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Nele foi inserido toda a teoria sobre a matéria cobrada no certame, para facilitar a sua
compreensão, e marcações das partes mais importantes.
Assim, trabalharemos os assuntos mais importantes para a sua prova com foco na
banca Cesgranrio.
Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: suporte@cadernomapeado.com.br e WhatsApp.
Bons Estudos!
Rumo à Aprovação!!
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Beatriz Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.493-01
SUMÁRIO
CADERNO MAPEADO ................................................................................................................................... 4
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO ...................................................................... 4
1) Números reais ........................................................................................................................................... 4
1.1) Operações e expressões numéricas .................................................................................................. 5
1.2) Múltiplos, divisores, máximo divisor comum e mínimo múltiplo comum ............................. 6
2) Proporcionalidade, razões e proporções e divisão em partes diretamente e inversamente
proporcionais ................................................................................................................................................. 8
2.1) Média aritmética, geométrica e ponderada ................................................................................... 9
2.2) Regras de três simples ....................................................................................................................... 11
2.3) Regras de três composta ................................................................................................................... 12
2.3) Porcentagem ........................................................................................................................................ 14
3) Funções, equações e inequações de 1º e de 2º grau ..................................................................... 15
3.1) Termos de uma equação e de uma inequação ............................................................................ 16
3.2) Membros de uma equação e de uma inequação ........................................................................ 16
3.3) Desigualdade e igualdade ................................................................................................................ 16
3.4) Grau ........................................................................................................................................................ 16
3.5) Resolução de equações de 1º e 2º grau ........................................................................................ 17
3.6) Sistemas de Equações ........................................................................................................................ 19
4) Análise combinatória: princípios fundamentais de contagem, arranjos, permutações,
combinações e binômio de Newton ....................................................................................................... 21
4.1) Cálculos de probabilidade ................................................................................................................ 22
5) Matemática financeira .......................................................................................................................... 24
5.1) Juros simples e compostos: capitalização e descontos ............................................................. 24
5.2) Taxas de juros ...................................................................................................................................... 26
5.2.1) Taxas de juros nominal .................................................................................................................. 26
5.2.2) Taxas de juros efetiva ..................................................................................................................... 26
5.2.3) Taxas de juros equivalentes .......................................................................................................... 27
5.2.4) Taxas de juros proporcionais ........................................................................................................ 27
5.2.5) Taxas de juros real........................................................................................................................... 28
5.2.6) Taxas de juros aparente ................................................................................................................. 29
5.3) Planos ou sistemas de amortização de empréstimos e financiamentos ............................... 29
5.4) Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e
investimento ................................................................................................................................................ 30
5.5) Taxas de retorno ................................................................................................................................. 30
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CADERNO MAPEADO
Neste caderno de matemática e raciocínio lógico quantitativo, o foco principal é fazer você com-
preender a teoria e conseguir aplicá-la em questões da CESGRANRIO. Para aprender exatas (princi-
palmente matemática e RLM), você precisa treinar.
A rota para dominar essa matéria é um pouco diferente das outras. Em direito, por exemplo, você
precisa decorar prazos e alguns termos específicos. Por outro lado, aqui, o segredo é praticar e
aprender como a teoria pode ser cobrada e aplicada em diferentes contextos. O mais difícil é inter-
pretar a questão e entender como determinado conceito teórico, que será ensinado aqui, é aplicado.
Dessa forma, pratique muito. Apenas aprenda o conceito e pratique.
1) Números reais
Os números reais são uma classe de números que incluem todos os números racionais (números
que podem ser expressos como uma fração de dois inteiros) e todos os números irracionais (nú-
meros que não podem ser expressos como uma fração de dois inteiros).
Os números reais podem ser representados em uma reta numérica, em que cada ponto na reta
corresponde a um número real. A reta é dividida em segmentos por pontos chamados de "números
inteiros", que correspondem aos inteiros positivos e negativos.
A reta numérica é uma ferramenta visual que nos ajuda a entender a relação entre diferentes núme-
ros reais. Cada ponto na reta numérica corresponde a um número real específico. Números maiores
estão à direita, e números menores estão à esquerda.
Tome nota!
Exemplos práticos:
a) Se você mede 1.75 metros, esse valor é um número real, mais especificamente um número
real decimal finito.
b) A constante π é um número real irracional e aparece em fórmulas matemáticas relacionadas
a círculos.
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Importante!
Os números reais são importantes na matemática porque fornecem uma maneira de descrever
quantidades contínuas, como o tempo, a velocidade e a distância. Eles também são usados em
muitas outras áreas, como física, economia e engenharia.
Além disso, como veremos a seguir, os números reais têm propriedades importantes, como a pro-
priedade de fechamento (a soma, multiplicação e subtração de números reais sempre resultam em
outro número real), a propriedade de densidade (entre quaisquer dois números reais distintos, sem-
pre existe outro número real), entre outras.
É um tema básico, mas você precisa treinar para não perder tempo na hora da prova com pequenas
operações e cálculos. Decorar a tabuada é uma atividade simples, mas que pode fazer você resolver
questões de matemática em uma velocidade superior à dos concorrentes. Em síntese, operações
numéricas são procedimentos matemáticos que envolvem a manipulação de números. As quatro
operações fundamentais são adição, subtração, multiplicação e divisão. Essas operações são a
base para a resolução de problemas matemáticos e a construção de expressões numéricas mais
complexas.
São uma combinação de números, operações e, às vezes, variáveis. Essas expressões podem ser ava-
liadas ou simplificadas seguindo a ordem correta das operações (PEMDAS - Parênteses, Expoentes,
Multiplicação e Divisão da esquerda para a direita, Adição e Subtração da esquerda para a direita).
Importante!
Toda vez que você for resolver uma expressão numérica, precisa respeitar esta ordem. Decore!
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Esses exemplos ilustram como as operações e expressões numéricas são aplicadas e avaliadas. Do-
minar esses conceitos é essencial para lidar com problemas matemáticos mais complexos e para
construir uma base sólida em matemática.
Múltiplos de um número são os resultados da multiplicação desse número por outros inteiros (ex.:
múltiplos de 5: 5, 10, 15, 20). Divisores de um número são os inteiros pelos quais esse número pode
ser dividido sem deixar resto (ex.: divisores de 12: 1, 2, 3, 4, 6, 12).
