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opa, concurseiro

Seja muito bem-vindo(a) ao nosso guia de estudos!


Estamos empolgados em apresentar a você este
recurso valioso, especialmente criado para simplificar e
aprimorar seu aprendizado na disciplina de Língua
Portuguesa. Neste guia, você encontrará dicas
ilustradas e informações essenciais que o ajudarão a
dominar os aspectos fundamentais da língua, aprimorar
sua comunicação escrita e oral, e aprofundar seu
conhecimento na rica tradição literária e linguística do
idioma.

Nossa abordagem neste guia é tornar o estudo da


Língua Portuguesa acessível e envolvente. Utilizamos
dicas ilustradas para simplificar conceitos, destacar
pontos-chave e facilitar a compreensão de temas que
podem, às vezes, parecer complexos.

Estamos comprometidos em apoiar o seu crescimento


e aprendizado nesta disciplina fundamental. Portanto,
aproveite este guia como um companheiro confiável
em sua jornada de estudos em Língua Portuguesa.
Estamos aqui para ajudá-lo a adquirir conhecimento,
aprimorar suas habilidades de comunicação e explorar
o fascinante mundo da língua e da literatura. Vamos
começar esta empolgante jornada de aprendizado
juntos!

Desejamos muito sucesso em sua


preparação!
SUMÁRIO
DICA 1: SONS, LETRAS, FONEMAS E DÍGRAFOS
DICA 2: ENCONTROS VOCÁLICOS
DICA 3: REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO
DICA 4: MONOSSÍLABOS TÔNICOS
DICA 5: ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS OXÍTONAS
DICA 6: ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PAROXÍTONAS
DICA 7: ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PROPAROXÍTONAS
DICA 8: PROPAROXÍTONAS “APARENTES OU EVENTUAIS”
DICA 9: ACENTUAÇÃO DO HIATO
DICA 10: ACENTOS DIFERENCIAIS
DICA 11: HÍFEN (-)
DICA 12: REGRAS DE USO DO HÍFEN PARA UNIR PREFIXOS
DICA 13: SUBSTANTIVO
DICA 14: CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
DICA 15: FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
DICA 16: PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
DICA 17: ADJETIVO
DICA 18: LOCUÇÕES ADJETIVAS
DICA 19: ADVÉRBIO
DICA 20: CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS
DICA 21: ADVÉRBIO COM “APARÊNCIA” DE ADJETIVO
DICA 22: ARTIGO
DICA 23: PREPOSIÇÕES
DICA 24: CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES
DICA 25: CONJUNÇÕES
DICA 26: CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS
DICA 27: CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS
DICA 28: CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS
DICA 29: CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS
DICA 30: CONJUNÇÃO INTEGRANTE
DICA 31: CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
DICA 32: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
ADVERBIAIS CONDICIONAIS
SUMÁRIO
DICA 33: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
CONFORMATIVAS
DICA 34: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS
DICA 35: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
PROPORCIONAIS
DICA 36: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
TEMPORAIS
DICA 37: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
COMPARATIVAS
DICA 38: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
CAUSAIS
DICA 39: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
CONSECUTIVAS
DICA 40: CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
CONCESSIVAS
DICA 41: CONJUNÇÕES COM MAIS DE UM SENTIDO
DICA 42: PRONOMES
DICA 43: PRONOMES INTERROGATIVOS
DICA 44: PRONOMES INDEFINIDOS
DICA 45: PRONOMES POSSESSIVOS
DICA 46: PRONOMES DEMONSTRATIVOS
DICA 47: PRONOMES DEMONSTRATIVOS E SUAS FUNÇÕES
DICA 48: PRONOMES RELATIVOS
DICA 49: PRONOMES DE TRATAMENTO
DICA 50: PRONOMES PESSOAIS
DICA 51: COLOCAÇÃO PRONOMINAL
DICA 52: COLOCAÇÃO PRONOMINAL - PRÓCLISE
DICA 53: COLOCAÇÃO PRONOMINAL - ÊNCLISE
DICA 54: COLOCAÇÃO PRONOMINAL - MESÓCLISE
DICA 55: EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS
DICA 56: PRESENTE DO INDICATIVO
DICA 57: PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO
DICA 58: PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO DO
INDICATIVO
SUMÁRIO
DICA 59: PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO
DICA 60: PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO
DICA 61: FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO
DICA 62: FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO
DICA 63: MODO SUBJUNTIVO
DICA 64: PRESENTE DO SUBJUNTIVO
DICA 65: PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO
DICA 66: FUTURO DO SUBJUNTIVO
DICA 67: MODO IMPERATIVO
DICA 68: FORMAS NOMINAIS DO VERBO
DICA 69: INFINITIVO PESSOAL X IMPESSOAL
DICA 70: TRANSITIVIDADE VERBAL
DICA 71: VERBOS IMPESSOAIS
DICA 72: VERBOS UNIPESSOAIS
DICA 73: VERBOS AUXILIARES
DICA 74: VERBOS DE LIGAÇÃO
DICA 75: VERBOS DEFECTIVOS
DICA 76: VERBOS PRONOMINAIS
DICA 77: VOZES VERBAIS - VOZ ATIVA
DICA 78: VOZES VERBAIS - VOZ PASSIVA
DICA 79: VOZES VERBAIS - VOZ REFLEXIVA
DICA 80: VOZES VERBAIS - VOZ PASSIVA ANALÍTICA
DICA 81: VOZES VERBAIS - VOZ PASSIVA SINTÉTICA OU
PRONOMINAL
DICA 82: TIPOLOGIA TEXTUAL
DICA 83: FIGURAS DE LINGUAGEM - METÁFORA
DICA 84: FIGURAS DE LINGUAGEM - CATACRESE
DICA 85: FIGURAS DE LINGUAGEM - SINESTESIA
DICA 86: FIGURAS DE LINGUAGEM - IRONIA OU ANTÍFRASE
DICA 87: FIGURAS DE LINGUAGEM - ANTÍTESE
DICA 88: FIGURAS DE LINGUAGEM - PARADOXO OU OXÍMORO
DICA 89: FIGURAS DE LINGUAGEM - EUFEMISMO
DICA 90: FIGURAS DE LINGUAGEM - HIPÉRBOLE
DICA 91: FIGURAS DE LINGUAGEM - POLISSEMIA
SUMÁRIO
DICA 92: FIGURAS DE LINGUAGEM - PERSONIFICAÇÃO OU
PRESOPOPEIA
DICA 93: FIGURAS DE LINGUAGEM - PLEONASMO
DICA 94: FIGURAS DE SINTAXE - ZEUGMA
DICA 95: FIGURAS DE SINTAXE - ANÁFORA
DICA 96: FIGURAS DE SINTAXE - HIPÉRBATO
DICA 97: FIGURAS DE SINTAXE - ELIPSE
DICA 98: FIGURAS DE SOM - ONOMATOPÉIA
DICA 99: SENTIDO DENOTATIVO X SENTIDO CONOTATIVO
DICA 100: HIPÔNIMOS
DICA 101: HOMÔNIMOS
DICA 102: PARÔNIMOS
DICA 103: POLISSEMIA
DICA 104: AMBIGUIDADE
DICA 105: REGÊNCIA VERBAL
DICA 106: PRINCIPAIS REGÊNCIAS
DICA 107: REGÊNCIA NOMINAL I
DICA 108: REGÊNCIA NOMINAL II
DICA 109: CRASE I
DICA 110: CRASE II
DICA 111: CONCORDÂNCIA VERBAL
DICA 112: TIPOS DE SUJEITO
DICA 113: CONCORDÂNCIA COM O SUJEITO SIMPLES
DICA 114: CONCORDÂNCIA COM O SUJEITO COMPOSTO
DICA 115: CONCORDÂNCIA COM SUJEITO INDETERMINADO
DICA 116: CONCORDÂNCIA COM SUJEITO COLETIVO
DICA 117: CONCORDÂNCIA COM SUJEITO POSPOSTO
DICA 118: CONCORDÂNCIA COM NUMERAIS DETERMINADOS
EM GERAL
DICA 119: CONCORDÂNCIA COM MILHÃO, BILHÃO, TRILHÃO...
DICA 120: CONCORDÂNCIA COM HAVER, EXISTIR E
EQUIVALENTES
DICA 121: CONCORDÂNCIA COM “QUE” E “QUEM”
DICA 122: CONCORDÂNCIA COM NOMES
PRÓPRIOS NO PLURAL
SUMÁRIO
DICA 123: CONCORDÂNCIA COM MAIS DE UM, MENOS DE
DOIS, CERCA DE, MENOS DE...
DICA 124: CONCORDÂNCIA COM PALAVRAS EM GRADAÇÃO
DICA 125: CONCORDÂNCIA COM SUJEITO COMPOSTO
FORMADO POR PESSOAS DIFERENTES
DICA 126: CONCORDÂNCIA NOMINAL
DICA 127: USO DA VÍRGULA I
DICA 128: USO DA VÍRGULA II - SEPARAR ADJUNTOS
ADVERBIAIS DESLOCADOS
DICA 129: USO DA VÍRGULA III
DICA 130: ENUMERAR TERMOS REPETIDOS E/OU DE MESMA
FUNÇÃO SINTÁTICA
DICA 131: ISOLAR CONJUNÇÃO COORDENATIVA NA ORDEM
INDIRETA
DICA 132: SEPARAR ORAÇÕES COORDENADAS COM OU SEM
CONJUNÇÃO
DICA 133: SEPARAR EXPRESSÕES EXPLICATIVAS, RETIFICATIVAS
E PALAVRAS DE SITUAÇÃO
DICA 134: SEPARAR ORAÇÕES INTERFERENTES
DICA 135: SEPARAR ORAÇÕES ADJETIVAS EXPLICATIVAS
DICA 136: SEPARAR O APOSTO
DICA 137: SEPARAR O VOCATIVO
DICA 138: PONTO E VÍRGULA (;) I
DICA 139: PONTO E VÍRGULA (;) II
DICA 140: SINAL DE DOIS PONTOS (:)
DICA 141: USO DAS RETICÊNCIAS...
DICA 142: USO DO TRAVESSÃO
DICA 143: USO DOS PARÊNTESES
DICA 144: USO DAS ASPAS
DICA 145: FUNÇÕES SINTÁTICAS I
DICA 146: TERMOS DA ORAÇÃO
DICA 147: FUNÇÕES SINTÁTICAS III
DICA 148: OBJETO DIRETO (OD)
DICA 149: OBJETO INDIRETO (OI)
SUMÁRIO
DICA 150: COMPLEMENTO NOMINAL
DICA 151: ADJUNTO ADNOMINAL
DICA 152: PREDICATIVO DO SUJEITO
DICA 153: PREDICATIVO DO OBJETO
DICA 154: TIPOS DE PREDICADO
DICA 155: VOCATIVO
DICA 156: APOSTO
DICA 157: ADJUNTO ADVERBIAL
DICA 158: AGENTE DA PASSIVA
DICA 159: FRASE
DICA 160: ORAÇÃO
DICA 161: PERÍODO
DICA 162: COORDENAÇÃO
DICA 163: SUBORDINAÇÃO
DICA 164: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
SUBJETIVA
DICA 165: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
OBJETIVA DIRETA
DICA 166: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
COMPLETIVA NOMINAL
DICA 167: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
APOSITIVA
DICA 168: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
PREDICATIVA
DICA 169: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
EXPLICATIVAS
DICA 170: ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS -
RESTRITIVAS
DICA 171: ORAÇÕES REDUZIDAS X DESENVOLVIDAS
DICA 172: PARALELISMO
DICA 173: PARALELISMO SEMÂNTICO
DICA 174: FUNÇÕES DA PALAVRA “QUE”
DICA 175: FUNÇÕES DA PALAVRA “SE”
DICA 176: FUNÇÕES DA PALAVRA “COMO”
memoriza.aí
PERCENTUAL DE COBRANÇA
A disciplina de Língua Portuguesa é
Redação
uma presença constante e relevante
Coesão e coerência
3,6%
em praticamente todos os concursos
4.8%
Sinônimos e antônimos públicos no Brasil,
8.4%
independentemente do órgão ou da
área de atuação. Isso ocorre porque
Morfologia o domínio da língua portuguesa é
10.1% Interpretação de textos
55.5%
fundamental para a comunicação
escrita e oral, bem como para o
Síntaxe entendimento e a interpretação de
13.4%
textos, documentos e normas, que
são habilidades essenciais no
serviço público.
O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE INICIAR OS ESTUDOS?

Para se preparar adequadamente para as provas de concursos públicos, é aconselhável


estudar a gramática e a pontuação da língua portuguesa, praticar com exercícios
específicos e consultar materiais de estudo e gramáticas atualizadas. Além disso, é
importante estar atento às mudanças ortográficas introduzidas pela reforma ortográfica
de 2009, que também afetaram algumas regras de pontuação. A pontuação, é um dos
tópicos gramaticais que frequentemente gera dúvidas entre os candidatos e é
amplamente abordado em questões de concursos públicos.

Em resumo, o domínio da língua portuguesa, incluindo o uso correto da pontuação, é


uma habilidade valiosa para candidatos a concursos públicos, pois pode fazer a
diferença na aprovação e no desempenho em provas. Portanto, investir tempo e
esforço na preparação nessa área é uma parte fundamental da preparação para
concursos públicos.
memoriza.aí
DICA 01
SONS, LETRAS, FONEMAS E DÍGRAFOS

Vamos diferenciar cada um deles?


Letras: As letras são os caracteres gráficos que usamos
para representar os sons da fala.

Fonemas: Os fonemas são os sons da fala que são


distintivos na língua. Em português, temos vários fonemas
vocálicos e consonantais.

Por exemplo, os fonemas vocálicos incluem /a/, /e/, /i/, /o/ e /u/, enquanto os
fonemas consonantais incluem /b/, /p/, /m/, /t/, /d/, /n/, /k/, /g/, /f/, /v/, /s/,
/z/, /ʃ/, /ʒ/, entre outros. Cada fonema é representado por uma ou mais letras.

Sons: Os sons da fala são as unidades sonoras que produzimos quando falamos.
Eles correspondem aos fonemas da língua.

Por exemplo, quando dizemos a palavra "casa", os sons /k/, /a/, /s/, e /a/
correspondem aos fonemas que compõem a palavra.

Dígrafos: Dígrafos são pares de letras que representam um único fonema. Em


português, existem dígrafos tanto para fonemas consonantais quanto para fonemas
vocálicos. Alguns exemplos de dígrafos consonantais incluem "lh" em "lha", "nh" em
"sonho", "rr" em "carro", e "ss" em "passeio". Exemplos de digrafos vocálicos incluem
"ai" em "pai", "ei" em "feito", "oi" em "boi", e "ui" em "frui".

Os digrafos são importantes na língua portuguesa, pois representam sons


específicos que não podem ser deduzidos a partir das letras individuais,
contribuindo para a complexidade fonética e ortográfica do idioma. É
fundamental entender a relação entre letras, fonemas, sons e digrafos para
compreender a pronúncia e a escrita corretas das palavras em português.
memoriza.aí
DICA 02
ENCONTROS VOCÁLICOS

ENCONTROS VOCÁLICOS
Encontros vocálicos ocorrem quando duas ou mais vogais aparecem
juntas em uma palavra. Pode ser uma sequência de vogais dentro da
mesma sílaba ou em sílabas diferentes.
Exemplos de encontros vocálicos em sílabas diferentes: "país," "raiz,"
"saúde."
Exemplos de encontros vocálicos na mesma sílaba: "feio," "lua."

DITONGO
O ditongo é uma sequência de uma vogal seguida ou precedida de uma semivogal
(ou vice-versa) na mesma sílaba.

Ditongos podem ser:


Oral: formados por uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa), como "pai,"
"céu."
Nasal: formados por uma vogal oral e uma semivogal nasal (ou vice-versa), como
"pão," "mãe."
É importante notar que o ditongo ocorre em única sílaba.

TRITONGO
O tritongo é uma sequência de uma vogal
seguida por duas semivogais (ou vice-versa)
na mesma sílaba. TESTE
SEU
CONHECIMENTO
AQUI

Exemplos de tritongos: “Paraguai”, “Piauí”,


“Uruguai”, “feiura”.
O tritongo é uma combinação rara na língua
portuguesa.

HIATO
O hiato ocorre quando duas vogais aparecem juntas, mas são pronunciadas em
sílabas separadas.
Isso geralmente acontece quando há acento gráfico (acentos agudos, circunflexos)
indicando que as vogais devem ser separadas.

Exemplos de hiato: "saída" (sa-í-da), "poesia" (po-e-si-a), "país" (pa-ís).


O hiato pode ocorrer tanto em ditongos quanto em tritongos, quando há
necessidade de manter as vogais separadas por razões de pronúncia.
memoriza.aí
DICA 03
REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO

OXÍTONAS:
Palavras oxítonas têm a sílaba tônica na última sílaba da
palavra.
Exemplos de oxítonas: me-trô, su-flê, su-por
Muitas palavras terminadas em vogais tônicas (á, é, í, ó, ú)
ou na letra "a" seguida de "s" são oxítonas.

PAROXÍTONAS:
Palavras paroxítonas têm a sílaba tônica na penúltima sílaba da palavra.
Exemplos de paroxítonas: ca-rá-ter, ca-va-lei-ro, pa-pa-gai-o.
A maioria das palavras na língua portuguesa são paroxítonas.

PROPAROXÍTONAS:
Palavras proparoxítonas têm a sílaba tônica na antepenúltima sílaba da
palavra.
Exemplos de proparoxítonas: es-tá-di-o, sí-la-ba, sub-sí-di-o.
As palavras proparoxítonas são menos comuns na língua portuguesa, mas
geralmente são reconhecidas por sua sílaba tônica na antepenúltima posição.
LEMBRE-SE!
A classificação de uma palavra como oxítona, paroxítona ou proparoxítona é importante
porque influencia as regras de acentuação na língua portuguesa.
memoriza.aí
DICA 04
MONOSSÍLABOS TÔNICOS
As regras de acentuação para monossílabos tônicos,
ou seja, palavras de uma única sílaba que possuem
acento tônico (acentuadas), são relativamente
simples na língua portuguesa. Os monossílabos
tônicos podem receber acento agudo ou acento
circunflexo, dependendo da palavra e de algumas
regras específicas.

ACENTO AGUDO:
Monossílabos tônicos acentuados com acento agudo são geralmente palavras
interrogativas e exclamativas que indicam pergunta ou surpresa.
Exemplos: Chá, Dás, Dó, Fé

Acentuam-se os vocábulos monossílabos tônicos terminados em a/as, e/es,


o/os: dá, pás, mês, só, pós, fé, trás.

ACENTO CIRCUNFLEXO:
Monossílabos tônicos acentuados com acento circunflexo são menos comuns
e geralmente ocorrem em palavras que indicam ênfase ou enfatizam uma
ideia.

Exemplos: Pôr (verbo "pôr" no sentido de colocar, enfatizando a ação)


Crê (verbo "crer" no sentido de acreditar, enfatizando a crença)
Dê (verbo "dar" no sentido de dar, enfatizando a ação de dar)
Fôr (formas do verbo "ser" no futuro do subjuntivo, enfatizando a suposição ou
possibilidade)

O acento diferencial continua sendo usado no verbo pôr, para distingui-lo da


preposição por, e na forma verbal pôde (pretérito), para diferenciá-la de pode
(presente).

Exemplos:
Tem e têm: para marcar a diferença entre o singular e o plural,
respectivamente.

Também foi mantida a acentuação do quê quando em função de substantivo ou


em final de frase.
memoriza.aí
DICA 05
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS OXÍTONAS
As palavras oxítonas são aquelas que a têm a última sílaba tônica,
isto é, é a sílaba mais forte da palavra. Essas palavras podem ou
não ser acentuadas.
Recebem o acento gráfico as palavras oxítonas que terminam
em: a/as, e/es, o/os e em/ens.

As palavras com terminação r, l, z, x, i, u, im, um e om são


naturalmente palavras oxítonas, não sendo necessário o acento
agudo.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA
As palavras oxítonas recebem a acentuação gráfica quando terminam em:

Vogais tônicas - á, -ás,- é, -és, -ó, -ós:


ex. sofá; crachás; filé;

Ditongo nasal -ém ou -éns:


ex. ninguém; mantém; porém;

Ditongos abertos -ói, -éu, -éi:


ex. chapéu; papéis; heróis;

Acentuação de formas verbais das oxítonas com pronomes enclíticos:


Terminadas em -a: Terminadas em -e: Terminadas em -o:
• conservá-lo; • vendê-lo; • pô-lo;
• prepará-lo; • dizê-lo; • repô-lo;
• acariciá-lo. • fazê-lo. • dispô-lo.

Palavras oxítonas terminadas em “i” só têm o acento caso a vogal “i” faça parte de
um hiato. Essa regra não é válida se o “i” estiver acompanhado de uma consoante na
sílaba.
Formas verbais terminadas em i com hiato: possuí-lo; substituí-lo; atraí-lo.

Formas verbais terminadas em i: dividi-lo; garanti-lo; abri-lo.

LEMBRE-SE!
As palavras oxítonas são naturalmente acentuadas na última sílaba, a menos que
as regras de acentuação indiquem o contrário.
memoriza.aí
DICA 06
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PAROXÍTONAS
Acentuação de palavras paroxítonas, que são palavras cuja
sílaba tônica (acentuada) está na penúltima sílaba.

São acentuadas as paroxítonas (aquelas cuja sílaba tônica é a


penúltima) terminadas em i/is, us, r, l, x, n, um/uns, ão/ãos, ã/ãs, ps,
on/ons: júri/júris, vírus, caráter, têxtil, tórax, hífen (hifens não tem
acento), fórum/fóruns, órgão/órgãos, ímã/ímãs, bíceps, próton/prótons.

Exemplo: Senadores participam de Fórum Ibero-Americano.

Nas palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral, acentua-se a vogal da sílaba


tônica: ágeis, imundície, lírio, túneis, tênue, jóquei, nódoa, cerimônia, história.

Exemplo: O processo de desertificação coloca em risco as terras férteis do estado.

LEMBRE-SE!
COM AS REGRAS DO NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO, NÃO SÃO MAIS ACENTUADOS:
Os ditongos abertos ei, oi, nas paroxítonas: ideia, plateia, Coreia, boia, heroico,
paranoia, asteroide.

Exemplo: Os senadores elogiaram a participação da presidente na abertura da


Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

As formas plurais dos verbos crer, dar, ler, ver (e seus derivados): creem, deem,
leem, descreem, releem, reveem.

Exemplo: Os integrantes da comissão do Mercosul veem potencial de crescimento nas


relações comerciais e oportunidades para empresas brasileiras.

As vogais tônicas i ou u, nas paroxítonas,quando vêm depois de ditongos: feiura,


baiuca, maoismo.

Exemplo: Em visita ao município de Bocaiuva, o senador mineiro comentou o impacto


da nova lei.

As paroxítonas terminadas em oo(s): enjoo, voo, coroo, perdoo.

Exemplo: O projeto reduz o limite aceitável de atraso nos voos de quatro para duas
horas.
memoriza.aí
DICA 07
ACENTUAÇÃO DE PALAVRAS PROPAROXÍTONAS
As palavras proparoxítonas, que são palavras cuja sílaba
tônica (acentuada) está na antepenúltima sílaba;

ACENTUAÇÃO DAS LETRAS I E U:


De modo geral, as letras i ou u, quando tônicas, recebem acento
quando são a segunda vogal de um hiato: heroína, cafeína, juízo,
faísca, contraí-la, Grajaú, aí, raízes.

Exemplo: Para o senador, o endividamento rural tem raízes na


mudança da política agrícola.

Exceção: O acento não ocorre quando o i ou u tônico formarem sílaba com as


letras l, m, n, r ou z (adail, ruim, contribuinte, retribuirdes, raiz) ou forem seguidos
de nh (rainha, moinho).

LEMBRE-SE!
A maioria das palavras proparoxítonas é acentuada com acento agudo na sílaba
tônica, e o acento circunflexo é usado apenas em casos especiais para indicar a
pronúncia correta. É importante lembrar que as palavras proparoxítonas têm a sílaba
tônica na antepenúltima posição e, portanto, são naturalmente acentuadas.
memoriza.aí
DICA 08
PROPAROXÍTONAS “APARENTES OU EVENTUAIS”
As palavras proparoxítonas "aparentes" ou "eventuais" são
aquelas que, embora sigam as regras de acentuação
para proparoxítonas, podem ser acentuadas com um
acento circunflexo para indicar a pronúncia correta,
especialmente quando sua pronúncia sem acento
circunflexo poderia ser ambígua ou diferente da pronúncia
usual. Essa acentuação é opcional, mas pode ser usada
para evitar confusões na leitura e pronúncia.

Um exemplo clássico é a palavra "pôde" (do verbo poder) na


terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.

Embora a palavra seja naturalmente proparoxítona e não precisaria de acento,


muitas pessoas utilizam o acento circunflexo ("pôde") para indicar que a
pronúncia correta é "pô-de" e não "pode" (com som fechado).

Outro exemplo é a palavra "fôrma" (no sentido de utensílio de cozinha) que


também pode ser escrita como "forma," mas o uso do acento circunflexo
indica a pronúncia correta com som fechado no "o" para evitar confusão com a
palavra "forma" (formato).

Esses casos de acentuação circunflexa em palavras proparoxítonas


"aparentes" ou "eventuais" são menos comuns e servem principalmente para
esclarecer a pronúncia ou evitar ambiguidades, mas não são obrigatórios pela
norma padrão da língua portuguesa.
memoriza.aí
DICA 09
ACENTUAÇÃO DO HIATO
A acentuação do hiato, ou seja, acentuação de
palavras em que ocorre um encontro vocálico
de vogais adjacentes que não formam um
ditongo, segue algumas regras específicas na
língua portuguesa.

Principais regras de acentuação do hiato:

Hiato Acentuado (´):


Um hiato é acentuado com acento agudo (´)
sempre que uma das vogais for "i" ou "u" e a
outra vogal for acentuada (á, é, í, ó, ú).

Exemplos: saúde, país, série, vício.

Hiato Não Acentuado:


Hiato não é acentuado quando ocorre entre duas vogais, ambas não
acentuadas (a, e, o).

Exemplos: ideia, assembleia, poesia.

Ditongos e Hiato:
Caso uma das vogais seja acentuada e a outra não, formando um ditongo
(uma única sílaba), não há hiato e, portanto, não há acento.

Exemplos: céu (ditongo), poeta (ditongo).


memoriza.aí
DICA 10
ACENTOS DIFERENCIAIS
Os acentos diferenciais são acentos gráficos
usados em algumas palavras da língua
portuguesa para diferenciar a pronúncia ou o
significado entre palavras que, de outra forma,
seriam homógrafas, ou seja, teriam a mesma
grafia mas com significados diferentes.

No entanto, em algumas situações, esses acentos


diferenciais foram extintos pela Reforma Ortográfica de
2009 no Brasil.

Pára vs. Para: Antigamente, o acento


circunflexo em "pára" indicava que se tratava
do verbo "parar," enquanto "para" sem acento
era uma preposição. No entanto, com a reforma
ortográfica, o acento em "pára" deixou de
existir.

Pôde vs. Pode: A diferenciação entre "pôde" e "pode" é feita com base na
conjugação verbal e não na acentuação gráfica. O "pôde" se refere ao passado
e o "pode" se refere ao presente do verbo "poder."

Fôrma vs. Forma: O acento circunflexo em "fôrma" indica um objeto moldado,


como um utensílio de cozinha, enquanto "forma" sem acento pode se referir a
formato ou maneira. Essa diferenciação é válida.
memoriza.aí
DICA 11
HÍFEN (-)
O hífen é usado para separar sílabas no final de uma
linha de texto quando não cabe a palavra completa. A
separação deve ser feita de acordo com as regras da
divisão silábica.

Palavras Compostas:
O hífen é usado em palavras compostas, ou seja,
palavras formadas pela união de duas ou mais palavras.
Exemplos: guarda-chuva, dia-a-dia, couve-flor.
Prefixos:
Em palavras formadas por prefixos (como anti-, co-, pré-, sobre-, etc.)
seguidos de palavras iniciadas por h, m ou vogal, o hífen é utilizado.
Exemplos: anti-higiênico, co-herdeiro, pré-escolar.

Prefixo Terminado em Vogal:


Quando o prefixo termina em vogal, e a palavra seguinte inicia com a mesma
vogal, utiliza-se o hífen.
Exemplos: contra-ataque, micro-ondas, semi-independente.

Prefixo Terminado em Vogal + Palavra Iniciada com Consoante:


Quando o prefixo termina em vogal e a palavra seguinte inicia com consoante
diferente, não se utiliza o hífen.
Exemplos: antiaéreo, semiárido.

Palavras com Exceções:


Alguns vocábulos têm regras específicas de hifenização, como "água-
marinha," "alto-mar," "anexo-b," entre outros.

Locuções Adverbiais e Prepositivas:


Locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas (por exemplo, de repente, em
vez de, assim que) não utilizam hífen.

União de Vocabulários Específicos:


Em alguns contextos técnicos, como nomes de produtos químicos, pode
haver o uso do hífen para indicar a ligação entre palavras.
memoriza.aí
DICA 12
REGRAS DE USO DO HÍFEN PARA UNIR PREFIXOS

Hífen é usado com os prefixos "a," "ante," "b," "circum," "co," "contra,"
"extra," "infra," "intra," "pós," "pré," "pró," "proto," "re," "semi,"
"sob," "sub," "super," "supra," "ultra," e "vice."
Exemplos: anti-higiênico, coautor, pós-graduação, super-herói.

Não há hífen quando o prefixo termina em vogal e a palavra seguinte começa


com outra vogal diferente.
Exemplos: antiaéreo, semiaberto.

Não há hífen quando o prefixo termina em consoante e a palavra seguinte


começa com vogal diferente.
Exemplos: contraindicação, retroalimentação.

Há hífen quando o prefixo termina em consoante e a palavra seguinte


começa com a mesma consoante.
Exemplos: sub-base, inter-racial.

Não há hífen quando o prefixo termina em vogal e a palavra seguinte começa


com consoante.
Exemplos: autoescola, autopeça.

Hífen é usado quando o prefixo termina em vogal e a palavra seguinte


começa com a mesma vogal.
Exemplos: micro-ondas, contra-ataque.

Há hífen quando o prefixo termina em "r" e a palavra seguinte começa com


"r" ou "s."
Exemplos: hiper-requintado, inter-racial.

Há hífen quando o prefixo "pan" é seguido por palavra iniciada por "a," "h,"
ou "m."
Exemplos: pan-americano, pan-helênico.

Há hífen quando o prefixo "sub" é seguido por palavra iniciada por "h."
Exemplo: sub-humano.

Há hífen quando o prefixo "circum" é seguido por palavra iniciada por


consoante.
Exemplo: circum-navegação.
memoriza.aí
DICA 13
SUBSTANTIVO
Os substantivos são a classe de palavras na língua portuguesa que são usados para
nomear seres, objetos, sentimentos, qualidades, ações e praticamente tudo o que
podemos perceber ou conceitualizar.

