar o mercado a seu favor, ou até
mesmo acionar stops, pode ocasionar o enquadramento
do player. Realizar operações diversas no mesmo pregão
a fim de influenciar os demais participantes a acreditarem
que no mercado existem lotes saindo em determinada di-
reção e com isso acabar forçando os demais a irem na
mesma direção, faz com que o player também possa ser
enquadrado. Nos contratos agros, com a tela cega, onde
não aparece mais o nome das corretoras, o player pas-
sou a ter como consequência a possibilidade de se tor-
nar mais suscetível a estes erros, portanto, deve-se evitar
cometê-los seguidamente. Cabe ressaltar que comprar e
vender de si mesmo em corretoras diferentes também se
enquadra nesta modalidade.
Spoofing:
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comprado começa a encher de lotes maiores que as or-
dens normais no book na compra, a fim de dar a impres-
são de que há uma força compradora maior que o normal
e com isso desestimular os demais players a venderem e
até mesmo forçá-los a comprar, jogando assim o merca-
do a seu favor. Isto pode ocorrer tanto na compra quanto
na venda.
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Veja exemplos:
61
62
Layering:
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artificial e os consecutivos cancelamentos repentinos podem carac-
terizar a prática de Layering.
Definição B3: “Layering – inserção de ofertas de compra e/ou de
venda de um valor mobiliário, em conluio com outra(s) pessoa(s) ou
não, por preços e volumes diferentes, em intervalos reduzidos de
tempo e com altas taxas de cancelamento, visando alterar as condi-
ções de demanda, oferta ou preço do valor mobiliário.”
No exemplo da BSM temos uma operação onde o investidor apre-
goa várias ofertas de compra em vários níveis de preço para assim
forçar quem quiser comprar ter de pagar um valor mais alto e ele
efetuar a venda no mesmo. Após zerar suas operações ou até mes-
mo “virar a mão” ele cancela as ofertas nos vários níveis de preço.
Veja os exemplos:
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Pessoas Politicamente Expostas (PEP)
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nos uma das seguintes providências:
ASG
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aspectos ambientais e sociais tornaram-se relevantes no
mundo corporativo e no mercado financeiro. Somente no
Brasil, estima-se que esses fundos captaram ao menos R$
2,5 bilhões em 2020, segundo levantamento realizado pela
Morningstar a pedido da Capital Reset.
E, de acordo com esse mesmo levantamento, foram lan-
çados 85 novos fundos ASG em 2020, contra apenas 6 no-
vos fundos com essa característica em 2019.
Dessa forma, os fatores socioambientais passaram a in-
fluenciar os resultados de companhias e o mercado finan-
ceiro começou a avaliar como ponderar adequadamente
essas informações. Como consumidores de bens e ser-
viços, inclusive de serviços financeiros, todos nós somos
responsáveis pelos impactos gerados, tanto ambientais
quanto sociais.
Somos impactados pelas mudanças no meio ambiente e
nas relações sociais. A maior consciência dessas relações
e a mudança do nosso comportamento diante de ques-
tões socioambientais resultam na necessidade de desen-
volver produtos financeiros que atendam às novas de-
mandas dos investidores PF
Produtos que levem em consideração os impactos socio-
ambientais nos investimentos, maior transparência des-
sas informações aos investidores PF e o posicionamento
sobre questões como diversidade e mudanças do clima
são exemplos de como estamos nos adequando aos no-
vos movimentos do mercado.
Para ficar mais claro como esse processo vem se desen-
rolando nas últimas décadas, vamos traçar uma linha do
tempo ilustrando as principais mudanças de postura e de
relação com os investimentos quando se fala em susten-
tabilidade.
Nesse contexto, ASG nada mais é do que a sigla para os
aspectos ambientais, sociais e de governança corporativa
68
e como já mencionamos, ASG também é conhecida pela
sigla em inglês ESG, fazendo referência a Environmental,
Social e Governance.
Questões ASG dizem respeito ao contexto de negócio das
empresas, de que forma a interação da companhia com
os stakeholders – meio ambiente, colaboradores, clien-
tes, fornecedores, governo, mídia e sociedade – pode ser
impactada ou impactar os negócios das companhias (o
conceito de stakeholder será abordado posteriormente
neste módulo).
Cada uma destas letras representa uma das dimensões
no escopo da sustentabilidade ou desenvolvimento sus-
tentável.
69
às mudanças da sociedade e das demandas de seus pú-
blicos de interesse sobre suas operações.
70
pactos na comunidade. Seguindo esse pensamento, para
as empresas surgem novas possibilidades de:
71
MEIO AMBIENTE
72
Com o aumento da visibilidade sobre a agenda ASG, as
empresas que demonstram maior diligência em relação
aos riscos e impactos ambientais são alvo de investidores
em diferentes classes de ativos e têm o potencial de me-
lhorar inclusive sua estrutura e custo de capital.
Na prática, quais são os maiores impactos?
Existem riscos financeiros ligados direta ou indiretamente
a questões ambientais. Na contramão, empresas que es-
tão atentas a esta agenda podem encontrar boas opor-
tunidades de negócio no desenvolvimento de produtos ou
melhoria de seus processos internos. Quando falamos de
risco financeiros, são eles:
• Prejuízos causados pelos danos ambientais.
• Multas dadas pelos órgãos ambientais.
• Indenizações a pessoas e famílias afetadas.
• Parada de produção, entre tantos outros.
73
tais causados indiretamente pelos impactos das ações e
vendas dos produtos das empresas, e podem ser nega-
tivas ou positivas para a sociedade, como veremos nos
exemplos a seguir:
SOCIAL
As questões sociais e o mercado de investimentos
74
neração, merece seus investimentos?
Para muitas pessoas, esses assuntos não só importam
como podem ser decisivos quando pensam em investir
seu dinheiro. Os temas ligados ao tratamento adequado
dos funcionários e as relações das empresas com a co-
munidade ganham cada vez mais atenção e espaço no
mercado de investimentos. E, para muitos especialistas,
esse é um caminho sem volta.
As empresas que assumem as responsabilidades por seus
impactos gerados no mundo são vistas com outros olhos
pelos novos investidores. Isso quer dizer que muitas vezes
as organizações são avaliadas não apenas por seu de-
sempenho financeiro, mas também pelo gerenciamento
de oportunidades e riscos.
Os investimentos socialmente responsáveis, geralmente,
levam em consideração indicadores como:
75
GOVERNANÇA CORPORATIVA
76
• Relações com comunidade e fornecedores
• Relações com clientes
Prestação de contas
77
Em resumo, é garantir que todos atuem de forma transpa-
rente para tomadas de decisão responsáveis e éticas.
Responsabilidade Corporativa
78
Os principais indicadores da economia brasileira e cobra-
dos em prova são:
79
MARCENEIRO vendeu por R$ 500,00 madeiras para uma
(2) FÁBRICA construir uma cama. Após isso, esta fábrica
vendeu por R$ 2 mil a cama. O PIB total gerado foi de R$ 2
mil, no entanto, o marceneiro gerou R$ 500 e sobre a ma-
deira, a fábrica AGREGOU mais R$1.500,00 de PIB.
Ótica do consumo
Ótica da produção
80
e serviços), mais os impostos indiretos, mais a deprecia-
ção do capital, menos os subsídios governamentais. Po-
demos também calcular da seguinte forma:
Selic Meta
81
Selic - Over
INFORMAÇÕES PRINCIPAIS:
82
Mas há uma diferença fundamental entre eles: o certifica-
do interbancário não é oferecido diretamente aos inves-
tidores individuais. Como o próprio nome indica, ele serve
para que os bancos emprestem e tomem recursos entre si
de um dia para o outro. O CDI tem prazo de vencimento de
um dia útil.
A razão da existência do CDI é a regulação do sistema fi-
nanceiro. O Banco Central determina que os bancos de-
vem encerrar todos os dias com saldo positivo de caixa. É
uma medida de segurança que procura assegurar que o
sistema financeiro seja estável e esteja saudável.
CDI ou SELIC
Taxa Referencial
83
O que é a TR?
R= a+b x TBF
Onde:
84
• R é o redutor;
• a é um valor fixo igual a 1,005 (valor definido na criação
da TR);
• b depende do valor da TBF, divulgada pelo Banco Cen-
tral;
• TBF é a Tarifa Básica Financeira.
85
No caso dos títulos de capitalização, a rentabilidade do
produto ofertado pelo banco é exatamente o índice TR du-
rante o período de investimento do produto. Isso também
vale para o FGTS, exceto que o valor do fundo rende 3% ao
ano, mais a TR do período.
Em suma, é importante ressaltar que não existem mais tí-
tulos públicos que usam a Taxa Referencial (TR) para obter
lucro, embora algumas pessoas ainda possam tê-los em
sua carteira se levarem os títulos até o vencimento.
86
Como calcular a Taxa de Longo Prazo (TLP)?
87
Taxa de câmbio
Taxa de câmbio
88
mente como referência do real por dólares americanos.
Seu nome veio da PTAX800, por causa da PTAX800, uma
transação do Sistema do Banco Central usada durante
muitos anos pelo público para consultar taxas de câmbio,
mas que foi descontinuado em 2014.
Inflação
89
Causas da inflação
1. pressões de demanda
2. pressões de custos
3. inércia inflacionária e
4. expectativas de inflação.
Consequências da inflação
90
• IPCA : Calculado pelo IBGE, sendo o índice oficial do Bra-
sil. É influenciado principalmente pela variação de pre-
ços no VAREJO. Também visa corrigir os balanços pa-
A PONDERAÇÃO DAS DESPESAS DAS PESSOAS PARA SE VERIFICAR A
trimoniais e trimestrais
VARIAÇÃO DOS CUSTOS FOI eDEFINIDA
semestrais das MODO:
PELO SEGUINTE companhias
abertas.
Tipo de Gasto Peso % do Gasto Índice Oficial de Inflação do Brasil;
• IGP-M: calculado
Alimentação
pela
25,21
FGV, sendo um índice
Calculado pelo IBGE; para corre-
ção de contratos bancários e arrendamentos.
Transporte e Utilizado como referênciaÉpara
Divulgado mensalmente;
afetado
META
principalmente
Comunicação pela mudança no
18,77 de
preço de ATACADO.
inflação
COPOM;
definida pelo CMN para o
91
Índice Geral de Preços do Mercado
O IGP-M/FGV é composto pelos índices:
Políticas Macroeconômicas
92
ca expansionista, e ao contrário, política contracionista, ou
seja:
COPOM
Dados:
93
• COMPOSIÇÃO: Diretório de diretores colegiados do BA-
CEN (Presidente + 8 Diretores);
• FUNÇÃO PRINCIPAL: Definir a meta de taxa de juros
• Reuniões: 8 reuniões por ano (a cada 45 dias, se reúnem
por 2 dias).
Política monetária
94
tes, por meio de depósitos à vista, a prazo ou de pou-
pança, em uma conta do BACEN . Quanto maior o per-
centual da reserva legal, menor a liquidez do mercado.
• Operações de Redesconto Bancário: É a taxa de juros
cobrada pelo Banco Central pelos empréstimos que
concede aos bancos. Quanto maior a taxa cobrada pelo
BACEN, menor a liquidez do mercado.
É importante entender que quanto maior a oferta de mo-
eda na economia, significa ter mais dinheiro em circula-
ção, e quanto maior a circulação de dinheiro, maior o PIB e
maior a tendência de alta da inflação.
Exemplo:
• COMPRAR Títulos
Públicos; AUMENTA AUMENTA AUMENTA
Expansionista • REDUZIR Compulsório;
• REDUZIR Redesconto.
Política fiscal
95
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob
diferentes ângulos, que podem focar na mensuração da
qualidade do gasto público bem como identificar os im-
pactos da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para
tanto podem ser utilizados diversos indicadores para aná-
lise fiscal, em particular os de fluxos (resultados primário
e nominal) e estoques (dívidas líquida e bruta). A saber,
estes indicadores se relacionam entre si, pois os estoques
são formados por meio dos fluxos. Assim, por exemplo, o
resultado nominal apurado em certo período afeta o esto-
que de dívida bruta.
96
Exemplo:
POLÍTICA OPERAÇÃO
Política cambial
97
Flutuação Suja: é a Bolsa de Valores Flutuante com inter-
ferência do Banco Central quando entende que há dese-
quilíbrios e há necessidade de correções. Esse é o regime
em que o Brasil se encontra.
98
operacional da valorização/desvalorização do dólar, com
apenas o pagamento/recebimento do resultado financei-
ro.
Cupom cambial
O cupom cambial é a remuneração efetiva dos dólares
convertidos em reais e aplicados no mercado financeiro
nacional. Seu valor expressa o interesse dos investidores
estrangeiros em investir seus recursos no Brasil, levando
em consideração o risco de crédito soberano que assumi-
rão e o retorno que teriam em seu país.
Reservas internacionais
As reservas monetárias internacionais, também chama-
das de reservas cambiais, são os ativos dos bancos cen-
trais e autoridades monetárias, como moedas estrangeiras
(dólar, euro, libra esterlina, ...), direitos de saque especiais
com o Fundo Monetário Internacional (FMI), depósitos no
Banco de Compensações Internacionais (BIS), ouro, entre
outros ativos.
Funcionam como uma espécie de seguro para o país cum-
99
prir suas obrigações financeiras (títulos todos cambiais,
emissão de moeda e financiamento de déficits temporá-
rios em seu balanço de pagamentos) e choques externos,
como crises cambiais e rupturas nos fluxos de capitais
para o País.
Balança de pagamentos
A balança de pagamentos é o saldo de uma contas ex-
ternas de um país, ou seja, o registro das transações de
um país com o resto do mundo. É usado para analisar se
os fundos estrangeiros estão entrando ou saindo. No Brasil,
os valores são expressos em dólares americanos, mesmo
quando feitos com outros países que não os EUA. A Balan-
ça de Pagamentos é composta por duas grandes contas,
que são: Conta Corrente e a Conta de Capital.
100
• Conta de serviços e receitas: balança comercial de
mercadorias, fretes, seguros, serviços públicos, juros de
empréstimos, dividendos. Também está incluída aqui a
conta de turismo (viagens internacionais), que corres-
ponde às despesas de turistas estrangeiros no Brasil,
deduzidas das despesas que os brasileiros fazem quan-
do viajam.
• Transferências unilaterais: remessas/doações entre
residentes e não residentes.
• CONTA DE CAPITAL: Registra o saldo líquido entre as
compras de ativos no exterior por residentes no Brasil,
a venda de ativos brasileiros para estrangeiros, bem
como a amortização de dívidas. É como a conta de in-
vestimento de uma pessoa.
Fundamentos de Finanças
MATEMÁTICA FINANCEIRA é uma área da matemática
para calcular o valor do dinheiro no tempo, ou seja, quan-
to um valor deve valer hoje no futuro ou quanto deve valer
um valor futuro hoje. Usando diferentes fórmulas, é pos-
sível mensurar esse valor e ter um melhor entendimento
das finanças e, com isso, usar melhor o dinheiro para fazer
investimentos, como decidir se é melhor comprar um ve-
ículo à vista ou fazer um empréstimo; quanto tenho que
acumular a cada mês para atingir minha meta ou mesmo,
qual é o valor de uma empresa hoje com base em ganhos
futuros.
101
matemática financeira se resume a esta fórmula:
102
Regime de Capitalização
O que são juros simples?
J=C×i×t
Onde:
• J = juros simples;
• C = capital inicial;
103
• i = taxa de juros;
• t = tempo da aplicação.
Isso quer dizer que a taxa incide sobre o valor total (ou
montante) do período anterior, quando esse montante já
teve o valor do juro somado a ele.
Por exemplo, com R$1000 emprestados rendendo a 10% ao
mês aconteceria o seguinte:
104
Os juros compostos são calculados a partir da seguinte
fórmula:
• M = C × (1 + i)n
• M=C+J
• J=M-C
Onde:
• M = montante;
• C = capital aplicado ou valor inicial;
• i = taxa de juro composto;
• n = tempo de aplicação;
• J = juro composto.
Por exemplo:
105
ram o mesmo montante (ou valor futuro), considerando o
regime de capitalização simples.
Exemplo:
106
nais, está implícito que tratamos do regime de capitaliza-
ção simples. Já, quando aborda-se as taxas equivalentes,
usamos o regime de capitalização composta, ou seja, taxa
de juros compostas.
Veja que há necessidade de termos duas referências para
compará-las nas taxas nominais e taxas equivalentes. O
comum entre elas é a necessidade de se haver taxas ex-
pressas em diferentes prazos para compreender a dinâ-
mica.
107
uma taxa que NÃO começa HOJE. Outro ponto relevante
é que embora digamos que a taxa spot de 2 anos é de
8.995413% ao ano, isso não significa que essa taxa renderia
TODOS os anos, pois era uma composição de taxas (10%
ano 1 e 8% ano 2 ).
Gráfico
108
O desconto comercial simples, também chamado de des-
conto bancário ou desconto externo, é o método de des-
conto mais utilizado pelas instituições financeiras. O des-
conto é baseado em juros simples, produzidos pelo valor
de face do título (valor final de resgate). Desta forma, re-
presentamos o Desconto (D) da seguinte forma:
109
semana, quinzena, etc)
Classificações do Pagamento:
Financiamento
110
• SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO CONSTANTE: prestações
uniformemente decrescentes, sendo o juros calculado
sobre o saldo devedor total do inicio do período. O prin-
cipal é dividido pelo número de períodos, encontrando
assim a amortização, que será constante
• SISTEMA PRICE: prestações iguais durante todo o perío-
do, sendo caracterizado por parcela de amortização +
parcela de juros
• SISTEMA DE AMORTIZAÇÃO AMERICANO: ao final do pe-
ríodo são pagos os juros daquele período, sendo assim,
ao final além do juros, o principal também é pago
• SISTEMA SACRE: considera uma média aritmética sim-
ples entre as prestações do sistema SAC e PRICE, sendo
também conhecido como Misto ou MIX
• SISTEMA ALEMÃO: juros pagos antecipados em presta-
ções iguais, exceto o primeiro que corresponde ao juros
cobrado no momento da operação
111
devem ser considerados como despesas, como investi-
mentos mensais em CDB, VGBL, PGBL.
