I BIMESTRE – ROTEIRO I – LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO

ALUNOS DA MANHÃ ALUNOS DA TARDE

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Orientações gerais:

 Leia com atenção TODO O MATERIAL;

 Todos os exercícios deste documento são avaliativos;
 Todas as questões estão marcadas;
 Não entregue este material em branco, em caso de dúvidas telefone para o seu professor;
 Esteja atento ao prazo de entrega passado pela equipe gestora;

Linguagem formal e informal, vamos entender o que é isso?

As linguagens formal e informal são variações da língua. A LINGUAGEM INFORMAL

é usada em momentos com a família e amigos, mas você já deve ter percebido que
não podemos falar com todas as pessoas da mesma forma, por isso, surge a
NECESSIDADE de que a língua se adapte aos contextos. Por exemplo, com
superiores hierárquicos devemos usar a LINGUAGEM FORMAL. Dessa forma,
notamos que a linguagem formal e informal é aplicada em diferentes contextos.

Para fazer o uso correto da linguagem formal e informal é necessário que o falante saiba encaixar a fala nos
diferentes contextos comunicativos. Por esta razão precisamos entender mais sobre as características dessas
linguagens e as situações apropriadas para o seu uso.

Pra não ficar confuso

como o amigo ao lado
leia com atenção as
características abaixo.

Linguagem formal

A linguagem formal também é chamada de linguagem culta. Essa linguagem é aplicada quando não existe familiaridade
entre os interlocutores da comunicação ou em momentos que requerem mais respeitabilidade.

Características da linguagem formal:

Segue
Pronúncia clara
rigorosamente Vocabulário rico
e correta das
as regras da e vasto.
palavras;
gramática.
 Onde aplicar?

Em salas de aula,
Em discursos
conferências, Em provas e
públicos ou
palestras, concursos públicos;
políticos;
seminários;

Em reuniões de
Em documentos
trabalho e
oficiais, cartas,
entrevista de
requerimentos.
emprego;

Com quem aplicar?

Superiores hierárquicos; Autoridades religiosas, Grande público; Público desconhecido.

oficiais, políticas;

Linguagem informal

A linguagem informal também é classificada como linguagem coloquial. Essa linguagem é aplicada quando os
interlocutores são amigos ou familiares e em momentos de descontração.

Características da linguagem formal:

Utiliza vocabulário Ocorre o uso de gíria,

Não se preocupa com
simples, expressões palavrões, palavras
o uso correto das
populares e inventadas,
normas gramaticais;
coloquialismos; onomatopeias, gestos;

Aplicação de palavras
Está sujeita a
abreviadas ou
mudanças regionais,
contraídas: cê, pra, tá,
culturais e sociais.
tbm, dps, tlg;
 Onde usar?

Conversas Mensagens Redes

do dia a dia; de celular; sociais;

Com quem usar?

Familiares Amigos

Como podemos observar a linguagem formal e informal são usadas em contextos diversos.

Exemplos :

Linguagem Formal Linguagem Informal

Doutor André seguiu até a portaria para encontrar o O Doutor André foi até o portão esperar o filho que
filho que chegava da aula, enquanto Lidiane, sua chegava da aula. Nisso, a Lidiane ficou em casa
esposa, preparava o lanche. preparando o jantar.

Quando chegaram em casa, André e seu filho Quando eles chegarão em casa a Lidiane tava na cozinha
encontraram Dona Lidiane na cozinha preparando uma preparando a famosa receita da família boa pra caramba
das receitas de família, o famoso bolo de milho o bolo de milho cremoso.
cremoso, a qual aprendera com sua avó Carminha.
Aquele que ela aprendeu cum a senhora Carminha anos
antes da gente se casar.

Analisando os textos acima é possível notar a diferença entre a linguagem formal e informal.

O primeiro texto obedece todas as normas de gramática, concordância e pontuação.

Contudo, no texto número dois, podemos perceber que não teve uma preocupação com as normas da língua culta.
No texto é possível perceber erros relacionados à gramática, ortografia e a falta de pontuação.

Viu como não é tão difícil entender isso? Fico muito feliz que tenha lido até aqui. Você é nota 10!

1º Momento - Leitura
- Leia o texto abaixo com atenção O traje de Lya Luft
Nunca nos lembramos desse nosso traje quotidiano que é a linguagem.
Muitos a usam como trapos, mas, se tomassem consciência disso, ligeiro tratariam de melhorar,
caprichar, conseguir uma vestimenta mais adequada.
Por que será que somos tão displicentes com esse instrumento tão nosso, o que mais empregamos,
aquele que até crianças e analfabetos manejam a vida inteira?
Talvez nos tenhamos acostumado demais com ele. É demasiadamente nosso, como um braço,
um olho, e nunca chegamos a nos dar realmente conta de que esse braço é meio curto, o olho meio
vesgo, ou míope...
Não falo na linguagem oral, nessa comunicação espontânea que obedece a leis próprias,
que vão do menor esforço à coerção social. Falo na linguagem escrita, essa que os analfabetos não
manejam, mas que muito doutor esgrime como se não soubesse além da cartilha...
Nem precisamos procurar os mais ignorantes. Abre-se jornal, abre-se revista (de cultura
também, sim senhores!) e os monstrinhos nos saltam aos olhos.
Pontuação? Ninguém sabe. Vírgulas parecem derramadas pela página por algum duende maluco,
que quisesse brincar de fazer frases ambíguas, pensamentos tortos, expressões esmolambadas.
Todas essas pessoas: estudantes, professores, jornalistas, intelectuais, morreriam de vergonha se
fossem apanhados em público de cuecas ou trapos. Não há sujeito que concorde com o verbo numa
página de fio a pavio. Lá pelas tantas, um ouvido deseducado, um escriba relaxado, solta as maiores
heresias.
E a ortografia? Acreditem ou não, ainda agora ouço universitários e professores afirmando que
“acento, para mim, não existe mais!
Pobres alunos de tão desanimados ou iludidos mestres: lá vêm as crianças para casa trocando
os acentos como os bêbados trocam as pernas.
Todas essas pessoas: estudantes, professores, jornalistas, intelectuais, morreriam de vergonha
se fossem apanhados em público de cuecas ou trapos. Mas, olhe lá, a linguagem escrita de muita
gente boa por aí não vai além duma tanguinha de Adão, e muito mal colocada... Deixa à mostra
um bom pedaço de vergonha.
Questão 01: Agora que você leu precisamos assimilar todas as informações contidas no texto. Por isso, escreva em
seu caderno as palavaras que não conhece no texto e seus respectivos siginificados.

