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Memorex Banco do Brasil – Rodada 01

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

DICA 61
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - FUNÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL
Reúne instituições, públicas e privadas, que permitem a realização dos fluxos de renda
entre os agentes superavitários e os agentes deficitários da economia.

Funções do Sistema Financeiro Nacional:

Intermediação de recursos entre poupadores e devedores;

Promover o desenvolvimento equilibrado;


Fiscalização das instituições participantes;

Diversificação de riscos.
DICA 62
COMPOSIÇÃO DO SFN

As entidades pertencentes ao SFN estão divididas entre:


Órgãos normativos,
Entidades supervisoras e

Operadores.
DICA 63
SEGMENTAÇÃO DO MERCADO FINANCEIRO

O mercado financeiro é dividido em 4 segmentos:

Mercado de crédito → Atende as famílias


Mercado de capitais → Atende as empresas

Mercado cambial → Atende o resto do mundo


Mercado monetário → Atende o governo
DICA 64
CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Função: possui função exclusivamente normativa, ou seja, atua na fixação e


estabelecimento de diretrizes, regulamentação, regulação e disciplina do SFN. A
função primeira do CMN é formular a política da moeda e do crédito. E ainda, atua de
forma mais prática, atendendo a diversas funções que objetivam a formulação da política
de moeda e crédito.

Composição: Ministro da Economia (que é o Presidente do CMN), pelo Presidente do


Banco Central do Brasil e pelo Secretário Especial da Fazendo do Ministério da Economia.

Reuniões: ordinariamente, 1 vez por mês.

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Deliberações: mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao Presidente a
prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad referendum dos
demais membros.
DICA 65
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS
Função: formular as diretrizes e normas para o setor do Sistema Financeiro
Nacional responsável pelos seguros privados.

Seguros de coisas Responsabilidades

Seguros de pessoas Seguros Obrigações

Privados
Seguros de bens Direitos

Garantias

DICA 66
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS – funções 1

Principais Funções:

Fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados;

Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercerem


atividades de seguros privados, bem como a aplicação das penalidades previstas;

Estipular índices e demais condições técnicas sobre tarifas, investimentos e outras


relações patrimoniais a serem observadas pelas Sociedades Seguradoras;

Fixar as características gerais dos contratos de seguros;

Fixar normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas


Sociedades Seguradoras.

DICA 67
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS – FUNÇÕES 2

FUNÇÕES

Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro (as quais veremos


adiante).

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Disciplinar as operações de cosseguro (quando o valor assegurado é muito grande –


imagine o valor que uma seguradora deveria pagar para um shopping que pegasse
fogo por completo – é comum duas seguradoras prestarem juntas o serviço de
seguro).

Disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor.

Regular o exercício do poder disciplinar das entidades autorreguladoras do mercado de


corretagem sobre seus membros, inclusive do poder de impor penalidades e de excluir
membros.

Disciplinar a administração das entidades autorreguladoras do mercado de corretagem


e a fixação de emolumentos, comissões e quaisquer outras despesas cobradas por tais
entidades, quando for o caso.

DICA 68
CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS – FUNÇÕES 2

É o órgão regulador do regime de previdência


complementar operado pelas entidades abertas
de previdência complementar. É o CMN deste
FUNÇÃO
setor. As entidades operadoras são os fundos de
pensão (entidades fechadas de previdência
complementar).

o Atualmente o é um órgão dentro da estrutura do


Ministério da Economia. Assim, o Ministro da
CNPC Economia é atualmente o Presidente do CNPC.

INTEGRANTES 5 (cinco) representantes do poder público;

DICA 69
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)
Função: entidade supervisora, segue as diretrizes do Conselho Monetário Nacional e
supervisiona as entidades financeiras captadoras (ou não) de depósitos à vista, bancos de
câmbio e demais instituições financeiras intermediárias.

Principais funções:

Recebimento de depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais e


concessão de crédito a eles;

Formulação, execução e acompanhamento da política de relações financeiras com o


exterior;

Emissão de Moeda e execução dos serviços de meio circulante;

Formulação, execução, e acompanhamento das políticas cambial, monetária e


creditícia;
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Depositário das reservas internacionais do País.

DICA 70
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN) – NOVIDADES DA LC 179/2021
O presidente do Banco Central era escolhido pelo Presidente da República e tinha seu
mandato e dos seus diretores, compatíveis com o mandato presidencial.
Atualmente, depois da Lei Complementar 179/2021, a regra passa a ser diferente.
O Presidente e os Diretores do Banco Central do Brasil serão indicados pelo
Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação de seus nomes pelo
Senado Federal.

O mandato do Presidente do Banco Central do Brasil terá duração de 4 anos.

Os mandatos dos Diretores do Banco Central do Brasil terão duração de 4 (quatro)


anos, observando-se a seguinte escala:

2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de março do primeiro ano
de mandato do Presidente da República;

2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do segundo ano
de mandato do Presidente da República;

2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do terceiro ano
de mandato do Presidente da República, juntamente com o Presidente do Banco
Central;

2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do quarto ano de
mandato do Presidente da República.

DICA 71
COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA (COPOM)

Objetivo: implementar a política monetária, definir a meta da Taxa Selic e analisar o


Relatório de Inflação. O COPOM estabelece a meta da Taxa Selic; o valor real é
determinado nas operações de mercado, nas quais o Bacen intervém.

Composto pelo Presidente e demais Diretores do Banco Central do Brasil.


8 reuniões ordinárias por ano (Reunião a cada 45 dias).
DICA 72
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)

Entidade autárquica em regime especial.


Vinculada ao Ministério da Economia.

Com personalidade jurídica e patrimônio próprios.


Dotada de autoridade administrativa independente.
Ausência de subordinação hierárquica.

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Mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes.

Autonomia financeira e orçamentária.

Através da aplicação de penalidades, a CVM exerce sua função sancionatória.

A CVM poder celebrar acordo de leniência com pessoas físicas ou jurídicas que
confessarem a prática de infração às normas legais ou regulamentares cujo cumprimento
lhe caiba fiscalizar, com extinção de sua ação punitiva ou redução de um terço a dois
terços da penalidade aplicável, mediante efetiva, plena e permanente colaboração para a
apuração dos fatos, da qual resulte utilidade para o processo
DICA 73
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (CRSFN)

Função: julgar, em segunda e última instância, os recursos interpostos sobre a


aplicação de penalidades administrativas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de
Valores Mobiliários e pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

Serve de instância recursal de decisões tomadas por órgãos supervisores do SFN.


DICA 74
CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (CRSFN)
O Conselho é composto por 8 membros e respectivos suplentes, designados pelo
Ministério da Economia com mandato de 3 (três) anos. Os membros devem possuir
reconhecida competência, e conhecimentos especializados sobre os mercados financeiros
e de capitais.

OBSERVA-SE A SEGUINTE COMPOSIÇÃO

2 Representantes do Ministério da Economia.

1 representante do Bacen.

1 representante da CVM.

4 representantes de entidades de classe, dos mercados financeiro e de capitais.

DICA 75
COAF

É função da COAF:

Produzir e gerir informações de inteligência financeira para a prevenção e o


combate à lavagem de dinheiro;

Promover a interlocução institucional com órgãos e entidades nacionais,


estrangeiros e internacionais que tenham conexão com suas atividades.

DICA 76
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP)

Função: Exerce as atividades de supervisão deste mercado, assim como a CVM as


exerce no mercado de capitais.
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É o Banco Central no mercado de seguros privados.

Executora da política traçada pelo CNSP.

Órgão fiscalizador da constituição, organização, funcionamento e operações das


Sociedades Seguradoras.
DICA 77
SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (PREVIC)

Função: fiscalização e supervisão das atividades das entidades fechadas de


previdência complementar e na execução das políticas para o regime de previdência
complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar.

Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia administrativa e financeira e


patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Economia.
DICA 78
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICAS E PRIVADAS:

Pessoa jurídica pública ou privada;

Atividade principal ou acessória é a coleta, intermediação ou aplicação de recursos


financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de
valor de propriedade de terceiros.

Equipara-se a IF: pessoas físicas que exerçam qualquer das atividades referidas
acima, de forma permanente ou eventual.

IFs nacionais precisam de autorização do BACEN.

DICA 79
IFS PÚBLICAS

Função: são órgãos auxiliares da execução da política de crédito do Governo Federal.


