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Linguagens

e suas Tecnologias
1º Bimestre
SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. pág 01


Planejamento 1: Gênero Textual - Conto ..............................................pág 01
Planejamento 2: A variação linguística na escola ............................. pág 07
Planejamento 3: Pesquisa e referenciação ..................................... pág 10
Planejamento 4: Linguagem verbal e não verbal nos diferentes
genêros textuais ......................................................................... pág 13
Planejamento 5: Gênero textual - Debate regrado............................... pág 17
Planejamento 6: Textos Multissemióticos ....................................... pág 23
Planejamento 7: Gênero textual – Relato Pessoal ........................... pág 29
Planejamento 8: Playlist comentada – os estudantes como
protagonistas .............................................................................. pág 33
Planejamento 9: Cuaradoria de informação nas mídias digitais para
Produção de um Artigo de Opinião ............................................... pág 37

LÍNGUA INGLESA ......................................................................................... pág 44


Planejamento 1: Bullying – Conceito e suas diferentes formas.............. pág 44
Planejamento 2: Bullying – Como o agressor se manifesta ................... pág 49
Planejamento 3: Como o bullying pode afetar a sua saúde mental ........ pág 54
Planejamento 4: Bullying e suas consequências .................................. pág 59
Planejamento 5: Blog – Sua estrutura e funcionalidade ....................... pág 63

ARTE ..................................................................................................pág 67
Planejamento 1: Arte e público ......................................................pág 67
Planejamento 2: Arte digital ................................................................ pág 70
Planejamento 3: Arte e comunicação .............................................. pág 73

EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................ pág 76


Planejamento 1: Resgate dos jogos antigos e clássicos ........................ pág 76
Planejamento 2: Esporte de aventura ................................................. pág 80
Planejamento 3: Vôlei ........................................................................ pág 83
Planejamento 4: Esporte de rendimento, lazer e participação ........... pág 87
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
1 o ano Ensino Médio 2023

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais
(artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos
diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social,
o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar
aprendendo.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Gênero conto. (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação


de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas
Contexto de produção e
circulação de textos orais em função de interesses pessoais e coletivos.
e escritos. (EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/escuta,
Relação entre partes de com suas condições de produção e seu contexto sócio-histórico de circulação
textos. (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel
Coesão e coerência. social do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a ampliar as
possibilidades de construção de sentidos e de análise crítica e produzir textos
adequados a diferentes situações.
(EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção
como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo
do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos
coesivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto
e sua progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as
condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas
(causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/solução;
definição/exemplos etc.).

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Textual - Conto
DURAÇÃO: 4 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
O hábito de leitura dos gêneros literários traz grandes benefícios para os estudantes. Os textos que
constituem tais gêneros possuem uma linguagem plurissignificativa, o que exige, quase sempre, de seus
leitores interpretação de cunho não literal. Os sentidos atribuídos aos textos literários são construídos a
partir da relação do leitor consigo mesmo, com os outros e com o mundo.

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A escola e você, professor, são mediadores da leitura literária e possuem o compromisso de
apresentar aos estudantes diferentes obras e autores que traduzem a história e evolução
histórica, social e linguística da literatura portuguesa e brasileira, bem como outras obras e
outros autores, cumprindo, assim, a formação do leitor literário.
Sendo assim, professor, observe o texto a ser trabalhado nesta sequência didática voltada
para a interpretação do conto “Tentação” de Clarice Lispector. Esta sequência será desenvolvida em
quatro aulas, porém fique à vontade para fazer adaptações que considerar necessárias.
Para a primeira aula, apresente uma visão geral da biografia da autora Clarice Lispector, em seguida
trabalhe com leitura do conto de forma protocolada ou pausada, para melhor compreensão do texto
pelos estudantes. Na segunda aula, organize a turma em círculo para conversar com os estudantes
sobre partes do texto, no intuito de atribuição de sentidos do conto. O objetivo da terceira aula é que
os estudantes percebam que a narrativa feita pelo conto trata, também, da identificação. Já na quarta
aula a proposta é que os estudantes percebam aspectos que permitam a identificação, culminando na
formação de grupos ou comunidades.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O processo sugerido nesta sequência didática procura contemplar temas que fazem parte da sociedade
atual. Como verá, em suas obras, Clarice Lispector traz propostas de reflexão sobre temáticas do
cotidiano que dialogam com questões existenciais. O conto escolhido tem como objetivos levar os
estudantes a conhecerem obras da autora, reconhecer a importância dos textos literários para a
formação individual, compreender a seleção lexical para constituição do sentido do texto literário,
relacionar a leitura dos textos às vivências pessoais e conhecimentos de mundo e estimular a fruição
estética.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – A autora- Apresentação da biografia da autora, obras e temática.
Professor, para iniciar este momento, utilize as informações presente no link
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/clarice-lispector.htm, apresente aos estudantes a
biografia da autora que trate da sua origem, experiências no Brasil e vida como escritora. Apresente
também as obras escritas pela autora e temáticas abordadas. Esses procedimentos auxiliarão na
compreensão do texto. Em seguida, faça a leitura protocolada/pausada com os estudantes, chamando
a atenção para partes do texto.

• Passo a passo:

1. Leitura da biografia da autora;


2. Faça a leitura do conto “Tentação”, de Clarice Lispector, 1999, editora Rocco, link
http://www.tirodeletra.com.br/conto_canino/Tentacao-ClariceLispector.htm e analise, com os
estudantes, o título. Pergunte o significado da palavra tentação. Utilize, no final da discussão um
dicionário para definição do termo;
3. Hora da leitura: faça uma leitura pausada do conto. Chame a atenção dos estudantes para partes
essenciais do conto: início, desenvolvimento e desfecho da história;
4. Após a leitura, pergunte a eles qual é a relação do título com o enredo do texto e peça para
anotarem;
5. Peça aos estudantes para falarem sobre o que compreenderam do conto e quais foram as primeiras
impressões sobre o texto. Algumas respostas dos estudantes podem facilitar a interação da turma, a
interpretação, a compreensão e o sentido do texto.

Reflexões após as avaliações temáticas e estruturais dos textos:

• Quais seriam os motivos da solidão da menina?


• O que a bolsa que a menina segurava representava naquele momento?
• O que o cão basset significou para a menina?
• Qual sentimento foi gerado no encontro entre a menina e o cão?

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Seguida as reflexões, observe se os estudantes compreenderam que houve uma identificação da
menina com o cão basset devido à semelhança que apresentavam: ela com o cabelo ruivo e ele com o
pelo ruivo.

2ª aula – Construção de sentidos do texto


Relembre alguns aspectos discutidos na aula anterior e retome a discussão. Hora de refletir sobre as
relações das partes do texto.
Organize os estudantes em grupos de acordo com o número total da turma, de modo que facilite a
interação entre os colegas de grupo. Solicite que, em grupo, anotem o fato que gerou a identificação
entre a menina e o cão.
Em seguida, exponha aos estudantes o sentido da palavra “identificação”. Utilize o link
https://conceito.de/identificacao para iniciar o estudo do conceito.
Reflexões após a definição do termo:
• Qual a diferença entre identidade e identificação?
• Pode-se dizer que houve uma identificação entre a menina e o basset?
• O que pode levar pessoas a se identificarem?
Em um segundo momento da aula, solicite que os estudantes façam as atividades propostas na folha de
atividades.

3ª aula – Concluindo: conceito de identificação e suas implicações.


Organize os estudantes em grupos e realize a correção da atividade conforme a aula anterior. Após a
correção, solicite que um estudante de cada grupo apresente suas percepções em relação ao que foi
compartilhado nas aulas anteriores. Em seguida, retome a pergunta feita na última aula: O que pode
levar pessoas a se identificarem? Peça aos estudantes para anotarem o que o grupo expuser. Solicite a
um integrante do grupo para compartilhar com os colegas da turma.
Reflexões após a exposição dos grupos:
• Vários são os fatores que podem levar as pessoas a se identificarem.
• Grupos e comunidades em espaços virtuais ou não podem ser formados devido à identificação.
• Quais grupos ou comunidades vocês, estudantes, conhecem?

4ª aula – Atividade em grupo: localizando grupos ou comunidades


Relembre alguns aspectos discutidos nas aulas anteriores e retome a discussão, por meio das perguntas
abaixo.
• Qual foi o conto estudado?
• Qual o tema central apontado pelo conto?
• O que é identificação?
• A identificação das pessoas pode resultar em formação de grupos e ou comunidades?
Professor, agora, com os estudantes no formato dos mesmos grupos anteriores, peça-lhes para listar o
nome de grupos ou comunidades virtuais ou não que eles conhecem e apontar o que leva a formação
deles, ou seja, em que ou quais aspecto(s) as pessoas se identificam. Em seguida, proponha que eles
façam desenhos, ilustrações ou tragam fotos que representam esses grupos e as exponha em um
mural. Para finalizar, nomeie esse mural com o tema trabalhado - “Identificação” e coloque uma
definição resumida do termo no mural.

RECURSOS:
Textos xerocados/impressos do conto: Tentação, de Clarice Lispector,1999, editora Rocco, link
http://www.tirodeletra.com.br/conto_canino/Tentacao-ClariceLispector.htm.
Data show para exibir o conto (se tiver).
Folhas de papel A4 para anotações.
Cartolina ou papel Kraft.

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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades propostas. As
produções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser observadas e avaliadas. É importante
observar a socialização, a participação e o interesse nas atividades propostas. Avalie, também, a
produção final dos estudantes no mural, conforme o desempenho de cada grupo nessa atividade.

ATIVIDADES
Leia o conto abaixo para responder às questões a seguir.

Conto: TENTAÇÃO
Ela estava com soluço. E como se não bastasse a claridade das duas horas, ela era ruiva.
Na rua vazia as pedras vibravam de calor - a cabeça da menina flamejava. Sentada nos degraus
de sua casa, ela suportava. Ninguém na rua, só uma pessoa esperando inutilmente no ponto do
bonde. E como se não bastasse seu olhar submisso e paciente, o soluço a interrompia de momento a
momento, abalando o queixo que se apoiava conformado na mão. Que fazer de uma menina ruiva com
soluço? Olhamo-nos sem palavras, desalento contra desalento. Na rua deserta nenhum sinal de bonde.
Numa terra de morenos, ser ruivo era uma revolta involuntária. Que importava se num dia futuro sua
marca ia fazê-la erguer insolente uma cabeça de mulher? Por enquanto ela estava sentada num degrau
faiscante da porta, às duas horas. O que a salvava era uma bolsa velha de senhora, com alça partida.
Segurava-a com um amor conjugal já habituado, apertando-a contra os joelhos.
Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo, um irmão em Grajaú. A possibilidade
de comunicação surgiu no ângulo quente da esquina, acompanhando uma senhora, e encarnada na
figura de um cão. Era um basset lindo e miserável, doce sob a sua fatalidade. Era um basset ruivo.
Lá vinha ele trotando, à frente de sua dona, arrastando seu comprimento. Desprevenido,
acostumado, cachorro.
A menina abriu os olhos pasmada. Suavemente avisado, o cachorro estacou diante dela. Sua
língua vibrava. Ambos se olhavam.
Entre tantos seres que estão prontos para se tornarem donos de outro ser, lá estava a menina que
viera ao mundo para ter aquele cachorro. Ele fremia suavemente, sem latir. Ela olhava-o sob os
cabelos, fascinada, séria. Quanto tempo se passava? Um grande soluço sacudiu-a desafinado. Ele nem
sequer tremeu. Também ela passou por cima do soluço e continuou a fitá-lo.
Os pelos de ambos eram curtos, vermelhos.
Que foi que se disseram? Não se sabe. Sabe-se apenas que se comunicaram rapidamente, pois
não havia tempo. Sabe-se também que sem falar eles se pediam. Pediam-se com urgência, com
encabulamento, surpreendidos.
No meio de tanta vaga impossibilidade e de tanto sol, ali estava a solução para a criança
vermelha. E no meio de tantas ruas a serem trotadas, de tantos cães maiores, de tantos esgotos secos
- lá estava uma menina, como se fora carne de sua ruiva carne. Eles se fitavam profundos, entregues,
ausentes de Grajaú. Mais um instante e o suspenso sonho se quebraria, cedendo talvez à gravidade
com que se pediam.
Mas ambos eram comprometidos.
Ela com sua infância impossível, o centro da inocência que só se abriria quando ela fosse uma
mulher. Ele, com sua natureza aprisionada.
A dona esperava impaciente sob o guarda-sol. O basset ruivo afinal despregou-se da menina e
saiu sonâmbulo. Ela ficou espantada, com o acontecimento nas mãos, numa mudez que nem pai nem
mãe compreenderiam. Acompanhou-o com olhos pretos que mal acreditavam, debruçada sobre a bolsa
e os joelhos, até vê-la dobrar a outra esquina.
Mas ele foi mais forte que ela. Nem uma só vez olhou para trás.

Fonte: LISPECTOR, Clarice. A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

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1 – Os textos do tipo narrativa apresentam como estrutura: introdução (início da história),
desenvolvimento (apresenta elemento que altera a situação inicial), conflito (questão a ser resolvida),
clímax (momento auge da história) e desfecho (final da história). Procure identificar no conto lido essas
partes do texto e anote.
2 – Em que espaço acontece a história? Que característica o texto apresenta sobre esse local?
3 – Identifique os personagens da história e suas características.
4 – Relacione as características dos personagens com o desenvolvimento da história.
5 – Qual a importância de especificar as horas em que ocorre a história?
6 – É possível dizer em que tempo se passa a história? Que elementos do texto ajudam nessa
compreensão?
7 – Qual o significado desse trecho “Foi quando se aproximou a sua outra metade neste mundo...”?
8 – Explique, com base no texto, o trecho “Mas ambos eram comprometidos.”

REFERÊNCIAS
CARNEIRO, Lucineide da Silva; RODRIGUES, Manoel Freire. Tentação: o reflexo do “eu” na diferença
do outro. Grupo de Estudos do Nordeste. 2012. Disponível em:
https://gelne.com.br/arquivos/anais/gelne-2012/Arquivos/Literatura.html. Acesso em 10 de fev. 2023.
CONTO TENTAÇÃO DE CLARICE LISPECTOR. In: ARMAZÉM DO TEXTO. 06 de mai. de 2018.
Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/05/conto-tentacao-clarice-lispector-
com.html. Acesso em 08 de fev. 2023.
COSSON, Rildo. Letramento literário: teoria e prática. 2ªed. São Paulo: Contexto, 2014. p.34
____________ Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto, 2014.
Equipe editorial de Conceito.de. Conceito de identificação. [s.l.], 19 fev. 2020. Disponível em:
https://conceito.de/identificacao. Acesso em: 08 fev. 2023.
LISPECTOR, Clarice. Tentação. In: A legião estrangeira. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. Disponível em:
http://www.tirodeletra.com.br/coto_canino/Tentacao-ClariceLispector.htm. Acesso em: 08 de fev.
2023.
MARINHO, Fernando. Clarice Lispector. [s.l.], 2023. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/clarice-lispector.htm. Acesso em: 08 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 08 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 08 fev.
2023.
SILVA, Elivelto Cardoso e. "Textos narrativos". Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/redacao/textos-narrativos.htm. Acesso em 08 de fev. 2023.
SOUZA, Warley. "Texto literário". Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/literatura/texto-literario.htm. Acesso em: 08 de fev. 2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 04: Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural,
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e
vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no
enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Variação linguística. (EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para


Ensino da Norma Padrão. interpretar e produzir criticamente discursos em textos de diversas
semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais).
Preconceito Linguístico.
(EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus
funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos
em diversos campos de atuação social.
(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo
de língua adequados à situação comunicativa, ao (s) interlocutor (es) e
ao gênero textual/discursivo, respeitando os usos das línguas por esse
(s) interlocutor (es) e sem preconceito linguístico.
(EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que
expressam a posição do enunciador frente àquilo que é dito: uso de
diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de
diferentes recursos gramaticais que operam como modalizadores
(verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos,
locuções ou orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações
adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de impessoalização (uso
de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao incremento da
compreensão e da criticidade e ao manejo adequado desses elementos
nos textos produzidos, considerando os contextos de produção.
(EM13LP09) Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e
pelas gramáticas de uso contemporâneas em relação a diferentes
tópicos gramaticais, de forma a perceber as diferenças de abordagem e
o fenômeno da variação linguística e analisar motivações que levam ao
predomínio do ensino da norma-padrão na escola.
(EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus
diferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática,
semântica e estilístico pragmática) e em suas diferentes dimensões
(regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.), de
forma a ampliar a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da
língua e sobre o fenômeno da constituição de variedades linguísticas de
prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às variedades
linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos.

