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CONTEÚDO
Tecnologia da Informação (On-line) ON-LINE
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TEORIA E
EXERCÍCIOS
Banco do Brasil
Escriturário - Agente
Agente de Tecnologia
NV-012JH-21
Cód.: 7908428800819
Organização
Diagramação
Dayverson Ramon
Higor Moreira
Willian Lopes
Capa
Joel Ferreira dos Santos
Projeto Gráfico
Daniela Jardim & Rene Bueno
ISBN 978-65-87525-24-2
Edição:
Junho/2021
CONTEÚDO ON-LINE
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BÔNUS:
• Curso On-line.
à Língua Portuguesa - Regência Nominal, Verbal e Pontuação
à Língua Inglesa - Compreendendo o Vocabulário, Tempos
Tempos e Formas Verbais
Verbais
à Matemática - Funções: Conceitos Fundamentais, Função de 1º Grau e
Porcentagem
à Atualidades do Mercado Financeiro - Atualidades Estruturais, Dados Econômicos,
Produtos e Serviços Financeiros
à Conhecimentos Bancários - Sistema Financeiro Nacional: Noções Introdutórias
à Redação - Dissertação
CONTEÚDO COMPLEMENTAR:
• Código de Ética do Banco do Brasil.
• Política de Responsabilidade Socioambiental do Banco do Brasil.
• Tecnologia da Informação (em videoaula)
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA....................................................................................................11
COMPREE
COMP REENSÃO
NSÃO DE TEXTO
TE XTOS
S..................
........................................
...........................................
...........................................
...........................................
..........................
..... 11
ORTOGRAF
ORTOG RAFIA
IA OFIC
O FICIAL
IAL ......................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
.................................
...........14
14
REDAÇÃO
REDAÇ ÃO ......................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
................................
...........57
57
MATEMÁTI
MATE MÁTICA
CA ......................
..............................................
................................................
................................................
.............................................
.....................12
1211
NÚMEROS
NÚMERO S INTEIROS,
INTEI ROS, RACIONAIS,
RACION AIS, REAIS E PROBLEMAS
PROBLE MAS DE CONTAGEM
CO NTAGEM .....
..........
..........
..........
..........
..........
....... 121
SISTEMA LEGAL DE MEDIDAS ........................................................................................................127
RAZÕES E PROPORÇÕES, DIVISÃO PROPORCIONAL, REGRAS DE TRÊS SIMPLES
E COMPOSTAS, PORCENTAGENS ..................................................................................................128
LÓGICA PROPOSICIONAL ...............................................................................................................138
NOÇÕES DE CONJUNTOS ...............................................................................................................144
RELAÇÕES E FUNÇÕES, FUNÇÕES POLINOMIAIS, FUNÇÕES EXPONENCIAIS
E LOGAR
LOGARÍTMI
ÍTMICAS
CAS .................................
.......................................................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................
......149
149
MATRIZES
MATRIZ ES ....................
..........................................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
...............................
.........166
166
DETERMINANTES ............................................................................................................................169
SEQUÊN
SEQ UÊNCIA
CIASS .......................................................
............................................................................
...........................................
............................................
..................................1
............176
76
PROGRESSÕES
PROGRE SSÕES ARITMÉTI
ARI TMÉTICAS
CAS E PROGRESSÕ
PR OGRESSÕES
ES GEOMÉTRI
GEO MÉTRICAS
CAS ............
.................
.........
.........
..........
..........
..........
........1
...178
78
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
FINA NCEIRO........................
................................................
...............................
....... 18
1855
INTRODU
INT RODUÇÃO
ÇÃO ......................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
.........................185
185
CONTEÚDO
CONT EÚDO PROG
PROGRAMÁTI
RAMÁTICO
CO ...........
......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
........................
.................185
.....185
OS BANCOS
BANC OS NA ERA DIGITAL:
DI GITAL: ATUALIDADE
ATUALIDADES,
S, TENDÊNCIAS
TENDÊNCI AS E DESAFIO
DESAFIOSS ....
.........
..........
..........
..........
..........
.........185
185
INTERNE
INTE RNET
T BAN
BANKIN
KING/BAN
G/BANCO
CO DIG
DIGITAL
ITAL ..................
.............................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
...................186
........186
MOBILE
MOBI LE BAN
BANKING
KING ...........
......................
.......................
.......................
.......................
........................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.............186
.186
SEGMENTAÇÃO
SEGM ENTAÇÃO E INTER
I NTERAÇÕE
AÇÕESS DIGI
D IGITAIS
TAIS ..........
......................
........................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
...................187
........187
ARRANJO
ARR ANJOS
S DE PAGAMENTO
PAGAMENTOSS ...........
......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
...............189
....189
PIX - PAGAMENTO
PAGAMENTOSS INSTANTÂN
INSTANTÂNEOS
EOS ............................
........................................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.....................
..........190
190
PROBAB
PRO BABILI
ILIDADE
DADE E ESTATÍS
ESTATÍSTIC
TICA
A .........
..............
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........193
193
REPRESENTAÇÃO TABULAR E GRÁFICA ......................................................................................193
TEOREMA DE BAYES.....................
BAYES..........................................
...........................................
...........................................
...........................................
...................................2
.............207
07
DISTRIBUIÇÃO
DISTRI BUIÇÃO DE PROBABIL
P ROBABILIDADE,
IDADE, BINOMIN
BI NOMINAL
AL E NORMAL .....
..........
.........
.........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
.........220
220
CONHEC
CON HECIME
IMENTOS
NTOS BAN
BANCÁR
CÁRIOS
IOS .....
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
..........
........
...239
239
INTRODU
INT RODUÇÃO
ÇÃO ......................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
...........................................
.........................239
239
CONTEÚDO
CONT EÚDO PROG
PROGRAMÁTI
RAMÁTICO
CO ...........
......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
.......................
........................
.................239
.....239
POLÍTICAS ECONÔMICAS...................
ECONÔMICAS........................................
...........................................
...........................................
...........................................
............................
......240
240
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL ................................................................................................246
INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS.........................................................................................................255
ideias do texto a partir da marcação de adjetivos e demais leitura que fará em seguida. Uma outra dica impor-
sintagmas nominais; na argumentação, esse encadea- tante é ler as questões da prova antes de ler o texto,
mento de ideias
elementos ca marcado
que expõem pelo uso de vista.
uma ideia/ponto conjunções e pois, assim, suas
um objetivo maishipóteses
denido.já estarão agindo conforme
No processo interpretativo indutivo, as ideias são O processo de interpretação por estratégias de dedu-
organizadas a partir de uma especicação para uma ção envolve a articulação de três tipos de conhecimento:
generalização. Vejamos um exemplo:
z Conhecimento Linguístico;
Eu não sou literato,
literato, detesto
detesto com toda a paixão
paixão essa z Conhecimento Textual;
espécie de animal. O que observei neles, no tempo em z Conhecimento de Mundo.
que estive na redação do O Globo, foi o bastante para
não os amar, nem os imitar. São em geral de uma las- O conhecimento de mundo, por se tratar de um
timável limitação de ideias, cheios de fórmulas, de assunto mais abrangente, será abordado mais adiante.
receitas, só
receitas, só capazes de colher fatos detalhados Os demais iremos abordar detalhadamente a seguir.
e impotentes para generalizar , curvados
curvados aos for-
for-
tes e às ideias vencedoras, e antigas, adstritos a um Conhecimento Linguístico
infantil fetichismo do estilo e guiados por conceitos
obsoletos e um pueril e errôneo critério de beleza. Esse é o conhecimento basilar para a compreen-
(BARRETO, 2010, p. 21) são e decodicação do texto, pois envolve o reco-
reco -
nhecimento das formas linguísticas estabelecidas
O trecho em destaque na citação do escritor Lima socialmente por uma comunidade linguística, ou seja,
Barreto, em sua obra “Recordações do escrivão Isaías
envolve o reconhecimento das regras de uma língua.
Caminha” (1917), identica bem como o pensamento É importante salientar que as regras de reconhe-
indutivo compõe a interpretação e decodicação de cimento sobre o funcionamento da língua não são,
um texto. Para deixar ainda mais evidente as estraté- necessariamente, as regras gramaticais, mas, sim, as
gias usadas para identicar essa forma de interpretar, regras que estabelecem, por exemplo, no caso da lín-
deixamos a seguir dicas de como buscar a organiza- gua portuguesa, que o feminino é marcado pela desi-
ção cronológica de um texto. nência -a, que a ordem de escrita respeita o sistema
sujeito-verbo-objeto (SVO) etc.
Ângela Kleiman (2016) arma que o conhecimento
A propriedade vocabular linguístico é aquele que “abrange desde o conhecimento
leva o cérebro a aproxi- sobre como pronunciar português, passando pelo conhe-
PROCURE SINÔNIMOS mar as palavras que têm cimento de vocabulário e regras da língua, chegando até
maior associação com o o conhecimento sobre o uso da língua” (2016, p. 15).
tema do texto Um exemplo em que a interpretação textual é preju-
Os conectivos (conjunções, dicada pelo conhecimento linguístico é o texto a seguir:
preposições, pronomes)
ATENÇÃO AOS
CONECTIVOS são marcadores claros de
opiniões, espaços físicos e
localizadores
localizado res textuais
A DEDUÇÃO
Ao formula
formularr hipótes
hipóteses
es o leitor estar
estaráá prediz
predizendo
endo
temas, e ao testá-las ele estará depreendendo o tema;
ele estará também postulando uma possível estru-
tura textual; na predição ele estará ativando seu
conhecimento prévio, e na testagem ele estará enri-
quecendo, renando, checando esse conhecimento.
Fonte: https://bit.ly/3kCyWoI.
https://bit.ly/3kCyWoI. Acesso em: 22/09/2020.
Atente-se a essa informação, pois é uma das pri-
meiras estratégias de leitura para uma boa inter- Como é possível notar, o texto é uma peça publici-
pretação textual: formular hipóteses, a partir da tária escrita em inglês, portanto, somente os leitores
macroestrutura textual; ou seja, antes da leitura ini- procientes nessa língua serão capazes de decodicar
cial, o leitor deve buscar identicar o gênero textual e entender o que está escrito; assim, o conhecimento
ao qual o texto pertence, a fonte da leitura, o ano, linguístico torna-se crucial para a interpretação. Essas
entre outras informações que podem vir como “aces- são algumas estratégias de interpretação em que
12 sórios” do texto e, então, formular hipóteses sobre a podemos usar métodos dedutivos.
Conhecimento de Mundo
Indução é um processo lógico que parte do particu-
lar para o geral. Se houver alguma dúvida na reso-
O uso dos conhecimentos prévios é fundamental lução, basta realizar a exclusão das alternativas
para a boa interpretação textual, por isso, é sempre a) Todos os dias.../ hoje...
b) as ruas/ toda a noite
importante que ampliar
um tempo para o candidato a cargos públicos
sua biblioteca e buscarreserve
fontes c) em todos os jogos/ domingo...
de informações dedignas, para, dessa forma, aumen-
aumen - d) Resposta certa
tar seu conhecimento de mundo. e) Os carros.../ meu automóvel... Resposta: Letra D.
Conforme Kleiman (2016), durante a leitura, nosso
conhecimento de mundo que é relevante para a com- 2. (CESPE-CEBRASPE – 2014) Julgue
Julgue o item, relativo à
preensão textual é ativado; por isso, é natural ao nosso dedução e indução.
cérebro associar informações, a m de compreender A conclusão de um argumento dedutivo é uma con-
o novo texto que está em processo de interpretação. sequência necessária da verdade da conjunção das
A esse respeito, a autora propõe o seguinte exer- premissas, o que signica que, sendo verdadeiras
cício para atestarmos a importância da ativação do as premissas, é impossível a conclusão ser falsa.
conhecimento de mundo em um processo de interpre-
tação. Leia o texto a seguir e faça o que se pede: ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
Como gemas para nanciá-lo, nosso herói desa - O pensamento dedutivo parte do conhecimento
ou valentemente todos os risos desdenhosos que geral, visando ao conhecimento particular, assim,
tentaram dissuadi-lo de seu plano. “Os olhos enga-
para a lógica dedutiva, as premissas verdadeiras não
nam” disse ele, “um ovo e não uma mesa tipicam podem gerar enunciados falsos. Resp
falsos. Resposta
osta:: Certo.
Certo.
corretamente esse planeta inexplorado.” Então as
três irmãs fortes e resolutas saíram à procura de
provas, abrindo
abrindo caminho,
caminho, às vezes
vezes através de imen- 3. (UFPE – 2018 - Adaptada) Na temática da Lógica,
sidões tranquilas, mas amiúde através de picos e leia o texto a seguir sobre os tipos de inferência:
vales turbulentos (KLEIMAN, 2016, p. 24). A dedução e a indução são conhecidas com o nome
de inferência, isto é, concluir alguma coisa a partir
Agora, tente responder as seguintes perguntas de outra já conhecida. Sobre a indução e a dedu-
sobre o texto: ção, entende-se como inferências mediatas.
Quem é o herói de que trata o texto? (CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosoa. São Paulo: Ática, 1996, p. 68.)
Quem são as três irmãs? Adaptado.
Qual é o planeta inexplorado?
Certamente, você não conseguiu responder nenhu- A autora acima enfatiza a singularidade dos tipos de
ma dessas questões, porém, ao descobrir o título des- inferência no âmbito da razão discursiva. Sobre isso,
se texto, sua compreensão sobre essas perguntas será observe a seguinte inferência:
afetada. O texto chama-se “A descoberta da América Sócrates é homem e mortal
por Colombo”. Agora, volte ao texto, releia-o e busque Platão é homem e mortal
responder às questões; certamente você não terá
te rá mais Aristóteles é homem e mortal
as mesmas diculdades. Logo, todos os homens são mortais. A
S
E
Ainda que o texto não tenha sido alterado,
alterado, ao voltar U
A inferência expressa o raciocínio:
seus olhos por uma segunda vez a ele, já sabendo do G
U
que se trata, seu cérebro ativou um conhecimento pré- T
vio que é essencial para a interpretação de questões. a) Dialético. R
O
b) Disjuntivo. P
c) Indutivo. A
U
d) Conjuntivo. G
N
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS e) Argumentativo. Í
L
1. (FGV – 2019) “Quando se julga por indução e sem o O raciocínio é indutivo, porque parte de premissas
necessário conhecimento dos fatos, às vezes chega- particulares para outras mais genéricas. Resposta:
-se a ser injusto até mesmo com os malfeitores”. Letra C. 13
Fonte: instagram/academiadotexto.
instagram/academiadotexto. Acesso em: 10/10/2020. Ex.:lugares
Os Quero saber por passei
que você
por que passei
que sãonão visitou seu primo.
incríveis.
z Por quê:
quê: aparecerá sempre no nal de uma fra-
fra -
z É com G ou com J? J? Usamos G em substantivos termi-
nados em: -agem; igem; -ugem. Ex.: viagem, ferrugem;
f errugem; se, podendo ser substituído por “por qual motivo”,
Palavras terminadas em: ágio, -égio, -ígio, -ógio, “por qual razão”.
-úgio. Ex.: sacrilégio, pedágio; Ex.: Você não me falou nada, por quê?
quê?
Verbos terminados em -ger e -gir. Ex.: proteger, fugir; Ela escutou tudo isso sem saber por quê.
quê.
Usamos J em formas verbais terminadas em -jar ou
-jer. Ex.: viajar, lisonjear;
Termos derivados do latim escritos com j.
z É com Ç ou S? S? Após ditongos, usamos, geralmente, EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
Ç quando houver som de S, e escrevemos
e screvemos S quando
houver som de Z. Ex.: eleição; Neusa; coisa. 1. (FCC – 2012) Está correto o emprego de ambos os
z É com S ou com Z? palavras
Z? palavras que designam nacio- elementos destacados em:
nalidade ou títulos de nobreza e terminam em -ês
e -esa devem ser grafadas com S. Ex.: norueguesa; a) Se o por quê da importância primitiva de Paraty estava
na sua localização estratégica, a importância de que
inglês;
Palavrasmarquesa; duquesa.
que designam qualidade, cuja termina- goza atualmente está na relevância histórica porque é
ção seja -ez ou -eza, são grafadas com Z: reconhecida.
Embriaguez; lucidez; acidez. b) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo mereci-
mento de ser poesia e história, por que o tempo a esco-
Essas regras para correção ortográca das pala-
pala - lheu para ser preservada e a natureza, para ser bela.
vras, em geral, apresentam muitas exceções; por isso é c) Os dissabores por que passa uma cidade turística
importante car atento e manter uma rotina de leitu-
leitu- devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, por-
ra, pois esse aprendizado é consolidado com a prática. que ela nasceu para disciplinar o turismo.
Sua capacidade ortográca cará melhor a partir da d) Porque teria a cidade passado por tão longos anos
leitura e da escrita de textos, por isso, recomendamos de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eis
que se mantenha atualizado e leia fontes conáveis de porque.
informação, pois além de contribuir para seu conhe- e) Não há porquê imaginar que um esquecimento é sem-
cimento geral, sua habilidade em língua portuguesa pre deplorável; veja-se como e por quê Paraty acabou
14 também aumentará. se tornando um atraente centro turístico.
Demais Ao encontro de
Advérbio de intensidade. Assume também a fun- Signica “ser favorável a” e “aproximar-se de”.
ção de pronome indenido. Ex.: A opinião dos estudantes ia ao encontro dasdas
Ex.: Gritamos demais
demais no jogo, por isso estamos nossas. (sentido de “corresponder”)
roucos. (advérbio) Ele foi ao encontro dos dos amigos. (sentido de
Eu amo essa cantora, ela é demais
demais!! (advérbio) “encontrar-se com”)
Sabemos o motivo principal, os demais
demais não
não foram
divulgados. (pronome indenido) De encontro a
MAL / MAU
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
Mal
(TJ-SC - 2010) “As eleições vão acontecer daqui ___
1. (TJ-SC
três meses, mas as discussões intrapartidárias come- Conjunção ou substantivo. Como substantivo
substantivo,,
çaram ____ bastante tempo. Entretanto, não ___ como refere-se a uma desgraça, calamidade, dano, doença,
deixar de constatar o irrealismo da legislação eleitoral, enfermidade, pesar, aição, sofrimento, defeito, pro-
pro-
que cria certas restrições a pretexto de proporcionar blema, maldade. O substantivo mal mal forma o plural
igualdade de oportunidades a todos quantos dispu- males.. Como conjunção subordinativa temporal,
males temporal,
tem mandato eletivo mas tenham pouco ou nada _____ tem sentido de “assim que” e “logo que”.
com a dinâmica do processo político.” Ex.: Todos sabem que essa personagem é do mal.
A sequência que preenche corretamente as lacunas (substantivo)
do texto é: Não temos como fugir dos males do mundo.
(substantivo)
a) a – há – há – haver Mal ele chegou, ela saiu da sala. (conjunção)
b) há – há – a – há ver Mal você possa, venha falar comigo. (conjunção)
c) a – a – a – haver
d) a – a – há – a ver Mau
e) a – há – há – a ver
Adjetivo. Indica alguém ou alguma coisa que: faz
A lacuna “daqui a três meses” representa tempo maldades, não é de boa qualidade, faz grosserias, traz
futuro, logo o “a” é uma preposição; “há bastante
tempo” se refere ao que já passou, então se usa o infortúnio, não tem
é inconveniente competência,
e impróprio, é pouco
é contrário aosprodutivo,
bons cos-
verbo “há”; “não há como deixar” tem que ser com- tumes, é travesso e desobediente.
pletado com o verbo “haver” conjugado (“há”); em Ex.: Que chato! Sempre de mau mau humor!
humor!
“pouco ou nada a ver com a dinâmica”, utiliza-se “a Ele seguiu por maus
maus caminhos.
caminhos.
ver”, e não “haver”, pois não se pode usar o verbo Desculpa o mau
mau jeito!
jeito! Eu estava nervoso!
nessa situação. Resposta: Letra E. Você está fazendo mau
mau uso
uso desse equipamento.
EM VEZ DE / AO INVÉS DE Para não errar mais, faça a seguinte operação sem-
pre que em dúvida: Mal
Mal é é antônimo de Bem / Mau é
Mau é
Em vez de
antônimo de Bom.
Signica “substituição”, “troca”.
Ex.: Em vez de
de estudar, cou brincando com os
amigos.
CLASSE E EMPREGO
EMPR EGO DE PALAVRAS
PALAVRAS
Ao invés de
Atrás ARTIGOS
Advérbio de lugar. Os artigos devem concordar em gênero e número
Ex.: O ponto de ônibus ca atrás
atrás do
do shopping. com os substantivos. São, por isso, considerados deter-
minantes dos substantivos.
Dica Essa classe está dividida em artigos denidos e arti-
arti -
Na frase “Ele estava atrás de mim quando tudo
atrás de gos indenidos. Os primeiros funcionam como deter-
deter -
aconteceu”, o advérbio atrás
atrás pode apresentar minantes objetivos, individualizando a palavra e os
dois signicados: no sentido literal, “estar atrás” segundos funcionam como determinantes imprecisos.
é localizar-se atrás de alguém, mas o “estar
z Artigos denidos: o, os; a, as.
atrás” também apresenta um sentido gurado
16 de “estar buscando” ou “procurando”. z Artigos indenidos: um, uns; uma, umas.
Os artigos podem ser combinados às preposições: Outra forma de notarmos a diferença é carmos
são as chamadas contrações. Algumas contrações atentos com a aparição das expressões adverbiais, o
comuns na língua são: em + a = na; a + o = ao; a + a = que sempre fará com que a palavra “um” seja numeral.
à; de + a = da. Sobre o numeral milhão/milhares, importa desta-
Toda palavra determinada por um artigo torna-se car que sua forma é masculina, logo, o artigo que pre-
um substantivo
substantivo!! Ex.: o não, o porquê, o cuidar etc. cede será sempre no masculino
z Errado:: As milhares de vacinas chegaram hoje.
Errado
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO z Correto:: Os milhares de vacina chegaram hoje.
Correto
A forma um
um pode
pode assumir na língua a função de A classicação dos substantivos admite nove tipos
artigo indenido ou de numeral cardinal; então, como diferentes de substantivos. São eles:
podemos reconhecer cada função? É preciso observar
o contexto em uso. z Simples: Formados a partir de um único radical.
Simples: Formados
Durante a votação, houve um
um deputado que se Ex.: vento, escola;
posicionou contra o projeto.
z Composto: Formados pelo processo de justaposi-
Composto:
A
z Durante a votação, apenas um deputado
um deputado se posi- ção. Ex.: couve-or, aguardente; S
E
cionou contra o projeto. z Primitivo:: Possibilitam a formação de um novo
Primitivo U
G
substantivo. Ex.: pedra, dente; U
T
Na primeira frase, podemos substituir o termo um R
por uma, realizando as devidas alterações sintáticas, e z Derivado: Formados a partir dos primitivos. Ex.:
Derivado: O
P
o sentido será mantido, pois o que se pretende defen- pedreiro, dentista;
A
der é que a espécie do indivíduo que se posicionou U
z Concreto: Designam seres com independência
Concreto: G
contra o projeto é um deputado e não uma deputada, ontológica, ou seja, um ser que existe por si, inde- N
Í
por exemplo. L
pendente da sua conotação espiritual ou real. Ex.:
Já na segunda oração, a alteração do gênero não Deus, fada, carro;
implicaria em mudanças no sentido, pois o que se
pretende indicar é que o projeto foi rejeitado por UM z Abstrato: Indica estado, sentimento, ação, quali-
Abstrato:
deputado, marcando a quantidade. dade. Ex.: coragem, Liberalismo; 17
Destacamos,
formados ainda,+ que
por verbo os substantivos
advérbio e verbo +compostos
substan- A palavra “seco” no contexto mencionado não é
substantivo, e sim funciona como adjetivo. Respos-
tivo plural cam
cam invariáveis.
invariáveis. Ex.: Os bota-fora; os ta: Errado.
saca-rolha.
ADJETIVOS
Variação de Grau
A exão de grau dos adjetivos exprime a variação Os adjetivos associam-se aos substantivos garan-
de tamanho dos seres, indicando um aumento ou uma tindo a estes um signicado mais preciso. Os adjetivos
diminuição. podem indicar:
z Qualidade: professor chato.
Qualidade:
z Grau aumentativo: quando o acréscimo de su-
Grau su -
z Estado: aluno
Estado: aluno triste.
xos aos substantivos indicar um grau aumentativo.
Ex.: bocarra,
bocarra, homenz
homenzarrão,
arrão, gat
gatalhão,
alhão, cabeç
cabeçorra,
orra, z Aspecto, aparência: estrada
aparência: estrada esburacada.
fogaréu,
fog aréu, boqueir
boqueirão,
ão, poet
poetastro.
astro.
Locuções Adjetivas
z Grau diminutivo: quando o acréscimo de su-
Grau su-
xos aos substantivos indicar um grau diminutivo. As locuções adjetivas apresentam o mesmo valor
Ex.: fontinha
fontinha,, lobacho
lobacho,, casebre
casebre,, vilarejo
vilarejo,, saleta
saleta,, dos adjetivos, indicando as mesmas características
pequenina
pequen ina,, papelucho
papelucho.. deles.
Elas são formadas por preposição + substantivo,
Dica referindo-se a outro substantivo ou expressão subs-
tantivada, atribuindo-lhe o mesmo valor adjetivo.
O emprego do grau aumentativo ou diminutivo A seguir, colocamos algumas locuções adjetivas
dos substantivos pode alterar o sentido das pala- com valores diferentes ao lado da forma adjetiva,
vras, podendo assumir um valor: importantes para seu estudo:
Afetivo: lhinha;
Pejorativo: mulherzinha / porcalhão. z Voo de águia / aquilino;
z Poder de aluno / discente;
O Novo Acordo Ortográco e o Uso de Maiúsculas
z Cor de chumbo / plúmbeo;
O novo acordo ortográco estabelece novas regras z Bodas de cobre / cúprico;
para o uso de substantivos próprios, exigindo o uso
z Sangue de baço / esplênico;
da inicial maiúscula. Dessa forma, devemos usar com
letra maiúscula as iniciais das palavras que designam: z Nervo do intestino / celíaco ou entérico;
z Nomes de instituições.
instituições. Ex.: Embaixada do Brasil; z Noite de inverno / hibernal ou invernal.
Ministério das Relações Exteriores; Gabinete da
Vice-presidência. É importante destacar que mais do que “decorar”
z Títulos de obras.
obras. Ex.: Memórias póstumas de Brás formas adjetivas e suas respectivas locuções, é fun-
Cubas. Caso a obra apresente em seu título um damental reconhecer as principais características de
nome próprio, este também deverá ser escrito com uma locução adjetiva: caracterizar o substantivo e
inicial maiúscula. apresentar valor de posse
posse.. Ex.: Viu o crime pela aber-
tura da porta; A abertura de conta pode
conta pode ser realiza-
z Nomenclatura legislativa especicada deve ser
da on-line.
escrita com inicial maiúscula. Ex.:
maiúscula. Ex.: Lei de Diretri- Quando a locução adjetiva é composta pela pre-
zes e Bases da Educação (LDB).
posição “de”, ela pode ser confundida com a locução
z Períodos e eventos históricos.
históricos. Ex.: Revolta da adverbial. Nesse caso, para diferenciá-las, é importan-
Vacina; Guerra Fria. te perceber que a locução adjetiva apresenta valor de
Em palavras com hífen, podemos optar pelo uso posse, pois, nesse caso, o meio usado pelo sujeito para
de maiúsculas ou minúsculas, portanto, são aceitas as ver “o crime”, indicado na frase, foi pela abertura da
formas: Vice-Presidente; Vice-presidente e vice-pre- porta. Além disso, a locução destacada está caracteri- A
sidente, porém é preciso manter a mesma forma em zando o substantivo “abertura”. S
E
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO numerais, oração substantiva. Ex.: amor de mãe, café
G
N
Í
com açúcar. L
a) Herói nacional.
b) Guerra mundial.
c) Diferença social.
A
d) Povo cordial. S
E
e) Traço cultural. U
G
Como vimos, uma outra característica dos adjetivos de relação é a objetividade. Esses adjetivos não denotam U
T
R
questões subjetivas, tal qual o adjetivo “cordial”, na letra D, a única sem adjetivo de relação. Resposta: Letra D O
P
A
ADVÉRBIOS U
G
N
Í
Advérbios são palavras invariáveis que modicam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Em alguns L
casos, os advérbios também podem modicar uma frase inteira, indicando circunstância.
Os grandes cientistas da gramática da língua portuguesa apresentam uma lista exaustiva com as funções dos
advérbios. Porém, decorá-las além de desgastante, pode não ter o resultado esperado na resolução de questões
de concurso. 21
Dessa forma, atente-se às principais funções designadas por um advérbio e, a partir delas, consiga interpretar
a função exercida nos enunciados das questões que tratem dessa classe de palavras.
Ainda assim, julgamos pertinente apresentar algumas funções basilares exercidas pelo advérbio:
Novamente, chamamos sua atenção para a função que o advérbio deve exercer na oração. Como dissemos,
essas palavras modicam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio; por isso, para identicar com mais pro -
priedade a função denotada pelos advérbios, é preciso perguntar: Como? Onde? Como? Por quê?
As respostas sempre irão indicar circunstâncias adverbiais expressas por advérbios, locuções adverbiais ou
orações adverbiais.
Vejamos como podemos identicar a classicação/função adequada dos advérbios:
Locuções dverbiais
As locuções adverbiais, como já mostramos anteriormente, são bem semelhantes às locuções adjetivas. É
importante saber que as locuções adverbiais apresentam um valor passivo.
Ex.: Ameaça de colapso.
colapso.
Nesse exemplo, o termo em negrito é uma locução adverbial, pois o valor é de passividade, ou seja,
sej a, se inverter-
mos a ordem e inserirmos um verbo na voz passiva, a frase manterá seu sentido. Vejamos:
Ainda sobre esse assunto, perceba que em locuções como esta: “Característica da nação”,
nação”, o termo destacado
não terá o mesmo valor passivo, pois não aceitará a inserção de um verbo com essa função:
Dica
Locuções adverbiais apresentam valor passivo.
Locuções adjetivas apresentam valor de posse.
Com essa dica, esperamos que você seja capaz de diferenciar essas locuções em questões; ademais, buscamos
desenvolver seu aprendizado para que não seja preciso gastar seu valioso tempo decorando listas de locuções
adverbiais. Lembre-se: o sentido está no texto.
Advérbios Interrogativos
Os advérbios interrogativos são, muitas vezes, confundidos com pronomes interrogativos. Para evitar essa
confusão, devemos saber que os advérbios interrogativos introduzem uma pergunta, exprimindo
e xprimindo ideia de tempo,
modo ou causa.
Exs.:
Como foi
Como foi a prova?
Onde será
Quando será
Quando
Onde será
será
realizada
a prova?
a prova?
Por que a
que a prova não foi realizada?
Grau do Advérbio
Assim como os adjetivos, os advérbios podem ser exionados nos graus comparativo e superlativo.
22 Vejamos as principais mudanças sofridas pelos advérbios quando exionados em grau:
GRAU COMPARA
COMPARATIVO
TIVO
N OR M AL SU PE R IOR I DAD E I NF E R IOR I DAD E IG UALDA DE
Bem Melhor (mais bem*) - Tão bem
Mal Pior (mais mal*) - Tão mal
Muito Mais - -
Pouco menos - -
Obs.: As formas “mais bem” e “mais mal” são aceitas quando acompanham o particípio verbal.
GRAU SUPERLATIVO
NO RM A L A B S O LU T O S I N T É T I C O A B S O L U TO A N A L Í T I C O R E L AT IV O
Bem Otimamente Muito bem Inferioridade
Mal Pessimamente Muito mal Superioridade
Muito Muitíssimo - Superioridade: o mais
Pouco Pouquíssimo - Superioridade: o menos
Advérbios e Adjetivos
O adjetivo é, como vimos, uma classe de palavras variável, porém, quando se refere a um verbo, ele ca inva -
riável, confundindo-se com o advérbio.
Nesses casos, para ter certeza de qual é classe da palavra, basta tentar colocá-la no feminino ou no plural; caso
a palavra aceite uma dessas exões, será adjetivo.
Os exemplos acima fazem referência a pronomes z Referência ao tempo presente. Ex.: Esta semana
de tratamento e suas respectivas designações sociais começarei a dieta; Neste mês, pagarei a última
conforme indica o Manual de Redação Ocial da Pre- prestação da casa.
sidência da República;
República; portanto, essas designações
z Referência ao espaço textual. Ex.: Encontrei Joana
devem ser seguidas com atenção quando o gênero
textual abordado for um gênero ocial. e Carla no shopping,
shopping, esta procurava
esta procurava um presente
Sobre o uso das abreviaturas das formas de trata- para o marido (o pronome refere-se ao último ter-
mento, é importante destacar: mo mencionado).
O plural de algumas abreviaturas é feito com letras
dobradas, como: V. M. / VV. MM.; V. A. / VV. AA. Usamos esse, essa, isso para
isso para indicar:
comPorém,
a letranaa, maioria das abreviaturas
por exemplo, terminadas
o plural é feito com o z Referência ao espaço físico, indicando o afasta-
acréscimo do s: V. Exa. / V. Exas.; V. Ema. / V.Emas. mento de algo de quem fala. Ex.: Essa sua gravata
sua gravata
O tratamento adequado a Juízes de Direito é Meri- combinou muito com você.
tíssimo Juiz. O tratamento dispensado ao Presidente
z Pode indicar distância que se deseja manter. Ex.:
da República nunca deve ser abreviado.
Não me fale mais nisso; A população não cona
Pronomes Indenidos nesses políticos.
nesses políticos.
z Referência ao tempo passado. Ex.: Nessa
Nessa semana,
semana,
Os pronomes indenidos indicam quantidade de eu estava doente; Esses dias estive em São Paulo.
maneira vaga e sempre devem ser utilizados na 3ª
pessoa do discurso. Os pronomes indenidos podem z Referência a algo já mencionado no texto/ na fala.
variar e podem ser invariáveis, vejamos: Ex.: Continuo sem entender o porquê de você ter
falado sobre isso
isso;; Sinto uma energia negativa nes-
z Variáveis: Algum, Alguma / Alguns, Algumas; sa sua expressão.
sua expressão.
Nenhum, Nenhuma / Nenhuns, Nenhumas; Todo,
Toda/ Todos, Todas; Outro, Outra / Outros, Outras; Usamos aquele, aquela, aquilo para
aquilo para indicar:
Muito, MuitaQuanto,
tos, Tantas; / Muitos,Quanta
Muitas;/ Tanto, Tanta
Quantos, / Tan-
Quantas; z Referência ao espaço físico, indicando afastamen-
Pouco, Pouca / Poucos, Poucas etc. to de quem fala e de quem ouve. Ex.: Margarete,
z Invariáveis: Alguém; Ninguém; Tudo; Outrem; quem é aquele
aquele ali
ali perto da porta?
Nada; Cada; Quem; Menos; Mais; Que. z Referência a um tempo muito remoto, umu m passado
muito distante. Ex.: Naquele
Naquele tempo,
tempo, podíamos dor-
As palavras certo
certo e bastante
bastante serão pronomes mir com as portas abertas; Bons tempos aqueles
aqueles!!
indenidos quando vierem antes do substantivo, e
z Referência a um afastamento afetivo. Ex.: Não
serão adjetivos quando vierem depois. Ex.: Busco cer-
to modelo de carro (Pronome indenido) / Busco o
to conheço aquela
aquela mulher.
mulher.
modelo de carro certo (adjetivo). z Referência ao espaço textual, indicando o primeiro
A palavra bastante
bastante frequentemente gera dúvida termo de uma relação expositiva. Ex.: Saí para
pa ra lan-
quanto a ser advérbio, adjetivo ou pronome indeni-
indeni- char com Ana e Beatriz, esta preferiu beber chá,
do, por isso, que atento: aquela,, refrigerante.
aquela
z Bastante (advérbio): será invariável e equivalen-
te ao termo “muito”. Ex.: Elas são bastante famosas. Dica
z Bastante (adjetivo): será variável e equivalente O pronome “mesmo”
“mesmo” não pode ser usado em
ao termo “suciente”. Ex.: A comida e a bebida não função demonstrativa referencial, veja:
foram bastantes para a festa. O candidato fez a prova, porém o mesmo esque-
mesmo esque-
ceu de preencher o gabarito. ERRADO
ERRADO..
z Bastante (Pronome indenido): “Bastantes ban-
cos aumentaram os juros” O candidato fez a prova, porém esqueceu de
preencher o gabarito. CORRETO
CORRETO..
Pronomes Demonstrativos
Lembramos que na voz passiva nunca haverá objeto Os verbos terminados em -ear
-ear,, por sua vez, geral-
direto (OD), pois ele se transforma em sujeito paciente. mente, são irregulares e apresentam alguma modi-
cação no radical ou nas desinências. Assim como o
z Índice de indeterminação do sujeito: o SE SE fun- verbo passear
passear,, são derivados dessa terminação os
cionará nessa condição quando não for possível verbos:
identicar o sujeito explícito ou subentendido.
Além disso, não podemos confundir essa função PRESENTE - INDICATIVO
do SE com a de apassivador, já que para ser índi-
ce de indeterminação do sujeito a oração precisa Eu Passeio
estar na voz ativa.
Outra importante característica do SE como índi- Tu Passeias
ce de indeterminação do sujeito ocorre em verbos
transitivos indiretos, verbos intransitivos ou verbos Ele/Você Passeia
de ligação. Além disso, o verbo sempre deverá estar
na 3ª pessoa do singular. Ex.: Acredita-se em Deus. Nós Passeamos
1 Palavras deverbais são substantivos que expressam, de forma nominal e abstrata, o sentido de um verbo com o qual mantêm relação.
Exemplo: A lmagem, O pagamento, A falência etc. Geralmente, os nomes deverbais são
s ão acompanhados por preposições e, sintaticamente, o
termo que completa o sentido desses nomes é conhecido como complemento nominal. 31
A pre
prepos
posiçã
ição
o “par
“para”
a” indi
indicar
cará
á nal
nalida
idade
de qua
quando
ndo pud
puder
er Conjunções Subordinativas
ser substituída pela locução “a m de”, como ocorre
nos itens II e III. Resposta: Letra D. Tal qual as conjunções coordenativas, as subor-
dinativas estabelecem uma ligação entre as ideias
CONJUNÇÕES apresentadas em um texto; porém, diferentemente
daquelas, estas ligam ideias apresentadas em orações
Assim como as preposições, as conjunções também subordinadas, ou seja, orações que precisam de outra
são invariáveis e também auxiliam na organização para terem o sentido apreendido.
das orações, ligando termos e, em alguns casos, ora-
ções. Por manterem relação direta com a organização z Causal: Haja vista, que, porque, pois, porquanto,
Causal:
das orações nas sentenças, as conjunções podem ser: visto que, uma vez que, como (equivale a porque)
32 coordenativas ou subordinativas. etc. Ex.: Como
Como não
não era vaidosa, nunca se arrumava.
z Consecutiva: Que (depois de tal, tanto, tão), de
Consecutiva: Nem precisamos ler o texto mencionado pela ques-
q ues-
modo que, de forma que, de sorte que etc. Ex.: tão para sabermos que o item está errado, pois
Estudei tanto que quei
que quei com dor de cabeça. conquanto, assim como embora, é uma conjunção
z Comparativa: Como, que nem, que (depois de
Comparativa: concessiva. Resposta: Errado.
mais, menos, melhor, pior, maior) etc. Ex.: Corria
como um
como um touro. INTERJEIÇÕES
Regra geral: haverá crase sempre que o termo z Antes de forma verbal innitiva
antecedente exija a preposição a e o termo conse- Ex.: Os produtos começaram a chegar.
quente aceite o artigo a. “Os homens, dizendo em certos casos que vão falar
Ex.: Fui à cidade (a + a = preposição + artigo) com franqueza, parecem dar a entender que o
Conheço a cidade (verbo transitivo direto: não exi- fazem por exceção de regra.” (MM)
ge preposição).
Vou a Brasília (verbo que exige preposição a + z Antes de expressão de tratamento
palavra que não aceita artigo). Ex.: O requerimento foi direcionado a Vossa
Essas dicas são facilitadoras quanto à orientação Excelência.
no uso da crase, mas existem especicidades que aju-
aju-
dam no momento de identicação: z No a (singular) antes de palavra no plural, quando
a regência do verbo exigir preposição
Casos Convencionados Ex.: Durante o lme assistimos a cenas chocantes.
z Locuções adverbiais formadas por palavras z Antes dos pronomes relativos quem
quem e e cuja
femininas: Ex.: Por favor, chame a pessoa a quem entregamos
Ex.: Ela foio às
Entregou pressas
pressas para
dinheiro às para
dinheiro às o camarim.
ocultas
ocultas para
para o ministro. o pacote.
Falo de alguém a cuja lha foi entregue o prêmio.
Espero vocês à noite na
noite na estação de metrô.
Estou à beira-mar desde
beira-mar desde cedo.
z Antes de pronomes indenidos alguma alguma,, nenhu-
z Locuções prepositivas formadas por palavras ma,, tanta
ma tanta,, certa
certa,, qualquer
qualquer,, toda
toda,, tamanha
femininas: Ex.: Direcione o assunto a alguma cláusula do
Ex.: Ficaram à frente do
frente do projeto. contrato.
z Locuções conjuntivas formadas por palavras Não disponibilizaremos verbas a nenhuma ação
femininas: suspeita de fraude.
Ex.: À medida que o prédio é erguido, os gastos vão Eles estavam conservando a certa altura.
aumentando. Faremos a obra a qualquer custo.
A campanha será disponibilizada a toda a comunidade.
z Quando indicar marcação de horário, no plural
Ex.: Pegaremos o ônibus às oito horas.
horas. z Antes de demonstrativos
Fique atento ao seguinte: entre números teremos Ex.: Não te dirijas a essa pessoa
que de = a / da = à,
à , portanto:
Ex.: De 7 as
as 16
16 h. De quinta a sexta. (sem crase) z Antes de nomes próprios, mesmo femininos, de
Das 7 às
às 16
16 h. Da quinta à sexta. (com crase) personalidades históricas
Ex.: O documentário referia-se a Janis Joplin.
z Com os pronomes relativos aqueleaquele,, aquela
aquela ou
aquilo::
aquilo z Antes dos pronomes pessoais retos e oblíquos
Ex.: A lembrança de boas-vindas foi reservada Ex.: Por favor, entregue as frutas a ela.
àquele outono
outono.. O pacote foi entregue a ti ontem.
Por favor, entregue as ores àquela moça que está
sentada. z Nas expressões tautológicas (face
(face a face,
face, lado a
Dedique-se àquilo que lhe faz bem. lado))
lado
z Com o pronome demonstrativo
demonstrativo a antes de queque ou
ou Ex.: Pai e lho caram frente a frente no
frente no tribunal
de::
de de justiça.
Ex.: Referimo-nos à que está de preto. z Antes das palavras casa
casa,, Terra
Terra ou
ou terra
terra,, distância
distância
Referimo-nos à de preto. sem determinante
z Com o pronome relativo
relativo a qual,
qual, as quais:
quais: Ex.: Precisa chegar a casa antes
casa antes das 22h.
Ex.: A secretária à qual entreguei o ofício acabou Astronauta volta a Terra em
Terra em dois meses.
de sair. Os pesquisadores chegaram a terra terra depois da
As alunas às quais atribuí tais atividades estão de expedição marinha.
férias. Vocês o observaram a distância.
distância.
Casos Proibitivos
Crase Facultativa
Em resumo, seguem-se as dicas abaixo para melhor
orientação de quando não usar a crase. Nestes casos, podemos escrever as palavras das
duas formas: utilizando ou não a crase. Para entender
ente nder
z Antes de nomes masculinos detalhadamente, observe as seguintes dicas:
Ex.: “O mundo intelectual deleita a poucos, o mate-
rial agrada a todos.” (MM)
O carro é movido a álcool. z Antes de nomes de mulheres comuns ou com quem
que m
Venda a prazo. se tem proximidade
Ex.: Ele fez homenagem a/à
a/à Bárbara.
Bárbara.
z Antes de palavras femininas que não aceitam
artigos z Antes de pronomes possessivos no singular
Ex.: Iremos a Portugal. Ex.: Iremos a/à
a/à sua
sua residência.
z Após preposição até, com ideia de limite
Macete de crase:
Se vou a; Volto da = Crase há! Ex.: Dirija-se até a/à
a/à portaria.
portaria.
Se vou a; Volto de = Crase pra quê? “Ouvindo isto, o desembargador comoveu-se até
Ex.: Vou à escola / Volto da escola. às (ou
ou “as”) lágrimas, e disse com mui estranho
34 Vou a Fortaleza / Volto de Fortaleza. afeto.” (CBr. 1, 67)
O núcleo é a palavra base do sujeito. É a principal z Indeterminado: quando não é possível identicar
Indeterminado:
porque é a respeito dela que o predicado diz algo. O o sujeito na oração, mas ainda sim está presente.
núcleo indica a palavra que realmente está exercen- Encontra-se na 3ª pessoa do plural ou representa-
representa -
do determinada função sintática, que atua ou sofre do por um índice de indeterminação do sujeito, a
a ação. O núcleo do sujeito apresentará um substan- partícula “se
“se”.
”.
tivo, ou uma palavra com valor de substantivo, ou
pronome. Colocando-se o verbo na 3ª pessoa do plural,
não se referindo a nenhuma palavra determi-
z O sujeito simples contém
simples contém apenas um
apenas um núcleo.
núcleo. nada no contexto.
Ex.: O povo
povo pediu
pediu providências ao governador. Ex.: Passaram cedo
Ex.: Passaram cedo por aqui, hoje.
Sujeito: O povo Entende-se que alguém passou cedo.
Núcleo do sujeito: povo
Colocando-se verbos sem complemento direto
z Já o sujeito composto
composto,, o núcleo será constituído
de dois ou mais termos.
termos. (intransitivos,
na 3ª pessoa dotransitivos diretos ou de ligação)
singular acompanhados do pro-
pro-
As luzes e as cores são bem visíveis.
As nome sese,, que atua como índice de indetermina-
Sujeito: As luzes e as cores ção do sujeito.
Núcleo do sujeito: luzes/cores Ex.: Não sese vê
vê com a neblina.
Entende-se que ninguém consegue ver nessa
Dica condição.
Para determinar o sujeito da oração, colocam-se
as expressões interrogativas quem?
quem? ou o quê?
quê?
Antes do verbo.
Ex.: A população pediu uma providência ao
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
governador. 1. (CONSESP – 2018) Assinale a alternativa em que
quem pediu uma providência ao governador?
quem pediu temos sujeito indeterminado.
Resposta: A população (sujeito).
Ex.: O pêndulo do relógio iria de um lado para o a) Levaram-me para uma
uma casa velha.
outro. b) Era uma tarde
tarde mar
maravilhosa.
avilhosa.
36
o que iria de
que iria
Resposta: um lado do
O pêndulo para o outro?
relógio (sujeito). c) Vendem-se espetos de
d) Alguns assistiram
de carne aqui.
assistiram ao lme até o nal.
Importante notar que não há preposição entre A classicação do predicado depende do signica-
signica -
o verbo e o substantivo.
substantivo . Se houvesse, por exemplo, do e do tipo de verbo que apresenta.
A
“de” no meio da frase, o termo “cabelo” não seria mais S
E
sujeito, seria objeto indireto, um complemento verbal. z Predicado nominal: ocorre quando o núcleo sig- U
nicativo se concentra em um nome (corresponde G
Precisa-se dede cabelo.
cabelo. U
Assim, “de cabelo” seria um complemento verbal, a um predicativo do sujeito). T
R
O verbo deste tipo de oração é sempre de ligação. O
e não um sujeito da oração. Nesse caso, o sujeito é O predicado nominal tem por núcleo um nome P
indeterminado, marcado pelo índice de indetermina- A
(substantivo, adjetivo ou pronome). U
ção “-se
“-se”.
”. Ex.: “Nossas ores são mais bonitas.”
bonitas.” (Murilo G
N
Í
Mendes) L
z Voz passiva analítica (sujeito paciente) Predicado: são mais bonitas.
Ex.: A minha saia azul está rasgada. Ex.: “As estrelas estão cheias de calafrios.”
calafrios.” (Olavo
O sujeito está sofrendo uma ação, e não há presen- Bilac)
ça da partícula -se. Predicado: estão cheias de calafrios. 37
z
É importante não confundir: verbo
Verbo detransitivo direto e indireto
sentido incompleto que exige(VTDI): é o
dois com-
z Verbo de ligação:
ligação: quando não exprime uma ação, plementos: objeto direto (sem preposição) e objeto
mas um estado momentâneo ou permanente que indireto (com preposição).
relaciona o sujeito ao restante do predicado, que é Ex.: “Ela contava-lhe
contava-lhe anedotas, e pedia-lhe ou-
o predicativo do sujeito. tras.” (Machado de Assis)
z Predicativo do sujeito;
sujeito; função exercida por subs- Verbo transitivo direto e indireto 1: contava
tantivo, adjetivo, pronomes e locuções que atri- Objeto direto 1: anedotas
buem uma condição ou qualidade ao sujeito. Objeto indireto 1: lhe
Ex.: O garoto está
está bastante
bastante feliz. Verbo transitivo direto e indireto 2: pedia
Verbo de ligação: está. Objeto direto 2: outras
Predicativo do sujeito: bastante feliz. Objeto indireto 2: lhe.
Ex.: Seu batom é muito forte.
z Verbo intransitivo (VI): É aquele capaz de cons-
Verbo de ligação: é.
Predicativo do sujeito: muito forte. truir sozinho o predicado, que não precisa de com-
plementos verbais, sem prejudicar o sentido da
oração.
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO Ex.:
VerboEscrevia tanto que
intransitivo: os dedos adormeciam.
adormeciam.
1. (AMEOSC – 2019) “Elas são diferentes uma da outra,
[...]”. Na oração, os termos destacados exercem fun-
fun -
ção sintática de: EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
a) Predicado nominal. 1. (CRESCER CONSUL TORIAS – 2019) Ocorre predicado
CONSULTORIAS
b) Predicado verbal. verbal em:
c) Predicado verbo-nominal.
d) Predicativo do sujeito. a) “O rapaz foi condenado a dez anos de liberdade
liberdade vigia-
da e terapia”.
O verbo “são” é de ligação, o que confere uma b) “Mesmo se formos todos bem intencionados”.
intencionados”.
característica do sujeito com os termos posteriores c) “Crianças ricas são mais vulneráveis
vulneráveis a problemas de
“diferentes uma da outra”, que são o predicativo do abuso de substâncias”.
sujeito. Portanto, a alternativa correta é a A, consi- d) “Filhos de pais ricos não estão necessariamente livres
livres
derando que o predicado da oração é nominal. Res- de problemas de adequação
adequação”.
”.
z Verbo transitivo direto (VTD): é o verbo que exi- Ex.: “O homem parou
parou atento
atento.”.” (Murilo Mendes)
ge um complemento não preposicionado, o objeto Verbo intransitivo: parou
direto. Predicativo do sujeito: atento
Ex.: “Fazer
“Fazer sambas lá na vila é um brinquedo.”
Noel Rosa Repare que no primeiro exemplo o termo “atento”
Verbo Transitivo Direto: Fazer. está caracterizando o sujeito “O homem” e, por isso, é
Ex.: Ele trouxe
trouxe os
os livros ontem. considerado predicativo do sujeito.
Verbo Transitivo Direto: trouxe.
z Verbo transitivo indireto (VTI): o verbo transiti- Ex.: “Fabiano marchou
marchou desorientado
desorientado.”
.” (Olavo Bilac)
vo indireto tem como necessidade o complemen- Verbo intransitivo: marchou
to acompanhado de uma preposição para fazer Predicativo do sujeito: desorientado
sentido.
Ex.: Nós acreditamos
acreditamos em
em você.
você. No segundo exemplo, o termo “desorientado” indi-
Verbo transitivo indireto: acreditamos ca um estado do termo “Fabiano”, que também é sujei-
Preposição: em to. Temos mais um caso de predicativo do sujeito.
Ex.: Frida obedeceu aos seus
aos seus pais.
Verbo transitivo indireto: obedeceu Ex.: “Ptolomeu achou o raciocínio exato.” (Macha-
Preposição: a (a + os) do de Assis)
Ex.: Os professores concordaram com isso.
com isso. Verbo transitivo direto: achou
Verbo transitivo indireto: concordaram Objeto direto: o raciocínio
38 Preposição: com Predicativo do objeto: exato
Adjunto Adverbial z
Explicativo: usado para explicar o termo anterior.
Separa-se do substantivo a que se refere por uma
Termo representado por advérbios, locuções pausa, marcada na escrita por vírgulas, travessões
adverbiais ou adjetivos com valor adverbial. Relacio- ou dois-pontos.
na-se ao verbo ou a toda oração para indicar variadas Ex.: As lhas gêmeas de Ana, que aniversariaram
circunstâncias. ontem,, acabaram de voltar de férias.
ontem
Jés
Jéssic
sicaa uma ótima pessoa,
pessoa, conseguiu apoio de todos.
z Tempo: Quero que ele venha logo;
venha logo;
z Enumerativo: usado para desenvolver ideias que
z Lugar: A dança alegre se espalhou na avenida;
Lugar:
foram resumidas ou abreviadas em um termo ante-
z Modo: O dia começou alegremente
alegremente;; rior. Mostra os elementos contidos em um só termo.
z Intensidade: Almoçou pouco
pouco;; Ex.: Víamos somente isto:isto: vales, montanhas e
z Causa: Ela tremia de frio;
frio; riachos.
z Companhia: Venha jantar comigo
comigo;; Apenas três coisas me tiravam do sério, a saber,
saber ,
preconceito, antipatia e arrogância.
arrogância.
z Instrumento: Com a máquina,
máquina, conseguiu lavar as z Recapitulativo ou resumidor: É o termo usado
roupas; para resumir termos anteriores. É expresso, nor-
z Dúvida: Talvez
Talvez ele
ele chegue mais cedo; malmente, por um pronome indenido.
z Finalidade: Vivia para o trabalho;
trabalho; Ex.: Os professores, coordenadores, alunos, todos
z Meio: Viajou de avião devido
avião devido à rapidez; estavam empolgados com a feira.
Irei a Macau, Cabo Verde, Angola e Timor-Leste,
z Assunto: Falávamos sobre o aluguel;
aluguel; países africanos onde se fala português.
z Negação: Não
Não permitirei
permitirei que permaneça aqui;
z Comparativo: Estabelece uma comparação implícita.
z Armação: Sairia sim
sim naquela
naquela manhã; Ex.: Meu coração, uma nau ao vento,
vento, está sem
z Origem: Descendia de nobres.
nobres. rumo.
z Circunstancial: Exprime uma característica
Não confunda!
Para conseguir distinguir adjunto adverbial
adverbial de circunstancial.
adjunto adnominal,
adnominal, basta saber se o termo relacio- Ex.: No inverno,
inverno, busquemos sair com roupas
nado ao adjunto é um verbo ou um nome, mesmo que apropriadas.
o sentido seja parecido. z Especicativo: É o aposto que aparece junto a um
Ex.: Descendência de nobres.
nobres. (O “de nobres” aqui substantivo de sentido genérico, sem pausa, para
é um adjunto adnominal) especicá-lo ou individualizá-lo. É constituído por
Descendia
adjunto de nobres.
nobres. (O “de nobres” aqui é um
adverbial) substantivos próprios.
Exs.: O mês de abril.
abril.
O rio Amazonas.
Amazonas.
A
Meu primo José
primo José.. S
E
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO z Aposto da oração: É um comentário sobre o
fato expresso pela oração, ou uma palavra que
U
G
U
T
1. (NOVA CONCURSOS – 2021) O termo grifado em: condensa. R
O
“Watson estava numa sala ao lado ” exerce a função Ex.: Após a notícia, cou calado, sinal de sua P
sintática de: preocupação..
preocupação A
U
O noticiário disse que amanhã fará muito calor – G
N
a) Adjunto adnominal ideia que
ideia que não me agrada. Í
L
b) Objeto direto z Distributivo: Dispõe os elementos equitativamente.
c) Predicativo Ex.: Separe duas folhas: uma para o texto e outra
d) Complemento nominal para as perguntas.
e) Adjunto adverbial Sua presença era inesperada, o que causou surpresa. 41
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO explicativas;
Orações subordinadas adverbiais:
adverbiais: causais,
O trecho “ao longo dos séculos” não é um aposto e comparativas, concessivas, condicionais, con-
não sugere explicação. Na verdade, ele é um adjunto formativas, consecutivas, nais, proporcionais,
adverbial de tempo deslocado na frase, intercalado temporais.
por vírgulas.
vírgulas. Se trouxéssemos esse trecho
trecho para
para o iní-
cio do período, caria: “Ao longo dos séculos, sua z Por coordenação
vocação eminentemente hídrica impõe a necessida- madas por períodosemistos;
subordinação: orações for-
subordinação:
de do deslocamento.” Resposta: Errado. z Orações reduzidas:
reduzidas: de gerúndio e de innitivo.
O vocativo é um termo que não mantém relação As orações são sintaticamente independentes. Isso
sintática com outro termo dentro da oração. Não per- signica que uma não possui relação sintática com
tence nem ao sujeito, nem ao predicado. É usado para verbos, nomes ou pronomes das demais orações no
chamar ou interpelar a pessoa que o enunciador dese- período.
ja se comunicar. É um termo independente, pois Ex.: “Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.”
não faz parte da estrutura da oração. (Fernando Pessoa)
Ex.: Recepcionista
Recepcionista,, por favor, agende minha Oração coordenada 1: Deus quer
consulta. Oração coordenada 2: o homem sonha
42 Ela te diz isso desde ontem, Fábio. Oração coordenada 3: a obra nasce.
ria
Dadaproblemas.
a notícia(condicional)
da herança,
herança, as brigas começaram. Oração
estou subordinada adverbial 2: quando não
(causal/temporal) z Orações coordenadas ou subordinadas no mes-
Comprada a casa,
casa, a família se mudou logo.
(temporal) mo período
Ex.: Presume-se que as penitenciárias cumpram
O particípio concorda em gênero e número com os seu papel, no entanto a realidade não é assim.
termos referentes. Oração principal: Presume-se
Essas orações reduzidas adverbiais são bem fre- Oração subordinada subjetiva da principal: as
quentes em provas de concurso. penitenciárias cumpram seu papel
Oração coordenada sindética adversativa da ante-
Períodos Mistos rior: no entanto a realidade não é assim.
O conectivo “e” junta duas ideias coordenadas “o Ontem choveu o esperado para o mês todo. / Ontem,
[elevador] social” e “o elevador de serviço”. Respos- choveu o esperado para o mês todo.
ta: Letra C. Ela acordou muito cedo. Por isso cou com sono
durante a aula. / Ela acordou muito cedo. Por isso, cou
2. (CEPERJ – 2013) “É razoável que as pessoas tenham com sono durante a aula.
medo de assaltos”. Abaixo estão cinco (5) formas Irei à se
amanhã, praia
não amanhã
chover.. se não chover. / Irei à praia
chover
de reescrever-se essa frase. Assinale a única forma
errada.
Não se Usa Vírgula nas Seguintes Situações
a) É razoável
razoável as pessoas temerem assaltos.
b) É razoável
razoável que as pessoas temessem assaltos. z Entre o sujeito e o verbo
c) É razoável que as pessoas tenham medo de ser assaltadas. Ex.: Todos os alunos daquele professor, entende-
d) É razoável que assaltos causem
causem medo às pessoas. ram a explicação. (errado)
e) É razoável
razoável que assaltos sejam temidos pelas pessoas. Muitas coisas que quebraram meu coração, con-
sertaram minha visão. (errado)
A forma “que as pessoas temessem” está também z Entre o verbo e seu complemento, ou mesmo pre-
no subjuntivo, mas pertence a tempo verbal diferen- dicativo do sujeito:
te da frase original, alterando o sentido. Resposta: Ex.: Os alunos caram, satisfeitos com a explica-
explica -
Letra B. ção. (errado)
Os alunos precisam de, que os professores os aju-
dem. (errado)
Os alunos entenderam, toda aquela explicação.
EMPREGO DOS SINAIS DE PONTUAÇÃO (errado)
z Entre um substantivo e seu complemento nominal
PONTUAÇÃO ou adjunto adnominal.
Ex.: A manutenção, daquele professor foi exigida
Outro tópico que gera dúvidas é a pontuação. Vere- pelos alunos. (errado)
mos a seguir as regras sobre seus usos. z Entre locução verbal de voz passiva e agente da
passiva:
Uso de Vírgula Ex.: Todos os alunos foram convidados, por aquele
aque le
professor para a feira. (errado)
A vírgula é um sinal de pontuação que exerce três
z Entre o objeto e o predicativo do objeto:
funções básicas: marcar as pausas e as inexões da
voz na leitura; enfatizar e/ou separar expressões e Ex.: Considero suas aulas, interessantes. (errado)
orações; e esclarecer o signicado da frase, afastando Considero interessantes, as suas aulas. (errado)
qualquer ambiguidade.
Quando se trata de separar termos de uma mesma
oração, deve-se usar a vírgula nos seguintes casos:
z
Para separar os termos de mesma função
Ex.: Comprei livro, caderno, lápis, caneta.
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
(TJ-SC – 2011) Indique o período que não apresenta
1. (TJ-SC
erro de pontuação:
z Usa-se a vírgula para separar os elementos de
enumeração. a) Morte de orestas;
orestas; chuvas ácidas, e animais marinhos
Ex.: Pontes, edifícios, caminhões, árvores... tudo foi cobertos por petróleo, são questões ambientais que
arrastado pelo tsunami. teriam suciente relevância para alarmar a população,
e automaticamente, motivar encontros e discussões.
z Para indicar a elipse (omissão de uma palavra que b) Ao nal, conclui
conclui o autor,
autor, que todos esses elementos
já apareceu na frase) do verbo apontados são faces de uma nova abordagem meto-
Ex.: Comprei melancia na feira; ele, abacate. dológica para a proteção do meio ambiente.
Ela prefere lmes de cção cientíca; o namorado, c) Não é justo e razoável que o servidor tenha que des-
lmes de terror. pender recursos nanceiros com o recolhimento das
z Para separar palavras ou locuções explicativas, custas judiciais – que serão destinadas ao seu deve-
reticativas dor – para obter o que lhe é devido e, depois, reclamar
Ex.: Ela completou quinze primaveras, ou seja, 15 a restituição, se julgada procedente a sua pretensão.
d) Outra providência
providência muito recomendada, é evitar polari-
anos. zação entre os setores de planejamento e produção,
z Para separar
separar datas e nomes de lugar privilegiando o trabalho em equipe, realizado de forma
Ex.: Belo Horizonte, 15 de abril de 1985. coordenada.
z Para separar as conjunções coordenativas, exceto e) Segundo Meirelles
Meirelles o ato administrativo
administrativo – vinculado
vinculado ou
e, nem, ou. discricionário –, há que ser praticado com a observân-
Ex.: Treinou muito, portanto se saiu bem. cia formal e ideológica da lei.
Uso de Ponto e Vírgula Como disse o poeta: “Só não se inventou a máqui-
na de fazer versos ― já havia o poeta parnasiano”.
É empregado nos seguintes casos o sinal de ponto
e vírgula (;
(;): Parênteses
z Nos contrastes, nas oposições, nas ressalvas Têm função semelhante à dos travessões e das
Ex.: Ela, quando viu, cou feliz; ele, quando a viu, vírgulas no sentido que colocam em relevo certos ter-
cou triste. mos, expressões ou orações.
z No lugar das conjunções coordenativas deslocadas Ex.: Os professores (amigos meus do curso carioca)
Ex.: O maratonista correu bastante; cou, portan-
portan - vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)
to, exausto. Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos
jantar. (oração intercalada)
z No lugar do e seguido de elipse
e lipse do verbo (= zeugma)
Ex.: Na linguagem escrita é o leitor; na fala, o Ponto-nal
ouvinte.
Prero brigadeiros; minha mãe, pudim; meu pai, É o sinal que denota maior pausa.
sorvete. Usa-se:
z Em enumerações, portarias, sequências
Ex.: São órgãos do Ministério Público Federal: z Para indicar o m de oração absoluta ou de
o Procurador-Geral da República; período.
o Colégio de Procuradores da República; Ex.: “Itabira é apenas uma fotograa na parede.”
o Conselho Superior do Ministério Público Federal. Carlos Drummond de Andrade
Ex.: desejava.
que O home, “ledo” de paixão, não teve a fortuna A barra oblíqua [ / ] é um sinal gráco usado:
Não gosto de “pavonismos”.
Dê um “up” no seu visual. z Para indicar disjunção e exclusão, podendo ser
substituída pela conjunção “ou”:
z Para realçar uma palavra ou expressão imprópria, Ex.: Poderemos optar por: carne/peixe/dieta.
às vezes com ironia ou malícia Poderemos optar por: carne, peixe ou dieta.
Ex.: Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão.
Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” z Para indicar inclusão, quando utilizada na separa-
sonoro. ção das conjunções e/ou.
Ex.: Os alunos poderão apresentar trabalhos orais
z Para citar nomes de mídias, livros etc. e/ou escritos.
Ex.: Ouvi a notícia do “Jornal Nacional”.
z Para indicar itens que possuem algum tipo de rela-
Colchetes ção entre si.
Ex.: A palavra será classicada quanto ao número
Representam uma variante dos parênteses, porém (plural/singular).
tem uso mais restrito. O carro atingiu os 220 km/h.
Usam-se nos seguintes casos: z Para separar os versos de poesias, quando escritos
seguidamente na mesma linha. São utilizadas duas
z Para incluir num texto uma observação de nature- barras para indicar a separação das estrofes.
za elucidativa: Ex.: “[…] De tanto olhar para longe,/não vejo o que
Ex.: É de Stanislaw Ponte Preta [pseudônimo de passa perto,/meu peito é puro deserto./Subo mon-
Sérgio Porto] a obra “Rosamundo e os outros”. te, desço monte.//Eu ando sozinha/ao longo da noi-
z Para isolar o termo latino sic
sic (que
(que signica “assim”), te./Mas a estrela é minha.” Cecília Meireles
a m de indicar que, por mais estranho ou errado z Na escrita abreviada, para indicar que a palavra
que pareça, o texto original é assim mesmo: não foi escrita na sua totalidade:
Ex.: “Era peior [sic
[sic]] do que fazer-me esbirro aluga- Ex.: a/c = aos cuidados de;
48 do.” (Machado de Assis) s/ = sem
z Para separar o numerador do denominador nos Popularmente, usa-se “do que” no lugar de “a”,
números fracionários, substituindo a barra da o que tornaria a oração da seguinte forma: “Prero
fração: natação do que futebol”. Porém, segundo a norma-pa-
Ex.: 1/3 = um terço drão, a forma correta é como consta no exemplo.
z Nas datas: Concordância Verbal com o Sujeito Simples
Ex.: 31/03/1983
z Nos números de telefone: Em regra geral, o verbo concorda com o núcleo do
Ex.: 225 03 50/51/52 sujeito.
Ex.: Os jogadores
Os jogadores de futebol ganham
ganham um
um salário
z Nos endereços: exorbitante.
Ex.: Rua do Limoeiro, 165/232
Diferentes situações:
z Na indicação de dois anos consecutivos:
Ex.: O evento de 2012/2013 foi um sucesso. z Quando o núcleo do sujeito for uma palavra de
z Para indicar fonemas, ou seja, os sons da língua: sentido coletivo, o verbo ca no singular. Ex.: A
Ex.: /s/ multidão gritou
multidão gritou entusiasmada.
entusiasmada.
z Quando o sujeito é o pronome relativo que, o ver-
Embora não existam regras muito denidas sobre bo posterior ao pronome relativo concorda com o
a existência de espaços antes e depois da barra oblí- antecedente do relativo. Ex.: Quais os limites
limites do
qua, privilegia-se o seu uso sem espaços: plural/singu- Brasil que
que se
se situam
situam mais
mais próximos do Meridiano?
lar, masculino/feminino, sinônimo/antônimo. z Quando o sujeito é o pronome indenido quem, o
verbo ca na 3ª pessoa do singular. Ex.: Fomos nós
quem resolveu a
resolveu a questão.
CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL Por questão de ênfase, o verbo pode também con-
cordar com o pronome reto antecedente. Ex.: Fomos
Na elaboração da frase, as palavras relacionam-se nós quem
nós quem resolvemos a questão.
umas com as outras. Ao se relacionarem, elas obede-
z Quando o sujeito é um pronome interrogativo,
cem a alguns princípios: um deles é a concordância. demonstrativo ou indenido no plural + de nós /
Observe o exemplo: de vós,
vós, o verbo pode concordar com o pronome no
plural ou com nós
nós / / vós
vós.. Ex.: Alguns
Alguns de
de nós resol-
A pequena garota andava
garota andava sozinha pela cidade. viam essa questão. / Alguns de nós resolvíamos
viam resolvíamos
A: Artigo, feminino, singular; essa questão.
Pequena: Adjetivo, feminino, singular;
z Quando o sujeito é formado por palavras plurali-
Garota: Substantivo, feminino, singular.
zadas, normalmente topônimos (Amazonas, férias,
Minas Gerais, Estados Unidos, óculos etc.), se hou-
Tanto o artigo quanto o adjetivo (ambos adjuntos ver artigo denido antes de uma palavra plura-
plura-
adnominais) concordam com o gênero (feminino) e o lizada, o verbo ca no plural. Caso não haja esse
número (singular)
Na língua do substantivo.
portuguesa, há dois tipos de concordân- artigo,
Unidos o continuam
Unidos verbo ca uma
no singular.
continuam uma potência.Ex.: Os
Os Estados
cia: verbal e nominal. Estados Unidos continua uma
continua uma potência.
Santos ca em São Paulo. (Corresponde a: “A cida-
CONCORDÂNCIA VERBAL de de Santos ca em São Paulo.”)
z Quando o sujeito é formado po um número per- Concordância Verbal com o Sujeito Composto
centual ou fracionário, o verbo concorda com o
numerado ou com o número inteiro, mas pode z Núcleos do sujeito constituídos de pessoas grama-
concordar com o especicador dele. Se o numeral ticais diferentes
vier precedido de um determinante, o verbo con- Ex.: Eu e ele nos tornamos bons
tornamos bons amigos.
cordará apenas com o numeral. Ex.: Apenas 1/3 1/3
z Núcleos do sujeito ligados pela preposição com
das pessoas do mundo sabe
sabe o
o que é viver bem.
Ex.: O ministro, com seus assessores, chegou
chegou//che-
Apenas 1/3 das pessoas
pessoas do
do mundo sabem
sabem o o que é garam ontem.
garam ontem.
viver bem. z Núcleos do sujeito acompanhados da palavra cada
cada
Apenas 30% do povo
povo sabe
sabe o
o que é viver bem. ou nenhum
Apenas 30%
30% do
do povo sabem
sabem o o que é viver bem. Ex.: Cada jogador, cada time, cada um deve
deve man-
man-
Os 30% da
30% da população não sabem
sabem o o que é viver mal. ter o espírito esportivo.
z Núcleos do sujeito sendo sinônimos e estando no
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
singular
Ex.: A angústia e a ansiedade não o ajudava
ajudava//aju-
davam.. (preferencialmente no singular)
davam
1. (FGV – 2008) “... mostram que um terço dos pagamen-
tos realizados por intermédio de instituições nancei-
nancei - z Gradação entre os núcleos do sujeito
ras foi tributado apenas por aquela contribuição...” Ex.: Seu cheiro, seu toque bastou
bastou//bastaram
bastaram para
para
Assinale a alternativa em que, ao se alterar o termo me acalmar. (preferencialmente no singular)
“um terço”, não se tenha mantido a concordância em
z Núcleos do sujeito no innitivo
conformidade com a norma culta. Desconsidere a
possibilidade de concordância atrativa. Ex.: Andar e nadar faz
faz bem
bem à saúde.
z Núcleos do sujeito resumidos por um aposto resu-
a) mostram que 0,27% dos pagamentos realizados
realizados por mitivo (nada
(nada,, tudo
tudo,, ninguém
ninguém))
intermédio de instituições nanceiras foi tributado Ex.: Os pedidos, as súplicas, nada disso o comoveu
comoveu..
apenas por aquela contribuição.
z Sujeito constituído pelas expressões um e outro,
outro,
b) mostram que menos de 2% dos pagamentos realiza-
dos por intermédio de instituições nanceiras foram nem um nem outro
tributados apenas por aquela contribuição. Ex.: Um e outro já veio
veio//vieram
vieram aqui.
aqui.
c) mostram que grande parte dos pagamentos realiza- z Núcleos do sujeito ligados por nem... nem
dos por intermédio de instituições nanceiras foi tribu-
tribu - Ex.: Nem a televisão nem a internet
internet desviarão
desviarão meu
meu
tado apenas por aquela contribuição. foco nos estudos.
d) mostram que três quartos dos
dos pagamentos realizados
z Entre os núcleos do sujeito, aparecem as palavras
palavras
por intermédio de instituições nanceiras foram tribu-
tribu-
tados apenas por aquela contribuição. como,, menos
como menos,, inclusive
inclusive,, exceto ou as expressões
expressões
e) mostram que 1,6 milhão dos pagamentos realizados bem como,
como, assim como,
como, tanto quanto
por intermédio de instituições nanceiras foi tributado Ex.: O Vasco ou o Corinthians ganhará
ganhará o jogo na
apenas por aquela contribuição. nal.
z
Em “grande parte dos pagamentos realizados... Núcleos
aditivas do sujeito (tanto...
enfáticas (ligados
tanto...pelas séries
quanto correlativas
/ como / assim
foi tributado”, não houve concordância adequada, como;; não só...
como só... mas também etc.)etc.)
deveria ser “foi tributada”, para concordar com o Ex.: Tanto ela quanto ele mantém
mantém//mantêm sua
núcleo do sujeito, “parte”. Resposta: Letra C. popularidade em alta.
z Quando dois ou mais adjuntos modicam um úni- úni-
z Os verbos bater
bater,, dar
dar e soar
soar concordam com o
co núcleo, o verbo ca no singular concordando
número de horas ou vezes, exceto se o sujeito for a com o núcleo único. Mas, se houver determinante
palavra relógio. Ex.:
Ex.: Deram duas horas
horas,, e ela não
após a conjunção, o verbo ca no plural, pois aí o
chegou. (Duas horas deram...)
sujeito passa a ser composto.
Bateu o sino duas
sino duas vezes. (O sino bateu)
Ex.: O preço
preço dos alimentos e dos combustíveis
Soaram dez badaladas
badaladas no relógio da sala. (Dez aumentou.. Ou: O preço dos
aumentou dos alimentos e o dos
badaladas soaram) combustíveis aumentaram
aumentaram..
Soou dez
Soou dez badaladas o relógio da
relógio da escola. (O relógio
da escola soou dez badaladas)
Concordância Verbal do Verbo Ser
z Quando o sujeito está em voz passiva sintética, o
z
verbo concorda
dem-se casas decom
casas o sujeito
veraneio aqui.paciente. Ex.: Ven-
veraneio aqui. Ex.:
Concorda com ounha
Nós somos sujeito
e carne.
Nunca se viu,
viu, em parte alguma, pessoa tão
z Concorda com o sujeito (pessoa)
interessada..
interessada
Ex.: Os meninos foram ao supermercado.
z Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o
z Em predicados nominais, quando o sujeito for
verbo ca sempre na 3ª pessoa. Ex.: Por que Vossa
representado por um dos pronomes tudo tudo,, nada
nada,,
Majestade está preocupada?
Suas Excelências precisam de algo? isto,, isso
isto isso,, aquilo
aquilo ou
ou “coisas”, o verbo ser
ser concor-
concor-
dará com o predicativo (preferencialmente) ou
z Sujeito do verbo viver em orações optativas ou com o sujeito
50 exclamativas. Ex.: Vivam os campeões!
campeões! Ex.: No início, tudo é/são
é/ são ores.
ores.
No termo “azul-claras”, apenas “claras” segue o z Nos substantivos compostos em que há repeti-
plural, pois ambos são adjetivos. ção do primeiro elemento:
No termo “verde-musgo”, “musgo” permanece no zum-zum – zum-zuns;
singular, assim como “verde”, por ser substantivo. tico-tico – tico-ticos;
Nesse caso, o termo composto não concorda com o lufa-lufa – lufa-lufas;
plural do substantivo referente, “folhas”. reco-reco – reco-recos.
Ex.: Calças rosa-claro
rosa-claro e
e camisas verde-mar
verde-mar.. z Nos substantivos compostos grafados ligada-
O termo “claro” ca invariável porque “rosa” tam-
tam- mente, sem hífen:
bém pode ser um substantivo. girassol – girassóis;
O termo “mar” ca invariável por seguir a mesma
lógica de “musgo” do exemplo anterior. pontapé – pontapés;
mandachuva – mandachuvas;
dalgo – dalgos.
Dica z Nos substantivos compostos formados com
Azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta e qual- grão, grã e bel:
quer adjetivo composto iniciado por “cor-de” são grão-duque – grão-duques;
grã-no – grã-nos;
sempre invariáveis. bel-prazer – bel-prazeres.
O adjetivo composto pele-vermelha tem os dois ele- Não exão dos elementos
mentos exionados no plural (peles-vermelhas).
z Em alguns casos, não ocorre a exão dos elementos
Lista de Flexão dos dois elementos formadores, que se mantêm invariáveis. Isso
invariáveis. Isso ocor-
re em frases substantivadas e em substantivos
z Nos substantivos compostos formados por pala- compostos por um tema verbal e uma palavra
invariável ou outro tema verbal oposto:
vras variáveis, especialmente substantivos e o disse me disse – os disse me disse;
adjetivos: o leva e traz – os leva e traz;
segunda-feira – segundas-feiras; o cola-tudo – os cola-tudo.
matéria-prima – matérias-primas;
couve-or – couves-ores;
guarda-noturno – guardas-noturnos;
primeira-dama – primeiras-damas.
REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL
z Nos substantivos compostos formados por
temas verbais repetidos: Regência é a maneira como o nome ou o verbo se
corre-corre – corres-corres; relacionam com seus complementos, com ou sem pre-
pisca-pisca – piscas-piscas; posição. Quando um nome (substantivo, adjetivo ou
pula-pula – pulas-pulas. advérbio) exige complemento preposicionado, esse
Nestes substantivos também é possível a exão nome é um termo regente, e seu complemento é um
apenas do segundo elemento: corre-corres, pisca- termo regido, pois há uma relação de dependência
-piscas, pula-pulas. entre o nome e seu complemento.
O nome exige um complemento nominal sempre ini-
Flexão apenas do primeiro elemento ciado por preposição, exceto
exceto se
se o complemento vier em
forma de pronome oblíquo átono.
z Nos substantivos compostos formados por subs- Ex.: Os discípulos daquele mestre sempre lhe
lhe foram
foram
leais.
tantivoo +sentido
limita substantivo em quetermo:
do primeiro o segundo termo Observação: Complemento de “lhe”: predicavo do sujei-
decreto-lei – decretos-lei; to (desprovido de preposição)
cidade-satélite – cidades-satélite; Pronome oblíquo átono: lhe
público-alvo – públicos-alvo; Foram leais: complemento de “lhe”, predicativo do
elemento-chave – elementos-chave. sujeito (desprovido de preposição).
Nestes substantivos também é possível a exão
dos dois elementos: decretos-leis, cidades-satélites, REGÊNCIA VERBAL
públicos-alvos, elementos-chaves.
Relação de dependência entre um verbo e seu
z Nos substantivos compostos preposicionados: complemento. As relações podem ser diretas ou indi-
cana-de-açúcar – canas-de-açúcar; retas, isto é, com ou sem preposição.
pôr do sol – pores do sol;
m de semana – ns de semana; Há verbos que admitem mais de uma regência
pé de moleque – pés de moleque. sem que o sentido seja alterado.
Flexão apenas do segundo elemento Ex.: Aquela moça não esquecia
esquecia os
os favores recebidos.
recebidos.
z Nos substantivos compostos formados por tema V. T. D: direto:
Objeto esquecia
os favores recebidos.
verbal ou palavra invariável + substantivo ou Aquela moça não se esquecia
esquecia dos favores recebidos.
recebidos.
adjetivo: V. T. I.: se esquecia
bate-papo – bate-papos; Objeto indireto: dos favores recebidos.
quebra-cabeça – quebra-cabeças;
arranha-céu – arranha-céus; No entanto, na Língua Portuguesa, há verbos
ex-namorado – ex-namorados; que, mudando-se a regência, mudam de sentido,
54 vice-presidente – vice-presidentes. alterando seu signicado.
z Perdoar: transitivo direto; transitivo indireto; c) A pesquisa da qual foram submetidos revelou
revelou infor-
transitivo direto e indireto mações novas.
Ex.: Perdoarei as
as suas
suas ofensas. (transitivo direto) d) As objeções contra
contra as quais se levantaram não tinham
A mãe perdoou à lha. (transitivo indireto) qualquer fundamento.
Ela perdoou osos erros
erros ao
ao lho.
lho. (transitivo direto e e) As leis às quais se referem foram julgadas pela
indireto) pesquisa.
z Suceder: intransitivo; transitivo direto
Ex.: O caso sucedeu rapidamente. (intransitivo no O correto é “A pesquisa à qual foram submetidos”,
sentido de “ocorrer”) para respeitar a regência do nome “submetidos”.
A noite sucede ao
ao dia.
dia. (transitivo direto no sentido Faz-se a pergunta: “Submetidos a quem ou a quê?”.
de “vir depois”)
Resposta: Letra C.
REGÊNCIA NOMINAL 2. (TJ-SC – 201) Analise as proposições sob o aspecto
2.
da regência verbal:
Alguns nomes (substantivos, adjetivos e advér-
bios) exigem complementos preposicionados, exceto
quando vêm em forma de pronome oblíquo átono. I. Comunique aos candidatos
candidatos de que as provas serão
serão
realizadas em outro local.
