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Memorex BNB (Analista Bancário) – Rodada 01

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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te f azer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

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disponibilizadas na sua área de membros conf orme o cronograma abaixo:

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Rodada 02 12/02/2024
Rodada 03 19/02/2024
Rodada 04 26/02/2024
Rodada 05 04/03/2024
Rodada 06 11/03/2024

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra.

Nesse material f ocamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, inf elizmente, custar inúmeras posições no
resultado f inal.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA ....................................................................... 4
MATEMÁTICA.................................................................................. 11
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS......................................................... 13

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
COMPREENSÃO E INTEPRETAÇÃO DE TEXTOS DE GÊNEROS VARIADOS

Esse é um tema muito cobrado em prova! Por isso, f ique atento (a)! Considera-se como
sendo o elemento-chave para um bom resultado na prova de Português dos concursos
públicos. Isso porque, na maioria das vezes, a interpretação compreende mais da
metade das questões cobradas pela Banca.

Por isso, listamos algumas dicas essenciais para você praticar durante a resolução de
questões.

leia todo o texto pausadamente;

releia e marque todas as palavras que não sabe o significado, em seguida,


pesquise sobre ela, bem como seus sinônimos e antônimos;

separe os parágrafos do texto e releia um a um f azendo um breve resumo, de


f orma mais objetiva possível, pois na prova você não terá muito tempo;

questione a f orma usada pelo escritor no texto. Ex.: Aqui é a linguagem.


DICA 02

COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

Compreensão: no caso de compreensão de texto, o leitor deve visualizar dentro do


texto e se limitar a responder as questões conf orme aquilo que está explicitamente
escrito.

Exemplos de comandos de compreensão de texto:


De acordo com o texto...

Segundo o texto...

Na linha...

Interpretação: no caso de interpretação de texto, o leitor deve olhar para f ora do


texto, uma vez que a interpretação vai além do texto.

Exemplos de comandos de interpretação de texto:

Interpreta-se...
Inf ere-se...

DICA 03

ERROS COMUNS NAS ASSERTIVAS – COMO ELIMINÁ-LAS?

Vejamos algumas dicas para eliminar “de cara” algumas alternativas de questões de
prova que abordem esse tema:

Alternativas que extrapolam o texto, acréscimo de inf ormações alheias ao texto.

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Alternativas que limitam o texto, carência de inf ormações essenciais.

Alternativas que não abordam o texto!

Alternativas que contradizem o texto.

Alternativas que emitem juízo de valor diverso do autor  parcialidade!

DICA 04

TIPOS TEXTUAIS X GÊNEROS TEXTUAIS

A tipologia textual é a classificação de um texto de acordo com as informações


que aparecem nele, considerando suas características internas.

Já, os gêneros textuais são a classificação de acordo com a relação entre a


função do texto na sociedade e as características internas desse texto.

GÊNEROS TIPOS TEXTUAIS

Notícia Narrativo, Descritivo

Receita culinária Injuntivo

Bula de remédio Injuntivo, Descritivo

Reportagem Narrativo, Dissertativo

DICA 05

TIPO NARRATIVO

Na narração, o objetivo do autor é contar um fato, relatar acontecimentos (reais ou


imaginários).

Há a predominância de verbos no pretérito perfeito, mas poderá haver verbos no


presente, ref erindo-se ao passado (presente histórico).

Há evolução cronológica (antes e depois).

Existem duas características que ajudarão você a identif icar um tipo narrativo:

Evolução cronológica: independentemente se o verbo está no passado ou no


presente.

Intenção do autor: contar uma história!

DICA 06
TIPO DESCRITIVO

Na descrição há características de uma pessoa, de um objeto, de uma paisagem, de


uma situação.

Há detalhamentos e simultaneidade.

Ex.: O amor estava de chambre azul, recostado no sof á cheio de almof adas coloridas.

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Existem duas características que ajudarão você a identif icar um tipo descritivo:

Simultaneidade: não há antes e depois.

Intenção do autor: caracterizar pessoas, objetos, situações...

DICA 07

TIPO INJUNTIVO
O tipo injuntivo possui a f inalidade de instruir e orientar o leitor. Desse modo é utilizado
verbo no imperativo, no inf initivo ou presente do indicativo, com indeterminação do
sujeito.

Onde podemos encontrar textos injuntivos? Em manuais de instruções, receitas,


bulas, regulamentos, editais, códigos e leis.

