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Beatriz da Silva Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.

493-01
opa, concurseiro
Seja bem-vindo(a) ao nosso guia de dicas ilustradas
sobre a disciplina de Conhecimentos Bancários!

Neste curso, exploraremos os fundamentos essenciais


que permeiam o universo bancário, proporcionando
uma compreensão abrangente das práticas, normas e
conceitos que regem o funcionamento do setor
financeiro.

Através de uma abordagem dinâmica e visualmente


enriquecedora, vamos desvendar os meandros dos
serviços bancários, desde a história e evolução das
instituições até as mais recentes inovações
tecnológicas que moldam o cenário financeiro
contemporâneo.

Prepare-se para uma jornada de aprendizado


empolgante, onde cada tópico será desdobrado de
maneira clara e acessível, proporcionando uma base
sólida para a compreensão do papel crucial
desempenhado pelos bancos em nossa sociedade.

Desejamos muito sucesso em sua


preparação!

Beatriz da Silva Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.493-01


SUMÁRIO
DICA 1: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL I
DICA 2: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL II
DICA 3: SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL III
DICA 4: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) I
DICA 5: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) II
DICA 6: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) II
DICA 7: CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL (CMN) III
DICA 8: COMPOSIÇÃO DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL
DICA 9: (BACEN) I
DICA 10: (BACEN) II
DICA 11: COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA (COPOM) I
DICA 12: COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA (COPOM) II
DICA 13: COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) I
DICA 14: COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM) II
DICA 15: BANCO DO BRASIL S.A. (BB)
DICA 16: BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO E SOCIAL (BNDES)
DICA 17: BANCO DA AMAZÔNIA S.A. (BASA)
DICA 18: BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A. (BNB)
DICA 19: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL (CAIXA)
DICA 20: FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS (FINEP)
DICA 21: OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO I
DICA 22: OPERAOPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO II
DICA 23: OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO III
DICA 24: CLASSIFICAÇÃO E PROVISIONAMENTO DAS
OPERAÇÕES DE CRÉDITO
DICA 25: RISCOS DA ATIVIDADE BANCÁRIA I
DICA 26: OPERAÇÕES DE CRÉDITO GERAL I
DICA 27: DESCONTO DE DUPLICATAS, NOTAS PROMISSÓRIAS E
CHEQUES PRÉ-DATADOS I
DICA 28: DESCONTO DE DUPLICATAS, NOTAS PROMISSÓRIAS E
CHEQUES PRÉ-DATADOS II
DICA 29: DESCONTO DE DUPLICATAS, NOTAS PROMISSÓRIAS E
CHEQUES PRÉ-DATADOS III
DICA 30: PESSOA NATURAL
DICA 31: PESSOA JURÍDICA I
DICA 32: PESSOA JURÍDICA II
DICA 33: DOMICÍLIO
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PERCENTUAL DE COBRANÇA
Preparar-se para uma carreira bancária
Crédito Rural
Fiança bancária
4,8%
4,8% exige não apenas empenho, mas
Taxa SELIC e operações compromissadas também uma estratégia de estudos
10.9%
Sistema Financeiro Nacional
33.6%
bem delineada. Este guia propõe
diretrizes concretas para a construção
de um plano de estudos eficiente,
Noções de Mercado de capitais
visando não apenas a aprovação em
12.3%
avaliações específicas, mas também o
desenvolvimento consistente de
habilidades e conhecimentos
Moeda e política monetária Produtos Bancários
14.4% 19.2% necessários para uma carreira sólida no
setor bancário.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE INICIAR OS ESTUDOS?


Estabeleça metas macro, como a aprovação no Concurso BNB, e desdobre-as em
objetivos micro para os dias, semanas e meses que antecedem a avaliação. Estas metas
menores, ou microobjetivos, mantêm você motivado e consciente do progresso. No
entanto, evite metas ambiciosas demais, especialmente no início. Comece com
expectativas modestas e aumente-as gradualmente para evitar frustrações.

Evite a armadilha de dedicar o mesmo tempo para todas as matérias. Reconheça que os
concursos bancários cobram de forma diferenciada cada assunto. Adapte-se à
estrutura da avaliação, direcionando mais esforços para os temas com maior peso. Isso
não significa negligenciar outras disciplinas, mas sim fracionar o tempo de estudo de
acordo com a prioridade. Saiba como hierarquizar os conteúdos em seu plano de
estudos para otimizar a preparação.

A consolidação e fortalecimento dos conteúdos são essenciais para evitar


esquecimentos. Agende momentos de revisão em seu cronograma de estudos,
utilizando técnicas como a 07/24/30. Essa abordagem visa a revisão em intervalos
específicos para maximizar a retenção do conhecimento.

Coloque seus conhecimentos em prática através da resolução diária de questões e


simulados. Além de avaliar a absorção do conteúdo, essa prática dinamiza seus estudos
e fornece um treinamento direcionado para a prova. Muitos concurseiros bem-
sucedidos incorporam rotineiramente essa prática, o que contribui significativamente
para seus resultados. Integre essas atividades ao seu plano de estudos para garantir um
preparo mais eficaz.

Te esperamos no Time de Aprovados


Vamos juntos alcançar o sucesso!

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DICA 01
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL I

SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL I
O sistema financeiro nacional, de acordo com o
Banco Central do Brasil, é composto por um
conjunto de instituições que facilitam a
intermediação financeira entre credores e
tomadores de recursos.

Desta definição, destacam-se alguns pontos importantes:

Intermediação financeira: Refere-se à captação de recursos


pelas instituições financeiras, transferindo dinheiro dos
agentes superavitários (credores) para os agentes deficitários
(tomadores de recursos).

Credores: São os agentes que possuem recursos financeiros


disponíveis, conhecidos como agentes superavitários. São
pessoas, empresas ou entidades que possuem dinheiro e
desejam obter retornos financeiros. Exemplo: Banco.