Os substantivos são uma classe variável, o que significa que eles podem sofrer
flexões em relação ao gênero (masculino ou feminino), número (singular ou
plural) e grau (diminutivo ou aumentativo), conforme necessário para se
adaptar ao contexto da frase.

A flexibilidade dos substantivos em relação ao gênero, número e grau é uma


característica importante que ajuda a tornar a língua portuguesa rica e
expressiva.

FORMAÇÃO DE SUBSTANTIVOS
Formação dos substantivos por meio de derivação sufixal:

Substantivos Primitivos: Os substantivos primitivos são a


forma original e simples das palavras, não derivando de
outras. Eles não têm afixos (prefixos ou sufixos)
adicionados.

Exemplos: pedra, fogo, terra, chuva.

Substantivos Derivados: Os substantivos derivados são


formados a partir dos primitivos por meio da adição de
afixos (sufixos) que modificam o significado ou a função
da palavra. Os sufixos substantivadores são aqueles que
transformam outras classes de palavras em substantivos.

Exemplos: pedreiro (derivado de "pedra"), fogareiro (derivado de "fogo"), terrestre


(derivado de "terra"), chuvisco (derivado de "chuva").

Além disso, esse processo de derivação sufixal também ocorre com verbos quando
eles recebem sufixos substantivadores, transformando-os em substantivos.

Exemplos: o estudo (derivado do verbo "estudar"), a corrida (derivada do verbo "correr").


memoriza.aí
DICA 14
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS
Os substantivos, na língua portuguesa, podem ser classificados de diversas formas com base
em suas características gramaticais e semânticas.

Vamos conhecer cada um deles?


Substantivos Concretos e Abstratos:
Concretos: Referem-se a seres ou objetos que têm existência física e podem ser
percebidos pelos sentidos, como "casa," "árvore," "cachorro."
Abstratos: Referem-se a ideias, sentimentos, estados emocionais e conceitos
que não têm existência física tangível, como "amor," "felicidade," "justiça."
Substantivos Próprios e Comuns:
Próprios: Referem-se a um nome específico e único, como nomes de pessoas,
lugares ou entidades, escritos com inicial maiúscula, como "João," "Rio de
Janeiro," "Microsoft."
Comuns: Referem-se a seres ou objetos de forma geral, não específica, como
"pessoa," "cidade," "empresa."
Substantivos Simples e Compostos:
Simples: São formados por apenas uma palavra, como "casa," "livro," "água."
Compostos: São formados pela combinação de duas ou mais palavras,
geralmente ligadas por hífen ou sem espaço, como "guarda-chuva," "pé-de-
moleque," "avião-tanque."
Substantivos Coletivos:
Referem-se a um conjunto de seres ou objetos da mesma espécie, como
"cardume" (de peixes), "rebanho" (de animais), "frota" (de veículos).
Substantivos Primitivos e Derivados:
Primitivos: São palavras que não se originam de outras palavras da língua
portuguesa, como "pedra," "sol."
Derivados: São formados a partir de outras palavras, chamadas de radicais,
mediante a adição de afixos (prefixos ou sufixos) ou alterações na palavra
original, como "pedrinha," "solar."
Substantivos Animados e Inanimados:
Animados: Referem-se a seres vivos, como "pessoas," "animais," "plantas."
Inanimados: Referem-se a objetos, coisas ou conceitos que não têm vida, como
"cadeira," "computador," "vento."
Substantivos de Gênero:
Masculinos: Referem-se a seres do sexo masculino ou objetos masculinos, como
"homem," "cavalo," "martelo."
Femininos: Referem-se a seres do sexo feminino ou objetos femininos, como
"mulher," "égua," "chave."
Substantivos de Número:
Singular: Referem-se a um único ser ou objeto, como "cachorro," "flor."
Plural: Referem-se a mais de um ser ou objeto, como "cachorros," "flores."
memoriza.aí
DICA 15
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS
Os substantivos simples são formados por um único radical e
podem ter seu plural formado com a adição da letra "S."

No entanto, os substantivos simples também podem ter


outras terminações, especialmente quando se referem a
determinadas categorias gramaticais.

Terminações alternativas de substantivos simples:

Substantivos com Terminação em "-s", "-x", "-z", "-r" e "-l":


Alguns substantivos simples terminados em "-s", "-x", "-z", "-r" ou "-l" formam
o plural trocando essas letras por "es".
Exemplos: país (singular) -> países (plural), luz (singular) -> luzes (plural).

Substantivos com Terminação em "-ão":


Substantivos terminados em "-ão" podem ter o plural formado trocando essa
terminação por "-ões."
Exemplos: balão (singular) -> balões (plural), ação (singular) -> ações (plural).

Substantivos com Terminação em "-ão" que Mantêm a Terminação:


Alguns substantivos terminados em "-ão" mantêm a mesma terminação no
plural.
Exemplos: avião (singular) -> aviões (plural), capitão (singular) -> capitães (plural).

Substantivos com Terminação em "-m":


Alguns substantivos terminados em "-m" podem ter o plural formado trocando
essa terminação por "-ns."
Exemplos: homem (singular) -> homens (plural), tom (singular) -> tons (plural).

Substantivos com Terminação em "-l" ou "-z" que Formam Plural com "-es":
Alguns substantivos terminados em "-l" ou "-z" também formam o plural com a
adição de "-es."
Exemplos: papel (singular) -> papéis (plural), nariz (singular) -> narizes (plural).

Substantivos com Terminação em "-r" que Formam Plural com "-es":


Alguns substantivos terminados em "-r" formam o plural com a adição de "-es."
Exemplos: amor (singular) -> amores (plural), motor (singular) -> motores (plural).
memoriza.aí
DICA 16
PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS
A regra "quem varia varia; quem não varia não varia"
enfatiza que palavras variáveis (substantivos, adjetivos,
numerais e pronomes) devem concordar em gênero e
número com as outras palavras na frase, enquanto os
verbos concordam apenas com o sujeito em pessoa
e tempo.

A regra "quem varia varia; quem não varia não varia" é uma
regra fundamental para a concordância gramatical em
português.

Substantivo + Substantivo:
Quando ocorre a composição de dois substantivos, geralmente ambos os termos
variam em gênero e número.
Exemplo: couve-flor (singular) -> couves-flores (plural).

Adjetivo + Substantivo:
O mesmo princípio se aplica quando um adjetivo precede um substantivo em
uma palavra composta.
Exemplo: baixo-relevo (singular) -> baixos-relevos (plural).

Verbo + Substantivo:
Quando um verbo precede um substantivo em uma palavra composta, apenas o
substantivo varia em gênero e número.
Exemplo: beija-flor (singular) -> beija-flores (plural).

Advérbio + Adjetivo:
O mesmo princípio se aplica quando um advérbio precede um adjetivo em uma
palavra composta.
Exemplo: alto-falante (singular) -> alto-falantes (plural).

Composição de Dois Substantivos com Relação Especificadora:


Se o segundo substantivo especificar o primeiro por uma relação de tipo,
semelhança ou finalidade, é mais comum que o segundo termo, por ser
delimitador, não varie e fique no singular. No entanto, é correto flexionar ambos
os termos.
Exemplo: público-alvo(s), pombo-correio(s), banho-maria(s), salário-família(s),
peixe-espada(s).

Substantivo + Preposição + Substantivo:


Quando a estrutura é "substantivo + preposição + substantivo," apenas o
primeiro item da composição se flexiona em gênero e número.
Exemplo: pé de moleque (singular) -> pés de moleque (plural).
memoriza.aí
DICA 17
ADJETIVO
Os adjetivos são palavras que têm a função de qualificar, descrever ou atribuir
características a um substantivo ou a termos de valor substantivo, como
pronomes. Eles são uma classe variável, o que significa que podem mudar em gênero
(masculino ou feminino) e número (singular ou plural) para concordar com os
substantivos que modificam.

Qualificação de Substantivos:
Os adjetivos são usados para fornecer informações adicionais sobre um
substantivo, tornando a descrição mais precisa.
Exemplos: homem mau, mulher simples, céu azul, casa arruinada.

Substantivação de Adjetivos:
Os adjetivos podem ser substantivados, ou seja, usados como substantivos,
quando representam algo específico.
Exemplo: "O azul do céu" usa o adjetivo "azul" como substantivo para se referir à cor
do céu.

Locuções Adjetivas e Orações Adjetivas:


Os adjetivos podem ser substituídos por locuções ou orações adjetivas para
fornecer informações adicionais de maneira mais elaborada.
Exemplo: "Cidadão inglês" pode ser substituído por "Cidadão da Inglaterra" ou
"Cidadão que é nativo da Inglaterra" para descrever alguém com a nacionalidade
inglesa.

O adjetivo desempenha duas funções sintáticas principais:

Predicativo do Sujeito: Quando o adjetivo qualifica o sujeito de uma


frase, ele atua como um predicativo do sujeito. Nesse caso, o adjetivo
está relacionado ao verbo da frase e descreve uma característica do
sujeito.
Exemplo: "João é chato." Nessa frase, "chato" descreve a característica de João e
funciona como predicativo do sujeito.

Adjunto Adnominal: Quando o adjetivo modifica um substantivo, ele atua como


um adjunto adnominal. Sua função é especificar ou qualificar o substantivo,
tornando a descrição mais detalhada.

Exemplo: "O carro velho quebrou." Nessa frase, "velho" descreve o substantivo "carro"
e age como adjunto adnominal.
memoriza.aí
DICA 18
LOCUÇÕES ADJETIVAS
Locuções adjetivas e expressões preposicionadas podem
funcionar como adjetivos ou como complementos
nominais, dependendo do contexto.
Vamos expandir um pouco mais sobre esses conceitos:

Locuções Adjetivas:
As locuções adjetivas são grupos de palavras que têm o papel de um adjetivo,
qualificando um substantivo. Elas geralmente são formadas por uma
preposição + substantivo (ou outra combinação de palavras) e servem para dar
informações mais específicas sobre o substantivo.
Exemplos:
"Homem covarde" pode ser substituído por "Homem sem coragem."
"Cara angelical" pode ser substituído por "Cara de anjo."

Complemento Nominal:
O complemento nominal é um termo obrigatório que completa o sentido de
uma palavra, geralmente um substantivo, mas não atua como um adjetivo.
Ele é introduzido por preposições, diferentemente das locuções adjetivas que,
em geral, não são introduzidas por preposições.

Exemplo: "Construção do muro" tem a preposição "de" que liga "construção" a


"muro." "Construção do muro" é uma construção com um complemento nominal, pois
"do muro" complementa e enriquece o sentido de "construção."
memoriza.aí
DICA 19
ADVÉRBIO
Os advérbios são termos invariáveis que têm a função de modificar
verbos, adjetivos e outros advérbios. Eles fornecem informações
adicionais sobre as circunstâncias em que uma ação ocorre, como
tempo, lugar, modo, intensidade e causa.

Modificação de Verbos:
Advérbios que se referem a verbos fornecem informações
sobre as circunstâncias em que a ação ocorre.
Exemplo: "Ele correu rapidamente."

Intensificação de Adjetivos e Advérbios:


Advérbios podem funcionar como intensificadores quando modificam adjetivos
ou outros advérbios, dando ênfase ou intensidade ao que está sendo descrito.
Exemplos: "Você é muito linda." (intensificação do adjetivo "linda") / "Você dança
extremamente mal." (intensificação do advérbio "mal").

Indicação de Opinião:
Quando um advérbio se refere a uma oração inteira, ele geralmente indica a
opinião ou atitude do falante em relação ao conteúdo daquela oração.
Exemplo: "Felizmente, tudo deu certo."

Advérbios Interrogativos:
Advérbios como "onde," "como," "quando" e "por que" são usados em
perguntas para obter informações sobre circunstâncias específicas. Eles também
são usados em perguntas indiretas.
Exemplos: "Onde você mora?" (pergunta direta) / "Ignoro onde você mora." (pergunta
indireta).

Locução Adverbial Interrogativa de Causa:


A locução "por que" é usada para perguntar sobre a causa ou motivo de algo.
Ela funciona como um advérbio interrogativo de causa.
Exemplo: "Por que você não veio à reunião?" (pergunta direta).
memoriza.aí
DICA 20
CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS
Essas circunstâncias adverbiais são fundamentais para entender
quando, onde, como e por que uma ação ocorre em uma frase. Os
advérbios são palavras que modificam verbos, adjetivos e outros
advérbios, fornecendo informações adicionais sobre
circunstâncias como tempo, lugar, modo, intensidade e motivo.

Advérbios de Tempo:
Indicam quando uma ação ocorre.
Exemplos: hoje, amanhã, sempre, agora, ontem, logo, ainda.
Advérbios de Lugar:
Indicam onde uma ação ocorre.
Exemplos: aqui, ali, lá, acima, abaixo, longe, perto.
Advérbios de Modo:
Indicam como uma ação ocorre, qual é a maneira ou modo.
Exemplos: bem, mal, assim, rapidamente, calmamente, felizmente.
Advérbios de Intensidade:
Indicam o grau ou intensidade de uma ação, adjetivo ou
advérbio.
Exemplos: muito, pouco, bastante, demais, tão.

Advérbios de Negação:
Indicam negação ou contrariedade.
Exemplos: não, jamais, nunca.
Advérbios de Afirmação:
Indicam afirmação ou confirmação.
Exemplos: sim, realmente, certamente.
Advérbios de Dúvida:
Indicam dúvida ou incerteza.
Exemplos: talvez, possivelmente, provavelmente.
Advérbios de Exclusão:
Indicam exclusão ou restrição.
Exemplos: apenas, somente, exclusivamente.
Advérbios Interrogativos:
São usados em perguntas para obter informações sobre circunstâncias
específicas.
Exemplos: onde, como, quando, por que, quanto.
Advérbios Relativos:
Introduzem orações subordinadas adverbiais, fornecendo informações
adicionais sobre a ação principal.
Exemplos: onde, como, quando.
memoriza.aí
DICA 21
ADVÉRBIO COM “APARÊNCIA” DE ADJETIVO.
O adjetivo tem capacidade de assumir
uma função de advérbio, principalmente
quando se refere a um verbo. Quando um
adjetivo é usado dessa forma, ele age
como um advérbio e permanece
invariável, não concordando em gênero
ou número com o verbo.

Vamos ver como isso acontece?

Em algumas situações, um adjetivo pode ser usado para descrever a qualidade ou


característica de uma ação ou verbo. Nesse caso, o adjetivo assume uma função
de advérbio e não concorda em gênero ou número com o verbo.

1. Adjetivo com Valor de Advérbio:


"Ela dirige rápido." (Advérbio de modo)
Tentativa de concordância: "Ela dirige rápida." (Incorreto) - Confirma que
"rápido" está sendo usado como advérbio.
2. Adjetivo Convencional:
"A flor é bonita."
Tentativa de concordância: "As flores são bonitas." (Correto) - Nesse caso,
"bonita" concorda em gênero e número com o substantivo "flores."

Verificar se a concordância do adjetivo muda o gênero ou número do


substantivo, é uma excelente maneira de determinar se o adjetivo está atuando
como um advérbio ou não.

Quando um adjetivo está desempenhando a função de advérbio, ele permanece


invariável, ou seja, não concorda em gênero ou número com o substantivo ou
verbo que está modificando. Se você tentar fazer concordância e o adjetivo não
se modificar, isso confirma que ele está funcionando como um advérbio.

LEMBRE-SE!
Essa técnica é útil para diferenciar entre adjetivos convencionais, que concordam com
substantivos e adjetivos, e adjetivos usados como advérbios, que permanecem
invariáveis e não concordam em gênero ou número.
memoriza.aí
DICA 22
ARTIGO

Vamos ver como ele funciona?

Os artigos são palavras que variam em gênero e número e têm a função


principal de acompanhar substantivos, indicando se eles são masculinos ou
femininos, singular ou plural, definidos ou indefinidos.

Os artigos também funcionam como adjuntos adnominais, uma vez que


modificam substantivos, enriquecendo seu significado.

Além disso, os artigos podem se aglutinar com preposições, formando as


contrações "no," "na," "dos," e "das," por exemplo.

A diferença entre o artigo definido ("o," "a," "os," "as") e o artigo


indefinido ("um," "uma," "uns," "umas") é no seu momento de uso. O
artigo definido é usado quando o substantivo a que se refere é
conhecido ou já foi mencionado no texto, enquanto o artigo indefinido é
usado quando o substantivo não é especificado ou é mencionado pela
primeira vez.
memoriza.aí
DICA 23
PREPOSIÇÕES

As preposições são uma classe de palavras invariável, o


que significa que elas não se flexionam em gênero,
número ou pessoa. A função principal das preposições é
estabelecer relações de sentido entre palavras em uma frase,
conectando-as e iniciando orações reduzidas.
As principais preposições em português são aquelas
frequentemente utilizadas para estabelecer relações de
sentido entre palavras em uma frase.

Vamos lembrar quais são elas?


a - Exemplo: Vou a pé.
com - Exemplo: Estou com fome.
de - Exemplo: Livro de aventuras.
em - Exemplo: Estou em casa.
para - Exemplo: Vou para a escola.
por - Exemplo: Obrigado por sua ajuda.
sem - Exemplo: Vou sem pressa.
sob - Exemplo: Sob a mesa.
sobre - Exemplo: Conversamos sobre o filme.
ante - Exemplo: Antes da reunião.
até - Exemplo: Estudaremos até tarde.
após - Exemplo: Fomos ao cinema após o jantar.
contra - Exemplo: Lutamos contra a injustiça.
entre - Exemplo: Entre amigos.
perante - Exemplo: Perante a lei.
por - Exemplo: Por amor.
memoriza.aí
DICA 24
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES
Quanto à relação que estabelecem:
Preposições de Lugar: Indicam a localização de algo em relação a
outro elemento.
Exemplo: "em," "sob," "sobre."
Preposições de Tempo: Indicam o momento em que algo
ocorre.
Exemplo: "antes," "depois," "durante."
Preposições de Modo: Indicam a maneira como algo é feito.
Exemplo: "como," "segundo," "conforme."
Preposições de Causa: Indicam a razão ou motivo pelo qual
algo acontece.
Exemplo: "por," "porque," "graças a."
Preposições de Finalidade: Indicam o propósito ou objetivo de
uma ação.
Exemplo: "para," "a fim de," "com o objetivo de."
Preposições de Comparação: Estabelecem comparações entre
elementos.
Exemplo: "como," "mais que," "menos que."

Quanto à relação sintática:


Preposições Essenciais: São aquelas que sempre fazem parte
da estrutura de determinadas palavras ou expressões.
Exemplo: "a" em "gostar de," "de" em "orgulho de."

Preposições Acidentais: São aquelas que podem variar de acordo com o contexto.
Exemplo: "em" em "passeio em família," "passeio em grupo."

Quanto à formação de locuções:


Locuções Prepositivas: São grupos de palavras formados por uma preposição e
um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Exemplo: "a respeito de," "ao redor de," "ao lado de."

Quanto à relação com outras palavras:


Preposições Conjunções: Algumas preposições também podem funcionar como
conjunções, ligando orações.
Exemplo: "antes que," "desde que."
memoriza.aí
DICA 25
CONJUNÇÕES
As conjunções desempenham um papel fundamental na
estruturação da língua e na transmissão de informações
lógicas e sintáticas nas frases e textos. Elas são essenciais
para a coesão e a coerência textual, permitindo que os
escritores organizem suas ideias e estabeleçam relações
claras entre os elementos do discurso.

Diferença entre conjunções coordenativas e subordinativas

Conjunções Coordenativas:

São conjunções que ligam orações independentes


entre si, ou seja, orações que têm sentido completo por
si mesmas.

Elas estabelecem relações de igualdade, adição,


oposição, alternância, conclusão, entre outras, entre
as orações.

Exemplos de conjunções coordenativas: "e," "mas," "ou,"


"nem," "porque," "portanto," "então."

Conjunções Subordinativas:

São conjunções que ligam orações dependentes entre si, ou seja, orações
que não têm sentido completo por si mesmas e dependem da oração principal
para sua compreensão.

Elas introduzem orações subordinadas que desempenham papéis de sujeito,


complemento, adjunto, etc., na oração principal.
As conjunções subordinativas podem indicar relações de causa, consequência,
finalidade, condição, tempo, entre outras.

Exemplos de conjunções subordinativas: "que," "quando," "porque," "se,"


"embora," "enquanto."
memoriza.aí
DICA 26
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS
As conjunções coordenativas adversativas são usadas para
estabelecer uma relação de contraste, oposição ou
ressalva entre as partes da frase. Elas indicam que há uma
diferença significativa entre as ideias ou elementos que
estão sendo conectados.

Essas conjunções ajudam a criar complexidade nas sentenças,


permitindo a expressão de ideias contrastantes ou opostas em
um texto.

Mas: Indica contraste direto entre as duas partes da frase.


Exemplo: Ele estudou muito, mas não passou no exame.

Porém: Expressa uma oposição suave, similar a "mas".


Exemplo: Ele estava cansado, porém continuou a trabalhar.

Todavia: Também é sinônimo de "mas" e "porém".


Exemplo: O dia estava chuvoso, todavia decidimos fazer o passeio.

Entretanto: Indica uma oposição leve ou uma mudança de direção na ideia.


Exemplo: Ele queria ir ao cinema, entretanto, mudou de ideia e preferiu ficar em casa.

Não obstante: Reforça o contraste ou a oposição entre as partes da frase.


Exemplo: Não obstante os obstáculos, ele conseguiu concluir o projeto.

Senão (sentido de "mas"): Usado principalmente em construções negativas, tem um


sentido de "mas sim" ou "mas sim, pelo contrário".
Exemplo: Não quero elogios, senão críticas construtivas.
memoriza.aí
DICA 27
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ALTERNATIVAS
As conjunções coordenativas ligam orações ou palavras com
sentido de alternância ou escolha, indicando exclusão mútua
entre as opções, são chamadas de conjunções coordenativas
alternativas. Elas são usadas quando se quer expressar que
apenas uma das opções mencionadas é possível.

Essas conjunções são importantes para destacar escolhas ou


alternativas em uma frase e para expressar exclusão mútua
entre as alternativas apresentadas.

Ou: Indica uma escolha entre duas ou mais opções


mutuamente exclusivas.
Exemplo: Você pode escolher entre café ou chá.

Ou...ou: Reforça a ideia de exclusão, indicando que


apenas uma das opções é possível.
Exemplo: Ou você estuda agora, ou vai para a festa.

Quer...quer: Expressa que tanto uma opção quanto a outra são aceitáveis, mas não
ambas ao mesmo tempo.
Exemplo: Você pode querer carne ou peixe para o jantar.

Ora...ora: Usado para indicar alternância de ações ou situações.


Exemplo: Ora ele estava feliz, ora estava triste.

Já...já: Indica alternância de tempo ou ação, geralmente com um intervalo curto.


Exemplo: Ele chegará já já.

Seja...seja: Mostra que ambas as opções são possíveis, mas não ao mesmo tempo.
Exemplo: Seja paciente seja persistente.
memoriza.aí
DICA 28
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS CONCLUSIVAS
As conjunções coordenativas conclusivas são usadas para
estabelecer uma relação de conclusão ou consequência entre
as partes da frase. Elas indicam que uma ideia ou ação é
resultado direto da outra.
Essas conjunções são úteis para conectar ideias de forma a indicar
claramente a relação de conclusão ou consequência entre elas.

Logo: Indica uma conclusão imediata ou uma


sequência lógica de eventos.
Exemplo: Ele estudou muito; logo, passou no exame.

Portanto: Sinaliza que a segunda ideia é uma


consequência direta da primeira.
Exemplo: O trânsito estava muito congestionado;
portanto, chegamos atrasados.

Então: Estabelece uma conexão de causa e efeito entre as partes da frase.


Exemplo: Ele se esforçou nos estudos; então, obteve boas notas.

Por isso: Indica que a segunda parte da frase é resultado do que foi mencionado
anteriormente.
Exemplo: Ele não estudou para a prova; por isso, foi reprovado.

Assim: Mostra que a segunda ideia é uma consequência lógica da primeira.


Exemplo: Ele economizou dinheiro; assim, conseguiu viajar nas férias.

Por conseguinte: Reforça a relação de causa e efeito entre as partes da frase.


Exemplo: Ele não treinou o suficiente; por conseguinte, não conseguiu vencer a
competição.

Destarte: É uma forma mais formal de indicar uma conclusão ou consequência.


Exemplo: Ele quebrou todas as regras; destarte, foi punido severamente.

Pois (quando vem deslocado): Quando a conjunção "pois" é utilizada no início da


frase, pode ter um sentido conclusivo.
Exemplo: Pois bem, agora que discutimos todas as opções, podemos tomar uma
decisão.
memoriza.aí
DICA 29
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS EXPLICATIVAS
As conjunções coordenativas explicativas são usadas para
introduzir uma explicação ou justificativa para o que foi dito
anteriormente na frase. Elas esclarecem ou fornecem uma
razão para a ação ou ideia expressa na oração principal.

Essas conjunções são importantes para esclarecer o raciocínio por


trás de uma ação ou afirmação, proporcionando uma maior
compreensão do contexto. A presença de um verbo no imperativo
anterior pode ser um indicativo de que uma explicação ou
justificativa está sendo fornecida na oração seguinte.

Que: Introduz uma explicação para o que foi afirmado


anteriormente.
Exemplo: Ele não foi ao trabalho, que estava doente.

Porque: Indica a causa ou razão de algo e é


frequentemente usado para introduzir uma explicação.
Exemplo: Ele não foi ao trabalho porque estava doente.

Pois (quando vem no início da oração): Usado para introduzir uma justificativa ou
explicação.
Exemplo: Pois estava doente, ele não foi ao trabalho.

Porquanto: É uma forma mais formal de introduzir uma explicação.


Exemplo: Ele não compareceu à reunião, porquanto estava ocupado.
memoriza.aí
DICA 30
CONJUNÇÃO INTEGRANTE
As conjunções integrantes são utilizadas para introduzir
orações subordinadas substantivas, que funcionam como
substantivos e desempenham funções sintáticas típicas dos
substantivos, como sujeito, objeto direto, objeto indireto,
complemento nominal, aposto e predicativo.
As duas principais conjunções integrantes em português são "que" e
"se". Elas não possuem valor semântico próprio, ou seja, não têm
significado por si mesmas, mas servem para conectar a oração
subordinada à oração principal e completar o sentido do texto.

"Que": É a conjunção integrante mais comum e é


frequentemente usada para introduzir orações
subordinadas substantivas. Pode desempenhar várias
funções, dependendo do contexto:
Como sujeito:
Exemplo: "Que você tenha sucesso é importante."
Como objeto direto:
Exemplo: "Eu quero que você venha à festa."
Como objeto indireto:
Exemplo: "Ela tem medo de que algo aconteça."
Como complemento nominal:
Exemplo: "Ele está cheio de alegria que contagia a todos."
Como aposto:
Exemplo: "Seu sonho, que você realizou, é admirável."
Como predicativo:
Exemplo: "A verdade é que tudo mudou."

"Se": Embora seja menos comum do que "que" como conjunção integrante, "se"
também pode introduzir orações subordinadas substantivas em alguns contextos. Ela
geralmente é usada para introduzir orações que indicam condição ou hipótese:
Exemplo: "Não sei se ele virá à reunião."

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
memoriza.aí
DICA 31
CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
As conjunções adverbiais introduzem as orações
subordinadas adverbiais e estabelecem uma relação
semântica de circunstância, funcionando como um
advérbio que modifica o verbo da oração principal.
Elas desempenham a função sintática de adjunto
adverbial da oração principal, indicando as
circunstâncias em que a ação da oração principal ocorre.

Existem diferentes tipos de conjunções adverbiais, cada uma


com sua própria relação de circunstância.
Temporais: Expressam a circunstância de tempo em que
a ação da oração subordinada ocorre em relação à ação
da oração principal.
Exemplo: "Assim que chegarmos em casa, vamos jantar."

Causais: Indicam a razão ou causa da ação da oração


principal.
Exemplo: "Como estava chovendo, ela não saiu de casa."
Concessivas: Expressam uma circunstância contrária à da ação da oração principal,
indicando uma concessão.
Exemplo: "Apesar do cansaço, ele continuou trabalhando."

Condicionais: Estabelecem uma condição para a ocorrência da ação da oração


principal.
Exemplo: "Se chover amanhã, não iremos ao parque."

Conformativas: Indicam conformidade ou acordo com a ação da oração principal.


Exemplo: "Ela fez tudo conforme eu pedi."

Finais: Expressam a finalidade ou objetivo da ação da oração principal.


Exemplo: "Estudamos muito para que possamos passar no exame."

Proporcionais: Estabelecem uma relação de proporção entre a ação da oração


subordinada e a da oração principal.
Exemplo: "Quanto mais ele estuda, melhor ele fica."

Comparativas: Estabelecem uma comparação entre a ação da oração subordinada e a


da oração principal.
Exemplo: "Ela corre mais rápido do que ele."
Consecutivas: Expressam a consequência ou resultado da ação da oração subordinada
em relação à ação da oração principal.
Exemplo: "Ele estava tão cansado que adormeceu no sofá."

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
memoriza.aí
DICA 32
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONDICIONAIS
As conjunções condicionais iniciam orações subordinadas
condicionais e indicam a hipótese ou a condição
necessária para que a ação da oração principal ocorra.
Essas conjunções geralmente são seguidas por verbos no
modo subjuntivo, que expressam uma ação hipotética ou
condicional.
Essas conjunções condicionais são fundamentais para expressar
condições, hipóteses e situações hipotéticas em textos e na
comunicação oral, permitindo a conexão lógica entre a oração
principal e a oração subordinada condicional.

Se: É a conjunção condicional mais comum e é usada


para introduzir uma condição.
Exemplo: "Se chover, não iremos ao parque."

Caso: Expressa uma condição hipotética que deve ser


satisfeita para que a ação da oração principal aconteça.
Exemplo: "Caso ele chegue atrasado, começaremos sem
ele."
Desde que: Indica que a ação da oração principal ocorrerá apenas se a condição
especificada na oração subordinada for atendida.
Exemplo: "Vamos à festa desde que você convide o João."

Contanto que: Estabelece uma condição para a ação da oração principal, indicando
que essa ação só ocorrerá sob certas circunstâncias.
Exemplo: "Contanto que você traga o bolo, teremos uma festa incrível."

Quando: Pode ser usado em um contexto condicional para indicar que a ação da
oração principal ocorrerá quando a condição da oração subordinada for satisfeita.
Exemplo: "Quando você terminar o trabalho, poderá sair."

A menos que: Tem um significado semelhante a "salvo se" e é usado para estabelecer
uma condição necessária para a ação da oração principal.
Exemplo: "A menos que estude, não passará no exame."

A não ser que: Expressa uma condição negativa que deve ser satisfeita para que a
ação da oração principal ocorra.
Exemplo: "A não ser que haja uma mudança de planos, nos encontraremos no parque."

