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Por exemplo, os fonemas vocálicos incluem /a/, /e/, /i/, /o/ e /u/, enquanto os
fonemas consonantais incluem /b/, /p/, /m/, /t/, /d/, /n/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/,
/z/, /ʃ/, /ʒ/, entre outros. Cada fonema é representado por uma ou mais letras.
Sons: Os sons da fala são as unidades sonoras que produzimos quando falamos.
Eles correspondem aos fonemas da língua.
Por exemplo, quando dizemos a palavra "casa", os sons /k/, /a/, /s/, e /a/
correspondem aos fonemas que compõem a palavra.
ENCONTROS VOCÁLICOS
Encontros vocálicos ocorrem quando duas ou mais vogais aparecem
juntas em uma palavra. Pode ser uma sequência de vogais dentro da
mesma sílaba ou em sílabas diferentes.
Exemplos de encontros vocálicos em sílabas diferentes: "país," "raiz,"
"saúde."
Exemplos de encontros vocálicos na mesma sílaba: "feio," "lua."
DITONGO
O ditongo é uma sequência de uma vogal seguida ou precedida de uma semivogal
(ou vice-versa) na mesma sílaba.
TRITONGO
O tritongo é uma sequência de uma vogal
seguida por duas semivogais (ou vice-versa)
na mesma sílaba. TESTE
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CONHECIMENTO
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HIATO
O hiato ocorre quando duas vogais aparecem juntas, mas são pronunciadas em
sílabas separadas.
Isso geralmente acontece quando há acento gráfico (acentos agudos, circunflexos)
indicando que as vogais devem ser separadas.
OXÍTONAS:
Palavras oxítonas têm a sílaba tônica na última sílaba da
palavra.
Exemplos de oxítonas: me-trô, su-flê, su-por
Muitas palavras terminadas em vogais tônicas (á, é, í, ó, ú)
ou na letra "a" seguida de "s" são oxítonas.
PAROXÍTONAS:
Palavras paroxítonas têm a sílaba tônica na penúltima sílaba da palavra.
Exemplos de paroxítonas: ca-rá-ter, ca-va-lei-ro, pa-pa-gai-o.
A maioria das palavras na língua portuguesa são paroxítonas.
PROPAROXÍTONAS:
Palavras proparoxítonas têm a sílaba tônica na antepenúltima sílaba da
palavra.
Exemplos de proparoxítonas: es-tá-di-o, sí-la-ba, sub-sí-di-o.
As palavras proparoxítonas são menos comuns na língua portuguesa, mas
geralmente são reconhecidas por sua sílaba tônica na antepenúltima posição.
LEMBRE-SE!
A classificação de uma palavra como oxítona, paroxítona ou proparoxítona é importante
porque influencia as regras de acentuação na língua portuguesa.
memoriza.aí
DICA 04
MONOSSÍLABOS TÔNICOS
As regras de acentuação para monossílabos tônicos,
ou seja, palavras de uma única sílaba que possuem
acento tônico (acentuadas), são relativamente
simples na língua portuguesa. Os monossílabos
tônicos podem receber acento agudo ou acento
circunflexo, dependendo da palavra e de algumas
regras específicas.
ACENTO AGUDO:
Monossílabos tônicos acentuados com acento agudo são geralmente palavras
interrogativas e exclamativas que indicam pergunta ou surpresa.
Exemplos: Chá, Dás, Dó, Fé
ACENTO CIRCUNFLEXO:
Monossílabos tônicos acentuados com acento circunflexo são menos comuns
e geralmente ocorrem em palavras que indicam ênfase ou enfatizam uma
ideia.
Exemplos:
Tem e têm: para marcar a diferença entre o singular e o plural,
respectivamente.
ACENTUAÇÃO GRÁFICA
As palavras oxítonas recebem a acentuação gráfica quando terminam em:
Palavras oxítonas terminadas em “i” só têm o acento caso a vogal “i” faça parte de
um hiato. Essa regra não é válida se o “i” estiver acompanhado de uma consoante na
sílaba.
Formas verbais terminadas em i com hiato: possuí-lo; substituí-lo; atraí-lo.
LEMBRE-SE!
As palavras oxítonas são naturalmente acentuadas na última sílaba, a menos que
as regras de acentuação indiquem o contrário.
memoriza.aí
DICA 06
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PAROXÍTONAS
Acentuação de palavras paroxítonas, que são palavras cuja
sílaba tônica (acentuada) está na penúltima sílaba.
LEMBRE-SE!
COM AS REGRAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO, NÃO SÃO MAIS ACENTUADOS:
Os ditongos abertos ei, oi, nas paroxítonas: ideia, plateia, Coreia, boia, heroico,
paranoia, asteroide.
As formas plurais dos verbos crer, dar, ler, ver (e seus derivados): creem, deem,
leem, descreem, releem, reveem.
Exemplo: O projeto reduz o limite aceitável de atraso nos voos de quatro para duas
horas.
memoriza.aí
DICA 07
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PROPAROXÍTONAS
As palavras proparoxítonas, que são palavras cuja sílaba
tônica (acentuada) está na antepenúltima sílaba;
LEMBRE-SE!
A maioria das palavras proparoxítonas é acentuada com acento agudo na sílaba
tônica, e o acento circunflexo é usado apenas em casos especiais para indicar a
pronúncia correta. É importante lembrar que as palavras proparoxítonas têm a sílaba
tônica na antepenúltima posição e, portanto, são naturalmente acentuadas.
memoriza.aí
DICA 08
PROPAROXÍTONAS “APARENTES OU EVENTUAIS”
As palavras proparoxítonas "aparentes" ou "eventuais" são
aquelas que, embora sigam as regras de acentuação
para proparoxítonas, podem ser acentuadas com um
acento circunflexo para indicar a pronúncia correta,
especialmente quando sua pronúncia sem acento
circunflexo poderia ser ambígua ou diferente da pronúncia
usual. Essa acentuação é opcional, mas pode ser usada
para evitar confusões na leitura e pronúncia.
Ditongos e Hiato:
Caso uma das vogais seja acentuada e a outra não, formando um ditongo
(uma única sílaba), não há hiato e, portanto, não há acento.
Pôde vs. Pode: A diferenciação entre "pôde" e "pode" é feita com base na
conjugação verbal e não na acentuação gráfica. O "pôde" se refere ao passado
e o "pode" se refere ao presente do verbo "poder."
Palavras Compostas:
O hífen é usado em palavras compostas, ou seja,
palavras formadas pela união de duas ou mais palavras.
Exemplos: guarda-chuva, dia-a-dia, couve-flor.
Prefixos:
Em palavras formadas por prefixos (como anti-, co-, pré-, sobre-, etc.)
seguidos de palavras iniciadas por h, m ou vogal, o hífen é utilizado.
Exemplos: anti-higiênico, co-herdeiro, pré-escolar.
Hífen é usado com os prefixos "a," "ante," "b," "circum," "co," "contra,"
"extra," "infra," "intra," "pós," "pré," "pró," "proto," "re," "semi,"
"sob," "sub," "super," "supra," "ultra," e "vice."
Exemplos: anti-higiênico, coautor, pós-graduação, super-herói.
Há hífen quando o prefixo "pan" é seguido por palavra iniciada por "a," "h,"
ou "m."
Exemplos: pan-americano, pan-helênico.
Há hífen quando o prefixo "sub" é seguido por palavra iniciada por "h."
Exemplo: sub-humano.
Os substantivos são uma classe variável, o que significa que eles podem sofrer
flexões em relação ao gênero (masculino ou feminino), número (singular ou
plural) e grau (diminutivo ou aumentativo), conforme necessário para se
adaptar ao contexto da frase.
FORMAÇÃO DE SUBSTANTIVOS
Formação dos substantivos por meio de derivação sufixal:
Além disso, esse processo de derivação sufixal também ocorre com verbos quando
eles recebem sufixos substantivadores, transformando-os em substantivos.
Substantivos com Terminação em "-l" ou "-z" que Formam Plural com "-es":
Alguns substantivos terminados em "-l" ou "-z" também formam o plural com a
adição de "-es."
Exemplos: papel (singular) -> papéis (plural), nariz (singular) -> narizes (plural).
A regra "quem varia varia; quem não varia não varia" é uma
regra fundamental para a concordância gramatical em
português.
Substantivo + Substantivo:
Quando ocorre a composição de dois substantivos, geralmente ambos os termos
variam em gênero e número.
Exemplo: couve-flor (singular) -> couves-flores (plural).
Adjetivo + Substantivo:
O mesmo princípio se aplica quando um adjetivo precede um substantivo em
uma palavra composta.
Exemplo: baixo-relevo (singular) -> baixos-relevos (plural).
Verbo + Substantivo:
Quando um verbo precede um substantivo em uma palavra composta, apenas o
substantivo varia em gênero e número.
Exemplo: beija-flor (singular) -> beija-flores (plural).
Advérbio + Adjetivo:
O mesmo princípio se aplica quando um advérbio precede um adjetivo em uma
palavra composta.
Exemplo: alto-falante (singular) -> alto-falantes (plural).
Qualificação de Substantivos:
Os adjetivos são usados para fornecer informações adicionais sobre um
substantivo, tornando a descrição mais precisa.
Exemplos: homem mau, mulher simples, céu azul, casa arruinada.
Substantivação de Adjetivos:
Os adjetivos podem ser substantivados, ou seja, usados como substantivos,
quando representam algo específico.
Exemplo: "O azul do céu" usa o adjetivo "azul" como substantivo para se referir à cor
do céu.
Exemplo: "O carro velho quebrou." Nessa frase, "velho" descreve o substantivo "carro"
e age como adjunto adnominal.
memoriza.aí
DICA 18
LOCUÇÕES ADJETIVAS
Locuções adjetivas e expressões preposicionadas podem
funcionar como adjetivos ou como complementos
nominais, dependendo do contexto.