Divisão: públicas federais e públicas estaduais.
O CMN pode atribuir prioridades às IFS públicas federais, ajustando a aplicação de seus
recursos, de forma que se ajustem à política crédito do Governo Federal.
DICA 80
VEDAÇÕES APLICADAS ÀS IFS PÚBLICAS E PRIVADAS:
É vedado conceder empréstimos ou adiantamentos:

A seus diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativo, fiscais e


semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges;

Aos parentes, até o 2º grau, das pessoas anteriormente referidas;

As pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10% (dez
por cento), salvo autorização específica do Banco Central da República do Brasil, em
cada caso, quando se tratar de operações lastreadas por efeitos comerciais
resultantes de transações de compra e venda ou penhor de mercadorias, em limites que
forem fixados pelo Conselho Monetário Nacional, em caráter geral;

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As pessoas jurídicas de cujo capital participem, com mais de 10% (dez por cento);

Às pessoas jurídicas de cujo capital participem com mais de 10% (dez por cento),
quaisquer dos diretores ou administradores da própria instituição financeira, bem como
seus cônjuges e respectivos parentes, até o 2º grau;

Emitir debêntures, salvo as IFs que não recebem depósitos do público, quando
autorizadas pelo BACEN; e

Adquirir bens imóveis não destinados ao próprio uso, salvo os recebidos em liquidação
de empréstimos de difícil ou duvidosa solução, caso em que deverão vendê-los dentro do
prazo de UM (1) ano, a contar do recebimento, prorrogável até duas vezes, a critério do
Banco Central da República do Brasil.
DICA 81
BANCOS COMERCIAIS
Intermediários financeiros entre os agentes superavitários (poupadores) e os deficitários
(devedores, investidores).

Função: Recebimento de depósitos à vista consiste em sua mais importante função.

Objetivo: Proporcionar o suprimento de recursos necessários para financiar, a curto


e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as
pessoas físicas.

Prazo de financiamento: curto e médio.


DICA 82
CAIXAS ECONÔMICAS

Função: Captam depósitos à vista e operarem como banco comercial.

Integram o Sistema Brasileiro de Poupança (SBP) e o Sistema Financeiro de Habitação


(SFH).

ATIVIDADES

Bancária, sendo também Banco Múltiplo;

Captação e administração de recursos da poupança, para aplicação em empréstimos


vinculados, principalmente na habitação;

Administração de loterias e de fundos, dentre os quais se destaca o FGTS.

DICA 83
COOPERATIVAS DE CRÉDITO

Função: Prover, por meio da mutualidade, a prestação de serviços financeiros a


seus associados, sendo-lhes assegurado o acesso aos instrumentos do mercado
financeiro.
União de pessoas que reciprocamente se obriguem a contribuir com bens ou serviços
para o exercício de atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro.

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ATUAÇÃO

Captar depósitos, somente de associados.

Obter empréstimos ou repasses de instituições financeiras nacionais ou estrangeiras.

Conceder créditos e prestar garantias.

Aplicar recursos no mercado financeiro, inclusive em depósitos à vista e a prazo.

Prestar serviços a associados ou não associados, serviços de cobrança, de custódia,


de recebimentos e pagamentos por conta de terceiros, entidades públicas e privadas.

DICA 84
BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS
São instituições financeiras bancárias, mas controlados por cooperativas, pois
estas devem possuir, no mínimo, 51% das ações ordinárias (com direito a voto)
É vedado a estas instituições participar do capital social de outras instituições
financeiras autorizadas a funcionar pelo Bacen.
DICA 85
BANCOS MÚLTIPLOS
Pessoa jurídica que oferece diversos serviços financeiros.
Deve, no mínimo, possuir ao menos duas carteiras, sendo, obrigatoriamente, uma
delas comercial ou de investimento.

Pode operar com as seguintes carteiras:

Comercial;

Investimento e/ou desenvolvimento (sendo esta exclusiva para bancos públicos);

De crédito imobiliário;
De crédito, financiamento e investimento; e

De arrendamento mercantil.

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

DICA 61
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Instituições Financeiras Não Bancárias: Não captam depósitos à vista, logo, não
multiplicam a quantidade de moeda em circulação na economia.
Lembre-se: somente as Instituições Financeiras Monetárias ou bancárias é que
recebem os depósitos à vista.
DICA 62
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
Função: promover o desenvolvimento da região à qual fazem parte.
Instituições financeiras públicas não federais.
Constituídas sob a forma de sociedade anônima.
DICA 63
BNDES
Não é um banco de desenvolvimento.
Controlado pela União.
Empresa pública federal.
Principal instrumento de execução da política de investimento do Governo Federal.
Possui como objetivo primordial: apoiar programas, projetos, obras e serviços que
se relacionem com o desenvolvimento econômico e social do País;
Exerce suas atividades com o objetivo de estimular a iniciativa privada, sem
prejuízo de apoio a empreendimentos de interesse nacional a cargo do setor público.
DICA 64
BANCOS DE INVESTIMENTO
Instituições financeiras de natureza privada, devem ser constituídos sob a forma
de sociedade anônima.
Especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de
financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de
administração de recursos de terceiros.
DICA 65
ENTIDADES QUE CONCEDEM CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Associações de Poupança e Empréstimos: criada para facilitar aos associados a
aquisição da casa própria e captar, incentivar e disseminar a poupança.
Companhias Hipotecárias: o objetivo é a concessão de financiamentos imobiliários,
residenciais ou comerciais, empréstimos garantidos por hipotecas ou alienação fiduciária
de imóveis e repasses de recursos relacionados a programas imobiliários, bem como a
administração de fundos de investimento imobiliário.

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Sociedades de Crédito Imobiliário: foco no financiamento para construção de
habitações, na abertura de crédito para compra ou construção de casa própria e no
financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras
de material de construção.
DICA 66
OPERADORES
Instituições financeiras bancárias: para ser bancária, a instituição deve captar
depósitos à vista.
Instituições financeiras não bancárias: não capta depósitos à vista, logo, não
multiplicam a quantidade de moeda em circulação na economia.
Instituições auxiliares: Se prestam à intermediação de recursos entre poupadores e
devedores (e investidores) na economia, mesmo que não forneçam propriamente os
recursos.
DICA 67
IFS PRIVADAS

Constituição: unicamente sob a forma de sociedade anônima, exceto as


cooperativas de crédito.
O capital inicial será sempre realizado em moeda corrente (regra também vale
para as públicas).
Será exigida no ato a realização de, pelo menos 50% (cinquenta por cento) do
montante subscrito.
Exceções:
Decorrentes de incorporação de reservas; e

Decorrentes da reavaliação da parcela dos bens do ativo imobilizado,


representado por imóveis de uso e instalações.
DICA 68
SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO (FINANCEIRAS)
Função: fornecer empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e
capital de giro.
Constituídas sob a forma de sociedade anônima.
Supervisionadas pelo Banco Central.
Não é possível abrir uma conta corrente na SCFI.
DICA 69
SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR
Função: ampliar o acesso ao crédito por parte dos microempreendedores (pessoas
naturais) e empresas de pequeno porte (pessoas jurídicas).
Impedimentos:
captar, sob qualquer forma, recursos do público;
emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas.
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Podem atuar como correspondentes no país.
Instituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade limitada.
DICA 70
AGÊNCIAS DE FOMENTO
Função: financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas
de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.
Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado.
É vedada a captação de recursos junto do público.
DICA 71
SOCIEDADE DE ARRENDAMENTO MERCANTIL
Realiza arrendamento de bens móveis e imóveis adquiridos por ela, segundo as
especificações da arrendatária (cliente), para fins de uso próprio desta.
Não são consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas a
instituições financeiras.
Podem ser divididas em duas modalidades: leasing financeiro e leasing
operacional. Diferença básica: no leasing financeiro o prazo é usualmente maior e o
arrendatário tem a possibilidade de adquirir o bem por um valor pré-estabelecido.
Ao final do contrato, o arrendatário tem as opções de efetivar a aquisição do bem
arrendado ou devolvê-lo.
DICA 72
SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS (SCTVMS)
As operações são concentradas nos mercados primário: intermediar oferta pública e
distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado. E secundário: destaco as
operações em mercados bolsa de valores (mercado à vista) e nos mercados de
mercadorias e futuros (commodities e derivativos).
Constituição e funcionamento dependem de autorização do Banco Central do Brasil.
Deverá ser constituída sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de
responsabilidade limitada.
Necessária a autorização da CVM para que elas realizem suas atividades no mercado de
valores mobiliários.
DICA 73
SOCIEDADES E DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
(SDTVMS)
Exercem as mesmas funções das SCTVMs.
Depende de autorização do Banco Central do Brasil.
O exercício de atividades de sociedade distribuidora no mercado de valores mobiliários
depende de prévia e expressa autorização da Comissão de Valores Mobiliários.

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DICA 74
BOLSAS DE VALORES E DE MERCADORIAS E FUTUROS
Entidades que pretendem fornecer um local adequado para a realização de negócios
com títulos e valores mobiliários.
Requisitos para a instituição ser considerada bolsa de valores:
Funcionar regularmente como sistema centralizado e multilateral de negociação
que possibilite o encontro e a interação de ofertas de compra e de venda de valores
mobiliários;

ou permitir a execução de negócios tendo como contraparte formador de mercado


que assuma a obrigação de colocar ofertas firmes de compra e de venda, respeitadas as
condições estabelecidas na norma.

Atualmente no Brasil existe apenas a B3.