Tomadores de recursos: Representam pessoas ou entidades


que necessitam de recursos financeiros, mas não os possuem.
Aceitam empréstimos dos credores e posteriormente pagam o
valor emprestado mais os juros. Exemplo: Pessoa que solicita
um empréstimo.

exemplo!
PARA ILUSTRAR, SE CARLOS DESEJA ADQUIRIR UM CARRO
NO VALOR DE R$ 100 MIL E POSSUI APENAS R$ 20 MIL
PARA A ENTRADA, ELE GERALMENTE RECORRE AO
FINANCIAMENTO BANCÁRIO PARA OBTER O RESTANTE DO
VALOR.

NESTE CASO, O BANCO (CREDOR - AGENTE


SUPERAVITÁRIO) TRANSFERE O VALOR PARA CARLOS
(TOMADOR DE RECURSOS - AGENTE DEFICITÁRIO),
REALIZANDO ASSIM A INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA.

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DICA 02
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL II

SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL II
O Sistema Financeiro Nacional, para além da
intermediação financeira, tem a responsabilidade,
de acordo com o artigo 192 da Constituição
Federal de 1988 (CF/88), de "promover o
desenvolvimento equilibrado do País e servir
aos interesses da coletividade". Isso representa
um papel crucial atribuído ao Sistema Financeiro
Nacional pela CF/88.
Dentro do Sistema Financeiro Nacional, existem três tipos de instituições:

Instituições normativas: responsáveis pela criação das normas de


funcionamento do Sistema Financeiro Nacional.
Instituições supervisoras: encarregadas de implementar e fiscalizar o
cumprimento das regras estabelecidas pelas entidades normativas.
Instituições operadoras e executoras: responsáveis pela intermediação
financeira, fornecendo serviços como os bancos.

FUNÇÕES DAS INSTITUIÇÕES NORMATIVAS


As instituições normativas são encarregadas de
elaborar as normas gerais que regulam o Sistema
Financeiro Nacional, garantindo seu adequado
funcionamento. Geralmente, essas instituições são
formadas por um conselho colegiado, no qual vários
membros tomam decisões conjuntas.

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DICA 03
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL III

SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL III
Os órgãos do conselho mais importantes são:
Conselho Monetário Nacional;
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP);
Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

O CNSP é responsável por estabelecer as normas a serem seguidas pelas


instituições que lidam com seguros, sendo assim um órgão normativo.

O CNPC é liderado pelo representante do Ministério da Fazenda


e composto por membros da Previc, da SPPC, da Casa Civil da
Presidência da República, dos Ministérios da Fazenda e do
Planejamento, Orçamento e Gestão, das entidades fechadas
de previdência complementar, dos patrocinadores e
instituidores de planos de benefícios, e dos participantes e
assistidos dos planos dessas entidades.

Além disso, regula o regime de previdência


complementar operado pelas entidades fechadas
de previdência complementar (fundos de pensão).

A SPE é responsável por formular e avaliar medidas para o desenvolvimento dos


mercados de previdência complementar, enquanto a Portaria MF nº 330, de 4 de
julho de 2017, atribui à SPE a análise e a proposição de votos e resoluções do
CNPC.

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DICA 04
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL IV

CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL (CMN) I
Este é o órgão mais crucial para a sua prova, então fique bem atento!
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a autoridade máxima do
Sistema Financeiro Nacional e é responsável por elaborar a política
monetária e de crédito, visando a estabilidade da moeda e o
desenvolvimento econômico e social do país.

FUNCIONAMENTO DO CMN
Os membros do CMN se reúnem mensalmente para
discutir questões como orientar a aplicação dos
recursos das instituições financeiras, promover
aprimoramentos nessas instituições e instrumentos
financeiros, garantir a liquidez e solvência das
instituições financeiras, e coordenar as políticas
monetária, de crédito, orçamentária e da dívida
pública interna e externa. .

As decisões aprovadas são regulamentadas por meio de


Resoluções CMN publicadas no Diário Oficial da União (DOU)
e na Busca de normas do Conselho e do Banco Central (BC).

EM SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS, PODEM OCORRER MAIS REUNIÕES POR MÊS!

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DICA 05
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL V

CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL (CMN) II

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL I


Compete ao Conselho Monetário Nacional, conforme as diretrizes estabelecidas
pelo Presidente da República:
aprovar os orçamentos monetários elaborados pelo Banco Central do Brasil,
estimando as necessidades globais de moeda e crédito; determinar as
características gerais (Vetado) das cédulas e moedas;
estabelecer diretrizes e normas da política cambial, incluindo compra e venda
de ouro e operações em Direitos Especiais de Saque e moeda estrangeira;
regular o crédito em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e garantias
prestadas por instituições financeiras;
coordenar a política mencionada no art. 3º desta Lei com os investimentos do
Governo Federal;
regular a constituição, funcionamento e fiscalização das atividades
subordinadas a esta lei, bem como a aplicação de penalidades previstas;
limitar, quando necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e outras
formas de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros,
inclusive os prestados pelo Banco Central do Brasil, garantindo taxas favoráveis
para financiamentos que visem promover:

recuperação e fertilização do
solo;

reflorestamento;

combate a epizootias e pragas,


nas atividades rurais;

eletrificação rural;
mecanização; e irrigação;

investimento indispensáveis às
atividades agropecuárias;
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DICA 06
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL VI

CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL (CMN) II

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL II


Compete ao Conselho Monetário Nacional, conforme as diretrizes estabelecidas
pelo Presidente da República:
Estabelecer a percentagem máxima de recursos que as
instituições financeiras podem emprestar a um único cliente
ou grupo de empresas.
Definir índices e condições técnicas sobre encaixes,
mobilizações e outras relações patrimoniais a serem
seguidas pelas instituições financeiras.
Emitir normas gerais de contabilidade e estatística a
serem seguidas pelas instituições financeiras.