Vamos expandir um pouco mais sobre esses conceitos:
Locuções Adjetivas:
As locuções adjetivas são grupos de palavras que têm o papel de um adjetivo,
qualificando um substantivo. Elas geralmente são formadas por uma
preposição + substantivo (ou outra combinação de palavras) e servem para dar
informações mais específicas sobre o substantivo.
Exemplos:
"Homem covarde" pode ser substituído por "Homem sem coragem."
"Cara angelical" pode ser substituído por "Cara de anjo."
Complemento Nominal:
O complemento nominal é um termo obrigatório que completa o sentido de
uma palavra, geralmente um substantivo, mas não atua como um adjetivo.
Ele é introduzido por preposições, diferentemente das locuções adjetivas que,
em geral, não são introduzidas por preposições.
Modificação de Verbos:
Advérbios que se referem a verbos fornecem informações
sobre as circunstâncias em que a ação ocorre.
Exemplo: "Ele correu rapidamente."
Indicação de Opinião:
Quando um advérbio se refere a uma oração inteira, ele geralmente indica a
opinião ou atitude do falante em relação ao conteúdo daquela oração.
Exemplo: "Felizmente, tudo deu certo."
Advérbios Interrogativos:
Advérbios como "onde," "como," "quando" e "por que" são usados em
perguntas para obter informações sobre circunstâncias específicas. Eles também
são usados em perguntas indiretas.
Exemplos: "Onde você mora?" (pergunta direta) / "Ignoro onde você mora." (pergunta
indireta).
Advérbios de Tempo:
Indicam quando uma ação ocorre.
Exemplos: hoje, amanhã, sempre, agora, ontem, logo, ainda.
Advérbios de Lugar:
Indicam onde uma ação ocorre.
Exemplos: aqui, ali, lá, acima, abaixo, longe, perto.
Advérbios de Modo:
Indicam como uma ação ocorre, qual é a maneira ou modo.
Exemplos: bem, mal, assim, rapidamente, calmamente, felizmente.
Advérbios de Intensidade:
Indicam o grau ou intensidade de uma ação, adjetivo ou
advérbio.
Exemplos: muito, pouco, bastante, demais, tão.
Advérbios de Negação:
Indicam negação ou contrariedade.
Exemplos: não, jamais, nunca.
Advérbios de Afirmação:
Indicam afirmação ou confirmação.
Exemplos: sim, realmente, certamente.
Advérbios de Dúvida:
Indicam dúvida ou incerteza.
Exemplos: talvez, possivelmente, provavelmente.
Advérbios de Exclusão:
Indicam exclusão ou restrição.
Exemplos: apenas, somente, exclusivamente.
Advérbios Interrogativos:
São usados em perguntas para obter informações sobre circunstâncias
específicas.
Exemplos: onde, como, quando, por que, quanto.
Advérbios Relativos:
Introduzem orações subordinadas adverbiais, fornecendo informações
adicionais sobre a ação principal.
Exemplos: onde, como, quando.
memoriza.aí
DICA 21
ADVÉRBIO COM “APARÊNCIA” DE ADJETIVO.
O adjetivo tem capacidade de assumir
uma função de advérbio, principalmente
quando se refere a um verbo. Quando um
adjetivo é usado dessa forma, ele age
como um advérbio e permanece
invariável, não concordando em gênero
ou número com o verbo.
LEMBRE-SE!
Essa técnica é útil para diferenciar entre adjetivos convencionais, que concordam com
substantivos e adjetivos, e adjetivos usados como advérbios, que permanecem
invariáveis e não concordam em gênero ou número.
memoriza.aí
DICA 22
ARTIGO
Preposições Acidentais: São aquelas que podem variar de acordo com o contexto.
Exemplo: "em" em "passeio em família," "passeio em grupo."
Conjunções Coordenativas:
Conjunções Subordinativas:
São conjunções que ligam orações dependentes entre si, ou seja, orações
que não têm sentido completo por si mesmas e dependem da oração principal
para sua compreensão.
Quer...quer: Expressa que tanto uma opção quanto a outra são aceitáveis, mas não
ambas ao mesmo tempo.
Exemplo: Você pode querer carne ou peixe para o jantar.
Seja...seja: Mostra que ambas as opções são possíveis, mas não ao mesmo tempo.
Exemplo: Seja paciente seja persistente.
memoriza.aí
DICA 28
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS
As conjunções coordenativas conclusivas são usadas para
estabelecer uma relação de conclusão ou consequência entre
as partes da frase. Elas indicam que uma ideia ou ação é
resultado direto da outra.
Essas conjunções são úteis para conectar ideias de forma a indicar
claramente a relação de conclusão ou consequência entre elas.
Por isso: Indica que a segunda parte da frase é resultado do que foi mencionado
anteriormente.
Exemplo: Ele não estudou para a prova; por isso, foi reprovado.
Pois (quando vem no início da oração): Usado para introduzir uma justificativa ou
explicação.
Exemplo: Pois estava doente, ele não foi ao trabalho.
"Se": Embora seja menos comum do que "que" como conjunção integrante, "se"
também pode introduzir orações subordinadas substantivas em alguns contextos. Ela
geralmente é usada para introduzir orações que indicam condição ou hipótese:
Exemplo: "Não sei se ele virá à reunião."
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
memoriza.aí
DICA 31
CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
As conjunções adverbiais introduzem as orações
subordinadas adverbiais e estabelecem uma relação
semântica de circunstância, funcionando como um
advérbio que modifica o verbo da oração principal.
Elas desempenham a função sintática de adjunto
adverbial da oração principal, indicando as
circunstâncias em que a ação da oração principal ocorre.
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
memoriza.aí
DICA 32
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS
As conjunções condicionais iniciam orações subordinadas
condicionais e indicam a hipótese ou a condição
necessária para que a ação da oração principal ocorra.
Essas conjunções geralmente são seguidas por verbos no
modo subjuntivo, que expressam uma ação hipotética ou
condicional.
Essas conjunções condicionais são fundamentais para expressar
condições, hipóteses e situações hipotéticas em textos e na
comunicação oral, permitindo a conexão lógica entre a oração
principal e a oração subordinada condicional.
Contanto que: Estabelece uma condição para a ação da oração principal, indicando
que essa ação só ocorrerá sob certas circunstâncias.
Exemplo: "Contanto que você traga o bolo, teremos uma festa incrível."
Quando: Pode ser usado em um contexto condicional para indicar que a ação da
oração principal ocorrerá quando a condição da oração subordinada for satisfeita.
Exemplo: "Quando você terminar o trabalho, poderá sair."
A menos que: Tem um significado semelhante a "salvo se" e é usado para estabelecer
uma condição necessária para a ação da oração principal.
Exemplo: "A menos que estude, não passará no exame."
A não ser que: Expressa uma condição negativa que deve ser satisfeita para que a
ação da oração principal ocorra.
Exemplo: "A não ser que haja uma mudança de planos, nos encontraremos no parque."
Sem que: Indica que a ação da oração principal não ocorrerá a menos que a condição
da oração subordinada seja cumprida.
Exemplo: "Ele não sairá de casa sem que a chuva pare."
memoriza.aí
DICA 33
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
CONFORMATIVAS
As conjunções subordinativas adverbiais conformativas são
usadas para indicar que uma ação ou fato se desenvolve de
acordo com outro, estabelecendo uma relação de
conformidade ou concordância entre as duas partes da frase.
Essas conjunções introduzem orações subordinadas
adverbiais que expressam a maneira ou o modo como a ação
da oração principal ocorre.
Essas conjunções são usadas para mostrar que uma ação
ou estado está de acordo ou em conformidade com outro,
fornecendo informações sobre a maneira como algo é feito
ou como ocorre.
Segundo: Indica que a ação da oração subordinada ocorre de acordo com o que é
afirmado na oração principal.
Exemplo: "Segundo o relatório, o problema está resolvido."
memoriza.aí
DICA 34
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS
Porque (quando igual a "para que"): Em alguns contextos, "porque" pode ser usado
com o significado de "para que" para indicar finalidade.
Exemplo: "Ele fez silêncio porque a mãe pudesse dormir."
Que: Embora seja uma conjunção subordinativa adverbial final menos comum, também
pode ser usada para expressar finalidade.
Exemplo: "Trabalhei duro que alcançasse meus objetivos."
memoriza.aí
DICA 35
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS
Ao passo que: Mostra que duas ações ocorrem em paralelo, com uma relação de
proporção ou contraste.
Exemplo: "Ele economiza dinheiro, ao passo que gasta muito em viagens."
Desde que: Indica um ponto no tempo a partir do qual a ação da oração subordinada
ocorre.
Exemplo: "Ele pratica esportes desde que era criança."
Sempre que: Expressa uma noção de tempo toda vez que a ação da oração
subordinada ocorre.
Exemplo: "Sempre que chove, ela fica em casa."
Toda vez que: Tem um significado semelhante a "sempre que" e indica que algo ocorre
em todas as ocasiões em que a ação da oração subordinada acontece.
Exemplo: "Toda vez que você me liga, estou ocupado."
Assim que: Indica que uma ação ocorre imediatamente após outra ação na oração
principal.
Exemplo: "Assim que o sol se pôs, a temperatura caiu."
Logo que: Tem um significado semelhante a "assim que" e indica uma ação
imediatamente após outra ação na oração principal.
Exemplo: "Logo que a reunião terminar, podemos ir embora."
Mal (com sentido de "assim que"): Indica que uma ação ocorre imediatamente após
outra ação na oração principal.
Exemplo: "Mal ela acordou, começou a trabalhar."
memoriza.aí
DICA 37
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS
Tal como: Indica uma comparação de igualdade, demonstrando que uma ação ou
evento é semelhante ao da oração principal.
Exemplo: "Ele cozinha tal como um chef profissional."