DICA 75
SOCIEDADE DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING)
Operação financeira pela qual uma empresa vende seus direitos creditórios oriundos
de suas operações comerciais que seriam pagos a prazo a um terceiro.
Direitos creditórios: direitos e títulos representativos de crédito, originários de
operações realizadas nos segmentos comercial, agronegócio, industrial e imobiliário;
contratos mercantis de compra e venda de produtos, mercadorias e/ou serviços para
entrega ou prestação futura, bem como títulos ou certificados representativos desses
contratos.
DICA 76
ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO
Empresas que prestam um serviço de intermediação entre os portadores de cartões, as
instituições financeiras emissoras, os fornecedores e as bandeiras.

ATENÇÃO!

NÃO é uma instituição financeira!!! É uma instituição de pagamento. Mas,


ressalto que no entendimento do STF, a administradora de cartões é IF.

DICA 77
SISTEMA MONETÁRIO
Instituições e regras cujo objetivo é conceder eficiência nas transações econômicas, além
de possibilitar ao país o controle da política monetária.
Análise macroeconômica: composto da Autoridade Monetária (Banco Central) e dos
Bancos Comerciais, os quais estão autorizados a receber depósitos à vista do público não
financeiro.
Banco Central: devido ao exercício do monopólio da emissão monetária, controla a
base monetária da economia. Este fato é fundamental na compreensão da política
monetária.

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DICA 78
MOEDA
Toda forma de ativos financeiros utilizados como meio de troca nas transações
econômicas.
Funções da moeda:
Meio de troca;
Unidade de conta;
Reserva de valor.
DICA 79
AGREGADOS MONETÁRIOS

AGREGADOS MONETÁRIOS EXISTENTES NO BRASIL

M1 Também conhecido como meio de pagamento


restrito, M1 é gerado pelas instituições
emissoras de haveres estritamente
monetários. Abrange o papel moeda em poder
do público + depósitos à vista.

M2 Também conhecido como meio de pagamento


ampliado. Abrange M1 + depósitos especiais
remunerados + depósitos de poupança +
títulos emitidos por instituições depositárias

M3 Também conhecido como meio de pagamento


ampliado. Contém M2 + quotas de fundos de
renda fixa + operações compromissadas
registradas no SELIC.

M4 Também conhecido como poupança financeira,


engloba o M3 e os títulos públicos de alta
liquidez. Agrega, portanto, M3 + títulos
públicos de alta liquidez.

DICA 80
CONTAS DO SISTEMA MONETÁRIO:

ATENÇÃO!

IMPORTANTE LEMBRAR QUE:


As transações do Banco Central com os Bancos Comerciais e o público em geral
determina a base monetária da economia.
As transações dos Bancos Comerciais com o público em geral determinam a
quantidade de meios de pagamento da economia.

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DICA 81
POLÍTICA MONETÁRIA
É o conjunto de esforços (instrumentos) empreendidos pelo governo no sentido de
modificar a quantidade de moeda na economia e também a taxa de juros.
Outro motivo relevante em se realizar política monetária:
Variar a renda da economia.
Quando elevada a quantidade de moeda em circulação na economia, a política monetária
é chamada de expansionista. Quando reduzida, de contracionista (reducionista).
O outro efeito da política monetária é modificar a taxa de juros da economia. A taxa de
juros é o preço que equilibra a oferta e demanda por liquidez.

A política monetária tem 3 objetivos diretos: controle da quantidade de moeda em


circulação, determinação da taxa de juros e variação da renda da economia (PIB).
DICA 82
DEPÓSITO COMPULSÓRIO
São recolhimentos que as instituições financeiras fazem ao Banco Central sobre os
recursos que captam em suas atividades.
Fornecer à autoridade monetária uma forma de controlar, mesmo que indiretamente, a
oferta de moeda na economia.
DICA 83
REDESCONTO
São os empréstimos concedidos pelo Bacen às instituições financeiras com propósito de
liquidez.
Fornecer à autoridade monetária uma forma de controlar, mesmo que indiretamente, a
oferta de moeda na economia.
São as operações de crédito com os bancos comerciais, quase sempre para fins de
liquidez.
DICA 84
MERCADO INTERBANCÁRIO:
Se a instituição registra, ao final do dia, mais débitos do que créditos, seus recursos de
curtíssimo prazo são insuficientes. Assim, toma emprestado recursos de outras
instituições financeiras que apresentaram, no mesmo período, caixa superavitário. Tais
empréstimos são feitos mediante a emissão de Cédulas de Depósitos Interbancários
(CDIs).
DICA 85
MERCADO INTERBANCÁRIO:
A instituição deficitária emite o CDI e capta com ele os recursos que precisa, ficando com
uma posição devedora.
A instituição superavitária adquire estes títulos, com a promessa de receber os recursos
mais uma remuneração antecipadamente fixada.
A remuneração é chamada de Taxa DI.
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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

Dever ser: suficientemente precisa

Veiculada por qualquer forma ou meio de


comunicação com relação a produtos e serviços
oferecidos ou apresentados

Obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela


se utilizar e integra o contrato que vier a ser
celebrado

CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
DICA 61
CONTABILIDADE FISCAL - DÉFICIT PÚBLICO
O governo possui receitas e despesas.
Geralmente, o governo apresenta despesas mais elevadas que receitas, situação
denominada de déficit.
Temos a seguinte situação: 𝑫𝒕 = 𝑮𝒕 − 𝑹𝒕 . Considerando Dt como o déficit no período t, Gt
como o gasto do governo no mesmo período e Rt como a receita, despesas maiores que
receitas provocam déficit. Do contrário, receitas mais elevadas que despesas, resultam no
chamado superávit.

Quanto mais elevado o déficit público (variável fluxo), maior o aumento da dívida
pública (variável estoque).
Existem diversas maneiras de se medir o déficit público. Vamos analisar as 3 medidas de
déficit público.
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DÉFICIT NOMINAL
Todas as despesas e receitas incorridas pelo governo em determinado período.
Todas as receitas e despesas são medidas pelo seu valor nominal, ou seja, não há
correção pela inflação.
Expressão: 𝑫𝒕 = 𝑮𝒕 − 𝑹𝒕.
DICA 63
DÉFICIT PRIMÁRIO
Medida que exclui os pagamentos e recebimentos de juros.
Não se contabilizam as despesas com juros, amortizações da dívida pública, entre
outras despesas e receitas financeiras.
𝒏𝒇 𝒏𝒇
Expressão: 𝑫𝒑𝒕 = 𝑮𝒕 − 𝑹𝒕

nf = não financeiro.

O principal motivo de retirar as despesas financeiras é evidenciar a fonte de alimentação


da dívida pública.
É por isso o nome déficit primário é a fonte primária da dívida pública.
DICA 64
DÉFICIT OPERACIONAL
Utilizada em um ambiente inflacionário.
Deduz do déficit os efeitos da inflação no pagamento de juros.
𝒏𝒇 𝒏𝒇
Expressão: 𝑫𝒐𝒕 = 𝑮𝒕 − 𝑹𝒕 + (𝒊 − 𝝅)𝒕
𝒏𝒇 𝒏𝒇
𝑮𝒕 − 𝑹𝒕 é o déficit primário. E (𝒊 − 𝝅)𝒕 representa a despesa com juros (i) deduzida
da inflação (𝝅) no período.
DICA 65
NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO
Correspondem à variação do endividamento do setor público não financeiro junto ao setor
financeiro e setor privado, doméstico ou do resto do mundo.
Critério “abaixo da linha”.
Dívida Fiscal Líquida (DFL): 𝑫𝑭𝑳 = 𝑫𝑳𝑺𝑷 − 𝑨𝒋𝒖𝒔𝒕𝒆𝒔 𝑷𝒂𝒕𝒓𝒊𝒎𝒐𝒏𝒊𝒂𝒊𝒔.
A DFL corresponde à dívida líquida do setor público - DLSP sem considerar efeitos não
recorrentes, como ativos e passivos gerados ocasionalmente (por exemplo, privatizações)
- Ajustes Patrimoniais.
E, a variação da DFL corresponde às necessidades de financiamento do setor público,
isto é, as NFSP são iguais à variação do endividamento de um período para o outro e
calculada da seguinte forma: 𝑵𝑭𝑺𝑷 = ∆𝑫𝑭𝑳.
Sendo que o parâmetro ∆ (delta) representa variação.
DICA 66
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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO DO SETOR PÚBLICO

As NFSP são também calculadas sob 3 óticas:

Nominal: Corresponde ao conceito de déficit nominal pelo método acima da


linha. Refere-se à variação da DFL entre dois períodos, como acabamos de discutir.

Operacional: Exclui da variação da DFL o efeito inflacionário, ou seja, deduz a


correção monetária da variação da DFL. Corresponde ao déficit operacional pelo método
acima da linha e é importante medida em um ambiente inflacionário.

Primária: Exclui da variação da DFL as receitas e despesas com juros e encargos


da dívida. Equivale ao déficit primário pelo método acima da linha.