Máximo divisor comum (MDC), comumente conhecido como MDC, é um conceito matemático
fundamental que representa o maior número que pode dividir dois ou mais números inteiros, dei-
xando um resto igual a zero. Em outras palavras, é o maior número que é divisor comum a todos os
números dados.
É um conceito complexo, não é? Vamos utilizar um exemplo para torná-lo um pouco mais palpável
a você. Exemplo:
a) Decomponha os números em fatores primos (não lembra, vou fazer para facilitar):
24 = 2³×3 — decomposição: 2 x 2 x 2 x 3
36 = 2² x 3² — decomposição 2 x 2 x 3 x 3
b) Identifique os fatores primos comuns com as menores potências: os fatores primos comuns
são 2² e 3.
MDC (24,36) = 2² x 3 = 12
Portanto, o MDC de 24 e 36 é 12. Ou seja, 12 é o maior número que pode dividir 24 e 36, deixando
um resto igual a zero.
Por outro lado, Mínimo Múltiplo Comum (MMC) é o menor número inteiro positivo que é múltiplo
comum a todos os números dados. Para compreender melhor o conceito, vamos calcular o MMC:
8 = 2³ — decomposição: 2 x 2 x 2
12 = 2² x 3 — decomposição: 2 x 2 x 3
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c) Multiplique esses fatores primos:
MMC (8,12) = 2³ x 3 = 24
Momento da Questão
CESGRANRIO – Banco do Brasil – 2021 - Um casal está muito apaixonado, mas devido à dis-
tância de suas casas e ao regime de trabalho dos dois, eles não conseguem se encontrar com
a frequência de que gostariam. A moça só tem folga aos sábados, e o rapaz trabalha três dias
seguidos, folgando no quarto dia. Se hoje é terça-feira e é dia de folga do rapaz, quantas folgas
dele cairão no sábado nos próximos 365 dias?
a) 4
b) 8
c) 12
d) 13
e) 15
Gabarito: Letra D.
Comentário: Vamos analisar a questão. A moça só tem folga aos sábados (7 dias). O rapaz, por
sua vez, só tem folga a cada 3 dias, ou seja, uma folga a cada 4 dias (4 dias). Atente-se: o dia precisa
ser o dia de folga dos dois, por isso iremos utilizar MMC. Essa interpretação da questão é a parte
mais difícil. Feito isso, vamos calcular o MMC:
7,4 l 2
7,2 l 2
7,1 l 7
1,1 l 28
Ou seja: vão se encontrar a cada 28 dias. Como queremos saber quantas folgas cairão no sábado,
temos que dividir 365 (número de dias do ano) por 28. O resultado é 13! Lets go!
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2) Proporcionalidade, razões e proporções e divisão em partes diretamente e inversamente
proporcionais
Como o edital solicita alguns conceitos teóricos, torna-se importante entender (e decorar) essa parte
da matéria. O edital deste concurso foca, principalmente, nos fundamentos da matemática e do ra-
ciocínio lógico. Assim, você verá uma abordagem com ênfase principiológica.
Nessa linha, a proporcionalidade refere-se à relação constante entre duas ou mais quantidades,
de modo que uma variação em uma delas corresponde a uma variação proporcional nas outras. Essa
relação constante é expressa pela ideia de proporção, que compara a razão entre duas quantidades
e afirma que essa razão permanece constante, independentemente do valor absoluto das quantida-
des.
Razão e proporção são utilizadas para realizar comparações ou estabelecer igualdade entre gran-
dezas diferentes. Dessa forma, a razão realiza a comparação enquanto a proporção faz a igual-
dade.
Usamos razão para fazer comparação entre duas grandezas. Assim, quando dividimos uma grandeza
pela outra estamos comparando a primeira com a segunda. Razão e proporção são utilizadas para
realizar comparações ou estabelecer igualdade entre grandezas diferentes. Dessa forma, a razão re-
aliza a comparação enquanto a proporção faz a igualdade.
Por sua vez, proporção é a igualdade entre duas razões (equivalências entre razões). Ou seja, se
dissermos que as razões são iguais, é o mesmo que dizer que elas formam uma proporção. A pro-
porção consiste na igualdade entre duas ou mais razões, que são a divisão entre números na qual
devemos obedecer a ordem em que eles são colocados. Por exemplo, na sequência de Fibonacci, a
razão entre qualquer termo e o seu antecessor será sempre proporcional, ou seja, igual.
O estudo das proporções é de muita importância, uma vez que, na natureza e em nosso cotidiano,
esse conceito aparece frequentemente. São exemplos de proporções: escala de um mapa, veloci-
dade média de um móvel e densidade de uma solução.
Em relação à divisão em partes diretamente proporcionais, podemos afirmar que, quando uma
quantidade total é dividida em partes diretamente proporcionais, significa que cada parte é uma
fração constante da quantidade total. Ou seja, à medida que uma parte aumenta, as outras também
aumentam proporcionalmente, e à medida que uma parte diminui, as outras também diminuem
proporcionalmente. Exemplo:
Suponha que $500 seja dividido em três partes diretamente proporcionais aos números 2, 3 e 5. Para
calcular a parte correspondente a cada número, calculamos a fração da quantidade total para cada
número.
2 2
a) Primeira parte (2): 2+3+5 × 500 = 10 × 500 = 𝟏𝟎𝟎 (número menor, parte menor)
3
b) Segunda parte (3): 10 × 500 = 𝟏𝟓𝟎 (número médio, parte média)
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5
c) Terceira parte (5): 10
× 500 = 𝟐𝟓𝟎 (número maior, parte maior)
Dessa forma, a divisão em partes diretamente proporcionais resulta em partes que aumentam ou
diminuem proporcionalmente em relação ao total.
E, por fim, temos o conceito de divisão em partes inversamente proporcionais em que cada parte
é inversamente proporcional a uma quantidade específica. Isso significa que, à medida que uma
parte aumenta, a outra correspondente diminui e vice-versa. O produto das partes e suas quantida-
des inversamente proporcionais é constante. Exemplo:
Suponha que $600 seja dividido em duas partes inversamente proporcionais aos números 3 e 4. Para
calcular a parte correspondente a cada número, calculamos a fração inversa para cada número.