Capacidade de Poupança
112
objetivos financeiros. Porém, se as receitas são MENORES
que as despesas, a família está com problemas financei-
ros, necessitando tomar empréstimos para custear seu
padrão de vida ou vendendo ativos para se manter. Segue
a fórmula para este indicador:
Reserva de Emergência
A Reserva de Emergência é um valor financeiro que deve
estar aplicado em investimentos com muita liquidez, ou
seja, que possa ser convertido em dinheiro o mais rápido
possível e sem variações bruscas, como por exemplo LFT –
Tesouro Selic, CDB liquidez diária, poupança, fundos Renda
Fixa Curto Prazo.
Balanço Patrimonial
113
É um relatório que mostra a situação financeira de uma
pessoa (pessoa física ou jurídica), relacionada aos seus
bens, direitos e obrigações, ou seja, é tudo o que poderia
ser vendido e tudo isso você precisa pagar antes de uma
data específica. Existem algumas regras que devem ser
respeitadas para que haja um padrão nesses relatórios,
mesmo que sejam para pessoas físicas, que são:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
114
raneio;
Ativos de não uso: Investimentos financeiros, ações, imó-
veis e viaturas que gerem rendimentos ou se destinam a
venda futura;
Exemplo:
ATIVO PASSIVO
Principais Indicadores
Índice de Cobertura das Despesas Mensais
115
Índice de cobertura = Ativos de Curto prazo
Despesas mensais
Índice de Liquidez
Índice de Endividamento
116
curto, médio e longo prazo.
Sua fórmula é:
Renda Fixa
Introdução
117
cida, por exemplo 10% ao ano, podendo ser um desconto
sobre o valor de face de um título ou uma taxa pré-es-
tabelecida no contrato entre devedor e credor.
• Pós-fixado: Nessa modalidade, a taxa está atrelada a
algum índice, alguma referência no mercado, (CDI, IPCA,
IGP-M, SELIC), e com isso, temos base para calcular qual
será a rentabilidade do investidor.
Glossário
118
respeito exatamente a obrigação legal assumida entre
o emissor (devedor) desta dívida e o credor (investidor).
119
dívida, aquele título de renda fixa se encerra, ou seja, o
vencimento/maturidade de fato do título. Atenção para
não confundir com o prazo médio de um título que cha-
mamos de Duration e veremos mais à frente.
Spread de Crédito
120
Por exemplo: Quanto maior for o risco de calote de um
emissor, maior será a taxa que ele terá que pagar para o
investidor correr esse risco. Ex: título B tem um risco maior
que o título A, que tem o risco maior que o Ativo Livre de
Risco por sua vez.
spread A
Título Público (benchmark)
Tempo (t)
121
nalidade proteger o interesse dos credores/investidores.
Caso um covenant, “condição” seja descumprido, o in-
vestidor tem o direito de requerer o vencimento daquela
dívida de forma antecipada, portanto, reduzindo o risco
para o credor.
• Cross Default: O conceito de Cross Default, ou Venci-
mento Cruzado se baseia no princípio de que caso um
emissor não consiga honrar uma dívida, todas as outras
estarão vencidas juntos, impedindo que o emissor role a
dívida com seus credores e ocorra um possível calote de
dívidas menores.
122
aqui no Brasil em teoria, ou seja, não possuem risco de
crédito.
123
xada, atrelada ao IPCA, que corrige o valor do título, e a
outra parte pré-fixada, sendo expressa em uma porcenta-
gem, normalmente anual.
124
paga cupom semestral.
Remunera o investidor a uma taxa conhecida previamen-
te, contudo, sendo uma taxa nominal, sem ser corrigida
pela inflação no período.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional de-
senvolvido em parceria com a B3 para venda de títulos pú-
blicos federais para pessoas físicas, de forma 100% online.
•Compras a partir de R$ 30,00 reais (0,01 de um título) , li-
mite máximo de R$1 milhão por mês
125
(Fundo Garantidor de Crédito), que veremos em breve.
Os títulos de renda fixa privados emitidos por IFs que são
cobrados em prova, são os seguintes:
• Caderneta de poupança;
• CDB – Certificado de Depósito Bancário;
• RDB – Recibo de Depósito Bancário;
• LC – Letra de Câmbio;
• LCI – Letra de Crédito Imobiliário;
• LCA - Letra de Crédito do Agronegócio;
• DPGE - Depósito a Prazo com Garantia Especial;
• LF - Letra Financeira;
• Operação Compromissada;
• COE - Certificado de Operações Estruturadas.
Caderneta de Poupança
126
A poupança possui liquidez diária, e é isento de IOF e IR
para pessoas físicas.
A remuneração da poupança depende de três fatores: A
data de criação da poupança, o patamar da Taxa Selic, e
se o investidor é uma pessoa física ou pessoa jurídica.
Rendimentos: Todas as poupanças criadas antes 3 de
março de 2012 irão render 0,5% ao mês + TR, independen-
temente de que patamar esteja a Selic.
Poupanças criadas após 3 de março de 2012 terão sua ren-
tabilidade dependendo do patamar da Selic.
127
de renda fixa.
Os CDBs podem ser emitidos por:
1. Bancos comerciais;
2. Bancos de investimento;
3. Bancos múltiplos;
4. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.
1. Bancos comerciais;
2. Bancos de investimento;
3. Bancos múltiplos;
4. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.
128
dão lastro ao título.
A depender da forma como a LCI venha a ser corrigida, o
prazo mínimo pode vir a mudar, sendo:
• 1. Bancos comerciais;
• 2. Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário;
• 3. Caixa Econômica Federal;
• 4. Sociedades de crédito imobiliário;
• 5. Associações de poupança e empréstimo;
• 6. Companhias hipotecárias;
• 7. Cooperativas de crédito.
129
LCA - Letra de Crédito do Agronegócio
130
1. Bancos comerciais;
2. Bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário;
3. Caixa Econômica Federal;
4. Associações de poupança e empréstimo;
5. Companhias hipotecárias;
6. Cooperativas de crédito.
LC - Letras de Câmbio
131
Letras Hipotecárias
As Letras Hipotecárias (LH) são títulos de Renda Fixa lastre-
ados em crédito imobiliários. O instrumento é emitido por
instituições financeiras que emprestam recursos do Siste-
ma Financeiro de Habitação (SFH). Os emissores, portanto,
podem ser bancos múltiplos com carteira de crédito imo-
biliário, companhias hipotecárias, associações de pou-
pança e empréstimo e sociedades de crédito imobiliário.
132
Pode ter sua rentabilidade pós-fixada, pré-fixada ou atre-
lada à inflação.
Possui um vencimento de no mínimo 6 meses e no máxi-
mo 36 meses. Não pode ser resgatado de forma antecipa-
da.
Um DPGE pode ser emitido por:
1. Banco comercial;
2. Bancos de investimento;
3. Sociedades de crédito;
4. CEF.
LF – Letras Financeiras
133
2. Bancos comerciais;
3. Bancos de desenvolvimento;
4. Bancos de investimentos;
5. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento;
6. Caixas econômicas;
7. Companhias hipotecárias;
8. Sociedade de crédito imobiliário;
9. Cooperativas de crédito;
10. BNDES.
Operações compromissadas
134
das de acordo com o Banco Central, como:
• Bancos;
• Caixas econômicas;
• Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
• Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliá-
rios.
135
tacar que esse acordo deve respeitar as regras previstas
na resolução n. 3.229/2006 do CMN (Conselho Monetário
Nacional).
• Títulos públicos;
• CDBs;
• LCI;
• LCA;
• Debêntures;
• CRI;
• CRA;
• Letra Hipotecária;
136
ida ocorre pela SELIC, já a operação de volta ocorre na
B3 da Bolsa de Valores.
5. Migração Bolsa/Selic: O Movimento é o inverso do ante-
rior, com a operação de ida pela B3 (Bolsa de Valores) e
operação de volta na SELIC.
137
O Certificado de Operações Estruturadas, conhecido como
COE, é um título de renda fixa, que pode vir a ter alguns
aspectos de renda variável em sua composição. Um COE
é uma estrutura de operações montadas, com cenários,
vencimentos e rentabilidades definidas no momento de
sua emissão.
Independentemente da composição do COE, será tributa-
do de acordo com a tabela regressiva de renda fixa.
• Documentos do COE:
Informações do DIE:
Por se tratar de um documento onde constarão as infor-
mações essenciais para o investidor do COE, este deve
possuir as seguintes informações:
138
6. Investimento inicial mínimo, ou valor nominal, se houver;
7. As condições de pagamentos periódicos dos rendimen-
tos, quando houver;
8. A data de vencimento ou o prazo da operação;
9. A parcela do valor do investimento protegida, com aviso
sobre a necessidade da imobilização do capital por deter-
minado período para a existência desta proteção, quando
for o caso;
10. Os ativos subjacentes utilizados como referenciais e in-
formações sobre os meios de obtenção dos valores dos
índices, taxas ou cotações destes por parte dos investido-
res;
11. Aviso de que não se trata de investimento direto no ativo
subjacente;
12. Dados completos sobre todos os cenários possíveis de
desempenho do COE em resposta às alternativas de com-
portamento dos ativos subjacentes, incluindo aviso de que
tais resultados são válidos no vencimento;
13. A especificação dos direitos e das obrigações do titular
e do emissor, respectivamente, que possam influenciar as
condições de remuneração;
14. As condições de recompra ou resgate antes do venci-
mento pactuado;
15. Aviso sobre as condições de entrega física de ativo sub-
jacente, quando for o caso;
16. Aviso sobre as condições que impliquem na extinção
dos certificados antes do vencimento pactuado, quando
for o caso;
17. Aviso sobre as condições de liquidez do investimento,
incluindo informações sobre a admissão à negociação do
COE em mercado secundário e sobre o formador de mer-
cado, se houver;
18. Indicação e uma breve descrição dos principais fatores
de risco;
19. Aviso de que o COE não é garantido pelo Fundo Garan-
139
tidor de Crédito - FGC;
20. Indicação das entidades administradoras de mercado
organizado que mantêm sistemas de registro nos quais o
COE será emitido;
21. Advertência em destaque com a seguinte redação: “A
presente oferta foi dispensada de registro pela Comissão
de Valores Mobiliários - CVM. A distribuição de Certificado
de Operações Estruturadas - COE não implica, por parte
dos órgãos reguladores, garantia de veracidade das in-
formações prestadas ou de adequação do certificado à
legislação vigente ou julgamento sobre a qualidade do
emissor ou da instituição intermediária”;
22. Informação sobre qualquer outro fator que possa afe-
tar de forma significativa as condições de contratação da
operação;
23. Descrição da tributação aplicável;
24. Orientação sobre como encaminhar uma reclamação
ou esclarecer dúvidas a respeito do COE;
25. Descrição da natureza e das características essenciais
destacando se o COE é da modalidade “Investimento com
Valor Nominal Protegido” ou “Investimento com Valor No-
minal em Risco”, bem como o detalhamento das particu-
laridades inerentes à respectiva modalidade, sobretudo
no tocante à possibilidade da perda do capital investido.
• Modalidades do COE:
140
2. Valor Nominal em Risco (VNR): Quando o investidor po-
derá vir a perder mais do que o valor que foi inicialmente
investido, podendo inclusive perder todo o valor investido
no COE.
A oferta pública de distribuição de COE fica dispensada de
registro na CVM e será realizada por instituições interme-
diárias habilitadas a atuar como integrantes do sistema
de distribuição de valores mobiliários.
141
4. Em caso de investimentos em DPGE, o limite é de
R$10.000.000 por instituição por CPF, limita a uma garantia
máxima de R$40.000.000 por CPF, da mesma forma que
em investimentos convencionais.
Há também o FGCoop, que possui as mesmas caracterís-
ticas do FGC, contudo, pertence às cooperativas de crédi-
to. Contas correntes são cobertas pelo FGC.
• Depósitos à Vista;
• depósitos de poupança;
• depósitos a prazo (RDB e CDB);
• Letras de Câmbio (LC);
• Letras de Câmbio
• Letra de Crédito Imobiliário (LCI);
• Cartas de Crédito do Agronegócio (LCA);
• Letras Hipotecárias (LH);
• Operações compromissadas cujo objeto sejam valores
mobiliários emitidos após 03.08.2012 por empresa coli-
gada, independentemente do lastro.
142
Exemplos de FGC:
Exemplo 1
No caso de conta conjunta com 3 titulares (Juan, Gustavo
e Antonio) e saldo depositado de R$ 150.000,00:
Exemplo 2
Quatro clientes vieram perguntar a você quanto cada um
deles receberia do FGC se o banco em questão falisse, por-
que eles tinham as seguintes contas conjuntas:
143
Resposta:
A Garantia do FGC é de R$250 mil por CPF e por institui-
ção financeira, não podendo ser ultrapassado, mesmo
em conta conjunta. Desta forma, no exercício temos que a
conta (3) receberá R$250.000,00 para ser dividido entre os
3 correntistas e nenhum dos amigos poderá receber mais
de R$ 250.000,00.
Assim, o cálculo das contas é:
Conta (1) Juan e Gustavo: R$100.000 / 2 = R$50.000 para
cada
Conta (2) Juan e Antonio: R$250.000 / 2 = R$125.000,00
para cada
Conta (3) Juan, Josué e Antônio: R$250.000/ 3 = R$83.333,33
para cada.
144
As notas promissórias são títulos de renda fixa emitidos
por empresas não financeiras, com o objetivo de financia-
mento de projetos de curto prazo e capital de giro.
Por serem títulos corporativos, não possuem garantia do
FGC, e diferente das debêntures, não podem ser emitidas
com algum tipo de garantia.
O prazo máximo de uma nota promissória, independen-
temente se a empresa for de capital aberto ou fechado é
de 360 dias corridos e prazo mínimo de 30 dias (quando
se tratar de uma oferta restrita, não possui prazo máximo),
podendo ter sua rentabilidade pós-fixada, pré-fixada ou
atrelada à inflação, podendo ser indexadas a índices de
juros ou preços.
Tributação: As notas promissórias são tributadas de acor-
do com a tabela regressiva de renda fixa, contudo, em ra-
zão de seu prazo máximo, não ultrapassam da alíquota
dos 20% sobre o lucro.
Debêntures
145
sor;
• Debêntures Conversíveis: Dão o direito de que em seu
vencimento o debenturista possa convertê-las em ações
da companhia emissora;
• Debêntures Permutáveis: Dão o direito de que em seu
vencimento o debenturista possa convertê-las em ações
de outras companhias, desde que tenha sido autorizada
pela CVM.
• Debêntures Incentivadas: Este é um tipo específico de
debêntures, que é emitido em razão de empreendimen-
tos que beneficiem a infraestrutura do país, e por conta
disso, são isentas de IR para pessoas físicas (prazo mí-
nimo de 4 anos)
• Garantias
146
os credores, consideramos essa uma garantia fraca, pois
caso a empresa entre em falência, os debenturistas que
detenham títulos com essa garantia concorrerão com os
outros credores quirografários;
4. Garantia Subordinada: esta garantia é classificada
desta forma, mas na verdade, é a mais fraca das garan-
tias, de forma que o debenturista que detenha títulos com
essa garantia ficará apenas acima dos acionistas quanto
ao recebimento de seu crédito.
5. Garantia Fidejussória: esta é uma garantia opcional,
onde o responsável pela empresa se propõe a honrar os
débitos das debêntures em caso de falência, utilizando de
seu próprio patrimônio.
Vale lembrar que, por ser um título corporativo, as debên-
tures não contam com garantia do FGC e o capital utili-
zado na emissão das debêntures nunca poderá ser maior
que o capital social da companhia.
Prospecto:
Tributação:
147
com a tabela regressiva de renda fixa.
CRI e CRA:
148
qualificados, a oferta pública não é necessária.
Por ser emitido unicamente por uma companhia securiti-
zadora e não por um banco, corretora ou financeira, o CRA
não conta com a garantia do FGC, contudo, por possuir
lastro em direitos de crédito, possui garantia real em razão
desse direito. Por ter como lastro operações de crédito do
setor do agronegócio, o CRA conta com isenção de impos-
to de renda para pessoa física.
Por ser um valor mobiliário de renda fixa privado, deve ser
registrado na clearing house da B3.
149
IMA - Geral
Média ponderada dos retormos diários
do IMA-B, IMA-C, IMA-S e IRF-M
150
de uma taxa, que você deve multiplicar pelo valor final que
sempre é R$1.000 como já vimos. Desse modo, fazendo um
exemplo prático, uma debênture possui cupom de 10% ao
ano, logo, o cupom/juros que o investidor receberá será
de R$100 reais, pagos anualmente, caso fosse semestral-
mente o juros, teríamos que fazer a equivalência de 10%a.a
para semestre e aí sim descobrir o cupom semestral.
Fórmula
PV = valor presente
Fc = cupom
i = taxa de desconto
n = número de fluxos de caixa a serem avaliados
P = principal
151
Determine a taxa de desconto:
O (i) que será utilizado, deve sempre levar em considera-
ção o risco de calote, ou seja, daquela empresa que está
emitindo a dívida não arcar com seu compromisso.
152
Ágio: É quando o título está sendo negociado por um valor
acima do que ele vale, de forma que o investidor acaba
pagando mais caro na compra daquele título, e por con-
sequência, obtendo uma rentabilidade menor do que o
esperado se comparado com o seu indexador.