RESUMO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:

Verbo no imperativo;

Utilização de pronomes de tratamento e verbos modalizadores, como “dever”, “ter que”,


“precisar”.

Predominância da coordenação.

Sequências de instruções ou comandos.

DICA 08

TIPO EXPOSITIVO

O tipo expositivo tem por f inalidade informar o leitor por meio da exposição de ideias e
razões de um tema específ ico.

Não há a intenção de convencer o leitor e é utilizada uma linguagem clara.

O intuito é simplesmente expor pontos de vista e conhecimento sobre o assunto.

Ex.: prova discursiva de Direito; artigo científ ico; reportagem.

O texto expositivo se estrutura assim:


Introdução: há a apresentação e contextualização do tema, com o relato do objetivo
do texto.

Desenvolvimento: há uma explicação clara e objetiva do assunto.


Conclusão: o assunto é reaf irmado, com um resumo dos conteúdos apontados durante
o texto.

DICA 09
TIPO PREDITIVO E DIALOGAL

Tipo Preditivo: como o próprio nome já diz, o tipo preditivo “prediz”, “diz antes”.
Indica uma previsão ou inf ormação sobre o f uturo, antecipando os eventos que, de acordo
com o enunciador, acontecerão.

Ex.: horóscopo e prof ecias.


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Por isso, é predominante o uso de verbos no f uturo. Os interlocutores discordam,


concordam, concluem, justif icam e exemplif icam suas conversas.

Tipo Dialogal: no tipo dialogal, há um diálogo entre interlocutores.

Ex.: entrevista, conversa telef ônica, chat do Instagram ou Facebook, conversa no


WhatsApp.

DICA 10

TIPO ARGUMENTATIVO

O tipo argumentativo possui o objetivo de persuadir e convencer o leitor a concordar


com a tese def endida.

Ex.: manif estos, abaixo-assinados, artigos de opiniões.


A apresentação e defesa da tese são estruturadas por meio de uma introdução,
desenvolvimento e conclusão.

DICA 11

TIPO ARGUMENTATIVO

Na introdução: há a apresentação da tese que será def endida sobre o tema escolhido.
A tese é apresentada de forma clara e objetiva, estando bem def inida. Aqui, não é f eita
argumentação da tese.

No desenvolvimento: o autor explora todos os argumentos relacionados a sua tese,


apresentando os pontos positivos e os pontos negativos do tema. Poderá f ocar em
um argumento que queira sustentar. A linguagem precisa ser clara e coerente. Deve
haver uma sequência lógica. Há o uso de dados estatísticos, f atos comprovados, alusões
históricas...

Na conc lusão: há a retomada da tese inicial, a qual f oi def endida pelos argumentos
apresentados no desenvolvimento. Pode apresentar soluções viáveis ou de propostas
de intervenção.

DICA 12

DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL

A ortografia oficial, ou simplesmente, ortograf ia, em suma, denomina-se como sendo


uma vertente da gramática, dedicando-se ao estudo da escrita de f orma correta da
Língua Portuguesa.
Cotidianamente, f alamos e escrevemos algumas palavras de forma errônea, haja vista
que, de tanto se repetirem, entendemos por ser a forma correta. Contudo, não é, e pode
ser cobrado na sua prova!

Vejamos alguns exemplos:

FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA


Advinhar Adivinhar
Aterrisar Aterrissar

Bandeija Bandeja
Buteco Boteco
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DICA 13

DOMÍNIO DA ORTOGRAFIA OFICIAL


A banca ama esse tema, por isso, daremos muita ênf ase a ele. Queremos que você
absorva ao máximo a escritura das palavras na sua forma correta. Para tanto,
mencionando outras palavras que diariamente f alamos e escrevemos, muita das vezes, de
forma errônea, e, pode ser sua dúvida na hora de assinalar a alternativa correta da
questão! Decore-as:

FORMA ERRÔNEA FORMA CORRETA

Carangueijo Caranguejo
Boeiro Bueiro
Impecilho Empecilho
Fragância Fragrância

DICA 14

USO DAS CONSOANTES Y, K E W

Quando f alamos em ortografia oficial, um dos tópicos interessantes, é o uso das


consoantes Y, K e W. Quando utilizá-las no Português?

Vemos muitos candidatos errando questões com pegadinhas desse tipo. Por isso,
resumimos nessa dica, aspectos importantes para você nunca mais esquecer!

Veja as duas possibilidades para a utilização dessas letras:

Na transcrição de nomes próprios estrangeiros e de seus derivados portugueses.