4 4
a) Primeira parte (3): 3+4 × 600 = 7 × 600 ≈ 𝟑𝟒𝟐. 𝟖𝟔 (número menor, parte maior)
3
b) Segunda parte (4): 7 × 600 ≈ 𝟐𝟓𝟕. 𝟏𝟒 (número maior, parte menor)
Não são conceitos complicados, perceba a relação entre diretamente proporcionais e inversamente
proporcionais e pratique o máximo possível em questões.
Esse assunto é simples, os nomes assustam, né? Porém, trata-se de decorar fórmulas e aplicá-las.
Para questões do nível deste concurso, você precisará aprender a fórmula, interpretar a questão e
aplicar o conhecimento adquirido neste tópico.
A média aritmética é a soma de todos os valores dividida pelo número total de valores. A fórmula
é bem simples:
𝑎1+𝑎2+𝑎3
Média aritmética = 𝑛
Nessa fórmula, a1, a2 e a3 são os valores que integram o conjunto de números e o n é a quanti-
dade total de números desse conjunto. Vamos utilizar um exemplo para facilitar o seu aprendi-
zado:
2+4+6+8+10 (𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠) 30
5 (𝑐𝑜𝑛𝑗𝑢𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑒 5 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 —2,4,6,8,10)
= 5
= 6 (média aritmética)
Viu como é tranquilo? A média geométrica é um pouquinho mais complicada, mas não esquenta a
cabeça que eu vou esclarecê-la a você. A média geométrica é a raiz enésima (termo parece com-
plicado, mas não é o foco do tópico) do produto de todos os valores. Eu sei que você não enten-
deu muita coisa do conceito, calma. Primeiro, aprenda a fórmula:
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Aqui nós usaremos a mesma lógica da média aritmética, porém, a quantidade de termos será a raiz
do produto. Exemplo:
(𝑞𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠) 3
√2 × 4 × 8 =
3
√64 = 𝟒
Nesse caso, você precisaria verificar a quantidade de termos (2, 4 e 8) e realizar o cálculo da raiz
cúbica de 64. Eu entendo que na hora da prova é complicado fazer esses cálculos, mas você precisa
aprender a realizá-los da forma mais segura e objetiva possível. Para isso, aprenda multiplicação e
raiz quadrada, você não pode tremer quando vir uma questão que cobre esse tema, pois é relativa-
mente fácil.
E, por fim, temos a média ponderada que é a soma dos produtos dos valores pelos pesos, dividida
pela soma dos pesos. Esta é a fórmula:
Nesse caso, w é o peso e a é o produto. No denominador, nós temos a soma dos pesos. Olhe este
exemplo:
a) Dado o conjunto {3, 5, 7} com pesos {2, 3, 4}, a média ponderada seria:
(2×3)+(3×5)+(4×7) 6+15+28 𝟒𝟗
2+3+4
= 9
= 𝟗
Esses conceitos são essenciais em estatística e têm diversas aplicações em questões de concursos
que colocam diferentes elementos em níveis de importância e peso. Pratique essas fórmulas com
diversas questões para reforçar seu entendimento. A chave aqui é decorar a fórmula e praticar!
Momento da Questão
CESGRANRIO – Transpetro – 2018 - A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda,
causada por um vírus transmitido por mosquitos. Uma medida importante para prevenção e
controle da febre amarela é a vacinação. Uma empresa, preocupada com a saúde de seus fun-
cionários, fez um levantamento para saber quantos já tinham sido vacinados. Foi verificado
que dos 1.000 funcionários apenas 200 já haviam tomado a vacina. Se forem selecionados ao
acaso 200 funcionários da empresa, o número esperado de pessoas que não tomaram a vacina
é de
a) 20
b) 40
c) 80
d) 120
e) 160
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Gabarito: Letra E.
Comentário: Esse tipo de questão você precisa bater o olho e encontrar a resposta, pois é bem
simples. Vamos lá: de 1.000, 200 tomaram a vacina, então 80% não tomaram e 20% tomaram. Entre
200, a proporção é a mesma, 80% não tomaram (160) e 20% tomaram (40).
A regra de três simples é uma técnica matemática usada para encontrar um valor desconhecido a
partir de três valores conhecidos, geralmente expressos em proporções. É muito útil para resolver
problemas envolvendo proporções, seja em situações cotidianas, financeiras, de engenharia ou ou-
tras áreas.
Para usar a regra de três simples, é preciso ter três valores conhecidos que estejam em proporção
entre si, ou seja, se um valor aumenta ou diminui, os outros valores também devem mudar propor-
cionalmente.
O método consiste em montar uma equação com os três valores conhecidos e o valor desconhecido,
usando a mesma proporção em todos os termos da equação. Depois, é só resolver a equação para
encontrar o valor desconhecido.
Tome nota!
Por exemplo, suponha que você queira saber quanto irá custar 5 pacotes de açúcar se um pacote
custa R$2,50. Se você sabe que 2 pacotes de açúcar custam R$5, pode usar a regra de três simples
para encontrar a resposta:
Agora é só fazer multiplicação cruzada, dividir pelo valor que está multiplicando x e descobrir o
valor:
5 × 2,50
1 ×X
12,50
1
𝐗 = 12,50
Outro exemplo: suponha que você queira saber quantas horas são necessárias para percorrer 600
km a uma velocidade constante de 100 km/h. Se você sabe que 300 km foram percorridos em 3
horas, pode usar a regra de três simples para encontrar a resposta:
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Distância Tempo
300 km 3 horas
600 km X (não conhecemos)
600 × 3
300 × 𝑋
1800
300
𝐗=6
Portanto, são necessárias 6 horas para percorrer 600 km a uma velocidade constante de 100 km/h.
Por outro lado, a regra de três composta também é um método utilizado para resolver problemas
envolvendo grandezas proporcionais. Ela é uma extensão da regra de três simples e é aplicada
quando há mais de duas grandezas proporcionais envolvidas. Geralmente, é utilizada para encontrar
o valor de uma grandeza desconhecida em relação a outras grandezas conhecidas.