Logo:
Risco de Mercado
153
Podemos definir o risco de mercado como a oscilação
de preços do ativo, podendo ser para cima ou para bai-
xo. Dentro do risco de mercado, podemos identificar mais
dois tipos de risco:
a. Risco Sistemático: É o risco do sistema como um todo,
de forma que pode vir a afetar todos os ativos de um país,
independente de setor ou classe de ativos, e em algumas
vezes, esse risco pode afetar os ativos em bolsas do mundo
todo. Esse risco tem origem em eventos muito disruptivos
e caóticos, e tende a gerar muita volatilidade e grandes
quedas, além disso, por afetar o sistema todo. Não pode
ser mitigado por meio da diversificação.
b. Risco Não Sistemático: Também chamado de risco es-
pecífico, é basicamente o risco que afeta uma única em-
presa ou setor, normalmente causado por eventos que
geram algum tipo de instabilidade na previsão dos fluxos
de caixa da empresa ou setor. Por sua natureza específica
e concentrada. É possível mitigar este risco através da di-
versificação, contudo, ainda assim não chegará a 0.
Risco de Crédito
154
dores e é super importante entender que quanto maior for
o risco de crédito dessa empresa (pior for a nota de rating
dessa empresa), maior será a taxa que ela terá que pagar
pro investidor, o contrário também é verdadeiro.
As três principais agências de Rating são: S&P, Fitch e Moo-
dy ‘s.
“Grau de Investimento”
Pequeno risco de Calote
BBB BBB Baa
“Grau Especulativo” BB BB Ba
Moderado risco de
Calote BB B
CCC CCC Caa
“Grau Especulativo” CC CC Ca
Elevado risco de
Calote CC C
DD D
155
los emitidos que são negociados no mercado secundário
e sua nota de crédito pode se alterar no decorrer deste
contrato de dívida, do mesmo modo que ela pode emitir
ao mesmo tempo outras dívidas novas, e como já dito, é
importante entender todas as relações, tanto com novos
títulos emitidos, quanto os que já estão em circulação no
mercado secundário. E pra isso, temos uma tabelinha para
ajudar vocês:
Risco de Liquidez
156
de Macaulay ou Duration Modificada, que são medidas de
sensibilidade de um título em relação às variações nas ta-
xas de juros.
Sua fórmula:
Sendo que:
157
Exemplo de cálculo de duration:
1 50 48,07 x1 48,07
2 50 46,22 x2 92,44
3 50 44,44 x3 133,32
4 50 42,74 x4 170,96
5 50 41,09 x5 205,45
1052,39 5629,22
5629,22
158
Portanto, apesar do título ter vencimento em 6 anos, o pra-
zo médio em que o investidor receberá o dinheiro investi-
do, será de 5,35 anos.
Duration Modificada
(DMac)
A fórmula é a seguinte:
DM =
(1 + YTM)
Com base na duration modificada, é possível identificar
qual seria o impacto no preço do título ou de uma carteira,
com uma alteração nos juros
159
Isso significa que, para uma elevação de um ponto per-
centual (1%) na taxa de juros, o título iria se desvalorizar em
5,14%, enquanto, no caso de uma desvalorização de 1% na
taxa de juros, o título iria se valorizar em 5,14%.
Risco de Reinvestimentos
160
para o reinvestimento; e aí cabe uma análise para enten-
der qual risco seria o menor pior a correr.
Ações
161
tem risco de liquidez.
• (1 ação = 1 voto);
• Eleição do Conselho Administrativo;
• Controle do destino da empresa;
• Direito a Tag Along (mínimo de 80% do valor pago por
ação com direito a voto em caso de alienação de con-
trole)
162
• Prioridade na distribuição de dividendos;
• Não dá direito a voto. Caso a empresa passe 3 exercí-
cios sem distribuir lucros as ações preferenciais passa a
ter direito a voto;
• Prioridade no reembolso do capital.
163
Depositary Receipts (DR’S)
Ações
Negociadas nos EUA Negociadas no Brasil
ADR - American
DR’s BDR - Brazilian
Depositary Receipts Depositary Recepits
164
• Ampliação e diversificação de sua base de acionistas;
• Maior visibilidade entre investidores, consumidores e
clientes internacionais;
• Aumento da liquidez total de sua ação ao atrair novos
investidores;
• Maior cobertura de research fora de seu país de origem;
• Alternativa adicional para captação de recursos;
• Negociação de suas ações ao lado das ações de seus
pares nos mercados internacionais;
• Paridade de preços com pares globais por meio da
prestação de informações reconhecidas internacional-
mente;
• Melhor valuation internacional ao se colocar junto a
seus pares;
• Moeda de troca opcional para possíveis fusões e aqui-
sições.
165
do de maior volume de negociação desses ativos, nos
últimos 12 meses, seja um ambiente de mercado es-
trangeiro classificado como “mercado reconhecido”; e
o emissor dos valores mobiliários que servem de lastro
aos BDR esteja sujeito à supervisão por parte da entida-
de reguladora do mercado de capitais do mercado de
maior volume de negociação.)
166
gumas classificações conforme abaixo, vale ressaltar que
a autoridade nacional que fiscaliza e faz algumas exigên-
cias lá nos Estados Unidos é a SEC - Security Exchange Co-
mission, que se equipara à nossa CVM aqui no Brasil.
ADR Nível I
• Não há emissão de ações.
• Negociados no mercado de balcão.
• Não precisa atender às normas contábeis americanas.
• Objetivo: colocar ações no mercado norte-americano.
ADR Nível II
• Não há emissões de ações.
• Negociados em bolsa.
• Deve atender normas contábeis americanas – USGAAP.
• Registro na SEC.
167
BDR’S: Brazilian Depositary Receipts
Ciclo Operacional
1. Emite ordem de compra (R$)
Investidor Corretor
Brasileiro Brasileiro
9. Entrega BDR
2. R$
Banco 8. Entrega BDR
Depositário
(emite BDR)
Através de uma
Instituição Financeira
que atue nos dois países
e opere com câmbio.
7. Notifica o Depositário
3. U$
4.
5. Ações
168
ADR’S: American Depositary Receipts
Ciclo Operacional
1. Emite ordem de compra (US$)
Investidor Corretor
Americano Americano
9. Entrega ADR
2. U$
Banco 8. Entrega ADR
Depositário
(emite ADR)
Através de uma
Instituição Financeira
que atue nos dois países
e opere com câmbio.
7. Notifica o Depositário
3. R$
4.
5. Ações
169
necessárias para manter sua posição atual e não ser di-
luído;
• Tag along: garante aos acionistas minoritários, em caso
de mudança de controle acionário da empresa, o direito
de vender também suas ações nas mesmas condições
ou em condições similares às que estão sendo vendidas
pelos sócios majoritários, caso não tenha mais a inten-
ção de se manter no negócio;
• Fiscalização: fiscalizar, na forma prevista nesta lei, a ges-
tão de negócios sociais;
• Participação do acervo em caso de liquidação: Direito
que o acionista tem de receber a parcela de capital que
lhe pertence em caso de encerramento das atividades;
• Direito de retirar-se da sociedade: direito de um acio-
nista minoritário de se retirar da sociedade, tendo um
reembolso por suas ações, podendo ser acionado em
casos como mudança de objeto social, cisão, fusão, in-
corporação ou alteração das classes de ações;
• Direito a voto: as empresas fazem Assembleias de Acio-
nistas e quem possui uma ação ordinária (ON), possui
direito a 1 voto.
170
ção de dividendos;
• eleger os administradores e os membros do conselho
fiscal, quando for o caso;
• aprovar a correção da expressão monetária do capital
social.
171
realizadas no mesmo local, data e hora, instrumentadas
em ata única.
Acordo de Acionistas
Tag Along
172
Exemplo: Juan é acionista majoritário e vende o controle
de sua empresa por R$10,00 por ação (ON). Portanto, to-
dos os acionistas minoritários que possuem ações ON de-
vem receber uma proposta de venda de suas ações por
no mínimo R$8,00 se desejarem, o que representa 80% do
que Juan vendeu. É importante notar que as ações PN não
possuem esse direito!
Governança Corporativa
Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem
por finalidade alinhar os objetivos da administração da
companhia aos interesses dos acionistas.
Para tanto, estabelece um sistema pelo qual as socieda-
des são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacio-
namentos entre investidores (acionistas/cotistas), Conse-
lho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e
Conselho Fiscal.
A análise das práticas de governança corporativa aplicada
ao mercado de capitais envolve, principalmente: transpa-
rência, equidade de tratamento dos acionistas, prestação
de contas e responsabilidade corporativa. Boas práticas
de governança corporativa logram aumentar o valor de
uma companhia, facilitar seu acesso ao capital e contri-
buir para sua perenidade.
Governança corporativa é o conjunto de mecanismos de
incentivo e controle que visam assegurar que as decisões
sejam tomadas em linha com os objetivos de longo prazo
das organizações.
173
• Conselho de administração ativo e que atue com inde-
pendência;
• Obrigatoriedade de conselheiros independentes, todos
com excelente reputação no mercado, experiência e fir-
me compromisso de dedicação ao Conselho;
• Comitê de Auditoria composto exclusivamente por
membros independentes.
174
de, no mínimo, 80% (oitenta por cento) deste valor para
os detentores de ações preferenciais (tag along).
175
176
177
Ofertas Públicas e Ambientes de Ne-
gociação
Mercado Primário
MERCADO SECUNDÁRIO
Emite as ações no
IPO mercado primário
(underwriting)
$
C CTVM
Bolsa de
Ações
Mercado
Valores /
Mercado
Primário C
Ações
V CTVM de Balcão
$
Mercado secundário:
Títulos passam a ser negociados
entre os servidores
178
IPO – Initial Public Offering
Vantagens
Desvantagens
179
Como nem tudo são flores, também temos algumas des-
vantagens.
Há uma diluição do lucro por acionista, uma vez que o acio-
nista não subscreva seu direito. Há também por conta da
transparência uma exposição maior da empresa e infor-
mações estratégicas para o público e também os custos
aumentam significativamente por conta de publicação de
demonstrações financeiras e auditorias, isso claro, depen-
dendo do tamanho da empresa.
180
Alguns termos para efeito da Resolução:
181
dos à negociação em mercados regulamentados de va-
lores mobiliários;
VII – emissor em fase pré-operacional: emissor sujeito à
regulamentação da CVM que dispõe sobre o registro de
emissores de valores mobiliários admitidos à negociação
em mercados regulamentados de valores mobiliários e
que seja classificado, nos termos da referida regulamen-
tação, como pré-operacional;
VIII – emissor frequente de valores mobiliários de renda fixa
– EFRF: emissor de valores mobiliários de renda fixa que
atenda aos requisitos para tais emissores na regulamen-
tação da CVM que dispõe sobre o registro de emissores de
valores mobiliários admitidos à negociação em mercados
regulamentados de valores mobiliários;
IX – encerramento da oferta: considera-se encerrada a
oferta pública após a distribuição de todos os valores mo-
biliários objeto da oferta, inclusive daqueles constantes do
lote adicional, assim como o eventual exercício da opção
de distribuição do lote suplementar, ou após o cancela-
mento do saldo de valores mobiliários não colocado, no
caso de distribuição parcial, e a publicação do anúncio de
encerramento da distribuição;
X – investidor profissional: investidor que atenda aos re-
quisitos de enquadramento nessa classificação definidos
na regulamentação da CVM que dispõe sobre o dever de
verificação da adequação dos produtos, serviços e opera-
ções ao perfil do cliente;
XI – investidor qualificado: investidor que atenda aos re-
quisitos de enquadramento nessa classificação definidos
na regulamentação da CVM que dispõe sobre o dever de
verificação da adequação dos produtos, serviços e opera-
ções ao perfil do cliente;
XII – material publicitário: cartas, anúncios, avisos, mensa-
gens e similares, especialmente por meio de comunica-
182
ção de massa impresso, audiovisual, ou eletrônico, assim
como qualquer outra forma decomunicação de ampla
disseminação, com estratégia mercadológica e comercial
dirigida ao público investidor em geral com o fim de pro-
mover a subscrição ou aquisição de valores mobiliários;
XIII – oferta a mercado: período da oferta em que podem
ser realizados esforços de venda, inclusive sendo admiti-
das reservas, e que se inicia com a divulgação do aviso
ao mercado, nos termos do art. 57, se houver, abrangendo
também o período de distribuição;
XIV – ofertantes: a) o emissor, no caso de distribuição pri-
mária; b) os vendedores por sua própria conta, no caso de
distribuição secundária; e c) o administrador e o gestor do
fundo, no caso de oferta primária de distribuição de cotas
de fundo de investimento;
XV – período de distribuição: período da oferta no qual
ocorre a subscrição ou aquisição dos valores mobiliários
objeto da oferta, iniciando-se após, cumulativamente, a
obtenção do registro e a divulgação do anúncio de início
de distribuição e encerrando-se quando da observância
do disposto no inciso IX deste artigo;
XVI – pessoas vinculadas: controladores, diretos ou indire-
tos, ou administradores dos participantes do consórcio de
distribuição, do emissor, do ofertante, bem como seus côn-
juges ou companheiros, seus ascendentes, descendentes
e colaterais até o 2º grau, sociedades por eles controladas
direta ou indiretamente e, quando atuando na emissão ou
distribuição, as demais pessoas consideradas vinculadas
na regulamentação da CVM que dispõe sobre normas e
procedimentos a serem observados nas operações reali-
zadas com valores mobiliários em mercados regulamen-
tados;
XVII – procedimento de precificação (bookbuilding): pro-
cedimento de coleta de intenções de investimento para
183
precificação do valor mobiliário, a ser realizado conforme
disposto no art. 61, § 2º, e que não se confunde com o rece-
bimento de reservas quando a oferta está a mercado;
XX – prospecto preliminar: prospecto disponível para con-
sulta do público em geral, nos termos e condições previs-
tos no art. 20;
XXI – público investidor em geral: quaisquer pessoas natu-
rais ou jurídicas, fundos e veículos de investimento coletivo
ou de universalidade de direitos, ou qualquer outra entida-
de destinatária da oferta pública, incluindo conjuntos de
pessoas representados por uma classe, categoria ou gru-
po;
XXII – sociedade com propósito de aquisição de compa-
nhia (SPAC): emissora em fase pré-operacional constitu-
ída com a finalidade exclusiva de participar futuramente
no capital social de sociedade operacional pré-existente;
e
XXIII – venda a descoberto de ações: venda realizada por
investidores que não sejam titulares das ações, ou cuja
titularidade resulte de empréstimo ou outro contrato de
efeito equivalente
184
para entender a viabilidade de uma eventual oferta. Não
poderá haver nenhuma oferta ou reserva pelas partes e
deverá se manter sigilo.
As ofertas públicas deverão ser realizadas em condições
de equidade, mas podendo ter prioridade para aqueles
que já são titulares de valores mobiliários objeto da oferta.
Seção II – Publicidade
185
publicidade à oferta até devidamente cumprir os prazos
estipulados na legislação. Não se aplica a emissor regis-
trado na CVM e prestadores de serviços essenciais a fundo
de investimento
Após inicio do período de oferta a mercado, será permitido
ampla publicidade à oferta, inclusive disseminando:
1. datas de vencimento;
2. método de cálculo e calendário de pagamento de juros;
3. indexadores;
4. direitos e deveres do emissor e do investidor relativos a
cláusulas de vencimento antecipado;
5. opções de recompra;
6. convocação e comparecimento a assembleias; e
7. outras informações;
186
Nas ofertas que é obrigatório a divulgação do prospecto
deverá ter uma frase em destaque “leia o prospecto antes
de aceitar a oferta e em especial a seção dos fatores de
risco”.
As divulgações devem ser feitas com destaque e de fácil
acesso na página de todos os envolvidos na internet.
Art. 16. O prospecto deve ser elaborado pelo ofertante em
conjunto com o coordenador líder e conter a informação
necessária, suficiente, verdadeira, precisa, consistente e
atual, apresentada de maneira clara e objetiva em lingua-
gem direta e acessível, de modo que os investidores pos-
sam formar criteriosamente a sua decisão de investimen-
to.
187
§ 1º A lâmina da oferta não é obrigatória nas ofertas em
que a elaboração do prospecto é dispensada.
188
CVM apenas podem ser destinadas a investidores profis-
sionais.
Art. 27. Trata do registro de oferta pública de distribuição
que seguirá o rito automático
Art. 28. O rito de registro ordinário de distribuição de va-
lores mobiliários é aquele que se sujeita à análise prévia
da CVM para a obtenção do registro, conforme o procedi-
mento e os requisitos elencados no art. 29, e deve ser obri-
gatoriamente seguido nos casos de oferta pública alguns
requisitos.
Art. 29. Os seguintes documentos e condições são exigidos
para requerimento do registro da oferta pública de distri-
buição que siga o rito de registro ordinário:
Art. 33. As entidades administradoras de mercados orga-
nizados em que são admitidas à negociação os valores
mobiliários objeto da oferta pública de distribuição tam-
bém devem adotar procedimentos para garantir o sigilo
do pedido de análise de registro da oferta pública.
Art. 34. As entidades autorreguladoras autorizadas pela
CVM que conduzam análises prévias de requerimento de
registro também devem adotar procedimentos que ga-
rantam o sigilo dos seus processos de análise, ficando o
ofertante que solicitar a análise reservada dispensado da
divulgação desta solicitação
Art. 35. Caso o requerimento de registro de oferta públi-
ca de distribuição submetida à análise reservada tenha
escapado do controle, o ofertante deve, observadas as
regras aplicáveis acerca da divulgação de informações,
proceder à imediata divulgação sobre o requerimento de
registro, bem como informar à SRE para que seja dada pu-
blicidade ao requerimento de registro, conforme o caso,
sem prejuízo da avaliação de eventuais responsabilidades
e da eventual suspensão da análise de pedido da oferta.