Mais que: Introduz uma comparação de superioridade, indicando que uma ação ou
evento é mais intenso ou frequente do que o da oração principal.
Exemplo: "Ele trabalha mais que qualquer um na equipe."
Menos que: Estabelece uma comparação de inferioridade, indicando que uma ação ou
evento é menos intenso ou frequente do que o da oração principal.
Exemplo: "Ele ganha menos que seu irmão."
Tanto quanto: Expressa uma comparação de igualdade, enfatizando que duas ações
ou eventos são equivalentes.
Exemplo: "Eles estudam tanto quanto possível."
memoriza.aí
DICA 38
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CAUSAIS
Que: Pode ser usado com sentido causal para introduzir uma
explicação ou justificativa.
Exemplo: "Ele não saiu, que estava chovendo muito."
Como (com sentido de "porque"): Expressa uma causa ou motivo.
Exemplo: "Ele não compareceu à reunião, como estava ocupado."
Pois que: Introduz uma explicação ou motivo para a ação da oração principal.
Exemplo: "Ele chegou atrasado, pois que o trânsito estava congestionado."
Se (com sentido de "já que"): Em alguns contextos, "se" pode ser usado com sentido
causal, introduzindo uma explicação ou motivo.
Exemplo: "Se ele está cansado, não deveria trabalhar tanto."
memoriza.aí
DICA 39
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS
As conjunções subordinativas adverbiais consecutivas são
usadas para introduzir uma oração subordinada que
expressa a consequência ou resultado da ação ou fato
expresso na oração principal. Elas indicam o efeito que
ocorre como resultado direto da ação da oração principal.
Geralmente, essas conjunções vêm acompanhadas de uma
expressão intensificadora, como um advérbio de modo.
Sem que (com sentido de "que não"): Indica a consequência de algo que não ocorreu
na oração principal.
Exemplo: "Ele saiu sem que ninguém percebesse."
Que (quando aparece ligada a palavras como "tal", "tão", "cada", "tanto",
"tamanho"): Indica a consequência da ação ou evento expresso por essas palavras na
oração principal.
Exemplo: "Ele estava tão cansado que mal conseguia andar."
memoriza.aí
DICA 40
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS
As conjunções subordinativas adverbiais concessivas
são usadas para introduzir uma oração
subordinada que expressa uma ideia contrária à
da oração principal, mas que não impede a
realização da ação principal. Elas indicam uma
concessão, ou seja, uma situação na qual o fato
apresentado na oração subordinada contrasta com o
que seria esperado ou desejado na oração principal.
Ainda que: Introduz uma concessão, destacando que a ação na oração principal
ocorre apesar de uma situação contrária.
Exemplo: "Ainda que ele não tenha experiência, foi contratado para o cargo."
Apesar de: Indica que a ação na oração subordinada contrasta com o que seria
esperado na oração principal.
Exemplo: "Apesar de sua timidez, ele deu um ótimo discurso."
Por mais que: Reforça a ideia de que, independentemente de quão adversa seja uma
condição, a ação na oração principal ocorre.
Exemplo: "Por mais que ele estivesse cansado, continuou trabalhando."
Posto que: Introduz uma concessão, indicando que a ação na oração principal ocorre
mesmo que a situação não seja ideal.
Exemplo: "Posto que o tráfego estava caótico, ele chegou a tempo."
memoriza.aí
DICA 41
CONJUNÇÕES COM MAIS DE UM SENTIDO
Não caia em pegadinhas na prova, atente-se às
diferenças!
As expressões "na medida em que" e "à medida
que" têm significados diferentes e não devem ser
confundidas:
"Porquanto" é uma conjunção causal que pode ser usada como sinônimo de
"porque", indicando a razão ou causa de uma ação ou evento.
Por exemplo: "Ele chegou atrasado porquanto houve um problema no trânsito."
Neste caso, "quando" introduz uma condição para a ação na oração principal.
LEMBRE-SE!
O termo "pois" pode ser utilizado para:
Outros exemplos:
"Qual é o seu nome?"
"Quantos irmãos você tem?"
memoriza.aí
DICA 44
PRONOMES INDEFINIDOS
Os pronomes indefinidos são uma classe de palavras que se
referem à terceira pessoa do discurso e indicam uma
quantidade de maneira vaga, imprecisa ou indeterminada.
Eles são usados para se referir a algo ou alguém sem
especificar exatamente quem ou o quê. Os pronomes
indefinidos podem ser usados para expressar ideias como
quantidade, quantidade desconhecida, indefinição,
imprecisão, entre outros.
Os pronomes pessoais oblíquos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) também
podem ser usados com valor possessivo, especialmente em situações em
que a posse precisa ser especificada.
memoriza.aí
DICA 46
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os pronomes demonstrativos são palavras que indicam a posição de algo
em relação às pessoas do discurso, no tempo, no espaço ou no texto.
Eles são usados para apontar ou demonstrar algo específico e podem
variar de acordo com a distância, tanto no espaço quanto no tempo.
Isto / Isso / Aquilo: São formas neutras que se referem a algo sem especificar
gênero ou número. "Isto" se refere a algo próximo à pessoa que fala, "Isso" a
algo próximo à pessoa com quem se fala, e "Aquilo" a algo distante de ambas as
partes.
Exemplos:
"Isto não faz sentido."
"Isso me preocupa."
"Aquilo é um mistério."
memoriza.aí
DICA 47
PRONOMES DEMONSTRATIVOS E SUAS FUNÇÕES
Vossa Santidade (V. Sa.): Usado para o Papa, líder máximo da Igreja
Católica.
Vossa Graça (V. G.): Usado para duques, marqueses e membros da nobreza.
Vossa Alteza Real (V. A. R.): Usado para príncipes herdeiros e membros da
realeza.
Além das regras gerais, a colocação pronominal pode variar de acordo com o
contexto e a ênfase que o falante deseja dar à frase.
FRASE CORRETA
A palavra negativa (não) pede próclise (pronome antes do verbo).
PRÓCLISE
A próclise é quando o pronome pessoal oblíquo é colocado antes do verbo. Isso
ocorre em algumas situações específicas, como:
Quando o verbo inicia a oração ou está no imperativo afirmativo, o pronome oblíquo deve
vir depois dele.
ÊNCLISE
A ênclise é quando o pronome pessoal oblíquo é colocado Eu te amo.
depois do verbo. Considerando que a ordem direta dos
Levou-me ao
termos na língua portuguesa é sujeito – verbo –
complemento, e que o pronome oblíquo átono atua como desespero.
complemento do verbo, é delineado que a posição habitual
Amo-o muito.
do pronome átono em relação ao verbo é a ênclise.
Refere-se a
Quando as locuções verbais são formadas por tempos
várias pessoas.
compostos, ou seja, quando um verbo auxiliar como "ter"
ou "haver" é combinado com o particípio de um verbo Deixou-me
principal, a ênclise (colocação do pronome pessoal átono
para trás.
depois do verbo) não é admitida.
adaptações fonéticas que ocorrem entre os pronomes oblíquos átonos e certos verbos.
Mudanças com R, S ou Z antes de O, A, OS, AS:
Verbo terminado em R + O, A, OS, AS: corta-se o R e adiciona-se L.
Exemplo: fazer + o = fazê-lo
Verbo terminado em S + O, A, OS, AS: corta-se o S e adiciona-se L.
Exemplo: pôr + a = pô-la
Verbo terminado em Z + O, A, OS, AS: corta-se o Z e adiciona-se L.
Exemplo: trazer + as = trazê-las
Mudanças com verbos terminados em som nasal:
Verbos terminados em som nasal (exemplo: -ã, -õe, -õem) fazem o pronome
assumir as formas NO(S) e NA(S).
Exemplo: têm + o = têm-no
Exemplo: vem + a = vem-na
memoriza.aí
DICA 54
COLOCAÇÃO PRONOMINAL IV
MESÓCLISE
A mesóclise é a colocação do pronome oblíquo átono no meio do verbo e é uma
característica da língua portuguesa que ocorre especificamente com verbos
flexionados no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo. A
mesóclise exige isso.
TEMPO VERBAL
Refere-se a quando a ação ocorre. Nem sempre corresponde a um tempo
cronológico idêntico. Por exemplo, "vou sair" está no presente, mas a ação ocorre no
futuro.
MODO VERBAL
Indica a atitude da pessoa que fala em relação ao fato que está sendo
enunciado. Os três modos verbais em português são o Indicativo (certeza), o
Subjuntivo (dúvida ou hipótese) e o Imperativo (ordem ou sugestão).
LEMBRE-SE!
PRESENTE DO INDICATIVO
Ele é usado para expressar ações que ocorrem no
presente, fatos habituais, verdades universais ou ações
futuras programadas.
As conjugações dos verbos no presente do indicativo
variam de acordo com o tipo de verbo (regular ou
irregular) e a pessoa gramatical (eu, tu, ele/ela, nós, vós,
eles/elas).
Nesses casos, o pretérito perfeito indica ações que ocorreram e foram concluídas
em algum momento do passado.
Aqui, o pretérito perfeito indica que a ação ocorreu no passado, mas seus efeitos ou
consequências continuam no presente. No primeiro exemplo, a pessoa ainda sabe
inglês, e no segundo exemplo, a pessoa não trabalha mais na empresa, mas a
experiência passada é relevante.
memoriza.aí
DICA 58
MODO INDICATIVO III
PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO
DO INDICATIVO
Ele é usado para indicar ações que começaram em
algum ponto do passado e continuam até o
momento da fala, ou seja, ações que têm uma relação
direta com o presente.
Alguns exemplos:
Tenho estudado muito para o exame. (A ação de estudar começou no passado e
continua até o presente.)
Eles têm viajado muito este ano. (A ação de viajar começou no passado e continua
até o presente.)
Quando cheguei em casa, ele já tinha comido o jantar." (A ação de comer ocorreu
antes da ação de chegar em casa.)