Salvo as despesas com juros, o cálculo com as NFSP é feito pelo regime de caixa.
DICA 67
INFLAÇÃO E DÉFICIT PÚBLICO
A existência de déficit público (despesas maiores que receitas) torna necessário o
financiamento deste déficit.
A maneira mais óbvia de financiar este déficit é tomando recursos emprestados do
setor privado.
O governo faz este procedimento emitindo uma promessa de pagar o valor do recurso que
empresta mais uma remuneração: o documento desta promessa é o título público.
Os títulos públicos não podem ser adquiridos diretamente pelo Banco Central (isto é
vedado pela Constituição Federal de 1988), mas o Bacen pode adquiri-los
indiretamente.
Ocorre que para adquirir estes títulos, o Bacen emite moeda.
O aumento dos gastos do governo pode provocar inflação, através da emissão de base
monetária (moeda emitida pelo Banco Central).
Enquanto o Efeito Tanzi considera que a inflação promove redução no valor real das
receitas e aumento do déficit público, o Efeito Patinkin entende que a inflação reduz o
valor real das despesas públicas e contribui assim para a redução do déficit público.
DICA 68
CRESCIMENTO DAS DESPESAS PÚBLICAS

Os gastos podem ser decompostos em 4 categorias: consumo do governo;


investimento do governo; transferências; juros.

Consumo do Governo: as despesas com consumo corrente e pagamentos ao fator


trabalho (salários e outros rendimentos a servidores públicos).

Investimento do Governo: inclui as formas de gasto com capital, variação de


estoques e depreciação, como os investimentos privados.

Transferências: as transferências de recursos concedidas ao setor privado, desde


subsídios às empresas até pagamentos de pensões aos aposentados.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

Juros: os juros indicam a remuneração da dívida pública anteriormente tomada


cujo valor é expresso através da taxa de juros multiplicada pelo montante da dívida.

Lei de Wagner: “À medida que cresce o nível de renda em países industrializados, o setor
público cresce sempre a taxas mais elevadas, de tal forma que a participação relativa do
governo na economia cresce com o próprio ritmo de crescimento econômico do país”.
DICA 69
ESTADO PROVEDOR E ESTADO REGULADOR

Provedor: participam ativamente no fornecimento de bens e serviços em uma


economia que está no início de seu processo de desenvolvimento.

Regulador: atividades relacionadas à regulação, tendo em vista que a oferta de bens e


serviços passou a ser executada de maneira eficiente pelo setor privado.
No Brasil, esta mudança (provedor para regulador) passou a ocorrer a partir de meados
dos anos 90.
DICA 70
DÍVIDA PÚBLICA
Consiste no estoque total de recursos de terceiros utilizados para financiar o déficit
público.

A forma mais usual de se representar a dívida pública é através do índice 𝑫í𝒗𝒊𝒅𝒂⁄𝑷𝑰𝑩.

DICA 71
MERCADO MONETÁRIO
Negocia-se, sobretudo, títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional com o objetivo de
determinar a taxa de juros e quantidade de liquidez da economia.

O COPOM determina a meta da taxa de juros. O Banco Central busca esta meta
através das operações com títulos públicos no mercado monetário, nas chamadas
operações de mercado aberto.

Os títulos públicos pagam uma remuneração anual ou no prazo de vencimento do


título. Esta remuneração é chamada de cupom e, na maioria dos casos, é determinada
antes do lançamento do título.

O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal
interna de emissão do Tesouro Nacional.

A B3 S.A. é uma entidade administradora de mercados organizados de títulos ou


valores mobiliários.

São negociados títulos públicos, através do qual deriva-se a Taxa Selic, e títulos
privados – resultando na Taxa DI.
DICA 72
TÍTULOS PÚBLICOS

Tesouro Prefixado (LTN): Rentabilidade é definida no momento da compra.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

Tesouro Selic (LFT): Título pós-fixado, cuja rentabilidade segue a variação da taxa
SELIC.

Títulos Privados no Mercado Monetário: São emitidos por agentes privados, como
bancos e empresas. Estes títulos são negociados, custodiados e liquidados na B3 S.A.
DICA 73
PRODUTOS FINANCEIROS

Conta corrente: Os bancos podem abrir três tipos de contas: contas de depósitos à
vista, contas de depósitos a prazo e contas salário. O banco não é obrigado a abrir ou
manter conta de depósito para o cidadão.

Contas de depósitos à vista: Faz a guarda de recursos prontamente disponíveis e


não os remunera.

Contas de Depósitos a prazo: Fornece remuneração e os prazos mais variados para


saque.

Contas salário: Receber salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias,


pensões e similares.
DICA 74
DEPÓSITOS À VISTA
Consistem nos valores líquidos, prontamente disponíveis aos correntistas, que
representam custo zero para as instituições financeiras captadoras.
Os bancos multiplicam os depósitos à vista. Ou seja, eles elevam a quantidade de
depósitos à vista em posse do público não financeiro (empresas, governos e pessoas).
Na teoria econômica, este valor a mais é dado pelo multiplicador bancário, o qual
multiplica a quantidade de depósitos à vista, resultando na quantidade de moeda em
circulação, conceito visto no curso de Economia.
DICA 75
DEPÓSITOS DE POUPANÇA
A caderneta de poupança é a forma de aplicação mais popular e tradicional existente
no Brasil.
A caderneta de poupança funciona como uma aplicação voltada a pequenos
poupadores.
Baixa rentabilidade real (valor da rentabilidade descontada da inflação).
Liquidez diária, isenção de imposto de renda para pessoas físicas, garantias prestadas
pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e outras facilidades operacionais.
DICA 76
DEPÓSITOS DE POUPANÇA
Os rendimentos da poupança são isentos de IR, mas os contribuintes que possuem mais
de R$ 300 mil aplicados devem declarar estes valores.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

No caso de pessoas jurídicas com fins lucrativos aplica-se uma alíquota de 22,5% sobre
os rendimentos auferidos na caderneta de poupança sobre os rendimentos. No caso de
pessoa jurídica sem fins lucrativos não há a cobrança de imposto de renda.
DICA 77
DEPÓSITOS DE POUPANÇA
Os valores depositados na poupança não são remunerados porque o Governo gosta de
poupadores, mas sim porque este dinheiro é utilizado em outras finalidades, que geram
receitas superiores e permitem o pagamento do rendimento da poupança. Veja:

65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, em operações de financiamento


imobiliário, sendo:

80%, no mínimo, do percentual acima (o que totaliza 52% do total arrecadado) em


operações de financiamento habitacional no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação
(SFH); e

o restante (cerca de 13% do total) em operações de financiamento imobiliário


contratadas a taxas de mercado;

20% (vinte por cento) em encaixe obrigatório no Banco Central do Brasil; e

os recursos remanescentes em disponibilidades financeiras e em outras operações


admitidas nos termos da legislação e da regulamentação em vigor.

A captação da caderneta de poupança financia boa parte do crédito imobiliário nacional.


Os rendimentos são creditados mensalmente, conforme a data de aniversário da
aplicação.

Modificada em 03.05.12, para possibilitar a redução da Taxa Selic, a remuneração da


caderneta de poupança passou a seguir 2 regras distintas:

Taxa Selic acima de 8,5% ao ano – remuneração de 0,5% ao mês mais TR.

Taxa Selic igual ou abaixo de 8,5% ao ano – remuneração mensal equivalente a


70% da Taxa Selic mais TR.

DICA 78
CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO
Promessa de pagamento à ordem da importância do depósito, acrescida do valor da
correção e dos juros convencionados.
A remuneração do CDB pode ser pré ou pós-fixada.
Incide Imposto de Renda em função do prazo da aplicação (alíquotas abaixo). Quanto
mais tempo investido, menor a alíquota. Para prazos inferiores a 30 dias, o IOF
(Imposto sobre operações financeiras) também será cobrado.
DICA 79
CDB - CERTIFICADO DE DEPÓSITO BANCÁRIO

Alíquotas praticadas:

aplicações até 180 dias: 22,5%;


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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

aplicações até 181 a 360 dias: 20%;

aplicações até 361 a 720 dias: 17,5%;

aplicações acima de 720 dias: 15%.

DICA 80
RDB E LETRAS DE CÂMBIO

RDB - Recibo de Depósitos Bancários: Praticamente idêntico ao CDB. Possui uma


única diferença: o RDB é inegociável e intransferível.

Letra de câmbio: Forma de captação de recursos por instituição financeira (operação


passiva da instituição) formalizada como um título de renda fixa para o ser adquirente.
DICA 81
TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO

Título de crédito que objetiva a formação de poupança e insere um componente de


sorte na modalidade: o sorteio de prêmios. São documentos que representam um direito
creditório de seu detentor

Características: capital nominal (é o valor de aquisição do título mais correção e


juros); sorteios (são os atrativos); prêmio (valor pago pelo título de capitalização).
Disponíveis, normalmente, em planos com pagamentos mensais e sucessivos ou
pagamento único.
DICA 82
SEGUROS

Pessoas: Garantir o pagamento de uma indenização ao segurado e aos seus


beneficiários.