Art. 43. Considerando as características da oferta pública
189
de distribuição de valores mobiliários, a CVM pode, a seu
critério e sempre observados o interesse público, a ade-
quada informação e a proteção ao investidor, dispensar o
registro ou alguns dos requisitos para a concessão deste,
inclusive divulgações, prazos e procedimentos previstos
nesta Resolução.
Art. 44. A análise de pedido de dispensa de registro ou de
requisitos do registro é realizada previamente ao início da
análise do requerimento do registro.
Art. 46. Nas hipóteses de dispensa de registro ou de requi-
sitos previstas nesta seção, a CVM pode impor restrições à
negociação dos valores mobiliários em mercados regula-
mentados.
Art. 47. O registro de distribuição de valores mobiliários ca-
duca se o anúncio de início de distribuição e o prospecto
definitivo não forem divulgados em até 90 (noventa) dias
após o deferimento do registro.
Art. 48. A subscrição ou aquisição dos valores mobiliários
objeto da oferta de distribuição deve ser realizada no pra-
zo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contado da data
de divulgação do anúncio de início de distribuição.
190
cialmente requerida (lote adicional), excluído o eventual
lote suplementar de que trata o art. 51.
Parágrafo único. Nas ofertas destinadas exclusivamente a
investidores profissionais, é dispensada a observância do
limite de 25%
Art. 51. O emissor ou o ofertante podem outorgar aos co-
ordenadores opção de distribuição de lote suplementar, a
ser exercida em razão da prestação de serviço de estabi-
lização de preços dos valores mobiliários objeto da ofer-
ta, nas mesmas condições e preço dos valores mobiliários
inicialmente ofertados, até um montante pré-determina-
do que consta obrigatoriamente nos documentos da ofer-
ta e no prospecto, e que não pode ultrapassar 15% (quinze
por cento) da quantidade inicialmente ofertada.
Art. 52. O valor da oferta compreende o valor dos lotes adi-
cional e suplementar
191
Seção V – Oferta a Mercado e Período de Distribuição
192
rante a distribuição devem verificar a adequação do in-
vestimento ao perfil de risco de seus respectivos clientes,
nos termos da regulamentação da CVM que dispõe sobre
o dever de verificação da adequação dos produtos, ser-
viços e operações ao perfil do cliente, e, adicionalmente,
devem diligenciar para verificar se os investidores por elas
acessados podem adquirir os valores mobiliários oferta-
dos ou se há restrições que impeçam tais investidores de
participar da oferta
193
Art. 73. O ato que deliberar sobre a oferta pública deve dis-
por sobre o tratamento a ser dado no caso de não haver
a distribuição total dos valores mobiliários previstos para
a oferta pública ou a captação integral do montante pre-
visto para a oferta pública, especificando, se houver previ-
são de distribuição parcial, a quantidade mínima de valo-
res mobiliários ou o montante mínimo de recursos para os
quais será mantida a oferta pública.
Art. 75. Esta seção não se aplica em caso de oferta des-
tinada exclusivamente a investidores profissionais, exceto
se disposto de modo diferente nos documentos da oferta.
194
Art. 81. Sem prejuízo da garantia firme de colocação pres-
tada ao ofertante, podem ser realizadas realocações entre
o coordenador líder e as demais instituições participantes
do consórcio de distribuição, desde que previstas no con-
trato de distribuição
Art. 82. O coordenador líder, os demais coordenadores e as
demais instituições participantes do consórcio de distri-
buição devem zelar para que as informações divulgadas e
a alocação da oferta não privilegiem pessoas vinculadas,
em detrimento de pessoas não vinculadas.
Art. 83. Ao coordenador líder cabem as seguintes obriga-
ções:
195
sistência e atualidade das informações dele constantes,
ficando responsável, nos termos do § 1º do art. 24, pelas
informações prestadas;
VIII – adotar diligências para verificar o atendimento às
condições impostas por esta Resolução para a realização
da oferta, inclusive o público-alvo da oferta, observado o
art. 64;
IX – divulgar, quando exigido por esta Resolução, os avisos
nela previstos;
X – acompanhar e controlar o plano de distribuição da
oferta;
XI – controlar os atos de subscrição, em conjunto com as
demais instituições participantes do consórcio de distri-
buição;
XII – suspender a oferta na ocorrência de qualquer fato ou
irregularidade, inclusive após a obtenção do registro, que
venha a justificar a suspensão ou o cancelamento do re-
gistro, durante o prazo máximo citado no § 2º do art. 70,
aplicando-se ainda o procedimento previsto no art. 71;
XIII – na hipótese de que trata o inciso XII, em se tratando
de oferta sujeita ao rito de registro automático, cancelar a
respectiva oferta caso o fato ou irregularidade que tenha
levado à suspensão da oferta não tenha sido sanado;
XIV – sem prejuízo do disposto no inciso XII, comunicar
imediatamente a ocorrência do ato ou irregularidade ali
mencionados à SRE, que deve verificar se a ocorrência do
fato ou da irregularidade é sanável, nos termos do art. 70;
XV – manter à disposição da CVM, pelo prazo de 5 (cinco)
anos após o encerramento da oferta, toda a documen-
tação relativa ao processo de registro de distribuição pú-
blica, de elaboração do prospecto e demais documentos
requeridos por esta Resolução, nos termos da regulamen-
tação específica que dispõe sobre o registro de coordena-
dores de ofertas públicas de distribuição de valores mobi-
liários;
196
XVI – certificar-se da adoção das providências necessá-
rias para o bloqueio ou restrição à negociação nos casos
desta exigência (Capítulo VII); e
XVII – informar à CVM, até o dia posterior ao do exercício
da opção de distribuição de lote suplementar, a data do
respectivo exercício e a quantidade de valores mobiliários
envolvidos.
197
Art. 89. Sem prejuízo do disposto em regulamentação es-
pecífica, são obrigações do emissor dos valores mobiliá-
rios admitidos à negociação em mercados regulamenta-
dos de valores mobiliários, nos termos do art. 86, incisos IV,
V e VI alínea “b” desta Resolução:
I – preparar demonstrações financeiras de encerramento
de exercício e, se for o caso, demonstrações consolidadas,
em conformidade com a Lei nº 6.404, de 1976, e com as re-
gras emitidas pela CVM;
II – submeter suas demonstrações financeiras a auditoria,
por auditor registrado na CVM;
III – divulgar, até o dia anterior ao início das negociações,
as demonstrações financeiras, acompanhadas de notas
explicativas e do relatório dos auditores independentes,
relativas aos 3 (três) últimos exercícios sociais encerrados,
exceto quando o emissor não as possua por não ter inicia-
do suas atividades previamente ao referido período;
IV – divulgar as demonstrações financeiras subsequentes,
acompanhadas de notas explicativas e relatório dos audi-
tores independentes dentro de 3 (três) meses contados do
encerramento do exercício social;
V – observar as disposições da regulamentação específi-
ca da CVM no tocante a dever de sigilo e vedações à ne-
gociação;
VI – divulgar a ocorrência de fato relevante conforme defi-
nido na regulamentação específica da CVM; e
VII – divulgar em sua página na rede mundial de compu-
tadores o relatório anual e demais comunicações envia-
das pelo agente de notas promissórias de longo prazo e
pelo agente fiduciário na mesma data do seu recebimen-
to, observado ainda o disposto no inciso IV do caput deste
artigo.
Art. 90. Os intermediários das negociações em mercados
regulamentados são responsáveis pela verificação do
198
cumprimento das regras
Tipos de Colocação
199
presa cumprindo todos requisitos legais e também sendo
algo viável economicamente falando, a empresa necessi-
ta de uma Instituição financeira para auxiliar no processo
de IPO, reduzindo assim o risco de demanda.
Essa IF pode ser um banco de investimentos ou uma cor-
retora (CTVM).
200
tudo, ela não assume nenhum risco ante a colocação
dos títulos junto ao mercado, de forma que a empresa
emissora fica com todo o risco quanto a colocação de
seus títulos, sendo essa a garantia que gera os menores
custos para a empresa emissora dos títulos.
201
do preço da oferta e demanda.
Preço Fixo: Nesse processo, o emissor fixa o preço por meio
de AGE (Assembléia Geral Extraordinária) ou RCA (Reunião
do Conselho de Administração).
• Banco Coordenador;
• Agência de Rating;
• Agente Fiduciário;
• Banco Contábil e Agente;
• Banco Liquidante;
• Depositário;
• Custodiante;
• Formador de Mercado.
Ofertante:
Banco Coordenador:
202
sendo de responsabilidades deste:
Banco Mandatório:
Banco Liquidante:
Banco Escriturador:
203
a. Mensalmente ou caso solicitado: extrato com a posição
do detentor dos títulos, ajustada em relação às movimen-
tações ocorridas, se houver.
b. Anualmente: até o mês de fevereiro, demonstrativo com
a posição do detentor dos títulos para fins de apuração do
IR na declaração anual.
c. Sempre que solicitado: Informações relativas aos even-
tos relevantes ocorridos com os títulos.
Central Depositária:
Banco Custodiante:
204
O Market maker é uma pessoa jurídica contratada com o
objetivo de garantir uma movimentação financeira míni-
ma de determinado ativo, além de também ter o papel de
mitigar eventos e movimentações irracionais nos preços
dos ativos em que atua, podendo atuar em mais de um
ativo simultaneamente.
Para uma pessoa jurídica atuar como Market maker, é pre-
ciso que esta esteja credenciada junto a B3 para o exer-
cício desta função, possui alguns benefícios em razão de
sua atuação, como a isenção de custos com emolumen-
tos. Em casos de eventos muito disruptivos, tanto positiva-
mente quanto negativamente, B3 pode limitar a atuação
do Market maker, ou até mesmo, liberá-lo de sua função
momentaneamente.
Agente Fiduciário
205
O Agente Fiduciário poderá usar de qualquer ação para
proteger direitos ou defender interesses dos debenturistas,
sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadim-
plemento da emitente:
Agências de Rating:
Distribuidor:
206
CTVM.
OPA - Oferta Pública de Aquisição
Tipos de Ordens
207
de balcão existem alguns diferentes tipos de ordens que
podem ser lançadas:
208
preço determinado. É usado para fechar uma posição
comprada.
• STOP LOSS: Será executado para fechar uma posição
perdedora.
• STOP GAIN: Será executado para fechar uma posição de
ganho financeiro.
IBrX:
209
IBrX – 50:
Adota os mesmos critérios do Índice IBrX, mas é composto
apenas pelas 50 ações de maior liquidez;
210
serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das
ações disponíveis à negociação.
Índice de Energia Elétrica – IEE
Dow Jones
NASDAQ
211
eletrônica, informática, telecomunicações, etc.
MSCI World
Euro Stock
Estratégias de investimento
São muitas as estratégias existentes no mercado de
ações, umas mais simples outras mais complexas, vere-
mos as mais usuais e mais cobradas em prova a seguir:
• Compra à vista;
• Venda à vista;
212
• Compra com uso de margem;
• Venda a descoberto;
• Aluguel de ações;
• Long & Short;
• Operações a termo.
213
Desta forma a pessoa que tomou as ações emprestado
agora pode VENDER algo que não tinha e se os preços caí-
rem, ele recompra por um preço menor e devolve as ações
para quem as emprestou. Agora, caso os preços das ações
subam, ele terá que comprar por um preço mais alto, per-
dendo dinheiro consequentemente.
Aluguel de Ações
214
que não possui, é necessário tomar emprestado.
Essa é uma estratégia que visa lucrar com a queda do
ativo que você vendeu a descoberto (ficou short) e lucrar
com a valorização do ativo que você comprou com o re-
curso da venda (ficou long).
Operações a Termo
215
ros da operação.
• Proteção de preço: utilizada por investidores que não
possuem recursos no momento, mas que desejam ga-
rantir o preço de hoje. Usado por quem receberá fundos
no futuro.
Dividendos
216
Remuneração alternativa para o investidor. O ponto aqui
é que ela é considerada uma despesa para a empresa e
a tributação é repassada ao acionista. Essa remuneração
está limitada ao valor da correção da TLP (Taxa de Longo
Prazo) sobre o Patrimônio Líquido (PL).
A princípio parece ruim, mas é uma excelente estratégia,
já que a tributação de para empresas varia em média de
30% de lucro e para PFs é de 15%. Após o seu pagamento, o
preço da ação sofre o mesmo efeito que ocorre no paga-
mento de dividendos, ou seja, é negociado ex-juros.
Direito de Subscrição
217
Bônus de Subscrição
Exemplo de Cálculo
218
Bonificação de Ações
Bônus em ações
Exemplo de cálculo
219
(1) Antes do Bônus, Gustavo possuía 15 ações (15% de 100
ações da empresa).
(2) Como a empresa distribuirá 20% de R$10.000,00, a em-
presa distribuirá R$2.000,00.
(3) Gustavo tem direito a 15% dos R$2.000,00, ou seja,
R$300,00.
(4) Como o bônus será ao valor de R$20,00, que é o valor
da ação, Gustavo ganhará quinze ações, pois com R$300,00
ele poderia comprar 15 ações a R$20,00.
(5) Posição final: 15 + 15 ações bonificadas = 30 ações
Desdobramento (Split)
Grupamento (Inplit)
220
Existem alguns custos que o investidor pode encontrar
quando decide comprar ações, são eles:
221
2.7 Modelos de precificação
Precificação de ativos
Análise Fundamentalista
222
• Valor Nominal de uma ação é calculado dividindo-se o
capital social da empresa pelo número de ações exis-
tentes na organização. Considere, por exemplo, uma
empresa que tenha um capital social de R$1 bilhão, com
1 bilhão de ações emitidas. Dividindo o capital social
pelo número de ações, chegaremos ao valor nominal da
ação, que é de R$1,00.
• Valor Patrimonial de uma ação é calculado dividin-
do-se o patrimônio líquido (PL) de uma empresa pelo
número de ações existentes naquela empresa. O patri-
mônio líquido de uma empresa é composto do capital
social mais as reservas de lucro que vão se acumulando
ao longo do tempo. Assim, a tendência é que empre-
sas em situação normal tenham um patrimônio líquido
maior do que o capital social.
• Valor de Liquidação é o valor determinado na suposi-
ção do encerramento de atividade de uma companhia,
indicando quanto compete do resultado da liquidação
para cada ação emitida.
• Valor de Mercado de uma empresa é igual ao preço de
uma ação multiplicado pelo número total de ações exis-
tentes. Por exemplo, uma determinada empresa man-
tém 3 mil ações que estão disponibilizadas e cada papel
está cotado em R$30, desta maneira, temos o valor de
mercado da empresa que é de R$90 mil (30 x 3.000).
• Valor Econômico é o valor que é alcançado pelas em-
presas analisadas, por meio dos modelos de precifica-
ção, sendo o principal deles o Cash Flow (Modelo de Fluxo
de Caixa Descontado). Quando uma empresa pretende
fazer uma oferta pública de aquisição e deixar de ser
uma empresa de capital aberto (não mais negociada
em bolsa), é por meio desse tipo de avaliação que seus
acionistas são oferecidos para vender suas ações.
• Análise Fundamentalista se importa somente com os
fundamentos econômicos da empresa. O valor da ação
de uma empresa é baseado de acordo com o desem-
223
penho econômico daquela empresa, descontando os
fluxos de caixa projetados para descobrir qual seria o
preço justo. São utilizados diversos múltiplos indicadores
nessa análise, como por exemplo, dividendos, potencial
de geração de caixa (EBITDA), estrutura de capital (en-
dividamento), valor patrimonial e etc.
• Índice Lucro por Ação – LPA ilustra o benefício auferido
por ação emitida pela empresa, ou seja, o resultado lí-
quido obtido em determinado período. A quantidade de
ações emitida pode ser determinada pelo número de
ações que compõem o capital social da companhia ao
final do exercício social, ou em função de sua quantida-
de média calculada no período. O índice LPA representa
a parcela do lucro líquido pertencente a cada ação, sen-
do que sua distribuição aos acionistas é definida pela
política de dividendos adotada pela companhia.
224
Índice Preço/Lucro – (P/L) de uma ação (também conhe-
cido por múltiplo de lucros ou P/LPA) é um índice usado
para medir quão barato ou caro os preços das ações es-
tão. É provavelmente o mais consistente indicador de res-
salva quanto ao otimismo excessivo no mercado. Serve
também como um marcador de problemas e de oportu-
nidades de negócio. Relacionando o preço e os lucros por
ação de uma companhia, pode-se analisar a avaliação
de mercado das ações de companhias relativa à riqueza
que a companhia está criando realmente. O índice P/L é
calculado da seguinte forma: É uma indicação do número
de anos que se levaria para se reaver o capital aplicado
na compra de uma ação, por meio da distribuição de di-
videndos.
225
EV/EBITDA
EV (Enterprise Value): Valor de mercado da companhia
somado da dívida líquida (dívida menos caixa da empre-
sa)
Dividend Yield
226
DY = Dividendos + JCP / Preço atual da ação
Índice de Payout
Este índice mostra qual a proporção de lucro líquido que a
empresa está distribuindo para o acionista em forma de
dividendos/JCP. Resumindo, quanto de dinheiro entra na
conta do acionista em relação ao lucro líquido da empre-
sa como um todo. O lucro líquido que ficou na companhia
e não foi distribuído, é chamado de índice de retenção.
Segue fórmulas:
Fórmula
(Dividendos + JCP)
Índice de Payout =
Lucro Líquido
Fórmula
Análise Técnica
227
nos preços passados e, a partir daí, explica a sua evolu-
ção futura. Os instrumentos utilizados para esta análise
são gráficos de acompanhamento, gráficos ponto-figura
e gráficos de barras.