Suponha que três grandezas (A, B e C) sejam proporcionais entre si. Se A é diretamente proporcional
a B, e B é inversamente proporcional a C, a regra de três composta pode ser usada para relacionar
A, B e C. A relação seria expressa como:
𝐴 𝐶
=
𝐵 𝐷
Exemplos práticos:
Ex. 1: Vamos considerar que 4 litros de tinta são suficientes para pintar uma parede de 6 metros
quadrados. Quanto será necessário para pintar uma parede de 10 metros quadrados? Neste caso,
podemos usar a regra de três composta:
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𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎 𝐿𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑡𝑖𝑛𝑡𝑎
=
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒 Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒
4 𝑥
=
6 10
40
≈ 6,67
6
Portanto, aproximadamente 6,67 litros de tinta serão necessários para pintar uma parede de 10
metros quadrados.
Ex. 2: Uma bomba d’água esvazia uma piscina em 10 horas. Se a vazão promovida pela bomba fosse
25% maior, em quanto tempo ela esvaziaria a piscina?
10ℎ 100%
=
𝑥 125%
125𝑥 = 1000
𝑥=𝟖
O ponto dessa questão é perceber que são inversamente proporcionais: quanto mais aumenta a
potência, mais reduz o número de horas necessárias, então, no lugar de fazer multiplicação cruzada
(10*125), devemos multiplicar pelo valor da linha, ou seja, 10*100=X*125. Assim chegamos ao valor
de x (8h).
Momento da Questão
CESGRANRIO – Liquigás - 2018 - Maria comprou 21 metros de corda. Depois comprou 33 me-
tros do mesmo tipo de corda, pagando R$ 9,60 a mais do que pagou na primeira compra. Se,
nas duas compras, cada metro de corda custou a mesma quantia, quanto Maria pagou na pri-
meira compra?
a) R$ 6,10
b) R$ 16,80
c) R$ 19,20
d) R$ 26,40
e) R$ 201,00
Gabarito: Letra B.
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Comentário: Vamos chamar o preço por metro de corda na primeira compra de P. Na primeira
compra, Maria comprou 21 metros de corda, então o custo total da primeira compra é 21. Na se-
gunda compra, ela comprou 33 metros do mesmo tipo de corda, pagando R$9,60 a mais do que
pagou na primeira compra. Isso significa que o custo total da segunda compra é 21P+9,60.
O problema nos diz que o custo total da segunda compra é 33P (o preço por metro multiplicado
pela quantidade de metros). Portanto, podemos escrever uma equação relacionando essas duas ex-
pressões:
9,60 = 12P
9,60
P=
12
𝑃 = 80
Portanto, Maria pagou R$0,80 por metro de corda na primeira compra. Se ela comprou 21 metros,
o custo total da primeira compra foi 21 × 0, 80 = R$16,80.
2.3) Porcentagem
Porcentagem é uma forma de expressar uma proporção ou fração como uma porcentagem de 100.
Isso significa que quando se fala em porcentagem, está se referindo a uma parte de um todo. A
porcentagem é representada pelo símbolo % e é utilizada em muitas áreas, como finanças, estatís-
tica, medicina, entre outras. Algumas situações comuns em que a porcentagem é utilizada incluem
descontos em compras, juros de empréstimos, lucro ou prejuízo em negócios, entre outras.
Por exemplo, imagine que uma loja esteja oferecendo um desconto de 20% em um produto que
custa R$100,00. Para calcular o valor do desconto, basta multiplicar o valor do produto pela porcen-
tagem de desconto:
Isso significa que o valor do desconto é de R$20, e o novo preço do produto com o desconto será:
R$ 100,00 - R$20,00 = R$80,00
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Outro exemplo comum é o cálculo de juros em um empréstimo, veremos o tema com mais profun-
didade nos próximos tópicos, mas vale exemplificar. Suponha que uma pessoa tenha emprestado
R$1.000 com uma taxa de juros de 10% ao mês. Para calcular o valor dos juros, basta multiplicar o
valor do empréstimo pela taxa de juros:
Isso significa que o valor dos juros será de R$100 por mês. Se o empréstimo for pago em 3 meses,
o valor total dos juros será:
R$100 x 3 = R$300
Esses são apenas alguns exemplos de como a porcentagem pode ser utilizada para expressar pro-
porções ou frações de um todo. É importante lembrar que a porcentagem sempre se refere a uma
parte de um todo e que seu cálculo pode ser aplicado em diversas situações do dia a dia.
Exercício de fixação
1 - Em um colégio, 28% dos alunos são meninas. Quantos alunos possui o colégio, se elas são em
número de 196?
O tema é simples, você só precisa ser bom em multiplicação e divisão, aqui não há segredo. Veja se
você está acompanhando as explicações.
Equações e inequações são relações entre expressões algébricas que envolvem uma igualdade (para
as equações) e uma desigualdade (para as inequações). Equações são expressões algébricas que
possuem uma igualdade. Essas expressões são chamadas de algébricas porque possuem pelo me-
nos uma incógnita, que é um número desconhecido representado por uma letra. As inequações, por
sua vez, são relações semelhantes às equações, contudo, apresentam uma desigualdade.
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Dessa forma, enquanto as equações relacionam os termos do primeiro membro aos termos do se-
gundo, afirmando sua igualdade, as inequações mostram que os termos do primeiro membro são
maiores ou menores que os elementos do segundo.
Termo é o nome que se dá ao produto de algum número por alguma letra. Para identificá-los, basta
procurar pelas multiplicações separadas por sinais de adição ou subtração. Veja a equação seguinte:
4x + 2x – 7x = 16 – 5x
Primeiro e segundo membros são definidos pela igualdade nas equações e pela desigualdade nas
inequações. Todos os termos dispostos à esquerda da igualdade ou da desigualdade compõem o
primeiro membro de uma equação ou inequação. Todos os termos dispostos à direta da igualdade
ou desigualdade determinam o segundo membro de uma equação ou inequação.