Advérbios Terminados em “mente” II. Fundação, pilares, lajes, vigas, caixas-d’água,
caixas-d’água, escadas
em concreto armado devem obedecer às normas da
Os advérbios derivados de adjetivos seguem a ABNT.
regência dos adjetivos: III. Essa mudança de percepção dos riscos ambientais
implica maior inuência da participação popular nos
análoga / analogicamente a projetos industriais.
contrária / contrariamente a IV. Esperamos que cheguem logo a nossas mãos os
compatível / compativelmente com
diferente / diferentemente de documentos visando a instruir o processo.
favorável / favoravelmente a
paralela / paralelamente a a) Estão corretas somente as proposições II, III e IV
IV.
próxima / proximamente a/de b) Estão corretas somente as proposições I, II e III.
III.
relativa / relativamente a c) Estão corretas somente as proposições I, III e IV.
IV.
d) Estão corretas somente as proposições
proposições I, II e IV.
IV.
Preposições Prexos Verbais e) Todas as proposições
proposições estão corretas.
Alguns nomes regem preposições semelhantes a
seus “prexos”: A forma correta de I seria: “Comunique aos candida-
candida-
tos que
tos que as
as provas serão realizadas em outro local”.
dependente, dependência de O verbo “comunicar” é transitivo direto e indireto,
inclusão, inserção em e, no contexto, o objeto direto é a oração subordina-
inerente em
em//a da substantiva “ que as
que as provas serão realizadas em
descrente de
de//em outro local”. Resposta: Letra A.
desiludido de
de//com
desesperançado de
desapego dede//a
convívio com COLOCAÇÃO PRONOMINAL DOS
convivência com
PRONOMES OBLÍQUOS ÁTONOS
demissão, demitido
encerrado em de (PRÓCLISE, MESÓCLISE E ÊNCLISE)
enado em
imersão, imergido, imerso em
instalação, instalado em COLOCAÇÃO PRONOMINAL
interessado, interesse em Estudo da posição dos pronomes na oração.
intercalação, intercalado entre
supremacia sobre Próclise
Pronome posicionado antes do verbo.
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS Casos que atraem o pronome para próclise
próclise::
1. (CEPERJ – 2013) “...não passa de uma manifestação z Palavras negativas:
negativas: nunca, jamais, não. Ex.: Não
de racismo, do qual, aliás, o brasileiro gosta de decla- me submeto
me submeto a essas condições.
rar se isento . Nessa oração, o emprego da forma do z Pronomes indenidos, demonstrativos, relati
qual” está ligado à presença do termo “isento”, que vos. Ex: Foi ela que me
me colocou
colocou nesse papel.
solicita a presença da preposição de. A frase criada z Conjunções
Conjunções subordinativas. Ex.: Embora se se apre-
apresenta desvio da norma culta nesse mesmo tipo de sente como um rico investidor, ele nada tem.
estrutura em: z Gerúndio precedido da preposição em. Ex Ex:: Em se
se
tratando de futebol, Maradona foi um ídolo.
a) Os assaltos dos quais falam são cotidianos na na cidade z Innitivo pessoal preposicionado. Ex Ex.:
.: Na espe-
de São Paulo. rança de sermos ouvidos, muito lhe
lhe agradecemos.
agradecemos.
b) Os crimes contra
contra os quais
quais lutam os policiais oferecem z Orações interrogativas, exclamativas, optati-
56 perigo à sociedade. vas (exprimem desejo). Ex Ex.:
.: Como tete iludes!
iludes!
ponto importante é o de permitir ao candidato uma Se tiver de pôr título, qual palavra dele deve-se pôr
projeção bem aproximada da extensão do seu texto em maiúscula?
em número de linhas.
Outra nalidade dessa proposta é também a de Há duas possibilidades:
desenvolver uma maior agilidade na projeção e na
construção da redação, otimizando o tempo de sua z A primeira forma convencionada diz que só a pri-
elaboração durante a prova. Então vamos lá1 meira palavra do título deve ser iniciada por letra
maiúscula, como em:
DÚVIDAS FREQUENTES QUANTO À REDAÇÃO
RE DAÇÃO PARA
PARA
CONCURSOS PÚBLICOS É bom fazer redação com o Nélson!
Título é
Título é
a função deo apresentar
nome que você dá à sua
e chamar a redação. Ele temo
atenção sobre Estúpida
A e inválida
rosa com inválida
cirrose
cirrose
A anti-rosa atômica
atômica
assunto desenvolvido. Porém, é importante lembrar Sem cor sem perfume
que são poucas as instituições que solicitam que o Sem rosa sem nada.
candidato dê um título ao texto. Se ele não for pedido,
58 não é para colocá-lo. (http://www.rev
(http://www.revista.agulha.nom.br/vm.html/rosa)
ista.agulha.nom.br/vm.html/rosa)
tempo sofrendo
Vamos e façanossa
começar como no exemploredação
dedação a seguir:agora. O desenvolvimento é a parte em que você deve
Entendeu? expor os elementos que vão fundamentar sua tese que
pode vir especicada por intermédio de argumentos,
ESTRUTURA DISSERTATIVA – COESÃO, de pormenores, de exemplos, de citações, de dados
PARALELISMO E PROGRESSÃO DISCURSIVA estatísticos, de explicações, de denições, de confron-
confron-
tos de ideias e contra argumentações. Você poderá
Neste assunto trabalharemos alguns elementos usar tantos parágrafos quanto achar necessário para
desenvolver suas teorias, porém em redações de cur-
importantes para iniciarmos nossa produção de textos. ta extensão o ideal é que cada parágrafo apresente
Começaremos com a estrutura do texto dissertativo.
dissertativo. objetivamente apenas um dos argumentos a serem
Como todos sabem, a dissertação é um tipo de tex- desenvolvidos, ou ainda, que esses argumentos sejam
to que se caracteriza pela exposição e defesa de uma agrupados caso vários deles devam ser apresentados
ideia que será analisada e discutida a partir de um para sustentar sua tese.
ponto de vista. Para tal defesa o autor do texto dis- Ex.: apresentação do primeiro argumento sobre “o
sertativo trabalha com argumentos, com fatos, com desenvolvimento da tecnologia em campos como o
dados, os quais utiliza para reforçar ou justicar o da educação”
desenvolvimento
Para atender adeesse
suaspropósito,
ideias. a dissertação deve Algunsdas
o papel argumentam que é importante
redes mundiais reconhecer
de informação para
apresentar uma organização estrutural que conduza o favorecimento da construção do conhecimento.
conhecimento.
as informações ao leitor de forma a seduzi-lo quanto Hoje é possível visitar um museu, consultar uma
uma biblio-
ao reconhecimento da verdade proposta como tese. teca e até mesmo estudar sem sair de casa. Por meio da
Compreende-se como estrutura básica de uma disser- internet, muito da sabedoria mundial pode ser alcança-
tação a divisão da exposição da argumentação em três da por qualquer pessoa que a deseje. Basta estar diante
partes distintas: a introdução, o desenvolvimento e a de um computador, ou de posse de um desses modernos
conclusão: aparelhos celulares para se ligar a qualquer momento
A estrutura do texto dissertativo constitui-se de: ao universo virtual. Hoje é possível ler qualquer livro a
A
qualquer momento em um desses dispositivos. S
E
Ex.: apresentação do segundo argumento sobre “o
sobre “o U
Introdução desenvolvimento da tecnologia em campos como o G
U
dos serviços sociais”
dos T
R
A introdução do texto dissertativo é a apresenta- Outro aspecto que merece destaque especial é quan- O
ção de seu projeto. Ela deve conter a tese de sua dis- to ao atendimento oferecido ao cidadão pelos P
A
sertação, ou seja, deve apresentar seu posicionamento órgãos do serviço público.
público . Já é possível registrar U
sobre o tema proposto pela banca. Esse momento G
é muito importante para o leitor, pois é aí que será um boletim de ocorrências via computador ou ainda Í
N
agendar a emissão de passaportes junto às agencias da L
mostrada a identicação de suas ideias com o tema. É Policia Federal em qualquer lugar do Brasil. Consultas
um bom momento para apresentá-lo aos argumentos médicas podem ser marcadas em hospitais públicos ou
sequencialmente ordenados de acordo com a progres- privados e os exames realizados podem ser consultados
são que você dará a sua redação (progressão textual). diretamente do banco de dados dessas entidades. 59
Ex.: apresentação do terceiro argumento sobre “as z Elementos Catafóricos: Este, esta, isto, tal como,
inovações em vários outros espaços do cotidiano” a saber...
E isso não para por aí. Ainda convém lembrar que
de muitas outras formas a tecnologia interfere São palavras referentes a outras que irão aparecer
positivamente em nossas vidas
vid as.. As relações sociais no texto:
se intensicaram depois do surgimento das várias
redes de relacionamento tendo início com o Orkut e o
Facebook, permitindo que as pessoas se reencontrem
em ambientes virtuais, o que antigamente exigiria mui- Ex.: Este
Este novo
novo produto a deixará maravilhosa, é o
xampu Ela. Use-o e você não vai se arrepender!
to esforço coletivo para tais eventos. Programas como
o Zoom e o Google Meet possibilitam que as pessoas
conversem e interajam em diferentes partes do mundo O pronome demonstrativo este apresenta um ele-
mento do qual ainda não se falou = o xampu.
xampu.
sem nenhumresidenciais.
provedores custo além
residencia dos já
is. Uma dispensados
mãe com seus
que mora longe dos
netos, pela tela de um note-
lhos já pode vê-los ou aos netos, z Coesão lexical: são palavras ou expressões
book ou celular
celular,, sempre que sentir saudade. equivalentes.
Já não olhos
Meus brilham
tem jus
jus menos
a beijos minha boca. ele Este:
Este: refere-se
refere-se à última informação antecedente a
no texto;
Se me ainda amas por
por amor, não ames:
Aquele: refere-se
Aquele: refere-se à informação mais distante dele
Trairias-me comig o .
Período composto
z Elementos importantes de coesão e coerência:
para continuarmos o estudo de coesão e coerência,
coerê ncia, z Que, o/a (s) qual (s): referem-se à coisa ou pessoa.
Que,
devemos relembrar alguns elementos gramaticais Ex.: O livro que
que li
li é ótimo. / O livro o qual li
qual li é ótimo.
importantes:
importantes: z Quem
Quem – – refere-se à pessoa, sempre preposiciona-
z Pronome demonstrativo: indicam posição dos do. Ex.: Esta é a aluna de quem falei.
quem falei.
seres em relação às pessoas do discurso, situando- z Cujo
Cujo (parecido
(parecido com o possessivo): estabelece pos-
-o no tempo e/ou no espaço (função dêitica destes se. Ex.: Este é o autor com cujas
cujas ideias
ideias concordo.
pronomes). Podem também ser empregados fazen- z Onde
Onde (=
(= em que): refere-se a lugar. Ex.: A rua onde onde
do referência aos elementos do texto (função ana- (em que)
que) moro é movimentada.
fórica ou catafórica). São eles:
Atenção:
Atençã
E STE (A/S), ESSE (A/S), Têm função de pronome Observar a palavra a que se refere o pronome
AQUELE (A/S) adjetivo. relativo para evitar erros de concordância verbal. Ex.:
Ex.:
Lemos os livros que foram indicados pelo professor
ISSO, ISTO, AQUILO, O Têm função de pronome (que = os quais → livros)
(A/S) substantivo. Respeitar a regência do verbo ou do nome, usando
MESMO, PRÓPRIO, Quando são demons- a preposição exigida quando necessário. Ex.: Este
Ex.: Este é o
SEMELHANTE, TAL (E trativos, são pronomes livro a que me rero.
A
FLEXÕES). adjetivos. O verbo referir-se pede a preposição a; por isso, ela S
E
aparece antes do que. Ex.:
Ex.: Esta
Esta á a obra
obra por
por que tenho
que tenho U
admiração. A preposição por
preposição por foi exigida pelo substan- G
U
Empregos do pronome demonstrativo tivo admiração. T
R
Os pronomes como, quando e quanto também O
z Indicando localização no espaço
espaço:: podem ser relativos. P
A
Os relativos compõem as orações subordinadas U
G
Este (aqui): pronome de 1ª pessoa: o falante o
Este adjetivas N
Í
emprega para referir-se ao ser que está junto dele. As orações adjetivas
adjetivas podem ser explicativas L
Ex.: Este
Este é
é meu casaco! – a moça avisou, enquanto o – cujo conteúdo é explicativo, genérico, uma infor-
segurava..
segurava mação a mais - - ou restritivas – cujo conteúdo é de
Esse (aí):
Esse (aí): pronome de 2ª pessoa: o falante o empre- restrição, especicação, informação importante no
ga para referir-se ao ser que está junto do seu ouvinte. contexto. 61
Veja como a conjunção adversativa “mas” foi inde- os carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no
vidamente empregada dando uma ideia de que ser bife com salada além da
da glicose no cafezinho preto
campeão é oposto ao fato de se esforçar para vencer. com açúcar fornecem um completo abastecimento de
O correto nesse caso seria empregar uma conjunção energia somada ao prazer.
que conduzisse logicamente a primeira oração à ideia
da vitória apresentada na segunda oração, como em: 2° Parágrafo
Nosso time se esforçou bastante em todos os jogos, por
jogos, por
isso (e,
isso (e, dessa forma, logo, consequentemente...) conse- É de fundamental importância o consumo de
guiu se tornar o campeão este ano.
ano. alimentos ricos no fornecimento de energia para
para a
movimentação do nosso corpo. Podemos
corpo. Podemos mencionar,
Progressão textual por exemplo,
exemplo, o arroz com feijão que
que diariamente
abastece a nossa mesa, por
mesa, por causa de
causa de sua riqueza em
A progressão textual é o processo pelo qual o texto carboidratos. Esse
carboidratos. Esse complexo
complexo alimentar nos recompõe
se constrói a partir de elementos semânticos e grama- da energia própria consumida durante o dia.
ticais. Novas informações devem ser somadas e liga-
das às informações anteriores e não apenas repetidas. 3° Parágrafo
Deve haver a continuidade e a evolução dos concei-
tos já apresentados que podem ser conquistadas por Além disso,
disso, as proteínas da carne no bife que
intermédio dos elementos de coesão. comemos servem para repor a massa muscular per-
Veja uma simulação do projeto de máscaras de dida durante o trabalho. E
trabalho. E somando-se a isso, há
isso, há as
redação e observe na prática como a progressão tex- bras das verduras e folhas que que ajudam no proces-
tual ocorre: samento dos alimentos pelos órgãos digestivos. Daí
digestivos. Daí a
a
Muito se tem discutido ultimamente sobre (blá, blá,
possibilidade de rearmarmos o valor nutricional do
blá) por
blá) por causa de (blá, blá, blá). Sabe-se que alguns
conjunto de alimentos de nosso prato mais tradicional
fatores como
c omo (blá,
(blá, blá, blá), (blá, blá, blá) e (blá, blá,
blá) são a base do desenvolvimento desse problema. As e de justicarmos
de justicarmos os hábitos desenvolvidos em nossa
consequências imediatas de
imediatas de (blá, blá, bla´) só pode- cultura culinária.
rão ser avaliadas quando
quando (blá,
(blá, blá, blá).
O primeiro passo a
passo a se tomar é o de (blá, blá, blá). 4° Parágrafo
Além de (blá, blá, blá), também
também se se pode especular
que (blá, blá, blá). Ainda convém lembrarmos outro hábito que
Ainda convém chamar a atenção para mais um contribui para o sucesso do nosso bem elaborado
ponto determinante sobre (blá, blá, blá) que é (blá, (blá, cardápio (que é):é): o de tomarmos um cafezinho após
blá, blá). as refeições. Esse
refeições. Esse conjunto
conjunto da cafeína mais o açúcar
O resultado de todo esse esforço é (blá, (blá, blá, blá) e reabastece nosso cérebro de energia desviada para
desviada para os
os
é em busca de (blá, blá, blá) que se deve (blá,
deve (blá, blá, blá). órgãos processadores da digestão no momento em que
Sendo assim (blá,
assim (blá, blá, blá). comemos. Essas
comemos. Essas substâncias
substâncias reprimem a sonolência
Você pode perceber que, mesmo não abordando típica da hora do almoço nos mantendo despertos.
assunto algum, há um encadeamento lógico da estru-
tura do texto que conduz a uma eciência argumen- argumen - 5° Parágrafo
tativa que admite a idealização uma vasta margem de
desenvolvimentos sobre variados temas. Levando-se em consider
consideração
ação esses aspectos
aspectos
práticos do prato do brasileiro somos levados a acre-
TEORIA DAS MÁSCARAS ditar que não é apenas por prazer que somos sedu-
zidos pela nossa culinária, mas também por
também por tudo o
Depois de observar as diculdades que as pessoas que ela nos oferece para a manutenção de nossa saúde.
têm de se expressarem por meio da escrita, colocamos Sendo assim a
assim a falta de qualquer um desses ingredien-
aqui soluções para esses problemas, sem a pretensão tes nos causará debilidade além de insatisfação.
de criarmais
rencial fórmulas mágicas,
concreto mas sim de criar um refe-
e imediato. temaObserve
proposto o texto e a estrutura.
a nós fosse Imaginemos
“A alimentação que o
do brasileiro”
O método aqui utilizado refere-se ao método Teo- e que a partir desse tema tivéssemos que produzir uma
ria das Máscaras dissertação sobre ele. A primeira coisa a fazer seria a
Leia inicialmente o texto piloto desse projeto: delimitação do tema, ou seja, deveríamos buscar com
Projeto de dissertação: Exemplos arroz com objetividade uma tese, dentro desse tema, sobre a qual
feijão. fôssemos capazes de argumentar, como essa:
Tema:: A alimentação do brasileiro.
Tema “A comida dos brasileiros é muito saudável e tem A
S
Tese: A comida dos brasileiros é muito saudável
Tese: tudo de que ele necessita para seu longo dia de trabalho”. E
U
e tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de O próximo passo seria o de levantar alguns argumen- G
trabalho. U
tos que sustentassem a tese proposta com valor de ver- T
Argumentos: carboidratos no arroz com feijão; dade. Veja como zemos. Já que estávamos falando da R
O
proteínas no bife com salada; glicose e cafeína do alimentação dos brasileiros, nada melhor do que falar- P
A
cafezinho preto com açúcar. mos sobre seus pontos positivos, pontos estes reconhe- U
G
cidos até por especialistas em alimentação mundial. O N
Í
1° Parágrafo valor nutricional que compõe o nosso prato mais popu- L
lar. Isso mesmo, o “pf”, o “prato feito” que encontramos
Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida em bares, pequenos restaurantes e, principalmente, na
é saudável e tem tudo de que os brasileiros necessi- maioria das mesas do povo brasileiro: o arroz com fei-
tam para seu longo dia de trabalho.
trabalho. Verica-se que jão, bife
bife e salad
salada,
a, naliz
nalizado
ado com
com um cafez
cafezinho
inho preto
preto.. 63
65
5 Parágrafo dissertação.
so projeto deMostraremos
máscaras e aqui a continuidade
os vários de nos-
arranjos que são
Tendo em vista os aspectos observados __________ possíveis ao construí-las.
______________________
____________________ __ só
só nos resta esperar que ___
______________________________,
____________________ __________, ou quem saiba ______ z Parágrafo de introdução
_________________________________
________________ _________________________________
___________________.
___.
Consequentemente_________________________________. O parágrafo de introdução tem como uma de suas
funções mais importantes, a de apresentar a tese que
será defendida no decorrer da redação. É também
Sugerimos a você que faça suas primeiras redações possível e bastante didático que vocês façam uma pré-
baseadas em uma das máscaras prontas, e conforme via dos argumentos que serão trabalhados na susten-
forem avançando as aulas, você poderá construir a tação dessa tese. Assim, o leitor poderá ser orientado,
suas próprias máscaras personalizadas. logo de saída, a acompanhar o ritmo do pensamento
Por m, preparamos uma máscara de organização de vocês e a sequência das suas argumentações.
sequencial para seu projeto de redação. Use-a para se
organizar. z Tipos diferentes de parágrafos de introdução:
Declaração inicial:
inicial:
na para
declaração arma-se
PROJETO DE TEXTO (monte sua dissertação)
diss ertação) ou nega-se algo de início em seguida justi-
car-se e comprovar-se a assertiva com exem-
exem-
1° Tema:
Tema: _______________________________________ plos, comparações, testemunhos de autores etc.
________________________________________
____________________ ________________________________
____________ Vejamos um exemplo desse tipo de parágrafo
aplicado à nossa proposta básica que é o proje-
2° Tese:
Tese: ________________________________________ to arroz-com-feijão. Mais uma vez colocamos a
estrutura já construída e em seguida a disposição
a) ___________________________
a) vazia do parágrafo que poderá ser utilizada por
vocês sempre que desejarem.
3°Argumentos
b) ____________________________
__________________ __________
c) ____________________________
c) Modelo nº 1
É fato notório que ___________________
que _____________________________
__________
(1º parágrafo) tese + argumentos ____________ ________________________
________________________ ________________________
_______________
___
___________________________
_____________ _____________________________
______________________
_______ ______________. Sabe-se que
qu e _______________________
___ ____________________
________________________________________
____________________ ________________________________.
____________. ________________________,
____________________ ____, além da _______________.
66
boadesgastes
os e tinha tudo
de um de longo
que eles necessitavam
dianecessitavam para
paraem
de trabalho. Hoje
trabalho. Hoje suprir
dia Preenchendo o modelo, teremos:
principalmente,
princip almente, já se reconhece
reconhece que os carboidratos A cidade (ou região) em e m destaque é Pindaíba
Pindaíba da
do arroz e do feijão, as proteínas da carne e das verduras Serra, que ca localizada em Monte Mole, regiãoregião
fornecem
fornece m um completo abastecimen
abastecimentoto de energia
energia soma- nobre de
de Pindorama.
Pindorama. É aí onde
onde se localiza uma
localiza uma das
da ao prazer, justicando os hábitos do passado como mais belas reservas naturais de paioca-rija, um cipó
responsáveis pela tradição alimentar que preservamos. medicinal e afrodisíaco muito cobiçado pelos morado-
Interrogação: A ideia núcleo do parágrafo por
Interrogação: res dessa região.
região. Cercada por uma densa oresta
interrogação é colocada por intermédio de uma de mambutis gigantes, foi
gigantes, foi bem no centro desse
dess e san-
pergunta a qual serve mais como recurso retó- tuário tropical que a próspera cidadezinha se tornou
rico, uma vez que a questão levantada deve ser uma espécie de centro cultural da região por preservar
respondida pelo próprio autor. Seu desenvolvi- até hoje um dos mais tradicionais rituais de nossa his-
mento é feito por intermédio da confecção de tória: a sagração da taioba-plus, entidade sagrada e
uma resposta à pergunta. reverenciada pelos devotos naobilicos.
consequências.
Desenvolvimento por exploração espacial: parágrafo, vocêsrelacionar
características, têm por aspectos
objetivo importan-
enumerar
ao argumentar, vocês podem se servir da expo- tes sobre algum assunto. A apresentação das
sição de informações relativas ao lugar em que ideias pode ser ou não ordenada segundo uma
os fatos ocorreram. ordem de importância. A ordem depende do
que vocês pretendem enfatizar.
Modelo nº 1
A cidade (ou região) em destaque é _____________, Modelo nº 3
que ca localizada em ____________, região nobre de Entre os aspectos referentes a__________________
________ É aí onde se localiza ______________________
_____ _________________ _______________________
__________________ _____ três
trê s pontos merecem desta-
_____________ dessa região. Cercada por uma densa que especial. O primeiro é _________________________
oresta ___________________,
__________________ _, foi bem no centro desse __________; o segundo________________ e por m ____
________________________________________
____________________ ________________________________.
____________. ______________________________________
__________________ __________________________________.
______________.
68
Ao preenchermos o modelo, teremos: verduras , , por sua vez, oferecem as bras que nos auxi-
verduras
liam no processamento dos alimentos pelo nosso orga-
Entre os aspec
Entre aspectos
tos ref
referen
erentes
tes à alimentação dos nismo ajudando na absorção dos nutrientes.
brasileiros, três pontos merecem destaque especial.
especial. O
primeiro
prim eiro é quanto
quanto aos carboidratos presentes no arroz Desenvolvimento por exploração de causa
com feijão; o segundo diz respeito
respeito às proteínas pre- e consequência: Dentro de uma perspectiva
sentes no bife com salada e por m a glicose somada à lógica e simples devemos compreender causa
cafeína no cafezinho preto com açúcar que fornecem um como um fator como gerador de problemas e
completo abastecimento de energia somada ao prazer.
prazer. consequência como os problemas gerados pela
causa. Trabalhar com causas e consequências é
Desenvolvimento por exploração
exploração de contras- apresentar os aspectos que levaram ao proble-
te de ideias:
ideias: na ordenação do parágrafo por
exposição de contrastes entre si, vocês podem se ma discutido e as suas decorrências.
servir de comparações, ideias paralelas, ideias
diferentes e ideias opostas.
Modelo nº 6
É de fundamental importância o ___________
o ___________
Modelo nº 4 ____________ ________________________
________________________ ________________________
_______________
___
Muitos acreditam
____________________ que __________________________
________________________________________
____________________________,
________, por __________
cionar, porpara___________________. Podemos men-
exemplo, ____________________________
causa da _____________________________. Por outro que____________________,
que__________________ __, por causa ________________.
lado, sabe-se também que _________________________
_________________
_________ _________________
_________________
________________
_________________
___________
________________, quando
qua ndo muitas vezes _____________ Ao preenchermos o modelo, teremos:
________________________________________
____________________ ________________________________.
____________.
É de fundamental importância o consumo de ali-
mentos ricos no fornecimento de energia para
energia para a
a movi-
Ao preenchermos o modelo, teremos: mentação do nosso corpo. Podemos
corpo. Podemos mencionar, por
exemplo, o
exemplo, o arroz com feijão que
que diariamente
diariamente abastece
Muitoss acre
Muito acreditam
ditam que
que o
o cafezinho preto com açúcar a nossa mesa, por
mesa, por causa de
causa de sua riqueza em carboidra-
pode caus
causar
ar excit
excitação
ação e ansi
ansiedad
edadee quand
quandoo consu
consumido
mido em tos. Esse complexo alimentar nos recompõe da energia
excesso, por
excesso, por causa da cafeína e da glicose presentes nele.
nele. própria consumida durante
durante o dia.
Por outr
outroo lado,
lado, sabe-se também que essas
que essas substâncias
fornecem
fornecem uma
uma carga
carga suple
suplement
mentarar de ener
energia
gia nos
nos deixan-
deixan- z Parágrafo de conclusão
do despertos
somos logo após
acometidos o almoço,
por uma quando
sonolência muitas
indesejada. vezes
indesejada. vezes A conclusão de uma dissertação é o momento de
Desenvolvimento por exploração de ideias ana- se mostrar que o objetivo proposto na introdução foi
lógicas e comparação: para
comparação: para organização das ideias, atingido. É de fundamental importância que não ocor-
nossos redatores valem-se de expressões que indicam ra contradição com a tese proposta no início de sua
confronto valendo-se do artifício de contrapor ideias, redação, o que descaracterizaria toda a argumenta-
seres, coisas, fatos ou fenômenos.
ou fenômenos. Tal confronto tanto ção. Vocês, nesse momento, devem fazer uma síntese
pode ser de contrastes como de semelhanças. Analo- geral; ou retomar a ideia inicial, reforçando os pon-
gia e
gia e comparação
comparação são
são também espécies de confronto: tos de partida do raciocínio. Podem também demons-
“A analogia é uma semelhança parcial que sugere
uma semelhança oculta, mais completa. Na compara- trar que uma solução a um problema foi encontrada
ção, as semelhanças são reais, sensíveis numa forma ou que uma proposta de solução pode ser alcança-
verbal própria, em que entram normalmente os cha- da, ou ainda que uma resposta a uma pergunta foi
mados conectivos de comparação (quanto, como, do encontrada.
que, tal qual)”. – Comunicação em prosa Moderna – Esse momento pode também gerar um questio-
Othon M. Garcia. namento nal, desde que não concorra com suas
Por exemplo: exposições anteriores. A satisfação do
do leitor deve ser
contemplada
frustrado pelanaexpectativa
conclusão para quequanto
criada ele nãoaosetema.
sinta
Modelo nº 5 Essa volta ao início do texto que a conclusão faz é algo
No caso das ______
_____________
_________________ , porque cada
__________ que chamamos de circularidade. Esse caráter naliza
na liza-- A
S
qual tem seus próprios valores __________________. dor da conclusão também colabora para a progressão E
Enquanto a __________________________________, as e continuidade textual. U
G
________, por sua vez, _____________________________. U
T
Tipos diferentes de parágrafos de conclusão: R
O
podemos enumerar alguns exemplos de con- P
A
Ao preenchermos o modelo, teremos: clusões satisfatórias que todos poderão usar U
em seus textos dissertativos. G
N
Í
No caso das
das proteínas do bife e da salada que Conclusão por síntese ou resumo: o primei- L
comemos, seria melhor não generalizar, porque
generalizar, porque cada ro recurso com que trabalharemos será o do
qual tem seus próprios valores para
valores para a alimentação. resumo ou síntese geral. Nesse caso vocês reto-
Enquanto a carne é rica em proteínas que repõem mam, resumidamente, aquilo que exploraram
as perdas musculares pelo desgaste do dia-a-dia, as
as durante o texto: 69
Nova máscara
É fato notório__.
__________________ que
____________________. _____________________________________.
____________________
Entre os aspectos _________________.
a spectos referentes Sabe-se que
a ____________________ ___________________________,
____________________
______________________________
__________ três pontos _______,
merecem além da
desta-
que especial. O primeiro é ___________________; o segundo_____________________ e por m ______________________
______________. No passado, quando pensávamos em __________,
_________ _, notávamos que ___________________________
____________________ _______ era
____________ comparada à que vemos recentemente. Hoje, por outro ou tro lado, _________________________
_____________ ____________ tornaram-
-se _________________. O resultado disso é que ______, na atualidade, tornou-se __________________________
______ ____________________.. Muitos
acreditam que ________________________________, por causa da __________________________. Por outro lado, sabe-
-se também que _________________, quando muitas vezes _______________. Levando-se em consideração esses
aspectos _________________ somos levados a acreditar que não é apenas por por _______________________________,
_____________________ __________, mas
também _____________________. Sendo assim _____________________________________.
Observe que zemos a opção por abrir nossa redação com uma declaração inicial. Como abordamos um tema
geral, sem uma relevância cientíca notória e que representa na verdade um conhecimento cultural somado às
observações de médicos e nutricionistas, a declaração foi a melhor alternativa, já que não se compromete com a
obrigatoriedade de recorrência a uma fonte de conhecimento referencial.
Em seguida, arranjamos os parágrafos de desenvolvimento mesclando os vários modelos apresentados ante-
riormente. Ao mesmo tempo em que eles nos ofereciam diversas alternativas para a estruturação de nosso pro-
jeto, também nos orientavam dando caminhos a seguir na argumentação. É como se se montássemos realmente um
quebra-cabeça.
Escolhemos três modelos diferentes de parágrafos de desenvolvimento para esse projeto. Por enumerações, o
temporal e o por contraste. Forçamos um pouco a barra, primeiro criando a máscara para, só depois, completar
nossa redação. Anal de contas, essa é a vantagem do projeto de máscaras.
Vejam como cou:
É fato
fato notó
notório
rio que
que a comida dos brasileiros é muito boa e tem tudo de que
q ue eles necessitam para o seu longo dia de
trabalho. Sabe-se que o
que o arroz-com-feijão nos fornece um completo
comp leto abastecimento de energia somado ao prazer
prazer..
Entre os aspectos referentes
referentes a esse par considerado completo que é o arroz com feijão, três pontos mere-
cem destaque especial. O primeiro está
primeiro está na riqueza de carboidratos presentes nele e que nos reabastece repondo
a energia consumida durante o dia; o segundo nos reporta ao sabor exótico e marcante que o alimento oferece,
tornando-o sempre uma escolha positiva quanto ao prazer e por m deve-se levar em conta a vantagem do baixo
custo dessa combinação se comparado a outros alimentos também computados como importantes para
importantes para a com-
posição de uma alimen
alimentação
tação rica.
rica.
No pass
passado,
ado, quan
quando
do pensá
pensávamos
vamos em alimentação,
alimentação,notávamos
notávamos que sua
que sua relação com sobrevivência era mui-
to maior comparada à que vemos recentemente. Hoje, por outro lado, a lado, a qualidade desses alimentos e a quali-
dade da saúde que eles proporcionam tornaram-se
tornaram-se o
o foco desse pensamento. O resultado disso é que comer,
que comer, na
atualidade, tornou-se um
tornou-se um ritual de bem viver.
Muitos acreditam que a
que a comida presente em nossas mesas é uma das mais saudáveis do mundo, por
mundo, por cau-
sa da sua
da sua variedade e equilíbrio. Por
equilíbrio. Por outro lado, sabe-se
sa be-se também
t ambém que poderá
que poderá engordar, quando muitas
vezes for
vezes for consumida sem medida, com inspiração apenas no sabor e no prazer que oferece.
Levando-se em considera
consideração
ção esses aspectos
aspectos práticos
práticos do prato do brasileiro somos
somos levados a acreditar
que não
que não é apenas por prazer que somos seduzidos pela nossa culinária, mas também por tudo o que ela nos ofe-
rece para a manutenção de nossa saúde. Sendo assim, concluímos que a que a falta desse ingrediente em nossa mesa
m esa
nos causará debilidade além de insatisfação.
Com esses modelos apresentados, desejamos mostrar como é possível programar e treinar nossos
no ssos trabalhos de
redação se exercitarmos essas habilidades. Porém, é de fundamental importância que você busque ou crie um
modelo de máscara com o qual você mais se identique. Isso para que, no momento de produção de sua redação,
principalmente se ocorrer durante uma prova de concurso, você já esteja organizado. Com isso, espera-se que
vocês tenham a vantagem de partir direto para a elaboração de seu texto sem ter de car parados buscando ins -
piração em um momento em que todo segundo é importante.
A
S
E
PROJETO DE TEXTO – ANÁLISE DE PROPOSTAS E RESPECTIVOS PROJETOS POSSÍVEIS U
G
U
Neste assunto trabalharemos com a análise de algumas propostas de variadas instituições para mostrar as T
R
diferenças entre elas. Veremos também como vêm sendo apresentados os temas e como agir diante das diferentes O
P
exigências feitas nas últimas provas de concursos. Depois passaremos ao trabalho de orientação de como evitar A
erros comuns e como buscar soluções para alguns problemas que venhamos a enfrentar quando estivermos U
G
escrevendo a nossa redação durante a prova. N
Í
Faremos nosso trabalho com uma proposta da banca CESPE. L
Vejamos então a proposta feita pelo CESPE em 2018. Observe que, antes de iniciar a apresentação do tema, há
orientações claras da instituição aos candidatos para que não incorram em erros que possam desclassicá-los ou
que ainda não percam pontuações signicativas na avaliação de seu texto.
71
Veja a proposta abaixo: Como última informação eles alertam para que
não se usem parênteses com essa nalidade. Os
Prova Discursiva
parênteses são elementos gramaticais de pontuação e
z Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, como tal devem ser usados em sua indicação correta,
isolando termos pertinentes ao texto e é dessa forma
os espaço para rascunho indicado no presente cader- que será avaliado seu uso.
no.Em seguida, transcreva o texto para a FOLHA DE Observe agora os textos motivadores para essa pro-
TEXTO DEFINITIVO DA PROVA DISCURSIVA, no posta e o tema que deve ser abordado obrigatoriamente:
obrigatoriame nte:
local apropriado, pois não será avaliado fragmento
de texto escrito em local indevido.
Direito à saúde
z Qualquer fragmento de texto além da extensão máxi-
ma de linhas disponibilizadas será desconsiderado.
desconsiderado.
z Na Folha de Texto Denitivo, a presença de qual-
O direito à sa
saú
úde
de é
é parte do conjunto de direitos
quer marca identicadora no espaço destinado à chamados de direitos sociais, que têm como inspira-
transição do texto denitivo acarretará a anulação ção o valor da igualdade entre as pessoas. No Brasil,
da sua prova discursiva. esse direito apenas foi reconhecido na CF; antes disso,
z Ao domínio do conteúdo serão atribuídos até 13,00
o Estado apenas oferecia atendimento à saúde para
pontos,, dos quais até 0,60 ponto será atribuído
pontos trabalhadores com carteira assinada e suas famílias; as
ao quesito apresentação (legibilidade, respeito às outras pessoas tinham acesso a esses serviços como um
margens e indicação de parágrafos) e estrutura tex- favor e não como um direito. Na Constituinte de 1988,
tual (organização das ideias em texto estruturado). as responsabilidades
promover do Estado
a saúde de todos foram
passou a ser repensadas,
dever:: “Ae
seu dever
Inicialmente o candidato é orientado a usar a folha de saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
rascunho e depois transcrevê-la para a folha denitiva. mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos e ao
Por quê? Porque muitos candidatos deixam para
fazer suas redações ao término da prova objetiva, acesso universal e igualitário às ações e serviços
serviços para
para a
quando a prova discursiva ocorre concomitante- promoção, proteção e recuperação” (CF, art. 196).
mente à esta, e acabam administrando mal o tempo. A saúde é um direito de todos porque sem ela
Quando isso ocorre, acabam fazendo suas redações não há condições de uma vida digna, digna, e é um dever
dever
diretamente na folha denitiva e têm de assumir os do Estado porque é nanciada pelos impostos
impostos que
que são
riscos de cometer erros que não podem ser revertidos. pagos pela população. Dessa forma, para que o direi-
Ou ainda, não conseguem passar o texto “a limpo” e to à saúde seja uma realidade, é preciso que o Estado
esperam que seja corrigido assim mesmo. crie condições de
condições de atendimento em postos de saúde,
É importante saber que, por determinação apresen- hospitais, programas de prevenção, medicamentos
tada geralmente nos editais, os rascunhos não serão lidos etc., e, além disso, é preciso que esse atendimento seja
sej a
Dessa forma, os candidatos perdem a oportunidade universal (atingindo a todos os que precisam) e inte-
de disputar a vaga para esse concurso, pois são desclas- gral (garantindo tudo de que a pessoa precise).
sicados como se não houvessem feito sua redação. A criação
tomada do SUS está diretamente
de responsabilidade
responsabilidade relacionada
por parte do Estado. à
Como falam sobre um lugar apropriado para a
transcrição do texto e declaram que não considera- Organizado com o objetivo de proteger,
proteger, o SUS deve
rão fragmentos de textos escritos em lugar indevido, promover e recuperar a saú
saúde
de de todos os brasilei-
os candidatos deverão car atentos às margens e ao ros, independentemente de onde morem, de tra-
número de linhas disponibilizado. Ou seja, se ultrapas- balharem ou não e de quais sintomas apresentem.
sadas as trinta linhas da folha, certamente a conclusão Infelizmente, esse sistema ainda não está completa-
cará fragmentada. Se a margem for ultrapassada, mente organizado e ainda existem muitas falhas, no
aquela parte da palavra não será lida. O resultado des- entanto seus direitos estão garantidos e devem ser
sas desatenções prejudicará toda a coerência do texto, cobrados para que sejam cumpridos. Internet: <nev <nev..
além de comprometer a estrutura dissertativa. incubadora.fapesp.br
incubador a.fapesp.br>> (com adaptaç
adaptaçõões).
Por m, vêm as orientações quanto ao erro de gra- gra - A humaniza
humanizaçãção
o é um movimento com crescente e
a: que nem sempre aparecem nesse quadro inicial, disseminada presença, assumindo diferentes
diferentes sentidos
mas que sempre servem como referência para todas as segundo a proposta de intervenção eleita. Aparece, à
provas. Lembrem-se sempre de que o corretor não é primeira vista, como a busca de um ideal
ideal,, pois, sur-
um perito do serviço de inteligência nacional, que bus- gindo em distintas frentes de atividades e com signi-
ca meios cientícos e investigativos para decodicar cados variados, segundo os seus proponentes, tem
informações relevantes de uma mensagem secreta. Por representado uma síntese
por uma perfeição moral das
moral dasde ações
aspiraçõ
aspiraç ões
es genéricas
e relações entre
isso, se seu texto tiver problemas quanto à legibilidade,
mais pontos serão perdidos, ou pior, serão desclassi-
desclassi- os sujeitos humanos envolvidos. Cada uma dessas
cados caso não se possa ler o que foi escrito. frentes arrola e classica um conjunto de questões
Vejam como o CESPE trabalha com o possível erro práticas, teóricas, comportamentais e afetivas que
na transcrição de uma palavra. Você deve apenas pas- teriam uma resultante humanizadora.
sar um traço sobre a palavra, a frase, o trecho ou o Nos serviços de saúde, essa intenção humanizado-
sinal gráco e escrever em seguida o respectivo subs-
subs- ra se traduz em diferentes proposiç
proposiçõeõess: melhorar a
tituto. Exemplo: relação médico-paciente;
médico-paciente; organizar atividades de
convívi
conv ívio
o, amenizadas e lúdicas, como as brinquedo-
Depois de hoje, iremos para nossas cag casas muito tecas e outras ligadas às artes plásticas, à música e ao
felizes. teatro; garantir acompanhante na internação da crian-
ERROU? ça; implementar novos procedimentos
procedimentos na atenção
CORRIGIU! psiquiátrica, na realização do parto — parto humani-
72 zado — e na atenção ao recém-nascido de baixo peso
— programa
programa da mãe-cangu
mãe-canguru
ru —; amenizar as condi- Unicar as informações sobre o oferecimen -
ções
ções do atendimento aos pacientes
pacientes em regime de to de serviços apropriados
serviços apropriados aos pacientes, bem
terapia intensiva; denunciar
denunciar a “mercantilização” da como oferecer meios de locomoção contínua
medicina; criticar
proposições. a “instituição
Internet: total”br>
<www.scielo.
<www e tantas outras
.scielo.br> aos
que que necessitam
possam de buscar outras unidades
atendê-los;
Fiscalizar e avaliar continuamente a qua-
A NECESSIDADE DE HUMANIZAÇÃO DOS lidade dos serviços oferecidos
oferecidos expondo os
SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE resultados à população, além de apresentar
cronogramas dos projetos de evolução de
z Compreendendo a proposta desenvolvimento cientíco e tecnológico a
serem implementados em prol da saúde.
O primeiro passo, ao analisar os textos propostos,
é buscar os principais pontos de maior destaque por Feito isso, vamos usar o processo inverso com as
eles abordados. Destacamos para vocês as palavras- palavras-chave e organizar nosso projeto de texto.
-chave de cada parágrafo para construir uma síntese Observe:
sobre as principais ideias. Essa é uma atitude que tam- Já passou da hora de reconhecer no povo brasileiro
bém pode ser tomada durante a análise
aná lise das propostas, o valor de homem vivente e não apenas de ver esse povo
pois é assim que poderá
poderá se construir a tese em sinto-
sinto- como se fosse um coletivo impessoal; como se não res-
nia com o tema. pirassem, nem pensassem; como se fossem um núme-
O próximo passo é organizar essas informações, ro em um gráco de estatística e não existissem. Para
relacionando-as ao tema, como se elas pudessem res- que o homem prevaleça com sua dignidade, deve-se
ponder a uma pergunta feita a partir do tema. Veja procurar treinar melhor os prossionais de saúde ,
uma possibilidade: unicar as informações sobre o oferecimento de
serviços , além de scalizar e avaliar continuamen-
z Como humanizar os serviços públicos de saúde?
s aúde? te a qualidade dos serviços oferecidos.
oferecidos .
Daqui para frente vocês já sabem... é o Arroz-com-
Vamos agora produzir algumas possíveis respostas -Feijão, ou seja, os modelos que apresentamos exten-
com as palavras que destacamos no texto: samente ao longo do material.
Demonstramos aqui algumas formas diferentes de
Cobrar dos governantes condições dignas de análise de propostas, mas que compreendem pratica-
atendimento por se tratar de um dever do esta- mente a forma básica de trabalho com todas as dife-
do reverter em benefícios à população os valo- rentes instituições e diferentes propostas, assim como
res arrecadados em impostos; dissemos que faríamos. Vamos passar agora para o aca-
Responsabilizar o governo pela proteção e
bamento de nossa redação, pois alguns aspectos devem
recuperação da saúde de todos; ou ser observados antes que fechemos a nossa redação.
Para garantir a todos o direito à saúde, já que se Reunimos aqui algumas informações importantes
trata de uma determinação de nossa constituição, para a organização e revisão de seu trabalho. Algumas
prestando serviços de atendimento ao público; até já foram trabalhadas anteriormente, mas as retoma-
Para destacar que a humanização dos serviços
remos para criar um procedimento de observação geral.
públicos não é apenas uma aspiração de perfeição
z 1° Estética: graa / alinhamento / paragrafação /
moral, mas, antes de tudo, um programa de melho-
ria nas relações de convívio com os agentes de respeito às margens;
saúde, promovendo o desenvolvimento de novos Essa serve para qualquer prova de concurso. Já
procedimentos de atendimento aos pacientes; falamos a respeito disso, mas é importante reforçar.
Para poder denunciar as especulações e a mer-
A maioria das bancas exige que os candidatos apre-
cantilização dos serviços médicos e criticar a sentem uma escrita que permita a leitura clara do tex-
instituição em sua totalidade e rejeitar proposi- to sem a preocupação com o tipo de letra, respeitando
ções que não atendam às aspirações populares. apenas questões de caixa alta (letra grande marcan-
do o início de frases e nomes próprios) e caixa baixa
Agora vamos criar uma tese que se encaixe com (letra pequenaparte
A segunda compondo
desse oitem
restante da opalavra).
aborda respeito às A
essas respostas, como por exemplo: S
margens.. É de fundamental importância a disposição
margens E
Já passou da hora de reconhecer no povo brasileiro
do texto na folha denitiva. O texto deverá respeitar U
o valor de homem vivente e não apenas de ver esse povo G
os limites impostos pelas margens direita e esquerda, U
como se fosse um coletivo impessoal; como se não res- T
nunca ultrapassando seus limites nem se distancian- R
pirassem, nem pensassem; como se fossem um número O
do demasiadamente delas: P
em um gráco de estatística e não existissem.
A
Agora vamos buscar, nas respostas que elabora- U
G
mos, ações que promovam essa proposta de humani- N
Í
zação, como, por exemplo: L
Margens
Treinar os prossionais de saúde para que
recepcionam os pacientes com um atendimen-
to mais atencioso nesse momento carência; 73
2 cm
Parágrafo Ordem direta:
Eu comprei um belo carro novo hoje pela manhã.
Margens
z 5° Colocação pronominal: qualquer
pronominal: qualquer palavra atrai
o pronome oblíquo, por isso não inicie orações e
períodos com verbo.
Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes aspectos: z 2 Descreva as características do IP. [valor: 4,00
pontos]
z Relação entre os cuidados com o meio ambiente z 3 Comente sobre o valor probatório do IP. [valor:
e a preservação das condições sanitárias; [valor: 2,00 pontos]
12,00 pontos] z 4 A instauração de IP é indispensável? [valor: 2,00
z Atitudes individuais que podem reduzir os 13,00
efei- pontos]
tos da ação humana sobre o planeta; [valor: z 5 Na situação considerada, a prisão temporária de
pontos] João, nos moldes em que foi decretada
decre tada — de ofício
z Formas de atuação da sociedade para que os — foi legal? [valor: 4,00 pontos]
governos cumpram compromissos relacionados à z 6 Na situação considerada, há fundamento legal
preservação ambiental. [valor: 13,00 pontos] para o direito de acesso do defensor de João aos
elementos de prova no curso do IP? Em sua respos-
Tema 6: Polícia Civil Goiás – Agente ta, destaque o entendimento do Supremo Tribunal
Federal a respeito. [valor: 5,00 pontos]
No curso de uma investigação policial, atendendo
a representação da autoridade policial, foi autorizada Tema 8: Polícia Civil do Maranhão – Escrivão
judicialmente medida de busca e apreensão de bens
e documentos, a ser realizada em endereço determi- Discorra sobre os princípios penais da reserva
nado, conforme descrito no competente mandado. legal; da anterioridade da lei penal e da intranscen-
De posse do mandado, os agentes de polícia, acompa- dência da pena, abordando o conceito de cada um, sua
nhados da autoridade policial, chegaram ao sobredito natureza jurídica e seus objetivos
imóvel somentehavidos
contratempos no período noturno, das
no decorrer devido a vários
diligências. Tema 9: Superior Tribunal de Justiça – Técnico
Conrmado o endereço, constatou-se a presença de Administrativo
várias pessoas no interior do imóvel, entre elas, o pro-
prietário da casa, indiciado no inquérito policial que Declaração Universal dos Direitos Humanos (…)
originou o mandado de busca e apreensão. Adicional- Art. 19 Todo ser humano tem direito à liberdade de
mente, constatou-se a existência de três veículos na opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de,
garagem do imóvel. sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber
Considerando a situação hipotética acima apresen- e transmitir informações e ideias por quaisquer meios
tada, redija um texto dissertativo acerca do instituto da e independentemente de fronteiras.
busca e apreensão no processo penal.
penal. Ao elaborar seu
texto, aborde, fundamentadamente, os seguintes tópicos Internet <www.unic
<www.unicef.org>
ef.org>
z 1 Natureza jurídica da busca e apreensão, seus Código Civil (…) Art. 187 Também comete ato ilí-
objetivos e suas características e normas gerais. cito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
[valor: 7,00 pontos] manifestamente os limites impostos pelo seu m eco-
eco -
z 2 Requisitos para o cumprimento da busca e
apreensão em suas modalidades domiciliar e pes- nômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes.
soal. [valor: 6,00 pontos] Internet: .<www.planal
.<www.planalto.gov
to.gov.br>
.br>
z 3 Relativamente à situação hipotética apresenta-
apresenta-
da: possibilidade jurídica de realização da diligên- “Não podemos confundir liberdade de expressão
cia no horário noturno. [valor: 3,00 pontos] nas redes sociais com irresponsabilidade, senão o
z 4 Relativamente à situação hipotética apresenta-
exercício dessa liberdade torna-se abuso de direito”,
da: possibilidade jurídica de realização de busca
pessoal nas pessoas encontradas no interior do alerta a advogada Patrícia Peck Pinheiro, especialista
imóvel, bem como no interior dos veículos estacio- em direito digital. “O que mais prejudica a liberdade
nados na garagem. [valor: 3,00 pontos] de todos é o abuso de alguns, a ofensa covarde e anô-
nima, isso não é democracia”. Os chamados crimes
Tema 7: Polícia Civil Goiás – Escrivão contra a honra na Internet — que envolvem ameaça,
calúnia, difamação, injúria e falsa identidade — têm
João foi indici
indiciado
ado em inquérito policial (IP), e, no gerado cada vez mais processos judiciais. Um levan-
curso deste, o juiz competente, de ofício, decretou a pri- tamento divulgado pelo Superior Tribunal de Justi-
são temporária do dito indiciado. Para defender seus ça lista sessenta e cinco julgamentos recentes que A
S
E
interesses, João constituiu um ao
advogado que, U
meira oportunidade, requereu delegado de na pri-
polícia resultaram
de em ar,
páginas do pagamento de indenizações,
responsabilização retiradae
de agressores G
U
responsável acesso a todos os elementos de prova no outras condenações em favor das vítimas. Na opinião T
R
curso do IP,
IP, para permitir a ampla defesa
def esa de seu cliente, de Patrícia Peck, a falta de educação e a impunidade O
de modo a se garantir, assim, o devido processo legal. contribuem para os excessos na Internet. Segundo P
A
Acerca da situação hipotética acima apresentada ela, “Sem educação em ética e leis, corremos o risco U
G
e do IP, redija um texto dissertativo que
dissertativo que atenda, de de a liberdade de expressão e o anonimato digital se N
Í
modo fundamentado, às determinações e aos questio- converterem em verdadeiros entraves à evolução da L
namentos seguintes. sociedade digital, pois tornarão o ambiente da Inter-
net selvagem e inseguro”.
z 1 Apresente o conceito e a nalidade do IP. [valor:
2,00 pontos] Internet< www.cartacapital.com.br> (com adaptações) 77
tativo acerca do seguinte tema. ber ou rejeitar os imigrantes; [valor: 3,00 pontos]
z 3. O papel da opinião pública internacional na
78 sociedade contemporânea. [valor: 3,00 pontos]
Tema 14: STM – Analista Judiciário – Área z 3. Apresente, no mínimo, quatro características
Administrativa da administração pública gerencial. [valor: 4,00
pontos]
Na trajetória da administração pública brasileira,
destacam-se o modelo burocrático, associado ao poder Tema 17: Tribunal Regional Eleitoral Piauí – Analista
racional-legal, e o modelo gerencialista, representado Judiciário – Área Judiciária – 2016
pela nova administração pública. Discorra sobre os
seguintes tópicos, relacionados a esses dois modelos: No Brasil, a legislação sobre compras públicas
foi inovada com a introdução da Lei n.º 12.462/2011,
z 1. Contextos em que esses modelos surgiram; conhecida como Lei do Regime Diferenciado de Con-
[valor: 9,00 pontos] tratações Públicas (RDC), que foi regulamentada pelo
z 2. Propósito de cada um desses modelos; [valor: Decreto n.º 7.581/2011.
9,00 pontos]3. Princípios e práticas norteadores Considerando essas informações, redija um texto
(apresente, ao menos, três para cada modelo). dissertativo sobre a introdução do RDC no ordena-
[valor: 20,00 pontos] mento jurídico brasileiro, abordando, fundamentada-
mente, os seguintes aspectos:
Tema 15: STM- Analista Judiciário – Área Judiciária
z 1. A motivação para sua criação; [valor: 2,00
O comandante de determinado quartel instaurou pontos]
inquérito policial militar para apurar desvios de mate-
mate- z 2. Exigências aplicáveis ao objeto da licitação;
riais na seção do almoxarifado. No curso do procedimen- [valor: 2,00 pontos]
to, o encarregado indiciou um tenente, um sargento, um z 3. Objetivos expressos na Lei do RDC; [valor: 2,50
cabo e um soldado, imputando-lhes a autoria dos fatos. pontos]
No indiciamento, os quatro constituíram o mesmo advo-
advo- z 4. Diretrizes relativas às licitações e aos contratos
gado para defende-los, o qual, de imediato, solicitou ao
administrativos. [valor: 3,00 pontos]
encarregado o acesso a todos os procedimentos realiza-
realiza-
dos, tenham sido eles documentados ou não, para possi-
Tema 18: TJDF – 2015
bilitar a ampla defesa e o contraditório.
A respeito das informações descritas na situação
Quando não havia um Estado organizado, a
hipotética acima e com base no entendimento do solução dos conitos se dava pela atuação dos pró- pró -
Supremo Tribunal Federal e na legislação e doutrina prios interessados: a força vencia a disputa. No
pertinentes, redija um texto dissertativo acerca do entanto, com a consolidação do Estado, atribuiu-se
pedido do advogado. ao Poder Judiciário, imparcial, a função de aplicar a
Ao elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os lei na busca da pacicação social. Assim, a jurisdição
seguintes aspectos: garantiu ao Estado a legitimidade para agir em nome
do interesse público e, ao jurisdicionado, a segurança
z 1. Características do inquérito policial militar; jurídica para prosperar.
[valor: 14,00 pontos] Redija um texto dissertativo acerca do clean code.
z 2. Finalidade do inquérito policial militar e o cabi- Seu texto deverá abordar, necessariamente,
mento de alegações de nulidades nesse procedi-
mento; [valor: 12,00 pontos] z 1. A escolha de nomenclatura de variáveis, méto-
z 3. Possibilidade de deferimento do pedido do advo-
advo- dos e classes; [valor: 14,00 pontos]
gado. [valor: 12,00 pontos] z 2. A abrangência e parametrização de funções;
[valor: 12,00 pontos]
Tema 16: Tribunal Regional Eleitoral Piauí – Analista
z 3. A necessidade e tipos de comentários. [valor:
Judiciário – Área Administrativa
12,00 pontos]
Nas últimas décadas, a administração pública bra-
sileira vem passando por algumas reformas, com vis-
vis -
tas ao aprimoramento do serviço público prestado e à
modernização da gestão. Entre essas reformas, destaca-
destaca -
HORA DE PRATICAR!
-se o Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado
Texto para as questões 1, 2, 3 e 4
(PDRAE), implantado no ano de 1995, sob a supervisão A
do então Ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira, como Cartilha orienta consumidor
S
E
forma de aproximar a administração pública brasileira U
direitos e deveres. Com o objetivo de dar mais transpa- 4. (CESGRANRIO — 2015) O emprego do verbo destaca-
rência e melhorar as relações de consumo, a cartilha do no trecho “‘queremos contribuir para o crescimento
tem apoio também da Secretaria Estadual de Proteção sustentável das empresas’” contribui para indicar uma
e Defesa do Consumidor (Seprocon)/ Procon-RJ. pretensão do presidente do Sindicato dos Lojistas, que
Batizada de Boas Vendas, Boas Compras! – Guia prá- começa no presente e se estende no futuro.
tico de direitos e deveres para lojistas e consumi- Se, respeitando-se o contexto original, a frase indicas-
dores, a publicação destaca os principais pontos do se uma pretensão que começasse no passado e se
estendesse no tempo, o verbo adequado seria o que
Código de Defesa do Consumidor (CDC), seleciona- se destaca em:
dos a partir das dúvidas e reclamações mais comuns
recebidas, tanto pelo SindilojasRio e CDL-Rio, como
a) quisemos contribuir para o crescimento sustentável
pelo Procon-RJ.
das empresas.
“A partir da conscientização de consumidores e lojis- b) quisermos contribuir para o crescimento sustentável
tas sobre seus direitos e deveres, queremos contribuir das empresas.
para o crescimento sustentável das empresas , tendo c) quiséssemos contribuir para o crescimento sustentá-
como base a ética, a qualidade dos produtos e a boa vel das empresas.
prestação de serviços ao consumidor”, explicou o pre-
pre- d) quereremos contribuir para o crescimento sustentável
sidente do SindilojasRio e do CDL-Rio, Aldo Gonçalves. das empresas.
Gonçalves destacou que as duas entidades estão e) quisera poder contribuir para o crescimento sustentá-
comprometidas em promover mudanças que pro- vel das empresas.
piciem o avanço das relações de consumo, além do
desenvolvimento do varejo carioca. Texto para as questões 5, 6 e 7
“O consumidor é o nosso foco. É importante informá- Moeda digital deve revolucionar a sociedade
-lo dos seus direitos”, disse o empresário, ressaltando Nas sociedades primitivas, a produção de bens era limi-
que conhecer bem o CDC é vital não só para os lojis-
tas, mas também para seus fornecedores. tada e feita por famílias que trocavam seus produtos
de subsistência através do escambo, organizado em
Jornal do Commercio.
Commercio. Rio de Janeiro. 08 abr. 2014, A-9. Adaptado. locais públicos, decorrendo daí a origem do termo “pre-
gão” da Bolsa. Com o passar do tempo, especialmente
1. (CESGRANRIO — 2015) No seguinte período, a palavra na antiguidade, época em que os povos já dominavam
em destaque está grafada de acordo com a ortograa a navegação, o comércio internacional se modernizou
ocial: e engendrou a criação de moedas, com o intuito de
facilitar a circulação de mercadorias, que tinham como
a) O sindicato se preocupa com o aspécto educativo da lastro elas mesmas, geralmente alcunhadas em ouro,
cartilha. prata ou bronze, metais preciosos desde sempre.
b) Várias entidades mantêm convênio conosco. A Revolução Industrial ocorrida inicialmente na Ingla-
c) O consumidor
consumidor tem de ser consciênte de seu papel de terra e na Holanda, por volta de 1750, viria a criar uma
cidadão. quantidade de riqueza acumulada tão grande que
d) O substântivo que traduz essa cartilha é “seriedade”. transformaria o próprio dinheiro em mercadoria. Nas-
e) No rítmo em que a sociedade caminha, em breve exer- cia o mercado nanceiro em Amsterdã, que depois se
ceremos plena cidadania. espalharia por toda a Europa e pelo mundo. A grande
inovação na época foi o mecanismo de compensação
2. (CESGRANRIO — 2015) No trecho “Batizada de Boas nos pagamentos, mais seguro e prático, no qual um
Vendas, Boas Compras! - Guia prático de direitos e banco emitia uma ordem de pagamento para outro em
deveres para lojistas e consumidores, a publicação favor de determinada pessoa e esta poderia sacá-la
destaca os principais pontos do Código de Defesa do sem que uma quantidade enorme de dinheiro ou ouro
Consumidor (CDC)”, são palavras de classes gramati-
gramati- tivesse de ser transportada entre continentes. Essa
cais diferentes ordem de pagamento, hoje reconhecida no mundo
nanceiro como “título cambial”, tem como instrumen-
instrumen-
to mais conhecido o cheque, “neto” da letra de câm- câm-
a) vendas e compras
bio, amplamente usada pela burguesia em transações
b) prático e principais
nanceiras na alta idade média. A teoria nos ensina
c) publicação e pontos que são três as suas principais características: a car-
d) direitos e lojistas tularidade, a autonomia e a abstração.
e) deveres e destaca Ora, o que isso tem a ver com bitcoins? Foi necessá-
ria essa pequena exegese para reetirmos que não
3. (CESGRANRIO — 2015) De acordo com a norma-pa- importa a forma como a sociedade queira se organi-
drão, se fosse acrescentado ao trecho “disse o empre- zar, ela é sempre motivada por um fenômeno humano.
sário” um complemento informando a quem ele deu Como nos ensina Platão, a necessidade é a mãe das
a declaração, seria empregado o acento indicativo de invenções. Considerando o dinamismo da evolução
crase no seguinte caso: da sociedade da informação, inicialmente revolucio-
nada pela invenção do códex e da imprensa nos idos
a) a imprensa especializada de 1450, que possibilitou na Idade Média o armaze-
b) a todos os presentes namento e a circulação de
de grandes volumes de infor-infor-
c) a apenas uma parte dos convidados mação, e, recentemente, o fenômeno da internet, que
d) a suas duas assessoras de imprensa eliminou distâncias e barreiras culturais, transforman-
80 e) a duas de suas secretárias do o mundo
mundo em uma aldeia global, seria impossível
a) “praia” e “ativo” Por outro lado, como a vida muda e a mudança é ine-
b) “venenoso”
“venen oso” e “exótico” rente à existência, impedir a mudança é impossível(d).
c) “baiacu” e “nudismo
“nudismo”” Daí resulta que a sociedade termina por aceitar as
d) “ativo” e “exótico” mudanças(e), mas apenas aquelas que de algum modo
e) “safári” e “vulcão
“vulcão”” atendem a suas necessidades e a fazem avançar.
algo exótico (um baiacu venenoso, por exemplo), visi- estava condenado a passar o dia ouvindo histórias pela
tar um vulcão ativo, correr uma maratona [...]. metade, anedotas sem desenlace, brigas sem resolu-
Se dependesse apenas da minha vontade, eu já teria ção, só nacos e vislumbres da vida dos passageiros.
um plano de ação esquematizado, mas quem ca com Pode-se imaginar que muitos ascensoristas tenham
as crianças? Conseguirei cinco férias por ano? E quem tentado combater o tédio, variando a sua própria fala.
patrocina essa brincadeira? Dizendo “ascende”, em vez de “sobe”, por exemplo.
Hoje é dia de mais um sorteio da Mega-Sena. O prê- Ou “Eleva-se”. Ou “Para cima”.
mio está acumulado em cinquenta milhões de reais. Para o alto.
A maioria das pessoas, quando perguntadas sobre
Escalando.
o que fariam
comprar um com a bolada, um
apartamento, responde:
carro, pagar dívidas,
uma casa na Quando perguntassem “Sobe ou desce?”, responderia
serra, outra na praia, garantir a segurança dos lhos e “A primeira alternativa”. Ou diria “Descendente”, “Ruma
guardar o resto para a velhice. para baixo”. “Cai controladamente”. E se justicaria
Normal. São desejos universais. Mas ca aqui um con con-- dizendo:
vite para sonhar com mais criatividade. Arranje uma Gosto de improvisar
improvisar..
dessas listas de cem coisas pra fazer e procure diver- Mas, como toda arte tende para o excesso, o ascenso-
tir-se com as opções [...]. Não pense tanto em comprar rista entediado chegaria fatalmente ao preciosismo.
mas em viver. Quando perguntassem “Sobe?”, responderia “É o que
Eu, que não apostei na Mega-Sena, por enquanto sigo veremos...”” Ou então, “Como a Virgem Maria”.
veremos...
com a minha lista de cem coisas a evitar antes de mor- Ou recorreria a trocadilhos:
rer. É divertido também, e bem mais fácil de realizar,
Desce?
nem precisa de dinheiro.
Dei.
MEDEIROS, Martha. Doidas e santas.
santas. Porto Alegre: L&PM, 2008, p. Nem todo mundo o compreenderia, mas alguns o
122-123. Adaptado. instigariam.
O tiro que eu daria seria na mudança de mentalidade. Outro ponto a ser levado em consideração é o orde-
O Brasil começaria a entender a Amazônia não como namento territorial(e). Também destaco os aspectos
um ônus, mas como um bônus. Vivemos neste exa- social e de infraestrutura, as cadeias produtivas, o
to momento duas crises. Uma econômica interna- crédito, o fomento e a construção de uma nova econo-
cional, outra ambiental(a). Apesar de serem duas, a mia sobre REDD (do inglês Reducing Emissions from
solução para a saída de ambas é uma só: pensar um Deforestation and Degradation, que signica reduzir
novo modelo de desenvolvimento que una a questão emissões provenientes de desorestamento e degra-
degra -
ambiental à econômica. Sobretudo, que traga alegria, dação) e o pagamento de serviços ambientais.
saúde, felicidade, com base não apenas no consumo Em resumo, se começarmos a pensar na Amazônia
desenfreado. como uma oportunidade, acho que conseguiremos
A questão liga a Amazônia ao mundo não apenas pelo efetivar soluções em curto espaço de tempo.
aspecto da regulação climática, mas também pela
SCANNAVINO,, Caetano. É preciso mudar a mentalidade sobre a
SCANNAVINO
motivação na busca de uma solução para aquelas duas Amazônia. In: BNDES.
crises. Temos uma oportunidade única — principalmen- debate: oportunidades, desaos e soluções. Rio de
Amazônia em debate:
te por ser o Brasil um país que agrega a maioria do ter- Janeiro: BNDES, 2010, p. 147-149. Adaptado.
ritório amazônico — de construir, a partir da Amazônia,
um modelo de desenvolvimento “2.0” capaz de ofere ofere-- A mudança de pontuação manteve o sentido original
cer respostas em um sentido inverso ao atual. Em lugar do texto, bem como observou os preceitos da norma-
de importar um modelo de desenvolvimento do Sul, -padrão, em:
construído em outras bases, deveríamos levar adiante
algumas iniciativas que podem ser, até mesmo, replica- a) Vivemos neste exato momento duas crises. Uma
das em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo. econômica internacional, outra ambiental.”/ Vivemos,
neste exato momento, duas crises: uma econômica
Esse seria o tiro ligado à mudança de mentalidade. internacional, outra ambiental.
Às vezes, pensamos na Amazônia como um proble- b) Como posso concorrer
concorrer com 99% dos empreendimen-
empreendimen-
ma, como o escândalo do desmatamento. Raramente tos, que são ilegais? / Como posso concorrer com 99%
chegam às regiões Sul e Sudeste ou a Brasília notícias dos empreendimentos? Que são ilegais?
boas
O novodamodelo
Amazônia.
de desenvolvimento — se fosse redu- c) Essa é a prática na Amazônia. / Essa, é a prática na
Amazônia.
zido a alguns pilares — incluiria, obviamente, zerar o d) Às vezes, acho que o Brasil
Brasil desconhece a Amazônia.”/
Amazônia.”/
desmatamento (já há programas para isso) e combater Às vezes, acho, que o Brasil desconhece a Amazônia.
a pobreza, entendendo-se que a solução para o meio e) Outro ponto a ser levado em consideração é o ordena-
ambiente passa, necessariamente, pela questão social. mento territorial. / Outro ponto a ser levado em consi-
Se analisarmos as áreas que mais desmatam hoje no deração, é o ordenamento territorial.
mundo, constataremos que são áreas com menor Índi-
ce de Desenvolvimento Humano [IDH]. Portanto, há uma 20. (CESGRANRIO — 2013) A substituição do termo des-
necessidade premente de se criar um ambiente de negó- tacado pelo pronome oblíquo adequado está de acor-
cios sustentáveis, com uma economia ligada ao meio do com a norma-padrão em:
ambiente. O investidor precisa ter segurança de investir
investir,,
de gerar emprego com o mínimo de governança, para a) “Arranje uma dessas listas” – Arranje-lhes
que esses negócios se perpetuem ao longo do tempo. b) “ca aqui um convite” – ca-o aqui
Destaco outros pontos, como a política de proteção c) “listando as cem coisas” – Listando-as
e scalização. É preciso sair da cultura do ilegalismo d) “Eu prero encarar a morte” – Encarar-lhe
e) “Falta muito ainda” – Falta-o ainda
eimaginar
entrar no
quelegalismo. O normal
sou do Rio Grande lá
doéSul,
o ilegal.
sou umVamos
cara
do bem, quero investir em produção madeireira na 9 GABARITO
Amazônia. Faço tudo corretamente, plano de mane-
jo, obtenho as licenças necessárias, pago encargos
trabalhistas, etc. Vou enfrentar uma concorrência 1 B
desleal, e minha empresa fechará no vermelho. Como 2 E
posso concorrer com 99% dos empreendimentos, que
são ilegais?(b) Ou volto para o Rio Grande do Sul ou 3 A
p rática na Amazônia(c). E essa
mudo de lado. Essa é a prática
4 A
prática precisa acabar.
Além da necessidade de governança, de gestão públi- 5 C A
S
ca, há a necessidade de políticas que atendam ao E
6 D U
fator amazônico. Às vezes, acho que o Brasil desconhece
U
a Amazônia(d). Lido com políticos municipais, principal- 7 B T
R
mente nas áreas de saúde e educação. Evidentemen- O
te, não podemos trabalhar com a mesma política de 8 D P
13 A
14 A
15 A
16 C
17 A
18 D
19 A
20 C
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
86
tados a partir do estudo do idioma, seja ele de forma ques diferentes podem alterar a compreensão de
técnica e instrumental, a m de realizar uma prova ou um idioma em diferentes países ou até diferentes
em estudos mais aprofundados que têm como objeti- estados de um mesmo país; além dos diferentes
vo promover a uência. sotaques famosos, como o sotaque britânico e o 87
jun
junçõ
ções
es liga
ligam
plementem, m as sente
como seéntenç
nças
asdas
o caso de palavras
modo que
modo que elas
elas
and, if, se
so,com
cand,
om-- PRODUÇÃO
however, therefore, although, even though,
though, entre outros. Diferentemente da leitura e compreensão escrita
Ex.: Even though
Ex.: Even though they
they don’t read much, John’s kids e oral da língua inglesa, a produção escrita e oral do
are very smart.
smart. (Apesar de eles não lerem muito, os idioma requer mais do que apenas um conhecimen-
88 lhos do John são muito espertos) to supercial do idioma. É preciso possuir repertório
— Suas
Sua s cuecas... Por quê? O que há de errado? —
Importante! ela estava de olhos arregalados.
— Ah, você quer dizer minhas calças? Sim, elas são
Entender o ambiente em que se está inserido é ótimas. Eu as comprei na loja no centro da cidade. —
fundamental para adequar aspectos da fala liga- ele nalmente entendeu o que ela quis dizer.
dos à norma culta ou à informalidade. No entan- — Do que você achou que eu estava falando an-
to, é cada vez mais notável a mesclagem de tes? — ela, por outro lado, ainda estava confusa com
ambas as formas de comunicação em determi- a conversa toda.
nados meios, como em igrejas contemporâneas, — Bem... minhas cuecas, aquelas que vão por de-
em reuniões de trabalho e em encontros parla- baixo de minhas calças. — ele explicou.
mentares; é, porém, necessário aprender ambas — Ah, você quer dizer sua roupa de baixo? Meu
as formas de comunicação, suas variações e ter Deus, isso é tão constrangedor. — ela corou.
bom senso para saber quando e como usar cada
uma delas. No diálogo anterior, há uma clara confusão e di-di-
culdade de comunicação por causa de sinônimos que
em outros países possuem diferentes signicados para
SINÔNIMOS EM INGLÊS a palavra calças. No inglês britânico, calças é trousers
trousers
e roupa íntima é pants
é pants;; já no inglês americano calças é
O estudo dos sinônimos na língua inglesa requer pants,, e underwear
pants underwear é
é roupa íntima. A confusão reside
muita atenção e cuidado. Por vezes, como na língua na ideia de que os sinônimos dependem inteiramente
portuguesa, os sinônimos podem ser diferentes pala- do contexto em que a palavra se encontra. Dependen-
vras que realmente possuem exatamente o mesmo do da cultura, do país, do contexto social, uma palavra
signicado; em outros momentos, é possível identi-identi - será mais adequada para aquela situação ou não.
car diferentes intenções em palavras que se apresen-
tam como sinônimos. Alguns verbos ou phrasal
ou phrasal verbs
verbs COGNATOS
possuem sinônimos que, se utilizados em detrimen-
to de outra palavra, são capazes de modicar a ideia Cognatos são palavras que possuem a mesma gra-
geral de uma oração. É, portanto, primordial ter muita a (ou graa semelhante) e o mesmo signicado em
cautela e saber como e quando utilizar esse recurso. dois idiomas. Algumas palavras no inglês são exata-
Um dos recursos ideais para entender essas similari- mente iguais no português e possuem o mesmo signi-
dades e diferenças é o tesauro (thesaurus
( thesaurus),), um dicio-
nário desenvolvido para denir a tradução e conceito cado,
palavrasainda quefacilitar
podem a sua pronúncia
a leitura seja diferente. Essas
e a interpretação de
dos sinônimos de palavras. texto, pois são exatamente as mesmas.
Apesar de partilharem de um mesmo idioma prin-
Existem, porém, falsos cognatos, palavras que pos-
cipal, os EUA, a Inglaterra, o Canadá, a Austrália, entre
suem a mesma graa ou graa semelhante a palavras
outros falantes da língua inglesa, são países completa-
de outro idioma, mas que possuem signicados com- com-
mente diferentes, com cultura, história e costumes pró-
pletamente diferentes. Sendo assim, é preciso ter mui-
prios que moldam também sua língua. Isso signica
to cuidado durante a leitura e examinar o contexto em
que o inglês de cada país possui suas peculiaridades,
diferentes signicados, expressões, pronúncias etc. que a palavra está inserida para que se possa inter-
Sendo assim, em cada um deles é possível identicar pretar corretamente seu signicado. Conra a seguir
palavras que são sinônimas entre si, mas que no con- alguns exemplos de cognatos e falsos cognatos.
texto de cada país possuem outro signicado. Conra
alguns exemplos de sinônimos no diálogo a seguir: Palavras cognatas
— Uau,
Uau, eu amei suas cuecas novas! Elas são lindas. Parents Pais
Onde você as comprou? — disse a garota americana.
— O quê???? — o homem inglês respondeu com Relatives Parentes
uma expressão de surpresa em seu rosto. 91
E NG LI SH PORTU GU ÊS Pessoas iguais, “farinha
Two peas in a pod
do mesmo saco”
Beef Carne bovina
The last straw O limite, “a gota d’água”
Fabric Tecido
As far as I know Até onde eu sei
Pretend Fingir
Abusar de algo, “passar
Order Pedir To be out of line
da conta”
Por via das dúvidas quanto ao uso de uma palavra To be saved by the bell Ser “salvo pelo gongo”
e seu signicado, alguns renomados dicionários “Quebrar o gelo”,
como o Oxford Dictionary e o Merriam-Webster To break the ice
descontrair
Dictionary possuem suas versões online hoje,
o que pode auxiliar o estudante a conferir rapi- Observe que na tabela apresentada, algumas
damente em seu computador ou celular se uma expressões possuem equivalentes na língua portugue-
palavra é cognata ou não. sa e outras não. Isso ocorre devido ao fato de que tra-
duções não são sucientes para entender o contexto
EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS
de um idioma. É preciso entender a cultura, a história,
Todo idioma possui uma gama de expressões idio- o humor e até a população de um país para realmen-
máticas oriundas de sua cultura, do folclore, dos cos- te poder entender como esse idioma foi construído e
tumes e das interações entre grupos sociais em um fundamentado. Este aprofundamento permitirá um
país. As expressões idiomáticas no inglês são frases conhecimento mais amplo do idioma, o que será bené-
que não signicam exatamente o que se esperaria tra-
tra- co sempre que se zer necessário estudar aspectos
duzindo-as ao pé da letra. Em alguns casos, as expres- linguísticos que estão intrinsecamente relacionados à
sões possuem equivalente na língua portuguesa, em cultura, aos costumes e à população de um país.
outros são tão característicos daquela cultura que
sequer possuem um equivalente direto e precisam ser ESTRATÉGIAS PARA INTERPRETAR TEXTOS
explicadas
Algumascom outras palavras.
expressões são utilizadas em conversas Na hora de interpretar um texto em inglês, antes
comuns do cotidiano, cada qual com sua peculiari- mesmo de iniciar a leitura, deve-se responder a algu-
dade, sem regras que padronizem seu uso. Basta um mas perguntas que identicam pontos cruciais do tex- tex -
conhecimento mais popular do idioma, através de to, capazes de estabelecer critérios úteis para facilitar
músicas, lmes, séries e vídeos, para ser capaz de a interpretação no momento em que a leitura será
identicar quando uma expressão não quer dizer o
realizada. Conra a seguir:
que ela literalmente signicaria ao ser
se r traduzida. Con-
Con-
ra uma lista de expressões idiomáticas comuns na
z Identicar quem é o autor;
língua inglesa:
z Identicar quem é o narrador (por vezes é o pró-
pró-
prio autor);
To make a long face Fazer cara de desgosto z Identicar a quem o texto se dirige, seu público;
z Identicar o gênero textual em questão;
To make something up Inventar uma história
Recompor suas emo- Ao iniciar um breve escaneamento dessas infor-
To pull yourself together
ções, endireitar-se mações iniciais, a leitura corrente será facilitada.
DENOTAÇÃO E CONOTAÇÃO
Ao expressar uma ideia por meio de uma oração na língua inglesa, há duas possibilidades quanto ao senti
do da frase que podem ser observadas: o denotativo e o conotativo. Ambos possuem funções distintas de igual
importância para a construção intencional de ideias em um idioma e, bem como no português, estão presentes
na comunicação.
Orações com o sentido denotativo expressam o sentido literal da mensagem, ou seja, é a representação real e
exata das palavras e ideias apresentadas na frase.
Já o sentido
sentido conotativo
conotativo expressa
expressa uma ideia metafórica
metafórica ou
ou gurada a partir de comparações e expressões
ex pressões idio-
idio-
máticas. Observe a comparação das orações a seguir para entender melhor os conceitos de denotação e conotação:
z It’s really
really cold outside. (Está
outside. (Está muito frio lá fora)
z It’s freezing
freezing out there. (Está
there. (Está congelando lá fora)
Veja que, na primeira oração, o interlocutor fala de um nocaute com o sentido exato da palavra; já na segunda
oração, a ideia de “nocaute” é conotativa, pois apenas ilustra e transmite as impressões do interlocutor de forma
metafórica devido à aparência da atriz – ou seja, a beleza era tanta que “nocauteou” aqueles que a avistaram em
seu vestido preto.
Algumas expressões idiomáticas são úteis para a construção de orações no sentido conotativo, pois indicam
ideias metafóricas que apenas simbolizam o contexto
conte xto real. Veja na tabela a seguir alguns exemplos de frases cono-
tativas, com suas traduções literais e também o sentido real.
Tipos de substantivos
OR AÇ ÃO DE N OTAT IVA T RADUÇÃO
She was feeling dizzy be- Ela estava com tontura por PR O PE R N O UN S E X E M P LO S SIG N IF IC A DO
cause of the hot weather. causa do clima quente.
Referem-se ao nome dos
seres de modo especí-
especí- Caroline Caroline
Você estava estudando co, indicando o nome de Australia Austrália
Were you studying for the pessoas, de locais, dos London Londres
para o exame com os
exam with the boys? dias e meses, nomes Architect Arquiteto
meninos?
próprios de instituições, Friday Sexta-feira
Gabe tried to convince us Gabe tentou nos conven- marcas e organizações, Pepsi Pepsi
to go with him. cer de irmos com ele. de prossões etc..
z Subject Pronouns
z Object Pronouns
Pronomes possesivos
É comum ao falante de língua portuguesa confundir-se e utilizar o pronome possessivo your (seu, sua) para se
referir aos sujeitos da primeira pessoa do singular he, she e it, pois em português é possível a construção de uma
oração como “ela ama seusseus pais”,
pais”, considerando que “seus”
“ seus” é
é pronome possessivo referente ao sujeito ela; estaria
errada, no entanto, a tradução pé da letra “she loves your
loves your parents”,
parents”, pois o pronome possessivo your
possessivo your se
se refere ao
sujeito You
You.. O correto, então, seria “she loves her parents”.
parents”.
Pronomes reexivos
Estes pronomes são utilizados para concordar com o sujeito inicial da oração e sempre aparecem logo após o
verbo. Vale ressaltar que os pronomes reexivos são usados apenas com um grupo especíco de verbos na língua
inglesa, propriamente reexivos. Conra a seguir alguns exemplos.
I check it myself.
MYSELF A mim, a mim mesmo, -me
Eu chequei eu mesmo.