"Ela tinha estudado muito antes da prova." (A ação de estudar ocorreu antes da
ação de fazer a prova.)
Eu falarei
Tu falarás
Ele/ela falará
Nós falaremos
Vós falareis
Eles/elas falarão
É importante notar que o futuro do presente é usado para se referir ao futuro a partir do
momento presente. É um tempo verbal importante para falar sobre planos, intenções e
eventos que ocorrerão após o momento da fala. O futuro do presente é frequentemente
usado para:
Eu falaria
Tu falarias
Ele/ela falaria
Nós falaríamos
Vós falaríeis
Eles/elas falariam
Que eu fale
Que tu fales
Que ele/ela fale
Que nós fales
Que vós faleis
Que eles/elas fales
Que eu falasse
Que tu falasses
Que ele/ela falasse
Que nós falássemos
Que vós falásseis
Que eles/elas falassem
Quando eu falar
Se tu falares
Quando ele/ela falar
Se nós falarmos
Se vós falardes
Quando eles/elas falarem
IMPERATIVO AFIRMATIVO:
É usado para dar ordens ou expressar comandos de forma positiva. A
conjugação dos verbos no imperativo afirmativo varia de acordo com a
pessoa gramatical.
IMPERATIVO NEGATIVO:
É usado para dar ordens ou expressar comandos de forma negativa, ou seja,
indicando o que não deve ser feito. A conjugação dos verbos no imperativo negativo
também varia de acordo com a pessoa gramatical, mas geralmente é formada
usando "não" antes do verbo conjugado no presente do subjuntivo.
INFINITIVO
O infinitivo é a forma base do verbo, geralmente terminando em
"-ar," "-er" ou "-ir" em português. Pode funcionar como um
substantivo em uma frase, representando a ação em seu estado
mais geral.
Por exemplo:
"Comer é uma necessidade." (Nesse caso, "comer" funciona
como um substantivo, representando a ação de comer.)
PARTICÍPIO
O particípio é uma forma verbal usada para formar os tempos compostos (como o
pretérito perfeito) e também pode funcionar como um adjetivo, descrevendo um
substantivo. O particípio pode variar em forma, dependendo do verbo, mas
frequentemente termina em "-ado" (para verbos da 1ª conjugação) ou "-ido" (para
verbos da 2ª e 3ª conjugação).
Por exemplo:
"O livro lido estava na mesa." (Nesse caso, "lido" funciona como um adjetivo,
descrevendo o substantivo "livro.")
GERÚNDIO
O gerúndio é uma forma verbal que termina em "-ando," "-endo" ou "-indo." Ele
geralmente funciona como um advérbio, descrevendo a maneira como uma ação é
realizada. No entanto, também pode funcionar como um substantivo em algumas
construções.
Por exemplo:
"Ele chegou correndo." (Nesse caso, "correndo" funciona como um advérbio,
descrevendo como ele chegou.)
"O correr é saudável." (Nesse caso, "correr" funciona como um substantivo,
representando a ação de correr.)
memoriza.aí
DICA 69
INFINITIVO PESSOAL X IMPESSOAL
INFINITIVO PESSOAL
É uma forma do infinitivo que possui um sujeito explícito
na frase, geralmente precedido por um pronome pessoal
ou nome próprio.
INFINITIVO IMPESSOAL
É uma forma do infinitivo que não possui um sujeito
explícito na frase.
Exemplo de verbo bitransitivo: "dar" (Ele deu um presente para sua amiga.).
memoriza.aí
DICA 71
VERBOS IMPESSOAIS
VERBOS impessoais
Esses verbos impessoais são úteis para descrever eventos ou condições que não têm um
agente ou sujeito específico realizando a ação.
VERBOS unipessoais
Isso significa que eles não admitem conjugações nas outras pessoas
gramaticais (primeira ou segunda pessoa).
Eles são usados para expressar ideias, estados ou ações de forma geral e impessoal, sem
direcionar a ação a uma pessoa específica.
VERBOS auxiliares
Além disso, os verbos auxiliares podem variar de acordo com o sujeito da frase,
enquanto o verbo principal permanece invariável em sua forma nominal
(infinitivo, particípio ou gerúndio).
VERBOS de ligação
São verbos que não indicam ação direta, mas sim relacionam o sujeito a um
termo que descreve uma qualidade, estado ou condição do sujeito.
A variação semântica ocorre quando esses verbos de ligação são usados para
descrever mudanças ou permanências nos estados ou características do
sujeito.
Mudança de Estado: "João era triste, mas agora está feliz." (O verbo
"estar" indica uma mudança de estado de tristeza para felicidade.)
Permanência de Estado: "O Rio de Janeiro sempre foi lindo." (O verbo "ser"
indica a permanência do estado de beleza ao longo do tempo.)
memoriza.aí
DICA 75
VERBOS DEFECTIVOS
VERBOS defctivos
Existem diferentes tipos de verbos defectivos, mas eles podem ser agrupados em algumas
categorias principais:
Verbos Impessoais: Esses verbos não têm uma forma conjugada para a primeira ou
segunda pessoa do singular (eu, tu) em alguns tempos verbais.
Exemplos incluem "convém" e "faz."
"Convém estudar para o exame."
"Faz frio no inverno."
Verbos Unipessoais: São verbos que só podem ser conjugados na terceira pessoa
do singular ou do plural, não tendo formas conjugadas para outras pessoas.
Exemplos incluem "sobrar" e "restar."
"Sobraram vagas para o curso."
"Resta pouco tempo para terminar."
Verbos com Lacunas: São verbos que possuem lacunas na conjugação de algumas
pessoas gramaticais em determinados tempos verbais.
Um exemplo é o verbo "moer."
"Eu moí o café." (1ª pessoa do singular no passado do indicativo)
"Ela mói o milho." (3ª pessoa do singular no presente do indicativo)
memoriza.aí
DICA 76
VERBOS PRONOMINAIS
VERBOS pronominais
Os verbos pronominais são aqueles que exigem a presença de um pronome
reflexivo (como "se") como parte integrante do verbo. Eles indicam uma ação que
o sujeito faz a si mesmo. Além disso, existem verbos que podem ser usados como
pronominais, mas nesses casos, a regência exige a preposição "de" antes do pronome
reflexivo.
A supressão do pronome reflexivo em verbos pronominais pode alterar o significado da
frase, e, em alguns casos, a preposição "de" também deve ser retirada.
VOZ ATIVA
As vozes verbais são uma forma de classificar a relação entre o sujeito e o verbo
em uma frase. Elas indicam se o sujeito está realizando a ação (voz ativa), sofrendo
a ação (voz passiva) ou fazendo a ação sobre si mesmo (voz reflexiva).
Na voz ativa, o sujeito é o agente da ação, ou seja, ele realiza a ação expressa
pelo verbo. Nesse caso, a estrutura da frase é geralmente sujeito + verbo +
complemento direto (ou objeto direto) para indicar quem está realizando a
ação e o que está sendo feito.
LEMBRE-SE!
Em certas situações, mesmo que o verbo pareça passivo, a voz ainda é ativa de
acordo com a estrutura sintática da frase, porque o sujeito sintático está executando
a ação, mesmo que o contexto sugira o contrário. Por exemplo, em "levei um soco", o
sujeito sintático é "eu" que está realizando a ação de "levar" o soco, embora isso
implique em sofrer a ação.
memoriza.aí
DICA 78
VOZES VERBAIS II
VOZ PASSIVA
Na voz passiva, o sujeito sofre a ação em vez de realizá-la. A ação é executada pelo
agente, que pode ser explicitado ou omitido na frase.
A estrutura típica de uma frase na voz passiva é: sujeito paciente + verbo ser
+ particípio passado do verbo principal + agente da passiva (opcional).
outros exemplos
Nesta frase, "o rato" é o sujeito paciente que sofre a ação de ser caçado, e "pelo gato"
é o agente da passiva que pode ser incluído para indicar quem realizou a ação.
memoriza.aí
DICA 79
VOZES VERBAIS III
VOZ REFLEXIVA
outros exemplos
Ele se penteia.
LEMBRE-SE!
A conversão entre voz ativa e voz passiva é um tópico gramatical importante, testado
em provas e exames, que requer a identificação das funções sintáticas básicas,
como sujeito e objeto direto. Compreender essas funções ajuda a determinar quem
realiza ou sofre a ação na frase, sendo crucial para escolher a forma correta da voz
verbal e conseguir acertar a questão da prova.
memoriza.aí
DICA 80
VOZES VERBAIS: FORMA E CONVERSÃO
A voz passiva analítica é uma construção verbal que envolve o uso do verbo "ser"
seguido do particípio passado do verbo principal. Essa construção é comumente
usada para expressar uma ação na qual o sujeito sofre a ação, em oposição à voz
ativa, em que o sujeito realiza a ação. A estrutura geral da voz passiva analítica é a
seguinte:
exemplos
A casa foi construída pelos operários.
Nesta frase, "a casa" é o sujeito paciente que sofre a ação de "construir," e
"pelos operários" é o agente da passiva, indicando quem realizou a ação.
A voz passiva sintética, também conhecida como voz passiva pronominal, ocorre
quando um verbo transitivo direto (VTD) na voz ativa é transformado em voz
passiva através do uso do pronome reflexivo "se." Nesse caso, o objeto direto da
voz ativa se torna o sujeito paciente da voz passiva sintética. A estrutura básica da
voz passiva sintética é a seguinte:
exemplos
Voz ativa: Ele escreveu o livro. Voz passiva sintética: O livro escreveu-se.
Voz ativa: Ela pintou o quadro. Voz passiva sintética: O quadro pintou-se.
Voz ativa: Eles construíram a casa. Voz passiva sintética: A casa construiu-se.
Voz ativa: Nós lavamos o carro. Voz passiva sintética: O carro lavou-se.