Ex.: seguro de vida, seguro funeral, seguro de acidentes pessoais.

Patrimônio: Cobertura de sinistros relativos ao imóvel residencial, condominial e


empresarial, além de seu conteúdo, como móveis, eletrodomésticos e itens afins.
DICA 83
SEGUROS

Veículo: Garante eventuais sinistros contra veículos do segurado geralmente


relacionados a colisões, roubos, incêndios, etc.

Rural: Oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua


produção, à sua família, à geração de garantias a seus financiadores, investidores,
parceiros de negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos, pela
combinação dos diversos ramos de seguro.
DICA 84
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
Todos os trabalhadores (empregados formais) deste país contribuem para algum regime
de previdência. Mas, nem sempre este plano de previdência é suficiente para suprir as
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Memorex Banco do Brasil – Rodada 03

necessidades após a aposentadoria que terá o trabalhador. É facultada à pessoa aderir


a um plano de previdência privada, também chamado de previdência complementar.
DICA 85
ARRENDAMENTO MERCANTIL
A instituição que realiza o leasing (arrendadora) adquire o bem escolhido pelo cliente
(arrendatário) para a utilização deste.
O arrendamento mercantil pode ser classificado em financeiro (há substancial
transferência de riscos e benefícios ao arrendatário) ou operacional (riscos e benefícios
da operação estejam de maneira substancial com o arrendador).
DICA BÔNUS
CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO (CCB)

Título de crédito executivo extrajudicial.

Emitido, por pessoa física ou jurídica.

Em favor de instituição financeira ou de entidade a esta equiparada (as quais devem


integrar o Sistema Financeiro Nacional).

ATUALIDADES DO SISTEMA FINANCEIRO

DICA 86
PIX - POTENCIAIS

O Pix tem o potencial de:

alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;

baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;

incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;

promover a inclusão financeira; e

preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos


disponíveis atualmente à população.
DICA 87
PIX

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 04
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
DICA 61
CONTABILIDADE FISCAL - CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO (CCB)
Representando promessa de pagamento em dinheiro, decorrente de operação de crédito,
de qualquer modalidade.
O objetivo é facilitar a concessão de financiamentos bancários.
Representa dívida em dinheiro, certa, líquida e exigível.
A CCB formaliza tudo em relação à operação pactuada entre a instituição financeira e seu
cliente
DICA 62
OPERAÇÕES DE CRÉDITO E SERVIÇOS FINANCEIROS
Arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas: Os convênios de arrecadação e
pagamentos, realizados entre um ente público ou privado e uma instituição financeira
oficial ou privada, podem compreender a arrecadação (pelas instituições financeiras) de
tributos de competência federal, estadual ou municipal, contribuições sociais, preços
públicos devidos a concessionárias de serviços púbicos, além da gestão de folha de
pagamentos de clientes da instituição financeira.

Contas Garantidas: O cliente da instituição financeira, mesmo sem possuir crédito,


pode movimentar uma conta corrente até determinado valor limite.
DICA 63
OPERAÇÕES DE CRÉDITO E SERVIÇOS FINANCEIROS

Capital de Giro: As empresas realizam suas operações comerciais geralmente com


recebimento a prazo. Podem recorrer a alguma instituição financeira e pactuar um
empréstimo de capital de giro, que irá suprir a necessidade de capital das empresas para
as mais diversas finalidades.

Descontos de Títulos: Modalidade de crédito que envolve direitos creditórios.


Nas operações de desconto a instituição financeira concede um empréstimo utilizando
como garantia o direito creditório.
DICA 64
OPERAÇÕES DE CRÉDITO E SERVIÇOS FINANCEIROS

Corporate Finance: Destinadas a aumentar o valor das empresas aos seus acionistas.
Os bancos de investimento são os grandes realizadores deste tipo de serviço.
É necessário prover equilíbrio entre as formas de financiamento das empresas e suas
aplicações.
DICA 65
OPERAÇÕES DE CRÉDITO E SERVIÇOS FINANCEIROS

Hot Money: São operações de curtíssimo prazo, em que os recursos podem ser
deslocados de um mercado para outro com muita rapidez. Serve para atender às
necessidades imediatas de caixa das empresas.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 04
Compror/Vendor:

Compror: linha de crédito rotativo, para que a empresa financie o pagamento de


fornecedores.
Vendor: limite de crédito rotativo que permite o vendedor faturar e receber a vista.
DICA 66
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)
Concedido pela instituição financeira, bancária ou não bancária, como as Financeiras,
para a aquisição de bens duráveis (novos ou usados) e serviços.
Há a possibilidade de converter o bem financiado em garantia da operação, o que é
interessante à instituição financeira e ao tomador do crédito.
DICA 67
CRÉDITO DIRETO AO CONSUMIDOR (CDC)
No CDCI há a figura do interveniente, que garante o adimplemento do contrato.
Os prazos figuram entre 3 e 48 meses, sendo que, no caso de veículos, pode chegar a
72 meses.
DICA 68
CRÉDITO RURAL
Modalidade especial de financiamento, concedido por instituição financeira, destinada
exclusivamente às atividades agropecuárias. O crédito rural é tão prioritário no Sistema
Financeiro Nacional que 25% de todos os depósitos à vista feitos em instituições
bancárias são provisionados para servirem de funding ao crédito rural.
DICA 69
CARTÕES
Cartão de Débito
Emitidos por instituições bancárias, a fim de permitir a movimentação da conta
corrente a partir da realização de operações de compra (débitos).

Cartão de Crédito

Meio de pagamento, utilizado em compras a crédito.

Possui 2 espécies: básica e de benefícios.

O saldo devedor da fatura de cartão de crédito, quando não pago integralmente até o
vencimento, somente pode ser mantido em crédito rotativo até o vencimento da fatura
subsequente.
DICA 70
SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTÕES
A administradora de cartões promove a integração entre a instituição emissora,
consumidor, bandeiras e fornecedores.
Não é uma instituição financeira, se considerada individualmente. Há que se
considerar que, recentemente, instituições financeiras têm adquirido administradoras de
cartão, de modo que concentram as operações.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 04
Sua remuneração é derivada, principalmente, das mensalidades cobradas na
utilização das máquinas que aceitam cartões de crédito e débito e de taxa sobre as
vendas, cobradas dos fornecedores.
É comum as administradoras de cartões e as instituições financeiras participarem do
mesmo grupo econômico.
Ex.: Itaú e Rede.
DICA 71
MERCADO DE CAPITAIS - VALORES MOBILIÁRIOS
Possuem extrema relevância no mercado de capitais, pois são eles os títulos negociados
neste mercado.
Segundo a Lei 6.385/76, são valores mobiliários:
as ações, debêntures e bônus de subscrição;
os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos a
estes valores mobiliários;

os certificados de depósito de valores mobiliários;

as cédulas de debêntures;
DICA 72
VALORES MOBILIÁRIOS:

Ainda, conforme a Lei 6.385/76, também são valores mobiliários:

as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de


investimento em quaisquer ativos;

as notas comerciais;

os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam


valores mobiliários;

outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e

quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento


coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive
resultante de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do
empreendedor ou de terceiros.
DICA 73
VALORES MOBILIÁRIOS
A lei define valores mobiliários a partir de dois critérios: taxativo e exemplificativo.

Segundo a Lei 6.385,76, não são valores mobiliários:

Os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal;

Os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 04
DICA 74
VALORES MOBILIÁRIOS:

Em relação aos títulos, só podem ser considerados valores mobiliários dependendo


do atendimento de determinadas características, algumas citadas abaixo:

Uma pessoa deve entregar sua poupança a outra com o intuito de fazer um
investimento;

O investimento deve ser formalizado por um título ou por um contrato;

O investimento deve ser coletivo, isto é, vários investidores devem realizar um


investimento em comum.
DICA 75
VALORES MOBILIÁRIOS:

Ainda, em relação aos títulos, que podem ser considerados valores mobiliários,
também é necessário que atendam as características, abaixo:

O investimento deve ser feito com a expectativa de remuneração, cujo conceito é


interpretado de maneira ampla, de forma a abarcar qualquer tipo de ganho;

A remuneração deve ter origem nos esforços do empreendedor ou de terceiros que não
o investidor terceiros, que não o investidor; e

Os títulos ou contratos devem ser objeto de oferta pública, permitindo a captação da


poupança pública.
DICA 76
AÇÃO
Valor mobiliário emitido pela companhia que confere ao seu titular o direito de
participação societária na companhia, ou seja, a posição de acionista.

Art. 1º da Lei das Sociedades Anônimas: A companhia ou sociedade anônima terá


o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao
preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas.
DICA 77
AÇÃO

Classificação em relação à espécie:

Ordinárias: Proporciona ao seu titular o exercício do direito de voto.

Preferenciais: Proporciona ao seu titular preferências no exercício de direitos


econômicos pertencentes aos acionistas. Os acionistas preferencialistas não possuem
direito de voto nas deliberações em assembleias de acionistas, ou possuem restrições ao
exercício deste direito.
O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no exercício
desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por cento) do total das ações
emitidas.

