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CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS
Banco do Nordeste do Brasil 2018
PRÉ-EDITAL
oliveirasirlo@hotmail.com
Sirlooliveira
Sirlo Oliveira
CAPÍTULO 1
Políticas Econômicas
Dentro do contexto da nossa matéria, surgirão, inevitavelmente, as políticas adotadas
pelo governo para buscar o bem-estar da população. Como agente de peso no sistema
financeiro brasileiro, o Governo tem por objetivo, estruturar políticas para alcançar a
macroeconomia brasileira, ou seja, criar mecanismos para defender os interesses dos
brasileiros, economicamente.
É comum você ouvir nos jornais notícias como: o governo aumentou a taxa de juros,
ou diminuiu. Essas notícias estão ligadas, intrinsecamente, as políticas coordenadas
pelo governo para estabilizar a economia e o processo inflacionário.
As políticas traçadas pelo governo têm um objetivo simples, que é aumentar ou reduzir
a quantidade de dinheiro circulando no país, e com isso, controlar a inflação.
Para tanto, o governo vale-se de manobras como: aumentar ou diminuir taxas de
juros, aumentarem ou diminuírem impostos e estimular ou desestimular a liberação de
crédito pelas instituições financeiras.
A inflação é um fenômeno econômico que ocorre devido a vários fatores, dentre eles
um bastante conhecido por todos nos desde o ensino médio, onde os professores
falavam de uma tal “lei da oferta e da procura”, lembra?
A lei é bem simples do ponto de vista histórico, mas do ponto de vista econômico há
varias variáveis que levam a uma explicação do seu comportamento, por exemplo:
O que faria você gastar mais dinheiro? Obviamente ter mais dinheiro. Correto? Então
se você possuir mais dinheiro, a tendência natural é que você gaste mais, com isso as
empresas, os produtores e os prestadores de serviços percebendo que você está
gastando mais, elevarão seus preços, pois sabem que você pode pagar mais pelo
mesmo produto, uma vez que há excesso de demanda pelo produto ou serviço.
“Em resumo, a lei da oferta e procura declara que quando a procura é alta, os preços
sobem e, quando a oferta é alta, os preços caem. Dois exemplos demonstram isso. Se
existe um teatro com 2 mil lugares (uma oferta fixa), o preço dos espetáculos
dependerá de quantas pessoas desejam ingressos. Se uma peça muito popular está
sendo encenada, e 10 mil pessoas querem assisti-la, o teatro pode subir os preços de
forma que os 2 mil mais ricos possam pagar os ingressos. Quando a procura é muito
mais alta que a oferta, os preços podem subir terrivelmente. Nosso segundo exemplo
é mais elaborado. Digamos que você viva numa ilha na qual todos amam doces.
Porém, existe um suprimento limitado de doces na ilha, assim, quando as pessoas
trocam doces por outros itens, o preço é razoavelmente estável. Com o tempo, você
economiza até 25 quilos de doces, que você pode trocar por um carro novo. Depois,
um dia, um navio se choca com algumas pedras perto da ilha e sua carga de doces é
perdida na costa. De repente, 30 toneladas de doces estão dispostas na praia, e
qualquer pessoa que deseja doces simplesmente caminha até a praia e pega alguns.
Porque a oferta de doces é muito maior que a procura, os seus 25 quilos de doces não
tem valor algum.” (Fonte: Ed Grabianowski)
Esta simples lei é um dos fatores que mais afetam a inflação, pois por definição
inflação é:
Ou seja, para haver inflação deve haver um aumento de preços, mas este aumento não
pode ser pontual, deve ser generalizado. Mesmo alguns produtos não aumentando de
preço, se a maioria aumentar já é suficiente. Mas este aumento deve ser persistente,
ou seja, deve ser contínuo.
Como toda pesquisa científica, deve haver um grupo de estudos, e esse grupo
chamamos de cesta de consumo, isso porque ao avaliar a inflação, avaliamos a
evolução de um grupo de produtos ou serviços, e não cada um isoladamente.
Desta forma, você imagina que vai ao supermercado e faz uma feira, nesta feira você
terá vários produtos em seu carrinho como: Água, arroz, feijão, carne, milho, trigo,
frutas, verduras, legumes, etc. E também terá na mesma cesta produtos como: Dólar,
Euro, gasolina, álcool (combustível hein), viagens, lazer, cinema, energia, etc.
Quando você terminou a cesta e foi ao caixa a conta totalizou R$ 500,00 no primeiro
mês.
Quando o preço de algo sobe, o nosso dinheiro perde valor, uma vez que precisaremos
de mais reais para comprar o mesmo produto. A esse processo de perda de valor do
dinheiro damos o nome de INFLAÇÃO.
Tanto a inflação como a deflação são fenômenos que podem ser calculados e
quantificados, para isso nosso governo mantém uma autarquia a postos, pronta para
apurar e divulgar o valor da Inflação Oficial chamada IPCA – Índice de Preços ao
Consumidor Amplo. Esta autarquia chama-se IBGE – Instituto Brasileiro de geografia e
Estatística. O IPCA é a inflação calculada do dia primeiro ao doa 30 de cada mês,
considerando como cesta de serviços a de famílias com renda até 40 salários mínimos,
ou seja, quem ganha até quarenta salários mínimos entra no cálculo da inflação oficial.