Pronomes demonstrativos,
demonstrativos, relativos e indenidos
Temos dois tipos especiais de pronomes, os demonstrativos ou relativos e os indenidos. Os pronomes demons- demons -
trativos são usados para indicar algo durante a oração, são eles: this
this (este,
(este, esta, isto), these
these (estes,
(estes, estas), that
that (aque-
(aque-
le, aquela, aquilo) e those
those (aqueles,
(aqueles, aquelas). Veja alguns exemplos:
Já os pronomes indenidos são aqueles que acompanham o substantivo de maneira imprecisa, ou seja, sem de
fato identicar quem ou o que é o pronome através de algumas palavras especícas. Observe a tabela com alguns
exemplos:
Pronomes interrogativos
Os pronomes interrogativos são elementos linguísticos usados em perguntas para as quais as respostas são um
nome. Observe a seguir a tabela:
Where have you been? I’ve been jogging at the park. (Estive correndo no
Where (onde, aonde)
(Onde você esteve?) parque?)
A partir dos exemplos, é possível observar que, no caso dos pronomes interrogativos, a resposta é sempre um
nome, ainda que de modo oculto ou subentendido. Os pronomes interrogativos jamais se referem às circunstân-
cias ou razões.
O estudo dos tempos verbais na língua inglesa é um dos mais importantes tópicos a ser abordado diante da
necessidade de maior compreensão técnica do idioma. Diferentemente da língua portuguesa,
portuguesa , o inglês possui pou-
cos tempos verbais, apresentando características e conjugações simples e semelhantes, o que facilita o estudo do
idioma. Cada qual possui usos especícos e características únicas que devem ser exploradas durante o aprofun-
aprofun -
damento no conhecimento sobre a língua.
Simple present
O presente simples em inglês, a caráter de estudo, possui uma divisão simples entre pronomes. Os pronomes
da terceira pessoa do singular enquadram-se em uma categoria e os demais em outra. Apesar de suas conjugações
serem simples ao expressar ações no tempo presente, em alguns casos elas se diferenciam. O padrão de conjuga-
ção no presente simples é estabelecido, retirando o “to” do verbo no innitivo em todos os casos.
Ex.: to eat –
eat – comer // I
// I eat bread. (Eu como pão)
Observe que o “to” foi removido para realizar a conjugação de acordo com o pronome em questão. Essa regra
se aplica à seguinte lista de pronomes (veja como exemplo a conjugação do verbo citado anteriormente):
98
He (ele) Finishes
She (ela) Finishes Já na interrogativa, inverte-se
inverte -se o sujeito e o verbo.
Observe:
It (ele, ela, neutro) Finishes
Am I? (Eu sou? Eu estou?)
Em alguns casos, em verbos com terminações em
y precedidos por uma consoante, como em to study
study Are You? (Você
(Você é? Você está?)
(estudar), to y (voar) e to cry (chorar).
cry (chorar).
Are We? (Nós
(Nós somos? Nós estamos?)
z To study
Are You? (Você
(Você é? Você está?)
He (ele) studies Are They? (Eles
(Eles são? Eles estão?)
She (ela) studies Is He? (Ele é? Ele está?)
It (ele,
(ele, ela, neutro) studies Is She? (Ela
(Ela é? Ela está?)
O uso do presente contínuo é utilizado para expres- A partir do conhecimento deste tempo verbal, pode-
sar ações que se iniciam no presente e seguem con- mos explorar a estrutura do prese
do present
nt continuous
continuous.. Soma- A
S
tinuamente. Para se comunicar no presente simples do ao verbo to be,be, adiciona-se um verbo de ação no E
L
contínuo, é preciso utilizar um verbo muito famoso gerúndio, caracterizado na língua inglesa pelo suxo G
N
da língua inglesa, o verbo ser e estar, o to be. Antes -ing, a m de expressar uma ação contínua. Observe: I
A
de entender o presente simples contínuo, devemos ter U
G
pleno conhecimento do uso deste verbo importante Lucy is
is playing
playing with the other kids. (Lucy está brin-
brin- N
Í
do idioma. Novamente, separaremos os sujeitos em cando com as outras crianças) L
dois grupos para conjugarmos o verbo ser e estar no You aren’t doing your job well. (Você não está
tempo presente na armativa (obs.: abre-se apenas fazendo seu trabalho bem)
uma exceção para o sujeito em primeira pessoa, I, que Are they
Are they studying for the test? (Eles estão estudan-
apresenta conjugação diferenciada): do para a prova?) 99
Simple past
Did she
she nish high school Ela terminou o ensino
in January? médio em janeiro?
O passado
expressar simples
ações da língua
realizadas inglesa, no
e nalizadas utilizado
tempopara
pas-
pas- Did we start a new busi- Nós começamos um
sado. Ao utilizarmos este tempo verbal devemos ter ness course? novo curso de negócios?
em mente dois conceitos importantes: o uso do verbo
auxiliar Did
auxiliar Did e
e a existência de dois grupos de verbos no Did you cry the whole Vocês choraram durante
passado (regulares e irregulares). movie? o lme todo?
Os verbos regulares no passado possuem uma ter-
Did they
they try to convince her Eles tentaram convencê-
minação padrão em “-ed” ou “-ied” (verbos termina-
of the truth? -la da verdade?
dos em y precedidos por uma consoante). No entanto,
existem muitas exceções e muitos verbos que não se
comportam da mesma maneira quando conjugados Quando nos referimos aos verbos irregulares do
no tempo passado, estes são chamados irregulares. passado, não podemos denir nenhuma regra espe-
espe -
A mudança nos verbos para o tempo passado a cíca para identicá-los, mas podemos memorizar as
partir de modicações na estrutura do próprio verbo exceções para melhor nos comunicarmos em inglês.
ocorre apenas em frases armativas. Em frases nega- nega - Conra a seguir uma tabela de verbos irregulares
tivas e interrogativas, utilizamos o verbo auxiliar did
did e
e como exemplo:
o verbo retorna ao seu estado original (innitivo sem
o “to
“to”).
”). Conra alguns exemplos com verbos regulares VERBO
na armativa: VERBO NO
IRREGULAR TRADUÇÃO
INFINITIVO
NO PASSADO
I studied at
at a public Eu estudei em uma esco-
school! la pública. To eat Ate Comer
You work ed
ed really
really hard! Você trabalhou duro! To come Came Vir
nished high
high school in
She nished Ela terminou o ensino To leave Left Partir, sair, deixar
January. médio em janeiro.
To understand Understood Entender
We start ed
ed a
a new busi- Nós começamos um
ness course. novo curso de negócios. To say Said Dizer
You cr ied
ied the
the whole Vocês choraram durante To send Sent Enviar
movie. o lme todo.
To write Wrote Escrever
They tr ied
ied to
to convince her Eles tentaram convencê-
of the truth -la da verdade To read Read Ler
To run Ran Correr
Observe agora as mesmas frases na negativa,
quando se faz necessário o uso do verbo auxiliar do To lend Lent Emprestar
passado DID
DID + not
not,, costumeiramente contraído para
didn’t.. Note que o verbo retorna ao seu
didn’t se u estado original To put Put Colocar,, pôr
Colocar
innitivo.
To drive Drove Dirigir
I didn’t study at a public Eu não estudei em uma To take Took Levar
school! escola pública.
To keep Kept Manter, guardar
You didn’t work really hard! Você não trabalhou duro!
To wake up Woke up Acordar
She didn’t nish high Ela não terminou o ensi-
school in January. no médio em janeiro. To get Got Pegar, conseguir
We didn’t start
start a new busi- Nós não começamos um To bring Brought Trazer
ness course. novo curso de negócios.
To buy Bought Comprar
You didn’t cry the whole Vocês não choraram du-
movie. rante o lme todo. To sell Sold Vender
They didn’t try
try to convince Eles não tentaram con-
her of the truth. vencê-la da verdade Past continuous
She (ela) Wasn’t (não
(não era, estava) SUJEITO I
It (ele,
(ele, ela, neutro) Wasn’t (não
(não era, estava) HAVE/HAS (AUX.) have
You (tu, você) Weren’t (não
(não era, estava) VERBO NO PARTICÍPIO been
We (nós) Weren’t (não
(não éramos, estávamos) COMPLEMENTO to Brazil
You (vós, vocês) Weren’t (não
(não eram, estavam)
Tradução: Eu estive no Brasil
Tradução:
They (Eles,
(Eles, elas) Weren’t (não
(não eram, estavam) No caso dos sujeitos I, you, we, they
they utilizamos o
verbo auxiliar HA
auxiliar HAVE
VE e
e no caso dos sujeitos he, she, it
Já na interrogativa,
interro gativa, inverte-se o sujeito
suj eito e o verbo.
verbo . usamos HAS
usamos HAS , que é sua conjugação base no presente.
Observe: E é por este motivo que este tempo verbal leva o nome
de presente perfeito. Observe que o verbo no particí-
Was I? (Eu
(Eu era, estava?) pio no exemplo anterior é o verbo irregular to be. Os
verbos irregulares no passado, também serão irregu-
Was He? (Ele
(Ele era, estava?) lares no particípio. Os verbos regulares mantêm
mantê m a sua
estrutura do passado simples mesmo quando conjuga-
Was She? (Ela
(Ela era, estava?) das no particípio. Veja:
Was It? (Ele/ela
(Ele/ela era, estava?)
Were You? (Você
(Você era, estava?) SUJEITO He
Were We? (Nós
(Nós éramos, estávamos?) HAVE/HAS (AUX.) has
Were You? (Vocês
(Vocês eram, estavam?) VERBO NO PARTICÍPIO talked
Were They? (Eles
(Eles eram, estavam?) COMPLEMENTO to the principal.
Has he
Has he lost his mind? (Ele perdeu a cabeça/cou louco?) mais amplo, como idade, ano, mês ou alguns advér-
Has Jenna
Has Jenna commented anything? (Jenna comentou bios de tempo e frequência (recently
(recently –
– recentemente;
alguma coisa?) lately –
lately – atualmente; etc.).
Past perfect continuous ação mais antiga no passado, por ser marcada pelo
past perfect em
perfect em sua estrutura (had
(had been
been investigating ),
),
O past perfect continuous
continuous da língua inglesa é um e a seguinte oração, “eles nalmente o resolveram”,
tempo verbal usado para expressar ações que se ini- expressa outra ação no passado simples, o que indica
ciaram
bém no no tempoepassado,
passado, antesocorrendo
continuaram de outra ação tam-
dentro de que ela ocorreu após a mais antiga na linha cronológi-
ca de tempo. Conra ainda mais um exemplo:
um determinado tempo de forma contínua, repercu-
tindo até um determinado momento no próprio pre- When our grandpa decided to order pizza (2) , we
térito, também podendo indicar mudanças de estado had already had dinner (1).
e comportamento. Observe a seguir:
É preferível que esta oração seja substituída por “ele By – utiliza-se They will have Eles terão entre-
conversará com vocês sobre o assunto durante a pales- quando nos refe- delivered the gado o projeto
tra” na língua portuguesa. No inglês, no entanto, utili- rimos a prazos e project by noon.
noon. até o meio-dia.
za-se do presente continuous para indicar que a ação tempo limite.
será contínua e permanecerá sendo realizada por mais
tempo do que de costume. Para isso utilizamos o auxiliar For – refere-se John will have John estará es-
do futuro WILL + o verb to be no innitivo (sem o “to”) + ao tempo total, been studying tudando há um
um verbo com ing + complemento da frase. à duração de for a
a whole year. ano.
uma atividade
He will
will be talking to
to you about the subject during
Since – expres- They will have Eles estarão
the lecture.
sa o tempo been together juntos desde a
inicial de uma since the party. festa.
Veja a seguir mais exemplos em diferentes modos: possível ação
The principal will be hosting the futura, marcan-
do seu tempo.
anual party.
AFIRMATIVA
(O diretor estará sendo o antrião
da festa anual) Observe que, em seu uso na negativa, apenas colo-
ca-se o not depois do verbo auxiliar do futuro WILL
She won’t be calling any of the em- (também apresentado com contração – won’t
won’t):
):
ployees this week.
NEGATIVA
Ela não estará ligando para ne-
nhum funcionário esta semana SUJEITO They
Will she be attending prom with her WILL + NOT will not/won’t
boyfriend? HAVE (AUX.) have
INTERROGATIVA
Ela estará indo à festa de formatu-
ra com seu namorado? TO BE (P
(PARTICÍPIO)
ARTICÍPIO) been
Won’t they be reading a new book VERB + ING packing
NEGATIVA by next class?
COMPLEMENTO by noon.
INTERROGATIVA Ele
até não estará aula?
a próxima lendo um livro novo
Tradução: Eles não estarão fazendo as malas/
Tradução:
Future perfect continuous empacotando as coisas até meio-dia.
Este tempo verbal pode ser um pouco diferente Já na interrogativa, basta inverter a posição do
para falantes da língua portuguesa, mas quando bem sujeito e do verbo auxiliar do futuro WILL:
estudado é passível de ser completamente compreen-
dido e totalmente usual. O future
future perfect
perfect continuous
continuous WILL Will
expressa a continuação de ações que serão termina-
das em algum tempo no futuro, ou seja, incluem uma SUJEITO Anna
ideia de passado dentro do tempo verbal futuro em HAVE (AUX.) have
104 sua estrutura.
Na voz passiva, faz-se necessário o uso do verbo to be comobe como verbo auxiliar da oração para que o complemento
ou objeto da oração aja como sujeito.
sujeito . Ele pode se referir ao passado, como no exemplo
e xemplo anterior, através do uso de
was (era,
was (era, estava, fora), were
were (eram,
(eram, estavam, foram), no tempo presente, através do uso de is is (está,
(está, é) ou are (estão,
são), ou no tempo futuro com will be (serão,
be (serão, estarão). O verbo principal que acompanhará o verbo
ver bo auxiliar deverá
estar conjugado no particípio. Por m, acrescenta-se a preposição by by (por)
(por) para acompanhar o pronome objeto
referente ao sujeito original da oração (she (she –
– her
her).
).
Observe exemplos para cada tempo verbal:
Importante
O uso da voz passiva é um dos temas mais comuns de se encontrar em provas e concursos. Recomendamos
um estudo aprofundado de seu uso, em especial quanto à interpretação de texto.
ADJETIVOS
Os adjetivos dão características aos substantivos, a m de expressar o estado, a condição, a qualidade ou os
defeitos a eles. Em inglês, podem apresentar variação quanto ao grau, podendo estabelecer relações comparativas
ou superlativas. No entanto, não possuem variação quanto ao gênero (masculino e feminino) e número (singular e
plural), como ocorre na língua portuguesa. Sendo assim, um adjetivo é usado de maneira imutável para referir-se a
qualquer substantivo, seja ele no masculino ou no feminino, no singular ou no plural. Veja a seguir alguns exemplos:
Those lazy boys don’t help at home.
(Aqueles meninos preguiçosos não ajudam em casa)
Mary and John adopted three
three black dogs.
(Mary e John adotaram três cachorros pretos)
Which brownie do you prefer: the small chocolate-chip ones or the big chocolate ones?
(Quais brownies
brownies você
você prefere: os pequenos de pepitas de chocolate ou os grandes de chocolate?)
Tipos de adjetivos
Podemos classicar os diferentes tipos de adjetivos em alguns grupos especícos conforme a ideia que expres-
expres-
sam em uma oração. Observe a tabela:
T IPO S E X E M P LO
Adj
djet
etiv
ivos
os de ta
tama
manh
nho
o bigg (gr
bi (gran
andde)
e),, sma
smallll (p
(peq
equuen
eno)
o),, hug
hugee (en
(enor
orme
me),
), ti
tiny
ny (m
(min
inús
úscu
culo
lo)).
Adjetivos de
de co
cor green (verde), Or
Orange (l(laranja), bl
blue (a
(azul), si
silver (p
(prateado).
Adj
djet
etiv
ivos
os de ma
mate
teri
rial
al plas
plasti
ticc (pl
(plás
ásti
tico
co),
), me
meta
tall (me
(meta
tal)
l),, co
cott
tton
on (a
(allgo
goddão
ão),
), wo
wood
od (m
(mad
adei
eirra)
a)..
106
T IPO S E X E M P LO
Adjetivos de
de or
orige
gem
m Chinese (c
(chinês), Am
Amer
eriican (a
(americano), Ca
Canadian (c
(canadense).
Adj
djet
etiv
ivos
os de op
opin
iniã
ião
o beau
beauti
tifful (b
(bon
onit
ito)
o),, we
weiird (e
(est
strran
anho
ho)), aw
awfu
full (h
(hor
orrí
ríve
vel)
l),, go
good
od (b
(bom
om).
).
Adj
djet
etiv
ivos
os de rel
elig
igiião atheiist (a
athe (ate
teuu), ca
cath
thol
olic
ic (c
(cat
atól
ólic
ico)
o),, jew
jewiish (j
(juude
deu)
u),, bu
budd
ddis
istt (bu
(budi
dist
sta)
a)..
Adjetivos de propósito soccer-eld (campo de futebol), desk (mesa), ip-ops (chinelos).
Adjetivos de idade old (v
(veelho), young (j
(jo
ovem), teenager (a
(addolescente), adult (adulto)
Adj
djet
etiv
ivos
os de fo
form
rmat
ato
o squuar
sq aree (q
(quuad
adrrad
ado)
o),, rou
ounnd (r
(red
edon
onddo)
o),, tr
tria
iang
nguula
larr (t
(tri
rian
angu
gullar
ar)).
PR ON OME A D J E T I VO P O S S E S S I V O E X E M P LO TR AD UÇ ÃO
I My I love my family Eu amo minha família.
You Your Is this your brother? Este é teu irmão? A
S
E
He His He needs his wallet. Ele precisa de sua carteira. L
G
N
I
She Her Her mom is sick. A mãe dela está doente. A
U
It Its Where’s its toy? Onde está o brinquedo dele/dela? G
N
Í
L
We Our We love to spend our money! Nós amamos gastar nosso dinheiro!
You Your The teacher loves your kids. A professora ama seus lhos.
They Their Their car is very noisy. O carro deles é muito barulhento.
107
Quando falamos em grau de adjetivos em inglês, referimo-nos a dois tipos: aos adjetivos comparativos e aos
adjetivos superlativos. Eles se referem aos adjetivos relativos da língua inglesa.
Adjetivos relativos
z Comparativos
Usamos os adjetivos comparativos para estabelecer comparação entre dois ou mais seres (substantivos),
podendo esta comparação ser:
Uma regra gramatical importante a ser estabelecida quanto aos comparativos é o uso de -er - er ou
ou -ier
ier em
em adje-
tivos com 3 ou menos sílabas, como em fastem fast – faster
faster ou
ou busy – busier
busier , seguidos de than
than (do
(do que) para estabelecer
relação de comparação; e o uso de more more ou
ou less
less seguido
seguido de adjetivos com 3 ou mais sílabas, como em interesting
– more
more interesting /less
less interesting , igualmente seguido de than
than (do
(do que) para estabelecer relação de comparação.
She is prettier
prettier than
than the other girls.
(Ela é mais bonita que as outras garotas)
She is more
more beautiful
beautiful than the other girls.
(Ela é mais bonita que as outras garotas)
z Superlativos
Usamos os adjetivos superlativos para intensicar o grau de superioridade ou inferioridade de um ser (subs -
tantivos) em detrimento de outros.
Uma regra gramatical importante a ser estabelecida quanto aos superlativos é o uso de -est ou -iest - iest (no
(no caso de
adjetivos terminados em y
em y)) em adjetivos com 3 ou menos sílabas, como em nice
em nice – nicest
nicest ou pretty
ou pretty – pretti
prettiest
est , ante-
cedido do artigo the
the.. Em alguns casos, quando há a sequência consoante + vogal + consoante (cvc), como no caso
do adjetivo big ou fun, deve-se dobrar a última consoante e acrescentar -est à palavra (the
( the big gest ; the fun
funnest
nest ).
). No
caso de adjetivos com mais de 3 sílabas, devemos colocar the most (o/a mais) antes dele. Conra:
Importante!
Um dos erros mais comuns do estudante de língua inglesa é confundir o superlativo com o comparativo. Para
evitar este problema, lembre-se que o comparativo sempre expressa a ideia de adjetivos que comparam dois
ou mais seres. Já o superlativo qualica superior ou inferior apenas um ser em relação a todos os outros.
Adjetivos interrogativos
Os adjetivos interrogativos são também conhecidos na língua inglesa como Wh- questions.
questions. No entanto, não são
todos que se qualicam como adjetivos. Os adjetivos interrogativos são utilizados em perguntas acompanhando
os substantivos, ou seja, quanticando e qualicando-os de algum modo. Observe a tabela e seus respectivos
exemplos:
HOW Quantos, quantos How many years have you spent abroad? Quantos anos você passou no exterior?
MANY
Adjetivos determinantes
Quando falamos em adjetivos determinantes, referimo-nos aos adjetivos que usamos para determinar sobre
qual substantivo estamos falando em uma oração. Conra na tabela a seguir os principais adjetivos determinan -
tes e seus usos em exemplos.
John was very frustrated. got red. (John estava muito frustrado. John foi demitido)
frustrated. John got
John was very frustrated because he got red. (John estava muito frustrado porque ele foi demitido) 109
A conjunção because conectou as orações de maneira natural, organizando as ideias sem que haja quebra na
narrativa da oração. Conra a seguir algumas das conjunções mais usadas da língua inglesa e exemplos:
CON JU NÇÃO S I GN I F I C A D O E X E M P LO TR AD UÇ ÃO
E: une ideias e acrescenta She went to the store and bought
bought Ela foi ao mercado e comprou
And
informações some fruits. algumas frutas
ADVÉRBIOS
Advérbios são classes de palavras responsáveis por alterar o sentido do verbo. Dependendo do tipo de sentido
que conferem à oração, os advérbios podem ser classicados em advérbios de tempo, modo, lugar, armação,
negação, ordem, dúvida, intensidade, frequência e advérbios interrogativos. Veja a seguir a explicação para cada
tipo e seus respectivos exemplos.
Advérbios de tempo
Expressa o tempo em que a ação é realizada.
SHORTLY We’ll be with you shortly. Estaremos com vocês brevemente.
IMMEDIATELY Put your coat on immediately. Coloque seu casaco imediatamente.
SOON The doctor will be here soon. O médico estará aqui em breve.
LATELY Why is she so upset lately? Por que ela está tão chateada ultimamente?
NOW Let’s go now. Vamos agora.
Advérbios de modo
GLADLY They gadly received our gift. Eles alegremente receberam nosso presente.
BEAUTIFULLY He plays the cello beautifully. Ele toca o violoncelo lindamente.
QUICKLY I’ll try to nish it quickly. Tentarei terminar rapidamente.
110
Advérbios de lugar
Expressa o lugar em que a ação é realizada.
SURELY She surely knows how to dance. Ela certamente sabe dançar.
INDEED They indeed hate you. Eles de fato te odeiam.
CERTAINLY John certainly didn’t mean no harm. John certamente não quis fazer mal algum.
EVIDENTLY The kids evidently love their parents. As crianças evidentemente amam seus pais.
OBVIOUSLY He obviously loves you. Ele obviamente te ama.
Advérbios de negação
Expressa negação quanto a ação em questão.
Advérbios de ordem
Expressa a sequência ou a ordem em que as ações na oração são realizadas.
LASTLY Lastly, they played my favorite song. Por último, eles tocaram minha música favorita.
Advérbios de dúvida
Expressa dúvida ou questionamento quanto à ação.
MAYBE Maybe she doesn’t like cats. Talvez ela não goste de gatos.
POSSIBLY Anna possibly speaks Chinese. Anna possivelmente fala chinês.
PERHAPS Perhaps I should be studying math. Talvez eu deva estudar matemática.
PROBABLY They probably had too much to drink. Eles provavelmente beberam demais.
Advérbios de intensidade
Expressa a intensidade com a qual a ação é realizada. A
S
E
L
STRONGLY She strongly agrees with them. Ela concorda veementemente com eles. G
N
I
BARELY They barely talked to me. Eles mal falaram comigo. A
U
G
EXACTLY He knew exaclty what I wanted. Ele sabia exatamente o que eu queroa. N
Í
L
My parents gave me nearly enough money to Meus pais me deram dinheiro quase o suciente para
NEARLY
travel. eu viajar.
QUITE I’m not quite sure. Eu não tenho completa certeza.
111
Advérbios de frequência
Advérbios interrogativos
PREPOSIÇÕES
Assim como no português, as preposições na língua inglesa são elementos que funcionam como conectivos
entre orações, ligando-as de acordo com a relação que se pretende estabelecer entre uma informação e outra,
completando o sentido de uma frase por completo. Algumas preposições são recorrentes e aparecem em quase
toda comunicação verbal na língua inglesa. Conheça a seguir algumas delas:
AT À; À S ; E M; N A; N O
Usamos a preposição at para falar as horas.
Is this meeting at 5 pm?
(Esta reunião é às 17h?)
Usamos a preposição at para falar sobre endereços completos (com número, nome da rua, entre outros
elementos).
They live at 97 Broadway Street, California.
(Eles moram na Rua Broadway, número 97, na Califórnia)
Usamos a preposição at para
para indicar locais especícos.
He works at the
the National Bank.
(Ele trabalha no Banco Nacional)
Will you be waiting for us at the
the airport?
(Você estará esperando por nós no aeroporto?)
112
z Não se deve usar o the antes de substantivos que She could smell the owers from her room. (Ela
expressam ideia de generalização, caso contrá- podia sentir o cheiro das ores de seu quarto)
rio a ideia expressa passa a ser sobre um grupo They love driving the race cars.
cars. (Eles
(Eles amam dirigir
especíco. os carros de corrida)
z Usa-se o the para nos referirmos ao elemento gra- and vice versa. Loan clerks sort and record informa-
matical de gradação comparativa (quanto mais..., tion about loans. Statement clerks are responsible
quanto menos...) for preparing the monthly balance sheets of checking
account customers. Securities clerks record, le, and
The less we speak the better.
better. (Quanto menos falar- maintain stocks, bonds, and other investment certi-
certi -
cates. They also keep track of dividends and interest
mos, melhor) on these certicates.
The more we study the more tired we get
get.. (Quanto
mais estudamos, mais cansadas camos)
Other clerks operate the business machines on which
The cheaper the clothes the worse their quality
quality.. modern banks rely. Proof operators sort checks and
(Quanto mais barata a roupa, pior a qualidade) record the amount of each check. Bookkeeping clerks
z Usa-se o the antes de números ordinais. keep records
to these of eachbanks
specialists, customer’s account.clerical
need general In addition
help
— data entry keyers, le clerks, mail handlers, and
She lives on the 1st oor. (Ela mora no 1º andar) messengers — just as any other business does.
The party is on the 23rd of June. (A
June. (A festa é no 23º dia
de junho) Education and Training Requirements
Quanto aos artigos indenidos a e an, é válido Bank clerks usually need a high school education with
mencionar a diferença de uso entre ambas as pala- an emphasis on basic skills in typing, bookkeeping,
vras. Usamos a quando o substantivo em seguida se and business math. Knowledge of computers and
inicia com uma consoante ou com o som de consoan- business machines is also helpful. Prospective bank
te; já o an
an,, usamos quando a palavra que o sucede se workers may be tested on their clerical skills when they
inicia com uma vogal ou com o som de uma vogal. are interviewed. Most banks provide new employees
with on-the-job training.
z She is a t eacher.
eacher. (Ela é uma professora)
z She is an engineer. (Ela é uma engenheira) Getting the Job
Algumas
grafadas compalavras especícas
letras iniciais em da língua inglesa
consoantes são
que não Sometimes bank recruiters
for future employees. visit high
High school schools to
placement look
oces
possuem som ao serem pronunciadas, nestes casos can tell students whether this is the practice at their
usamos o artigo an. Ex.: an hour (uma
hour (uma hora); an homa- school. If not, prospective bank workers can apply
ge (uma homenagem); an honest man
ge man (um homem directly to local banks through their personnel depart-
honesto. ments. Bank jobs may be listed with state and private
employment agencies. Candidates can also check
Internet job sites and the classied ads in local news -
papers as well.
Importante!
O uso de a e an serve apenas para o singular. Advancement Possibilities and Employment Outlook
Quando os substantivos se apresentam no plural,
deve-se utilizar elementos quanticadores, como Banks prefer to promote their employees rather than
many (muitos),
(muitos), much (muito), some (alguns), any hire new workers for jobs that require experience.
(algum, nenhum), a few (alguns),
(alguns), etc. Clerks frequently become tellers or supervisors. Many
banks encourage their employees to further their edu-
cation at night.
According to the U.S. Bureau of Labor Statistics,
employment of bank clerks was expected to decline
HORA DE PRATICAR! through the year 2014, because many banks are elec-
tronically automating their systems and eliminating
Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 5. paperwork as well as many clerical tasks. Workers
with knowledge of data processing and computers will
have the best opportunities. In addition to jobs creat-
Bank Clerk Job Description ed through expansion, openings at the clerical level
often occur as workers move up to positions of greater
Denition and Nature of the Work responsibility.
Banks simplify people’s lives, but the business of bank- Working Conditions
ing is anything but simple. Every transaction — from
cashing a check to taking out a loan — requires care- Although banks usually provide a pleasant working A
ful record keeping. Behind the scenes in every bank or atmosphere, clerks often work alone, at times per- S
E
savings and loan association there are dozens of bank forming repetitive tasks. Bank clerks generally work L
clerks, each an expert at keeping one area of he bank s G
between thirty-ve and forty hours per week, but they N
I
business running smoothly. may be expected to take on evening and Saturday A
median salaries ranged from $23,317 to $27,310 per Leia o texto a seguir para responder às questões de 6 a 10.
year in 2004 depending on experience and title. Gen-
erally, loan clerks are on the high end of this range, Why Millennials Don’t Like Credit Cards
whereas general oce clerks are on the lower end.
Banks typically offer their employees excellent ben- by Holly Johnson
ets. Besides paid vacations and more than the usu-
usu-
al number of paid holidays, employees may receive Cheap, easy credit might have been tempting to young
health and life insurance and participate in pension people in the past, but not to today’s millennials. Accord-
and prot-sharing plans. Some banks provide nancial ing to a recent survey by Bankrate of over 1,161 consum-
aid so that workers can continue their education. ers, 63% of adults ages 18 to 29 live without a credit card
of any kind, and another 23% only carry one card.
Available at: <http:/
<http://careers.stateuniversity
/careers.stateuniversity.com/pages/151/
.com/pages/151/ Bank-
Clerk.html>. Retrieved on: Aug. 22, 2017. Adapted.
The Impact of the Great Recession
1. (CESGRANRIO – 2018) In “Candidates can also check Research shows that the environment millennials grew
Internet job sites and the classied ads in local news-
news - up in might have an impact on their nances. Unlike
papers as well”, the modal verb can is replaced, with-
with- other generations, millennials lived through econom-
out change in meaning, by: ic hardships during a time when their adult lives were
beginning. According to the Bureau of Labor Statistics,
a) Should. the Great Recession caused millennials to stray from
b) Must. historic patterns when it comes to purchasing a home
c) Will. and having children, and a fear of credit cards could be
d) May. another symptom of the economic environment of the
e) Need. times.
And there’s much data when it comes to proving that
2. (CESGRANRIO – 2018) The main purpose of the text is to: millennials grew up on shaky economic ground. The
Pew Research Center reports that 36% of millennials
a) Introduce the many categories of bank clerks one can lived at home with their parents in 2012. Meanwhile,
the unemployment rate for people ages 16 to 24 was
b) nd in a an
Present nancial institution.
overview of the career of
of of a bank clerk
clerk to an 14.2% (more than twice the national rate) in early
eventual future professional. 2014, according to the BLS. With those gures, it’s no
c) Denounce the disadvantages associated with the clerk wonder that millennials are skittish when it comes to
profession. credit cards. It makes sense that young people would
d) Discuss all the benets offered to employees who be afraid to take on any new forms of debt.
work in a bank.
e) Ask for changes
changes in the way bank recruiters
recruiters select their A Generation Plagued with Student Loan Debt
future employees. But the Great Recession isn’t the only reason millenni-
als could be fearful of credit. Many experts believe that
3. (CESGRANRIO – 2018) The fragment “Banks simplify the nation’s student loan debt level might be related
people’s lives, but the business of banking is anything to it. According to the Institute for College Access &
but simple” means that banking is a(n): Success, 71% of millennials (or 1.3 million students)
who graduated from college in 2012 left school
s chool with at
a) Ordinary occupation. least some student loan debt, with the average amount
b) Elementary job. owed around $29,400.
c) Complex activity. With so much debt already under their belts, millen-
d) Trivial profession. nials are worried about adding any credit card debt to
e) Easy business. the pile. After all, many adults with student loan debt
need to make payments for years, and even decades.
4. (CESGRANRIO – 2018) In “In addition to these spe-
cialists, banks need general clerical help”, the phrase How Millennials Can Build Credit Without a Credit
these specialists refers to: Card
The fact that millennials are smart enough
enough to avoid
a) “messengers”. credit card debt is a good thing, but that doesn’t mean
b) “mail handlers”. the decision has its drawbacks. According to Experi-
c) “proof operators” and “bookkeeping clerks”. an, most adults need a positive credit history in order
d) “data entry keyers”. to qualify for an auto loan or mortgage. Even worse,
e) “le clerks”. having no credit history is almost as bad as having a
negative credit history in some cases.
5. (CESGRANRIO – 2018) In the sentence of the text
“Generally,, loan clerks are on the high end of this range,
“Generally Still, there are plenty of ways millennials can build a
whereas general oce clerks are on the lower end”, credit history without a credit card. A few tips:
the word whereas: z Make payments on installment loans on time. Wheth-
er it’s a car loan, student loan or personal loan, make
a) Expresses a contrast. sure to mail in those payments on time and pay at least
b) Highlights a problem. the minimum amount required.
c) Imposes a condition. z Put at least one household or utility bill in your name.
d) Introduces an example. Paying your utility or household bills on time can help
116 e) Points out a solution. you build a positive credit history.
z Get a secured credit card. Unlike traditional credit Leia o texto a seguir para responder às questões de 11
cards, the funds secured credit cards offer are backed by a 15.
money the user deposits. Signing up for a secured card is
one way to build a positive credit history without any risk. Financial System
The fact that millennials are leery of credit cards is prob-
ably a good thing in the long run. After all, not having a People have virtually unlimited needs, but the eco-
credit card is the perfect way to stay out of credit card nomic resources to supply those needs are limited.
debt. Even though it might be harder to build a credit his- Therefore, the greatest benet of an economy is to
tory without credit cards, the vast majority of millennials provide the most desirable consumer goods and ser-
have decided that the plastic just isn’t worth it. vices in the most desirable amounts – what is known
Available at: <http:/
<http://money.usnew
/money.usnews.com/money/blogs/my-
s.com/money/blogs/my- as t he ecient allocation of economic resources . To
money/2014/11/04/why-millennials-dont-like-creditcards>.
money/2014/11/04/why-millennials-dont-like-c reditcards>. Retrieved
on: Nov. 10th, 2014. Adapted. produce
capital inthese consumer
the form goods
of labor, land,and services
capital requires
goods used
to produce a desired product or service, and entrepre-
6. (CESGRANRIO – 2015) In the sentence of the text “Still, neurial ability to use these resources together to the
there are plenty of ways millennials can build a credit
greatest eciency in producing what consumers want
history without a credit card”, the quantier plenty of
most. Real capital consists of the land, labor, tools and
can be replaced, with no change in meaning, by:
machinery, and entrepreneurial ability to produce con-
a) some. sumer goods and services, and to acquire real capital
b) few. costs money.
c) a few. The nancial system of an economy provides the
d) a little. means to collect money from the people who have it
e) lots of. and distribute it to those who can use it best . Hence,
the ecient allocation of economic resources is
7. (CESGRANRIO – 2015) The main purpose of the text is to: achieved by a nancial system that allocates mon -
a) Explain the millennials’ credit card
card affection.
affection. ey to those people and for those purposes(C) that will
b) Defend the millennials’ fear
fear of credit
credit card use. yield the greatest return(d).
c) Describe the millennials’ attitude towards the credit card. The nancial
services (e) system by
provided is composed of the products
nancial institutions(a) and
, which
d) Present the millennials’ credit card historical background.
e) Demonstrate the millennials’
millennials’ need of credit card use to include banks, insurance companies, pension funds,
build a credit history. organized exchanges, and the many other compa-
nies(b) that serve to facilitate economic transactions.
8. (CESGRANRIO – 2015) The sentence of the text “With Virtually all economic transactions are effected by
so much debt already under their belts, millennials are one or more of these nancial institutions. They create
worried about adding any credit card debt to the pile” nancial instruments, such as stocks and bonds, pay
conveys the idea that millenials have: interest on deposits, lend money to creditworthy bor-
rowers, and create and maintain the payment systems
a) Piles of bills to pay every month,
month, but they can use their of modern economies.
credit cards moderately
moderately..
These nancial products and services are basedon the
b) So many bills to pay that credit card card bills wouldn’t
wouldn’t
following fundamental objectives of any modern nan- nan-
make much difference.
c) So many bills
bills to pay
pay that they have to sell their belongings. cial system:
z to provide a payment system;
d) So much debt
debt to pay that they can’t
can’t afford another one.
e) No credit cards simply because they don’t don’t like them. z to give money time value;
12. (CESGRANRIO – 2015) From the sentence of the text Business leaders, in particular, have argued that there
“The nancial system of an economy provides the is a profound disconnect between what schools are
means to collect money from the people who have it teaching and what is actually required for a worker to
and distribute it to those who can use it best”, it can be succeed in a globalized, innovation-driven, and knowl-
inferred that people who: edge-based modern economy. “There are very talented
people in the region. All they need is a chance to devel-
a) Can use the money most eciently are those who op,” says Felipe Vergara, co-founder of Lumni, a com-
com -
have much money. pany that invests in students’ education in exchange
b) Operate the nancial system of an economy collect
collect for a xed portion of the income they will go on to
and distribute money the best way. receive with their improved career path.
c) Receive the distributed
distributed money don’t
don’t know how
how to use it At the same time that the private sector is beginning
best. to take matters into its own hands, a new report from a
d) Have much money
money and know how to use it best are the
same. team of Inter-American
researchers, Development
led by Marina Bassi andBank
Jaimeeducation
Vargas,
e) Operate the nancial system of an economy collect
collect has shed new light on the failures of Latin American
themoney and keep it. education systems to prepare students for the job
13. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of the text market. Entitled “Disconnected: Skills, Education and
“Hence, the ecient allocation of economic resourc-
resourc - Employment in Latin America”, the report uses surveys
es”, the connector Hence conveys an idea of: of both students and employers across the region to
understand why and how this gap in skills is occurring.
a) Emphasis. The results are surprising. While access has increased,
b) Time sequence. in two other critical areas - quality and relevance - there
c) Contrast. has been little to no progress, leaving students unpre-
d) Conclusion. pared for the demands of the modern workplace. The
e) Addition. employers surveyed all pointed to the importance of
what are known as “socio-emotional skills”, in contrast
14. (CESGRANRIO – 2015) In the fragment of the text “the to traditional cognitive skills such as literacy and basic
ecient allocation of economic resources is achieved mathematics. Socio-emotional skills relate to person-
by a nancial system that allocates money to those ality, and include punctuality, politeness, work ethics,
people andthe
est return”, for verb
thoseform
purposes thatbe
yield can will yield thewithout
replaced, great- responsibility, empathy, and adaptability, and are espe-
cially critical for workers and managers in a globalized
change in meaning, by: economy dened by its unpredictability and dynamism.
While high costs are certainly playing a role, it is clear
a) produce. that addressing the skills gap in Latin America will
b) slow down. require a multifaceted approach. As the authors of “Dis-
c) cut. connected” argue, schools must nd ways to become
d) interrupt. more engaged with the productive economy that sur-
e) diminish. rounds them, and improve their ability to instill and eval-
15. (CESGRANRIO – 2015) According to the text, a deni-
deni- uate the type of skills that the private sector is looking
tion for the expression “the ecient allocation of eco-
eco - for. This effort should go beyond increasing the access
nomic resources” is: and completion of secondary school. It should involve
more research, better teacher recruitment and evalu-
a) Provision of the most desirable
desirable consumer goods
goods and ation, and incentives for developing socioemotional
services in limited amounts skills.
b) Provision of the most desirable
desirable consumer goods
goods and Companies have a strong role to play, and some of
services in unlimited amounts them are just not giving up. As Juan Iramain, Vice Pres-
c) Production of economic resources in unlimited ways ident of Public Affairs and Communications in Coca
d) Production of economic resources in sucient
sucient amounts Cola’s South Latin region, puts it, “at the Coca-Cola
e) Provision of the most desirable
desirable consumer goods
goods and Company we understand that in order to catch up with
services in the most desirable amounts the necessary level of sustainability of the globalized
world, our business should rely on the sustainability of
Leia o texto a seguir para responder às questões de 15 the communities in which we operate. For some time
a 20. now, therefore, we have been dealing with specialized
NGOs to strengthen the work of parents and school.
Better Education Quality Needed The aim is not only for students to complete the school
year, but also that they incorporate the curiosity and
Formal education and skills aren’t connecting in Latin lifelong learning capabilities needed to work in the
America. labor market of the 21st century. We just can’t put up
with a school program that cannot prepare youngsters
By Gabriel Sanchez Zinny for a better society”.
But above all, as the authors Marina Bassi and Jaime
Education advocates in Latin America have long Vargas have argued, we must continue this dialogue
pushed for expanded access for all students. Indeed,
access has improved, with secondary school comple- between governments
education reform can and
lead the private sector
to increased so that
opportunity
tion rates climbing from 30 to 50 percent over the past and economic development across the region.
two decades. However, there is a growing realization
that greater access alone will do little good without
Available at: http://www.latin
http://www.latinbusinesschronicle.com/app/article.
businesschronicle.com/app/article.
118 higher quality. aspx?id=5623>. Retrieved on: 20 May 2012. Adapted.
a) Work ethics.
b) Intelligence. ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
c) Basic math knowledge.
d) General culture knowledge.
e) Reading and writing abilities.
a) workers.
b) unpredictability.
c) managers.
d) dynamism.
e) economy.
9 GABARITO
A
S
E
1 D L
G
N
I
2 B A
U
3 C G
N
Í
L
4 C
5 A
6 E
119
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
120
Exemplo: 5, 6, 7 são números consecutivos, porém z Números Inteiros não negativos = {4,5,6...}. Veja
10, 9, 11 não são. Assim, (n-1, n e n+1) são números que são os números naturais.
consecutivos. z Números Inteiros não positivos = {… -3, -2, -1, 0}.
Veja que o zero também faz parte deste conjunto,
z Números naturais pares: é aquele que, ao ser divi- pois ele não é positivo nem negativo.
dido por 2, não deixa resto. Por isso o zero também z Números inteiros negativos = {… -3, -2, -1}. O zero
é par. Logo, todos os números que terminam em 0,
2, 4, 6 ou 8 são pares. não faz parte.
z Números inteiros positivos = {5, 6, 7...}. Novamen-
z Números naturais ímpares: ao serem divididos por
2, deixam resto 1. Todos os números que terminam te, o zero não faz parte. A
C
I
em 1, 3, 5, 7 ou 9 são ímpares. T
Operações com números inteiros Á
M
A soma ou subtração de dois números pares tem E
resultado par. Há quatro operações básicas que podemos efetuar T
A
Ex.: 12 + 8 = 20; 12 – 8 = 4. com estes números são: adição, subtração, multiplica- M
- + -
Q
Esquematizando:
CAJU CUJA ACJU AUJC Imagine agora que quiséssemos posicionar 5 pes-
soas nas cadeiras de uma praça, mas temos apenas 3
CAUJ CJUA ACUJ ... cadeiras à disposição. De quantas formas poderíamos
fazer isso?
CUAJ CJAU AUCJ ... Para a primeira cadeira temos 5 pessoas disponí-
Desta maneira, o número de anagramas é 4! = veis, isto é, 5 possibilidades. Já para a segunda cadei-
4·3·2·1 = 24 anagramas. ra, restam-nos 4 possibilidades, dado que uma já foi
ANAGRAMA é a ordenação de maneira distinta das utilizada na primeira cadeira. Por último, na terceira
letras que compõem uma determinada palavra. cadeira, poderemos colocar qualquer das 3 pessoas
restantes. Observe que sempre sobrarão duas pessoas
Permutação com Repetição em pé, pois temos apenas 3 cadeiras. A quantidade de
5! 5!
Vamos imaginar que temos uma mesa circular com A(5, 3) = = = 5·4·3·2·1 = 60
-
(5 3) ! 2! 2·1
5 lugares e queremos ordenar 5 pessoas de maneiras
distintas. Observe as duas disposições abaixo das pes- Uma outra informação muito importante é que
soas A, B, C, D, e E ao redor da mesa: nos problemas envolvendo arranjo simples a ordem
dos elementos importa, ou seja, a ordem é diferente A
C
I
A E de uma possibilidade para outra. Vamos supor que as T
Á
5 pessoas sejam: Ana, Bianca, Clara, Daniele e Esme- M
ralda. Agora observe uma maneira de posicionar as E
B A T
E D A
pessoas na praça: M
MESA MESA
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
D C C B OCUPANTE Ana Bianca Clara 125
6·5·4 6·5·4
= 6 · 5 · 4 · 3!
Perceba que Daniele e Esmeralda caram em pé C(6, 3)= (6 - 6!3)!3
3)!3!! 3!3! = 3! = 3·2·1 = 5 · 4 = 20.
nessa disposição.
Resposta: Letra E.
CADEIRA 1ª 2ª 3ª 2. (IDECAN – 2016) Felipe é uma criança muito bagun-
OCUPANTE Clara Bianca Ana ceira e sempre espalha seus brinquedos pela casa.
Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode
A Daniele e a Esmeralda continuam de fora e a levar 3 brinquedos. Felipe sempre escolhe 1 carrinho,
Bianca permaneceu no mesmo lugar. O que mudou 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carri-
foi a posição da Ana em relação a Clara. Assim, uma nhos, 5 bonecos e 4 aviões diferentes, quantas vezes
simples mudança na posição da ordem gera uma nova Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo con-
possibilidade de posicionamento. junto de brinquedos já levados antes?
Combinação a) 100 vezes.
b) 115 vezes.
Para entendermos esse tema, vamos imaginar c) 130 vezes.
que queremos fazer uma salada de frutas e precisa- d) 140 vezes.
mos usarmamão
banana, 3 frutase das 4 que temos
morango. disponíveis:
Cortando as frutas maçã, Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para
para escolher 1,
banana e morango e depois colocando em um prato. 5 bonecos para escolher 1 e 4 aviões para escolher
Agora cortando as frutas banana, morango e maçã 1, queremos formar grupos de 3 brinquedos, sendo
para colocar em um outro prato. um de cada tipo. O total de possibilidades será dado
Você percebeu que a ordem aqui não importou? por: 7 x 5 x 4 = 140 possibilidades (conjuntos de
É exatamente isso, a ordem não importa e estamos brinquedos diferentes). Resposta: Letra D.
diante de um problema de Combinação. Será preciso
calcular quantas combinações de 4 frutas, 3 a 3, é pos-
pos- 3. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Em um aeroporto, 30
sível formar. passageiros que desembarcaram de determinado
voo e que estiveram nos países A, B ou C, nos quais
Para resolvermos é necessário usar a fórmula: ocorre uma epidemia infecciosa, foram selecionados
para ser examinados. Constatou-se que exatamente
C(n, p) = (n - n!
p)!p!
p)!p! 25 dos passageiros selecionados estiveram em A ou
em B, nenhum desses 25 passageiros esteve em C e 6
Substituindo na fórmula, os valores do exemplo, desses 25 passageiros estiveram em A e em B.
temos: Com referência a essa situação hipotética, julgue o
4! item que segue.
C =
(4, 3) (4 - 3)!
3)!3!
3! A quantidade de maneiras distintas de se escolher 2
4·3·2·1 dos 30 passageiros selecionados de modo que pelo
C(4, 3) = 1·3·2·1
menos um deles tenha estado em C é superior a 100.
5. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Em um processo de cole- Km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
ta de fragmentos papilares para posterior identica-
identica- (quilômetro (hectômetro (decâmetro
quadrado)
(metro (decímetro (centímetro (mlímetro
quadrado) quadrado) quadrado) quadrado) quadrado) quadrado)
ção de criminosos, uma equipe de 15 papiloscopistas
deverá se revezar nos horários de 8 h às 9 h e de 9 h às
10 h. ×100 ×100 ×100 ×100 ×100 ×100
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item
a seguir.
Se dois papiloscopistas forem escolhidos, um para Km
Km hm
hm dam
dam m dm
dm cm2 mm
mm
atender no primeiro horário e outro no segundo horá-
rio, então a quantidade, distinta, de duplas que podem :100 :100 :100 :100 :100 :100
ser formadas para fazer esses atendimentos é supe-
rior a 300.
Exemplo: Converter 5,3 m2 para cm2.
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO Para sair do metro quadrado e chegar no cen-
tímetro quadrado devemos multiplicar por 10000
Quantos servidores há para escolher que cará no
1° horário? 15. (100x100), pois “andamos” duas casas até chegar em
Agora, já para14,
temos apenas escolher
pois umo já
que
foicará no 2°para
escolhido horário,
car centímetro quadrado. Logo,
no 1° horário. Multiplicando as possibilidades = 5,3m2 = 5,3 x 10000 = 53000 cm 2.
15x14 = 210. Resposta: Errado.
Medidas de Volume (Capacidade)
Medindo intervalos de tempos temos (hora – minu- são dadas pelas fórmulas a seguir:
to – segundo) que são os mais conhecidos. Veja como
se faz a relação nessa unidade: De graus Celsius para Kelvin: TK = ToC + 273
Para transformar de uma unidade maior para a De graus Celsius para Fahrenheit: ToC / 5 = (ToF-32) / 9
unidade menor, multiplica-se por 60. Veja:
Veja os exemplos abaixo:
1 hora = 60 minutos
4 h = 4 x 60 = 240 minutos Exemplo 1: Transformar 250 K para oC:
Para transformar de uma unidade menor para a
unidade maior, divide-se por 60. Veja: TK = ToC + 273
250 = ToC + 273
20 minutos = 20 / 60 = 2/6 = 1/3 da hora ou 1/3h.
Para medir ângulos, a unidade básica é o grau. ToC = 273 – 250
Temos as seguintes relações: ToC = 23°
1 grau equivale a 60 minutos (1º = 60’)
1 minuto equivale a 60 segundos (1’ = 60”) Exemplo 2: Transformar 85 oC para oF:
Já a proporção é a igualdade entre razões, veja: Aqui cabe uma observação importante!
Esse valor 2.000, que chamamos de “Constante de
2 4 Proporcionalidade”, é que nos mostra o valor real das
=
3 6 partes dentro da proporção. Veja:
Utilizando a propriedade das somas externas: z Soma com Produto por Escalar: A
C
I
C+D + 2b T
C D a c a c + 2d Á
=
3+2
= = = M
3 2 = b d b d
E
T
A
Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas), Vejamos um exemplo para melhor entendimento: M
então podemos substituir na proporção: Uma empresa vai dividir o prêmio de R$13.000
proporcionalmente ao número de anos trabalhados.
C D C+D 10.000 São dois funcionários que trabalham há 2 anos na
3
=
2
= = = 2.000
3+2 5 empresa e três funcionários que trabalham há 3 anos. 129
Seja A o prêmio dos funcionários com 2 anos e B Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes pro-
o prêmio dos funcionários com 3 anos de empresa, porcionais, respectivamente a 4, 5 e 6. Sendo assim, X
temos: A B écional
proporcional a 4, podemos
a 6, ou seja, Y é proporcional a 5 ena
representar Z éforma
propor-
de
=
2 3 razão. Veja:
X
Aplicando
podemos a propriedade
escrever o seguinte: das somas externas, 4 = 60.000
X = 60.000 x 4
2A 3B 2A + 3B
= = X = 240.000
4 9 4+9
Inversamente proporcional
Substituindo o valor da equação 2A + 3B na pro-
pro -
porção, temos: É um tipo de questão menos recorrente, mas não
2A + 3B
menos importante. Consiste em distribuir uma quan-
2A 3B 13.000
= = = = 1.000 tia X a três pessoas, de modo que cada uma receba um
4 9 4+9 13 quinhão inversamente proporcional a três números.
Vejamos um exemplo:
Logo, Exemplo:
2A
Suponha que queiramos dividir 740 mil em partes
= 1.000 inversamente proporcionais a 4, 5 e 6.
4
Vamos chamar de X as quantias que devem ser dis-
2A = 4 x 1.000 tribuídas inversamente proporcionais a 4, 5 e 6, res-
2A = 4.000 pectivamente. Devemos somar as razões e igualar ao
A = 2.000 total que dever ser distribuído para facilitar o nosso
Fazendo a mesma resolução em B: cálculo, veja:
3B
= 1.000 X X X
9 + + = 740.000
4 5 6
3B = 9 x 1.000
3B = 9.000 Agora vamos precisar tirar o M.M.C (mínimo múl-
B = 3.000 tiplo comum) entre os denominadores para resolver-
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa mos a fração.
receberão R$2.000 de bônus. Já os funcionários com 3
anos de casa receberão R$3.000 de bônus. 4–5–6|2
O total pago pela empresa será: 2–5–3|2
Total = 2.2000 + 3.3000 = 4000 + 9000 = 13000 1–5–3|3
Agora vamos estudar um tipo de problema que 1–5–1|5
aparece frequentemente
envolvendo em provas de concursos
razão e proporção. 1 – 1 – 1 | 2 x 2 x 3 x 5 = 60
Assim, dividindo o M. M. C. pelo denominador e
DIVISÃO PROPORCIONAL multiplicando o resultado pelo numerador temos:
4x - 2 5
=
5x + 1 8
9x
2 Aqui uma grandeza aumenta e a outra diminui
(sinais diferentes)
Basta substituirmos o valor de X na proporção. Agora vamos esquematizar a maneira que iremos
resolver os diversos problemas:
9x 9 x 600
= = 2.700
2 2 DIRETAMENTE
PROPORCIONAL MULTIPLICA CRUZADO
Agora vamos somar 5x com 7x = 12x Veja que de 12m para 30m tivemos um aumento (+)
12x é igual ao total que é 396 e que para fazermos um muro maior vamos precisar
12x = 396 de mais tijolos, ou seja, também deverá ser aumentado
x = 33 (+). Logo, as grandezas são diretamente proporcionais
Portanto o número de meninos será:
será: e vamos resolver multiplicando cruzado. Observe:
Meninos = 5X = 5 x 33 = 165. Resposta: Letra C.
12 m -------- 2 160 (tijolos)
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTAS
30 m -------- X (tijolos)
Regra de Três Simples 12 · X = 30 . 2160
12X = 64800
A Regra de Três Simples envolve apenas duas X = 5400 tijolos
grandezas. São elas:
Assim, comprovamos que realmente são necessá-
z Grandeza Dependente: é aquela cujo valor se dese- rios mais tijolos.
ja calcular a partir da grandeza explicativa;
z Grandeza Explicativa ou Independente é aque- z Uma equipe de 5 professores gastou 12 dias para
la utilizada para calcular a variação da grandeza corrigir as provas de um vestibular. Considerando
dependente. a mesma proporção, quantos dias levarão 30 pro-
pro -
fessores para corrigir as provas?
Existem dois tipos principais de proporcionalida-
des que aparecem frequentemente em provas de con- Do mesmo jeito que no exemplo anterior, vamos
cursos públicos. Veja abaixo: montar a relação e analisar:
Veja que de 5 (prof.) para 30 (prof.) tivemos um Analisando isoladamente duas a duas:
aumento (+), mas como agora estamos com uma equi-
pe maior o trabalho será realizado mais rapidamente. 1000 (panf.) -------- 40 (min)
Logo, a quantidade de dias deverá diminuir (-). Des- 2000 (panf.) ------ -- X (min)
sa forma, as grandezas são inversamente proporcio- Perceba que de 1000 panetos para 1200 pane-
pane -
nais e vamos resolver multiplicando na horizontal. tos o valor aumenta ( + ) e que o tempo também irá
Observe: aumentar ( + ). Logo, as grandezas são diretas e deve-
mos manter a razão.
5 (prof.) 12 (dias)
30 (prof.) X (dias) 40 3 1000
= #
30 . X = 5 . 12 X 6 2000
30X = 60
X=2 Agora basta resolver a proporção para acharmos
o valor de X.
A equipe de 30 professores levará apenas 2 dias
para corrigir as provas. 40 3000
=
X 12000
Regra de Três Composta 3X = 40 x 12
3X = 480
A Regra de Três Composta envolve mais de duas X = 160
variáveis. As análises sobre se as grandezas são dire-
tamente ou inversamente proporcionais devem ser
As três impressoras produziriam 2000 panetos em
feitas cautelosamente levando-se em conta alguns
princípios: 160 minutos, que correspondem a 2 horas e 40 minutos.
Para xarmos mais ainda nosso conhecimento,
z As análises devem sempre partir da variável vamos analisar mais um exemplo.
dependente em relação as outras variáveis; Exemplo 2: Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas
z As análises devem ser feitas individualmente. Ou
cada uma, com 80 letras (ou espaços) em cada linha.
seja, deve-se comparar as grandezas duas a duas, Para torná-lo mais legível, diminui-se para 30 o núme-
núme -
ro de linhas por página e para 40 o número de letras
mantendo as demais constantes.
z A variável dependente ca isolada em um dos (ou espaços) por linha. Considerando as novas condi-
lados da proporção. ções, determine o número de páginas ocupadas.
Já aprendemos o passo a passo no exemplo ante-
Vamos analisar alguns exemplos e ver na prática rior. Aqui vamos resolver de maneira mais rápida.
como isso tudo funciona:
6 (pág.) -------- 45 (linhas) -------- 80 (letras)
z Se 6 impressoras iguais produzem 1000 panetos X (pág.) -------- 30 (linhas) -------- 40 (letras)
em 40produziriam
minutos, em 2000
quanto tempo 3 dessas impres-
impres- 6 ? ?
soras desses panetos? = #
X ? ?
Da mesma forma que na regra de três simples, Analisando isoladamente duas a duas:
vamos montar a relação entre as grandezas e analisar
cada uma delas isoladamente duas a duas.
6 (pág.) -------- 45 (linhas)
X (pág.) -- ----- 30 (linhas)
6 (imp.) -------- 1000 (panf.) -------- 40 (min)
3 (imp.) -------- 2000 (panf.) -------- X (min)
Perceba que de 45 linhas para 30 linhas o valor
Vamos escrever a proporcionalidade isolando a diminui ( - ) e que o número de páginas irá aumentar
parte dependente de um lado e igualando às razões da ( + ). Logo, as grandezas são inversas e devemos inver-
seguinte forma – se for direta vamos manter a razão, ter a razão.
agora se for inversa vamos inverter a razão. Observe:
6 30 ?
= #
40 ? ? X 45 ?
= #
X ? ?
Analisando isoladamente duas a duas:
Analisando isoladamente duas a duas:
6 (pág.) -------- 80 (letras)
6 (imp.) -------- 40 (min) X (pág.) ------- 40 (letras) A
3 (imp.) ---- ---- X (min) C
I
T
Perceba que de 6 impressoras para 3 impressoras Veja que de 80 letras para 40 letras o valor diminui Á
o valor diminui ( - ) e que o tempo irá aumentar ( + ), ( - ) e que o número de páginas irá aumentar ( + ). Logo, M
E
pois agora teremos menos impressoras para realizar as grandezas são inversas e devemos inverter a razão. T
A
a tarefa. Logo, as grandezas são inversas e devemos 6 30 40
M
inverter a razão. = #
X 45 80
40 3 ? 6 2 1
= # = #
X 6 ? X 3 2 133
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO 4. (FUNDATEC - 2017) Cinco mecânicos levaram 27
minutos para consertar um caminhão. Supondo que
4 Pessoas ------- 24 Dias fossem três mecânicos, com a mesma capacidade e
6 Pessoas ------- x Dias ritmo de trabalho para realizar o mesmo serviço, quan-
Temos grandezas inversas, então é só multiplicar tos minutos levariam para concluir o conserto desse
na horizontal: mesmo caminhão?
6x = 4 . 24
6x = 96 a) 20 minutos.
x = 96/6 b) 35 minutos.
x = 16 c) 45 minutos.
Como já haviam comido por 6 dias é só somar: d) 50 minutos.
6 dias (consumidos por 4) + 16 dias (consumidos por e) 55 minutos.
6) = 22 dias (a comida acabará no dia 22 de abril).
Resposta: Errado. Mecânicos ------ Minutos
5 ---------------- 27
2. (CESPE-CEBRASPE – 2018) O motorista de uma 3 ---------------- x
empresa transportadora de produtos hospitalares Quanto menos mecânicos, mais minutos eles gas-
deve viajar de São Paulo a Brasília para uma entrega tarão para nalizar o trabalho, logo a grande-
de mercadorias. Sabendo que irá percorrer aproxima- za é inversamente proporcional. Multiplica na
damente 1.100 km, ele estimou, para controlar as des- horizontal:
pesas com a viagem, o consumo de gasolina do seu 3x = 27.5
veículo em 10 km/L. Para efeito de cálculos, conside- 3x = 135
rou que esse consumo é constante. x = 135/3
Considerando essas informações, julgue o item que x = 45 minutos. Resposta: Letra C.
segue.
Nessa viagem, o veículo consumirá 110.000 dm3 de 5. (IESES - 2019) Cinco pedreiros construíram uma casa em
gasolina. 28 dias.
sete, emSe o número
quantos diasde pedreiros
essa mesmafosse
casa aumentado para
caria pronta?
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
a) 18 dias.
Com 1 litro ele faz 10 km b) 16 dias.
Sabendo que 1 L é igual a 1dm³, então podemos c) 20 dias.
dizer que com 1dm³ ele faz 10km d) 22 dias.
Portanto,
10 km -------- 1dc³ 5 (pedreiros) ---------- 28 (dias)
1.100 km --------- x 7 (pedreiros) ------------- X (dias)
10x = 1.000 Perceba que as grandezas
grandezas são são inversamente propor-
x = 110dm³ (a gasolina que será
será consumida). cionais, então basta multiplicar na horizontal.
134 Resposta: Errado. 5 . 28=7 . X
1800 4 10 a) 5 horas
horas e 54 minutos
#
X = 3 9 b) 6 horas
horas e 06 minutos.
c) 6 horas
horas e 20 minutos.
4 · X · 10 = 1800 · 3 · 9 d) 6 horas
horas e 40 minutos.
X = 1215 páginas que esse mesmo equipamento é e) 7 horas
horas e 06 minutos.
capaz de digitalizar. Resposta: Letra C.
Das 9h às 15h = 6 horas = 360 min
7. (VUNESP - 2016) Em uma fábrica, 5 máquinas, todas 360 min ----
360 ------
-- 5 máqui
máquina
nass -----
----- 600
600 unida
unidade
dess (cort
(cortam
am-s
-see os zero
zeross
operando com a mesma capacidade de produção, iguais)
x ---------
-------------
---- 3 máquinas
máquinas ----
---- 400 unidades
unidades (cortam-se
(cortam-se osos zeros
fabricam um lote de peças em 8 dias, trabalhando 6 iguais)
horas por dia. O número de dias necessários para que
4 dessas máquinas, trabalhando 8 horas por dia, fabri- 360 = 3 # 6
quem dois lotes dessas peças é X 5 4
3. (VUNESP 12%Um
- 2016)
crições, porém dosconcurso recebeu no
inscritos faltaram 1500
diains-
da 3/5 de 20.000,00 = 12.000,00
prova. Dos candidatos que zeram a prova, 45% eram 12.000,00 · 4% = 480,00 A
C
I
mulheres. Em relação ao número total de inscritos, o 480 · 10 (meses) = 4.800 (juros)
(juros) T
número de homens que zeram a prova corresponde a O que sobrou 20.000,00 - 12.000,00 = 8.000,00. Apli- Á
cação que foi investida e gerou prejuízo de 5% ao M
uma porcentagem de E
mês, durante 10 meses: T
A
a) 45,2%. 8.000,00 · 5% = 400,00 M
b) 46,5%. 400 · 10 meses= 4.000
c) 47,8%. Portanto 20.000,00 + 4.800(juros) = 24,800,00 -
d) 48,4%. 4.000= 20.800,00 /10 meses= 2.080,00 lucros.
e) 49,3%. Resposta: Letra C. 137
Esquematizando o que não são proposições lógicas: Agora que já fomos apresentados aos conectivos
lógicos, vamos ver algumas camuagens dos opera-
Sentenças Interrogativas(?) dores lógicos que podem aparecer na prova. Veja:
z verdadeira
Princípio dae falsa;
Identidade: Cada ser é igual a si mes-
Identidade: Cada P → Q
mo, ou seja, uma proposição não assume o signi-
signi - P = antecedente
cado de outra proposição lógica. Q = consequente
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
Temos proposições compostas quando há duas ou
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS
mais proposições simples ligadas por meio dos conec- 1. (CESPE-CEBRASPE – 2017) A respeito de proposi-
tivos lógicos. Veja os exemplos: ções lógicas, julgue o item a seguir:
z Sabino corre e Marcos compra leite; A sentença “Soldado, cumpra suas obrigações” é uma
z O gato é azul ou o pato é preto; proposição simples.
z Se Carlinhos pegar a bola, então o jogo vai acabar.
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
Cada conectivo tem sua representação simbólica e
sua nomenclatura. Veja a relação de conectivos: Perceba que a frase “Soldado, cumpra suas obriga-
ções” é, na verdade, uma ordem. Observe o verbo
C O NE CT I VO S NOME NCL AT UR A S I MB OLOGI A conjugado “cumpra” (imperativo). Assim, sabemos
e Conjunção ^ que estamos diante de uma frase que NÃO é uma
proposição. Resposta: Errado.
Errado.
ou Disjunção v
ou...ou Disjunção Exclusiva v 2. (VUNESP – 2014) Das alternativas apresentadas, assi-
se...então Condicional → nale a única que contém uma proposição lógica.
se e somente se Bicondicional ⟷
a) Ser um perito
perito criminal ou não ser? Que dúvida!
b) Uma atribuição do perito criminal é analisar documen-
Exemplos: tos em locais de crime.
c) O perito criminal também atende ocorrências com víti-
z Na linguagem natural: mas de terrorismo!
d) É verdade que o perito criminal realiza
realiza análises no
O macaco bebe leite e o gato come banana; âmbito da criminalística?
Maria é bailarina ouou Juliano
Juliano é atleta; e) Instruções especiais para perito criminal.
criminal.
Ou
Ou o o elefante corre rápido ou
ou a
a raposa é lenta;
Se
Se estudar,
estudar, então
então vai
vai passar; Veja que essa é uma boa questão para carmos de
Bino vai ao cinema se e somente se ele
se ele receber olho no que é uma proposição lógica. Então vamos A
C
dinheiro. analisar as alternativas: I
T
a) e d) Erradas. As sentenças “a” e “d” contém uma Á
z Na linguagem simbólica: M
pergunta e uma exclamação, portanto não podem E
T
ser proposições. A
p ^ q; c) Errada. A sentença “c” também não pode ser pro- M
p v q; posição, pois é uma sentença exclamativa.
exclamativa.
p v q; e) Errada. Na letra “e” temos uma frase que não tem
p → q; verbo. Desta forma, também não é proposição.
p ⟷ q. Resposta: Letra B. 139
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
O nome
para uma “bivalente” querverdadeiro
proposição: dizer
verd que só
adeiro ouhá 2 resultados
falso. Sabendo 3º passo: Dispor os valores “V” e “F” na primeira
disso, a lógica bivalente obedece ao princípio da não coluna fazendo o agrupamento pela metade do núme-
contradição, segundo o qual uma proposição não ro de linhas da tabela.
assume simultaneamente valores lógicos distintos. Exemplo: P v Q = 2 2 = 4 linhas = (agrupamento da
Resposta: Errado. primeira coluna de 2 em 2 – V V / F F).
Exemplo:
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS
Na linguagem natural:
natural: Se
Se estudar, então
então vai
passar; 1. (CESPE-CEBRASPE – 2018) As proposições P, Q e R a
Na linguagem simbólica:
simbólica: p → q. seguir referem-se a um ilícito penal envolvendo João,
Carlos, Paulo e Maria:
z Bicondicional (conectivo “se e somente se”):
se”): Sua P: “João e Carlos não são culpados”. Q: “Paulo não é
representação simbólica é ⟷. mentiroso”.
mentiroso ”. R: “Maria é inocente”.
Considerando que ~X representa a negação da propo-
Exemplo: sição X, julgue o item a seguir.
A proposição “Se Paulo é mentiroso então Maria é
Na linguagem natural: Bino vai ao cinema se e culpada.” pode ser representada simbolicamente por
somente se ele
se ele receber dinheiro; ↔(~R).
(~Q)↔
(~Q)
simbólica: p⟷q.
Na linguagem simbólica:
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
z Negação: Uma proposição quando negada, recebe
Negação: Uma
valores lógicos opostos dos valores lógicos da pro- Veja que temos uma proposição condicional (se
posição original. O símbolo que iremos utilizar é então) e a representação simbólica apresentada é de
¬p ou ~p. uma bicondional. Representação da condicional ( à ).
Resposta: Errado.
Exemplos:
2. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Julgue o seguinte
p: O gato é amarelo. item, relativo à lógica proposicional e à lógica de
~p: O gato não é amarelo. argumentação.
q: Raciocínio Lógico é difícil. A proposição “A construção de portos deveria ser
~q: É falso que raciocínio lógico é difícil.
uma prioridade de governo, dado que o transporte
r: Maria chegou tarde em casa ontem.
~r: Não é verdade que Maria chegou tarde
ta rde em casa de cargas por vias marítimas é uma forma bastante
ontem. econômica de escoamento de mercadorias.” Pode ser
P∧Q, em que P e Q
representada simbolicamente por P∧ A
são proposições simples adequadamente escolhidas. C
I
A negação além da forma convencional, pode ser T
escrita com as expressões abaixo: Á
M
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO E
T
É falso que ... A
Não é verdade que... A representação
representação simbólica apresentada para julgar-
julgar- M
mos é de uma conjunção. E na questão foi apresen-
Agora que já fomos apresentados aos conectivos tada uma proposição composta pela condicional na
lógicos, vamos ver algumas “camuagens” dos opera-
opera - forma “camuada”
“camuada” dentro de uma relação de causa
dores lógicos que podem aparecer na prova. Veja: e consequência “ Dado que...”. Resposta: Errado. 143
X Y Importante!
Entenda a diferença:
● Falamos que um elemento
elemento pertence ou não
a um conjunto
pertence a
pertence conjunto;;
X–Y X ∩ Y Y – X ● Falamos que um conjunto
conjunto está contido ou não
contido em outro conjunto
está contido em conjunto..
Traduzindo a fórmula:
Total de elementos da união = soma dos conjuntos
– interseções dois a dois + interseção dos três
Bom! Já vimos a teoria e precisamos praticar o que
aprendemos, não é mesmo? Vamos praticar!
Carol
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO 147
Vamos extrair as informações e colocar dentro dos 3. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Determinado porto rece-
diagramas: beu um grande carregamento de frango congelado,
800 contêineres distribuição; carne suína congelada e carne bovina congelada, para
0 contêineres com os 3 produtos; exportação. Esses produtos foram distribuídos em
300 contêineres carne bovina; 800 contêineres, da seguinte forma: nenhum contêiner
450 contêineres carne suína;
suína; foi carregado com os três produtos; 300 contêineres
100 contêineres com frango e carne bovina; foram carregados com carne bovina; 450, com carne
150 contêineres com carne suína e carne bovina; suína; 100, com frango e carne bovina; 150, com carne
100 contêineres com frango e carne suína. suína e carne bovina; 100, com frango e carne suína.
Nessa situação hipotética,
400 contêineres continham frango congelado.
Bovina Frango
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
50 100 X
Com as informações colocadas nos diagramas na
questão anterior, podemos somar todas as informa-
ções que não possuem contato com o conjunto de
0 frango e subtrair
subtrair do total. Veja:
Veja:
50 (só bovinos);
150 100 150 (bovinos e suínos);
200 (só suínos).
200 Somando tudo isso, teremos 400 contêineres com
Suína
outras carnes, o que sobrou do total será a resposta
para a questão.
800-400= 400 contêineres contêm franco. (Lembre-se, a
banca não perguntou somente frango). Logo, 400 con-
Veja que apenas 200 contêineres foram carregados
somente com carne suína. Resposta: Errado. têineres continham frango congelado. Resposta: Certo.
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
Vamos extrair as informações e colocar dentro dos Dos 30 passageiros, são 25 que estiveram apenas
diagramas: em A ou B, de modo que os outros 5 passageiros esti-
800 contêineres distribuição; veram apenas em C. Veja ainda que 6 passageiros
0 contêineres com os 3 produtos; estiveram A e B, de modo que os outros 19 estiveram
300 contêineres carne bovina; somente em um desses dois países. Logo,
450 contêineres carne suína;
suína;
100 contêineres com frango e carne bovina; A B
150 contêineres com carne suína e carne bovina;
100 contêineres com frango e carne suína.
Bovina Frango
X 6 25 – 6 – x =
50 100 X
19 – x
150 100
200 Suína 5
C
Sabemos que o número de pessoas que estiveram em Para toda distância percorrida nesta tabela, existe
B é dado pela soma 6 + (19 – X). Ou seja, um único correspondente de valor pago por corrida.
11 = 6 + (19 – X) Um matemático diria que o valor pago na corrida de
11 = 25 – X taxi está em função da distância percorrida. Se cha-
X = 25 – 11 marmos D D de distância e VP
VP de valor pago, pode-se
X = 14 escrever então a fórmula que represente essa função:
Logo, as pessoas que estiveram em A são X + 6 = 14 VP = 2D + 5, onde as duas letras na fórmula são as
+ 6 = 20. Resposta: Certo.
Certo. variáveis, tendo VP VP variando
variando de acordo com a varia-
ção de D
de D,, isto é, VP
VP está
está em função de D
de D.. A fórmula da
5. (CESPE-CEBRASPE – 2016) Situação hipotética: A função permite escrever a sua correspondente Tabe-
ANVISA realizará inspeções em estabelecimentos la, bastando substituir os valores D
valores D e
e obter seus res-
comerciais que são classicados como Bar ou Res- Res - pectivos VPVP.. Podemos dizer ainda, que o valor xo na
taurante e naqueles que são considerados ao mesmo fórmula (cinco) seria o valor da bandeira.
tempo Bar e Restaurante. Sabe-se que, ao todo, são 96 Denição: Uma relação de um conjunto A
conjunto A em
em
estabelecimentos a serem visitados, dos quais 49 são um conjunto B
conjunto B,, ou uma função de
de A
A em
em B
B,, que é
classicados como Bar e 60 são classicados como denotado por : A → B, e apresenta a seguinte pro-
Restaurante. Assertiva: Nessa situação, há mais de 15 priedade: ⩝x ϵ A, existe um único
único y
y ϵ B tal que (x,
estabelecimentos que são classicados como Bar e y) ϵ .
como Restaurante ao mesmo tempo. Na gura abaixo, observa-se que as relações e e g
g
não são funções, pois para nem todo elemento de A de A
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO tem um respectivo em Bem B.. Já para a relação g , não se
tem todo elemento de A
de A com
com um único respectivo em
Extraindo os dados: B.. A relação h: esta sim é uma função, visto que para
B
todo elemento
todo elemento de A
de A existe
existe um único
único respectivo
respectivo em B
em B,,
total: 96;
bar: 49; A f B
restaurante: 60.
Somando tudo, temos 49 + 60 = 109. Passou o total de
96, porque estamos contando 2x vezes os estabeleci-
mentos que estão na interseção. Logo, descontamos
o que passou do total. 109 - 96 = 13 estabelecimentos
que são classicados como Bar e como Restaurante
ao mesmo tempo. Resposta: Errado.
A g B
Importante!
b) Diagrama para funções sobrejetora
Se tivermos um elemento do conjunto de parti-
da (A) do qual não tem seu respectivo valor em
relação ao conjunto (B), então essa relação não
é função.
O domínio
domínio é
as operações é um subconjunto
indicadas em y = (x)dos
sãoℝpossíveis.
no qual todas
Para
a função abaixo qual seria seu domínio?
√ x – 2
(x) = c) Diagrama para funções bijetoras
√ 3 – x
As Funções Sobrejetoras
Sobrejetoras são funções nas quais
o seu conjunto imagem ( Im) Im) é igual ao contra domí-
nio (CD
(CD),), isto é, Im=CD=B
é, Im=CD=B (Figura
(Figura 5b). Em funções que
aconteçam as duas situações ao mesmo tempo, ou
seja, a função é Injetora e Sobrejetora, então dizemos
que ela é uma Função Bijetora (Figura 5c).
a) Diagramas para funções pares Se (x) 2x então, [g(x)] 2g(x), como temos tam
bém que [g(x)] = x + 3, logo:
x+3
[g(x)] = 2g(x) = x + 3 → g(x) =
2
x2 – 1
(x) = x – 1 e g(x) =
x+1
Assim, para o domínio A = {1, 2, 3} tem-se:
(1) = 1 – 1 = 0
(2) = 2 – 1 = 1
(3) = 3 – 1 = 2
Funções Periódicas e Compostas Como (1) = g(1); (2) = g(2); (3) = g(3) para todo x
∊ A, temos que as funções são iguais.
Funções periódicas
periódicas a grosso modo são funções Podemos ter outras relações entre funções, funções, como
especiais de fácil identicação visual ou gráca, nas a soma de duas funções
funções e
e g
g denida
denida por:
quais se observa uma característica de repetição do ( + g) (x) = (x) + g(x).
decorrer da curva em intervalos subsequentes.
Uma função : ℝ → ℝ é dita periódica
periódica de
de tempo T , A diferença
diferença entre
entre funções, denida por:
tal que (x) = (x +
se existe uma constante positiva T tal ( – g) (x) = (x) – g(x).
T)
T , para
então,todo x ϵ ℝ. Assim,
também se é periódica
é periódica de períododenT período
, onde O produto
produto entre entre funções:
...
n ϵ ℕ, (x) = (x + T) = (x + 2T) = = (x + nT). Por ( · g) (x) = (x) · g(x).
exemplo, funções trigonométricas (x) =sen(x) e g(x) =
cos(x), são funções periódicas de período T = = 2π .
Para que uma função composta
composta com g exista, E o quociente
quociente entre
entre funções:
cada uma delas e g devem ser funções dentro do ( / g) (x) = (x) / g(x), g(x) ≠ 0.
domínio e contra domínio denidos, ou seja, : A → B B
e g: B → C. C. Então,
Então, para todo x ϵ A temos um único y ϵ Em cada uma das operações anteriores o domínio
B tal que y = (x) e para todo y ϵ B tem-se um único z da função resultante consiste naqueles valores de x
ϵ C
C tal que z = (y), logo, existe uma função h: A → C , que estão no domínio de cada uma das funções e g ,
denida por h(x) = z. Pode-se ainda indicá-la como οg sendo que quando tivermos o quociente existe a neces- A
C
I
ou h(x) = [g(x)]. sidade do denominador ser não nulo e algumas outras T
Assim, sejam as funções (x) = x2 + 2 e g(x) = 3x. A funções também podem ter restrições especícas, Á
M
composta de οg é dada por [g(x)] = [3x] = (3x)2 + 2 como por exemplo, a função raiz quadrada que precisa E
T
= 9x2 +2. ser positiva. Logo, o domínio do resultado delas deve A
Já a composta de gο seria: g[ (x) ] = g[(x 2 +2)] = satisfazer as duas funções ao mesmo tempo. M
3(x2 + 2) = 3x 2 + 2. Supondo duas funções (x) = √ x + 1 e g(x)
g(x) = √ x – 4 , os
os
Podemos ainda, conhecendo a composta composta g ο , vol- domínios delas são D = [–1, +∞[ e Dg = [4, +∞[, notem
tar para as funções individuais, e e g
g . Supondo (x) = que raiz quadrada pode assumir somente valores
2x e [g(x)] = x + 3, qual será a função g(x)? positivos incluindo o zero. 151
Se zermos
Se zermos o quociente delas, teremos: Uma função : A → B denida por y = (x) é dita fun-
B denida
ção crescente em um intervalo, se para dois valores
quaisquer de x1 e x 2, pertencentes ao intervalo, se x1 <
√ x + 1
( /g)(x) = x2então (x1) < (x2). Ou seja, aumentando os valores de
√ x – 4 x os
os valores de y
de y também
também aumentam (Figura 9a).
Uma função y = (x) = 3x é uma função crescente
nos ℝ, visto que para qualquer x 1 < x2 → 3x1 < 3x2 para
O domínio da função quociente é D /g = ]4, +∞[, pois
todo {x1, x2} ∊ ℝ.
todo
nesse caso o denominador não pode ser nulo. Uma função : A → B denida por y = (x) é dita
função decrescente em um intervalo, se para dois
RAIZ DE UMA FUNÇÃO valores quaisquer de x1 e x 2, pertencentes ao interva-
lo, se x1 < x2 então (x1) > (x2). Ou seja, aumentando
Raiz, ou raízes
Raiz, raízes de
de uma função, são também conhe- os valores de x
de x os
os valores de y
de y diminuem
diminuem (Figura 9b).
cidas como zero
zero da
da função, ou seja, é quando o valor Uma função y = (x) = –3x é uma função decres-
de
de x
= 0. x tenha
tenha imagem, y em zero ou nula, isto é, y = (x)
imagem, y em cente nos ℝ , visto que para qualquer x 1 < x2 → –3x 1 >
todo {x1, x2} ∊ ℝ.