Ex.: Katy Perry, Nova York, Disney World etc.

Nas abreviaturas e símbolos de uso internacional.

Ex.: Kg (quilograma), W (Watt), Km (quilômetro), etc.

ATENÇÃO!!

Se na sua prova cair algum sobre qualquer substantivo comum (ex: iogurte, ilha, vale,
cabelo, cansaço) questionando-o se pode ser escrito com Y, K ou W, não caia na
pegadinha de responder que sim!
Isso porque, essas letras são apenas para abreviaturas e nomes próprios.

DICA 15
PALAVRAS TERMINADAS EM “ESA” E “EZA”

É muito f ácil conf undir o f inal das palavras com “esa” ou “eza”. Ficamos na dúvida se a
palavra é escrita de uma f orma ou outra. Por isso, as terminações em “esa/ês” são
usadas com adjetivos e as terminações em “eza/ez” são usadas com substantivos.

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ADJETIVOS SUBSTANTIVOS

Eu odeio lasanha de calabresa. Como eu amo a natureza!

Minha esposa é Portuguesa. A palidez do seu irmão me assustou!

Júlia ama f ilme Francês. A Terra possui muita beleza.

Casou-se com um Camponês.

DICA 16

PALAVRAS COM TERMINAÇÃO EM “ISAR” E “IZAR”

Se a palavra primitiva possuir “s”, as palavras que dela derivarem também serão escritas
da mesma f orma.

Ex.: Análise – Analisar


Pesquisa – Pesquisar

Revisão – Revisar

Improviso – Improvisar
CUIDADO!! catequese → catequizar

Por outro lado, quando a palavra primitiva não possuir “s”, as palavras que dela
derivarem serão escritas com “z”.

Ex.: Eterno – Eternizar

Símbolo – Simbolizar

Útil – Utilizar
Final – Finalizar

DICA 17
USO DOS PORQUÊS – POR QUE

Por que: Indica motivo ou razão. É utilizado no iníc io de perguntas (por que
motivo/ por qual razão).

Ex.: Por que não f az a prova?

Poderá aparecer no meio de uma frase e terá a f unção de pronome relativo. Será
equivalente a "por qual”, "pelo qual" e suas variações.

Ex.: Esta é a razão por que rezo. → Esta é a razão pela qual rezo.

DICA 18

POR QUÊ

Por quê: Também indica motivo ou razão. É utilizado no fina l de perguntas (por
que motivo/ por que razão).

Ex.: Chorou por quê? → Chorou por qual motivo?


Demorou por quê? → Demorou por qual razão?

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DICA 19

PORQUE

Porque: Indica explicação ou causa.

Por isso, exerce f unção de conjunção subordinativa causal ou coordenativa


explicativa.
Poderá ser substituído por “pois”, “para que” e “uma vez que”.

Ex.: Lara não f oi à f esta, porque estava doente. → justificativa para Joana não ter
ido à f esta.

Escolhemos esta mochila, pois é mais barata. → indica a causa para a escolha da
mochila.

DICA 20

PORQUÊ

Porquê: Indica motivo ou razão.

Aparece acompanhado de um artigo definido (o, os) ou indefinido (um, uns).

→ “Porquê” pode ser substituído por: o motivo; a causa; a razão.

→ “Porquê” é um substantivo masculino e pode sof rer f lexão em gênero: o porquê, os


porquês.

Ex.: Não me disseram o porquê de tanta tristeza na tarde de segunda-f eira.

Não me disseram o motivo de tanta tristeza na tarde de segunda-f eira.

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MATEMÁTICA

DICA 21
NÚMEROS INTEIROS (Z)

Junção dos números naturais (n) (0, 1, 2, 3, ...) e seus opostos.

Número oposto representa o mesmo número escrito de f orma positiva e negativa .

Ex.: 5 e -5; 13 e -13; 45 e -45

Teremos cinco subconjuntos para os números inteiros, representados por:

Z* = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...} ou Z* = Z – {0}: conjuntos dos números inteiros
não-nulos, ou seja, sem o zero.

Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...}: conjunto dos números inteiros e não-negativos. Note que Z+ =


N.

Z*+ = {1, 2, 3, 4, ...}: conjunto dos números inteiros positivos e sem o zero.

Z- = {..., –4, –3, –2, –1, 0}: conjunto dos números inteiros não-positivos.

Z*- = {..., –4, –3, –2, –1}: conjunto dos números inteiros negativos e sem o zero.