A fim de manter nosso bem-estar econômico o Governo busca estabilizar esta inflação,
uma vez que ela, por sua vez, reduz nosso poder de compra. Para padronizar os
parâmetros da inflação o governo brasileiro instituiu o regime de Metas para Inflação.
Neste regime a meta de inflação é constituída por um Centro de meta, que seria o
valor ideal entendido pelo governo como uma inflação saudável.
Este centro tem uma margem de tolerância para mais e para menos, pois como em
qualquer nota temos os famosos arredondamentos. É como no colégio quando você
tirava 6,5 e o professor arredondava para 7, lembra?! Isso ajudava muito você na hora
de fechar a nota no fim do ano, e para o governo é do mesmo jeito. É uma ajudinha
para fechar a nota. Veja como foram e como estão as principais mudanças referentes a
isto no Brasil.
ATENÇÃO!
Até 31/12/2016 a margem de tolerância, ou seja, de variação do Centro da meta era
de 2% para mais (teto) ou para menos (piso). Já a partir de 01/01/2017 até
31/12/2018 a nova margem de tolerância passou a ser de 1,5% para mais (teto) ou
para menos (piso).
Para o ano de 2019, o CENTRO DA META para a inflação será de 4,25%, com intervalo
de tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50% ; e para o ano de 2020, o CENTRO DA
META para a inflação será de 4,00%, com intervalo de tolerância de menos 1,50% e
de mais 1,50%.
É simples, o centro da meta de inflação do ano de 2021 deverá ser decidido pelo
Conselho Monetário Nacional até 3 anos antes, ou seja, até 30 de junho de 2018; e
assim sucessivamente, o de 2022 deverá ser decidido até 30 de junho de 2019, sem
respeitado o limite de 3 anos antes.
Todas essas medidas adotadas pelo governo buscam estabilizar nosso poder de
compra e nosso bem-estar econômico. Para utilizar estas ferramentas o governo utiliza
as tão famosas políticas econômicas, que nada mais são do que um conjunto de
medidas que buscam estabilizar o poder de compra da moeda nacional, gerando bem-
estar econômico para o País. Estas políticas econômicas são estabelecidas pelo
Governo Federal, tendo como agentes de suporte o Conselho Monetário Nacional,
como normatizador, e o Banco Central, como executor destas políticas. As ações
destes agentes resultam em apenas duas situações para o cenário econômico, que são:
Políticas/Situações Restritivas ou Políticas/Situações Expansionistas
Política Fiscal
Política fiscal reflete o conjunto de medidas pelas quais o Governo arrecada receitas e
realiza despesas de modo a cumprir três funções: a estabilização macroeconômica, a
redistribuição da renda e a alocação de recursos. A função estabilizadora consiste na
promoção do crescimento econômico sustentado, com baixo desemprego e
estabilidade de preços. A função redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa
da renda. Por fim, a função alocativa consiste no fornecimento eficiente de bens e
serviços públicos, compensando as falhas de mercado.
Os resultados da política fiscal podem ser avaliados sob diferentes ângulos, que podem
focar na mensuração da qualidade do gasto público bem como identificar os impactos
da política fiscal no bem-estar dos cidadãos. Para tanto o Governo se utiliza de
estratégias como elevar ou reduzir impostos, pois, além de sensibilizar seus cofres
públicos, buscar aumentar ou reduzir o volume de recursos no mercado quando for
necessário.
A política fiscal consiste em basicamente dois objetivos: primeiro, ser uma fonte de
receitas ou de gastos para o governo, na medida em que reduz seus impostos para
estimular ou desestimular o consumo. Segundo, quando o governo usa a emissão de
títulos públicos, títulos estes emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, para
comercializa-los e arrecadar dinheiro para cobrir seus gastos e cumprir suas metas de
arrecadação.
Sim o governo tem metas de arrecadação, que muitas vezes precisam de uma forcinha
através da comercialização de títulos públicos federais no mercado financeiro. Como,
segundo a constituição federal no artigo 164 é vedado ao Banco Central financiar o
tesouro com recursos próprios, este busca auxiliar o governo comercializando os
títulos emitidos pela Secretaria do Tesouro.
Desta forma o governo consegue não só arrecadar recursos como, também, enxugar
ou irrigar o mercado de dinheiro, pois quando o Banco Central vende títulos públicos
federais retira dinheiro de circulação, e entrega títulos aos investidores. Já quando o
Banco Central compra títulos de volta, devolve recursos ao sistema financeiro, além de
diminuir a dívida pública do governo. Mas ai você se pergunta. Como assim?
Simples. O governo vive em uma quebra de braços constante, onde, precisa arrecadar
mais do que ganha, mas não pode deixar de gastar, pois precisa estimular a economia.