2x + x – 9x ≤ 15 – 4x
Ambos determinam relações de ordem entre números e incógnitas. O sinal de igual é utilizado
quando se quer expressar a seguinte situação: existe um valor para as incógnitas que faz com que o
resultado dos cálculos propostos no primeiro membro seja igual ao resultado dos cálculos propostos
no segundo. A desigualdade, por sua vez, pode ser representada por um dos quatro símbolos se-
guintes: <, >, ≥ e ≤
Esses símbolos mostram que o conjunto de operações do primeiro membro possui um resultado
“menor”, “maior”, “maior igual” ou “menor igual” ao resultado do segundo membro.
3.4) Grau
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Se a equação ou inequação possui mais de uma incógnita, então, o grau dela é dado pela maior
soma entre os expoentes de um mesmo termo. Por exemplo, o grau da equação 4xyz + 7yz2 –
5x2y2z2 = 0 é 6.
Exemplos de equações:
1) 4x = 16
2) 2x – 8 = 144
3) 18x2 = 2x – 8/x
Exemplos de inequações:
1) 12x + x2 ≤ 12
2) 144 ≥ 12x + 7
3) 128 – 14x < 12x + 4
Uma equação de primeiro grau é uma expressão matemática que contém uma variável elevada à
primeira potência, sendo expressa na forma ax + b = 0, onde "a" e "b" são constantes conhecidas
e "x" é a variável desconhecida que estamos tentando encontrar.
O objetivo é encontrar o valor numérico de "x" que torna a equação verdadeira. Em outras palavras,
estamos procurando um número que, ao ser multiplicado por "a" e somado a "b", dê como resultado
zero.
Por exemplo, a equação 2x + 5 = 0 é uma equação de primeiro grau, pois a variável "x" aparece com
expoente 1. Para encontrar o valor de "x", podemos começar isolando-o no lado esquerdo da equa-
ção, fazendo as operações inversas das que estão sendo realizadas:
2x + 5 = 0 2x = -5 x = -5/2
Outro exemplo de equação de primeiro grau é 3x - 9 = 0. Para encontrar o valor de "x", podemos
seguir o mesmo processo:
3x - 9 = 0 3x = 9 x = 3
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Assim, o valor de "x" que satisfaz a equação é 3.
Equações de primeiro grau são usadas em diversas situações na matemática e na vida cotidiana,
como em problemas de proporção, em cálculos de juros simples, em sistemas de equações linea-
res, entre outras aplicações.
Exemplo n. 1:
Equação: 3x + 5 = 14
Resposta: x = 3
Explicação: Neste exemplo, temos a equação 3x + 5 = 14. Para encontrar o valor de x, devemos
isolar a incógnita. Começamos subtraindo 5 de ambos os lados da equação: 3x = 14 - 5. Isso resulta
em 3x = 9. Em seguida, dividimos ambos os lados por 3 para obter o valor de x: x = 9/3, que é igual
a 3.
Exemplo n. 2:
Equação: 2y - 8 = 10
Resposta: y = 9
Explicação: Neste exemplo, temos a equação 2y - 8 = 10. Para encontrar o valor de y, começamos
adicionando 8 a ambos os lados da equação: 2y = 10 + 8. Isso nos dá 2y = 18. Em seguida, dividi-
mos ambos os lados por 2 para obter o valor de y: y = 18/2, que é igual a 9.
Esses são apenas dois exemplos básicos de equações de primeiro grau. As equações de primeiro
grau são aquelas em que a incógnita tem um expoente 1 e estão na forma ax + b = c, em que a, b e
c são constantes.
A solução dessas equações envolve realizar operações algébricas para isolar a incógnita e encontrar
o valor correto.
Uma equação de segundo grau é uma equação polinomial que pode ser escrita na forma geral:
ax² + bx + c = 0
−𝑏 ± √𝛥
𝑥=
2. 𝑎
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Existem três possibilidades para o resultado da equação de segundo grau, dependendo do valor de
delta, que é dado por delta = b² - 4ac. Se delta for maior que zero, a equação tem duas raízes
reais diferentes.
Se delta for menor que zero, a equação não tem raízes reais, mas sim raízes complexas conjuga-
das. Por exemplo, a equação x² + 4x + 5 = 0 não tem raízes reais, mas tem as raízes complexas
conjugadas x = -2 + i e x = -2 - i, onde i é a unidade imaginária (√-1).
2x + 3y = 10
4x - 2y = 6
Nesse sistema, x e y são as variáveis e cada equação é linear porque as variáveis aparecem apenas
com expoente 1. Os sistemas lineares podem ser representados em forma matricial, onde os coefi-
cientes das variáveis são organizados em uma matriz, e os valores constantes são organizados em
um vetor.
| 2 3 | | x | | 10 |
| 4 -2 | | y | = | 6 |
Essa representação matricial permite o uso de técnicas matemáticas para resolver o sistema e en-
contrar os valores das variáveis. Uma das principais aplicações dos sistemas lineares é na resolução
de problemas de engenharia e ciência que envolvem relações lineares entre várias variáveis. Por
exemplo, em um sistema de equações que modela o comportamento de um circuito elétrico, os
valores das correntes e tensões podem ser encontrados resolvendo-se um sistema linear.
Para resolver essas equações, geralmente precisamos considerar dois casos, um em que a expressão
dentro do valor absoluto é positiva e outro em que é negativa.
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|2x - 5| = 9
Podemos considerar os casos em que 2x - 5 é positivo e negativo. Se 2x - 5 for positivo, então po-
demos simplesmente reescrever a equação como:
2x - 5 = 9
x=7
-(2x - 5) = 9
-2x + 5 = 9
Isolando x, temos:
x = -2
As inequações modulares também podem ser resolvidas considerando os casos em que a expressão
dentro do valor absoluto é positiva e negativa. Por exemplo, considere a inequação modular:
|2x - 5| < 9
2x - 5 < 9
Isolando x, temos:
x<7
-(2x - 5) < 9
-2x + 5 < 9
Isolando x, temos:
x > -2
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Portanto, as soluções da inequação são -2 < x < 7.
Para essa prova, você precisa entender os princípios fundamentais que sustentam a análise com-
binatória: princípio da multiplicação e da adição.