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PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: A variação linguística na escola
DURAÇÃO: 05 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta é uma proposta de trabalho que visa, por meio de um conjunto de atividades, desenvolver nos
estudantes a consciência linguística, levando-os a adequar a linguagem aos diferentes contextos
sociais. A sequência didática aqui proposta, pauta-se no estudo das variedades linguísticas como
instrumento de compreensão do funcionamento da língua materna. As atividades foram previstas para
serem desenvolvidas em cinco aulas, você, professor, ficará à vontade para fazer adaptações que
considerar necessárias.
Importante para desenvolvimento das atividades na primeira aula é o uso de um aparelho de som,
cópia da música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga. Através da escuta ativa da música, verifique os
saberes que os estudantes já possuem sobre a música e o autor.
Para a segunda aula, leve cópia da música “Asa Branca” xerocada ou passe no projetor e peça aos
estudantes que façam comparação da letra original com a que escreveram enquanto ouviam.
Dando continuidade à aula anterior, planeje perguntas que levem os estudantes à conclusão de que
não existe linguagem certa ou errada, mas adequada e inadequada dependendo do contexto.
Leve cópia da música “O preço”, da banda Charlie Brown Jr., na quarta aula, para que os estudantes
percebam as diferenças na linguagem utilizada na canção.
Para o encerramento, na quinta aula, planeje a interpretação das canções “Asa Branca” e “O preço”.
Esta atividade deverá ser desenvolvida em grupos com número de estudantes conforme o total da
turma. Com a finalidade de consolidar o processo de aprendizagem dos estudantes, faça correção da
interpretação e sintetize, através de registros, sobre a variação linguística e o preconceito linguístico.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Esta sequência didática apresenta característica interdisciplinar e pode ser trabalhada junto aos
componentes de Geografia e História. O ensino de língua materna (portuguesa) precisa ser plural,
tornando-se necessário o envolvimento de toda a experiência do estudante (leitura, escrita e produção
de texto).
Em História, pode ser trabalhado a contextualização histórica da formação da língua portuguesa no
Brasil e suas influências linguísticas: africano, indígena e português na época da colonização e,
posteriormente, à chegada dos imigrantes europeus e de outros povos.
A regionalização brasileira também afeta no estudo da variação linguística. Esse fator é importante
para diferenciar sua localização geográfica e a variedade linguística empregada em cada uma das
regiões brasileiras, além da inserção social e amplo conhecimento de geografia e interações.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Variação linguística regional na música “Asa Branca”
• Passo a passo:
Leve a música “Asa Branca”, de Luiz Gonzaga, para os estudantes ouvirem.
Após escutarem a música, deixe que falem sobre a música que ouviram. As perguntas abaixo podem
ajudá-los a comentar:
1. Vocês conhecem essa música?
2. Vocês já ouviram falar desse cantor?
3. Alguém da sua casa conhece esse cantor ou essa música?
4. Alguém conhece essa expressão “Baião”?
5. Alguém sabe o porquê Luiz Gonzaga é conhecido como o Rei do Baião?
Após esse momento da oralidade, repasse a música pausadamente e peça que os estudantes
transcrevam no caderno da maneira que a entenderam.

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2ª aula – Comparando a linguagem oral e escrita
Relembre a música ouvida na aula anterior e entregue aos estudantes a letra original da música
xerocada ou passe no multimídia para que possam realizar a comparação entre o que foi ouvido e a
letra original. Neste momento, explore a linguagem coloquial e a linguagem padrão, explicando a
diferença entre ambas.
Como tarefa de casa, solicite aos estudantes que reescrevam a mesma música usando a linguagem
padrão.

3ª aula – Linguagem adequada e inadequada para cada contexto


Com a realização das atividades anteriores, inicie uma discussão sobre as diferenças existentes no
modo de falar (oralidade) e a escrita (verbal).
Faça algumas perguntas para direcionar:
1. Qual variação linguística podemos detectar na música de Luiz Gonzaga?
2. Vocês podem utilizar esse tipo de linguagem da música original em uma prova?
3. E em uma entrevista de emprego? Em qual momento vocês podem usar a linguagem informal?
Por quê?
4. Vocês acham que a linguagem coloquial é errada? Qual linguagem, geralmente, é utilizada
pelos jovens?
Nesse momento, enfatize que não existe linguagem certa ou errada, mas sim linguagem adequada e
inadequada para cada situação ou contexto linguístico. A adequação linguística é a habilidade que os
falantes possuem de adaptar a linguagem de acordo com a necessidade do momento.
Para consolidar esse entendimento, solicite que os estudantes realizem a atividade apresentada ao
final deste planejamento, no campo ATIVIDADES.

4ª aula - Música “O preço”, da banda Charlie Brown Jr. e as variantes linguísticas


Entregue cópias da música O preço. Coloque a música para que os estudantes ouçam. Após ouvirem a
música, direcione algumas perguntas: Vocês conhecem a música? Já ouviram falar desse cantor? Qual
mensagem a música transmite? Gostaram da música?

5ª aula – Asa Branca e O preço: canções representativas de regionalismos e de variantes


linguísticas – Hora de interpretar as duas músicas e apontar as variações linguísticas em
cada letra
Solicite aos estudantes que leiam ou cantem as músicas. Organize, adequadamente, a turma em
grupos conforme o número de estudantes para que façam uma análise das músicas. Direcione a
interpretação com as perguntas.
A. Identifique os nomes dos autores/artistas e a provável região/localidade brasileira que cada um
representa em sua música.
B. O que Luiz Gonzaga descreve na música Asa Branca?
C. Luiz Gonzaga usa metáforas para fazer uma reflexão sobre a vida do nordestino. Retire-as do
texto e justifique sua resposta.
D. Retire da música Asa Branca as variações linguísticas existentes e explique a qual tipo de
variedade pertence.
E. O que Charlie Brown Jr. retrata na música O preço?
F. Retire da música O preço marcas de estrangeirismos e as gírias e explique a qual grupo
pertence às variações linguísticas.

RECURSOS:
Letras das músicas xerocadas (Asa Branca, de Luiz Gonzaga e O preço, da banda Charlie Brown Jr.;
aparelho de som; internet; lousa; giz (ou pincel); folhas de papel; lápis; borracha.

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PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produções
coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a
participação e o interesse nas atividades propostas.

ATIVIDADES
1 – Leia o trecho abaixo sobre gírias

As gírias nascem da necessidade de se utilizar recursos expressivos na fala. São efêmeras, ou seja, não
duram muito. É o tempo que determinará a sua permanência ou o seu descarte. Algumas gírias que
eram muito utilizadas nos anos 60 hoje se tornaram obsoletas, ultrapassadas, porque, certamente,
deixaram de cumprir sua função, sendo assim substituídas por novas palavras e expressões.

Fonte: PEREZ, 2023. (Adaptado)

2 – Após a leitura do trecho acima, converse com os seus familiares ou parentes mais velhos que você,
por exemplo tios, avós, bisavós. Pergunte a eles se conhecem expressões antigas ou gírias utilizadas
quando eram mais jovens. Faça as anotações no caderno.

3 – Identifique o sentido ou significado de cada gíria que você anotou.

4 – Agora faça uma relação: quais gírias são usadas hoje que possuem o mesmo sentido ou significado
das que você pesquisou com seus familiares ou parentes?

REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Edições Loyola,
1999.
COSTA, Adriana Freitas da Silva et al. Dos falares do Brasil ao falar do Nordeste.2011.
Disponível em: http://intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2011/resumos/R2802881.pdf. Acesso
em: 08 fev. 2023.
GODINHO, Juliane Lopes da Silva; MENEZES, Elaine Cristina Queiroz; BEZERRA, Leonardo Mendes.
Variação linguística diatópica: um olhar, à luz da música asa branca de Luiz Gonzaga para
a formação inicial do professor de Língua Portuguesa. Disponível em:
https://docplayer.com.br/86520709-Variacao-linguistica-diatopica-um-olhar-a-luz-da-musica-asa-
branca-de-luiz-gonzaga-para-a-formacao-inicial-do-professor-de-lingua-portuguesa.html. Acesso em:
08 fev. 2023.
ILARI, Rodolfo; BASSO, Renato. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que
falamos. 2ª ed., 5ª reimpressão. São Paulo: Contexto, 2014.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 08 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 08 fev.
2023.
PEREZ, Luana Castro Alves. "Gírias". Brasil Escola, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/girias.htm. Acesso em 10 de fev. 2023.

9
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Introdução à curadoria. (EM13LGG107MG) Reconhecer e usar, produtiva e autonomamente,


estratégias de ordenação temporal do discurso nos diversos tipos e
Normas de Referência
gêneros textuais/discursivos, mantendo a coesão e a coerência na
Bibliográfica.
produção.
(EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista diferentes
propósitos e projetos discursivos.
(EM13LGG108MG) Elaborar textos para veiculação nos diversos suportes
segundo normas da ABNT.
(EM13LP12) Selecionar informações, dados e argumentos em fontes
confiáveis, impressas e digitais, e utilizá-los de forma referenciada, para
que o texto a ser produzido tenha um nível de Todos os campos de
atuação social aprofundamento adequado (para além do senso comum)
e contemple a sustentação das posições defendidas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Pesquisa e referenciação
DURAÇÃO: 03 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta sequência didática, com o tema “pesquisa e referenciação”, tem como proposta levar os
estudantes a fazerem curadoria das informações, selecionar fontes confiáveis e referenciá-las conforme
regras da ABNT. Na primeira aula, você professor, indicará o tema de pesquisa aos estudantes e
solicitará que esses façam a busca do tema na internet ou em livros. Na segunda aula será feito o
levantamento dos textos encontrados e a seleção de um para fazer a devida referência. Na terceira
aula você, professor, auxiliará os seus estudantes a fazerem referências de textos.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A observação das referências bibliográficas e suas normas devem ser feitas em todos os anos de
escolaridade, auxiliando os estudantes na compreensão de que a maioria das produções utilizadas em
materiais da escola, como livros, provas, dentre outras, pertencem a um autor, escritor, artista etc. Por
isso, é necessário a conscientização sobre o plágio ou cópias indevidas, especialmente na
contemporaneidade na qual a internet permite acesso fácil à informações e conteúdos diversos.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Explicitando o tema a ser pesquisado
Professor, indique aos estudantes que eles farão uma pesquisa sobre o tema “Cuidados da saúde na
adolescência”. Leva para a sala de aula - livros, revistas, cartilhas e outros materiais que tratem do
assunto. Mostre aos estudantes que são diferentes suportes de informação. Você pode usar também a
internet para fazer a busca do assunto junto com os estudantes em sala de aula. Em seguida, peça a
eles que, em casa, busquem artigos, reportagens, notícias sobre o assunto. Solicite que tragam,
impressos ou no aparelho tecnológico que tiverem, pelo menos, dois textos diferentes. Caso utilizem a
internet, lembre-os de salvar ou baixar o texto e que registrem o link ou site.

10
2ª aula – Selecionando os textos
Retome o que foi proposto na aula anterior. Peça aos estudantes que leiam os textos que escolheram,
ajudando-os na seleção com as seguintes perguntas:
1. Qual critério foi usado para busca dos textos?
2. Qual a fonte ou suporte dos textos?
3. Por que escolheram esses textos?
4. Vocês conhecem a editora, coleção, site etc. de onde os textos foram retirados?
5. Já ouviram falar dos autores?
6. Vocês consideram que as informações que há nos textos são confiáveis?

Encerre esse momento da aula após toda a turma ou a maioria dos estudantes terem falado. Peça-lhes
para escolherem apenas um dos textos selecionados. Em seguida, mostre a eles que há normas para a
referenciar esses textos caso utilizemos informações deles em nossas produções. Utilize a internet para
exibir o guia de orientações para elaboração de pesquisa que contém tais regras:
https://portal.pucminas.br/biblioteca/documentos/ABNT-GUIA-COMPLETO-NV.pdf.

3ª aula – Referenciando textos


Retome os assuntos tratados nas aulas anteriores. Peça aos estudantes que peguem os textos
selecionados.
Em seguida solicite que levantem informações sobre o texto:
1. Onde o texto foi encontrado?
2. Quem escreveu o texto?
3. Que gênero de texto é: artigo, cartilha, folder, reportagem, notícia etc.?
4. Qual o título do texto?
5. Em que ano o texto foi publicado?
Agora, professor, conforme o gênero do texto, ajude-os a localizar, a editora, universidade, evento que
possibilitou a publicação do texto. Explique que esses dados são importantes para referenciar o texto e
que, caso o texto tenha sido retirado de algum site, é preciso identificá-lo com o link e a data de
acesso. Auxilie também na indicação de página, se houver. Peça aos estudantes para fazerem as
anotações adequadamente.
Professor, é importante que você utilize o quadro ou lousa, documento Word etc. para que percebam
como fazer a referenciação. Esse processo também poderá ser feito no laboratório/sala de informática.
Caso queira aprofundar ainda mais no assunto pesquisado pelos estudantes “Cuidados da saúde na
adolescência”, você, professor, poderá solicitar que os estudantes realizem a atividade apresentada ao
final deste planejamento, no campo ATIVIDADES.

RECURSOS:
Textos impressos ou digitais escolhidos pelos estudantes (cada estudante providencia o seu texto);
caderno; giz ou pincel; quadro branco; computador ou tablete; laboratório/sala de informática.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produções
individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a participação, a execução e
o interesse nas atividades propostas.

11
ATIVIDADES

Produção de texto

1 – Redija um texto dissertativo com o tema “Saúde na adolescência”. Utilize a modalidade escrita
formal da língua portuguesa. Seu texto deverá ter título. Desenvolva seu texto em no mínimo 10 linhas
e no máximo 25 linhas. Apresente de forma adequada argumentos dos autores de texto que você
pesquisou.

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 08 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 08 fev.
2023.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS. Pró-Reitoria de Graduação. Sistema
Integrado de Bibliotecas. Orientações para elaboração de projetos de pesquisa, trabalhos
acadêmicos, relatórios técnicos e/ou científicos e artigos científicos: conforme a Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 4. ed. reform. e atual. Belo Horizonte: PUC Minas, 2022.
Disponível em: www.pucminas.br/biblioteca. Acesso em: 10 fev. 2023.

12
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 02: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e
posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na
igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a
resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Variação linguística. (EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em conta seus


funcionamentos, para a compreensão e produção de textos e discursos
Ensino da Norma Padrão.
em diversos campos de atuação social.
Linguagem verbal e
(EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens (artísticas, corporais e
linguagem não verbal.
verbais) em diferentes contextos, valorizando-as como fenômeno social,
Figuras de linguagem. cultural, histórico, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de
uso.
(EM13LP14) Analisar, a partir de referências contextuais, estéticas e
culturais, efeitos de sentido decorrentes de escolhas e composição das
imagens (enquadramento, ângulo/vetor, foco/profundidade de campo,
iluminação, cor, linhas, formas etc.) e de sua sequenciação (disposição
e transição, movimentos de câmera, remix, entre outros), das
performances (movimentos do corpo, gestos, ocupação do espaço
cênico), dos elementos sonoros (entonação, trilha sonora,
sampleamento etc.) e das relações desses elementos com o verbal,
levando em conta esses efeitos nas produções de imagens e vídeos,
para ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de
apreciação.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Linguagem verbal e não verbal nos diferentes gêneros textuais
DURAÇÃO: 04 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Textos multimodais são aqueles compostos de diferentes linguagens. Com esta sequência didática,
através de imagens, textos apresentados e criados, o estudante desenvolverá as habilidades de
reconhecer a leitura de textos que se utilizam da linguagem verbal, não verbal e mista como
possibilidade de acesso às diferentes informações.
Para iniciar, com os estudantes em círculo, converse sobre o que sabem sobre a linguagem verbal, não
verbal e mista. Solicite que deem exemplos de cada tipo de linguagem. Instigue para que os
estudantes mais tímidos participem expondo o que sabem sobre o tema abordado. Após a sondagem
do conhecimento prévio dos estudantes, organize a turma em grupos para desenvolverem a atividade
proposta no desenvolvimento da aula.
Para a próxima aula, com a turma dividida em grupos, leve-os para a sala de informática ou peça-lhes
que usem a internet do celular para desenvolverem as atividades propostas na aula. Agora, informe
aos estudantes que para consolidar o processo de aprendizagem, em dupla, produzam um texto.
Para encerramento, na última aula, organize a turma em círculo e instigue para que façam uma
avaliação oral sobre a sequência didática estudada.
13
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A comunicação faz parte da vida social do ser humano em nosso cotidiano. A todo momento, estamos
nos comunicando.
O ato de comunicação pode acontecer das mais variadas maneiras: por palavras, gestos, expressões,
cores, sinais, imagens, sons, movimentos etc.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Conversando sobre a linguagem verbal, não verbal e mista
Professor, reúna a turma em um círculo, com o objetivo de coletar dos estudantes seus conhecimentos
prévios sobre linguagem verbal e não verbal e discuta a importância das imagens e textos em revistas,
livros, anúncios, campanhas, gêneros digitais. Chame a atenção para os emojis (hoje muito usados nas
redes sociais) placas, cartazes, propagandas nos muros, etc.
Após a sondagem sobre o conhecimento prévio, organize a turma em duplas e apresente em slides
várias imagens de gêneros textuais.
Professor, é interessante que você apresente fotos, infográficos, gráficos, mapas, embalagens de
produtos, anúncios publicitários e outros gêneros textuais para permitir que os estudantes reconheçam
a linguagem verbal e não-verbal não somente apresentadas em cartuns, tirinhas e histórias em
quadrinhos. Além disso, explique o que é linguagem verbal, não-verbal e híbrida e dê dicas para que
os estudantes aprendam a reconhecer, por exemplo, a linguagem não-verbal em seu dia a dia.
Após a visualização dos textos, faça os seguintes questionamentos aos estudantes:
1. O que vocês observaram nas imagens?
2. Vocês perceberam que no nosso dia a dia estamos rodeados por imagens?
3. Alguma imagem chamou mais a sua atenção? Qual? Por quê?
4. Vocês acham que o uso da linguagem híbrida (uso simultâneo da linguagem verbal e não
verbal) é importante para a compreensão da mensagem? Justifique sua resposta.
5. Vocês acham que hoje em dia vivemos em um mundo imagético? Comente seu
posicionamento.
Para consolidar a aprendizagem dos estudantes, sintetize o que é linguagem verbal, não verbal e
híbrida e solicite que façam anotações no caderno. De acordo com a interação da turma, podem surgir
outras perguntas.