DICA 22

NÚMEROS RACIONAIS(Q)

Formado por números escrito como fração a/b e também os naturais e inteiros.

Ex.: 7/4; -8/3; 65/34; -23/7

Todo decimal exato é classif icado como racional pois pode ser escrito como fração.

Ex.: 0,6 = 6/10 ou 3/5


6,41 = 641/100

Dízimas periódicas são representações de um número racional.


Periódica: dígitos com repetição em sua parte decimal, como no caso de (3,777...,
41,545454..., 0,888...)

Dízimas não-periódicas não representam racionais, e sim, os irracionais, tais


como (4,359718... e 0,69581...).

DICA 23

MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM

Se um número é múltiplo do outro, o M.M.C. é o maior número.

Ex.: Entre os números 4 e 12 o MMC será 12.

O M.M.C de números primos entre si é sempre igual ao produto deles.

Ex.: 15 e 13 teremos MMC igual a 15 x 13 = 195


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O M.M.C de dois números consecutivos é sempre o produto deles.

Ex.: 7 e 8 o MMC será 7 x 8 = 56

Para obter o MMC de dois ou mais números fatoramos até chegarmos a 1.

Ex.: Qual o M.M.C. dos números 12,18 e 30?

MMC 12, 18, 30 =


12,18,30 |2
6,9,15 |2
3,9,15 |3
1,3,5 |3
1,1,5 |5
1,1,1
Logo, 2x2x3x3x5 = 180
MMC (12,18,30) = 180

DICA 24

OPERAÇÃO PARA MMC

Representa os f atores comuns de maior expoente e também ao não comuns.

Fatoramos dois ou mais números até chegarmos ao quociente 1.

Sua obtenção será pela fatoração por números primos (2, 3, 5, 7, 11....)

Ex.: MMC (12, 18, 30) =


12,18,30 |2
6,9,15 |2
3,9,15 |3
1,3,5 |3
1,1,5 |5
1,1,1
Gab.: 2.2.3.3.5 = 180

DICA 25

OPERAÇÃO PARA MMC

Representa os f atores comuns de menor expoente.

Fatoramos dois ou mais números até não termos mais um divisor comum aos números
dados.

Sua obtenção será pela fatoração por números primos (2, 3, 5, 7, 11....)

Ex.: Qual o M.D.C. dos números 12,18 e 30?


12,18,30 – 2
6,9,15 – 3
2,3,5
Gab.: 2x3 = 6

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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS

DICA 26
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - FUNÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL

Reúne instituições, públicas e privadas, que permitem a realização dos f luxos de renda
entre os agentes superavitários e os agentes def icitários da economia.
Um ponto que merece sua atenção, pois já caiu em concurso, é que quando um
banco comercial compra dólares de exportadores, efetuando o pagamento em moeda
corrente, ocorre a criação de meios de pagamento.

Funções do Sistema Financeiro Nacional:

Intermediação de recursos entre poupadores e devedores;

Promover o desenvolvimento equilibrado;

Fiscalização das instituições participantes;

Diversif icação de riscos.

DICA 27

SFN

Já caiu em prova: Como integrante do Sistema Financeiro Nacional, cabe ao Conselho


Monetário Nacional a def inir as metas anuais de inf lação.

O SFN é organizado por:

agentes normativos;

supervisores;

operadores.

DICA 28

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

É um órgão superior do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e tem a responsabilidade


de f ormular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade da moeda e o
desenvolvimento econômico e social do país.

Atente-se: Junto ao CMN f uncionará a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito


(Comoc).

Ele f oi criado conjuntamente com o Banco Central, pela Lei nº 4.595, de 31 de


dezembro de 1964. O Conselho começou suas atividades 90 dias depois, em 31 de
março de 1965.

DICA 29

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL- PRESIDENTE

São atribuições do Presidente do CMN:

convocar as reuniões ordinárias e extraordinárias, abrir as reuniões e dirigir os


trabalhos, observadas as disposições deste regimento;
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def inir a pauta dos assuntos a serem discutidos em cada reunião;

aprovar a inclusão de assuntos extrapauta, quando revestidos de caráter de urgência,


relevante interesse ou de natureza sigilosa;

conceder vistas de assuntos constantes da pauta ou extrapauta, durante as reuniões do


conselho;

autorizar o adiamento da votação de assuntos incluídos na pauta ou extrapauta;

determinar, quando f or o caso, o reexame de assunto retirado de pauta;

convidar para participar das reuniões do conselho sem direito a voto, outros Ministros
de Estado, assim como representantes de entidades públicas ou privadas,

deliberar ad ref erendum do colegiado, nos casos de urgência e de relevante interesse;

DICA 30

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL- PRESIDENTE

Também são atribuições do Presidente do CMN:

convocar reuniões extraordinárias da Comissão Técnica da Moeda e do Crédito e das


Comissões Consultivas por Iniciativa própria ou por solicitação dos demais membros do
CMN.