Princípio da multiplicação: Este princípio é aplicado quando você precisa contar o número de
maneiras de realizar duas ou mais tarefas independentes. Se você tem y maneiras de fazer uma
coisa e n maneiras de fazer outra coisa, então o número total de maneiras de fazer ambas as coisas
é y*x. Exemplo: Considere que você tem 3 camisas e 4 calças. Se você quiser escolher uma camisa
e uma calça, o número total de combinações possíveis seria 3 × 4 = 12.
Por outro lado, de maneira simplificada, o princípio da adição diz que, se uma tarefa pode ser
realizada de duas maneiras diferentes (evento A ou evento B), então o número total de maneiras de
realizar a tarefa é a soma do número de maneiras de realizar o evento A com o número de maneiras
de realizar o evento B.
Tome nota!
Existem diversas fórmulas e técnicas para resolver problemas de análise combinatória, dependendo
do tipo de problema e do número de elementos envolvidos. Alguns exemplos de problemas que
podem ser resolvidos utilizando a análise combinatória incluem:
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c) Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra "BANANA"? (solução:
6!/(3!2!) = 60)
d) Quantas maneiras existem de escolher um presidente, um vice-presidente e um tesou-
reiro em um grupo de 10 pessoas? (solução: 10 x 9 x 8 = 720)
Esses são apenas alguns exemplos de problemas de análise combinatória, mas existem muitos outros
tipos de problemas que podem ser resolvidos utilizando essa técnica. É importante entender bem os
conceitos básicos de permutações, combinações e arranjos para poder aplicá-los corretamente em
diferentes situações.
0 ≤ 𝑃 (𝐸) ≤ 1
a) P(E): representa a probabilidade do evento E. É uma medida numérica que indica a chance
de E ocorrer.
b) Número de resultados favoráveis: Refere-se à quantidade de resultados no espaço amos-
tral que correspondem ao evento E. Esses são os resultados que consideraríamos como
"bem-sucedidos" ou "favoráveis" para E.
c) Número total de resultados no espaço amostral: Indica a quantidade total de resultados
possíveis em um experimento aleatório. É o tamanho do espaço amostral, representado por
S.
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Portanto, a probabilidade P(E) é sempre um número entre 0 e 1, inclusivos. Quando P(E)=0, significa
que o evento E é impossível, e quando P(E)=1, significa que o evento E é certo. Quanto mais próximo
o valor de P(E) estiver de 1, maior é a probabilidade de E ocorrer.
Momento da Questão
a) 12,5%
b) 25%
c) 37,5%
d) 50%
e) 62,5%
Gabarito: Letra C.
Primeiro cenário
1 1 1
+ =
2 4 8
Segundo cenário
1 2 2
+ =
2 4 8
1 2 3
+ = = 𝟑𝟕, 𝟓%
8 8 8
Probabilidade pura e simples. Para chegar nesse nível, você só precisa praticar muito. Apenas isso.
Matemática é prática. Há outra forma de resolver também:
a) Se a bola que eu coloquei na urna 2 foi branca, ficaria 2/2 e quando eu fosse retirar teria 50%
de chances de sair branca.
b) Se a bola que eu coloquei na urna 2 foi preta, ficaria 1/3 e quando eu fosse retirar teria 25%
de chances de sair branca.
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c) Logo já não poderia ser a alternativa B e nem a D, pois eu não tinha certeza da bola. Portanto,
deve-se procurar a alternativa que apresenta um meio termo entre esses dois percentuais,
logo, 37,5%.
5) Matemática financeira
A matemática financeira é uma disciplina que aplica conceitos matemáticos para analisar transações
financeiras, tomar decisões de investimento, avaliar riscos e entender o valor do dinheiro ao longo
do tempo. Envolve cálculos relacionados a juros, taxas, valor presente, valor futuro, amortização,
entre outros. A matemática financeira é fundamental para a tomada de decisões financeiras eficien-
tes e eficazes, desempenhando um papel crucial na atividade bancária, pois os bancos lidam diaria-
mente com uma variedade de transações e operações financeiras. Por isso, fique atento, pois esse
tema é extremamente relevante para a sua prova (eu diria que o mais importante).
Fique atento, aqui a banca, com certeza, cobrará uma questão. É um tema batido, mas sempre cai
algo sobre juros simples e compostos. Vamos lá!
Os juros simples são calculados apenas sobre o valor inicial (capital principal) ao longo do tempo.
A taxa de juros é aplicada apenas ao capital original, e não há consideração para os juros acumula-
dos em períodos anteriores. A fórmula para calcular os juros simples (J) é dada por:
J=C ×i ×t
J = montante do juro
C = capital ou valor principal
i = taxa de juro (porcentagem)
t = tempo
Suponha que você empreste R$ 5.000,00 a uma taxa de juros de 8% ao ano. Quanto de juros sim-
ples você pagará após 3 anos?
Fórmula:
J=C ×i ×t
a) Separe os dados:
b) Substitua os valores:
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J = R$ 5.000,00 × 0,08 × 3
c) Portanto, após 3 anos, você pagaria R$ 1.200,00 de juros simples sobre o empréstimo de R$
5.000,00 a uma taxa de juros de 8% ao ano. Este valor é obtido multiplicando o capital ini-
cial pela taxa de juros e pelo tempo. Esse é um exemplo básico de como calcular juros sim-
ples em uma situação de empréstimo ou investimento.
Por outro lado, os juros compostos são calculados sobre o valor atualizado do capital, levando
em consideração os juros acumulados em períodos anteriores. Isso resulta em um crescimento ex-
ponencial do valor ao longo do tempo. A fórmula para calcular é um pouco mais complexa, po-
rém, nada de outro mundo: M = C * (1 + i)t
M = C × (1 + i) t
Tudo bem, compreendi o conceito e as fórmulas. Agora como eu posso aplicar isso em uma ques-
tão? Vamos lá:
a) Adicione 1 à taxa de juros por período. Isso representa o fator de crescimento para cada
período (1+i).
b) Eleve o fator de crescimento ao número total de períodos. Isso representa a taxa de cresci-
mento acumulado ao longo do tempo (1+i)t.
c) Multiplica o capital inicial pelo fator de crescimento acumulado, resultando no montante
total após o tempo (C x (1+i)t.