2ª aula – A tecnologia como aliada ao processo de ensino e aprendizagem


Com a turma organizada em duplas, leve-os para a sala de informática ou use o celular. Solicite que
cada dupla faça uma pesquisa de textos que tenham a linguagem verbal, não verbal e mista.
Voltando para a sala de aula, explique que cada dupla apresentará para os colegas o texto escolhido e
explanará a correlação feita entre a linguagem verbal, não verbal e híbrida.

3ª aula – Produção de texto


Relembre o conceito de linguagem verbal, não verbal e mista. Após a conceituação dos três tipos de
linguagem, proponha que os estudantes se sentem em duplas e entregue uma gravura para cada
dupla. Como por exemplo: um cartão vermelho, placa de proibição, um sinaleiro, uma placa de silêncio
etc. e explique a atividade a seguir:
Cada grupo deverá reconhecer a mensagem e escrever um parágrafo explicando o significado que a
mensagem transmite. Alerte-os para observarem as cores, estrutura e todos os detalhes.
Depois que todos os grupos terminarem a atividade, as duplas deverão trocar com a dupla vizinha a
imagem e o parágrafo escrito. A dupla deverá ler o parágrafo e observar a ortografia, pontuação,
coerência e se concordam ou não com a explicação feita pela dupla de colegas.

14
4ª aula – Avaliando o processo
Em círculo, questione os estudantes sobre:
1. O que vocês acharam das atividades desenvolvidas?
2. Aprenderam sobre os tipos de linguagem?
3. Como foi o trabalho em equipe? Tiveram alguma dificuldade?
4. Deixe que os estudantes relatem como se sentiram desenvolvendo as atividades propostas.

Caso queira aprofundar ainda mais no tema proposto, você, professor, poderá solicitar que os
estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo ATIVIDADES.

RECURSOS:
Quadro; giz; retroprojetor; caderno; caneta; lápis; celular; sala de informática.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produções
coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a
participação e o interesse nas atividades propostas.

ATIVIDADES
1 – São exemplos de linguagem mista, exceto:
a) História em quadrinhos.
b) Cartazes.
c) Vídeo com legenda.
d) Mímica.

2 – Leia o texto abaixo e responda a questão seguinte.

Fonte: LAERTE. In: PERON. Ana Cristina, 28 mai. 2022.

O texto acima é exemplo de que tipo de linguagem? Justifique sua resposta.

15
REFERÊNCIAS
FELÍCIO, Fabiane de Oliveira Braga. LINGUAGEM VERBAL E NÃO VERBAL. Disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=12204. Acesso em: 10 de mar 2022.

FERNANDES, Márcia. Linguagem: o que é, tipos e funções. Toda matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/linguagem/#:~:text=Os%20tipos%20de%20linguagem%20s%C3%
A3o,%2C%20cor%2C%20gesto%2C%20som. Acesso em: 14 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 08 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 08 fev.
2023.
PERON. Ana Cristina. Resumo com exercícios sobre linguagem verbal e não verbal. [s. l.], 28
mai. 2022. Disponível em: https://blogdoenem.com.br/exercicios-sobre-linguagem-verbal/. Acesso em
14 fev. 2023.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - Língua Portuguesa Tópico III - Implicações do suporte, do gênero e /ou do
enunciador na compreensão do texto. Secretaria de Estado da Educação Secretaria Adjunta de Gestão
da Rede de Ensino e da Aprendizagem Programa Mais IDEB. (Maranhão), 2019. Disponível em:
https://www.educacao.ma.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/SD_LP_D5_Estudante.pdf. Acesso em:
14 fev. 2023.

16
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 02: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e
posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na
igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a
resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
Competência Específica 03: Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para
exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma
crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os
Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional
e global.
Competência Específica 05: Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e
identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.
Competência Específica 06: Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as
linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas,
exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes,
identidades e culturas.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Seleção lexical. (EM13LGG203X) Analisar os diálogos e os processos de disputa por


legitimidade nas práticas de linguagem e suas produções (artísticas,
Efeitos de sentido.
corporais e verbais), presentes na cultura local e em outras culturas.
Sinais de pontuação e
(EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e
ortografia.
relações de poder presentes nas práticas corporais, adotando
Variações Linguísticas. posicionamento contrário a qualquer manifestação de injustiça e
Relato de opiniões conheci- desrespeito a direitos humanos e valores democráticos
mento por meio de argumen- (EM13LP16) Produzir e analisar textos orais, considerando sua
tos verbais. adequação aos contextos de produção, à forma composicional e ao
Manutenção de um ponto de estilo do gênero em questão, à clareza, à progressão temática e à
vista ao longo da fala. variedade linguística empregada, como também aos elementos
relacionados à fala (modulação de voz, entonação, ritmo, altura e
Discutir gostos, temas e intensidade, respiração etc.) e à cinestesia (postura corporal,
questões de interesse. movimentos e gestualidade significativa, expressão facial, contato de
Participar de práticas coletivas olho com plateia etc.).
da arte e da cultura. (EM13LP20) Compartilhar gostos, interesses, práticas culturais,
Organizar colaborativamente temas/problemas/questões que despertam maior interesse ou
grupos para trocar infor- preocupação, respeitando e valorizando diferenças, como forma de
mações sobre temas de identificar afinidades e interesses comuns, como também de
interesse. organizar e/ou participar de grupos, clubes, oficinas e afins.

Discursos orais e escritos em (EM13LP25A) Participar de reuniões na escola (conselho de escola e


diferentes situações discur- de classe, grêmio livre etc.), agremiações, coletivos ou movimentos,
sivas e suportes textuais. entre outros, em debates, assembleias, fóruns de discussão etc.,
exercitando a escuta atenta, respeitando seu turno e tempo de fala,
Práticas de oralidade: escuta posicionando-se de forma fundamentada, respeitosa e ética diante da
atenta, turno e tempo de fala. apresentação de propostas e defesas de opiniões.
Tomada de nota.

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Réplica (posicionamento res-
ponsável em relação em
relação a temas, visões de
mundo e ideologias veicu-
lados por textos e atos de
linguagem.)

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero textual – Debate regrado
DURAÇÃO: 07 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Debate regrado é um gênero majoritariamente marcado pela oralidade. O desenvolvimento desse
gênero possibilita duas ou mais pessoas conversarem sobre determinado assunto, expondo ideais
diferentes, por meio de argumentos.
Para que o debate aconteça, no primeiro momento, verifique os saberes que os estudantes já possuem
sobre o gênero em questão, o tipo argumentativo, o tom de voz, a linguagem adequada, o público-alvo
de acordo com o tema em discussão, a escuta do outro e a retomada do discurso, os conectores
coesivos, as marcas linguísticas, o respeito com o posicionamento do outro, a coerência dos
argumentos.
Para o segundo momento leve cópia de um trecho do debate “A violência na sociedade hoje e as
causas da violência” (fica à escolha do professor trabalhar com trecho de outro debate) com
questões para interpretação desse texto. Organize a turma em grupos conforme o total de estudantes
e solicite que eles façam leitura colaborativa. Após a leitura peça que façam a análise do texto
respondendo as questões que estão abaixo do texto. Em círculo, corrija a interpretação feita na aula
anterior e consolide o processo de aprendizagem explanando as especificidades deste gênero textual.
Apresente a proposta para um debate que deverá ser apresentado posteriormente. Como sugestão
pode ser trabalhado o tema: O bullying na escola.
Na quarta aula, organize a turma em grupos e leve-os para sala de informática, biblioteca ou espaço
aberto da escola para que façam o planejamento do debate regrado proposto na aula anterior.
Entregue para cada grupo o roteiro, conforme o modelo que está no desenvolvimento desta aula. Para
a quinta aula planeje cópias de debates e solicite que os estudantes façam leitura compartilhada, após
a leitura peça que identifiquem os elementos do gênero debate regrado.
Planeje juntamente com os estudantes as regras e normas para o debate que acontecerá na próxima
aula. Para finalizar, numa última aula, leve os estudantes para o auditório da escola ou em uma sala
preparada para realização do debate. Convide um palestrante (pessoa da comunidade ou professor da
escola) para fechar o estudo, fazendo suas considerações sobre o debate apresentado pelos
estudantes com o objetivo de consolidar conhecimento apropriado pelos estudantes. Na atividade final,
faça, juntamente com os estudantes, a avaliação oral do debate apresentado.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A oralidade é um eixo norteador do letramento de suma importância e está inserida na Base Nacional
Curricular Comum. Ela está presente em diversas situações e, é por meio dela, que o indivíduo expõe
seu ponto de vista sobre um tema, negocia, refuta argumentos, relata experiências etc. Partindo desse
princípio, é muito importante que a escola desenvolva atividades que priorizem a linguagem oral de
forma significativa para o estudante. O gênero debate regrado foi escolhido para desenvolver as
habilidades propostas, porque é um gênero textual que propicia o aperfeiçoamento das competências e
habilidades orais dos estudantes, formando-os cidadãos mais críticos que saibam identificar e apontar
os pontos positivos e negativos dos assuntos polêmicos que ocorrem na sociedade. Nesta sequência
didática, além do debate regrado, serão abordadas as etapas indispensáveis para sua realização: o
preparo e a pesquisa. A interdisciplinaridade, aqui, é fundamental e dependendo do tema escolhido,
poderá ser trabalhado em: Língua Portuguesa; História; Filosofia; Sociologia; Educação Física e Artes.

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B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Oralidade, ponto forte
Antes de apresentar a temática da aula, explore a oralidade nas mais diversas situações, como por
exemplo:
1. Qual é a modalidade que vocês mais usam para se expressar no dia a dia: a escrita ou oral?
2. Vocês se expressam da mesma maneira em todas as situações?
3. A sua fala descontraída com os colegas e amigos deve ser igual à que você usa em uma
conversa com a diretora da escola?
4. Vocês devem usar gírias em uma entrevista de emprego?
5. Qual a diferença das situações?
6. Quando vocês devem usar a linguagem formal e a informal?
Após esse bate papo sobre a linguagem oral, levante o conhecimento prévio da turma sobre o que
sabem sobre um debate regrado, subsequentemente, lance as perguntas: vocês conhecem algum
gênero textual que predomina a oralidade? Utilizar a linguagem oral de acordo com as particularidades
de cada gênero é importante?
Escreva no quadro “Debate regrado” e criar as seguintes indagações:
1. O que significa debate? E regrado?
2. Quem já participou ou assistiu a um debate?
3. Vocês já assistiram a algum debate de candidatos em ano de eleição?
4. Se sim, como acontece? Tem alguém mediando? Alguém controlando o tempo? Tem plateia?
5. É organizado ou desorganizado?
Deixe que os estudantes falem tudo que sabem. Para consolidar a aprendizagem, retome algumas
características desse gênero oral, tais como: a duração do debate e o tempo destinado a cada
participante para defender sua ideia; a sequência de etapas; a forma de cada um pedir a palavra;
necessidade de clareza e objetividade na defesa da própria opinião e respeito à opinião do outro, a
escuta ativa.

2ª aula – Trabalhando um trecho da transcrição de um debate


Organize a turma em grupos conforme o número total de estudantes e entregue cópia do trecho de
um debate.
Solicite que um estudante leia a parte do Rafael, outro do Roberson e um terceiro leia a do moderador.

A violência na sociedade hoje e as causas da violência


inicial? [...]
Rafael: Eu acho que existem várias causas da violência, mas a principal delas é a diferença social que
existe no Brasil. Por exemplo, o cara que não tem emprego, não tem trabalho, não tem o que fazer da
vida, ele vai querer ter o que a pessoa tem, tem e aí ele vai...querer...praticar a violência porque ele
vai querer ter aquilo, vai querer roubar, vai querer assaltar, porque quer melhorar a vida dele. [...]
Roberson: Eu discordo completamente do que Rafael falou porque eu acho que não é porque a
pessoa é pobre que ela vai sair por aí roubando ou fazendo qualquer coisa, entendeu? Eu acho, que,
meu, todas as pessoas praticam o ato da violência, independentemente da classe social. Desculpa,
mas, eu acho que você está sendo totalmente preconceituoso com o que você falou.
Rafael: Na verdade, eu não quis dizer que a pessoa é pobre e então ela tem que roubar. Disse que
ela tem obrigatoriamente a necessidade de fazer isso. Quem é rico não vai precisar fazer isso. O pobre
vai ter que fazer porque ele não tem o que fazer; o que tem é o que é desempregado, que mora na
rua, por exemplo, ele vai querer viver como eu também.
Moderador: Esse foi o seu direito de réplica, concluiu? Direito de tréplica.
Roberson: Obrigado. Mas depende, uma pessoa pode ser rica, mas ela pode ser drogada. Ela vai
começar a roubar porque ela vai perder tudo na casa dela. E aí?
Moderador: OK. O próximo inscrito agora, Sofia. [...] segue o debate...

Fonte: CEREJA, W. R. MAGALHÃES, T. C. Português: Linguagens. São Paulo, 2015.

19
Após a leitura, solicite que façam no caderno a análise do texto:
1. O tema debatido é polêmico? Por quê?
2. Houve discordância de opinião? Justifique.
3. No debate em estudo, Rafael diz que a principal causa da violência é a diferença social. Que
argumentos ele usa para sustentar sua opinião?
4. Ao argumentar, os debatedores colocam seu ponto de vista. Por isso, é comum que sejam
empregadas expressões na primeira pessoa. Identifique no texto expressões desse tipo.
5. Qual o papel do moderador?
6. Qual tipo de linguagem foi usada?

3ª aula – Roda de debate


Em círculo, retome a aula anterior fazendo a correção da interpretação do texto. Consolide o processo
de aprendizagem, focando no papel dos participantes, a posição dos debatedores (a favor ou contra),
a definição de regras, os pontos de vista divergentes, a seleção do registro formal/informal de acordo
com o contexto.
Converse com a turma sobre a realização de um debate que acontecerá no auditório da escola e que
outras turmas e professores serão convidados para assistirem.
Agora apresente a proposta para um debate. Como sugestão pode ser trabalhado o tema: O bullying
na escola.

4ª aula – Planejamento do debate


Organize a turma em grupos de até quatro estudantes com a finalidade de pesquisarem mais sobre o
tema escolhido (a pesquisa pode ser na sala de informática ou biblioteca).
Entregue para cada grupo um roteiro de planejamento:
A. Pense sobre o tema e assuma um ponto de vista, de acordo com sua opinião sobre o assunto
debatido.
B. Fundamente e sustente sua opinião com bons argumentos, com motivos e explicações.
C. Use dados e fatos como exemplo em sua argumentação.
D. Seja claro e objetivo ao usar seus argumentos, assim você terá mais facilidade para convencer
seus interlocutores.
E. Faça anotações dos pontos importantes que você defenderá e dos argumentos a serem
utilizados.
F. Direcione sua fala para o público e cuidado com a impostação da voz: use o tom de voz
apropriado.
G. Preste atenção aos argumentos e contra-argumentos dos outros debatedores, para que você
possa refutá-los adequadamente.
H. Utilize uma linguagem adequada para um debate.

5ª aula – Aprofundando no tema


Professor, leve textos a respeito do tema para aprofundamento das informações. Faça leitura
compartilhada e análise dos textos, relembrando as peculiaridades do debate regrado.

6ª aula – Traçando regras e normas


Trace em conjunto com os estudantes as regras (como o tempo destinado para exposição de cada
debatedor, tempo de refutação, tempo de tréplica, quando o público vai participar etc.), para a
realização e definam como acontecerá o debate. Escolha dois grupos de 4 a 5 debatedores, um
moderador e um grupo de 4 a 5 jurados, o restante dos estudantes será o público. Convide também
um palestrante para que possa realizar, ao final do debate, as considerações finais sobre o debate com
a finalidade de enriquecer a aprendizagem sobre o tema debatido.
Pergunte aos estudantes se estão preparados para o debate, tire as dúvidas e esclareça os pontos
importantes para que o debate seja um sucesso.

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7ª aula – Hora do debate
Após o debate, que deverá ter a duração de 30 minutos, o moderador dará para o restante da sala a
oportunidade de fazer perguntas para os grupos de debatedores. Os membros dos grupos poderão,
também, refletir sobre suas argumentações e pontos expostos pelo grupo opositor.
O palestrante convidado iniciará a palestra fazendo as considerações finais sobre a exposição,
argumentação, mediação e participação dos estudantes na plateia, trazendo mais informações e
conhecimentos acerca do assunto debatido.
Caso queira aprofundar ainda mais no assunto proposto sobre violência, você, professor, poderá
solicitar que os estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo
ATIVIDADES.

RECURSOS:
Lousa e giz (ou quadro e caneta); computadores ou celular para pesquisa sobre o tema bullying na
escola; caderno; lápis preto; borracha; textos impressos.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produções
coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a
participação e o interesse nas atividades propostas.

ATIVIDADES
Leia o texto abaixo e responda à questão 01.

De olho em violência no pós-pandemia, governo planeja pacote de segurança

De olho no possível aumento na criminalidade do país por causa da crise econômica


gerada pelo novo coronavírus, o governo federal planeja um pacote de R$ 1 bilhão para
ajudar a área de segurança pública nos estados e municípios. O dinheiro viria do BNDES
e, na maior parte (80%) de um empréstimo com o Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID). A principal meta é a redução da taxa de homicídios “para valores
abaixo de 10 por 100 mil habitantes.” Em 2017, segundo o Atlas da Violência, essa taxa
era de 31,5 por 100 mil. A duração do programa será de quatro anos.