Sem que: Indica que a ação da oração principal não ocorrerá a menos que a condição
da oração subordinada seja cumprida.
Exemplo: "Ele não sairá de casa sem que a chuva pare."
memoriza.aí
DICA 33
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS
CONFORMATIVAS
As conjunções subordinativas adverbiais conformativas são
usadas para indicar que uma ação ou fato se desenvolve de
acordo com outro, estabelecendo uma relação de
conformidade ou concordância entre as duas partes da frase.
Essas conjunções introduzem orações subordinadas
adverbiais que expressam a maneira ou o modo como a ação
da oração principal ocorre.
Essas conjunções são usadas para mostrar que uma ação
ou estado está de acordo ou em conformidade com outro,
fornecendo informações sobre a maneira como algo é feito
ou como ocorre.

Como: Indica que a ação da oração subordinada ocorre


de acordo com a ação da oração principal.
Exemplo: "Ele trabalhou duro, como esperávamos."

Conforme: Estabelece que a ação da oração subordinada se desenvolve de acordo


com a ação da oração principal.
Exemplo: "Ele age conforme as regras."

Consoante: Expressa conformidade ou acordo entre a ação da oração subordinada e a


ação da oração principal.
Exemplo: "Consoante o regulamento, devemos seguir essas diretrizes."

Segundo: Indica que a ação da oração subordinada ocorre de acordo com o que é
afirmado na oração principal.
Exemplo: "Segundo o relatório, o problema está resolvido."
memoriza.aí
DICA 34
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS FINAIS

As conjunções subordinativas adverbiais finais são usadas


para indicar propósito, objetivo ou finalidade da ação
expressa na oração subordinada em relação à ação da
oração principal. Elas esclarecem o motivo pelo qual uma
ação é realizada.

Essas conjunções são importantes para esclarecer o propósito


ou a finalidade de uma ação, permitindo que o leitor
compreenda por que algo está sendo feito na oração principal.
Elas são especialmente úteis na construção de frases complexas
que descrevem a relação entre a ação principal e a ação
subordinada com finalidade.

Para que: Expressa o propósito ou objetivo de uma


ação.
Exemplo: "Estudamos muito para que possamos passar
no exame."

A fim de que: Tem um significado semelhante a "para que" e também indica


finalidade.
Exemplo: "Ela economizou dinheiro a fim de que pudesse fazer uma viagem."

Do modo que: Indica a finalidade ou propósito da ação na oração subordinada.


Exemplo: "Ele trabalha duro do modo que possa sustentar sua família."

De sorte que: Estabelece a finalidade ou objetivo da ação expressa na oração


subordinada.
Exemplo: "Ele poupou dinheiro de sorte que pudesse comprar uma casa."

Porque (quando igual a "para que"): Em alguns contextos, "porque" pode ser usado
com o significado de "para que" para indicar finalidade.
Exemplo: "Ele fez silêncio porque a mãe pudesse dormir."

Que: Embora seja uma conjunção subordinativa adverbial final menos comum, também
pode ser usada para expressar finalidade.
Exemplo: "Trabalhei duro que alcançasse meus objetivos."
memoriza.aí
DICA 35
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS PROPORCIONAIS

As conjunções subordinativas adverbiais proporcionais são


usadas para estabelecer uma relação de
proporcionalidade entre a ação expressa na oração
subordinada e a ação da oração principal. Elas indicam
como uma ação se desenvolve em relação à outra, com base
em uma relação de proporção.
Essas conjunções e correlações são úteis para descrever como
uma ação ou evento está relacionado a outro em termos de
proporção, permitindo que o leitor compreenda melhor a relação
entre as partes da frase.

À medida que: Indica que à medida que uma ação


ocorre na oração principal, a ação na oração
subordinada também ocorre em proporção ou de
acordo com o andamento da primeira ação.
Exemplo: "À medida que o tempo passa, as mudanças
se tornam mais evidentes."

À proporção que: Estabelece uma relação de proporcionalidade, indicando que algo


acontece na mesma medida em que outra coisa acontece.
Exemplo: "À proporção que estudamos, nosso conhecimento aumenta."

Ao passo que: Mostra que duas ações ocorrem em paralelo, com uma relação de
proporção ou contraste.
Exemplo: "Ele economiza dinheiro, ao passo que gasta muito em viagens."

Além dessas conjunções, também é possível expressar relações proporcionais


usando as correlações "quanto mais/menos...mais/menos...".

Essas correlações indicam que, à medida que uma quantidade ou


intensidade aumenta ou diminui na oração principal, a mesma mudança
ocorre na oração subordinada.

Quanto mais estudamos, mais aprendemos. (À medida que estudamos mais,


aprendemos mais.)
Quanto menos ele trabalha, menos dinheiro ganha. (À medida que ele trabalha menos,
ganha menos dinheiro.)
memoriza.aí
DICA 36
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS TEMPORAIS
As conjunções subordinativas adverbiais temporais são
usadas para introduzir uma oração que expressa uma
noção de tempo em relação ao fato ocorrido na oração
principal. Elas fornecem informações sobre quando, por
quanto tempo ou com que frequência uma ação ocorre em
relação à ação da oração principal.

Elas contribuem para a clareza e coesão do texto ao


estabelecer a sequência temporal dos eventos.

Quando: Indica um ponto no tempo em que a ação da


oração subordinada ocorre em relação à ação da oração
principal.
Exemplo: "Ele chegou quando todos estavam jantando."

Enquanto: Estabelece uma relação temporal de simultaneidade entre a ação da oração


subordinada e a ação da oração principal.
Exemplo: "Ele cantava enquanto lavava a louça."

Desde que: Indica um ponto no tempo a partir do qual a ação da oração subordinada
ocorre.
Exemplo: "Ele pratica esportes desde que era criança."

Sempre que: Expressa uma noção de tempo toda vez que a ação da oração
subordinada ocorre.
Exemplo: "Sempre que chove, ela fica em casa."

Toda vez que: Tem um significado semelhante a "sempre que" e indica que algo ocorre
em todas as ocasiões em que a ação da oração subordinada acontece.
Exemplo: "Toda vez que você me liga, estou ocupado."

Assim que: Indica que uma ação ocorre imediatamente após outra ação na oração
principal.
Exemplo: "Assim que o sol se pôs, a temperatura caiu."

Logo que: Tem um significado semelhante a "assim que" e indica uma ação
imediatamente após outra ação na oração principal.
Exemplo: "Logo que a reunião terminar, podemos ir embora."

Mal (com sentido de "assim que"): Indica que uma ação ocorre imediatamente após
outra ação na oração principal.
Exemplo: "Mal ela acordou, começou a trabalhar."
memoriza.aí
DICA 37
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS COMPARATIVAS

As conjunções subordinativas adverbiais comparativas são


usadas para introduzir uma oração que estabelece uma
comparação ou contraste em relação à ação ou ao fato
expresso na oração principal.

Elas permitem que o autor destaque semelhanças ou diferenças


e enriqueça o texto com informações comparativas, tornando-o
mais expressivo e claro.

Como: Expressa uma comparação de igualdade,


mostrando que a ação ou evento na oração subordinada
é similar ao da oração principal.
Exemplo: "Ele canta como um pássaro."

Assim como: Também indica uma comparação de igualdade, destacando a


semelhança entre as duas ações ou eventos.
Exemplo: "Ela age assim como sua mãe."

Tal qual: Tem um significado semelhante a "assim como" e enfatiza a igualdade na


comparação.
Exemplo: "Ele está vestido tal qual seu pai."

Tal como: Indica uma comparação de igualdade, demonstrando que uma ação ou
evento é semelhante ao da oração principal.
Exemplo: "Ele cozinha tal como um chef profissional."

Mais que: Introduz uma comparação de superioridade, indicando que uma ação ou
evento é mais intenso ou frequente do que o da oração principal.
Exemplo: "Ele trabalha mais que qualquer um na equipe."

Menos que: Estabelece uma comparação de inferioridade, indicando que uma ação ou
evento é menos intenso ou frequente do que o da oração principal.
Exemplo: "Ele ganha menos que seu irmão."

Tanto quanto: Expressa uma comparação de igualdade, enfatizando que duas ações
ou eventos são equivalentes.
Exemplo: "Eles estudam tanto quanto possível."
memoriza.aí
DICA 38
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CAUSAIS

As conjunções subordinativas adverbiais causais são usadas para


introduzir uma oração que expressa a causa ou motivo da
ocorrência da ação ou fato expresso na oração principal. Elas
esclarecem por que algo está acontecendo na oração principal.

Essas conjunções causais são fundamentais para esclarecer o


motivo pelo qual algo está acontecendo na oração principal,
fornecendo informações sobre a relação de causa e efeito entre
as partes da frase.
Porque: Indica a causa direta de uma ação ou evento na
oração principal.
Exemplo: "Ela não veio à festa porque estava doente."

Que: Pode ser usado com sentido causal para introduzir uma
explicação ou justificativa.
Exemplo: "Ele não saiu, que estava chovendo muito."
Como (com sentido de "porque"): Expressa uma causa ou motivo.
Exemplo: "Ele não compareceu à reunião, como estava ocupado."

Pois que: Introduz uma explicação ou motivo para a ação da oração principal.
Exemplo: "Ele chegou atrasado, pois que o trânsito estava congestionado."

Já que: Indica a causa ou motivo da ação na oração principal.


Exemplo: "Já que você não pode vir, nós iremos sem você."

Uma vez que: Estabelece a causa ou motivo da ação na oração principal.


Exemplo: "Uma vez que terminou o trabalho, ele pôde relaxar."

Visto que: Mostra a causa ou razão da ação na oração principal.


Exemplo: "Visto que ninguém estava em casa, ele deixou um recado."

Na medida em que: Introduz uma explicação ou motivo para a ação da oração


principal, enfatizando a relação causal.
Exemplo: "Na medida em que o tempo passava, ele se tornava mais impaciente."

Porquanto: Indica a causa ou motivo da ação na oração principal, de forma mais


formal.
Exemplo: "Ele não participou do evento, porquanto discordava da organização."

Se (com sentido de "já que"): Em alguns contextos, "se" pode ser usado com sentido
causal, introduzindo uma explicação ou motivo.
Exemplo: "Se ele está cansado, não deveria trabalhar tanto."
memoriza.aí
DICA 39
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONSECUTIVAS
As conjunções subordinativas adverbiais consecutivas são
usadas para introduzir uma oração subordinada que
expressa a consequência ou resultado da ação ou fato
expresso na oração principal. Elas indicam o efeito que
ocorre como resultado direto da ação da oração principal.
Geralmente, essas conjunções vêm acompanhadas de uma
expressão intensificadora, como um advérbio de modo.

De modo que: Indica que a ação ou evento da


oração subordinada é uma consequência
lógica ou resultado da ação da oração
principal.
Exemplo: "Ele estudou muito, de modo que
obteve boas notas."

De sorte que: Tem um significado semelhante a "de modo


que" e indica a consequência da ação da oração principal.
Exemplo: "Ele se esforçou, de sorte que alcançou seus
objetivos."

De forma que: Estabelece a consequência ou resultado da ação na oração principal.


Exemplo: "Ela se organizou bem, de forma que conseguiu concluir o projeto no prazo."

De maneira que: Expressa a consequência da ação ou evento da oração principal.


Exemplo: "Ela explicou de maneira que todos pudessem entender."

Sem que (com sentido de "que não"): Indica a consequência de algo que não ocorreu
na oração principal.
Exemplo: "Ele saiu sem que ninguém percebesse."

Que (quando aparece ligada a palavras como "tal", "tão", "cada", "tanto",
"tamanho"): Indica a consequência da ação ou evento expresso por essas palavras na
oração principal.
Exemplo: "Ele estava tão cansado que mal conseguia andar."
memoriza.aí
DICA 40
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS ADVERBIAIS CONCESSIVAS
As conjunções subordinativas adverbiais concessivas
são usadas para introduzir uma oração
subordinada que expressa uma ideia contrária à
da oração principal, mas que não impede a
realização da ação principal. Elas indicam uma
concessão, ou seja, uma situação na qual o fato
apresentado na oração subordinada contrasta com o
que seria esperado ou desejado na oração principal.

Essas conjunções permitem que o autor transmita a


ideia de que algo ocorre apesar de uma condição
adversa.

Embora: Indica que, apesar de uma condição


adversa ou contrária à ação da oração principal, essa
ação ainda ocorre.
Exemplo: "Embora estivesse chovendo, ele foi correr no parque."

Mesmo que: Expressa que, independentemente de uma condição adversa, a ação da


oração principal se realiza.
Exemplo: "Mesmo que você não queira, precisamos terminar esse projeto."

Ainda que: Introduz uma concessão, destacando que a ação na oração principal
ocorre apesar de uma situação contrária.
Exemplo: "Ainda que ele não tenha experiência, foi contratado para o cargo."

Apesar de: Indica que a ação na oração subordinada contrasta com o que seria
esperado na oração principal.
Exemplo: "Apesar de sua timidez, ele deu um ótimo discurso."

Por mais que: Reforça a ideia de que, independentemente de quão adversa seja uma
condição, a ação na oração principal ocorre.
Exemplo: "Por mais que ele estivesse cansado, continuou trabalhando."

Se bem que: Expressa uma concessão em relação à ação da oração principal.


Exemplo: "Se bem que tenha tentado, não conseguiu resolver o problema."

Posto que: Introduz uma concessão, indicando que a ação na oração principal ocorre
mesmo que a situação não seja ideal.
Exemplo: "Posto que o tráfego estava caótico, ele chegou a tempo."
memoriza.aí
DICA 41
CONJUNÇÕES COM MAIS DE UM SENTIDO
Não caia em pegadinhas na prova, atente-se às
diferenças!
As expressões "na medida em que" e "à medida
que" têm significados diferentes e não devem ser
confundidas:

À medida que: Indica uma relação de


proporcionalidade ou simultaneidade entre duas
ações, indicando que uma ação ocorre à medida que
a outra acontece.
Exemplo correto: "À medida que ele estudava, seu
conhecimento aumentava."

Na medida em que: Indica uma relação de


condição, explicação ou motivo, estabelecendo uma
conexão causal entre as ações.
Exemplo correto: "Na medida em que ele se esforça,
alcança bons resultados."

"Porquanto" é uma conjunção causal que pode ser usada como sinônimo de
"porque", indicando a razão ou causa de uma ação ou evento.
Por exemplo: "Ele chegou atrasado porquanto houve um problema no trânsito."

"Conquanto" é uma conjunção concessiva que pode ser usada de forma


semelhante a "embora", indicando uma concessão ou contraste em relação à ação
da oração principal.
Exemplo: "Conquanto estivesse cansado, ele continuou trabalhando."

E, "quando" pode assumir um valor condicional em certos contextos, indicando


uma condição ou hipótese.
Exemplo: "Quando você terminar suas tarefas, poderá sair para brincar."

Neste caso, "quando" introduz uma condição para a ação na oração principal.

LEMBRE-SE!
O termo "pois" pode ser utilizado para:

Introduzir uma explicação ou justificativa para uma ação ou evento;


Fornecer uma explicação mais detalhada de algo mencionado anteriormente na
frase;
Indicar uma conclusão lógica com base no que foi discutido anteriormente.
memoriza.aí
DICA 42
PRONOMES
Os pronomes são elementos fundamentais na língua
que têm a função de representar ou acompanhar
termos substantivos, tornando a comunicação mais
eficiente e evitando a repetição excessiva de
substantivos na linguagem. Eles podem desempenhar
várias funções e expressar uma variedade de
significados, como indicar pessoas, posse,
quantidade, indefinição, familiaridade, localização
temporal, espacial e no texto, bem como outras
características ou relações em contextos
específicos.

Vamos diferenciar pronomes adjetivos de pronomes


substantivos?

Pronomes adjetivos são aqueles que acompanham um substantivo,


funcionando como um adjetivo ao qualificá-lo. Eles podem indicar posse,
quantidade, demonstrar, entre outras características do substantivo.

Alguns exemplos incluem "meu", "seu", "vários", "aquele".

Pronomes substantivos, por outro lado, são aqueles que substituem um


substantivo, desempenhando o papel do próprio substantivo na frase. Eles
podem representar pessoas, coisas, lugares, entre outros elementos
mencionados anteriormente no discurso.

Alguns exemplos de pronomes substantivos incluem "ele", "ela", "isso",


"eles".
memoriza.aí
DICA 43
PRONOMES INTERROGATIVOS

Eles são utilizados para formular perguntas diretas (com ponto de


interrogação) ou indiretas (sem ponto de interrogação, mas com a
intenção de fazer uma pergunta). Os principais pronomes
interrogativos são "que", "quem", "qual(is)" e "quantos".

Os pronomes interrogativos também podem ser usados em perguntas


como "onde", "quando" e "por que", dependendo da informação
desejada na pergunta.

Interrogativas diretas com ponto de interrogação:


"O que é aquilo?"
"Quem é ele?"

Interrogativas indiretas sem ponto de interrogação,


mas com intenção de pergunta:
"Você sabe o que é aquilo?"
"Eu gostaria de saber quem ele é."

Outros exemplos:
"Qual é o seu nome?"
"Quantos irmãos você tem?"
memoriza.aí
DICA 44
PRONOMES INDEFINIDOS
Os pronomes indefinidos são uma classe de palavras que se
referem à terceira pessoa do discurso e indicam uma
quantidade de maneira vaga, imprecisa ou indeterminada.
Eles são usados para se referir a algo ou alguém sem
especificar exatamente quem ou o quê. Os pronomes
indefinidos podem ser usados para expressar ideias como
quantidade, quantidade desconhecida, indefinição,
imprecisão, entre outros.

Além dos pronomes indefinidos simples, como "algum",


"nenhum", "todo", "muito", "outro", entre outros, também
existem locuções pronominais indefinidas, que são
combinações de palavras que desempenham a mesma função
e têm um valor indefinido.

Os pronomes "certo" e "bastante" são considerados pronomes indefinidos quando


são colocados antes do substantivo, mas atuam como adjetivos quando estão
posicionados após o substantivo.

Locuções pronominais indefinidas:

Algo: Refere-se a uma coisa ou algo de forma vaga.


Exemplo: "Ela disse algo interessante."

Nada: Indica a ausência de algo.


Exemplo: "Não havia nada na geladeira."

Alguém: Refere-se a uma pessoa de forma não especificada.


Exemplo: "Alguém bateu à porta."

Ninguém: Indica a ausência de pessoas.


Exemplo: "Ninguém estava presente."

Cada um: Indica individualidade em um grupo.


Exemplo: "Cada um tem sua própria opinião."

Muito poucos: Indica uma quantidade muito pequena.


Exemplo: "Muito poucos conseguiram resolver o problema."

Tudo: Refere-se a todas as coisas ou a totalidade de algo.


Exemplo: "Ele comeu tudo no prato."
memoriza.aí
DICA 45
PRONOMES POSSESSIVOS
Eles são usados para indicar posse ou pertencimento e
podem se referir à primeira, segunda ou terceira pessoa do
discurso.

Os pronomes possessivos são essenciais para evitar


ambiguidades e esclarecer a quem algo pertence em uma frase.

Primeira pessoa do discurso:


Meu(s) / Minha(s): Indica posse por parte da pessoa que
fala.
Nosso(s) / Nossa(s): Indica posse compartilhada pela
pessoa que fala e outras pessoas.

Segunda pessoa do discurso:


Teu(s) / Tua(s): Indica posse por parte da pessoa com
quem se fala.
Vosso(s) / Vossa(s): Indica posse compartilhada pela
pessoa com quem se fala e outras pessoas.

Terceira pessoa do discurso:


Seu(s) / Sua(s): Indica posse por parte de alguém ou algo mencionado
anteriormente na conversa ou no texto.

Os pronomes pessoais oblíquos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) também
podem ser usados com valor possessivo, especialmente em situações em
que a posse precisa ser especificada.
memoriza.aí
DICA 46
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Os pronomes demonstrativos são palavras que indicam a posição de algo
em relação às pessoas do discurso, no tempo, no espaço ou no texto.
Eles são usados para apontar ou demonstrar algo específico e podem
variar de acordo com a distância, tanto no espaço quanto no tempo.

Os pronomes demonstrativos são usados para evitar repetições


desnecessárias e para indicar claramente a que elementos do
discurso estão se referindo.

Este(s) / Esta(s): Indica algo próximo à pessoa que fala


no tempo ou no espaço.
Exemplos:
"Este livro é interessante." (próximo à pessoa que fala)
"Esta é a minha casa." (próxima à pessoa que fala)

Esse(s) / Essa(s): Indica algo próximo à pessoa com


quem se fala, seja no tempo ou no espaço.
Exemplos:
"Esse filme é ótimo." (próximo à pessoa com quem se fala)
"Essa é a sua bicicleta." (próxima à pessoa com quem
se fala).

Aquele(s) / Aquela(s): Indica algo distante tanto no tempo quanto no espaço,


em relação à pessoa que fala e à pessoa com quem se fala.
Exemplos:
"Aquele dia foi inesquecível." (distante no tempo)
"Aquela montanha é linda." (distante no espaço)

Isto / Isso / Aquilo: São formas neutras que se referem a algo sem especificar
gênero ou número. "Isto" se refere a algo próximo à pessoa que fala, "Isso" a
algo próximo à pessoa com quem se fala, e "Aquilo" a algo distante de ambas as
partes.
Exemplos:
"Isto não faz sentido."
"Isso me preocupa."
"Aquilo é um mistério."
memoriza.aí
DICA 47
PRONOMES DEMONSTRATIVOS E SUAS FUNÇÕES

Função Anafórica: Quando um pronome


demonstrativo retoma algo que já foi mencionado
anteriormente no texto ou na conversa, ele está
desempenhando uma função anafórica. Ou seja, ele
faz referência a algo já conhecido ou mencionado
anteriormente para evitar repetições.

Exemplo: "Eu gosto desse livro. Este é muito interessante."


Nesse caso, o pronome "este" faz referência ao livro
mencionado anteriormente.

Função Catafórica: Quando um pronome


demonstrativo antecipa ou anuncia algo que será
mencionado posteriormente no texto ou na conversa,
ele está desempenhando uma função catafórica. Ele
prepara o terreno para a introdução de um elemento.
Exemplo: "Isto é incrível! Você não acredita no que vou
contar." Nesse caso, "isto" antecipa algo que será
mencionado em seguida.

Função Exofórica (Dêitica): Quando um pronome


demonstrativo é usado para apontar ou indicar algo
no contexto imediato, como no espaço ou no tempo,
ele desempenha uma função exofórica. Isso significa
que o pronome demonstrativo está relacionado ao
contexto presente e ao espaço/tempo da
comunicação.
Exemplo: "Aquele carro é meu." Nesse caso, "aquele" está sendo usado para indicar um
carro específico no espaço, distante do falante.
memoriza.aí
DICA 48
PRONOMES RELATIVOS

Os pronomes relativos são usados para estabelecer


relações entre diferentes partes de uma frase ou oração,
relacionando uma ideia ou elemento a outro no texto. Eles
têm uma função coesiva importante, pois ajudam a evitar
repetições desnecessárias e tornam a linguagem mais concisa
e fluente.

Os pronomes relativos desempenham um papel importante na


coesão textual, conectando ideias e permitindo que o texto flua
de maneira mais clara e organizada

Que: É o pronome relativo mais comum e flexível, podendo referir-se a pessoas


ou coisas, e não se flexiona em gênero e número.
Exemplo: "O livro que estou lendo é interessante."

O qual / A qual / Os quais / As quais: São pronomes relativos mais formais e


flexionados em gênero e número. São usados quando se deseja evitar possíveis
ambiguidades.
Exemplo: "O projeto, o qual foi aprovado, será implementado."

Cujo / Cuja / Cujos / Cujas: Indicam posse e concordam em gênero e número


com o substantivo possuído.
Exemplo: "O aluno, cujo desempenho foi excelente, recebeu um prêmio."

Quem: Refere-se a pessoas e é usado em contextos específicos.


Exemplo: "A pessoa com quem conversei era muito simpática."

Onde: Refere-se a lugares e é usado para introduzir informações sobre o local.


Exemplo: "A cidade onde nasci é pequena."
memoriza.aí
DICA 49
PRONOMES DE TRATAMENTO
Os pronomes de tratamento são utilizados para mostrar
respeito e cortesia ao se referir a determinadas
autoridades ou pessoas com cargos formais.

Vossa Excelência (V. Exa.) / Vossas Excelências (V.


Exas.): Usado para se dirigir a autoridades de alto
escalão, como presidentes, governadores, ministros,
juízes, etc.

Vossa Senhoria (V. S.): Usado em contextos formais e


geralmente se refere a pessoas com autoridade, como
diretores ou gerentes.

Vossa Majestade (V. M.): Usado para se referir a reis,


rainhas e monarcas.

Vossa Alteza (V. A.): Usado para príncipes, príncipes


herdeiros e nobres de alta linhagem.

Vossa Eminência (V. Emª.): Usado para cardeais da


Igreja Católica.

Vossa Reverendíssima (V. Revma.): Usado para sacerdotes e clérigos em


geral.

Vossa Santidade (V. Sa.): Usado para o Papa, líder máximo da Igreja
Católica.

Vossa Magnificência (V. Mag.): Usado em algumas universidades para se


dirigir ao reitor.

Vossa Graça (V. G.): Usado para duques, marqueses e membros da nobreza.

Vossa Alteza Real (V. A. R.): Usado para príncipes herdeiros e membros da
realeza.

Vossa Excelentíssima Reverendíssima Magnificência (V. Exma. Revma.


Mag.): Usado em alguns contextos muito formais.
memoriza.aí
DICA 50
PRONOMES PESSOAIS
Os pronomes pessoais são palavras usadas para se referir
às pessoas, indicando sua função gramatical na frase,
bem como sua relação com o discurso. Eles variam de
acordo com a pessoa (primeira, segunda ou terceira), o
número (singular ou plural) e a função sintática na frase.

Pronomes Pessoais do Caso Reto (Nominativo):


1. Primeira Pessoa do Singular (eu)
2. Segunda Pessoa do Singular (tu - informal) /
(você - formal)
3. Terceira Pessoa do Singular (ele/ela)
4. Primeira Pessoa do Plural (nós)
5. Segunda Pessoa do Plural (vós - pouco usado no
português atual) / (vocês - formal)
6. Terceira Pessoa do Plural (eles/elas)

Pronomes Pessoais do Caso Oblíquo (Acusativo):


1. Primeira Pessoa do Singular (me, mim)
2. Segunda Pessoa do Singular (te, ti - informal) /
(você - formal)
3. Terceira Pessoa do Singular (o, a, lhe, se, si)
4. Primeira Pessoa do Plural (nos, conosco)
5. Segunda Pessoa do Plural (vos, convosco -
pouco usado no português atual) / (vocês -
formal)
6. Terceira Pessoa do Plural (os, as, lhes, se, si)

Os pronomes pessoais retos são usados como sujeito na frase,


enquanto os pronomes pessoais oblíquos são usados como objetos
diretos, objetos indiretos ou em construções reflexivas.

Os pronomes pessoais também podem ser utilizados para indicar posse


(ex: meu, teu, seu, nosso, vosso, seu) quando acompanhados de
substantivos.
memoriza.aí
DICA 51
COLOCAÇÃO PRONOMINAL I

FRASE INCORRETA FRASE INCORRETA


Não se inicia frase com pronome oblíquo A palavra negativa (nunca) pede próclise
(pronome antes do verbo) e o certo seria
“Nunca me deixe”

A colocação pronominal refere-se à posição dos pronomes pessoais (como


"eu," "você," "ele," "ela," "nós," "eles," etc.) nas frases em relação ao
verbo e ao restante da estrutura da frase.

A língua portuguesa tem regras específicas para a colocação de pronomes


pessoais, e estas regras variam de acordo com o tipo de verbo, tempo
verbal e contexto da frase.

Além das regras gerais, a colocação pronominal pode variar de acordo com o
contexto e a ênfase que o falante deseja dar à frase.

Independente do tipo de frase, não se inicia frase com o pronome oblíquo,


de acordo com as regras gramaticais.

Existem três formas principais de colocação pronominal em português: próclise, ênclise e


mesóclise.
memoriza.aí
DICA 52
COLOCAÇÃO PRONOMINAL II

FRASE CORRETA
A palavra negativa (não) pede próclise (pronome antes do verbo).

PRÓCLISE
A próclise é quando o pronome pessoal oblíquo é colocado antes do verbo. Isso
ocorre em algumas situações específicas, como:

Quando a frase começa com palavras que atraiam a próclise, como


"não," "nunca," "ninguém," "nada," "nem," entre outras.
Exemplo: "Nunca o vi antes."

Quando há uma conjunção subordinativa no início da frase.


Exemplo: "Quando chegar, me ligue."

Em locuções verbais, como o futuro do presente do indicativo


(exemplo: "haveremos de resolver isso")
e o infinitivo pessoal (exemplo: "ver-te-ei amanhã").
memoriza.aí
DICA 53
COLOCAÇÃO PRONOMINAL III

Quando o verbo inicia a oração ou está no imperativo afirmativo, o pronome oblíquo deve
vir depois dele.

ÊNCLISE
A ênclise é quando o pronome pessoal oblíquo é colocado Eu te amo.
depois do verbo. Considerando que a ordem direta dos
Levou-me ao
termos na língua portuguesa é sujeito – verbo –
complemento, e que o pronome oblíquo átono atua como desespero.
complemento do verbo, é delineado que a posição habitual
Amo-o muito.
do pronome átono em relação ao verbo é a ênclise.
Refere-se a
Quando as locuções verbais são formadas por tempos
várias pessoas.
compostos, ou seja, quando um verbo auxiliar como "ter"
ou "haver" é combinado com o particípio de um verbo Deixou-me
principal, a ênclise (colocação do pronome pessoal átono
para trás.
depois do verbo) não é admitida.

adaptações fonéticas que ocorrem entre os pronomes oblíquos átonos e certos verbos.
Mudanças com R, S ou Z antes de O, A, OS, AS:
Verbo terminado em R + O, A, OS, AS: corta-se o R e adiciona-se L.
Exemplo: fazer + o = fazê-lo
Verbo terminado em S + O, A, OS, AS: corta-se o S e adiciona-se L.
Exemplo: pôr + a = pô-la
Verbo terminado em Z + O, A, OS, AS: corta-se o Z e adiciona-se L.
Exemplo: trazer + as = trazê-las
Mudanças com verbos terminados em som nasal:
Verbos terminados em som nasal (exemplo: -ã, -õe, -õem) fazem o pronome
assumir as formas NO(S) e NA(S).
Exemplo: têm + o = têm-no
Exemplo: vem + a = vem-na
memoriza.aí
DICA 54
COLOCAÇÃO PRONOMINAL IV

MESÓCLISE
A mesóclise é a colocação do pronome oblíquo átono no meio do verbo e é uma
característica da língua portuguesa que ocorre especificamente com verbos
flexionados no futuro do presente e no futuro do pretérito do indicativo. A
mesóclise exige isso.