Então a saída é arrecadar impostos e quando estes não forem suficientes o governo se
endivida. Isso mesmo! Quando o governo emite títulos públicos federais ele se
endivida, pois os títulos públicos são acompanhados de uma remuneração, uma taxa
de juros, que recebeu o nome do sistema que administra e registra essas operações de
compra e venda. Este sistema chama-se SELIC (Sistema Especial de Liquidação e
Custódia). Este sistema deu o nome a taxa de juros dos títulos, logo a intitulamos de
taxa SELIC.
Esta taxa de juros nada mais é do que o famoso juro da dívida pública, isso porque o
governo deve considera-lo como despesa e endividamento. Logo a emissão destes
títulos, bem como o aumento da taxa SELIC, devem ser cautelosos para evitar excessos
de endividamento, acarretando dificuldades em fechar o caixa no fim do ano.
No Brasil, a política fiscal é conduzida com alto grau de responsabilidade fiscal. O uso
equilibrado dos recursos públicos visa a redução gradual da dívida líquida como
percentual do PIB, de forma a contribuir com a estabilidade, o crescimento e o
desenvolvimento econômico do país. Mais especificamente, a política fiscal busca a
criação de empregos, o aumento dos investimentos públicos e a ampliação da rede de
seguridade social, com ênfase na redução da pobreza e da desigualdade.
Política Cambial
Como o governo não pode interferir no câmbio brasileiro de forma direta, uma vez que
o câmbio brasileiro é flutuante, o governo busca estimular exportações e desestimular
importações quando o volume de moeda estrangeira estiver menor dentro do brasil.
Da mesma forma caso o volume de moeda estrangeira dentro do Brasil aumente
demais, causando sua desvalorização exagerada, o governo buscar estimular
importações para reestabelecer o equilíbrio.
Política Creditícia
É simples. Se o governo eleva suas taxas de juros, é sinal de que o bancos em geral
seguirão seu raciocínio e elevarão suas taxas também, gerando uma obstrução a
contratação de credito pelos clientes tomadores ou gastadores. Já se o governo tende
a diminuir a taxa Selic, os bancos em geral tendem a seguir esta diminuição, recebendo
estímulos a contratação de crédito para os tomadores ou gastadores.
Política de Rendas
Política Monetária
Existem dois principais tipos de política monetária a serem adotados pelo governo; a
política restritiva, ou contracionista, e a política expansionista.
A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda, reduzindo
assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos. Essa política é adotada em
épocas de recessão, ou seja, épocas em que a economia está parada e ninguém
consome, produzindo uma estagnação completa do setor produtivo. Com esta medida
o governo espera estimular o consumo e gerar mais empregos.
Ao contrário, a política monetária contracionista consiste em reduzir a oferta de
moeda, aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos. Essa
modalidade da política monetária é aplicada quando a economia está a sofrer alta
inflação, visando reduzir a procura por dinheiro e o consumo causando,
consequentemente, uma diminuição no nível de preços dos produtos.
Esta política monetária é rigorosamente elaborada pelas autoridades monetárias
brasileiras, se utilizando dos seguintes instrumentos:
Mercado Aberto
Também conhecido como Open Market (Mercado Aberto), as operações com títulos
públicos é mais um dos instrumentos disponíveis de Política Monetária. Este
instrumento, considerado um dos mais eficazes, consegue equilibrar a oferta de
moeda e regular a taxa de juros em curto prazo.
A compra e venda dos títulos públicos, emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional,
se dá pelo Banco Central através de Leilões Formais e Informais. De acordo com a
necessidade de expandir ou reter a circulação de moedas do mercado, as autoridades
monetárias competentes resgatam ou vendem esses títulos.
Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros e aumentar a circulação de moedas,
o Banco Central compra (resgata) títulos públicos que estejam em circulação.
Se a necessidade for inversa, ou seja, aumentar a taxa de juros e diminuir a circulação
de moedas, o Banco Central vende (oferta) os títulos disponíveis.
Portanto, os títulos públicos são considerados ativos de renda fixa, tornando-se uma
boa opção de investimento para a sociedade.
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não
ultrapasse quarenta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez
provocadas pelo descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de instituição
financeira e que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total
não ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o ajuste
patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio estrutural.
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
Todas as operações feitas elo BACEN são compromissadas, ou seja, a outra parte que
contrata com o BACEN assume compromissos com ele para desfazer a operação assim
que o BACEN solicitar. Sobre a Compra com Compromisso de Revenda temos algumas
observações que despencam nas provas.
Informação de ouro!
As operações intradia e de um dia útil aceitam como garantia exclusivamente os
títulos públicos federais, as demais podem ter como garantia qualquer título aceito
como garantia pelo BACEN.
Recolhimento Compulsório
Recolhimento compulsório é um dos instrumentos de Política Monetária utilizado pelo
Governo para aquecer a economia. É um depósito obrigatório feito pelos bancos junto
ao Banco Central.