M = C × (1 + i) t
M = R$ 1.000,00 × (1 + 0,05)8
M = R$ 1.000,00 × (1,05)8
M ≈ R$ 1.000,00 × 1,477455
M ≈ R$ 1.477,46
Portanto, após 2 anos com uma taxa de juros de 5% ao trimestre, o montante total seria aproxima-
damente R$ 1.477,46. Essa fórmula é muito útil para calcular o crescimento de investimentos ao
longo do tempo quando os juros são compostos. O problema é que o cálculo não é tão simples e
vai consumir bastante tempo durante a prova. O macete aqui é sempre fazer um cálculo aproximado
e verificar se há resposta que se aproxime do resultado encontrado. Se for calcular tudo, você perderá
muito tempo.
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5.2) Taxas de juros
Tema conceitual de extrema importância. As diferentes taxas de juros têm propósitos específicos e
são calculadas de maneiras distintas. A chance de a banca explorar esse tema é muita alta, então
preste atenção em cada detalhe.
A taxa de juros nominal é a taxa declarada em um contrato ou acordo financeiro. Não leva em
consideração a frequência de capitalização (quantas vezes os juros são adicionados ao capital em
um período). Em outras palavras, os juros nominais são o valor bruto da taxa de juros, sem levar em
consideração fatores que possam afetar o valor real da taxa, como a inflação.
Por exemplo, se um contrato de empréstimo menciona uma taxa de juros nominal de 10% ao ano,
isso significa que a taxa de 10% é a taxa declarada, mas não leva em conta se os juros são calculados
mensal, trimestral ou anualmente.
A taxa de juros efetiva é uma medida mais precisa do custo real ou do ganho de um empréstimo
ou investimento, levando em consideração a frequência de capitalização dos juros ao longo de um
período específico. Ao contrário da taxa de juros nominal, que é a taxa declarada no contrato, a taxa
de juros efetiva reflete o impacto real da capitalização na taxa de juros.
𝑖
TJE = (1 + ) n − 1
𝑛
Vou explicar ponto por ponto para você compreender, porém, é importante que você pratique
muito essa fórmula, tudo bem?
𝑖
a) : Divide a taxa de juros nominal (i) pelo número de períodos de capitalização por ano (n).
𝑛
Essa fração representa a taxa de juros em cada período de capitalização.
𝑖
b) 1 + : Adiciona 1 ao resultado da divisão. Isso representa o fator de crescimento para cada
𝑛
período de capitalização.
𝑖
c) (1 + )𝑛: Eleva o fator de crescimento ao número total de períodos de capitalização por
𝑛
ano (n). Isso reflete o efeito cumulativo da capitalização ao longo do ano.
𝑖
d) (1 + )𝑛 – 1: Subtrai 1 do resultado. Isso ajusta a fórmula para representar a taxa de cresci-
𝑛
mento total, excluindo o valor inicial de 1. O resultado é a taxa de juros efetiva.
A TJE calcula o impacto real dos juros compostos ao longo do tempo, proporcionando uma me-
dida mais precisa do custo ou ganho financeiro. Essa fórmula é especialmente útil quando se
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comparam diferentes opções de investimento ou empréstimo com diferentes frequências de capi-
talização.
A partir deste tópico, as fórmulas começam a ficar complexas. O importante é você entender o con-
ceito e aprender diferenciá-lo de outros. Quando você ler “taxa de juros nominal”, já precisa ter
noção do que se trata. A fórmula não é o mais importante, mas irei colocar para fins didáticos. Vamos
lá!
A taxa de juros equivalentes refere-se a diferentes taxas de juros que, quando ajustadas para a
mesma frequência de capitalização, resultam no mesmo montante de juros ao longo de um perí-
odo específico. Em outras palavras, são taxas de juros nominalmente diferentes, mas que, quando
ajustadas para a mesma base temporal, proporcionam um impacto financeiro igual ao longo do
tempo.
Para calcular as taxas de juros equivalentes, é preciso ajustar as taxas nominais para a mesma fre-
quência de capitalização. A fórmula geral para calcular a taxa de juros equivalente entre duas taxas
nominais é:
𝑖1 n1 𝑖2 𝑛2
𝑖 equivalente = (1 + ) − 1 = (1 + ) − 1
𝑛1 𝑛2
Esta fórmula pode ser ajustada para calcular a taxa de juros equivalente entre mais de duas taxas
nominais, tornando possível comparar diferentes opções de investimento ou empréstimo com dife-
rentes frequências de capitalização.
A taxa de juros proporcional é uma abordagem simples para calcular os juros em uma transação
financeira, especialmente em situações de curto prazo. Essa abordagem assume que a taxa de juros
é aplicada linearmente ao longo do tempo, sem levar em conta a capitalização.
J=P×𝑟 ×𝑡
J é o montante de juros.
P é o principal ou capital inicial.
r é a taxa de juros por período.
t é o tempo em períodos.
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Essencialmente, a taxa de juros proporcional pressupõe que a taxa de juros é constante ao longo do
tempo, sem qualquer efeito de capitalização. Isso é mais apropriado para situações de curto prazo,
onde a capitalização não desempenha um papel significativo.
Suponha que você empreste R$ 1.000,00 a uma taxa de juros proporcional de 8% ao mês por 3
meses. Usando a fórmula:
J = R$ 1.000,00 × 0,08 × 3
J = 240
Portanto, os juros seriam R$ 240, calculados linearmente ao longo dos 3 meses. É importante obser-
var que, ao lidar com prazos mais longos ou quando a capitalização é relevante, a taxa de juros
proporcional pode não ser a melhor representação da situação, e outras abordagens, como a taxa
de juros efetiva, podem ser mais apropriadas.
A taxa de juros real é uma medida ajustada pela inflação que reflete a taxa de juros efetiva em
termos do poder de compra real do dinheiro. Enquanto a taxa de juros nominal é a taxa declarada
no contrato, a taxa de juros real considera o impacto da variação do poder de compra da moeda
devido à inflação. A fórmula geral para calcular a taxa de juros real é:
Suponha que você tenha um investimento com uma taxa de juros nominal de 8% ao ano, e a taxa
de inflação durante o mesmo período seja 3%. Usando a fórmula:
0,08 − 0,03
𝑖 𝑅𝑒𝑎𝑙 =
1 + 0,03
0,05
𝑖 𝑅𝑒𝑎𝑙 =
1,03
𝑖 𝑅𝑒𝑎𝑙 ≈ 𝟎, 𝟎𝟒𝟖𝟓
Portanto, a taxa de juros real seria aproximadamente 4,85%. Pessoal, reparem que a diferença é que
a taxa de juros nominal não leva em consideração a perda de poder de compra causada pela inflação.