A mesóclise praticamente não existe na linguagem oral e na linguagem escrita


informal. Portanto, se houver fatores que exigem tanto a próclise quanto a mesóclise
na mesma frase, a próclise prevalecerá.

Ajudar-te-ei quando puder. (Futuro do presente)

Tornar-se-ia mais eficiente se procrastinasse menos. (Futuro do pretérito)

Os estudantes dedicar-se-iam mais aos estudos se houvesse motivação.

Dir-lhe-ei a verdade assim que souber.

Entregar-lhe-ia o livro se o tivesse aqui comigo.

Dar-lhe-ei todo o meu amor, desde que me ame também.

Encontrá-lo-ia em qualquer lugar do mundo


memoriza.aí
DICA 55
EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS
VERBO
Classe de palavras variável que expressa ação, estado, fenômeno ou processos
em geral.

TEMPO VERBAL
Refere-se a quando a ação ocorre. Nem sempre corresponde a um tempo
cronológico idêntico. Por exemplo, "vou sair" está no presente, mas a ação ocorre no
futuro.
MODO VERBAL
Indica a atitude da pessoa que fala em relação ao fato que está sendo
enunciado. Os três modos verbais em português são o Indicativo (certeza), o
Subjuntivo (dúvida ou hipótese) e o Imperativo (ordem ou sugestão).

Número e pessoa: Indicam qual pessoa do discurso está relacionada ao verbo e


se está no singular ou no plural.

Primeira pessoa: a pessoa que fala


(eu, nós).
Segunda pessoa: a pessoa com quem
se fala (tu, vós).
Terceira pessoa: a pessoa de quem se
fala (ele/ela, eles/elas).

Conjugações verbais: Os verbos em português são classificados em três


conjugações:

1ª conjugação: Verbos que terminam em -ar (ex: falar, amar).

2ª conjugação: Verbos que terminam em -er (ex: comer, beber).

3ª conjugação: Verbos que terminam em -ir (ex: partir, assistir).

LEMBRE-SE!

Quando nos referimos às pessoas do discurso, não necessariamente estamos


falando de seres humanos; os verbos se flexionam de acordo com o sujeito, que pode
ser um ser humano, um objeto, um animal, etc.
memoriza.aí
DICA 56
MODO INDICATIVO I

Ele é usado para expressar ações ou estados que são


considerados certos, fatos concretos, verdades
incontestáveis ou eventos que realmente ocorreram.

O modo indicativo é geralmente usado para relatar informações


objetivas e fatuais.

PRESENTE DO INDICATIVO
Ele é usado para expressar ações que ocorrem no
presente, fatos habituais, verdades universais ou ações
futuras programadas.
As conjugações dos verbos no presente do indicativo
variam de acordo com o tipo de verbo (regular ou
irregular) e a pessoa gramatical (eu, tu, ele/ela, nós, vós,
eles/elas).

Exemplo: conjugações no presente do indicativo para o verbo regular "comer"


Eu como
Tu comes
Ele/ela come
Nós comemos
Vós comeis
Eles/elas comem

Exemplo: conjugações no presente do indicativo para o verbo irregular "ser" (verbo de


ligação)
Eu sou
Tu és
Ele/ela é
Nós somos
Vós sois
Eles/elas são
memoriza.aí
DICA 57
MODO INDICATIVO II
PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO

Usado para indicar ações ou eventos que ocorreram


e foram concluídos no passado, seja em um passado
próximo ou distante.

Ele é frequentemente usado para descrever ações que


ocorreram antes do momento da fala e geralmente é
formado pela conjugação do verbo no passado.

Exemplos de uso do pretérito perfeito do indicativo e seus possíveis


sentidos:

Fato que teve início e fim num passado próximo ou distante:


Ontem eu levantei cedo.
Ela bebeu um copo de água antes de sair.

Nesses casos, o pretérito perfeito indica ações que ocorreram e foram concluídas
em algum momento do passado.

Fato passado já concluído, mas cujos efeitos perduram até o presente:


Aprendi inglês na infância.
Eu trabalhei naquela empresa por cinco anos.

Aqui, o pretérito perfeito indica que a ação ocorreu no passado, mas seus efeitos ou
consequências continuam no presente. No primeiro exemplo, a pessoa ainda sabe
inglês, e no segundo exemplo, a pessoa não trabalha mais na empresa, mas a
experiência passada é relevante.
memoriza.aí
DICA 58
MODO INDICATIVO III
PRETÉRITO PERFEITO COMPOSTO
DO INDICATIVO
Ele é usado para indicar ações que começaram em
algum ponto do passado e continuam até o
momento da fala, ou seja, ações que têm uma relação
direta com o presente.

A formação desse tempo verbal envolve o uso dos


verbos "ter" ou "haver" conjugados no presente do
indicativo seguidos do verbo principal no particípio.

A estrutura básica é a seguinte:


Eu tenho/havia + particípio do verbo

Alguns exemplos:
Tenho estudado muito para o exame. (A ação de estudar começou no passado e
continua até o presente.)
Eles têm viajado muito este ano. (A ação de viajar começou no passado e continua
até o presente.)

Nesses exemplos, o uso do pretérito perfeito composto indica a continuidade da


ação desde o passado até o presente

Nos tempos verbais compostos, geralmente, o tempo de conjugação do verbo


auxiliar dá nome ao tempo verbal composto.
Futuro do presente composto: eu terei feito. O verbo auxiliar "terei" está no
futuro do presente.
Pretérito mais-que-perfeito composto: eu tinha feito. O verbo auxiliar "tinha"
está no pretérito imperfeito do indicativo.

Há uma exceção notável no caso do pretérito perfeito composto do indicativo.


Apesar de seu nome, o verbo auxiliar "ter" ou "haver" fica no presente do
indicativo, não no pretérito perfeito.
A estrutura é:
Eu tenho/há + particípio do verbo
Por exemplo:
Eu tenho estudado muito para o exame.
Eles têm viajado muito este ano.
Essa é uma peculiaridade do português, onde o tempo do verbo auxiliar não
coincide com o nome do tempo verbal composto.
memoriza.aí
DICA 59
MODO INDICATIVO IV
PRETÉRITO IMPERFEITO DO
INDICATIVO
Usado principalmente para descrever ações ou estados
que ocorreram no passado, mas que não foram
concluídos, ou seja, ações que estavam em andamento
em algum momento específico no passado.

A conjugação do pretérito imperfeito do indicativo varia


de acordo com a conjugação verbal e a pessoa
gramatical.

Algumas conjugações de exemplo para o verbo "falar" (1ª conjugação):


Eu falava
Tu falavas
Ele/ela falava
Nós falávamos
Vós faláveis
Eles/elas falavam
O pretérito imperfeito é frequentemente usado para:

Descrever hábitos ou ações repetidas no passado:


Exemplo: "Quando criança, eu sempre lia antes de dormir."

Descrever ações ou eventos que estavam em andamento no passado:


Exemplo: "Ela estudava quando o telefone tocou."

Expressar uma situação que durou por um período no passado:


Exemplo: "Eu morava naquela cidade há muitos anos."

Descrever características físicas ou emocionais no passado:


Exemplo: "Ele era muito tímido quando era jovem."
memoriza.aí
DICA 60
MODO INDICATIVO V
PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO
Usado para descrever ações ou estados
que ocorreram no passado e foram
concluídos antes de outra ação ou
momento também no passado.

Em outras palavras, ele se refere a ações


que ocorreram anteriormente a algum
ponto de referência no passado.

Algumas conjugações de exemplo para o


verbo "comer" (1ª conjugação):
Eu tinha comido
Tu tinhas comido
Ele/ela tinha comido
Nós tínhamos comido
Vós tínheis comido
Eles/elas tinham comido
O pretérito mais-que-perfeito é útil para narrar histórias no passado, estabelecer relações
temporais entre eventos e indicar que uma ação precedeu outra em um contexto passado.

Quando cheguei em casa, ele já tinha comido o jantar." (A ação de comer ocorreu
antes da ação de chegar em casa.)

"Ela tinha estudado muito antes da prova." (A ação de estudar ocorreu antes da
ação de fazer a prova.)

"Eles tinham viajado para o exterior antes de se casarem." (A ação de viajar


ocorreu antes da ação de se casar.)
memoriza.aí
DICA 61
MODO INDICATIVO VI
FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO
Usado para indicar ações ou estados que ocorrerão no
futuro em relação ao momento da fala.

Ele é usado para expressar eventos que ainda não


aconteceram, mas que são previstos ou planejados
para ocorrer em algum momento posterior.

A conjugação do futuro do presente do indicativo


é bastante regular e segue um padrão. Veja
algumas conjugações de exemplo para o verbo
"falar" (1ª conjugação):

Eu falarei
Tu falarás
Ele/ela falará
Nós falaremos
Vós falareis
Eles/elas falarão

É importante notar que o futuro do presente é usado para se referir ao futuro a partir do
momento presente. É um tempo verbal importante para falar sobre planos, intenções e
eventos que ocorrerão após o momento da fala. O futuro do presente é frequentemente
usado para:

Expressar ações futuras:


Exemplo: "Amanhã, eu viajarei para o Rio de Janeiro."

Fazer promessas ou previsões:


Exemplo: "Eu te ajudarei com o projeto."

Expressar possibilidades ou conjecturas sobre o futuro:


Exemplo: "Eles chegarão a tempo para a reunião, se o trânsito estiver bom."
memoriza.aí
DICA 62
MODO INDICATIVO VII
FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO
Usado para expressar ações que seriam realizadas no
futuro a partir de um ponto de vista passado, ou seja,
ações que estavam no futuro em relação a um momento no
passado.

Esse tempo verbal também é chamado de "condicional


simples".
A conjugação do futuro do pretérito do indicativo é geralmente
formada pelo radical do pretérito perfeito do indicativo (3ª pessoa
do singular) acrescido das terminações adequadas para cada
pessoa gramatical.
Conjugações de exemplo para o verbo "falar" (1ª conjugação):

Eu falaria
Tu falarias
Ele/ela falaria
Nós falaríamos
Vós falaríeis
Eles/elas falariam

O futuro do pretérito do indicativo é um tempo verbal que nos permite


falar sobre situações hipotéticas ou condicionais no passado e
expressar ações que seriam realizadas em um contexto específico.
O futuro do pretérito é frequentemente usado para:

Expressar ações hipotéticas no passado:


Exemplo: "Se eu soubesse, eu falaria com ele naquela época."

Indicar um evento condicional:


Exemplo: "Ela falaria com você se tivesse tempo."

Fazer pedidos ou sugestões de maneira mais polida:


Exemplo: "Você poderia me ajudar, por favor?"
memoriza.aí
DICA 63
MODO SUBJUNTIVO I
O subjuntivo é um modo verbal versátil e é frequentemente
usado para transmitir nuances e informações adicionais nas
frases, especialmente quando se trata de incertezas, desejos,
condicionais e situações hipotéticas.

Suas formas variam de acordo com o tempo, a pessoa, o


número e a conjugação do verbo, e as conjunções
subordinativas desempenham um papel importante em sua
utilização.
O modo subjuntivo é usado em uma variedade de contextos, incluindo:

Expressar possibilidades ou incertezas:


Exemplo: "Ainda que eu estude, não sei se vou passar no exame."
Expressar desejos, pedidos ou sugestões:
Exemplo: "Espero que você passe na prova."
Indicar eventos hipotéticos ou condicionais:
Exemplo: "Se eu pudesse, viajaria o mundo."
Descrever situações irrealizáveis ou impossíveis:
Exemplo: "Gostaria que ele estivesse aqui agora."
Formar orações subordinadas adjetivas:
Exemplo: "Quero um emprego que me faça bem."
memoriza.aí
DICA 64
MODO SUBJUNTIVO II
PRESENTE DO SUBJUNTIVO
Usado para expressar ações que são incertas, hipotéticas,
desejadas, necessárias, dúvidas, sentimentos, ordens,
entre outros, dependendo do contexto da frase.

É frequentemente usado em orações subordinadas


que começam com conjunções subordinativas,
como "que," "se," "embora," "para que," entre outras.

A conjugação do presente do subjuntivo varia de acordo com o


tipo de verbo (conjugação) e a pessoa gramatical.

Conjugações de exemplo para o verbo "falar" (1ª conjugação):

Que eu fale
Que tu fales
Que ele/ela fale
Que nós fales
Que vós faleis
Que eles/elas fales

O presente do subjuntivo é um tempo verbal fundamental usado para transmitir uma


variedade de nuances e informações adicionais nas frases. O presente do subjuntivo é
usado em várias situações, incluindo:
Expressar desejos e vontades:
Exemplo: "Eu quero que você venha comigo."

Indicar ações hipotéticas ou incertas:


Exemplo: "Se eu fosse rico, viajaria pelo mundo."

Dar conselhos ou fazer recomendações:


Exemplo: "É importante que você estude para o exame."

Expressar necessidades ou obrigações:


Exemplo: "É necessário que você faça o seu trabalho."

Expressar dúvidas ou incertezas:


Exemplo: "Eu duvido que ele saiba a resposta."
memoriza.aí
DICA 65
MODO SUBJUNTIVO III
PRETÉRITO IMPERFEITO
DO SUBJUNTIVO
Usado principalmente para expressar ações ou estados
que eram incertos, hipotéticos, desejados ou
duvidosos no passado.

Esse tempo verbal é frequentemente usado em


orações subordinadas que começam com
conjunções subordinativas, como "se," "quando,"
"enquanto," "embora," entre outras.

A conjugação do pretérito imperfeito do subjuntivo varia de


acordo com o tipo de verbo (conjugação) e a pessoa
gramatical.
Conjugações de exemplo para o verbo "falar" (1ª conjugação):

Que eu falasse
Que tu falasses
Que ele/ela falasse
Que nós falássemos
Que vós falásseis
Que eles/elas falassem

O pretérito imperfeito do subjuntivo é um tempo verbal importante, especialmente para


transmitir sentimentos, desejos e ações que eram incertas ou hipotéticas em um contexto
passado. O pretérito imperfeito do subjuntivo é usado em várias situações, incluindo:

Expressar ações hipotéticas ou incertas no passado:


Exemplo: "Se eu falasse com ele, talvez ele entendesse."

Expressar desejos e vontades no passado:


Exemplo: "Eu queria que ele chegasse mais cedo."

Descrever ações que ocorreram de forma contínua no passado:


Exemplo: "Enquanto eu estudava, a chuva caía lá fora."

Indicar dúvidas ou incertezas no passado:


Exemplo: "Eu não sabia se ele viesse ou não."
memoriza.aí
DICA 66
MODO SUBJUNTIVO IV
FUTURO DO SUBJUNTIVO
Usado para expressar ações que são incertas,
hipotéticas ou desejadas no futuro.

Ele é frequentemente usado em orações


subordinadas que começam com conjunções
subordinativas, como "quando," "se," "caso,"
"embora," entre outras.

A conjugação do futuro do subjuntivo varia de acordo com o


tipo de verbo (conjugação) e a pessoa gramatical.

Conjugações de exemplo para o verbo "falar" (1ª conjugação):

Quando eu falar
Se tu falares
Quando ele/ela falar
Se nós falarmos
Se vós falardes
Quando eles/elas falarem

O futuro do subjuntivo é um tempo verbal que permite expressar possibilidades, desejos e


hipóteses em relação ao futuro. É usado em contextos que envolvem incertezas ou
situações condicionais no futuro. O futuro do subjuntivo é usado em várias situações,
incluindo:

Expressar ações futuras incertas ou hipotéticas:


Exemplo: "Se você vier amanhã, eu ficarei feliz."

Indicar ações desejadas no futuro:


Exemplo: "Espero que você tenha sucesso em seus projetos."

Formar orações condicionais no futuro:


Exemplo: "Caso ele não chegue a tempo, a reunião será adiada."

Indicar ações que dependem de alguma condição ou circunstância no


futuro:
Exemplo: "Eles viajarão quando a situação melhorar."
memoriza.aí
DICA 67
MODO IMPERATIVO
O modo imperativo é um dos modos verbais da língua
portuguesa usado para expressar ordens, comandos,
conselhos, pedidos, convites, súplicas e instruções de
maneira direta.

Ele é dividido em duas formas: afirmativo e negativo.

IMPERATIVO AFIRMATIVO:
É usado para dar ordens ou expressar comandos de forma positiva. A
conjugação dos verbos no imperativo afirmativo varia de acordo com a
pessoa gramatical.

Formas para o verbo "comer" (1ª conjugação):


(Tu) come
(Você) coma
(Nós) comamos
(Vós) comei
(Vocês) comam
Exemplos:
"Coma sua comida."
"Vamos comer juntos."
"Comam devagar."

IMPERATIVO NEGATIVO:
É usado para dar ordens ou expressar comandos de forma negativa, ou seja,
indicando o que não deve ser feito. A conjugação dos verbos no imperativo negativo
também varia de acordo com a pessoa gramatical, mas geralmente é formada
usando "não" antes do verbo conjugado no presente do subjuntivo.

Formas para o verbo "comer" (1ª conjugação):


(Tu) não comas
(Você) não coma
(Nós) não comamos
(Vós) não comais
(Vocês) não comam
Exemplos:
"Não coma isso."
"Não comam muito doce."
memoriza.aí
DICA 68
FORMAS NOMINAIS DO VERBO

As formas nominais dos verbos desempenham funções diferentes


nas frases e podem funcionar como substantivos, adjetivos ou
advérbios, dependendo do contexto.

INFINITIVO
O infinitivo é a forma base do verbo, geralmente terminando em
"-ar," "-er" ou "-ir" em português. Pode funcionar como um
substantivo em uma frase, representando a ação em seu estado
mais geral.

Por exemplo:
"Comer é uma necessidade." (Nesse caso, "comer" funciona
como um substantivo, representando a ação de comer.)

PARTICÍPIO
O particípio é uma forma verbal usada para formar os tempos compostos (como o
pretérito perfeito) e também pode funcionar como um adjetivo, descrevendo um
substantivo. O particípio pode variar em forma, dependendo do verbo, mas
frequentemente termina em "-ado" (para verbos da 1ª conjugação) ou "-ido" (para
verbos da 2ª e 3ª conjugação).

Por exemplo:
"O livro lido estava na mesa." (Nesse caso, "lido" funciona como um adjetivo,
descrevendo o substantivo "livro.")

GERÚNDIO
O gerúndio é uma forma verbal que termina em "-ando," "-endo" ou "-indo." Ele
geralmente funciona como um advérbio, descrevendo a maneira como uma ação é
realizada. No entanto, também pode funcionar como um substantivo em algumas
construções.

Por exemplo:
"Ele chegou correndo." (Nesse caso, "correndo" funciona como um advérbio,
descrevendo como ele chegou.)
"O correr é saudável." (Nesse caso, "correr" funciona como um substantivo,
representando a ação de correr.)
memoriza.aí
DICA 69
INFINITIVO PESSOAL X IMPESSOAL

INFINITIVO PESSOAL
É uma forma do infinitivo que possui um sujeito explícito
na frase, geralmente precedido por um pronome pessoal
ou nome próprio.

É usado quando se quer indicar claramente quem realiza a


ação expressa pelo verbo.

Exemplo: "Eu gosto de comer pizza." ("comer" é um infinitivo


pessoal porque o sujeito "eu" está explicitamente indicado.)

INFINITIVO IMPESSOAL
É uma forma do infinitivo que não possui um sujeito
explícito na frase.

É usado quando a ação é vaga, genérica ou quando o


agente da ação é desconhecido ou irrelevante.

Não se flexiona de acordo com o gênero, número ou


pessoa.

Exemplo: "É bom comer frutas." ("comer" é um infinitivo


impessoal porque não sabemos quem está comendo as
frutas, e a ação é genérica.)

O infinitivo impessoal é frequentemente usado para expressar ordens, comandos,


instruções, conselhos e informações gerais, quando o foco está na ação em si, e
não em quem a realiza.
memoriza.aí
DICA 70
TRANSITIVIDADE VERBAL

A transitividade verbal é um conceito na gramática que se refere


à relação que um verbo estabelece com seus complementos
na frase. Ela ajuda a determinar se um verbo é transitivo,
intransitivo ou bitransitivo.

VERBO TRANSITIVO (VT):


Um verbo transitivo é aquele que exige um objeto direto
para completar seu significado na frase.

O objeto direto é o substantivo ou pronome que recebe


a ação do verbo.

Exemplos de verbos transitivos: "comer" (Ele come pizza.),


"ler" (Ela lê livros.), "escrever" (Ele escreve cartas.).

VERBO INTRANSITIVO (VI):


Um verbo intransitivo é aquele que não requer um objeto direto para
completar seu significado na frase.

Ele expressa uma ação que não é dirigida a um objeto específico.

Exemplos de verbos intransitivos: "dormir" (Eu durmo.), "chegar" (Eles chegaram.),


"correr" (Ele correu.).

VERBO BITRANSITIVO (VTDI):


Um verbo bitransitivo é aquele que exige tanto um objeto direto quanto um
objeto indireto para completar seu significado na frase.

O objeto direto recebe a ação do verbo, e o objeto indireto expressa a quem


ou para quem a ação é realizada.

Exemplo de verbo bitransitivo: "dar" (Ele deu um presente para sua amiga.).
memoriza.aí
DICA 71
VERBOS IMPESSOAIS

ASSUNTO COM RECORRÊNCIA NAS PROVAS!

VERBOS impessoais

Os verbos impessoais são aqueles que não possuem um sujeito e, portanto,


não variam em número (não vão ao plural) nem concordam com uma
pessoa gramatical específica.

Os verbos impessoais são comumente usados para descrever fenômenos


naturais, condições climáticas e aspectos temporais.

Esses verbos impessoais são úteis para descrever eventos ou condições que não têm um
agente ou sujeito específico realizando a ação.

Alguns verbos impessoais:


Chover: "Choveu muito ontem à noite."
Nevar: "No inverno, costuma nevar na região montanhosa."
Amanhecer: "O dia amanheceu claro e ensolarado."
Anoitecer: "No verão, anoitece mais tarde."
Trovejar: "Às vezes, troveja durante as tempestades."
Fazer: "Faz calor no verão." / "Faz frio no inverno."
Estar: "Está quente hoje." / "Está chovendo."
memoriza.aí
DICA 72
VERBOS UNIPESSOAIS

VERBOS unipessoais

Esses verbos são chamados de unipessoais porque, devido ao seu significado


ou à natureza da ação que expressam, só podem ser conjugados com
sujeitos na terceira pessoa do singular ou do plural.

Isso significa que eles não admitem conjugações nas outras pessoas
gramaticais (primeira ou segunda pessoa).

Eles são usados para expressar ideias, estados ou ações de forma geral e impessoal, sem
direcionar a ação a uma pessoa específica.

Alguns verbos unipessoais:


Convém: "Convém estudar para o exame." (terceira pessoa do singular)
Basta: "Basta olhar para entender." (terceira pessoa do singular)
Há: "Há muitas opções disponíveis." (terceira pessoa do singular)
Implica: "Isso implica uma mudança de planos." (terceira pessoa do
singular)
Faz: "Faz sentido seguir esse conselho." (terceira pessoa do singular)
Sobram: "Sobram vagas para o curso." (terceira pessoa do plural)
memoriza.aí
DICA 73
VERBOS AUXILIARES

VERBOS auxiliares

Verbos auxiliares são aqueles que se juntam ao verbo principal em locuções


verbais, formando uma única unidade verbal. Eles desempenham um papel
importante na gramática ao fornecer informações adicionais sobre a ação
expressa pelo verbo principal.

Além disso, os verbos auxiliares podem variar de acordo com o sujeito da frase,
enquanto o verbo principal permanece invariável em sua forma nominal
(infinitivo, particípio ou gerúndio).

Os verbos auxiliares fornecem informações sobre o aspecto, a duração, o modo e outras


características da ação expressa pelo verbo principal.

Alguns verbos auxiliares:


Verbo "ter" auxiliar: Usado na formação do pretérito perfeito do
indicativo e do mais-que-perfeito do indicativo.
Exemplo: "Ela tem comido bem ultimamente." ("tem" é o verbo auxiliar.)

Verbo "estar" auxiliar: Usado na formação do gerúndio e do futuro do


presente do indicativo.
Exemplo: "Eles estão estudando para o exame." ("estão" é o verbo auxiliar.)

Verbo "ser" auxiliar: Usado na formação do futuro do subjuntivo e do


condicional simples.
Exemplo: "Se eu for aprovado, vou comemorar." ("for" é o verbo auxiliar.)
memoriza.aí
DICA 74
VERBOS DE LIGAÇÃO

VERBOS de ligação

São verbos que não indicam ação direta, mas sim relacionam o sujeito a um
termo que descreve uma qualidade, estado ou condição do sujeito.

Eles "ligam" o sujeito a um predicativo do sujeito.


Exemplos: "ser," "estar," "ficar," "permanecer," "parecer."

Eles são frequentemente usados para expressar estados ou características


do sujeito.

A variação semântica ocorre quando esses verbos de ligação são usados para
descrever mudanças ou permanências nos estados ou características do
sujeito.

Exemplos de variações semânticas:

Mudança de Estado: "João era triste, mas agora está feliz." (O verbo
"estar" indica uma mudança de estado de tristeza para felicidade.)

Permanência de Estado: "O Rio de Janeiro sempre foi lindo." (O verbo "ser"
indica a permanência do estado de beleza ao longo do tempo.)
memoriza.aí
DICA 75
VERBOS DEFECTIVOS

VERBOS defctivos

São verbos que possuem conjugações incompletas ou que não seguem


totalmente o padrão de conjugação regular em todas as suas formas. Isso
significa que esses verbos apresentam lacunas ou falta de conjugação em
certas pessoas, tempos verbais ou modos verbais.

Existem diferentes tipos de verbos defectivos, mas eles podem ser agrupados em algumas
categorias principais:

Verbos Impessoais: Esses verbos não têm uma forma conjugada para a primeira ou
segunda pessoa do singular (eu, tu) em alguns tempos verbais.
Exemplos incluem "convém" e "faz."
"Convém estudar para o exame."
"Faz frio no inverno."

Verbos Unipessoais: São verbos que só podem ser conjugados na terceira pessoa
do singular ou do plural, não tendo formas conjugadas para outras pessoas.
Exemplos incluem "sobrar" e "restar."
"Sobraram vagas para o curso."
"Resta pouco tempo para terminar."

Verbos Anômalos: São verbos que apresentam irregularidades na conjugação de


todas as pessoas gramaticais.
Um exemplo é o verbo "ir."
"Eu vou ao mercado."
"Eles vão à escola."

Verbos com Lacunas: São verbos que possuem lacunas na conjugação de algumas
pessoas gramaticais em determinados tempos verbais.
Um exemplo é o verbo "moer."
"Eu moí o café." (1ª pessoa do singular no passado do indicativo)
"Ela mói o milho." (3ª pessoa do singular no presente do indicativo)
memoriza.aí
DICA 76
VERBOS PRONOMINAIS

VERBOS pronominais
Os verbos pronominais são aqueles que exigem a presença de um pronome
reflexivo (como "se") como parte integrante do verbo. Eles indicam uma ação que
o sujeito faz a si mesmo. Além disso, existem verbos que podem ser usados como
pronominais, mas nesses casos, a regência exige a preposição "de" antes do pronome
reflexivo.
A supressão do pronome reflexivo em verbos pronominais pode alterar o significado da
frase, e, em alguns casos, a preposição "de" também deve ser retirada.

Os verbos "lembrar-se" e "esquecer-se" são exemplos de verbos que


podem ser usados como pronominais, e nesses casos, a regência
exige a preposição "de" antes do pronome reflexivo. Isso é importante
para a correta construção das frases e da regência verbal.

Quando esses verbos são usados como pronominais, o pronome


reflexivo "me" (ou outras formas, dependendo do sujeito) é
necessário e não pode ser omitido, a menos que haja uma mudança
significativa de sentido.
LEMBRE-SE!

As bancas de concursos e exames frequentemente fazem perguntas


relacionadas à regência verbal e à correta utilização de pronomes
reflexivos, portanto, é importante entender esses conceitos gramaticais
para responder adequadamente a tais questões.
memoriza.aí
DICA 77
VOZES VERBAIS I

VOZ ATIVA

As vozes verbais são uma forma de classificar a relação entre o sujeito e o verbo
em uma frase. Elas indicam se o sujeito está realizando a ação (voz ativa), sofrendo
a ação (voz passiva) ou fazendo a ação sobre si mesmo (voz reflexiva).

Na voz ativa, o sujeito é o agente da ação, ou seja, ele realiza a ação expressa
pelo verbo. Nesse caso, a estrutura da frase é geralmente sujeito + verbo +
complemento direto (ou objeto direto) para indicar quem está realizando a
ação e o que está sendo feito.

Exemplo: Maria (sujeito) comprou (verbo) um livro (complemento).

LEMBRE-SE!
Em certas situações, mesmo que o verbo pareça passivo, a voz ainda é ativa de
acordo com a estrutura sintática da frase, porque o sujeito sintático está executando
a ação, mesmo que o contexto sugira o contrário. Por exemplo, em "levei um soco", o
sujeito sintático é "eu" que está realizando a ação de "levar" o soco, embora isso
implique em sofrer a ação.
memoriza.aí
DICA 78
VOZES VERBAIS II

VOZ PASSIVA

Na voz passiva, o sujeito sofre a ação em vez de realizá-la. A ação é executada pelo
agente, que pode ser explicitado ou omitido na frase.

A estrutura típica de uma frase na voz passiva é: sujeito paciente + verbo ser
+ particípio passado do verbo principal + agente da passiva (opcional).

Exemplo com agente da passiva:


O livro (sujeito paciente) foi comprado (verbo ser + particípio passado) pela
Maria (agente da passiva).

Exemplo sem agente da passiva:


O livro foi comprado.

outros exemplos

O rato foi caçado (pelo gato).

Nesta frase, "o rato" é o sujeito paciente que sofre a ação de ser caçado, e "pelo gato"
é o agente da passiva que pode ser incluído para indicar quem realizou a ação.
memoriza.aí
DICA 79
VOZES VERBAIS III

VOZ REFLEXIVA

Na voz reflexiva, o sujeito realiza a ação sobre si mesmo. Isso


geralmente envolve o uso de pronomes reflexivos, como "se."

A estrutura típica de uma frase na voz reflexiva é: sujeito + verbo +


pronome reflexivo.

Exemplo: João (sujeito) se olhou (verbo reflexivo) no espelho.

outros exemplos

Ele se penteia.

Nesta frase, "ele" é o sujeito que realiza a ação de pentear a si mesmo.