ATENÇÃO!!

Ocorrendo a determinação, quando f or o caso, o reexame de assunto retirado de pauta,


cabe ao Presidente do Conselho adotar, dentre outras, as seguintes medidas:

→ solicitar manif estação da Comoc ou assessoramento das Comissões Consultivas;

→ encaminhar a matéria a qualquer entidade ou órgão público, para manif estação;

→ nomear relator, dentre os membros da Comoc ou das Comissões Consultivas, para


emitir parecer sobre a matéria ou designar comissão relatora para f azê -lo, com
indicação de seu coordenador;

→ propor, ao plenário, o cancelamento do registro do assunto.

As manif estações solicitadas pelo presidente na f orma das alíneas a, b, e c deverão ser
atendidas no prazo de trinta dias.

Na falta de manif estação poderá o presidente assinalar novo prazo ou dela prescindir,
encaminhando as matérias para deliberação do colegiado.

DICA 31

CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL

Compete ao CMN coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida


pública interna e externa.

Atualidade: o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou Resolução que reestrutura


as condições de f inanciamento com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima.

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O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, f oi trazido pela Lei nº 12.114/2009, e se trata
de um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima, criada pela Lei nº
12.187/2009.

DICA 32
DOS CONTRATOS EM ESPÉCIE - COMPRA E VENDA

Compra e venda: Tem sua normatização iniciada no art. 481 do CC/02. Os elementos
do contrato de compra e venda são:

COISA CONSENTIMENTO PREÇO

CONTRATO DE COMPRA E VENDA

Como f unciona a venda de ascendente a descendente, em regra, o art. 496 do Código


Civil f ala o seguinte:

art. 496, CC. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros


descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o
regime de bens f or o da separação obrigatória”.

DICA 33

DOS CONTRATOS EM ESPÉCIE - COMPRA E VENDA

Regras especiais nos contratos de compra e venda:

Venda por amostras: por protótipos e ou por modelos. É quando alguém adquire
determinado produto mediante uma amostra inicial deste produto.

Quando o produto que for entregue não tiver as mesmas características da amostra, o
contrato de compra e venda poderá ser desfeito (condição resolutiva).

Venda a contento e sujeita a prova;

Venda por medida, por extensão ou ad mensuram. Esse tipo de venda só é


aplicado aos bens imóveis. O preço pago tem relação com a exata dimensão da área do
imóvel.
Ex.: Uma fazenda de 100.000 hectares é vendida pelo valor de R$500.000,00 e a
dimensão da f azenda está prevista no contrato de compra e venda.

DICA 34
DOS CONTRATOS EM ESPÉCIE - COMPRA E VENDA

Regras especiais nos contratos de compra e venda:

Venda de coisas conjuntas (art. 503 do CC/02). Aqui é um caso clássico de venda de
coisas em f orma de conjunto, como por exemplo, a venda de um rebanho de gado bovino.

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Caso um dos bois apresentar algum problema (uma doença genética, por exemplo), é
possível devolver o rebanho todo? NÃO, o def eito oculto de uma das coisas não autoriza
da devolução das demais.

DICA 35
BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)

Função: entidade supervisora, segue as diretrizes do Conselho Monetário Nacional e


supervisiona as entidades f inanceiras captadoras (ou não) de depósitos à vista, bancos de
câmbio e demais instituições f inanceiras intermediárias.

Principais f unções:

Recebimento de depósitos compulsórios e voluntários dos bancos comerciais e


concessão de crédito a eles;

Formulação, execução e acompanhamento da política de relações f inanceiras com o


exterior;

Emissão de Moeda e execução dos serviços de meio circulante;

Formulação, execução, e acompanhamento das políticas cambial, monetária e


creditícia;

Depositário das reservas internacionais do País.

A natureza jurídica do BACEN se trata de uma autarquia de natureza especial, criado pela
Lei nº 4.595/1964 e com autonomia estabelecida pela Lei Complementar nº 179/2021.