LEMBRE-SE!
Observe que na transposição da voz passiva analítica para a sintética, ocorre a
transformação do objeto direto da voz ativa em sujeito paciente da voz passiva. O
pronome reflexivo "se" é adicionado ao verbo transitivo direto para indicar a
passividade da ação. É importante notar que, na voz passiva sintética, o agente da
passiva (a pessoa ou coisa que realiza a ação) geralmente não é especificado na
frase, ao contrário da voz passiva analítica, na qual o agente da passiva pode ser
mencionado.
memoriza.aí
DICA 82
TIPOLOGIA TEXTUAL
A tipologia textual se refere aos diferentes
tipos ou gêneros de texto que possuem
características específicas em termos de
estrutura, finalidade comunicativa, estilo e
linguagem na comunicação escrita ou oral.
ARGUMENTAÇÃO:
Textos de argumentação buscam persuadir o leitor ou ouvinte a aceitar um ponto de
vista ou opinião. Eles apresentam argumentos lógicos e evidências para sustentar
uma posição.
Exemplos: ensaios argumentativos, discursos políticos, editoriais.
DISSERTAÇÃO:
A dissertação é um tipo de texto que explora um tópico ou tema de forma mais
aprofundada, geralmente usando argumentos e evidências para apresentar um ponto de
vista.
Exemplos: dissertações acadêmicas, ensaios filosóficos.
INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL:
Textos injuntivos fornecem instruções ou direções para realizar uma ação específica. Eles
são frequentemente encontrados em manuais de instruções, receitas e guias.
Exemplos: receitas de culinária, manuais de montagem.
LITERÁRIOS:
Os textos literários têm como foco principal a expressão artística e criativa. Eles podem
incluir poesia, prosa ficcional e drama.
Exemplos: poemas, contos, peças de teatro.
memoriza.aí
DICA 83
FIGURAS DE LINGUAGEM I
METÁFORA
o que é isso?
A metáfora é uma técnica poética e retórica poderosa que é frequentemente
usada na literatura, na linguagem figurada e na comunicação em geral para
transmitir ideias, emoções e imagens de maneira mais vívida e expressiva. Ela
permite que os escritores e oradores usem a familiaridade de uma palavra ou
conceito para descrever algo de uma maneira nova e criativa.
Exemplos de metáforas incluem frases como "o mundo é um palco" (usando "palco"
como uma metáfora para a vida), "seu coração de pedra" (usando "coração de pedra"
como uma metáfora para alguém insensível) e "a cidade que nunca dorme" (usando
"cidade que nunca dorme" como uma metáfora para uma cidade movimentada e cheia
de atividades).
memoriza.aí
DICA 84
FIGURAS DE LINGUAGEM II
CATACRESE
o que é isso?
A catacrese é uma figura de linguagem que ocorre quando uma palavra é
usada de maneira inadequada ou figurativa para descrever algo para o
qual não há um termo específico ou literal disponível.
É uma forma de metáfora que ocorre devido à falta de um termo mais preciso
na língua para descrever uma situação, objeto ou conceito. Em outras
palavras, a catacrese é uma espécie de "adaptação forçada" de palavras para
descrever algo que não tem um nome apropriado.
"Braço da cadeira":
Nesse caso, a palavra "braço" é usada para descrever a parte da cadeira onde uma
pessoa pode descansar o braço, embora a cadeira em si não tenha literalmente
"braços."
"Pé da mesa":
A palavra "pé" é usada para se referir às pernas ou suportes de uma mesa, mesmo
que não sejam partes anatômicas de um pé humano.
"Dente de alho":
O "dente" de alho é uma porção individual do bulbo de alho, e o termo é usado
devido à falta de uma palavra mais específica para essa parte do alho.
"Cabeça de alfinete":
A expressão "cabeça de alfinete" é usada para se referir a algo extremamente
pequeno ou minúsculo, mesmo que não seja uma parte real de uma agulha ou
alfinete.
memoriza.aí
DICA 85
FIGURAS DE LINGUAGEM III
SINESTESIA
o que é isso?
A sinestesia é uma figura de linguagem que envolve a combinação de
diferentes sentidos ou sensações em uma única expressão ou metáfora.
Ela ocorre quando as características de um sentido são usadas para
descrever características de outro, criando uma associação sensorial não
literal.
IRONIA OU ANTÍFRASE
o que é isso?
A ironia e a antífrase são duas figuras de linguagem que envolvem a expressão de
significados opostos ou contrastantes, mas elas são usadas de maneiras diferentes.
IRONIA
A ironia é uma figura de linguagem na qual as palavras são usadas para
expressar um significado oposto ao seu significado literal, muitas vezes
com o objetivo de criticar, zombar ou ridicularizar algo ou alguém.
A ironia pode ser verbal (quando há uma discrepância entre o que é dito e o
que se quer realmente transmitir), situacional (quando há uma discrepância
entre o que é esperado e o que realmente acontece) ou dramática (quando o
público sabe algo que os personagens não sabem).
ANTÍFRASE
A antífrase é uma figura de linguagem na qual uma palavra ou expressão é
usada de maneira contrária ao seu significado literal ou convencional,
muitas vezes para enfatizar uma ideia ou sentimento. É uma forma de
sarcasmo sutil.
A principal diferença entre as duas está no foco: a ironia envolve uma discrepância
entre a expressão e o significado pretendido, enquanto a antífrase envolve o uso de
uma palavra ou expressão em um sentido oposto ao seu significado convencional.
memoriza.aí
DICA 87
FIGURAS DE LINGUAGEM V
Exemplos de antítese:
PARADOXO OU OXÍMORO
o que é isso?
Tanto o paradoxo quanto o oxímoro são figuras de linguagem que envolvem a
apresentação de ideias aparentemente contraditórias ou opostas.
PARADOXO
Um paradoxo é uma afirmação ou declaração que parece contraditória à
primeira vista, mas que, após uma análise mais profunda, pode ser
verdadeira ou ter algum sentido. Os paradoxos muitas vezes desafiam a
lógica convencional e provocam reflexão.
OXÍMORO
Um oxímoro é uma figura de linguagem que combina duas palavras ou
termos que normalmente são opostos ou contraditórios para criar um
novo significado ou efeito. Ao contrário do paradoxo, o oxímoro não é uma
declaração completa, mas uma combinação de palavras que ressalta o
contraste entre elas.
Exemplos de eufemismos:
"Ele nos deixou" em vez de "Ele morreu".
"Ela está em um momento de transição de carreira" em vez de "Ela foi demitida do
emprego".
"Ele tem uma certa idade" em vez de "Ele é idoso".
"Foi afastado por problemas de saúde" em vez de "Foi hospitalizado devido a uma
doença grave".
memoriza.aí
DICA 90
FIGURAS DE LINGUAGEM VIII
Exemplos de hipérbole:
"Ele abriu a boca para falar." (Parte do corpo onde a fala ocorre)
"A boca do rio deságua no oceano." (Abertura de um rio)
"A boca da caverna era escura." (Abertura de uma caverna)
"Ela tem um gosto doce na boca." (Sensação gustativa na boca)
"A boca da garrafa é pequena." (Abertura de uma garrafa)
"A boca da noite chegou." (Início da noite)
ZEUGMA
o que é isso?
ANÁFORA
o que é isso?
HIPÉRBATO
o que é isso?
O hipérbato não deve ser confundido com erros gramaticais. É uma escolha
deliberada do autor para criar um efeito específico na frase. A inversão da
ordem das palavras pode alterar o foco e o significado da sentença,
tornando-a mais expressiva e impactante.
Exemplo de hipérbato:
Ordem normal (SVO): "Ela ama o sol."
Hipérbato: "O sol ela ama."
Ordem normal (SVO): "Ele escreveu um livro emocionante."
Hipérbato: "Um livro emocionante ele escreveu."
Ordem normal (SVO): "Ela sempre foi leal ao seu país."
Hipérbato: "Sempre ao seu país foi leal ela."
Ordem normal (SVO): "O pássaro cantou ao amanhecer."
Hipérbato: "Ao amanhecer cantou o pássaro."
memoriza.aí
DICA 97
FIGURAS DE SINTAXE V
Exemplo de elipse:
"Gosto de sorvete; ela, de bolo."
Neste exemplo, a elipse ocorre com a omissão do verbo "gosta" na segunda
parte da frase. A frase completa seria "Gosto de sorvete; ela gosta de bolo."
ONOMATOPÉIA
Exemplo de onomatopéia:
SENTIDO CONOTATIVO
O sentido conotativo de uma palavra ou expressão refere-se às associações
secundárias, sugestões ou significados adicionais que a palavra pode
ter, além do seu significado literal.
SENTIDO DENOTATIVO
O sentido denotativo de uma palavra ou expressão refere-se ao seu
significado literal e objetivo. É a interpretação mais direta e básica de uma
palavra, aquilo que você encontraria em um dicionário.
enotar icionário
alguns exemplos:
HIPERÔNIMO HIPÔNIMOS
sentido restrito
FRUTA GOIABA LARANJA
sentido amplo
BANANA
MAÇÃ
Os hipônimos são uma maneira de organizar e classificar palavras com base em seus
relacionamentos semânticos e podem ser úteis para entender como as palavras estão
relacionadas e como se encaixam em categorias mais amplas.
memoriza.aí
DICA 101
HOMÔNIMOS
HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS:
Esses são palavras que têm a mesma grafia, mas significados diferentes:
HOMÔNIMOS HOMÓFONOS:
Esses são palavras que têm a mesma pronúncia, mas significados
diferentes e geralmente grafias diferentes.
FLUÊNCIA E INFLUÊNCIA:
Fluência se refere à habilidade de falar ou escrever com facilidade e sem
interrupções.
DESCRIMINAR E DISCRIMINAR:
Descriminar significa absolver alguém de uma acusação ou suspeita.