LEMBRE-SE!
A conversão entre voz ativa e voz passiva é um tópico gramatical importante, testado
em provas e exames, que requer a identificação das funções sintáticas básicas,
como sujeito e objeto direto. Compreender essas funções ajuda a determinar quem
realiza ou sofre a ação na frase, sendo crucial para escolher a forma correta da voz
verbal e conseguir acertar a questão da prova.
memoriza.aí
DICA 80
VOZES VERBAIS: FORMA E CONVERSÃO

Voz passiva analítica


(SER + PARTICÍPIO)

A voz passiva analítica é uma construção verbal que envolve o uso do verbo "ser"
seguido do particípio passado do verbo principal. Essa construção é comumente
usada para expressar uma ação na qual o sujeito sofre a ação, em oposição à voz
ativa, em que o sujeito realiza a ação. A estrutura geral da voz passiva analítica é a
seguinte:

[verbo "ser" conjugado no tempo e modo adequados] + [particípio passado do verbo


principal] + [agente da passiva, opcional]

exemplos
A casa foi construída pelos operários.
Nesta frase, "a casa" é o sujeito paciente que sofre a ação de "construir," e
"pelos operários" é o agente da passiva, indicando quem realizou a ação.

O livro foi lido por muitas pessoas.


Aqui, "o livro" é o sujeito paciente que sofre a ação de "ler," e "por muitas
pessoas" é o agente da passiva.

O bolo foi comido.


Neste caso, não há agente da passiva especificado, mas a voz passiva ainda
é clara, indicando que alguém comeu o bolo.

Os presentes foram embrulhados com cuidado.


Novamente, "os presentes" são o sujeito paciente, e "com cuidado" é uma
descrição adverbial, não um agente da passiva específico.
memoriza.aí
DICA 81
VOZES VERBAIS: FORMA E CONVERSÃO

Voz passiva sintética ou pronominal


(VTD + SE)

A voz passiva sintética, também conhecida como voz passiva pronominal, ocorre
quando um verbo transitivo direto (VTD) na voz ativa é transformado em voz
passiva através do uso do pronome reflexivo "se." Nesse caso, o objeto direto da
voz ativa se torna o sujeito paciente da voz passiva sintética. A estrutura básica da
voz passiva sintética é a seguinte:

[verbo transitivo direto] + "se" (pronome reflexivo)

exemplos
Voz ativa: Ele escreveu o livro. Voz passiva sintética: O livro escreveu-se.

Voz ativa: Ela pintou o quadro. Voz passiva sintética: O quadro pintou-se.

Voz ativa: Eles construíram a casa. Voz passiva sintética: A casa construiu-se.

Voz ativa: Nós lavamos o carro. Voz passiva sintética: O carro lavou-se.

LEMBRE-SE!
Observe que na transposição da voz passiva analítica para a sintética, ocorre a
transformação do objeto direto da voz ativa em sujeito paciente da voz passiva. O
pronome reflexivo "se" é adicionado ao verbo transitivo direto para indicar a
passividade da ação. É importante notar que, na voz passiva sintética, o agente da
passiva (a pessoa ou coisa que realiza a ação) geralmente não é especificado na
frase, ao contrário da voz passiva analítica, na qual o agente da passiva pode ser
mencionado.
memoriza.aí
DICA 82
TIPOLOGIA TEXTUAL
A tipologia textual se refere aos diferentes
tipos ou gêneros de texto que possuem
características específicas em termos de
estrutura, finalidade comunicativa, estilo e
linguagem na comunicação escrita ou oral.

exemplos de alguns dos principais


tipos de texto:
NARRAÇÃO:
A narração é um tipo de texto em que o autor conta uma história
ou descreve uma série de eventos.
Ela tem como objetivo principal entreter ou informar o leitor sobre uma sequência de
ações.
Exemplos: contos, romances, notícias de jornal.
DESCRIÇÃO:
A descrição envolve a representação de objetos, lugares, pessoas ou situações,
destacando detalhes visuais, sensoriais e emocionais. O objetivo é criar uma imagem
vívida na mente do leitor.
Exemplos: descrições de paisagens, personagens ou produtos.

ARGUMENTAÇÃO:
Textos de argumentação buscam persuadir o leitor ou ouvinte a aceitar um ponto de
vista ou opinião. Eles apresentam argumentos lógicos e evidências para sustentar
uma posição.
Exemplos: ensaios argumentativos, discursos políticos, editoriais.

DISSERTAÇÃO:
A dissertação é um tipo de texto que explora um tópico ou tema de forma mais
aprofundada, geralmente usando argumentos e evidências para apresentar um ponto de
vista.
Exemplos: dissertações acadêmicas, ensaios filosóficos.

INJUNTIVO OU INSTRUCIONAL:
Textos injuntivos fornecem instruções ou direções para realizar uma ação específica. Eles
são frequentemente encontrados em manuais de instruções, receitas e guias.
Exemplos: receitas de culinária, manuais de montagem.
LITERÁRIOS:
Os textos literários têm como foco principal a expressão artística e criativa. Eles podem
incluir poesia, prosa ficcional e drama.
Exemplos: poemas, contos, peças de teatro.
memoriza.aí
DICA 83
FIGURAS DE LINGUAGEM I

METÁFORA
o que é isso?
A metáfora é uma técnica poética e retórica poderosa que é frequentemente
usada na literatura, na linguagem figurada e na comunicação em geral para
transmitir ideias, emoções e imagens de maneira mais vívida e expressiva. Ela
permite que os escritores e oradores usem a familiaridade de uma palavra ou
conceito para descrever algo de uma maneira nova e criativa.

A metáfora é uma ferramenta poderosa na criação de imagens e na expressão


de ideias de forma criativa e poética. Na metáfora, uma palavra ou
expressão é usada para representar outra palavra ou conceito de uma
maneira que não é literal, mas que cria uma associação sugestiva ou
simbólica.

Exemplos de metáforas incluem frases como "o mundo é um palco" (usando "palco"
como uma metáfora para a vida), "seu coração de pedra" (usando "coração de pedra"
como uma metáfora para alguém insensível) e "a cidade que nunca dorme" (usando
"cidade que nunca dorme" como uma metáfora para uma cidade movimentada e cheia
de atividades).
memoriza.aí
DICA 84
FIGURAS DE LINGUAGEM II

CATACRESE
o que é isso?
A catacrese é uma figura de linguagem que ocorre quando uma palavra é
usada de maneira inadequada ou figurativa para descrever algo para o
qual não há um termo específico ou literal disponível.

É uma forma de metáfora que ocorre devido à falta de um termo mais preciso
na língua para descrever uma situação, objeto ou conceito. Em outras
palavras, a catacrese é uma espécie de "adaptação forçada" de palavras para
descrever algo que não tem um nome apropriado.

Exemplos mais comuns de catacrese:

"Braço da cadeira":
Nesse caso, a palavra "braço" é usada para descrever a parte da cadeira onde uma
pessoa pode descansar o braço, embora a cadeira em si não tenha literalmente
"braços."
"Pé da mesa":
A palavra "pé" é usada para se referir às pernas ou suportes de uma mesa, mesmo
que não sejam partes anatômicas de um pé humano.
"Dente de alho":
O "dente" de alho é uma porção individual do bulbo de alho, e o termo é usado
devido à falta de uma palavra mais específica para essa parte do alho.
"Cabeça de alfinete":
A expressão "cabeça de alfinete" é usada para se referir a algo extremamente
pequeno ou minúsculo, mesmo que não seja uma parte real de uma agulha ou
alfinete.
memoriza.aí
DICA 85
FIGURAS DE LINGUAGEM III

SINESTESIA
o que é isso?
A sinestesia é uma figura de linguagem que envolve a combinação de
diferentes sentidos ou sensações em uma única expressão ou metáfora.
Ela ocorre quando as características de um sentido são usadas para
descrever características de outro, criando uma associação sensorial não
literal.

A sinestesia pode ser usada para criar imagens vívidas e evocativas na


linguagem, ajudando os leitores a experimentar uma cena, emoção ou
conceito de maneira mais profunda e sensorial.
Exemplos de sinestesia:

"Um gosto doce da vitória."


Nesse caso, a sensação de "gosto doce" está sendo usada para descrever a
sensação de vitória, combinando o sentido do paladar com o sentido da conquista.

"O som das cores enchia o ambiente."


Aqui, a frase sugere que o som está relacionado às cores, combinando o sentido
da audição com o sentido da visão.

"Senti o cheiro do medo."


Essa expressão combina o sentido do olfato (cheiro) com o sentimento de medo,
associando a sensação física de cheirar com uma experiência emocional.
memoriza.aí
DICA 86
FIGURAS DE LINGUAGEM IV

IRONIA OU ANTÍFRASE
o que é isso?
A ironia e a antífrase são duas figuras de linguagem que envolvem a expressão de
significados opostos ou contrastantes, mas elas são usadas de maneiras diferentes.

IRONIA
A ironia é uma figura de linguagem na qual as palavras são usadas para
expressar um significado oposto ao seu significado literal, muitas vezes
com o objetivo de criticar, zombar ou ridicularizar algo ou alguém.

A ironia pode ser verbal (quando há uma discrepância entre o que é dito e o
que se quer realmente transmitir), situacional (quando há uma discrepância
entre o que é esperado e o que realmente acontece) ou dramática (quando o
público sabe algo que os personagens não sabem).

Exemplo de ironia verbal: "Que dia lindo!" dito em um dia chuvoso.

ANTÍFRASE
A antífrase é uma figura de linguagem na qual uma palavra ou expressão é
usada de maneira contrária ao seu significado literal ou convencional,
muitas vezes para enfatizar uma ideia ou sentimento. É uma forma de
sarcasmo sutil.

Exemplo de antífrase: "Ele é um gênio" para se referir a alguém que cometeu um


erro óbvio.

A principal diferença entre as duas está no foco: a ironia envolve uma discrepância
entre a expressão e o significado pretendido, enquanto a antífrase envolve o uso de
uma palavra ou expressão em um sentido oposto ao seu significado convencional.
memoriza.aí
DICA 87
FIGURAS DE LINGUAGEM V

ANTÍTESE o que é isso?


A antítese é uma figura de linguagem que envolve a apresentação de dois
termos ou ideias opostas ou contrastantes em uma mesma frase ou expressão,
geralmente com o objetivo de enfatizar a diferença entre eles.

A antítese é frequentemente usada para criar impacto, destacar contradições


ou criar um efeito poético. Ela ajuda a chamar a atenção do leitor para a
dualidade ou contraposição de conceitos, tornando o discurso mais expressivo
e persuasivo.

Exemplos de antítese:

"O bem e o mal."


"A liberdade da prisão."
"A beleza da juventude e a sabedoria da idade."
"A luz do dia e a escuridão da noite."
"Ele é meu inimigo mais próximo."
memoriza.aí
DICA 88
FIGURAS DE LINGUAGEM VI

PARADOXO OU OXÍMORO
o que é isso?
Tanto o paradoxo quanto o oxímoro são figuras de linguagem que envolvem a
apresentação de ideias aparentemente contraditórias ou opostas.

Eles têm diferenças sutis em sua aplicação:

PARADOXO
Um paradoxo é uma afirmação ou declaração que parece contraditória à
primeira vista, mas que, após uma análise mais profunda, pode ser
verdadeira ou ter algum sentido. Os paradoxos muitas vezes desafiam a
lógica convencional e provocam reflexão.

Exemplos famosos de paradoxos incluem "Este é o início do fim" e "Menos é


mais".

OXÍMORO
Um oxímoro é uma figura de linguagem que combina duas palavras ou
termos que normalmente são opostos ou contraditórios para criar um
novo significado ou efeito. Ao contrário do paradoxo, o oxímoro não é uma
declaração completa, mas uma combinação de palavras que ressalta o
contraste entre elas.

Exemplos de oxímoros incluem "amargo doce" e "silêncio ensurdecedor".


memoriza.aí
DICA 89
FIGURAS DE LINGUAGEM VII

EUFEMISMO o que é isso?


O eufemismo é uma figura de linguagem que consiste em substituir uma
palavra ou expressão direta e franca por outra mais suave ou polida,
com o objetivo de atenuar, amenizar ou suavizar a mensagem
transmitida.

Em outras palavras, o eufemismo é usado para tornar uma ideia menos


crua, grosseira ou ofensiva. Ele é frequentemente utilizado em
situações delicadas, em que a franqueza poderia ser considerada rude
ou insensível.

Os eufemismos são amplamente utilizados na comunicação cotidiana, na literatura e na


mídia para tornar as informações mais palatáveis ou para evitar causar desconforto ou
ofensa aos ouvintes ou leitores.

Exemplos de eufemismos:
"Ele nos deixou" em vez de "Ele morreu".
"Ela está em um momento de transição de carreira" em vez de "Ela foi demitida do
emprego".
"Ele tem uma certa idade" em vez de "Ele é idoso".
"Foi afastado por problemas de saúde" em vez de "Foi hospitalizado devido a uma
doença grave".
memoriza.aí
DICA 90
FIGURAS DE LINGUAGEM VIII

HIPÉRBOLE o que é isso?

A hipérbole é uma figura de linguagem que consiste na exageração de


uma ideia, fato ou característica, ampliando-a de forma
significativa, muitas vezes além dos limites da realidade, com o
objetivo de enfatizar uma mensagem, criar um impacto emocional ou
enfatizar a importância de algo.

Ela é frequentemente usada em situações em que a linguagem figurativa


e a amplificação são necessárias para transmitir a intensidade de um
sentimento, uma característica ou uma situação.

Exemplos de hipérbole:

"Estou morrendo de fome!"


Nesse caso, a pessoa não está realmente morrendo de fome, mas está enfatizando sua
fome de maneira exagerada para expressar seu desejo por comida.

"Ela tem um milhão de coisas para fazer hoje."


Essa afirmação exagera o número de tarefas da pessoa para destacar a quantidade e a
complexidade de suas obrigações.

"Ele é tão alto que toca o teto."


Essa hipérbole exagera a altura da pessoa para enfatizar o quão alto ela é.

"Chorei um rio de lágrimas."


Nesse caso, a pessoa não literalmente chorou um rio, mas está exagerando a
quantidade de lágrimas derramadas para enfatizar sua tristeza.
memoriza.aí
DICA 91
FIGURAS DE LINGUAGEM IX

POLISSEMIA o que é isso?


A polissemia é um fenômeno linguístico que ocorre quando uma única
palavra possui múltiplos significados ou sentidos diferentes,
dependendo do contexto em que é usada. Esses diferentes significados
geralmente estão relacionados, mas podem variar em nuances ou
aplicações específicas.

A polissemia é uma característica natural das línguas e é geralmente


compreendida sem confusão pelos falantes nativos, pois o contexto
fornece pistas sobre o significado pretendido da palavra.
Exemplos de polissemia:
A palavra "boca" pode ter vários significados diferentes, dependendo do contexto:

"Ele abriu a boca para falar." (Parte do corpo onde a fala ocorre)
"A boca do rio deságua no oceano." (Abertura de um rio)
"A boca da caverna era escura." (Abertura de uma caverna)
"Ela tem um gosto doce na boca." (Sensação gustativa na boca)
"A boca da garrafa é pequena." (Abertura de uma garrafa)
"A boca da noite chegou." (Início da noite)

Nesses exemplos, a palavra "boca" é a mesma, mas os significados são diferentes de


acordo com o contexto em que é usada
memoriza.aí
DICA 92
FIGURAS DE LINGUAGEM X

PERSONIFICAÇÃOo que é isso?


OU PRESOPOPEIA
A personificação é uma figura de linguagem em que características
humanas são atribuídas a seres inanimados, animais ou conceitos
abstratos. É uma técnica literária que ajuda a criar imagens vívidas e a
dar vida a objetos, animais ou ideias, tornando o texto mais expressivo e
envolvente.
Exemplos de personificação:

"A lua olhava para a terra com olhos de prata."


Neste exemplo, a lua é personificada, dando-lhe a capacidade de "olhar" para a Terra,
como se fosse um ser humano.
"O vento sussurrava segredos pelas árvores."
Aqui, o vento é personificado ao atribuir-lhe a ação de "sussurrar segredos", que é
uma atividade tipicamente humana.
"A chuva lavou as ruas sujas da cidade."
A chuva é personificada ao atribuir-lhe a ação de "lavar" as ruas, como se fosse uma
pessoa realizando uma tarefa.
"O tempo voa quando estamos nos divertindo."
Neste caso, o tempo é personificado como se tivesse a capacidade de "voar", como
um pássaro.
"A morte bateu à porta do velho homem."
A morte é personificada ao atribuir-lhe a ação de "bater à porta", como se fosse uma
visita.
memoriza.aí
DICA 93
FIGURAS DE SINTAXE I

PLEONASMO o que é isso?


O pleonasmo é uma figura de linguagem caracterizada pela redundância,
ou seja, pela utilização de palavras ou expressões desnecessárias que
não acrescentam informações ao significado da frase.

Em geral, o pleonasmo ocorre quando se repete uma ideia de maneira


redundante, e seu uso é muitas vezes considerado um vício de linguagem.
No entanto, em algumas situações, o pleonasmo pode ser usado de forma
intencional para enfatizar uma ideia ou criar um efeito estilístico.

Existem dois tipos principais de pleonasmo:


Pleonasmo vicioso: Este é o tipo mais comum de pleonasmo e ocorre quando palavras
ou expressões são repetidas de maneira desnecessária, sem acrescentar informações
úteis à frase. Exemplos comuns incluem:
"Subir para cima"
"Entrar para dentro"
"Sair para fora"
"Hemorragia de sangue"
Nesses casos, as palavras "para cima", "para dentro", "para fora" e "de sangue" são
redundantes, pois a ação de subir, entrar, sair e a natureza da hemorragia já implicam
essa direção ou característica.
Pleonasmo literário ou estilístico: Em algumas situações, o pleonasmo pode ser
usado de forma intencional para criar um efeito estilístico, enfatizar uma ideia ou
transmitir uma emoção. É mais comum na literatura e na poesia, onde o objetivo é criar
um impacto poético ou dramático. Por exemplo:
"Morrerás de morte morrida" (Camões)
"E ruge o vento rude" (Gonçalves Dias)
Nesses exemplos, o pleonasmo é usado de forma deliberada para enfatizar a ideia de
morte e a natureza rude do vento, criando um efeito poético.
memoriza.aí
DICA 94
FIGURAS DE SINTAXE II

ZEUGMA
o que é isso?

O zeugma é uma figura de linguagem que envolve o uso de uma palavra


ou um termo para governar ou se referir a dois ou mais elementos de
maneira que crie uma relação gramatical e semântica inusitada.

Em outras palavras, o zeugma ocorre quando uma única palavra ou


expressão é usada em uma frase para unir elementos diferentes, muitas
vezes de forma surpreendente ou humorística
Exemplos de zeugma:
"Ele quebrou a janela e meu coração."
Neste exemplo, a palavra "quebrou" é usada de maneira figurativa para
descrever ações diferentes ("quebrar a janela" e "quebrar meu coração") em
uma única frase.
"Ela perdeu a paciência e a esperança."
Aqui, "perdeu" é usado para descrever a perda de tanto "paciência" quanto
"esperança".
"Ele pegou a mala e um resfriado na viagem."
Neste caso, "pegou" é usado de forma figurativa para se referir a "uma mala" e
"um resfriado", criando um contraste cômico.
"Com o violino, ele encantou a plateia e as estrelas."
A palavra "encantou" é usada para descrever o efeito sobre tanto "a plateia"
quanto "as estrelas".
memoriza.aí
DICA 95
FIGURAS DE SINTAXE III

ANÁFORA
o que é isso?

A anáfora é uma figura de linguagem que consiste na repetição de uma


palavra ou grupo de palavras no início de versos, frases ou orações
consecutivas. É uma técnica comumente usada na literatura, na poesia e
na retórica para enfatizar ideias, criar ritmo, dar ênfase a uma mensagem ou
criar um efeito poético.

A anáfora é frequentemente usada para gerar impacto emocional,


destacar temas importantes e criar um senso de unidade e
continuidade em um discurso ou texto. Ela pode ser encontrada em
poemas, discursos políticos, canções e outros tipos de escrita criativa.
Exemplo de anáfora em um poema:
“Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge Maria que foi isso maquinista?” (Manuel Bandeira)
Neste poema, várias palavras são repetidas no início de várias estrofes, criando um
efeito de ênfase na transformação gradual da identidade do ser que está sendo
descrito.
memoriza.aí
DICA 96
FIGURAS DE SINTAXE IV

HIPÉRBATO
o que é isso?

O hipérbato é uma figura de linguagem que envolve a inversão da ordem


natural das palavras ou dos elementos em uma frase ou oração.
Geralmente, na língua portuguesa e em muitas outras línguas, a ordem
direta é sujeito-verbo-objeto (SVO). O hipérbato quebra essa ordem
para criar um efeito estilístico ou enfatizar um elemento específico da frase.

O hipérbato não deve ser confundido com erros gramaticais. É uma escolha
deliberada do autor para criar um efeito específico na frase. A inversão da
ordem das palavras pode alterar o foco e o significado da sentença,
tornando-a mais expressiva e impactante.
Exemplo de hipérbato:
Ordem normal (SVO): "Ela ama o sol."
Hipérbato: "O sol ela ama."
Ordem normal (SVO): "Ele escreveu um livro emocionante."
Hipérbato: "Um livro emocionante ele escreveu."
Ordem normal (SVO): "Ela sempre foi leal ao seu país."
Hipérbato: "Sempre ao seu país foi leal ela."
Ordem normal (SVO): "O pássaro cantou ao amanhecer."
Hipérbato: "Ao amanhecer cantou o pássaro."
memoriza.aí
DICA 97
FIGURAS DE SINTAXE V

ELIPSE o que é isso?

A elipse é uma figura de linguagem que consiste na omissão de uma ou


mais palavras em uma frase, desde que o contexto permita que o leitor ou
ouvinte compreenda o que foi omitido.

A elipse é frequentemente usada para tornar a linguagem mais concisa, mas


exige que o receptor da mensagem preencha as lacunas deixadas pela
omissão.

Exemplo de elipse:
"Gosto de sorvete; ela, de bolo."
Neste exemplo, a elipse ocorre com a omissão do verbo "gosta" na segunda
parte da frase. A frase completa seria "Gosto de sorvete; ela gosta de bolo."

"Ele chegou mais cedo do que eu."


Aqui, há a omissão de "cheguei" na segunda parte da frase. A frase completa
seria "Ele chegou mais cedo do que eu cheguei."

"Você pode escolher a camiseta vermelha; ele, a azul."


A elipse ocorre com a omissão do verbo "escolher" na segunda parte da frase.
A frase completa seria "Você pode escolher a camiseta vermelha; ele pode
escolher a azul."
memoriza.aí
DICA 98
FIGURAS DE SOM

ONOMATOPÉIA

A onomatopeia é uma figura de linguagem que consiste na utilização de


palavras cuja pronúncia imita ou sugere o som do objeto ou da ação
que estão sendo descritos.

Em outras palavras, as palavras onomatopeicas são aquelas que soam de


forma semelhante ao som que representam.

Exemplo de onomatopéia:

Zum-zum: Som de zumbido de insetos.


Tic-tac: Som de um relógio.
Miau: Som que os gatos fazem.
Cocoricó: Som do canto do galo.
Vrum-vrum: Som de um motor de carro.
Ploft: Som de algo caindo ou batendo no chão.
Bam-bam: Som de explosão ou impacto.
Ratinho: Som de pequenos passos ou ruído de roedores.
Splash: Som de algo caindo na água.
Pum: Som de um flatulência (gás intestinal).
memoriza.aí
DICA 99
SENTIDO DENOTATIVO X SENTIDO CONOTATIVO

SENTIDO CONOTATIVO
O sentido conotativo de uma palavra ou expressão refere-se às associações
secundárias, sugestões ou significados adicionais que a palavra pode
ter, além do seu significado literal.

O sentido conotativo leva em consideração as emoções, imagens,


associações culturais e subjetivas que uma palavra evoca.

Por exemplo, a palavra "rosa" pode ter um sentido conotativo de amor,


romance ou beleza, devido às associações culturais e emocionais que as
pessoas têm com essa flor.

SENTIDO DENOTATIVO
O sentido denotativo de uma palavra ou expressão refere-se ao seu
significado literal e objetivo. É a interpretação mais direta e básica de uma
palavra, aquilo que você encontraria em um dicionário.

O sentido denotativo se concentra na definição precisa e factual de uma


palavra, desconsiderando quaisquer associações subjetivas ou emocionais
que ela possa ter.

Por exemplo, o sentido denotativo da palavra "rosa" é uma flor de pétalas


coloridas.
LEMBRE-SE!

enotar icionário

SENTIDO LITERAL DA PALAVRA


memoriza.aí
DICA 100
HIPÔNIMOS
Hipônimos são palavras que têm um
relacionamento de inclusão ou hierarquia
com outras palavras. Isso significa que um
hipônimo é uma palavra cujo significado
está contido no significado de outra
palavra mais geral, chamada de hiperônimo.

Em outras palavras, um hipônimo é uma


subcategoria ou subconjunto de um
hiperônimo.

alguns exemplos:

Hiperônimo: Animal - Hipônimos: Cachorro, Gato, Cavalo, Pássaro;

Neste exemplo, "animal" é o hiperônimo que abrange diversas categorias


de animais, e "cachorro", "gato", "cavalo" e "pássaro" são hipônimos que
representam subcategorias específicas de animais.

HIPERÔNIMO HIPÔNIMOS
sentido restrito
FRUTA GOIABA LARANJA
sentido amplo
BANANA

MAÇÃ

Os hipônimos são uma maneira de organizar e classificar palavras com base em seus
relacionamentos semânticos e podem ser úteis para entender como as palavras estão
relacionadas e como se encaixam em categorias mais amplas.
memoriza.aí
DICA 101
HOMÔNIMOS

Homônimos são palavras que possuem a mesma


pronúncia ou grafia, mas têm significados
diferentes.

Existem dois tipos principais de homônimos:


homônimos homógrafos e homônimos
homófonos.
Vamos diferenciá-los?

HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS:
Esses são palavras que têm a mesma grafia, mas significados diferentes:

Vela (substantivo): objeto que produz luz quando aceso.


Vela (verbo): a ação de navegar a vela.
Cedo (advérbio): com antecedência no tempo.
Cedo (verbo): a ação de ceder, dar algo a alguém.

HOMÔNIMOS HOMÓFONOS:
Esses são palavras que têm a mesma pronúncia, mas significados
diferentes e geralmente grafias diferentes.

Vem (verbo vir): ter ação de chegar.


Vem (verbo ver): observar algo.
Sessão (substantivo): período de tempo dedicado a uma atividade.
Seção (substantivo): divisão ou parte de algo.
Sé (substantivo): um tipo de igreja.
Cé (substantivo): parte do corpo que fica abaixo da cabeça.

Homônimos podem causar confusão na comunicação escrita e falada, pois,


dependendo do contexto, a palavra pode ter um significado diferente. Portanto, é
importante prestar atenção ao contexto em que essas palavras são usadas para
entender seu significado correto.
memoriza.aí
DICA 102
PARÔNIMOS

Parônimos são palavras que têm uma


pronúncia ou grafia semelhante, mas
significados diferentes.

Essas palavras são frequentemente confundidas


devido à semelhança em sua forma ou som, o
que pode levar a erros de compreensão.

FLUÊNCIA E INFLUÊNCIA:
Fluência se refere à habilidade de falar ou escrever com facilidade e sem
interrupções.

Influência diz respeito ao poder de afetar ou moldar o comportamento, ações


ou opiniões de outras pessoas.

DESCRIMINAR E DISCRIMINAR:
Descriminar significa absolver alguém de uma acusação ou suspeita.

Discriminar envolve tratar alguém de forma injusta ou preconceituosa com


base em características como raça, gênero, religião, etc.

EMERGIR E IMERGIR:
Emergir significa surgir ou subir à superfície, como algo que estava submerso.

Imergir refere-se a afundar ou mergulhar em um líquido.

AÇO E AÇAÍ:
Aço é um material metálico.

Açaí é uma fruta pequena e roxa da região amazônica, conhecida por seus
benefícios à saúde.

COMPRIMENTO E CUMPRIMENTO:
Comprimento se refere à medida da extensão de algo.

Cumprimento está relacionado a realizar ou seguir regras, leis, normas, etc.


memoriza.aí
DICA 103
POLISSEMIA

A polissemia é um fenômeno linguístico em


que uma única palavra tem múltiplos
significados ou sentidos relacionados.

Esses diferentes significados geralmente


estão relacionados por uma ideia central,
mas podem se estender a contextos
diferentes.

BANCO:
Pode se referir a uma instituição financeira.
Pode se referir a um assento ou estrutura para se sentar.
Pode se referir a uma margem de um rio.

PÉ:
Pode se referir à parte do corpo humano abaixo da perna.
Pode se referir à unidade de medida de comprimento.
Pode se referir à base de um objeto.

COPO:
Pode se referir a um recipiente para beber líquidos.
Pode se referir a uma medida específica de bebida alcoólica, como um "copo
de vinho".
Pode se referir a algo que se assemelha à forma de um copo.

Polissemia
- 1 palavra - 2 ou mais sentidos Vamos diferenciá-los?
“Palavra com mais de um sentido”
Homonímia
- 2 palavras - Sentidos distintos -
Coincidência na forma
memoriza.aí
DICA 104
AMBIGUIDADE

A ambiguidade refere-se à qualidade de


algo que é ambíguo, ou seja, que pode
ser interpretado de várias maneiras
diferentes, muitas vezes devido a uma
falta de clareza, precisão ou contexto.

A ambiguidade é comum na linguagem, na


comunicação e em diversas situações da
vida cotidiana.

Pode surgir de várias formas, incluindo:

AMBIGUIDADE LEXICAL:
Isso ocorre quando uma palavra ou expressão tem mais de um significado.
Por exemplo, a palavra "banco" pode se referir a um banco de sentar ou a uma
instituição financeira.

AMBIGUIDADE SINTÁTICA:
Envolve a estrutura da frase ou sentença.
Por exemplo, a frase "Vi o homem com o telescópio" pode ser interpretada de
duas maneiras diferentes, dependendo se o telescópio pertence ao homem que
foi visto ou à pessoa que viu o homem.

AMBIGUIDADE SEMÂNTICA:
Relaciona-se com o significado das palavras ou expressões em um contexto
específico.
Por exemplo, a frase "Ela viu o carro verde dirigindo rápido" pode ser ambígua se
não ficar claro se "rápido" se refere à velocidade do carro ou ao fato de a pessoa
que viu estar dirigindo rápido.

AMBIGUIDADE PRAGMÁTICA:
Decorre do contexto e da interpretação pessoal.
Por exemplo, a frase "Você vai comer isso?" pode ter diferentes significados
dependendo da entonação e do contexto em que é usada. Pode ser uma
pergunta sobre a disponibilidade de comida ou uma sugestão para que alguém
termine de comer algo.
memoriza.aí
DICA 105
REGÊNCIA VERBAL
A regência verbal é uma área da gramática que se
concentra nas relações entre o verbo e seus
complementos, ou seja, como o verbo
governa ou exige certos termos que o
acompanham.

As preposições desempenham um papel


fundamental na regência verbal, pois muitas
vezes determinam qual preposição deve ser
usada após um verbo.