De Fruição: Resultam da amortização das ações comuns ou preferenciais. Essa espécie


não nos interessa (não são negociadas no mercado de valores mobiliários).
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Memorex Banco do Brasil – Rodada 04
DICA 78
AÇÃO
Classificação em relação à classe:
Ordinárias: As ações ordinárias de COMPANHIA FECHADA poderão ser de classes
diversas, em função de:
- Conversibilidade em ações preferenciais;
- Exigência de nacionalidade brasileira do acionista; ou
- Direito de voto em separado para o preenchimento de determinados cargos de órgãos
administrativos.

Preferenciais: As classes das ações preferenciais indicam as preferências que


possuem, de acordo com alguns critérios.
DICA 79
DEBÊNTURE
São títulos de dívida emitidos por sociedades por ações e que conferem aos seus
titulares direitos de crédito contra a companhia emissora.
Não conferem participação no capital social da empresa, mas sim o direito ao
pagamento de uma remuneração.
DICA 80
DEBÊNTURE
As condições da emissão das debêntures são deliberadas pela assembleia geral de
acionistas.
Os acionistas que possuem ações ordinárias são, em regra, os responsáveis por deliberar
a emissão de debêntures da companhia na assembleia geral.
DICA 81
BRAZILIAN DEPOSITARY RECEIPTS (BDRs)
Também chamado de certificado de depósito de valores mobiliários.
É um valor mobiliário emitido no Brasil que representa outro valor mobiliário emitido por
companhias abertas (ou assemelhadas) com sede no exterior.
DICA 82
OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS
Notas Promissórias
Título de crédito que representa uma promessa de pagamento, do emissor (devedor)
a determinado favorecido ou beneficiário (credor), de certo valor em certa data.
Não são apenas as companhias abertas que podem emiti-las para distribuição pública!

As sociedades limitadas e as cooperativas que tenham por atividade a produção,


comercialização, beneficiamento ou industrialização de produtos ou insumos
agropecuários, ou de máquinas e implementos utilizados na atividade agropecuária
também podem emitir nota promissória para distribuição pública.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 04
DICA 83
OUTROS VALORES MOBILIÁRIOS
Notas Promissórias: As notas promissórias destinadas à distribuição pública possuem
prazo de vencimento de, no máximo, 360 dias, enquanto as debêntures usualmente têm
prazos mais longos.

Exceção: Não se sujeitam a este prazo de vencimento as notas promissórias que:


Tenham sido objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos (destinadas
a investidores qualificados e dispensadas de registro na CVM); e
Contem com a presença de agente fiduciário dos titulares das notas promissórias.
DICA 84
BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO
São valores mobiliários emitidos por sociedades por ações.
Conferem aos seus investidores o direito de subscrever ações do capital social da
companhia, dentro do limite de capital autorizado no estatuto.
Em regra, a decisão pela emissão dos bônus de subscrição compete à assembleia
geral, mas o estatuto da companhia pode atribuí-la ao conselho de administração.
DICA 85
CERTIFICADOS DE POTENCIAL ADICIONAL DE CONSTRUÇÃO (CEPAC)
São valores mobiliários emitidos pelos municípios.
Com o objetivo de recursos a serem aplicados em investimentos públicos de revitalização
ou reestruturação de determinada área da cidade.

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Memorex Banco do Brasil – Rodada 05
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

DICA 61

MERCADO DE CAPITAIS - COMPANHIA: CONCEITOS E CAPITALIZAÇÃO

Companhias abertas: podem admitir à negociação seus valores mobiliários no


mercado de capitais. E, para tanto, devem ter registro na CVM. O registro aqui é da
COMPANHIA!

Sempre que a companhia realizar uma emissão pública, isto é, distribuir seus valores
mobiliários publicamente, com a finalidade de captar a poupança popular (lançando
valores mobiliários ao mercado em geral, e não a um investidor determinado), é também
necessário o registro prévio da emissão na CVM. Evidentemente, emissões privadas,
destinadas a um investidor específico, não exigem registro prévio na CVM.

DICA 62

CAPITALIZAÇÃO DE COMPANHIAS

No mercado de capitais, a capitalização das companhias se dá via emissão (criar os


valores mobiliários), distribuição (esforço de venda no mercado), subscrição (ato
realizado pelo investidor - investe) e integralização de valores mobiliários (momento do
pagamento).

DICA 63

COMPANHIA ABERTA: REGISTRO

Registro de Companhia Aberta

O registro de companhias abertas é importante forma de supervisão do mercado


exercida pela CVM.

As companhias abertas, ao lado dos fundos de investimento, são os grandes emissores


do mercado, captando recursos difusos pela economia para financiar suas atividades.

DICA 64

COMPANHIA ABERTA: REGISTRO

Suspensão e cancelamento do registro de companhia aberta

A SEP deve suspender o registro de emissor de valores mobiliários caso um emissor


descumpra, por período superior a 12 (doze) meses, suas obrigações periódicas.

Cancelamento:

A pedido do emissor (aqui há regras que devem ser observadas);


Extinção do emissor; e
Suspensão do registro de emissor por período superior a 12 (doze) meses.

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DICA 65

COMPANHIA ABERTA: DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO:

Cabe aos administradores da companhia aberta (conselheiros de administração e


diretores) divulgar imediatamente à bolsa de valores e imprensa

qualquer deliberação de assembleia geral ou dos órgãos de administração


(conselho de administração, por exemplo); ou

fato relevante ocorrido nos negócios, que possa influir, de modo ponderável, na
decisão dos investidores do mercado de vender ou comprar valores mobiliários emitidos
pela companhia.

DICA 66

COMPANHIA ABERTA REORGANIZAÇÃO SOCIETÁRIA

Incorporação: Extinção da sociedade incorporada.

Fusão: Extinção das sociedades pré-existentes, que dão lugar a uma nova sociedade.

Cisão: O patrimônio é transferido, em sua totalidade ou em parte, para companhias


existentes ou criadas para essa finalidade.

DICA 67

MERCADO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO

Primário: valores mobiliários são emitidos pela primeira vez.

Secundário: aquele que fornece liquidez aos títulos emitidos no mercado primário.

DICA 68

DISTRIBUIÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

A legislação estabelece que nenhuma emissão pública de valores mobiliários poderá ser
realizada sem prévio registro na CVM, apesar de lhe conceder a prerrogativa de dispensar
o registro em determinados casos.

DICA 69

MERCADOS REGULAMENTADOS DE VALORES MOBILIÁRIOS

Os mercados regulamentados de valores mobiliários compreendem os mercados


organizados de bolsa e balcão e o mercado de balcão não organizados.

O edital solicita conhecer os mercados ORGANIZADOS de valores mobiliários, que é


compreendido pelos mercados de bolsa e balcão organizado.

Considera-se mercado organizado de valores mobiliários o espaço físico ou o sistema


eletrônico, destinado à negociação ou ao registro de operações com valores mobiliários
por um conjunto determinado de pessoas autorizadas a operar, que atuam por conta
própria ou de terceiros.

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DICA 70

ENTIDADES ADMINISTRADORAS

As entidades administradoras são Instituições autorizadas pela CVM para:

Estruturar;

Manter e;

Fiscalizar os mercados organizados de valores mobiliários.

DICA 71

MERCADOS ORGANIZADOS DE VALORES MOBILIÁRIOS

Os mercados organizados de valores mobiliários dependem, principalmente de:

existência de sistema ou ambiente para o registro de operações realizadas


previamente;

regras adotadas em seus ambientes ou sistemas de negociação para a formação de


preços;

possibilidade de atuação direta no mercado, sem a intervenção de intermediário;

DICA 72

MERCADOS ORGANIZADOS DE VALORES MOBILIÁRIOS

Os mercados organizados de valores mobiliários, dependem também de:

possibilidade de diferimento da divulgação de informações sobre as operações


realizadas;

volume operado em seus ambientes e sistemas; e

público investidor visado pelo mercado.

DICA 73

AUTORREGULAÇÃO:

Cabe à entidade administradora de mercados organizados (bolsa ou balcão) aprovar


regras de organização e funcionamento dos mercados por ela administrados, incluindo a
criação e funcionamento de departamento de autorregulação.

DICA 74

MERCADO CAMBIAL - REGIMES DE CÂMBIO

O Balanço de Pagamentos registra as transações entres os residentes e não residentes


de certo país em determinado período de tempo.

A moeda padrão para a realização de transações entre residentes e não residentes é o


padrão é o dólar americano (US$).

Taxa de câmbio é o preço da moeda nacional em termos de moeda estrangeira.

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DICA 75

REGIMES DE CÂMBIO

Para se obter a taxa de câmbio nominal, como exemplo, a taxa da moeda nacional (R$)
𝑹$
em relação ao dólar, algebricamente, pode-se representar da seguinte maneira: 𝑬 = 𝑼𝑺$ .