O pacote foi batizado de Programa Federativo para Segurança Pública Inteligente. O


documento que detalha o plano, a que a CNN teve acesso com exclusividade, traça um
diagnóstico da situação da criminalidade no país. O documento é da Secretaria de
Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN), do Ministério da Economia.

Fonte: TOLEDO, Luiz Fernando. De olho em violência no pós-pandemia, governo planeja pacote de segurança. CNN
Brasil. Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/de-olho-em-violencia-no-pos-pandemia-governo-planeja-pacote-
de-seguranca/.

1 – Após a leitura do texto e com base no que foi debatido durante as aulas sobre as causas da
violência, responda: quais fatores podem contribuir com a prática de violências?

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2 – Elabore um parágrafo padrão (com introdução, desenvolvimento e conclusão), relacionando
desigualdade social e violência. Seu parágrafo deverá ter no máximo 7 linhas. Utilize a modalidade de
linguagem formal.

Lembre-se!

A estrutura do parágrafo padrão abrange as seguintes partes: Introdução – apresenta, de forma


resumida, a ideia principal. Tópico frasal – É a exatamente a ideia principal. Nele podemos ter uma
afirmação, uma opinião do autor, um dado ou estatística entre outros. Desenvolvimento – É o
desenrolar do tópico frasal. Aqui acrescentam-se argumentos e informações para estruturar um
conjunto coeso e coerente de períodos. Conclusão – Não é todo parágrafo que tem uma conclusão.
Contudo, é normal que ela apareça em alguns casos.
Fonte: https://www.clubedoportugues.com.br/paragrafo-padrao-como-fazer/.

REFERÊNCIAS
BAGAGIM, Natália Coêlho. A oralidade no livro didático de língua portuguesa: avanço ou
retrocesso? Disponível em: <http://sites-mitte.com.br/anais/simelp/resumos/PDF-trab-1891-1.pdf>.
Acesso em: 13 fev. 2023.
BAGAGIM, Natália . O debate regrado e a construção de competências e habilidades orais no
nono ano do ensino fundamental. Disponível em:
https://www.ufjf.br/praticasdelinguagem/files/2019/01/RELATO-4-352-360-O-debate-regrado-e-a-
constru%C3%A7%C3%A3o-de-compet%C3%AAncias.pdf. Acesso em: 13 fev. 2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 02: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e
posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na
igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
Competência Específica 03: Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer,
com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica,
criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos
Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Processos de planejamentos, (EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para


produção, revisão e edição de textos interpretar e produzir criticamente discursos em textos de
multissemióticos. diversas semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais).
Seleção lexical e de recursos (EM13LGG201) Utilizar as diversas linguagens (artísticas,
expressivos considerando o corporais e verbais) em diferentes contextos, valorizando-as
interlocutor e o contexto de como fenômeno social, cultural, histórico, variável,
circulação e recepção de textos e/ou heterogêneo e sensível aos contextos de uso.
produção cultural.
(EM13LGG301) Participar de processos de produção individual
Uso adequado dos sinais de e colaborativa em diferentes linguagens (artísticas, corporais
pontuação e os efeitos de sentido. e verbais), levando em conta suas formas e seus
funcionamentos, para produzir sentidos em diferentes
Domínio das normas ortográficas
contextos.
(ortografia, acentuação etc.).
(EM13LP15) Planejar, produzir, revisar, editar, reescrever e
Uso de ferramentas, recursos
avaliar textos escritos e multissemióticos, considerando sua
multissemióticos e ambientes
adequação às condições de produção do texto, no que diz
colaborativos para práticas de
respeito ao lugar social a ser assumido e à imagem que se
produção escrita.
pretende passar a respeito de si mesmo, ao leitor pretendido,
Signos verbais e não verbais. ao veículo e mídia em que o texto ou produção cultural vai
Exploração de estratégias e efeitos circular, ao contexto imediato e sócio-histórico mais geral, ao
de sentido multissemióticos. gênero textual em questão e suas regularidades, à variedade
linguística apropriada a esse contexto e ao uso do
Produção de textos multissemióticos conhecimento dos aspectos notacionais (ortografia padrão,
por meio de projetos. pontuação adequada, mecanismos de concordância nominal e
Contextos de produção, circulação e verbal, regência verbal etc.), sempre que o contexto o exigir.
produção de textos. (EM13LP18B) Explorar os recursos e efeitos multissemióticos
Coesão e coerência textual. disponíveis, apropriando-se de práticas colaborativas de
escrita, de construção coletiva do conhecimento e de
Poemas e suas principais desenvolvimento por meio de projetos.
características.
Produção e interpretação oral.
Processos de formação de palavras.
Figuras de linguagem.
Significação das palavras.
Meme.

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PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Textos Multissemióticos
DURAÇÃO: 10 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Palavras, imagens, cores, som: informação! Esta sequência didática é voltada para a produção de
textos multissemióticos para estudantes do Ensino Médio, proporcionando-lhes, não somente um maior
contato com as tecnologias digitais da informação e comunicação, mas também contribuir para o
desenvolvimento de habilidades multiletradas indispensáveis à compreensão dos textos que
harmonizam diversas semioses. Para desenvolver as atividades propostas, sugere-se que o professor
investigue sobre o conhecimento prévio dos estudantes, selecione textos para interpretação e
aprofundamento do tema, é importante que os estudantes, em duplas ou trios, trabalhem na sala de
informática munidos de anotações: endereço eletrônico previamente indicado, roteiro de tarefas de
buscas e navegação, questões que devem ser equacionadas a partir das buscas. Cabe ao professor
providenciar cópias do poema “Os Poemas”, de Mário Quintana, para interpretação e análise do
mesmo. Prepare os estudantes para a produção textual. Planeje a aula para a produção e a divulgação
dos textos no ambiente da escola. Montem um mural na sala ou em espaço externo à sala e afixe as
ilustrações e poemas criados. Organize um sarau na escola, convide outras turmas e professores para
assistirem às apresentações dos estudantes. Sugere-se a construção de um blog da escola para
publicação das produções dos estudantes.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
As tecnologias da informação e comunicação vêm contribuindo para que os gêneros textuais
multissemióticos se tornem rotineiros nas práticas sociais da linguagem. Dessa maneira, a realização
de ações didático-pedagógicas que favorecem o multiletramento, pode favorecer consideravelmente
para o processo de ensino-aprendizagem da língua materna, no cenário escolar e, assim, colocar em
prática o que é o princípio no Currículo Referência de Minas Gerais que se refere ao uso de textos
multissemióticos, para o aditamento dos letramentos, oportunizando aos estudantes uma participação
ativa nas variadas práticas sociais.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula: Ponto de partida
Para começo de conversa, o professor deverá apresentar as informações referentes à sequência
didática:
Após apresentação sobre a unidade didática, faça ativação de conhecimentos prévios, tais como:
1. Vocês sabem o que é gênero textual?
2. Vocês leem poesia? Saberia dizer a nomenclatura de quem escreve poesia? Qual a diferença
entre poema e poesia?
3. Diferencie linguagem objetiva e subjetiva? Agora, o que é figura de linguagem? O que é
metáfora?
Professor, estimule os estudantes a conhecerem poemas e a recitá-los.
Apresente dois poemas de autores clássicos e solicite que os estudantes observem as especificidades
de cada um. Explore o tema, a pontuação, a linguagem e os jogos de palavras.

2ª aula – Produzindo Poema


Solicite aos estudantes para elaborarem uma lista das coisas que proporcionem prazer e ordenem os
prazeres, de forma a garantir a progressão textual.
Verifique se todas as palavras foram escritas de forma adequada.
Alerte aos estudantes que deem um título bem criativo ao texto, que deverá ser entregue para
correção, e se necessário, a realização de reescrita.

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3ª aula – Reescrevendo o poema
Retome a aula anterior e entregue a cada estudante o texto produzido na aula anterior, corrigido. Os
estudantes devem ler e fazer as correções e reescrever, quando for o caso.
Solicite a alguns estudantes que leiam os poemas e peça aos demais que façam as considerações
finais.
Professor, faça perguntas sobre as características do poema, fazendo com que o processo de
aprendizagem seja consolidado.

4ª aula – A tecnologia como ferramenta pedagógica


Organize a turma em grupos de dois ou três estudantes - na sala de informática ou usando o celular -,
posteriormente, solicite que cada grupo pesquise um poema de Cecília Meireles. O grupo deverá ler o
poema e depois escolher na internet uma imagem que estabeleça alguma ligação com o poema
escolhido.

5ª aula – Linguagem verbal e não verbal


Um estudante de cada grupo deverá ler o poema pesquisado, mostrar a imagem escolhida e explicar a
relação entre o poema e a imagem. Neste momento, o professor relembra a importância da linguagem
verbal e não verbal.
Termine a aula questionando aos estudantes:
1. Vocês gostaram da atividade?
2. Tiveram alguma dificuldade ao fazerem a pesquisa na internet?
3. Como foi fazer a relação da imagem com o poema?
4. Vocês gostaram do trabalho em equipe?

6ª aula – O poema e seu significado


Nesta aula, o professor deverá providenciar cópia do poema “Os Poemas”, de Mário Quintana. Leia o
poema em voz alta e com bastante entonação e solicite aos estudantes que prestem atenção à
definição dada aos poemas pelos poetas.

Os Poemas
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...

(Esconderijos do Tempo, de Mário Quintana, L&PM,1980).

Após a leitura do professor, solicite que dois ou três estudantes leiam o poema em voz alta,
observando a pronúncia e entonação.
Peça que respondam no caderno as seguintes questões:
1. Poemas são a mesma coisa que os pássaros?
2. Que semelhanças o poeta vê entre pássaros e poemas? Além disso, o que permite o poeta dizer
que os poemas são pássaros?

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3. Transcreva do texto um exemplo de metáfora, aproveitando para diferenciá-la de comparação.
4. Qual a função da linguagem predominante no poema? Por quê?

Após essa averiguação, explique o que é sentido literal e figurado. Relembre as figuras de linguagem.
Sistematize no quadro, para que façam anotações no caderno.

7ª aula – Momento ilustração


Solicite aos estudantes que copiem o poema em uma folha branca e façam uma ilustração.
Professor, é interessante que haja um mural na escola para exposição dos poemas.

8ª aula – Atividades de imaginação – Hora de brincar com as palavras!


Professor, escreva no quadro algumas frases do tipo:

Meu cão é feroz como...


Seus olhos brilham como...
Minha vida tem sido como…

Solicite aos estudantes que completem os versos fazendo comparações. Faça-os perceber o uso do
“como” marcando a comparação. Tente envolver os estudantes mais retraídos, provocando-os para
criar alguma comparação. Anote as comparações propostas e provoque a escolha da mais poética,
para cada frase. Qual é a mais bonita? Por quê? Apague as comparações que não foram escolhidas.
Assim que terminar a seleção das melhores frases, peça aos estudantes que retirem a palavra “como”,
sem alterar o sentido da frase.
Leia todas as frases e explique que foram criadas a figura de linguagem “metáfora”. Os estudantes
devem copiá-las no caderno.

9ª aula – Produção final – O mundo vasto dos poemas


Projete várias imagens (as imagens devem retratar o mundo, sentimentos, sensações, alegria, amor
etc.), no retroprojetor.
Em dupla, solicite que escolham uma imagem e criem um poema. Estimule a exploração do
sentimento, das sensações.
Outra sugestão é levar os estudantes para uma praça ou parque, e pedir que observem ao redor e em
dupla escrevam um poema explorando os sentimentos daquele momento.
Importante relembrar com os estudantes os pontos primordiais para a coerência do poema, empregar
comparações, metáforas, antíteses, anáforas, aliterações, assonâncias etc.
Atribuir sonoridade aos versos por meio de ritmo e rimas; se for haicai, criar texto curto, criativo, com
jogo de palavras.

10ª aula – O Sarau na escola


Com os estudantes, planeje um sarau. Se possível, projete as imagens ou fotos da turma e coloque
música bem em tom baixo, enquanto os estudantes declamam o poema produzido. Oriente os
estudantes acerca da entonação, expressividade, postura no momento da declamação do poema.
Neste momento, o sarau pode ser no auditório da escola e convidar outras turmas e professores para
assistirem.
Outra sugestão é publicar os poemas no site ou nas redes sociais da escola, caso tenha.
Produto final (produção dos estudantes).
Ao final do processo, os estudantes deverão:

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• Exercitar a oralidade.
• Fazer a relação entre imagens e textos.
• Produzir, revisar e socializar os textos.
• Trabalhar e entender as figuras de linguagem.

Professor, caso queira aprofundar ainda mais no tema proposto, você poderá solicitar que os
estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo ATIVIDADES.

RECURSOS:
Poemas impressos; sala de informática com internet; celular; retroprojetor; caderno; quadro; pincel.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produções
coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a
participação e o interesse nas atividades propostas.

ATIVIDADES
Leia o poema “Meus oito anos”, de Casimiro de Abreu.

MEUS OITO ANOS Como são belos os dias


Do despontar da existência!
Oh! Que saudades que tenho - Respira a alma inocência
Da aurora da minha vida, Como perfumes a flor;
Da minha infância querida O mar é - lago sereno,
Que os anos não trazem mais! O céu - um manto azulado,
Que amor, que sonhos, que flores, O mundo - um sonho dourado,
Naquelas tardes fagueiras A vida - um hino d'amor!
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais! Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Que auroras, que sol, que vida, Atrás das asas ligeiras
Que noites de melodia Das borboletas azuis!
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar! Naqueles tempos ditosos
O céu bordado d’estrelas, Ia colher as pitangas,
A terra de aromas cheia, Trepava a tirar as mangas,
As ondas beijando a areia Brincava à beira do mar;
E a lua beijando o mar! Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Oh! dias da minha infância! Adormecia sorrindo
Oh! meu céu de primavera! E despertava a cantar!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã. Oh! Que saudades que tenho
Em vez das mágoas de agora, Da aurora da minha vida,
Eu tinha nessas delícias Da minha infância querida
De minha mãe as carícias Que os anos não trazem mais!
E beijos de minha irmã! Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
Livre filho das montanhas, À sombra das bananeiras,
Eu ia bem satisfeito, Debaixo dos laranjais!
De camisa aberto ao peito,
- Pés descalços, braços nus - Fonte: ABREU, Casimiro de. Meus oito anos. [s.l]
Disponível em:
https://www.academia.org.br/academicos/casimiro-de-
abreu/textos-escolhidos.

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Interpretação

1 – Qual sentimento predominante do eu lírico em relação à infância dele?

2 – No verso “Da aurora da minha vida”, qual o sentido da palavra aurora?

3 – Explique o sentido da estrofe abaixo

Oh! dias da minha infância!


Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

REFERÊNCIAS
ABREU, Casimiro de. Meus oito anos. Academia das Letras [s. l.], 2023. Disponível em:
https://www.academia.org.br/academicos/casimiro-de-abreu/textos-escolhidos. Acesso em: 13 fev.
2023.
ANGELO, Viana de Oliveira Angelo. O gênero multimodal tiras sob a perspectiva dos multiletramentos.
Conedu: VII Congresso Nacional de Educação, Maceió – AL, out. 2020. Disponível em:
https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2020/TRABALHO_EV140_MD1_SA8_ID4505_30092
020235832.pdf. Acesso em: 13 fev. 2023.
ATIVIDADE de português de interpretação de texto - Poema: meus oito anos. Disponível em:
https://www.tudosaladeaula.com/2021/02/atividade-poema-meus-oito-anos-8ano-9ano.html. Acesso
em: 13 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 08 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 08 fev.
2023.
POEMA. Material Digital do Professor. Língua Portuguesa – 9º ano. 2º bimestre – Sequência
didática 1. Disponível em: https://plurall-
content.s3.amazonaws.com/oeds/NV_ORG/PNLD/PNLD20/Portugues_Linguagens/9ano/02_BIMESTRE/
08_VERSAO_FINAL/03_PDFS/11_LING_LP_9ANO_2BIM_Sequencia_didatica_1_TRT.pdf. Acesso em: 13
fev. 2023.
SILVA, Amanda Jackeline Santos; SILVA, João Miller. Produção de textos multissemióticos no
ensino de língua portuguesa: possibilidades para o letramento multimodal. Disponível em:
http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/arquivos/anais2019/427.pdf. Acesso em: 13 fev. 2023.
QUINTANA, Mário. Esconderijos do Tempo. Rio Grande do Sul: L&PM, 1980.
VIEIRA, Mauricéia Silva de Paula. A leitura de textos multissemióticos: novos desafios para
velhos problemas. Simpósio Internacional de Ensino da Língua Portuguesa. Anais. Volume 2, nº1.
Uberlândia. EDUPU, 2012, p.2. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/wp-
content/uploads/2014/07/volume_2_artigo_230.pdf. Acesso em 13 de fev. 2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e
produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para
ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e
interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Contexto de produção, circulação e (EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens,


recepção de textos para se para interpretar e produzir criticamente discursos em textos
apresentar. de diversas semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais).
Analisar informações e registros, que (EM13LP19) Apresentar-se por meio de textos multimodais
possam ser usados em textos para diversos (perfis variados, gifs biográficos, biodata, currículo
falar de si. web, videocurrículo etc.) e de ferramentas digitais
(ferramenta de gif, wiki, site etc.), para falar de si mesmo
Produzir textos, em diferentes gêneros
de formas variadas, considerando diferentes situações e
e linguagens, para falar de si,
objetivos.
conforme situação de interação.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Gênero Textual – Relato Pessoal
DURAÇÃO: 7 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Segundo o dicionário Aulete online, relatar: (re.la.tar) v.1. Fazer relato ou narração de; NARRAR. A
presente sequência didática tem como tema uma proposta de trabalho com o gênero relato pessoal,
através de atividades propostas para serem desenvolvidas em sete aulas, o professor ficará à vontade
para fazer adaptações que considerar necessárias. Antes de iniciar a sequência, instigue os estudantes
e busque promover o envolvimento deles com as atividades a serem realizadas.
Como ponto de partida converse com os estudantes a respeito do que conhecem sobre o gênero
textual relato pessoal e destaque as especificidades deste gênero. A etapa seguinte, intitulada
produção inicial, corresponde ao primeiro passo dos estudantes na produção do gênero a ser
trabalhado, é a partir dessa primeira produção que os estudantes ficarão cientes do que já dominam
sobre o gênero em questão e daquilo que ainda precisam aprender. Para você, professor, essas
primeiras produções constituem momentos importantes de observação, que permitem refinar a
sequência, e adaptá-la de maneira mais precisa às necessidades reais dos estudantes. Para a próxima
aula planeje a apresentação de algumas produções dos estudantes para que os estudantes possam
identificar as características deste gênero. Apresente em slides diversos textos do gênero estudado,
como por exemplo, “O Diário de Zlata”, “Diário de Anne Frank” e chame atenção dos estudantes para a
organização composicional, identificação do tema, espaço e período. Organize roda de relato e solicite
aos estudantes que relatem um acontecimento e aproveite para enfatizar as marcas da oralidade e da
subjetividade dos relatos feitos. Leve a música “Vento no litoral”, de Renato Russo, e com os
estudantes em círculo, coloque-a para que ouçam e identifiquem as marcas linguísticas do relato
pessoal destacadas na música. Para finalizar e consolidar o conhecimento apropriado pelos estudantes
leve-os para sala de informática para pesquisarem e explorarem o blog como suporte de publicação de
relatos pessoais. Incentive os estudantes criarem um blog da escola para postarem os relatos dos
estudantes. Como atividade final, estimule uma produção de texto que poderá ser comparada com a
produção inicial e postada no blog da escola.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
No contexto desse gênero, há a necessidade de se trabalhar com a concepção sócio discursiva, a qual
os estudantes se sintam sujeitos de suas enunciações, sejam livres para expor as suas experiências e

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seu conhecimento de mundo, partindo da realidade que os cercam e trazendo-a para a sala de aula,
fazendo da escola uma extensão de sua prática linguística.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Ponto de partida
Passe slides com apresentação da proposta de trabalho desta sequência didática.
Explore os elementos presentes no contexto de produção (local de circulação, interlocutores, intenção,
finalidade) do gênero relato pessoal.
No primeiro slide escrito relato pessoal, faça algumas perguntas como pontapé inicial:
• Quando vocês leem “relato pessoal”, qual a sua percepção? Deixar que os estudantes
exprimem tudo que sabem sobre o gênero textual.
• Vocês já escreveram ou leram algum relato pessoal?
• Qual a intenção deste gênero?
• Quem são os interlocutores (emissor e receptor)? Onde circulam?
Apresente slides explorando os elementos, características e intenção do gênero textual. Solicite que os
estudantes façam anotações no caderno.

2ª aula – Produção inicial – Todo mundo tem um mundo de histórias para contar
Em uma folha, solicite que os estudantes façam uma produção de relato pessoal a partir do seguinte
tema:
“Lembrem-se de um fato que tenha marcado a sua vida: uma viagem, algo muito
engraçado, o primeiro dia de aula, um incidente, um aniversário, uma travessura ou
um castigo recebido”.
Preparem-se para fazer o relato escrito desse acontecimento.

3ª aula – Analisando alguns relatos dos estudantes


Retome a aula anterior, apresente em slides alguns relatos pessoais produzidos pelos estudantes, na
produção inicial. Solicite que um estudante ou o próprio estudante que produziu o texto leia o relato
apresentado. Juntamente com os estudantes identifique os elementos prototípicos presentes nos
textos em análise. Mostre sobre a implicação da ausência desses elementos para a compreensão do
texto.

4ª aula – Análise de textos do gênero relato pessoal


Apresente, em slides, diversos textos do gênero relato pessoal, para leitura e análise, chame atenção
dos estudantes para a organização composicional, identificação do tema, espaço e período.
Exemplos: Diário de Zlata - “Diário de Anne Frank”, Vídeo (disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=hqZ3apgEZQo&t=17s); trecho do relato pessoal da Artista Plástica
Martha Cavalcanti Poppe; Texto: “Que saudade da minha professorinha”, de Paulo Freire; “Minha Vida
como Pivete”, de Moacyr Scliar.
Exercícios propostos para identificação do relator como sujeito das ações expostas e experiências
relatadas do ponto de vista da interpretação subjetiva das experiências vivenciadas.
Perguntas orientadoras para que os estudantes respondam oralmente:
• Quem é o personagem do texto?
• Qual é o tipo de narrador?
• Qual é o fato relatado?
• Quando se passam os fatos relatados?
• O texto lido é real ou fictício? Explique sua resposta.
• Temos no texto uma linguagem objetiva ou subjetiva (expressa emoções, sentimentos)?
Identifique no texto exemplos que comprovem a resposta.

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Para consolidar a aprendizagem, retome a estrutura da narração. Reforce alguns pontos, por exemplo:
quem? (narrador que produz o relato), o quê? (fato a ser narrado), quando? (tempo), onde? (local que
ocorreu), como? (de que maneira aconteceu o fato) e por quê? (qual o causador do fato).

5ª aula – Roda de relato


Organize uma roda de relato e solicite alguns estudantes que narrem um fato vivenciado e as emoções
provocadas por esse fato.
Após os relatos enfatize as marcas da oralidade e da subjetividade dos relatos feitos.

6ª aula – Música – “Vento no litoral”, de Renato Russo


Com a turma em círculo, entregue uma cópia da música “Vento no litoral”. Coloque a música no
aparelho de som, para que os estudantes ouçam.
Depois de ouvirem a música, lance perguntas, como por exemplo:
• Podemos considerar a música um relato pessoal? Justifiquem?
• Quais as marcas linguísticas do relato pessoal podemos destacar na música?
Para concretizar a aprendizagem, reforce sobre a importância das palavras e expressões que marcam a
autoria do relato pessoal (verbos, pronomes pessoais etc.).

7ª aula – O blog como suporte do relato pessoal


Organize os estudantes em dupla, exiba o blog no projetor, na televisão ou leve-os à sala de
informática para que acessem os computadores.
Exemplo de blogs: blog <http://julianalessa94.blogspot.com/2010/05/relato-pessoal-viagem-
inesquecivel.html>, http://escolabarifaldi.blogspot.com.
Neste momento, aproveite para explorar o blog como suporte de publicação de relatos pessoais, as
características do suporte de publicação do gênero relato pessoal. Nos relatos lidos nos blogs, solicite
que os estudantes identifiquem as marcas linguísticas do relato pessoal.
Sugira que os estudantes criem um blog da escola para postar os relatos dos estudantes.
Professor, caso queira aprofundar ainda mais no assunto proposto sobre relato e blog, você poderá
solicitar que os estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo
ATIVIDADES.

RECURSOS:
Data-show - Slides de apresentação da proposta; quadro branco; pincel e apagador; cópias de textos
de relato pessoal; prints de tela retirados de blog; sala de informática.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades citadas. As
produções coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas de modo qualitativo. É
importante observar a socialização, a participação e o interesse nas atividades propostas de todos os
estudantes.

ATIVIDADES
Nas aulas anteriores, você, estudante, produziu um relato pessoal. A partir da escrita desse relato,
selecione imagens que representem os fatos vivenciados por você. Essas imagens podem também,
estar relacionadas aos sentimentos diante de cada experiência. Você pode buscar essas imagens na
Internet, não se esquecendo de referenciar cada imagem que não for de acesso livre. Você também
pode desenhar as imagens representativas.

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Caso você queira, pode ainda, criar um videoclipe em que narre o seu relato e insira as imagens.
Exemplos de editor de vídeos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Windows_Movie_Maker. Como baixar e
utilizar o Movie Maker https://www.youtube.com/watch?v=_qnhs3jn5mo.

Use sua criatividade!

REFERÊNCIAS
BLOG DOS estudantes. Escola Barifaldi. Disponível em: http://escolabarifaldi.blogspot.com/. Acesso
em: 14 fev. 2023.
MELO, Bárbara Olímpia Ramos de; AMADO Fabiana Gomes. UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM
O RELATO DE EXPERIÊNCIA VIVIDA. Disponível em:
https://revistas.ufpi.br/index.php/ancogite/article/viewFile/10911/6249>. Acesso em: 14 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 14 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 14 fev.
2023.
PAULA, Daniela Braga de; DIAS, Eliana. Gênero: relato pessoal. Portal do Professor. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25490>. Acesso em: 14 fev. 2023.
RELATAR. Aulete Digital. Disponível em: https://aulete.com.br/relatar. Acesso em: 14 fev. 2023.
SILVA, Renato Luís de Castro Aguiar. O relato pessoal na formação de um autor/leitor.
Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/225663/S%20-
%202019.2%20EF.pdf?sequence=1. Acesso em: 14 fev. 2023.

32
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 06: Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as
linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas,
exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes,
identidades e culturas.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Introdução à curadoria. (EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de


remidiação de produções multissemióticas, multimídia e transmídia,
Contexto de produção, circulação
desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção
e recepção de textos e atos de
social.
linguagem, em gêneros que
pressuponham etapa de (EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista
roteirização. diferentes propósitos e projetos discursivos.
Regularidades do gênero roteiro. (EM13LP17) Elaborar roteiros para a produção de vídeos variados
(vlog, videoclipe, videominuto, documentário etc.), apresentações
Produção de roteiros para dife-
teatrais, narrativas multimídia e transmídia, podcasts, playlists
rentes gêneros, práticas e
comentadas etc., para ampliar as possibilidades de produção de
campos de atuação.
sentidos e engajar-se em práticas autorais e coletivas.
Discutir gostos, temas e questões
(EM13LP20) Compartilhar gostos, interesses, práticas culturais,
de interesse.
temas/problemas/questões que despertam maior interesse ou
Participar de práticas coletivas da preocupação, respeitando e valorizando diferenças, como forma de
arte e da cultura. identificar afinidades e interesses comuns, como também de
Organizar colaborativamente gru- organizar e/ou participar de grupos, clubes, oficinas e afins.
pos para trocar informações (EM13LP21) Produzir, de forma colaborativa, e socializar playlists
sobre temas de interesse. comentadas de preferências culturais e de entretenimento, revistas
Apreciar objetos culturais, espe- culturais, fanzines, e-zines ou publicações afins que divulguem,
cialmente das culturas juvenis. comentem e avaliem músicas, games, séries, filmes, quadrinhos,
livros, peças, exposições, espetáculos de dança etc., de forma a
Considerar o contexto de pro- compartilhar gostos, identificar afinidades, fomentar comunidades
dução, circulação e recepção de etc.
playlists comentadas.
(EM13LP24) Analisar formas não institucionalizadas de participação
Produzir playlists com uso de social, sobretudo as vinculadas a manifestações artísticas,
softwares de edição de áudio. produções culturais, intervenções urbanas e formas de expressão
Analisar práticas de linguagens típica das culturas juvenis que pretendam expor uma problemática
próprias para participação social. ou promover uma reflexão/ação, posicionando-se em relação a
Discutir temas de interesse essas produções e manifestações.
social, especialmente das juven- (EM13LGG602) Fruir e apreciar esteticamente diversas
tudes. manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, assim
Participar socialmente por meio como delas participar, de modo a aguçar continuamente a
de diferentes práticas de sensibilidade, a imaginação e a criatividade.
linguagem. (EM13LGG601X) Apropriar-se do patrimônio artístico e cultural de
Utilização de ambientes colabo- diferentes tempos e lugares, compreendendo a sua diversidade,
rativos para produção, análise e bem como os processos de legitimação das manifestações
divulgação de produções tex- artísticas na sociedade, desenvolvendo visão crítica e histórica.
tuais,artísticas e culturais.

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PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Playlist comentada – os estudantes como protagonistas
DURAÇÃO: 5 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Uma lista de reprodução! Esta sequência didática, playlist comentada, tem como proposta possibilitar a
formação de sujeitos competentes e críticos no uso de ferramentas tecnológicas, que compreendem
implícitos e escolhas, e que explorem de forma transformadora as informações, os conhecimentos e as
ferramentas disponíveis.
Verifique as atividades aqui propostas para serem desenvolvidas em cinco aulas, e, você, professor,
ficará à vontade para fazer adaptações que considerar necessárias.
Para iniciar faça uma tempestade de ideias sobre o gosto dos estudantes pela música e no final da
conversa conceitue “playlist comentada”. Leve playlists comentadas para que os estudantes ouçam e
analisem os comentários das mesmas.
Dando continuidade à aula anterior, providencie cópias dos roteiros das playlists trabalhadas na aula
anterior e identifique as especificidades que cada playlist apresenta. Trabalhe a compreensão e
interpretação dos textos das playlists. Nas duas últimas aulas, organize a turma em grupos de três
estudantes e leve-os para a sala de informática, entregue para cada grupo uma cópia de roteiro e
solicite que pesquisem três músicas para compor a playlist (sugira um tema ou deixe livre para que
cada grupo escolha). Os estudantes podem usar um programa de edição de áudio, como por exemplo
o Audacity. Como atividade final, organize a turma em círculo para apresentação das playlists.
Consolide o processo de aprendizagem dos estudantes sintetizando os pontos principais de uma
playlist.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O nosso gosto musical se relaciona diretamente com o nosso jeito de ser, pensar e agir. É hora de
promover situações em que os estudantes sejam mais protagonistas e saibam lidar com a diversidade,
com as diferenças de forma respeitosa, ampliando os multiletramento, contemplando diferentes
culturas, linguagens e mídias.
Desenvolver nos estudantes habilidades de leitura, como localizar informações explícitas, realizar
inferências, tecer intertextualidade, fazer relações entre o verbal e o não verbal, entre outras, na
compreensão das canções, seja para decidir se pode ou não ser incluída em uma playlist seja para
refletir sobre que comentários sobre ela são pertinentes. Levar aos estudantes a exercitarem a
curadoria, elegendo um critério para seleção e organização de canções e operando escolhas de formas
adequadas.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Conversando sobre música
Tempestade de ideias:
• Vocês gostam de músicas?
• Quais são as suas preferências musicais, costumam (ou não) ouvir músicas?
• Que gêneros musicais e compositores/intérpretes costumam ouvir?
• Quem tem uma música que ao ouvi-la lembra de alguém ou algum acontecimento?
• Vocês já ouviram falar em playlists?
• Produzem ou ouvem playlists, como e onde fazem?

Conclua colocando no quadro o conceito de playlist.


Playlist: ao pé da letra, significa “lista de reprodução” – de músicas, vídeos, entre outros. Pode incluir
sites, imagens, artigos, games etc. As playlists podem vir acompanhadas de apresentações, relatos,
apreciações e comentários, de forma semelhante a um programa musical de rádio, podendo, então,
ser chamada de playlist comentada.

2ª aula – Explorando uma playlist comentada


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Leve para a sala de aula uma ou duas playlists comentadas, para que os estudantes ouçam e analisem
os comentários. Após ouvirem as playlists induza a análise com perguntas tipo:
1. Qual critério foi usado para seleção das músicas em cada playlist?
2. Qual comentário é feito em cada música?
3. Que tipo de elementos foi oferecido na playlist?
4. O que retrata cada playlist? Por que vocês acham que foram escolhidas estas músicas para
cada playlist?

3ª aula – Roteiro escrito


Providencie cópia do roteiro utilizado para produção das playlists ouvidas na aula anterior. Solicite que
destaquem as falas e informações que cada playlist apresente, cada uma das canções e comentários
sobre aspectos variados das canções. Explore os sentidos das canções e/ou trabalhe a compreensão do
texto das playlists.

4ª aula – Hora de começar a produção


Na sala de informática, organize a turma em grupos de três estudantes. Entregue a cada grupo o
roteiro xerocado e solicite que escolham três músicas para compor a playlist que será produzida na
próxima aula (uma lista maior dificulta depois a escuta e a troca entre todos). Uma playlist menor vai
fazer com que o grupo entre em um consenso na hora de escolher as músicas, valorizando, assim, o
trabalho em equipe e a argumentação de escolha. Pode ser sugerido o tema ou deixar que os grupos
escolham.
Sugestões de temas: playlist temática – canções de protesto; músicas de amizade; músicas sobre o
meio ambiente; playlist escolas literárias: Trovadorismo – cantigas de amor e de amigo, cantigas
satíricas; playlist temática – repertório redação: músicas que discutam sobre direitos humanos,
cidadania, sociedade, corrupção.
Para isto, é necessário:
• definir o critério/tema da playlist comentada;
• escolher as canções;
• buscar informação sobre as canções;
• preencher o roteiro da playlist.