–3x2 para todo
Assim, para determinar a raiz da função y = 2x – 1,
basta igualar tal função a zero e isolar o valor de x
de x , logo:
1
y = 2x – 1 = 0 → 2x = 1 → x =
2
{
paralela ao eixo das abcissas (eixo x ) passando pelo –x + 1, se x < –2
ponto (x, y) = (0, c), gura a seguir, assim o conjunto
Imagem ( Im)
Im) de é Im = {c}. a) (x) = x2 – 1, se – 2 ≤ x ≤ 1
–x + 1, se x > 1
(Figura 10a);
–x2 + 1, se x < 1
constante (x)
Função constante (x) = c.
b) (x) =
{ (x – 2)2 – 1, se x ≥ 1
y=4 y=–2
(Figura 10b)
=
–1
{ (y, x) ∊ B × A | x =
y+1
2
{ Função Linear e Am
A Função Linear é
Linear é uma aplicação de ℝ ℝ → ℝ quan-
quan-
do cada elemento x ∊ ℝ associa o elemento ax ∊ ℝ com
O domínio da f é A que é a imagem de f –1, já o a ≠ 0 e constante real, ou seja, (x) = ax. a ≠ 0.
domínio de f –1 é B que é a imagem da f. O gráco da função linear é uma reta que passa
Na Figura 11, vemos os grácos das funções e -1 pela origem e liga os pontos (x, y) = (x, ax) no plano
acima, percebemos pela Figura 11c que eles são simé- cartesiano (Figura 12).
tricos em relação a bissetriz nos quadrantes ímpares
do plano cartesiano. Para construir o gráco basta
plotar os pontos (x, y) ou (y, x) das duas funções no
plano cartesiano e traçar uma reta.
A
C
I
T
Á
Linear (x)
Figura 12. Gráco da Função Linear (x) = 2x e o ponto (x, y) = (2, 4). M
E
T
A
A aplicação de ℝ ℝ → ℝ, quando cada x ∊ ℝ estiver M
associado ao elemento (ax + b) ∊ ℝ com a ≠ 0, a e b
constante real, recebe o nome de Função Am, ou
seja, (x) = ax + b; a ≠ 0, onde a é conhecido como coe-
ciente angular e b como coeciente linear. 153
transforma-se na função
dizemos que uma funçãolinear,
linear, é(x)
um=caso
linear (x) ax, assim,
parti- (x) = ax + b > 0 → x < – b
;
cular da função am. a
(x) = ax + b < 0 → x > – b
;
a
Am (x)
Figura 13. Gráco da Função Am (x) = 2x + 1 e o ponto (x, y) = (1, 3).
Seja a função (x) = 2x + 1, sua raiz é dada por:
Uma Função Am é crescente
crescente sempre
sempre que o coe-
ciente angular for positivo
positivo e
e decrescente
decrescente quando
quando o 1
2x + 1 = 0 → x = –
mesmo for negativo
negativo.. 2
a raiz sendo:
b
(x) = ax + b = 0 → x = –
a
inequações pode ser encontrado da seguinte forma, De acordo com a regra de sinais do quociente de
seja a inequação produto (x) · g(x) > 0, para o produto números reais, temos que (+ ÷ + = +); (– ÷ – = +); (+
ser positivo temos duas situações: (x) > 0 e g(x) > 0 ou ÷ – = –) e lembrando que o denominador da fração
(x) < 0 e g(x) < 0. não pode ser nulo, assim, um conjunto solução (S ( S )
Assim, para (x) > 0 e g(x) > 0 encontramos a solu-
ção S1 para a (x) > 0 e a solução S 2 para a g(x) > 0, para uma dessas inequações pode ser encontrado da
chegando na solução geral S1 ⌒ S2. seguinte forma, seja a inequação quociente:
Depois para (x) < 0 e g(x) < 0 encontramos a solu-
ção S3 para a (x) < 0 e a solução S 4 para a g(x) < 0, (x)
chegando na solução geral S3 ⌒ S4 . ≥ 0
Por m, a solução para a inequação produto, (x) ·
Por m, a solução para a inequação produto, (x) g(x)
g(x) > 0, é dada pela união das soluções anteriores,S =
{S1 ⌒ S2} ◡ { S3 ⌒ S4}. Raciocínio análogo para as outras
inequações produto. Para o produto ser positivo temos duas situações:
Tomemos como exemplo a inequação produto (x + (x) ≥ 0 e g(x) > 0 ou (x) ≤ 0 e g(x) < 0.
2) (3x – 1) > 0, ou seja, (x) · g(x) > 0 → (x) = x + 2 e g(x) Assim, para (x) ≥ 0 e g(x) > 0 encontramos a solu-
≥
= 3x – 1, seguindo os dois passos acima temos: ção S1 para (x) 0geral
na asolução e a Ssolução S2 para a g(x) > 0,
chegando 1 ⌒ S2.
x + 2 > 0 → x > – 2 Depois para (x) ≤ 0 e g(x) < 0 encontramos a solu-
ção S3 para a (x) ≤ 0 e a solução S 4 para a g(x) < 0,
1
chegando na solução geral S3 ⌒ S4 .
3x – 1 > 0 → x > Por m, a solução para a inequação quociente:
3
(x)
≥ 0
g(x)
{
S1 ⌒ S2= x ∊ ℜ | x >
1 { (x + 2)
≥ 1
3 (3X – 1)
Ou seja,
x + 2 < 0 → x < – 2
1 (x + 2) (x + 2) (–2x + 3
3x – 1 < 0 → x < ≥ 1 → – 1 ≥ 0 → ≥ 0
3 (3x – 1) 3x – 1 (3x – 1
Assim temos:
(x)
> 0 → (x) = – 2x + 3 e g(x) = 3x – 1
g(x)
Logo, a solução para esse segundo caso é S3 ⌒ S4 = Seguindo os dois passos acima temos:
{x ∊ R | x < – 2}. Assim, o conjunto solução para inequa-
ção produto (x + 2) (3x – 1) > 0 é:
– 2x + 3 ≥ 0 → x –≤
3
2
{
S1 ⌒ S2= x ∊ ℜ |
1
<x≤
3 {
3 2 Logo seu gráco segue na Figura 14.
– 2x + 3 ≤ 0 → x – ≥ 3
2
1
3x – 1 < 0 → x <
3
(x + 2)
^ h
3 1
vértice: (xv, y v = 2 , – 4 e raízes (x1, y) = (1, 0); (x2, y) = (2, 0).
As raízes ou zeros da função quadrática são os valores de x tal que a
≥ 1 (x)
(x) = ax2 + bx + c = 0.
(3x – 1)
Pela forma canônica tem-se que a função (x) = ax2
é: + bx + c pode ser escrita da seguinte forma:
2
b ∆
S = {S1 ⌒ S2} ◡ {S3 ⌒ S4} = 1 <x≤
{
x ∊| (x) = a
[ ]
ℜ 3 { x + 2a – 4a2
3 2
Sendo ∆ = b2 – 4ac, o discriminante, igualando essa
Quando se está trabalhando algebricamente com função canônica a zero chegamos nos valores das
uma inequação e no momento que se tem a necessida-
ne cessida- raízes:
de de multiplicar por -1 ambos os lados para isolar x,
(–1) · – x ≤ – 3/2 · (–1) , não esqueça de também inver-
inver-
ter o sinal da inequação, cando nesse caso, x ≥ 3/2
3/2 . . – b ± √∆
x=
2a
Funções Quadráticas
Usando essa fórmula chegamos nas raízes da fun-
A Função Quadrática ou do 2º grau égrau é uma apli- ção quadrática, (x) = x2 – 3x + 2:
cação de ℝ → ℝ quando cada elemento x ∊ ℝ associa
o elemento (ax2 + bx + c) ∊ ℝ com a ≠ 0, ou seja, (x) = ∆ = b2 – 4ac = (–3) 2 – 4 · 1 · 2 = 9 – 8 = 1,
ax2 + bx + c; a ≠ 0 e a, b, c ∊ ℜ. Um exemplo de função
2
quadrática,
O gráco (x) = xa –função
para 3x + 2; aquadrática,
= 1, b = –3,
c (x)
= 2.= ax2 + x1 = – (–3) – √ 1 = 3–1 =2
bx + c, é uma parábola, assim para sua construção é 2·1 2
necessário mais que dois pontos, diferente do visto
anterior na construção da reta. Inicialmente encon- – (–3) + √ 1 3+1
x2 = = =2
tra-se os zeros ou raízes da função, o vértice e o pon- 2·1 2
to de encontro com o eixo y eixo y.. São três coecientes na
função quadrática, a, b e c. O primeiro (a (a) indica se a Assim, as raízes para a função quadrática são: (x1,
concavidade da parábola está voltada para cima (a > y) = (1, 0); (x2, y) = (2, 0).
0) ou para baixo (a < 0), já o terceiro (c ( c) indica onde a
parábola corta o eixo das ordenadas (eixo y (eixo y),), ou seja, Quando o valor de delta é negativo (∆ ( ∆ < 0) não
quando x = 0 ou y = c. Seja a função quadrática, (x) temos raízes reais, pois raiz quadrada de um núme-
= x 2 – 3x + 2, (x, y) = (0, 2) é o ponto onde a parábola ro negativo é um número complexo. Quando o delta
corta o eixo y
eixo y,, com mais alguns pontos pode-se traçar é igual a zero (∆
(∆ = 0)
0) as duas raízes são iguais, ou seja,
a parábola que representa a função (x). Assim, as raí- teremos uma função quadrática de raiz unitária. Já
zes da função são y = 0 → x1 = 1; x2 = 2, ou seja, o ponto para delta positivo (∆
(∆ > 0)
0) teremos então a situação de
156 (x , y) = (1, 0); (x , y) = (2, 0) e o vértice dado pelo ponto: duas raízes reais.
1 2
(a
∆ >>0;0)∆outro
< 0 e quando
∆ = 0 é negativo (a <0) e ainda quando Inequações para Função Quadrática
Para ∆ < 0 temos:
0 temos:
Seja a ≠ 0 as inequações quadráticas são:
quadráticas são: ax2 + bx
a > 0 → (x) >0, ⩝x ∊ ℜ + c > 0, ax + bx + c < 0, ax + bx + c ≥ 0 ou ax2 + bx + c ≤ 0.
2 2
a < 0 → (x) < 0, ⩝x ∊ ℜ Resolver a inequação (x) = ax2 + bx + c > 0 signi-
signi -
No gráco da função quadrática com ∆ < 0,0 , como ca encontrar valores de x de x tal
tal que (x) seja positiva. O
não existe raiz real, logo a parábola não corta o eixo resultado para resolver essa inequação é encontrado
x (abscissa).
(abscissa). no estudo de sinal da função (x) . Assim dependendo
dos valores de a e de delta delta temos
temos algumas combina-
ções de resultados para solução da (x) > 0:
Para ∆ = 0 temos:
0 temos:
No gráco da função quadrática com ∆ > 0, 0 , exis-
∆ = (–1)2 – 4(1)(–6) = 1 + 24 = 25
te as duas raízes reais, logo a parábola corta o eixo x
eixo x ∆ = b2 – 4ac →
(abscissa) em dois pontos, nesses pontos a (x) = 0.
∆g = (2)2 – 4(–1)(–1) = 4 – 4 = 0 157
–(–1) – √ 25
25 Para g(x) = – x2 + 2x, com ∆ > 0 e a < 0:
0:
x =
1
2·1 = –2
(x) = 0 g(x) > 0, {x ∊ ℜ | 0 < x < 2}
x2 = –(–1) + √ 25
25
=3 g(x) < 0, {x ∊ ℜ | x < 0 ou x > 2}
2·1
Assim, para a inequação quociente ser negativa,
–(2) ± √ 0 (x)/g(x) = (2x2 + x – 1) / (–x 2 + 2x) < 0, temos duas situa-
g(x) = 0 x1 = x2 = =1 ções, a primeira com (x) > 0 e g(x) < 0. Assim, a solu-
2 · (–1) ção será:
–b –∆
Para (x) = 2x2 + x – 1, com ∆ > 0 e
0 e a > 0: V(xv , yv) = V ,
2a 4a
1 – ( –3) –((–3)2 – 4 · 1 · 2)
(x) > 0, x ∊ ℜ | x < –1 ou x >
2 =V ,
2 · 1 4·1
1
3 1
(x) < 0, x ∊ ℜ | –1 < x <
2
=V ,–
4
158 2
2
x, se x ≥ 0 Dessa forma construímos o gráco para x + 4x no
(x) =
intervalo abaixo de –4
de –4 e e acima de 0 e para –x2 – 4x no
– x, se x < 0
intervalo entre –4
entre –4 e
e 0 (Figura 16).
As raízes das sentenças denidas pela função
O gráco para a função modular (x) = |x| é de-
de- modular podem também ser chamadas de ponto (s)
nido pela junção dos dois grácos da função de duas de inexão da curva (funções quadráticas) ou da reta
sentenças ( x
x e –x ) e resultará em duas semi-retas de (funções lineares ou Am). Inexão é um ponto sobre
origem na raiz da função, (x, y) = (0,0), ou seja, essas uma curva na qual a curvatura troca o sinal, nesse
retas são bissetrizes dos primeiro e segundo quadran- caso indo para o lado positivo do eixo y, pois, Im ( )
tes do plano (Figura 15). = +.
O domínio da função modular é o conjunto dos
reais, ou seja, para todo x ∊ ℝ, existe um único y ∊
), sendo que a imagem da função assume somen-
Im(
te
Im(valores
) = R+.positivos
Note, que(reais não negativos
no gráco (ℝ+)).
da função as Logo,
retas
cam acima do eixo x
eixo x , onde todos valores para y são
para y são
positivos (Figura 15).
Modular (x)
Figura 16. Gráco da Função Modular (x) = | x2 + 4x|.
Equações Modulares
Modular (x)
Figura 15. Gráco da Função Modular (x) = |x|.
Lembrando
ro real, em que da denição
para de módulo
um número de um|x|
k > 0 tem-se núme
núme-
= k-
⇔ x = k ou x = –k. Então a solução da equação modu-
Para funções modulares com potência quadrática lar |x
lar |x + 2| = 3 é:
como (x) = |x2 + 4x|, primeiro divida a função modu-
lar em funções denidas por duas sentenças: A
x + 2 = 3 → x = 1 C
I
|x + 2| = 3 ⇔
T
x + 2 = –3 → x = –5 Á
x + 4x
2 M
(x) = E
T
–(x + 4x)
2
S = {–5, 1} A
M
A essas duas funções encontramos as suas raízes: Caso tenhamos duas funções modulares, como a
equação |3x + 2| = |x – 1|, a solução é dada da seguin-
seguin -
∆ = b2 – 4ac = 4 2 – 4 · 1 · 0 = 16 te forma: 159
3x + 2 = 2x – 3 → x = –5 Seja a um número real, tal que seja maior que zero
e diferente de 1(0 < a ≠ 1 ou a ∊ ℜ *+ –{1}), a função :
|3x + 2| = 2x – 3 ⇔ 1 ℝ → ℝ que associa a cada x ∊ ℝ o número (x) = ax,
3x + 2 = –2x + 3 → x = 5 é conhecida como Função Exponencial.
Exponencial. Assim fun-
ções como: 2 , (√2) e 10 são exemplos de funções
x x x
–k < x < k e |x| > k ⇔ x < – k ou x > k. Com essa proprie- (x1) < (x2);
dade podemos resolver inequações modulares como
modulares como z (x) = a x é decrescente para 0 < a < 1, ou seja, x1 <
|3x – 2| < 4 e sua solução é: x2 → (x1) > (x2);
z n ∊ ℤ e a > 1, então (n) = a n > 1 se, e somente se, n
2 > 0;
|3x – 2| < 4 ⇔ –4 < 3x – 2 < 4 → –2 < 3x < 6 → – <x<2
r
3 z a ∊ ℝ, a > 1 e r ∊ ℚ, então (r) = a > 1 se, e somente
se, r > 0;
2
S=
x ∊ ℜ | – <x<2
z a ∊ ℝ, a > 1 e r, s ∊ ℚ, então as > ar se, e somente se,
3
s > r;
z a ∊ ℝ, a > 1 e α ∊ {ℝ –ℚ}, então a α > 1 se, e somente
Mas se a inequação for |5x + 4| ≥ 4, a solução é:
se, α > 0;
|5x + 4| ≥ 4 ⇔ 5x + 4 ≤ –4 ou 5x + 4 ≥ 4 ⇔ 5x ≤ –8 z a ∊ ℝ, a > 1 e b ∊ ℝ, então a b > 1 se, e somente se, b
> 0;
ou z a ∊ ℝ, a > 1 e x 1, x2 ∊ ℝ, então ax1 > ax2 se, e somente
se, x1 > x2;
8 z a ∊ ℝ, 0 < a < 1 e b ∊ ℝ, então ab > 1 se, e somente
5x ≥ 0 ⇔ x ≤ – ou x ≥ 0 se, b < 0;
5
z a ∊ ℝ, 0 < a < 1 e x 1, x2 ∊ ℝ, então ax1 > ax2 se, e somen-
8
te se, x1 < x2.
S=
x ∊ ℜ | x ≤ – 5 ou x ≥ 0
O domínio
domínio da função exponencial é o conjunto
Para a inequação |x + 1| + 2x – 7 ≥ 0 temos: dos reais, ou seja, para todo x ∊ ℝ, existe um único yúnico y ∊
Im(
), sendo que a imagem
imagem da da função assume somente
|x + 1| + 2x – 7 ≥ 0 → |x + 1| ≥ 7 – 2x valores positivos não nulos (reais não negativos e não
nulo (ℝ* +)). Logo, Im( ) = R*+. Note, que no gráco da
x + 1, se x ≥ – 1
função a curva de (x) = ax está toda acima do eixo x eixo x ,
|x + 1| =
pois (x) = ax > 0, ⩝ x ∊ ℜ. Além disso, temos que o pon- pon -
–x – 1, se x < –1
to de encontro da curva com o eixo y eixo y,, é no ponto (x, y)
Para x ≥ –1 temos x + 1 ≥ 7 – 2x ⇔ ≥ 2, com solução: = (0, 1), x = 0 → (0) = a = 1. Assim, o gráco para duas
0
1
S= –
2,
2
Inequações Exponenciais
Inequações exponenciais são aquelas inequações
onde a incógnita x
incógnita x está
está no expoente, como: 2x > 32 e
2x – 4x < 2.
A forma de solucionar a inequação exponencial é
exponencial é
deixando todas as potências com a mesma base, como
a (x) = ax é crescente com base (a > 1) e decrescen-
te com base (0 < a < 1), podemos dizer então que a
desigualdade se mantém para as potências quando a
função é crescente e inverte quando é decrescente, ou
seja:
a > 1 → ax > ay ⇔ x > y;
0 < a < 1 → ax > ay ⇔ x < y
1 x
≥ 125
5
Temos duas formas:
x x
( (x)
Figura 17. Gráco da Função Exponencial, (a) crescente ( (x) = 2x) e 1 1
( (x)
(b) decrescente ( (x) = (0, 5)x ). ≥ 125 → ≥ 5 → (5 3
) ≥ 53 → 5 –x ≥ 53
–1 x
Equações Exponenciais
5
5
5 –x ≥ 53 → – x ≥ 3 → x ≤ –3
Equações exponenciais são aquelas equações nas
quais a incógnita x
incógnita x está
está no expoente, como: 2x = 32 e S = {x ∊ ℜ | x ≤ –3}
2x – 4x = 2.
A forma de solucionar a equação exponencial
exponencial é 1 x 1 x 1 x 1
–3
b
z b > 0 e c > 0 → loga = loga b – loga c, então loga
1 = – log c; c
a
c
z α ∊ ℝ → loga bα = α · (log a b);
1
z n ∊ N* → loga √
b = loga(b) = loga b ;
n
z a, b, c ∊ ℝ+ e a ≠ 1, c ≠ 1:
logc b
loga b = , mudança de base com quociente;
logc a
z a, b, c ∊ ℝ+ e a ≠ 1, c ≠ 1: loga b = logc b · log a c,
mudança de base com produto;
1
z a ≠ 1, b ≠ 1 loga b = ;
loga a
1
z β ∊ ℝ* logaβ b = loga b ;
β
Seja a um número real, tal que seja maior que zero
e diferente de 1(0 < a ≠ 1 ou a ∊ ℜ*+ –{1}), a função : ℝ* +
→ ℝ que associa a cada x ∊ ℝ* + o número (x) = loga x, é
conhecida como Função Logarítmica.
Logarítmica. Assim funções
como: log2 x, log½ x e log x são exemplos de funções
logarítmicas.
Da denição
terísticas quandodea função logarítmica
∊ ℜ*+ –{1}, algumas carac-
pode-se notar: carac- ( (x)
Figura 18. Gráco da Função Logarítmica, (a) crescente ( (x) = log2
x) e (b) decrescente ( (x)
(x) = log½ x).
z : ℝ* + → ℝ e g: ℝ → ℝ* +: (x) = loga x → –1 (x) = g(x) =
ax , relação inversa; Equações Logarítmicas
z (x) = loga x é crescente para a > 1; Equações logarítmicas são aquelas equações do
z (x) = loga x é decrescente para 0 < a < 1; tipo: loga (x) = loga g(x) ou loga (x) = α, α ∊ ℝ e com
(a ∊ ℜ*+ –{1}).
z a > 1; 0 < x < 1 → loga x < 0; A forma de solucionar a equação logarítmica
logarítmica é
z a > 1; x > 1 → loga x > 0; deixando os logaritmos com a mesma base, e igualan-
do as função (x) = g(x) > 0 ou aplicando propriedade
z 0 < a < 1; 0 < x < 1 → loga x > 0; inversa e transformando em equação exponencial,
162 z 0 < a < 1; x > 1 → loga x < 0; loga (x) = α → (x) = aα
∆ = b2 – 4ac = 5 2 – 4 · 2 · (–12) = 25 + 96 = 121 a = 2 > 1 → log2 (2x2 – 5x) ≤ log2 3 → 2x2 – 5x ≤ 3 → 2x2
– 5x – 3 ≤ 0
– b – √∆ – 5 – √ 121
121 2x2 – 5x – 3 ≤ 0 → ∆ = (–5)2 – 4 · 2 · (–3) = 25 + 24 = 49
x1 = 2a
=
2·2
= –4
– (–5) – √ 49
49 1
– b + √∆ – 5 +√ 121
121 3
x2 = = = x1 = = –
2a 2·2 2 2·2 2
x1 = ( 5) √ 49
49
= 3
3
2·2
S= –
4,
2
Como para a g(x) = 2x 2 – 5x – 3 temos a > 0 e ∆ > 0,
então a solução para g(x) ≤ 0 é:
Inequações Logarítmicas
Inequações logarítmicas são aquelas inequações
1
do tipo: loga (x) >loga g(x) e loga (x) > α, α ∊ ℝ e com S2 = x ∊ ℜ | – ≤ x ≤ 3
2
(a ∊ ℜ*+ –{1}).
A forma de solucionar a inequação logarítmica é
logarítmica é
deixando os logaritmos com as mesma base, e aplican- a plican- Assim, a solução da inequação logarítmica log2
do as desigualdades em casos de bases maiores que (2x – 5x) ≤ log2 3 é dada pela intersecção das soluções
2
inteiro,
quando ou sejalog10
temos a mantissa ( m) de log x não muda
(m
p x, p ∊ ℤ. 34 5315 5328 5340 5353 5366 5378 5391 5403 54
5416
16 54
54228
35 5441 5453 5465 5478 5490 5502 5514 5527 5539 5551
Valores da característica (c
(c) são dados da seguinte
36 5563 5575 5587 5599 5611 56
56223 56
5635
35 5647 5658 5670
forma:
37 5882 5694 5705 5717 5729 5740 5752 5763 57
5775
75 57
57886
x>1 40 6021 6031 6042 6053 6064 6075 6085 6096 6107 6117
log 204 → c = 2 41 6128 6138 6149 6160 6170 6180 6191 6201 6212 6222
log 6542,3 → c = 3 42 6232 6243 6253 6263 6274 6284 6294 6304 6314 6325
log 0,2 → c = –1 43 6335 6345 6355 6365 6375 6385 6395 6405 6415 6425
log 0,035 → c = –2 44 6435 6444 6454 6464 6474 6484 6493 6503 6513 6522
J: ℝ → ℝ, ou seja, D =
saber temos que a função J:
Para saber 3 2 3 2
função K: A → B, D = A e Im = B, logo se A =
Im= ℝ, a função = 4log2 2 + log2 2 + log2 2 = 4 + +
{ − 4, − 3, − 2, 3, 4, 5, 6, 7} então B = {–20, –9, 0 ,7, 12}. 2 3 2 3
Assim, a menor imagem para a função K é -20, já a
maior imagem para a função J, como o coeciente 24 + 9 + 4 37
= =
a< 0, ade
ponto concavidade está
máximo será o: voltada para baixo e o seu 6 6
Resposta: Letra C.
∆ 64
yvértice = – =– = 16
4a 4 · (–1) 4. (VUNESP – 2014) Uma população P cresce em fun-
ção do tempo t (em anos), segundo a sentença P =
Fazendo a diferença na ordem mencionada temos:
16 – (–20) = 16 + 20 = 36. Resposta: Letra C. 2000.50,1t. Hoje, no instante t = 0, a população é de
2000 indivíduos. A população será de 50000 indiví-
2. (FCC – 2019) Em uma negociação salarial, o sindicato duos daqui a:
representativo dos trabalhadores de uma empresa de
alta tecnologia em manufatura de peças para compu- a) 20 anos.
tadores pediu 31,25 reais por hora de trabalho mais b) 25 anos.
uma taxa adicional por empreitada de 7,05 reais por c) 50 anos.
unidade inteira fabricada em cada hora. A empresa por d) 15 anos.
sua vez ofereceu 12,03 reais por hora trabalhada mais e) 10 anos.
12,03 reais por taxa de empreitada por unidade intei-
ra produzida
foram por hora.
estabelecidas Na audiência
equações de negociação,
para o salário por hora Resolvendo deixando
P = 2000 · 50,1t → 50000todos log· 5na
log
= 2000 0,1tmesma
→ 50,1t base:
de cada uma das propostas em termos de n, o número
inteiro de peças produzidas por hora. O valor por hora 50000 50
= = = 25
trabalhada mais a taxa de empreitada que a empresa 2000 2
ofereceu só é maior que o valor solicitado pelo sindi-
cato quando: 50,1t = 25 = 5 2 → 0,1t = 2 →
2 2 10
a) n<2. t= = =2· = 20 anos
b) n=2. 0,1 1 1
c) n=3. 10
d) n<3.
e) n>3. Resposta: Letra A.
Inicialmente temos as seguintes funções para sindi- (FAFIPA – 2016) Os valores de x que satisfazem a ine-
5. (FAFIPA
cato e empresa, respectivamente: quação (x2 + 2x -15 / x + 2 )≤ 0 pertencem a:
y E S = 31,25t
12,03t + 7,05n
12,03n a) (-∞-5]U[-2,3].
Para a empresa
empresa ser maior que a do sindicato
sindicato temos: b) (-∞-5]U(-2,3].
y E > ys → 12,03t + 12,03n > 31,25t + 7,05n c) (-∞-5]U(-2,3).
Deixando em função de número de peças produzi- d) (-∞-5)U[-2,3].
das por hora temos:
12,03n – 7,05n > 31,25t – 12,03t → 4,98n > 19,22t → Para a razão ser negativa existem dois conjuntos de
de
n > 3,86t soluções possíveis:
Logo, para p ara o valor da empresa ser maior que a do 1º) x 2 + 2x – 15 ≥ 0 e x + 2 < 0:
sindicato os funcionários terão que produzir mais x < –2
que três peças por hora trabalhada, ou seja, n>3. x2 + 2x – 15 ≥ 0
Resposta: Letra E. ∆ = b 2 – 4ac = 4 – 4 · 1 · (–15) = 4 + 60 = 64
3. (FCC – 2016) O valor da expressão log2 16 + log4 8 + – b – √ ∆ – 2 – 8
log8 4 é igual a: x1 = 2a
=
2
= –5
a) 5.
– b + √ ∆ –2 + 8
b)
c)
23/2.
37/6. x2 =
2a
=
2
=3
d) 5/4. A
Como ∆ > 0 e a > 0 a parábola tem duas raízes e a con- C
I
e) 41/8. cavidade voltada para cima assim para que a função T
Á
quadrática seja positiva a solução é em S 1 = {x ∊ ℜ | – M
Resolvendo deixando todos log na mesma base: E
5 ≤ x ou x ≥ 3} mas também deve satisfazer a solução T
log 2 16 + log 4 8 + log 8 4 = log 2 2 4 + log 2 2 2 3 + log 2 3 2 2 A
S 2 = {x ∊ ℜ | x < –2}, assim, S 1 ⌒ S 2 = {x ∊ ℜ | x ≤ –5}. M
3 2 2º) x 2 + 2x – 15 ≤ 0 e x + 2 > 0:
= 4log2 2 + log2 2 + log2 2 x > –2
2 3 x 2 + 2x – 15 ≤ 0
Como log 2 2 = 1 então temos: ∆ = b 2 – 4ac = 4 – 4 · 1 · (–15) = 4 + 60 = 64 165
– b – √ ∆ – 2 – 8
A= e a11 a12
o
x1 = 2a
=
2
= –5 a 21 a 22
a11
(lê – se a um um) elemento que está na 1ª linha
x2 = – b + √ ∆ –2 + 8 e 1ª coluna.
= =3 (lê – se a um dois) elemento que está na 1ª linha
2a 2 a12
a21 (lê
e 2ª–coluna.
se a um um) elemento que está na 2ª linha
{
Como ∆ > 0 e a > 0 a parábola tem duas raízes e
a concavidade voltada para cima assim para que a e 1ª coluna.
função quadrática seja negativa a solução é em S 3 (lê – se a um um) elemento que está na 2ª linha
a22
= {x ∊ ℜ | – 5 < x < 3} mas também deve satisfazer e 2ª coluna.
a solução S 4 = {x ∊ ℜ | x > –2}, assim, S 3 ⌒ S 4 = {x ∊
Observação: Uma matriz M de ordem m ⨉ n tam-
ℜ | –2 < x ≤ 3}.
A solução nal nal é dada pela união das parciais:parciais:
bém pode ser indicada por M = (a ij) ou M = (a ij) m ⨉ n.
(S 1 ⌒ S 2 ) ◡ (S 3 ⌒ S 4 ) = {x ∊ ℜ | x ≤ – 5 ou –2 < x ≤ 3} = TIPOS DE MATRIZES
(– ∞ , –5] ◡ (–2, 3]. Resposta: Letra B.
Matriz Linha
REFERÊNCIAS
É toda matriz do tipo 1 ⨉ n, ou seja, é uma matriz
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e que possui apenas uma linha.
aplicações.. 3. ed. São Paulo: Ática, 2016. 3 v.
aplicações Exemplo:
IEZZI, Gelson et al. Fundamentos de Matemática C = [–3 4 1] é uma matriz linha de ordem 1x3
Elementar.. 3. ed. São Paulo: Atual, 1977. 10 v.
Elementar M = (–9 7 0 –√ 15
15) é uma matriz linha de ordem 1x4
MATRIZES
eo
Matriz Nula
1
A= > H
-2 1 0
2 4 3
é uma matriz de ordem 2x3, N= e o 0 0
0 0
é a matriz nula de ordem 2x2
B=
= GN
0
3
J
-1
5
é uma matriz de ordem 2x2, Matriz Quadrada de Ordem n
7 0
-8
é uma matriz quadrada de ordem 2x2
166 Exemplo:
RS - V RS1 VW
SS 7 4 2 WWW SS 0 0 0 WW
B = SS 2 W
9 0W é uma matriz quadrada de
3 SS0 1 0 0W WW é uma matriz identidade de ordem 4.
SS 2 W I4 = SS
S - 5 - 1 22 WW ordem 3x3. SS0 0 1 0W WW
T X S0 0 0 1
W
Observação: Para toda matriz quadrada, no lugar
T X
de mencionarmos que sua ordem é n ⨉ m, dizemos IGUALDADE DE MATRIZES
apenas que ela é uma matriz de ordem n. Por exem- Duas matrizes A = (aij)m ⨉ n e B = (bij)m ⨉ n serão iguais
plo, ao nos referirmos a uma matriz quadrada de
quando aij = bij para todo i ∈ {1,2, ∙∙∙ , m } e todo j ∈ {1,2,
ordem 3, estamos dizendo que essa matriz possui três
linhas e três colunas. ∙∙∙ , n }. Portanto para que duas matrizes sejam iguais,
elas devem ser do mesmo tipo e apresentar todos os
elementos correspondentes iguais.
Diagonal Principal
Exemplo:
Chamamos de diagonal principal de uma matriz
quadrada de ordem n, o conjunto dos elementos que
[ ] [ ]
Seja A = X e B = , a matriz A será igual
– z y
à matriz B, se, e somente se, x = 7, y = – 6 e z = 9.
possui índices iguais.
Exemplo: ADIÇÃO DE MATRIZES
Dadas duas matrizes A = (a ij)m ⨉ n e B = (bij)m ⨉ n , cha-
A= e o
2
7
-8
0
é uma matriz quadrada de ordem 2, mamos soma de A + B a matriz C = (cij)m ⨉ n tal que cij =
aij + bij, para todo i e todo j. Isto signica que a soma
cuja diagonal principal é uma matriz composta de duas matrizes A e B do tipo m ⨉ n é uma matriz C
pelos elementos a11 = 2, e a22 = 0 do mesmo tipo, em que cada elemento é a soma dos
elementos correspondentes em A e B.
Diagonal Secundária Exemplo:
A= e o
2
7
-8
0
é uma matriz quadrada de ordem 2, z Propriedades da adição de matrizes
0 1
0
é uma matriz identidade de ordem 2
matriz
O produto de um número por uma matriz admite
T
Á
M
E
T
as seguintes propriedades: A
JK1 0 0
NO M
KK OO P1) a . (b . A) = (a . b) . A
I3 = KK0 1 0O é uma matriz identidade de ordem 3
OO P2) a . (A + B) = a . A + a . B
K0 0 1 P3) (a + b) . A = a . A + b . A
L P P4) 1 . A = A 167
PRODUTO DE MATRIZES
[ ] ∙ [ ] = [ ]
Dadas duas matrizes A = (aij)m ⨉ n e B = (bij)n ⨉ p , deno-
minamos o produto AB a matriz C = (cik)m ⨉ p tal que cik = MATRIZ TRANSPOSTA
n
ai1 . b1k + ai2 . b2k + ai3 . b3k + . . . + a in . bnk = Ʃ J= aij . b jk para
todo i ∈ {1,2, ... ,m} e k ∈ {1,2, ... ,p}.
Dada a matriz A = (aij)m ⨉ n, chamamos transposta
Observações: A denição dada garante a existên-
existên - de A a matriz A t = (a´ ) tal que a ’ = a para todo i
cia do produto AB somente se o número de colunas de e todo j. Isto signica jique as colunas jide Atij são ordena-
n ⨉m
A for igual ao número de linhas de B, pois A é do tipo damente iguais às linhas de A.
m ⨉ n e B é do tipo n ⨉ p. Exemplos:
A denição dada arma que o produto AB é uma
matriz que tem o número de linhas de A e o número
de colunas de B, pois AB é do tipo m ⨉ p.
Exemplos: Se A = >4
5
2
7
-1
2
5
H2x3
, sua transposta é
1 –2
[
– 1 – 3 5 ] [ 2x3
∙ 0 5
4 0 ]2x3
RS 4 5 VW
SS
At = SS2 7 WW
WW
SS - W
∙ + ∙ 0 + 2 ∙ 4 S 1 WW 2
[ (– ) + ∙ 5 + 2 ∙ 0
(– ) ∙ 1 + (– 3) ∙ 0 + 5 ∙ 4 (– ) ∙ (– 2) + (– 3) ∙ 5 + 5 ∙ 0 ] T
5
X
3x2
Se B = [– 1 0 ⁵√ 19
19 – 6]1x4, sua transposta é
RS - VW
[
– ] 2x2
SS 1 WW
S W
B = S 0 W
t
1 5
SS 19WW
[ ]
– 2
12 3x1
∙ [ 3 – 5 4 0 ]1x4 SS - 6 WW
T X4x1
1 ∙ 3 1 ∙ (– 5) 1 ∙ 4 1 ∙ 0 z Propriedades de uma matriz transposta
[ ]
(– 2)
(– 2) ∙ 3 (– 2) ∙ (– 5) (– 2) ∙ 4
∙ 0 A matriz transposta admite as seguintes propriedades:
12 ∙ 3 12 ∙ (– 5) 12 ∙ 4 12 ∙ 0
3 – 5 4 0 P1) (At)t = A
[
– 6 10 – 8 0
36 –60 48 0 3x4 ] P2) (A + B)t = At + Bt
P3) (k . A)t = k . A t
P4) (A . B)t = Bt . At
[ ]
– 1
[ 0 3 – 2 ] 3x2
∙ – 1
10
MATRIZ SIMÉTRICA
3x1
Denominamos matriz simétrica toda matriz qua-
drada A, de ordem n, tal que At = A.
[ ∙∙ ++ (– ∙ )(–∙1) (– +1)(– +2)1 ∙∙ 10
10 ] [ – 23 ]
= 18
1x2 Exemplo:
– t –
z Propriedades do produto de matrizes Se C [ – ]
, sua transposta é C – . [ ]
Portanto, a matriz C é simétrica, pois C t = C.
O produto de matrizes admite as seguintes
propriedades:
MATRIZ ANTISSIMÉTRICA
P1) Associativa: (A . B) . C = A . (B . C)
P2) Distributiva à direita em relação
re lação à adição: (A + B) . Denominamos matriz antissimétrica toda matriz
C=A.C+B.C quadrada A, de ordem n, tal que At = - A.
P3) Distributiva à esquerda: C . (A + B) = C . A + C . B
P4) (k . A) . B = A . (k . B) = k . (A . B) Se D = [ – ]
, sua transposta é D t =
[ – .
]
Observações: É muito importante notar que, em
geral, a multiplicação de matrizes não é comutativa, Portanto, a matriz D é antissimétrica, pois D t = -D.
ou seja, para duas matrizes quaisquer A e B, temos AB
≠ BA. MATRIZ INVERSA
Quando A e B são tais que AB = BA, dizemos que A
e B comutam. Notemos que uma condição necessária Seja A uma matriz quadrada de ordem n. Dizemos
para A e B comutarem é que sejam matrizes quadra- que A é uma matriz invertível se existir uma matriz
das e de mesma ordem. A-1 tal que A . A -1 = A-1 . A = In, onde In é a matriz identi-
É importante observar também que a implicação dade de ordem n.
AB = 0 → A = 0 ou B = 0 não é válida para matrizes, Observações: Se A não é invertível, dizemos que A
ou seja, é possível encontrar duas matrizes não nulas é uma matriz singular.
cujo produto é a matriz nula. Se A é invertível, então é única a matriz A-1.
168 Exemplo: Exemplos:
A matriz A =
–
, pois Se M é de ordem 2, então o det M é o produto dos
elementos da diagonal principal de M, menos o produ-
produ -
A ∙ A – 1 = [ ] ∙ [ – – ] to dos elementos da diagonal secundária de M.
Exemplo:
[ ∙∙ 7 7 ++ 37 ∙∙ (– 2)
(– 2)
∙ (– 3) + 3 ∙ 1
∙ (– 3) + 7 ∙ 1 ] = [
] =I
2 Se M = [ 2 –1
], então:
6 5
det M = 2 ∙ 5 – [6 ∙ (– 1)] = 10 – (– 6) = 10 + 6 = 16
A ∙ A =
– 1
[
–
– ∙
] [
]
Determinante de matriz quadrada de ordem 3
[ ∙ 1 + (–3) ∙ 2
– ∙ 1 + 1 ∙ 2
∙ 3 + (– 3) ∙ 7
– ∙ 3 + 1 ∙ 7 ] = [
] =I 2
Se M é de ordem 3, então o det M é dado por:
A – 1 ∙ A = [ ac b ∙
d ] [ ] = [
] z Repetimos ao lado da matriz, as duas primeiras
colunas;
a ∙ 2 + b ∙ 0 a ∙ 1 + b ∙ 3 z Os termos precedidos pelo sinal + são obtidos
0
-
1
3
1
6
RS1
SS 2 1
VW
WW
Seja M = SS5 3 - 2W , calcule o seu determinante
WW
z Propriedades de uma matriz inversa SS - 1W
2 4
T X
A matriz inversa admite as seguintes propriedades: Utilizando a regra de Sarrus, temos que:
P1) (A-1)-1 = A
P2) (A . B)-1 = B-1 . A-1 det M = 5 3 – 2 5 3 = 1 ∙ 3 3 ∙ (1) + 2 ∙ (– 2) ∙
P3) (At)-1 = (A-1)t 2 4 –1 2 4
2 + 1 ∙ 5 ∙ 4 – (1 ∙ 3
3 ∙ 2 + 1 ∙ (– 2) ∙ 4 + 2 ∙ 5 ∙ (– 1))
det M = 5 3 – 2 5 3 = – 3 – 8 + 20 – (6 – 8
DETERMINANTES 2 4 –1 2 4
– 10) = 9 – (– 12) = 9 + 12 = 21, portanto, o det de M
Determinantes podem ser denidos do seguinte = 21
modo: considere o conjunto das matrizes quadra-
modo:
das de elementos reais. Seja M uma matriz de ordem MENOR COMPLEMENTAR
n desse conjunto. Denominamos determinante da
matriz M (e indicamos por det M) o número que asso- Considere uma matriz M de ordem n ≥ 2. Seja aij
ciamos a matriz M, operando seus elementos confor- um elemento de M. Denimos menor complementar
me a ordem desta matriz. do elemento adaij, e indicamos por Dij, como sendo o A
C
I
determinante matriz que se obtém suprimindo
suprimindo a
a T
linha i e a coluna j de M. Á
Determinante de matriz quadrada de ordem 1 M
Exemplo: E
T
A
Se M é de ordem 1, então o det M é o único elemen- RS1 VW M
to de M. SS 2 1 WW
Exemplo: Seja M = SS5 3 - 2W , então:
WW
SS - 1W
2 4
Se M = [4], então o det M = 4 T X 169
D11 = – = - 18, note que suprimimos a primeira – + 3 ∙ (– 1)3 ∙ – + 4 ∙ (– 1)4 ∙ = 1
4 –2 4 2 1 2 1 4
∙ 1 ∙ (4 + 12) + 3 ∙ (– 1) ∙ (10 + 3) + 4 ∙ 1 ∙ (20 – 2) = 16 – 39
[ ]
–
linha e a primeira coluna da matriz M, 1 – 1 5 , + 72 = 49
2 4 –2
calculando assim o determinante dos elementos Observações: podemos utilizar Sarrus ou Laplace
restantes. no cálculo do determinante de uma matriz qualquer,
O raciocínio é análogo para os demais termos, por- os resultados obtidos serão os mesmos. Na utilização
tanto teremos: de Laplace qualquer la (linha ou coluna) escolhida
produzirá o mesmo valor de determinante. De prefe-
rência, escolha sempre a la com a maior quantidade
D12 = = – 12, D 13 = – = 6, de elementos iguais a zero. Este procedimento facilita
2 –2 2 4
os cálculos do determinante.
D21 = – = – 8, D 22 = = – 8,
4 –2 2 –2 PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES
D23 = – = 8, D 31 = – = – 7,
2 4 – 1 5 A denição de determinante e o teorema de Lapla-
Lapla-
ce nos permitem fazer o cálculo de qualquer deter-
D32 = = 2, D 33 = – = 1. minante, no entanto, é possível simplicar o cálculo
1 5 1 –1
com a aplicação de certas propriedades. Vejamos estas
COMPLEMENTO ALGÉBRICO (COFATOR) propriedades:
Consideremos uma matriz M de ordem n ≥ 2. Seja P1) Matriz transposta
aij um elemento de M. Denimos complemento algé- algé -
brico do elemento aij, e indicamos por Aij, como sendo Se M é a matriz de ordem n e M t sua transposta,
o número ( - 1)i + j . Dij então det Mt = det M
Exemplo: Exemplo:
SR1 -2 3 WV SR- 1 2 0 WV
S WW Seja a Matriz M = SS 3 4 - 6WW , o det M = – 10
Seja M = SSS1 -1 5 W, então: SS W
SS2 - 2W
WW S 2 1 - 2WW
4
RS- T VW X
T X SS 1 3 2 WW
A11 = (– 1)1+1 ∙ D11 = (– 1)2 ∙ – = 1 ∙ (– 18) = – 18
4 –2 logo a M = S 2 4 1 WW , e o det Mt = – 10
t S
SS W
A12 = (– 1)1+2 ∙ D12 = (– 1)3 ∙ = (– 1) ∙ (– 12) = 12 S 0 - 6 - 2WW
2 –2 T X
P2) Fila nula
A13 = (– 1)1+3 ∙ D13 = (– 1)4 ∙ = 1 ∙ (6) = 6
2 –2 Se os elementos de uma la (linha ou coluna) qual-
qual -
A21 = (– 1) ∙ D21 = (– 1) ∙ –
2+1 3 = (– 1) ∙ (– 8) = 8 quer de uma matriz M de ordem n forem todos nulos,
4 –2 então det M = 0
RS VW
A22 = (– 1)2+2 ∙ D22 = (– 1)4 ∙ = 1 ∙ (– 8) = – 8 SS 3 -1 4 WW
2 –2 S0 0 0
W
A23 = (– 1) ∙ D23 = (– 1) ∙ – = (– 1) ∙ (8) = – 8
2+3 5 Seja M = S-
3 5 2W
, o det de M = 0
2 4
T X
A31 = (– 1)3+1 ∙ D31 = (– 1)4 ∙ – = 1 ∙ (– 7) = – 7 P3) Multiplicação de uma la por uma constante
– 1 5
Se multiplicarmos uma la qualquer de uma
A32 = (– 1)3+2 ∙ D32 = (– 1)5 ∙ = (– 1) ∙ (2) = – 2
matriz M de ordem n por um número k, o determi-
1 5
nante da nova matriz M’ obtida será o produto de k
A33 = (– 1)3+3 ∙ D33 = (– 1)6 ∙ – = 1 ∙ (1) = 1 pelo determinante de M, isto é det M’ = k . det M
1 –1 Exemplo:
TEOREMA FUNDAMENTAL DE LAPLACE RS VW
SS2 -1 3 WW
O determinante de uma matriz de ordem n ≥ 2, é Seja M = SS4 5
W
0W , o det M = – 28
SS WW
a soma dos produtos dos elementos de uma la qual-
qual - S2 -1 1W
quer (linha ou coluna) pelos respectivos cofatores. T X
Se multiplicarmos a primeira linha da matriz por
R V 2, teremos:
SS1 3 4
W
- 3W , então: SRS4 - 1 6WVW
Seja M = S5 2 WW S W
SS
1 4 2W M’ = SS4 5 0WW , o det de M’ = – 56, ou seja, det M’ = 2 .
T X SS W
S2 - 1 1WW
det M = 5 2 – 3 = a11 ∙ A11 + a12 ∙ A12 + a13 ∙ A13
13 det M, oTdet de M’ X = – 56, ou seja, caso fosse multipli-
1 4 2 cada a primeira coluna da matriz M por 2, o determi-
nante da nova matriz M’ também seria o dobro do det
170 = 1 ∙ (– 1)1+1 ∙ D11 + 3 ∙ (– 1)1+2 ∙ D12 + 4 ∙ (– 1)1+3 ∙ D13 = 1 ∙ (– 1)2 ∙ M.
RS VW RS 1 VW
SS4 -1 3 WW SS 2 6 WW
M’ = SSS8 5
W
0W , o det M’ = - 56
WW
Seja M = SS 3
SS-
-1 - 3W , o det M = 0, pois a 3ª linha
WW
SS4 -1 1W 2 4 12W
T X T X
é a 2ª linha multiplicada por 3.
P4) Multiplicação da matriz por uma constante
P8) Combinação linear de las paralelas
Se A é uma matriz de ordem n, então det (ɑ . A) =
ɑ . det A
n Se (ou
linha umacoluna)
matriz que
quadrada M, de ordem
é combinação n, de
linear temoutras
uma
Exemplo: linhas (ou colunas), então det M = 0
Se A = e o 4
2
-1
3
, o det A = 14
Exemplos:
JK 1 NO
-2 -1
Se quiséssemos descobrir o determinante de 3 . A, KK OO
faríamos: Seja M = KK 3 4 7O OO , o det M = 0, pois a 3ª coluna
KK- - 3O
det 3 . A = (3) 2 . det A = 9 . 14 = 126
L5 2
P
é a soma da 1ª coluna com a 2 ª coluna.
P5) Troca de las paralelas JK2 NO
-3
KK 5
OO
Seja M uma matriz de ordem n ≥ 2. Se trocarmos Seja N = KK1 4 0O OO , o det N = 0, pois a 3ª linha é
de posição duas las paralelas, obteremos uma nova KK - 10 O
matriz M’ tal que det M’ = - det M L3 10
P
Exemplo: o dobro da 2ª linha menos a 1ª linha.
SRS 1 -1 2WVW
S WW P9) Teorema de Binet
Seja M = SS 0 3 4W , o det M = 13
SS WW
S- 3 5 1W Se A e B são matrizes quadradas de ordem n, então
T X det (AB) = det A . det B
Exemplo:
Se trocarmos de posição a primeira coluna com a
segunda coluna, teremos: Seja A =
B = 3,
e o
3
-1 1
2
, o det A = 5 e B =
1 2
e o
, o det
-2 -7
RS VW
{
SS1 -2 7 WW a11x1 + a12x2 + a13x3 + . . . + a 1nxn = c1
Seja B = SS0 4
W
2 W , como temos uma matriz a21x1 + a22x2 + a23x3 + . . . + a 2nxn = c2
SS W
S0 0 - 3W W S a31x1 + a32x2 + a33x3 + . . . + a 3nxn = c3
T X ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
triangular inferior, ou seja, todos os elementos acima am1x1 + am2x2 + am3x3 + . . . + a mnxn = cm
da diagonal principal são nulos, logo o determinante
de B será dado pelo produto dos elementos da diago-
nal principal da matriz B. Note que pela denição do produto de matrizes, o
Portanto: det B = 1 . 4 . ( - 3) = - 12 sistema linearda
ma matricial genérico
seguinteacima, pode ser escrito na for-
maneira:
[ ] [ ] [ ]
a11 a12 a13 . . . a1n x1 c1
SISTEMAS LINEARES a21 a22 a23 . . . a2n x2 c2
EQUAÇÃO LINEAR a31 a32 a33 . . . a3n x3 = c3
∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙
Denominamos equação linear toda equação do
tipo: am1 am2 am3 . . . amn xn cn
{ [ ][][ ]
que a equação linear é homogênea. – 3x + 2y – z = – 1 – 3 2 – 1 x – 1
Exemplos: x + y – 5z = 3 ⇒ 1 1 – 5 ∙ y = 3
2x – 5y + 2z = 4 2 –5 2 z 4
a) 4x + 3y – z = – 1
b) 2x – y = 3 SOLUÇÃO DE UM SISTEMA LINEAR
c) – 2x – y + 5z = 0 (Equação linear homogênea)
Seja uma sequência ou n-upla n-upla ordenada
ordenada de núme-
Não são equações lineares as equações abaixo: ros reais (a, a 2, a 3, . . . , a n), a mesma será solução de
um sistema linear S , se for a solução de todas as equa-
a) x2 + y – z 3 = 3 ções lineares de S , ou seja:
b) xy – 5z = –7
c) x – 2y + √ z = 3 a11a1 + a12a2 + a13a3 + . . . + a1nan = c1 (setença verdadeira)
{ 4x – y = 2
x + 7y = 1
Exemplo:
{
x + 2y – 2z = – 5
Neste caso temos um sistema linear de duas incóg- 2x – 3y + z = 9
nitas, sendo elas x e y. O 2 e o 1 são os termos indepen-
indepen -
dentes desse sistema. 3x y 3z 8
{
2x – 5y + 2z = 4
{
(1) +2 (– 2) – 2 (1) = – 5
{
Neste caso temos um sistema linear de três incóg- 1–4–2=–5
nitas, sendo elas x, y e z. O -1, e o 4 são os termos inde-
inde- 2(1) – 3 (– 2) + (1) = 9 ⇒ 2 + 6 + 1 = 9
pendentes desse sistema. 3(1) – (– 2) + 3(1) = 8 3+2+3=8
Um sistema linear de m equações com n incógni-
172
tas, indicado por m x n (lemos “m por n”), pode ser
representado por um conjunto de equações do tipo: { – 5 = – 5
9 = 9 .tod
8=8
.todas
as as
as sent
sentenç
enças
as são
são verd
verdadei
adeiras
ras..
portanto: x = = = 1, y = = = 22
Chamamos de sistema linear homogêneo, aquele D 11 D 11
possui todos os termos independentes nulos, ou seja,
iguais a zero.
Exemplo: Logo a solução do sistema é o par ordenado (1, 2)
{
x + y + 2z = 0 x – 2y + z = 0
b) 2x + y – 3z = – 5
3x + 4y – z = 0 4x – y – z = – 1
{
2x + 3y – 3z = 0
1 –2 1 0 –2 1
D = 2 1 – 3 = 10, Dx = – 5 1 – 3 = 10
Todo sistema linear homogêneo admite a solução
4 –1 –1 –1 –1 –1
nula (0, 0, ..., 0), chamada de solução trivial. Além da
solução trivial um sistema linear homogêneo pode ter
outras soluções. 1 0 1 1 –2 0
Dy = 2 – 5 – 3 = 20, Dz = 2 1 – 5 = 30
4 –1 –1 4 –1 –1
MÉTODOS PRÁTICOS PARA
PARA A RESOLUÇÃO DE UM
SISTEMA
Dx 10 Dy 20
portanto: x = = = 1, y = = =2
Regra de Cramer D 10 D 10
Inicialmente consideremos o seguinte sistema Dz 30
z= = =3
linear: D 10
a1x + b1y = c1
Logo a solução do sistema é a tripla ordenada (1, 2, 3).
a2x + b2y = c2
{ CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS LINEARES
a 1 b1
[ a 2 b2 ]
é a matriz incompleta do sistema c 1 e c2, Os sistemas lineares podem ser classicados con-
forme o esquema abaixo:
con-
são os termos independentes do sistema.
a b1 determinado
D= 1 , é o determinante da matriz incompleta
a 2 b2 possível
do sistema. indeterminado
c b1 Sistema
Dx = 1 , é o determinante da matriz obtida
c2 b2
impossível
por meio da troca dos coecientes de x, pelos termos
independentes, na matriz incompleta. Sistema Possível e Determinado
a c1
Dy = 1 , é o determinante da matriz obtida
Um sistema será possível e determinado (SPD),
2 2
por meioada troca
c dos coecientes de y, pelos termos quando o determinante D da matriz incompleta for
independentes, na matriz incompleta. diferente de zero, ou seja, D ≠ 0.
( )
D D D Dn
X1 = ,X2 = ,X3 = , . . . , x n =
D D D D Sistema Impossível
{
x + 2y – z = 1 z Vamos multiplicar a 1ª equação por (- 2) e adicio-
b) 2x – 3y + 4z = 2 nar o resultado à 2ª equação.
3x – y + 3z = 3
Substituiremos a terceira linha por uma nova,
1 2 –1 fazendo a seguinte operação:
D = 2 – 3 4 = 0, como D = 0, o sistema não é SPD,
3 – 1 3 z Vamos multiplicar a 1ª equação por (- 3) e adicio-
adicio -
nar o resultado à 3ª equação.
vamos vericar se é SPI ou SI.
{
x + 2y – 2z = – 5
– 7y + 5z = 19
1 2 –1 1 1 –1 1 2 1
D = 2 – 3 4 = 0, D = 2 2 4 = 0, D = 2 – 3 2 = 0
x y z
– 7y + 9z = 23
3 – 1 3 33 3 3 – 1 3 Substituiremos a terceira linha por uma nova,
fazendo a seguinte operação:
Como D = 0, D x = 0, Dy = 0 e D z = 0, o sistema é SPI.
z Vamos multiplicar a 2ª equação por (- 1) e adicio-
{
– 2x + y – 3z = 0 nar o resultado à 3ª equação.
c) x – y – 5z = 2
{
3x – 2y + 2z = – 3 x + 2y – 2z = – 5
– 7y + 5z = 19
– 2 1 – 3 4z = 4
D = 1 – 1 – 5 = 0, como D = 0, o sistema não é SPD,
3 – 2 – 2 Com o sistema escalonado, podemos determinar
os valores das incógnitas da seguinte forma:
vamos vericar se é SPI ou SI. Obtendo z na 3ª equação:
4z = 4
0 1 – 3
Dx = 2 – 1 – 5 = 40 , Como Dx ≠ 0, o sistema é SI. 4
– 3 – 2 – 2 z= 4
Não é necessário analisar o determinante das incóg-
z=1
nitas y e z, uma vez que um deles já apresenta resulta-
resulta-
do diferente de zero. Obtendo y na 2ª equação:
Como z = 1, vamos substituir o seu valor na 2ª
ESCALONAMENTO DE SISTEMAS LINEARES equação e encontrar o y:
{
2x – 3y + z = 9
x + 2y – 2z = – 5 Logo a solução do sistema é a tripla ordenada (1, -2, 1).
3x – y + 3z = 8
{
x + 2y – 2z = – 5
[ ]
2 1 0
2x – 3y + z = 9 B= a b c é:
3x – y + 3z = 8 4+a 2+b c
a) 0
Substituiremos a segunda linha por uma nova, b) 2b - c
174 fazendo a seguinte operação: c) a + b + c
d) 6 + a + b + c 1 2 a b 3 – 2
e) 2bc + c - a ( – 1 – 1 ) ∙ ( c d ) ( 1 4 )
=
a b c a b ,
4 + a 2 + b c 4+a 2+b a + 2c b + 2d 3 – 2
( – a – c
–b–d ) ( 1 4 )
=
= 2bc + 4c + ac – 4c – 2bc – ac = 0 Resposta: Letra A.
2. (ESAF – 2012) Dada as matrizes:
A=
2 3
(1 3) e B = (1 3)
2 4
{ b + 2d = – 2
– a – c = 1
– b – d = 4
Trocando de posição a linha 2 com a linha 3, temos:
Calcule o determinante do produto AB:
a + 2c = 3
{
a) 8
b) 12 – a – c = 1
c) 9 b + 2d = – 2
d) 15
e) 6 – b – d = 4
Pelo Teorema dede Binet, temos que: o det (A ∙ B) = det Vamos encontrar primeiramente os valores de a e
A ∙ det B c, fazendo a soma da linha 1 com a linha 2, temos:
Calculando separadamente cada um dos determi- c=4
nantes, teremos:
Substituindo c por 4 na primeira linha, temos:
2 3 = 2 ∙ 3 – (3 ∙ 1) = 6 – 3 = 3
Det A = a + 2c = 3
1 3
2 4 = 2 ∙ 3 – 4 ∙ 1 = 6 – 4 = 2 a + 2 ∙ (4) = 3
Det B = a+8=3
1 3
a=3–8
Portanto o det (A
(A ∙ B) = detA ∙ detB = 3 ∙ 2 = 6 Respos- a=–5
ta: Letra E.
Para encontrar os valores de b e d, faremos a soma
3. (CESGRANRIO – 2011) Considere a equação matricial da linha 3 com a linha 4, obtendo:
AX = B, d=2
1 2 3 – 2 Substituindo d por 2 na linha 4, temos:
Se A = ( ) eB= ( ) , então a matriz X é: – b – d = 4
– 1 – 1 1 4 – b – (2) = 4
2 –4 – b – 2 = 4
a) ( 2 5 ) – b = 4 + 2
– b = 6
– 5 – 6
b) ( 4 2 ) b=–6
– 5 – 6
3 – 1 Portanto a matriz X será igual a:
4 2 ( )
c) (
– 1 – 4 ) Resposta: Letra B.
– 5 – 8
d) ( ) 4. (UNIRIO – 2009) Se o sistema: 3x + y = 18 possui
{
3 2 2x + my = k
4 0
e) (0 3 ) innitas soluções, o produto k ∙ m, vale:
Substituindo as três matrizes conhecidas na equa- Se o sistema possui innitas soluções, ele é um siste-
ção inicial, temos: ma possível indeterminado (SPI). Pela regra de Cra-
mer um sistema linear 2x2 será SPI, se e somente se,
A ∙ X = B D = 0, D x = 0 e D y = 0. 175
Para encontrar
encontrar o valor de m vamos calcular o deter- 0 5 1 0 5
minante da matriz incompleta, igualando o mesmo D x = 1 1 – 2 1 1 = 0 ∙ 1 ∙ (– 4) + 5 ∙ (– 2) ∙ (– 1)
a zero, teremos, portanto: – 1 3 – 4 – 1 3
3 1 = 0 + 1 ∙ 1 ∙ 3 – [1 ∙ 1 ∙ (– 1) + 0 ∙ (– 2) ∙ 3 + 5 ∙ 1 ∙ (– 4)]
2 m D x = 10 + 3 – (– 1 – 20) = 13 – (– 21) = 13 + 21 = 34
3 ∙ m – 2 ∙ 1 = 0 Logo D x = 34
3m – 2 = 0 Fazendo:
3m = 2 D 34
2 x = x = = 2, portanto x = 2. Resposta: Letra B.
m= D 17
3
Para encontr
encontrarar o valor
valor de k, basta calcula
calcularr o determ
determi-
i-
nante em relação
descobrimos a uma
o valor dasporém
de m, duas incógnitas, já que
para facilitar os
cálculos vamos calcular o determinante em relação
SEQUÊNCIAS
a y, igualando o mesmo a zero, teremos o seguinte:
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS
3 18 = 0
2 k Esse tema é cobrado de uma maneira que ao mes-
3 ∙ k – 2 ∙ 18 = 0 mo tempo que pode parecer fácil, pode ser bem com-
3k – 36 = 0 plicado. Descobrir a lei de formação ou padrão da
3k = 36 sequência é o seu principal objetivo, pois nas ques-
36
k= tões sobre sequências/raciocínio sequencial, você
3 será apresentado a um conjunto de dados dispostos
k = 12 de acordo com alguma “regra” implícita, alguma lógi-
Não se esqueça que o exercício não pede os valores ca de formação. O desao é exatamente descobrir
de m e k, mas sim o produto entre eles. Fazendo o essa “regra” para, com isso, encontrar outros termos
produto entre m e k, teremos:
teremos: daquela mesma sequência.
Veja o exemplo abaixo:
m ∙ k = 2 ∙ 12 = 24 = 8
3 3 2, 4, 6, 8,...
Resposta: Letra A.
A primeira pergunta que podemos fazer para
5. (CESGRANRIO – 2011) Considere o sistema a seguir: achar a lei de formação é: os números estão aumen-
tando ou diminuindo?
{
x + 5y + z = 0
4x + y – 2z = 1 Caso eles estejam aumentando, devemos tentar as
7x + 3y – 4z = – 1 operações de soma ou multiplicação entre os termos.
Nesse sistema o valor de x é:
é: Veja o nosso exemplo que fora postado: 2, 4, 6, 8,.. Do
primeiro termo para o segundo, somamos o número
a) 3 dois e depois repetimos isso.
b) 2
c) 1 2+2=4
d) 0 4+2=6
e) -1 6+2=8
O exercício pede somente o valor da incógnita
Logo, o nosso próximo termo será o número 10,
x, portanto podemos utilizar a regra de Cramer
Cramer,,
pois 8+2 = 10.
para encontrar o seu valor
valor.. Pela regra de Cramer
Cramer,,
D x Caso os números estejam diminuindo, você pode
sabemos que: x = . Calculando os respectivos buscar uma lógica envolvendo subtrações ou divisões
D
determinantes pela regra de Sarrus, teremos: entre os termos.
Agora, observe esta outra sequência:
1 5 1
D = 4 1 – 2
7 3 –4 2, 3, 5, 7, 11, 13, ...
SEQUÊNCIAS NUMÉRICAS AL
ALTERNADAS
TERNADAS
2, 5, 4, 10
10,, 6, 15
15,, 8, 20
20,, ...
O número que substitui o símbolo “?” é:
Se analisarmos mais minuciosamente, podemos
dizer que temos uma sequência que, de um número a) 25.
para outro, devemos somar 2 unidades e também b) 23.
podemos notaro que
número para temos
outro, bastaa somar
sequência que, de elas
5 unidades, um c)
d) 32.
20.
estão em sequências numéricas alternadas. Veja: e) 28.
1° Sequencia: 2, 4, 6, 8,...
2° Sequencia: 5, 10, 15, 20, ... Note o seguinte padrão:
1 + 2 = 3 (primeiro número da segunda coluna)
SEQUÊNCIAS COM FIGURAS E DE PALAVRAS 3 + 5 = 8 (primeiro número
número da terceira coluna)
8 + 12 = 20 (primeiro número da quarta coluna)
Não há teoria especíca para este assunto, mas res-
res - 20 + 28
+ 28 =
= 48 (primeiro número da quinta coluna)
ponderemos a seguir algumas questões para “pegar- Resposta: Letra E.
mos o jeito” dos exercícios que envolvem sequências
com guras e de palavras. Esse é o modo como se 3. (ACCESS – 2020) Observe a sequência innita a
aprende essa matéria. Mãos à obra! seguir:
LOGICALOGICALOGICALOGICA...
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS A 2020ª letra dessa sequência é:
5. (IBADE – 2019) A palavra MALOTE está para LOMAET, an = a1 + (n-1)r
assim como CAMILO está para: a10 = 1 + (10-1)2
a10 = 1 + 2x9
a) MIOLCA. a10 = 1 + 18
b) MICAOL. a10 = 19
c) CAOLMI.
d) MILOCA. Isto é, o termo da posição 10 é o 19. Volte na
e) LOCAMI. sequência e conra. Perceba que, com essa fórmula,
podemos calcular qualquer termo da PA. O termo da
posição 200 é:
Na palavra MALOTE, foi invertida a ordem das
duas primeiras sílabas (LOMA) e invertida a ordem an = a1 + (n-1)r
das duas últimas letras (ET). Basta seguir o mes- a200 = 1 + (200-1)2
mo raciocínio para a palavra CAMILO, que ca: a200 = 1 + 2x199
MICAOL. Resposta: Letra
Letra B. a200 = 1 + 198
a200 = 199
+ 13)
7 # (1
Veja que 1+2=3, 3+2=5, 5+2=7, 7+2=9, e assim suces-
suces - S7 = 2
sivamente. Temos um exemplo nítido de uma Progres-
são Aritmética (PA) com uma razão 2, ou seja, r = 2 e S7 =
7 # 14
termo inicial igual a 1. Em questões envolvendo pro- 2
gressões aritméticas, é importante você saber obter o 98
termo geral e a soma dos termos, conforme veremos S7 = 2
= 49
a seguir.
Dependendo do sinal da razão r, a PA pode ser:
Termo geral da PA PA crescente: se r > 0, a PA terá termos em ordem
crescente.
Trata-se de uma fórmula que, a partir do primei- Ex.: {1, 4, 7, 10, 13, 16...} → r = 3
ro termo e da razão da PA, permite calcular qualquer PA decrescente: se r < 0, a PA terá termos em ordem
decrescente.
outro termo. Temos a seguinte fórmula:
Ex.: {20, 19, 18, 17 ...} → r = -1
PA constante: se r = 0, todos os termos da PA serão
an = a1 + (n-1)r iguais.
Ex.: {7, 7, 7, 7, 7, 7, 7...} → r = 0.
Nesta fórmula, an é o termo de posição n na PA (o
“n-ésimo” termo); a é o termo inicial, r é a razão e n é
1
a posição do termo na PA. Dica
Usando o nosso exemplo acima, vamos descobrir PA crescente: se r > 0;
o termo de posição 10. Já temos as informações que PA decrescente: se r < 0;
178 precisamos: {1,3,5,7,9,11, 13, ...} PA constante: se r = 0.
Já sabemos que a razão é r = 5 e que o a65 = 374, Usando novamente o nosso exemplo e fazendo a
então, o a1 é dado por: soma dos 4 primeiros termos (n = 4), temos: {2, 4, 8,
a65= a1 + (n-1).r 16, 32...}
374 = a1 + (65-1)5 2
4
(2 - 1)
#
374 = a1 + 64 x 5 S4 =
374 = a1 + 320 2-1
a1 = 54 gotas. 2 # (1 6 - 1)
S4 =
Resposta: Letra E. 1
2 # 15
S4 =
5. (CESPE-CEBRASPE – 2014) Em determinado colégio, 1
todos os 215 alunos estiveram presentes no primeiro S4 = 30
dia de aula; no segundo dia letivo, 2 alunos faltaram;
no terceiro dia, 4 alunos faltaram; no quarto dia, 6 alu- Soma dos innitos termos de uma progressão
nos faltaram, e assim sucessivamente. geométrica
Com base nessas informações, julgue os próximos
itens, sabendo que o número de alunos presentes às Suponha que você corra 1000 metros, depois,
aulas não pode ser negativo. você corra 500 metros, depois, você corra 250 metros
No vigésimo quinto dia de aula, faltaram 50 alunos.
e, depois, 125 metros – sempre metade do que você
correu anteriormente. Quanto você correrá no total?
Observe que o que temos é exatamente uma progres-
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO são geométrica innita, porém, essa PG é decrescente.
de crescente.
Quando temos uma PG innita com razão 0 < q <
P.A. (215, 213, 211, 209,..., a 25 )
P.A. 1, teremos que qn = 0. Entendemos, então, que quanto
Termo Geral da P.A. maior for o expoente, mais próximo de zero será. Por-
an= a1 + (n-1).r tanto, substituindo, teremos:
a 25 = 215 + (25-1) · (-2)
a 25 = 215 + (24· -2) a1 # (0 - 1)
1)
a 25 = 215 - 48 S∞ =
q-1
a 25 = 167 alunos a1
Logo, 215 - 167 = 48 alun
alunos
os ause
ausentes
ntes.. Resp
Resposta
osta:: Err
Errado.
ado. S∞ =
q-1
PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS
Dica
Observe a sequência abaixo: Em uma progressão geométrica, o quadrado do
{2, 4, 8, 16, 32...} termo do meio é igual ao produto dos extremos.
{a1, a2, a3} à (a2)2 = a1 × a3
Cada termo é igual ao anterior multiplicado por 2. Veja: {2, 4, 8, 16, 32...}
Este é um exemplo típico de Progressão Geométrica, 82 = 4 × 16
ou simplesmente, PG. Em uma PG, cada termo é obti- 64 = 64.
do a partir da multiplicação do anterior por um mes-
mo número, o que chamamos de razão da progressão
geométrica. A razão é simbolizada pela letra q. EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS
No exemplo acima, temos q = 2 e o termo inicial é
a1 = 1. Da mesma maneira que vimos para o caso de 1. (FUMARC – 2018) Se a sequência numérica repre-
PA, normalmente, precisamos calcular o termo geral sentada por (6, a2, a3, a4, a5,192) é uma Progressão
e a soma dos termos. Geométrica crescente de razão igual a q, então, é COR-
RETO armar que o valor de q é igual a:
Termo geral da PG
a) 2.
A fórmula a seguir nos permite obter qualquer b) 3.
termo (antermo
primeiro ) da progressão geométrica,
(a1) e da razão (q): partindo-se do c) 4.
d) 8.
an = a1 × qn-1 Vamos substituir os valores que já temos na fórmu-
la geral da PG para acharmos a razão:
No nosso exemplo, o quinto termo, a 5 (n = 5), pode an = a1 × qn-1
ser encontrado assim: a6 = a1 × q6-1
192 = 6 × q 5
{2, 4, 8, 16, 32...} 192/6 = q5
a5 = 2 × 2 5-1 32 = q5
a5 = 2 × 24 q = 5 32
a5 = 2 × 16 q=2
a5 = 32 Resposta: Letra A.
Soma do primeiro ao n-ésimo termo da PG 2. (IBFC – 2016) Se a soma dos elementos de uma P.G.
(progressão geométrica) de razão 3 e segundo termo
A fórmula abaixo permite calcular a soma dos “n” 12 é igual a 484, então o quarto termo da P.G.
P.G. é igual a:
primeiros termos da progressão geométrica:
n
a1 # (q - 1)
a)
b) 324.
36.
Sn = c) 108.
180
q-1 d) 216.
Vamos usar a fórmula da soma da PG: 4. (CESGRANRIO — 2015) Cada vez que o caixa de um
banco precisa de moedas para troco, pede ao geren-
n
a1 # (q - 1) te um saco de moedas. Em cada saco, o número de
S n = moedas de R$ 0,10 é o triplo do número de moedas de
q-1
n R$ 0,25; o número de moedas de R$ 0,50 é a metade A
a1 # (3 - 1) C
I
968 = do número de moedas de R$ 0,10. T
3-1 Para cada R$ 75,00 em moedas de R$ 0,50 no saco de Á
moedas, quantos reais haverá em moedas de R$ 0,25? M
a1 # (2 43 - 1) E
968 = T
2 A
a) 20 M
1936 = 242a1 b) 25
aa1 = 1936 / 242 c) 30
1 = 8 d) 10
Resposta: Letra E. e) 15 181
5. (CESGRANRIO — 2018) Para que seja possível admi- 9. (CESGRANRIO — 2013) Mauro precisava resolver alguns
nistrar as vendas de uma empresa, é necessário 1
exercícios de Matemática. Ele resolveu dos exercícios
estimar a demanda do mercado. Considere que uma 5
2
cidade tenha 300.000 habitantes que consomem dois no primeiro dia. No segundo dia, resolveu dos exercí-
3
sabonetes por mês e que a participação da empresa X
cios restantes e, no terceiro dia, os 12 últimos exercícios.
no mercado de sabonetes é de 30%. A demanda men- Ao todo, quantos exercícios Mauro resolveu?
sal por sabonetes da empresa X é de
a) 30
a) 60.000 unidades b) 40
b) 90.000 unidades c) 45
c) 120.000 unidades d) 75
d) 180.000 unidades e) 90
e) 240.000 unidades
10. (CESGRANRIO — 2013) Em certa cidade, a tarifa do
6. (CESGRANRIO — 2018) O dono de uma loja deu um metrô é R$ 2,80, e a dos ônibus, R$ 2,40. Mas os passa-
geiros que utilizam os dois meios de transporte podem
desconto de de
ginal) de um 20%seus
sobre o preçoe, de
produtos venda
ainda (preço
assim, ori-
obteve optar por um bilhete único, que dá direito a uma viagem
de ônibus e uma de metrô, e custa R$ 3,80.
um lucro de 4% sobre o preço de custo desse produto. Em relação ao valor total gasto com uma viagem de
Se vendesse pelo preço original, qual seria o lucro obti- ônibus e uma de metrô pagas separadamente, o bilhe-
do sobre o preço de custo? te único oferece um desconto de, aproximadamente,
a) 40% a) 27%
b) 30% b) 30%
c) 10% c) 32%
d) 20% d) 34%
e) 25% e) 37%
11. (CESGRANRIO — 2013) Numa empresa, todos os seus
7. (CESGRANRIO — 2018) Uma empresa cria uma cam- clientes aderiram a apenas um dos seus dois planos,
panha que consiste no sorteio de cupons premiados. Alfa ou Beta. O total de clientes é de 1.260, dos quais
O sorteio será realizado em duas etapas. Primeira- apenas 15% são do Plano Beta. Se x clientes do plano
mente, o cliente lança uma moeda honesta: Beta deixarem a empresa, apenas 10% dos clientes
que nela permanecerem estarão no plano Beta.
se o resultado for “cara
“cara”,”, o cliente seleciona, aleatoria
aleatoria-- O valor de x é um múltiplo de
mente, um cupom da urna 1; se o resultado for “coroa”, o
cliente seleciona, aleatoriamente,
aleatoriamente, um cupom da urna 2. a) 3
b) 8
Sabe-se que 30% dos cupons da urna 1 são premia- c) 13
dos, e que 40% de todos os cupons são premiados. d) 11
Antes de começar o sorteio, a proporção de cupons e) 10
premiados na urna 2 é de 12. (CESGRANRIO — 2013) O gráco abaixo apresenta o
consumo médio de oxigênio, em função do tempo, de
a) 50% um atleta de 70 kg ao praticar natação.
b) 25%
c) 5%
d) 10%
e) 15%
4 B
5 D 183
6 B
7 A
8 A
9 C
10 A
11 E
12 E
13 B
14 B
15 D
16 A
17 B
18 E
19 A
20 D
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
184
INTRODUÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Nem sempre a banca organizadora do concurso dispõe o conteúdo programático do edital em uma sequência
lógica. Isso acaba dicultando a busca dos assuntos, além de prejudicar uma assimilação eciente dos temas. Por
isso, elaboramos didaticamente o conteúdo a seguir, abordando todos os itens do edital de uma maneira que você
realmente consiga aprender e otimizar os seus estudos. Acompanhe na tabela a seguir a equivalência dos itens do
edital, reorganizados nesse material.
OS BANCOS NA ERA
ER A DIGITAL: ATUALIDADES, TENDÊNCIAS E DESAFIOS N
I
F
O
HOME/OFFICE BANKING, REMOTE BANKING, BANCO VIRTUAL D
A
C
A ligação entre o computador do cliente e o computador do banco, é o que basicamente se dene como Home R
E
Banking. M
Para que houvesse uma redução de custos de intermediação nanceira, os bancos concluíram que havia O
D
necessidade de reduzir o trânsito e a la de clientes nas agências. S
Esse o motivo para o aprimoramento dos Bancos 24 horas, onde se dá o atendimento remoto – fora das agên- E
D
cias – da clientela. A
D
I
Esse tipo de atendimento se utiliza da rede
re de banco 24 horas (saques, depósitos, pagamento de contas, solicitação L
de entrega de talões de cheques, etc.), empresas tipo balcão eletrônico, cartões magnéticos em redes de postos de A
U
gasolina, redes de lojas. T
A
Pode-se, então, obter uma integração dos requisitos de conveniência, segurança, ecácia e relacionamento,
exigidos pelo conceito de remote bank.
A segurança na transmissão de dados é garantia pelo perl que o banco, concede por meio de uma palavra-cha -
ve-password que limita o acesso às informações.
185
Fonte: https:/
https://www.p
/www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/
ortaleducacao.com.br/conteudo/artigos/ Startup signica o ato de começar algo, normal-
normal-
contabilidade/remote-banking-(banco-virtual)/24984 mente
estão norelacionado com
início de suas companhias
atividades e quee buscam
empresas que
explo-
INTERNET BANKING/BANCO DIGITAL rar atividades inovadoras no mercado.
Empresas startup são jovens e buscam a inovação
Muito além de oferecer serviços por internet ban- em qualquer área ou ramo de atividade, procurando
king ou aplicativos que auxiliem clientes a realizar desenvolver um modelo de negócio escalável e que
suas transações nanceiras, o banco digital se carac-
carac- seja repetível.
teriza por apresentar uma proposta de valor onde a Um modelo de negócio é a forma como a empre-
maioria dos seus produtos e serviços sejam oferecidos sa gera valor para os clientes. Um modelo escalável
de forma digital. e repetível signica que, com o mesmo modelo eco- eco -
É um modelo operacional com infraestrutura nômico, a empresa vai atingir um grande número de
capaz de responder às interações de seus clientes em clientes e gerar lucros em pouco tempo, sem haver um
tempo real e criar uma cultura que se adeque às ino- aumento signicativo dos custos.
vações tecnológicas de forma ágil.
MOBILE BANKING
De acordo com a pesquisa FEBRABAN de tecnologia
bancária 2014, o Banco digital possui um processo não
presencial no momento da abertura
abert ura de contas, com cap- Banco móvel (às
móvel (às vezes utilizado o termo em inglês
tura digital de documentos e informações e coleta eletrô- mobile banking )tipicamente
alguns serviços são ferramentas que disponibilizam
bancários através de dis-
nica de assinatura. Com relação à consulta e resolução de
positivos móveis, como um celular.
problemas, o banco digital possui acesso a canais eletrô-
ele trô- “Mobile Banking (operação bancária móvel)
nicos para todas as consultas e contratação de produtos. refere-se à disposição e vantagem dos serviços da
A resolução de problemas é feita por múltiplos canais operação bancária e nanceiros com a ajuda dos dis-dis-
sem a necessidade da ida à agência. positivos móveis da telecomunicação.
A variedade de serviços oferecidos pode incluir
Relação entre bancos digitais e FinTechs ou Startups facilidades para realizar operações bancárias e tran-
sações do mercado acionário, para administrar clien-
Fintechs são as startups que criam inovações no
Fintechs tes e para ter acesso a informações personalizadas.”
setor nanceiro, baseados em tecnologia. Elas têm Serviços de informação, por outro lado, pode ser
sido uma aposta dos bancos tradicionais para acele- oferecido como um módulo independente.
rar a inovação tecnológica e se inserir na era digital.
Os bancos beneciam-se da interação com essas OPEN BANKING E OS NOVOS MODELOS DE
empresas disruptivas pela facilidade e agilidade na NEGÓCIOS
criação e aprimoramento de produtos e serviços.
Enquanto
maneira deasvalidar
FinTechs veem receber
o negócio, nessa parceria, uma
investimentos Se fôssemos
signicaria traduzir
Banco Aberto.ipsis
Maslitteris,
esse é umOpen Banking
termo que
e ganhar experiência. remete aos métodos de Inovação Aberta pensados
Além disso, os bancos possuem uma base ampla, exclusivamente para o setor bancário.
consolidada e crescente de clientes e oferecem estabi- Dentro do que chamamos de Open Banking está
lidade, conança e experiência em atender à regula-
regula- a prática da colaboração entre instituições bancárias
mentação do Sistema Financeiro Nacional. tradicionais com startups, ntechs e empresas de tec-
No Brasil, diversas instituições nanceiras têm nologia. Essas parcerias resultam em soluções e apli-
promovido programas que dialogam com as FinTechs. cações inovadoras.