Regras gerais de regência verbal:

Verbo Transitivo Direto (VTD): Verbos que exigem um objeto direto para
completar o seu significado. Não requerem preposição.
Exemplos: "Ele quebrou o vidro." (quebrar + o quê? + vidro)

Verbo Transitivo Indireto (VTI): Verbos que exigem um objeto indireto e,


portanto, são acompanhados de preposição.
Exemplos: "Ele gosta de música." (gostar de + o quê? + música)

Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI): Verbos que podem ser


acompanhados tanto de objeto direto quanto de objeto indireto,
geralmente com diferentes significados.
Exemplos: "Ele deu o presente à mãe." (dar + o quê? + presente, a quem? + à
mãe)

Verbo Intransitivo (VI): Verbos que não exigem um objeto direto nem
indireto para completar seu significado.
Exemplos: "Ele chegou." (chegar + onde?)

Verbo de Ligação (VL): Verbos que não têm significado por si mesmos e são
usados apenas para ligar o sujeito a um predicativo do sujeito. Eles não têm
complementos.
Exemplos: "Ela é médica." (ser + médica)

Verbo Transitivo Direto e Indireto (VTDI): Verbos que podem ser usados
tanto com objeto direto quanto com objeto indireto. A escolha da preposição
depende do contexto.
Exemplo: "Ele respondeu a todas as perguntas." (responder a + o quê? + todas
as perguntas)
memoriza.aí
DICA 106
PRINCIPAIS REGÊNCIAS

A regência verbal envolve o relacionamento


entre os verbos e seus complementos, incluindo
as preposições necessárias para estabelecer
essas relações. Vamos conhecer abaixo
algumas das regências mais comuns em
português, com exemplos de verbos que as
ilustram:

VERBO ACOMPANHADO DE PREPOSIÇÃO


Gostar de: Eu gosto de estudar.
Depender de: Isso depende de você.
Acreditar em: Eu acredito em você.
VERBO TRANSITIVO DIRETO (não requer preposição):
Comer: Ele comeu o bolo.
Ler: Ela leu o livro.
Beber: Eles beberam a água.
VERBO TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO (pode ser acompanhado
Dar: Ele deu um presente a ela. por objeto direto e objeto
Enviar: Vou enviar o documento a você. indireto):
Mostrar: Ele mostrou a imagem aos
alunos.
VERBO INTRANSITIVO (não requer complemento):
Chegar: Eles chegaram a tempo.
Dormir: Ela dormiu cedo.
Partir: O avião parte às 14 horas.
VERBO DE LIGAÇÃO(não requer complemento, mas liga o sujeito a
Ser: Ela é inteligente. um predicativo):
Ficar: Ele ficou feliz.
Parecer: Isso parece interessante.
VERBO INTRANSITIVO COM ADJUNTO ADVERBIAL
Trabalhar: Ela trabalha todos os dias. (requer um complemento
Estudar: Eles estudam com afinco. adverbial):
VERBO DE COMPLEMENTO NOMINAL (não requer objeto direto ou
Gozar de: Ele goza de boa saúde. indireto, mas complementa um
Cuidar de: Ela cuida do jardim. nome):
VERBO DE TRANSIÇÃO (necessita de objeto direto):
Procurar: Procuro um emprego.
Encontrar: Ela encontrou seu cachorro.
memoriza.aí
DICA 107
REGÊNCIA NOMINAL I
A regência nominal é uma área da gramática que
se concentra nas relações entre os nomes
(substantivos, adjetivos e advérbios) e as
palavras que os complementam, como
preposições, artigos, pronomes, entre outros.

As preposições desempenham um papel


fundamental na regência nominal, assim como na
regência verbal.

Substantivos e Adjetivos com Preposições:


Gosto de música. (Preposição "de" após o substantivo "gosto")
Ela é boa em matemática. (Preposição "em" após o adjetivo "boa")

Adjetivos que Exigem Preposições Específicas:


Inocente de: Ele é inocente de qualquer crime.
Hábil em: Ela é hábil em resolver problemas.

Substantivos que Exigem Preposições Específicas:


Interesse por: Tenho interesse por literatura.
Aversão a: Ele tem aversão a mentiras.

Substantivos Compostos e Plurais:


Amor à pátria. (Preposição "a" após o substantivo "amor")
Felicidade das crianças. (Preposição "das" após o substantivo "felicidade")

Uso de Artigos com Adjetivos:


A beleza da natureza é impressionante. (Artigo definido "a" com o adjetivo "beleza")
Um homem inteligente. (Artigo indefinido "um" com o adjetivo "inteligente")

Adjetivos e Substantivos com Advérbios:


Extremamente feliz. (Advérbio "extremamente" com o adjetivo "feliz")
Muito amor à família. (Advérbio "muito" com o substantivo "amor")

Complementos Nominais:
Medo de altura. (O substantivo "altura" complementa o substantivo "medo")
Certeza da vitória. (O substantivo "vitória" complementa o substantivo "certeza")

Adjetivos com Preposições Antes de Pronomes Possessivos:


Preocupação com o seu futuro. (Preposição "com" antes do pronome possessivo
"seu")
Orgulho do nosso trabalho. (Preposição "do" antes do pronome possessivo "nosso")
memoriza.aí
DICA 108
REGÊNCIA NOMINAL II

A escolha da preposição correta é importante


para garantir a compreensão precisa da frase e
evitar erros gramaticais. Note que a regência
nominal pode variar dependendo do
contexto e das palavras envolvidas na frase.
Preposições mais comuns usadas na regência
nominal:

A: Usada para indicar a direção, o objetivo, a finalidade ou o complemento de um


nome.
Exemplos: amor a Deus, referência a um livro.
De: Usada para indicar posse, origem, matéria, conteúdo, entre outros. Exemplos:
livro de história, casa de madeira.
Com: Indica companhia, meio, modo, entre outros.
Exemplos: feliz com a família, tristeza com a notícia.
Por: Indica causa, motivo, meio, entre outros.
Exemplos: luta por liberdade, amor por música.
Para: Indica finalidade, destino, direção, entre outros.
Exemplos: presente para a mãe, viagem para Paris.
Em: Indica lugar, tempo, meio, modo, entre outros.
Exemplos: chuva em janeiro, estudo em casa.
Sobre: Indica o assunto de algo ou o lugar acima de algo.
Exemplos: livro sobre história, quadro sobre a parede.
Entre: Indica o meio de duas coisas ou pessoas.
Exemplos: acordo entre as partes, conversa entre amigos.
Contra: Indica oposição ou confronto.
Exemplos: luta contra o inimigo, protesto contra a decisão.
Sob: Indica algo abaixo ou sob a influência de algo.
Exemplos: abrigo sob a árvore, pressão sob controle.
Através de: Indica movimento ou passagem por algo.
Exemplos: atravessar através de um rio, informações através de um canal.
A partir de: Indica o ponto de partida ou origem de algo.
Exemplos: trabalho a partir de casa, começar a partir de hoje.
Diante de: Indica algo que está na frente ou perante algo.
Exemplos: diante de um desafio, diante de uma plateia.
Dentro de: Indica algo que está dentro de um espaço ou limite de tempo.
Exemplos: rato dentro de uma caixa, resultado dentro de uma semana.
Fora de: Indica algo que está fora de um espaço ou limite de tempo.
Exemplos: pássaro fora de sua gaiola, entrega fora de prazo.
memoriza.aí
DICA 109
CRASE I
A crase é um fenômeno gramatical da língua
portuguesa que envolve a fusão da preposição
"a" com o artigo feminino "a" ou com o "a"
inicial dos pronomes demonstrativos
"aquela", "aquelas" e "aqueles".

A crase é indicada graficamente pelo


acento grave (`) sobre a letra "a". .

É importante observar que a crase ocorre apenas em situações específicas e não é


usada de forma indiscriminada
USO OBRIGATÓRIO DA CRASE:
Antes de palavras femininas, no singular: Exemplo: Vou à escola.

Antes de "aquela(s)" e "aquele(s)": Exemplo: Refiro-me àquela situação.

CASOS DE USO FACULTATIVO:


Antes de palavras no plural que admitem o artigo feminino:
Exemplo: Vou à(s) festa(s).

Antes de palavras repetidas:


Exemplo: Ela estava frente a frente com o problema.

USO PROIBIDO DA CRASE:


Antes de palavras masculinas:
Exemplo: Ele foi a pé.
Antes de verbos:
Exemplo: Eles estão prontos a agir.
Antes de pronomes pessoais, indefinidos ou de tratamento:
Exemplo: Ela se referiu a ele.
Antes de nomes de cidades que não utilizam o artigo feminino:
Exemplo: Vou a São Paulo.
Entre substantivos idênticos e depois de preposições:
Exemplo: de parte a parte | cara a cara | após as aulas | desde a véspera.
Antes de numerais e Antes de Nossa Senhora e nomes de santas:
Exemplo: de 1990 a 2008 | Apelava a Nossa Senhora e a santa Clara.
Antes da palavra terra quando se opõe a bordo e Antes da palavra casa
quando se refere ao próprio lar:
Exemplo: Assim que desembarcaram, desceram a terra. | Voltara a casa pois
esquecera o cartão.
memoriza.aí
DICA 110
CRASE II

Uma das maneiras mais eficazes de identificar se


há crase ou não em uma frase é verificar se o
substantivo após a preposição "a" aceita o
artigo feminino.

Se o substantivo aceita o artigo feminino quando


imaginado como sujeito de uma frase, então a
crase deve ser usada. Caso contrário, a crase é
proibida.

Os exemplos abaixo ilustram bem as situações em que a crase é aplicada.

"Assisti ao jogo." (assistir "a" + "o" jogo = ao)


Aqui, a crase ocorre porque há a contração da preposição "a" com
o artigo masculino "o", formando a combinação "ao".

"Assisti à novela." (assistir "a" + "a" novela = à)


Neste caso, a crase ocorre devido à combinação da preposição "a"
com o artigo feminino "a", formando a contração "à".

"Estou visando a este cargo." (visar "a" + "este")


Aqui, a crase não ocorre porque a preposição "a" não se combina
com o artigo "este".

"Estou visando àquele cargo." (visar "a" + "aquele = àquele)


Nesse exemplo, a crase ocorre na combinação da preposição "a"
com o pronome demonstrativo "aquele", formando a contração
"àquele".

"Estou visando à remuneração." (visar "a" + "a" remuneração = à)


Aqui, a crase ocorre devido à combinação da preposição "a" com o
artigo feminino "a", formando a contração "à".

"Esse é o livro ao qual me referi." (se referir "a" + "o" qual – livro)
Neste caso, a crase não ocorre, pois a preposição "a" está se
referindo ao artigo masculino "o".

"Essa é a apostila à qual me referi." (se referir "a" + "a" qual – apostila)
Nesse exemplo, a crase ocorre porque a preposição "a" está se
referindo ao artigo feminino "a".
memoriza.aí
DICA 111
CONCORDÂNCIA VERBAL

A regra básica da concordância verbal é que o


verbo deve concordar em número e pessoa
com o sujeito da frase.

É fundamental manter a concordância correta


entre o sujeito e o verbo para garantir a clareza
e a correção gramatical da comunicação escrita
em português.

Vamos recordar a ordem direta das frases?

Sujeito + verbo + complementos + adjuntos

Quando a ordem direta for alterada, como em frases mais complexas ou


com elementos deslocados, pode ser mais desafiador identificar o sujeito
e o verbo. No entanto, a dica é marcar o verbo e, em seguida, localizar
o sujeito é um bom método para evitar erros de concordância.

A compreensão do tipo de sujeito em uma frase ajuda na correta


concordância verbal, pois o verbo deve concordar em número e pessoa
com o sujeito da frase.
memoriza.aí
DICA 112
CONCORDÂNCIA VERBAL II

TIPOS DE SUJEITO
Sujeito Simples: É constituído por um único núcleo
(um substantivo, pronome ou palavra equivalente).
Exemplo: "O carro está sujo."

Sujeito Composto: É formado por dois ou mais


núcleos, geralmente ligados por conjunções como
"e," "ou," "nem."
Exemplo: "Maria e João foram ao cinema."

Sujeito Oculto ou Elíptico: O sujeito não é


explicitamente mencionado na frase, mas é
entendido pelo contexto.
Exemplo: "Fui ao mercado."
Sujeito Simples: É constituído por um único núcleo (um substantivo, pronome ou
palavra equivalente).
Exemplo: "O carro está sujo."

Sujeito Composto: É formado por dois ou mais núcleos, geralmente ligados por
conjunções como "e," "ou," "nem."
Exemplo: "Maria e João foram ao cinema."

Sujeito Oculto ou Elíptico: O sujeito não é explicitamente mencionado na frase,


mas é entendido pelo contexto.
Exemplo: "Fui ao mercado."

Sujeito Indeterminado: Quando o sujeito da frase é desconhecido ou irrelevante. O


verbo fica na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: "Dizem que vai chover."

Sujeito Inexistente: Quando não há sujeito na frase, o verbo é usado na forma


impessoal.
Exemplo: "É importante estudar."

Sujeito Desinencial: O sujeito é expresso pelo desinencial do verbo (terminação


verbal).
Exemplo: "Eu canto, tu cantas."

Sujeito Oracional ou Subentendido: O sujeito é uma oração subordinada.


Exemplo: "Que você tenha sucesso é o que desejamos."
memoriza.aí
DICA 113
CONCORDÂNCIA VERBAL III

CONCORDÂNCIA COM O
SUJEITO SIMPLES

O verbo concorda em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª)


com o sujeito da frase.

Exemplo: "Ele gosta de música."


(O verbo "gosta" concorda com o sujeito "Ele" na 3ª pessoa do singular.)

LEMBRE-SE!

O sujeito simples possui apenas um núcleo, ou seja, um único agente que pode ser
um nome (por exemplo, João) ou um pronome (por exemplo, ele), e, por isso, leva o
verbo para o singular.

Em algumas situações a banca modifica a estrutura da frase torna difícil a identificação


do sujeito, afastando-o de seu verbo.

Para superar essa dificuldade, uma estratégia útil é marcar o verbo na frase e, em
seguida, procurar quem está realizando a ação expressa por esse verbo.
memoriza.aí
DICA 114
CONCORDÂNCIA VERBAL IV

CONCORDÂNCIA COM
O SUJEITO COMPOSTO

Se o sujeito é composto (formado por mais de um núcleo), o verbo pode


concordar no plural com todos os núcleos ou no singular, se houver ideia
de unidade.

Exemplo 1: "Maria e João gostam de dançar."


(O verbo "gostam" concorda com os núcleos "Maria" e "João" no plural.)

Exemplo 2: "O café ou o chá está bom."


(O verbo "está" concorda com o núcleo mais próximo, "chá", no singular.)
LEMBRE-SE!

Quando o sujeito composto é anteposto ao verbo, a concordância com os dois


núcleos no plural é mandatória. Isso significa que o verbo deve estar no plural
para concordar com ambos os núcleos do sujeito.

No entanto, quando o sujeito é posposto ao verbo, a concordância pode ser


facultativa. Isso significa que o verbo pode concordar apenas com o núcleo mais
próximo (concordância atrativa) ou com o total do sujeito (plural).

A escolha entre essas duas formas de concordância muitas vezes depende do


contexto e da ênfase que se deseja dar à frase.
memoriza.aí
DICA 115
CONCORDÂNCIA VERBAL V

CONCORDÂNCIA COM
SUJEITO INDETERMINADO

Em frases com sujeito indeterminado, o


verbo fica na 3ª pessoa do singular.

Exemplo: "Dizem que vai chover."


(O sujeito é indeterminado, e o verbo "vai"
está na 3ª pessoa do singular.)

LEMBRE-SE!
Isso acontece porque, nessas situações, não é especificado quem está realizando a
ação expressa pelo verbo, e, por padrão, o verbo concorda com a forma
impessoal.
A palavra "Dizem" é a forma impessoal do verbo "dizer," e o sujeito da ação de
"chover" não é especificado na frase, daí o uso da 3ª pessoa do singular para o verbo
"vai."

Essa é uma regra importante da concordância verbal em português, e é aplicada


sempre que o sujeito da frase não é definido ou não é importante mencioná-lo
na comunicação.
memoriza.aí
DICA 116
CONCORDÂNCIA VERBAL VI

CONCORDÂNCIA COM
SUJEITO COLETIVO

Com sujeitos coletivos, o verbo pode concordar no singular ou plural,


dependendo do sentido da frase.
Exemplo 1: "A multidão aplaudiu." (Sujeito coletivo no singular.)
Exemplo 2: "A multidão se dispersou." (Sujeito coletivo no plural.)

RESUMINDO...
Verbo no singular: Quando o sujeito coletivo é tratado como um todo, ou seja,
quando se quer enfatizar a unidade do grupo, o verbo concorda no singular.
Exemplo: "A multidão estava em silêncio."

Verbo no plural: Quando se quer destacar a individualidade ou a ação de cada


elemento do grupo, o verbo concorda no plural.
Exemplo: "A multidão aplaudiu em pé."

Variação entre singular e plural: Em alguns casos, o verbo pode variar entre singular
e plural dependendo do contexto e da ênfase que se deseja dar à ideia.
Exemplo: "A equipe de futebol treina todos os dias." (ênfase no coletivo) vs. "A
equipe de futebol treinam separadamente." (ênfase nos indivíduos da equipe).

A escolha entre o singular e o plural deve levar em consideração o contexto e o


significado que se deseja transmitir na frase. Portanto, é importante analisar a
intenção do discurso ao usar sujeitos coletivos e, em caso de dúvida, é aconselhável
optar pelo uso do singular, que é a forma mais comum de concordância com sujeitos
coletivos na língua portuguesa.
memoriza.aí
DICA 117
CONCORDÂNCIA VERBAL VII

CONCORDÂNCIA COM SUJEITO


POSPOSTO
Quando o sujeito é posposto ao verbo, ou seja,
quando o sujeito aparece após o verbo na
frase, a concordância deve ser feita de
acordo com o núcleo do sujeito, que é o
termo mais próximo do verbo.

Portanto, a regra é que o verbo concorde com


o núcleo do sujeito, não com o termo mais
próximo do verbo.

O menino e a menina estudam. (plural - verbo concorda com "a menina", o


núcleo do sujeito)
A menina e o menino estudam. (plural - verbo concorda com "o menino", o
núcleo do sujeito)

O verbo deve concordar com o termo principal que exerce a ação ou sobre o qual a
ação é realizada na frase, independentemente da proximidade do verbo com outros
termos na sentença.
memoriza.aí
DICA 118
CONCORDÂNCIA VERBAL VIII

CONCORDÂNCIA COM NUMERAIS


DETERMINADOS EM GERAL
A regra geral é que o verbo
concorde com o numeral e não com
o substantivo ao qual ele se refere.

PORCENTAGEM
Quando se trata de porcentagens, o verbo concorda com o numeral que indica a
porcentagem.
Exemplo: 30% dos alunos estudaram para a prova.
Nesse caso, "30%" é um numeral determinado que indica a porcentagem, e o verbo
"estudaram" concorda com o numeral "30%".

DECIMAIS
Com decimais, o verbo também concorda com o numeral.
Exemplo: 1,5 litros de água foi derramado.
Aqui, "1,5" é um numeral decimal, e o verbo "foi" concorda com ele.

FRAÇÃO
Com frações, o verbo concorda com o numeral.
Exemplo: 1/4 dos convidados chegou atrasado.
Novamente, o verbo "chegou" concorda com o numeral "1/4".

Em casos envolvendo numerais determinados, como porcentagens, decimais e


frações, o verbo concorda com o numeral em si e não com o substantivo que o
segue. Essa é uma regra específica para esses tipos de numerais, e a concordância
deve ser feita de acordo com o numeral presente na frase.
memoriza.aí
DICA 119
CONCORDÂNCIA VERBAL IX

CONCORDÂNCIA COM
MILHÃO, BILHÃO, TRILHÃO...
Essas palavras são substantivos masculinos e,
quando usadas com números, a concordância
verbal deve ser feita de acordo com o
número que as acompanha.

SINGULAR
Quando essas palavras são seguidas por um numeral singular, o verbo também fica
no singular.
Exemplo: Um milhão de pessoas assistiu ao evento.
Nesse caso, "um milhão" é singular, e o verbo "assistiu" concorda com ele.

PLURAL
Quando essas palavras são seguidas por numerais que indicam plural, o verbo fica
no plural.
Exemplo: Cinco milhões de reais foram doados.
Aqui, "cinco milhões" é plural, e o verbo "foram" concorda com ele.

A regra é que a concordância deve ser feita com base no número que acompanha as
palavras "milhão", "bilhão", "trilhão" e outras semelhantes, independentemente de
essas palavras serem no singular. A concordância deve refletir a quantidade
indicada pelo numeral que as acompanha.
memoriza.aí
DICA 120
CONCORDÂNCIA VERBAL X

CONCORDÂNCIA COM HAVER,


EXISTIR E EQUIVALENTES

A concordância com verbos como "haver" e "existir"


(e seus equivalentes, como "ocorrer," "acontecer,"
"surgir," "aparecer," entre outros) é um pouco
diferente da concordância com outros tipos de
verbos.
Esses verbos são impessoais, o que significa que não têm um sujeito
específico na frase, e, portanto, a concordância deve ser feita na terceira
pessoa do singular.

VERBO "HAVER" NO SENTIDO DE EXISTIR OU OCORRER


Exemplo: Há muitos livros na biblioteca.
O verbo "há" está na terceira pessoa do singular, independentemente do número
de livros na biblioteca.

VERBO "EXISTIR" E EQUIVALENTES


Exemplo: Existem muitos problemas a serem resolvidos.
O verbo "existem" está na terceira pessoa do plural, mas ele concorda com o objeto
direto da frase (problemas) e não com o verbo em si.

SENTENÇAS COM SUJEITO INDETERMINADO


Quando a frase não especifica o sujeito da ação, utiliza-se a terceira pessoa do
singular.
Exemplo: Precisa-se de voluntários para o evento.
Aqui, "precisa-se" é impessoal e está na terceira pessoa do singular.

Lembre-se de que a regra de concordância na terceira pessoa do singular para


verbos impessoais também se aplica a outros casos, como verbos que indicam
fenômenos naturais e a passagem do tempo.
memoriza.aí
DICA 121
CONCORDÂNCIA VERBAL XI

CONCORDÂNCIA COM “QUE”


E “QUEM”

A concordância com as palavras "que" e


"quem" depende do contexto e da função que
essas palavras desempenham na frase.

"QUE" COMO PRONOME RELATIVO:


Quando "que" introduz uma oração adjetiva restritiva (que não pode ser omitida), a
concordância deve ser feita com o antecedente (substantivo a que se refere).
Nesse caso, "que" concorda em gênero e número com o antecedente.
Exemplo: As pessoas que vieram à reunião estão ansiosas.
"Que" concorda com "pessoas" (plural).

Quando "que" introduz uma oração adjetiva explicativa (que pode ser omitida sem
alterar o sentido da frase), não há concordância em gênero ou número.
Exemplo: João, que é médico, chegou agora.
Não há concordância com "João."
"QUEM" COMO PRONOME RELATIVO:

"Quem" é usado para se referir a pessoas e, geralmente, concorda em gênero e


número com o antecedente.
Exemplo: O homem com quem conversei era muito simpático.
"Quem" concorda com "homem" (masculino singular).

Em alguns casos informais, a concordância com "quem" pode ser omitida.


Exemplo informal: O homem com quem conversei/convivi era muito simpático.

Quando introduzem orações adjetivas restritivas,


concordam com o antecedente. Quando introduzem
orações adjetivas explicativas, não há concordância.
"Quem" é usado principalmente para pessoas e, em
geral, concorda em gênero e número.
memoriza.aí
DICA 122
CONCORDÂNCIA VERBAL XI

CONCORDÂNCIA COM NOMES


PRÓPRIOS NO PLURAL

A concordância com nomes próprios no plural segue a


mesma regra geral de concordância com substantivos
no plural em português.

Portanto, os adjetivos, artigos, pronomes e verbos


devem concordar em número com os nomes
próprios quando estes estão no plural.

ADJETIVOS E ARTIGOS:
Os alunos brasileiros são dedicados.
(Nomes próprios "Alunos brasileiros" estão no plural, e o artigo e o adjetivo também
estão no plural.)
PRONOMES:
Eles visitaram os Estados Unidos.
(O pronome "Eles" concorda em número com o nome próprio no plural "Estados
Unidos".)
VERBOS:
Os irmãos Silva viajaram para o exterior.
(O verbo "viajaram" concorda em número com o nome próprio no plural "Irmãos
Silva".)
DETERMINANTES POSSESSIVOS:
Nossos amigos alemães estão chegando.
(O determinante possessivo "nossos" concorda em número com o nome próprio no
plural "Amigos alemães".)

A regra básica é que, quando o nome próprio está no


plural, os elementos que o acompanham devem estar
concordando em número com ele. Esta regra se
aplica a nomes próprios de países, cidades, pessoas,
empresas e qualquer outro tipo de nome próprio no
plural.
memoriza.aí
DICA 123
CONCORDÂNCIA VERBAL XII

CONCORDÂNCIA COM MAIS DE


UM, MENOS DE DOIS, CERCA
DE, MENOS DE...
A concordância com expressões como "mais de
um," "menos de um," "cerca de," "menos de," e
expressões similares segue o numeral que as
acompanha.

"MAIS DE UM" E "MENOS DE UM":

Quando a expressão "mais de um" ou "menos de um" introduz um substantivo no


singular, o verbo que a segue também fica no singular.
Exemplos:
Mais de um aluno foi premiado.
Menos de um funcionário foi demitido.

"CERCA DE" E "MENOS DE" COM NÚMEROS FRACIONÁRIOS:


Quando essas expressões introduzem um substantivo no plural, o verbo que as
segue fica no plural.
Exemplos:
Mais de dois alunos foram premiados.
Menos de dois funcionários foram demitidos.

"CERCA DE" E "MENOS DE" COM NÚMEROS INTEIROS:


Quando essas expressões são seguidas de números fracionários (por exemplo,
"cerca de 1/3" ou "menos de 1/2"), o verbo concorda com o numeral fracionário
em questão.
Exemplos:
Cerca de um terço dos participantes não compareceu.
Menos da metade das vagas foi preenchida.

O verbo e os termos que as seguem devem


concordar em número com o numeral.
memoriza.aí
DICA 124
CONCORDÂNCIA VERBAL XIII

CONCORDÂNCIA COM
PALAVRAS EM GRADAÇÃO

A concordância com palavras em gradação


depende do contexto da frase e da estrutura da
comparação.

É importante observar se as palavras estão


comparando elementos que têm gênero e
número diferentes, pois nesse caso as
palavras em gradação devem concordar com
esses elementos.

SUJEITO COMPOSTO POR PALAVRAS EM GRADAÇÃO:

O calor, a umidade, a pressão atmosférica está/estão afetando meu humor.


Nesse caso, você pode escolher fazer a concordância no singular (destacando cada
elemento individualmente) ou no plural (destacando o conjunto de elementos
afetando o humor).

SUJEITO COMPOSTO POR PALAVRAS SINÔNIMAS:


A alegria, a felicidade, a satisfação é/são o que buscamos na vida.
Da mesma forma, aqui você pode optar por concordar no singular (destacando cada
sinônimo individualmente) ou no plural (destacando a ideia geral representada pelos
sinônimos).

Portanto, a concordância do verbo com um sujeito


composto por palavras em gradação ou sinônimas
pode ser flexível, dependendo da ênfase pretendida
na frase.
memoriza.aí
DICA 125
CONCORDÂNCIA VERBAL XIV

CONCORDÂNCIA COM SUJEITO COMPOSTO


FORMADO POR
PESSOAS DIFERENTES

A concordância com sujeito


composto formado por pessoas
diferentes depende do contexto e
da relação entre as pessoas no
sujeito.

SUJEITO COMPOSTO COM PESSOAS DIFERENTES E MESMA PESSOA GRAMATICAL:


Quando o sujeito é composto por pessoas diferentes, mas todas têm a mesma pessoa
gramatical (por exemplo, todas são da terceira pessoa), o verbo concorda com a
pessoa gramatical do sujeito.
Exemplo: Maria, João e Pedro estão felizes. (Todos são da terceira pessoa, e o
verbo "estão" concorda com eles.)

SUJEITO COMPOSTO COM PESSOAS DIFERENTES E DIFERENTES PESSOAS GRAMATICAIS:

Quando o sujeito é composto por pessoas diferentes e elas têm diferentes pessoas
gramaticais (por exemplo, uma é da primeira pessoa, outra da segunda, outra da
terceira), o verbo geralmente concorda com a pessoa gramatical que prevalece no
contexto ou com a pessoa mais importante no contexto.
Exemplo 1: Eu, você e ele precisamos resolver isso. (A primeira pessoa "eu"
prevalece, e o verbo "precisamos" concorda com ela.)
Exemplo 2: Você, ele e eu precisamos resolver isso. (A segunda pessoa "você"
prevalece, e o verbo "precisamos" concorda com ela.)
Exemplo 3: Ele, você e eu precisamos resolver isso. (A terceira pessoa "ele"
prevalece, e o verbo "precisamos" concorda com ela.)

Em alguns casos, pode ser usado o "se" apassivador


para evitar a concordância com diferentes pessoas
gramaticais.
Exemplo: Precisa-se de você, ele e eu para resolver
isso. (O "se" apassivador permite evitar a
concordância com diferentes pessoas gramaticais.)
memoriza.aí
DICA 126
CONCORDÂNCIA NOMINAL
A concordância nominal é uma regra
gramatical que se aplica às palavras que se
referem a substantivos (nomes) e que
devem concordar em gênero (masculino ou
feminino) e número (singular ou plural) com
os substantivos que modificam.

ADJETIVOS
Os adjetivos concordam em gênero e número
com o substantivo a que se referem. Por exemplo:
O carro vermelho (masculino singular).
A casa amarela (feminino singular).
Os livros interessantes (masculino plural).
As flores bonitas (feminino plural).
ARTIGOS
Os artigos também concordam com o substantivo em gênero e número. Por exemplo:
O menino (masculino singular).
A menina (feminino singular).
Os meninos (masculino plural).
As meninas (feminino plural).
PRONOMES
Os pronomes concordam com o substantivo ao qual se referem em gênero e número.
Por exemplo:
Este livro é meu. (masculino singular).
Esta caneta é minha. (feminino singular).
Estes livros são meus. (masculino plural).
NUMERAIS
Os numerais também concordam com o substantivo em gênero e número.
Por exemplo:
Cinco gatos (masculino plural).
Duas casas (feminino plural).
Um livro (masculino singular).
Uma flor (feminino singular).

Nos casos de adjetivos no grau comparativo e


superlativo concordam com o substantivo
que modificam.
Por exemplo:
Ele é o aluno mais inteligente da turma.
Ela é a atriz mais talentosa do elenco.
memoriza.aí
DICA 127
USO DA VÍRGULA I

A utilização da vírgula na escrita desempenha um papel


importante na organização das ideias, na clareza e na
interpretação correta de uma frase. Ela não apenas
indica pausas na fala (respiração) como também
pode alterar significativamente a semântica de uma
frase.