EMERGIR E IMERGIR:
Emergir significa surgir ou subir à superfície, como algo que estava submerso.
AÇO E AÇAÍ:
Aço é um material metálico.
Açaí é uma fruta pequena e roxa da região amazônica, conhecida por seus
benefícios à saúde.
COMPRIMENTO E CUMPRIMENTO:
Comprimento se refere à medida da extensão de algo.
BANCO:
Pode se referir a uma instituição financeira.
Pode se referir a um assento ou estrutura para se sentar.
Pode se referir a uma margem de um rio.
PÉ:
Pode se referir à parte do corpo humano abaixo da perna.
Pode se referir à unidade de medida de comprimento.
Pode se referir à base de um objeto.
COPO:
Pode se referir a um recipiente para beber líquidos.
Pode se referir a uma medida específica de bebida alcoólica, como um "copo
de vinho".
Pode se referir a algo que se assemelha à forma de um copo.
Polissemia
- 1 palavra - 2 ou mais sentidos Vamos diferenciá-los?
“Palavra com mais de um sentido”
Homonímia
- 2 palavras - Sentidos distintos -
Coincidência na forma
memoriza.aí
DICA 104
AMBIGUIDADE
AMBIGUIDADE LEXICAL:
Isso ocorre quando uma palavra ou expressão tem mais de um significado.
Por exemplo, a palavra "banco" pode se referir a um banco de sentar ou a uma
instituição financeira.
AMBIGUIDADE SINTÁTICA:
Envolve a estrutura da frase ou sentença.
Por exemplo, a frase "Vi o homem com o telescópio" pode ser interpretada de
duas maneiras diferentes, dependendo se o telescópio pertence ao homem que
foi visto ou à pessoa que viu o homem.
AMBIGUIDADE SEMÂNTICA:
Relaciona-se com o significado das palavras ou expressões em um contexto
específico.
Por exemplo, a frase "Ela viu o carro verde dirigindo rápido" pode ser ambígua se
não ficar claro se "rápido" se refere à velocidade do carro ou ao fato de a pessoa
que viu estar dirigindo rápido.
AMBIGUIDADE PRAGMÁTICA:
Decorre do contexto e da interpretação pessoal.
Por exemplo, a frase "Você vai comer isso?" pode ter diferentes significados
dependendo da entonação e do contexto em que é usada. Pode ser uma
pergunta sobre a disponibilidade de comida ou uma sugestão para que alguém
termine de comer algo.
memoriza.aí
DICA 105
REGÊNCIA VERBAL
A regência verbal é uma área da gramática que se
concentra nas relações entre o verbo e seus
complementos, ou seja, como o verbo
governa ou exige certos termos que o
acompanham.
Verbo Transitivo Direto (VTD): Verbos que exigem um objeto direto para
completar o seu significado. Não requerem preposição.
Exemplos: "Ele quebrou o vidro." (quebrar + o quê? + vidro)
Verbo Intransitivo (VI): Verbos que não exigem um objeto direto nem
indireto para completar seu significado.
Exemplos: "Ele chegou." (chegar + onde?)
Verbo de Ligação (VL): Verbos que não têm significado por si mesmos e são
usados apenas para ligar o sujeito a um predicativo do sujeito. Eles não têm
complementos.
Exemplos: "Ela é médica." (ser + médica)
Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI): Verbos que podem ser usados
tanto com objeto direto quanto com objeto indireto. A escolha da preposição
depende do contexto.
Exemplo: "Ele respondeu a todas as perguntas." (responder a + o quê? + todas
as perguntas)
memoriza.aí
DICA 106
PRINCIPAIS REGÊNCIAS
Complementos Nominais:
Medo de altura. (O substantivo "altura" complementa o substantivo "medo")
Certeza da vitória. (O substantivo "vitória" complementa o substantivo "certeza")
"Esse é o livro ao qual me referi." (se referir "a" + "o" qual – livro)
Neste caso, a crase não ocorre, pois a preposição "a" está se
referindo ao artigo masculino "o".
"Essa é a apostila à qual me referi." (se referir "a" + "a" qual – apostila)
Nesse exemplo, a crase ocorre porque a preposição "a" está se
referindo ao artigo feminino "a".
memoriza.aí
DICA 111
CONCORDÂNCIA VERBAL
TIPOS DE SUJEITO
Sujeito Simples: É constituído por um único núcleo
(um substantivo, pronome ou palavra equivalente).
Exemplo: "O carro está sujo."
Sujeito Composto: É formado por dois ou mais núcleos, geralmente ligados por
conjunções como "e," "ou," "nem."
Exemplo: "Maria e João foram ao cinema."
CONCORDÂNCIA COM O
SUJEITO SIMPLES
LEMBRE-SE!
O sujeito simples possui apenas um núcleo, ou seja, um único agente que pode ser
um nome (por exemplo, João) ou um pronome (por exemplo, ele), e, por isso, leva o
verbo para o singular.
Para superar essa dificuldade, uma estratégia útil é marcar o verbo na frase e, em
seguida, procurar quem está realizando a ação expressa por esse verbo.
memoriza.aí
DICA 114
CONCORDÂNCIA VERBAL IV
CONCORDÂNCIA COM
O SUJEITO COMPOSTO
CONCORDÂNCIA COM
SUJEITO INDETERMINADO
LEMBRE-SE!
Isso acontece porque, nessas situações, não é especificado quem está realizando a
ação expressa pelo verbo, e, por padrão, o verbo concorda com a forma
impessoal.
A palavra "Dizem" é a forma impessoal do verbo "dizer," e o sujeito da ação de
"chover" não é especificado na frase, daí o uso da 3ª pessoa do singular para o verbo
"vai."
CONCORDÂNCIA COM
SUJEITO COLETIVO
RESUMINDO...
Verbo no singular: Quando o sujeito coletivo é tratado como um todo, ou seja,
quando se quer enfatizar a unidade do grupo, o verbo concorda no singular.
Exemplo: "A multidão estava em silêncio."
Variação entre singular e plural: Em alguns casos, o verbo pode variar entre singular
e plural dependendo do contexto e da ênfase que se deseja dar à ideia.
Exemplo: "A equipe de futebol treina todos os dias." (ênfase no coletivo) vs. "A
equipe de futebol treinam separadamente." (ênfase nos indivíduos da equipe).
O verbo deve concordar com o termo principal que exerce a ação ou sobre o qual a
ação é realizada na frase, independentemente da proximidade do verbo com outros
termos na sentença.
memoriza.aí
DICA 118
CONCORDÂNCIA VERBAL VIII
PORCENTAGEM
Quando se trata de porcentagens, o verbo concorda com o numeral que indica a
porcentagem.
Exemplo: 30% dos alunos estudaram para a prova.
Nesse caso, "30%" é um numeral determinado que indica a porcentagem, e o verbo
"estudaram" concorda com o numeral "30%".
DECIMAIS
Com decimais, o verbo também concorda com o numeral.
Exemplo: 1,5 litros de água foi derramado.
Aqui, "1,5" é um numeral decimal, e o verbo "foi" concorda com ele.
FRAÇÃO
Com frações, o verbo concorda com o numeral.
Exemplo: 1/4 dos convidados chegou atrasado.
Novamente, o verbo "chegou" concorda com o numeral "1/4".
CONCORDÂNCIA COM
MILHÃO, BILHÃO, TRILHÃO...
Essas palavras são substantivos masculinos e,
quando usadas com números, a concordância
verbal deve ser feita de acordo com o
número que as acompanha.
SINGULAR
Quando essas palavras são seguidas por um numeral singular, o verbo também fica
no singular.
Exemplo: Um milhão de pessoas assistiu ao evento.
Nesse caso, "um milhão" é singular, e o verbo "assistiu" concorda com ele.
PLURAL
Quando essas palavras são seguidas por numerais que indicam plural, o verbo fica
no plural.
Exemplo: Cinco milhões de reais foram doados.
Aqui, "cinco milhões" é plural, e o verbo "foram" concorda com ele.
A regra é que a concordância deve ser feita com base no número que acompanha as
palavras "milhão", "bilhão", "trilhão" e outras semelhantes, independentemente de
essas palavras serem no singular. A concordância deve refletir a quantidade
indicada pelo numeral que as acompanha.
memoriza.aí
DICA 120
CONCORDÂNCIA VERBAL X
Quando "que" introduz uma oração adjetiva explicativa (que pode ser omitida sem
alterar o sentido da frase), não há concordância em gênero ou número.
Exemplo: João, que é médico, chegou agora.
Não há concordância com "João."
"QUEM" COMO PRONOME RELATIVO:
ADJETIVOS E ARTIGOS:
Os alunos brasileiros são dedicados.
(Nomes próprios "Alunos brasileiros" estão no plural, e o artigo e o adjetivo também
estão no plural.)
PRONOMES:
Eles visitaram os Estados Unidos.
(O pronome "Eles" concorda em número com o nome próprio no plural "Estados
Unidos".)
VERBOS:
Os irmãos Silva viajaram para o exterior.
(O verbo "viajaram" concorda em número com o nome próprio no plural "Irmãos
Silva".)
DETERMINANTES POSSESSIVOS:
Nossos amigos alemães estão chegando.
(O determinante possessivo "nossos" concorda em número com o nome próprio no
plural "Amigos alemães".)
CONCORDÂNCIA COM
PALAVRAS EM GRADAÇÃO
Quando o sujeito é composto por pessoas diferentes e elas têm diferentes pessoas
gramaticais (por exemplo, uma é da primeira pessoa, outra da segunda, outra da
terceira), o verbo geralmente concorda com a pessoa gramatical que prevalece no
contexto ou com a pessoa mais importante no contexto.
Exemplo 1: Eu, você e ele precisamos resolver isso. (A primeira pessoa "eu"
prevalece, e o verbo "precisamos" concorda com ela.)