Resistência
Suporte
228
Método do Fluxo de Caixa Descontado
O Método do Fluxo de caixa, que também é conhecido
como Discounted Cash Flow (DCF), diz respeito a uma aná-
lise que diz que o valor de uma empresa depende do que
ela irá produzir no futuro, descontando esses fluxos a valor
presente, com uma taxa de desconto ideal, que reflita os
riscos daque e negócio e dos fluxos.
Fórmula
(FC 1 ) (FC2 ) (FCn)
Valor = + + ...
1 2 n
(1 + YTM) (1 + YTM) (1 + YTM)
Derivativos
229
a identificação e mensuração do risco são essenciais para
a correta avaliação do perfil dos investidores em relação a
potenciais perdas, bem como para a adequada alocação
e seleção de ativos em carteiras a partir do perfil identifi-
cado.
230
Non-Deliverable Forward - NDFs), mas podem também ser
padronizados pelas bolsas, que assumem o papel de con-
traparte central dos negócios (ex: contratos futuros).
• Mercado de Opções;
• Mercado Futuro;
• Mercado a Termo;
• Mercado de Swap.
231
Importante antes de entrar mais a fundo em cada moda-
lidade de derivativos, entender o que significa alguns ter-
mos:
232
• MARGEM DE GARANTIA: Diz respeito ao valor que deve
ser colocado como garantia para conseguir realizar al-
guma operação. Esse valor normalmente é um percen-
tual pequeno do valor total do contrato, que deve per-
manecer depositado na conta da corretora enquanto
a posição estiver em aberto. No caso da operação ser
encerrada, a B3 devolve essa margem de volta para o
investidor.
233
ativo financeiro) por um preço fixado, ainda na data de
realização do negócio, para liquidação em data futura.
Os contratos a termo somente são liquidados integral-
mente no vencimento. Podem ser negociados em bolsa
e no mercado de balcão.
234
poder de alavancagem, já que a negociação com esses
instrumentos exige menos capital do que a compra do
ativo à vista. Assim, ao adicionar posições de derivativos
a seus investimentos, você pode aumentar a rentabili-
dade total destes a um custo mais barato.
• Especulação: Tomar uma posição no mercado futuro ou
de opções sem uma posição correspondente no mer-
cado à vista. Nesse caso, o objetivo é operar a tendência
de preços do mercado.
• Arbitragem: Tirar proveito da diferença de preços de
um mesmo produto/ativo negociado em mercados di-
ferentes. O objetivo é aproveitar as discrepâncias no
processo de formação de preços dos diversos ativos e
mercadorias e entre vencimentos.
235
Mercado de Opções
236
Opção de Compra: CALL
237
ção de juros sobre o capital próprio no montante líquido de
R$20,00, o preço de exercício será ajustado para R$180,00.
Garantias:
Operação de Financiamento
238
Também conhecido como lançamento coberto. É uma
operação realizada em duas etapas: O investidor compra
uma quantidade de ações de uma determinada empresa
no mercado à vista e, simultaneamente, vende o equiva-
lente no mercado de opções. Ao fechar esta transação, o
investidor está comparando a diferença entre o desem-
bolsado hoje com o que irá receber no vencimento das
opções. Com isso, o titular da ação ou lançador da op-
ção se compromete a vender o ativo objeto da opção pelo
preço de exercício da opção (strike) até a data limite da
série lançada (sempre na terceira segunda-feira do mês
– salvo exceções definidas pela B3).
Straddle
239
le vendedor é a combinação de posições lançadoras em
opções de compra e de venda. As séries de opções devem
apresentar sempre o mesmo lote-padrão.
CAP’s
Floor
240
xas de juros. Nele, o banco (vendedor), mediante o recebi-
mento de um prêmio, se compromete a pagar à empresa
(comprador, investidor) o diferencial de taxas a menor en-
tre uma taxa mínima pré-acordada (strike rate do floor) e
uma taxa flutuante do mercado. É um produto que pode
ser considerado um seguro contra baixa nas taxas de ju-
ros.
Opções Exóticas
241
P = valor da opção de venda (put);
• desconsidera-se a inflação;
242
A partir dessas condições ideais no mercado para um ati-
vo (e para a opção sobre o ativo), os autores mostram que
o valor de uma opção (a fórmula de Black-Scholes) varia
apenas com o preço da ação e com o tempo até o venci-
mento. Assim é possível criar uma posição protegida, con-
sistindo em uma posição comprada na ação e uma posi-
ção vendida nas opções de compra da mesma ação, cujo
valor não depende do preço da ação.
Vencimentos de um Opção
Janeiro A M
Fevereiro B N
Março C O
Abril D P
Maio E Q
Junho F R
Julho G S
Agosto H T
Setembro I U
Outubro J V
Novembro K W
Dezembro L X
243
Gráfico de uma opção:
Títular de opção de compra
Resultado do exercício para
o titular da call
Retorno
Lucros e
PV PE Prêmio
Perdas
LUCRO
Região de
90 100 -10 -10
lucro para
o titular 95 100 -10 -10
100 da call
100 100 -10 -10
0
105 100 -10 -5
100+10 PV
110 100 -10 0
PERDA
PR 90 100 -10 10
10
95 100 -10 10
100 100+10 PV 100 100 -10 10
0
105 100 -10 5
Região de
perda para 110 100 -10 0
PERDA
o titular
115 100 -10 -5
da call
120 100 -10 -10
PE PE+PR 125 100 -10 -15
perda para
100 100 -10 10
o lançador
da put 110 100 -10 10
PE+PR PE 120 100 -10 10
244
Titular de opção de venda
Resultado do exercício para
o titular da call
Retorno
Lucros e
PV PE Prêmio
Perdas
LUCRO
Região de
lucro para o 50 100 -10 40
lançador da put 60 100 -10 30
70 100 -10 20
0
80 100 -10 10
100 100-10 PV
90 100 -10 0
PERDA
MERCADO FUTURO
Contrato padronizado (característica do ativo, tamanho
do contrato, vencimento pré-definido), único contrato que
possui ajuste diário, pois, o mesmo não tem risco de con-
traparte, pois a clearing da B3 atua como contraparte jus-
tamente com esse mecanismo de ajuste diário para miti-
gar o risco. Ambas partes do contrato possuem obrigações
neste caso, o vendedor de entregar o ativo e o comprador
também, de pagar no futuro.
Além de mercadorias, são negociados ativos financeiros.
A liquidação dos contratos pode ser física ou financeira.
Predomina a liquidação financeira (apenas 2% dos con-
tratos são liquidados com a entrega física do ativo nego-
ciado);
245
PRINCIPAIS CONTRATOS FUTUROS NEGOCIADOS:
246
Cotação: Dólares dos Estados Unidos da América por saca
de 60 quilos líquidos, com duas casas decimais. Variação
mínima de apregoação US$0,05 (cinco centavos de dólar
dos Estados Unidos da América) por saca de 60 quilos lí-
quidos.
Unidade de negociação: 100 sacas de 60 quilos líquidos ou
6.000 quilos líquidos.
Meses de vencimento: março, maio, julho, setembro e de-
zembro.
Milho
SOJA
247
de 60 quilos, com duas casas decimais. A cotação é livre
de quaisquer encargos, tributários ou não-tributários.
Unidade de negociação: 27 toneladas métricas ou 450 sa-
cas de 60 quilos de soja em grão a granel.
Meses de vencimento: março, abril, maio, junho, julho,
agosto, setembro e novembro.
ETANOL
Índice – IBOVESPA
Objeto de negociação: O Ibovespa.
Cotação: Pontos de índice, sendo cada ponto equivalente
ao valor em reais estabelecido pela B3.
Unidade de negociação (tamanho do contrato): Iboves-
pa futuro multiplicado pelo valor em reais de cada ponto,
estabelecido pela B3.
Meses de vencimento: Meses pares. A B3 poderá, a seu
critério, quando as condições de mercado assim exigirem,
autorizar a negociação de vencimentos em meses ímpa-
res.
CÂMBIO
248
Objeto de negociação: Taxa de câmbio de reais por dólar
dos Estados Unidos da América, para entrega pronta, con-
tratada nos termos da Resolução 3265/2005, do Conselho
Monetário Nacional.
Cotação: Reais por US$1.000,00, com até três casas deci-
mais.
Tamanho do contrato: US$50.000,00.
Meses de vencimento: Todos os meses.
249
Resultado Resultado da compra
do Contrato Futuro
Lucros e
Resultado PV Custo Perdas por
Total
(10 contratos)
contrato (R$)
Financeiro
58.000 60.000 -2.000 -20.000
Lucro
59.000 60.000 -1.000 -10.000
Mercado a Termo
FORMAS DE LIQUIDAÇÃO
DIREITOS E PROVENTOS
250
Os direitos e proventos distribuídos às ações-objeto do
contrato a termo pertencem ao comprador e serão rece-
bidos, juntamente com as ações objeto, na data de liqui-
dação ou segundo normas específicas da B3 – Câmara de
Ações. Os direitos a recebimento de dividendo, bonifica-
ção em dinheiro ou qualquer outro provento em dinheiro
e à subscrição de valores mobiliários não alterarão o res-
pectivo preço do contrato. Contudo, o vendedor repassa-
rá o valor equivalente ao provento devido em dinheiro, na
data da efetiva distribuição.
GARANTIAS
251
de câmbio de forma antecipada, para uma data futura,
são contratos registrados na B3.
A liquidação é apenas financeira e ocorre pela diferença
entre a taxa a termo contratada e a taxa de mercado de-
finida.
É um contrato bastante utilizado para hedge, onde impor-
tadores e exportadores desejam se proteger contra osci-
lações do preço do câmbio.
Aqui não há ajuste diário, porém pode ocorrer uma cha-
mada de margem.
SWAP
252
um dia antes do seu vencimento (D – 1).
Troca de
Instituição A Instituição B
Fluxos
Recebe a variação Paga a variação
do CDI do CDI
253
Resumo diferenças do contrato futuro para o contrato a
termo
Fundos de Investimento
Um fundo de investimento é um condomínio que reúne
recursos de um conjunto de investidores (cotistas) com o
objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição
de uma carteira formada por vários tipos de investimentos
(conhecidos como ativos). Ao longo deste módulo iremos
estudar mais sobre o tema e nos aprofundar em todos
os detalhes, mas vale antecipar que, a administração e a
gestão do fundo são realizadas por especialistas contra-
tados. Os administradores tratam dos aspectos jurídicos e
legais do fundo, os gestores da estratégia de montagem
da carteira de ativos do fundo, visando o maior lucro pos-
sível com o menor nível de risco.
254
Fundo de Investimento e Fundo de Investimento em Co-
tas
Condomínio
255
o morador de um apartamento dispõe de benefícios como
academia e área de lazer por dividir os custos de constru-
ção e conservação com seus vizinhos, um fundo garante
ao pequeno investidor acesso a ativos mais caros que so-
zinho ele não conseguiria comprar.
Podemos entender o termo condomínio, como a comu-
nhão de recursos onde os cotistas têm o mesmo interesse
e objetivos ao investir no mercado financeiro e de capitais.
É dessa base legal como condomínio que emerge o suces-
so do fundo de investimento, pois, o capital investido por
cada um dos investidores cotistas, é somado aos recur-
sos de outros cotistas para, em conjunto e coletivamen-
te, ser investido no mercado, com todos os benefícios dos
ganhos de escala, da diversificação de risco e da liquidez
das aplicações
Cota
256
Propriedade dos ativos dos Fundos
de Investimentos
Excluindo os Fundos Imobiliários (por terem características
específicas), a propriedade dos ativos de um fundo de in-
vestimento é do condomínio e a cada um cabe a fração
ideal representada pelas cotas.
257
Segregação na gestão de recursos próprios e de terceiros
(CHINESE WALL)
258
• V A alteração da política de investimento do fundo;
• VI A emissão de novas cotas, no fundo fechado;
• VII A amortização e o resgate compulsório de cotas, caso
não estejam previstos no regulamento; e
• VIII A alteração do regulamento, exceto quando:
a) decorrer exclusivamente da necessidade de atendi-
mento a exigências expressas da CVM ou de adequação a
normas legais ou regulamentares;
b) for necessária em virtude da atualização dos dados ca-
dastrais do administrador ou dos prestadores de serviços
do fundo, tais como alteração na razão social, endereço,
página na internet e telefone;
c) envolver redução da taxa de administração ou da ta
de performance.
• Convocação
259
mente para deliberar sobre as demonstrações contábeis
do Fundo. Deve ocorrer em até 120 dias após o término do
exercício social. Esta Assembleia Geral somente pode ser
realizada no mínimo 30 dias após estarem disponíveis aos
cotistas as demonstrações contábeis auditadas relativas
ao exercício encerrado.
Quaisquer outras Assembleias são chamadas de AGE (As-
sembleia Geral Extraordinária).
• Do objetivo do fundo;
• Da política de investimento do fundo e dos riscos asso-
ciados a essa política de investimentos;
• Das taxas de administração e de desempenho cobradas,
ou critérios para sua fixação, bem como das demais taxas
e despesas cobradas;
• Das condições de emissão e resgate de cotas do fundo e
quando for o caso, da referência de prazo de carência ou
de atualização da cota;
• Dos critérios de divulgação de informação e em qual jor-
nal são divulgadas as informações do fundo;
• Quando for o caso, da referência a contratação de ter-
ceiros como gestor dos recursos. Sempre que o material
de divulgação apresentar informações referentes à ren-
tabilidade ocorrida em períodos anteriores, deve ser in-
cluída advertência, com destaque, de que:
260
• 2. A rentabilidade obtida no passado não representa
garantia de rentabilidade futura.
261
gativo;
• O cotista pagará taxa de administração, de acordo com
o percentual e critério do fundo.
• Observar as recomendações de prazo mínimo de inves-
timento e os riscos que o fundo pode incorrer;
• Comparecer nas assembleias gerais;
• Manter seus dados cadastrais atualizados para que o
administrador possa lhe enviar os documentos.
262
ressado que as solicitar
263
do investimento.
• As informações relativas ao fundo não podem assegurar
ou sugerir a existência de garantia de resultados futuros
ou isenção de risco para o investidor.
• Informações factuais devem ser diferenciadas de inter-
pretações, opiniões, projeções estimativas.
• Informações factuais devem vir acompanhadas da indi-
cação de suas fontes.
Essas regras citadas acima se aplicam ao Formulário de
Informações Complementares – FIC, à lâmina e a qual-
quer outro material de divulgação do fundo.
Agora você já se perguntou o que acontece se existir falha
na disponibilização dessas informações?
264
um desses profissionais. Veja abaixo de forma detalhada:
Fundos Abertos:
265
parecem, e o administrador é obrigado a vender ativos
para pagar o resgate.
Fundos Fechados:
• nome do fundo;
• nome e endereço do administrador e gestor, se houver;
• nome e endereço das instituições responsáveis pela dis-
tribuição;
• política de investimento, público alvo e principais carac-
terísticas do fundo;
• mercado onde as cotas do fundo são negociadas;
• condições de subscrição e integralização;
• data do início e encerramento da distribuição;
• Os dizeres, de forma destacada: “A concessão do re-
gistro da presente distribuição não implica, por parte da
CVM, garantia de veracidade das informações prestadas
ou julgamento sobre a qualidade do fundo, de seu admi-
266
nistrador ou das cotas a serem distribuídas”.
Fundos Restritos/Reservados
Fundos Exclusivos
267
sempre estabelecida no Formulário de Informações Com-
plementares). Neste caso terá incidência de cobrança de
IOF a alíquota de 0,5% ao dia.
268
todos os cotistas ao ingressar assinarem um termo de
adesão a anuência à classificação de títulos e valores mo-
biliários mencionado neste artigo.
Taxa de Performance
269
de performance? – Não, nem todos os fundos cobram
taxa de performance.
A cobrança dessa taxa ocorre somente após a dedução
de todas as despesas, inclusive da taxa de administração.
Dentro deste assunto temos ainda um termo chamado Li-
nha d’agua, que é a metodologia utilizada para cobrança
da taxa de performance. Pode ser cobrado apenas de fun-
dos com gestão ativa.
Periodicidade: Semestral.
270
de advogados e despesas feitas em defesa dos interesses
do fundo, quaisquer despesas inerentes a constituição ou
liquidação do fundo ou a realização de assembleia geral
de condôminos, e as taxas de custodia de valores do fun-
do.
Documentos dos Fundos de Investi-
mento
Regulamento:
271
site do administrador e do distribuidor.
272
• X Política de distribuição de cotas; e
• XI Quaisquer outras informações que o administrador
entenda relevantes.
273
Lâmina:
a) do regulamento;
b) dá lâmina, se houver; e
c) do formulário de informações complementares;
II Tem ciência:
a) dos fatores de risco relativos ao fundo;
b) de que não há qualquer garantia contra eventuais per-
das patrimoniais que possam ser incorridas pelo fundo;
c) de que a concessão de registro para a venda de cotas
do fundo não implica, por parte da CVM, garantia de ve-
racidade das informações prestadas ou de adequação do
regulamento do fundo à legislação vigente ou julgamento
sobre a qualidade do fundo ou de seu administrador, ges-
tor e demais prestadores de serviços; e
274
d) se for o caso, de que as estratégias de investimento do
fundo podem resultar em perdas superiores ao capital
aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar
recursos adicionais para cobrir o prejuízo do fundo.
275
O administrador do fundo deve enviar a lâmina à CVM, por
meio de sistema eletrônico disponível na página da CVM
na rede mundial de computadores, sempre que esta for
atualizada, na mesma data de sua atualização.
O administrador deve:
276
recursos de um fundo (venda de cotas), cabe ao gestor do
fundo vender ativos para conseguir recursos para honrar o
resgate e pagar o cotista.