VÍRGULA E PAUSA (RESPIRAÇÃO)


A vírgula é frequentemente usada para indicar pausas na leitura, refletindo a maneira
como a frase deve ser entoada.
Por exemplo:
Sem vírgula: "Vamos comer crianças."
Com vírgula: "Vamos comer, crianças."
A segunda frase indica que a intenção não é comer as crianças, mas sim convidá-las
para uma refeição.

VÍRGULA E SEMÂNTICA
A vírgula também pode mudar o significado de uma frase, especialmente em casos
de orações subordinadas ou adjuntos adverbiais. Veja um exemplo:
"O homem, que você viu na rua, estava usando um chapéu."
"O homem que você viu na rua estava usando um chapéu."
Na primeira frase, a vírgula sugere que o homem em questão pode não ser o mesmo
que foi visto na rua. Na segunda frase, sem a vírgula, a implicação é que o homem
visto na rua é aquele que estava usando um chapéu.

VÍRGULA E ORGANIZAÇÃO DE ELEMENTOS


A vírgula também é usada para separar elementos em uma lista, como substantivos,
adjetivos, ou outros termos. Por exemplo:
"Gosto de sorvete, bolo, e pizza."
"Gosto de sorvete, bolo e pizza."

VOU ALI
COMER GENTE.
Por causa de uma vírgula,
você vira um CANIBAL.
memoriza.aí
DICA 128
USO DA VÍRGULA II

SEPARAR ADJUNTOS
ADVERBIAIS
DESLOCADOS
A vírgula é usada para separar adjuntos
adverbiais deslocados, que modificam o
verbo da frase e indicam informações sobre
tempo, lugar, modo, frequência, entre
outras. Isso ajuda a destacar essas informações
adicionais no início ou no meio da frase.

e de que maneira isso é feito?


No início da frase:
"No entanto, ele chegou atrasado."
"Na semana passada, viajei para a praia."
"Afinal, todos estavam ansiosos pelo resultado."

Nesses casos, os adjuntos adverbiais deslocados ("no entanto," "na semana


passada," "afinal") são separados do restante da frase por vírgulas.

No meio da frase:
"Ele, no entanto, chegou atrasado."
"Eu viajei para a praia na semana passada."
"Todos estavam ansiosos, afinal, pelo resultado."

Aqui, os adjuntos adverbiais deslocados ("no entanto," "na semana passada,"


"afinal") são inseridos no meio da frase e também são separados por vírgulas.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 129
USO DA VÍRGULA III

LEMBRE-SE!
Quando a circunstância (geralmente um
adjunto adverbial) está posicionada após a
oração principal, na ordem direta, o uso da
vírgula é facultativo.

"Ela estudou muito e passou no exame."


Neste caso, a circunstância "muito" está posicionada após a oração principal, e não é
necessário usar uma vírgula.

"Ela estudou muito, e passou no exame."


Neste caso, uma vírgula foi adicionada após "muito" para dar uma pequena pausa e
ênfase à circunstância.

"Ele trabalhou até tarde e, cansado, finalmente terminou o projeto."


Aqui, duas vírgulas são usadas para separar a circunstância "cansado" do restante da
frase, enfatizando seu estado de cansaço.

mais uma pegadinha de prova...


Quando um adjunto adverbial aparece fora de sua posição natural na frase, mas é uma
expressão simples e curta, o uso da vírgula também é facultativo.

Muito cedo: "Ele chegou muito cedo à reunião."


Muito tarde: "Ela saiu muito tarde do trabalho."
Aqui: "Eu moro aqui."
LEMBRE-SE!
Um adjunto adverbial com até duas palavras é considerado curto, com mais de três
palavras para efeito de prova normalmente considere como um adjunto adverbial
longo.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 130
USO DA VÍRGULA IV

ENUMERAR TERMOS
REPETIDOS E/OU DE
MESMA FUNÇÃO
SINTÁTICA
A vírgula é uma ferramenta de pontuação
que pode ser usada para separar itens
em uma lista, incluindo termos
repetidos e/ou de mesma função
sintática.

Separar termos em uma lista:

Exemplo: João, Maria, Pedro e Ana foram à festa.


Neste caso, "João," "Maria," "Pedro," e "Ana" são termos de mesma função sintática
(todos são sujeitos da frase), e a vírgula é usada para separá-los na lista.

Separar elementos em uma enumeração:

Exemplo: Ele gosta de nadar, correr, pedalar e praticar ioga.


Neste exemplo, "nadar," "correr," "pedalar," e "praticar ioga" são atividades que estão
sendo enumeradas, e a vírgula é usada para separá-las.

Separar elementos em uma enumeração longa:


Exemplo: O time de futebol inclui jogadores como Paulo, que é o goleiro; Lucas, que
é o zagueiro; André, que é o meia; e Marcos, que é o atacante.
Aqui, a vírgula é usada para separar os jogadores e suas respectivas posições na
equipe.

Separar elementos em uma enumeração com termos repetidos:

Exemplo: Ela gosta de estudar história, história da arte, história da literatura e


história do cinema.
Neste caso, "história," "história da arte," "história da literatura," e "história do cinema"
são termos de mesma função sintática, e a vírgula é usada para separá-los na lista.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 131
USO DA VÍRGULA V

ISOLAR CONJUNÇÃO
COORDENATIVA NA
ORDEM INDIRETA

Em casos de deslocamento da
conjunção coordenativa do lugar
padrão no início da oração, é comum o
uso da vírgula para marcar esse
deslocamento.

Isso é conhecido como um uso da vírgula para indicar inversão na ordem


das palavras.

Veja o exemplo:

"Seu lugar, portanto, não é aqui."


Neste caso, a conjunção "portanto" foi deslocada do início da oração, e a vírgula é
usada para indicar essa inversão na ordem das palavras.
LEMBRE-SE!

A conjunção adversativa "mas" não aceita deslocamento na língua portuguesa e


deve iniciar a oração adversativa sem vírgula após ela. Portanto, a vírgula é usada
antes de "mas", não após.

"Eu estava cansado, mas decidi continuar trabalhando."

Neste caso, a vírgula é usada para separar as duas partes da oração coordenada,
com "mas" iniciando a segunda parte sem uma vírgula após ele.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 132
USO DA VÍRGULA VI

SEPARAR ORAÇÕES
COORDENADAS COM
OU SEM CONJUNÇÃO
As vírgulas são usadas para separar
orações coordenadas quando elas não
estão ligadas por uma conjunção
coordenativa (como "e", "mas", "ou",
"nem", "porque", etc.).

Essas são chamadas de orações coordenadas assindéticas.

Veja o exemplo:
Ele estudou muito, passou no exame.
Ela correu rápido, pulou obstáculos, venceu a corrida.
Nesses exemplos, as vírgulas são usadas para separar as orações coordenadas
assindéticas.

No entanto, quando as orações coordenadas são ligadas por conjunções


coordenativas (como "e", "mas", "ou", "nem", "porque", etc.), geralmente não
é necessário usar vírgulas entre elas, a menos que haja necessidade de clareza ou
ênfase:
Ele estudou muito e passou no exame.
Ela correu rápido, pulou obstáculos e venceu a corrida.

Nesses casos, as vírgulas não são necessárias, mas podem ser usadas para criar
uma pausa para ênfase ou clareza, se desejado:
Ele estudou muito, e passou no exame.
Ela correu rápido, pulou obstáculos, e venceu a corrida.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 133
USO DA VÍRGULA VII

SEPARAR EXPRESSÕES
EXPLICATIVAS,
RETIFICATIVAS E
PALAVRAS DE
SITUAÇÃO
A vírgula é usada para separar
expressões explicativas, retificativas e
palavras de situação. Essas vírgulas são
usadas para acrescentar informações
extras ou esclarecimentos em uma
sentença.
Expressões explicativas:
Meu amigo, o mais inteligente da turma, sempre ajuda os outros.
O filme, que foi lançado ontem, já está fazendo sucesso.
João, o homem que nos salvou, merece nosso agradecimento.

Expressões retificativas (que corrigem ou modificam algo):


Ele é um excelente músico, ou melhor, um virtuoso.
A festa foi em dezembro, isto é, no final do ano.

Palavras de situação:
Eu estava, na verdade, preocupado com o resultado.
Ele, infelizmente, perdeu o voo.

Nesses exemplos, as vírgulas são usadas para isolar as expressões explicativas,


retificativas e as palavras de situação do restante da frase. Isso ajuda a destacar
essas informações adicionais ou corretivas, tornando a leitura mais clara e fluente.

LEMBRE-SE!
Em expressões de natureza explicativa, você pode usar não apenas
vírgulas, mas também travessões ou parênteses para isolar a informação
explicativa do restante da frase.

Além disso, um aposto explicativo segue o mesmo padrão de isolamento


que as expressões explicativas.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 134
USO DA VÍRGULA VIII

SEPARAR ORAÇÕES
INTERFERENTES

A vírgula é usada para separar


orações interferentes, também
conhecidas como orações
subordinadas explicativas ou
incidentais, do restante da frase.
As orações interferentes são inseridas na frase para fornecer informações adicionais ou
esclarecimentos, mas podem ser removidas sem afetar o significado principal da frase.

Aqui estão alguns exemplos:

Meu amigo, que é muito inteligente, sempre ajuda os outros.


A cidade, onde passei minha infância, é cheia de memórias.
O livro, que ganhei de presente, é interessante.

Nesses exemplos, as orações "que é muito inteligente," "onde passei minha infância" e
"que ganhei de presente" são orações interferentes separadas por vírgulas.

Elas acrescentam informações explicativas, mas não são essenciais para a


compreensão da frase principal.

LEMBRE-SE!
As vírgulas ou travessões são usados para destacar e isolar as orações
interferentes, tornando mais fácil para o leitor identificar qual parte da frase é a
informação adicional.

É importante não confundir orações interferentes com orações


subordinadas essenciais, que não são separadas por vírgulas porque são
fundamentais para o significado da frase.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 135
USO DA VÍRGULA IX

SEPARAR ORAÇÕES
ADJETIVAS
EXPLICATIVAS
As orações adjetivas explicativas são
aquelas que fornecem informações
adicionais sobre um substantivo, mas
podem ser removidas da frase sem
prejudicar o sentido principal da
sentença.
A vírgula é usada para separar essas orações do restante da frase.

Aqui estão alguns exemplos:

O carro, que era vermelho, chamou minha atenção.


A professora, que é muito experiente, explicou o assunto com clareza.
O filme, que foi lançado ontem, já está fazendo sucesso.

Nesses exemplos, as orações adjetivas explicativas são separadas do restante da


frase por vírgulas. Elas acrescentam informações adicionais sobre o substantivo
(carro, professora, filme), mas podem ser omitidas sem prejudicar o significado
principal da sentença.

LEMBRE-SE!
As orações adjetivas restritivas (também conhecidas como especificativas)
não são separadas por vírgulas, pois são essenciais para a identificação do
substantivo a que se referem.

As orações adjetivas explicativas, por outro lado, são opcionais e podem ser
isoladas por vírgulas para destacar as informações adicionais que fornecem.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 136
USO DA VÍRGULA X

SEPARAR O APOSTO

A vírgula é usada para separar o aposto


do restante da frase. Um aposto é uma
expressão que fornece informações
adicionais, esclarecimentos ou
especificações sobre um substantivo
ou pronome.
Ele é usado para identificar ou explicar mais detalhadamente o que está sendo
mencionado na frase.
Aqui estão alguns exemplos:

Meu amigo, um músico talentoso, vai tocar na festa.


Paris, a capital da França, é uma cidade encantadora.
João, o homem que nos salvou, merece nosso agradecimento.

Nesses exemplos, o aposto está destacado em negrito, e a vírgula é usada para


separá-lo do restante da frase. O aposto ajuda a fornecer informações adicionais sobre
o substantivo ("um músico talentoso," "a capital da França," "o homem que nos
salvou") e pode ser omitido sem alterar o significado principal da sentença.

LEMBRE-SE!
Certifique-se de usar vírgulas para separar o aposto quando ele for uma
informação adicional ou explicativa, mas não quando for essencial para a
identificação do substantivo.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 137
USO DA VÍRGULA XI

SEPARAR O
VOCATIVO

A vírgula é usada para separar o vocativo


do restante da frase. O vocativo é uma
palavra ou expressão usada para chamar
ou se dirigir diretamente a alguém ou a
um grupo de pessoas, como um nome,
um apelido, um título, ou até mesmo uma
interjeição.
A vírgula ajuda a isolar o vocativo para indicar que ele está separado do restante da
sentença.
Aqui estão alguns exemplos:

Maria, por favor, venha aqui.


João, você esqueceu seus documentos.
Amigos, vamos comemorar!

Nos exemplos acima, "Maria," "João," e "Amigos" são exemplos de vocativos, e a


vírgula é usada para separá-los do restante da frase. Isso ajuda a destacar a
chamada direta ou a identificação das pessoas ou grupos aos quais você está se
dirigindo.

LEMBRE-SE!
Nem todas as frases contêm um vocativo, e o uso de vírgulas deve ser adequado
e não excessivo para evitar interrupções na leitura.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 138
PONTO E VÍRGULA (;) I

O ponto-e-vírgula não teria a menor chance com a Rochelle; ninguém sabe


como empregá-lo!

e então, como utilizamos?

SEPARAR ITENS EM
UMA LISTA
O ponto e vírgula pode ser usado para separar itens em uma lista quando esses
itens já contêm vírgulas internas. Isso ajuda a evitar a confusão entre as vírgulas
usadas dentro dos itens da lista e as vírgulas que separam os próprios itens.

Por exemplo:
Na reunião, discutimos a agenda, que incluiu os seguintes tópicos: orçamento,
planejamento estratégico; metas de vendas, marketing; e contratações.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 139
PONTO E VÍRGULA (;) II

SEPARAR CLÁUSULAS
INDEPENDENTES RELACIONADAS
O ponto e vírgula pode ser usado para separar cláusulas independentes relacionadas
quando você deseja manter uma conexão mais estreita entre essas cláusulas do
que o uso de um ponto final permitiria.

Por exemplo:
Ele chegou atrasado; a reunião já havia começado.

INTRODUZIR UMA EXPLICAÇÃO


OU EXEMPLO
O ponto e vírgula pode ser usado para introduzir uma explicação ou um exemplo
que esclarece ou amplia o que foi dito anteriormente.

Por exemplo:
Ele tinha um objetivo claro em mente; aumentar a eficiência operacional.

SEPARAR ITENS EM UMA


ENUMERAÇÃO COMPLEXA
Quando você tem uma enumeração complexa em que os elementos da lista
contêm vírgulas internas, o ponto e vírgula pode ser usado para separar os itens
dessa enumeração.

Por exemplo:
O professor pediu que fizéssemos uma pesquisa bibliográfica sobre autores
renomados, como Machado de Assis, Graciliano Ramos; analisássemos suas obras
mais influentes, como "Dom Casmurro," "Memórias do Cárcere"; e preparássemos
um resumo das conclusões.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 140
SINAL DE DOIS PONTOS (:)

SEPARAR CLÁUSULAS
INDEPENDENTES RELACIONADAS
Introduzir uma enumeração: Os dois pontos são frequentemente
usados para introduzir uma lista de itens, exemplos ou
esclarecimentos.
Por exemplo:
Comprei os seguintes ingredientes: ovos, leite, açúcar e
farinha.

Introduzir uma fala ou discurso direto: Os dois pontos são usados antes de
uma fala ou discurso direto.
Por exemplo:
A professora exclamou: "Parabéns a todos!"

Indicar uma explicação ou esclarecimento: Os dois pontos podem ser usados


para introduzir uma explicação ou esclarecimento sobre o que foi dito
anteriormente. Por exemplo:
O motivo de sua ausência foi simples: ele estava doente.

Separar horas e minutos: Os dois pontos são usados para separar as horas dos
minutos em horários.
Por exemplo:
O compromisso está marcado para as 15:30.

Introduzir citações e trechos de texto: Em textos formais, os dois pontos


podem ser usados para introduzir citações ou trechos de texto de outras fontes.
Por exemplo:
O autor escreveu: "A educação é a chave para o sucesso."

Indicar proporções ou relação: Os dois pontos também podem ser usados


para indicar proporções ou relações matemáticas.
Por exemplo:
Ele dividiu a herança igualmente entre os três filhos: 1/3 para cada um.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 141
USO DAS RETICÊNCIAS...

As reticências (...) são um sinal de pontuação usado para indicar a omissão de


palavras, frases ou informações em uma frase.

INDICAR OMISSÃO DE PALAVRAS OU INFORMAÇÕES:


As reticências são frequentemente usadas para indicar que parte de uma frase foi
omitida. Isso pode ser útil em citações, em que você deseja mostrar que não está
incluindo todas as palavras de um texto original. Por exemplo:
"A educação é a chave para o sucesso... Ela abre portas e cria oportunidades."

INDICAR UMA PAUSA OU HESITAÇÃO NO DISCURSO:


As reticências também podem ser usadas para indicar uma pausa ou hesitação no
discurso de alguém. Por exemplo:
"Bem... eu não tenho certeza se isso é uma boa ideia."

SUGERIR CONTINUIDADE OU SUSPENSE:


Em narrativas ou textos literários, as reticências podem ser usadas para criar suspense
ou sugerir que a história ou ideia continua. Por exemplo:
"Ela abriu a porta e viu... algo que a deixou sem palavras."

INDICAR PENSAMENTO INACABADO OU INTERROMPIDO:


As reticências podem ser usadas para indicar pensamento inacabado ou interrompido,
como se a pessoa estivesse pensando em algo e não tivesse terminado de expressar
seus pensamentos. Por exemplo:
"Eu queria te dizer que... bem, você vai entender quando souber."

EXPRESSAR DÚVIDA, IRONIA OU SARCASMO:


As reticências também podem ser usadas para expressar dúvida, ironia ou sarcasmo
em um contexto. Por exemplo:
"Você é realmente 'muito ocupado' para me responder..."

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 142
USO DO TRAVESSÃO

O travessão é uma ferramenta versátil na


pontuação que pode melhorar a clareza e o
estilo de um texto. No entanto, seu uso deve
ser adequado ao contexto e ao estilo de
escrita, e é importante compreender as
convenções específicas de um texto ou meio
de comunicação ao usá-lo.

INDICAR DIÁLOGO OU DISCURSO DIRETO:


O travessão é frequentemente usado para indicar a fala direta de um personagem em
um texto literário, peça de teatro ou roteiro. Por exemplo:
João disse: — Eu vou embora.

ISOLAR ELEMENTOS DENTRO DE UMA FRASE:

O travessão pode ser usado para isolar elementos, como uma explicação, exemplo ou
observação dentro de uma frase. Por exemplo:
Ele tinha um objetivo — alcançar o topo do monte — e não desistiria.
INTRODUZIR UMA LISTA, ENUMERAÇÃO OU TÓPICOS:

O travessão pode ser usado para introduzir uma lista de itens, tópicos ou enumeração.
Por exemplo:
Os principais ingredientes do bolo são: — açúcar, farinha, ovos e leite.
DESTACAR UMA CONTINUAÇÃO OU CONCLUSÃO:

O travessão pode ser usado para destacar uma continuação ou uma conclusão em um
texto, criando ênfase ou enfatizando uma ideia. Por exemplo:
Ela olhou para o horizonte, contemplou o que havia alcançado até agora — e sorriu.
INDICAR INTERRUPÇÃO OU PENSAMENTO INACABADO:
O travessão pode ser usado para indicar uma interrupção no discurso ou um
pensamento inacabado. Por exemplo:
Eu estava pensando se... bem, não importa.

SEPARAR O DISCURSO DIRETO DO RESTANTE DA FRASE:


Em alguns casos, o travessão é usado para separar o discurso direto do restante da
frase quando o discurso direto não é introduzido por dois-pontos ou aspas. Por
exemplo:
Maria — você sabe — estava muito feliz.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 143
USO DOS PARÊNTESES

ISOLAR ELEMENTOS DENTRO DE UMA FRASE:


Os parênteses podem ser usados para incluir informações explicativas ou
esclarecedoras que não são essenciais para a compreensão da frase principal. Por
exemplo:
O filme (lançado em 2020) foi um grande sucesso.

INSERIR DATAS, NÚMEROS OU ABREVIAÇÕES:


Os parênteses são frequentemente usados para incluir datas, números ou abreviações
que podem não ser familiares ao leitor. Por exemplo:
Ele nasceu em Belo Horizonte (MG) em 15 de janeiro de 1990.

DESTACAR EXEMPLOS OU OBSERVAÇÕES ADICIONAIS:

Os parênteses podem ser usados para destacar exemplos ou observações adicionais


que complementam o texto principal. Por exemplo:
Muitos estudantes (por exemplo, João e Maria) participaram da competição.

INSERIR INFORMAÇÕES DE REFERÊNCIA:

Em textos acadêmicos ou técnicos, os parênteses são usados para inserir informações


de referência, como citações bibliográficas ou notas de rodapé. Por exemplo:
Segundo Smith (1995), esse fenômeno é bem documentado.

INCLUIR SIGLAS OU ACRÔNIMOS:

Os parênteses podem ser usados para explicar ou definir siglas ou acrônimos usados
no texto. Por exemplo:
O FMI (Fundo Monetário Internacional) anunciou novas políticas.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 144
USO DAS ASPAS

INDICAR DIÁLOGO OU DISCURSO DIRETO:


As aspas são frequentemente usadas para indicar que alguém está falando diretamente,
seja em uma narrativa, em um roteiro ou em uma entrevista. Por exemplo:
Maria disse: "Estou indo para casa."
DESTACAR PALAVRAS OU FRASES ESPECIAIS:

As aspas são usadas para destacar palavras ou frases que são incomuns, técnicas,
estrangeiras ou que precisam de destaque especial. Por exemplo:
Ela é uma "expatriada" vivendo no exterior.
O termo "energia solar" refere-se à geração de eletricidade a partir do sol.

CITAR TEXTOS DE OUTRAS FONTES:

As aspas são usadas para citar trechos de textos de outras fontes, como livros, artigos
ou discursos. Por exemplo:
O autor afirmou: "A educação é a chave para o sucesso."

DESTACAR TÍTULOS DE OBRAS:

As aspas podem ser usadas para destacar títulos de livros, filmes, músicas, peças
teatrais e outras obras criativas. Por exemplo:
Eu li "Dom Casmurro" no último mês.
O filme "O Poderoso Chefão" é um clássico do cinema.

APRESENTAR IRONIA OU USO NÃO LITERAL:


Em alguns casos, as aspas são usadas para indicar que uma palavra ou frase está
sendo usada de forma irônica ou não literal. Por exemplo:
Ele é muito "generoso" com o dinheiro alheio.

faça anotações aqui!


memoriza.aí
DICA 145
FUNÇÕES SINTÁTICAS I

suveca

(Sujeito + Verbo + Complemento + Adjuntos)

Essa é a ordem natural da organização de uma sentença em português.

Essa é a estrutura de base da oração, e a maioria das frases em português segue essa
ordem. No entanto, é importante observar que a língua portuguesa é flexível e permite
variações nessa ordem para criar diferentes nuances e ênfases.
Exemplos de como a ordem dos elementos pode variar:
Ordem direta (SuVeCA): Eu comprei uma bicicleta semana passada.

Ordem inversa (VeSuCA): Semana passada, comprei uma bicicleta.

Complemento antecedido por adjunto (Sujeito + Verbo + Adjunto +


Complemento): Nós, no restaurante, gostamos de comer em rodízios.

Essas variações podem ocorrer para enfatizar diferentes partes da frase ou para criar
uma ênfase específica. No entanto, a estrutura de base SuVeCA é uma referência útil
para analisar a maioria das sentenças em português e identificar os componentes
da frase. Encontrar o verbo na sentença é um bom ponto de partida para ajudar na
análise e compreensão da estrutura da frase.

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DICA 146
FUNÇÕES SINTÁTICAS II

TERMOS DA ORAÇÃO
não é desse momento que estamos falando aqui...

Uma oração é uma frase que contém um verbo, pois


o verbo é um elemento essencial na construção de
uma oração em português.

No entanto, é importante destacar que uma oração completa


geralmente consiste em mais do que apenas um verbo.

Ela inclui um sujeito (quem ou o quê realiza a ação) e, muitas vezes,


um ou mais complementos e adjuntos que fornecem informações
adicionais.

As funções sintáticas podem aparecer na forma de oração. Em


português, temos orações subordinadas que desempenham funções
sintáticas dentro de uma oração principal.

Essas orações subordinadas podem atuar como adjuntos


adnominais (orações adjetivas), adjuntos adverbiais (orações
adverbiais) e assim por diante.

É importante compreender as diferentes funções sintáticas dos


termos em uma oração, incluindo suas formas oracionais, pois isso
ajuda a analisar e entender a estrutura das sentenças em português.
A análise sintática é útil para identificar como as palavras e frases se
relacionam umas com as outras em uma sentença e como contribuem
para o significado geral da frase.

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DICA 147
FUNÇÕES SINTÁTICAS III

O sujeito e o predicado são


duas partes fundamentais
de uma frase ou oração em
português.
Eles desempenham papéis
cruciais na estrutura das
sentenças.

SUJEITO
O sujeito é a parte da frase que executa a ação expressa pelo verbo ou
sobre a qual a ação é realizada.

É o elemento que responde à pergunta "quem?" ou "o que?" realiza a ação.


Pode ser um substantivo, pronome, frase nominal ou até mesmo uma oração
subordinada.

Exemplos:
O gato (sujeito simples) dormiu.
Ela (sujeito simples) está lendo um livro.
O que você (sujeito composto) e Maria fizeram ontem?

PREDICADO
O predicado é a parte da frase que contém o verbo e indica a ação
realizada pelo sujeito ou o estado de ser do sujeito.

É o complemento do sujeito, descrevendo o que o sujeito faz ou é.


Pode incluir o verbo, complementos verbais (objetos diretos e indiretos),
adjuntos adverbiais e outras informações relacionadas à ação.

Exemplos:
O gato dormiu (predicado simples).
Ela está lendo um livro (predicado simples).
O que você e Maria fizeram ontem (predicado composto)?

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DICA 148
FUNÇÕES SINTÁTICAS IV

OBJETO DIRETO (OD)


Ele é um complemento verbal que completa o
sentido de um verbo transitivo direto, ou seja, um
verbo que não exige preposição para ligá-lo ao
seu complemento.

Função do Objeto Direto:

O Objeto Direto responde à pergunta "o quê?" ou "quem?" em


relação à ação do verbo.
Ele recebe diretamente a ação do verbo.

Tipos de palavras que podem ser objetos diretos:


Substantivos: "Eu vi o filme."
Pronomes: "Eu a vi."
Frases nominais: "Ela comprou um carro novo."
Infinitivos: "Ele gosta de nadar."
Substantivos no plural: "Nós visitamos as cidades."
Pronomes no plural: "Nós as visitamos."

Verbos transitivos diretos:

Verbos que exigem um Objeto Direto para completar seu


significado, como "ver," "ler," "comer," "entender," entre outros.

Exemplos de frases com Objeto Direto:


Ele comprou um presente.
Ela está lendo um livro.
Nós visitamos nossos avós.
Eles assistiram ao filme.

É importante lembrar que nem todos os verbos exigem um Objeto Direto. Alguns
verbos são intransitivos (não exigem complemento) ou transitivos indiretos (exigem
um complemento introduzido por uma preposição).

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DICA 149
FUNÇÕES SINTÁTICAS V

OBJETO INDIRETO (OI)


Ele é um complemento verbal que completa o
sentido de um verbo transitivo indireto, ou seja,
um verbo que exige uma preposição para ligá-lo
ao seu complemento.

Função do objeto indireto:


O Objeto Indireto responde à pergunta "a quem?" ou "a quê?" em
relação à ação do verbo.
Ele indica a quem ou a quê a ação do verbo beneficia, prejudica,
pertence, entre outros.
Tipos de palavras que podem ser objetos indiretos:
Substantivos: "Eu dei um presente à minha mãe."
Pronomes: "Ele deu-lhe um livro."
Frases nominais: "Eles prestaram atenção às aulas."
Advérbios ou locuções prepositivas: "Ela confiou em mim."

Verbos transitivos indiretos:

Verbos que exigem um Objeto Indireto para completar seu


significado, como "dar," "confiar," "prestar atenção," entre outros.

Alguns exemplos de preposições comumente usadas com objetos


indiretos são "a," "para," "em," "com," "por," "de," entre outras.

Exemplos de frases com Objeto Indireto:


Eu dei um presente à minha mãe.
Ela confia em seu amigo.
Eles prestaram atenção às instruções.
Ele trabalha com dedicação.

É importante lembrar que nem todos os verbos exigem um Objeto Indireto; alguns
verbos são intransitivos (não exigem complemento) ou transitivos diretos
(exigem um Objeto Direto).

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DICA 150
FUNÇÕES SINTÁTICAS VI

COMPLEMENTO NOMINAL
É um termo essencial da oração em português que
complementa o sentido de um nome, geralmente um
substantivo, adjetivo ou advérbio. Sua função é semelhante à
do Objeto Direto ou do Objeto Indireto, mas em vez de
complementar um verbo, ele complementa um nome.

Função do complemento nominal:

O Complemento Nominal fornece informações adicionais sobre o


nome ao qual se refere, como características, qualidade, quantidade,
posse, entre outros.
Ele responde às perguntas "de quem?", "de quê?", "para quem?", "com
que?", "com quem?" em relação ao nome.
Tipos de palavras que podem ser complementos nominais:
Substantivos: "O amor pela família é importante."
Adjetivos: "Ela é apaixonada pelo trabalho."
Advérbios: "Eles são amigos de longa data."
Locuções prepositivas: "Ele tem medo de altura."
Verbos e preposições comuns usados com complementos nominais:

Alguns verbos e preposições são comumente usados com Complementos


Nominais, como "gostar de," "ter medo de," "apaixonar-se por," "preocupar-se
com," entre outros.

Exemplos de frases com Complemento Nominal:


Ele tem medo de altura. (CN: de altura)
Ela é apaixonada pelo trabalho. (CN: pelo trabalho)
Eles são amigos de longa data. (CN: de longa data)

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DICA 151
FUNÇÕES SINTÁTICAS VII

ADJUNTO ADNOMINAL
O Adjunto Adnominal (AA) é um termo da oração que
desempenha a função de caracterizar ou modificar
um substantivo, acrescentando informações sobre
suas características, qualidades, quantidade, posse,
entre outros aspectos.

Função do adjunto adnominal:

O Adjunto Adnominal complementa o substantivo, acrescentando


detalhes ou características a ele.
Ele responde às perguntas "de quem?", "de quê?", "qual?", "quantos?",
"como?", entre outras, em relação ao substantivo.