Exemplo 2: Você, ele e eu precisamos resolver isso. (A segunda pessoa "você"
prevalece, e o verbo "precisamos" concorda com ela.)
Exemplo 3: Ele, você e eu precisamos resolver isso. (A terceira pessoa "ele"
prevalece, e o verbo "precisamos" concorda com ela.)
ADJETIVOS
Os adjetivos concordam em gênero e número
com o substantivo a que se referem. Por exemplo:
O carro vermelho (masculino singular).
A casa amarela (feminino singular).
Os livros interessantes (masculino plural).
As flores bonitas (feminino plural).
ARTIGOS
Os artigos também concordam com o substantivo em gênero e número. Por exemplo:
O menino (masculino singular).
A menina (feminino singular).
Os meninos (masculino plural).
As meninas (feminino plural).
PRONOMES
Os pronomes concordam com o substantivo ao qual se referem em gênero e número.
Por exemplo:
Este livro é meu. (masculino singular).
Esta caneta é minha. (feminino singular).
Estes livros são meus. (masculino plural).
NUMERAIS
Os numerais também concordam com o substantivo em gênero e número.
Por exemplo:
Cinco gatos (masculino plural).
Duas casas (feminino plural).
Um livro (masculino singular).
Uma flor (feminino singular).
VÍRGULA E SEMÂNTICA
A vírgula também pode mudar o significado de uma frase, especialmente em casos
de orações subordinadas ou adjuntos adverbiais. Veja um exemplo:
"O homem, que você viu na rua, estava usando um chapéu."
"O homem que você viu na rua estava usando um chapéu."
Na primeira frase, a vírgula sugere que o homem em questão pode não ser o mesmo
que foi visto na rua. Na segunda frase, sem a vírgula, a implicação é que o homem
visto na rua é aquele que estava usando um chapéu.
VOU ALI
COMER GENTE.
Por causa de uma vírgula,
você vira um CANIBAL.
memoriza.aí
DICA 128
USO DA VÍRGULA II
SEPARAR ADJUNTOS
ADVERBIAIS
DESLOCADOS
A vírgula é usada para separar adjuntos
adverbiais deslocados, que modificam o
verbo da frase e indicam informações sobre
tempo, lugar, modo, frequência, entre
outras. Isso ajuda a destacar essas informações
adicionais no início ou no meio da frase.
No meio da frase:
"Ele, no entanto, chegou atrasado."
"Eu viajei para a praia na semana passada."
"Todos estavam ansiosos, afinal, pelo resultado."
LEMBRE-SE!
Quando a circunstância (geralmente um
adjunto adverbial) está posicionada após a
oração principal, na ordem direta, o uso da
vírgula é facultativo.
ENUMERAR TERMOS
REPETIDOS E/OU DE
MESMA FUNÇÃO
SINTÁTICA
A vírgula é uma ferramenta de pontuação
que pode ser usada para separar itens
em uma lista, incluindo termos
repetidos e/ou de mesma função
sintática.
ISOLAR CONJUNÇÃO
COORDENATIVA NA
ORDEM INDIRETA
Em casos de deslocamento da
conjunção coordenativa do lugar
padrão no início da oração, é comum o
uso da vírgula para marcar esse
deslocamento.
Veja o exemplo:
Neste caso, a vírgula é usada para separar as duas partes da oração coordenada,
com "mas" iniciando a segunda parte sem uma vírgula após ele.
SEPARAR ORAÇÕES
COORDENADAS COM
OU SEM CONJUNÇÃO
As vírgulas são usadas para separar
orações coordenadas quando elas não
estão ligadas por uma conjunção
coordenativa (como "e", "mas", "ou",
"nem", "porque", etc.).
Veja o exemplo:
Ele estudou muito, passou no exame.
Ela correu rápido, pulou obstáculos, venceu a corrida.
Nesses exemplos, as vírgulas são usadas para separar as orações coordenadas
assindéticas.
Nesses casos, as vírgulas não são necessárias, mas podem ser usadas para criar
uma pausa para ênfase ou clareza, se desejado:
Ele estudou muito, e passou no exame.
Ela correu rápido, pulou obstáculos, e venceu a corrida.
SEPARAR EXPRESSÕES
EXPLICATIVAS,
RETIFICATIVAS E
PALAVRAS DE
SITUAÇÃO
A vírgula é usada para separar
expressões explicativas, retificativas e
palavras de situação. Essas vírgulas são
usadas para acrescentar informações
extras ou esclarecimentos em uma
sentença.
Expressões explicativas:
Meu amigo, o mais inteligente da turma, sempre ajuda os outros.
O filme, que foi lançado ontem, já está fazendo sucesso.
João, o homem que nos salvou, merece nosso agradecimento.
Palavras de situação:
Eu estava, na verdade, preocupado com o resultado.
Ele, infelizmente, perdeu o voo.
LEMBRE-SE!
Em expressões de natureza explicativa, você pode usar não apenas
vírgulas, mas também travessões ou parênteses para isolar a informação
explicativa do restante da frase.
SEPARAR ORAÇÕES
INTERFERENTES
Nesses exemplos, as orações "que é muito inteligente," "onde passei minha infância" e
"que ganhei de presente" são orações interferentes separadas por vírgulas.
LEMBRE-SE!
As vírgulas ou travessões são usados para destacar e isolar as orações
interferentes, tornando mais fácil para o leitor identificar qual parte da frase é a
informação adicional.
SEPARAR ORAÇÕES
ADJETIVAS
EXPLICATIVAS
As orações adjetivas explicativas são
aquelas que fornecem informações
adicionais sobre um substantivo, mas
podem ser removidas da frase sem
prejudicar o sentido principal da
sentença.
A vírgula é usada para separar essas orações do restante da frase.
LEMBRE-SE!
As orações adjetivas restritivas (também conhecidas como especificativas)
não são separadas por vírgulas, pois são essenciais para a identificação do
substantivo a que se referem.
As orações adjetivas explicativas, por outro lado, são opcionais e podem ser
isoladas por vírgulas para destacar as informações adicionais que fornecem.
SEPARAR O APOSTO
LEMBRE-SE!
Certifique-se de usar vírgulas para separar o aposto quando ele for uma
informação adicional ou explicativa, mas não quando for essencial para a
identificação do substantivo.
SEPARAR O
VOCATIVO
LEMBRE-SE!
Nem todas as frases contêm um vocativo, e o uso de vírgulas deve ser adequado
e não excessivo para evitar interrupções na leitura.
SEPARAR ITENS EM
UMA LISTA
O ponto e vírgula pode ser usado para separar itens em uma lista quando esses
itens já contêm vírgulas internas. Isso ajuda a evitar a confusão entre as vírgulas
usadas dentro dos itens da lista e as vírgulas que separam os próprios itens.
Por exemplo:
Na reunião, discutimos a agenda, que incluiu os seguintes tópicos: orçamento,
planejamento estratégico; metas de vendas, marketing; e contratações.
SEPARAR CLÁUSULAS
INDEPENDENTES RELACIONADAS
O ponto e vírgula pode ser usado para separar cláusulas independentes relacionadas
quando você deseja manter uma conexão mais estreita entre essas cláusulas do
que o uso de um ponto final permitiria.
Por exemplo:
Ele chegou atrasado; a reunião já havia começado.
Por exemplo:
Ele tinha um objetivo claro em mente; aumentar a eficiência operacional.
Por exemplo:
O professor pediu que fizéssemos uma pesquisa bibliográfica sobre autores
renomados, como Machado de Assis, Graciliano Ramos; analisássemos suas obras
mais influentes, como "Dom Casmurro," "Memórias do Cárcere"; e preparássemos
um resumo das conclusões.
SEPARAR CLÁUSULAS
INDEPENDENTES RELACIONADAS
Introduzir uma enumeração: Os dois pontos são frequentemente
usados para introduzir uma lista de itens, exemplos ou
esclarecimentos.
Por exemplo:
Comprei os seguintes ingredientes: ovos, leite, açúcar e
farinha.
Introduzir uma fala ou discurso direto: Os dois pontos são usados antes de
uma fala ou discurso direto.
Por exemplo:
A professora exclamou: "Parabéns a todos!"
Separar horas e minutos: Os dois pontos são usados para separar as horas dos
minutos em horários.
Por exemplo:
O compromisso está marcado para as 15:30.
O travessão pode ser usado para isolar elementos, como uma explicação, exemplo ou
observação dentro de uma frase. Por exemplo:
Ele tinha um objetivo — alcançar o topo do monte — e não desistiria.
INTRODUZIR UMA LISTA, ENUMERAÇÃO OU TÓPICOS:
O travessão pode ser usado para introduzir uma lista de itens, tópicos ou enumeração.
Por exemplo:
Os principais ingredientes do bolo são: — açúcar, farinha, ovos e leite.
DESTACAR UMA CONTINUAÇÃO OU CONCLUSÃO:
O travessão pode ser usado para destacar uma continuação ou uma conclusão em um
texto, criando ênfase ou enfatizando uma ideia. Por exemplo:
Ela olhou para o horizonte, contemplou o que havia alcançado até agora — e sorriu.
INDICAR INTERRUPÇÃO OU PENSAMENTO INACABADO:
O travessão pode ser usado para indicar uma interrupção no discurso ou um
pensamento inacabado. Por exemplo:
Eu estava pensando se... bem, não importa.
Os parênteses podem ser usados para explicar ou definir siglas ou acrônimos usados
no texto. Por exemplo:
O FMI (Fundo Monetário Internacional) anunciou novas políticas.
As aspas são usadas para destacar palavras ou frases que são incomuns, técnicas,
estrangeiras ou que precisam de destaque especial. Por exemplo:
Ela é uma "expatriada" vivendo no exterior.
O termo "energia solar" refere-se à geração de eletricidade a partir do sol.