— O roteiro pode conter os seguintes dados:


— Gênero/Subgênero.
— Título da playlist.
— Autores.
— Locutor(es).
— Música de fundo do programa.
— Seleção das músicas.
— Apresentação do Programa.
— Apresentação Tema do Programa + Programação.
— Apresentação 1ª música.
— Inserção da 1ª música.
— Breve comentário 1ª música + Apresentação 2ª música.
— Inserção da 2ª música.
— Breve comentário 2ª música + Apresentação 3ª música.
— Inserção da 3ª música.
— Breve comentário 3ª música.
— Encerramento (indicações/dicas).

35
5ª aula: Curadoria: produzindo uma playlist
Na sala de informática, retome a aula anterior e proponha a produção da playlist comentada a partir
do roteiro já preenchido. Os estudantes devem treinar a leitura do roteiro, gravar e editar a playlist,
usando um editor de áudio, como por exemplo o “Audacity”.
Caso queira desenvolver ainda mais a proposta desta, você, professor, poderá solicitar que os
estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo ATIVIDADES.

RECURSOS:
Roteiro de playlist impressa; caderno; giz ou pincel; quadro branco; computador; som; sala de
informática; tablet ou celular com programa de edição de áudio, como o Audacity.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo avaliativo deverá ser processual e contínuo, abrangendo todas as atividades. As produções
coletivas e individuais, orais e escritas deverão ser avaliadas. É importante observar a socialização, a
participação e o interesse nas atividades propostas.

ATIVIDADES

Divulgando as playlists produzidas.

1 – Em casa, apresente a playlist que você produziu com os responsáveis, amigos e familiares. Ouça os
comentários feitos e, se necessário, faça adaptações.

2 – Divulgue a playlist para grupos de amigos em redes sociais de seu uso, como Twitter, Facebook,
Instagram, TikTok, YouTube, dentre outros ambientes plugados ou desplugados.

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 15 fev. 2023.

MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 15 fev.
2023.

MOREIRA, Nayara. Roteiro Playlist. Plataforma do Letramento, [s. l.], [2023]. Disponível em:
https://www.cenpec.org.br/wp-content/uploads/2019/09/roteiro-playlist_releituras_musicais-e-
periferia-em-destaque.pdf . Acesso em: 15 fev. 2023.

SANTOS, Daniela. Desafio literário: Playlist Musical Comentada. Parcimônia, [s. l.], 14 abr. 2021.
Disponível em: https://parcimoniadna.blogspot.com/2021/04/pdf-clique-aqui.html. Acesso em: 15 fev.
2023.

36
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 07: Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as
dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir
sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da
ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Estratégia de análise e curadoria da (EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos de


informação. pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e
dos novos formatos de produção e distribuição do
Contextos de produção, circu-lação e
conhecimento na cultura de rede.
recepção de textos.
(EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na
Procedimentos de pesquisa: seleção de
leitura/escuta, com suas condições de produção e seu
informações e dados, comparação de
contexto sócio histórico de circulação (leitor/audiência
conteúdo.
previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel
Avaliação de aspectos éticos, estéticos social do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a
e políticos em textos e produções ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de
artísticas e culturais etc. análise crítica e produzir textos adequados a diferentes
Posicionamento crítico frente aos situações.
textos. (EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto,
Análise do contexto de produção, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a
circulação e recepção de textos no construção composicional e o estilo do gênero,
campo de práticas de estudos e usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos
pesquisa. coesivos diversos que contribuam para a coerência, a
continuidade do texto e sua progressão temática, e
Análise de textos midiáticos. organizando informações, tendo em vista as condições de
Posicionamento crítico. produção e as relações lógico-discursivas envolvidas
(causa/efeito ou consequência; tese/argumentos;
Avaliação de recursos não ver-bais com problema/solução; definição/exemplos etc.)
a finalidade de modificar
comportamentos e hábitos. (EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista
diferentes propósitos e projetos discursivos.
Checagem de informações.
(EM13LP12) Selecionar informações, dados e argumentos em
Estratégias argumentativas. fontes confiáveis, impressas e digitais, e utilizá-los de forma
Processo de produção textual. referenciada, para que o texto a ser produzido tenha um
nível de Todos os campos de atuação social aprofundamento
Checagem de informações. adequado (para além do senso comum) e contemple a
Normas de referências biblio-gráficas. sustentação das posições defendidas.
Gênero textual. (EM13LP32) Selecionar informações e dados necessários
para uma dada pesquisa (sem excedê-los) em diferentes
Introdução à curadoria.
fontes (orais, impressas, digitais etc.) e comparar
Fazer curadoria de conteúdos em autonomamente esses conteúdos, levando em conta seus
contextos digitais, tendo em vista contextos de produção, referências e índices de
objetivos de investigação/pesqui-sa e confiabilidade, e percebendo coincidências,
critérios de confiabilidade e rigor. complementaridades, contradições, erros ou imprecisões
conceituais e de dados, de forma a compreender e
Comparar conteúdos quanto a
abordagem e sentidos que agregam à posicionar-se criticamente sobre esses conteúdos e
estabelecer recortes precisos.
discussão de tema, questão, problema
(EM13LP42B) Identificar o enfoque preponderante da mídia
37
etc. e manter-se implicado, de forma crítica, com os fatos e as
questões que afetam a coletividade.
Recortar conteúdos de acordo com
intencionalidades e objetivos de
pesquisa/investigação.
Usar conteúdos com intencio-nalidade
na alimentação de textos em gêneros
de divulgação de pesquisa e
investigação.
Contexto de produção e circu-lação de
textos orais e escritos.
Relação entre partes de textos -
Coesão e coerência.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Curadoria de informação nas mídias digitais para produção de um Artigo de
Opinião
DURAÇÃO: 7 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Esta sequência didática visa preparar os estudantes para a realização de uma produção inicial e
contribuir para a construção de uma representação da atividade de linguagem que será desenvolvida e
efetivada por meio de uma produção final.
Para dar início, instigue, através de perguntas, os estudantes para averiguar o que eles sabem sobre o
gênero textual artigo de opinião. Na segunda aula, usando o retroprojetor lance o tema, como por
exemplo “Uso do celular na escola, vantagens ou desvantagens” ou outro tema que o professor
preferir, para que os estudantes opinem, lance algumas perguntas para instigá-los. Na próxima aula
relembre o tema discutido na aula anterior e solicite que usando uma folha separada, os estudantes
produzam um texto. A produção inicial permite ao professor verificar o conhecimento prévio dos
estudantes sobre o gênero textual estudado e permite que o professor identifique as capacidades que
os estudantes já dispõem, além dos pontos em que precisa intervir da melhor maneira e os caminhos
que os estudantes ainda necessitam percorrer. Para a terceira aula, planeje textos com diferentes
assuntos polêmicos, solicite que os estudantes façam leitura compartilhada e depois discutam sobre os
pontos principais dos textos.
Professor, para aprofundar na interpretação dos textos faça algumas perguntas orais ou solicite que
respondam no caderno. Organize a turma em grupos, leve-os para a sala de informática e oriente-os a
fazer uma pesquisa sobre o gênero artigo de opinião. Importante atentá-los para o cuidado de fazerem
pesquisas em sites confiáveis. Oriente a observarem e anotarem as características gerais do texto e
esclareça que na próxima aula cada grupo fará apresentação da síntese feita. Para nortear a pesquisa,
elabore um roteiro (exemplo no desenvolvimento da aula) e entregue a cada grupo. Na quinta aula,
solicite que cada grupo socialize a síntese feita na aula anterior e o restante da turma fará as
observações. Para encerramento, na última aula, hora da produção final, conforme sugestão no
desenvolvimento da aula. Este é o momento em que os estudantes colocarão em prática tudo aquilo
que foi aprendido durante a sequência didática. O professor poderá avaliar se mídias digitais
contribuíram para ensino-aprendizagem, se os objetivos desta sequência didática foram alcançados,
que visa a apropriação de um papel social de cidadão consciente, analítico, crítico e responsável, que o
estudante possa chegar ao final do processo, lendo e escrevendo um artigo de opinião com
proficiência. Para a atividade final, planeje os textos conforme sugestão dada em “atividade”.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:

As mídias digitais têm facilitado e proporcionado a ampliação do acesso à informação. Compreender e


saber utilizar aquilo que está sendo disponibilizado nesses meios configuram processos que têm sido
chamados de literacias digitais (GILSTER, 1997) e o desenvolvimento dessas competências está ligado
também ao reconhecimento de necessidades pessoais e coletivas, à ideia de empoderamento e a uma
consequente atuação social (HOBBS, 2010).

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Apesar de haver uma gama de oferta de informações em que, muitas vezes, nossos estudantes
encontram-se submersos, especialmente difundidas por meio das mídias digitais, tem se observado,
que muitos estudantes têm apresentado muitas dificuldades de escrita, principalmente quando
precisam desenvolver raciocínios argumentativos.

Um importante desafio para a produção de textos como artigos de opinião, resenhas, dissertação,
dentre outros, reside na construção de um repertório que permita escrever com segurança sobre os
temas propostos.

B) DESENVOLVIMENTO:
1ª aula – Tempestade de ideias - “Artigo de Opinião”
Primeiramente, professor, apresente a proposta do trabalho para a turma.
Escreva na lousa “Artigo de Opinião” e questione os estudantes levando-os a falarem sobre o
conhecimento prévio que têm a respeito do gênero por meio das seguintes perguntas:
• O que é um artigo de opinião?
• Vocês já leram um artigo de opinião?
• Onde circulam?
• Qual a linguagem usada?
• Quem escreve?
• Qual a intenção deste gênero?
Após a tempestade de ideias, consolide a aprendizagem, explanando os pontos principais do gênero
artigo de opinião.

2ª aula – Despertando o ato de argumentar


Professor, usando o retroprojetor, apresente o tema: “Uso do celular na escola, vantagens ou
desvantagens.”
Questione os estudantes:
• Vocês usam celular na sala de aula? Se sim, qual o motivo?
• Vocês enviam e recebem mensagem de whatsapp?
• O que você pensa sobre o uso do celular na sala de aula? Acha benéfico?
• Você acha que o celular deve ser proibido ou liberado na sala de aula? Por quê?
• Quando o celular se torna uma ferramenta pedagógica poderosa no ensino aprendizagem?
• Em sua opinião, os pais ou responsáveis têm consciência dos riscos que os filhos podem correr
no uso de Whatsapp ou Instagram?
• O que os adultos (principalmente os pais) devem fazer para evitar que os adolescentes e as
crianças sejam vítimas do uso irresponsável da tecnologia?
De acordo com a interação dos estudantes, o professor pode fazer outros questionamentos sempre
levando os estudantes a se posicionarem e argumentarem sobre o ponto de vista.

3ª aula - Produção Inicial


Produção de um artigo de opinião.
A partir da discussão realizada na aula anterior, escreva um texto no qual você apresente a sua opinião
sobre o tema debatido: “Uso do celular na escola, vantagens ou desvantagens?”
Professor, receba as produções, faça as correções e no final da sequência didática verifique se os
estudantes desenvolveram a habilidade de curadoria e argumentação.

4ª aula – Interpretando artigos de opinião


Professor, leve cópias de dois textos, com temas polêmicos, por exemplo:

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— Pais devem estabelecer limites aos filhos.
— Violência doméstica.
— População em situação de rua.
— Uso abusivo da internet.
— Cyberbulling.
— Impacto das notícias falsas na democracia.

Solicite que façam leitura compartilhada e logo após lance as perguntas orais ou escritas:
1. Qual o título do texto? O título está condizente com o texto?
2. Qual a intenção ou objetivo de cada texto?
3. A que gênero textual pertence cada um dos textos que você acabou de ler?
4. Qual a questão tratada pelo autor?
5. Qual o posicionamento do autor sobre o tema abordado?
6. Cite pelo menos dois argumentos utilizados pelo autor para defender sua opinião.
7. Quem escreve um artigo de opinião, chama-se articulista. Quem é o articulista de cada texto?

Observando a importância dos organizadores textuais na constituição dos sentidos do texto, verifique
se nos textos existem palavras ou expressões que servem para:

A. Introduzir uma ideia contrária ao que se afirma anteriormente.


B. Adicionar argumentos.
C. Introduzir conclusão.
D. Acrescentar novos argumentos.

5ª aula – Pesquisando um artigo de opinião


Leve os estudantes para sala de informática e organize a turma em grupos de três ou quatro
estudantes e os oriente a fazer uma pesquisa de um artigo de opinião. Informe aos estudantes sobre
alguns sites de pesquisa (jornais e revistas) para que eles possam acessá-los e localizar a seção/coluna
em que há o artigo de opinião.
Saliente a importância da pesquisa em sites confiáveis, atentando-se nas informações para detectar se
não são Fake News.
A partir dos resultados dessa pesquisa, instrua cada grupo a selecionar um artigo de opinião
observando as características gerais do texto, contexto de produção e sua finalidade (defender um
ponto de vista sobre um tema polêmico). Cada grupo deverá fazer anotações sobre o artigo de opinião
pesquisado.
Suporte que o artigo de opinião foi publicado/veiculado e nome da seção:
1. O título antecipa a polêmica e motiva a leitura do texto?
2. Quem é o articulista?
3. Qual a época que o artigo de opinião foi publicado e qual o meio de circulação?
4. Levando em conta o leitor e o propósito do texto, a tese construída é defendida por
argumentos convincentes?
5. Ao tentar convencer seus leitores, o autor utiliza estratégias complexas de convencimento,
inserindo:
A. argumentos de autoridade;
B. dados da realidade pertinentes ao tema;
C. argumentos de comparação;
D. dados estatísticos?
6. Leva em consideração o ponto de vista dos opositores, há contra-argumentos e refutações?
7. Apresenta conclusão que reforça o ponto de vista apresentado?
8. O texto apresenta expressões que introduzem argumentos e evidenciam tomada de posição?
9. Os elementos de articulação são adequadamente utilizados?
10. A pontuação é adequada e suficiente para o texto em questão?
11. O texto atende às convenções de escrita, no que se refere à morfossintaxe e à ortografia?

40
12. Vocês concordam com a opinião do articulista? Se concordarem, expliquem. Se
discordarem, qual opinião de vocês sobre o tema abordado? Justifiquem com argumentos
sólidos e embasados.

6ª aula – Socialização da síntese


Nesta aula os grupos deverão socializar para os demais a síntese feita. Os estudantes deverão fazer as
observações sobre cada síntese.

7ª aula - Produção final


No slide, mostre a capa da revista: Observem a capa da revista: o que mais chama atenção na capa?
Requisite que produzam um artigo de opinião. Lembre os estudantes de todas as características
próprias desse gênero. Lembre-os de defender a posição com argumentos convincentes.

Fonte: UBER, Terezinha de Jesus Bauer. Sequência Didática: Artigo de


Opinião.

Reescrita do artigo de opinião.


Entregue aos estudantes, a produção corrigida, peça que eles reescrevam o artigo de opinião,
observando as características essenciais do gênero.
Siga o roteiro para correção adequada:

Critérios Correto Deve Mudar

Adequação do título?

Adequação ao contexto de produção de linguagem: a questão discutida é


mesmo controversa e de relevância social?
Você, enquanto autor, colocou-se como alguém que discute a questão
racionalmente, considerando o leitor e o veículo de publicação do texto?
Considera que conseguiu atingir seu objetivo de tentar convencer seus
leitores?
Estrutura do texto:
Presença de uma contextualização adequada da questão discutida.

Explicitação da posição defendida perante a questão.

Uso de argumentos para defender a posição assumida.

Presença de uma conclusão adequada.

41
Argumentação:
Seleção de informações relevantes.

Emprego adequado de organizadores textuais.

Marcas linguísticas: Emprego adequado de unidades coesivas (além dos


organizadores textuais típicos da argumentação).

Adequação às normas gramaticais.

Legibilidade (aspectos da grafia, ausência de rasuras, formatação adequada


do texto)

Após reescrever o artigo, leia-o novamente. Está adequado à proposta e ao gênero? Então, é o
momento de digitá-lo, deixando-o pronto para divulgação.
Os textos poderão ser publicados em um blog da escola.

RECURSOS:
Coletânea de textos para análises; sala de informática; quadro; pincel; slides; divulgação em mídias
digitais.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A presente sequência didática será avaliada no seu curso de desenvolvimento, ou seja, de forma
processual e direcionada de acordo com o ritmo do estudante, levando em consideração os seguintes
aspectos: assiduidade, pontualidade, iniciativa, interesse, participação nas discussões e crítica das
leituras realizadas, trabalho em equipe e envolvimento nas atividades.

ATIVIDADES
Leia a definição a seguir

Tese: substantivo feminino. Assunto ou tema; o que se propõe discutir ou debater;


proposição que se faz para ser defendida caso haja contestação. Proposição acerca de
um princípio artístico ou científico que, exposta de modo escrito, deve ser defendida
publicamente; a discussão sobre essa proposição.
Fonte: https://www.dicio.com.br/tese/

Após a leitura do texto acima, responda:

1 – O que pode ser entendido com “tese” em artigo de opinião? Justifique sua resposta.

2 – Quais são as principais características de um artigo de opinião?

REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino
médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A
Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 14 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 14 fev.
2023.

42
TESE. Significado de tese. Aurélio Online. Disponível em: https://www.dicio.com.br/tese/. Acesso
em 14 fev. 2023.
UBER, Terezinha de Jesus Bauer. Sequência Didática: Artigo de Opinião. Santa Isabel do Ivaí,
2007/2008. Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_terezinha_jesus_bauer_u
ber.pdf. Acesso em: 14 fev. 2023.
ZUCATELLI, Claudia; ANGELUCI, Alan Cesár Belo; APARÍCIO, Ana Sílvia Moço; Sequências didáticas
e curadoria de informações nas mídias digitais: uma proposta para a formação docente. São
Caetano Do Sul, 2017. Disponível em: https://www.uscs.edu.br/pos-stricto-sensu/arquivo/2. Acesso
em: 14 fev. 2023.