277
Fundos passivos ou indexados, ou ainda, fundos com ges-
tão passiva, são aqueles que buscam alcançar uma ren-
tabilidade mais próxima possível de seu parâmetro de
comparação (benchmark) e com a menor volatilidade
possível de sua rentabilidade em relação à deste mesmo
parâmetro.
Seu objetivo, portanto, é de replicar (acompanhar) deter-
minado índice usado como parâmetro de performance,
diretamente, por meio da aquisição de ativos atrelados
ao índice de referência da carteira, ou indiretamente, por
meio de contratos de derivativos.
Fundos Ativos
Fundo Alavancado
278
DI: As negociações entre os bancos (lastro em títulos pri-
vados) geram a Taxa DI, referência para a maior parte dos
títulos de renda fixa ofertados ao investidor. É hoje o princi-
pal benchmark do mercado.
SELIC: Taxa de juros calculada com base nas negociações
entre os bancos, quando o lastro é títulos públicos.
IPCA: Principal Índice de Inflação do país. Utilizado no siste-
ma de metas do COPOM. Calculado e divulgado pelo IBGE.
IGP-M: Índice Geral de Preços do Mercado: calculado
pela FGV, esse índice origina-se de média ponderada de
índices que medem a inflação dos preços ao atacado, ao
consumidor e da construção civil respectivamente:
• IPCA-M (60%)
• IPC-M (30%)
• INCC-M (10%)
• IRF-M (prefixados)
• IMA-B (indexados pelo IPCA)
• IMA-C (indexados pelo IGP-M)
• IMA-S (pós-fixados pela taxa Selic)
• IMA-Geral ex-C
• Carteira que exclui títulos indexados ao IGP-M (NTN-C),
279
por conta da não emissão de novos títulos e baixa liquidez
observada no segmento
• IRF-M 1 e IRF-M 1+; IMA-B 5 e IMA-B 5+
• Segmentações dos subíndices IRF-M e IMA-B segundo o
prazo de seus componentes, de forma a atender aos dife-
rentes perfis de maturidade.
A carteira teórica do IMA-Geral é composta por todos os
títulos elegíveis, representando a evolução do mercado
como um todo.
280
De acordo com a instrução normativa CVM 555, os fundos
de investimento, quanto a sua política de investimento,
são classificados em:
a. Curto Prazo
b. Referenciado
c. Simples
d. Dívida Externa
2) Fundos de Ações
3) Fundos Cambiais
4) Fundos Multimercado
281
tituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco
Central do Brasil.
282
Podem utilizar-se de estratégia com derivativos somente
para proteção da carteira.
É vedada a cobrança de taxa de performance (resumo:
não pode), salvo quando se tratar de Fundo destinado a
investidor qualificado.
283
O fundo classificado como “Renda Fixa” que tenha 95%
(noventa e cinco por cento), no mínimo, de seu patrimô-
nio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por
títulos da dívida pública federal ou títulos de renda fixa de
emissão ou coobrigação de instituições financeiras que
possuam classificação de risco atribuída pelo gestor, no
mínimo, equivalente àqueles atribuídos aos títulos da dí-
vida pública federal, esses fundos devem incluir em sua
denominação, o sufixo “Simples”.
Exitem algumas coisas que são proibidas ao fundo sim-
ples, são elas:
284
• Os títulos representativos da dívida externa de respon-
sabilidade da União devem ser mantidos, no exterior, em
conta de custódia.
• os títulos integrantes da carteira do fundo devem ser cus-
todiados em entidades habilitadas a prestar esse serviço
pela autoridade local competente.
• a aquisição de cotas de outros fundos classificados como
“Dívida Externa” não está sujeita a incidência de limites de
concentração por emissor.
• os recursos porventura remanescentes podem:
285
principal fator de risco de carteira a variação de preços de
moeda estrangeira ou a variação do cupom cambial. No
mínimo 80% (oitenta por cento) da carteira deve ser com-
posta por ativos relacionados diretamente, ou sintetizados
via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe. Os
Fundos Cambiais Dólar são os mais conhecidos. A aplica-
ção é feita em R$ (reais), e sua carteira é composta por
papéis que buscam acompanhar a variação da moeda
norte americana, porém fique atento, ele não acompanha
a cotação do dólar.
Permite cobrança de taxa de performance.
286
em fundos de ações e vamos entender melhor agora:
287
tores de risco, sem o compromisso de concentração em
nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das
demais classes previstas na instrução. Ou seja, este tipo
de Fundo pode aplicar em DI/SELIC, índices, taxas de juros,
moedas, dívida externa e ações.
Permite usar estratégia de derivativos para alavancagem
e é um tipo de fundo que permite cobrança de taxa de
performance.
288
Esses fundos deverão manter, no mínimo, 95% de seu pa-
trimônio investido em cotas de fundos de investimento de
uma mesma classe, exceto os fundos de investimento em
cotas classificados como “Multimercado”, que podem in-
vestir em cotas de fundos de classes distintas.
Os restantes 5% do patrimônio do fundo poderão ser man-
tidos em depósitos à vista ou aplicados em:
• títulos públicos federais;
• títulos de renda fixa de emissão de instituição financeira;
• operações compromissadas (Operação envolvendo títu-
los de renda fixa.) , de acordo com a regulação específica
do Conselho Monetário Nacional – CMN.
289
por cento), no mínimo, de seu patrimônio aplicado em va-
lores mobiliários ou outros ativos de renda variável auto-
rizados pela CVM, na proporção em que estes integram o
índice de referência, ou em posições compradas no mer-
cado futuro do índice de referência, de forma a refletir a
variação e rentabilidade de tal índice.
290
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC E
FIC-FIDC)
291
uma empresa independente, para prestar auditoria dos
recebíveis cedidos e das demonstrações financeiras do
fundo.
A rentabilidade dos FIDCs é geralmente mais alta do que
outros fundos, e seu benchmark geralmente acompanha
a variação do CDI, mas também podem usar como ben-
chmark a variação do IPCA ou do IGP-M, por exemplo.
292
biliários representativos de participação em sociedades li-
mitadas. A exceção são as debentures simples, cujo limite
máximo é de 33% do capital subscrito do fundo.
Fundos Off-Shore
293
Limite de
Tipo de Fundos
Investimento
Fundos de Renda Fixa Dívida Externa;
294
Resumo: Fundos de Investimentos CVM
Fator de
Classe Risco
Ativos Sufixos Características
Ao menos 67% do
patrimônio aplicado em
Variação dos
ações, certificados de Destina 2/3 do patrimônio a ações
preços das ações
depósito de ações, bônus Mercado de de companhias listadas em
Ações negociadas em
de subscrição, cotas de Acesso segmento de acesso de bolsas de
mercados
fundos de ações e de valores
organizados
fundos de índices e BDRs
níveis II e III
Variação dos Mínimo de 80% da carteira Longo Prazo Prazo médio superior a 365 dias
Cambial preços de moeda em ativos relacionados à
estrangeira variação de preços de
Crédito Investe mais de 50% do patrimônio
moeda estrangeira. Privado em ativos de crédito privado
8 73% 18 40% 28 7%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0%
295
Fique atento a algumas informações que a prova pode te
cobrar:
Prazo Alíquota de IR
296
Dica sobre a incidência do IR: Resgate e Come-cotas
Obs.: Come cotas com alíquota de 15% (ocorre sempre em
maio e novembro) Responsável pelo recolhimento é o ad-
ministrador do fundo.
• IR para fundos “Curto Prazo”, ou seja, prazo médio da
carteira até 365 dias:
Prazo da Aplicação
% do Rendimento
em dias
1 a 180 22,5
181 a 360 20
• Alíquota de 15%
• Não tem come cotas
• Responsável pelo recolhimento é o administrador do fun-
do
297
PF: pagará 20% sobre o ganho de capital e isento nos ren-
dimentos caso respeite as seguintes regras:
Compensação de perdas:
Carteira Administrada
298
A Carteira Administrada trata-se da gestão profissional de
recursos ou valores mobiliários, sujeitos à fiscalização da
Comissão de Valores Mobiliários, entregues ao adminis-
trador, com autorização para que este compre ou venda
títulos e valores mobiliários por conta do investidor.
299
Fundos de Investimento: Para quem tem menos recur-
sos e mais familiaridade com o mercado. Se você é um
investidor que possui um volume de recursos mais reduzi-
do, mas que tem uma maior familiaridade com o merca-
do financeiro, então, a opção mais indicada é o fundo de
investimento. Atualmente existem diversas opções de fun-
dos para investir, atraentes para aqueles investidores que
já investem individualmente, mas desejam ampliar seus
ganhos no médio e longo prazo.
Clube de Investimento
300
A CLÁUSULA DE CALL beneficia o emissor da dívida (Com-
panhia), pois se os juros baixarem, ela poderá recomprar
a dívida e reemiti-lo a preços mais baratos. Desta forma,
quem paga o seguro é o próprio emissor da dívida, e este
paga um prémio por isso, ou seja, o investidor tem uma
taxa mais alta.
A CLÁUSULA de PUT beneficia o investidor, pois se as taxas
de juros subirem, ele poderá vender o título ao emissor de
forma antecipada e, assim, aplicar em títulos com taxas
mais altas. Portanto, o pagador do prêmio é o investidor,
que recebe uma taxa menor do que se não houvesse tal
cláusula.
Gestão de Portfólio
RISCO DE MERCADO: É a potencial oscilação dos valores
de um ativo durante um período de tempo. O preço dos
ativos oscila por natureza. Uns mais, outros menos. A isso
chamamos de volatilidade, que é uma medida dessa os-
cilação. Assim, os preços das ações são mais voláteis (os-
cilam mais) que os preços dos títulos de renda fixa. O Risco
de Mercado é representado pelos desvios (ou volatilidade)
em relação ao resultado esperado. Risco de mercado, vo-
latilidade e desvio-padrão, na prática, podem ser utiliza-
dos como sinônimos.
O desvio padrão é a principal medida de risco de mercado.
301
ma ou abaixo são consideradas risco de mercado.
Risco de
Mercado
DIVERSIFICAÇÃO
302
presenta o efeito e os benefícios da diversificação em uma
carteira de ações.
BETA (ß)
303
é usado para medir o risco não-diversificável.
Risco Não pode ser
diversificável Beta
Sistemático
Risco de
Mercado
304
dos são eficientes e os investidores são sempre racionais,
sempre escolhem o investimento com menor risco e maior
retorno. As principais características dessa teoria são:
Mercado Eficiente
• Eficiência Fraca;
• Eficiência Semi-Forte;
• Eficiência Forte.
305
vestir em fundos passivos que acompanham os benches,
uma vez também, que seus custos são menores.
Premissas
306
não. Portanto, o investidor não pode obter retornos ex-
cedentes usando estratégias de análise fundamentalis-
ta ou técnica, apenas com informações privilegiadas
• Forma forte: inclui a forma semiforte e também afirma
que as novas informações privadas são absorvidas ins-
tantaneamente, ou seja, os preços refletem automati-
camente todos os tipos de informações. Consequen-
temente, os investidores não podem obter retornos
excedentes, mesmo usando informações privilegiadas.
Covariância
A covariância é uma medida que avalia como variáveis
distintas se inter-relacionam de forma linear, ou seja,
como uma se movimenta (varia) em relação ao movi-
mento de outra. Quando a covariância é positiva, duas
variáveis tendem a se movimentar na mesma direção,
sendo assim, se uma sobe, a outra sobe; do contrário, se
uma desce, a outra também desce. Quando a covariância
é negativa, duas variáveis tendem a se movimentar em
direções opostas. Quanto mais próxima de zero a covari-
ância for, menor a possibilidade de se identificar um com-
portamento interdependente entre as variáveis.
307
• -1 = Diversificação Máxima
• 0 = Sem relação
• 1 = Diversificação zero
COV xy
px, y =
x x y
308
• Positivo: Indica que as duas variáveis oscilam no mes-
mo sentido;
• Negativo: indica que as duas variáveis oscilam em dire-
ções opostas;
• Zero: indica que não é possível determinar o grau de di-
versificação entre os ativos. A correlação é um valor que
sempre oscila de – 1 a 1 e quanto menor o índice, maior
o grau de diversificação.
Fórmulas
309
vendo na mesma direção ou em direções opostas;
• O coeficiente de correlação não nos dirá a direção e in-
tensidade de como os ativos estão relacionados;
• Qualquer ativo que tenha um coeficiente de correlação
menor que +1, diversificar a carteira de investimentos;
• Ativos com coeficiente zero, diversificam a carteira. Mas
ele não sabe o que vai acontecer entre eles.
310
Média aritmética ponderada: Utiliza-se esta média quan-
do temos pesos diferentes de ativos dentro de uma car-
teira, por exemplo. Desse modo, para realizar seu cálculo,
devemos levar em consideração o peso de cada um dos
dados. Este cálculo será apresentado a seguir.
311
tabilidade e somar todos os valores, gerando 2% em média
HP 12 C
[g][6]
312
Dentre essas análises, estudaremos os seguintes tipos:
Princípio da Dominância:
313
retorno (igual a 9). O importante de perceber aqui, é que
não faz sentido investir no Ativo A, tendo a possibilidade
de investir no Ativo B, pois os dois apresentam o mesmo
risco, mas o Ativo B apresenta um retorno maior. Desta for-
ma, dizemos que B predomina sobre o ativo A. Da mesma
forma, o Ativo C predomina sobre o Ativo B, já que os dois
possuem o mesmo retorno, mas o Ativo C apresenta um
risco menor.
314
Índice de Sharpe
315
Índice de Treynor
Alfa de Jensen
316
Value-at-Risk (VaR)
317
para 15 dias com 95% de confiança? Significa que no prazo
de 15 dias, há 95% de chance do valor da perda da carteira
não ser maior do que US$12 milhões. Em outras palavras,
há 5% de chance de que em 15 dias, a carteira tenha per-
das superiores a US$12 milhões
.
Atenção: o valor da perda pode ser maior que US$12 mi-
lhões, pois há 5% de possibilidade de erro. Porém, na maio-
ria absoluta das vezes, se a perda ocorrer, ela será menor.
Lembramos que o VaR é a estimativa máxima de perda,
neste caso com 95% de confiabilidade.
Stress Test
Resumindo:
318
BackTesting é um processo de testagem de modelos ma-
temáticos, utilizando séries temporais, para predizer o
comportamento de sistemas dinâmicos.
Em outras palavras, o Back Testing (ou simplesmente Back
Test) é uma ferramenta utilizada para testar a validade e
robustez dos modelos utilizados para estimar o risco dos
investimentos, especialmente o VaR.
Se um investimento aponta um VaR diário de 99%, com
perda máxima de R$100 mil, o Back Testing verifica o his-
tórico e o número de violações ocorridas no passado do
limite do VaR medido de modo a verificar se estão dentro
do nível de confiança estabelecido. Na prática o Back Test
visa a comparar as oscilações efetivamente ocorridas na
carteira, em um determinado período, com as oscilações
previstas nos modelos de risco.
Stop Loss
319
Alocação de Ativos e Rebalancea-
mento de Carteiras
Alocação de Ativos (Asset Allocation)
Consiste basicamente em definir em termos percentuais
quanto da carteira iria para uma classe de ativo ou outra e
quais tipos de produtos seriam aplicados dentro de cada
classe. Isso em resumo é o que chamamos de asset allo-
cation.
320
Dinâmica ou Estática
Finanças Comportamentais
Teoria de Finanças Comportamentais
• Vieses comportamentais
• Aversão à perda
• Segregação de ativos
321
Segregação de ativos
Heurísticas de Julgamento
322
formações que recebemos. Por um lado, elas simplificam
enormemente a tarefa de tomar decisões; mas, por outro,
podem nos induzir a erros de percepção, avaliação e jul-
gamento que escapam à racionalidade ou estão em de-
sacordo com a teoria da estatística.
Esses erros ocorrem de forma sistemática e previsível, em
determinadas circunstâncias, e são chamados de viéses.
Kahneman definiu as Heurísticas de Julgamento como
“procedimento simples que ajuda a encontrar respostas
adequadas, ainda que geralmente imperfeitas, para per-
guntas difíceis. A palavra vem da mesma raiz que “heu-
reca” (Kahneman, 2012), ou seja, são regras de bolso para
simplificar processos decisórios, frente a dificuldade de se
analisar todas as informações possíveis e suas probabili-
dades.
Essas Heurísticas normalmente levam os investidores a to-
marem decisões de forma equivocada e irracional.
• Heurística da Representatividade
• Heurística da Disponibilidade
• Heurística da Ancoragem
REPRESENTATIVIDADE:
323
ca da representatividade:
• Falta de sensibilidade às proporções da base: Os indiví-
duos tendem a ignorar as proporções da base na ava-
liação da probabilidade de eventos, quando é fornecida
qualquer outra informação descritiva, mesmo se esta
for irrelevante.
• Falta de sensibilidade ao tamanho da amostra: Os in-
divíduos, frequentemente, não são capazes de apreciar
o papel do tamanho da amostra na avaliação da con-
fiabilidade das informações da mesma.
• Concepções errôneas sobre o acaso: Os indivíduos es-
peram que uma sequência de dados gerados por um
processo aleatório pareça ser “aleatória”, mesmo quan-
do for demasiado curta para que aquelas expectativas
sejam estatisticamente válidas.
• Regressão à média: Os indivíduos tendem a ignorar o
fato de que eventos extremos tendem a regredir à mé-
dia nas tentativas subsequentes.
• A falácia da conjunção: Os indivíduos julgam errada-
mente que as conjunções (dois eventos que ocorrem
em conjunto) são mais prováveis do que um conjunto
mais global de ocorrências do qual a conjunção é um
subconjunto.
324
Heurística da Disponibilidade
325
após ser noticiado a queda de uma aeronave.