Fixar o capital mínimo das instituições


financeiras privadas a cada dois anos,
considerando sua natureza e a localização
de suas sedes, agências ou filiais.
anos;

Determinar a dedução dos depósitos de pessoas jurídicas de


direito público detentoras do controle acionário das
instituições financeiras públicas, autarquias e sociedades de
economia mista, no cálculo anteriormente mencionado.
Conceder ao Banco Central do Brasil o monopólio das
operações de câmbio em caso de desequilíbrio grave na
balança de pagamentos ou previsão iminente dessa situação.
Autorizar o Banco Central do Brasil e as instituições financeiras
públicas federais a subscrever, comprar e vender ações e
outros papéis emitidos ou de responsabilidade de
sociedades de economia mista e empresas estatais.
Regular as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores
de fundos públicos.

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DICA 07
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL VII

CONSELHO MONETÁRIO
NACIONAL (CMN) III

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL III


Compete ao Conselho Monetário Nacional, conforme as diretrizes estabelecidas
pelo Presidente da República:

Estabelecer normas para as operações das instituições


financeiras públicas visando preservar sua solidez e
adequar seu funcionamento aos objetivos legais.
Fixar o limite, até quinze vezes o capital realizado e
reservas livres, para o recolhimento ao Banco Central do
Brasil dos excedentes dos depósitos das instituições
financeiras, ou sua aplicação de acordo com as normas
estabelecidas.
Decidir sobre sua própria organização e elaborar seu
regimento interno em até trinta dias.
Julgar recursos das decisões do Banco Central do Brasil.
Aprovar o regimento interno e as contas do Banco Central
do Brasil, além de decidir sobre seu orçamento, sistemas de
contabilidade e transferência de resultados para o Tesouro
Nacional, sem prejuízo da competência do Tribunal de
Contas da União.
Aplicar aos bancos estrangeiros atuando no Brasil as
mesmas restrições que suas matrizes aplicam aos bancos
brasileiros instalados lá.
Colaborar com o Senado Federal na instrução dos processos
de empréstimos externos dos Estados, Distrito Federal e
Municípios.
Emitir normas e regulamentações para as designações e
efeitos do artigo 7º desta lei.
Regular os depósitos a prazo de instituições financeiras e
outras sociedades autorizadas pelo Banco Central do Brasil,
inclusive aquelas sujeitas ao mesmo controle acionário ou
coligadas.

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DICA 08
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL VIII

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO
MONETÁRIO NACIONAL

A composição do Conselho Monetário Nacional foi modificada em 12 de janeiro de


2023 pela MP nº 1.158/2023. Assim, consideraremos a composição atual até a data
de encerramento desta publicação.

De acordo com a redação da MP nº 1.158/2023 da Lei nº 9.069/1995, a


composição do Conselho Monetário Nacional é a seguinte:

Ministro da Fazenda, que presidirá


o Conselho;

Ministro do Planejamento e
Orçamento;

Presidente do Banco Central do


Brasil.

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DICA 09
ESPÉCIES DE INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS I

(BACEN) I
O Banco Central do Brasil (Bacen) foi fundado em 1964 e
iniciou suas operações em 1965, atuando como um "banco
dos bancos", não só prestando auxílio a outros bancos,
mas também fiscalizando o setor bancário de modo geral.

Objetivos do Bacen:
Assegurar a estabilidade de preços.
Zelar pela estabilidade e eficiência do sistema financeiro.
Suavizar as flutuações no nível de atividade econômica.
Fomentar o pleno emprego.

Considerado uma autarquia, o Banco Central faz parte da administração pública


indireta, possuindo personalidade jurídica, patrimônio próprio e sendo criado por
lei específica para exercer funções típicas do Estado. Como autarquia, também
desfruta de autonomia administrativa e financeira.

importante!
Em fevereiro de 2021, o Bacen passou de uma Autarquia Federal para uma
Autarquia de natureza Especial, o que significa que não está vinculado a nenhum
Ministério, diferentemente de quando era vinculado ao Ministério da Economia.

Seus dirigentes possuem mandato fixo de 4 anos, não coincidente


anos

com o mandato do Presidente da República, conforme estabelecido


pela Lei Complementar nº 179/21. Antes da publicação dessa lei, o
Presidente do Bacen e os demais diretores da Diretoria Colegiada
podiam ser demitidos a qualquer momento.

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DICA 10
ESPÉCIES DE INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS II

(BACEN) II

Composição da Diretoria do Banco Central:


A Diretoria Colegiada do Banco Central é composta por 9
diretores, sendo um deles o presidente do Bacen. Todos os
diretores são nomeados pelo Presidente da República e devem
ser cidadãos brasileiros de reputação ilibada e conhecimentos
econômico-financeiros reconhecidos.
Apesar da indicação presidencial, eles devem ser aprovados
pelo Senado Federal.

FUNÇÕES DO BANCO CENTRAL


Emitir papel-moeda e moeda metálica
Realizar os serviços relacionados ao meio circulante
Receber depósitos compulsórios e voluntários
Exercer o controle do crédito em todas as suas formas
Realizar operações de redesconto e empréstimos às instituições financeiras
Fiscalizar as instituições financeiras, autorizando sua constituição e
funcionamento, além de estabelecer condições para cargos de direção
Controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país
Atuar como depositário das reservas oficiais de ouro, moeda estrangeira e
Direitos Especiais de Saque
Realizar operações de compra e venda de moeda estrangeira como parte da
política cambial
Regular os serviços de compensação de cheques e outros documentos,
administrando o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
Comprar e vender títulos públicos federais como parte da política monetária.

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DICA 11
ESPÉCIES DE INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS III

COMITÊ DE POLÍTICA
MONETÁRIA (COPOM) I

como esse comitê funciona?

O Comitê de Política Monetária (COPOM) foi criado em 1996 para


estabelecer diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros.

As reuniões do COPOM dividem-se em duas sessões: uma técnica


de conjuntura econômica e outra para decidir a meta da Taxa Selic.
As decisões são divulgadas após a reunião e as atas são
disponibilizadas posteriormente.