Tipos de palavras que podem ser adjunto adnominal:


Adjetivos: "Um carro vermelho."
Numerais: "Três livros interessantes."
Locuções adjetivas: "Uma blusa de seda."
Pronomes adjetivos: "Meu amigo sincero."

Exemplos de frases com adjunto adnominal:


Ele comprou um carro vermelho. (AA: vermelho)
Ela tem três irmãos mais novos. (AA: mais novos)
O livro de mistério é emocionante. (AA: de mistério)

NÃO CONFUNDA! ADJUNTO ADNOMINAL X COMPLEMENTO NOMINAL

A principal diferença está na obrigatoriedade: o Adjunto Adnominal é


opcional e adiciona informações complementares, enquanto o
Complemento Nominal é obrigatório e é essencial para o sentido da frase.

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DICA 152
FUNÇÕES SINTÁTICAS VIII

PREDICATIVO DO
SUJEITO
O predicativo do sujeito é um termo que complementa e
caracteriza o sujeito de uma frase, geralmente
atribuindo uma característica, estado ou qualidade a
ele. Ele concorda em gênero e número com o sujeito da
sentença. O predicativo do sujeito é mais comum em
frases com verbos de ligação, como "ser", "estar",
"parecer", "ficar", entre outros.

Exemplos de predicativos do sujeito:


Ela está cansada.
Neste exemplo, "cansada" é o predicativo do sujeito que caracteriza o sujeito
"ela". O verbo de ligação é "está".

O carro é vermelho.
"Vermelho" é o predicativo do sujeito que descreve o sujeito "o carro". O
verbo de ligação é "é".

Eles parecem felizes.


"Felizes" é o predicativo do sujeito que atribui uma característica ao sujeito
"eles". O verbo de ligação é "parecem".

A casa ficou vazia.


Neste caso, "vazia" é o predicativo do sujeito que descreve o estado da casa
após a ação do verbo de ligação "ficou".

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DICA 153
FUNÇÕES SINTÁTICAS IX

PREDICATIVO DO
OBJETO
O predicativo do objeto é um termo que
complementa e caracteriza o objeto direto ou
indireto de uma frase. Ele fornece informações
adicionais sobre o objeto, geralmente atribuindo
uma característica, estado ou qualidade a ele.

O predicativo do objeto não concorda em gênero e número com o objeto,


como acontece com o predicativo do sujeito. Em vez disso, ele concorda com
o sujeito da frase.

Exemplos de predicativos do objeto:

Ele considerou a proposta interessante.


Neste exemplo, "interessante" é o predicativo do objeto que caracteriza o objeto
direto "a proposta". O verbo é "considerou," e o predicativo do objeto concorda com
o sujeito não explicitado (ele).

Ela achou o filme entediante.


"Entediante" é o predicativo do objeto que descreve o objeto direto "o filme." O
verbo é "achou," e o predicativo do objeto concorda com o sujeito (ela).

Eles nomearam o prédio "Edifício São Paulo."


Aqui, "Edifício São Paulo" é o objeto direto, e "nomearam" é o verbo. "Edifício São
Paulo" é também o predicativo do objeto, pois fornece uma característica ao objeto
direto. O predicativo do objeto concorda com o sujeito (eles).

Ele considerou a viagem uma experiência enriquecedora.


Neste caso, "uma experiência enriquecedora" é o objeto direto e o predicativo do
objeto. O verbo é "considerou," e o predicativo do objeto concorda com o sujeito
(ele).

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DICA 154
FUNÇÕES SINTÁTICAS X

TIPOS DE PREDICADO
O predicado é uma parte fundamental
da estrutura de uma frase, e pode ser
classificado em diferentes tipos,
dependendo de como ele se relaciona
com o sujeito e o verbo da sentença.

Predicado Verbal: Este tipo de predicado contém um verbo de ação ou


estado e expressa uma ação realizada pelo sujeito. Exemplos:
Maria correu para a escola.
João está cansado.

Predicado Nominal: Nesse tipo de predicado, o verbo de ligação


(geralmente "ser" ou verbos equivalentes) liga o sujeito a um predicativo do
sujeito que descreve ou identifica o sujeito. Exemplos:
O dia está ensolarado.
Ela é médica.

Predicado Verbo-Nominal: Este tipo de predicado combina características


de predicado verbal e nominal. Ele contém um verbo de ação ou estado e
um predicativo do sujeito, além de um predicativo do objeto quando a
ação é realizada sobre algo. Exemplos:
Ela chegou cansada.
Ele encontrou o carro danificado.

Predicado Transitivo e Intransitivo: Estas são classificações relacionadas à


transitividade dos verbos. Um predicado é transitivo quando o verbo exige
um objeto direto para completar seu significado. Por outro lado, um predicado
é intransitivo quando o verbo não requer um objeto direto. Exemplos:
Ele comeu (verbo transitivo direto).
Ele correu (verbo intransitivo).

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DICA 155
FUNÇÕES SINTÁTICAS XI

VOCATIVO
O vocativo é uma parte da oração que é usada
para chamar ou se dirigir diretamente a alguém
ou algo. Ele não faz parte do sujeito ou do
predicado da sentença, mas é usado para
identificar o destinatário da comunicação. O
vocativo geralmente é separado do restante da
frase por vírgulas.

Exemplos de vocativo:
Maria, venha aqui agora!
Neste exemplo, "Maria" é o vocativo, e a frase está chamando diretamente
por Maria.

Amigos, vamos comemorar!


"Amigos" é o vocativo aqui, dirigindo-se à audiência ou grupo de amigos.

Senhor Presidente, gostaria de fazer uma pergunta.


"Senhor Presidente" é usado para se dirigir diretamente ao presidente.

Deus, ajude-nos neste momento difícil.


Neste caso, "Deus" é usado como um vocativo para fazer uma súplica ou
pedido direto.

Querido(a) amigo(a), estou muito feliz em te ver!


"Querido(a) amigo(a)" é um exemplo de vocativo que expressa afeto e
saudação.

LEMBRE-SE!
O vocativo é opcional e pode ser adicionado para chamar a atenção da pessoa ou
entidade à qual você está se dirigindo. Em muitos casos, ele é usado para tornar a
comunicação mais pessoal ou direta.

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DICA 156
FUNÇÕES SINTÁTICAS XII

APOSTO
O aposto é um termo usado na gramática para
dar mais informações ou esclarecer um
substantivo ou pronome na frase. Ele pode ser
uma única palavra, uma frase ou até mesmo
uma oração completa.

O aposto geralmente está colocado ao lado ou próximo ao substantivo ou


pronome que ele está explicando ou qualificando. .

Existem dois tipos principais de apostos: o apositivo restritivo e o apositivo apositivo


explicativo.

Apositivo Restritivo: Esse tipo de aposto fornece informações essenciais para


entender o substantivo ao qual se refere. Geralmente não é separado por vírgulas.
Aqui está um exemplo:
Meu irmão mais velho é um médico renomado.
Neste caso, "meu irmão mais velho" é um aposto restritivo que identifica qual irmão
está sendo mencionado e é essencial para entender o sujeito da frase.

Apositivo Explicativo: Esse tipo de aposto fornece informações adicionais, mas


não são essenciais para a compreensão do substantivo ao qual se refere. Ele
geralmente é separado por vírgulas para indicar que as informações são explicativas.
Veja um exemplo:
Meu irmão mais novo, o caçula da família, adora esportes.
Neste caso, "o caçula da família" é um aposto explicativo que oferece informações
adicionais sobre "meu irmão mais novo", mas a frase ainda faria sentido sem essa
informação.

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DICA 157
FUNÇÕES SINTÁTICAS XIII

ADJUNTO ADVERBIAL
O adjunto adverbial é um termo da oração que
modifica o verbo, um adjetivo ou um advérbio,
indicando circunstâncias como tempo, lugar,
modo, intensidade, causa, finalidade, entre
outras. Ele fornece informações adicionais
sobre a ação expressa pelo verbo na frase,
esclarecendo como, quando, onde, por que, em
que medida, de que maneira, etc.

Os adjuntos adverbiais podem assumir diversas formas, e sua função é


especificar as circunstâncias em que a ação ocorre.

Exemplos de adjuntos adverbiais em frases:

Tempo: Ele chegou ontem. (Quando?)


Lugar: Ela estava na escola. (Onde?)
Modo: Ele dirigiu cuidadosamente. (De que maneira?)
Intensidade: Ela correu muito rápido. (Em que medida?)
Causa: Eles se atrasaram por causa do trânsito. (Por quê?)
Finalidade: Ele estudou para passar no exame. (Para quê?)
Meio: Ela ligou por telefone. (Por meio de quê?)
Negação: Ele fez a tarefa sem reclamar. (Como não?)
Afirmação: Ele sorriu com alegria. (Com que sentimento?)
Comparação: Ele correu mais rápido do que seu amigo. (Comparado a quê?)

Os adjuntos adverbiais podem ser únicos ou aparecer em grupos na mesma frase para
fornecer informações mais detalhadas. É importante observar que eles são opcionais na
maioria das sentenças e podem ser adicionados para enriquecer o significado e o
contexto da ação descrita pelo verbo.

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DICA 158
FUNÇÕES SINTÁTICAS XIV

AGENTE DA PASSIVA
O agente da passiva é um termo que aparece em
frases passivas para indicar quem ou o que realizou
a ação expressa pelo verbo. Ele geralmente não está
presente em frases na voz ativa, mas é introduzido
em frases na voz passiva para dar mais informações
sobre quem executou a ação. O agente da passiva é
precedido pela preposição "por" na língua
portuguesa.

Os adjuntos adverbiais podem assumir diversas formas, e sua função é


especificar as circunstâncias em que a ação ocorre.

A construção da voz passiva envolve transformar uma frase da voz ativa em uma
frase na voz passiva, e isso geralmente envolve:

Transformar o objeto direto da voz ativa em sujeito da voz passiva.


Usar o verbo "ser" no mesmo tempo e modo que o verbo da voz ativa.
Adicionar o particípio passado do verbo principal.
Incluir o agente da passiva, quando necessário, precedido pela preposição
"por."
Exemplo de transformação de uma frase da voz ativa para a voz passiva, incluindo o
agente da passiva:
Voz Ativa:
O artista pintou um quadro.
Voz Passiva:
Um quadro foi pintado pelo artista.
Neste exemplo, "O artista" é o agente da passiva, e ele está indicando quem realizou a
ação de pintar o quadro. O agente da passiva é opcional em algumas frases passivas e
pode ser omitido se a identidade do agente não for relevante ou não for conhecida.

Lembrando que nem todas as frases na voz passiva precisam incluir o agente da passiva;
isso depende do contexto e da ênfase que se deseja dar à informação sobre quem
realizou a ação.

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DICA 159
FRASE X ORAÇÃO X PERÍODO I

FRASE

Uma frase é uma unidade de linguagem que consiste em uma ou mais palavras
organizadas de forma a expressar um pensamento completo.

Uma frase pode ser uma sentença completa ou uma expressão que não
constitui uma sentença completa.

As frases podem ser curtas ou longas e podem incluir sujeito e predicado


ou apenas uma parte deles.

Exemplos de frases:
"O sol está brilhando."
"Bom dia!"
"Debaixo da ponte."

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DICA 160
FRASE X ORAÇÃO X PERÍODO II

ORAÇÃO

Uma oração é uma unidade gramatical que inclui um sujeito e um predicado


e expressa uma ideia completa.

Toda oração é uma frase, mas nem toda frase é necessariamente uma
oração.

As orações podem ser simples, contendo um único sujeito e predicado, ou


compostas, contendo duas ou mais orações simples unidas por
conjunções.

Exemplos de orações:
Oração simples: "Ela correu rapidamente."
Oração composta: "Ele estudou para a prova, mas ainda assim não passou."

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DICA 161
FRASE X ORAÇÃO X PERÍODO III

PERÍODO

Um período é uma unidade maior de linguagem que consiste em uma ou


mais orações.

Um período pode ser composto por uma única oração (período simples) ou
várias orações (período composto).

Geralmente, as orações em um período estão interligadas por meio de


conjunções ou pontuação.

Exemplos de períodos:
Período simples: "Ele gosta de nadar."
Período composto: "Ele gosta de nadar, mas ela prefere correr."

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DICA 162
FRASE X ORAÇÃO X PERÍODO IV

COORDENAÇÃO

A coordenação ocorre quando duas ou mais ideias independentes são combinadas


em uma frase composta usando conjunções coordenativas, como "e", "mas",
"ou", "nem", "portanto", entre outras. As cláusulas coordenadas têm igual
importância e podem funcionar independentemente como sentenças separadas.
Exemplos:

Eu gosto de café e ela prefere chá.


Duas cláusulas independentes estão coordenadas pela conjunção "e".

Ele estudou para o exame, mas ainda falhou.


Duas cláusulas independentes são coordenadas pela conjunção "mas".

A COORDENAÇÃO CONECTA IDEIAS INDEPENDENTES DE IGUAL IMPORTÂNCIA.

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DICA 163
FRASE X ORAÇÃO X PERÍODO V

SUBORDINAÇÃO

A subordinação ocorre quando uma ideia é conectada a uma ideia principal


(chamada de oração independente) por meio de conjunções subordinativas, como
"quando", "porque", "se", "embora", "enquanto", entre outras. A ideia
subordinada (a oração dependente) não pode funcionar sozinha como uma
sentença completa; ela depende da oração principal para ter sentido.

Exemplos:
Quando ele chegou em casa, ele estava exausto.
A oração "Quando ele chegou em casa" é subordinada à oração principal "Ele
estava exausto."

Porque estava chovendo, eles cancelaram o piquenique.


A oração "Porque estava chovendo" é subordinada à oração principal "Eles
cancelaram o piquenique."

A SUBORDINAÇÃO ESTABELECE UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE UMA


IDEIA PRINCIPAL E UMA IDEIA SUBORDINADA.

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DICA 164
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS I

SUBJETIVA
Assunto favorito das bancas!

Uma oração subordinada substantiva


subjetiva é um tipo específico de
oração subordinada substantiva que
desempenha o papel de sujeito na
oração principal. Isso significa que a
oração subordinada substantiva
subjetiva exerce a função
normalmente desempenhada por
um substantivo ou pronome na
frase principal, atuando como o
"fazedor" da ação ou o elemento de
quem ou do que a ação é realizada.

Exemplo de uma oração subordinada substantiva subjetiva:

Que ele tenha sucesso é importante para todos.

Neste exemplo, a oração subordinada substantiva subjetiva é "Que ele tenha


sucesso." Ela desempenha a função de sujeito na oração principal "é importante
para todos." A oração subordinada age como o elemento que é importante.

Que todos compareçam à reunião é necessário.


A oração subordinada "Que todos compareçam à reunião" age como o sujeito
da oração principal "é necessário."

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DICA 165
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS II

OBJETIVA DIRETA
Uma oração subordinada substantiva
objetiva direta é um tipo específico
de oração subordinada substantiva
que desempenha o papel de objeto
direto na oração principal. Isso
significa que a oração subordinada
substantiva objetiva direta funciona
como o alvo da ação expressa pelo
verbo da oração principal. Ela
responde à pergunta "o quê?" ou
"quem?" em relação ao verbo da
oração principal.

Exemplo de orações subordinadas substantivas objetivas diretas:

Eu quero que você leia o livro.


A oração subordinada "que você leia o livro" age como o objeto direto do verbo
"quero" na oração principal. Ela responde à pergunta "o quê?" em relação ao
verbo "quero."

Ela pediu que eu comprasse pão.


A oração subordinada "que eu comprasse pão" é o objeto direto do verbo
"pediu" na oração principal.

Eles não perceberam que alguém os estava observando.


A oração subordinada "que alguém os estava observando" funciona como o
objeto direto do verbo "perceberam" na oração principal.

Ele desejava que ela aceitasse o emprego.


A oração subordinada "que ela aceitasse o emprego" é o objeto direto do verbo
"desejava" na oração principal.

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DICA 166
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS III

COMPLETIVA NOMINAL
Uma oração subordinada substantiva
completiva nominal é um tipo
específico de oração subordinada
substantiva que desempenha o
papel de complemento nominal na
oração principal. Ela complementa
um substantivo ou um pronome na
oração principal, fornecendo
informações adicionais, esclarecendo
ou completando o sentido do
substantivo ou pronome ao qual se
refere.

Exemplo de orações substantivas completivas nominais:

Tenho medo de que ele não chegue a tempo.


A oração subordinada "de que ele não chegue a tempo" funciona como um
complemento nominal do substantivo "medo" na oração principal.
Ela esclarece o que causa o medo.

Ele tinha certeza de que sua ideia seria aceita.


A oração subordinada "de que sua ideia seria aceita" age como um
complemento nominal do substantivo "certeza" na oração principal.
Ela completa o sentido da certeza.

O professor tem interesse em que os alunos participem ativamente.


A oração subordinada "em que os alunos participem ativamente" age como um
complemento nominal do substantivo "interesse" na oração principal.
Ela indica qual é o interesse do professor.

Ela tinha a esperança de que tudo desse certo.


A oração subordinada "de que tudo desse certo" funciona como um
complemento nominal do substantivo "esperança" na oração principal.
Ela completa o sentido da esperança.

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DICA 167
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS IV

APOSITIVA
Uma oração subordinada substantiva
apositiva é um tipo específico de
oração subordinada substantiva que
atua como um aposto para um
substantivo ou pronome na oração
principal. Ela fornece informações
adicionais, esclarecendo ou
especificando o substantivo ao
qual se refere. Geralmente, uma
oração subordinada substantiva
apositiva é introduzida por uma
conjunção subordinativa integrante,
como "que."

Exemplo de orações subordinadas substantivas apositivas:

Minha ideia, que todos consideraram inovadora, foi aprovada.


A oração subordinada "que todos consideraram inovadora" age como um
aposto da ideia principal "Minha ideia."
Ela fornece informações adicionais sobre a ideia.

Meu amigo, que é um excelente músico, tocou piano na festa.


A oração subordinada "que é um excelente músico" funciona como um aposto
do substantivo "meu amigo." Ela especifica a qualidade do amigo.

A cidade, que é famosa por sua arquitetura histórica, atrai muitos turistas.
A oração subordinada "que é famosa por sua arquitetura histórica" age como
um aposto do substantivo "a cidade." Ela fornece informações sobre a cidade.

Meu avô, que era um veterano de guerra, compartilhou suas experiências


conosco.
A oração subordinada "que era um veterano de guerra" atua como um aposto
para o substantivo "meu avô." Ela especifica a identidade e experiência do avô.

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DICA 168
ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS V

PREDICATIVA
As orações subordinadas substantivas
predicativas são um tipo específico de
oração subordinada substantiva que
atuam como um predicativo do
sujeito na oração principal. Elas
desempenham o papel de
complemento verbal e fornecem
informações adicionais sobre o
sujeito da oração principal,
especificando uma qualidade, estado
ou característica do sujeito. Essas
orações são introduzidas por uma
conjunção subordinativa integrante,
geralmente "que."

Exemplo de orações subordinadas substantivas predicativas:

A verdade é que ele está muito cansado.


A oração subordinada "que ele está muito cansado" age como um predicativo
do sujeito da oração principal "A verdade." Ela descreve o estado do sujeito
"ele."

A certeza é que tudo dará certo no final.


A oração subordinada "que tudo dará certo no final" funciona como um
predicativo do sujeito do substantivo "A certeza." Ela indica a qualidade do
que é certo.

A surpresa foi que ele ganhou o prêmio.


A oração subordinada "que ele ganhou o prêmio" atua como um predicativo do
sujeito da oração principal "A surpresa." Ela descreve a causa da surpresa.

A esperança é que o tempo melhore amanhã.


A oração subordinada "que o tempo melhore amanhã" funciona como um
predicativo do sujeito do substantivo "A esperança." Ela expressa a
expectativa relacionada ao tempo.

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DICA 169
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS I

EXPLICATIVAS
As orações subordinadas adjetivas
explicativas são um tipo de oração
subordinada adjetiva que fornece
informações adicionais sobre um
substantivo na oração principal,
mas essas informações não são
essenciais para a compreensão do
substantivo. Elas são introduzidas por
pronomes relativos, como "que,"
"quem," "cujo," "qual," entre outros.

A principal característica das orações subordinadas adjetivas explicativas é que elas


são separadas por vírgulas da oração principal. Essa pontuação indica que as
informações fornecidas pela oração explicativa são adicionais e não restritivas. Ou
seja, mesmo se a oração subordinada explicativa for omitida, a frase ainda terá
sentido e a identificação do substantivo não será afetada.
Exemplo de orações subordinadas adjetivas explicativas:

João, que é meu melhor amigo, está me visitando.


A oração subordinada "que é meu melhor amigo" é explicativa e descreve João.
A vírgula indica que essa informação é adicional.

Minha irmã, que mora em outra cidade, veio me visitar.


A oração subordinada "que mora em outra cidade" é explicativa e dá mais
informações sobre a irmã.

O livro, que foi escrito por um autor famoso, é muito interessante.


A oração subordinada "que foi escrito por um autor famoso" é explicativa e
descreve o livro. A vírgula indica que essa informação é acessória.

A pintura, que ganhou prêmios internacionais, está em exibição no museu.


A oração subordinada "que ganhou prêmios internacionais" é explicativa e
fornece detalhes sobre a pintura.

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DICA 170
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS II

RESTRITIVAS
As orações subordinadas adjetivas
restritivas são um tipo de oração
subordinada adjetiva que fornece
informações essenciais e restritivas
sobre um substantivo na oração
principal. Ao contrário das orações
adjetivas explicativas, as orações
restritivas não são separadas por
vírgulas e são necessárias para
identificar ou especificar o
substantivo ao qual se referem.
Remover uma oração subordinada
adjetiva restritiva alteraria
significativamente o significado da
frase.

Exemplo de orações subordinadas adjetivas restritivas:


Os alunos que estudam regularmente geralmente têm melhores notas.
A oração subordinada "que estudam regularmente" é restritiva e especifica
quais alunos têm melhores notas. Sem essa oração, a frase não identificaria
quais alunos são mencionados.

O carro que comprei ontem é vermelho.


A oração subordinada "que comprei ontem" é restritiva e ajuda a identificar
qual carro está sendo referido. Remover essa oração deixaria a frase ambígua.

Os livros que estão na estante são antigos.


A oração subordinada "que estão na estante" é restritiva e determina quais
livros são antigos. Sem essa oração, não se sabe quais livros são mencionados.

As pessoas que trabalham aqui são muito simpáticas.


A oração subordinada "que trabalham aqui" é restritiva e indica quais pessoas
são simpáticas. Sem essa oração, a frase seria imprecisa.

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DICA 171
ORAÇÕES REDUZIDAS X DESENVOLVIDAS

O termo "orações reduzidas" refere-se a orações que foram encurtadas,


geralmente por meio da omissão de palavras ou elementos, como verbos,
pronomes ou outras partes da oração. Essas orações mantêm a estrutura
básica de uma oração, mas são menos detalhadas e mais concisas do que
as orações desenvolvidas.
Tipos comuns de orações reduzidas:
Orações Reduzidas de Gerúndio:
Exemplo de oração desenvolvida: Vi alguém que chorava.
Oração reduzida: Vi alguém chorando!
A oração reduzida de gerúndio reduz a oração independente a uma forma mais concisa.

Orações Reduzidas de Infinitivo:


Exemplo de oração desenvolvida: Quando me vir, não me cumprimente!
Oração reduzida: "Ao me ver, não me cumprimente!
A oração reduzida de infinitivo mantém a estrutura básica da frase original.

Orações Reduzidas de Particípio:


Exemplo de oração desenvolvida: "O livro que foi escrito pelo autor é muito
interessante."
Oração reduzida: "O livro escrito pelo autor é muito interessante."
A oração reduzida de particípio omite o verbo "foi" e o pronome relativo "que."

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DICA 172
PARALELISMO

O paralelismo é uma figura de linguagem e um recurso estilístico que envolve a


repetição de estruturas gramaticais ou elementos semelhantes em uma frase,
sentença, parágrafo ou texto. O objetivo do paralelismo é criar um padrão rítmico e
uma harmonia na linguagem, tornando a escrita mais clara, equilibrada e impactante.

Maneiras de como o paralelismo pode ser usado:


Paralelismo de Estrutura: Isso envolve a repetição de uma estrutura
gramatical semelhante em frases ou cláusulas consecutivas. Por exemplo:
"Ele gosta de nadar, correr e andar de bicicleta." (Repetição da
estrutura "verbo + infinitivo.")

Paralelismo de Palavras: Isso envolve a repetição de palavras ou grupos


de palavras semelhantes em uma frase ou sentença. Por exemplo:
"A vida é curta, o tempo é curto e as oportunidades são curtas."
(Repetição da palavra "curto.")

Paralelismo de Balanceamento: Isso envolve a criação de um equilíbrio


na estrutura da frase, muitas vezes usando elementos como "não só... mas
também" ou "tanto... quanto." Por exemplo:
"Ela é não só inteligente, mas também engraçada."
"Tanto faz sol quanto faz chuva, nós iremos ao parque."

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DICA 173
PARALELISMO SEMÂNTICO

O paralelismo semântico é uma forma de paralelismo que se concentra na repetição


ou semelhança de significado entre elementos de uma frase ou texto. Ao contrário
do paralelismo gramatical, que se baseia na repetição de estruturas gramaticais ou
formas de palavras semelhantes, o paralelismo semântico enfatiza a repetição de
ideias, conceitos ou significados para criar ênfase, clareza e ritmo na linguagem.
Exemplos de paralelismo semântico:
"Ela era uma líder corajosa, uma visionária determinada e uma mentora
inspiradora."
Neste exemplo, o paralelismo semântico é alcançado pela repetição de
adjetivos que compartilham significados relacionados (corajosa,
determinada, inspiradora) para enfatizar as qualidades da pessoa em
questão.

"Nós devemos ser justos, honestos e íntegros em nossas ações."


Aqui, o paralelismo semântico é evidente na repetição de palavras que
compartilham um campo semântico relacionado (justos, honestos, íntegros)
para enfatizar a importância dessas características.

"O amor é paciente, o amor é bondoso, o amor não inveja, não se


vangloria, não se orgulha."
Este é um exemplo famoso de paralelismo semântico encontrado na Bíblia.
O paralelismo é usado para descrever as qualidades do amor e enfatizar sua
natureza.
memoriza.aí
DICA 174
FUNÇÕES DA PALAVRA “QUE”

QUE
"Que" pode ser usado em diferentes funções:

Como pronome relativo para introduzir uma oração subordinada adjetiva


restritiva.

Como conjunção subordinativa integrante para introduzir uma oração


subordinada substantiva.

Como conjunção subordinativa causal para introduzir uma oração


subordinada que expressa a causa ou motivo de algo.

Como conjunção coordenativa aditiva para ligar palavras ou frases com o


mesmo valor.

Conjunção Coordenativa Explicativa, para introduzir uma explicação após


uma afirmação anterior.

Pronome Demonstrativo, para indicar algo próximo ou distante no tempo ou


espaço.

Interjeição, para expressar surpresa, espanto, admiração, entre outros


sentimentos.

Advérbio de Intensidade, para enfatizar uma qualidade ou característica.

A FUNÇÃO EXATA DE "QUE" EM UMA FRASE DEPENDERÁ DO CONTEXTO E DA ESTRUTURA


GRAMATICAL DA FRASE EM QUESTÃO. É UMA PALAVRA MUITO VERSÁTIL E AMPLAMENTE USADA NA
LÍNGUA PORTUGUESA.
memoriza.aí
DICA 175
FUNÇÕES DA PALAVRA “SE”

SE

"Se" pode ser usado em diferentes funções:


Como conjunção condicional, indicando uma relação de causa e efeito
condicional. Exemplo: "Se chover, eu não sairei de casa."

Como conjunção integrante, introduzindo uma oração subordinada


substantiva, especialmente em frases interrogativas indiretas. Exemplo: "Ele
perguntou se ela estava bem."

Como pronome reflexivo, indicando que a ação do verbo volta-se para o


sujeito da frase. Exemplo: "Ela se penteou antes de sair."

Como pronome pessoal indefinido, com o significado de "alguém" ou


"ninguém." Exemplo: "Se alguém vier, avise-me."

Como partícula apassivadora em construções passivas, indicando que o


sujeito da ação é passivo ou indeterminado. Exemplo: "O livro se perdeu."

Partícula de Indeterminação do Sujeito, torna o sujeito da frase


indeterminado. Exemplo: "Precisa-se de voluntários."

Conjunção Concessiva, para introduzir uma ideia contraposta. Exemplo: "Se


bem que ele estivesse cansado, continuou trabalhando."

Conjunção Comparativa, em construções que estabelecem comparações


entre duas coisas. Exemplo: "Ele é mais alto do que se pensava."

Conjunção Temporal, para indicar um ponto no tempo em que algo


aconteceu. Exemplo: "Ela foi embora logo se depois de você sair."

Conjunção Condicional para Sugestões, para fazer sugestões ou dar


conselhos de maneira educada. Exemplo: "Se você puder, venha mais cedo."
memoriza.aí
DICA 176
FUNÇÕES DA PALAVRA “COMO”

COMO
"Como" pode ser usado em diferentes funções:

Advérbio de Modo, indicando a maneira como uma ação é realizada.

Conjunção Comparativa, estabelecendo comparações entre duas coisas ou


situações.

Conjunção Condicional, indicando uma condição. Exemplo: "Como você fez


o trabalho, receberá um prêmio."

Pronome Relativo, introduzindo uma oração subordinada adjetiva explicativa


ou restritiva.

Advérbio de Comparação, indicando o grau de semelhança ou intensidade de


algo. Exemplo: "Ela canta tão bem como uma profissional."

Advérbio de Frequência, indicando com que frequência algo ocorre.


Exemplo: "Ela visita seus avós como três vezes por semana."

Conjunção Conformativa, indicar que algo está de acordo com o esperado ou


como algo é feito de acordo com uma norma. Exemplo: "Ela fez tudo como o
manual instruía."

Conjunção Temporal, indicar um momento específico no tempo. Exemplo:


"Ele chegou como estava anoitecendo."

Pronome Pessoal Indefinido, com o significado de "quem" ou "alguém".


Exemplo: "Como precisa de ajuda?"
chegamos ao fim
Você acaba de concluir nossa incrível guia de dicas na
disciplina de Língua Portuguesa.

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valioso e esclarecedor em sua jornada de aprendizado.

A Língua Portuguesa é uma habilidade essencial que


permeia todas as áreas de nossas vidas, desde a
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Dominar esta língua é uma conquista significativa que pode
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Lembre-se de que o aprendizado é um processo contínuo, e
o domínio da Língua Portuguesa envolve a prática constante
e o aprimoramento de suas habilidades.

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vocabulário, aperfeiçoar sua escrita e apreciar a literatura
em português.

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buscando conhecimento, pois a habilidade de se comunicar
eficazmente é um trunfo valioso em todos os aspectos da
vida. Desejamos a você muito sucesso em seus estudos e
futuras empreitadas. Obrigado por confiar em nós como seu
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