IMPORTANTE
Na aula do meet dessa semana o professor irá realizar uma leitura compartilhada deste texto, abordando pontos
chaves e guiando uma leitura coerente do material, norteando assim as resoluções das atividades a seguir.

Questão 02 - Vamos refletir?

a) Todas as pessoas leem do mesmo modo?

b) O que significa a expressão “não despertar o leitor”?
c) O leitor dentro de você está desperto?
d) Qual a relação entre o conteúdo do texto e o seu título?
2º momento – Analisando Diferentes Textos

- Leia com atenção os textos abaixo:

Discursos Parlamentares de Rui Barbosa

Juazeiro – Luiz Gonzaga

Juazeiro, Juazeiro

Me arresponda, por favor

Juazeiro, velho amigo

Onde anda o meu amor

Ai, Juazeiro

Ela nunca mais voltou

Diz, Juazeiro

Onde anda meu amor

Juazeiro, não te alembra

Quando o nosso amor nasceu

Toda tarde à tua sombra

Conversava ela e eu

Ai, Juazeiro

Como dói a minha dor

Diz, Juazeiro

Onde anda o meu amor

Juazeiro, seje franco

Ela tem um novo amor

Se não tem, porque tu choras

 Solidário à minha dor

Ai, Juazeiro

Não me deixa assim roer

Ai, Juazeiro

Tô cansado de sofrer

Juazeiro, meu destino

Tá ligado junto ao teu

No teu tronco tem dois nomes

Ela mesmo é que escreveu

Ai, Juazeiro

Eu num guento mais roer

Ai, Juazeiro

Eu prefiro inté morrer

Ai, Juazeiro

DESCUIDAR DO LIXO É SUJEIRA-

DIARIAMENTE, DUAS HORAS ANTES DA CHEGADA DO CAMINHÃO DA PREFEITURA, A GERÊNCIA (DE UMA
DAS FILIAIS DO MCDONALD’S) DEPOSITA NA CALÇADA, DEZENAS DE SACOS PLÁSTICOS RECHEADOS DE
PAPELÃO, ISOPOR, RESTOS DE SANDUÍCHES. ISSO ACABA PROPORCIONANDO UM FREQUENTE E
LAMENTÁVEL BANQUETE DE MENDIGOS. DEZENAS DELES VÃO ALI REVIRAR O MATERIAL E ACABAM
DEIXANDO OS RESTOS ESPALHADOS PELO CALÇADÃO. (VEJA SÃO PAULO, 23/12/1992)

Texto II - O Bicho (Manuel Bandeira)

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Agora que você leu, vamos refletir, responda os seguintes questionamentos:

- Qual a intenção do autor ao escrever esse texto?
- Que tipo de informações podemos retirar no texto?
- Ele é objetivo ou impregna-se de subjetividade?
-Quanto a linguagem, como podemos classifica-lo?

Análise da charge “A rede social”

Observe que o humor no texto acontece pela mudança de sentido da expressão rede social. De maneira geral as
redes sociais são as plataformas digitais que conectam o mundo de maneira online. Por exemplo: Facebook, Instagram,
Tik Tok, Kwai, entre outros. No entanto, ao observarmos a imagem com atenção vamos notar que a rede é social por
servir a um grupo de pessoas.
Questão 01: Nós só podemos chegar a esta conclusão ao analisar a imagem, por quê ?
Em nosso cotidiano estamos constantemente interpretando uma linguagem visual, isso acontece através de
propagandas, vídeos, placas, avisos e em uma outra gama de possibilidades criativas.
Questão 02: Pensando nisso exemplifique em seu caderno 3 dessas situações, exponha a mensagem que a
imagem traz, diga onde ela costuma ser veiculada e justifique o sua finalidade.
Como vimos na questão anterior uma palavra pode ganhar um outro significado a depender do contexto em que
ela é empregada, quando eu lhe peço para pensar em um significado de uma palavra alguns significados virão a sua
mente de imediato.
Pense no significado da palavra LIGAÇÃO.
Pensou? Vamos ver se você pensou certinho, analise o significado segundo o dicionário:
 Vejamos agora uma forma diferente de aplicar esta palavra, usando como um gatilho de humor? Confira a
imagem abaixo:

Questão 03 – Por que a palavra ligação acaba se tornando um gatilho de humor? Qual a surpresa que podemos retirar
da imagem?
Questão 04 – A imagem faz parte de uma campanha de coscientização. Qual é a mensagem que ela quer passar?