O calendário das reuniões é divulgado anualmente, e a cada


trimestre o COPOM publica o "Relatório de Inflação".

COMPOSIÇÃO DO COPOM

Presidente do Banco Central, que 8 diretores que compõem a


também preside o COPOM e possui diretoria colegiada do Banco
voto de qualidade Central.

Para entender a função exata do COPOM, é essencial compreender


que o Brasil adota o Regime de Metas de Inflação, onde o controle
inflacionário ocorre principalmente por meio da taxa de juros.
Existe uma relação inversa entre inflação e taxas de juros, pois para
reduzir a inflação, as taxas de juros são aumentadas, o que diminui a
demanda por bens e serviços, desestimulando a atividade econômica.
Em contrapartida, com baixa inflação, é possível reduzir a taxa de
juros, estimulando a economia.

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DICA 12
ESPÉCIES DE INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS IV

COMITÊ DE POLÍTICA
MONETÁRIA (COPOM) II

No Regime de Metas de Inflação, o Banco Central atua para


manter a inflação dentro das metas estabelecidas.

As metas da taxa SELIC (taxa básica de juros brasileira) são ajustadas de


acordo com a análise do mercado e do COPOM em relação à inflação.

O COPOM define a meta para a taxa SELIC com base na análise da inflação
atual e nas expectativas futuras.

Em caso de aumento da inflação, o COPOM adota medidas contracionistas


para reduzi-la, como a venda de títulos, retirada de moeda de circulação,
aumento da taxa de juros ou redução da demanda na economia.

importante!
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), calculado pelo IBGE, é o índice oficial
usado para medir a inflação.

Além de definir a meta da SELIC, outra função importante do


COPOM é a elaboração do Relatório de Metas de Inflação,
divulgado trimestralmente pelo Banco Central.

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DICA 13
ESPÉCIES DE INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS V

COMISSÃO DE VALORES
MOBILIÁRIOS (CVM) I

No início, é importante entender que os valores mobiliários são


simplesmente títulos financeiros emitidos pelo governo ou por entidades
privadas, como ações, debêntures e cotas de fundos de investimento.

A Comissão de Valores Mobiliários - CVM - definida no artigo 5º da Lei


6385/76, conforme alteração pela Lei nº 10.411/2002, é uma entidade
autônoma especial vinculada ao Ministério da Fazenda.

Possui personalidade jurídica, patrimônio próprio, autoridade


administrativa independente, mandato fixo, estabilidade de seus líderes,
bem como autonomia financeira e orçamentária.

Conforme o art. 1º da Lei nº 6.385/1976, a CVM disciplina e fiscaliza as seguintes


atividades:
Emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado
Negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários
Negociação e intermediação no mercado de derivativos
Organização, funcionamento e operações das Bolsas de Valores
Organização, funcionamento e operações das Bolsas de Mercadorias e Futuros
Administração de carteiras e custódia de valores mobiliários
Auditoria de companhias abertas
Serviços de consultoria e análise de valores mobiliários

importante!
Os documentos e processos administrativos são de acesso público, exceto
aqueles cujo sigilo seja necessário para a defesa da intimidade ou do
interesse social, ou que esteja protegido por lei. A CVM também pode, de
acordo com seu regimento:

Publicar projetos de atos normativos para receber sugestões


Convocar qualquer pessoa que possa contribuir com informações ou
opiniões para aprimorar as normas a serem promulgadas.

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DICA 14
ESPÉCIES DE INSTITUIÇÕES SUPERVISORAS VI

COMISSÃO DE VALORES
MOBILIÁRIOS (CVM) II

A Lei 6.385/76 estabelece as competências da CVM da seguinte forma:

Regulamentar, conforme a política definida pelo Conselho Monetário


Nacional, os assuntos expressamente previstos na Lei e na lei de sociedades
por ações.

Administrar os registros estabelecidos pela Lei.

Fiscalizar continuamente as atividades e serviços do mercado de valores


mobiliários, bem como a divulgação de informações sobre o mercado, seus
participantes e os valores negociados.

Propor ao Conselho Monetário Nacional a fixação de limites máximos de


preço, comissões e outras taxas cobradas pelos intermediários do mercado.

Fiscalizar e inspecionar as companhias abertas, priorizando aquelas sem


lucro ou que deixem de pagar o dividendo mínimo obrigatório

importante!
O Artigo 9º da Comissão de Valores Mobiliários
permite examinar e extrair cópias de registros
contábeis, intimar pessoas para fornecer
informações, requisitar informações de órgãos
públicos, determinar republicações de
demonstrações financeiras, investigar atos
ilegais, aplicar penalidades, suspender
negociações, divulgar informações, proibir
práticas prejudiciais e investigar condutas
fraudulentas no mercado de valores mobiliários.

SUGERIMOS A LEITURA COMPLETA DO ARTIGO 8º E 9º DA LEI Nº 6.385/1976.

Beatriz da Silva Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.493-01


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DICA 15
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS I

BANCO DO BRASIL S.A.


(BB)

O setor financeiro do Brasil é diversificado e engloba várias entidades e órgãos, com


destaque para as instituições financeiras oficiais federais. Vamos apresentar
algumas dessas entidades-chave e explicar seu funcionamento. Pronto para descobrir?

O Banco do Brasil, pioneiro entre as instituições financeiras brasileiras,


costumava auxiliar o Ministério da Fazenda.

Atualmente, suas funções são desempenhadas pelo Banco Central do


Brasil. Mesmo sendo uma empresa de economia mista, suas ações são
negociadas na Bolsa de Valores.

O Banco do Brasil atua em todo o país e além das fronteiras, como


evidenciado pelo Banco do Brasil das Américas, controlado pelo Banco do
Brasil nos EUA.

Como uma das Instituições Financeiras Federais Oficiais, desempenha


papel central no crédito agrícola, distribuindo crédito subsidiado para
agricultores, especialmente pequenos agricultores, em parceria com o
BNDES.