O que nos interessa é a taxa de câmbio real, ou seja, aquela que mede a variação da
taxa de câmbio considerando também a variação de preços, tanto na economia interna,
𝑸
como na economia externa: 𝜽 = 𝑬 × 𝑷

DICA 76

REGIMES DE CÂMBIO:

A taxa de câmbio real (θ) é função da taxa de câmbio nominal (E) multiplicada pela
razão entre o índice de preços externo (Q) e o índice de preços interno (P). Ou seja, a
elevação do índice de preços interno provoca valorização da taxa real de câmbio, ao passo
que o aumento da taxa de preços externa provoca desvalorização da taxa.

DICA 77

REGIME DE CÂMBIO FIXO

Autoridade Monetária se compromete a comprar e vender a moeda internacional de


referência a um preço fixo anunciado, considerado como o valor do câmbio.

Este modelo tem um certo limite. Afinal, déficits sucessivos no BP resultam em escassez
de divisas internacionais, o que, em um mercado livre, provocaria a desvalorização da
moeda doméstica, aumento das exportações e redução das importações e posterior
equilíbrio no BP.

Mas, o Banco Central literalmente banca esta conta! Como? Utilizando as reservas
internacionais para “fechar a conta” e equilibrar a oferta e a demanda entre as moedas
no mercado cambial.

DICA 78

REGIME DE CÂMBIO FLEXÍVEL

É o resultado da pura e simples oscilação da oferta e demanda de divisas no mercado


de câmbio.

A Autoridade Monetária não desempenha qualquer papel, a não ser registrar e contabilizar
as operações.

DICA 79

REGIMES INTERMEDIÁRIOS

Flutuação suja (dirty floating): mais utilizado atualmente. O regime é


primordialmente flexível desde que movimentos especulativos não comprometam a
variação “justa” do câmbio. Caso o câmbio se desvie deste valor justo, ou, ao menos,

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justificável, a Autoridade Monetária intervém no mercado para conter a volatilidade ou
apreciação/depreciação.

DICA 80

REGIMES INTERMEDIÁRIOS

Bandas Cambiais: Variável, pois permite que o câmbio oscile ao sabor das forças de
mercado. Fixo, pois a variação é feita dentro um espaço permitido, não mais que este.
Caso o câmbio atinja o limite mínimo da banda, a Autoridade Monetária compra moeda
estrangeira, com o objetivo de apreciá-la. Do contrário, vende, com finalidade oposta.

Taxa Real de Câmbio Fixo: Para manter a taxa real de câmbio fixa, a taxa nominal
deve variar de acordo com a diferença entre a variação de preços interna e externa.

DICA 81

REGIMES DE CÂMBIO E EXPECTATIVAS:

As expectativas podem influenciar a variação cambial em todos os regimes


adotados.

Expectativas e Câmbio Fixo: Caso as expectativas esperem desvalorização do


câmbio, ela irá correr; caso entendam que o câmbio irá valorizar, assim acontecerá.

Expectativas e Câmbio Flutuante: A lógica do capital financeiro é aplicar seus


recursos no país que fornece os maiores rendimentos, os quais que podem ser calculados
𝑬𝟎 (𝟏+𝒊)
da seguinte maneira: 𝒗 = 𝑬𝟏 (𝟏+𝒊´)

DICA 82

REGIMES DE CÂMBIO E EXPECTATIVAS:

O regime de câmbio e expectativa pode assim ser entendido como: o patrimônio após
a aplicação no exterior (v) pode ser calculado através da diferença entre a taxa de juros
interna (i) sobre a taxa de juros externa (i´) mais a variação da taxa de cambial entre o
momento da aplicação (E0) e o saque da mesma (E1).

Ao investidor estrangeiro é mais rentável aplicar em um país caso a taxa de juros interna
supere a taxa de juros externa em valor superior à taxa de desvalorização cambial
percebida no período de aplicação.

DICA 83

AUTORIZADOS

As operações no Brasil não podem ser praticadas livremente pelos indivíduos e empresas
sem a participação de instituição autorizada pelo Bacen.

Quem são os agentes autorizados?

Bancos e a Caixa Econômica Federal: Todas as operações do mercado de câmbio.

Bancos de desenvolvimento e sociedades de crédito, financiamento e


investimento: Operações específicas autorizadas pelo Banco Central do Brasil.
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DICA 84

AUTORIZADOS

São também agentes autorizados pelo Bacen:

Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários, sociedades distribuidoras


de títulos e valores mobiliários e sociedades corretoras de câmbio: Operações de
câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$300.000,00, ou valor equivalente
em outras moedas;

Agências de turismo: compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e


cheques de viagem relativos a viagens internacionais.

DICA 85

PRINCIPAIS OPERAÇÕES

Compra (compra moeda internacional em troca de moeda nacional);

Venda (vende divisa internacional e recebe em troca moeda doméstica); e

Arbitragem (troca uma moeda internacional por outra moeda também internacional).

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
DICA 61
MERCADO DE CAPITAIS - PRINCIPAIS OPERAÇÕES
Contrato de Câmbio:
O objetivo principal é a compra e venda de moeda estrangeira, cuja entrega da moeda
corresponde à liquidação do contrato.
Operações com Ouro
Operações:
Compra de ouro-ativo financeiro da própria instituição;
Compra ou de venda de ouro do ou ao Banco Central do Brasil com essa finalidade;
Compra ou de venda de ouro-instrumento cambial entre as instituições constantes do
caput; ou
Arbitragem com outra instituição integrante do Sistema Financeiro.
Nesses casos, o ouro é considerado um ativo financeiro capaz de liquidar transações
realizadas no mercado de câmbio.
DICA 62
PRINCIPAIS OPERAÇÕES
SISCOMEX - Sistema Integrado de Comércio Exterior
Quando realizada uma operação de comércio exterior (exportação/importação) há
diferentes procedimentos burocráticos a serem realizados.
Através dos registros eletrônicos que realiza, permite desburocratizar, reduzir custos e
elevar a eficiência com a emissão de tão somente 1 documento que certifica todos os
processos necessários para se exportar/importar.
DICA 63
PRINCIPAIS OPERAÇÕES
Financiamento à Importação e à Exportação: Repasses de Recursos do BNDES
O BNDES possui linhas de financiamento a exportações e importações.
A intenção do BNDES com estes financiamentos é fomentar a área de comércio exterior
e a internacionalização de empresas com custos e prazos diferenciados.
DICA 64
LEI Nº 12.846/2013 - LEI ANTICORRUPÇÃO - ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA NACIONAL OU ESTRANGEIRA
Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins
desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo
único do art. 1º, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos
pelo Brasil, assim definidos:
Prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem indevida a agente
público, ou a terceira pessoa a ele relacionada;
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Comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qualquer modo subvencionar a


prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei;
Comprovadamente, utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar ou
dissimular seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados.
DICA 65
ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NACIONAL OU ESTRANGEIRA
Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins
desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo
único do art. 1º, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra
princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos
pelo Brasil, no tocante a licitações e contratos assim definidos:
Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou qualquer outro expediente, o
caráter competitivo de procedimento licitatório público;
Impedir, perturbar ou fraudar a realização de qualquer ato de procedimento licitatório
público;
Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem
de qualquer tipo;
Fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;
DICA 66
ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NACIONAL OU ESTRANGEIRA
Ainda, no tocante a licitações e contratos constituem atos lesivos à administração
pública, nacional ou estrangeira de acordo com o parágrafo único do art. 1º da Lei nº
12.846/2013:
Criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação
pública ou celebrar contrato administrativo;
Obter vantagem ou benefício indevido, de modo fraudulento, de modificações ou
prorrogações de contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em
lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais;
ou
Manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a
administração pública.
DICA 67
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
A competência para a instauração e o julgamento do processo administrativo de apuração
de responsabilidade da pessoa jurídica poderá ser delegada, vedada a subdelegação.
DICA 68
PROCESSO ADMINISTRATIVO DE RESPONSABILIZAÇÃO
O processo administrativo para apuração da responsabilidade de pessoa jurídica será
conduzido por comissão designada pela autoridade instauradora e composta por 2 (dois)
ou mais servidores estáveis.

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DICA 69
ACORDO DE LENIÊNCIA
O acordo de leniência somente poderá ser celebrado se preenchidos, cumulativamente,
alguns requisitos.

REQUISITOS

A pessoa jurídica seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar para
a apuração do ato ilícito;

A pessoa jurídica cesse completamente seu envolvimento na infração investigada a


partir da data de propositura do acordo;

A pessoa jurídica admita sua participação no ilícito e coopere plena e permanentemente


com as investigações e o processo administrativo, comparecendo, sob suas expensas,
sempre que solicitada, a todos os atos processuais, até seu encerramento.

DICA 70
RESPONSABILIZAÇÃO JUDICIAL
A dissolução compulsória da pessoa jurídica será determinada quando comprovado:

Ter sido a personalidade jurídica utilizada de forma habitual para facilitar ou promover a
prática de atos ilícitos; ou
Ter sido constituída para ocultar ou dissimular interesses ilícitos ou a identidade dos
beneficiários dos atos praticados.