43
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
REFERÊNCIA
2023

Língua Inglesa

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais
(artísticas, corporais e verbais) mobilizar esses conhecimentos na recepção, produção de discursos nos
diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social,
o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar
aprendendo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Listening – Escuta de vídeo para


(EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e cir-
ampliação da Língua Inglesa.
culação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas
Reading - Recepção e Produ- fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
ção de textos.
Inferência e Compreensão de
Texto.
Writing - Compreensão escrita
(leitura).
Formação de Palavras.
Speaking – Pronúncia das Pa-
lavras.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bullying – Conceito e suas diferentes formas
DURAÇÃO: 02 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Objetivos da aula: escutar e entender a Língua Inglesa falada, tendo como base vídeo relacionado ao tema
abordado, leitura e compreensão de texto na Língua Inglesa, bem como trabalhar a escrita, utilizando-se da
Língua Inglesa para opinar e expor suas ideias.
Iniciação da aula: processo de Warm up (Preparando o estudante para a recepção do tema a ser abordado).
Apresentação de vídeo: introdução ao processo de escuta e apropriação/ampliação de vocabulário relacionado
ao tema que será estudado.
Leitura do texto: utilização das técnicas do Skimming e Scanning, como facilitadores do processo de leitura de
textos.
Formação de palavras: identificação do processo de formação de palavras através de sufixos eprefixos.
Atividades: produção de atividades para auxiliar o estudante na fixação do conteúdo.

44
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A abertura da aula deverá ser realizada levando em consideração o processo de Warm up que consiste num
diálogo, uma discussão aberta sobre o tema que será ofertado ao estudante. Isso facilitará o processo de
recepção e participação da aula, levando em consideração que o estudante não é um ser raso, ele traz suas
ideias e opiniões que poderão servir de hipóteses para o conteúdo ofertado.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: Trabalhar Warm up com os estudantes, levantando hipóteses e envolvendo-os no
processo de ensino-aprendizagem, produzindo perguntas que os leve a pensar sobre o tema abordado.

Observe as imagens e responda às seguintes perguntas:

Imagem 1 - Brasil é o 2º país com mais Imagem 2 - Diga NÃO ao bullying Imagem 3 - Bullying na escola? Veja como
casos de bullying virtual contra crianças lidar com esse o problema!

Fonte: (Marques, 11 jul. 2018) Fonte: (Vitta, [2023]) Fonte: (Seduca, 27 ago. 2019)

A) In your opinion what is bullying?


___________________________________________________________________________________

B) When does bullying happen?


___________________________________________________________________________________

C) Where can bullying happen?


___________________________________________________________________________________

D) Have you ever seen any bullying situation?


___________________________________________________________________________________

2º Momento: Fazer a exposição do vídeo indicado e discutir com os estudantes o que foi
apresentado.

Assista ao vídeo proposto:


— What Is Bullying? (0:00 até 0:32)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704.
Relembre com os estudantes os cumprimentos utilizados no vídeo.
As palavras de fácil entendimento que aparecem no texto.
Utilize as imagens que aparecem no vídeo como facilitadores no processo de entendimento da Língua
Inglesa.

— Descubra o significado das palavras.


Atenção: Reveja o vídeo observando as imagens e descobrindo as palavras novas, buscando o seu
contexto:
Ancient - There is a good deal of ancient history.
___________________________________________________________________________________

45
One hand - On the one hand, I love the freedom of working freelance.
___________________________________________________________________________________

Please stop picking on me! I’m tired of it.


___________________________________________________________________________________

3º Momento: Realizar a leitura do texto, evitando a tradução, mas trabalhando com o estudante a
descoberta das palavras conceituadas de cognatos, os falsos cognatos, a formação de palavras.

Leia o texto abaixo:


— What is Bullying
Bullying is unwanted, aggressive behavior among school aged children that involves a real or perceived
power imbalance. The behavior is repeated, or has the potential to be repeated, over time. Both kids
who are bullied and who bully others may have serious, lasting problems.

Fonte: What Is Bullying, june 30, 2022

WORD FORMATION

Affixation: É a adição de prefixos e sufixos.


Ex: pleasant - unpleasant, meaning - meaningful - meaningless.
Compounding: Refere-se à junção de duas palavras para formar uma terceira.
Ex: tea + pot = teapot, arm + chair = armchair
Para transformar verbos em substantivos, podemos usar o -ING na sua composição.

Baseado no quadro acima sobre formação de palavras, identifique as palavras que são derivadas de
outras:
___________________________________________________________________________________

4º Momento: Pedir a leitura do texto em voz alta, o professor lê e os estudantes repetem enfatizando
os sons das palavras.

5º Momento: Produzir atividades que consolidam o aprendizado do estudante.


Com base na informação do quadro, descubra o significado dessas palavras:

A) Bulllying ( ) duradouros
B) unwanted ( ) indesejados
C) Bully ( ) assédio moral
D) lasting ( ) valentão

RECURSOS:
Data show; quadro branco; vídeo.
Fazer as atividades propostas paralelo a cada momento da aula.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros
momentos das aulas, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes, também, poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho com o
tema. Uma boa forma de continuar o processo de avaliação é a produção de pôster, propagandas,
realizadas pelos estudantes com base nos conteúdos abordados.

46
ATIVIDADES
Leia o texto abaixo:

What is bullying?
Bullying is when people repeatedly and intentionally use words or actions against someone or a group
of people to cause distress and risk to their wellbeing. These actions are usually done by people who
have more influence or power over someone else, or who want to make someone else feel less
powerful or helpless.
Bullying is not the same as conflict between people (like having a fight) or disliking someone, even
though people might bully each other because of conflict or dislike.

Fonte: What is bullying?: Violence, Harassment and Bullying Fact sheet, [2023].

Releia o primeiro parágrafo do texto, retire dele as palavras cognatas como facilitadores no processo
de compreensão do texto.

Palavras Cognatas Tradução das Palavras

O que você entendeu desse primeiro parágrafo?

_______________________________________________________________________

Faça o mesmo procedimento no segundo parágrafo

Palavras Cognatas Tradução das Palavras

47
REFERÊNCIAS
Bullying na escola? Veja como lidar com esse o problema! Seduca. [S. l.], 27 ago. 2019. Disponível
em: https://seduca.com.br/blog/bullying-na-escola-veja-como-lidar-com-esse-o-problema/. Acesso em:
03 mar. 2023.
DIGA não ao bullying. Vitta Vivace. [S. l], [2023]. Disponível em: https://vittavivace.com.br/diga-nao-
ao-bullying/. cesso em: 03 mar. 2023.
MARQUES, Pablo. Brasil é o 2º país com mais casos de bullying virtual contra crianças. R7. Tecnologia
e Ciência. [S. l], 11 jul. 2018. Disponível em: https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/brasil-e-o-2-
pais-com-mais-casos-de-bullying-virtual-contra-criancas-11072018. Acesso em: 03 mar. 2023.
RESPOND to Bullying: Stop Bullying on the Spot. Stopbullying.gov. [S. l.], nov. 17, 2021 Disponível
em: https://www.stopbullying.gov/prevention/on-the-
spot#:~:text=Stop%20Bullying%20on%20the%20Spot%201%20Do%3A%20Intervene,There%20are
%20threats%20of%20serious%20physical%20injury.%20. Acesso em: 24 mar. 2022.
SCHUTZ, Ricardo E. Morfologia (Formação de palavras). [S. l.], 10 out. 2019. Disponível em:
https://www.sk.com.br/sk-morfo.html. Acesso em: 03 mar. 2023.
WHAT Is Bullying?. [s. l.: s. n.], 16 mar. 2017. 1 vídeo (2min). Publicado pelo canal Amaze Org.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704. Acesso em: 03 mar. 2023.
WHAT Is Bullying. Stopbullying.gov. [S. l.], june 30, 2022. Disponível em:
https://www.stopbullying.gov/bullying/what-is-bullying. Acesso em: 03 mar. 2023.
What is bullying?: Violence, Harassment and Bullying Fact sheet. Australian Human Rights
Commission. [S. l.], [2023]. Disponível em: https://humanrights.gov.au/our-work/commission-
general/what-bullying-violence-harassment-and-bullying-fact-sheet. Acesso em: 03 mar. 2023.

48
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas
culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade
e para continuar aprendendo.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Listening – Escuta de vídeo para (EM13LGG102) Analisar visões de mundo, conflitos de inte-
ampliação da Língua Inglesa. resse, preconceitos e ideologias presentes nos discursos
veiculados nas diferentes mídias, ampliando suas possibili-
Recepção e Produção de textos.
dades de explicação, interpretação e intervenção crítica da/ na
Reading - Compreensão escrita realidade.
(leitura).
(EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de
Inferência e Compreensão de Texto. remidiação de produções multissemióticas, multimídia e
Formação de Palavras. transmídia, desenvolvendo diferentes modos de participa- ção e
Speaking – Produção de um Podcast. intervenção social.

Escrita.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bullying – Como o agressor se manifesta
DURAÇÃO: 02 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Objetivos da aula: Escutar e entender a Língua Inglesa falada, tendo como base vídeo relacionado ao
tema abordado, leitura e compreensão de texto na Língua Inglesa, bem como trabalhar a escrita, se
utilizando da Língua Inglesa para opinar e expor suas ideias.
Iniciação da Aula: processo de Warm up (Preparando o estudante para a recepção do tema a ser
abordado).
Apresentação de vídeo: Iniciação ao processo de escuta e apropriação/ampliação de vocabulário
relacionado ao tema que será estudado.
Leitura do texto: utilização das técnicas do Skimming e Scanning, como facilitadores no processo de
leitura de textos.
Formação de Palavras: identificação do processo de formação de palavras através de sufixos e
prefixos.
Atividades: produção de atividades para auxiliar o estudante na fixação do conteúdo.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A abertura da aula deverá ser realizada levando em consideração o processo de Warm up, que consiste
num diálogo, uma discussão aberta sobre o tema que será ofertado ao estudante. Isto facilitará o
processo de recepção e participação da aula, levando em consideração que o estudante não é um ser
raso, ele traz suas ideias e opiniões que poderão servir como um levantamento de hipóteses para o
conteúdo ofertado.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: Trabalhar warm up com os estudantes, levantando hipóteses e os envolvendo no
processo de ensino-aprendizagem, produzindo perguntas que os levem a pensar sobre o tema
abordado.

49
– Observe a imagem e responda às seguintes perguntas:
Imagem 1 - Stop bullying in the school

A) What types of bullying do you know?

___________________________________________

B) Have you ever been bullied?

___________________________________________

Fonte: (Pixta, [2023])

2º Momento: Fazer a exposição do vídeo indicado e discutir com os estudantes o que foi apresentado.

Assista ao vídeo proposto:


→ What Is Bullying? (0:32 até 1:02) –
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704.

Após assistir ao vídeo, responda à pergunta:

– What types of bullying were mentioned in the video?

___________________________________________________________________________________

– Relate to columns according to bullying concepts:

( ) Is saying or writing mean things.


A) Active bullying or verbal bullying.
( ) When a person makes the other feel invisible by
B) Passive bullying. ignoring them.
C) Cyber bullying. ( ) Cyberbullying is bullying with the use of digital
technologies.

3º Momento: Realizar a leitura do texto, evitando a tradução, mas trabalhando com o estudante a
descoberta das palavras conceituadas de cognatos, os falsos cognatos e a formação de palavras.

– Leia o texto a seguir:

What is bullying?

Ask a twelve-years old adolescent what He or She hates most school, and will be surprised to
learn that the school bully outranks homework and tests. A bully is a child who deliberately and
continuously uses physical assault or verbal abuse to harm another child that he or she sees as more
vulnerable. They suffer rejection because of bodies, hairs or appearances. Bullies and their victims
can be as Young as eight years old, and school bullying happens in the high school years, too. Bullies
and their victims can boys or girls, and bullying can take place in school, playground, cafeteria, school
bus or internet or cell phones via calls or text messaging. Bullying takes the form of punching, hitting,
embarrassing messages or photographs. Bullies can know your victims. Both the bully and his or her
victim suffer, and some are driven extreme behavior.

Fonte: Gouveia, 23 mar. 2021.

50
Para transformar verbos em substantivos, podemos usar o -ING na sua composição.
ADJECTIVE + ...ly = ADVERB (o mesmo que o sufixo ...mente do português; sufixo de alta
produtividade).
usar o sufixo- (ABLE)- "capaz" para criar adjetivos.

4º Momento: Produzir atividades que consolidam o aprendizado do estudante.


– Observe the table below then complete it by replacing each icon * with a word form the text above.

VERB ADJECTIVE ADVERB


To Deliberat Deliberate (*)

To Continue Continuous (*)

– Responda às perguntas de acordo com o texto:

A) Who can suffer aggression from bullying?


____________________________________________________________________________________

B) Where can bullying occur?


____________________________________________________________________________________

C) Is there a right age to be bullied?


____________________________________________________________________________________

D) What are the forms of bullying?


____________________________________________________________________________________

– Veja as imagens abaixo e escreva a sentença no texto que melhor as define:

Imagem 1 - Bullying

__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________

Fonte: (Diana, 2023)


Imagem 2 - Pare o cyberbullying

__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________

Fonte: (Vecteezy, 2023)


Imagem 3 - Diga não ao bullying

__________________________________________
__________________________________________
__________________________________________

Fonte: (Vitta, [2023])

51
5º Momento: Proponha aos estudantes a produção de Podcast ou Tik Tok, relacionado ao tema
abordado.

RECURSOS:
Data show; quadro branco; vídeo; celular.
Fazer as atividades propostas em paralelo a cada momento da aula.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros
momentos das aulas, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes, também, poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho com o
tema. Uma boa forma de continuar o processo de avaliação é pedir para que os estudantes produzam
um Podcast ou TikTok, se utilizando das tecnologias tão presentes no mundo contemporâneo.

ATIVIDADES
Observe o pôster abaixo, utilizando as informações que foram trabalhadas, verifique no texto, as
palavras cognatas, as palavras que você já conhece e escreva o que entendeu da mensagem contida
no pôster.

Imagem 4 - Bullying Quotes To Inspire You To Be The Change You Want To See

Fonte: (Juma, february 26, 2023)

52
REFERÊNCIAS
GOUVEIA, Josafá. Inglês 1º ano - interpretação. Josafá Gouveia, [s. l.], 23 mar. 2021. Disponível
em: https://jgprofessor.blogspot.com/2021/03/ingles-1-ano-interpretacao.html. Acesso em: 03 mar.
2023.
DIANA, Daniela. Bullying. Toda Matéria, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/bullying/. Acesso em: 03 mar. 2023.
DIGA não ao bullying. Vitta Vivace. [S. l], [2023]. Disponível em: https://vittavivace.com.br/diga-nao-
ao-bullying/. cesso em: 03 mar. 2023.
JUMA, Norbert. Bullying Quotes To Inspire You To Be The Change You Want To See. Everyday
Power, [s. l.], february 26, 2023. Disponível em: https://everydaypower.com/bullying-quotes/. Acesso
em: 03 mar. 2023.
PARE o cyberbullying. Vecteezy, [s. l.], 2023. Disponível em: https://pt.vecteezy.com/arte-
vetorial/4882509-pare-de-cyberbullying-hand-holding-smartphone-with-bad-emoticon-cartoon-
illustration-vector. Acesso em: 03 mar. 2023.
RESPOND to Bullying: Stop Bullying on the Spot. Stopbullying.gov. [S. l.], nov. 17, 2021 Disponível
em: https://www.stopbullying.gov/prevention/on-the-
spot#:~:text=Stop%20Bullying%20on%20the%20Spot%201%20Do%3A%20Intervene,There%20are
%20threats%20of%20serious%20physical%20injury.%20. Acesso em: 24 mar. 2022.
STOP bullying in the school. Pixta, [s. l.], [2023]. Disponível em:
https://www.pixtastock.com/illustration/39340178. Acesso em: 03 mar. 2023.
WHAT Is Bullying?. [s. l.: s. n.], 16 mar. 2017. 1 vídeo (2min). Publicado pelo canal Amaze Org.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KQZ9hDDz704. Acesso em: 03 mar. 2023.

53
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Reading - Recepção e Produção de (EM13LGG104) Utilizar as diferentes linguagens, levando em


textos. conta seus funcionamentos, para a compreensão e produção de
textos e discursos em diversos campos de atuação social.
Inferência e Compreensão de tex tos
trabalhados.
Writing - Compreensão escrita
(leitura).
Formação de Palavras.
Speaking – Pronúncia das Palavras.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Como pode afetar a sua saúde mental
DURAÇÃO: 02 aulas

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Deixar claro os objetivos da aula – discutir, levantar conhecimentos a respeito do tema, leitura e
compreensão de textos e trabalhar a escrita em conformidade com o tema proposto.
Trabalhar a leitura e a compreensão do texto utilizando as técnicas de scanning e skimming, como
facilitadores no processo de recepção de textos.
Propor atividades que auxiliem os estudantes na compreensão do tema, ampliando a leitura e a escrita
na Língua Inglesa.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Trabalhar o warm up utilizando as imagens com os depoimentos de pessoas famosas a respeito do
bullying, fazendo desse momento um processo de apropriação do tema, envolvendo, aumentando o
interesse dos estudantes pelo tema e ampliando o vocabulário da Língua Inglesa.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: Apresentar as imagens das pessoas famosas, tendo algumas perguntas como base, de
forma que os estudantes possam expressar o que sabem sobre essas pessoas.