Parte de todos os depósitos que são efetuados à vista, ou seja, os depósitos das contas
correntes, tanto de livre movimentação como de não livre movimentação pelo cliente,
pela população junto aos bancos vão para o Banco Central. O Conselho Monetário
Nacional e/ou o Banco Central fixam esta taxa de recolhimento. Esta taxa é variável, de
acordo com os interesses do Governo em acelerar ou não a economia.
Isso porque ao reduzir o nível do recolhimento, sobram mais recursos nas mãos dos
bancos para serem emprestados aos clientes, e, com isso, gerando maior volume de
recursos no mercado. Já quando os níveis do recolhimento aumentam, as instituições
financeiras reduzem seu volume de recursos, liberando menos crédito e,
consequentemente, reduzindo o volume de recursos no mercado.
O recolhimento compulsório tem por finalidade aumentar ou diminuir a circulação de
moeda no País. Quando o Governo precisa diminuir a circulação de moedas no país, o
Banco Central aumenta a taxa do compulsório, pois desta forma as instituições
financeiras terão menos crédito disponível para população, portanto, a economia
acaba encolhendo.
Ocorre o inverso quando o Governo precisa aumentar a circulação de moedas no país.
A taxa do compulsório diminui e com isso as instituições financeiras fazem um
depósito menor junto ao Banco Central. Desta maneira, os bancos comerciais ficam
com mais moeda disponível, consequentemente aumentam suas linhas de crédito.
Com mais dinheiro em circulação, há o aumento de consumo e a economia tende a
crescer.
As instituições financeiras podem fazer transferências voluntárias, porém, o depósito
compulsório é obrigatório, isso porque os valores que são recolhidos ao Banco Central
são remunerados por ele para que a instituição financeira não tenha prejuízos com os
recursos parados junto ao BACEN. Para as IFs é vantajoso se estiverem com sobra de
recursos no fim do dia.
Determinar
Até Somente o BACEN
compulsório sobre
100% determina e recolhe
Depósito à vista
Determinar
compulsório sobre CMN determina OU
demais Títulos Até 60% BACEN determina
Contábeis e e recolhe
Financeiros
ATENÇÃO!
Este recolhimento pode ser feito em espécie (papel moeda), através de transferências
eletrônicas para contas mantidas pelas instituições financeiras junto ao BACEN ou até
mesmo através de compra e venda de títulos públicos federais.
Vamos testar?
Grande parte das nações indica apenas a meta na qual a autoridade monetária do
país está mirando ao fixar os juros básicos. Outras estabelecem um intervalo de
tolerância, [...], ao mesmo tempo em que sete países adotam o sistema igual ao do
Brasil (meta central e intervalo de tolerância para cima e para baixo).
MARTELLO, A. Governo fixa meta central de inflação... / Globo.com/G1, Brasília, 26
jun. 2015. Disponível
em:<http://www.g1.globo.com/economia/noticia/20150/06/governo-fixa-meta-
central-de-inflamacao...>. Acesso em: 13 ago. 2015. Adaptado
O intervalo de tolerância da meta de inflação, adotado pelo governo para 2017,
sofreu uma alteração em junho de 2015. A alteração foi no:
Nesse contexto, representa uma medida efetiva que poderá ser adotada para
conter a alta inflacionária:
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
Certo ( ) Errado ( )
1A 2C 3A 4D
5C 6E 7D 8C
9C 10 E
CAPITULO 2
O Sistema Financeiro Nacional
Uma das engrenagens mais importantes, se não a mais importante, para que o mundo
seja do jeito que é, é o dinheiro. Ele compra: carros, casas, roupas, título e, segundo
alguns, só não compra a felicidade. Sendo o dinheiro carregado com toda essa
importância, cada país, cada estado e cidade, se organiza de forma a ter seu próprio
modo de ganhar dinheiro. Essa organização, aliás, é formada de um jeito em que a
maior quantidade possível de dinheiro possa ser adquirida. Há a muito tempo que o
mundo funciona dessa forma. Por isso todos os países já conhecem muitos caminhos e
atalhos para que sua organização seja elaborada para seu benefício.
Essa tal organização que busca o maior número possível de riquezas é definido por
uma série de importantes órgãos do estado. No Brasil, esse órgão formador da
estratégia econômicas do país, é chamado de Sistema Financeiro Nacional. Tem,
basicamente, a função de controlar todas as instituições que são ligadas às atividades
econômicas dentro do país. Mas esse sistema tem ainda muitas outras funções. Tem
também muitos componentes que o formam.
Existem grupos, dentro do grupo do Sistema Financeiro Nacional. O mais importante
dentro desse sistema é o Conselho Monetário Nacional. Esse conselho é essencial por
tomar as decisões mais importantes, para a que o país funcione de forma eficiente e
eficaz. O Conselho Monetário Nacional tem sob seu comando muitos integrantes que
são importantes, cada um na sua função. No entanto, o mais importante desses
membros é o Banco Central do Brasil.