Heurística da Ancoragem
326
dicam que as pessoas tendem a superestimar a probabi-
lidade de eventos conjuntos (eventos que devem ocorrer
em conjunção com um outro) e subestimar a probabilidade
de eventos disjuntivos (eventos que ocorrem independen-
temente). “Esse viés fornece explicações importantes para
os problemas de cronograma de projetos que requerem
planejamento multiestágio, pois a tendência geral de supe-
restimar a probabilidade de eventos conjuntivos leva a um
injustificado otimismo na avaliação da propensão de que
planos serão bem sucedidos ou que projetos serão finaliza-
dos no prazo”.
• Excesso de confiança: em análise de decisão, especialis-
tas frequentemente são requisitados a expressar suas cren-
ças em relação a uma quantidade, tal como o valor médio
do índice da Bolsa de Valores em um determinado dia, na
forma de distribuição de probabilidade. “Tal distribuição é
geralmente construída por meio da solicitação para que as
pessoas selecionem valores que correspondam a percentis
específicos na sua distribuição de probabilidade subjetiva”.
327
valor dessa mesma ação já ter chegado a R$ 30,00 a
meses atrás.
Vieses Comportamentais
• Efeito Framing
• Status Quo
• Aversão à perda
• Movimento de Manada
• Excesso de confiança
• Desconto hiperbólico
328
Viés: Aversão à perda
329
conhecimento técnico, que muitas vezes é inferior do que
estas pensam ser.
Exemplo usual no mercado financeiro é um investidor que
gira excessivamente sua carteira de investimentos, bus-
cando sempre antecipar os movimentos do mercado.
O resultado é que esses investidores nem sempre conse-
guem superar o benchmark, quando o fazem, muitas vezes
enfrentam altos custos de transação (devido ao giro exces-
sivo da carteira), fazendo com que o ganho líquido seja me-
nor que a variação do benchmark.
330
o API.
Podemos ter indícios desse viés , quando o investidor:
Princípios da aposentadoria
Introdução
331
pal. Essa organização, ao longo da vida, pode ser feita por
via da Previdência Privada, que utiliza o Regime Contributivo.
Conceito
332
• Ativos de Renda Fixa: nesse caso, entram principalmente
aqueles vinculados à inflação como Debêntures e NTN-Bs
(afinal, já que estamos falando de um planejamento de
longo prazo, é importante manter o poder de compra ao
longo do tempo do investimento);
• Ativos patrimoniais: investir em empresas de longo pra-
zo é uma boa alternativa, pois um dos principais riscos é
o risco de mercado (volatilidade). Por ser de longo prazo,
esse risco é diluído ao longo do tempo e na aposenta-
doria, vivendo de dividendos ou mesmo com o benefício
fiscal de isenção de IR para vendas mensais inferiores a
R$ 20 mil;
• Ativos imobiliários: Os imóveis tendem a proteger o in-
vestidor do risco da inflação, podendo gerar uma renda
mensal através do aluguel. Existem várias estratégias atu-
ais para a aquisição de imóveis: comerciais, residenciais,
fundos imobiliários, aquisição de plantas... É importante
ressaltar que, por meio do aluguel, a renda do investidor
estará protegida contra a inflação, uma vez que os con-
tratos são reajustados à inflação. Por outro lado, existe o
risco de desocupação (não encontrar inquilino) e alto ris-
co de liquidez, caso seja necessário vendê-lo.
333
variável, o (2) Fator Tempo.
Sendo assim, quanto mais tempo for aplicado o valor do
investimento, maior será o benefício gerado pelos Juros
Compostos. Dessa forma, quanto mais cedo você iniciar o
projeto de aposentadoria, menor será o esforço (valor a in-
vestir) para atingir a meta de aposentadoria (ou mesmo in-
dependência financeira).
335
Como iniciamos o trabalho de planejamento financeiro, é
comum escutar do cliente a seguinte frase: “Qual a melhor
aplicação?” Como um bom profissional, nossa resposta
sempre é: depende. As pessoas possuem objetivos dife-
rentes na vida e isso também se aplica aos objetivos de
aposentadoria. Algumas pessoas querem ter uma apo-
sentadoria que atenda às suas necessidades básicas, en-
quanto outras querem manter um alto padrão de vida.
Assim, não cabe ao profissional financeiro dizer o que é
certo e o que é errado, mas sim mensurar e mostrar como
o cliente pode alcançar seus objetivos de vida desejados.
Dentro disso, alguns fatores são muito importantes para
um bom planejamento da aposentadoria, como:
• idade do cliente;
• disponibilidade financeira;
• custos de envelhecimento;
• Expectativa da sobrevivência;
• O impacto dos cenários políticos e econômicos.
Idade do cliente
336
seria de R$ 1.000,00. Mas se você tem 50 anos, seu esfor-
ço deve ser muito maior, pois precisará economizar R$
4.000,00 por mês.
Essa diferença é ainda pior quando focamos a remune-
ração nos investimentos, pois, por um longo tempo, mais
tempo, os juros compostos funcionaram para você. Se a
necessidade de poupança for muito alta, é melhor não ar-
riscar mais em seus investimentos financeiros, mas rea-
justar seu objetivo (que pode ser o adiamento da aposen-
tadoria ou até a redução da renda desejada).
Disponibilidade financeira
337
quentemente, menor volume de aportes serão necessários
durante o período de acumulação, postergando a utiliza-
ção dos recursos acumulados para aposentadoria.
Metas de Estilo de Vida
Custos em Idosos
AUMENTO DE CUSTOS:
DIMINUIÇÃO DE CUSTOS:
338
Metas de estilo de vida
Expectativa de sobrevivência
339
Mudanças nos cenários políticos e econômicos podem
afetar os resultados das aplicações financeiras de longo
prazo. Se estimar e projetar essas mudanças no curto e
médio prazo já é extremamente complexo, como fazê-lo
no longo prazo?
A solução para o nosso planejamento é, ao invés de fazer
os cálculos com a taxa nominal, usar em nossas projeções,
a taxa de juros real. Isso elimina o risco inflacionário que é
um dos principais fatores causadores de erros no cumpri-
mento das metas de estilo de vida.
No entanto, não podemos esquecer que é inútil planejar
e implementar a estratégia em um único turno. As estra-
tégias devem ser monitoradas e adaptadas ao longo do
tempo, minimizando o risco de distorções agressivas nos
cenários político e econômico da sociedade.
340
querendo rendas que serão inatingíveis para sua capaci-
dade de poupança.
Dessa forma, o profissional financeiro tem uma respon-
sabilidade extrema nesse projeto, e deve demonstrar ao
cliente quais são os elementos relevantes, para que o pla-
nejamento da aposentadoria seja viável com prazos con-
dizentes com o objetivo da pessoa.
A aposentadoria é um projeto de longo prazo, e esse pla-
nejamento deve ser monitorado e medido ao longo do
tempo, para que os ajustes necessários possam ser feitos
o mais rápido possível.
As principais são:
341
culo do PV da Etapa 1 (Período da Aposentadoria), deve-se
utilizar o conceito de PV perpétuo, seguindo os seguintes
passos na HP-12C:
• [Renda Perpétua desejada]
• divida essa renda perpétua pela taxa de retorno (em
números decimais)
342
Estratégia de Renda com Herança
Conceito
Renda Vitalícia
Conceito
343
Prioridades das necessidades finan-
ceiras
Conceito
344
netos, ou mesmo a moradia dos filhos.
Custos Variáveis e Permanentes (custo básico de vida):
nos custos variáveis e permanentes, os gastos com via-
gens, novas atividades, serviços de cuidadores, etc.
Previdência social
Previdência Social
Conceito
345
Previdência Social
Regime de Repartição
OBSERVAÇÕES:
346
• Processo de distribuição entre contribuições e benefícios
dentro de gerações diferentes, ou seja, as contribuições
previdenciárias pagas pela população ativa destinam-
-se a cobrir os gastos com os benefícios dos inativos;
• Envelhecimento da população é um grande risco no lon-
go prazo;
• Nível de desemprego também é um grande risco, vide
que haverá menos contribuintes
Previdência Social
347
RPPS – Regime Próprio de Previdência Social: Voltado para
funcionários públicos e militares (funcionários de prefei-
turas e policiais), prevê um conjunto de benefícios ao se-
gurado e seus dependentes. É compulsório para o servidor
público do ente federativo que o tenha instituído (cargos
efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios). Ele possui caráter contributivo e solidário, tendo
contribuição dos devidos participantes, tanto dos ativos e
inativos, quanto dos pensionistas.
Previdência Social
RGPS (INSS)
348
Principais benefícios
Previdência Social
Nova Previdência
349
buinte. No RGPS existem cinco regras de transição possí-
veis para escolher: quatro para tempo de contribuição e
uma para idade. Quanto ao RPPS, existem duas opções de
transição.
350
média de TODAS as contribuições previdenciárias realiza-
das desde julho de 1994. Um outro detalhe é que a cada
ano a mais de contribuição, além do mínimo exigido, serão
acrescidos dois pontos percentuais a 60%. Sendo assim, as
mulheres devem contribuir por 35 anos e os homens por
40 anos, para ter direito a uma pensão equivalente a 100%
da contribuição média. Em resumo, seguindo a nova regra:
351
Previdência Social
Nova Previdência
REGRAS DE TRANSIÇÃO
352
Os professores da educação básica que comprovarem,
exclusivamente, exercício da função de magistério na edu-
cação infantil e nos ensinos fundamental e médio terão
redução de cinco pontos. Assim, de imediato, as profes-
soras poderão pedir aposentadoria a partir da soma de 81
pontos, desde que tenham o mínimo de 25 anos de con-
tribuição, e os professores, com 91 pontos e, no mínimo, 30
anos de contribuição. Os pontos subirão até 92, para elas,
e até 100, para eles.
353
Caso o contribuinte queira ter renda maior na aposenta-
doria, deve buscar alternativas como previdência privada
ou acumular recursos em ativos financeiros.
354
Transição – Aposentadoria por idade (RGPS)
355
Indenização por invalidez: o benefício devido a um tra-
balhador que esteja permanentemente incapacitado de
exercer qualquer atividade laboral e que não possa fa-
zê-lo. O benefício é pago enquanto persistir a invalidez e
pode ser reavaliado pelo INSS a cada dois anos.
AUXÍLIO-DOENÇA: É o benefício concedido ao segurado
impedido de trabalhar por doença ou acidente por mais
de 15 dias consecutivos. No caso dos trabalhadores com
carteira assinada, os primeiros 15 dias são pagos pelo em-
pregador, exceto o doméstico, e a Previdência Social paga
a partir do 16º dia de afastamento do trabalho. Para os de-
mais segurados inclusive o doméstico, a Previdência paga
o auxílio desde o início da incapacidade e enquanto a
mesma perdurar. Para concessão de auxílio-doença é ne-
cessária a comprovação da incapacidade em exame re-
alizado pela perícia médica da Previdência Social. Para ter
direito ao benefício, o trabalhador tem de contribuir para
a Previdência Social por, no mínimo, 12 meses (carência).
AUXÍLIO-ACIDENTE: É o benefício pago ao trabalhador que
sofre um acidente e fica com seqüelas que reduzem sua
capacidade de trabalho. É concedido para segurados que
recebiam auxíliodoença. Têm direito ao auxílio-acidente o
trabalhador empregado, o trabalhador avulso e o segura-
dor especial. O empregado doméstico, o contribuinte indi-
vidual e o facultativo não recebem o benefício. Para con-
cessão do auxílio-acidente não é exigido tempo mínimo
de contribuição, mas o trabalhador deve ter qualidade de
segurado e comprovar a impossibilidade de continuar de-
sempenhando suas atividades, por meio de exame da pe-
rícia médica da Previdência Social. O auxílio-acidente, por
ter caráter de indenização, pode ser acumulado com ou-
tros benefícios pagos pela Previdência Social exceto apo-
sentadoria. O benefício deixa de ser pago quando o traba-
lhador se aposenta.
356
SALÁRIO-FAMÍLIA: valor pago ao empregado (inclusive o
doméstico) e ao trabalhador avulso, de acordo com o nú-
mero de filhos ou equiparados que possua. Filhos maiores
de quatorze anos não têm direito, exceto no caso dos in-
válidos (para quem não há limite de idade). Para ter direi-
to, o cidadão precisa enquadrar-se no limite máximo de
renda estipulado pelo governo federal.
SALÁRIO-MATERNIDADE: Benefício devido a pessoa que se
afasta de sua atividade, por motivo de nascimento de filho,
aborto não criminoso, adoção ou guarda judicial para fins
de adoção. Em relação a carência, ela é de: 10 meses para
o trabalhador Contribuinte Individual, Facultativo e Segu-
rado Especial (rural); Isento para segurados Empregado,
Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso. Caso haja a
perda da qualidade de segurado, o mesmo deverá cum-
prir metade do período da carência, ou seja, cinco meses
SEGURO DESEMPREGO: este é um direito do trabalhador ou
do empregado doméstico demitido SEM justa causa, mas
também dos trabalhadores resgatados de trabalho similar
à escravidão e do pescador em períodos de defeso (perío-
do na qual a pesca é proibida motivada pela necessidade
de desova dos peixes). benefício. Estão excluídos do direito
ao benefício os segurados na condição de contribuinte in-
dividual (autônomo).
PENSÃO POR MORTE: este benefício, que não possui carên-
cia, é pago aos dependentes do segurado do INSS que vier
a falecer ou, em caso de desaparecimento, tiver sua mor-
te presumida declarada judicialmente. A Lei considerada
possíveis beneficiários do Regime Geral de Previdência So-
cial, as seguintes pessoas:
(I)o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não
emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual
ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz,
357
assim declarado judicialmente;
(II)os pais; e
(III)o irmão não emancipado, de qualquer condição, me-
nor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenha defi-
ciência intelectual ou mental que o torne absoluta ou rela-
tivamente incapaz, assim declarado judicialmente.
AUXÍLIO-RECLUSÃO: benefício devido apenas aos depen-
dentes (até 21 anos, salvo se for inválido ou com defici-
ência) do segurado do INSS preso em regime fechado ou
semiaberto, durante o período de reclusão ou detenção. O
segurado não pode estar recebendo salário de empresa
nem benefício do INSS. Em 2019, este limite era de R$
1.364,43.
Previdência Complementar
358
EFPC: Entidade de Previdência Complementar FECHADA,
supervisionada pela PREVIC;
EAPC: Entidade de Previdência Complementar ABERTA, su-
pervisionada pela SUSEP.
A previdência fechada, também conhecida como Fundos
de Pensão, é transportada por ou para empresas (Plano
Patrocinado pelo Empregador) ou para associações (Pla-
no Instituído por Entidade Associativa), sendo exclusivo
para funcionários de empresas ou integrantes desses gru-
pos (Conselhos Profissionais, Sindicatos, Cooperativas ou
Associações).
359
• Planos de assistência financeira; e
• Planos de gestão administrativa.
Patrocinado
Multipatrocinada
360
-dos já existentes e consolidados no mercado, que são co-
nhecidos como fundos multipatrocinados. Nestes planos,
empresas de diversos ramos participam conjuntamente,
diluindo os custos entre si.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
361
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Previdência Complementar
Instituído e Averbado
362
-racionais(até o limite de 20% da folha de pagamento to-
tal dos participantes do plano) para a dedução da base
de cálculo do IRPJ e da CSLL;
• Não há encargos trabalhistas sobre essas contribuições.
Vesting
363
aos beneficiários de planos de previdência aberta (desde
que o benefício esteja incluído no plano. São eles:
364
• Ativo: Participante que não se encontra no período de
gozo do benefício.
• Assistido: Participante, ou seus beneficiários que se en-
contram em gozo de benefício de aposentadoria ou
pensão previsto no plano.
• Período de diferimento: Período em que as contribuições
de fato acontecem.
• Período de Benefício: período em que o Beneficiário re-
ceberá a renda contratada pelo plano;
• Período de Cobertura: período que compreende o Perío-
do de Diferimento, acrescido do Período de Benefício, ou
seja, do início ao fim do plano.
Tipos de Planos
365
Benefício Definido (BD)
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
366
Contribuição Definida (CD)
Principais CARACTERÍSTICAS:
367
acumulação ou na fase da atividade, tenham caracterís-
ticas de CD (contas individuais) e na fase de inatividade
tenham características de BD (rendas vitalícias). Podem
também oferecer para os casos de benefícios de riscos
(aqueles não previsíveis como morte, invalidez, doença ou
reclusão) um benefício definido.
Principais Características:
368
Características técnicas dos planos
Tipos
369
risco da seguradora. Essa é a grande diferença entre um
FIE (Fundos de Investimento em previdência) e os FI (Fun-
dos de Investimento listados no mercado), pois, nos de-
mais, possuem semelhanças: não garantem rentabilida-
de; transferir 100% da restituição ao segurado, deduzidas
as despesas; ter políticas de investimento; regras para
composição da carteira; etc.
Dois pontos merecem destaque: (1) os recursos dos par-
ticipantes do FIE, em caso de sucessão, não entrarão em
inventário; e (2) o administrador do FIE deve ser registrado
na CVM e cumprir as mesmas obrigações.
370
to dos Plano PGBL ou VGBL (antes de converter em renda),
não há garantia de rentabilidade, podendo até mesmo ser
negativa. Dentro das classificações dos FIE, podemos ter a
classificação pelo CMN, pela SUSEP e pela ANBIMA.
Contribuição
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
371
colhimento via folha de pagamento e posterior repasse
à EAPC.
Taxa de Carregamento
372
• 10% para Planos de Contribuição Variável (CV), mas ape-
nas de 5% quando se tratar de Carregamento Antecipa-
do;
• 30% para Planos de Benefício Definido (BD)
373
TAF x Carregamento
374
Taxa Performance
Resgate
375
provisão matemática dos benefícios a serem concedidos,
ou seja, do valor acumulado no fundo de investimento.