O GOVERNO FEDERAL É O PRINCIPAL ACIONISTA, MAS O


TESOURO NACIONAL INFLUENCIA O BANCO.

Em resumo, o Banco do Brasil é uma referência no crédito agrícola no Brasil.

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DICA 16
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS II

BANCO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
E SOCIAL (BNDES)

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma entidade


pública federal, sendo integralmente controlado pelo Governo Federal, assim como
a Caixa Econômica.

O principal objetivo do BNDES é oferecer crédito de longo prazo e


implementar programas de grande porte para impulsionar a economia
nacional.

Isso pode envolver projetos de infraestrutura


como a construção de hidrelétricas, ferrovias e
rodovias, desempenhando um papel
fundamental no progresso do país.

Os recursos do BNDES podem ser transferidos para outras instituições


financeiras, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, ou até mesmo
para bancos privados, direcionando esses recursos para setores estratégicos
da economia.

Dentro da estrutura do BNDES, há o BNDESPar, em que


"PAR" se refere a "participações", permitindo que o
governo adquira participações em empresas-chave
para o avanço da economia nacional.

Por exemplo, se for necessário financiamento adicional


para a construção de uma hidrelétrica, o BNDES pode
subsidiar parte dos fundos necessários. Além disso,
uma opção seria obter financiamento vendendo uma
participação na empresa ao BNDESPar, desde que seja
benéfico
Beatriz da Silva para ambas as partes
Carvalho - beaximendes@gmail.com envolvidas.
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DICA 17
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS III

BANCO DA AMAZÔNIA
S.A. (BASA)

Outro membro importante entre as Instituições Financeiras Federais Oficiais é o Banco


da Amazônia, também conhecido como BASA.

Diferentemente das instituições previamente mencionadas,


que operam em todo o país, o BASA foca exclusivamente
na região amazônica, abrangendo não apenas o estado do
Amazonas.

Sua sede administrativa está em Belém, no Pará. Assim


como o BNDES, o Banco da Amazônia (BASA) está
empenhado em oferecer crédito para projetos de longo
prazo, com o intuito específico de impulsionar o
desenvolvimento da Região Amazônica.

Os recursos do BASA podem ser provenientes


tanto de repasses do BNDES quanto de captação
direta de seus clientes.

Para exemplificar, a relevância do BASA na região


é tão expressiva que cerca de 60% dos projetos
na área são financiados com recursos próprios
do banco ou através de repasses do BNDES.

Beatriz da Silva Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.493-01


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DICA 18
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS IV

BANCO DO NORDESTE
DO BRASIL S.A. (BNB)

Assim como o BASA, o Banco do Nordeste não tem alcance nacional,


atendendo exclusivamente a região Nordeste do Brasil.

Com uma abordagem de desenvolvimento, o Banco do Nordeste


concentra-se em impulsionar o crescimento econômico nessa área
específica do país. Além disso, participa na redistribuição de recursos do
BNDES, focando em fornecer crédito ao setor agropecuário.

A contribuição do Banco do Nordeste para o


desenvolvimento do crédito na região é tão significativa que
originou duas iniciativas distintas. Uma delas é o
CrediAmigo, especializado em microcrédito, oferecendo
empréstimos de baixo valor.

A outra é o AgroAmigo, que se dedica ao microcrédito para


apoiar os pequenos agricultores.

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DICA 19
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS V

CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL (CAIXA)

Ao contrário do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal é uma das Instituições


Financeiras Federais Oficiais que pertencem exclusivamente ao Governo Federal,
sem ser uma sociedade de economia mista.

No entanto, similarmente ao BB, a Caixa atua em todo o território nacional.


É interessante notar que a Caixa desempenha um papel comparável ao do
Banco do Brasil, sendo vista como uma âncora da economia nacional,
principalmente através do financiamento habitacional e do apoio à
habitação.

A Caixa é responsável pelo Sistema Financeiro


da Habitação (SFH) e por outros programas
habitacionais, muitos dos quais utilizam
recursos do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS). Adicionalmente, a Caixa é
encarregada de administrar outros programas
governamentais, como o Programa de
Integração Social (PIS) e as Loterias Federais.

(nota: a Caixa é uma empresa pública).

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DICA 20
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS OFICIAIS FEDERAIS VI

FINANCIADORA DE
ESTUDOS E PROJETOS
(FINEP)
A Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP foi estabelecida com o objetivo de
impulsionar publicamente o progresso da ciência, tecnologia e inovação.

Basicamente, quando um projeto que atende aos critérios da FINEP é


escolhido, o financiamento é realizado por meio de parcerias com
ministérios e outras entidades federais, juntamente com recursos do
Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e do
Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações
(FUNTTEL).

Qual a relação da Finep com os Fundos Setoriais?


Os Fundos Setoriais foram criados pelo Governo Federal em 1999 e a Finep é
responsável por sua gestão e também a Secretaria Executiva do FNDCT - Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.

A Finep e o CNPq, são os responsáveis pela contratação dos projetos do FNDCT,


seguindo as diretrizes dos Comitês Gestores de cada fundo.

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DICA 21
OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO I

OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO I

No contexto financeiro, a transação de crédito representa uma fonte adicional


de recursos obtida de terceiros, como bancos, financeiras e cooperativas de
crédito. Esse mecanismo possibilita antecipar a aquisição de bens ou serviços,
estabelecendo um contrato entre o tomador (consumidor, seja pessoa física ou
jurídica) e o credor (geralmente uma instituição financeira).
Nesse acordo, o credor fornece ao tomador uma quantia de recursos financeiros a ser
reembolsada em um prazo determinado, acrescida de juros.
O Banco Central do Brasil (BACEN) classifica as operações de crédito em três
categorias:
Empréstimos: Operações sem um propósito específico,
concedidas sem a necessidade de comprovação da utilização
dos recursos. Exemplos incluem capital de giro, empréstimos
pessoais e consignados.