O Bradesco, por exemplo, criou em 2014 o programa E isso só acontece por que as Interfaces de Progra-
InovaBra, que promove a interação do banco com mação de Aplicativos (APIs) permitem que terceiros
startups com potencial de desenvolvimento de negó- acessem informações nanceiras com eciência, o
cios e produtos relacionados a serviços nanceiros. que promove o desenvolvimento de novos aplicativos
Dentro desse ecossistema, foi criado em 2017 o Ino- e serviços. Elas também facilitam a coleta e a análises
vaBra habitat,
habitat, do qual a Simply é uma das empresas sosticadas de volumes exponenciais de dados.
participantes. Um espaço onde empresas, startups, APIs abertas são ótimas oportunidades para criar
investidores, mentores e empreendedores geram novos modelos de negócios bancários, iniciando o tão
novos
base nonegócios e buscam
networking soluções inovadoras com
e na colaboração. necessário
ponsável por processo
tirar as de Transformação
instituições Digital,
nanceiras res-
da área
Outro exemplo dessa interação é o Cubo, um espa- de conforto e guiá-las rumo a estratégias fundamenta-
ço de coworking lançado pelo Itaú em parceria com das em user-centric.
a Redpoint, localizado na zona sul de São Paulo. Ele O Open Banking propõe elaboração de produtos e
comporta e apoia até cinquenta startups, sendo seis serviços online, 100% digitais que geram vantagens
delas, FinTechs. para o usuário nal. Sim, a ideia não é resolver o pro-
pro -
O banco digital representa uma evolução na for- blema do banco e de seus desenvolvedores, mas o do
ma de se relacionar com o cliente tendo como base seu consumidor.
a inovação tecnológica. Ou seja, busca uma relação Idealmente, uma estratégia de Open Banking deve
mais personalizada e próxima do consumidor a m resultar em uma melhor experiência para os consumi-
de atender uma nova geração de clientes mais exigen- dores. A diferença entre o conceito e outras estratégias
tes e conectados. rotineiras no mercado é o novo cenário criado por ele,
Fonte: http:/
http://blog.simply.co
/blog.simply.com.br/banco-digital-desao-set
m.br/banco-digital-desao-setor-
or-
em que correntistas acessam serviços e funcionalida-
nanceiro/ des do banco a partir de sites e aplicativos terceiros.
A instituição nanceira deixa de existir apenas
186 Startup em seus próprios domínios e passa a ter contato com
seu cliente em outros espaços digitais, ampliando sua fatores como idade, prossão, hobbies, gostos cultu-
cultu-
atuação, público, portfólio de serviços e tempo de rais e atividades praticadas regularmente.
contato.
A plataforma de API aberta do banco deve ser z Utilize a mídia correta
capaz de conectar o correntista, mais especicamente
os dados dele, à outras plataformas de sua escolha. O Saber quem é o seu público alvo ideal é a chave
poder de escolha é do usuário, o de conexão de dados para descobrir onde o seu cliente está e, a partir dis-
é da instituição nanceira. so, estabelecer qual a mídia deve ser prioritária na
Fonte: https://www.mjvinnovation.com/pt-br/blog/open-banking/ ação. Conhecer as opções de segmentação, uso e pers
existentes em cada ambiente é essencial para que sua
O comportamento do consumidor na relação com o campanha tenha bom desempenho.
banco
z Teste variáveis
O perl do cliente de serviços bancários tem muda-
muda-
do nos últimos anos. Bancos tradicionais já não conse- Durante a publicação da campanha é fundamental
guem suprir as necessidades de clientes que nasceram criar variantes de público para entender a receptivida-
mergulhados na era digital, como a geração Y. de de cada um. Segmentações diferentes inuenciam
resultados diferentes, por isso ter públicos segmenta-
Por isso, a m de oferecer um relacionamento
mais
são ospersonalizado, é essencial dessa
interesses e necessidades compreender quais
nova geração dos
cadapermite elevar
interação seu entendimento
da campanha, da audiência
permitindo resultadosa
de consumidores, assim como o que eles esperam dos cada vez melhores.
serviços nanceiros.
A geração digital deseja ser localizada por seus z Mensure os resultados
interesses especícos e características peculiares e
não ser somente um número em amplos dados demo- Acompanhar os dados de demograa, renda, enga- enga-
grácos. Ela é composta por clientes participativos e jamento, tempo
tempo de visita
visita e conversão,
conversão, disponibili
disponibilizados
zados
que desejam ser questionados sobre os produtos e ser- ao analisar as campanhas, possibilita que a cada publi-
viços que o banco oferece. cação você conheça melhor seu público. A partir disso
São consumidores que esperam que o banco tenha é possível ajustar a nova etapa da ação e segmentar
uma visão ampla de seu relacionamento, atuando de de forma ainda mais precisa, provocando impacto na
forma antecipatória, observando possíveis problemas hora certa e na pessoa certa.
e criando soluções. Eles querem ser surpreendidos com
Fonte: https:/
https://infographya.com.br/
/infographya.com.br/segmentacao-de-publico-no-
segmentacao-de-publico-no-
serviços especiais em momentos inesperados e espe-
ambiente-digital/
ram que a instituição nanceira esteja ao seu lado no
longo prazo, nos diversos momentos da sua vida.
Estes clientes também esperam que o banco tenha A importância da segmentação pública
caráter informativo e orientador. Além de terem inte-
resse em assuntos nanceiros, querem que a institui-
institui - É difícil até hoje mensurar o quanto a internet está
ção os eduque através de dicas e canais on-line, assim transformando a humanidade em todos os aspectos:
social, cultural, econômico, mas, algumas caracterís-
como os informe sobre o atual cenário econômico, ticas dessa nova era digital já são bastante evidentes,
alertando-os sobre mudanças nanceiras. mensuráveis e aplicáveis em estratégias de marketing.
Desejam sentir que estão seguros e protegidos, que Na época de ouro da TV aberta, o grande público
podem escolher os melhores canais para interagir geral era o objetivo nal de qualquer campanha. Ven-
Ven -
com o banco. dia mais quem tinha mais espaço publicitário, quem
Fonte: http:/
http://blog.simply.co
/blog.simply.com.br/banco-digital-desao-set
m.br/banco-digital-desao-setor-
or- conseguia anunciar nos programas de maior audiên-
nanceiro/
cia. Essa realidade mudou completamente desde que
a internet se popularizou, principalmente com o uso O
SEGMENTAÇÃO
SEGMENTAÇÃO E INTERAÇÕES DIGITAIS em massa de redes sociais. R
I
E
C
O marketing digital é essencial para a comunicação Direcionando investimento e mensagem N
das atividades de uma marca, anal neste ambiente é A
N
I
possível se posicionar e garantir uma audiência quali- F
cada. Neste sentido, a estratégia é ainda mais asser-
asser- Hoje, ae fortalecimento
mercado grande oportunidade de não
de marca consolidação
está mais no
na O
D
tiva quando as ações e campanhas de marketing são divulgação para grandes públicos, mas na identicação A
personalizadas de acordo com o público e comparti- C
e foco em nichos de mercado onde se concentram as R
lhadas no momento certo para atingir o cliente. E
pessoas com mais potencial de compra e delização. M
Ao estabelecer um planejamento para a divul- A segmentação é uma forma de otimizar investi- O
gação de uma campanha no Facebook é necessário mentos através de uma mensagem mais objetiva e com D
selecionar, dentre os diversos ltros demográcos e S
escopo mais bem denido. Se por um lado gasta-se E
pers de interação, quem deverá ser impactado por D
menos com tempo de exibição em horário nobre, por A
sua publicação. Saiba como começar: outro ganha-se mais relevância em campanhas dese- D
I
L
nhadas para atrair organicamente. É uma forma única A
z Crie ‘personas’ no mundo corporativo de fazer mais com muito menos. U
T
A
Denir as características da pessoa que você quer Criando uma identidade
atingir por meio da associação com seus valores e
informações facilita a seleção de interesses que con- O Marketing Digital surgiu dessa necessidade de
tribuam para uma segmentação ecaz. Selecione aproximar marca e público de forma como nunca antes 187
foi possível. O termo do momento em divulgação publi- seu público alvo. Ao aplicar técnicas de Marketing
citária é “conexão emocional”. Campanhas segmenta- Digital à mesma campanha, é possível conseguir o
das e que setornam
mensagem apoiama empresa
em redesmais
sociais para passar
próxima uma
do público, mesmo
de resultado,
entusiastas com10
20mil, em um grupo
mil pessoas. segmentado
Você gasta apenas
como mais uma amiga em sua rede de relacionamentos. uma fração do dinheiro em um ambiente muito mais
Dessa forma, é possível criar uma identidade bem propício ao engajamento.
denida para o negócio e seus produtos. A marca é
personicada em uma mensagem e é muito mais fácil Segmentando de forma inteligente
se relacionar afetivamente com uma persona do que
apenas um nome na tela. E a segmentação do Marketing Digital, principal-
mente utilizando Big Data, não se resume apenas ao
Aumentando taxas de conversão gosto de um público. Com a captação de mais infor-
mações sobre clientes e visitantes por meio de site e
Ou seja, a segmentação de público é hoje a fórmu- redes sociais, é possível segmentar com muito mais
la mais rápida e eciente para aumentar a sua taxa precisão. Pode-se criar campanhas especícas, por
de conversão (a porcentagem de pessoas atingidas exemplo, para uma única cidade, uma faixa etária ou
pela mensagem que realmente fazem uma compra ou até um horário do dia.
assinam um serviço), além de necessitar de um custo
menor para manter esse cliente delizado. Retendo clientes através de relacionamento
Conexão
quebrada — emocional é barata de
duas características quecriar e difícil
qualquer de ser
empresa Por último, uma das grandes vantagens do Marke-
busca em suas campanhas de marketing. Segmentar seu ting Digital na segmentação de público é a capacidade
público é a forma mais eciente de alcançar esse resultado.
resulta do. de separar a aquisição da delização de clientes.
Em campanhas de massa, não há como fazer essa
Marketing Digital e a estratégia de segmentação diferenciação — a mesma mensagem é divulgada
para clientes e não clientes. Já o Marketing Digital
Agora que a importância da segmentação de públi- possibilita campanhas especícas de remarketing e
co cou clara, é hora de entender melhor como o relacionamento que tratem apenas sua base já con-
Marketing Digital pode fazer isso na prática. São bene-
be ne- quistada, otimizando o investimento menor na manu-
fícios que vão muito além da mensagem em si e sua tenção desse público delizado com engajamento e a
plataforma de divulgação, mas também estratégias tão desejada conexão emocional.
de Business
de Business Intelligence para
Intelligence para garantir que seu inves-
Fonte: https:/
https://2dcb.com.br/blog/co
/2dcb.com.br/blog/como-o-marketing-digital-aj
mo-o-marketing-digital-ajuda-na-
uda-na-
timento em divulgação seja feito de forma assertiva:
segmentacao-de-publico
Entendendo o seu público
O DINHEIRO NA
N A ERA DIGITAL: BLOCKCHAIN,
BITCOIN E DEMAIS CRIPTOMOEDAS
O primeiro
a esse passoé entender
novo público para umaquem
divulgação
seuadequada
são seuss clientes
potenciais. Através de pesquisas e aplicação de téc- Moedas Virtuais
nicas de prospecção, é possível identicar nichos de
mercado potenciais para divulgar e engajar. As chamadas “moedas virtuais” ou “moedas cripto-
A prática de mais sucesso atualmente é a criação grácas” são representações digitais de valor que não
de buyer
buyer personas, pers ctícios que representam são emitidas por Banco Central ou outra autoridade
seus consumidores e ajudam a elaborar e implementar monetária. O seu valor decorre da conança deposita-
deposita-
campanhas de marketing mais segmentadas e focadas. da nas suas regras de funcionamento e na cadeia de
participantes.
Criando campanhas em plataformas unicadas
Veremos agora algumas perguntas quando fala-
mos de moedas virtuais:
Parte de entender seu público passa também por
mapear seu comportamento na internet e hábitos ao O Banco Central do Brasil regula as “moedas
consumir conteúdo digital. Para aproveitar informa- virtuais”?
ções valiosas como essas, é preciso criar ou contratar
plataformas que uniquem e automatizem a sua pre- pre - Não. As “moedas virtuais” não são emitidas, garan-
sença nesses ambientes. tidas ou reguladas pelo Banco Central. Possuem for-
Hoje o Marketing Digital é obrigatoriamente mul- ma,
tratadenominação e valor
de moedas ociais, próprios,doou
a exemplo seja, não se
real.
ticanal e só é possível mensurar resultados e adaptar
estratégias se todos os dados coletados em diversas As “moedas virtuais” não devem ser confundidas
fontes estiverem centralizados em um bom sistema com “moedas eletrônica”, prevista na legislação. Moe-
de monitoramento. das eletrônicas se caracterizam como recursos em
reais mantidos em meio eletrônico que permitem ao
Economia de dinheiro usuário realizar pagamentos.
Isugestão
- apresentar, por iniciativa
de participante, própriade
propostas ouacréscimos
a partir de Instituições que praticam o shadow banking geral-
ou de alterações de regras que possam ensejar a mente servem como intermediários entre credores
necessidade de alteração no Regulamento do Pix, e tomadores de empréstimos, fornecendo crédito e
quando referentes a temas que impactem a atuação capital para investidores e corporações.
dos participantes e seus correspondentes modelos Mas como essas instituições não são bancárias, elas
de negócio; não recebem depósitos tradicionais como um banco
II - analisar
analisar e responder as
as contribuições dos parti- tradicional. Por isso, muitas operações feitas por essas
cipantes do Fórum Pix acerca das propostas de que instituições possuem maiores riscos de mercado,
mercado, de
trata o inciso I;
III - denir os temas
temas a serem discutidos pelo Fórum
crédito e de liquidez, além de não possuir uma reser-
va de capital para servir como garantia. O
Pix; R
I
IV - denir a periodicidade das reuniões do Fórum Mas com o desenvolvimento dos mercados glo- E
bais e a estruturação de operações cada vez mais C
Pix; N
V - decidir sobre a constituição de grupos de tra- complexas, o shadow banking passou a desempenhar A
N
I
balho temáticos, com objeto delimitado, de forma um papel cada vez mais relevante em todo o sistema F
permanente ou por prazo determinado, e sobre a nanceiro. De acordo com estudos da área, estima-se O
composição, a coordenação, os produtos, os prazos que em 2015 existiam 92 trilhões de dólares em os ati- D
A
eVIas- diretrizes de atuação
decidir sobre desses grupos;
a constituição de comitês, inclu- vos nanceiros não bancários circulando pelo mundo. C
R
E
sive de autorregulação, sua composição e objeto de M
atuação; e O
D
VII - coordenar a atuação das entidades envolvidas
no encaminhamento das soluções aprovadas. ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES S
E
D
A
Os clientes que desejarem usar o sistema PIX pre- D
I
L
cisam cadastrar uma chave de acesso
acesso a uma conta A
U
especíca em uma ou mais instituições nanceiras. T
No total existem 5 chaves possíveis: A
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
192
PROBABILIDADE
ESTATÍSTICA E números. Ex: queremos
sas que atuam em cada saber
setor,apodemos
quantidade deaempre-
usar CNAE,
que é um número, para separar a quantidade de mer-
cados, farmácias, postos de combustíveis etc.
Os dados qualitativos podem ser:
z As
As medidas de tendência central que
central que são medi- Já mostramo
mostramoss algumas
algumas tabelas ao longo
longo do
do material,
material,
das que indicam a posição dos dados, como média, mas anal, para que serve, e como montar uma tabela?
mediana, moda e quartis (também chamadas de Uma tabela deve ser composta por diversas linhas
medidas de posição);
posição); e colunas, sendo que devemos ter um título (normal-
mente na primeira linha da tabela), e vários dados
z Ass medidas de dispersão
A dispersão que medem o grau de organizados nas linhas e colunas seguintes.
variabilidade dos elementos de um conjunto, como Geralmente, na primeira linha, depois do título,
desvio-padrão, variância, amplitude; teremos as classes que serão retratadas nas linhas,
A
ex.: Estados, Siglas, População, Área etc. Nas linhas C
I
z A assimetria da curva; e seguintes teremos os dados da tabela, onde teremos T
S
z O achatamento da curva, chamado de curtose
curtose.. em uma mesma linha o Estado, relacionando sua Í
T
sigla, sua população, sua área etc. Vejamos o exemplo A
T
Os dados de uma amostra podem ser qualitati- Minas Gerais MG 21.292.666 586.522 B
O
R
vos, que
vos, que são aqueles dados não numéricos como sexo, Espírito Santo ES 4.064.052 46.095 P
nacionalidade, avaliação nominal (bom, regular,
ruim) etc., ou quantitativos,
quantitativos, que são dados expres- Rio de Janeiro RJ 17.366.189 43.780
sos em números, que podem ser objeto de contagens, São Paulo SP 45.919.049 248.222
medições como altura, peso etc. 193
sequência
va. Nesse tipo
de dados
de série
numéricos
o que varia
emé ordem
o tempo,
sucessi-
mas o Podemos
de séries não denir exemplos de séries temporais e
temporais:
fato e o local de observação são xos;
z Séries Geográcas
Geográcas:: é um conjunto de observações
de uma variável em diferentes locais. Nesse tipo de SÉRIES NÃO
SÉRIES TEMPORAIS
série o que varia é o local (região) da observação, TEMPORAIS
mas o tempo e o fato observado são xos. Ex.: Série diária da temperatura Temperaturas de várias ci-
na cidade de São Paulo ao dades em um mesmo dia,
POPULAÇÃO DOS ESTADOS DA REGIÃO SUDESTE longo de um ano. ou períodos diferentes.
Quantidade de furtos no
E STAD O P O P U L A Ç ÃO Quantidade de furtos
ano de 2018 nas diferen-
anuais em Cuiabá.
Minas Gerais 21.292.666 tes capitais do país.
Salários dos funcionários
Espírito Santo 4.064.052 Salário de um funcionário
de uma empresa no mes
ao longo do ano.
Rio de Janeiro 17.366.189 mo mês.
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS
1. (FCC – 2018) Em séries temporais, as oscilações
aproximadamente regulares em torno da tendência
totalmente aleatório, ou seja, uma não estacionarie- do está com 1 hora de atraso. Alternativa incorreta. D
I
L
dade homogênea, que é quando uma série é estacio- Resposta: Letra C. I
B
A
nária, utuando ao redor de um nível, por um certo B
tempo, depois muda de nível e utua ao redor desse 2. (IBADE – 2017) Considerando uma série temporal, é O
correto armar que a tendência
t endência indica: R
novo nível, e depois muda novamente de nível e assim P
c) comportamento independente dos dados a longo, cur- Como ao fazer a regressão linear temos uma reta ao
to e médio prazo. longo do tempo, essa sazonalidade não é levada em
d) comportamento a longo prazo. conta. Resposta: Letra B.
e) somente se há um outlier conhecido como ponto
inuente. 6. (CESPE-CEBRASPE – 2008) Uma agência de desen-
volvimento urbano divulgou os dados apresentados
Por denição sabemos que a tendência caracteriza
na tabela a seguir, acerca dos números de imóveis
o comportamento a longo prazo. Resposta: Letra D. ofertados (X) e vendidos (Y) em determinado municí-
4. (IADES – 2014) Uma série temporal é qualquer conjun- pio, nos anos de 2005 a 2007.
to de observações ordenadas no tempo. Acerca das
séries temporais, assinale a alternativa correta.
NÚMERO DE IMÓVEIS
ANO
a) As séries temporais não podem ser contínuas
contínuas nem OF ER
ERTAD OS
OS (X
(X ) V EN
END
D ID
ID OS
OS (Y
(Y )
discretas.
b) Os modelos utilizados para descrever séries tempo- 2005 1.500 100
rais não são controlados por fatores probabilísticos.
c) Os modelos utilizados
utilizados para descrever séries tempo- 2006 1.750 400
rais são processos estocásticos, isto é, processos 2007 2.000 700
controlados por leis probabilísticas.
d) Um conjunto de observações ordenadas no tempo não
é uma série temporal. Considerando as informações do texto, julgue o item
e) Um conjunto de índices
índices diários da bolsa de valores subsequente. A variável X forma uma série estatística
não é um exemplo de série temporal. denominada série temporal.
Dados
discrepantes
É preciso estimar o número de unidades de um certo
equipamento a serem vendidas por uma empresa. Um
estagiário fez um modelo de regressão linear, onde x -20 - 10 0 10 20 30 40 50
(no do mês) e y as vendas realizadas em unidades são
mostrados na gura acima. Vemos que a caixa é formada pelos 3 quartis, que
Qual tipo de componente da série temporal de vendas no caso seriam aproximadamente: Q1 = 0, Q2 = 20 e Q3
NÃO foi observado no modelo? =e 40,
30. portanto
Os dadosamplitude
extremos seriam aproximadamente
seria: 40 4 0 + 15 = -15
– (–15) = 40 55.
a) Nível Médio As duas bolinhas signicam dados discrepantes
b) Sazonalidade (outliers), que seriam dados que fogem do padrão do
c) Ciclicidade restante dos dados. Os dados discrepantes são aqueles
d) Tendência Linear
e) Tendência Exponencial que superam em 1,5 vezes o intervalo interquartílico
(diferença entre Q3 e Q1).
Vemos que os dados possuem picos em alguns meses, No nosso exemplo:
e que esses valores acontecem sempre na mesma
época do ano (2, 14 e 26), ou seja, todo ano, no mes- Q3 – Q1 = 30 – 0 = 30
196 mo mês ocorre um pico,
p ico, isso é a sazonalidade. 1,5 · 30 = 45
Os dados discrepantes serão aqueles que forem Nesse tipo de gráco vemos que não é possível
inferiores a 45 unidades de Q1, ou superiores a 45 falar em média ou mediana, mas podemos usar como
unidades de Q3. medida de tendência central a moda, que nesse caso
seria o Ensino Superior, que é o grau de instrução que
Limite inferior: 0 – 45 = - 45 mais se repete no gráco.
Limite superior: 30 + 45 = 75
Portanto, serão dados discrepantes os que tiverem Gráco de Dispersão
valores inferiores a “–45” ou os superiores a 75. Estudaremos melhor esse tipo de gráco quando
Gráco de Barras e Colunas falarmos de correlação, mas, irei apresentar como ele
é feito, e quando é usado.
Esses dois tipos de grácos na verdade são basica-
basica- O gráco de dispersão, ou diagrama de dispersão, é
mente os mesmos, a diferença é que no gráco de bar-
bar- uma associação entre pares de dados quantitativos, nor-
ras, as barras/colunas são horizontais e no gráco de malmente são usados para entender a correlação entre
colunas, as barras/colunas são verticais. Normalmen- duas variáveis. Nele, vamos vericar as duas variáveis
te esses grácos são usados para representar dados e colocar esses pontos em um plano cartesiano.
qualitativos ordinais e quantitativos discretos. Vamos fazer um gráco de dispersão com as variá-
variá -
veis peso e altura de um grupo de 6 pessoas:
O gráco
sentar dadosdequalitativos
setores normalmente é usado
como setores paracírculo
de um apre-
apre-
No gráco de colunas o eixo horizontal traz os
dados qualitativos, ou quantitativos discretos, e o eixo (pedaços de uma pizza). Normalmente os dados são apre-
vertical traz as frequências (quantidades) de cada sentados em percentuais, sendo que o total
to tal é 100% (360º).
categoria. Já no gráco de barras o eixo vertical traz
os dados qualitativos ou quantitativos discretos, e o Grau de Instrução
eixo horizontal traz as frequências de cada categoria.
Vamos supor um gráco de colunas, onde quere-quere-
mos saber a quantidade de pessoas com diferentes
graus de escolaridade em um determinado concurso. Pós Graduação
6% A
C
I
T
S
Grau de Instrução dos Candidatos Ensino Ensino Í
T
Superior Fundamental A
T
600 25% 38% S
E
500 E
E
400 Ensino D
A
300 Médio D
I
200 31% L
I
100 B
A
0 B
o o r o O
n o d i
é e r i
p u
ã
a ç R
s i
P
M S u
E n i n o
n o r a d
G
s i -
s
E n n s
E P ó Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior
Pós Graduação 6%
197
Desse gráco, podemos ver que, na pesquisa, o Podemos notar que esse gráco nada mais é que
grau de instrução predominante é o Ensino Funda- um gráco de barras, mas, pelo fato de o gráco mos-
mos -
mental, com 38%, e o mais raro é a Pós-Graduação, trar a quantidade de consumo anual de sorvete em
com 6%. Também é um gráco em que temos a moda diferentes países, ao invés de se colocar as barras,
como medida de tendência central. foi colocada uma espátula de tomar sorvete, em um
tamanho proporcional ao da barra, e ao lado do grá-
grá-
Histograma co foi colocada uma imagem de sorvetes.
Dinamarca Soma
Média =
Quantidade
Soma = Média x Quantidade
A média do número de alunos matriculados por z Ex: Em um evento foram compradas 4 marcas dife-
curso é 38,5. Nesse caso, qual a quantidade de alunos rentes de água, conforme a tabela.
matriculados em Física?
A média de alunos matriculados por curso é dada QUANTIDADE DE
pela soma dos alunos de cada curso dividido pela TIPOS PREÇO UNITÁRIO
GARRAFAS
quantidade de cursos, onde a média foi dada, e é 38,5,
e o total de cursos é 4. A 5 R$ 3,80
Sabemos que a fórmula da média é: B 8 R$ 6,00
Soma C 15 ?
Média = D 6 R$ 5,00
Quantidade
Soma
38,5 = O preço médio do total de garrafas compradas foi
4
Soma = 38,5 · 4 de R$ 5,50. Qual o valor unitário da garrafa da marca C?
Soma = 154 Para achar a média, temos que somar o valor de
todas as garrafas, sendo que para cada marca foram
A
A soma dos alunos matriculados é 154, e vamos compradas uma quantidade diferente de garrafas. C
I
chamar o número de alunos matriculados em Física Para resolver esse tipo de questão vamos incluir mais T
S
de X. uma coluna na tabela, que é a multiplicação do valor Í
T
unitário com a quantidade de garrafas. A
T
S
55 + 24 + 35 + X = 154 E
E
114 + X = 154 QUANTIDADE PREÇO
X = 154 – 114 TIPOS QXP E
DE GARRAFAS UNITÁRIO D
A
X = 40 A 5 R$ 3,80 5 · 3,8 = 19 D
I
L
I
Portanto, são 40 alunos matriculados em Física. B 8 R$ 6,00 8 · 6 = 48 B
A
C 15 ? 15 · X B
O
Média Aritmética Ponderada D 6 R$ 5,00 6 . 5 = 30 R
P
A média ponderada é
ponderada é muito parecida com a média 19 + 48 + 15 · x + 30
simples, mas nela são colocados pesos diferentes para Média =
5 + 8 + 15 + 6
alguns dados. Essa média é muito utilizada em provas.
199
Sabemos que a média dos valores foi R$ 5,50, QUANTIDADE DE PONTO MÉDIO
portanto: NOTA
ALUNOS DA CLASSE
97 + 15 · x 0 |– 2 5 1
5,5 =
34 2 |– 4 7 3
5,5 · 34 = 97 + 15 · X 4 |– 6 15 5
187 = 97 + 15 · X
6 |– 8 10 7
15 · X = 187
90 – 97 8 |– 10 3 9
90
X= Agora basta fazer a coluna da multiplicação da frequên-
15 cia (quantidade de alunos) pelo ponto médio da classe.
X=6
PONTO QUANT.
Logo o Preço Unitário da Marca C é R$ 6,00. QUANTIDADE
NOTA MÉDIO DA X PONTO
DE ALUNOS
CLASSE MÉDIO
Agora vamos ver um exemplo em que os dados
são dados em classes. Vamos pensar no exemplo que 0 |– 2 5 1 5x1=5
demos lá em cima, das notas dos alunos, sendo que 2 |– 4 7 3 7 x 3 = 21
5 pessoas tiraram de 0 a 2, outras 7 tiraram de 2 a 4,
mais 15 tiraram de 4 a 6, outras 10 de 6 a 8 e os 3 res-
res - 4 |– 6 15 5 15 x 5 = 75
tantes tiraram de 8 a 10.
6 |– 8 10 7 10 x 7 = 70
NOTA Q U A NT I D A D E D E A LU N O S 8 |– 10 3 9 3 x 9 = 27
0 |– 2 5
Como temos toda a sala, estamos falando de popu-
2 |– 4 7 lação, e a média é dada por μ.
4 |– 6 15
6 |– 8 10 5 + 21 + 75 + 70 + 27
μ=
8 |– 10 3 5 + 7 + 15 + 10 + 3
A barra (|) normalmente mostra que o dado limite 198
μ=
entre as classes pertence àquela classe, ou seja, a nota 40
2 estaria no limite entre a 1ª e a 2ª classe, nesse caso
por conta da barra vamos considerar que a nota 2 per- μ = 4,95
tencente à 2ª classe. Portanto, a nota média da classe foi 4,95.
Para achar a média nesse caso vamos fazer pra-
ticamente a mesma coisa do exemplo acima, mas o A frequência apresentada em um exercício pode
valor da classe que iremos usar é o ponto médio de ser absoluta ou relativa. A frequência absoluta
absoluta é a
cada classe, ou seja, basta fazer a média da classe. quantidade total, no nosso exemplo é a quantidade de
alunos que tiraram tais notas. A frequência relativa
relativa
Cada classe tem uma variação de 2 pontos, portan- é a razão ou percentual entre a quantidade daquele
to a média de cada classe será: dado e o total, portanto a soma da frequência relativa
de todas as classes resulta sempre em 1.
0+2
Classe 1: =1 QUANTIDADE
2 NOTA FREQ. REL ATIV
ATIVA
A
DE ALUNOS
A é a medi
medida
da central
central da nossa amos
amostra
tra,, entr
entretan
etanto,
to,
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS paraa acha
par acharr esse valo
valorr os dad
dadosos prec
precisa
isamm esta
estarr em
ordem crescente. Vamos ordenar nossos dados para
1. (CESPE-CEBRASPE – 2018-ADAPTADA) A tabela a poderr acha
pode acharr a medi
mediana,
ana, send
sendoo que o total de dad
dados
os são
seguir mostra a distribuição das idades dos 30 alunos 5.
de uma sala de aula. 10, 18, 22, 22, 28
A mediana será o 3º elemento, ou seja, 22. Resposta:
Idade (em anos) 10 11 12 13 14 Errado.
Como temos uma média ponderada, iremos colo- MODA, MEDIANA E QUARTIS
car no denominador a soma dos pesos das provas,
ou seja, diferentemente da média aritmética, onde Moda
todas
Já asmerador
no numer
no nu provas
ador,,possuem o mesmo
vamos coloc
vamos colocar peso.
ar a nota
nota de cada prov
provaa Quando dizemos que uma roupa está na moda, isso
multiplicada pelo seu peso, ou seja, peso 1 para a pro- quer dizer que muita gente está usando esse tipo de
va A, e os pesos que iremos calcular nas provas B e C. roupa. A moda
moda (Mo)
(Mo) na estatística é exatamente isso,
Prova B o peso é 10% maior que na prova A, ou seja, seja, é aquele dado que mais se repete na população ou na
vamos multiplicar o peso da prova A por 1,10, que amostra, ou seja, o dado com maior frequência.
frequência.
seria o peso da prova A, mais 10% (0,1). Ex: Dado os valores observados: 3, 4, 5, 6, 6, 8, 8, 8,
Peso(P B ) = 1 · 1,10 = 1,10 9, 10. A moda é o 8 pois aparece 3 vezes.
A prova C tem peso 20% maior que a prova B (que Para dados não agrupados é tranquilo de achar a
tem peso 1,1), portanto vamos multiplicar o peso da moda, mas quando temos dados agrupados com inter- inte r-
prova B por 1,2, que é o peso da prova A, mais 20% 2 0% valos de classes não sabemos exatamente qual valor
(0,2). dentro daquela classe mais se repete, para isso temos
3 métodos para achar a moda: moda bruta, moda de
Peso (PC ) = 1,1 . 1,2 = 1,32 Pearson e moda de Czuber.
A moda bruta nada mais é que o valor médio da
PA + 1,1PB + 1,32PC classe modal.
Média = Ex:
1 + 1,11 + 1,32
QUANTIDADE DE
NOTA
PA + 1,1PB + 1,32PC ALUNOS
Média =
3,42 0 |– 2 5
2 |– 4 7
Resposta: Errado.
4 |– 6 15
5. (CESPE-CEBRASPE –2018) Considerando que a análi- 6 |– 8 10
se de uma amostra de minério de chumbo tenha apre-
sentado os seguintes resultados percentuais (%): 8,10; 8 |- 10 3
8,32; 8,12; 8,22; 7,99; 8,31, julgue o item a seguir, relati-
vo a esses dados. A classe modal é a que tem a maior frequência, ou
O valor médio do teor de chumbo presente na amostra seja, a que possui 15 alunos, que é a classe que vai de
foi superior a 8%. 4 a 6. Assim, pelo método da moda bruta, a moda será
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO aclasse
média(4 da classe, ou seja, a média entre os limites da
e 6):
Onde: L é o limite inferior da classe modal (classe Quando temos número ímpar de observações, a
com maior frequência); mediana será o próprio valor, mas quando tivermos
h é a amplitude da classe (diferença entre os extre- uma quantidade parpar de
de dados, não teremos um valor
mos da classe); central, nesse caso vamos fazer a média entre os dois
d1 é a diferença entre a frequência da classe modal valores centrais.
com a classe anterior;
d2 é a diferença entre a frequência da classe modal Vamos pensar nos seguintes dados: 3, 4, 5, 6, 6, 8,
com a classe posterior. 8, 8, 9, 10
Veja que na fórmula de Czuber a classe anterior é Aqui temos 10 dados, e para dividirmos nossa
mais importante que a classe posterior à classe modal, amostra em duas partes iguais vamos separar entre
pois
te d1 aparece
inferior em modal.
da classe baixo eVamos
em cima, e o L écom
entender o limi-
um o 6 e o 8, restando 5 dados para cada lado. Portanto, a
mediana será a média entre 6 e 8.
exemplo:
Dada a distribuição de frequência.
3, 4, 5, 6, 6, / 8, 8, 8, 9, 10
QUANTIDADE DE
NOTA 6+8 14
ALUNOS
Md = = =7
0 |– 2 5 2 2
2 |– 4 7
Para dados não agrupados é tranquilo de achar a
4 |– 6 15 mediana, mas quando temos dados agrupados com
6 |– 8 10 intervalos de classes não sabemos exatamente qual
valor dentro daquela classe será o central, para isso
8 |- 10 3 vamos fazer uma regra de três para achar esse valor,
esse método é chamado de interpolação linear.
linear.
Para achar a moda vamos usar a Fórmula de Czu- Dada a distribuição de frequência:
ber. A classe modal é a classe com maior frequência,
portanto das notas entre 4 e 6, que tem 15 alunos.
NOTA Q U A NT I D A D E D E A LU N O S
Portanto:
L = 4 (limite inferior) 0 |– 2 5
h = 2 (intervalo da classe: 6 – 4 = 2) 2 |– 4 7
d1 = 8 (diferença de frequência entre a classe
modal e a classe anterior: 15-7 = 8) 4 |– 6 15
d2 = 5 (diferença de frequência entre a classe
modal e a classe posterior: 15-10 = 5) 6 |– 8 10
8 |- 10 3
d1
Mo = L + h · O total de observações nessa população é 40. Portan-
d1 + d2
to, a mediana estará entre o 20 e o 21, mas para fazer a
8 conta vamos usar o termo inferior, portanto o 20º.
Mo = 4 + 2 · A mediana estará na terceira classe, pois até a
8+5 segunda temos 12 alunos (5 + 7), e ao nal da terceira
já teremos 27 alunos, portanto o 20º termo estará den-
8
Mo = 4 + 2 · tro da 3ª classe (4 a 6).
13 Como disse acima, até a classe anterior temos 12
alunos, para chegar a nossa mediana, que é o 20º ter-
16 mo, faltam 8 alunos. Portanto, vamos fazer uma regra
Mo = 4 + de 3, onde a classe mediana tem 15 alunos em uma A
13 C
I
variação de 2 pontos, portanto para 8 alunos a varia- T
S
Mo = 4 + 1,23 ção de pontos será X. Í
T
Mo = 5,23 A
T
S
E
Mediana Frequ
Frequênc
ência
ia (a
(alun
lunos
os)) Var
aria
iaçã
çãoo dent
dentro
ro da cl
clas
asse
se E
E
15 2 D
A mediana
mediana (Md)
(Md) é o valor que divide os dados em A
D
duas partes iguais, ou seja, ao relacionar os dados em 8 X I
L
I
ordem crescente é o dado que ca na posição central. B
me -
Portanto o 8º termo da 3ª classe (que é a nossa me- Intervalo Quartílico
diana) está 1,06 acima do limite inferior da classe me-
diana, que é 4. O intervalo quartílico é diferente do desvio quartí-
lico (intervalo semi-interquartílico), o intervalo quartí-
Md = 4 + 1,06 = 5,06 lico é apenas a diferença entre o quartil 3 e o quartil 1.
Quartis IQ = Q3 – Q1
DESVIO
Assim como a mediana divide os dados em duas
partes iguais, os quartis dividem em 4 partes iguais. Desvio é a diferença entre um dado qualquer de
Portanto, teremos 3 quartis (Q1, Q2 e Q3). uma amostra/população (X ) e a média desses dados
i
O primeiro quartil (Q1) divide 25% dos dados antes (μ/ x).
dele e 75% dos dados depois, o segundo quartil (Q2)
divide 50% dos dados de um lado e 50% de outro, e o D = Xi - x
terceiro quartil (Q3) divide 75% dos dados antes dele
e 25% depois. Entre cada quartil temos 25% dos dados.
da dos. O desvio em si não diz muita coisa e nunca é cobra-
Alguém mais atento pode me falar, “mas se o Q2 do, mas é importante para entendermos o desvio
divide os dados restando 50% para cada lado ele é a médio e o desvio padrão (esse sim muito cobrado).
mediana!”. Exatamente isso, o Q2 é a própria mediana.
Vamos supor uma amostra com 20 dados: Desvio Médio
(5) (5) (5) (5) A soma de todos os desvios de uma amostra resulta
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20 em 0, vejamos o exemplo a seguir, de uma amostra
Q1 Q2 Q3 com 4 dados: 4, 6, 8, 10
5,5 10,5 15,5
4 + 6 + 8 + 10 28
Existem ainda os: x= 4 = 4
z Decis, que têm essa mesma ideia dos quartis, mas x=7
dividem a população/amostra em 10 partes iguais,
Portanto os desvios são:
portanto teremos 9 decis, cando 10% da amostra
em cada parte, e 4: D = 4 – 7 = -3
z Percentis, que dividem a população/amostra em 6: D = 6 – 7 = -1
100 partes iguais, portanto teremos 99 percentis, 8: D = 8 – 7 = 1
cando 1% da amostra em cada parte. Por exem-
exem- 10: D = 10 – 7 = 3
plo, o P10 signica que temos 10% dos dados a
esquerda, e o restante (90%) a direita. Soma dos desvios: - 3 – 1 + 1 + 3 = 0
INTERQUARTIL,
PADRÃOVARIÂNCIA,
DESVIO PADRÃO E COEFICIENTE DE DM =
/ Xi
-X
para dados de uma amostra
amostra..
n
VARIAÇÃO)
Ou:
AMPLITUDE / - n
Xi
DM = n para dados de uma população
população..
A amplitude
amplitude é é a diferença entre o maior valor e o
menor valor da lista de dados, vamos supor a lista: 3, Ex: Vamos usar o mesmo exemplo:
6, 10, 12, 14, 20
20.. A amplitude será: 4: D = 4 – 7 = -3
6: D = 6 – 7 = -1
Ampl = Xmáx - Xmín 8: D = 8 – 7 = 1
Ampl = 20 – 3 = 17 10: D = 10–7 = 3
DESVIO QUARTÍLICO Os módulos serão: 3, 1, 1 e 3.
σ2 (sigma
Em umaao população
quadrado),ajávariância
para umaé amostra
representada
a variân-
por
cia é representada por S2. / _Xi
-ni
2
2
/ ^Xi
- Xh
S2 = n-1
Quando tivermos dados agrupados, basta multipli-
car cada parênteses pela frequência da classe.
Para uma população:
2 2
/ f _Xi-X i / f bXi
-n l
/ _Xi 2
- ni s = n -1
σ = n
σ2 = n ou
Podemos perceber que para uma amostra vamos Coeciente de Variação
dividir por “n-1” e para uma população vamos dividir
por N. Usamos N (maiúsculo e minúsculo) para ilus- O coeciente de variação (ou coeciente de variação
trar que em uma população a quantidade de dados de Pearson) é a divisão do desvio padrão pela média.
é maior que na amostra, mas os dois “enes” querem
dizer a mesma coisa, ou seja, a quantidade de dados. S
Quando temos a variância populacional, podemos Pra uma amostra: CV = X
calcular a variância amostral aplicando um fator de v
Para uma população: CV = n
correção, que é:
n Propriedades
NOVO DESVIO Multiplica pelo Qual a probabilidade de X > 0? Para X ser maior
Não altera
PADRÃO módulo de k que 0, temos as opções X = 1 e X = 2. Das 4 opções de
NOVA
resultado dos lançamentos, 3 situações satisfazem a
Não altera Multiplica por k2 condição da variável aleatória ser maior que 0.
VARIÂNCIA
aleatória; quantidade de resultados cara em uma série do mundo todo (considerando as casas decimais, exis-
de 10 lançamentos de moeda. Perceba que em todos tem innitos valores de peso para considerarmos).
esses exemplos teremos um número inteiro como res- Nas variáveis contínuas, a função de probabi-
posta, exemplo 1, 2 ou 3 e etc. lidade é chamada de Função densidade de pro-
lidade
Nas variáveis discretas, quando temos uma fun- babilidade e
babilidade e a área denida sob a curva é igual a 1
ção de distribuição de probabilidade
probabilidade acumulada
acumulada,, (probabilidade total é sempre igual 1).
chamamos de função de distribuição,
distribuição, que é dada
por: F(x) = P(X ≤ x), ou seja, é a probabilidade da variá-
vel aleatória X assumir um valor inferior a x.
Ex.: Dada uma variável que pode assumir os
seguintes valores de x e as respectivas probabilidades: TEOREMA DE BAYES
CONCEITOS
XI P(X=X I) PROB.
ACUMULADA A probabilidade é a parte da Matemática que cal-
cula a “chance” (probabilidade) de que algo aconteça,
1 0,1 0,1 como, por exemplo, jogar na Mega-Sena e ganhar, ou
2 0,3 0,4 então, de chutar uma questão no concurso e acertar.
Para iniciar essa teoria, vamos partir de alguns
3 0,4 0,8 conceitos importantíssimos para a probabilidade:
4 0,2 1,0
z Experimento aleatório:
aleatório: é o evento que pode
Total 1 ter diferentes resultados, quando repetidos nas
mesmas condições, ou seja, não sabemos o resul-
Nessa variável X, o x pode ser 1 (com probabilida- tado, mas podemos saber quais são os resultados
de de 10% de ocorrer), pode ser 2 (com probabilidade possíveis de serem obtidos. Ex.: o lançamento de
de 30% de ocorrer), pode ser 3 (com probabilidade de um dado é um experimento aleatório, sabemos
40% de ocorrer) ou pode ser 4 (com probabilidade de que pode cair 1,2, 3, 4, 5 ou 6, mas não sabemos
20% de ocorrer). qual exatamente irá cair naquele lançamento
A função de distribuição dessa variável aleatória especíco;
seria: z Ponto amostral:
amostral: é qualquer um dos resultados
0, se x < 1 possíveis no experimento aleatório. Ex.: No lança-
0,1, se 1 ≤ x < 2 mento do dado, se o dado cair com a face 1 para
F(X) = 0,4, se 2 ≤ x < 3 cima é um ponto amostral, assim como todas as
0,8, se 3 ≤ x < 4 outras faces, 2, 3, 4, 5 e 6;
1,0, se x ≥ 4 z Espaço amostral:
amostral: é o conjunto
conjunto de de todos os resul-
tados possíveis do experimento aleatório, é dado
Isto é: F(3) = P(X ≤3) = P(X=1) + P(X=2) + P(X=3) pela letra S. Ex.: No lançamento do dado, o espaço
Normalmente, as questões dão apenas a função amostral é: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Nesse caso, dizemos
de distribuição e pedem algumas probabilidades. Por que o número de elementos do espaço amostral é
exemplo: dado por n(S), portanto, nesse exemplo n(S) = 6.
A denição do espaço amostral é um passo muito
z Achar probabilidade de (X = 4). importante na resolução dos exercícios de proba-
bilidade. Em muitas questões, para denirmos o
Lembrando que estamos falando de variável dis-
espaço amostral será usada a análise combinatória;
creta, como temos o x = 4 na última linha com pro-
babilidade acumulada de 1, e na linha anterior a z Evento: é um subconjunto do espaço amostral. O
Evento:
probabilidade acumulada é 0,8, a probabilidade evento será representado por uma letra maiúscula, A,
desse valor ser 4 é 1 – 0,8 = 0,2. Isso ocorre porque e o número de elementos do evento é dado por n(A).
os únicos valores que a variável aleatória discreta Ex.: No lançamento do dado, se quisermos um
resultado ímpar, temos 3 opções: 1, 3 e 5. Portanto, A
pode assumir são 1, 2, 3 ou 4. C
I
representamos isso da seguinte maneira: A = {1, 3, T
z Achar a probabilidade de (X<3) S
5} e n(A) = 3, pois o conjunto A possui 3 elementos. Í
T
Quando temos um subconjunto vazio (), dizemos A
Basta olhar na linha anterior a x=3, ou seja, P(X<3) = 0,4. que é um evento impossível,
impossível, já que ele nunca
T
S
E
z Achar a probabilidade de (X≤3). poderá ocorrer. Já quando temos o subconjunto E
S, ele é igual ao espaço amostral e
amostral e chamamos de E
D
P(X≤3) = 0,8. evento certo,
certo, pois ele, com certeza, irá ocorrer. A
D
I
L
I
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS Resumindo: B
A
B
A variável aleatória contínua é aquela que pode z Experimento aleatório: lançamento do dado; O
R
assumir qualquer valor real em um intervalo nito z Ponto amostral: a face que caiu virada pra cima; P
ou innito.
Ex.: Tempo na corrida de 100m livres (entre
(entr e 9 segun- z Espaço amostral: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(S) = 6;
dos e 10 segundos existem innitos números, conside-
conside- z Evento A: obter um resultado maior que 4: A = {5,
rando as casas decimais entre eles); peso das pessoas 6} e n(A) = 2; 207
A z
P(A) = n ( ) A
1 probabilidade
(evento certo –de100%)
um evento acontecer
e 0 (evento está entre–
impossível
n (S) 0%); ≤ P(A) ≤ 1;
z A soma das probabilidades de todos os eventos do
espaço amostral é igual a 1: P(S) = P(A) + P(B) + P(C)
Onde:
= 1 para um espaço amostral onde os únicos even-
P(A) é a probabilidade de acontecer o evento A;
n(A): é o número de elementos favoráveis que fa- tos possíveis são A, B e C;
zem parte do evento A; Ex.: No lançamento de uma moeda, são dois even-
n(S): é o número de elementos do espaço amostral S. tos possíveis, podendo sair cara ou sair coroa. A
probabilidade de cada um dos eventos é ½, portan-
Vamos exemplicar, com uma questão de concur-
concur - to, a soma entre eles é ½ + ½ = 1;
so do CESPE. z Se A e B forem eventos mutuamente excluden-
tes, ou seja, se um ocorre o outro não ocorre, não
havendo intersecção entre eles, a soma das pro-
babilidades de cada evento é a probabilidade da
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO união dos dois eventos, que será 1.
1. (CESPE-CEBRASPE – 2016) Considere a seguinte P(AB) = P(A) + P(B), quando AB é vazio (θ).
informação para responder à questão: a Prefeitura
do Município de São Paulo (PMSP) é subdividida em Ex.: Quando temos dois eventos complementares,
32 subprefeituras e cada uma dessas subprefeituras isso sempre acontece, pois a probabilidade de um
administra vários distritos. evento acontecer somado com a probabilidade
A tabela a seguir, relativa ao ano de 2010, mostra
mostra as desse evento não acontecer será sempre 1. Você fez
populações dos quatro distritos que formam certa uma aposta na vitória do seu time, temos apenas
região administrativa do município de São Paulo.
dois eventos possíveis, ou seu time ganha, ou seu
time não ganha (perde ou empata), é impossível
Distrito População (em 2010) acontecer as duas coisas. Esses eventos, portanto,
são complementares.
Alto de Pinheiros 43.000
Itaim Bibi 92.500 Intersecção de Eventos (regra do E)
Jardim Paulista 89.000 Quando um exercício pede a probabilidade de
Pinheiros 65.500 acontecer um evento E
temos a probabilidade um
da outro evento
intersecção qualquer,
de dois eventos
Total 290.000 P(A⋂B). A fórmula é dada por:
A probabilidade de sair o segundo ás, dado que já Eventos Mutuamente Exclusivos
3 Dizemos que dois eventos são mutuamente exclu-
saiu um ás, é , pois agora temos apenas 3 ases e 51
cartas. 51 sivos quando não podem ocorrer ao mesmo tempo, ou
Portanto, a probabilidade de sortear dois ases é seja, quando um ocorre, o outro não ocorre.
Portanto, quando dois eventos são mutuamente
P(A1 e A2) = P(A1) · P(A2|A1) exclusivos:
4 3 z P(A|B) = 0; A probabilidade de “A” ocorrer, saben-
P(A1 e A2) = · (simplicando o 4 com o 52
e o 3 com 51) 52 51 do que “B” já ocorreu, é zero;
,
z P(B|A) = 0; A probabilidade de “B” ocorrer, saben-
do que “A”
“A” já ocorreu,
ocorreu , é zero;
1 1
P(A1 e A2) = · z P(A e B) = 0; A probabilidade de A e B ocorrerem ao
13 17
mesmo tempo é zero.
1
P(A1 e A2) = Os eventos complementares são sempre mutua-
mente exclusivos, mas os eventos mutuamente exclu-
221 sivos nem sempre são complementares, apesar de
1 ambos não acontecerem ao mesmo tempo. Para os
Logo, a probabilidade de retirar dois ases é . eventos serem mutuamente exclusivos, basta que
221 eles não possam ocorrer ao mesmo tempo. Para ser
Eventos Independentes complementar, quando um não ocorre, o outro obri-
gatoriamente tem que ocorrer. A probabilidade de
Dizemos que dois eventos são independentes ocorrer o evento A é P(A), e seu complementar é não
quando a ocorrência de um não interfere na probabi- A, representado por Ā, sendo que a probabilidade de
lidade do outro. acontecer Ā é P(Ā).
Um exemplo fácil de assimilar é no lançamento
sucessivo de um dado. Se no primeiro lançamento eu Exemplo 1: No lançamento de um dado
tiro 3, quando vou lançar o segundo dado, a probabili-
probabili-
dade de tirar qualquer coisa foi alterada? Não. A pro- Evento A: sair um número par;
babilidade
sempre 1/6,de tirar
logo, qualquer
podemos número
dizer especíco
que esses e ventosserá
eventos são Evento B: sair um número ímpar.
independentes..
independentes Esses dois eventos são mutuamente exclusivos e
Agora, vamos pensar no nosso exemplo do tópico complementares, pois os dois não podem acontecer
anterior, retirando dois ases de um baralho. ao mesmo tempo, e se o resultado não for ímpar, tem
que ser par.
z Se tirarmos duas cartas em sequência, sem repo-
sição da carta retirada, a probabilidade de retirar Exemplo 2: Jogo do Palmeiras
um ás na segunda tentativa é diferente da primei-
ra, uma vez que já foi retirada uma carta, mudan- Evento A: O Palmeiras ganhou o jogo;
do o nosso espaço amostral e mudando o número Evento B: O Palmeiras perdeu o jogo.
total de eventos favoráveis, portanto, esses even-
tos são dependentes; Esses dois eventos são mutuamente exclusivos,
pois os dois eventos não podem ocorrer ao mesmo
z Se retirarmos duas cartas em sequência, com repo- tempo, mas não são complementares, pois pode acon-
sição da carta retirada, a probabilidade de retirar tecer um empate também. Portanto, se o Palmeiras
um ás na segunda tentativa é a mesma que na não ganhou, não podemos dizer necessariamente que
primeira, pois o total de cartas não foi alterado
nem o total de ases, portanto, esses eventos são ele Obviamente,
perdeu. dois eventos complementares ou dois
independentes..
independentes eventos mutuamente excludentes são dependentes
dependentes,,
pois um evento altera a probabilidade do outro.
A
Na maioria dos casos conseguimos concluir se os C
I
eventos são independentes ou dependentes, mas em União de Dois Eventos (Regra do OU) T
S
alguns casos, pelo relato, não é possível sabermos. Í
T
Nesse caso, sabemos que quando os eventos são inde- Quando um evento pede a probabilidade de acon- A
T
pendentes, a probabilidade de B ocorrer, sabendo que tecer um evento OU
OU outro,
outro, temos a probabilidade da S
E
A já ocorreu “P(B|A)”, é igual a probabilidade de B união de dois eventos P(A∪B). A fórmula é dada por: E
ocorrer: “P(B)”. E
D
P(A ou B) = P(A) + P(B) – P(A e B) A
D
I
P(B|A) = P(B). L
I
Ou, usando os símbolos: B
A
Da mesma forma, P(A|B) = P(A). B
Portanto, podemos dizer que os eventos A e B são P(A∪B) = P(A) + P(B) – P(A∩B) O
R
independentes se, e somente se, ocorrer: P
A probabilidade nunca pode ser maior que 1, por- P(Q|♥) = 1,9 = 7,6%
210 tanto, item errado
errado.. 25
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS P(A) . P(B|A)
P(B|A) =
2
·
2
=
4
=
1
4 3 12 3
1. (CESPE-CEBRASPE – 2019) Em um espaço de proba-
bilidades, as probabilidades de ocorrerem os eventos 1º não mente (B) e 2º mente (A)
independentes A e B são, respectivamente, P(A) = 0,3
e P(B) = 0,5. Nesse caso, P(B/A) = 0,2. A probabilidade de escolher um que não mente, com
os 4 à disposição, é: P(B) = 2/4.
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO Saindo um que não mente, restam 3 à disposição,
sendo que 2 mentem. A probabilidade de escolher
Queremos saber a probabilidade de ocorrer B, dado um que mente é: P(A|B) = 2/3.
que A já ocorreu. Portanto, vamos usar a fórmula 1º não mente (B) e 2º mente (A):
da probabilidade condicional. Nesse caso, o evento 2 2 4 1
que já ocorreu é o A, portanto, ele vem depois da P(B) . P(A|B)
P(A|B) = · = =
barra (|) e será o denominador: 4 3 12 3
Vamos ver duas formas de resolver esse tipo de P(A) = 4 = 2 = 0,666 = 66,6%. Resposta:
66,6%. Resposta: Certo.
6 3
exercício. A
C
São 4 suspeitos, sendo que, 2 mentem e 2 não men- I
T
tem. Vamos escolher 2 ao acaso, e queremos a possi- 3. (CESPE-CEBRASPE –2018) Em determinado tribunal, S
Í
bilidade de escolher 1 que mente e 1 que não mente. a probabilidade de extinção de um processo judicial T
A
Podemos escolher isso de duas formas:
formas: 1º mente (A) P(A∩B)= 0,05 e a probabi-
com julgamento de mérito é P(A∩ T
S
E 2º não mente (B) OU 1º não mente (B) E 2º mente lidade de extinção de um processo judicial sem julga- E
E
(A). Resposta: Certo. P(A∩B) = 0,15, em que os eventos Ā
mento de mérito é P(A∩ E
e B são eventos mutuamente excludentes e denotam, D
1º mente (A) E 2º não mente (B) respectivamente, os eventos complementares dos
A
D
I
eventos A e B. Com referência a essa situação hipoté- L
A probabilidade de escolher um que mente,
mente, com os 4 I
B
à disposição, é: P(A) = 2/4. tica, julgue o item a seguir. A
B
Saindo um que mente, restam 3 à disposição, sendo O
que 2 falam a verdade, a probabilidade de escolher P(Ā∪B) > P(Ā) R
P
um que fala a verdade é: P(B|A) = 2/3.
1º mente (A) E 2º não mente (B): ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
211
Ā TIPO DE SÍTIO
Total 1 DATA DE
DE MÓVEIS E TOTAL
JOGOS
ELETRODOMÉSTICOS
O exercício fala que P(A ∩ B) = 0,05 e P(A∩ B ) = 0,15. ONLINE
dias úteis 22 18 40
B B TOTAL
A 0,05 0,15 0,2 m de
semana 28 12 40
e feriados
Ā 0,8
TOTAL 50 30 80
Total 1,00
Queremos saber a probabilidade
p robabilidade de ocorrerem frau-
Os eventos Ā e B são mutuamente excludentes, ou
des em sítios de móveis e eletrodomésticos (evento
seja, eles não podem ocorrer juntos, portanto, a
A) nos dias úteis (evento B), considerando
considerando que esses
intersecção entre eles é nula.
eventos sejam independentes.
B B TOTAL P(A∩B) = P(A) · P(B)
A 0,05 0,15 0,2 Para isso, temos que achar
achar a probabilidade
probabilidade do even-
Ā 0 0,8 to A ocorrer e a probabilidade do evento B ocorrer.
O evento A é a fraude ocorrer em sítios de móveis e
Total 1,00 eletrodomésticos, sendo que o total de fraudes nesse
tipo de sítios é 30, de um total de 80 fraudes.
Com isso podemos completar a tabela.
30
B B TOTAL P(A) =
A 0,05 0,15 0,2 80
4. (CESPE-CEBRASPE
dados categorizados,–2018) A tabela
organizados pora seguir mostra
uma adminis- P(A∩B) = 30 · 40
tradora de cartões de crédito, a respeito da ocorrência 80 80
de fraudes em compras online, de acordo com os cri-
térios data e tipo de sítio. 30 1
P(A∩B) = ·
80 2
TIPO DE SÍTIO
15 1
DE MÓVEIS E P(A∩B) = ·
DATA DE JOGOS 80 1
ELETRODO-
ONLINE
MÉSTICOS 15
P(A∩B) =
dias úteis 22 18
80
m de semana e
28 12
feriados Portanto, para um total de 80 fraudes, 15 deveriam
ocorrer em dias úteis em sítios de móveis e eletrodo-
Com referência aos dados apresentados, julgue o item mésticos, caso esses eventos fossem independentes.
212 que se segue. Resposta: Errado.
Covariância
VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA A covariância (variância conjunta) mede o grau
de interdependência numérica entre duas variáveis
VALOR ESPERADO, VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA aleatórias.
Quando duas variáveis
variáveis são
são estatisticamente inde-
Valor Esperado pendentes, sua covariância será igual a zero.
zero .
A covariância é dada por:
O valor esperado de uma variável aleatória (tam-
bém chamado de esperança), que representamos por Cov(XY) = E(XY) – E(X) · E(Y)
E(X), nada mais é do que a média
média,, que em uma função
de probabilidade é dada pela soma dos produtos dos Lembrando que E(X) e E(Y) são as médias de x e y,
valores das variáveis pela sua probabilidade. e E(XY) é a média da multiplicação das variáveis X e Y.
Imaginemos que X é uma variável que represente
a quantidade de banheiros em uma casa, após a análi- Transformação de Variáveis
se de uma amostra de casas, foi construída a seguinte
tabela: Algumas propriedades importantes dos conceitos
estudados, considerando a, b e c constantes, e, X e Y
XI P(X=xi) Xi . P(X=Xi) variáveis aleatórias.
Quando vamos transformar uma variável aleató- -1 ≤ R < 0: Correlação negativa –
negativa – enquanto uma
ria, usamos essas propriedades para achar a média variável aumenta, a outra diminui. Ex.: Considerando
(esperança)
esperança) e
e a variância dessa nova variável. a variável temperatura e a variável venda de choco-
late quente. Quanto maior a temperatura do ambien-
te menor será a venda de chocolate quente. Podemos
dizer que, quanto mais próximo de -1, mais forte será
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO a correlação negativa, e, quanto mais próximo de
zero, menos relacionada estarão as variáveis. Assim
1. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Julgue o item que se como na positiva, temos uma correlação negativa per-
segue, relativo à análise multivariada. feita quando R = -1.
Se X e Y forem variáveis independentes e tiverem dis-
Y Y Y
tribuição normal com médias μX e μY, respectivamente,
e variâncias σx2 e σy2, respectivamente, então a soma X
+ Y terá média μX + μY e variância σX2 + σY2.
X X X
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO Correlação negativa
entre X e Y Correlação negativa
forte entre XeY Correlação negativa
entre perfeita XeY
A média da soma das variáveis é:
E(X+Y) = E(X) + E(Y) Disponível em: <https:/
<https://repositorio.utfpr
/repositorio.utfpr.edu.br/jspui/
.edu.br/jspui/
Portanto: bitstream/1/2460/2/PG_PPGECT_M_Lima%2C%20Sabrina%20
Anne% 20de_2015_1.pdf>. Acesso em: 29 nov nov.. 2020
E(X+Y) = μ X + μY
Já a variância é dada
dada por:
z R = 0: Correlação nula
nula –
– as variáveis não são cor-
Var(X+Y) = Var(X) + Var(Y) + 2.Cov(X,Y) relacionadas.
Var(X+Y) = σ X 2 + σ Y 2 + 2.Cov(X,Y)
O exercício fala que as variáveis X e Y são inde- Y
pendentes e sabemos que a covariância entre duas
variáveis independentes é 0.
Cov(X,Y)) = 0 (pois elas são independentes).
Cov(X,Y
Var(X+Y) = σ X 2 + σ Y 2 + 0 X
Var(X+Y) = σ X 2 + σ Y 2. Resposta: Certo. Não há correlação
entre X e Y
T EM PE R ATU R A N º D E F U RT O S
X X X 17° 2
Correlação positiva Correlação positiva Correlação positiva
entre X e Y forte entre X e Y entre perfeita X e Y 18° 3
achar o Coeciente
ciente
de Determinação (CD) ou coe
de explicação, que mede o percentual da-
RESÍDUOS
variação de Y que é explicado pela variação de X. A análise de variância (da sigla em inglês ANOVA)
CD = R 2 é usada para comparar médias de populações diferen-
No nosso exemplo: tes, com a nalidade de descobrir se as médias de certo
CD = 0,982 = 0,96 parâmetro entre populações são iguais ou não, possibi-
Portanto 96% da variação de X é explicada pela litando comparar 3 ou mais grupos de uma só vez.
variação de Y e os outros 4% de variação têm outros A ANOVA nos mostra se as diferenças amostrais
motivos. observadas são reais, ou seja, causadas por uma dife-
rença da população observada, ou casuais, ou seja,
causadas pelo acaso por conta da aleatoriedade na
Importante! escolha da amostra.
Correlação: mede o grau de relação (-1 ≤ R ≤ 1); Para aplicarmos a ANOVA, as amostras devem ser
Regressão: nos dá uma função que relaciona as aleatórias e independentes, as populações devem pos-
variáveis. suir distribuição normal, e as variâncias populacio-
nais devem ser iguais (não rigorosamente iguais, mas
A regressão linear é a denição de uma função próximas).
Para entender melhor, vamos utilizar um exemplo
que relacione as duas variáveis X e Y. Vamos padro- simples. Vamos supor que queremos testar o tempo de
nizar que Y é a variável dependente, e X é a variável resposta de 3 drogas diferentes para o tratamento de
independente. Como no nosso exemplo, a temperatu- uma doença (remédios A, B e C). Para isso, vamos apli-
ra (X) é uma variável independente pois ela não sofre car cada droga em 5 pacientes diferentes, e cronome-
inuência do número de furtos, e o número de fur-fur - trar o tempo de resposta, ou seja, o tempo necessário
tos (Y) é a variável dependente, pois ela sim sofrerá
para a eliminação dos sintomas.
inuência da temperatura (X). Por ser uma função
linear ela terá essa cara: Ao realizarmos a ANOVA iremos comparar a
variância entre os grupos e a variância dentro de
Y = a . X + b cada grupo. Queremos saber se os tempos médios de
respostas para cada droga são iguais, portanto, a hipó-
Y é a variável dependente, que varia de acordo tese nula será:
com o X, X é a variável independente, “a” é o coe
coe-- H0: μ1 = μ2 = μ3 ...
ciente angular que acompanha o X, e “b” é o coecien-
coecien- H1: A hipótese alternativa indicará que pelo menos
te linear (intercepto), que é o termo independente, uma das médias é diferente.
que vem sozinho. Realizadas as medições dos tempos de respostas,
Para achar essa função vamos utilizar o método em minutos, temos:
dos mínimos quadrados.
quadrados.
Para achar o valor do coeciente angular (“a”) A B C
vamos usar a fórmula:
PACIENTE 1 9 10 9
a=
^ h
cov X, Y
Var(x)
PACIENTE 2 12 14 13
PACIENTE 3 18 19 17
Que podemos extrapolar para:
PACIENTE 4 24 23 26
n·⅀X·Y-⅀X·⅀Y PACIENTE 5 36 38 35
a=
n · (⅀X²) - (⅀X)² MÉDIA 19,8 20,8 20
ou
A média geral das 15 observações é dada por: X =
20,2.
n · ⅀ X · Y - n X · · Y
Y
a= Podemos notar que as médias amostrais para cada
n · ⅀X² - n(X
n(X)² remédio são diferentes umas das outras. O que a ANO-
VA quer analisar é se essas médias populacionais são
Onde X X é a média dos dados de X e Y
e Y é a média dos iguais ou não, ou seja, se essa diferença nas médias
dados de Y. amostrais se deve apenas aos fatores aleatórios da
Para achar o b (coeciente linear), vamos usar as amostra selecionada ou se essa diferença se deve à
médias de X e Y. qualidade do remédio mesmo.
Y = a. X + b Analisando os dados, vemos que a variação dentro
de ntro
Muitas vezes, podemos ver Y = a + bx, isso é a de cada grupo é grande, e, a variação entre os grupos
mesma coisa, só temos que tomar cuidado para não não tem muita diferença, portanto, nesse caso, aceita-
confundir, pois, nesse caso, usaremos a fórmula para ríamos H0 e concluiríamos que a variação é causada
achar o b. A fórmula é usada para achar o coeciente pela diferença da amostra mesmo.
angular (que acompanha o X), independente do nome Por outro lado, podemos ter os seguintes dados das
216 dado a ele. medições:
A B C gltotal = n – k + (k – 1)
gl = n – 1
total
PACIENTE 1 29 17 11
PACIENTE 2 28 18 12 A quantidade de graus de liberdade do modelo (entre)
é a quantidade de variáveis explicativas do modelo.
PACIENTE 3 28 18 11 No nosso exemplo temos 3 grupos (remédios A, B
e C), portanto k = 3, e para cada grupo temos 5 pacien-
pacien-
PACIENTE 4 31 19 12 tes, portanto o total de amostras é 15, logo: n = 15.
PACIENTE 5 32 20 14 Assim:
gl1 ou glentre = 3 – 1 = 2
Analisando os dados, vemos que a variação dentro gl2 ou gldentro = 15 – 3 = 12
de cada grupo é pequena e a variação ente os grupos gltotal = 15 – 1 = 14
é grande, portanto, nesse caso, rejeitaríamos H0 e con-
cluiríamos que a variação realmente é causada pela Podemos ver que a soma de gl1 e gl2 resulta no gltotal.
diferença da droga. Portanto, as variâncias ou quadrados médios (QM)
Olhando essa tabela com poucos dados e uma dife- são dados por:
rença gritante, é fácil de deduzirmos isso, mas nem
sempre é assim fácil de enxergar, por isso são usados QMT ou S2Total = SQT
n-1
vários cálculos e índices para se chegar a essa conclu-
são. Lembrando que a ANOVA só irá nos mostrar se
SQE
existe diferença ou não entre os grupos, mas não irá QME ou S2Entre =
mostrar qual dos grupos (drogas no nosso exemplo) k-1
diverge dos demais.
SQD
Para concluirmos sobre a hipótese nula vamos QMD ou S2Dentro =
usar o teste F, que é a razão entre a variância entre os n - k
grupos pela variância dentro
dentro dos
dos grupos:
Assim podemos achar o valor do teste F.
2
2
(variância entre os grupos) S entre QME
S entre F= =
F = 2
= 2
S dentro QMD
S dentro
(variância dentro dos grupos)
O modo de usar a tabela F não é muito diferente das
Para calcularmos as variâncias vamos usar a soma outras que já vimos, mas temos uma tabela para cada
de quadrados
saber: a somadededesvios. São 3total
quadrados somas que atemos
(SQT), somaque
de nível de signicância
da quantidade (1 - de
de graus α), eliberdade
para usá-la vamos
entre precisar
e dentro.
dentro .
quadrados entre
entre grupos ou soma de quadrados de Vamos ver a tabela do teste F para um nível de sig-
tratamentos ou
tratamentos ou soma dos quadrados do modelo (SQE, nicância de 95%. Nas colunas temos a quantidade de
SQTrat ou SQM) e a soma de quadrados dentro
dentro dos
dos gru- graus de liberdade entre
entre gl
gl1, que na tabela está como
pos ou soma de quadrados dos resíduos ou soma de v1, e nas linhas temos a quantidade de graus de liber-
quadrados dos erros
erros (SQD,
(SQD, SQRes ou SQErro). Muito cui- dade dentro
dentro (gl
(gl2, que na tabela está como v 2). Portan-
dado com essas siglas, em cada lugar elas aparecem to, vamos olhar o valor na coluna 2 e na linha 12.
de uma maneira, por isso, tenham em mente que a
“entre grupos” – SQE – é a do modelo, ou da regressão
Α = 0,05
ou outro nome que remeta ao modelo da regressão
linear, já a “dentro dos grupos” – SQD - é o erro, ou V1 1 2 3 4 5 10 15 25 30 60
resíduos, ou algo relacionado a isso, já o SQT é o total. 1 161,5 199,5 21
215,
5,7 22
2244,6 23
230,
0,2 24
241,
1,9 24
2466 24
249,
9,3 25
250,
0,1 25
2522,2
Uma boa notícia é que geralmente os exercícios
fornecem os valores de SQT, SQE e SQD. A SQtotal é a 2 18,51 19 19
19,1
,166 19
19,2
,255 19
19,3
,3 19,4 19
19,4
,433 19
19,4
,466 19
19,4
,466 19
19,4
,488
soma das outras duas: 3 10,13 9,55 9,28 9,12 9,01 8,79 8,70 8,63 8,62 8,57 A
C
I
SQtotal = SQentre + SQdentro ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... T
S
Í
T
10 4,96 4,10 3,71 3,48 3,33 2,98 2,85 2,73 2,7 2,62 A
Para achar as variâncias, que também chamamos T
S
nesse caso de quadrados médios
médios (QM)
(QM),, temos que V2 12 4,84 3,98 3,59 3,36 3,2 2,85 2,72 2,6 2,57 2,49 E
E
dividir o SQ pelos graus de liberdade. Cada SQ terá 12 4,75 3,89 3,49 3,26 3,11 2,75 2,62 2 ,5 2,47 2,38 E
D
uma quantidade de graus de liberdade diferente. A
Os graus de liberdade são dados por: ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... D
I
L
I
Entre os grupos:
grupos: gl1 ou glentre = k – 1 60 4 3,15 2,76 2,53 2,37 1,99 1,84 1,69 1,65 1,53 B
A
Dentro dos grupos: gl
grupos: gl2 ou gldentro = n – k 120 3,92 3,07 2,68 2,45 2,29 1,91 1,75 1,60 1,55 1,43 B
O
Total: gl
Total: gltotal = n – 1 R
∞ 3,84 3 2,61 2,37 2,21 1,83 1,67 1,51 1,46 1,32 P
Sendo que: k é a quantidade de grupos; e n é a
quantidade de observações totais (de todos os grupos)
Assim como vimos nas SQs, o grau de liberdade Portanto, para um nível de signicância de 95%
total é dado pela soma de gl1 e gl2: temos: F(2,12) = 3,89. 217
168.000 - 120.000
β ̂ =
a 120.000 - 90.000
Fa (v1 , v2)
48.000
Com os valores da ANOVA podemos achar também β ̂ =
o Coeciente de Determinação (CD), ou R2. Que é 30.000
dado por:
β ̂ = 1,6
R 2 =
Assim podemos achar o valor do coeciente linear,
α̂ .
Outro valor da regressão que podemos encontrar Y = = α̂ + β ̂
utilizando os dados da tabela da ANOVA é o coecien-
coecien - 20 = α ̂ + 1,6 . 15
te angular do modelo de regressão (que chamamos de 20 = α ̂ + 24
“a” no começo da aula), esse valor é dado por: α̂ = 20 – 24
α̂ = –4
–4
Portanto a regressão
regressão ca:
ca: = -4 + 1,6.X
a2 = Se X = 10;
Y = -4 + 1,6 . 10
Y = - 4 + 16
Onde SQE é a soma dos quadrados entre as amos- Y = 12
tras, ou do modelo, e ⅀
e ⅀ (Xi - X)2 é a soma dos quadrados Resposta: Certo.
das diferenças entres os valores da amostra e a média,
termo que aparece
tra no começo dessenacurso
denição de variância
(estatística da amos-
amos -
descritiva). 2. uma
(CESPE-CEBRASPE
(CESPE-CEBRASP E – 2019)
regressão múltipla Considerando-se
de dados estatísticos, que, em
a soma
dos quadrados da regressão seja igual a 60.000 e a
soma dos quadrados dos erros seja igual a 15.000, é
correto armar que o coeciente de determinação — R 2
EXERCÍCIOS COMENT
COMENTADOS
ADOS — é igual a
R 2 = 0,8
Resposta: Letra E. 127.000 - 125.000
a =
=
S total =
= 10
219
o-padrão, quenosso
que deixa é a raiz da variância,
gabarito será menor que 10,
como errado. Y = aX + b. Resposta: Certo.
Agora só por curiosidade,
curiosidade, vamos ver o resultado
resultado do
desvio-padrão:
1.000 DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE,
S total =
2
BINOMINAL E NORMAL
11
S 2total = 90,9090 DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE
S total = 90,9090
Uma distribuição de probabilidade descreve o
S total = 9,535
Resposta: Errado. comportamento aleatório de um fenômeno dependen-
te do acaso. A maioria das questões cobra a aplicação
5. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Um pesquisador estudou das fórmulas de cada distribuição. Em boa parte das
a relação entre a taxa de criminalidade (Y) e a taxa de questões, o enunciado já diz qual a distribuição usada,
desocupação da população economicamente ativa em outras ele cita algumas características e precisa-
(X) em determinada
aplicou um modelo de região do país.
regressão Esse
linear pesquisador
pesquisador
simples na for- mosAssaber qual distribuição
distribuições está sendo
são divididas emtratada.
distribuições
ma Y = bX + a + ε, em que b representa o coeciente de probabilidade de variáveis aleatórias discretas
discretas e
angular, a é o intercepto do modelo e ε denota o erro distribuições de probabilidade de variáveis aleatórias
aleatório com média zero e variância σ 2. A tabela a contínuas..
contínuas
seguir representa a análise de variância (ANOVA) pro-
porcionada por esse modelo. Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias
Discretas
FONTE DE GRAUS DE SOMA
VARIAÇÃO LIBERDADE QUADRADOS Bernoulli
modelo 1 225
A distribuição de Bernoulli é o resultado de uma
erro 899 175 experiência aleatória que tenha apenas dois resulta-
total 900 400 dos possíveis, que chamamos de: sucesso (P) e fracas-
so (q),
(q), que geralmente determinamos 1 para sucesso e
0 para fracasso.
A respeito
sabendo dessa
que b > 0 situação hipotética,
e que o desvio padrãojulgue o item,
amostral da
variável X é igual a 2. X P ( X)
A estimativa da variância σ2 é superior a 0,5.
0 q
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO 1 p
O enunciado informou que ε denota o erro aleatório
com variância σ 2 , portanto, vamos achar a variância
variância As somas das probabilidades de sucesso e fracasso
do erro, que é dada pelo QMD, ou seja, a média dos é igual 1: p + q = 1, por isso muitas vezes podemos ver
quadrados dentro das amostras, ou erro ou resíduo: a representação de q como “1 – p”.
SQD A esperança (média) na distribuição de Bernoulli é:
QMD = S 2erro =
gld
E(x) = 0 q + 1 . p
SQD E(x) = p
σ² =
gld
A variância (σ2) é dada por:
σ² = 175
899 Var(x) = p · q
σ² = 0,195
Pelos va
Pelos valo
lore
ress ne
nem
m pr
preci
ecisá
sáva
vamos
mos fa
faze
zerr a con
conta
ta,, poi
poiss pa
para
ra Para se determinar o número mínimo de lança-
ser maior que 0,5, o valor do denominador deveria ser mentos/resultados para que se tenha um sucesso, bas-
próxi
próximo
mo de 450
450,, que é a met
metad
adee de 900
900.. Res
Respos
posta
ta:: Er
Erra
rado
do.. ta fazer o inverso da probabilidade de sucesso (p).
6. (CESPE-CEBRASPE – 2019) A respeito dos diferentes
métodos de estimação de parâmetros, julgue o item a 2
Nmínimo =
seguir.
É possível estimar o coeciente angular de uma regres
regres-- 3
são linear simples pelo método dos mínimos quadrados.
Obs.: o resultado pode ser dado com casas decimais.
220 ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
Portanto, os parâmetros em que se baseiam a distri- Trata-se de uma distribuição de Bernoulli, pois para
buição binomial são: a quantidade de tentativas (n), a cada observação de um ex-condenado temos duas
probabilidade de sucesso em uma tentativa (p) e a quan- opções, ou ele é condenado novamente em 5 anos ou
tidade de sucessos que queremos nas n tentativas (k). não é condenado novamente em 5 anos.
A fórmula da distribuição binomial é: A probabilidade de voltar voltar é 0,25, ou seja, p = 0,25.
A probabilidade de não voltar (q) é 1 – p, ou seja,
P(X=k) = Cn,k . pk . qn-k 1 – 0,25 = 0,75.
Como temos um grupo de 4 ex-condenados para
Onde: Cn,k é a combinação de n em k (análise avaliar, vamos usar a distribuição binomial:
combinatória): Logo, em um grupo de 4 ex-condenados (n = 4), a
probabilidade de 1 ex-condenado ser novamente
n! condenado (k =1) é:
Cn,k = Na distribuição binomial:
k! · (n-k)! P(X = k) = C n,k · pk · qn-k
P(X = 1) = C 4,1 · 0,251 · 0,75 4-1
4! 3
Importante! P(X = 1) = · 0,25 · 0,75 3
1! · 3!
As questões normalmente pedem para calcular P(X = 1) = 4 · 0,25 · 0,75 3
a probabilidade de ocorrer k sucessos em uma P(X = 1) = 1 · 0,75 3
sucessão de n tentativas. Ex.: probabilidade de P(X = 1) = 0,4218
tirar 3 vezes (k = 3) o número 5 no lançamento Portanto, a probabilidade é superior a 0,4. Respos-
de dados, após lançar esse dado por 10 vezes (n ta: Certo.
= 10). Nesse caso, sabemos que a probabilidade
de sucesso (tirarde5 fracasso
a probabilidade no dado) éé 5/6
1/6 (q
(p == 5/6),
1/6), pois
logo DISTRIBUIÇÃO NORMAL
temos 6 opções de resultado no dado. A distribuição normal é uma “curva simétrica em
torno do seu ponto médio” formando o conhecido
conhe cido for-
mato de sino.
sino.
Para os valores da média e da variância da distri- É importante que você saiba que esse assunto
a ssunto é um
buição binomial basta multiplicar a Bernoulli por “n”. dos mais importantes quando se fala de distribuições
A média na distribuição binomial é dada por: E(x) = n.p estáticas.
A variância é dada por: Var(x) = n.p.q A curva de distribuição normal mostra o funcio-
namento de vários processos nas empresas e muitas
Tabela da Distribuição Binomial ocorrências comuns.
Um exemplo disso é a “altura ou peso de uma, a
pressão sanguínea de um grupo de pessoas, o tempo
FÓRMULA P(X=x) = Cn,x . px . qn-x que um grupo de estudantes gasta para realizar uma A
C
MÉDIA np prova” I
T
Frente a isso, a distribuição normal pode ser utili- S
Í
VARIÂNCIA npq T
zada para ligar distribuições discretas de probabilida- A
de, como por exemplo, a distribuição binomial, vista T
S
DESVIO-PADRÃO √npq anteriormente. Por conseguinte, a distribuição nor- E
E
mal possui função base para a inferência estatística E
D
clássica. A
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO Na sua funcionalidade, a média, moda e mediana D
I
L
dos dados possuem o mesmo valor. I
B
1. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Determinado órgão gover- A
B
namental estimou que a probabilidade p de um ex-con- Determinação da Distribuição Normal O
R
denado voltar a ser condenado por algum crime no prazo P
de 5 anos, contados a partir da data da libertação, seja Para vericar se uma determinada variável alea-
alea-
igual a 0,25. Essa estimativa foi obtida com base em tória segue uma distribuição normal, é necessário
um levantamento por amostragem aleatória simples analisar se essa corresponde à função densidade de
de 1.875 processos judiciais, aplicando-se o método probabilidade 221
Poisson
EXERCÍCIO COMENT
COMENTADO
ADO
A distr
distribui
ibuição
ção de Pois
Poisson
son é uma apro
aproximaç
ximação
ão da bino
bino--
mial para um número muito grande de eventos (n) e 1. (CESPE-CEBRASPE – 2019) É igual a 3/4 a probabi-
uma probabilidade pequena de sucesso (p). Uma dica lidade de determinado advogado conseguir decisão
importante é que em provas, normalmente,
normalmente, quando se favorável a sideem
na vara cível cada
certo petição
tribunal. protocolada
O plano por ele
desse advoga-
trata de Poisson o exercício cita expressamente.
A fórmula da distribuição de Poisson é: do é protocolar, sequencialmente, 12 petições nessa
vara cível durante o ano de 2020. Favoráveis ou não,
λx as decisões do tribunal para petições são emitidas na
P(X=x) = e ·
-λ
1 BI N O M I A L P O IS SO N G E O M É TR IC A
E(x) =
p FÓRMULA
P(X=x) =
P(X=x) = e ·-λ
λx
P(X=x) = p . qx-1
Cn,x . px . qn-x
1 x!