Portabilidade
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
• Não é possível a portabilidade entre planos distintos
(PGBL e VGBL). VGBL faz portabilidade com VGBL e PGBL
com PGBL;
376
• Não é possível a portabilidade entre pessoas;
• O período de carência deverá ser de 60 dias, a contar da
data de protocolo da proposta de contratação, podendo
ser inferior caso seja na mesma seguradora. O prazo de
60 dias, será estendido para 180 dias para planos des-
tinados exclusivamente para investidores qualificados.
Tributação
377
o lucro tributável do contribuinte na declaração anual
de ajuste do imposto de renda, ou seja, a tributação na
fonte é definitiva.
Excedente Financeiro
378
mais do que o esperado deve ser repartida entre todos os
participantes do fundo. Então, um título que renderia 6% a
cada cotista, poderá representar ganhos de 10% a 12%, por
exemplo.
Claro que todas essas porcentagens são hipotéticas, colo-
cada apenas para sua compreensão. Os verdadeiros va-
lores vão depender muito do patrimônio líquido do fundo,
dos tipos de investimentos feitos pelo gestor e suas res-
pectivas rentabilidades. Cada caso é um caso.
No caso dos planos tradicionais, a maioria dos planos de
previdência repassa aos seus participantes uma parte
deste excedente financeiro (de 50 a 80%). Os percentuais
de excedentes financeiros dependem do tempo de per-
manência do participante no plano. No caso de resgates
ou cancelamento do plano, poderão ser aplicados reduto-
res sobre a reserva de excedente financeiro disponível.
Exemplo 1: quando há a conversão dos recursos do FIE por
renda, o dinheiro do participante continuará aplicado, ren-
dendo frutos. Este fruto é o excedente financeiro, o qual a
instituição poderá passar parte dele ao participante.
Exemplo 2: Alguns Planos de Previdência possuem garan-
tia de rentabilidade. No entanto, em muitos casos o rendi-
mento do FIE é superior ao retorno garantido. Com isso, a
instituição poderá passar parte aos participantes.
Tipos de Renda
379
Renda Mensal Vitalícia: Pagamento de uma renda mensal
por toda a vida ao participante. O benefício cessa com o
falecimento do participante.
Renda Mensal Temporária: Pagamento de uma renda
mensal ao participante, durante o prazo definido. O bene-
fício cessa com o falecimento do participante ou o fim da
temporariedade contratada, o que ocorrer primeiro.
Renda Mensal por Prazo Certo: Renda paga por um prazo
pré-estabelecido ao participante. Em caso de falecimento
do participante antes do término do prazo contratado, os
beneficiários darão continuidade ao recebimento da ren-
da até se completar o prazo. A renda prazo certo não leva
em consideração a expectativa de vida do participante,
portanto, a tábua atuarial é INDIFERENTE em sua análise.
Tipos de Renda Contínua:
Renda Mensal Vitalícia com Duração Mínima Garantida:
Renda vitalícia paga ao participante a partir da data de
concessão do benefício. Em caso de falecimento do par-
ticipante antes do término do período do contrato, os be-
neficiários continuarão a receber renda até o término do
período.
Renda mensal reversível ao beneficiário designado: Paga-
mento de uma renda mensal por toda a vida ao partici-
pante. Após o seu falecimento, um percentual da renda,
será revertida ao beneficiário indicado
Renda mensal reversível ao cônjuge com continuidade
aos menores: renda paga vitalícia ao participante a partir
da data da concessão. Em caso de falecimento do par-
ticipante, uma porcentagem dessa renda será devolvida
vitalícia ao cônjuge e, na sua falta, temporariamente re-
versível ao(s) menor(es) até atingir a maioridade (18, 21 ou
24 anos) estabelecida no art. regulamentos e de acordo
com o percentual de cancelamento estabelecido.
380
Falecimento do Participante
OBSERVAÇÕES RELEVANTES:
Riscos do Produto
381
vididos entre a FASE DE DIFERIMENTO e a FASE DE BENEFÍCIO!
Na FASE DE DIFERIMENTO (contribuição), o risco da previ-
dência privada é o risco do fundo em que está investida.
Portanto, os principais riscos possíveis são os riscos de
mercado, crédito e liquidez. Nessa fase, o risco da institui-
ção financeira é praticamente nulo, pois a Lei 11.196/05, art.
78, diz que os ativos investidos são segregados, ou seja, o
dinheiro do cliente não faz parte do patrimônio da segura-
dora em caso de falência. Nesse caso, a SUSEP pode trans-
ferir esses ativos para outra seguradora.
Na FASE DE BENEFÍCIO, o risco passa a ser uma instituição
financeira (no caso a seguradora), pois o participante en-
trega todos os seus ativos em troca de renda , não mais
resultado de aplicações financeiras.
Em resumo, podemos dizer que a previdência privada
apresenta risco de mercado, risco de crédito, risco de li-
quidez e risco de entidade previdenciária!
382
Resumo
Aberta Fechada
Empresas ou Pessoas físicas Empresas, Sindicatos ou Entidades de Classe
Individuais Coletivos
Averbados Instituídos
Acessíveis a qualquer
Pessoa física Empresa propõe a contratação, Empresa propõe a contratação,
ficando investida de poderes de ficando investida de poderes de
representação, SEM participar representação, participando total
do custeio do plano. ou parcialmente do custeio.
Produtos de previdência
Definição
383
• Não possuem garantia de rentabilidade;
• O participante terá a sua rentabilidade baseada no re-
torno da composição da carteira de investimentos do
FIE escolhido (Fundo de Investimentos Especialmente
constituídos);
• No final do período de diferimento (acumulação), o in-
vestidor terá como opção um pagamento único (res-
gate) ou na transformação de uma renda mensal (essa
renda poderá ser vitalícia, temporária, por prazo certo
...);
• Não possuem antecipação do imposto de renda (co-
me-cotas);
• Produtos com característica de longo prazo;
• Tributação escolhida pelo segurado através da tabela
progressiva ou regressiva;
• Produtos para planejamento sucessório: Não entram
em inventário e em alguns Estados, estão isentos da co-
brança do imposto ITCMD.
PGBL x VGBL
384
• No momento do resgate ou recebimento dos rendimen-
tos, a tributação incidirá sobre o valor total recebido;
• É necessário ser contribuinte do RGPS ou RPPS para po-
der utilizar as contribuições anuais para deduzir os cál-
culo da base do IR;
Sempre constituído como Contribuição Variável (CV).
385
Declaração completa Desconto Simplificado
Para apuração da base de cálculo do imposto de renda
é permitido deduzir da Renda Bruta Tributável os
seguintes valores:
Corresponde a 20% do valor da Renda
Dependentes (R$2.275,08); Bruta Tributável limitado à R$16.754,34
Despesas com instrução (R$3.561,50);
Despesas médicas (sem limite);
Previdência Pública (RGPS ou RPPS);
Previdência Privada (PGBL) até 12% da renda bruta
(*) Valores de 2019
Conclusão
Desta forma, devemos escolher o PGBL e/ou o VGBL nos
seguintes casos:
386
Quando escolher o PGBL Desconto Simplificado
Contribuintes pelo MODELO COMPLETO do IR (o aporte no Contribuintes pelo MODELO SIMPLIFICADO do IR (Desconto
PGBL deve ser no máximo de 12% de renda bruta). Isto por fixo de 20% da renda bruta, limitado a R$ 16.754,34); ou
que as Despesas dedutíveis são:
Contribuintes pelo MODELO COMPLETO do IR, mas que
Dependentes Médicas; desejam fazer aportes SUPERIORES a 12% da renda bruta
Despesas com educação; em previdência (contribuição será o excedente).
Despesas com dependentes;
Previdência Pública; Contrubuinte isentos ou não declarante.
PGBL (até 12% da renda bruta)
Base Tributária
387
No PGBL ele teria IR sobre o saldo total resgatado ou renda
Exemplo:
Depósito: 20.000,00 +
Rendimento R$ 2.000,00
Base de cálculo: R$ 22.000,00
Alíquota
Prazo de
Alíquota de IR
permanência de
na fonte
cada contribuição
Alíquito única de 15% a título de
No momento antecipação com ajuste a maior ou Até 2 anos 35%
388
Tabela Progressiva
Tabela Regressiva
389
Declaração no IR Anual
PGBL VGBL
Contribuição: Contribuição:
As contribuições efetuadas no ano, devem ser declaradas NÃO pode ser declarado como pagamento e doações
no campo (36) Contribuição a Entidades de Previdência efetuados, desta forma, não configura despesa dedutível
Privada na ficha “PAGAMENTOS EFETUADOS”, a reduzindo da base de cálculo do IR.
a base tributária em até 12% da renda bruta
Declaração no IR Anual
Valores recebidos a título de resgates ou renda: Valores recebidos a título de resgates ou renda:
Rendimentos Tributáveis Recebidos de PJ pelo Titular Rendimentos sujeitos a tributação exclusiva
(fonte pagadora é a entidade de previdência) (código 07 - Outros)
Considerar: Considerar:
PGBL: O Valor total recebido; PGBL: O Valor total recebido;
VGBL: Somente a parte que corresponde ao lucro VGBL: Somente a parte que corresponde ao lucro
(rendimento) do valor recebido. (rendimento) do valor recebido.
390
Exemplo 1
INFORMAÇÕES EXTRAS:
SOLUÇÃO:
Exemplo 2
INFORMAÇÕES EXTRAS:
SOLUÇÃO:
391
• o Valor da renda = R$ 10.000,00 − R$ 1.880,64 = R$
8.119,36
Exemplo 3
INFORMAÇÕES EXTRAS:
CÁLCULO:
Exemplo 4
392
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
CÁLCULO :
Exemplo 5
INFORMAÇÕES EXTRAS:
CÁLCULO:
Exemplo 6
393
RESGATE de R$ 10.000,00 no VGBL com Regime Tributário
REGRESSIVO, sendo R$ 1.000,00 a parte correspondente ao
rendimento (R) e com as seguintes informações extras:
INFORMAÇÕES EXTRAS:
CÁLCULO:
Exemplo 7
INFORMAÇÕES:
394
CÁLCULO:
EXEMPLO 8
Informações adicionais:
Cálculo:
395
Tributos nos Planos PGBL e VGBL
• requisitos de liquidez;
• Prazo para utilização dos recursos;
• Como os recursos são utilizados: recuperação ou recei-
ta;
• Formação com outras fontes de rendimento (tributável,
exclusivo na fonte, isento).
Prazo de Alíquota IR
Acumulação na fonte 0% 7,5% 15% 22,50% 27,50%
Até 2 anos
35% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
Acima de 2 até
30% Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo Progressivo
4 anos
396
Tipos de fundos de investimentos
Classificação SUSEP
397
Tipo: Renda Fixa (I e II)
398
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) em títulos ou ou-
tros ativos financeiros com rendimento renda fixa emitida
por sociedade anônima cuja oferta pública tenha sido re-
gistrada na Comissão de Valores Mobiliários ou que tenha
sido dispensada.
399
Na Modalidade Renda Fixa, devem ser observados os se-
guintes limites e bens permitidos:
(IV) até 25% (vinte e cinco por cento) no soma dos seguin-
tes ativos:
• Títulos ou outros ativos financeiros de renda fixa cuja
oferta pública tenha sido registrada na CVM, ou que te-
nha sido dispensada, emitida por sociedade de propó-
sito específico (SPE), constituída sob a forma de socie-
dade anônima;
• Certificados de crédito emitidos por sociedades securi-
tizadoras, de acordo com a legislação da CVM;
• Obrigações admitidas à negociação no Brasil de orga-
nizações financeiras internacionais de que o Estado bra-
sileiro seja membro;
• Cotas de classe superior de fundos de investimento em
direitos creditórios fundos (FIDC) e cotas FIC de fundos
de investimento em direitos creditórios (FICFIDC); e
• Títulos de renda fixa não relacionados neste artigo, des-
de que tenham cobertura integral de seguro de crédito,
observadas as normas específicas do CNSP (Conselho
Nacional de Seguros Privados) e da SUSEP.
400
• Ações de emissão de companhias abertas, correspon-
dentes bônus de subscrição, recibos de subscrição e cer-
tificados de depósito, admitidas à negociação em seg-
mento especial, instituído por bolsa de valores no Brasil,
que assegurem, por meio de vínculo contratual entre a
bolsa e o emissor, práticas diferenciadas de governança
corporativa, que contemplem, pelo menos, a obrigato-
riedade de no mínimo 25% de ações permanentemente
em circulação (free float) e previsão expressa no esta-
tuto social da companhia de que seu capital social seja
dividido exclusivamente em ações ordinárias; e
• Cotas de fundos de investimento aberto, cuja carteira
tenha como principal fator de risco a variação de pre-
ços de ações admitidas no item anterior, corresponden-
tes bônus ou recibos de subscrição e de certificados de
depósitos de tais ações, e as cotas de FIC de fundos de
investimento com tais características, conforme legisla-
ção CVM.
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) da soma dos se-
guintes atividades:
401
negociação em segmento especial, estabelecido por
uma ação cambiais no Brasil, que prevê expressa pre-
visão estatutária da companhia de que o conselho de
administração deve ser composto por, no mínimo, cinco
membros, dos quais, no mínimo, 20% devem ser indepen-
dentes com mandato unificado de até dois anos, con-
forme a critérios estabelecidos pelos valores de mala; e
• Cotas de fundos de investimento abertos, cujo principal
fator de risco é a variação dos preços das cotas admi-
tidas no item anterior, respectivos bônus ou recibos de
subscrição e certificados de depósito dessas cotas, e as
cotas de FIC de fundos de investimento com essas ca-
racterísticas, conforme regulamentação da CVM.
402
ção correspondentes e certificados de depósito de tais
cotas e cotas FIC de fundos de investimento com essas
características, conforme regulamentação da CVM;
• Cotas de fundos de investimento fechados negociadas
nas bolsas de valores cujas carteiras são compostas
por ativos financeiros que buscam refletir as variações
e rentabilidade do Fundo de Índice de Renda Variável,
conforme regulamentação da CVM.
403
cujo registro tenha sido dispensado pela CVM.
Modalidade: Imóveis
404
como Fundo de Renda Fixa Dívida Externa (carteira seja
composta por pelo menos 80% de seu patrimônio líqui-
do, por títulos da dívida externa de responsabilidade da
União) ou cotas de FIC de Fundo de Renda Fixa Dívida
Externa, conforme legislação CVM;
• Cotas de fundos de investimento aberto, das classes
Renda Fixa, Ações, Multimercado e Cambiais que inclu-
am em sua denominação o sufixo Investimento no Exte-
rior, ou cotas de FIC de fundos de investimento com tais
características, conforme legislação CVM;
(I) até 100% (cem por cento) ) na soma dos seguintes ati-
vos:
• Cotas de fundos de investimento fechados negociados
no Brasil, cujas carteiras são compostas por ativos fi-
nanceiros que buscam refletir a variação de índices de
referência estrangeiros de renda fixa ou variável (Índice
de Fundos de Investimento Estrangeiros), desde que são
registradas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
• Cotas de fundos de investimento abertos classifica-
dos como Multimercado cuja política de investimento
permite a aquisição de ativos ou derivativos com risco
cambial, ou cotas FIC de investimentos em fundos de
investimento com essas características (Fundos Multi-
mercados), conforme regulamentação da CVM;
• Certificados de Operações Estruturadas (COE) com Va-
405
lor Nominal Protegido que possuem ou ativos ou deriva-
tivos com risco cambial.
Modalidade: Variação Cambial (II e III)
(II) até 75% (setenta e cinco por cento) sobre a soma dos
seguintes ativos:
• Certificados de Depósito de Valores Mobiliários de emis-
são de sociedade anônima de capital aberto ou similar
sediada no exterior - BDR Nível I Não Patrocinado, nego-
ciados em bolsa de valores no Brasil; e
• Cotas de fundos de investimento de capital variável que
tenham em seu nome a denominação Acciones - BDR
Nível I, conforme legislação da CVM.
406
Na aplicação de recursos em investimentos sujeitos à va-
riação cambial, devem ser considerados os seguintes li-
mites e ativos admissíveis:
(IV) até 25% (vinte e cinco por cento) no total dos seguin-
tes títulos emitidos ou garantidos incondicionalmente por
instituições financeiras no exterior em moeda estrangeira:
(I) até 100% (cem por cento) nos seguintes ativos totais:
• Fundo de investimento em cotas classificado como Mul-
timercado, formado na forma de condomínios abertos,
ou cotas de fundos mútuos em cotas de fundos mútu-
os com tais características (Fundos Multimercado), nas
formas regulamentadas pelo Comitê de Valores Móveis;
e
407
Modalidades: Outras (III)
(III) até 25% (vinte e cinco por cento) na soma das seguin-
tes atividades:
• COE com Valor Nominal em Risco;
• Reduções Certificadas de Emissões (CER) ou crédito de
carbono de mercado voluntário, admitidos à negocia-
ção em bolsa de valores, commodities e futuros ou mer-
cado de balcão organizado , registrados ou depositados,
respectivamente, em entidade registradora ou central
depositária, autorizada pelo Banco Central do Brasil ou
pela Comissão de Valores Mobiliários em suas respec-
tivas áreas de competência, para exercer as atividades
acima mencionadas; e
• Cotas de Fundos Mútuos em Sociedades Emergentes
(FMIEE), constituídas na forma de condomínio fechado,
ou cotas de fundos de investimento em cotas de fundos
de investimento com essas características, nas formas
regulamentadas pela Comissão de Valores Mobiliários.
Derivativos
408
a uma vez o respetivo património líquido; e risco;
• Não pode efetuar transações de venda de opções
• Não pode ser realizado na modalidade sem ga-
rantia.
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