Títulos Descontados: Transações que envolvem o desconto de


títulos a vencer, como antecipação de recebíveis, como
cheques pré-datados, duplicatas e faturas de cartão de
crédito.

Financiamentos: Operações com um propósito específico,


exigindo prova da aplicação dos recursos, como
financiamentos para parques industriais, máquinas,
equipamentos, bens duráveis de consumo, agrícolas e
imobiliários.

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DICA 22
OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO II

OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO II

Dentro dessas categorias, o mercado oferece várias modalidades


de operações realizadas pelas instituições financeiras:

TIPOS COMUNS DE EMPRÉSTIMOS

Empréstimos de Capital de Giro: Financiamento para a


operação diária de empresas.

Empréstimo Pessoal: Uma modalidade simples e amplamente


conhecida, sem um uso específico vinculado.

Empréstimo Pessoal com Garantia: Semelhante ao crédito


pessoal, mas com a necessidade de oferecer um bem como
garantia.

Empréstimo Rotativo: Usado em cartões de crédito, funciona


como um financiamento automático da fatura.

Empréstimo Consignado: Destinado a funcionários públicos,


aposentados e pensionistas, com desconto em folha de
pagamento.

Cheque Especial: Crédito pré-aprovado para clientes de conta


corrente, acionado quando não há recursos disponíveis.

Adiantamento a Depositantes: Disponibilização de recursos


quando o cliente não possui saldo ou excede o limite do
cheque especial.

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DICA 23
OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO III

OPERAÇÕES DE
CRÉDITO BANCÁRIO III

Descontos de Títulos: Incluem desconto de


cheques, duplicatas mercantis e faturas de
cartão de crédito, permitindo a antecipação de
valores de títulos a vencer.

Financiamento Rural: Empréstimo direcionado a


agricultores para cobrir despesas de produção,
máquinas e melhorias.

Financiamento Imobiliário: Uma opção de longo


prazo para aquisição de propriedades, sejam
elas novas, usadas ou em construção.

Financiamento de Máquinas e Equipamentos:


Crédito para compra de equipamentos,
máquinas e dispositivos de informática, voltado
para a atividade econômica do cliente.

Financiamentos e Arrendamento Mercantil: Uma opção


adicional para adquirir bens é o arrendamento mercantil,
conhecido como leasing. Nesse tipo de transação, a
propriedade do bem arrendado pertence à empresa de
leasing, geralmente uma instituição financeira.

O arrendatário, ou cliente, possui o direito de utilizar o bem durante o contrato.


Os contratos de arrendamento mercantil oferecem ao arrendatário a possibilidade de
adquirir o bem ao término do contrato. Além disso, há a flexibilidade de renovar o
contrato ou devolver o bem ao final do prazo. Essas operações de leasing podem
ser categorizadas como "financeiras" ou "operacionais".

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DICA 24
OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO III

CLASSIFICAÇÃO E PROVISIONAMENTO
DAS OPERAÇÕES DE CRÉDITO
A Resolução nº 2682, com data de 21 de
dezembro de 1999, define as diretrizes
essenciais para a classificação e provisão de
operações de crédito pelas instituições
financeiras autorizadas pelo Banco Central do
Brasil (BACEN).

A revisão mensal dessa classificação é crucial, especialmente diante de atrasos no


pagamento, seguindo os seguintes parâmetros:

Os níveis de provisionamento devem ser constituídos mensalmente, com percentuais


mínimos obrigatórios sobre o valor das operações.
0,5% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível A;
1% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível B;
3% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível C;
10% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível D;
30% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível E;
50% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível F;
70% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível G;
100% sobre o valor das operações classificadas como risco Nível H.

Atraso entre 15 e 30 dias: Risco Nível B;


Atraso entre 31 e 60 dias: Risco Nível C;
Atraso entre 61 e 90 dias: Risco Nível D;

Atraso entre 91 e 120 dias: Risco Nível E;


Atraso entre 121 e 150 dias: Risco Nível F;
Atraso entre 151 e 180 dias: Risco Nível G;
Atraso superior a 180 dias: Risco Nível H.

No que diz respeito às operações classificadas como risco Nível H, após


permanecerem nesse nível por 6 meses, contados a partir do atraso superior a 180
dias, os registros em contas contábeis patrimoniais devem ser baixados e
transferidos para as contas de compensação adequadas. É essencial manter a
operação nas contas de compensação por, no mínimo, 5 anos, durante todo o
processo de cobrança.

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DICA 25
OPERAÇÕES DE CRÉDITO BANCÁRIO IV

RISCOS DA ATIVIDADE
BANCÁRIA I
Por outro lado, os riscos na atividade bancária são fatores
que representam possíveis ameaças à estabilidade
financeira e operacional das instituições bancárias.

Estes riscos incluem:


Risco de Mercado: Refere-se às potenciais perdas devido a flutuações nos mercados
financeiros, como alterações nas taxas de juros e câmbio.
Ex.: Uma instituição financeira investe considerável parte de seus ativos em títulos do
governo. Se houver uma súbita mudança nas taxas de juros, o valor desses títulos pode
diminuir, resultando em perdas para o banco.

Risco de Crédito: Relacionado à possibilidade de inadimplência por parte dos


tomadores de empréstimos, podendo resultar em perdas para o banco.
Ex.: Um banco concede um empréstimo substancial a uma empresa que, posteriormente,
enfrenta dificuldades financeiras significativas e não consegue pagar a dívida conforme
acordado.

Risco de Liquidez: Refere-se à incapacidade de uma instituição


bancária cumprir suas obrigações de curto prazo devido à falta
de fundos disponíveis, podendo levar a problemas de solvência.
Ex.: Um banco enfrenta uma retirada significativa de depósitos de
clientes devido a rumores sobre sua estabilidade financeira. Se o
banco não tiver fundos suficientes em liquidez para atender às
demandas de saque, isso pode resultar em sérios problemas
financeiros.