A variância é dada por: Var(X) =
p2 MÉDIA np λ
Tabela da Distribuição Geométrica VARIÂNCIA npq λ
DESVIO √q
FÓRMULA P(X=x) = p . qx-1 √npq √λ
PADRÃO
p
MÉDIA 1
p
NOÇÕES DE AMOSTRAGEM,
q INFERÊNCIA ESTA
ESTATÍSTICA,
TÍSTICA,
VARIÂNCIA
p2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
AMOSTRA
√q
DESVIO-PADRÃO É comum ouvirmos por aí pessoas que dizem
p não acreditar em pesquisas como Ibope, Datafolha
entre outras, com o argumento de que nunca foi
222
entrevistado por esses órgãos e que não conhecem nenhuma pessoa que tenha sido consultada também. Ora,
consultar a população toda acerca de algum assunto é muito custoso e demandaria um tempo muito grande. Por
isso, para se chegar a essa estimativa, esse tipo de pesquisa é realizado em parte da população.
Para analisar parâmetros estatísticos de uma população é necessário selecionar uma amostra a partir de téc-
nicas de amostragem. Dessa amostra são extraídos dados estatísticos, que serão estudados e analisados, e então,
generalizados para toda a população por meio da Inferência Estatística.
AMOSTRAGEM
POPULAÇÃO
AMOSTRA
AMOSTRA
INFERÊNCIA
Quando vamos tratar de inferência estatística, o nosso conjunto de dados a ser analisado são os dados extraí-
dos das amostras da população. Para isso, a amostra selecionada deve ser representativa da população.
Uma amostra não representativa é
representativa é uma amostra viciada,
viciada, que chamamos de vício de amostragem.
amostragem. Utilizan-
do esse tipo de amostra chegaríamos a um resultado que não corresponde à realidade.
Ex.: Queremos saber a quantidade de torcedores de cada time na cidade de São Paulo, portanto nossa popu-
lação é o total de habitantes de São Paulo. Vamos supor que a amostra selecionada para responder fosse feita na
porta do estádio do Palmeiras em dia de jogo. Nesse caso, praticamente 100% dos entrevistados se declarariam
palmeirenses, o que, claramente, está incorreto, pois a escolha da amostra foi realizada de forma incorreta.
Conceitos importante:
População objeto: é a população total que temos o interesse de obter informações;
Unidade elementar (unidade amostral): é a unidade (indivíduo) da população que será observada (analisa-
da), pode ser uma pessoa, uma peça de uma produção etc.
Amostra: é o subconjunto da população.
Censo: análise de todos os elementos da população.
Erro amostral: é a diferença entre o resultado amostral para o resultado populacional.
Existem várias formas de se determinar uma amostra da população a ser estudada, que se dividem em dois
grandes grupos:
P R OB AB I LÍS TIC A S N Ã O -P R O B A B I L Í S T I C A S
Quando todos os elementos da população possuem a Quando os elementos da população não possuem a mes-
mesma probabilidade de serem selecionados. Só nas ma probabilidade de serem escolhidos, pois dependem
amostras probabilísticas podem ser utilizados os méto- do critério do pesquisador. Esse método tem uma des-
dos de inferência. Alguns exemplos são a amostra alea- vantagem por não ser possível fazer inferências sobre a
tória simples, a sistemática, a estraticada e amostra por população. Apesar disso, ainda é um método muito utili-
conglomerado. zado. Alguns exemplos são a amostra por conveniência,
intencional, amostra por cotas e voluntários.
AMOSTRA PROBABILÍSTICAS
A
C
I
Aleatória Simples T
S
Í
T
É o método mais utilizado, que consiste na escolha aleatória dos indivíduos de uma determinada população A
T
que formarão a amostra, um detalhe importante desse método é que é preciso conhecer os dados de toda a popu- S
lação para, a partir de uma listagem, por exemplo, sejam denidos aleatoriamente os indivíduos estudados. E
E
Ex.: Em uma sala de aula com 100 alunos queremos escolher 15 para responderem a uma pesquisa de satisfa- E
D
ção dos professores. Portanto, a partir da lista dos 100 alunos da sala, selecionamos 15 aleatoriamente,
ale atoriamente, enumeran- A
D
do cada aluno e fazendo um sorteio, como um bingo, por exemplo, ou até por algum sistema especíco randômico, I
L
I
como a funcionalidade Random
funcionalidade Random do do Excel. B
A
B
Sistemática O
R
P
É uma variação da amostragem aleatória simples, na qual a partir da população ordenada (lista) escolhemos
um critério para fazer a seleção.
Ex.: Em uma fábrica que produz um certo objeto, a cada 10 peças produzidas retiramos uma para compor
nossa amostra, a m de detectar possíveis erros de produção. 223
Consiste em dividir a população em grupos meno- Essa amostra é parecida com as probabilísticas
res homogêneos, que chamamos de estratos, de forma estraticada e conglomerado, pois é necessário divi-
divi-
que os elementos de cada estrato sejam mais homo- dir a população em grupos e determinar a proporção
gêneos (pouca variabilidade) e os estratos sejam mais da população de cada grupo, e xar cotas que serão
heterogêneos (grande variabilidade). Os estratos extraídas de cada
consideradas. A diferença
grupo proporcionalmente
é que usamos esse
às tipo
classes
de
devem ser mutuamente exclusivos, ou seja, cada indi- amostra quando não existe uma listagem da popula-
víduo deverá estar em apenas 1 estrato. Esses estratos ção alvo.
podem ser divididos em idade, renda mensal, classe Ex: pesquisa eleitoral, no caso denem o percen-
percen-
social, sexo, entre outros. tual de pessoas em cada faixa de idade a ser entre-
Dividida a população em estratos, é selecionada de vistada, e escolhem as pessoas de forma acidental até
forma aleatória simples parte dos elementos de cada completar cada grupo de idade.
estrato.
Essa escolha dos elementos de cada estrato pode Voluntários
ser feita de maneira:
São pessoas que se voluntariam a participar da
z Uniforme: escolhendo, por exemplo, 10 pessoas
Uniforme: pesquisa. Ex.: teste de novos remédios, que pessoas se
de cada estrato, ou; voluntariam para serem cobaias.
z Proporcional: obedecendo a representatividade
Proporcional: DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
de cada estrato na população, por exemplo, divi-
dindo os estratos entre homem e mulher, se 30% Após a realização das amostragens, e das pesquisas
da minha população é mulher e 70% de homens, que queremos realizar, teremos amostras com dados
minha amostra será formada por 30% de mulheres sobre os assuntos de interesse da pesquisa. Com esses
e 70% de homens. dados das amostras em mãos, faremos a inferência
sobre os dados da população. Os dados extraídos das
Conglomerado pesquisas podem ser: média, desvio-padrão, variân-
cia, proporção dentre outros valores.
Consiste em dividir uma população em conglome- Conforme vimos nas distribuições de probabilida-
rado (subgrupos) como: quarteirões, famílias, orga- des das variáveis aleatórias (discretas e contínuas),
esses modelos probabilísticos são baseados em alguns
nizações, agências, edifícios etc., selecionar de forma parâmetros (como exemplo, o λ na distribuição de
aleatória simples alguns dos conglomerados e anali- Poisson) que na prática são desconhecidos, assim pre-
sar todos os elementos do subgrupo escolhido. Nesse cisamos estimar esses parâmetros com base nessas
tipo de amostra as pessoas de cada conglomerado não amostras aleatórias.
necessariamente precisam ter características comuns, Vamos considerar uma população, de tamanho N
como na estraticada. (que pode ser uma população innita), representada
por uma variável X. Dessa população será sorteada
uma amostra aleatória simples de tamanho n . Cada
Importante! sorteio de um elemento dá origem a uma variável
aleatória que chamaremos de Xi, sendo que todos os
As bancas
amostras geralmente
estraticada tentam
e por confundirmas
conglomerado, as sorteios são independentes e possuem a mesma dis-
tribuição de X.
é bem fácil de diferenciar as duas. Portanto, uma amostra aleatória simples da variá-
Na amostra estraticada, a população é dividida aleatórias X 1, X 2, ...,
vel X é um conjunto de variáveis aleatórias X
em grupos e, de todos
todos os grupos,
grupos, são seleciona- Xn, identicamente distribuídas.
dos alguns elementos de
elementos de forma aleatória. Os valores
valores da população são chamados de parâ-
Já na amostra por conglomerado, a popula- metros,, já os valores encontrados nas amostras são
metros
chamados de estimadores.
estimadores. Portanto, quando falar-
ção é dividida em grupos, e são selecionados mos de um estimador, estaremos nos referindo a um
grupos, que terão todos os elementos
alguns grupos, elementos valor amostral, já quando falarmos em parâmetros,
analisados. estaremos nos referindo a um valor populacional.
Os parâmetros da população podem ser vários,
mas, os mais comuns são a média, a variância, o
AMOSTRA NÃO-PROBABILÍSTICAS desvio-padrão e a proporção. Vamos simbolizar um
Aleatória Acidental ou por Conveniência parâmetro qualquer por θ. Já os estimadores são as
estimativas para esses parâmetros, e, para simbolizar
Esse tipo de amostra é a menos rigorosa de todas, que estamos tratando de um estimador, colocamos
usado nas pesquisas
dores cam de opinião,
em lugares quando
com grande os de
uxo entr
entrevista-
evista-
pessoas, um ^ sob
sobre
re o sím
símbol
boloo do par
parâmet
âmetro
ro ( ).
como mercado, metrô e calçadões, para fazer teste de Quando vamos usar os valores encontrados em
produtos, entrevistando pessoas ao acaso de forma uma amostra aleatória, podemos ter erros em relação
acidental. ao parâmetro populacional, portanto denimos esse
erro como a diferença do estimador para o parâmetro
Intencional real da população.
São selecionadas pessoas que os pesquisadores jul-
gam ser relevantes para a pesquisa, como no caso da e = – θ
amostra aleatória, mas com alguns ltros. Ex: Em uma
pesquisa sobre conforto de bonés, o entrevistador Chamamos esse erro
erro de viés, ou vício, portanto,
224 conversa apenas com pessoas que usam boné na rua. quando temos um estimador não-viesado, esse erro
Simbolicamente temos:
temos: X ∼ N(µ;σ2) ⇒ ∼ N
N((µ; ) TAMANHOS TAMANHOS
ESTRA-
POPULACIONAIS AMOS- x ̂
S2
TOS
(N) TRAIS (N)
O desvio padrão da distribuição amostral é cha-
(EP( ) ou s), e o erro padrão da
mado de erro padrão (EP( A 30.000 300 20 3
média é dado por: B 40.000 400 15 16
C 50.000 500 10 5
D 80.000 800 5 8
EP
EP(( ) = total 200.000 2.000 - -
Já o erro padrão da proporção amostral é dado por:
Considerando que o objetivo do estudo seja estimar o
tempo médio populacional (em anos) de guarda dos
s= autos ndos, julgue o item a seguir.
A estimativa do tempo médio populacional da guarda
dos autos ndos é maior ou igual a 12 anos.
A estimativa da variância da proporção amostral
é dada por: ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
E(X ) = 2.100.000
200.000
Na distribuição
distribuição de Poisson, a média é igual à variân-
21 cia. Como queremos a estimativa de máxima veros-
E(X) =
= 2
similhança, sabemos que a estimativa de máxima
E(X) = 10,5 anos Resposta: Errado.
Errado. verossimilhança da média é a média amostral.
Calculando a média amostral:
(CESPE-CEBRASPE – 2018) Uma pesquisa realizada
2. (CESPE-CEBRASPE 10+4+2+4
X =
com passageiros estrangeiros que se encontravam 4
em determinado aeroporto durante um grande even- 20
to esportivo no país teve como nalidade investigar a X = 4
sensação de segurança nos voos internacionais. Foram X = 5
entrevistados 1.000 passageiros, alocando-se a amos- Como a média é igual a variância:
tra de acordo com o continente de origem de cada um µ= σ 2 = 5 Resposta:
5 Resposta: Errado.
— África, América do Norte (AN), América do Sul (AS),
Ásia/Oceania (A/O) ou Europa. Na tabela seguinte, N é 4. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Determinado órgão go-
o tamanho populacional de passageiros em voos inter- vernamental estimou que a probabilidade p de um ex-
nacionais no período de interesse da pesquisa; n é o -condenado voltar a ser condenado por algum crime
tamanho da amostra por origem; P é o percentual dos no prazo de 5 anos, contados a partir da data da liber-
passageiros entrevistados que se manifestaram satis- tação, seja igual a 0,25. Essa estimativa foi obtida com
feitos no que se refere à sensação de segurança. base em um levantamento por amostragem aleatória
simples de 1.875 processos judiciais, aplicando-se o
O R IG EM N N P método da máxima verossimilhança a partir da distri-
África 100.000 100 80 buição de Bernoulli.
NA 300.000 300 70 Sabendo que P(Z < 2) = 0,975, em que Z representa
AS 100.000 100 90 a distribuição normal padrão, julgue o item que se
segue, em relação a essa situação hipotética.
A/O 300.000 300 80 O erro padrão da estimativa da probabilidade p foi
Europa 200.000 200 80 igual a 0,01.
Total 1.000.000 1.000 Ppop ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
Em cada grupo de origem, os passageiros entrevis- O erro padrão da proporção amostral é dado por:
tados foram selecionados por amostragem aleatória
√
p ‧ q
simples. A última linha da tabela mostra o total popu- n
lacional no período da pesquisa, o tamanho total da s =
=
amostra e Ppop representa o percentual populacional O exercício informa que p = 0,25, como q é o comple-
de passageiros satisfeitos. A partir dessas informa- mentar de p, ou seja, a diferença de p para 1:
ções, julgue o item a seguir. q=1–p
Na situação apresentada, o desenho amostral é conhe- q = 1 – 0,25
cido como amostragem aleatória por conglomerados, q = 0,75
visto que a população de passageiros foi dividida por 0,25 ‧ 0,75
grupos de origem. s= 1875
√
√
0,1875
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO s= 1875
√
1
Na amostragem por conglomerado a população é s=
dividida em grupos menores, que são selecionados 10.000
de forma aleatória simples e todos os elementos do 1
grupo selecionado são analisados.
analisados. s = 100
Nesse caso foram selecionados estratos (continen- s = 0,01 Resposta: Certo.
te de origem) e selecionados de forma aleatória
simples os elementos entrevistados, portanto uma (CESPE-CEBRASP E – 2018) Uma pesquisa realizada
5. (CESPE-CEBRASPE
amostragem estraticada. Resposta:
Resposta: Errado. com passageiros estrangeiros que se encontravam
em determinado aeroporto durante um grande even-
3. (CESPE-CEBRASPE – 2018) A quantidade diária de to esportivo no país teve como nalidade investigar a
e-mails indesejados recebidos por um atendente é sensação de segurança nos voos internacionais.
internacionais . Foram
uma variável aleatória X que segue distribuição de entrevistados 1.000 passageiros, alocando-se a amos-
Poisson com
estimá-las, média edessa
retirou-se variância desconhecidas.
distribuição Para
uma amostra tra de acordo com o continente de origem de cada um
aleatória simples de tamanho quatro, cujos valores — África, América do Norte (AN), América do Sul (AS),
observados foram 10, 4, 2 e 4. Ásia/Oceania (A/O) ou Europa. Na tabela seguinte, N é
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item o tamanho populacional de passageiros em voos inter-
a seguir. nacionais no período de interesse da pesquisa; n é o
A estimativa de máxima verossimilhança para a tamanho da amostra por origem; P é o percentual dos
variância de X, que corresponde à variância amostral, passageiros entrevistados que se manifestaram satis-
é maior ou igual a 9. feitos no que se refere à sensação de segurança.
INTERVALO DE CONFIANÇA
O RIGEM N N P
África 100.000 100 80 Sempre que selecionamos uma amostra para cal-
cular estimadores e obter parâmetros da população
AN 300.000 300 70 (média, variância, proporção etc.), teremos um erro
AS 100.000 100 90 embutido nesse valor.
Imaginemos uma população que tem uma média
A/O 300.000 300 80 de altura μ, e, ao analisarmos uma amostra dessa popu-
popu-
lação, encontremos uma média . Essa
Essa média amostral
Europa 200.000 200 80 é um bom parâmetro para denirmos a média popu- popu-
total 1.000.000 1.000 Ppop lacional, mas a média amostral encontrada não será
totalmente idêntica à populacional, sempre teremos
um erro aleatório. Nesse caso temos que quanticar o
Em cada grupo de origem, os passageiros entrevis- erro construindo um intervalo de conança.
tados foram selecionados por amostragem aleatória
simples. A última linha da tabela mostra o total popu- x = μ ± e
lacional no período da pesquisa, o tamanho total da
amostra e Ppop representa o percentual populacional Encontrando esse intervalo de conança denire-
denire-
de passageiros satisfeitos. mos um grau de incerteza associado a nossa estimativa.
A partir dessas informações, julgue o item a seguir. Para achar os intervalos de conança, vamos con-
con -
Considerando o referido desenho amostral, estima-se siderar variáveis que possuem distribuição normal, e
que o percentual populacional Ppop seja inferior a 79%. vamos utilizar as tabelas da normal padrão (Z), assim
como t de Student
Student e
e qui-quadrado. Voltaremos a usar
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO o nível de signicância, que aqui pode ser chamado
Logo, quando tivermos um nível de conança de 95% amostra; “Z0” também chamado de Z α/2, que é o valor
podemos usar diretamente o valor de Z0 = 1,96, mas, caso na curva normal padronizada, atrelada ao nível de
o exercício forneça os dados, é sempre bom conferir. conança da amostra.
Da fórmula do erro, podemos multiplicar os lados Multiplicando os lados por 2, teremos:
por 2, assim teremos:
√ p ‧ q
σ
2.e = 2 . Z 0 . A = 2 . Z0 .
√ n n
Sabemos que “2e” é a amplitude do intervalor de Com base na fórmula do erro, vamos chegar que o
conança, portanto: intervalo de conança para a proporção é dado por:
σ
A = 2 . Z0 .
√ n p ± Z0 .
√ p ‧ q
n
√
p ‧ q A hipótese criada será sempre para a população e
e = Z0 . n nunca para a amostra, os principais parâmetros usa-
dos nas hipóteses são:
σ2: variância populacional hipótese nula era verdadeira. Nesse caso realizamos
o erro tipo I.
Quando vamos fazer o teste de hipótese temos que Agora imagine que a média populacional fosse na
criar duas hipóteses: a hipótese nula (H0), que geral- verdade 3, e, ao realizar o teste, como realizado aci -
mente é uma hipótese simples,
simples, e a hipótese alter- ma, ele fosse aceito. Nesse caso o teste deveria ter sido
nativa (H1 ou HA), que geralmente é uma hipótese rejeitado uma vez que a média populacional é maior
composta. Essas duas hipóteses são complementares, que 2. Assim teremos cometido o erro tipo II.
ou seja, se uma é verdadeira a outra será falsa, e elas
A probabilidade de cometer o erro tipo I é dada
não podem possuir elementos em comum.
α, que chamamos de nível de signicância (que
por α,
normalmente é dado no exercício). A probabilidade
HIPÓTESE de cometer o erro tipo II é dada por β, e associado a
HIPÓTESE NULA
ALTERNATIVA isso temos o poder do teste,
teste, que é “1 – β”, ou seja, a
É a base do nosso teste A hipótese alternativa é probabilidade de rejeitar H0 quando ela realmente é
e ela normalmente terá o complemento da hipó- falsa.
um sinal de igualdade, tese nula, e geralmente Fique atento à tabela abaixo:
podendo ser: =, ≤ ou ≥. não tem o sinal de igual,
podendo ser: ≠, < ou >. REALIDADE
Dito isso vamos citar alguns exemplos de formação H0 V
VEE R DAD EI R A H0 FALSA
de hipóteses, considerando que k é um número real
(k ∈ R): ACEITAR H0 Decisão correta (1 – α) Erro do tipo II (β)
DECISÃO ( α) (nível Decisão correta
Erro do tipo I (α
H0: μ = k REJEITAR H0 de signicância) (1 – β) (poder do
teste)
bilateral
}
H1: μ ≠ k Em um teste, quando queremos diminuir a proba-
bilidade de cometer o erro tipo I, estaremos aumen-
}
H0: μ = k H0: μ = k H0: μ ≤ k H0: μ ≤ k tando a probabilidade de cometer o erro tipo II. A
ou ou ou unilateral
única forma de minimizar os dois erros é aumen-
H1: μ > k H1: μ < k H1: μ > k H1: μ < k tando o tamanho da amostra. Podemos concluir que
quanto maior a amostra menor a chance de erro, mas
Dos conceitos ligados à lateralidade falarei mais ele nunca será zero, a não ser que a nossa amostra
para frente, mas já adianto aqui que, quando a hipó- seja grande o suciente, ou seja, a própria população.
tese alternativa tiver sinal de ≠, o teste será bilateral, O nível de signicância é o que dene a aceitação
e quando a hipótese alternativa
alterna tiva tiver sinal de < ou >, o ou rejeição do teste. Para poder analisar esse valor
teste será unilateral. vamos usar a distribuição normal. Vamos supor que que
Como estamos partindo de uma amostra para esti-
mar os dados de uma população, podemos incorrer α = 1%, ou seja, a probabilidade de cometer o erro tipo
em dois tipos de erros, os quais chamamos de erro I é de 1%.
tipo I e erro tipo II. Como falei anteriormente, o teste é Temos 3 opções diferentes de forma de montar a
baseado na hipótese nula (H ), portanto os dois tipos distribuição.
erros serão baseados em 0H0.
de erros serão
z Teste unilateral à esquerda:
ERRO T IP O I E RRO T IPO II
Quando rejeitamos H0 (e Quando aceitamos H0 (e
consequentemente acei- consequentemente rejei-
tamos H1) sendo que a H0 tamos H1) sendo que H0 é
é verdade na realidade. falsa na realidade. α
A
C
I
Ex.: Em uma linha de produção, a média de pro- T
S
dutos com defeito fabricados a cada dia é 1,5. Esse é Í
T
um parâmetro populacional, mas, vamos considerá-lo Zert A
T
desconhecido (como normalmente é). Vamos fazer S
z Teste unilateral à direita: E
um teste de hipótese, no qual nossa hipótese nula será E
que a média populacional é no máximo 2 (o que mos- E
D
tra que na realidade o teste deveria ser aceito, pois a A
D
média populacional é 1,5). Assim: I
L
I
B
A
H0: μ ≤ 2 B
H1: μ > 2 α O
R
P
Supondo que ao realizar o teste fosse constata-
do que o mesmo foi rejeitado, o que signica que a
hipótese nula foi rejeitada. Assim, o teste foi rejeita- Zert
do quando na verdade deveria ter sido aceito, pois a 229
3 - Para
Para saber o gráco que
que vamos usar, precisamo
precisamoss
p̂ –
– p
olhar o sinal do H 1 , que é p < 60%. Como o sinal é <, Z obs =
√
vamos usar o gráco unilateral à esquerda. p ‧ ( – p)
4 - O nível de signicância
signicância é 2,3%, portanto a região
região n
crítica tem 2,3%, ou seja, 0,023, na região branca
temos 1 – 0,023 = 0,977. O exercício informa que P(Z 0,57
0,57 – 0,6
0,6
≤ 2) = 0,977, por simetria, sabemos que P(Z ≥ -2) = Z obs =
√
0,977, ou seja: 0,6 ‧ ( – 0,6)
600
√
0,6 ‧ ( – 0,6)
600
-2 -1,5
p̂ –
– 0,6
-2 =
Resposta: Letra B.
√
0,6 ‧ ,
,
600
2. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Em uma fábrica de fer-
p̂ –
– 0,6 ragens, o departamento de controle de qualidade rea-
-2 = lizou testes na linha de produção de parafusos. Os
√
0,2
0,2 testes ocorreram em dois campos: comprimento dos
600 parafusos e frequência com que esse comprimento
fugia da medida padrão. Historicamente, o compri-
p̂ –
– 0,6
-2 = mento
padrão médio desses
observado é 0,3parafusos é 3avaliados
cm. Foram cm, e o 10.000
desvio
√ ,
, parafusos durante uma semana. Desses, 1.000 fugi-
p̂ –
– 0,6 ram às especicações técnicas da gerência: o com- com -
-2 =
0,02 primento do parafuso deveria variar de 2,4 cm a 3,6
p̂ - 0,6 = - 0,04 cm. O chefe da linha de produção, porém, insiste em
p̂ = 0,6 – 0,04 armar que, em média, 4% da produção de parafusos
p̂ = 0,56 fogem às especicações. O departamento de controle
A
p̂ = 56% de qualidade assume que os comprimentos dos para- C
I
fusos têm distribuição normal. T
S
Í
A partir dessa situação hipotética, julgue o item subse- T
quente, considerando que Φ(1) = 0,841, Φ(1,65) = 0,95, A
T
(2,3%) Φ(2) = 0,975 e Φ(2,5) = 0,994, em que Φ(z) é a função S
E
0,023 distribuição normal padronizada acumulada, e que E
0,9 77
√
E
0,0384 D
0,002 seja valor aproximado para . A
10.000 D
I
L
I
56% Com base nos dados
com signicância apresentados,
de 5%, pode-se
a armação do rejeitar,
chefe da linha
B
A
B
Portanto, para p < 56% estaremos na Região Crítica de produção. O
R
da curva, portanto temos que rejeitar H 0. Alternati- P
va correta. ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
Alternativa c) O teste é unilateral
unilateral a esquerda. Alter-
Alter-
nativa incorreta. Na amostra de 10.000 parafusos, 1.000 fugiram às
Alternativa d)
d) A estatística do
do teste (Z obs ) é dada por: especicações, o que corresponde a 10%, portanto, 231
10% dos parafusos estão fora das especicações. O de distribuição acumulada de uma distribuição normal
chefe diz que, em média, apenas 4% (0,04) fogem às padrão e z é um desvio padronizado, julgue o item que
especicações. Assim temos os seguintes dados:
especicações. se segue, com relação ao teste de hipóteses H0 = μ
p̂ = 0,1 (proporção amostral) ≥ 60 minutos, contra HA = μ < 60 minutos, em que H 0
n = 10.000 e HA denotam, respectivamente, as hipóteses nula e
Passo 1 – Escrever hipóteses:
hipóteses: alternativa.
As hipóteses são: Se o teste for efetuado com nível de signicância igual
H 0: p = 0,04 a 1%, o poder do teste será igual a 99% para qualquer
H 1: p ≠ 0,04 valor hipotético μ.
Temos um teste bilateral.
obs
Passo
Vamos2calcular
– calcular
o Z oobsZ . : ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
O nível de signicância é o α, que é a probabilidade
de ocorrer o erro tipo I, seu complementar “1 – ” é o
p̂ – p nível de conança, ou seja, a probabilidade de acei -
Z obs =
tar H 0 quando esse é verdadeiro.
√
p ‧ ( – p)
n
Já o poder do teste é a probabilidade de rejeitar H 0
quando esse é falso, que é dado por “1–“, que é o
0,1 – 0,04 complementar
complemen tar de β, que é a probabilidade de come-
Z obs = ter erro tipo II.
√
0,04 ‧ , No caso de o nível
nível de signicância
signicância ser 1%, o nível
nível de
10,000 conança será 99% e não o poder do teste. Resposta:
Errado.
0,06
Z obs = (CESPE-CEBRASP E – 2018) Determinado órgão gover-
4. (CESPE-CEBRASPE
√
0,04 ‧ , namental estimou que a probabilidade p de um ex-con-
10,000 denado voltar a ser condenado por algum crime no
prazo de 5 anos, contados a partir da data da libertação,
liber tação,
0,06 seja igual a 0,25. Essa estimativa foi obtida com base
Z obs = (essa raiz foi dada no enunciado)
em um levantamento por amostragem aleatória sim-
√
0,0
0,0
ples de 1.875 processos judiciais, aplicando-se o méto-
10,000 do da máxima verossimilhança a partir da distribuição
0,06 de Bernoulli.
Z obs = 0,002 Sabendo que P(Z < 2) = 0,975, em que Z representa
a distribuição normal padrão, julgue o item que se
Z obs = 30 segue, em relação a essa situação hipotética.
A estimativa intervalar 0,25 ± 0,05 representa o interva-
Passos 3, 4 e 5 – Desenhar o gráco, encontrar o Z crit
gráco, encontrar lo de 95% de conança do parâmetro populacional p.
e marcar o Z obs:
Temos um teste bilateral com nível de signicância ( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO
de 5%, portanto em cada lado teremos 2,5%, assim
vamos considerar Φ(2) = 0,975, sendo o Z crit o -2 e o 2. A amostra tem 1.875 processos:
processos: n = 1.875.
A proporção
p roporção “p” da pessoa voltar a cometer crime
pé de 25%:
= 0,25
Assim: q = 1 – p
q = 1 – 0,25
2,5% 2,5% q = 0,75
O intervalo de conança é de 95%, e o exercício
0 ,975, ou seja, P( − 2 ≤ Z ≤ 2) =
informa que P(Z < 2) = 0,975,
95%, portanto, Z 0 = 2.
– Zcrit Zcrit Zobs Obs: Se os valores acima de 2 são 2,5%, então os
–2 2 30 abaixo de -2 também são 2,5%, logo entre -2 e 2 tere-
mos 95%, que é o valor solicitado no exercício.
Como o Z obs está na região crítica, vamos rejeitar H 0. O intervalo de conança para uma proporção é
Resposta: Certo. dado por:
p ‧ q
3. (CESPE CEBRASPE 2018) Os tempos de duração
de exames de cateterismo cardíaco (Y, em minutos)
p ± Z 0 .
√ n
efetuados por determinada equipe médica seguem 0,25 ‧ 0,75
0,25 ± 2 .
uma distribuição normal com
Emmédia μ e desvioaleatória
padrão 1,875
σ, ambos desconhecidos. uma amostra
√
√
simples de 16 tempos de duração desse tipo de exa- 0,1875
me, observou-se tempo médio amostral igual a 58 0,25 ± 2 .
1,875
minutos, e desvio padrão amostral igual a 4 minutos.
√
A partir da situação hipotética apresentada e conside- 1
0,25 ± 2 .
rando Φ(2) = 0,977, em que Φ(z) representa a função 10,000
232
1 s
0,25 ± 2 . X ± t0 .
100 √ n
0,25 ± 0,02 101,94
Portanto, para um nível de conança de 95% o 87 ± 2,093 .
2,093 .
√ 20
intervalo será 0,25 ± 0,02. Resposta: Errado.
101,94
87 ± 2,093 .
2,093 .
5. (CESPE-CEBRASPE – 2018) Em um tribunal, entre os 4,47
processos que aguardam julgamento, foi selecionada
aleatoriamente uma amostra contendo 30 processos.
87 ± 2,093 . 22,8
Para cada processo da amostra que estivesse há mais 87 ± 47,72
de 5 anos aguardando julgamento, foi atribuído o valor Os limites são:
1; para cada um dos outros, foi atribuído o valor 0. Os
dados da amostra são os seguintes:
87 - 47,72 = 39,28
1 1 00 1 01 1 01 1 11 0 11 1 01 0 10 1 01 1 10 1 1 87 + 47,72 = 134,72
A proporção populacional de processos que aguar- Pelo fato de termos usados valores aproximados
com duas casas decimais, tivemos uma pequena
dam julgamento há mais de 5 anos foi denotada por diferença no resultado, mas vemos que a alternati-
p; a proporção amostral de processos que aguardam va “e” é a que mais se aproxima. Resposta: Letra E.
por .
julgamento há mais de 5 anos foi representada por .
Com referência a essas informações, julgue o item a 7. (CESPE-CEBRASPE – 2020) Para determinado experi-
seguir, considerando que, para a distribuição normal mento, uma equipe de pesquisadores gerou 20 amos-
padrão Z, P(Z > 1,28) = 0,10; P(Z > 1,645) = 0,05; e P(Z tras de tamanho n = 25 de uma distribuição normal,
> 1,96) = 0,025. com média μ = 5 e desvio padrão σ = 3. Para cada
O teste t de Student seria apropriado para testar se, amostra, foi montado um intervalo de conança com
nesse tribunal, p é maior que 50%, com 29 graus de coeciente de 0,95 (ou 95%). Com base nessas infor-
infor-
liberdade. mações, julgue os itens que se seguem.
( ) CERTO ( ) ERRAD
ERRADOO forma βi ± 1,176, em
I. Os intervalos de conança terão a forma β
que βi é a média da amostra i.
O teste t de Student serve para fazer a estimativa II. Para todos os intervalos de conança,
de conança, βi + ε ≥ μ ≥ βi − ε,
da média, o teste de proporção é feito com base na sendo ε a margem de erro do estimador.
normal reduzida (Z). III. Se o tamanho da amostra fosse maior, mantendo-se
xos os valores do desvio padrão e do nível de conan-
conan-
ça, haveria uma redução da margem de erro ε.
√
p ‧ q
p ± Z 0 .
n Assinale a opção correta.
Item II – Cuidado com a redação desse item. Ele As hipóteses são:
quer saber se para qualquer intervalo de conança
a média (µ) estará dentro desse intervalo de conan- H 0: μ = 800
ça. Independente do intervalo de conança adota- H 1: μ ≠ 800
do, os limites serão sempre a média mais ou menos
o erro, entretanto não necessariamente a média
encontrada na amostra estará dentro desse interva- Agora vamos calcular
calcular o Z obs:
lo, conforme o próprio enunciado nos mostra, 95%
das amostras estão dentro dos limites, entretanto X–µ
5% não estarão dentro desse intervalo de conança. Z obs =
Item incorreto. σ
σ √ n
Item III – A fórmula da margem de erro é: ε = Z 0
. √ n
Considerando que Z 0 e σ são constantes (vou substi- 778 – 800
Z obs =
tuir por C), o erro é a divisão da constante pela raiz 40
do tamanho da amostra. Como o tamanho da amos-
√ 25
tra está no denominador, quanto maior o tamanho
da amostra menor será o erro. – 22
c Z obs =
ε= . Item correto. 40
√ n
5
Estão corretos os itens I e III. Resposta: Letra C.
– 22
8. (CESPE-CEBRASPE – 2020) Uma fábrica de cerve- Z obs =
ja artesanal possui uma máquina para envasamento
regulada para encher garrafas de 800 mL. Esse mes-
Z obs = - 2,75
mo valor é utilizado como média μ, com desvio padrão
xo no valor de 40 mL. Com o objetivo de manter um
padrão elevado de qualidade, periodicamente, é reti-
rada da produção uma amostra de 25 garrafas para
se vericar se o volume envazado está controlado, ou
seja, com média μ = 800 mL. Para os testes, xa-se o
nível de signicância = 1%, o que dá valores críticos
de z de – 2,58 e 2,58.
Com base nessas informações, julgue os seguintes
itens.
15 1
Z obs = c)
40 20
5
1
15 d)
Z obs = 10
1
Z obs = 1,875 e)
5
Para o nível de signicância de 1% temos que os
valores de Z crit são -2,58 e 2,58. Portanto o Z obs é
menor que 2,58, logo estará fora da região crítica. 4. (CESGRANRIO —qual
cou um artigo no 2013) Umainserida
estava revista aacadêmica publi-
Tabela a seguir.
Item correto.
Portanto, todos os itens estão corretos. Resposta:
Letra E. CLASSES DE
RENDIMENTO MENSAL FREQUÊNCIA
(EM SALÁRIOS RELATIVA (%)
MÍNIMOS)
HORA DE PRATICAR! Total 100
1. (CESGRANRIO — 2018) Há dez anos a média das ida- Até 1 30
des, em anos completos, de um grupo de 526 pessoas Mais de 1 a 2 30
era de 30 anos, com desvio padrão de 8 anos. Mais de 2 a 3 10
Considerando-se que todas as pessoas desse grupo Mais de 3 a 5 10
estão vivas, o quociente entre o desvio padrão e a Mais de 5 a 10 8
média das idades, em anos completos, hoje, é Mais de 10 a 20 2
Sem rendimentos 10
a)
b) 0,45
0,42
A melhor estimativa para a média do rendimento men-
c) 0,20
d) 0,27 sal, em salários mínimos, é
e) 0,34
a) 2,05
2. (CESGRANRIO — 2013) Em um departamento de uma b) 2,15
empresa, o gerente decide dar um aumento a todos os c) 2,35
empregados, dobrando o salário de todos eles. d) 2,45
Em relação às estatísticas dos novos salários, consi- e) 2,65
dere as armativas abaixo.
5. (CESGRANRIO — 2018) Sabe-se que 30% dos clientes
I - A média dobra. de um banco são do sexo masculino e os 70% restan-
II - A variância dobra. tes são do sexo feminino. Entre os clientes do sexo
III - A moda dobra. masculino, a média do tempo de vínculo com o banco
é igual a 4 anos e, entre os clientes do sexo feminino,
É correto o que se arma em é igual a 6 anos.
Considerando-se todos os clientes, de ambos os
a) I, apenas
sexos, qual é a média do tempo de vínculo de cada um
b) II, apenas
c) I e III, apenas com o banco?
d) II e III, apenas
e) I, II e III a) 5 anos A
b) 5,3 anos C
I
Retirando-se os cartões da urna, um a um, de forma 6. (CESGRANRIO — 2015) Em uma determinada agência E
E
aleatória e sem reposição, qual é a probabilidade da bancária, para um cliente que chega entre 15 h e 16 h, D
A
sequência retirada ser “A R A R A”? a probabilidade de que o tempo de espera na la para D
I
ser atendido seja menor ou igual a 15 min é de 80%. L
I
B
1 Considerando que quatro clientes tenham chegado na A
B
a) O
120 agência entretrês
exatamente 15 desses
h e 16 h,clientes
qual a probabilidade
esperem maisde
deque
15 R
P
1 min na la?
b)
60 a) 0,64%
b) 2,56% 235
18 E
19 E
a) Fx (x) =
20 C
ANOTAÇÕES
ANOTAÇÕES
b) Fx (x) =
c) Fx (x) =
d) Fx (x) =
e) Fx (x) =
9 GABARITO
1 C
2 C
3 D
4 B
5 D
6 B
7 D
8 C
9 A
10 E
11 D
12 B
13 A
14 C
15 A
16 D
17 D
238
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
INTRODUÇÃO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Nem sempre a banca organizadora do concurso dispõe o conteúdo programático do edital em uma sequência
lógica. Isso acaba dicultando a busca dos assuntos, além de prejudicar uma assimilação eciente dos temas. Por
isso, elaboramos didaticamente o conteúdo a seguir, abordando todos os itens do edital de uma maneira que você
realmente consiga aprender e otimizar os seus estudos. Acompanhe na tabela a equivalência dos itens do edital,
didaticamente reorganizados neste material.
Produtos Bancários: Noções de cartões de crédito e débito, crédito Mercado de Crédito – Operações Ativas e Garantias 261
direto ao consumidor, crédito rural, poupança, capitalização, previdên-
cia, consórcio, investimentos e seguros Produtos e Serviços Bancários 273
Dinâ
Dinâmi
micca do
do Mer
Merca
cado
do:: Ope
Operraç
açõ
ões no
no mer
merca
cado
do in
intter
erba
banc
ncár
áriio Mercado de Crédito – Operações At
Ativas e Ga
Garantias 261
Mercado bancário: Operações de tesouraria, varejo bancário e recu-
Merc
Mercad
ado
o de Cr
Créd
édit
ito
o – Ope
perraç
açõ
ões Ati
tivvas e Gar
Garaant
ntiias 261
peração de crédito
Taxas de juros de curto prazo e a curva de juros; taxas de juros no-
Merc
Mercad
ado
o de Cr
Créd
édit
ito
o – Ope
perraç
açõ
ões Ati
tivvas e Gar
Garaant
ntiias 261
minais e reais
Garantias do Sistema Financeiro Nacional: aval; ança; penhor mer-
mer -
Merc
Mercad
ado
o de Cr
Créd
édit
ito
o – Ope
perraç
açõ
ões Ati
tivvas e Gar
Garaant
ntiias 261
cantil; alienação duciária; hipoteca; anças bancárias
Noções de Mercado de capitais Mercado de Capitais 287
Noções de Mercado de Câmbio: Instituições autorizadas a operar e
Mercado de Câmbio 298
operações básicas
Regimes de taxas de câmbio xas, utuantes e regimes intermediários
Mercado de Câmbio 298
Taxas de câmbio nominais e reais
Impactos das taxas de câmbio sobre as exportações e importações Mercado de Câmbio 298
Diferencial de juros interno e externo, prêmios de risco, uxo de capi-
capi -
Mercado de Câmbio 298
tais e seus impactos sobre as taxas de câmbio
Crime de lavagem de dinheiro: conceito e etapas; Prevenção e com- S
bate ao crime de lavagem de dinheiro: Lei nº 9.613/98 e suas altera- O
I
Crim
Crimee de
de Lav
Lavag
agem
em de Din
Dinhe
heir
iro/
o/Ca
Capi
pita
tais
is e Leg
Legis
isla
laçõ
ções
es 3022
30 R
ções; Circular nº 3.978, de 23 de janeiro de 2020 e Carta Circular nº Á
4.001, de 29 de janeiro de 2020 e suas alterações. C
N
Autorregulação bancária Autorregulação Bancária 311 A
B
Sigilo Bancário: Lei Complementar nº 105/2001 e suas alterações Lei Complementar nº 105/2001 312 S
O
Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): Lei nº 13.709, de 14 de agos- T
Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018 315 N
to de 2018 e suas alterações E
M
I
Legislação anticorrupção: Lei nº 12.846/2013 e Decreto nº C
Legislação anticorrupção 321 E
8.420/2015 e suas alterações
H
Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4.658, de 26 de abril de Segurança cibernética: Resolução CMN nº 4.658, de N
330 O
2018 26 de abril de 2018 C
239
era dede
partir 2%primeiro
para mais
de (teto)
janeirooudepara
2017menos
até 31 (piso).
de dezem Já a-
de zem- z Expansionistas, quando estimulam os gastos, em-
Expansionistas,
bro de 2018, a nova margem de tolerância passou a préstimos e endividamentos para aumentar o vo-
ser de 1,5% para mais (teto) ou para menos (piso). lume de recursos circulando no país;
Para o ano de 2019, o centro da meta para a inação z Restritivas
Restritivas,, quando desestimulam ou restringem
será de 4,25%, com intervalo de tolerância de menos os gastos, empréstimos e endividamentos para re-
1,50% e de mais 1,50%. Para o ano de 2020, o centro duzir o volume de recursos circulando no país.
da meta para a inação será de 4,00%, com intervalo
de tolerância de menos 1,50% e de mais 1,50%. Para o Atenção! Muitas pessoas se questionam por que
ano de 2021, o centro da meta será 3,75% com a mar - o governo, quando busca estimular o consumo e
gem de tolerância de 1,5% para mais ou para menos. aquecer a economia, simplesmente não emite mais
Para 2022, o centro será de 3,50% e para 2023, o cen- cen - dinheiro e, com isso, resolve o “problema da falta de
tro será de 3,25% com margens de tolerância de 1,5% dinheiro”. A resposta é simples e, pelos conhecimen-
para mais e para menos. tos que você adquiriu até aqui, será perfeitamente
Além disso, o Decreto 9.083 de junho de 2017 alte-alte - capaz de responder. Quanto mais dinheiro em circula-
rou a periodicidade de estabelecimento da meta de ção, menor seu valor; com isso, os preços irão sempre
inação para até 30 de junho de cada terceiro ano tender a subir mais e o “problema” da falta de dinhei-
imediatamente anterior. Parece complicado, mas é ro continuará. Logo, emitir moeda não é uma solução
simples, veja: o centro da meta de inação do ano de fácil de aceitar,
estabilidade pois ela
do poder depode acarretar sérios danos à
compra.
2021 foi decidido pelo Conselho Monetário Nacional
três anos antes, ou seja, até 30 de junho de 2018, e Entretanto, existe uma forma não não convencional S
assim, sucessivamente, o de 2022 deveria ser decidido de emitir moeda para que possamos, eventualmente, O
I
suprir a falta exagerada de dinheiro. Entretanto, vale R
até 30 de junho de 2019, sempre respeitado o limite de Á
3 anos de antecedência.
antecedência. lembrar que essa forma de emitir é restrita
re strita e peculiar, C
pois o dinheiro será emitido apenas
apenas de
de forma escri- N
Todas essas medidas adotadas pelo governo bus- A
tural,, ou seja, eletrônica, uma vez que o ato de emitir
tural B
cam estabilizar nosso poder de compra e nosso bem- papel moeda o torna suscetível a desgastes pela ina-ina - S
-estar econômico. Para utilizar essas ferramentas, o O
ção, já que circula livremente em qualquer lugar do T
governo utiliza as famosas políticas econômicas,
econômicas, que N
país. E
nada mais são do que um conjunto de medidas que Essa forma de emissão de moeda chama-se exi- M
I
busca estabilizar o poder de compra da moeda nacio- bilização quantitativa,
quantitativa, quantitative easing ou,
ou, ainda, C
E
nal, gerando bem-estar econômico para o país. afrouxamento quantitativo. H
N
As políticas econômicas são estabelecidas pelo Na exibilização quantitativa, a quantidade de O
Governo Federal, tendo como agentes de suporte o moeda criada é chamada de valor expandido. É uma C
Conselho Monetário Nacional, como normatizador, e o criação maciça de dinheiro, ou seja, afrouxamento
Banco Central, como executor dessas políticas. As ações monetário. Usualmente, os bancos centrais só impri-
desses agentes resultam em apenas duas situações
situaçõe s para mem papel moeda seguindo a demanda de dinheiro,
o cenário econômico, que serão expostas a seguir. ou seja, não há criação espontânea de dinheiro novo. 241
Nessa técnica, os bancos centrais usam o dinheiro Como isso funciona? O governo vive em uma que-
eletronicamente criado para comprar grandes quan- da de braços constante, pois precisa arrecadar mais
tidades de títulos e diversos ativos nanceiros no do que ganha, mas não pode deixar de gastar, pois
mercado nanceiro e de capitais. Isso não representa precisa estimular a economia. Então, a saída é arreca-
entrega de dinheiro novo para os bancos empresta- dar impostos e, quando estes não forem sucientes, o
rem, e sim como reserva bancária – depósitos que os governo se endivida. Quando o governo emite títulos
bancos têm nas contas do Banco Central. públicos federais, ele se endivida, pois os títulos públi-
cos são acompanhados de uma remuneração, uma taxa
DIVISÃO DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS de juros, que recebeu o nome do sistema que adminis-
tra e registra essas operações de compra e venda. Esse
z Política Fiscal:
Fiscal: Arrecadações menos despesas do sistema chama-se Sistema Especial de Liquidação e
uxo do orçamento do governo; Custódia (SELIC). Esse sistema deu o nome a taxa de
z Política Cambial:
Cambial: Controle indireto das taxas de juros dos títulos, chamada de
de taxa SELIC.
SELIC.
câmbio e da balança de pagamentos; Essa taxa de juros é o famoso juro da dívida públi-
z Política Creditícia:
Creditícia: Inuência nas taxas de juros ca, porque o governo deve considerá-lo como despesa
do mercado, através da taxa Selic; e endividamento. Logo, a emissão destes títulos, bem
z Política de Rendas:
Rendas: Controle do salário mínimo como o aumento da taxa SELIC, devem ser cautelosos
nacional e dos preços dos produtos em geral; para evitar excessos de endividamento, acarretando
z Política Monetária:
Monetária: Controle do volume de meio diculdades em fechar o caixa no m do ano.
circulante disponível no país e controle do poder Esse fechamento de caixa pode resultar em duas
multiplicador do dinheiro escritural. situações. Uma chamamos de superávit
superávit e e a outra, de
décit.
Política Fiscal Resultado scal primário
primário é a diferença entre as
receitas primárias e as despesas primárias durante
A política scal reete o conjunto de medidas pelas um determinado período. O resultado scal nominal
nominal,,
quais o governo
governo arrecada receitas
receitas e realiza despe- ou resultado secundário
secundário,, por sua vez, é o resultado
sas de
sas de modo a cumprir três funções: a estabilização
estabilização primário acrescido do pagamento líquido de juros. juros.
macroeconômica, a redistribuição
redistribuição da
da renda e a alo- Assim, fala-se que o governo obtém superávit scal
cação de
cação de recursos. A função estabilizadora consiste na quando as receitas excedem as despesas em dado
promoção do crescimento econômico sustentado, com período; por outro lado, há décit quando as receitas
baixo desemprego e estabilidade de preços. A função são menores do que as despesas.
redistributiva visa assegurar a distribuição equitativa No Brasil, a política scal é conduzida com alto
da renda. Por
necimento m, a de
eciente função
bens alocativa
e serviçosconsiste nocom-
públicos, for -
for-
com grau de responsabilidade scal. O uso equilibrado dos
recursos públicos visa a redução gradual da dívida
pensando as falhas de mercado. líquida como percentual do PIB, de forma a contri-
Os resultados da política scal podem ser avalia-
avalia - buir com a estabilidade, o crescimento e o desenvol-
dos sob diferentes ângulos, que podem focar na men- vimento econômico do país. Mais especicamente, a
suração da qualidade do gasto público, bem como política scal busca a criação de empregos, o aumento
identicar os impactos da política scal no bem-estar dos investimentos públicos e a ampliação da rede de
dos cidadãos. seguridade social, com ênfase na redução da pobreza
Para tanto, o governo se utiliza de estratégias como e da desigualdade.
elevar ou reduzir impostos, pois, além de sensibilizar
seus cofres públicos, busca aumentar ou reduzir o Política Cambial
volume de recursos no mercado quando for necessário.
necessário .
A política scal consiste em basicamente dois obje-
obje -
tivos: primeiro, ser uma fonte de receitas ou de gastos É o conjunto de ações governamentais diretamen-
para o governo, na medida em que reduz seus impos- te relacionadas ao comportamento do mercado de
tos para estimular ou desestimular o consumo. Segun- câmbio, inclusive no que se refere à estabilidade rela-
do, quando o governo usa a emissão de títulos públicos tiva das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de
emitidos pela Secretaria do Tesouro Nacional, para pagamentos.
A política cambial busca estabilizar a balança de
comercializá-los e arrecadar dinheiro para cobrir
seus gastos e cumprir suas metas de arrecadação. pagamentos tentando manter em equilíbrio seus com-
O governo tem metas de arrecadação, que muitas ponentes, que são: a conta corrente,
corrente, que registra as
vezes precisam de uma “forcinha” através da comercia- entradas e saídas devidas ao comércio de bens e ser-
lização de títulos públicos federais no mercado nancei-
nancei- viços, bem como pagamentos de transferências; e a
ro. Segundo o art. 164 da Constituição Federal,
Federal, é vedado conta capital
capital e e nanceira. Também são componentes
ao Banco Central nanciar o tesouro com recursos pró- pró- dessa conta os capitais compensatórios: empréstimos
prios, este busca capitalizar
capitalizar o
o governo comercializando oferecidos pelo FMI e contas atrasadas (débitos venci-
os títulos emitidos pela Secretaria do Tesouro. dos no exterior).
Desta forma, o governo consegue não só arrecadar Dentro dessa balança de pagamentos, há uma
recursos como, também, enxugar ou irrigar o merca- outra chamada Balança Comercial,
Comercial, que busca esta-
do de dinheiro, pois quando o Banco Central vende bilizar o volume de importações e exportações den-
títulos públicos federais, retira dinheiro de circulação tro do Brasil. Essa política visa equilibrar o volume
volu me de
e entrega títulos aos investidores. Já quando o Banco moedas estrangeiras dentro do Brasil para que seus
Central compra títulos de volta, devolve recursos ao valores não pesem tanto na apuração da inação,
ina ção, pois
242 sistema
do nanceiro, além de diminuir a dívida pública
governo. as moedas
so dia a dia.estrangeiras estão muito presentes em nos-
Como odegoverno
brasileiro não pode
forma direta, interferir
uma vez no câmbio
que o câmbio bra- Existem
a serem dois principais
adotados tipos de
pelo governo: a política
política monetária
restritiva,
sileiro é utuante, o governo busca estimular expor-
expor - ou contracionista, e a política expansionista.
tações e desestimular importações quando o volume A política monetária expansiva
expansiva consiste
consiste em aumen-
de moeda estrangeira estiver menor dentro do Brasil. tar a oferta de moeda,
moeda, reduzindo a taxa de juros juros
Da mesma forma, caso o volume de moeda estrangei- básica e estimulando investimentos.
investimentos. Essa política é
ra dentro do Brasil aumente demais, causando sua adotada em épocas de recessão, ou seja, épocas em que
desvalorização exagerada, o governo busca estimular a economia está parada e ninguém consome, produzin-
importações para reestabelecer o equilíbrio. do uma estagnação completa do setor produtivo. Com
Mas por que o governo estimularia a valorização essa medida, o governo espera estimular o consumo e
de uma moeda estrangeira no Brasil? Ao estimular gerar mais empregos.
a valorização de uma moeda estrangeira, atraímos Ao contrário, a política monetária contracionista
contracionista
investidores, além de tornar o cenário mais salutar consiste em reduzir a oferta de moeda,
moeda, aumentan-
para os exportadores, que são os que produzem rique- do assim a taxa
a taxa de juros e reduzindo os investimen-
zas e empregos dentro do Brasil. Dessa forma, ao se tos.. Essa modalidade da política monetária é aplicada
tos
utilizar da política cambial, o governo busca estabili- quando a economia está sofrendo alta inação, visan-
visan-
zar a balança de pagamentos e estimular ou desesti- do reduzir a procura por dinheiro e o consumo cau-
mular exportações e importações. sando, consequentemente,
de preços dos produtos. uma diminuição no nível
Política Creditícia Esta política monetária é rigorosamente elaborada
pelas autoridades monetárias brasileiras, utilizando-
Conjunto de normas ou critérios que cada insti- -se dos seguintes instrumentos, todos regulamentados
tuição nanceira utiliza para nanciar ou emprestar e executados pelo Banco Central do Brasil:
recursos a seus clientes, mas sobre a supervisão do
governo, que controla os estímulos a concessão de z Mercado Aberto
crédito. Cada instituição deve desenvolver uma políti-
ca de crédito coordenada, para encontrar o equilíbrio Também conhecido como Open Market,
Market, operações
entre as necessidades de vendas e, concomitantemen- com títulos públicos são mais um dos instrumentos
te, sustentar uma carteira a receber de alta qualidade. disponíveis de política monetária. Esse instrumento,
Essa política sofre constante inuência do poder considerado um dos mais ecazes, consegue equili-
equili-
governamental, pois o governo se utiliza de sua taxa brar a oferta de moeda e regular a taxa de juros em
básica de referência, a taxa SELIC, para conduzir as curto prazo.
taxas de juros das instituições nanceiras para cima A compra e venda dos títulos públicos, emitidos pela
pela
ou para baixo. Secretaria do Tesouro Nacional,
Nacional, se dá pelo Banco Cen-
queSeosobancos
governo
emeleva
geralsuas taxas seu
seguirão de juros, é sinal
raciocínio de
e ele- tral
comatravés de Leilões
de Leilões
a necessidade Formaisou
de expandir e Informais.
Informais . De acordo
reter a circulação de
varão suas taxas também, gerando uma obstrução a moedas do mercado, as autoridades monetárias compe-
contratação de crédito pelos clientes tomadores ou tentes resgatam ou vendem esses títulos.
gastadores. Já se o governo tende a diminuir a taxa Se existe a necessidade de diminuir a taxa de juros
SELIC, os bancos em geral tendem a seguir essa dimi- e aumentar a circulação de moedas, o Banco Central
nuição, recebendo estímulos a contratação de crédito compra (resgata) títulos públicos que estejam em cir-
para os tomadores ou gastadores. culação. Se a necessidade for inversa, ou seja, aumen-
tar a taxa de juros e diminuir a circulação de moedas,
Política de Rendas o Banco Central vende (oferta) os títulos disponíveis.
Portanto, os títulos públicos são considerados
A política de rendas consiste na interferência do ativos de renda xa, tornando-se uma boa opção de
governo nos preços e salários praticados pelo mer- investimento para a sociedade.
cado. No intuito de atender a interesses sociais, o Outra nalidade dos títulos públicos é a de captar
governo tem a capacidade de interferir nas forças do recursos para o nanciamento da dívida pública, bem
mercado e impedir o seu livre funcionamento. É o que como nanciar atividades do Governo Federal, como
ocorre quando o governo realiza um tabelamento de por exemplo, Educação, Saúde e Infraestrutura.
preços com o objetivo de controlar a inação. Os leilões
lidade leilões dos
dos ,títulos
do BACEN,
BACEN públicosInstituições
que credencia são de responsabi-
Financei-
Ressaltamos que, atualmente, o governo brasileiro S
ras chamadas de dealers
dealers ou líderes de mercado, para O
I
interfere tabelando o valor do salário-mínimo; entre- R
tanto, quanto aos preços dos diversos produtos no que façam efetivamente o leilão dos títulos. Nesse caso, Á
temos o leilão informal ou
informal ou Go Around,
Around, pois nem todas C
país, não há interferência direta do governo. N
as instituições são classicadas como dealers
dealers.. A
B
Política Monetária Os leilões formais são aqueles em que todas as todas as S
instituições nanceiras, credenciadas pelo BACEN, O
T
É a atuação de autoridades monetárias
monetárias sobre a podem participar do leilão dos títulos, mas sempre N
E
quantidade de moeda em circulação, de crédito e das sob o comando deste. M
I
taxas de juros controlando a liquidez global do sis- Além dessas formas de o governo participar do C
E
tema econômico. Essa é a mais importante política mercado de capitais, existe o Tesouro Direto,Direto, forma H
econômica traçada pelo governo. Nela, estão contidas que o governo encontrou que aproxima as pessoas N
O
as manobras que surtem efeitos mais ecazmente na físicas e jurídicas em geral, ou não nanceiras, da C
economia. compra de títulos públicos. O tesouro direto é um sis-
A política monetária inuencia diretamente a quan-
quan - tema controlado pelo BACEN para que a pessoa física
tidade de dinheiro circulando no país e, consequente- ou jurídica comum possa comprar títulos do governo
mente, a quantidade de dinheiro no nosso bolso. dentro de sua própria casa ou escritório. 243
atituições
Comissãoquedetêm poderes
Valores de normatização
Mobiliários
Mobiliários. . limitada a um setor especíco. O exemplo desse tipo de autoridade é
As instituições nanceiras, termo muito usado para denir algumas empresas, são denidas como as pes-
soas jurídicas,
jurídicas, públicas ou privadas
ou privadas e e que tenham sua função principal ou secundária de guardar
guardar,, intermediar
intermediar
ou aplicar os recursos nanceiros (tanto dos próprios recursos como recursos de terceiros), que sejam em
moeda de circulação nacional ou de fora do país e também a custódia de valor de propriedade de outras pessoas.
Pessoas físicas
físicas que façam atividades paralelas às características acima descritas também são são consideradas
instituições nanceiras, sendo que essa atividade pode ser de maneira permanente ou não. No entanto, exercer
essa atividade sem a prévia autorização devida do estado pode acarretar ações contra essa pessoa. Essa autorização
deve ser dada pelo Banco Central e,
Central e, no caso de serem estrangeiras, a partir de um decreto do Presidente da Repú-
blica. Entretanto, em 2020 o presidente editou o Decreto nº 10.029 que delegou delegou ao
ao Bacen o poder de autorizar o
funcionamento de instituições nanceiras estrangeiras;
estrangeiras; todavia, deve-se levar em consideração que se trata de uma
delegação que pode ser avocada a qualquer momento, e trata-se de um decreto, que pode ser, também, revogado.
As decisões tomadas pelo Conselho Monetário Nacional têm total ligação com o estado da economia do país.
Suas mudanças são determinantes para o funcionamento do mercado nanceiro. A chamada bolsa de valores valores
(mercado no qual as mercadorias são ações ou outros títulos nanceiros) tem empresas, produtos e ações que
variam de acordo com o que esse sistema faz. Considerando o alto valor de dinheiro investido nesse mercado, a S
O
I
bolsa R
afetarde valores
a vida é um as
de todas espelho das
esferas dagrandes proporções com as quais as decisões tomadas por esse sistema podem
sociedade. Á
C
N
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL A
B
Órgãos normativos Entidades supervisoras Operadores S
O
T
Instituições nanceiras N
Conselho Monetário Nacio- Banco Central do Brasil E
captadoras de depósitos Bolsa de mercadorias e futuros M
nal (CMN) (Bacen) I
à vista C
E
Conselho Nacional de Pre- H
Superintendência de Se- N
vidência Complementar Resseguradores Demais instituições nanceiras O
guros Privados (Susep) C
(CNPC)
Superintendência Nacio-
Conselho Nacional de Se-
nal de Seguro Comple- Bancos de câmbio Bolsa de valores
guros Privados (CNSP)
mentar (Previc) 247
O Brasil, buscando a melhor forma de servir ao seu povo, conforme ordena a Carta Magna, tem por obrigação
criar um sistema que seja capaz de organizar, de forma eciente, a circulação de dinheiro e suas formas deriva -
das, buscando a segurança e o desenvolvimento do país. Com isso, vem o art. 192 da nossa Constituição Federal:
Federal:
Art. 192 O sistema nanceiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado
equilibrado do País
País
e a servir aos interesses da coletividade ,
coletividade , em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas
de crédito , será regulado por leis complementar
complementareses que
que disporão, inclusive, sobre a participação do capital
estrangeiro nas
estrangeiro nas instituições que o integram. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 40, de 2003)
A Lei nº 4595/1964 dispõe
4595/1964 dispõe sobre o sistema que será operado no Brasil, as autoridades monetárias que serão os
agentes responsáveis por garantir que essas operações aconteçam e que sejam seguras e solidas para os agentes
nanceiros e seus clientes. Acompanhe o art. 1º:
Art. 1º O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I - do Conselho Monetário
Monetário Nacional;
Nacional;
II - do Banco Central
Central do Brasil
Brasil
III - do Banco do
do Brasil S. A.;
IV - do Banco Nacional
Nacional do Desenvolvimento
Desenvolvimento Econômico e Social;
V - demais instituições nanceiras públicas e privadas.
O Sistema Financeiro Nacional é ainda composto pela Comissão de Valores Mobiliários (Lei 6385/1976).
É o órgão normativo
normativo máximo
máximo no SFN. É ele quem dita as normas
normas que
que serão seguidas pelas instituições nan-
nan-
ceiras.
vel porAlém disso, todas
coordenar o CMNasépolíticas
responsável por formular
econômicas as e,
do país políticas da moedaaepolítica
principalmente, crédito monetária.
no país, ou seja, é responsá-
Suas reuniões ordinárias, ou seja, comuns, são mensais, e ao nal de cada reunião é emitida uma resolução da
qual é lavrada uma ata, cujo extrato é publicado no Diário Ocial da União (DOU) e no Sistema de Informação do
Banco Central (SISBACEN), excluindo-se os assuntos condenciais discutidos na reunião.
Art. 30 As
30 As decisões de natureza normativa serão divulgadas
divulgadas mediante resoluções assinadas pelo Presidente do
Banco Central
Central do Brasil
Brasil , , veiculadas
veiculadas pelo Sistema
Sistema de Informações Banco
Banco Central
Central (SisBacen) e publicadas no Diário
Ocial da União.
Parágrafo único. As decisões de caráter condencial serão
serão comunicadas somente aos interessados.
interessados.
[...]
Art. 33º [...]
33º [...]
§ 1º Após as atas terem sido assinadas por todos os conselheiros, extratos das atas serão publicados no Diário
no Diário
Ocial da União , excluídos
excluídos os
os assuntos de caráter condencial.
Resumindo: Tanto
Resumindo: Tanto as Resoluções quanto os extratos são publicados no DOU e no SISBACEN; entretanto, se
houver algum assunto condencial, este não será divulgado a todos publicamente, apenas aos interessados.
Entretanto, a resolução como um todo deve ser publicada, excluindo-se as partes condenciais.
O CMN é um órgão
órgão colegiado,
colegiado, composto por um ministro,
ministro, o Presidente do Banco Central e o Secretário Especial de
Fazenda do Ministério da Economia, todos indicados
indicados pelo
pelo Presidente da República, sendo o Presidente do Bacen submetido
à aprovação do Senado Federal.
Ministro da Economia
(Presidente do Conselho)
CMN
Secretário Especial de
Presidente do Banco Central
Fazenda do Ministério da
do Brasil
Economia
248
Importante: Em
Importante: Em fevereiro de 2021, foi publicada a Vejamos a seguir a sequência dos objetivos do CMN:
Lei Complementar 179, que estabelece mandatos de qua-
tro anos para presidentes e diretores do Banco Central.
Central.
Orientar
Estes mandatos
presidente são renováveis
do Banco Central e ospor maisdiretores.
demais quatro, para o
Além disso o Presidente do Bacen e os demais dire- Propiciar
tores serão, durante o período do mandato, xos e N
estáveis, só podendo ser demitidos por processo admi- M
C Zelar
nistrativo disciplinar. o
d
É interessante saber também que, segundo o s
o
v
i
Decreto nº 1.307,
1.307, de 9 de novembro de 1994: t
e Coordenar
j
b
O
Art. 8º
8º O presidente do CMN poderá convidar
para participar das reuniões do conselho sem Estabelecer
direito a voto outros
voto outros Ministros
Ministros de Estado , assim
como representantes de entidades públicas ou Estabelecer
privadas..
privadas
Art. 16 [...]
16 [...]
§ 1º Poderão assistir às reuniões do CMN: Você percebeu algo estranho naquele que está des-
a) assessores credenciados individualmente pelos tacado? Ele não é um verbo de mandar
mandar,, mas sim de
conselheiros;
b) convidados do presidente do conselho.
conselho. fazer, de “colocar a mão na massa”. Essa é a única
fazer,
§ 2º Somente aos conselheiros é dado o direito de
exceção do CMN a regra dos verbos, então, atente-se
voto. ao verbo zelar
zelar,, pois ele cai muito em provas, por se
tratar de uma exceção.
ao Presidente
Compete ao Presidente do Conselho deliberar
Conselho deliberar ad Agora que vimos os verbos vinculados aos objeti-
vos do CMN, você percebeu que esses verbos indicam
referendum do
referendum do colegiado
colegiado,, nos casos de urgência e de
relevante interesse. Perceba que o Presidente não tem poder, mandar, autoridade. Logo, ca fácil memori-
memori -
o famoso “voto de minerva”, ou seja, não possui voto zar as competências o CMN, pois elas sempre serão
de desempate, pois ele pode tomar decisões sozinho, iniciadas por um verbo que indica mandar
mandar.. Então,
em casos de urgência, e depois submeter essa decisão vejamos na íntegra os objetivos:
à votação na reunião ordinária ou extraordinária do
colegiado. Orientar a aplicação dos recursos das institui-
Orientar a
O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Execu- ções nanceiras públicas ou privadas, de forma
tiva do
do CMN
CMN e da Comissão
da Comissão Técnica da Moeda e do a garantir condições favoráveis ao desenvolvi-
Crédito (Comoc).
(Comoc). Compete ao Banco Central organi- mento equilibrado da economia nacional.
zar e assessorar as sessões deliberativas (preparar,
assessorar, dar suporte
as atas e manter durante
seu arquivo as reuniões, elaborar
histórico). É muito
como importante
as instituições irãoque o CMN
investir oriente
seus a forma
recursos, pois
más decisões no mercado nanceiro custam mui- mui-
z Objetivos do CMN to dinheiro e até a falência de várias instituições. É
importante destacar que ele orienta todas
todas as
as institui-
Agora, vamos saber o que o CMN faz de fato, qual ções nanceiras, incluindo as públicas.
sua missão. Para isso, a Lei deu ao CMN objetivos que
são sua missão, o motivo de ele existir. Os objetivos do Zelar pela liquidez e solvência das instituições
Zelar pela
CMN são 9, e as atribuições, que são as armas que o nanceiras.
CMN tem para cumprir os objetivos, são 39!
Você não precisa decorar todos os objetivos e atri- Esse objetivo cai com muita frequência nas provas,
buições do CMN. Basta guardar 4 dos 6 objetivos, pois pois se trata de uma exceção à regra dos verbos de
são os que mais caem nas provas, e adicionar uma mandar. Ele faz com que o CMN sempre tenha como
regrinha dos verbos, na qual veremos que tanto os preocupação buscar que as instituições nanceiras
objetivos quanto as atribuições sempre serão inicia- tenham recursos disponíveis em seu caixa, mantendo- S
das com verbos de poder
poder,, mandar
mandar,, autoridade
autoridade.. -se lí
líquidas e honrando seus compromissos para com O
I
seus credores, mantendo-se solventes. R
Dos objetivos do CMN, descartamos 2, que são: Á
C
N
Propiciar o
Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e
Propiciar o A
B
instrumentos nanceiros” e dos instrumentos nanceiros, de forma a tor- tor - S
Estabelecer , para ns da política monetária e nar mais eciente o sistema de pagamentos e O
T
cambial, as condições especicas para negociação mobilização de recursos; N
E
de contratos derivativos... Estabelecer
Estabelecer,, para ns da política monetária M
I
e cambial, as condições especícas para nego-
nego- C
E
Esses não são cobrados com frequência em provas, ciação de contratos derivativos, estabelecendo H
até por não terem contexto ou conexão com assuntos limites compulsórios, denindo as próprias N
O
dos editais. Sendo assim, camos com 4 objetivos e as características dos contratos existentes e crian- C
atribuições. Mais à frente, faremos relações entre as do novos;
atribuições e os objetivos do CMN, o que nos ajudará Coordenar
Coordenar as políticas monetária, creditícia,
bastante a lembrar deles na hora da prova. orçamentária, scal e da dívida pública interna
e externa. 249
É importante destacar que o CMN sempre será o responsável por formular essas políticas. Como vimos, o CMN
não costuma fazer coisas, mas apenas mandar
mandar;; então, quando o CMN formula políticas, ele as envia ao Bacen,
que as executa.
O centro da meta é o que CMN entende que seria a meta ideal para o cenário econômico do país. Entretanto,
engessar um número no mercado nanceiro não é bom, principalmente um índice que avalia os preços do mer- mer -
cado; então, o CMN admite uma pequena variação para mais ou para menos. Caso o índice de inação, IPCA, ina
ina--
ção ocial, esteja dentro dessa margem de variação (ou margem de tolerância), entende-se que o Banco Central
cumpriu a meta de inação estabelecida
estabele cida pelo CMN. O CMN diminuiu, a partir de 2017,
2017 , a margem de tolerância de
2% para 1,5%, estabelecendo um novo teto e um novo piso.
Por causa dos objetivos, o CMN
CMN recebeu
recebeu da Lei 4595/64 várias atribuições
atribuições,, ou seja, as armas que ele tem para
poder cumprir seus objetivos, das quais destacamos algumas que mais frequentes em prova. Podemos conectá-las
aos objetivos para nos ajudar a memorizar mais, sem ter de utilizar apenas a regra dos verbos. Veja a seguir os
principais verbos ligados às atribuições:
Fixar diretrizes
Disciplinar
Estabelecer limites
Determinar
s s Regulamentar
i e
a õ
i ç
p i
c u
n b
Outorgar
r i
i r
P t
A Estabelecer
Regular
Expedir normas
Disciplinar
Delimitar
O B J E T I VO S ATR I BU IÇ ÕE S C OR R E SPO ND E NT E S
Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos, o capi-
tal mínimo das instituições nanceiras privadas, levando em
Zelar pela liquidez e solvência das instituições nanceiras
conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e
agências ou liais
Orientar a aplicação dos recursos das instituições - -
nanceiras públicas ou privadas, de forma a garantir con- Regular a constituição, o funcionamento e a scalização de
dições favoráveis ao desenvolvimento equilibrado da todas as instituições nanceiras que operam no país
economia nacional
z Disciplinar o crédito e suas modalidades e as formas das
Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentá- operações creditícias
ria, scal e da dívida pública interna e externa z Estabelecer limites para a remuneração das operações e
250
serviços bancários ou nanceiros
Existem algumas atribuições do CMN que não zemos conexões, pois são bastante independentes. Entretanto,
não deixaremos de comentá-las, pois caem bastante em provas, logo, merecem nossa atenção. São elas:
z Expedir normas gerais de estatística e contabilidade a serem apreciadas pelas instituições nanceiras. Aten -
te-se a esta atribuição, que costuma cair em questões mais elaboradas;
z Disciplinar as
Disciplinar as atividades das bolsas de valores (dene o que é uma bolsa de valores e o que elas fazem);
z Fixar as diretrizes e normas
normas da
da política cambial,
cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro e quaisquer
operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeiras;
z Outorgar ao
Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio quando ocorrer gra-
ve desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para prever a iminência de tal situação;
z Baixar normas que
normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps
swaps,, xando limites, taxas, prazos e outras
condições.
Atenção: Nas provas das bancas mais exigentes, é comum aparecer o CMN contextualizado com Congresso
Atenção:
Nacional, Senado Federal e Câmara dos Deputados. Então, temos uma regra
re gra básica que vai te ajudar em qualquer
competência do CMN que possa ser perguntada e contextualizada com o Poder Legislativo.
Dica
O CMN só se relaciona com o Senado Federal, ou seja, Câmara dos Deputados, nunca!
I - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de março do primeiro ano de mandato do Presidente da
República;
II - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do segundo ano de mandato do Presidente da
República;
III – O Presidente do Banco Central e 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do terceiro
ano de mandato do Presidente da República; e
IV - 2 (dois) Diretores terão mandatos com início no dia 1º de janeiro do quarto ano de mandato do Presidente da
República.
Segundo o § 1º do art. 5º da LC, na hipótese acima, compete ao Conselho Monetário Nacional submeter ao Pre-
sidente da República a proposta de exoneração, cujo aperfeiçoamento cará condicionado à prévia aprovação, por
maioria absoluta, do Senado Feder
Federal
al.. 251
O Bacen é a autarquia executiva central do SFN, delegação que pode ser avocada a qualquer momento,
além de Supervisora, com a missão primária de garan- e de um decreto que pode ser, também, revogado.
tir a estabilidade do poder de compra da moeda Não se esqueça de que o Bacen regulamenta o
nacional,, e secundárias de zelar pela estabilidade e
nacional estabilidade e câmbio (inciso
câmbio (inciso XV do art. 10 da Lei 4595/64), a com-
eciência do SFN, suavizar as utuações do nível de pensação de
pensação de cheques e outros papéis e a concorrên-
atividade
Realizaeconômica e fomentar
duas reuniões o pleno
reuniões ordinárias
ordinárias emprego. ,
emprego.
semanalmente,
semanalmente cia
cia entre
entre
do art. 18as
dainstituições
mesma lei:nanceiras. Acompanhe o § 2º
nas quais são lavradas circulares e as atividades de
sua competência privativa; também podem ser emi- § 2º O Banco Central da República do Brasil, no
tidas resoluções.
tidas resoluções. Sua sede ca em
em Brasília,
Brasília, e tem exercício da scalização que lhe compete, regula -
outras 9 representações nas capitais dos estados do rá as condições de concorrência entre instituições
Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, nanceiras, coibindo-lhes os abusos com a aplica-
Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. ção da pena nos termos desta lei.
O Bacen tem ainda 4 objetivos:
objetivos:
O CMN
CMN orienta a aplicação
aplicação dos recursos
recursos das
instituições nanceiras. Também regulamenta
regulamenta a
z Zelar pela adequada liquidez da economia;
Zelar pela
z Zelar
Zelar pela
pela estabilidade e promover o permanente constituição,, o funcionamento
constituição funcionamento e a scalização das
aperfeiçoamento do sistema nanceiro; instituições nanceiras que operam no país.
z Manter
Manter as
as reservas internacionais em nível adequado; O Bacen
Bacen autoriza
autoriza o funcionamento das institui-
z Estimular
Estimular a a formação de poupança. ções nanceiras e também estabelece as condições
condições
para exercer quaisquer cargos de direção nas
direção nas insti-
tuições nanceiras
tuições nanceiras privadas
privadas..
Cuidado! Lembre-se que existe um zelar
zelar que é
competência
das do nanceiras.
instituições CMN: Zelar pela liquidez
Então, e solvência
caso apareça um Dica
verbo zelar
zelar e
e não for associado ao texto acima, auto- Zelar pela liquidez
liquidez e solvência
solvência das instituições
maticamente, será competência do Bacen. nanceiras é do CMN.
Dentre as várias competências do B acen, vale
ressaltar: Zelar pelo resto que aparecer é com o Bacen!
Não se esqueça
esqueça de que os verbos relacionados
z Emitir papel-moeda e
papel-moeda e moeda metálica; ao CMN
CMN são
são sempre verbos de autoridade
de autoridade.. São ver-
z Executar os serviços do meio circulante;
bos como: regular, autorizar, estabelecer, coordenar,
z Determinar a taxa de recolhimento compulsó-
xar normas, disciplinar, orientar etc.
rio até 100% dos depósitos à vista e 60% títulos Já os verbos empregados ao Bacen
Bacen são verbos de
contábeis das instituições nanceiras; ação, ou seja, verbos que indicam “botar as mãos na
z Receber recolhimentos compulsórios e
compulsórios e voluntá massa ou apenas supervisionar. São exemplos: execu-
rios das instituições nanceiras e bancárias; tar, exercer, realizar, controlar, scalizar, aplicar etc.
z Realizar e regulamentar
regulamentar operações
operações de redescon- Entretanto, atente-se, pois o Bacen tem 6
tem 6 exceções
to e empréstimo às instituições nanceiras; a essa regra. São: 3 regular,
regular, 1 estabelecer,
estabelecer, 1 autori-
z Regular
Regular a a execução dos serviços de compensação zar e 1 determinar.
determinar.
z de cheques e outros
Regulamentar papéis;
e efetuar
efetuar operações de compra e z Regular a compensação de cheques e outros papéis;
Regular a papé is;
venda de títulos públicos federais; z Regular o
Regular o mercado de câmbio e suas operações e
z Exercer o controle do crédito sobre todas as suas utuações;
formas; z Regular a concorrên
concorrência
cia entre as instituições fnanceiras;
fnanceiras;
z Exercer a
Exercer a scalização das instituições nanceiras; z Estabelecer as condições para o exercício de
Estabelecer
z Autorizar o funcionamento das instituições nan-
nan - cargos de administração/direção das instituições
ceiras no país; nanceiras privadas;
z Estabelecer as condições para o exercício de quais- z Autorizar
Autorizar o o funcionamento de instituições nan-
nan-
quer cargos de administração/direção nas institui- ceiras no país;
ções nanceiras privadas
privadas;; z Determinar
Determinar a a taxa do recolhimento compulsório.
z Vigiar a interferência de outras empresas nos
Vigiar
mercados nanceiros e de capitais; O Bacen recebe vários apelidos, devido às várias
z Controlar o
Controlar o uxo de capitais estrangeiros no país. atividades que realiza. São eles:
Apenas para relembrar, esse empréstimo, que nós (Depin), Departamento de Assuntos Internacionais
já conhecemos pelo nome de redesconto do Banco (Derin) e Departamento de Relacionamento com In-
Central e
Central e que já explicamos no início da matéria, tem vestidores e Estudos Especiais (Gerin).
as seguintes modalidades, como vimos antes: A primeira sessão dos trabalhos conta ainda com a
presença do chefe de gabinete do presidente, do asses-
z Intradia, destinado a atender necessidades de li-
Intradia, sor de imprensa e de outros servidores do Banco Cen-
quidez de instituição nanceira, ao longo do dia. É tral, quando autorizados pelo presidente.
o chamado redesconto a juros zero; Destaca-se a adoção, pelo Decreto 3.088, em 21
z De um dia útil,
útil, destinado a satisfazer necessida- de junho de 1999, da sistemática de metas para a
des de liquidez decorrentes de descasamento de inação como diretriz de política monetária.
monetária. Des-
curtíssimo prazo no uxo de caixa de instituição de então, as decisões do Copom passaram a ter como
nanceira; objetivo cumprir as metas para a inação denidas
z De até quinze dias úteis,
úteis, podendo ser recontrata- pelo Conselho Monetário Nacional.
Nacional. Segundo o mes-
do desde que o prazo total não ultrapasse
ul trapasse quarenta mo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe
e cinco dias úteis, destinado a satisfazer necessi- ao presidente do Banco Central divulgar,
Central divulgar, em Carta
dades de liquidez provocadas pelo descasamento Aberta ao Ministro da Economia,
Economia, os motivos do des-
de curto prazo no uxo de caixa de instituição cumprimento, bem como as providências e prazo para
nanceira e que não caracterizem desequilíbrio
estrutural; o retorno da taxa de inação aos limites estabelecidos.
z De até noventa dias corridos,
corridos, podendo ser recon- Formalmente, os objetivos
os objetivos do Copom são:
tratado desde que o prazo total não ultrapasse cen-
z Implementar a política monetária;
to e oitenta dias corridos, destinado a viabilizar o
z Analisar o Relatório de Inação divulgado pelo
ajuste patrimonial de instituição nanceira com
Banco Central ao nal de cada trimestre civil;
desequilíbrio estrutural. z Denir a meta para a Taxa Selic, cando viés
extinto (Circular
extinto (Circular 3868/17).
Entende-se por operação intradia a compra com
compromisso de revenda em que a compra e a corres- A taxa de juros xada na reunião do Copom é a
pondente revenda ocorrem no próprio dia. Meta para a Taxa
a Taxa Selic (taxa
Selic (taxa média dos nanciamen-
nanciamen-
tos diários, com lastro em títulos federais,
federais, apurados
FORMAS DE REDESCONTO no Sistema Especial de Liquidação e Custódia – Selic
Selic),
),
O Bacen só aceita redescontar Títulos a qual vigora por todo o período entre reuniões ordi-
Intradia Públicos Federais nárias do Comitê.