DICA 71
DISPOSIÇÕES FINAIS
O Cnep conterá, entre outras, as seguintes informações acerca das sanções aplicadas:

Razão social e número de inscrição da pessoa jurídica ou entidade no Cadastro Nacional


da Pessoa Jurídica - CNPJ;
Tipo de sanção; e
Data de aplicação e data final da vigência do efeito limitador ou impeditivo da sanção,
quando for o caso.

DICA 72
DECRETO Nº 8.420/2015 - RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A autoridade competente para instauração do PAR, ao tomar ciência da possível
ocorrência de ato lesivo à administração pública federal, em sede de juízo de
admissibilidade e mediante despacho fundamentado, decidirá:
Pela abertura de investigação preliminar;

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Pela instauração de PAR; ou


Pelo arquivamento da matéria.
DICA 73
RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
Caso seja verificada a ocorrência de eventuais ilícitos a serem apurados em outras
instâncias, o relatório da comissão será encaminhado, pela autoridade julgadora:

Ao Ministério Público;
À Advocacia-Geral da União e seus órgãos vinculados, no caso de órgãos da
administração pública direta, autarquias e fundações públicas federais; ou
Ao órgão de representação judicial ou equivalente no caso de órgãos ou entidades da
administração pública não abrangidos pelo inciso II.

DICA 74
RESPONSABILIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
A Controladoria-Geral da União poderá exercer, a qualquer tempo, a competência, se
presentes quaisquer das seguintes circunstâncias:
Caracterização de omissão da autoridade originariamente competente;
Inexistência de condições objetivas para sua realização no órgão ou entidade de origem;
Complexidade, repercussão e relevância da matéria;
Valor dos contratos mantidos pela pessoa jurídica com o órgão ou entidade atingida; ou
Apuração que envolva atos e fatos relacionados a mais de um órgão ou entidade da
administração pública federal.
DICA 75
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E OS ENCAMINHAMENTOS JUDICIAIS
Segundo o art. 15, do Decreto nº 8.420/2015, as pessoas jurídicas estão sujeitas às
seguintes sanções administrativas, nos termos do art. 6º da Lei nº 12.846, de 2013:
Multa; e

Publicação extraordinária da decisão administrativa sancionadora.


DICA 76
MULTAS
Em qualquer hipótese, o valor final da multa terá como limite:
Mínimo, o maior valor entre o da vantagem auferida e o previsto no art. 19; e
Máximo, o menor valor entre:
Vinte por cento do faturamento bruto do último exercício anterior ao da instauração do
PAR, excluídos os tributos; ou
Três vezes o valor da vantagem pretendida ou auferida.
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DICA 77
MULTAS
Caso não seja possível utilizar o critério do valor do faturamento bruto da pessoa
jurídica no ano anterior ao da instauração ao PAR, os percentuais dos fatores indicados
nos art. 17 e art. 18 incidirão:

Sobre o valor do faturamento bruto da pessoa jurídica, excluídos os tributos, no ano em


que ocorreu o ato lesivo, no caso de a pessoa jurídica não ter tido faturamento no ano
anterior ao da instauração ao PAR;
Sobre o montante total de recursos recebidos pela pessoa jurídica sem fins lucrativos no
ano em que ocorreu o ato lesivo; ou
Nas demais hipóteses, sobre o faturamento anual estimável da pessoa jurídica, levando
em consideração quaisquer informações sobre a sua situação econômica ou o estado de
seus negócios, tais como patrimônio, capital social, número de empregados, contratos,
dentre outras.

DICA 78
ACORDO DE LENIÊNCIA
A pessoa jurídica que pretenda celebrar acordo de leniência deverá:
Ser a primeira a manifestar interesse em cooperar para a apuração de ato lesivo
específico, quando tal circunstância for relevante;
Ter cessado completamente seu envolvimento no ato lesivo a partir da data da
propositura do acordo;
Admitir sua participação na infração administrativa;
Cooperar plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo e
comparecer, sob suas expensas e sempre que solicitada, aos atos processuais, até o seu
encerramento; e
Fornecer informações, documentos e elementos que comprovem a infração
administrativa.
DICA 79
CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS DO CADASTRO
NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS
O Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas - CEIS conterá informações
referentes às sanções administrativas impostas a pessoas físicas ou jurídicas que
impliquem restrição ao direito de participar de licitações ou de celebrar contratos com a
administração pública de qualquer esfera federativa, entre as quais:
Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública, conforme disposto no inciso III do caput do art. 87 da Lei nº 8.666,
de 1993;
Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública,
conforme disposto no inciso IV do caput do art. 87 da Lei nº 8.666, de 1993;

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Impedimento de licitar e contratar com União, Estados, Distrito Federal ou Municípios,


conforme disposto no art. 7º da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002;
DICA 80
CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS DO CADASTRO
NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS
Ainda, são sanções administrativas impostas a pessoas físicas ou jurídicas:
Impedimento de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios,
conforme disposto no art. 47 da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011;
Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com a
administração pública, conforme disposto no inciso IV do caput do art. 33 da Lei nº
12.527, de 18 de novembro de 2011; e
Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a administração pública,
conforme disposto no inciso V do caput do art. 33 da Lei nº 12.527, de 2011.
DICA 81
CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS DO CADASTRO
NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS
O Cadastro Nacional de Empresas Punidas - CNEP conterá informações referentes:

Às sanções impostas com fundamento na Lei nº 12.846, de 2013; e


Ao descumprimento de acordo de leniência celebrado com fundamento na Lei nº
12.846, de 2013.

DICA 82
CADASTRO NACIONAL DE EMPRESAS INIDÔNEAS E SUSPENSAS DO CADASTRO
NACIONAL DE EMPRESAS PUNIDAS
A exclusão dos dados e informações constantes do CEIS ou do CNEP se dará:
Com fim do prazo do efeito limitador ou impeditivo da sanção; ou
Mediante requerimento da pessoa jurídica interessada, após cumpridos os seguintes
requisitos, quando aplicáveis:
Publicação da decisão de reabilitação da pessoa jurídica sancionada, nas hipóteses dos
incisos II e VI do caput do art. 43;
Cumprimento integral do acordo de leniência;
Reparação do dano causado; ou
Quitação da multa aplicada.
DICA 83
RESOLUÇÃO CMN Nº 4.658, DE 26 DE ABRIL DE 2018 - POLÍTICA DE SEGURANÇA
CIBERNÉTICA
A política de segurança cibernética deve contemplar, no mínimo:
Os objetivos de segurança cibernética da instituição;
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Os procedimentos e os controles adotados para reduzir a vulnerabilidade da instituição a


incidentes e atender aos demais objetivos de segurança cibernética;
Os controles específicos, incluindo os voltados para a rastreabilidade da informação, que
busquem garantir a segurança das informações sensíveis;
O registro, a análise da causa e do impacto, bem como o controle dos efeitos de
incidentes relevantes para as atividades da instituição;
DICA 84
POLÍTICA DE SEGURANÇA CIBERNÉTICA
A política de segurança cibernética, ainda deve contemplar as diretrizes para:
A elaboração de cenários de incidentes considerados nos testes de continuidade de
negócios;
A definição de procedimentos e de controles voltados à prevenção e ao tratamento dos
incidentes a serem adotados por empresas prestadoras de serviços a terceiros que
manuseiem dados ou informações sensíveis ou que sejam relevantes para a condução das
atividades operacionais da instituição;
A classificação dos dados e das informações quanto à relevância; e
A definição dos parâmetros a serem utilizados na avaliação da relevância dos
incidentes;
Os mecanismos para disseminação da cultura de segurança cibernética na instituição,
incluindo:
A implementação de programas de capacitação e de avaliação periódica de pessoal;
A prestação de informações a clientes e usuários sobre precauções na utilização de
produtos e serviços financeiros; e
O comprometimento da alta administração com a melhoria contínua dos procedimentos
relacionados com a segurança cibernética; e
As iniciativas para compartilhamento de informações sobre os incidentes relevantes,
mencionados no inciso IV, com as demais instituições referidas no art. 1º.
DICA 85
AUTORIDADE MONETÁRIA DE SINGAPURA DETERMINA QUE AS EXCHANGES DE
CRIPTOMOEDAS DO PAÍS DEVEM CUMPRIR AS SANÇÕES FINANCEIRAS CONTRA
A RÚSSIA
A Rússia tem sofrido sanções por causa de sua guerra contra a Ucrânia. Recentemente a
Autoridade Monetária de Singapura determinou que as exchanges de criptomoedas do país
devem cumprir as sanções financeiras contra a Rússia. Lembrando que as exchanges de
criptomoedas e plataformas relacionadas estão alinhadas com as sanções contra a Rússia
desde o início do conflito. A popular exchange de criptomoedas Kraken, por exemplo,
fechou suas portas para usuários russos no mês passado e restringiu todas as contas
associadas ao país.

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