DICA 36

BANCO CENTRAL DO BRASIL (BACEN)

De uma f orma resumida, sua missão é garantir a estabilidade do poder de compra da


moeda, zelar por um sistema f inanceiro sólido, ef iciente e competitivo, e f omentar o bem -
estar econômico da sociedade.

Resumindo: O Banco Central do Brasil f oi criado pela lei nº 4595, de 31/12/1964,


para atuar como órgão executivo central do sistema f inanceiro, tendo como f unções
cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o f uncionamento do sistema e as
normas expedidas pelo CMN (Conselho Monetário Nacional).

DICA 37

DIRETORIA COLEGIADA DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

A Diretoria Colegiada do Banco Central do Brasil é composta de nove membros, sendo


um deles o seu Presidente, todos nomeados pelo Presidente da República, após aprovação
pelo Senado Federal, entre brasileiros idôneos, de reputação ilibada e de notória
capacidade em assuntos econômico-f inanceiros ou com comprovados conhecimentos que
os qualif iquem para a f unção.

A Diretoria Colegiada se trata de um órgão de deliberação superior, responsável pela


f ormulação de políticas e diretrizes necessárias ao exercício das competências do Banco
Central do Brasil.

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Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA

Quantos membros a Diretoria Colegiada do BACEN possui?

a) 5
b) 9

c) 20

d) 17

Gabarito: Letra b.

DICA 38

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)

Entidade autárquica em regime especial.

Vinculada ao Ministério da Economia.

Com personalidade jurídica e patrimônio próprios.

Dotada de autoridade administrativa independente.

Ausência de subordinação hierárquica.

Mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes.

Autonomia f inanceira e orçamentária.


Através da aplicação de penalidades, a CVM exerce sua função sancionatória.

ATENÇÃO!!

As f unções do Banco Central (Bacen) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) são,


respectivamente, regular e administrar o sistema f inanceiro nacional; e f ixar e
implementar as normas do mercado de valores mobiliários.

DICA 39
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS (CVM)

São espécies de valores mobiliários:

Ações;

Debêntures;

Bônus de subscrição;

Commercial papers;

Partes benef iciárias.

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A CVM promove medidas incentivadoras à canalização das poupanças ao mercado


acionário, estimulando o f uncionamento das bolsas de valores e das instituições
operadoras do mercado de ações, procurando trazer a lisura das operações de compra e
venda de valores mobiliários; promove a expansão desses negócios, além de buscar a
proteção aos investidores de mercado.

DICA 40
AUTORIZAÇÃO DE FINTECHS

A palavra f intech é uma abreviação para financial technology (tecnologia f inanceira, em


português).
Ela é utilizada para se referir a startups ou empresas que desenvolvem produtos
f inanceiros totalmente digitais, nas quais o uso da tecnologia é o principal dif erencial em
relação às empresas tradicionais do setor.

No Brasil, há muitas categorias de fintechs:

de crédito;

de pagamento;

gestão f inanceira;

empréstimo;

investimento;

f inanciamento;

seguro;

negociação de dívidas;

câmbio;

multisserviços.

Para intermediação entre credores e devedores por meio de negociações realizadas


em meio eletrônico: a Sociedade de Crédito Direto (SCD) e a Sociedade de Empréstimo
entre Pessoas (SEP), cujas operações constarão do Sistema de Inf ormações de Créditos
(SCR).

DICA 41

AUTORIZAÇÃO DE FINTECHS

IMPORTANTE: Recentemente o Banco Central elevou exigência para f uncionamento


de f intechs de maior porte. Em outras palavras, estas regras foram igualadas às dos
grandes bancos. Importante ressaltar que com as novas regras, a qualidade do capital
mínimo para entrar em funcionamento das instituições de pagamento, que of erecem
serviços como carteira digital, f oi aumentada.

Logo, os requerimentos de capital são necessários para garantir a segurança f inanceira da


instituição em situação de estresse no mercado, quando o volume de saques aumenta.

Mas atenção: As normas entraram em vigor em janeiro de 2023 e serão


implementadas gradualmente até janeiro de 2025.

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DICA 42

STARTUPS
Segundo o Marco Legal das Startups, são enquadradas como startups as organizações
empresariais ou societárias, nascentes ou em operação recente, cuja atuação caracteriza -
se pela inovação aplicada a modelo de negócios ou a produtos ou serviços of ertados.

B2C: “business to consumer”, este é o tipo de transação mais comum, realizado


entre uma empresa e o cliente f inal. É um modelo encontrado com frequência em lojas de
varejo que vendem produtos diretamente ao consumidor, sem precisar de intermediários
na relação.