(Juros Zero) Vale ressaltar que existe também uma taxa Selic
chamada Selic Over,
Over, que é a taxa SELIC de um dia
dia
O Bacen só aceita redescontar Títulos especíco, pois o que é traçado pelo Copom é uma
1 dia útil Públicos Federais meta, mas o que acontece diariamente chama-se
(Há cobrança de juros pelo Bacen) Selic Over; isso ocorre porque, como qualquer outro
Qualquer título serve para ser redescon- papel que vale dinheiro, os títulos públicos variam de
Até 15 dias tado, desde que o Bacen entenda que é preço todo dia.
úteis um título seguro e com garantia Até dezembro de 2017, o Copom podia divulgar
(Há cobrança de juros pelo Bacen) essa Meta da
tendência deTaxa Selic
alta ou decom umEsse
baixa. viés,artifício
ou seja, com uma
era utili-
Qualquer título serve para ser redescon- zado para casos extremos de variação econômica nos
Até 90 dias tado, desde que o Bacen entende que é quais o Presidente do Copom poderia elevar ou abai-
corridos um título seguro e com garantia xar a taxa Selic sem, necessariamente, convocar uma
(Há cobrança de juros pelo Bacen) reunião extraordinária do colegiado do comitê. Entre-
tanto, em 19 de dezembro de 2017,
20 17, através da Circular
3868, o Bacen não
não mais
mais autorizou ao Copom divulgar
Comitê de Política Monetária (Copom) Taxa Selic com vieses de alta ou de baixa, para evitar
quaisquer tipos de especulações no mercado.
Instituído em 20 de junho de 1996, tem como obje- As reuniões ordinárias do Copom ocorrem apro-
tivo estabelecer as diretrizes
as diretrizes da política monetária ximadamente de
ximadamente de 45 em 45 dias e dividem-se em dois
e denir a a taxa de juros
juros básica
básica que será seguida dias/sessões: geralmente, a primeira sessão às terças-
pelos bancos. -feiras e a segunda, às quartas-feiras. S
O Copom é composto pelos membros da Diretoria O número de reuniões ordinárias foi
ordinárias foi reduzido para O
I
oito ao ano a
ano a partir de 2006, sendo o calendário anual R
Colegiada do Banco Central do Brasil:Brasil : o presiden- Á
te,, que tem o voto de qualidade;
te qualidade; e os diretores
diretores de divulgado até o m de junho do ano anterior, admitidas C
N
Administração, Assuntos Internacionais e de Gestão modicações até o último dia do ano da divulgação. A
B
de Riscos Corporativos, Fiscalização, Organização do No primeiro
No primeiro dia dasuma
reuniões, os chefes de depar- S
Sistema Financeiro e Controle de Operações do Cré- tamento apresentam análise da conjuntura O
doméstica abrangendo inação, nível de atividade,
doméstica T
dito Rural, Política Econômica, Política Monetária, N
Regulação do Sistema Financeiro, e Relacionamento evolução dos agregados monetários, nanças públi-públi- E
cas, balanço de pagamentos, economia internacional, M
I
Institucional e Cidadania. mercado de câmbio, reservas internacionais, mercado C
E
Também participam do primeiro dia da reunião os monetário, operações de mercado aberto, avaliação H
chefes dos seguintes departamentos do Banco Central: N
prospectiva das tendências da inação e expectati- O
Departamento de Operações Bancárias e de Sistema vas gerais para variáveis macroeconômicas. C
de Pagamentos (Deban), Departamento de Operações No segundo dia da reunião, do qual participam
No
do Mercado Aberto (Demab), Departamento Econô- apenas os membros do Comitê e
Comitê e o chefe do Depep,
mico (Depec), Departamento de Estudos e Pesquisas sem direito a voto, os diretores de Política Monetária
(Depep), Departamento das Reservas Internacionais e de Política Econômica, após análise das projeções 253
Cabe ao CMN disciplinar as atividades das Bolsas Estas atividades realizadas pelas Instituições Fi-
de Valores. Também compete ao CMN estabelecer, nanceiras levam ao desenvolvimento dos produtos
para ns da política monetária e cambial, condições nanceiros ou bancários, que estudaremos mais à
especícas para negociação de contratos de derivati-
derivati - frente.
vos, independentemente da natureza do investidor.
Não são títulos de responsabilidade da CVM: FORMAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS
z Títulos Públicos (Federais, Estaduais e Municipais); Muitas pessoas se perguntam: como um banco
z Títulos Cambiais. determina uma taxa de juros?
Para estabelecer uma taxa de juros, os bancos
Estes são competência do Banco Central. Compete seguem o mesmo raciocínio de um vendedor de qual-
ao Bacen scalizar o Mercado de Capitais quando de quer produto ou serviço. Para estabelecer esta taxa
títulos de valores mobiliários não contemplados pela o banco busca saber a quantidade de demanda pelo
Lei 6.385/76. Logo, o BACEN scaliza tudo o que a CVM produto nanceiro, bem como os custos para vendê-lo
não scalizar no Mercado de Capitais. e a sua margem de lucro.
Para se construir esta taxa os bancos levam em
consideração:
crédito contingenciado, conforme parâmetros de- de - um banco comercial e o banco entrega um certicado
nidos pelo CMN, e o restante são os recursos livres de que o cliente depositou aquele dinheiro, e pagará
para aplicações, pelo banco. uma remuneração em forma de taxa de juros, geral-
A movimentação das contas correntes, cujos recur-
re cur- mente atrelada a outro certicado de depósito, cha-
cha -
sos são de livre movimentação pelos seus titulares, mado CDI
CDI –
– Certicado de Depósito Internanceiro.
são movimentadas por meio de depósitos, cheques, A vantagem deste papel é que pode ser ser “passa-
ordens de pagamento, documentos de créditos (DOC), do para frente”,
frente”, ou seja, pode ser endossado
endossado (para
(para
transferências eletrônicas disponíveis (TED) e outros. quem nunca viu este termo, nada mais é do que poder
sãoAnormatizadas
abertura e movimentação de contas
pelo CMN, por meio correntes
das Resoluções passar para frente). O CDB possui duas modalidades
modalidades::
n. 2025 e 2.747 e dispositivos complementares. z Pré-xado, quando determinamos a remuneração
De regra todo depósito é feito no Caixa do Banco, do cliente no momento da contratação;
que recebe o dinheiro e autentica a cha de depósito, z Pós-xado quando a remuneração do cliente está
que vale como prova de que foi feito o depósito e que atrelada a um índice futuro.
o cliente entregou tal dinheiro ao Banco.
As chas de depósitos devem ser preenchidas pelo Na modalidade pós-xada, há uma sub modalida-
modalida-
cliente ou por funcionário do Banco, constando, espe- de chamada utuante , esta modalidade permite que
cicamente, os valores em cheque e em dinheiro, sen-
sen- a remuneração varie todo dia, ou seja, o cliente será
do que uma das vias da cha será entregue ao cliente remunerado por período que deixar o dinheiro apli-
e a outra será o documento contábil do caixa. cado. Neste caso dizemos que o CDB possui liquidez
O depósito tanto pode ser feito em dinheiro cor- diária,, pois após o primeiro dia de aplicação já é pos-
diária
rente, como em cheques, que serão resgatados pelo sível resgatar os valores obtendo juros proporcionais
Banco depositário junto ao serviço de compensação ao período aplicado. O RDB –
RDB – Recibo de Depósito Ban-
de cheques, ou pelo serviço de cobrança. cário é materializado quando o cliente faz uma entre-
Os depósitos em dinheiro produzem o imediato ga de dinheiro a uma Instituição Financeira, mas esta
crédito na conta
os depósitos em corrente emterão
cheque só que foi depositado,
o crédito mas
liberado não pode
contas emitir um
correntes. certicado,então,
A instituição, pois não
emite capta em
apenas
após seu resgate. um recibo, um simples recibo, que diz: “este cliente
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO deixou comigo um valor e eu remunerarei por uma
taxa de juros”, geralmente, também, o CDI.
É importante mencionar que o depósito à vista é O problema
problema deste
deste papel é que, por não
nã o ser um cer-
uma das principais formas que as Instituições Finan- ticado, e sim apenas um recibo, não pode ser pas-
ceiras têm de criar moeda escritural,
escritural, ou seja, moedas sado para frente,
frente, ou seja, não pode ser endossado.
endossado.
que são dados em um computador, que não existem As instituições são as Sociedades de Crédito e as Coo-
materialmente. Logo, só os captadores de depósito à perativas de Crédito, pois só podem captar depósito
vista criam moeda escritural. a prazo sem emissão de certicado, ou seja, apenas
RDB. O RDBRDB possui duas modalidades: Pré-xado e
z Depósito a prazo ou depósito a prazo xo: Pós-xado, entretanto o RDB não possui liquidez
diária,, visto que não pode ser resgatado, sob hipótese
diária
São depósitos em que o cliente dá ao banco um alguma, enquanto não acabar o prazo acordado com
prazo para sacar o dinheiro, ou seja, o cliente não a instituição nanceira.
poderá sacar sem prévio aviso ao banco. Com isso, o
banco ca mais seguro para emprestar esse dinheiro Caderneta de Poupança
captado, portanto, paga uma remuneração, em forma
de taxa de juros, pelo prazo que o dinheiro permane- As instituições nanceiras captadoras de poupan-
poupan-
cer aplicado. ça são geralmente as que aplicam em nanciamen-
nanciamen -
Com esses valores o banco empresta-os para os tos habitacionais, ou seja, pegam o valor arrecadado
decitários e nesta ponta realiza uma operação ativa
ativa,, na poupança e emprestam boa parte do valor em
pois está em posição superior, uma vez que o cliente nanciamentos habitacionais. Existem, no entanto,
agora deverá devolver o dinheiro ao banco. as poupanças rurais que são captadas pelos bancos
comerciais, para empréstimos no setor rural.
As instituições que captam poupança no País são:
Importante Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI), Associações S
O
I
de Poupança e Empréstimo (APE) e a Caixa Econô- R
Se sua prova pedir para você denir se tal opera-
opera - mica Federal (CEF), além de outras instituições que Á
C
ção é ativa ou passiva, atente para um referencial queiram captar, mas deverão assumir o compromisso N
que a questão estiver indicando, caso contrário, de emprestar parte dos recursos em nanciamentos A
B
poderá se confundir. Nosso referencial acima foi habitacionais. S
A caderneta de poupança constitui um instru- O
o BANCO. T
mento de aplicação de recursos muito antigo, que N
E
visa, entre outras coisas, a aplicação com uma ren- M
I
Os Depósitos a Prazo Mais Comuns São o CDB e o tabilidade razoável para o cliente. Esta rentabilidade C
E
RDB é composta por duas parcelas sendo uma básica e a H
outra variável. A parcela básica chamamos de TR ou N
O
O CDB e o RDB nada mais são do que, como vimos Taxa de referência, que nada mais é do que a média C
acima, o cliente superavitário emprestando dinheiro das Letras do Tesouro Nacional (tipo de título públi-
ao banco, para que este empreste dinheiro aos de-
de- co federal pré-xado) negociadas no mercado secun-
secun-
citários. O CDB
CDB – Certicado de Depósito Bancário é dário e registradas na Selic. Já a parcela Variável é a
materializado quando o cliente faz um depósito, em remuneração adicional, que pode ser de 0,5% ao mês, 257
aproximadamente 6,17% ao ano; ou 70% da Meta da Desta forma, para conciliar os dois pensamen-
taxa Selic. tos, podemos consolidar que a poupança só rende-
rá se completar aniversário, e este aniversário é do
mês corrido para pessoas físicas e entidades sem ns
lucrativos; e para os demais será o trimestre corrido.
Para pessoas físicas e pessoas jurídicas sem
ns lucrativos, não há incidência
há incidência de tributação
tributação de
imposto de renda, entretanto devem ser declarados
no
pagar imposto de renda;
imposto, mas
ok? para as declarar
pessoas éjurídicas
diferentecom
de
ns lucrativos há incidência de imposto
imposto de renda
nos rendimentos trimestrais da poupança, a alíquo-
ta a ser cobrada será de 22,5%
ta 22,5% sobre os rendimen-
tos.
OPERADORES DO SFN
correntes
correntes e
e captam recursos via depósitos a prazo,
prazo, altas taxas de juros devido à alta inadimplência de
repasses de recursos externos, internos e venda de suas operações. Exemplo: Fininvest, Losango.
cotas de fundos de investimento por eles adminis-
trados. As principais operações ativas são nancia-
nancia- Sociedades de Arrendamento Mercantil
mento de capital de giro e capital xo, subscrição ou
aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) rea-
internanceiros e repasses de empréstimos externos liza arrendamento de bens móveis e imóveis adquiri-
(Resolução CMN 2.624, de 1999). dos por ela, segundo as especicações da arrendatária
(cliente), para ns de uso próprio desta. Assim, os con-
con -
z Podem ter Conta desde que: não remunerada e não tratantes deste serviço podem usufruir de determina-
movimentada por cheque nem por meio eletrôni- do bem sem serem proprietários dele.
cos pelo cliente; Embora sejam scalizadas pelo Banco Central do
z Administra fundos de investimento;
investimento; Brasil e realizem operações com características de um
z São Agentes Underwriters e auxiliam na oferta nanciamento, as sociedades de arrecadamento mer- mer-
pública inicial de papéis de companhias abertas. cantil não são consideradas instituições
instituições nanceiras, mas
sim entidades equiparadas a instituições nanceiras.
Bancos Múltiplos com Carteira de Investimentos Constituídas sob a forma de sociedade anônima,
anônima,
devendo constar obrigatoriamente na sua denomina-
Para xar, relembremos a denição de Bancos ção social
ção social a expressão “Arrendamen
“Arrendamento to Mercantil”.
Múltiplos citada anteriormente: Os bancos múltiplos Operam na forma Ativa:
são instituições nanceiras privadas ou públicas que
públicas que
realizam as operações ativas, passivas e acessórias z Leasing –– Locação de bens Móveis, nacionais ou
das diversas instituições nanceiras, por intermédio estrangeiros e Bens Imóveis adquiridos pela enti-
das seguintes carteiras: comercial
comercial,, de investimento
investimento dade arrendadora para ns de uso próprio do
e/ou de desenvolvimento
desenvolvimento,, de crédito imobiliário,
imobiliário, arrendatário;
de arrendamento mercantil e
mercantil e de crédito, nancia- z Captação: captam através de empréstimos
empréstimos em
emoutras
outras
mento e investimento.
Essas investimento . sujeitas às mesmas normas
operações estão instituições nanceiras nacionais ou estrangeiras.
legais e regulamentares aplicáveis às instituições sin- Como sua principal atividade ativa é o Lea
Leasing
sing ou
gulares correspondentes às suas carteiras. A carteira arrendamento mercantil (aluguel), passa a ser conside-
de desenvolvimento somente poderá ser operada rada uma prestadora de serviços, logo sobre suas opera-
por banco público. O
público. O banco múltiplo deve ser cons- ções não incide o Imposto sob Operaçõ
Operaçõeses Financeiras
tituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma (IOF), mas
(IOF), mas sim Imposto Sob prestação de Serviços.
delas, obrigatoriamente, comercial ou de investi- Dentro do SFN funciona um subsistema dos cap-
mento,, e ser organizado sob a forma de sociedade
mento tadores de poupança que direcionam estes recursos
anônima.. As instituições com carteira comercial
anônima para nanciamentos habitacionais, o SISTEMA BRA- BRA -
podem captar depósitos à vista.
vista. Na sua denomina- SILEIRO DE POUPANÇA E EMPRESTIMOS (SBPE). Nele
ção social deve constar a expressão “Banco” (Resolu-
“Banco” (Resolu- operam a Caixa (CEF), as Associações de Poupança e
ção CMN 2.099, de 1994). Empréstimo (APE) e as Sociedades de Crédito Imo-
biliário (SCI) e as demais instituições que desejem
Bancos de Desenvolvimento captar poupança para emprestar em nanciamentos
habitacionais.
Constituídos sob a forma de sociedade anônima,
anônima, Associações de Poupança e Empréstimos:
com
trolesede na capital
acionário
acionário, do Estado
, devendo que
adotar, detiver seu
obrigatória con-
e priva- São de
sendo constituídas sob comum
propriedade a forma de
de seus
sociedade civil,
civil,
associados.
tivamente, em sua denominação
denominação social,
social, a expressão Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas
“Banco de Desenvolvimento”, seguida do nome do ao mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da
Estado em que tenha sede (Resolução CMN 394, de
Estado Habitação (SFH).
(SFH). As operações passivas
passivas são cons-
1976). tituídas de emissão de letras e cédulas hipotecárias,
Empréstimos direcionados principalmente para depósitos de cadernetas de poupança,
poupança , depósitos
Empresas do setor Privado. Exemplos: BDMG, BRDE. internanceiros e empréstimos externos. Os deposi-
deposi-
Bancos de desenvolvimento são exclusivamente tantes dessas entidades são considerados acionistas
bancos públicos. O BNDES não é um banco de desen- da associação e, por isso, não recebem rendimentos,
volvimento, é uma empresa pública. mas dividendos. Os recursos dos depositantes são,
assim, classicados no patrimônio líquido da associa
Sociedades de Crédito, Financiamento e ção e não no passivo exigível (Resolução CMN 52, de
Investimento 1967).
to de capital
dutoras de giro a empresas
e distribuidoras incorporadoras,
de material pro-.
de construção
construção. Bolsas de Valores e Bolsas de Mercadorias e de
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade Futuros
anônima,, adotando obrigatoriamente em sua deno-
anônima
minação social a expressão “Crédito Imobiliário”. As bolsas de valores
valores são um mercado organi-
(Resolução CMN 2.735, de 2000). zado que pode
zado que pode ser
ser constituído sob a forma de Socie-
dade Civil sem ns lucrativos, ou S/A Com ns
lucrativos,, estas bolsas têm por nalidade oferecer
lucrativos
AS Sociedades Corretoras de Títulos e Valores
um ambiente seguro para que os investidores rea-
Mobiliários (CTVM)
lizem suas
lizem suas operações de compra e venda de capitais,
gerando uxo nanceiro no mercado futuro.
São constituídas sob a forma de sociedade anôni- As bolsas de Mercadorias e de Futuros são
Futuros são ins-
ma ou por quotas de responsabilidade limitada.
limitada. tituições que viabilizam a negociação de contratos
Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas futuros, opções de compra, derivativos e o mer-
de valores,
valores, subscrever emissões de títulos e valores cado a termo.
termo. Neste segmento operam investidores
mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e
títulos e interessados nas variações futuras de preços
preços dos
valores mobiliários por conta própria e de terceiros; produtos e ativos.
encarregar-se da administração de carteiras e da
custódia de títulos e valores mobiliários;
mobiliários; exercer ramAtualmente
Atualmente
formando a no Brasil,
BM&F estas que
Bovespa, duasé uma
bolsas se uni-
fusão das
funções de agente duciário; instituir, organizar e atividades das duas bolsas anteriores, ou seja, hoje
administrar fundos e clubes de investimento;
investimento; emitir a BM&F Bovespa, opera tanto no mercado à vista de
certicados de depósito de ações; intermediar opera- ações ou no mercado de balcão, como no mercado a
ções de câmbio;
câmbio; praticar operações no mercado de termo ou de futuros.
câmbio; praticar determinadas operações de conta Em 2016 a BM&F Bovespa comprou todos os direi-
margem; realizar operações compromissadas; pra- tos e carteiras da maior administradora de mercado
ticar operações de compra e venda de metais pre- de balcão do Brasil, a CETIP S/A, que estudaremos
ciosos,, no mercado físico,
ciosos físico, por conta própria e de mais à frente, desta forma a atual BM&F Bovespa
Bovespa é
terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futu- uma S/A com ns lucrativos, e recebe o nome de B3
ros por conta própria e de terceiros. São supervisio- (Bolsa, Brasil, Balcão),
Balcão), visando o lucro através da
nadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN prestação de serviços gerando um ambiente salutar
1.655, de 1989).
1989). para as negociações do mercado de capitais, que pode
ser um ambiente físico onde ocorrem as negociações,
As Sociedades Distribuidoras de Títulos
T ítulos e Valores ou um ambiente Eletrônico onde ocorrem os Pregões.
Mobiliários (DTVM)
Em outras palavras: “crédito é a expectativa gera- Surge como compensação pela antecipação do
da através da disponibilidade de uma quantia em montante necessário para a satisfação das necessida-
montante necessário
dinheiro para uma pessoa, dentro de um espaço de des de consumo ou bem-estar. Do ponto de vista das
tempo limitado”.
limitado”. Entidades Financiadoras ou Bancos
Bancos é é considerado o
Para uma instituição nanceira, a palavra crédito lucro, ou a variável que carrega a parte dos lucros.
é sinônima de conança. A atividade bancária funda-
funda- Regra geral, a taxa de juro pode
juro pode ser xa ou
ou variá-
variá-
menta-se nesse princípio, que envolve a instituição vel sendo
vel sendo que a primeira permite maiores níveis de
propriamente dita, seu universo de clientes, empre- segurança para o consumidor, pois permite saber
gados e o público em geral. Anal, conança é um antecipadamente o valor de todos os reembolsos. Já a
sentimento, uma convicção que se constrói ao longo segunda reete a evolução do mercado, sendo que, o
do tempo, através de acontecimentos e experiências consumidor terá ganhos, se a variação for para menos
reais, da lisura, probidade, pontualidade, honestidade e terá gastos adicionais se a variação for para mais.
de propósitos, cumprimento de regulamentos e com- De igual modo, a nalidade e garantia associada
promissos assumidos. ao pedido de crédito dene o prêmio ou juros que
O banco, no exercício da sua função principal, que terá de suportar, pois, considera-se que o crédito ao
é a de intermediar recursos de terceiros, promover a consumo ou crédito de consumo, como os cartões de
captação de riquezas e poupanças, apoia-se nos prin- crédito ou crédito pessoal, possuem maiores taxas de
cípios da segurança e conança para consolidação de juro que os créditos hipotecários para compra
compra de casa,
um relacionamento construtivo. denominados créditos habitacionais.
São 3 os elementos fundamentais do crédito,
crédito, Assim sendo, o prêmio ou os juros surgem
juros surgem como
sendo eles: Montante; Prazo e Prêmio ou Juros. as variáveis determinantes do valor do dinheiro no
tempo, pois
tempo, pois permite atualizar e compensar as Enti-
z Montante (é a “bufunfa” de fato, é o R$ que a ins- dades nanciadoras do custo em conceder o crédito
tituição vai liberar para você) em detrimento de outras opções de investimento.
investimento.
O prêmio ou juros está igualmente condicionado
É o capital ou dinheiro do crédito. É o valor que à nalidade e garantia da operação, pois este será tão
irá receber emprestado
emprestado para a satisfação das suas elevado quanto menor a importância da necessidade,
necessidades que, posteriormente,
à Entidade Financiadora, o banco. terá que devolver menor o valor da garantia ou maior nível de risco da
operação.
No entanto, são as necessidades ou nalidades É da conjugação destes três elementos que surge a
que determinam o montante do crédito, crédito, pois, não prestação do crédito,
crédito, pois esta é a junção do capital,
é aceitável, solicitar um crédito de montante elevado prazo e os juros.
para comprar um carro. A prestação terá maior ou menor valor a depender
É igualmente aceitável que o risco que a Entidade da taxa de juros e o tempo do empréstimo, mantendo-
Financeira está disposta a correr pela
correr pela concessão de -se o capital constante.
determinado montante seja condicionado a um cola- Em outras palavras, o reembolso do montante
teral ou garantia que
garantia que lhe proporcionará a segurança nanciado pode ser efetuado mediante o pagamento
ou conforto para disponibilização desse montante. de prestações que serão determinadas em função do
Assim sendo, o montante
montante,, de grosso modo, está con- tempo e do prazo.
dicionado pela
dicionado pela nalidade, risco e garantias associadas. Fonte: http:/
http://www.artigon
/www.artigonal.com/credito-artigos/3-element
al.com/credito-artigos/3-elementos-
os-
fundamentais-do-credito-3840068.html
z Prazo (é o tempo para devolver o dinheiro ao
banco acrescido dos juros da operação) Tendo por base a conança, a concessão de crédito
também é baseada em dois elementos fundamentais:
Período no qual o montante terá que ser resti-
tuído à Entidade Financeira,
Financeira, este varia
varia de acordo z A vontade do devedor de liquidar suas obrigações
com as preferências e necessidades subjacentes ao dentro das normas contratuais estabelecidas;
pedido de crédito. A título de exemplo, não é conside- z A habilidade do devedor de assim fazê-lo, ou seja,
rado correto, proporcionar um crédito para comprar de pagar.
carro com um prazo demasiado alargado, pois se con-
sidera que o prazo de 4 a 6 anos é um período aceitá- A vontade de pagar pode ser colocada sob o título
vel para este tipo de crédito. Caráter, enquanto que a habilidade para pagar pode
Caráter,
De igual modo, a garantia do crédito surge nova- ser nominada tanto como Capacidade
Capacidade,, quanto como
mente como variável
variável determinante na denição Capital e
Capital e Condições
Condições..
do prazo do empréstimo, pois, oferece-se como cola-
teral o penhor de um depósito a prazo, então pode- PRINCIPAIS MODALIDADES DE CRÉDITO
rá negociar o prazo do seu crédito permitindo maior
exibilidade. Para nossa prova consideramos mercado de cré-
Assim sendo, o prazo apresenta-se exível e rela- dito tudo
tudo relacionado a crédito, entretanto vamos
ciona-se com a nalidade do crédito e a garantia
ciona-se salientar os tipos que nossa banca mais gosta de
associada. cobrar.
nanceira Lembrando querecursos,
está liberando quandoelauma instituição
se encontra na
z Prêmio ou Juros (é o famoso pagamento que posição Ativa,
Ativa, ou seja, está liberando dinheiro para
você dá à instituição para ela te emprestar o um decitário e este decitário deverá devolver o
dinheiro) recurso ao banco, acrescentando uma taxa de juros
pactuada entre as partes. As principais operações ati-
262 vas são:
vas são:
Esta modalidade de crédito é a mais comum, pois é Existe uma operação inversa ao Vendor
Vendor,, denomi-
direcionada para diversas áreas, como: Automático, nada Compror
Compror,, que ocorre quando pequenas indús-
Turismo, Salário/ Consignação (30%
Consignação (30% da renda, debi-
debi- trias vendem para grandes lojas comerciais.
comerciais . Neste
tado do contracheque) e o CDC para bens de consu- caso, em vez de o vendedor (indústria) ser o ador
mo duráveis:
duráveis: carros, motos etc. do contrato, o próprio comprador é que funciona
Admite garantias reais ou dejussórias, ou até como tal.
mesmo sem garantias. Obs.:
Obs.: Existe
Existe ainda o CDC-I
CDC-I (Cré-
(Cré- Trata-se, na verdade, de um instrumento que dila-
dito Direto ao Consumidor com Interveniência) que é ta o prazo de pagamento de compra sem envolver o
realizado quando o vendedor é o ador ou avalista do vendedor (fornecedor).
cliente na operação, ou seja, o banco fornece crédito O título
banco a pagar
nanciar funciona
o cliente como
que irá lhe “lastro”
pagar empara
datao
ao cliente, pois o vendedor está assumindo o risco da futura pré-combinada, acrescido de juros e IOF, sem
operação junto ao banco, para que este libere o recur- incidência imediata da CPMF no empréstimo. Como o
so parcelado ao cliente. Vendor,, este produto também exige um contrato mãe
Vendor
denido as condições básicas da operação que será
z Hot Money efetivada quando do envio ao banco dos contratos--
contratos- -
lhos, com as planilhas dos dados dos pagamentos que
Inicialmente uma aplicação nanceira de curto serão nanciados.
prazo, com alta rentabilidade. Trazido para o Brasil,
prazo,
ganhou fama por ser uma linha de crédito destinada
crédito destinada z Adiantamentos ou Descontos
a Pessoas Jurídicas.
Prazo de 1 até 29 dias, mas normalmente
normalmente se se con- Consistem basicamente em adiantar ao cliente
trata por até 10 dias. ou credor, um valor referente a um crédito que este
Para sanar problemas momentâneos de uxo de receberá somente em uma data futura. Logo, aquele
caixa..
caixa crédito já contará no caixa do cliente ou da empresa.
Adaptável às mudanças bruscas nas taxas de de O banco, por não ser mãe do cliente, cobra uma taxa
juros por ter como principal característica o curto
juros de juros,
valor que dimunui
nominal.dimunui do do valor de face do título, ou
prazo.
Exemplo: Um cliente possui um título, que tem
z Vendor Finance valor de face, valor escrito, de R$ 1.000,00. De posse
desse título o cliente vai até o banco e solicita ao ban-
É uma operação de nanciamento de vendas co que adiante a ele o valor referente àquele título. O
banco cobra uma taxa de juros que diminui do valor
baseadas no princípio da cessão de crédito, que per-
de face do título um determinado valor, exemplo: o
mite a uma empresa vender seu produto a prazo e banco irá cobrar R$200,00 pela antecipação. Logo, o
receber o pagamento à vista. banco faz o crédito na conta do cliente no valor de
A operação de Vendor supõe que a empresa com- R$800,00. O banco ca com a custódia do papel, e
pradora seja cliente tradicional da vendedora, pois quando o devedor pagar o título, o banco cará com
será esta que irá assumir o risco do negócio junto ao o valor de R$1.000,00. Lucrando, assim, R$200,00 na
banco. operação.
A empresa vendedora transfere seu crédito ao Esses títulos podem ser boleto, cartões de cré-
banco e este, em troca de uma taxa de intermediação, dito, cheques pré-datados, duplicatas e notas
dito,
paga o vendedor à vista e nancia o comprador. promissórias.
A principal vantagem para a empresa vendedora é Quando falamos de desconto de duplicatas, che-
a de que, como a venda não é nanciada diretamente ques ou notas promissórias,
promissórias, temos alguns detalhes:
por ela, a base de cálculo para a cobrança de impostos, Caso os títulos não sejam pagos pelo devedor, o
comissões de vendas e royalties, no caso de licença de banco tem direito de regresso contra o credor,credor, ou
fabricação, torna-se menor. cedente. Ou seja, se o devedor não pagar o
pagar o banco vai
É uma modalidade de nanciamento de vendas atrás do cliente (credor), para que este efetue o paga-
para empresas na qual quem contrata o crédito é mento ao banco. S
O
I
o vendedor do bem, mas quem paga o crédito é o R
comprador. Assim,
comprador. Assim, as empresas vendedoras deixam z Leasing ou Arrendamento Mercantil –
Mercantil – Principal Á
produto das Sociedades de Arrendamento Mercan- C
de nanciar os clientes, elas próprias, e dessa forma N
param de recorrer aos empréstimos de capital de giro til (S.A.M), o leasing é
é um contrato denominado na A
B
legislação brasileira como “arrendamento mer- S
nos bancos ou aos seus recursos próprios para não se cantil”. As partes desse contrato são denominadas O
descapitalizarem e/ou pressionarem seu caixa. T
“arrendador” e “arrendatário”, conforme sejam, N
Como em todas as operações de crédito, ocorre a E
de um lado, um banco ou sociedade de arrenda- M
incidência do IOF, sobre o valor do nanciamento, I
mento mercantil, o arrendador, e, de outro, o clien- C
que é calculado proporcionalmente ao período do E
te, o arrendatário. H
nanciamento. N
O
A operação é formalizada com a assinatura de um O objeto do contrato é a aquisição, por parte do C
convênio, com direito de regresso entre o banco e a arrendador, de bem escolhido pelo arrendatário
empresa vendedora (fornecedora), e de um Contrato para sua utilização. O arrendador é, portanto, o
de Abertura de Crédito entre as três partes (empresa proprietário do bem, sendo que a posse e o usufruto,
vendedora, banco e empresa compradora). durante a vigência do contrato, são do arrendatário. 263
Residindo aí a principal vantagem do leasing , pois o arrendatário, ou seja o cliente que irá usar o bem, o utilizará
sem necessariamente ter sua propriedade, o que em um nanciamento comum não será possível, pois o cliente
estaria comprando o bem e não apenas alugando. Desta forma, o Leasing
o Leasing é
é um serviço e, por isso, não incide sobre
suas operações o IOF, mas sim o Imposto Sobre Serviço, o ISS.
O contrato de arrendamento mercantil pode prever ou não a opção de compra, pelo arrendatário, do bem de
propriedade do arrendador. Esta opção deve ser indicada no momento da contratação.
Caso o cliente deseje/almeje car com o bem no nal, deverá pagar ao Arrendador o Valor Residual Garantido
(VRG) que nada mais é do que um valor de mercado do bem. Este VRG pode ser diluído nas parcelas do aluguel
durante todo o contrato se assim for pactuado.
Duas das principais vantagens do Leasing
do Leasing são:
são:
Como nos Empréstimos Normais é Possível Quitar o Leasing Antes do Prazo Denido no Contrato?
Sim. Caso a quitação seja realizada após os prazos mínimos previstos na legislação e na regulamentação (art.
8º do Regulamento anexo à Resolução CMN 2.309, de 1996),
1996), o contrato não perde as características de arrenda-
mento mercantil. Entretanto, caso realizada antes dos prazos mínimos estipulados, o contrato perde sua caracte-
rização legal de arrendamento mercantil e a operação passa a ser classicada como de compra e venda a prazo
(art. 10 do citado Regulamento).
Nesse caso, as partes devem arcar com as consequências legais e contratuais que essa descaracterização pode
acarretar.
Bem objeto do
leasing
Arrendatário
Arrendador (Banco)
(Cliente)
Proprietário
Usuário
Deve vender o
bem após o m do
Pode optar por car
contrato caso o
com o bem no nal
cliente não o adquira
no nal
QUADRO RESUMO
Leasing nanceiro Leasing operacional
2 anos para bens com vida útil < 5 anos
Prazo mínimo de duração do leasing 90 dias
3 anos para bens com vida útil > 5 anos
Valor residual garantido - VRG Permitido Não permitido
Pactuada no início do contrato, normalmente
Opção de compra Conforme valor de mercado
igual ao VRG
Por conta do arrendatário ou da
Manutenção do bem Por conta do arrendatário (cliente)
arrendadora
Total dos pagamentos, incluindo o VRG, deve- O somatório de todos os paga-
rá garantir à arrendadora o retorno nanceiro mentos devidos no contrato não
Pagamentos
da aplicação, incluindo juros sobre o recurso poderá exceder 90% do valor do
empregado para a aquisição do bem bem arrendado
Valor pré-xado no contrato para exercer a opção de compra (Fonte: Banco Central)
OBS.
geiros 1: Os bens que estes
é necessário podem ser arrendados
estejam são elaborada
em uma lista móveis ou pelo
imóveis,
CMN.nacionais ou estrangeiros. Para os estran-
2: Sale and Leaseback (Apenas
OBS. 2: (Apenas para bens Imóveis):
Imóveis): tipo de Leasing
de Leasing em
em que o dono de um imóvel o
vende para uma Sociedade de Arrendamento, e no mesmo contrato a Sociedade de Arrendamento arrenda o bem
para o vendedor, entretanto esta modalidade só é possível no leasing nanceiro e só para Pessoas Jurídicas.
264
OBS. 3: Os
3: Os bens objetos de arrendamento mercantil – CRÉDITOS ROTA
ROTATIVOS
TIVOS
Leasing
Leas ing , não podem ser arrendados ao próprio fabrican-
te do bem, ou seja, por exemplo: A Embraer que fabrica Os créditos rotativos nada mais são do que opera-
aviões no Brasil, não pode arrendar seus aviões para si. ções em que o devedor pode reutilizar o valor liberado
pelo banco sempre que liquidar a operação anterior.
Consórcio
Conta Garantida
Consórcio é a reunião de pessoas naturais e jurídi-
cas em grupo, com prazo de duração e número de cotas Caracteriza-se por um valor disponibilizado pelo
previamente determinados, promovida por adminis- banco ao cliente em uma conta de não
nã o livre movimen-
tradora de consórcio, com a nalidade de propiciar a tação, onde o mesmo só pode movimentá-la por che-
seus integrantes, de forma isonômica, a aquisição de que ou transferência.
bens ou serviços, por meio de autonanciamento. Resumindo, é um saldo em uma conta que, caso
A administradora de consórcios é a pessoa jurídica o cliente não tenha fundos na sua conta corrente de
prestadora de serviços com objeto social principal vol- livre movimentação, esta conta cobre a emissão de
tado à administração de grupos de consórcio, consti- cheques e outros compromissos, desde que haja aviso
tuída sob a forma de sociedade limitada ou sociedade prévio do pedido de movimentação, além da prová-
anônima. vel exigência de garantias para a liberação do recurso
A adesão de um consorciado a um grupo de con- solicitado.
sórcio se dá mediante assinatura de contrato de par-
ticipação. Nesse contrato, devem estar previstos os Cheque Especial
direitos e os deveres das partes, tais como a descrição
do bem a que o contrato está referenciado e seu res- Crédito de caráter rotativo que se destina a cobrir
pectivo preço (que será adotado como referência para emissão de cheques de clientes PF ou PJ que não
o valor do crédito e para o cálculo das parcelas men- tenham saldo disponível em sua conta. Estes valores
sais do consorciado). No contrato deve haver, ainda, cam disponíveis para o cliente movimentá-los com
as condições para concorrer à contemplação por sor- seus cheques, cartões, TED e DOC. Os juros são men-
teio, bem como as regras da contemplação por lance. sais e não há necessidade de amortização mensal do
O interesse do grupo de consórcio prevalece sobre saldo devedor, bastando o cliente pagar os juros e IOF
o interessecaracterizam-se
consórcio individual do consorciado. Os não
como sociedade grupos de
perso- do período utilizado.
Para conta de depósitos à vista titulada por pes-
nicada com patrimônio próprio, o qual não deve ser soas naturais, ou seja, pessoas físicas e por microem-
confundido com o patrimônio dos demais grupos nem preendedores individuais
individuais (MEI), as taxas de juros
com o da administradora. remuneratórios cobradas sobre o valor utilizado do
Contemplação no consórcio: cheque especial estão limitadas a, no máximo, 8% 8%
(oito por cento) ao mês.
z A contemplação é atribuição de crédito ao consor- É vedado à instituição nanceira impor limite
ciado para a aquisição de bem ou serviço; superior a R$500,00 (quinhentos reais), se o cliente
z As contemplações podem ocorrer por meio de sor- optar pela contratação de limite mais baixo, ou seja,
teios ou lances; se o cliente disser que quer o menor limite possível, o
z A contemplação por lance somente pode ocorrer banco não pode exigir que sejam 500 reais, pode ser
depois de efetuadas as contemplações por sorteio menor.
ou se estas não forem realizadas por insuciência A alteração de limites, quando não realizada por
de recursos do grupo de consórcio; iniciativa do cliente, deve ser feita da seguinte forma:
z Uma vez contemplado, o consorciado terá a facul-
dade de escolher o fornecedor e o bem desde que z No caso de redução
redução,, ser precedida de comuni-
respeitada a categoria em que o contrato estiver
referenciado; cação ao cliente, com no mínimo trinta dias de
antecedência;
z O fato de a administradora eventualmente ser vin- z No caso de majoração
majoração,, ser condicionada à pré-
culada a alguma concessionária, revendedora ou via autorização do cliente, obtida a cada oferta de
montadora de bens não pode restringir a liberda- aumento de limite.
de de escolha do consorciado. S
Os limites podem ser reduzidos sem observância O
I
O Banco Central (BC) é responsável pela normati-
normati- R
do prazo da comunicação prévia, desde que vericada Á
zação, autorização, supervisão e controle das ativida- deterioração do perl de risco de crédito do cliente, C
N
des do sistema de consórcios, com foco na eciência e conforme critérios denidos na política de gerencia-
gerencia- A
B
solidez das administradoras e cumprimento da regu- mento do risco de crédito. S
lamentação especíca. O
T
As questões inerentes às relações de consumo Cartão de Crédito N
E
entre clientes e usuários das instituições nanceiras M
I
e das administradoras de consórcio estão sujeitas ao Consistem, basicamente, em uma linha de crédito C
E
Código de Defesa do Consumidor, cabendo aos órgãos rotativo, onde o cliente compra com o cartão e pode H
integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consu- pagar de uma só vez ou parcelado. N
O
midor (SNDC) fazer a mediação dessas questões. Conforme for pagando as faturas, o crédito vai sen- C
As administradoras de consórcio devem remeter do liberado novamente e pode ser reutilizado.
periodicamente ao BC informações contábeis e não- As atividades de emissão de cartão de crédito
crédito
-contábeis sobre as operações de consórcio. exercidas por instituições nanceiras estão sujeitas
Fonte: bcb.gov.br à regulamentação
regulamentação baixada
baixada pelo Conselho Monetário 265
Nacional (CMN)
(CMN) e
e pelo Banco Central do
Central do Brasil, nos termos dos arts. 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos
casos em que a emissão
emissão do
do cartão de crédito não tem a participação de instituição nanceira, não se aplica a
regulamentação do CMN e do Banco Central.
Vale lembrar que existem as instituições de pagamento,
pagamento, que nada mais são do que instituições não nancei -
ras que operam recebendo e processando os pagamentos dos cartões dos clientes. Estas instituições se submetem
a regulamentação do CMN e do Bacen.
Hoje no Brasil prevalece a Circular 3.885/2018 que exige solicitação de autorização para funcionamento de
instituições de pagamento, que incluem as administradoras de cartões de crédito, apenas se ultrapassarem o
parâmetro de 500 milhões de reais em transações comuns ou 50 milhões em transações pré-pagas.
Desta forma, não há uma regra que o Bacen autoriza funcionamento de administradoras de cartão, cando
obrigatório apenas as que ultrapassarem os parâmetros acima.
Tarifas
Tarifas Cobradas
Todas essas tarifas devem estar previstas em con- Podem obter o Cartão BNDES as MPMEs (com fatu-
trato e são cobradas exclusivamente pela administra- ramento bruto anual de até R$ 300 milhões),
milhões ), (caso
dora do cartão. a empresa pertença a grupo ou conglomerado, o fatu-
ramento bruto total de todas as participantes deve ser
somado e não pode exceder o limite de 300 milhões),
Importante! sediadas no País, de controle nacional,
nacional, que exer-
Atualmente não existe valor mínimo para paga- çam atividade econômica compatíveis com as Políti-
cas Operacionais e de Crédito do BNDES e que estejam
mento de fatura de cartão de crédito, cando as
em dia com o INSS, FGTS, RAIS e tributos federais.
instituições nanceiras livres para decidir qual O cartão BNDES Agro Agro é também um produto
o valor mínimo para o pagamento das faturas baseado no conceito de cartão de crédito, entretanto
entre tanto é
pelos clientes. voltado apenas para pessoas físicas e
físicas e visa nanciar
investimentos em produtos rurais em seus negócios.
Vale destacar que caso o cliente não pague a fatu- O portador do Cartão BNDES poderá comprar
ra por completo, o saldo devedor será nanciado pelo exclusivamente os itens expostos no Portal de Ope-
Banco e não pela administradora do cartão, e cabe rações do Cartão BNDES
BNDES (www
(www.cartaobndes.gov.br)
.cartaobndes.gov.br)
ao Banco oferecer ao cliente opções de parcelamen- por fornecedores previamente credenciados.
to alternativas mais baratas que os juros cobrados no As 11 Instituições nanceiras emissoras atuais do
rotativo do cartão. Da mesma forma, caso o cliente Cartão BNDES são:
queira parcelar uma fatura, pois está incapaz de efe-
tuar o pagamento total, quem parcelará será o Ban-
co e não a administradora do cartão, pois estas estão Banco do
Brasil
proibidas pelo Bacen a realizarem tal operação. Banco
Sicredi do
Nordeste
Na verdade, os nanciamentos são feitos por ban-
cos, pois administradoras de cartão de crédito são
proibidas de nanciar seus clientes. Nesses casos,
o detentor do cartão de crédito aparecerá no SCR Sicoob Santander
como cliente do banco, que é o real nanciador da
operação intermediada pela administradora de
cartão de crédito.
Fonte: FAQ
FAQ Sistema de Informação de Crédito – BACEN Emissores
Com base nisto que aprendemos, é bom saber que Itaú Banestes
para que o cartão funcione, é preciso uma estrutura
completa de instituições nanceiras, credenciadores,
bandeiras e estabelecimentos. Mas quem é quem?
Instituições Financeiras ou Emissor:
Emissor: É o banco
ou uma instituição não bancária que fornece o car- Caixa Banrisul
tão de crédito e/ou débito para o cliente (titular do
cartão). É quem se relaciona com o titular do cartão,
estabelecendo os limites de crédito, enviando o cartão BRDE Bradesco
para utilização, emitindo as faturas e aprovando as
compras realizadas nas lojas.
Credenciador:: Responsável pela liação dos esta-
Credenciador esta-
belecimentos comerciais para uso de cartões nas ope- Bandeiras de cartão de crédito: Cabal,
crédito: Cabal, Elo, Mas-
rações de venda. É responsável pelo fornecimento e terCard e Visa.
manutenção dos equipamentos de captura, a trans-
missão dos dados das transações eletrônicas e os cré-
ditos em conta corrente do estabelecimento comercial.
Estabelecimento Credenciado:
Credenciado: Empresa de qual-
quer porte, incluindo o empreendedor individual ou
prossional autônomo que aceita o sistema de cartões As condições nanceiras em vigor são: Limite
com suas respectivas bandeiras nas vendas de bens de crédito de até R$ 2 milhões por cartão,
cartão , por banco S
O
I
ou serviços. emissor. R
Bandeira:: É quem licencia a marca para o emissor
Bandeira Á
e para o credenciador e coordena o sistema de apro- C
z Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses. N
vação, compensação e liquidação dos créditos. A Visa
Visa,, z Taxa de juros pré-xada (informada na página ini-
ini- A
B
Mastercard, Diners Club e American Express
Express são
são exem- cial do Portal). S
plos de bandeiras internacionais e a Hipercard, Elo, O
T
Sorocred, Sicred são bandeiras nacionais ou regionais N
Obs. 1: O
1: O limite de crédito de cada cliente será atri- E
buído pelo banco emissor do cartão, após a respecti- M
I
Cartão BNDES C
va análise de crédito. Uma empresa pode obter um E
Cartão BNDES de cada bandeira por banco emissor, H
O Cartão BNDES é um produto que, baseado no N
conceito de cartão de crédito, visa nanciar os inves- podendo somar seus limites numa única transação. O
C
banco, um Cartão BNDES de cada bandeira, desde z Os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Fun-
(Fun-
que a soma dos limites não ultrapasse R$2 milhões.
milhões. café).
café).
Tarifa de Abertura de Crédito (TAC): Os bancos estão z Letra de Crédito do Agro Negócio/LCA
Negócio/LCA.. (Novo!)
autorizados a cobrar a TAC desde que esta não exceda
2% do limite de crédito concedido. OF (Imposto sob Não controlados: todos
controlados: todos os demais. O banco capta
Operação Financeira) no
Financeira) no cartão BNDES agora
BNDES agora pode ser se quiser e empresta como quiser.
cobrado, devido ao Decreto Nº 8.511 de agosto de 2015.
Quais são as modalidades da operação? Resolução
Crédito Rural CMN 4.899/21
É uma linha de crédito barata, com taxas determi- Custeio:: destina-se a cobrir despesas normais dos
Custeio normais dos
nadas por legislação que buscam ajudar aos produ- ciclos produtivos como
produtivos como aquisição de bens e insumos,
tores rurais e suas cooperativas em suas atividades. suplemento do capital de trabalho, além de atender às
Beneciários: pessoas dedicadas à extração de produtos vegetais. (é
comprar insumos para
Investimentos:
Investimentos plantaràsgrãos,
: destina-se vegetais,
aplicações emetc.).
bens
z Produtor rural (pessoa física ou jurídica);
z Cooperativa de produtores rurais; ou serviços,
serviços, cujo desfrute se estenda por vários
z Pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo períodos de produção.
produção. (Modernização)
produtor rural, dedique-se a uma das seguintes Comercialização:: destina-se a assegurar ao pro-
Comercialização
atividades: dutor ou cooperativas os recursos necessários à
colocação de seus produtos no mercado,
mercado, podendo
Pesquisa ou produção de mudas ou sementes compreender a pré-comercialização, os descontos
scalizadas ou certicadas; de Nota Promissória Rural, Duplicatas Rurais
Rurais e o
Pesquisa ou produção de sêmen para insemina- Empréstimo do Governo Federal (EGF).
Crédito de industrialização:
industrialização: destina-se a pro-
ção articial e embriões; dutor rural para industrialização de produtos agro-
Prestação de serviços mecanizados de nature- pecuários em sua propriedade rural, desde que, no
za agropecuária, em imóveis rurais, inclusive mínimo, 50% (cinquenta por cento) da produção a ser
para proteção do solo; beneciada ou processada seja de produção própria;
Prestação de serviços de inseminação articial, e a cooperativas, na forma denida no Manual do Cré-Cré -
em imóveis rurais; dito Rural, desde que, no mínimo, 50% (cinquenta por
Medição de lavouras;
Atividades orestais. cento)
seja de da produção
produção a serou
própria beneciada ou processada
de associados.
Cuidado! Sindicatos rurais estão fora, ou seja, não Taxa de Juros
podem ser beneciários do crédito rural.
Pode ser concedido, com nalidades especiais, A taxa de juros máxima admitida no crédito rural
crédito rural a
rural a pessoa física ou jurídica que se dedi- é de 6% a.a. (seis por cento), podendo ser reduzidas a
que à exploração da pesca e da aquicultura,
aquicultura, com critério da instituição nanceira e escalonada confor-
confor -
ns comerciais, incluindo-se os armadores de pes- me origem dos recursos dos Fundos Constitucionais
ca.. (Resolução BACEN 4.106/2012)
ca (FNE, FNO e FCO).
O tomador do crédito está sujeito à scalização da
Instituição Financeira. Quais são os limites de nanciamento?
Para a comercialização
comercialização o valor máximo será
máximo será libera- z Desenvolver atividades orestais e pesqueiras;
do de acordo com a garantia ofertada que poderá ser de z Estimular a geração de renda e o melhor uso da
até 4,5 milhões se
milhões se as garantias forem de Nota Promis- mão-de-obra na agricultura familiar.
sória Rural ou uma Duplicata Rural, podendo chegar
a 25 milhões para
milhões para Financiamento Especial de Estoca- As garantias da operação:
gem (FEE)
(FEE) de
de sementes, com recursos controlados.
Para o crédito de industrialização
industrialização limite do cré- z Penhor agrícola, pecuário, mercantil, orestal ou
dito para as operações de industrialização, ao ampa- cedular;
R$1.500.000,00 (um
ro dos recursos controlados, é de R$1.500.000,00 z Alienação duciária;
milhão e quinhentos mil reais) por tomador, em cada z Hipoteca comum ou cedular;
ano agrícola e em todo o SNCR, onde, no mínimo, 50%
50%
z Aval ou ança;
(cinquenta por cento) da produção a ser beneciada
z Seguro rural ou ao amparo do Programa de Garan-
ou processada deve ser de produção própria do
própria do pro-
dutor rural, da cooperativa de produção ou de asso- tia da Atividade Agropecuária (Proagro); (Isento de
ciados; podendo chegar a 400 milhões, com recursos IOF)
z Proteção de preço futuro da commodity agrope-
agrope-
dos fundos
vas constitucionais,
constitucionais,
de produção se tomado por cooperati-
agropecuárias cuária, inclusive por meio de penhor de direitos,
contratual ou cedular;
O que é Nota Promissória Rural? z Outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
Título de crédito, utilizado nas vendas a prazo A que tipo de despesas está sujeito o crédito rural?
de bens de natureza agrícola, extrativa ou pastoril,
quando efetuadas diretamente por produtores rurais z Remuneração nanceira (taxa de juros
de juros);
);
ou por suas cooperativas; nos recebimentos, pelas z Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
cooperativas, de produtos da mesma natureza entre- Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e
gues pelos seus cooperados, e nas entregas de bens de Valores Mobiliários (IOF
(IOF);
);
produção ou de consumo, feitas pelas cooperativas z Custo
Custo de
de prestação de serviços;
aos seus associados. O devedor é, geralmente, pessoa z As previstas no Programa de Garantia da Ativida-
física. de Agropecuária (Proagro
(Proagro); );
ceira pode
pensado exigir
caso hajaum projeto,,depodendo
projeto
garantias este ser dis-
Notas Promissórias Nenhuma outra despesa pode ser exigida do mutuá-
Rurais ou Duplicatas Rurais. rio, salvo o exato valor de gastos efetuados à sua conta
Os objetivos do crédito rural são: pela instituição nanceira ou decorrente de expressas S
disposições legais. Cuidaso! A Alíquota do IOF é zero, O
I
z Estimular os investimentos rurais efetuados pelos mas existe um IOF adicional de 0,38% sobre o Cré- R
Á
produtores ou por suas cooperativas; dito Rural. C
N
z Favorecer o oportuno e adequado custeio da A
Quando deve ser realizada a scalização do crédito B
produção e a comercialização de produtos S
agropecuários; rural? O
T
z Fortalecer o setor rural; N
E
z Incentivar a introdução de métodos racionais Deve ser efetuada nos seguintes momentos: M
I
no sistema de produção, visando ao aumento de C
E
produtividade, à melhoria do padrão de vida das z Crédito de custeio agrícola: antes da época previs- H
populações rurais e à adequada utilização dos ta para colheita; N
O
recursos naturais; z Empréstimo do Governo Federal (EGF): no curso C
z Propiciar, pelo crédito fundiário, a aquisição e da operação;
regularização de terras pelos pequenos produ- z Crédito de custeio pecuário: pelo menos uma vez
tores, posseiros e arrendatários e trabalhadores no curso da operação, em época que seja possível
rurais; vericar sua correta aplicação; 269
As Garantias de operações de crédito existem como A ança, em relação ao crédito, representa uma
uma forma de proteção para os bancos e credores em obrigação subsidiária,
subsidiária, ou seja, ela só existe até o
geral que querem garantir o pagamento, por parte do limite estabelecido
estabelecido e somente pode ser cobrada
devedor, de compromissos assumidos por este para caso o devedor não pague a dívida aançada.
com os credores. As garantias possuem dois grandes A ança é subsidiária
subsidiária,, o que permite o direito
grupos: Fidejussórias e as Reais. de ordem
ordem na execução da dívida, ou seja, o ador,
As garantias Fidejussórias são relacionadas a pes- ou codevedor, só efetivamente será executado após
soas,, ou seja, a garantia passa a ser uma pessoa física
soas cobrança ao devedor principal.
ou jurídica. Já as garantias Reais envolvem bembem ou Para ser solidária, ou seja, para que o ador possa
direitos que
direitos que são dados em garantia do cumprimento ser compelido a pagar, independentemente de o deve-
de alguma obrigação, por exemplo: veículos, imóveis, dor já ter ou não sido acionado para fazê-lo, deverá
270 títulos de crédito e até direitos de crédito. conter cláusula especíca.
A ança pode ser dada por qualquer pessoa capaz não baste para a liquidação da dívida, o devedor
física ou jurídica. Quando o ador, pessoa física for continua obrigado ao pagamento da diferença.
casado,, é obrigatório o consentimento do cônjuge.
casado O credor com garantia real não necessita habilitar-
Na avaliação dos bens do(s) ador (es) não se con-
con- -se em concordata do devedor, visto que o bem garan-
ta o bem de família – único imóvel residencial – por tidor da operação já está destacado em sua garantia.
força da impenhorabilidade prevista na Lei 8.009/90 Na hipótese de falência, vendido o objeto garantidor,
e no Código Civil. Esse bem de família somente pode primeiramente o credor é pago e, restando algum
responder pela dívida se for recebido em garantia valor, é esse distribuído entre os credores quirogra-
hipotecária. fários. Se o valor da venda não for suciente para o
Fiança Bancária: Nada
Bancária: Nada mais é do que um contra- ressarcimento do credor, esse deverá habilitar-se no
to por meio do qual o banco, que é o ador, garante processo de falência pela diferença, na qualidade de
o cumprimento da obrigação de seus clientes (aan-
(aan- credor quirografário.
çado) e poderá ser concedido em diversas modalida-
des de operações e em operações ligadas ao comércio Penhor
internacional.
A ança nada mais é do que uma obrigação escri-
escri - Penhor Mercantil –
Mercantil – Contrato acessório e formal,
ta, acessória, assumida pelo banco, e que, por se tratar em que o devedor, ou outra pessoa por ele, entrega
de uma garantia e não de uma operação de crédito, ao credor um ou vários bens móveis,
móveis , como garantia
está isenta do IOF.
IOF. de obrigação.
Os Bancos somente poderão prestar ança que
tenha perfeita caracterização do valor em moeda
nacional e vencimento, ou seja, o prazo de validade Importante!
da ança.
Além disso, os bancos não poderão contratar an-an- O bem, objeto dessa garantia, obrigatoriamente
ças que acumulem valor superior a 5 vezes o montan- ca na posse do banco ou de quem este indi-
indi-
te dos seus capitais realizados e reservas livres, bem car como el depositário. A Propriedade é do
como as anças não poderão, isoladamente, superar devedor!
a metade da soma dos recursos livres e dos capitais
realizados.
É vedado aos bancos: O contrato lastreado por garantia de penhor mer-
cantil é levado a registro no Cartório de Títulos e
z A assunção de responsabilidades por aval ou Documentos, para que surta os efeitos legais contra
terceiros. A origem/propriedade do bem a ser penho-
z outorga de aceite;
A concessão de ança ou qualquer outra garantia rado é comprovada através de documentação hábil.
que possa, direta ou indiretamente, ensejar aos De acordo com o Código Civil, extingue-se o penhor:
favorecidos a obtenção de empréstimos em geral,
ou o levantamento de recursos junto ao público; z Extinguindo-se a obrigação;
z A concessão de aval ou ança em moeda estran- z Perecendo a coisa;
geira ou que envolva risco de variação de taxas
geira z Renunciando o credor;
de câmbio, exceto quando se tratar de operações z Confundindo-se na mesma pessoa as qualidades
ligadas ao comércio exterior. de credor e de dono da coisa;
z Dando-se a adjudicação judicial, a remissão ou a
A prestação de ança pela Caixa Econômica Fede-
Fede - venda da coisa empenhada, feita pelo credor ou
ral depende de prévia e expressa autorização deste por ele autorizada.
Banco Central, em cada caso. As Sociedades de Crédi-
to, Financiamento e Investimentos não poderão pres- Alienação Fiduciária:
Fiduciária: É a garantia representa-
tar ança nem aval. da pela transferência da propriedade resolúvel
As informações anteriores não se aplicam aos ban- do bem móvel para o credor duciante , cando o
cos privados de investimento ou de desenvolvimento, devedor duciário na posse direta
devedor direta desse bem, na
os quais cam regulados, no particular, pela Resolu-
Resolu- condição de el depositário, até o cumprimento total
ção nº 18, de 18 de fevereiro de 1966. As demais Insti- das obrigações.
S
tuições Financeiras, inclusive Cooperativas de Crédito Essa garantia veio resolver o problema das Socie- O
I
e Seção de Crédito das Cooperativas Mistas, não pode- dades Financeiras que, ao nanciar a aquisição de R
Á
rão outorgar aceite, ança ou aval. bens móveis, utilizava-se de institutos obsoletos para C
N
garantir o pagamento da obrigação. Esta garantia é A
Garantias Reais típica em nanciamento de bens duráveis.
duráveis. B
S
Para o credor, esse tipo de garantia trouxe a novi- O
T
Como vimos na garantia pessoal, os bens gerais do dade de, caso o devedor não liquide sua obrigação N
no vencimento, poderá requerer a ação de busca e E
garantidor asseguram o cumprimento da obrigação. M
apreensão do bem alienado e,
alienado e, após se apossar des- I
Já na garantia real (do latim res
res=coisa),
=coisa), o devedor ou C
se, vendê-lo a terceiros, aplicando o valor de venda E
garantidor destaca um bem especíco que garantirá H
o ressarcimento do credor,
credor, na hipótese de inadim- no pagamento de seu crédito, ou seja, com a alienação
alie nação N
O
plência do devedor. Diante da hipótese de inadimple- duciária, o bem pode ser executado sem o tramite C
mento do devedor, o credor pode oferecer à venda o judicial completo,
completo, bastando o devedor ser declara-
bem onerado,
onerado, pagando-se com o preço obtido, devol- do irremediavelmente insolvente,
insolvente, ou seja, não vai
vendo ao alcançado
e o preço devedor a na
diferença entreoopreço
venda. Caso valor da
da venda
dívida pagar de jeito nenhum. 271
27,5%, ou seja, minha previdência sairá de um imposto administrativa e nanceira e patrimônio próprio,
de 15% para um imposto de 27,5%. Desta forma você vinculada ao Ministério da Economia , com com sede
sede e
deverá pagar imposto a mais por ela e não receberá foro no Dist
Distrito
rito Fed
Federa
erall e atu
atuaçã
açãoo em
em todo o terr
territóri
itórioo
nada de volta a título de restituição. nacional.
Por isso, essa forma de tributação deve ser escolhi- Parágrafo único. A Previc atuará como entidade
da com cuidado, e com o pensamento no fato de que de scalização e de supervisão das atividades das
se sua renda subir demais você pagará mais imposto. entidades fechadas de previdência complementar
e de execução das políticas para o regime de pre-
A Alíquota Regressiva vidência complementar operado pelas entidades
fechadas de previdência
previdência complementar
complementar,, observadas
Esta alíquota indica que o imposto será cobrado na as disposições constitucionais e legais aplicáveis.
forma inversa a Progressiva, ou seja, começará alto, Art. 2º
2º Compete à Previc:
em 35%, e terminará em 10% ao
10% ao m de dez anos, ou I - proceder
proceder à scalização das atividades das enti-
seja, a alíquota reduz com o tempo. Logo, esta modali- dades fechadas de
fechadas de previdência
previdência complementar
complementar e
dade é mais indicada para aqueles que desejam car no de suas operações;
plano de previdência por muito tempo, e que queiram II - apurar e julgar infrações
infrações e aplicar as penali-
utilizar a aplicação como benefício futuro de aposenta- dades cabíveis;
doria. Indicada para aqueles clientes que estão pensan- III - expedir instruções e
instruções e estabelecer procedimen-
do em muito longo prazo. Deve, também, ser escolhida tos para a aplicação das normas relativas à sua
com atenção,
Regressiva pois esta escolha
é irretratável, entrenão
ou seja, você progressiva ou
pode mudar. área
do de competência,
Conselho Nacional dede acordo com as
Previdência diretrizes
Complemen-
Tome cuidado, pois existe a possibilidade de troca tar, a que se refere o inciso XVIII do art. 29 da Lei no
de regime tributário de Progressivo para Regressivo, e 10.683, de 28 de maio de 2003;
2003;
isso encontra amparo na Lei 11.053. Embora a lei não IV - autorizar :
seja muito clara, ela faz menção ao fato de que o clien- a) a constituição e o funcionamento das enti-
te que tenha uma previdência na moralidade tributária dades fechadas de previdência complementar ,
progressiva possa migrar para a alíquota regressiva,
regressiva, bem como a aplicação dos respectivos estatutos e
mas isso só pode ser feito uma única vez e é irreversível. regulamentos de planos de benefícios;
Da mesma forma, em 2015 a SUSEP e a PREVIC
assinaram um acordo em março daquele ano para Entidades Fechadas de Previdência Complementar
que fosse possível a migração entre previdência
complementar aberta para fechada e vice-versa,vice-versa , As entidades fechadas de previdência complemen-
entretanto o acordo não especica como e em que ter- ter - tar (fundos de pensão) são organizadas sob a forma
mo essa migração é feita, cando clara apenas a auto-
auto - de fundação ou sociedade civil, sem ns lucrativos
rização para migração. e são acessíveis, exclusivamente
exclusivamente,, aos empregados
de uma empresa ou
empresa ou grupo de empresas ou aos ser-
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR FECHADA vidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e
vidores
Como vimos anteriormente, além das Sociedades dos Municípios, entes denominados patrocinadores
de Capitalização, das seguradoras e das Entidades ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de
Abertas de Previdência Complementar, existem as caráter prossional, classista ou setorial, denomina-
denomina-
Entidades Fechadas de Previdência complemen- das instituidores.
tar. Entretanto,
tar. Entretanto, estas não são subordinadas ao CNSP As entidades de previdência fechada devem seguir
nem, tampouco, são scalizadas pela SUSEP. Vejamos:
Vejamos: as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Mone-
tário Nacional,
Nacional, por meio da Resolução 3.121, de 25
CONSELHO NACIONAL DE PREVIDÊNCIA de setembro de 2003, no que tange à aplicação dos
COMPLEMENTAR recursos dos planos de benefícios.
Art. 1º
1º Fica cria
criada
da a Supe
Superint
rintendê
endência
ncia Nac
Naciona
ionall
de Previdência Complementar - PREVIC, autar-
quia de natureza especial, dotada de autonomia 277
coberturas estabelecidas de acordo com um critério objetivo e uniforme, não dependente exclusivamente da
vontade do segurado.
A seguradora, com base nos contratos de adesão ao seguro, emite para cada segurado um documento que
comprova a inclusão no grupo (Certicado de Seguro). Nesse documento constam a identicação do segurado e a
designação dos seus beneciários.
Os seguros diferem também segundo o regime de nanciamento, ou seja, a técnica atuarial que determina a
forma de nanciamento das indenizações e benefícios integrantes do contrato.
Os regimes se dividem em repartição e capitalização.
capitalização. O regime de repartição, por sua vez, se divide entre
repartição simples e repartição de capitais de cobertura.
No regime de repartição simples,
simples, todos os prêmios pagos pelos segurados em
segurados em determinado período formam
um fundo que
fundo que se destina ao custeio de indenizações a
indenizações a serem pagas por todos os sinistros ocorridos no próprio
período (e às demais despesas da seguradora). Isso implica em que o prêmio cobrado é calculado de forma que cor-
responda à importância necessária para cobrir o valor das indenizações relativas aos sinistros esperados. Não há,
há,
assim, a possibilidade de devolução ou resgate de prêmios e contribuições capitalizadas
contribuições capitalizadas ao segurado, ao bene-
bene-
ciário ou ao estipulante, como nos casos de planos de previdência.
Tipicamente, esse regime se aplica aos planos previdenciários ou de seguro de vida em grupo, em situações
em que a massa de participantes é estacionária e as despesas com pagamento de benefícios são estáveis e de
curta duração. É usado também na previdência social estatal (INSS e regimes próprios do Estado), porém, sem a
condição de estabilidade mencionada. É o caso também dos seguros
se guros de vida em grupo, de seguros de automóveis,
au tomóveis,
de saúde etc.
Ocorrido o sinistro,
sinistro, o segurado
segurado recebe
recebe uma indenização pré-estabelecida independentemente do valor
que pagou.
pagou. No
formação de No mercado
provisões dede seguros,
prêmios nãoentretanto,
ganhos, depara garantia
oscilação da solvência
de riscos das empresas,
e de sinistros, a legislação
devidamente impõe
atestadas pelosa
atuários em Nota Técnica e Avaliação Anual.
O regime de repartição de capitais de cobertura é o método em que há formação de reserva apenas
a penas para garan-
tir os pagamentos das indenizações e benefícios iniciados no período, ou seja, arrecada-se apenas o necessário
e suciente para formação de reserva garantidora do cumprimento dos benefícios futuros que se iniciam neste
período.
Em outras palavras, há formação de um fundo correspondente ao valor atual dos benefícios de prestação con-
tinuada iniciados no período em questão. Nesse regime, há a obrigação de constituição de provisão de benefícios
concedidos.
O regime de capitalização é
capitalização é o método que consiste em determinar a contribuição necessária para atender
determinado uxo de pagamento de benefícios, estabelecendo que o valor da série de contribuições efetuadas ao
longo do tempo seja igual ao valor da série de pagamentos de benefícios que se fará no futuro.
Esse modelo de nanciamento constitui reservas tanto para os participantes assistidos, como para os ativos e
obviamente pressupõe a aplicação das contribuições nos mercados nanceiros, de capitais e imobiliários a m m de
adicionar valor à reserva que se está
e stá constituindo. A capitalização é dividida em duas fases distintas:
distintas: a primeira
denominada “fase contributiva” e a segunda “fase do benefício”.
benefício”.
A legislação vigente torna obrigatória a utilização do regime nanceiro de capitalização para os benefícios de
pagamento em prestações que sejam programadas e continuadas. Nesse regime, obriga-se a empresa a constituir
provisão de benefícios concedidos, como no caso anterior, e provisão de benefícios a conceder. Assim, no regime
de capitalização, o objetivo não é apenas pagar indenização ou benefício pré-estabelecido,
pré-estabelecido , mas permitir ao
segurado ou participante retirar ao nal do contrato uma poupança que, idealmente, cubra os riscos de morte,
invalidez, aposentadoria etc.
RAMOS DE SEGUROS
GRUPO S C A R A CT ER Í S TI C A S G E R A I S
Seguros contra incêndio, roubo de imóveis, bem como os seguros compreensivos re-
1 Patrimonial
sidenciais, condominiais e empresariais
2 Riscos Espe
pecciais Segu
gurros contra riscos de petróleo, nucleares e satélite
tess S
O
I
Seguros contra indenizações por danos materiais ou lesões corporais a terceiros por R
3 Responsabilidades Á
culpa involuntária do segurado C
N
4 Cascos em (“run off ”)
”) Seguros contra riscos marítimos, aeronáuticos e de hangar A
B
S
Seguros contra roubos e acidentes de carros, de responsabilidade civil contra tercei- O
5 Automóvel T
ros e DPVAT N
E
Seguros de transporte nacional e internacional e de responsabilidade civil de cargas, M
I
6 Transporte C
do transportador e do operador E
H
7 Riscos Fi
Financeiros Seguros diversos de garantia de contratos e de ança locatícia N
O
C
8 Crédito em (“run off ”)
”) Seguros de crédito à exportação e contra riscos comerciais e políticos
Seguros coletivos de vida e acidentes pessoais, vida com cobertura para risco de so-
9 Pessoas Coletivo
brevivência, prestamista e educacional
279
RAMOS DE SEGUROS
GRUPO S C A R A CT ER Í S TI C A S G E R A I S
10 Habitacional Seguros contra riscos de morte e invalidez do devedor e de danos ao imóvel nanciado
11 Rural Seguros agrícola, pecuário, de orestas e penhor rural
12 Outros Seguros no exterior de sucursais e de seguradoras no exterior
Seguros individuais de vida e acidentes pessoais, vida com cobertura para risco de
13 Pessoa In
Individual
sobrevivência, prestamista e educacional
Seguros compreensivos para operadores portuários, responsabilidade civil facultativa
14 Marítimos
para embarcações e marítimos
Seguros de responsabilidade facultativa para aeronaves, aeronáuticos, responsabili-
15 Aeronáutico
dade civil de hangar e responsabilidade do explorador ou transportador aéreo
16 Microsseguros Microsseguros de pessoas, microsseguros de danos
17 Saúde Seguro Saúde
Fonte: Susep
Bom pessoal, muitos de nós já fomos a algum banco, alguma vez, para abrir, ou assistir alguém abrir uma con-
ta. A conta que abrimos no banco nada mais é do que um contrato
contrato,, e como tal precisa de regras e de orientações
sobre sua forma.
Lembrando que esse contrato é composto por uma cha-proposta e um cartão de assinatura.
assinatura.
A cha-proposta deve conter no mínimo: Qualicação do depositante, endereço residencial e comercial
completos, telefone com DDD, referencias pessoais, data da abertura da conta e o número dessa conta, e a assina-
tura do depositante.
Estas orientações estão contidas na Resolução CMN nº 4753/2019,
4753/2019, que dita às regras básicas que devem nor-
tear as Instituições Financeiras quando da Abertura e manutenção de contas de depósito.
Então vamos ver o que o CMN e o BACEN têm dito sobre isso:
No caso de pessoa física:
z Documento de identicação (carteira de identicação ou equivalente, como, por exemplo, a carteira nacional
z de habilitação,
Inscrição passaporte,
no Cadastro CTPS,Física
de Pessoa carreiras de órgão de classe);
(CPF);
z Comprovante de residência.
Para que exista uma pessoa física, basta que esta nasça com vida. Ela se extingue com a morte do indivíduo.
z
(CCF);
Informação de que os cheques liquidados, uma z
também
Serviçosestabelecidos por meiocuja
especiais: aqueles
especiais: da citada Tabela I;e
legislação
vez microlmados, poderão ser destruídos; regulamentação especícas denem as tarifas
(estas microlmagens devem permanecer por no e as condições em que aplicáveis,
aplicáveis, a exemplo
mínimo 10 anos no
mínimo anos no arquivo); dos serviços referentes ao crédito rural, ao Siste-
z Tarifas de serviços,
serviços, incluindo a informação sobre ma Financeiro da Habitação (SFH), ao Fundo de
serviços que não podem ser cobrados; Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ao Fundo
z Saldo médio mínimo
mínimo exigido para manutenção PIS/PASEP, às chamadas “contas-salário”, bem
da conta se houver essa exigência. como às operações de microcrédito de que trata a
Resolução CMN 4.000, de 2011;
z Serviços diferenciados:
diferenciados: aqueles que podem ser
Importante! cobrados desde
cobrados desde que explicitadas ao cliente ou ao
A Ficha-Proposta somente poderá ser microl-
Ficha-Proposta somente usuário as
usuário as condições de utilização e de pagamento.
mada depois
mada de transcorridos no mínimo cinco
depois de
anos,, a contar do início do relacionamento com
anos No encerramento da conta
conta é necessário tomar
o cliente. alguns cuidados:
z
É facultado
facultado à à instituição nanceira abrir, man- Pode
banco,ser encerrada
desde de quepor ambas as partes,
acompanhada partes, cliente
de aviso ou
prévio,
ter ou encerrar
encerrar contas de depósito caso o cliente
cliente por meio de carta registrada ou meio eletrônico;
esteja inscrito no CCF
CCF –
– Cadastro de Emitente de Che- z Informar se há cheques a serem compensados,
compensados,
ques sem Fundos. pois havendo, o banco pode ser negar encerrar
O cliente será incluído no CCF nas seguintes a conta, sem a devida comprovação de que eles
condições: foram liquidados;
z Devolver as folhas de cheque restantes
cheque restantes ou decla-
z Devolução de cheque sem provisão de fundos na rar que as inutilizou;
segunda apresentação; z Deixar depositado na conta valores para com-
z Devolução de cheque por conta encerrada; pensar débitos
débitos e compromissos assumidos na
z Devolução de cheque
cheque por pratica
pratica espúria. (práti- relação do cliente com o banco.
cas ilegais).
Atente para algumas informações:
Veremos com mais detalhes mais a frente.
Sobre as tarifas que podem ser cobradas na sua z Pessoas Físicas com idade entre 16 e 18 anos, não
conta veja: Quando se fala em serviços do Banco, lem- emancipadas,, podem ter conta de depósitos, e
emancipadas
bramos que são 4 categorias de serviços: acesso a crédito também, desde que na abertura
ou na assinatura do contrato sejam assistidas
sejam assistidas por
por
z Serviços essenciais: aqueles
essenciais: aqueles que não podem ser seus responsáveis legais!;
cobrados z Já as Pessoas Físicas com idade inferior a 16 anos,
anos ,
podem ter contas de depósitos, e devem ser repre-
Emissão da primeira via do cartão de débito.
Emissão da débito. sentadas por
sentadas por seus representantes legais;
(segundas vias, exceto nos casos decorrentes de z Pessoas Físicas com Deciência Visual podem
perda, roubo, furto, danicação e outros moti- moti - ter contas de depósitos, e até rmar contratos de
vos não imputáveis a Instituição emitente); empréstimo, desde que sejam assistidas por duas
4 saques durante o o mês. (No caso de poupança
de poupança testemunhas e
testemunhas e que o contrato
contrato seja
seja lido em voz alta;
são 2 saques por
saques por mês); z Os residentes e domiciliados no exterior podem
Até 10 folhas de cheque durante
cheque durante o mês; ter conta no Brasil,
Brasil, mas as movimentações ocor-
2 extratos por
extratos por mês; ridas em tais contas caracterizam ingressos ou saí-
Até dia 28 de fevereiro de cada ano o banco das de recursos no Brasil e, quando em valor igual
deve enviar ao cliente um extrato consolida- ou superior a R$10 mil, estão sujeitas a comprova- S
O
I
do,, mostrando seus rendimentos no ano ante-
do ção documental, registro no sistema informatizado R
rior, geralmente para ns de Imposto de Renda; do Banco Central e identicação da proveniência Á
C
2 Transferências entre
Transferências entre contas da mesma insti- e destinação dos recursos, da natureza dos paga- N
tuição por mês. (No caso da poupança
poupança 2 2 transfe- mentos e da identidade dos depositantes e dos A
B
rências entre contas de mesma titularidade);
titularidade); beneciários das transferências efetuadas. (Lem-
(Lem - S
brando que só instituições autorizadas a operar O
Consultas via internet;
internet; T
Prestação de qualquer serviço por meios eletrô- com câmbio podem ter esse tipo de conta). N
E
nicos,, no caso de contas cujos contratos prevejam
nicos M
I
utilizar exclusivamente
utilizar exclusivamente meios eletrônicos;
eletrônicos; COBRANÇA C
E
Compensação de cheques.
cheques. H
N
Um dos serviços mais desenvolvidos pelos bancos O
z Serviços prioritários: O banco é obrigado a for- atualmente é a cobrança, um serviço indispensável
indispensável para C
necer um pacote básico destes serviços priori- qualquer banco comercial. Com este instrumento, os
tários, que são aqueles relacionados a contas de bancos estreitar
estreitaram
am seu relacionamen
relacionamento
to com os clien-
depósitos, transferências de recursos, operações tes,, PF e PJ, e engordaram as aplicações com recursos
tes
de crédito e de arrendamento mercantil, cartão transitórios em títulos. Vamos ver como isso acontece. 281
Quando um cliente
cliente vende
vende algo para alguém, bem FUNDOS DE INVESTIMENTOS
ou serviço, emite um boleto ou
boleto ou bloqueto, estes pos-
suem código de barras, logo podem transitar pelos Um fundo de investimento é
investimento é uma comunhão de
serviços de compensação, sem sua movimentação físi- recursos, captados de pessoas físicas ou jurídicas, com
ca. Vimos, inclusive, que estes boletos transitam pelo o objetivo de obter ganhos nanceiros a partir da
SILOC, até o VLB 25mil. Boletos de valor igual ou supe- aplicação em títulos e valores mobiliários.
mobiliários. Um fun-
rior ao VLB 250 mil transitam diretamente no STR. do é organizado sob a forma de condomínio
condomínio,, e seu
Nesta história nós temos três personagens: patrimônio é dividido em cotas,
cotas, cujo valor é calcu-
lado diariamente por
diariamente por meio da divisão do patrimô-
z O Credor ou cedente
cedente – cliente do banco que irá nio líquido pelo número de cotas em circulação.
circulação .
emitir ou contratar os serviços de emissão boletos Em outras palavras é como um condomínio que reúne
de cobrança; recursos de um conjunto de investidores (cotistas),
z O Banco –
Banco – instituição que disponibiliza o programa com o objetivo de obter ganhos nanceiros a partir da
para emissão destes boletos, e que pode realizar a aquisição de uma carteira de títulos ou valores mobi-
cobrança de duas formas: simples¹ ou registrada². liários. Se o gestor do fundo zer um bom trabalho, o
z O devedor ou sacado –
sacado – cliente do credor que adqui- patrimônio do fundo aumentará, aumentando o valor
riu produto ou serviço, e pagará o boleto emitido. das cotas do fundo.
Quando este fundo dá um bom resultado, ou seja,
A cobrança como falamos anteriormente, é um lucro, este valor é distribuído proporcionalmente ao
produto de relacionamento entre banco e cliente número de cotas de cada participante.
(cedente). Com isso o cedente possui conta no banco É a comunhão de recursos sob a forma de condo-
e os valores
valores resultantes
resultantes da cobrança são creditados mínio em que os cotistas têm os mesmos interesses
diretamente na conta
depender do que do cedente,
cedente, em D+0 ou D+1, a
for pactuado. ecapitais,
objetivos
ouao investir
seja, todos no
têmmercado
os mesmosnanceiro
direitos, eede
o
Graças ao sistema de compensação, o sacado valor das cotas é igual para todos.
(devedor) pode pagar o título em qualquer praça, até Funciona exatamente como um condomínio de
a data do vencimento. Após o vencimento, somente na apartamentos, em que cada condômino é dono de
agencia bancaria do cedente ou emissor do título. uma cota (um apartamento) e paga a um terceiro
te rceiro para
administrar e coordenar as tarefas do prédio (o síndi-
z A cobrança simples é
simples é a mera emissão dos boletos. co). Nele são estabelecidas as regras de funcionamen-
O cedente preenche, emite, envia e especica o ban-
ban - to (horário de funcionamento da piscina, do salão de
co onde deve ser pago, tudo isso sem aviso prévio ao festas, de música alta nas dependências dos aparta-
banco. Quando do pagamento, o banco envia uma mentos, entre outras). Essas regras são seguidas por
informação ao cliente e credita em sua conta; todos os moradores, sem exceção.
z A cobrança registrada é
registrada é mais completa, pois o ban- Um fundo de investimento
investimento funciona da mes-
co vai processar a emissão dos títulos, com base em ma forma. Os cotistas (os moradores) compram uma
informações previamente enviadas pelo cedente, e quantidade de cotas ao aplicar
aplicar,, e pagam uma taxa
vai processar inclusive a cobrança do pagamento de administração a
administração a um terceiro (o Gestor
Gestor,, o síndico)
ao sacado. Caso não realize o pagamento, o banco para coordenar as tarefas do fundo e gerenciar seus
pode
mesmolançar o nome
aos órgãos dedo sacadoao
proteção emcrédito.
protesto ou até recursos no mercado.
minado fundo, Ao comprar
o cotista cotas de
está aceitando um regras
suas deter-
de funcionamento (aplicação, resgate, horários, cus-
Ainda sobre cobrança, existe um evento chamado tos etc.), e passa a ter os mesmos direitos dos demais
oat, que nada mais é do que quando o banco recebe cotistas, independentemente da quantidade de cotas
um título de cobrança (boleto) a favor do cedente X, que cada um possui.
porém só repassa a quantia correspondente depois Agora, imagine que você não mora num prédio,
de 3 dias. Durante esse período (oat) o Banco perma-
perma- portanto está fora do condomínio, e precisa escolher
nece com o recurso, a custo zero, investe a quantia. quem vai fazer a manutenção da piscina e da quadra
Para que isso existe deve estar previsto no contrato da esportiva ou quem vai contratar os seguranças. Pro-
prestação do serviço. Geralmente essa liberdade dada vavelmente, terá mais trabalho para encontrar esses
ao banco deixa as tarifas de cobrança mais baratas. prestadores de serviços e gastará mais. Se estivesse
num condomínio, essa seria uma tarefa para o sín-
dico, com a vantagem de poder ratear com os outros
condôminos esses custos.