O Banco Central do Brasil é o responsável pela produção de papel-moeda e de moeda
metálica, dinheiro que circula no país. Ele exerce, junto ao Conselho Monetário
Nacional, um trabalho de fiscalização nas instituições financeiras do país. Além disso,
tem diversas utilidades, como realizar operações de empréstimos e cobrança de
créditos junto às instituições financeiras. O Banco central é considerado o banco mais
importante do Brasil, acima de todos os outros, uma espécie de “Banco dos Bancos”.
O Sistema Financeiro Nacional, então, é uma forma de várias entidades se
organizarem, de modo a manter a máquina do governo funcionando. Sua utilidade é o
acompanhamento e também a coordenação de todas as atividades financeiras que
acontecem no Brasil. Esse acompanhamento acontece na forma de fiscalização. Já a
coordenação está na parte em que funcionários do Banco Central agem segundo suas
responsabilidades, no cenário financeiro.
Esse sistema já sofreu várias mudanças ao longo dos anos. O próprio Banco Central era
outra entidade com nome diferente: Superintendência da Moeda e do Crédito. A
mudança ocorreu por meio da lei nº 4.595/64, no art.8º. As moedas do Brasil já
mudaram várias vezes ao longo da história brasileira. A modificação de uma moeda
nacional é, em qualquer circunstância, algo que causa muitas mudanças, mas no caso
da mudança para a atual moeda (real), essa transformação foi grandiosa.
Numa época em que a inflação era um grande terror para economia brasileira, essa
mudança, chamada de plano real, conseguiu frear a inflação e normalizar os preços do
comércio interno. Isso, seguido de uma valorização da moeda nacional, resultou numa
recuperação rápida da economia brasileira.
Quem pega no dinheiro todos os dias, paga as suas contas, recebe seu salário, nem
pensa no grande sistema que há por trás dessas operações. Na verdade, os salários são
do valor que são, para que a atual quantidade de dinheiro circule no país, para que a
economia brasileira seja como é, e o Sistema Financeiro Nacional toma decisões todos
os dias, que são refletidas na nossa realidade.
Fonte: sistema-financeiro-nacional.info
O Brasil, buscando a melhor forma de servir ao seu povo, conforme ordena a Carta
Magna, tem por obrigação criar um sistema que seja capaz de organizar, de forma
eficiente, a circulação de dinheiro e suas formas derivadas, buscando a segurança e
desenvolvimento do País, com isso vem o artigo 192 da nossa Constituição Federal.
Criado pela Lei nº 4595/64, que dispõe sobre o sistema que será operado no Brasil, e
as autoridades monetárias que serão os agentes responsáveis por garantir que estas
operações aconteçam, e que sejam seguras e solidas para os agentes financeiros e
seus clientes.
É o órgão NORMATIVO máximo no SFN. Este órgão é quem dita as Normas que serão
seguidas pelas instituições financeiras, pois para tudo na vida existe alguém superior
que controla e dita as regras do jogo.
Além disso, o CMN é responsável por formular as políticas da moeda e crédito no país,
ou seja, é responsável por coordenar todas as políticas econômicas do país, e
principalmente a política monetária.
Art. 33º § 1° Após as atas terem sido assinadas por todos os conselheiros, extratos das
atas serão publicados no Diário Oficial da União, excluídos os assuntos de caráter
confidencial.
Ministro da Fazenda
Nacional
(Presidente do
Conselho)
CMN
Ministro do
Planejamento Presidente do Banco
Desenvolvimento e Central do Brasil
Gestão - MPDG
Importante!
É interessante saber que segundo o DECRETO Nº 1.307, DE 9 DE NOVEMBRO DE 1994.
Art. 8º
O presidente do CMN poderá convidar para participar das reuniões do conselho sem
direito a voto outros Ministros de Estado, assim como representantes de entidades
públicas ou privadas.
Art. 16º
Normas do STN
Política
Monetária e Crédito Rural
Cambial
Mercado de
CMN
Valores Crédito
Mobiliários e Industrial
Futuros
Endividamento Crédito
Público Habitacional
Existe uma oitava comissão, que se chama “Processos Administrativos”, que você já
dever ter notado estar faltando acima, pois não é colocada pelo Banco Central entre as
comissões consultivas ao definir quais são. Mesmo assim vale salientar que esta
comissão existe e que tem o mesmo papel que as demais que citamos, mas com um
enfoque nos processos administrativos que são instaurados para apurar e punir
servidores infratores no exercício de cargos públicos ligados ao sistema financeiro. Esta
comissão é controversa, uma vez que nas atuais resoluções ela não figura no quadro
de comissões, mas quando há necessidade de utilizá-la, o CMN a convoca.
Todas essas comissões têm o papel de dar apoio e consultoria ao CMN, quando este
deseja tomar decisões, em suas reuniões, sobre assuntos específicos de alguma área.
Não temos como saber de tudo, até porque os membros do CMN são apenas 3 seres
humanos, sim são seres humanos, e como tais não podem saber de tudo. Então para
lhes dar suporte, as comissões consultivas vêm atuar em áreas especificas para facilitar
as tomadas de decisões por parte do CMN.
“Art. 11 Compete às Comissões Consultivas, dentre outras atribuições previstas em seu regimento
interno:
III - convidar pessoas ou representantes de entidades públicas ou privadas para participar de suas
reuniões.”