B2B: Significa “business to business”, não envolve o consumidor f inal, uma vez
que a transação é realizada entre empresas. Muitas redes varejistas e prestadores de
serviços precisam comprar produtos ou matérias-primas de terceiros (indústria e
empresas f ornecedoras), para só então repassar a mercadoria ou serviço ao consumidor.

DICA 43

INVESTIDOR ANJO

Investidor-anjo é uma pessoa f ísica que usa capital próprio para investir em empresas
novas com alto potencial de crescimento, segundo a Anjos do Brasil (organização sem f ins
lucrativos ref erência em investimento-anjo no país).
CUIDADO: O investidor anjo não é considerado sócio nem tem qualquer direito a
gerência ou a voto na administração da empresa, não responde por qualquer obrigação da
empresa e é remunerado por seus aportes, segundo as disposições do Marco Legal das
Startups.

DICA 44

DIREITOS REAIS EM GARANTIA - PENHOR

Algumas características do Penhor:

É direito real (CC, art. 1.419)

Só se perf ecciona pela tradição (entrega) do objeto ao credor.

É direito acessório

DICA 45

DIREITOS REAIS EM GARANTIA - PENHOR

Tome cuidado para não conf undir penhor com penhora:

Penhor: direito real de garantia, onde o bem é empenhado.

Penhora: constrição judicial para a garantia do processo, no qual os bens são


penhorados.

É possível gravar com penhor um título de crédito ou um direito?

Sim, no caso do direito é necessário que ele seja suscetível a cessão. Estabelece o art.
1.451 do Código Civil: “Podem ser objeto de penhor direitos, suscetíveis de cessão, sobre
coisas móveis”.

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DICA 46

DIREITOS REAIS EM GARANTIA – HIPOTECA

Hipoteca é um direito real de garantia, assim como o penhor e a anticrese.

ATENÇÃO!

A hipoteca f irmada entre a construtora e o agente f inanceiro, anterior ou posterior à


celebração da promessa de compra e venda, não tem ef icácia perante os adquirentes do
imóvel. -Súmula 308 do STJ

Podem ser objeto da hipoteca:

os imóveis e os acessórios dos imóveis, conjuntamente com eles;

o domínio direto;

o domínio útil;

as estradas de f erro;

os recursos naturais a que se ref ere o art. 1.230 do código civil, independentemente
do solo onde se acham;

os navios;

as aeronaves;

O direito de uso especial, para f ins de moradia;

O direito real de uso;

A propriedade superf iciária.

DICA 47

HIPOTECA SEGUNDO A ORIGEM OU CAUSA DETERMINANTE

Existem três tipos de hipoteca:

CONVENCIONAL

LEGAL

JUDICIAL

Convencional: Quando se origina do contrato, da livre manif estação dos interessados.

A hipoteca convencional é aquela que se constitui por meio de um acordo de vontades


celebrado entre o credor e o devedor da obrigação principal, podendo incidir sobre
qualquer modalidade de prestação.

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Legal: Quando emana da lei para garantir determinadas obrigações.

Judicial: Quando decorre de sentença judicial, assegurando a sua execução.

DICA 48
HIPOTECA: PODE HAVER PLURALIDADE DE HIPOTECAS?

Admite-se que seja o imóvel gravado de várias hipotecas, a menos que o título
constitutivo anterior vede isso expressamente.
CUIDADO: Mesmo havendo pluralidade de hipotecas, o credor primitivo não f ica
prejudicado, porque goza do direito de preferência (CC, art. 1.476).

A segunda hipoteca sobre o mesmo imóvel recebe o nome de sub-hipoteca.


DICA 49

SUB-HIPOTECA E PESSOAS VEDADAS DE EXERCEREM O DIREITO DE HIPOTECAR

É a segunda hipoteca sobre o mesmo imóvel recebe o nome de sub- hipoteca.

IMPORTANTE: Pode ser ef etivada ainda que o valor do imóvel não a comporte.

Existem pessoas vedadas de exercerem o direito de hipotecar, nossa legislação veda


de hipotecar, empenhar ou dar em anticrese:

Os menores de 16 anos, que o art. 3º, i, do CC/02 considera absolutamente


incapazes. Isso não signif ica que os f ilhos menores não possam, por meio de seus
genitores, que os representam, of erecer, nos casos de necessidade ou evidente utilidade
da prole, bens em garantia real de seus débitos, mediante prévia autorização judicial (art.
1.691);

Os menores sob tutela, salvo se assistidos pelo tutor e autorizados pelo juiz. Os
arts. 1.748, IV, e 1.750 do CC/02 permitem que o tutor aliene bens do tutelado, desde
que devidamente autorizado pelo juiz. Se pode o mais, isto é, alienar, evidentemente
pode o menos, que é of erecer o bem em garantia real.