Risco Operacional: Associado a falhas nos processos internos,


sistemas, pessoal ou eventos externos que podem afetar
negativamente as operações do banco.
Ex.: Um banco sofre uma interrupção significativa em seu sistema de
processamento de transações devido a um ataque cibernético,
resultando em atrasos e erros nas operações bancárias diárias.

Risco Sistêmico: Relacionado à possibilidade de uma crise no sistema financeiro que


afete várias instituições simultaneamente.
Ex.: Uma crise econômica global afeta vários setores, levando a uma queda generalizada nos
preços dos ativos. Isso pode desencadear uma série de eventos que impactam
negativamente várias instituições financeiras em todo o mundo.

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DICA 26
OPERAÇÕES DE CRÉDITO GERAL I

OPERAÇÕES DE CRÉDITO
GERAL I
As operações de crédito em geral abrangem diversas formas de concessão de
crédito por instituições financeiras, desempenhando um papel crucial na economia
ao oferecer recursos financeiros para consumidores e empresas atenderem às suas
necessidades.
Existem duas categorias comuns de operações de crédito em geral: crédito pessoal e
crédito direto ao consumidor.

Crédito Pessoal: É um tipo de empréstimo no qual


os consumidores obtêm recursos financeiros sem
a necessidade de fornecer uma garantia
específica, como um veículo ou imóvel. O crédito
pessoal é utilizado para diversas finalidades, como
cobrir despesas inesperadas, viajar, quitar dívidas
ou investir em projetos pessoais.

Crédito Direto ao Consumidor (CDC): É uma


forma de financiamento na qual o consumidor
pode adquirir bens e serviços, como automóveis, e
geralmente não requer garantias específicas. O
montante do empréstimo e as condições são
baseados na capacidade de pagamento do
tomador, podendo ter taxas de juros fixas ou
variáveis. O pagamento é feito em parcelas
mensais ao longo de um prazo determinado.

As condições, como taxa de Pode incluir seguros e outros


O bem adquirido serve como juros e prazo, são geralmente custos associados ao
garantia para o empréstimo. vinculadas ao tipo de bem financiamento
financiado.

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DICA 27
OPERAÇÕES DE CRÉDITO GERAL II

DESCONTO DE DUPLICATAS,
NOTAS PROMISSÓRIAS E
CHEQUES PRÉ-DATADOS I
Contratos bancários que envolvem o desconto de recebíveis de títulos comerciais,
como nota promissória, duplicata, letra de câmbio e cheque, são comuns no
ambiente empresarial.

Nesse processo, o descontante, seja pessoa física ou jurídica, transmite um título de


crédito a terceiros (banco descontante) e recebe adiantado o valor do título, descontando
os juros correspondentes ao período entre o adiantamento e o vencimento.

A transação é caracterizada pelo empréstimo de dinheiro, antecipação de juros e


transferência da propriedade do título por meio de endosso.
Em situações de inadimplência do devedor dos títulos perante o banco, que adquire a
propriedade do título, o banco pode exigir o crédito na data de vencimento, sem exonerar
a responsabilidade do descontante (direito de regresso).

A transferência da propriedade do título ocorre, e o banco pode recorrer à execução para


recuperar o crédito caso o devedor não efetue o pagamento.

Cheques, duplicatas e notas promissórias são títulos


de crédito comuns em transações comerciais, cada um
com características e diferenças específicas.

Esses documentos representam o direito a um crédito de


forma eficaz e permitem a circulação e cobrança do seu
valor. Segundo a legislação brasileira, títulos de crédito
são considerados títulos executivos extrajudiciais,
conforme o Artigo 784, inciso I do Código de Processo
Civil. Isso implica que o beneficiário pode iniciar uma
ação de execução sem a necessidade de um
processo judicial prévio.

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DICA 28
OPERAÇÕES DE CRÉDITO GERAL III

DESCONTO DE DUPLICATAS,
NOTAS PROMISSÓRIAS E
CHEQUES PRÉ-DATADOS II

Cheque: Ordem de pagamento à vista a um banco ou instituição financeira (Sacado)


por alguém (Emitente ou Sacador) que possui fundos disponíveis.

Deve ser apresentado ao Sacado em até 30 dias se emitido no mesmo local do


pagamento, ou 60 dias se emitido em local diferente, conforme a Lei do Cheque
(Lei 7.357/85).
Após o prazo de apresentação, inicia-se o prazo de 6 meses para ação de
execução do cheque.
Após o prazo da ação de execução, começa o prazo de 2 anos para ação de
enriquecimento ilícito.
Passado o prazo da ação de enriquecimento, o cheque pode ser cobrado por
meio de ação monitória até 5 anos após a emissão.

Duplicata: Título de crédito causal vinculado à compra e venda de produto ou


prestação de serviço.

Exige emissão de fatura entre as partes (sacador e sacado).


Prazo de 3 anos para pretensão executória a partir do vencimento, segundo a Lei
das Duplicatas (Lei 5.474).

Nota Promissória: Promessa escrita e solene de pagamento. Compromisso de alguém


em pagar a outrem determinada quantia em dinheiro.

Prazo de 3 anos após o vencimento para ação executória contra o devedor.


Após o prazo acima, inicia-se o prazo de 3 anos para ajuizamento de ação de
locupletamento ilícito.

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DICA 29
OPERAÇÕES DE CRÉDITO GERAL IV

DESCONTO DE DUPLICATAS,
NOTAS PROMISSÓRIAS E
CHEQUES PRÉ-DATADOS III

Por outro lado, o cálculo de desconto de títulos é uma operação simples, realizada
sob o regime de juros simples (juro linear), ao contrário de outras operações do
mercado financeiro que empregam cálculos exponenciais. Em situações em que o
vencimento ocorre em um final de semana ou feriado, é comum ajustar a data para o
próximo dia útil.