A taxa de juros real oferece uma visão mais precisa do retorno real ou do custo financeiro de
uma transação, ajustando os efeitos da inflação.
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5.2.6) Taxas de juros aparente
A taxa de juros aparente refere-se a uma situação em que os juros são calculados sobre um valor
que não representa o valor real do empréstimo ou investimento. Nesse caso, a taxa de juros é apli-
cada a um montante que é diferente do valor efetivo envolvido na transação.
Essa situação pode ocorrer em alguns contextos específicos, como descontos concedidos em em-
préstimos ou investimentos. O valor que é efetivamente emprestado ou investido é diferente do
valor nominal ou nominalmente indicado na transação.
A fórmula para calcular a taxa de juros aparente seria semelhante à fórmula de juros simples, mas o
principal usado para o cálculo seria diferente do valor real envolvido na transação.
J é o montante de juros.
Principal aparente é o valor aparente usado no cálculo.
Taxa de juros aparente é a taxa aparente utilizada.
Tempo é o período.
Fique atento, pois essa prática pode ser confusa e muitas vezes é considerada injusta ou enganosa.
Na maioria dos casos, é preferível trabalhar com valores reais e utilizar taxas de juros que se apli-
quem diretamente ao montante real envolvido na transação. É um tema que pode, com certeza, ser
cobrado na sua prova pela diferença sutil se comparado ao juros simples.
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Tema de extrema importância. Aqui, provavelmente, está uma das questões da prova. É um tema
comum para quem trabalha em banco. Decore principalmente o Sistema de Amortização Constante
e o Sistema Price.
5.4) Cálculo financeiro: custo real efetivo de operações de financiamento, empréstimo e in-
vestimento
O tema parece complexo, mas é bem simples, na verdade. Vamos começar peço conceito funda-
mental do tópico. Cálculo financeiro é uma área da matemática financeira que trata da análise quan-
titativa de transações financeiras. Envolve o uso de fórmulas matemáticas e técnicas para avaliar
o impacto financeiro de operações como empréstimos, financiamentos e investimentos ao longo
do tempo. O objetivo é calcular e entender os custos, retornos e outros aspectos financeiros de uma
transação.
O custo real efetivo é uma medida que leva em consideração todos os custos associados a uma
operação financeira, indo além da simples taxa de juros nominal (você lembra do conceito de taxa
de juros nominal? Não, né? É a taxa declarada em um contrato ou acordo financeiro. Cuidado, isso
é importante.). Ele engloba fatores como:
a) Taxa de Juros Efetiva (TJE): Considera a frequência de capitalização dos juros, proporcio-
nando uma visão mais precisa do custo real.
b) Inflação: Avalia os efeitos da inflação no poder de compra ao longo do tempo.
c) Taxas e Encargos Adicionais: Inclui outras taxas associadas à transação, como taxas adminis-
trativas, seguros, entre outros.
d) Sistema de Amortização: O método pelo qual os pagamentos são estruturados, impactando
a distribuição dos pagamentos de juros e principal ao longo do tempo.
e) Descontos e Prêmios: Avalia eventuais descontos ou prêmios aplicados em transações fi-
nanceiras.
Em uma rotina de analista bancário, você trabalhará diariamente com esse tema, portanto, decore
os conceitos básicos e entenda a importância desse cálculo, pois, ao calcular o custo real efetivo,
você obtém uma visão mais completa e precisa do impacto financeiro total de uma operação ao
longo do tempo. Isso é essencial para tomar decisões informadas em relação a empréstimos, finan-
ciamentos e investimentos, permitindo a comparação entre diferentes opções e a compreensão do
verdadeiro custo ou benefício de uma transação.
Conceito básico, mas importante para a sua prova. A taxa de retorno, também conhecida como taxa
de rentabilidade, é uma medida que expressa o ganho ou perda relativo a um investimento em
termos percentuais. Ela é fundamental para avaliar o desempenho de investimentos ao longo do
tempo. A taxa de retorno é frequentemente usada em diversas aplicações práticas, como: investi-
mentos e decisões financeiras. A fórmula básica é:
𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑜𝑢 𝑔𝑎𝑛ℎ𝑜
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑡𝑜𝑟𝑛𝑜 = ( ) × 100
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
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Se houver fluxos de caixa ao longo do tempo, a fórmula pode ser estendida para levar em conside-
ração esses fluxos e o período em que ocorrem.
Momento da Questão
a) 85%
b) 80%
c) 68%
d) 63%
e) 58%
Gabarito: Letra D.
Comentário: Questão interessante, o enunciado não fornece o preço, então é possível colocar
um preço x de R$ 100,00. Agora é só aplicar as reduções de 20% e 10%:
Esse é o valor do preço após as reduções, porém, a questão solicita o percentual das reduções acu-
muladas, então:
a) 100.000,00 hoje
c) 103.000,00
d) 104.000,00
e) 105.000,00
Gabarito: Letra A.
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Comentário: Questão “pegadinha”. Muitos erraram, pois focaram somente no valor final. Po-
rém, essa questão, apesar de ser bem inteligente, é bem simples, basta calcular os valores de cada
alternativa a valor presente descontado pela taxa de juros. No caso da alternativa B, por exemplo, o
valor de 102.000,00 daqui a um ano seria equivalente a 102.000 / (1 + 0.10)^1 hoje, o que resultaria
em menos de 100.000,00. O mesmo cálculo seria aplicado para as demais alternativas, considerando
seus respectivos períodos de tempo. Todos resultariam em valores presentes menores do que
100.000,00. No caso da B, para exemplificar, a resolução é a seguinte:
102.000
(1 + 0.10)^1
102.000
1,10
Nesse caso, o investimento iria fazer o cliente perder dinheiro, por isso a melhor opção é pegar à
vista.
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