DICA 50

PESSOAS VEDADAS DE EXERCEREM O DIREITO DE HIPOTECAR

Nossa a legislação veda estas pessoas de hipotecar, empenhar ou dar em anticrese:

Os maiores de 16 e menores de 18 anos, sem a assistência do representante legal.


Mesmo devidamente assistidos, necessitam também de licença da autoridade judiciária
competente;

O inventariante não pode igualmente constituir hipoteca ou outro direito real de


garantia sobre bens que integram o acervo hereditário, salvo mediante autorização
judicial. Todavia, o herdeiro, aberta a sucessão, pode dar em hipoteca sua parte ideal, que
deverá ser separada na partilha e atribuída ao arrematante;

Os pródigos, quando atuam sozinhos. Quando, porém, encontram -se assistidos por seu
curador, podem fazê-lo, sem mesmo a necessidade de autorização judicial, uma vez que a
sua situação é regida por norma especial, o art. 1.782 do CC/02.

As pessoas casadas, uma vez que o art. 1.647, I, do Código Civil proíbe os cônjuges de
gravar de ônus reais os bens imóveis, sem autorização do outro, exceto no regime da

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separação absoluta. Não existe, todavia, a mesma restrição quanto ao penhor, que incide,
em regra, apenas sobre bens móveis.

DICA 51

PESSOAS VEDADAS DE EXERCEREM O DIREITO DE HIPOTECAR

Nossa legislação também veda estas pessoas de hipotecar, empenhar ou dar em


anticrese:

O falido, porque privado da administração de seus bens, também não pode, desde a
decretação da quebra, constituir direito real de garantia, como prevê o art. 102 da
nova Lei de Falências (Lei n. 11.101, de 2005).

Dispõe o art. 66 da aludida lei que:

após a distribuição do pedido de recuperação judicial, o devedor não poderá alienar ou


onerar bens ou direitos de seu ativo permanente, salvo evidente utilidade reconhecida
pelo juiz, depois de ouvido o Comitê, com exceção daqueles previamente relacionados
no plano de recuperação judicial.

O mandatário que não dispõe de poderes especiais e expressos.


DICA 52

É POSSÍVEL GRAVAR UMA UNIDADE AUTÔNOMA EM CONDOMÍNIO EDILÍCIO COM


HIPOTECA?

Sim, as unidades autônomas em condomínio edilício podem ser dadas em hipoteca


pelos respectivos proprietários, conjunta ou separadamente, com as respectivas frações
ideais no solo e nas outras partes comuns, independentemente da anuência dos demais
condôminos (CC, art. 1.331, § 1º).

São estas:

Apartamentos

Salas

Escritórios

Lojas

Abrigos para veículos

Destruído o edif ício, subsiste a hipoteca relativamente ao solo.


DICA 53

INADMISSIBILIDADE DE HIPOTECA DE BENS FUTUROS

É importante que você saiba que não se admite a hipoteca de bens futuros.

Em atenção ao princípio da especialização, incide ela sobre os bens especif icamente


designados na escritura, tornando-se impossível a existência de hipoteca sobre bens
f uturos ou ainda não concretizados, uma vez que não passam de mera esperança.

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DICA 54

ANTICRESE
Assim como a hipoteca e o penhor, a anticrese é um direito real de garantia. O credor
anticrético tem a obrigação de administrar o imóvel de acordo com a sua f inalidade
natural. Salientar o credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a
dívida não f or paga; extingue-se esse direito decorridos 15 anos da data de sua
constituição.

IMPORTANTE: Se o devedor anticrético não concordar com o que se tem no balanço,


por ser inexato, poderá impugná-lo e, se assim desejar, requerer a transf ormação em
arrendamento, f ixando o Juiz o valor mensal do aluguel.

DICA 55

CADERNETA DE POUPANÇA
Segundo o Banco Central, os brasileiros tiraram R$ 87,8 bilhões da caderneta de
poupança no ano de 2023.

A saída de valores da poupança em 2023, muito embora seja alta, foi menor que a do
ano anterior, quando mais de R$ 100 bilhões deixaram a modalidade de investimentos.

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