As aspas são usadas para citar trechos de textos de outras fontes, como livros, artigos
ou discursos. Por exemplo:
O autor afirmou: "A educação é a chave para o sucesso."
As aspas podem ser usadas para destacar títulos de livros, filmes, músicas, peças
teatrais e outras obras criativas. Por exemplo:
Eu li "Dom Casmurro" no último mês.
O filme "O Poderoso Chefão" é um clássico do cinema.
suveca
Essa é a estrutura de base da oração, e a maioria das frases em português segue essa
ordem. No entanto, é importante observar que a língua portuguesa é flexível e permite
variações nessa ordem para criar diferentes nuances e ênfases.
Exemplos de como a ordem dos elementos pode variar:
Ordem direta (SuVeCA): Eu comprei uma bicicleta semana passada.
Essas variações podem ocorrer para enfatizar diferentes partes da frase ou para criar
uma ênfase específica. No entanto, a estrutura de base SuVeCA é uma referência útil
para analisar a maioria das sentenças em português e identificar os componentes
da frase. Encontrar o verbo na sentença é um bom ponto de partida para ajudar na
análise e compreensão da estrutura da frase.
TERMOS DA ORAÇÃO
não é desse momento que estamos falando aqui...
SUJEITO
O sujeito é a parte da frase que executa a ação expressa pelo verbo ou
sobre a qual a ação é realizada.
Exemplos:
O gato (sujeito simples) dormiu.
Ela (sujeito simples) está lendo um livro.
O que você (sujeito composto) e Maria fizeram ontem?
PREDICADO
O predicado é a parte da frase que contém o verbo e indica a ação
realizada pelo sujeito ou o estado de ser do sujeito.
Exemplos:
O gato dormiu (predicado simples).
Ela está lendo um livro (predicado simples).
O que você e Maria fizeram ontem (predicado composto)?
É importante lembrar que nem todos os verbos exigem um Objeto Direto. Alguns
verbos são intransitivos (não exigem complemento) ou transitivos indiretos (exigem
um complemento introduzido por uma preposição).
É importante lembrar que nem todos os verbos exigem um Objeto Indireto; alguns
verbos são intransitivos (não exigem complemento) ou transitivos diretos
(exigem um Objeto Direto).
COMPLEMENTO NOMINAL
É um termo essencial da oração em português que
complementa o sentido de um nome, geralmente um
substantivo, adjetivo ou advérbio. Sua função é semelhante à
do Objeto Direto ou do Objeto Indireto, mas em vez de
complementar um verbo, ele complementa um nome.
ADJUNTO ADNOMINAL
O Adjunto Adnominal (AA) é um termo da oração que
desempenha a função de caracterizar ou modificar
um substantivo, acrescentando informações sobre
suas características, qualidades, quantidade, posse,
entre outros aspectos.
PREDICATIVO DO
SUJEITO
O predicativo do sujeito é um termo que complementa e
caracteriza o sujeito de uma frase, geralmente
atribuindo uma característica, estado ou qualidade a
ele. Ele concorda em gênero e número com o sujeito da
sentença. O predicativo do sujeito é mais comum em
frases com verbos de ligação, como "ser", "estar",
"parecer", "ficar", entre outros.
O carro é vermelho.
"Vermelho" é o predicativo do sujeito que descreve o sujeito "o carro". O
verbo de ligação é "é".
PREDICATIVO DO
OBJETO
O predicativo do objeto é um termo que
complementa e caracteriza o objeto direto ou
indireto de uma frase. Ele fornece informações
adicionais sobre o objeto, geralmente atribuindo
uma característica, estado ou qualidade a ele.
TIPOS DE PREDICADO
O predicado é uma parte fundamental
da estrutura de uma frase, e pode ser
classificado em diferentes tipos,
dependendo de como ele se relaciona
com o sujeito e o verbo da sentença.
VOCATIVO
O vocativo é uma parte da oração que é usada
para chamar ou se dirigir diretamente a alguém
ou algo. Ele não faz parte do sujeito ou do
predicado da sentença, mas é usado para
identificar o destinatário da comunicação. O
vocativo geralmente é separado do restante da
frase por vírgulas.
Exemplos de vocativo:
Maria, venha aqui agora!
Neste exemplo, "Maria" é o vocativo, e a frase está chamando diretamente
por Maria.
LEMBRE-SE!
O vocativo é opcional e pode ser adicionado para chamar a atenção da pessoa ou
entidade à qual você está se dirigindo. Em muitos casos, ele é usado para tornar a
comunicação mais pessoal ou direta.
APOSTO
O aposto é um termo usado na gramática para
dar mais informações ou esclarecer um
substantivo ou pronome na frase. Ele pode ser
uma única palavra, uma frase ou até mesmo
uma oração completa.
ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial é um termo da oração que
modifica o verbo, um adjetivo ou um advérbio,
indicando circunstâncias como tempo, lugar,
modo, intensidade, causa, finalidade, entre
outras. Ele fornece informações adicionais
sobre a ação expressa pelo verbo na frase,
esclarecendo como, quando, onde, por que, em
que medida, de que maneira, etc.
Os adjuntos adverbiais podem ser únicos ou aparecer em grupos na mesma frase para
fornecer informações mais detalhadas. É importante observar que eles são opcionais na
maioria das sentenças e podem ser adicionados para enriquecer o significado e o
contexto da ação descrita pelo verbo.
AGENTE DA PASSIVA
O agente da passiva é um termo que aparece em
frases passivas para indicar quem ou o que realizou
a ação expressa pelo verbo. Ele geralmente não está
presente em frases na voz ativa, mas é introduzido
em frases na voz passiva para dar mais informações
sobre quem executou a ação. O agente da passiva é
precedido pela preposição "por" na língua
portuguesa.
A construção da voz passiva envolve transformar uma frase da voz ativa em uma
frase na voz passiva, e isso geralmente envolve:
Lembrando que nem todas as frases na voz passiva precisam incluir o agente da passiva;
isso depende do contexto e da ênfase que se deseja dar à informação sobre quem
realizou a ação.
FRASE
Uma frase é uma unidade de linguagem que consiste em uma ou mais palavras
organizadas de forma a expressar um pensamento completo.
Uma frase pode ser uma sentença completa ou uma expressão que não
constitui uma sentença completa.
Exemplos de frases:
"O sol está brilhando."
"Bom dia!"
"Debaixo da ponte."
ORAÇÃO
Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é necessariamente uma
oração.
Exemplos de orações:
Oração simples: "Ela correu rapidamente."
Oração composta: "Ele estudou para a prova, mas ainda assim não passou."
PERÍODO
Um período pode ser composto por uma única oração (período simples) ou
várias orações (período composto).
Exemplos de períodos:
Período simples: "Ele gosta de nadar."
Período composto: "Ele gosta de nadar, mas ela prefere correr."
COORDENAÇÃO
SUBORDINAÇÃO
Exemplos:
Quando ele chegou em casa, ele estava exausto.
A oração "Quando ele chegou em casa" é subordinada à oração principal "Ele
estava exausto."
SUBJETIVA
Assunto favorito das bancas!
OBJETIVA DIRETA
Uma oração subordinada substantiva
objetiva direta é um tipo específico
de oração subordinada substantiva
que desempenha o papel de objeto
direto na oração principal. Isso
significa que a oração subordinada
substantiva objetiva direta funciona
como o alvo da ação expressa pelo
verbo da oração principal. Ela
responde à pergunta "o quê?" ou
"quem?" em relação ao verbo da
oração principal.
COMPLETIVA NOMINAL
Uma oração subordinada substantiva
completiva nominal é um tipo
específico de oração subordinada
substantiva que desempenha o
papel de complemento nominal na
oração principal. Ela complementa
um substantivo ou um pronome na
oração principal, fornecendo
informações adicionais, esclarecendo
ou completando o sentido do
substantivo ou pronome ao qual se
refere.
APOSITIVA
Uma oração subordinada substantiva
apositiva é um tipo específico de
oração subordinada substantiva que
atua como um aposto para um
substantivo ou pronome na oração
principal. Ela fornece informações
adicionais, esclarecendo ou
especificando o substantivo ao
qual se refere. Geralmente, uma
oração subordinada substantiva
apositiva é introduzida por uma
conjunção subordinativa integrante,
como "que."
A cidade, que é famosa por sua arquitetura histórica, atrai muitos turistas.
A oração subordinada "que é famosa por sua arquitetura histórica" age como
um aposto do substantivo "a cidade." Ela fornece informações sobre a cidade.
PREDICATIVA
As orações subordinadas substantivas
predicativas são um tipo específico de
oração subordinada substantiva que
atuam como um predicativo do
sujeito na oração principal. Elas
desempenham o papel de
complemento verbal e fornecem
informações adicionais sobre o
sujeito da oração principal,
especificando uma qualidade, estado
ou característica do sujeito. Essas
orações são introduzidas por uma
conjunção subordinativa integrante,
geralmente "que."
EXPLICATIVAS
As orações subordinadas adjetivas
explicativas são um tipo de oração
subordinada adjetiva que fornece
informações adicionais sobre um
substantivo na oração principal,
mas essas informações não são
essenciais para a compreensão do
substantivo. Elas são introduzidas por
pronomes relativos, como "que,"
"quem," "cujo," "qual," entre outros.
RESTRITIVAS
As orações subordinadas adjetivas
restritivas são um tipo de oração
subordinada adjetiva que fornece
informações essenciais e restritivas
sobre um substantivo na oração
principal. Ao contrário das orações
adjetivas explicativas, as orações
restritivas não são separadas por
vírgulas e são necessárias para
identificar ou especificar o
substantivo ao qual se referem.
Remover uma oração subordinada
adjetiva restritiva alteraria
significativamente o significado da
frase.
QUE
"Que" pode ser usado em diferentes funções:
SE
COMO
"Como" pode ser usado em diferentes funções:
bons estudos!