Objetivos do CMN
Sim! Agora vamos saber o que o CMN faz de fato, qual sua missão, e para isso a Lei deu
ao CMN Objetivos, isso mesmo, objetivos que são sua missão, o motivo de ele existir.
Os Objetivos do CMN são 9, e as atribuições, que são as armas que o CMN tem para
cumprir os objetivos, são 39!
ATENÇÃO!
Você não precisa decorar todos os Objetivos e Atribuições do CMN, basta aprender 7
dos 9 objetivos, pois são os que mais caem nas provas, e adicionar uma regrinha dos
verbos, onde veremos que tanto os objetivos, quanto as atribuições sempre serão
iniciadas com verbos de PODER, MANDAR, AUTORIDADE.
Dos Objetivos do CMN nos descartamos 2 que são: “Propiciar o aperfeiçoamento das
instituições e dos instrumentos financeiros” e o “Estabelecer, para fins da política
monetária e cambial, as condições especificas para negociação de contratos
derivativos...”, pois estes não são cobrados com frequência em provas, até por não
terem contexto ou conexão com assuntos dos editais. Sendo assim, ficamos com 7
objetivos e as atribuições. Mais à frente nos faremos links entre as atribuições e os
objetivos do CMN, o que nos ajudará bastante a lembrar deles na hora da prova.
ADAPTAR
REGULAR
REGULAR
PROPICIAR
ZELAR
COORDENAR
ESTABELECER
ESTABELECER
ATENÇÃO!
Você percebeu algo estranho naquele vermelhinho?! Pois é, ele não é um verbo de
MANDAR, mas sim de FAZER, de “Colocar a Mão na Massa”. Esta é a ÚNICA exceção do
CMN a regra dos verbos, então, CUIDADO com este verbo ZELAR, pois ele cai muito
em provas, por se tratar de uma exceção, mais a frente falaremos dele novamente.
Bom, agora que você viu os verbos vinculados aos objetivos do CMN, você percebeu
que este verbos indicam PODER, MANDAR, AUTORIDADE. Logo, fica fácil memorizar
as competências o CMN, pois estas sempre serão iniciadas por um verbo que indica
MANDAR. Então vejamos na integra os objetivos.
ATENÇÃO!
Este objetivo cai com muita frequência nas provas, pois se trata de uma exceção à
regra dos verbos de mandar. Este objetivo faz com que o CMN sempre tenha como
preocupação em buscar que as instituições financeiras tenham recursos disponíveis
em seu caixa, mantendo-se liquidas e honrando seus compromissos para com seus
credores, mantendo-se solventes.
É importante destacar que o CMN sempre será o responsável por formular estas
políticas. Como vimos o CMN não costuma fazer coisas, mas apenas MANDAR, então
quando o CMN formula políticas, ele as envia ao BACEN que executa estas políticas.
Margem de tolerância de 2%
para mais
INFLAÇÃO
CENTRO de 4,5%a.a
Margem de tolerância de 2%
para menos
PISO de 2,5%a.a
O centro da meta é um ideal, no qual o CMN entende que seria a meta ideal para o
senário econômicos do País. Entretanto, engessar um número no mercado financeiro
não é bom, principalmente um índice que avalia os preços do mercado, então o CMN
admite uma pequena variação para mais ou para menos. Caso o índice de inflação,
IPCA, inflação oficial, esteja dentro desta margem de variação, ou margem de
tolerância, entende-se que o Banco Central cumpriu a Meta de inflação Estabelecida
pelo CMN.
Por causa dos objetivos, o CMN recebeu da Lei 4595/64 várias atribuições, ou
seja, as armas que ele tem para poder cumprir seus objetivos, das quais
destacamos algumas que mais são objetos de prova e que podemos fazer
conexões com os objetivos, para nos ajudar a memorizar mais, sem ter de
utilizar, apenas, a regra dos verbos. Seguem abaixo os principais verbos ligados
as atribuições:
AUTORIZAR
FIXAR DIRETRIZES
DISCIPLINAR
ESTABELECER
LIMITES
DETERMINAR
ATRIBUIÇÕES
PRINCIPAIS
REGULAMENTAR
OUTORGAR
ESTABELECER
REGULAR
EXPEDIR NORMAS
DISCIPLINAR
DELIMITAR
Existem Algumas atribuições do CMN que não temos como fazer conexões, pois são bastante
independentes. Mas nem por isso deixaremos de comentá-las, pois caem bastante em provas,
logo merecem nossa atenção. São Elas:
Esquematizando...
MERCADO ABERTO -
REDESCONTO OU
COMPRA E VENDA DE RECOLHIMENTO
EMPRESTIMO DE
TÍTULOS PÚBLICOS COMPULSÓRIO
LIQUIDEZ
FEDERAIS
• CMN -
REGULAMENTA
• CMN - • BACEN - DETERMINA
• CMN - REGULAMENTA A TAXA E RECEBE OS
REGULAMENTA • BACEN- REALIZA VALORES
• BACEN - REALIZA
RECOLHIMENTO
COMPULSÓRIO
BACEN CMN
Disciplinar as atividades das bolsas de valores. (Define o que é uma bolsa de valores e
o que elas fazem).