Uma prática frequente em operações de desconto é a utilização do "D+" (D Mais),


que implica em adicionar alguns dias ao prazo de vencimento dos recebíveis. Esse
acréscimo tem o objetivo de remunerar a operação pelos períodos relacionados à
compensação dos pagamentos, ou seja, o intervalo entre o pagamento do título e o
recebimento efetivo.

Os cálculos das operações de desconto são comumente denominados "desconto por


dentro", "desconto racional" ou "desconto simples".

Por outro lado, as operações de deságio, que envolvem juros exponenciais, são
conhecidas como "desconto por fora", "desconto composto" ou "desconto
exponencial".

Essa abordagem adota o regime de juros simples.

A fórmula do desconto por dentro é: 100D=100V⋅t⋅d, onde D representa o


desconto, V é o valor nominal do título, t é o prazo em dias e d é a taxa de
desconto.

Essa abordagem adota o regime de juros composto.


A fórmula do desconto por fora é: D=dV⋅(1−(1+d)−nt), onde D é o desconto, V é o
valor nominal do título, t é o prazo em dias, d é a taxa de desconto e n é o número
de períodos de capitalização por ano.

UMA LISTA DE TÍTULOS A SEREM DESCONTADOS É CONHECIDA COMO BORDERÔ.

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DICA 30
TIPOS E CONSTITUIÇÃO DAS PESSOAS I

PESSOA NATURAL

A pessoa física, também conhecida como pessoa


natural, é aquela que possui personalidade jurídica.
Isso significa que tem a capacidade de ser titular de
direitos e deveres dentro do âmbito jurídico.

De acordo com o artigo 2º do Código Civil:

A personalidade civil da pessoa tem início no


nascimento com vida, porém a lei protege,
desde a concepção, os direitos do nascituro.

Em caso de natimorto, ele deve ser


registrado em um livro específico no
cartório de pessoas naturais.

O nascituro é o ser em vida intrauterina,


também referido como prole eventual, que
não chegou a ser concebido.
curiosidade!
"natimorto"

Natimorto é a morte de um feto após 20


semanas de gravidez. Um natimorto pode ser
causado por um problema na mulher, na
placenta ou no feto.
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DICA 31
TIPOS E CONSTITUIÇÃO DAS PESSOAS II

PESSOA JURÍDICA I

A pessoa jurídica é a união de esforços humanos (sociedade) ou patrimoniais


(fundação), com o propósito lícito e específico, estabelecida conforme a legislação
e seguindo a função social. As pessoas jurídicas podem ser de direito público interno
ou externo, bem como de direito privado.

A personalidade jurídica de uma entidade é estabelecida apenas com o


registro, que tem uma natureza constitutiva, pois é o registro que confere
personalidade jurídica a ela.

De acordo com o artigo 45 do Código Civil, o registro da pessoa jurídica é


constitutivo (a personalidade só existe após o registro), pois é o momento
em que se inicia a existência da pessoa jurídica.

O artigo 46 do CC enumera os requisitos essenciais para a constituição de


uma pessoa jurídica.

O registro irá declarar:

I – a denominação, os objetivos, a sede, o IV – se o ato constitutivo pode ser alterado


prazo de duração e o capital social, quando em relação à administração, e de que forma;
aplicável;

V – se os membros são ou não


II – o nome e a identificação dos fundadores
subsidiariamente responsáveis pelas
ou instituidores e dos diretores;
obrigações sociais;

III – o modo como a pessoa jurídica é VI – as condições para extinção da pessoa


administrada e representada, judicial e jurídica e o destino de seu patrimônio, se for o
extrajudicialmente; caso.

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DICA 32
TIPOS E CONSTITUIÇÃO DAS PESSOAS III

PESSOA JURÍDICA II

Pessoas Jurídicas no Direito Brasileiro podem


ser classificadas em três categorias distintas:

Direito Público Interno (União, Estados, Distrito Federal, Territórios,


Municípios, Autarquias, e demais entidades de caráter público criadas
por lei).

Direito Público Externo (Estados estrangeiros e todas as entidades


regidas pelo direito internacional público).

Direito Privado (Associações, Sociedades, Fundações, Organizações


Religiosas e Partidos Políticos).

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DICA 33
TIPOS E CONSTITUIÇÃO DAS PESSOAS IV

DOMICÍLIO

De acordo com o art. 70 do Código Civil,


o domicílio da pessoa natural é onde ela
decide morar de forma permanente. Em
caso de várias residências, o art. 71
estabelece que qualquer uma delas
pode ser considerada domicílio.

Conforme o art. 72 do Código Civil, o domicílio da pessoa natural para


questões profissionais é onde ela exerce sua profissão.

Se a pessoa trabalhar em diferentes lugares, cada um deles será


considerado domicílio para as respectivas relações.

O domicílio aparente é descrito no art. 73 do CC, que considera o local


onde a pessoa é encontrada como seu domicílio caso não tenha uma
residência habitual.

A mudança de domicílio ocorre quando a residência é transferida


com a clara intenção de se mudar.

Por fim, o domicílio necessário, legal ou compulsório é estabelecido por lei devido a
uma característica específica da pessoa:

Incapaz: domicílio será o do representante ou assistente;


Servidor público: local em que exerce suas atividades;
Militar: local onde serve;
Marítimo: onde o navio estiver matriculado ou ancorado;
Preso: lugar onde cumpre sua condenação definitiva. Logo,
se a prisão for provisória, não há domicílio necessário.

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chegamos ao fim da parte i
Parabéns por concluir com sucesso a primeira etapa do
nosso guia de dicas fascinante sobre Conhecimentos
Bancários.

Tire um momento para relaxar, recarregar as energias e


apreciar o progresso que você alcançou até agora.

Mal podemos esperar para compartilhar a segunda parte,


que estará disponível na plataforma do Memoriza.aí até o
dia 24/02.

Continue conosco nessa emocionante jornada de


aprendizado e descubra mais insights valiosos para
aprimorar seus conhecimentos bancários.

Estamos comprometidos em proporcionar uma experiência


educacional enriquecedora. Fique atento e não perca as
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