Cedente Mercadoria Sacado Situação semelhante poderia acontecer com você,
caso estivesse sozinho no mercado nanceiro. Cabe-
Credor Devedor
Aceita A ria a você
teira escolher os ativos
de investimento.
investimento . Isso para compor
signica uma com
analisar car-
frequência riscos, nível de endividamento e expecta-
tiva de resultados de cada empresa da qual você com-
prou ação ou de cada banco do qual você adquiriu um
Banco CDB. Isso daria muito trabalho, logo, você entrando
em um grupo, este grupo terá um gestor, e esse gestor
Cobrador se preocupará com isso para você.
Fonte: XP Investimentos
VII – regimes próprios de previdência social instituídos pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal
Federal ou
por Municípios. IN CVM 450.
z Os Administradores
Administradores dos dos Fundos: São Instituições Financeiras, autorizadas pela CVM, que serão os responsá-
veis legais pelo Fundo,
Fundo, e pode, inclusive, atuar como distribuidor das cotas do Fundo;
z O Gestor
Gestor:: este é o cara que põe a mão na massa,
massa, ou seja, é o prossional que acompanha o mercado nancei-
nancei -
ro, mede o risco do fundo diariamente, analisa e avalia o cenário econômico, toma decisão sobre quais ativos
comprar ou vender, obedecendo as diretrizes legais e a política de investimentos do
investimentos do fundo;
z Os distribuidores
distribuidores são
são aqueles que fazem a distribuição das cotas,
cotas, como falamos anteriormente, pode ser o
próprio administrador, ou outra instituição que integre o sistema de distribuição de valores mobiliários;
z O custodiante
custodiante é é a instituição que irá guardar, ou
o u seja,
seja, custodiar o título,
título, para que o mesmo esteja disponível
quando for utilizado. Pode ser o próprio administrador, ou caso não seja credenciado pela CVM para essa atri- a tri-
buição, uma instituição contratada.
Custodiante
Distribuidor
Escriturador
Auditor Independente
A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS
É a essência do Fundo, ou seja, é através dela que o investidor ira saber como
como o
o administrador irá conduzir o
Fundo, se procura retorno de curto ou longo prazo, no que irá aplicar e qual o tipo de risco
Fundo, risco que
que ele está disposto
disposto
a correr na compra dos papeis.
284
Essa política
política pode
pode ser ativa ou passiva:
passiva: dirá quando aquele papel irá valer no futuro. O
maior exemplo que temos são as ações.
z Ativa: quando o Fundo estabelece um índice de
Ativa:
referência, exemplo CDI, e tenta ultrapassar esse Os Tipos de Fundos Quanto ao seu Prazo
índice;
z Passiva: quando
Passiva: quando o Fundo estabelece um índice de Curto Prazo
referência, exemplo CDI, e tenta acompanhar
acompanhar esse
esse
Atenção! Os fundos de renda xa, ações e multimercados também ganharam uma nova categoria, que entra
no segundo nível de divisão: investimento no exterior,
exterior, na qual são incluídos os fundos com carteiras que têm
mais de 40% dos ativos alocados em papéis internacionais.
Investimento no Exterior
Investimento no Exterior
Dívida Externa
Balanceados
Flexível
Alocação Macro
Trading
Long and Short - Direcional
Multimercados Por Estratégia Long and Short - - Neutro
Juros e Moedas
Investimento no Exterior Livre
Capital Protegido
Estratégia Especíca
Investimento no Exterior
Indexados índices
Valor/Crescimento
Setoriais
Dividendos
Ações Ativos Small cap
Sustentabilidade/Governança
índice Ativo
Livre
Investimento no Exterior Investimento no Exterior
Fundos Fechados de Ações
Especícos Fundos de Ações FMP-FGTS
Fundos de Mono Ação
Cambial Cambial Cambial
Fonte: comoinvestir
comoinvestir.com.br
.com.br
z Direitos Creditórios: A
Creditórios: A carteira de investimento desses fundos é composta em sua totalidade por títulos que
representam operações realizadas nos segmentos nanceiro, comercial, industrial, imobiliário, de arrenda-
arrenda -
mento mercantil e de prestação de serviços. Esses títulos são conhecidos como recebíveis
recebíveis.. Esses fundos pos-
suem uma regulamentação própria (Instruções CVM 356/2001 e 399/2003 e suas modicações);
z Fundos de Previdência: São fundos de investimento destinados a acolher os recursos captados pelo plano
gerador de benefícios livres (PGBL e VGBL);
z Imobiliário: São fundos de investimento fechados,
fechados, cujos recursos são destinados para empreendimentos
imobiliários e
imobiliários e possuem uma regulamentação própria (Instruções CVM 205/1994 e 206/1994 e suas modica -
ções). ( Isentos
Isentos de Imposto de Renda.);
z Riscos em Fundos de Investimentos.
286
É a probabilidade de não se obter o que se esperava. Em se tratando de fundos de investimento temos duas
dimensões para o risco:
z Risco de Crédito: É
Crédito: É a probabilidade
probabilidade de
de que o emissor
emissor do
do título que compõe a carteira do fundo não pague o
pague o
valor do título no seu vencimento
vencimento;;
z Risco de Estratégia ou Mercado: É
Mercado: É a probabilidade de que a estratégia de investimento do gestor do fundo
não produza os resultados esperados,
esperados, o risco de estratégia poderá resultar em patrimônio negativo e
negativo e se
isso ocorrer o cotista será obrigado a aplicar mais recursos de tal forma a zerar o patrimônio negativo;
z Risco
cotistasdepor
Liquidez:
Liquidez: Ocorre
desinteresse quando os
do mercado oufundos encontram
por deciência diculdade
de caixa para liquidar as vendas de cotas dos
do fundo.
Portanto é primordial que o investidor em fundos de investimento tenha a exata noção dos riscos que está cor-
rendo ao investir em um fundo de investimento.
A Marcação a Mercado
Como o próprio nome diz, marcação a mercado signica atualizar para o valor do dia o preço.
preço. Ou
Ou seja, mes-
mo que um papel (ou qualquer outro ativo de renda xa) tenha uma taxa determinada (prexada ou pós-xada),
é necessário que, diariamente, seu valor seja atualizado.
O risco de crédito,
crédito, essencialmente, está vinculado aos preços denidos pelo mercado, e se faz necessário, a
cada momento, denir o valor do título em função das novas taxas vigentes em relação ao rendimento denido
na sua origem.
A marcação a mercado é mais apropriada
apropriada para os negócios em fundos de investimento e
investimento e carteiras admi-
nistradas, que negociam frequentemente títulos de acordo com a sua necessidade de caixa ou de seleção de novas
modalidades de aplicação nanceira para suas carteiras.
Para denir o valor de negociação em uma data qualquer, o mercado dene a taxa do momento composta da
taxa básica (sem risco) e do spread adicional denido pelas variáveis de risco que envolvem o título negociado.
Por este fato dizemos que mesmo os fundos de renda xa podem ter volatilidade.
A tributação nos fundos ocorre de duas formas, a primeira é o Come Cotas, evento que diminui o número de
cotas do investidor no fundo, por isso o nome; e o segundo é o imposto de renda cobrado no momento do resgate
da aplicação.
O Come Cotas ocorre em 2 meses do ano, maio e novembro, o que dá uma distancia de 6 meses entre um e
outro, então podemos armar que o come cotas ocorre semestralmente.
Para os fundos de curto prazo o come cotas é de 20% e para os de longo prazo será de 15%, exceto os fundos de
ações que não sofrem com o come cotas.
O imposto de renda no resgate será cobrado, obviamente, quando o cliente resgata seus valores,
valo res, sendo descon-
tado o que já foi cobrado no come cotas.
P R A ZO D A S A P L I C A Ç Õ E S ATÉ 1 80 D IA S ACIM A D E 1 80 D I AS
Alíquota 22,5% 20%
No momento do resgate os fundos de Longo Prazo seguem a tebela:
Anteriormente, quando falamos de autoridades monetárias, vimos uma delas como principal supervisora e
reguladora do mercado de valores mobiliários, a CVM.
A CVM é a principal autarquia responsável por garantir o adequado funcionamento do mercado de valores
mobiliários. Logo, para que qualquer companhia possa operar nesse mercado, dependerá de autorização prévia
da CVM para realizar suas atividades.
Para que Serve o Mercado de Valores Mobiliários?
Em alguns casos, o mercado de crédito não é capaz de suprir as necessidades de nanciamento dos agentes ou
das empresas. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando um determinado agente, em geral uma empresa, deseja
um volume de recursos muito superior ao que uma instituição poderia, sozinha, emprestar. Além disso, pode
acontecer de os custos dos empréstimos no mercado de crédito, em virtude dos riscos assumidos pelas instituições
nas operações, serem demasiadamente altos, de forma a inviabilizar os investimentos pretendidos. Surgiu, com
isso, o que é conhecido como Mercado de Capitais, ou Mercado de Valores Mobiliários.
No Mercado de Valores Mobiliários, em geral, os investidores emprestam recursos diretamente aos agentes de- de -
citários, como as empresas. Caracteriza-se por negócios de médio e longo prazo, nos quais são negociados títulos
chamados de Valores Mobiliários. Como exemplo, podemos citar as ações ações,, que representam parcela do capital
social de sociedades anônimas,
anônimas, e as debêntures
debêntures,, que representam títulos de dívida dessas mesmas sociedades.
Nesse mercado, as instituições nanceiras atuam, basicamente, como prestadoras de serviços,serviços, assessorando
as empresas no planejamento das emissões de valores mobiliários, ajudando na colocação
na colocação deles para o público
o público in-
vestidor,, facilitando o processo de formação de preços e a liquidez, assim como criando condições adequadas pa-
vestidor
ra as negociações secundárias. Elas não
não assumem
assumem a obrigação pelo cumprimento das obrigações estabelecidas e
formalizadas nesse mercado. Assim, a responsabilidade pelo pagamento dos juros e principal de uma debênture,
por exemplo, é da emissora, e não da instituição nanceira que a tenha assessorado ou participado do processo
de colocação dos títulos no mercado. São participantes desse mercado, como exemplo, os Bancos de Investimento,
as Corretoras e Distribuidoras de títulos e Valores Mobiliários, as entidades administradoras de mercado de bolsa
e balcão, além dedediversos
No mercado capitais,outros prestadores
os principais denegociados
títulos serviços. são:
z Ações –
Ações – ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas;
z Debêntures
Debêntures conversíveis
conversíveis em ações, bônus de subscrição;
z Commercial papers ou
papers ou Notas Promissórias Comerciais, que permitem a circulação de capital para custear o
desenvolvimento econômico.
EMPRESAS E COMP
COMPANHIAS
ANHIAS
As Companhias são as empresas que são emissoras dos papéis negociados no mercado de capitais. Essas
empresas têm um objetivo em comum: captar recursos em larga escala e de forma mais lucrativa. Para que isso
ocorra, as empresas devem solicitar à CVM autorização para emitir e comercializar seus papéis.
Essas empresas são chamadas Sociedades Anônimas ou, simplesmente, S/A. Ao adotarem esse tipo de consti-
tuição, elas passam a ter uma quantidade
quantida de de sócios maior do que teriam se fossem
fo ssem empresas de responsabilidade
limitada – LTDA, por exemplo.
Estas S/As podem ser constituídas de forma aberta ou fechada. Vejamos as diferenças:
As S/A abertas
abertas admitem
admitem negociação dos seus títulos nos mercados abertos, como Bolsa e Balcão Organizado;
já as fechadas
fechadas só
só podem ter seus papéis negociados restritamente entre pessoas da própria empresa ou próximas
à empresa.
COMPANHIAS
Abertas Fechadas
Características
Atuam nas bolsas de valores ou mercados de bal- Nº de cotistas limitados a 20 patrimônio pequeno não operam em
cão organizados bolsas de valores ou balcões organizados
NEGOCIAÇÕES DE PAPÉIS
econômica global a m de evitar que não obtenha êxi-êxi- estar organizado como um sistema eletrônico
eletrônico de
to por falta de senso de oportunidade. É preciso que negociação por terminais, que interliga as institui-
se avaliem, pelo menos, os seguintes aspectos: existên- ções credenciadas em todo o Brasil, processando suas
cia de um clima de conança nos resultados da eco- eco - ordens de compra e venda e fechando os negócios
nomia, estudo setorial, estabilidade política, inação eletronicamente.
controlada, mercado secundário e motivações para O Mercado de Balcão Organizado
Balcão Organizado é um ambien-
oferta dos novos títulos. te administrado
administrado por
por instituições autorreguladoras
autorreguladoras,,
que propiciam sistemas informatizados
informatizados e regras
regras
MERCADOS DE ATUAÇÃO DAS COMPANHIAS
COMPANHIAS para a negociação de títulos e valores mobiliários.
Essas instituições são autorizadas a funcionar pela
No amercado
temos criação deorganizado desistemas
mecanismos, valoresemobiliários,
regula men-
regulamen- CVM e por ela são
Atualmente, supervisionadas.
a maior administradora de balcão
tos que propiciam a existência de um ambiente segu- organizado do
organizado do país era a CETIP
CETIP.. Atualmente, ela foi
ro para que os investidores negociem seus recursos e comprada pela BM & F Bovespa e, hoje, compõe a
movimentem a economia do país. No Brasil, existem B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).
Balcão).
dois tipos de mercado organizado, que são as Bolsas
de Valores e os Balcões Organizados de negociação. Quais os Títulos Negociados no Mercado de
d e Balcão
Organizado?
z Bolsas de Valores:
O Mercado de Balcão Organizado pode admitir admitir a
Ambiente no qual se negociam os papéis das negociação somente
negociação somente as
as ações de companhias aber-
S/A abertas; tas com registro para negociação em mercado de
Podem ser Sociedades civis semsem ns
ns lucrativos balcão organizado
balcão organizado.. As debêntures
debêntures de emissão de
ou S/A com
com ns
ns lucrativos; companhias abertas podem
abertas podem ser negociadas simulta-
Opera via pregão eletrônico, não havendo mais neamente em Bolsa de Valores e Mercado de Bal-
neamente
o pregão viva voz, que era chamado presen- cão Organizado desde
Organizado desde que cumpram os requisitos de
cial. Agora, as transações são feitas por telefone ambos os mercados.
através dos escritórios das instituições nan-
nan- Conforme vimos, antes
antes de ter seus títulos nego-
ceiras autorizadas; ciados no mercado primário, a companhia deverá
ciados
Registra, supervisiona e divulga as execuções requerer o registro
requerer registro de companhia aberta junto à
dos negócios e as suas liquidações. CVM e,
CVM e, neste momento, deverá especicar onde seus
títulos serão negociados no mercado secundário, se
Em resumo, as Bolsas de Valores
Valores compreendem em bolsa de valores ou mercado de balcão organizado.
um ambiente que pode ser físico ou eletrônico.
eletrônico . Essa decisão é muito importante, pois, uma vez
Nele, são realizadas negociações entre investidores e concedido o registro
concedido registro para negociação em mercado
entre companhias e investidores. Entretanto, pelo fato de balcão organizado, este só pode ser alterado com
de as empresas que operam na Bolsa serem grandes um pedido de mudança de registro junto à CVM CVM..
demais e possuírem uma tradição, aquelas que estão A companhia aberta é
aberta é responsável por divulgar
divulgar
começando têm diculdade para serem tão atrativas para a entidade administradora
administradora do do Mercado de Bal-
quanto elas. cão Organizado todas as informações
informações nanceiras e
Pensando nisso, a CVM autorizou a criação de atos ou
atos ou fatos
fatos relevantes
relevantes sobre
sobre suas operações. A enti-
Mercados de Balcão,
Balcão, que são, também, ambientes dade administradora do
administradora do Mercado de Balcão Organi-
virtuais nos quais empresas menores podem nego-
virtuais zado, por sua vez, irá disseminar
disseminar essas
essas informações
informações
ciar seus títulos com mais facilidade. Vale dizer que através de seus sistemas eletrônicos ou impressos
o Mercado de Balcão pode ser Organizado
Organizado ou Não para todo o público.
Organizado. No Mercado de Balcão Organizado, a companhia
aberta pode requerer a listagem de seus títulos atra-
vés de seu intermediário nanceiro ou este poderá
Organizado Não Organizado requerer a listagem independentemente da vontade
da companhia. Por exemplo, se o intermediário pos-
suir uma grande quantidade de ações de uma deter-
Utiliza minada companhia, ele poderá requerer a listagem da
exclusivamente o
exclusivamente Não existe sistema mesma e negociar esses ativos no Mercado de Balcão
Sistema Eletrônico padrão
de Negociação
Organizado. Nesse caso, a entidade administradora do
Mercado de Balcão Organizado disseminará as infor-
Supervisiona a Não existe padrão mações que a companhia aberta tiver encaminhado
Liquidação dos na supervisão dos à CVM.
papéis papéis Além de ações e debêntures, no mercado de balcão
organizado, são negociados diversos outros títulos,
tais como:
Em resumo, o Mercado de Balcão Organizado tem
normas e é bastante conável. Já o Não Organizado é z Bônus de subscrição;
uma verdadeira bagunça.
z Índices representativos de carteira de ações;
Tradicionalmente, o Mercado de Balcão é um
z Opções de compra e venda de valores mobiliários;
mercado de títulos sem local físico denido para
z Direitos de subscrição;
a realização das transações
transações que
que são feitas por telefo-
z Recibos de subscrição;
ne entre
ne entre as instituições nanceiras. Ele é chamado de
Organizado quando
Organizado quando se estrutura como um sistema de
290 negociação de títulos e valores mobiliários, podendo
z Quotas de fundos fechados de investimento, O fundo de garantia é mantido pelas bolsas com a
incluindo os fundos imobiliários e os fundos de nalidade exclusiva de assegurar aos investidores o
investimento em direitos creditórios; ressarcimento de prejuízos decorrentes de execução
z Certicados de investimento audiovisual; inel de ordens por parte de uma corretora membro,
z Certicados de recebíveis imobiliários. entrega de valores mobiliários ilegítimos ao investi-
dor, decretação de liquidação extrajudicial da corre-
Sistemática do Mercado Organizado tora de valores, entre outras.
Uma segunda diferença refere-se aos procedi-
1ª Etapa 2ª Etapa 3ª Etapa
mentos especiais que as bolsas de valores
valores devem
adotar no caso de variação signicativa de preços
A empresa decide Busca autorização A empresa decide ou no caso de uma oferta, representando uma quanti-
tornar-se Companhia junto à CVM, para em qual mercado de dade signicativa de ações. Nesses casos, as bolsas de
– se S/A aberta ou entrar nos mercados atuação deseja estar
S/A fechada de atuação valores devem interromper a negociação do ativo.
ativo.
Para as companhias, a regra para se tornar uma
companhia aberta é a mesma, independentemente de
buscar uma listagem em bolsa de valores ou no mer-
cado de balcão organizado.
Sua principal característica é conferir ao seu titular o direito a voto nas Assembleias de acionistas;
Normalmente, o Estatuto retira dessa espécie de ação o direito de voto.voto . Em contrapartida, concede outras
vantagens, tais como prioridade na distribuição de dividendos ou no reembolso de capital, capital , podendo, ainda,
possuir prioridades especícas se admitidas à negociação no mercado.
As ações preferenciais podem
po dem ser divididas em classes, tais como, classe “A”,
“A”, “B” etc. Os direitos de cada classe
constam do Estatuto Social.
As ações
observar que,preferenciais
em regra, elastêm
nãoopossuem
direito
possue mde receber
direito dividendos
a voto aoomenos
ou, quando te m, ele10%
tem, a maisIsso
é restrito. queporque
as ordinárias.
e xistem Vale
existem dois
casos em que as ações preferenciais adquirem direito a voto temporário,
temporário, quais sejam:
OR D IN ÁR I AS PR E F ER E N C IA IS F R UIÇ ÃO OU G OZO
Voto Lucro Ex.: Ações
51% controlador z Pelo menos, 10% maior que as ordinárias Ações que foram compradas de volta pelo emi-
z Se a empresa passar mais de 3 anos sem dar tente, mas que o titular recebeu um novo títu-
lucro, essas ações adquirem o direito ao voto lo representativo do valor que é negociável e
endossável.
z Quanto ao valor:
Nominais: o valor da ação vai descrito na escritura de emissão no momento do lançamento;
Nominais:
Não nominais:
nominais: o valor da ação será dito pelo mercado, mas não pode
po de ser inferior ao valor dado na emissão
das ações (essa manobra é mais arriscada, porém pode dar maior retorno).
z Quanto à forma:
Importante!
Termo que pode aparecer na prova:
Chips: Ações de primeira linha, de grandes empresas e, por isso, possuem muita segurança
z Blue Chips: Ações se gurança e tradição.
São ações usadas como referência para índices econômicos.
Dividendos: compreendem a parcela do lucro líquido que, após a aprovação da Assembleia Geral Ordi-
Dividendos: compreendem
nária, será alocada aos acionistas da companhia. O montante dos dividendos deverá ser dividido entre as
ações existentes, para sabermos quanto será devido aos acionistas a cada ação por eles detida.
Para garantir a efetividade do direito do acionista ao recebimento de dividendos, a Lei das S.A. prevê o sistema
do dividendo
dele obrigatório
obrigatório,
aos acionistas , dedividendo.
a título de acordo com o qual
Porém, as companhias
a referida são obrigadas
Lei confere a, havendo
às companhias liberdalucro,
liberdade destinar
de para parte
estabelecer,
em seus estatutos sociais, o percentual do lucro líquido do exercício, que deverá ser distribuído anualmente aos
acionistas, desde que o faça com “precisão e minúcia” e não sujeite a determinação do seu valor ao exclusivo
arbítrio de seus administradores e acionistas controladores.
Caso o Estatuto seja omisso, os acionistas terão direito a recebimento do dividendo obrigatório equiva-
292 lente a 50% do lucro líquido ajustado
líquido ajustado nos termos do art. 202, da Lei das S.A;
Ganhos de Capital: Ocorrem quando um inves- Dividendos xos são aqueles cujo valor se encon-
tidor compra uma ação por um preço baixo e tra devidamente quanticado no Estatuto, seja em
vende a mesma ação por um preço mais alto, ou montante certo em moeda corrente, seja em percen-
seja, realiza um ganho; tual certo do capital, do valor nominal da ação ou,
Bônus de Subscrição: Quando alguém adquire ainda, do valor do patrimônio líquido da ação. Nessa
ações, passa a ser titular de uma fração do capi- hipótese, tem o acionista direito apenas a tal valor, ou
tal social de uma companhia. Todavia, quando o seja, uma vez atingido o montante determinado no
capital é aumentado e novas ações são emitidas, Estatuto, as ações preferenciais com direito ao divi-
as ações até então detidas por tal acionista pas- dendo xo não participam dos lucros remanescentes,
sam a representar uma fração menor do capital, que serão distribuídos entre ações ordinárias e prefe-
ainda que o valor em moeda seja o mesmo. renciais de outras classes se houver.
Dividendo mínimo é
mínimo é aquele também previamen-
Parapercentual
pação evitar quedetida
ocorrapelo
essaacionista
diminuiçãono na partici-
capital da te quanticado
certo em moeda no Estatuto,
corrente,seja
sejacom
em base em montan-
montan
percentual certo-
companhia, a Lei assegura a todos os acionistas, como do capital, do valor nominal da ação ou, ainda, do
um direito essencial, a preferência na subscrição valor do patrimônio líquido da ação. Porém, ao con-
das novas ações
ações que vierem a ser emitidas em um trário das ações com dividendo xo, as que fazem jus
aumento de capital (art. 109, inciso IV, da Lei das S.A.), ao dividendo mínimo participam dos lucros remanes-
na proporção de sua participação no capital, anterior-
a nterior- centes após assegurado às ordinárias dividendo igual
mente ao aumento proposto. ao mínimo. Assim, após a distribuição do dividendo
Da mesma forma,
forma, os acionistas também terão mínimo às ações preferenciais, às ações ordinárias
direito de preferência nos casos de emissão de títu- caberá igual valor. O remanescente do lucro distribuí-
los conversíveis em ações, tais como debêntures do será partilhado entre ambas as espécies de ações
conversíveis e
conversíveis e bônus de subscrição. em igualdade de condições.
Neste período, o acionista deverá manifestar sua O dividendo xo ou mínimo assegurado às ações
intenção de subscrever as novas ações emitidas no preferenciais pode ser cumulativo ou não. Sendo cumu-
âmbito do aumento de capital ou dos títulos conver- lativo, no caso de a companhia não ter obtido lucros
síveis em ações, conforme o caso. Caso não o faça, o durante o exercício em montante suciente para pagar
direito de preferência caducará. integralmente o valor dos dividendos xos ou mínimos,
o valor faltante será acumulado para os exercícios
e xercícios poste-
Alternativamente,
aumento, o acionista podecaso ceder
não deseje participar
seu direito do
de prefe- riores. Essa prerrogativa depende de expressa previsão
rência (art. 171, § 6º, da Lei das S.A.). Da mesma forma estatutária.
que as ações, o direito de subscrevê-las pode ser livre- No caso das companhias abertas que tenham ações
mente negociado, inclusive em Bolsa de Valores; negociadas no mercado, as ações preferenciais deve-
rão conferir aos seus titulares ao menos uma das
vantagens a seguir
seguir (art. 17, § 1º, da Lei 6.404/1964,
Bonicação: Ao longo das atividades, a Com- Lei das S/A.):
panhia poderá destinar parte dos lucros sociais
para a constituição de uma conta de “Reservas” z Direito a participar de uma parcela correspon-
(termo contábil). Caso a companhia queira, em dente a, no mínimo, 25% do lucro líquido do
exercício social posterior, distribuir aos acio- exercício,, sendo que, desse montante, garante-
exercício
nistas o valor acumulado na conta de Reservas,
Re servas, -se um dividendo prioritário de, pelo menos, 3%
poderá fazê-lo na forma de Bonicação, poden-
poden- do valor do patrimônio líquido da ação e, ainda,
do efetuar o pagamento em espécie ou com a o direito de participar de eventual saldo desses
distribuição de novas ações. É importante des- lucros distribuídos, em igualdade de condições
tacar que, atualmente, as empresas não mais com as ordinárias, depois de ter sido assegurado a
distribuem bonicação na forma de dinheiro, elas dividendo igual ao mínimo prioritário;
pois preferem delizar ainda mais os sócios,
dando-lhes mais ações. z Direito
maioresde receber
que dividendos,
os pagos às ações
às pelo menos, 10%
ações ordinárias;
ordinárias;
z Direito de serem incluídas na oferta pública em
Ações Preferenciais e Distribuição de Dividendos decorrência de eventual alienação de controle.
A Lei das S.A. permite que uma sociedade emita ações Com relação aos direitos dos acionistas,
acionistas, existem
preferenciais, que podem ter seu direito de voto suprimi- algumas situações que as bancas de concursos gostam
do ou restrito por disposição do estatuto social da compa- S
de cobrar em prova e, por isso são importantes. O
I
nhia. Em contrapartida, tais ações deverão receber uma Quando a empresa realiza Sobra no Caixa,
Caixa, ou seja, R
vantagem econômica em relação às ações ordinárias. Á
Lucro,, ela pode
Lucro pode comprar ações de acionistas mino-
acionistas mino- C
Além disso, a Lei permite que as companhias aber- ritários, pois, assim, concentrar
concentraráá mais o valor
valor das N
A
tas tenham várias classes de ações preferenciais, que ações. A esse evento chamamos de amortização de B
conferirão a seus titulares vantagens diferentes entre ações.. O personagem que mais ganha nessa história é
ações S
O
si. Nesse caso, os titulares de tais ações poderão com- o Controlador
Controlador,, pois, como ele detém 51% das ações,
ações, T
parecer às Assembleias Gerais da companhia, bem N
seu poder cará maior, já que o número de acionistas E
como opinar sobre as matérias objetos de deliberação, ou de ações diminui, aumentando seu percentual. M
I
mas não poderão votar. A CVM, vendo esse aumento de poder do contro- C
E
As vantagens econômicas a serem conferidas às lador, baixou a Instrução Normativa nº 10,10, que, em H
ações preferenciais em troca dos direitos políticos outras palavras, diz que a recompra de ações,
ações, uma N
O
suprimidos, conforme dispõe a Lei, poderão consistir C
vez feita, nda por aumentar o poder do controlador
em prioridade de distribuição de dividendo, xo ou da empresa. Entretanto, essas ações que foram recom-
mínimo, prioridade no reembolso do capital, com prê- pradas devem permanecer em tesouraria por, no
mio ou sem ele, ou a cumulação dessas vantagens (art. máximo, 90 dias e, depois, devem ser revendidas
17, caput e incisos I a III, da Lei das S.A.). ou canceladas.
canceladas. 293
z Desdobramento ou Split
É uma estratégia utilizada pelas empresas com o principal objetivo de melhorar a liquidez de suas ações.
Acontece quando as cotações estão muito elevadas, o que diculta a entrada de novos investidores no mercado.
Imagine que uma ação é cotada ao valor de R$ 150, com lote padrão de 100 ações. Para comprar um lote des-
sas ações, o investidor teria que desembolsar R$ 15.000, que é uma quantia considerável para a maior parte dos
investidores (pessoa física).
Desdobrando suas ações na razão de 1 para 3, cada ação dessa empresa seria multiplicada por 3. Assim, quem que m
possuísse 100 ações, passaria a possuir 300 ações. O valor da cotação seria dividido por 3, ou seja, passaria de R$
150 para R$ 50.
Na prática, o desdobramento de ações não altera, de forma alguma, o valor do investimento ou o valor da
empresa. É apenas uma operação de multiplicação de ações e divisão dos preços, para aumentar a liquidez das
ações. Agora, depois do desdobramento, o investidor que quisesse adquirir um lote de ações da empresa, gastaria
apenas R$ 5.000. Note que o investidor que possuía 100 ações cotadas a R$ 150, com um valor total de R$ 15.000,
ainda possui os mesmos R$ 15.000, porém distribuídos em 300 ações cotadas a R$ 50.
Com as ações mais baratas, mais investidores se interessam em comprá-las. Isso pode fazer com que as cota-
ções subam
isso irá emacontecer.
ou não curto prazo, devido à maior
A companhia entrada
também podede investidores
utilizar no mercado,como
os desdobramentos porém nãode
parte hásua
como prever de
estratégia se
governança corporativa, para mostrar atenção e facilitar a entrada de novos acionistas minoritários.
Os desdobramentos podem acontecer em qualquer razão. No entanto, as mais comuns são de 1 para 2, de 1
para 3 e de 1 para 4 ações.
z Grupamento ou Inplit
ou Inplit
Exatamente oposto ao desdobramento, o grupamento serve para melhorar a liquidez e os preços das ações
quando estão cotadas a preços muito baixos no mercado.
Imagine uma empresa com ações cotadas na bolsa a R$ 10, com lote padrão de 100 ações. A empresa julga,
baseada em seu histórico e seu posicionamento estratégico, que suas ações estão cotadas por um valor muito bai-
xo no mercado e aprova, em assembleia geral, que fará um grupamento na razão de 5 para 1. Ou seja, cada cinco
ações passarão a ser apenas uma ação e os preços serão multiplicados por 5.
Antes do grupamento, o investidor que possuísse 100
10 0 ações cotadas a R$ 10 teria o valor total de R$ 1.000. Após
o grupamento, o mesmo investidor passaria a ter 20 ações (100/5) cotadas a R$ 50, ou seja, continuaria possuindo
os mesmos R$ 1.000 investidos. O grupamento, assim como o desdobramento, não altera em absolutamente nada
o valor do investimento.
Um dos objetivos do grupamento de ações é tentar diminuir a volatilidade dos ativos. Assim, R$ 1,00 de varia-
ção em um ativo cotado a R$ 10,00 signica 10% de variação. Já em um ativo cotado a R$ 50,00, representa apenas
2%. É importante ressaltar que nada garante se isso irá ou não acontecer.
Outro objetivo do grupamento pode estar atrelado ao planejamento estratégico da companhia e a suas práticas
de governança corporativa. As cotações de suas ações podem estar intimamente ligadas à percepção de valor da
empresa por parte dos investidores.
O mercado à vista de ações é aquele no qual ocorrem as negociações deste papel de forma imediata, ou seja,
nele, você pode comprar e vender uma ação no mesmo dia. O comprador realiza o pagamento (liquidação
nanceira) e o vendedor entrega as ações objeto da transação (liquidação física) em D+2 (dois dias) – liqui-
dação física e nanceira –, ou seja, no segundo dia útil após a realização do negócio. Nesse mercado, os preços
são formados em pregão em negociações realizadas no sistema eletrônico de negociação.
No mercado à vista de ações, temos:
Hoje, o mercado à vista de ações é coordenado pela B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Dentro dele, temos a compra
e venda de ações quase que instantaneamente, pois é nele que ocorrem as negociações diárias do mercado de
capitais.
Durante o dia, temos
dia, temos o pregão
pregão que,
que, atualmente, é eletrônico
eletrônico,, funcionando das 10h às 18h. Ele nada mais é do
que a B3 coordenando a compra e venda dessas ações.
Após seu fechamento
fechamento,, que ocorre às 18h
18h,, não se pode mais realizar nenhuma transação no ambiente.
Importante!
Até 2019, existia o After Market , que era um curto espaço de tempo em que os investidores poderiam realizar
reali zar
negociações fora do horário regular da Bolsa. Todavia, com a modicação do horário de fechamento para
18h, em 2020, o After Market foi
foi extinto.
z A Mercado:
Mercado: quando especica a quantidade
quantidade e e as características
características do
do que vai ser comprado ou vendido (exe-
cutar na hora);
z Limitada:: executar a preço
Limitada preço igual
igual ou
ou melhor
melhor do
do que o especicado;
z Administrada:: a mesma a mercado,
Administrada mercado, mas, nesse caso, ca a critério da intermediadora
intermediadora decidir
decidir o
o melhor
momento;
z ON-STOP:: dene o nível
ON-STOP nível de
de preço
preço a a partir do qual a ordem deve ser executada;
z Casada:: ordem de venda de um e compra do outro (ambas
Casada outro (ambas executadas ao mesmo tempo).
DÁ A ORDEM
z Investidor
Os negócios
negócios feitos
feitos na B3
B3 devem
devem ser divulgados
divulgados em
em D+1
D+1.. A liquidação física das
física das compras e vendas de ações
deve ser até D+2
D+2,, a qual ocorre quando o vendedor entrega as ações à Câmara de liquidação de ações.
A liquidação nanceira das ações compradas ou vendidas é, também, em D+2 D+2.. Esta ocorre quando é feito o
débito na conta do comprador e, ao mesmo tempo, é entregue a ação sicamente ao comprador.
Agente underwritter
Para essa debênture ter validade, ela precisa apresentar alguns requisitos legais, pois, acima de tudo, se trata
de um contrato e, como tal, precisa de algumas especicações. Vejamos quais são elas:
Real
Real:: a mais valiosa,
Flutuante:
Flutuante : não existepois
umabem
garantia existe sicamente
especíco; a garantia é(hipoteca,
uma partepenhor, caução, bens
do patrimônio determinados);
da empresa (até 70% do
valor do capital social);
Quirografária
Quirografária:: nenhuma garantia ou privilégio (a garantia em caso de falência será o que sobrar e se
sobrar alguma coisa);
Subordinada
Subordinada:: em caso de falência, oferece preferência apenas sobre o crédito dos acionistas.
Agora, você já sabe o que é necessário para fazer uma debênture, quem pode emitir e quais as garantias que
podem ser usadas ou não. Porém, de que forma é possível materializar, ou seja, transformar essa debênture
em algo que se possa ver? Existem duas formas para isso. Vejamos o esquema a seguir:
z Nominativas
Título físico;
Registrado na CETIP;
Emite o certicado;
Registro no Livro de Registro de Debêntures Nominativas.
z Nominativas Escriturais
Agente Fiduciário
Basta lembrar que quanto mais risco, mais grana;
quanto menos risco, menos grana.
A Lei 6.404/76 estabelece que a escritura de emis-
são, por instrumento público ou particular, de debên-
As Ofertas das Debêntures
tures distribuídas ou admitidas à negociação no
mercado terá, obrigatoriamente, a intervenção de
z Pública
agente duciário dos debenturistas. O agente duciá-
duciá-
rio é quem representa a comunhão dos debenturistas
perante a companhia emissora, com deveres especí-
especí- Público em geral;
Há registro na CVM;
cos de defender os direitos e interesses dos debentu-
Assembléia Geral ou Conselho Administrativo
ristas, entre outros citados na Lei.
Para tanto, possui poderes próprios também atri- decidem;
Agente Fiduciário;
buídos pela Lei para, na hipótese de inadimplência
da companhia emissora, declarar, observadas as z Privada
condições da escritura de emissão, antecipadamen-
te, vencidas as debêntures e cobrar o seu principal e
acessórios, executar garantias reais ou, se não existi- Grupo restrito de investidores;
rem, requerer a falência da companhia, entre outros. Não há registro na CVM. S
O
I
Esse personagem viabiliza a operação de
operação de compra R
das debêntures, por parte do debenturista, e a venda, Os Mercados das Debêntures Á
C
por parte da empresa emissora, ou seja, ele interme- N
A
dia a situação. Além disso, o agente duciário deve, B
acima de tudo, proteger o debenturista. Para isso, ele S
Primário Secundário O
representa o debenturista em caso de colapso do
representa z Debêntures já T
existentes N
mercado, ou para: z Emissão pela 1ª vez E
z Compra e venda por
M
I
investidores
C
z Proteção do debenturista; E
z Executar garantias reais da emissora; H
z Balcão Organizado N
z Requerer falência da emissora. z Inuino caixa da
(Sistema Nacional O
empresa
de Debêntures - C
administrado pela
Vale dizer que o agente duciário pode reque-
reque - CETIP S/A)
rer essas situações para garantir ao debenturista o
recebimento dos créditos.
créditos.
297
Commercial Papers
Commercial Papers
Papers são títulos, pap
papééis que valem dinheiro.
dinheiro. São uma aplicação
aplicação.. Parecem muito com as
debêntures e com as notas promissórias que estudamos no tópico sobre Títulos de Crédito (a famosa amarelinha).
São títulos de curto prazo,
prazo, que têm prazo mínimo de 30 dias e mám áximo de 360
360 dias
dias,, emitidos por instituições
não nanceiras, ou seja, as instituições nanceiras estão fora, pois podem captar recursos de
recursos de outras maneiras.
Então, o Commercial Paper serve
Paper serve para captar recursos no mercado interno,
interno, pois constitui uma promessa de paga-
mento na qual incidem juros a favor do investidor.
Importante!
As debêntures podem ser emitidas para fora do país
p aís com garantia real de bens situados no Brasil. Já os Com-
mercial Papers não podem. Eles podem ser emitidos apenas para dentro do Brasil.
MERCADO DE CÂMBIO
O que é Câmbio?
Câmbio é a operação de troca de moeda de um país pela moeda de outro país. Por exemplo, quando um turista
brasileiro vai viajar para o exterior e precisa de moeda estrangeira, o agente autorizado pelo Banco Central a
operar no mercado de câmbio recebe do turista brasileiro a moeda nacional e entrega-lhe (vende-lhe) a moeda
estrangeira. Já quando um turista estrangeiro quer converter moeda estrangeira em reais, o agente autorizado
a operar no mercado de câmbio compra a moeda estrangeira do turista estrangeiro, entregando-lhe os reais
correspondentes.
No Brasil, o mercado de câmbio é o ambiente no qual se realizam as operações de câmbio entre os
agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus cor-
respondentes. Esse mercado é regulamentado
regulamentado e scalizado pelo Banco Central e
Central e compreende as operações
de compra e de venda de moeda estrangeira,
estrangeira, as operações em moeda nacional entre residentes, domiciliados
ou com sede no país e residentes, domiciliados ou com sede no exterior e as operações com ouro-instrumento
cambial realizadas
cambial realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no mercado de câmbio pelo Banco
Central,, diretamente ou por meio de seus correspondentes
Central correspondentes..
Incluem-se, no mercado de câmbio brasileiro, as operações relativas aos recebimentos, pagamentos e trans-
ferências do e para o exterior, mediante a utilização de cartões de uso internacional, bem como as operações
referentes às transferências nanceiras postais internacionais, inclusive vales postais e reembolsos postais
internacionais.
À margem da lei,
lei, funciona um segmento denominado Mercado Paralelo.
Paralelo. São ilegais os negócios realizados
nesse mercado, bem como a posse de moeda estrangeira oriunda de atividades ilícitas.
Bancos Múltiplos, Comerciais, de Investimentos, de Desenvolvimento, CEF, SCFI, CTVM, DTVM, Agências de
Fomento e Corretoras de Câmbio são instituições habilitadas a operarem no Mercado de Câmbio.
Cabe destacar que apenas os Bancos e a CEF,
CEF, exceto os Bancos de Desenvolvimento, podem operar livre-
mente nele.
mente nele. Já algumas instituições operam com restrições
restrições,, ou seja, não podem fazer qualquer operação, mas
somente as especicadas pelo BACEN. São elas:
z Bancos de Desenvolvimento;
z Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento;
z Agências de Fomento.
Com exceção dessas três, as demais podem realizar todas as operações do Mercado de Câmbio, embora algu-
mas tenham restrições de
de valor
valor,, mas não de operações. As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários,
as sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários e as sociedades corretoras de câmbio têm algumas
restrições quanto ao valor das operações:
z Operações de câmbio com clientes para liquidação pronta de até US$ 300 mil ou
mil ou o seu equivalente em outras
moedas;
z Operações no mercado interbancário (arbitragens no país) e por meio de banco autorizado a operar no mer-
cado de câmbio (arbitragem com o exterior).
Além desses agentes, o Banco Central também concedia autorização para agências de turismo e meios de hos-
pedagem de turismo para operarem no Mercado de Câmbio. Atualmente, não se concede mais autorização para
esses agentes, permanecendo, ainda, apenas aquelas agências de turismo cujos proprietários pediram ao Banco
298 Central autorização para constituírem instituição autorizada a operar em câmbio. Enquanto o Banco Central
está analisando tais pedidos, as agências de turismo ainda autorizadas podem continuar a realizar operações
de compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheques e cheques de viagem relativamente a viagens
internacionais.
Em resumo:
z Os meios de hospedagem não podem mais operar câmbio de jeito nenhum;
z As agências de turismo que pediram autorização ao BACEN continuam até que ele decida se elas cam efeti-
efeti -
vamente ou não.
Ainda, as Instituições Financeiras podem contratar correspondentes para operar câmbio por elas. Nesse caso,
teríamos um plano B para as agências de Turismo que tiverem seus pedidos negados pelo BACEN, pois, se elas se
liarem a uma Instituição Financeira, não mais precisarão da autorização deste.
Pela Resolução nº 4.811/20, as operações realizadas pelos correspondentes são de total responsabilidade da
instituição contratante, devendo ela estabelecer as regras e condutas que os correspondentes deverão seguir,
quais sejam:
z Execução ativa ou passiva de ordem de pagamento relativa à transferência unilateral (ex.: manutenção de
residentes, transferência de patrimônio, prêmios em eventos culturais e esportivos) do ou para o exterior,
limitada ao valor equivalente a U$$ 3 mil dólares dos Estados Unidos, em
limitada em espécie e 1 mil dólares
dólares por
operação;
z Compra e venda de moeda estrangeira em espécie, cheque ou cheque de viagem, bem como carga de moeda
estrangeira em cartão pré-pago, limitada
limitada ao
ao valor equivalente a US$ 3 mil dólares dos Estados Unidos,
Unidos, por
operação e em espécie 1 mil dólares;
dólares;
z Recepção e encaminhamento de propostas de
propostas de operações de câmbio.
Importante!
As instituições são obrigadas a informar o VET – Valor Efetivo Total nas operações.
Isso deve-se ao fato de que nas operações de câmbio há custos embutidos como:
z Tarifa de Conversão das moedas
z IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
Vale destacar que o IOF é um imposto que incide sobre quase todas as operações nanceiras.
Art. 8º
8º As
As pessoas
pessoas Físicas e Jurídicas
Jurídicas podem
podem comprar e vender moeda estrangeira ou realizar transferências S
O
I
internacionais em reais, de qualquer natureza, sem limitação de valor , sendo contraparte na operação agente R
autorizado a operar no no mercado de cambio, observada a legalidade da transação, tendo como base a fundamen- Á
tação econômica e as responsabilidades denidas na respectiva documentação. C
N
A
B
Neste sentido, pode-se dizer que qualquer
que qualquer pessoa física ou jurídica pode comprar e vender moeda estran- S
geira desde que a outra parte na operação de câmbio seja agente autorizado pelo Banco Central a operar no Mer- O
T
cado de Câmbio (ou seu correspondente para tais operações) e que seja observada a regulamentação em vigor, N
E
incluindo a necessidade de identicação em todas as operações. M
I
É dispensado o respaldo documental das operações de valor até o equivalente a US$ 10 mil, preservando-se, no C
E
entanto, a necessidade de identicação do cliente. H
N
O
Banda Cambial no Brasil C
Uma utuantes.
Banda Cambial é a forma como um país dene suas taxas de câmbio, quer sejam xas ou livres, ou, até
mesmo, Até 2005, existiam duas bandas cambiais, a Livre e a Flutuante. A primeira, por exemplo,
vinha dos empréstimos e envios de dinheiro do Brasil para fora e vice-versa. 299
No entanto, operar com duas bandas cambiais era Nas operações de compra ou de venda de moeda
muito burocrático, pois cada uma tinha suas especi- estrangeira de até US$ 10 mil, ou seu equivalente em
cações. Então, em 2005, cou instituída, no Brasil, a outras moedas estrangeiras, não é obrigatória a for-
banda cambial, que foi resultante da junção
da junção das ban- malização do contrato de câmbio. O agente do merca-
das Livre e Flutuante.
Flutuante. Aqui, vale lembrar que, como do de câmbio deve identicar seu cliente e registrar a
o Governo intervém indiretamente no mercado, com- operação no Sistema Câmbio.
prando e vendendo moeda, essa utuação recebeu o
O Contrato de Câmbio deve conter alguns requisitos
nome de utuação suja. legais para ter validade, devendo ser registrado no
SISBACEN,, constando:
SISBACEN
As Operações no Mercado de Câmbio
z Qual a moeda em questão;
As operações mais comuns são:
comuns são: z A taxa cobrada;
z O valor correspondente em moeda nacional;
z Compra e Venda de
Venda de moeda estrangeira; z Nome do comprador e do vendedor.
z Arbitragem (operação em que há a compra de
Arbitragem
moeda estrangeira com outra moeda estrangeira);
z Exportação e Importação.
Importação. Importante!
Como se Efetivam as Trocas de Moedas? Até 10 mil dólares não é necessário o Contrato
de Câmbio. No entanto, o registro da operação é
As trocas de moedas podem ser: obrigatório (Circular Bacen nº 3.825/17).
z Manuais: em espécie
Manuais: espécie;;
z Sacadas:: quando não existe o dinheiro vivo, mas,
Sacadas Existem 10 (dez) tipos de Contratos de Câmbio
Câmbio.. A
sim, papéis que valem dinheiro.
dinheiro. seguir, listaremos os que são mais comumente cobra-
dos em prova. Vejamos:
Quando falamos de câmbio, pensamos, também,
nas taxas cambiais, ou seja, nas taxas que revelam z ACC – Adiantamento Sobre Contrato De Câmbio
quanto uma moeda vale em relação a outra moeda.
Entre elas, as mais comuns são: O ACC é um dos mais conhecidos e utilizados meca-
nismos de nanciamento à exportação. Trata-se de
z Taxa Repasse ou Cobertura:
Cobertura: feita entre os Bancos nanciamento na fase de produção ou pré-embarque.
e o BACEN; Para realizar um ACC, o exportador deve procurar
z Dólar Pronto
Pronto: : para
até 48 horas ou D+2; as operações com entrega em um banco comercial autorizado a operar em câmbio.
z PTAX
PTAX:: Média das compras e vendas de moedas Tendo limite de crédito com o banco, o exportador cele-
estrangeiras entre as Instituições Financeiras den- bra com este um contrato de câmbio no valor corres-
tro do país – sempre em dólar americano. Essa é a pondente às exportações que deseja nanciar, ou seja, o
taxa de câmbio que é divulgada diariamente pelo contrato de câmbio é celebrado antes mesmo do expor-
Banco Central e serve de referência para várias tador receber do importador o pagamento de sua venda.
operações no mercado cambial. Neste sentido, o exportador pede ao banco o adian-
tamento do valor, em reais, correspondente ao contra-
Taxaa de Câmbio nominal x Taxa de Câmbio Real
Tax to de câmbio. Assim, além de obter um nanciamento
competitivo para a produção da mercadoria a ser
A Taxa de Câmbio Nominal
Nominal indica
indica o preço do ati- exportada, o exportador também xa a taxa de câm-câm -
vo nanceiro, enquanto que a Taxa de Câmbio Real Real bio da sua operação.
indica o preço relativo entre
entre duas
duas moedas, o que per- Cabe destacar que o ACC pode ser realizado em
mite medir a competitividade relativa entre
entre os dois algumas exportações de serviços e, ainda, em até 360
países em questão. dias antes do embarque da mercadoria. A liquidação
Em resumo, a taxa nominal é o preço de um ativo da operação ocorre com o recebimento do pagamen-
limpo e seco, sem nenhuma interferência. Já o valor
real é o preço do ativo comparado entre duas moedas to efetuado
mento pelo importador,
dos juros devidos peloacompanhado
exportador, do
ou paga-
pode
– dessa forma, é possível saber
sabe r quanto aquele deter- ser feita com encadeamento com um nanciamento
minado ativo vale em um país e noutro. pós-embarque.
A Forma de Materializar as Operações de Câmbio: O z ACE – Adiantamento Sobre Cambiais Entregues: O
Contrato de Câmbio ACE – Adiantamento sobre Cambiais Entregues –
Entregues – é
um mecanismo similar ao ACC, só que contratado
Contrato de câmbio é o documento que forma- na fase de comercialização ou pós-embarque.
liza a operação de compra ou de venda de moeda
estrangeira.
Nele, são estabelecidas as características e as con- Após o embarque dos bens, o exportador entrega
dições sob as quais se realiza a operação de câmbio, os documentos da exportação e as cambiais (saques)
revelando informações relativas à moeda estrangeira da operação ao banco e celebra um contrato de câm-
que um cliente está comprando ou vendendo, à taxa bio para liquidação futura. Então, o exportador pede
contratada, ao valor correspondente em moeda nacio- ao banco o adiantamento do valor, em reais, corres-
nal e aos nomes do comprador e do vendedor. Os con- pondente ao contrato de câmbio. Assim, além de obter
tratos de câmbio devem ser registrados no Sistema um nanciamento competitivo para conceder prazo
Câmbio pelo agente autorizado a operar no mercado de pagamento ao importador, o exportador também
300 de câmbio. xa a taxa de câmbio da sua operação.
O ACE pode ser contratado com prazo de até 390 z Habilitação simplicada: destinada às pessoas
dias após o embarque da mercadoria. A liquidação físicas, às empresas públicas e
físicas, públicas e às sociedades de
da operação ocorre com o recebimento do pagamen- economia mista –
mista – entidades sem ns lucrativos;
to efetuado pelo importador, acompanhado do paga- z Habilitação especial:
especial: destinada aos órgãos
órgãos da
mento dos juros devidos pelo exportador. Administração Pública direta,
direta, autarquias, fun-
dações públicas, órgãos públicos autônomos e
organismos internacionais;
ACC ACE z Habilitação restrita:
restrita: destinada à pessoa física ou
Adiantamento Sob Contrato Adiantamento Sob Contrato jurídica que tenha
jurídica tenha operado
operado anteriormente
anteriormente no
de Câmbio de Exportação
comércio exterior exclusivamente para realização
de consulta ou reticação de declaração.
Pré-Embarque Pós-Embarque
z Financia a mercadoria a ser z Antecipa os recursos
No mercado de Câmbio temos, também, as as ope-
exportada a serem recebidos do rações de Remessas.
Remessas. As remessas são operações de
Comprador
z Deve ser contratado até 360 envio de recursos para o exterior, por meio de ordens
dias antes do embarque da z Deve ser feito até 390 dias
dias
mercadoria posteriores ao embarque da de pagamento (cheque, ordem por conta, fax, internet
internet,,
mercadoria cartões
dinheirode crédito).
para fora doEm suma,
país sãodeformas
através de enviar
instituições.
Existem remessas do Exterior para o Brasil e vice-
O pagamento é feito quando O pagamento da operação -versa. Elas podem ser:
no embarque da mercadoria deverá ser feito quando o
ou no ingresso do dinheiro importador enviar os recursos
pago pelo importador z Em espécie:
espécie: por Instituição Financeira ou pelo
ECT;
z Via cartão de crédito:
crédito: seguem a mesma lógica da
Tanto no ACC quanto no ACE, os limites de nan-
nan - remessa em espécie, entretanto o pagamento é fei-
ciamento são de até 100% do valor das mercadorias e to por cartão de crédito.
crédito.
não incidem IOF sobre essas operações, por se trata-
rem de incentivos à exportação. O que é Posição de Câmbio?
As operações de Exportação e Importação devem
ser registradas em um sistema chamado SISCOMEX – A posição de câmbio é representada pelo saldo
Sistema de Comércio Exterior. Esse Sistema é utilizado das operações de câmbio (compra e venda de moeda
em conjunto pela SECEX (Secretaria de Comércio Exte- estrangeira, de títulos e documentos que os represen-
rior), pela Secretaria da Receita Federal e pelo BACEN, tem e de ouro-instrumento cambial) prontas ou para
para scalizar a entrada e a saída de recursos do Brasil liquidação futura realizadas pelas instituições autori-
para o exterior e vice-versa, trazendo vários benefícios zadas pelo Banco Central do Brasil a operar no merca-
aos processos de exportação e importação, quais sejam: do de câmbio.
Ocorre
a termo que, no as
(contrato), caso de operações
partes interbancárias,
devem observar que , nas
que, Veja queSe
dissimular. osonúcleos do tipoos
agente pratica (verbos) são ocultar
dois, dentro do mes-e
operações para liquidação pronta ou futura, a taxa de mo contexto, responde por um único crime.
câmbio deve reetir exclusivamente o preço da moe-
moe - A lavagem é chamada de “crime parasitário”.
da negociada para a data da contratação da operação Observe bem que a lavagem (que é crime) tem relação
de câmbio, sendo facultada a pactuação de prêmio
prêmio com a prática de uma infração (crime ou contraven-
ou bonicação nas operações para liquidação futura. ção) anterior. De acordo com o art. 1º, o julgamento
Esse prêmio a que o Banco Central se refere no Capí- independe do processo e do julgamento das infrações
tulo 1, da série “Regulamento do Mercado de Câmbio penais antecedentes.
e Capitais Internacionais”, é o Prêmio de Risco.
Risco. Ele Neste sentido, para que seja punível a lavagem,
nada mais é que um viés (uma tendência) entre a taxa deve haver um fato típico e ilícito anterior. No entan-
de câmbio
câmbio no no mercado futuro e a esperança do câm- to, não é necessária a condenação no crime anterior,
bio no
bio no futuro. somente será excluída a lavagem. Ou seja, se a infra-
Por m, vale lembrar que podemos analisar o Prê- ção penal antecedente foi atípica (fato inexistente) e,
mio de Risco,
Risco, comparando a paridade coberta dos por isso, não constituir infração penal, ou, ainda, se
juros à paridade descoberta destes. houve causa que excluísse a ilicitude, não há como o
agente responder por lavagem de dinheiro.
ma,Seguindo com no
pena prevista o nosso estudo,
caput do
caput incorrerá
do art. 1º, na mes-
quem pratica as
condutas que estão no art. 1º, § 1º:
CRIME DE LAVAGEM DE DINHEIRO/
CAPITAIS E LEGISLAÇÕES § 1º Incorre na mesma pena quem,
pena quem, para ocultar
ou dissimular a utilização de bens, direitos ou
LEI N° 9.613/1998 (LEI DE PREVENÇÃO À LAV
L AVAGEM
AGEM valores provenientes de infração penal
DE DINHEIRO) I - os converte em ativos lícitos ;
II - os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou
Também conhecida como Lei de Lavagem de recebe em garantia, guarda, tem em depósito,
Capitais, a Lei nº 9.613/98 visa combater a ocultação movimenta ou transfere ;
III - importa ou exporta bens com valores não
ou dissimulação de bens ou valores que tenham sido correspondentess aos verdadeir
correspondente verdadeiros os..
obtidos de forma ilícita (frutos de infrações penais).
O termo lavagem diz respeito à necessidade de se
O inciso I trata da hipótese de a lavagem dar-se
dar aparência de legalidade — “lavar” o dinheiro ili-
com a conversão dos bens, direitos ou valores em ati-
citamente obtido (“sujo”). A expressão tem origem no vos lícitos, como, por exemplo, ações na Bolsa. Por esse
direito estadunidense, “money
“money laundering” , com a des-
coberta de que criminosos, na década 1920, usavam viés, pode-se
(lavagem falar na chamada
da lavagem), “lavagem ou
que é a ocultação emdissimu-
cadeia”
lavanderias para esconder a origem criminosa de lação de bens, dinheiro ou valores, provenientes de
bens (alguns países utilizam a expressão “branquea- lavagens anteriores (neste caso, o delito antecente é
mento de capitais”, mas seu uso não é muito aceito, outra lavagem). Um exemplo da lavagem em cadeia
tendo em vista a conotação racista). seria a aplicação, na Bolsa de Valores, de rendimentos
Um exemplo de lavagem é a compra de obras de obtidos numa lavagem anterior.
arte para revenda com dinheiro obtido por meio do O inciso II trata da gura do receptador dos bens,
tráco ilícito de drogas. direitos ou valores. Já o inciso III cuida da hipótese espe-
Uma das grandes novidades trazidas pela Lei nº cíca de lavagem por meio de operações de importação
9.613/98 é que, antes dela, apenas o tráco de drogas e exportação. O parágrafo
parágrafo 2º do artigo 1º apresenta
poderia congurar um crime antecedente que pudes-pudes - outras hipóteses equiparadas à lavagem de dinheiro:
se gerar a lavagem de dinheiro. Com sua entrada em
vigência, outros crimes podiam ser antecedentes da § 2º Incorre ainda, na mesma pena quem:
lavagem. Em 2012, a Lei nº 12.683/12 alterou a Lei nº I – Utiliza, na atividade econômica ou nancei-
nancei-
9.613/98, de modo que, hoje, qualquer infração penal ra , bens, direitos ou valores proveniente
provenientess da
(crime ou contravenção, como, por exemplo, o jogo do infração penal ; ;
bicho) podem ser considerados crimes antecedentes
para a lavagem. II - participa
tório de grupo, associação
tendo conhecimento de que sua ou escri-
atividade
principal ou secundária é dirigida à prática de cri-
CONCEITO E FORMAS DE LAVA
LAVAGEM
GEM mes previstos nesta Lei.
Art. 1º
1º Ocultar ou dissimular a natureza, ori- O inciso I do § 2º pune a lavagem no exercício de
gem, localiza
localização,
ção, disposiçã
disposição,o, movime
movimentação
ntação ou atividade econômica ou nanceira e o inciso II pune a
propriedade
propr iedade dede bens, dire
direitos
itos ou valore
valoress prove-
prove- associação para ns de lavagem de capitais.
nientes, direta ou indiretamente, de infração
penal.. (Redação dada pela Lei nº 12.683, de 2012)
penal § 3º A
3º A tentativa é punida nos
punida nos termos do parágra-
Pena – reclusão,
reclusão, de 3 a 10 anos, e multa.
multa. fo único do art. 14 do
do Código Penal.
O § 3º traz importante disposição no sentido de
O art. 1º traz o conceito de lavagem
la vagem de dinheiro (ou que é punível a tentativa de lavagem de capitais.
capitais). De maneira simples, temos que a lavagem
de dinheiro consiste no ato ou atos praticados com a § 4º A pena será aumentada de um a dois ter-
nalidade de dar aparência lícita a bens, direitos ou ços , se os crimes denidos nesta Lei forem come-
valores que tenham origem na prática de uma infra- tidos de forma
de forma reiterada ou
reiterada ou por intermédio de
302 ção penal (crime ou contravenção). organização criminosa.
criminosa.
O art.1º, § 4º traz uma causa de aumento de pena Esses benefícios aplicam-se somente à colaboração
(de 1/3 a 2/3) se os crimes previstos na Lei de Lavagem premiada nos crimes de lavagem de dinheiro.
forem cometidos: Existem outras formas de colaboração premiada
previstas em outras leis (como a Lei de Organizações
z De forma reiterada; ou Criminosas por exemplo), que oferecem ao colabora-
z Por intermédio de organização criminosa. dor outros “prêmios” (como o não oferecimento de
denúncia).
Dica
AÇÃO CONTROLADA E INFILTRAÇÃO DE AGENTES
O conceito de organização criminosa se encon-
tra na Lei nº 12.850/13. § 6º Para a apuração do crime de que trata este
artigo, admite-se a utilização da ação controlada
controlada
Já vimos que existe hipótese
h ipótese de aumento de pena e da inltração de agentes.
nos crimes de lavagem. E será que existe alguma hipó-
tese de diminuição? Sim, ela se encontra prevista no A m de efetivar a apuração do crime de lavagem
art. 1º, § 5º da Lei nº 9.613/98. de dinheiro, a Lei admite a utilização dos meios espe-
ciais de investigação da ação controlada (situação
COLABORAÇÃO PREMIADA excepcional na qual o agrante, que deve ser imedia-
imedia -
to, é retardado para que se consiga descobrir outros
§ 5º A pena
A pena poderá ser reduz
reduzida
ida de um a dois
terços e ser cumprida em regime aberto ou
terços sujeitos envolvidos na prática do delito, reunindo-se
semiaberto , facultando-se ao juiz deixar de aplicá- provas mais robustas ou, ainda, recuperando-se o pro-
-la ou substituí-la, a qualquer tempo, por pena res- duto ou proveito do crime — é chamado de agrante
tritiva de direitos, se o autor, coautor ou partícipe prorrogado, retardado ou diferido) e da inltração
colaborar espontaneamente com
espontaneamente com as autoridades, de agentes (prevista no art. 10 da Lei de Organiza-
prestando
presta ndo esclarecimentos
esclarecimentos que conduzam à apu- ções Criminosas, que tem como objetivo permitir que
ração das infrações penais , à identicação dos policiais ingressem legalmente em organizações cri-
autores , coautores
coautores e e partíci
partícipes
pes , ou à localização minosas, utilizando-se de identidades falsas, a m de
dos bens, direitos ou valores objeto do crime. crime. investigar suas atividades).
Uma das formas de ação controlada é a conhecida
Para ser beneciado pela colaboração premiada, o
“entrega vigiada”, prevista no Decreto nº 5.015/04, que
indivíduo deve colaborar, a qualquer tempo (ou seja, na
fase investigatória ou processual), de uma das três formas consiste na permissão de remessas internacionais ilíci-
previstas (basta uma; os requisitos não são cumulativos): tas ou suspeitas, feitas com o conhecimento e controle
das autoridades com o objetivo de permitir a colheita
I - conduzir à apuração das infrações penais; de mais provas e a identicação dos envolvidos.
II - conduzir à identicação de autores, coautores
e partícipes; ou DISPOSIÇÕES PROCESSUAIS
III - conduzir à localização dos bens, direitos ou
valores objeto do crime. A partir do art. 2º, a Lei nº 9.613/98 passa a tra-
tra -
tar de disposições que se aplicam ao proceso criminal
z Formas de colaboração
colaboração (alternativas) (art. 1º, § da lavagem de dinheiro. Veremos, a seguir, os pontos
5º, Lei nº 9.613/98) mais relevantes.
O primeiro ponto que merece destaque diz respei-
Apuração de infrações to à competência. Os crimes de lavagem, via de regra,
são de competência da Justiça Estadual.
Excepcionalmente, a competência será da Justiça
Identicação de Autores, Coautores e Partícipes Federal, nas hipóteses do inciso III do art. 2°, quais
sejam:
Localização dos Bens, Direitos ou Valores
Valores
z Crimes praticados contra o sistema nanceiro e a
Colaborando, o indivíduo tem a possibilidade de ordem econômico-nanceira; S
O
I
obter os seguintes benefícios (“prêmios”; daí se cha- z Crimes praticados em detrimento de bens, serviços R
ou interesses da União ou de suas entidades autár- Á
mar de colaboração premiada). C
quicas ou empresas públicas; N
A
z Benefícios ao colaborador na lavagem de z Quando a infração penal antecedente for de com- B
petência da Justiça Federal. S
dinheiro (art.
dinheiro (art. 1º, § 5º, Lei nº 9.613/98) O
T
N
Por sua vez, o art. 4º prevê a possibilidade de o juiz, E
Diminuição da pena de 1 a 2/3 e xação de ofício, a requerimento ou mediante represen- M
I
do regime inicial aberto ou semiaberto C
tação do delegado de polícia (ouvido o Ministério E
H
Público), desde
Público), desde que haja indícios sucientes de infra-
infra - N
Substituição da pena privativa de O
ção penal, decretar, em 24 horas, medidas assecura- C
libertada por pena restritiva de direitos
tórias de bens direitos ou valores do investigado
ou acusado,
acusado, ainda que estejam em nome de terceiros,
Perdão judicial (causa extintiva
se constituam instrumento, produto ou proveito dos
de punibilidade)
crimes de lavagem ou de crimes antecedentes. 303
As medidas assecuratórias são aquelas que asse- § 2º Os instrumentos do crime sem valor econômi-
guram o direito
pecuniária do ofendido
do criminoso. e a responsabilização
As medidas assecuratórias co cuja perda
decretada em inutilizados
serão favor da União
ou ou do Estado
doados for
a museu
possíveis são o sequestro, a hipoteca legal e o arresto. criminal ou a entidade pública, se houver interesse
na sua conservação.
Medidas Assecuratórias
O art. 7º estabelece, como efeito da condenação,
z Sequestro: a perda de todos os bens e valores ligados direta ou
indiretamente aos crime de lavagem, preservando o
É a decisão judicial, bem como a consequente direito do lesado ou terceiro de boa-fé. Por exemplo,
retenção por depósito da coisa litigiosa em mãos de se o crime antecedente for um roubo, o bem ou valor
terceiros estranhos à lide, com o m de preservar o é devolvido ao legítimo dono.
direito sobre ela (Mirabete). O dispositivo estabelece, ainda, que, se os condena-
Na esfera penal, o sequestro é a retenção de bem dos forem funcionários públicos ou diretores, mem-
imóvel ou móvel, havido com os proventos da infra- bros de conselho de administração ou de gerente das
ção, com o m de assegurar as obrigações civis deste pessoas jurídicas elencadas no art. 9º (Bolsa de Valo-
- (Magalhães Noronha). res, seguradoras, administradoras de cartão de crédi-
to, empresas de leasing etc),
etc), estes carão interditados
z Hipoteca Legal: de exercerem
tempo da penaseus cargos
privativa deou funçõesimposta.
liberdade pelo dobro
imposta. de
Art. 134 A
134 A hipoteca legal sobre os imóveis do indi- Vamos fazer alguns exercícios agora?
ciado poderá ser requerida pelo ofendido em qual-
quer fase do processo, desde que haja certeza da CIRCULAR 3.978/2020
infração e indícios sucientes da autoria.
A presente circular lista procedimentos de com-
O dispositivo recai sobre os bens imóveis e serve pliance, ou seja, de controles internos para que se
pliance,
para assegurar a reparação do dano. previna o crime de lavagem de dinheiro.
dinheiro. De maneira
geral, temos que a circular:
z Arresto:
Dispõe sobre a política, os procedimentos e os
Art. 137
137 Se o responsável não possuir bens imó-
veis ou os possuir de valor insuciente, poderão
controles internos a
internos a serem adotados pelas insti-
ser arrestados bens móveis suscetíveis de penhora, tuições autorizadas a funcionar pelo Banco
B anco Central
nos termos em que é facultada a hipoteca legal dos do Brasil visando à prevenção da utilização do
imóveis. Recai sobre o patrimônio lícito ou ilíci- sistema nanceiro para a prática dos crimes
to do sujeito
sujeito e tornam indisponível. Ou seja, se o de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos e
investigado com o lucro obtido por meio da prática valores de que trata a Lei nº 9.613, de 3 de março de
de crime de contrabando, adquiriu um veículo, este 1998, e de nanciamento do terrorismo, previsto na
pode ser sequestrado.
sequestrado. Lei nº 13.260, de 16 de março
março de 2016.
Art. 18
18 As instituições mencionadas no art. 1º Art. 24 Os procedimentos de qualicação do cliente
devem adotar procedimentos que permitam quali- pessoa jurídica
jurídica devem
devem incluir
incluir a análise da cadeia
cadeia de
de
car seus clientes por meio da coleta, vericação e participação societária até a identicação da pes-
validação de informações, compatíveis com o perl soa natural caracterizada como seu beneciário
de risco do cliente e com a natureza da relação de nal ,
, observado o disposto no art.
art. 25. [...]
negócio.
É também considerado beneciário nal o repre-
repre -
As instituições deverão avaliar sempre: sentante, inclusive o procurador e o preposto, que
exerça o comando sobre as atividades da pessoa jurí-
z A capacidade nanceira do cliente; dica. Esse procedimento não
não é é necessário em relação
z O perl de risco. às pessoas jurídicas constituídas sob a forma de com-
panhia aberta ou entidade sem ns lucrativos e as as
A qualicação do cliente deve ser reavaliada e cooperativas..
cooperativas
sempre atualizada.
Art. 25 As
25 As institu
instituições
ições mencio
mencionadas
nadas no art. 1º devem
z Pontos de Atenção na Qualicação estabelecer valor mínimo de referência de participa-
ção societária para a identicação de beneciário
nal.
Nos termos
licação devemdo art. 19,
incluir os procedimentos
a vericação de qua-
da condição do § 1º o valor mínimo de referência de partici-
cliente como: pação societária
societária de que trata o caput deve ser
estabelecido com base no risco e não pode ser
superior a 25% (vinte e cinco por cento), consi-
Pessoa politicamente exposta:
exposta: Detentores de derada, em qualquer caso, a participação dire-
mandato, ocupantes de cargos de natureza espe- ta e a indireta.
cial, tais como ministros e altas autoridades § 2º o valor de referência de que trata o caput
públicas; deve ser justicado e documentado no manual
Familiar
Familiar:: Parentes até o segundo grau;
grau; de procedimentos referido
referido no art. 13, § 2º.
Estreito colaborador:
colaborador: Pessoa conhecida por
ter qualquer tipo de estreita relação com pessoa Qualicação como Pessoa Exposta Politicamente
exposta politicamente.
Art. 27 As
27 As instituições mencionadas no art. 1º devem
Para esses clientes, devem ser adotados procedi- implementar procedimentos que permitam quali-
mentos de qualicação compatíveis com sua condição. car seus clientes como pessoa exposta politicamente.
Art. 28
28 [...] Segundo o parágrafo único do art. 34, na hipótese
§ 2º No
2º No caso de operações
operações envolvendo pessoa natu- de recusa do cliente ou do portador dos recursos em
ral residente no exterior desobrigada de inscrição prestar a informação, a instituição deve registrar o
no cpf, na forma denida pela secretaria da receita fato e utilizar essa informação nos procedimentos de S
federal do brasil, as instituições devem incluir no O
I
monitoramento. R
Iregistro
- nome;as seguintes informações: Art. 35
35 No caso de operações de saque, inclusi-
Á
C
N
II - tipo e número do
do documento
documento de viagem e respec- ve as realizadas por meio de cheque ou ordem de A
B
tivo país emissor; e pagamento, de valor individual igual ou superior S
III - organismo internacional de que seja represen- a R$50.000,00 (cinquenta mil reais), as instituições O
T
tante para o exercício de funções especícas no referidas no art. 1º devem incluir no registro, além N
E
país, quando for o caso.
caso. das informações previstas nos arts. 28 e 30: M
I
§ 3º No
3º No caso de operações envolvendo pessoa jurí- I - o nome e o respectivo número de inscrição no C
E
dica com domicílio ou sede no exterior desobrigada CPF ou no CNPJ, conforme o caso, do destinatário H
de inscrição no cnpj, na forma denida pela secre - dos recursos; N
O
taria da receita federal do brasil, as instituições II - o nome e o respectivo número de inscrição no C
devem incluir no registro as seguintes informações: CPF do portador dos recursos;
I - nome da empresa;
empresa; e III - a nalidade do saque; e
II - número de identicação ou de registro da IV - o número do protocolo
protocolo referido no art.
art. 36, § 2º,
empresa no respectivo país de origem. inciso II 307
Perceba que saques de grande valor podem indi- de indícios de lavagem de dinheiro ou de nancia-
car operações suspeitas, daí a necessidade de registro mento do terrorismo, inclusive:
das operações. Os saques de grande valor também a) as operações realizadas ou os serviços presta-
não possuem a obrigatoriedade de estarem disponí- dos que, por sua habitualidade, valor ou forma,
veis de imediato nos bancos; dessa forma, deve haver congurem artifício que objetive burlar os proce -
solicitação de provisionamento com,
provisionamento com, no mínimo, 3 dimentos de identicação, qualicação, registro,
dias úteis de antecedência,
antecedência, das operações de valor monitoramento e seleção previstos nesta Circular;
igual ou superior a R$ 50.000,00. b) as operações de depósito ou aporte em espécie,
saque em espécie, ou pedido de provisionamento
As instituições devem: para saque que apresentem indícios de ocultação
ou dissimulação da natureza, da origem, da locali-
Art. 36 [...] zação, da disposição, da movimentação ou da pro-
I - possibilitar a solicitação de provisionamento
provisionamento por priedade de bens, direitos
direitos e valores;
valores;
meio do sítio eletrônico da instituição na internet e c) as operações realizadas e os produtos e serviços
das agências ou Postos de Atendimento; contratados que, considerando as partes e os valo-
II - emitir protocolo
p rotocolo de atendimento ao cliente ou res envolvidos, apresentem incompatibilidade com
ao sacador não cliente, no qual devem ser infor- a capacidade nanceira do cliente, incluindo a ren -
mados o valor da operação, a dependência na qual da, no caso de pessoa natural, ou o faturamento, no
deverá ser efetuado o saque e a data programada caso de pessoa jurídica, e o patrimônio;
para o saque; e d) as operações com pessoas expostas politica-
III - registrar
registrar,, no ato da solicitação de provisiona-
mento, as informações indicadas no art. 35, confor- mente de nacionalidade brasileira e com represen-
me o caso. tantes, familiares
pessoas ou estreitos
mente; colaboradores de
expostas politicamente;
politica
Atenção: é vedado postergar saques em espécie de e) as operações com pessoas expostas politicamen-
contas de depósitos à vista de valor igual ou inferior a te estrangeiras;
R$5.000,00, admitida a postergação para o expediente f) os clientes e as operações em relação aos quais
seguinte de saques de valor superior ao estabelecido. não seja possível identicar o beneciário nal;
g) as operações oriundas
oriundas ou destinadas
destinadas a países ou
MONITORAMENTO, SELEÇÃO E ANÁLISE DE
MONITORAMENTO, territórios com deciências estratégicas na imple -
OPERAÇÕES E SITUAÇÕES SUSPEITAS mentação das recomendações do Grupo de Ação
Financeira (Ga);
As instituições devem implementar procedimen- h) as situações em que não seja possível manter
tos de monitoramento, seleção e análise de operações atualizadas as informações cadastrais de seus
e situações com o objetivo de identicar e dispensar clientes; e
especial atenção às suspeitas de lavagem de dinhei- II - as operações e situações que possam indicar
ro e de nanciamento do terrorismo, nos termos do suspeitas de nanciamento do terrorismo.
caput do
caput do art. 38. Lembre-se de que operações suspei-
suspei -
tas requerem maior atenção. Em suma, podemos destacar que as instituições
Os procedimentos devem: devem implementar
que possam procedimentos
indicar suspeitas, em operações
especialmente:
Art. 38 [...]
I - ser compatíveis com a política
a política de prevenção
z Operações atípicas
atípicas que envolvam valor suspeito
à lavagem de dinheiro e ao nanciamento do
terrorismo de
terrorismo de que trata o art. 2º; ou forma de operacionalização suspeita, tais como
II - ser denidos com ba se na avaliação interna
c om base depósitos e saques fracionados;
de risco de
risco de que trata o art. 10; z Operações de depósito ou saque em espécie que
III - considerar a a condição de pessoa exposta apresentem indícios de ocultação
ocultação ou dissimulação
dissimulação;;
politicamente , nos termos do art. 27, bem como z Operações com pessoas expostas politicamente
politicamente
a condição de representante, familiar ou estreito
colaborador da pessoa exposta politicamente, nos de nacionalidade brasileira e estrangeira;
termos do art. 19; e z Clientes e operações em relação aos quais nãonão seja
seja
IV - estar descritos em manual especíco , apro- possível identicar o beneciário nal;
vado pela diretoria da instituição. z Operações oriundas ou destinadas a países ou
territórios com deciências estratégicas na imple-
imple -
Monitoramento e Seleção de Operações e Situações mentação das recomendações do Grupo de Ação
Suspeitas Financeira (Ga).
Financeira (Ga).
Existem diversos procedimentos que as institui- O período para a execução dos procedimentos de
ções devem implementar. Essas hipóteses estão elen- monitoramento e de seleção das operações e situações
cadas no art. 39 desta Circular. Vejamos o dispositivo
na íntegra: suspeitas não pode exceder o prazo de 45 dias, contados a
partir da data de ocorrência da operação ou da situação.
Art. 39
39 As instituições referidas no art. 1º devem Todas as instituições, nos termos do art. 40, devem
implementar procedimentos de monitoramento e sele- assegurar que os sistemas utilizados no monitoramento
ção que permitam identicar operações e situações e na seleção de operações e situações suspeitas conte-
que possam indicar suspeitas de lavagem de dinheiro nham informações detalhadas das operações. As institui-
e de nanciamento do terrorismo, especialmente: ções também devem manter documentação detalhada
I - as operações realizadas e os produtos e ser- Os procedimentos de monitoramento e seleção
viços contratados que, considerando as partes
envolvidas, os valores, as formas de realização, os podem ser realizados de forma centralizada
centralizada em
em insti-
instrumentos utilizados ou a falta de fundamento tuição do conglomerado prudencial e do sistema coo-
308 econômico ou legal, possam congurar a existência perativo de crédito.
Esta circular possui apenas dois artigos, sendo o art. z Oferecimento de informação falsafalsa ou de difícil
1º responsável por listar as operações e situações descri- vericação;
tas acima. Não é interessante incluir todas as disposições z Abertura, movimentação de contas ou realização
do artigo; deste modo, selecionamos as mais pertinentes de operações por detentor de procuração
procuração ou de
para sua prova e a simplicamos, sem que se perca o sen-
sen- qualquer outro tipo de mandato;
tido original e sem suprir as informações necessárias. z Cadastramento de várias contas em
contas em uma mesma
Por ser uma lista, o mais importante é compreen- data,, ou em curto período, com depósitos de valo-
data
der sua essência, que busca citar quais operações res idênticos ou aproximados;
podem ser consideradas suspeitas, entendendo que a z Operações em que não seja possível identicar o
“relação” apresentada na circular é exemplicativa. beneciário nal;
z Incompatibilidade da
Incompatibilidade da atividade econômica ou fa-
SITUAÇÕES RELACIONADAS COM OPERAÇÕES turamento informados com o padrão apresentado
EM ESPÉCIE COM A UTILIZAÇÃO DE CONTAS DE por clientes com o mesmo perl.
DEPÓSITOS OU PAGAMENTO
SITUAÇÕES RELACIONADAS COM OPERAÇÕES DE
z Depósitos atípicos
atípicos em
em relação à atividade econô- INVESTIMENTO NO PAÍS
mica do cliente ou incompatíveis
incompatíveis com com a sua capa-
cidade nanceira; z Operações ou conjunto de operações de compra ou
z Movimentações em espécie por clientes que nor- de venda de ativos nanceiros a preços incompa-
malmente não depositam em espécie;
espécie; tíveis com
tíveis com os praticados no mercado;
z Fragmentação de depósitos, saques em espécie,
Fragmentação z Operações atípicas
atípicas que resultem em elevados
que possam burlar
burlar o
o valor total da operação; ganhos para os agentes intermediários, em despro-
z Depósitos ou aportes em espécie em contas de clien- porção com a natureza dos serviços efetivamente
tes que exerçam atividade comercial relacionada prestados;
com negociação de bens de luxo ou ou alto
alto valor;
valor; z Investimentos signicativos em produtos de baixa
baixa
z Depósitos com cédulas em mal
em mal estado de rentabilidade e liquidez;
conservação;;
conservação z Resgates de investimentos no curtíssimo prazo.
z Depósitos para troca de grandes quantidades de
cédulas de pequeno valor;
valor; SITUAÇÕES RELACIONADAS COM OPERAÇÕES DE
z Depósitos em espécie relevantes em contas de servi- CRÉDITO NO PAÍS
dores públicos ou
públicos ou pessoas politicamen
politicamente te expostas
expostas..
Operações de crédito relacionam-se a emprés-