ATENÇÃO!
Nas provas das bancas mais exigentes é comum aparecer o CMN contextualizado com
Congresso Nacional, Senado Federal e Câmara dos Deputados.
Então temos uma regra básica que vai te ajudar em qualquer competência do CMN
que possa ser perguntada e contextualizada com o Poder Legislativo.
Regra: O CMN só se relaciona com o Senado Federal, ou seja, Câmara dos Deputados
NUNCA!
Exceto dois casos em que aparece o Congresso Nacional na Lei 4595/64:
XVI - Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês
subsequente, relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos
compulsórios.
§ 6º O Conselho Monetário Nacional encaminhará ao Congresso Nacional, até 31 de
março de cada ano, relatório da evolução da situação monetária e creditícia do País
no ano anterior, no qual descreverá, minudentemente as providências adotadas para
cumprimento dos objetivos estabelecidos nesta lei, justificando
destacadamente os montantes das emissões de papel-moeda que tenham sido feitas
para atendimento das atividades produtivas.
Vamos testar?
1 (CESGRANRIO – BB 2014)
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é a entidade máxima do sistema financeiro
brasileiro, ao qual cabe.
a) intervir diretamente nas instituições financeiras ilíquidas
b) apurar e anunciar mensalmente a taxa de inflação oficial.
c) autorizar a emissão de papel-moeda.
d) fixar periodicamente a taxa de juros interbancária.
e) aprovar o orçamento do setor público federal.
2 (FUNDATEC – BRDE 2015) O Conselho Monetário Nacional (CMN) foi instituído pela
Lei nº 4.595/1964. São integrantes do Conselho Monetário Nacional:
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas IV, V e VI.
c) Apenas I, II, III e IV.
d) Apenas II, III, VI e V.
e) I, II, III, IV, V e VI.
GABARITO
1C 2A 3A 4E 5C
O BACEN é uma autarquia, colegiada, composta por Nove DIRETORIAS, e até Nove
DIRETORES, incluindo o PRESIDENTE. Todos indicados pelo Presidente da República
com aprovação do Senado Federal.
(Este “até nove diretores” deve-se ao fato do Senhor Luiz Edson Feltrim estar,
atualmente, ocupando o cargo da Dirad (Dir. Administrativa) e Direc (Dir. de
Relacionamento Institucional e Cidadania). Mas, lembrando que isso é momentâneo,
uma vez que a qualquer momento O/A Presente pode indicar um novo diretor para
uma das diretorias copadas pelo Senhor Luiz Feltrim. Portanto, é prudente de nossa
parte entender que o número de Diretorias é FIXO, mas o número de Diretores é
VARIÁVEL.
É o órgão executivo central do SFN, o braço direito do CMN, portanto uma autarquia
Supervisora, com a missão de garantir a estabilidade do poder de compra da moeda
nacional.
Realiza duas reuniões Ordinárias Semanalmente, nas quais são lavradas CIRCULARES.
Sua sede fica em Brasília, e tem outras 9 representações nas capitais dos Estados do
Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia,
Pernambuco, Ceará e Pará.
Cuidado!
Lembre-se que existe um ZELAR que é competência do CMN: Zelar pela liquidez e
solvência das instituições financeiras. Então caso apareça um verbo ZELAR e não for
associado a este texto acima, automaticamente será competência do BACEN.
ATENÇÃO!
Compulsório sobre Títulos Contábeis e Financeiros – Limite até 60% - pode ser
determinado pelo CMN ou pelo BACEN
Depósitos à Vista – limite até 100% - pode ser determinando apenas pelo BACEN
DECOREBA CLÁSSICO
Os verbos relacionados do CMN são sempre verbos de autoridade, verbos de poder,
verbos de mandar.
Já os verbos empregados ao BACEN são verbos de ação, ou seja, verbos que indicam
botar a mãos na massa ou apenas supervisionar.
São verbos como: Executar, Exercer, Realizar, Controlar, Fiscalizar, Aplicar, etc.
Entretanto, cuidado, pois o BACEN tem 5 exceções a esta regra. Que são 3 regular, 1
Estabelecer e 1 Autorizar.
O BACEN recebe vários apelidos, devido a várias atividades que realiza. São eles:
Banco Emissor: quando emite o papel moeda autorizado pelo CMN e fabricado pela
Casa da Moeda do Brasil.
Apenas para relembrar, este empréstimo que nós já conhecemos pelo nome de
Redesconto do Banco Central e que já explicamos no início da matéria, tem 2
modalidades como já vimos antes:
III - de até quinze dias úteis, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não
ultrapasse quarenta e cinco dias úteis, destinadas a satisfazer necessidades de liquidez
provocadas pelo descasamento de curto prazo no fluxo de caixa de instituição
financeira e que não caracterizem desequilíbrio estrutural; e
IV - de até noventa dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total
não ultrapasse cento e oitenta dias corridos, destinadas a viabilizar o ajuste
patrimonial de instituição financeira com desequilíbrio estrutural.
ATENÇÃO!
Importantíssimo!!!
Informação de ouro!
As operações intradia e de um dia útil contemplam exclusivamente os títulos
públicos federais.
Resumindo...
Vamos testar?
1 (FGV – BNB 2014) O Banco Central do Brasil (BC ou BACEN) foi criado pela lei nº
4595, de 31/12/1964, para atuar como órgão executivo central do sistema
financeiro, tendo como funções cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam
o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN (Conselho
Monetário Nacional). Entre as atribuições do Banco Central estão:
2 (CESPE – CAIXA 2014) Nas operações de mercado aberto, o BCB emite títulos no
mercado primário com o propósito de regular a taxa básica de juros SELIC.
CERTO ERRADO
Gabarito
1A 2E 3ª
COPOM
A taxa de juros fixada na reunião do Copom é a Meta para a Taxa Selic (taxa média
dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema
Especial de Liquidação e Custódia - SELIC), a qual vigora por todo o período entre
reuniões ordinárias do Comitê. Vale ressaltar que existe também uma taxa SELIC
chamada SELIC OVER, que nada mais é do que a taxa SELIC de um dia específico, pois o
que é traçado pelo COPOM é uma META, mas o que acontece diariamente chama-se
SELIC OVER, pois como qualquer outro papel que vale dinheiro, os títulos públicos
variam de preço todo dia.
Até dezembro de 2017 o Copom podia divulgar esta Meta da Taxa Selic com um viés,
ou seja, com uma tendência de alta ou de baixa. Este artifício era utilizado para casos
extremos de variação econômica em que, o Presidente do Copom, poderia elevar ou
abaixar a taxa Selic sem, necessariamente, convocar uma reunião extraordinária do
colegiado do comitê.
ATENÇÃO!
E note que o famoso viés ou tendência de variação da taxa Selic foi extinto, ou seja, o
COPOM não pode mais indicar um viés para a taxa Selic estabelecida nas reuniões.
Meios de Pagamento
M2 = M1 + DEPÓSITOS REMUNERADOS
(POUPANÇA, CDB, RDB, TITULOS EMITIDOS NO
MERCADO PRIMÁRIO)
Base Monetária M3 = M2 + DEPÓSITOS DE FUNDOS DE RENDA
FIXA E OPERAÇÕES COMPROMISSADAS
Ampliada REGISTRADAS NO SELIC
Vamos Testar?
1 (CESGRANRIO – BB 2015) Periodicamente, o Banco Central do Brasil determina,
nas reuniões de seu Comitê de Política Monetária (Copom), o(a):
Gabarito
1E 2E 3B
(CVM)
Lei 6.385/76
Apenas em 1976, portanto, 12 anos após a criação do SFN, é criada a CVM, uma
autarquia, em regime especial, vinculada ao Ministério da Fazenda, colegiada,
independente, composta por 5 Diretores, incluindo o presidente, todos indicados pelo
Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal. Todos com mandato fixo e
estabilidade, mas cuidado, este mandato é de 5 anos, proibida a recondução, ou seja,
a “reeleição”, e a cada ano se renovam em um quinto, ou seja, sai um dos 5 e entra
um novo.
É só lembrar que a CVM adora o número 5! Qualquer coisa diferente de 5 está errada!
5 diretores
Mandato de 5 anos
Suas reuniões ordinárias são semanais, das quais são emitidas Instruções Normativas
de vinculação Nacional.
Responsável por:
ATENÇÃO!
ATENÇÃO!
Estimular a formação de poupança é do BACEN. Mas estimular a formação de
poupança para aplicação em valores mobiliários é da CVM.
- FUNDOS DE INVESTIMENTO
- BOLSAS DE VALORES
ATENÇÃO!
Cabe ao CMN disciplinar as atividades das Bolsas de Valores.
- MERCADO DE BALCÃO
ATENÇÃO! Cabe ao CMN estabelecer, para fins da política monetária e cambial,
condições específicas para negociação de contratos de derivativos,
independentemente da natureza do investidor. (Incluído pela Lei nº 12.543, de 2011)
Logo o BACEN fiscaliza tudo o que a CVM não fiscalizar no Mercado de Captais.
Vamos testar?
1 (CESGRANRIO – BB 2015) Admita que um empresário brasileiro, acionista
majoritário de uma empresa em situação pré-falimentar, venha a ser acusado pelos
acionistas minoritários de uso de informação privilegiada e manipulação de preços
das ações negociadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo
(BM&F Bovespa). O órgão responsável pelo eventual julgamento do processo
administrativo contra o empresário é o(a):
a) Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)
b) Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa)
c) Supremo Tribunal Federal (STF)
d) Supremo Tribunal de Justiça (STJ)
e) Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
a) I e II
b) I e IV
c) II e III
d) II, III e IV
e) I, II e III
Certo errado
Gabarito
1E 2E 3B 4E 5C