– Observe as imagens abaixo:

54
Imagem 1 - Celebrities Who Were Bullied

Fonte: (Hey U.G.L.Y., 2023)

2º Momento: Trabalhar as citações dessas pessoas famosas, nesse momento poderá ser utilizado as
técnicas de leitura scanning e skimming, como facilitador no processo de recepção de textos.

– Responda às perguntas abaixo, baseando-se nas imagens apresentadas

A) Do you know those people?


___________________________________________________________________________________

B) What was the aggression suffered by Lele Pons?


___________________________________________________________________________________

C) What was the aggression suffered by Eva Mendes?


___________________________________________________________________________________

3º Momento: Trabalhar a leitura do texto em voz alta com os estudantes, pedindo-lhes para repetir a
leitura, ou partes do texto, dando ênfase a algumas palavras.

– Leia o texto abaixo:

THE LINK BETWEEN BULLYING AND MENTAL HEALTH


The impacts of bullying can affect crucial aspects of everyday life, even after bullying has ended. So,
what are the long-term effects? We all know bullying is bad, but are we actually aware of the lasting
impacts it can have on the mental health of those who experience it?
According to the most recent Ditch the Label research, those who experienced bullying in the last year
say they went on to develop social anxiety, depression and some even experienced suicidal thoughts.
Interestingly, the stats on the impacts of cyberbullying were even higher, proving that our lives online
are having as much, if not more, of an impact on us than ever…
Fonte: The long-term effects of bullying, october 5, 2021.

55
– Retire do texto as partes que você identifica facilmente, baseando-se nos cognatos e palavras que
você já conhece no dia a dia.
Por exemplo:
The impacts of bullying can affect crucial aspects of everyday life - Os impactos do bullying podem
afetar aspectos cruciais da vida cotidiana.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

– Escreva com as suas palavras o que você entendeu do texto:

___________________________________________________________________________________

4º Momento: Apresentar o gênero textual gráfico para os estudantes, trabalhando as palavras que
são desconhecidas no texto.

– Leia o gráfico abaixo:

OF THOSE WHO EXPERIENCED BULLYING IN THE LAST YEAR…

Imagem 2 - The long-term effects of bullying

Fonte: (Ditch the Label, october 5, 2021)

Leia as afirmativas e coloque (T) verdadeiro,ou (F) falso para as afirmativas:


( ) O gráfico demonstra os prejuízos causados às pessoas que sofreram bullying.
( ) O gráfico demonstra os diferentes tipos de bullying.
( ) A ansiedade é uma dos menores índices de prejuízos sofridos por quem sofreu bullying.
( ) O abuso das drogas e o uso do álcool estão entre os menores índices de prejuízos causados por
quem sofreu bullying.
( ) A automutilação não se apresenta como prejuízo causado por quem sofre bullying.
56
5º Momento: Apresentar as citações e trabalhar o vocabulário das palavras chaves.

– Leia as citações abaixo:

Imagem 3 - Bullying is never ok Imagem 4 - Quotes and Messages to Imagem 5 - Bullying is for immature
End Bullying people who can’t be kind to one another

Fonte: (Picture Quotes, 2022) Fonte: (Kay, january 11, 2019) Fonte: (Cool N Smart, 2023)

Qual sentimento é despertado nas citações acima?


A) Encorajamento.
B) Poder.
C) Melancolia.
D) Dor.
E) Revolta.

Fazer os exercícios propostos em paralelo com as atividades trabalhadas.

RECURSOS:
Data show; quadro branco.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros
momentos das aulas, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes também poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho com o
tema. Uma boa forma de continuar o processo de avaliação é pedir para que os estudantes produzam
um gráfico baseado em pesquisa dentro da própria escola se utilizando do tema abordado. Ainda, os
estudantes poderão ser estimulados a produzirem pôsteres sobre o bullying e fixá-los no mural da
escola.

ATIVIDADES
Observe o cartoon e responda às perguntas:
Imagem 6 - Latest Cartoons

Fonte: (Plante, 2021)

57
a) Qual o tema abordado no texto?
___________________________________________________________________________________
b) Por que o estudante não estava animado para o retorno às aulas?
___________________________________________________________________________________
c) Qual foi a atitude tomada pelo estudante?
___________________________________________________________________________________

REFERÊNCIAS
BULLYING is never ok. Picture Quotes, [s. l.], 2022. Disponível em:
http://www.picturequotes.com/bullying-is-never-ok-quote-51919. Acesso em: 03 mar. 2023.
BULLYING is for immature people who can’t be kind to one another. Cool N Smart, [s. l.], 2023.
Disponível em: https://www.coolnsmart.com/quote-bullying-is-for-immature-people-who-cant-24070/.
Acesso em: 03 mar. 2023.
CELEBRITIES Who Were Bullied. Hey U.G.L.Y., [s. l.]. 2023. Disponível em:
https://heyugly.org/celebrities-who-were-bullied/. Acesso em:03 mar. 2023.
KAY, Melissa A. Quotes and Messages to End Bullying. All My Children Daycare & Nursery School,
[s. l.], january 11, 2019. Disponível em: https://allmychildrendaycare.com/quotes-and-messages-to-
end-bullying/. Acesso em: 03 mar. 2023.
PLANTE, Bruce. Latest Cartoons. Theweek, [s. l.], 2021. Disponível em:
https://theweek.com/life/parenting/1003971/school-bully. Acesso em: 03 mar. 2023
THE LONG-TERM effects of bullying. Ditch the Label, [s. l.], october 5, 2021. Disponível em:
https://www.ditchthelabel.org/the-long-term-effects-of-bullying/. Acesso em: 03 mar. 2023.

58
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produ ção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade
e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Reading - Recepção e Produção de (EM13LGG110MG) Inferir informações presentes em textos de


textos. diferentes tipos e gêneros textuais/discursivos.
Inferência e Compreensão de tex- (EM13LGG107MG) Reconhecer e usar, produtiva e autonoma-
tos trabalhados. mente, estratégias de ordenação temporal do discurso nos
diversos tipos e gêneros textuais/discursivos, mantendo a
Writing - Compreensão escrita
coesão e a coerência na produção.
(leitura).
Speaking – Pronúncia das Palavras.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Bullying e suas consequências
DURAÇÃO: 02 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Deixar claro os objetivos da aula – discutir, levantar conhecimentos a respeito do tema, leitura e
compreensão de textos e trabalhar a escrita em conformidade com o tema proposto.
Trabalhar a leitura e a compreensão do texto utilizando as técnicas de scanning e skimming, como
facilitadores no processo de recepção de textos.
Propor atividades que auxiliem os estudantes na compreensão do tema, ampliando a leitura e a escrita
na Língua Inglesa.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Nessa etapa, trabalharemos o bullying no contexto poético, trazendo a literatura para dentro da sala
de aula. Trabalhar o warm up utilizando de perguntas para contextualizar a aula e apresentar o gênero
proposto: poesia, momento de descoberta sobre o que o estudante sabe sobre o gênero que será
abordado, bem como possível afinidade ou não com a poesia.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: Descoberta do possível conhecimento que os estudantes possuem a respeito do gênero
textual: poesia, trazendo perguntas que os façam refletir e dialogar sobre a proposta.
– Leia o fragmento do texto abaixo e responda às perguntas?

Imagem 1 - Stop Killing Your Own

Fonte: Yusof, may 5, 2008

59
A) Are you able to identify the textual genres of the text above?
___________________________________________________________________________________

B) Do you like to read poetry?


___________________________________________________________________________________

C) What types of poetry do you know or have you heard of?


___________________________________________________________________________________

D) How often do you read poems?


___________________________________________________________________________________

2º Momento: Fazer a leitura compartilhada do poema: “We all bleed red”, enfatizando o ritmo, a
rima, a construção e o tipo de linguagem utilizados.

– Leia o poema abaixo:

WE ALL BLEED RED…

Maybe I can’t write a sentence or one word at all,


But does that mean you can push me against the wall?

Maybe I can’t read as good as the rest of the class,


But that mean you have to trip me as I walk past?

Maybe I can’t kick a ball as far as the best,


But does that mean I stand out from the rest?

Maybe I can’t shout as loud as you can,


But does that really make me any less of a man?

Maybe I’m a different colour, a different race,


But does that give you the right to hit my face?

Maybe my glasses make my face look round,


But does that mean you have to throw them to the ground?

Maybe I’m poor, and have no money,


But does that mean you can mock me so your friends think you’re funny?

Maybe I wear clothes by Adidas or Nike,


But does that give you the right to steal things I like?

Maybe I’ll never win, and I’ll always lose,


But could you leave me alone? Do I get to choose?

Maybe you don’t care if I’m alive or dead,


But you won’t be the one visiting a hospital bed.
If there was only one thing that I wish would sink into your head:
“We are all the same. We all bleed red…

(Anthony Kisley 2000 Extraída do livro: GLOBETROTTER – Inglês para o Ensino Médio. Marcelo
Baccarin Costa.)

60
– Identifique, no poema acima, as palavras que possuem o mesmo som:
1ª. Estrofe: _________________________________________________________________________
2ª. Estrofe:__________________________________________________________________________
3ª. Estrofe: _________________________________________________________________________
4ª. Estrofe: _________________________________________________________________________
5ª. Estrofe: _________________________________________________________________________

3º Momento: Verifique se os estudantes são capazes de identificar as características do poema


apresentado.

4º Momento: Explique para o estudante o uso constante da palavra MAYBE no poema.

5º Momento: Exemplifique para o estudante uso da conjunção BUT.

6º Momento: Divida os estudantes em grupos, distribuindo os diferentes versos para cada um deles e
peça para que os grupos expliquem para a turma o que entendeu do verso, fazendo interferências
quando necessário.

RECURSOS:
Quadro Branco; xerox do poema a ser estudado; fazer as atividades propostas em paralelo a cada
momento da aula.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros
momentos da aula, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes também poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho com o
tema.

ATIVIDADES

Releia o poema We All Bleed e responda às perguntas

1 – Ao usar a palavra “maybe” repetidas vezes no poema, o eu lírico demonstra:


a) não acreditar que está sofrendo bullying.
b) incerteza das razões pela qual está sofrendo bullying.
c) plena convicção das razões pela qual está sofrendo bullying.
d) ter a plena certeza das razões pela qual está sofrendo bullying.

2 – Observe os quadros abaixo e construa uma sequência de frases na forma correta, utilizando to das as
expressões nos quadros abaixo:

but liquids He was unable To swallow anything

There's no one here but me

61
REFERÊNCIAS
Anthony Kisley 2000. GLOBETROTTER – Inglês para o Ensino Médio. Marcelo Baccarin Costa.
LIMA, Denilso de. A palavra ‘but’ em inglês: usos e significados. Inglês na ponta da língua, [s. l.],
[2023]. Disponível em: https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2010/04/palavra-but-em-ingles-
usos-e.html. Acesso em: 24 mar. 2022.
MOUSCOTTI, Rick. Poema em inglês sobre bullying: We All Bleed Red (Todos sangramos vermelho).
DR Doutor Relacionamento, [s. l.]. 15 jul. 2010. Disponível em:
http://drrelacionamento.blogspot.com/2010/07/poema-em-ingles-sobre-bullying-we-all.html. Acesso
em: 24 mar. 2022.
YUSOF, Sulaiman Mohd. Stop Killing Your Own. Poem Hunter, [s. l.], monday, May 5, 2008.
Disponível em: https://www.poemhunter.com/poem/stop-killing-your-own/. Acesso em: 24 mar. 2022.

62
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade
e para continuar aprendendo.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Reading - Recepção e Pro- (EM13LGG106MG) Analisar o tratamento linguístico da informação nos


dução de textos. Inferência e diversos gêneros textuais/ discursivos e digitais e seus suportes e
Compreensão de textos traba- plataformas (revistas, jornais, sites, blogs, etc.), de forma produtiva
lhados. e autônoma, considerando suas relações como público-alvo.
Writing - Compreensão escrita (EM13LGG103) Analisar o funcionamento das linguagens, para
(leitura). interpretar e produzir criticamente discursos em textos de di-
Speaking – Pronúncia das pala- versas semioses (visuais, verbais, sonoras e gestuais).
vras.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Blog – Sua estrutura e funcionalidade
DURAÇÃO: 02 aulas - módulo de 50 minutos
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Objetivos da aula: conhecer o que é um blog, sua funcionalidade e fazer um blog pessoal, ou de uso
coletivo dentro do espaço escolar. Trabalhar a leitura e a compreensão do texto utilizando as técnicas
de Scanning e Skimming, como facilitadores no processo de recepção de textos. Propor atividades que
auxiliem os estudantes na compreensão do tema, ampliando a leitura e a escrita na Língua Inglesa.

A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Neste bloco, trabalharemos o conceito de blog; como fazer um blog; seja de uso coletivo, ou em grupo e
conhecer novos blogs para a prática da Língua Inglesa.

B) DESENVOLVIMENTO:
1º Momento: Chame a atenção dos estudantes, fazendo perguntas do tipo: você sabe o que é um
blog? Para que utilizamos um blog? Quais os benefícios do mundo moderno em se ter um blog?

63
– Connect the columns corresponding to their meanings:

(1) A blog is a website or part of a website that


contains frequently updated content on one or multiple ( ) How to create a free blog?
topics.
(2) When blogs originally emerged, people used them
primarily to share personal information, such as their ( ) Concept of blog
experiences and interests.
(3) Looking at a smaller scale blog, the main benefit of
starting a blog is the ability to connect with like-minded ( ) Blog Types
people.
(4) Personal blog Niche blog Company or Business
( ) Benefits of having a blog
Blog.
(5) 1 - Log in to Blogger
2 - Click New Blog.
3 - Enter a name for the blog. ( ) What is a blog used for?
4 - Choose your blog address or URL.
5 - Click Save.

2º Momento: Escolha um tema em comum para os estudantes e trabalhe a construção de um blog


com base no tema escolhido.
– Vamos supor que você irá construir um blog, vamos pensar num tema como: Family. Pense como
seria seu texto inicial, onde você irá se apresentar para os visitantes desse blog.
Tópicos de sugestão:
— Name:
— Age:
— Where you live:
— Where you study:
— What you like to do:
— Tell us about your family:

Imagem 1 - 6 valores de uma família feliz

Fonte: (Carabaño, 23 ago. 2022)

3º Momento: trabalhe com os estudantes os pronomes adequados para esse tema, a imagem e a
estrutura verbal.

4º Momento: proponha para os estudantes a construção de um blog. Para esse momento poderáser
utilizado o laboratório de informática da escola ou na falta de um, peça que eles produzam um na própria
cartolina (caso, não seja possível o uso da tecnologia). Se a escola já possuiu um blog,uma sugestão
interessante seria construir um link dentro do blog, onde os estudantes pudessem falar do tema proposto
nas aulas anteriores: bullying ou, até mesmo, criar um link de denúncias depossíveis casos de bullying na
escola.

64
RECURSOS:
Data show; quadro branco; laboratório de Informática; cartolina; fazer as atividades propostas paralelo
a cada momento da aula.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
A avaliação será entendida como um processo contínuo, portanto, ela poderá se iniciar nos primeiros
momentos da aula, levando-se em consideração a participação e o envolvimento dos estudantes.
Os estudantes, também, poderão ser avaliados com as atividades propostas no final do trabalho com o
tema, bem como a produção do blog seja real, ou fictício, através do uso da cartolina.

ATIVIDADES
Observe o blog abaixo

Imagem 2 - Getting Familiar with Poetry: Lessons for Students

Fonte: (Gale, april 26, 2022)

Qual é o assunto do blog?

___________________________________________________________________________________

Qual o público a qual se destina o blog?

___________________________________________________________________________________

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REFERÊNCIAS
ARABAÑO, Thady. 6 valores de uma família feliz. Melhor com saúde, [s. l.], 23 ago. 2022. Disponível
em: https://melhorcomsaude.com.br/6-valores-de-uma-familia-feliz/. Acesso em: 03 mar. 2023
DELICIOUSLY Ella US Inc. Registered in Delaware. File number 7504349. Address: c/o US Global Mail,
1321 Upland Drive, PMB 8571, Houston, TX, 77043-4718. Disponível em: https://deliciouslyella.com/.
Acesso em: 24 mar. 2022.
GETTING Familiar with Poetry: Lessons for Students. Gale, [s. l.], april 26, 2022. Disponível em:
https://blog.gale.com/getting-familiar-with-poetry-lessons-for-students/. Acesso em: 03 mar. 2023

L. Andrei. O Que É Um Blog? Uma Introdução ao Blogging. Hostinger Tutoriais, [s. l.], 10 fev.
2023. Disponível em: https://www.hostinger.com.br/tutoriais/o-que-e-um-blog. Acesso em: 24 mar.
2022.
MAGALHÃES, Rafael. O amor da minha vida. In: MAGALHÃES, Rafael. Precisava Escrever, [s. l.], 21
maio 2018. Disponível em: https://precisavaescrever.com.br/o-amor-da-minha-vida. Acesso em:
24 mar. 2022.

66
MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO REFERÊNCIA
2023

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 06: Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as
linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções individuais e coletivas, exercendo
protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Produção e circulação de arte. (EM13LGG605MG) Compreender lógicas de funcionamento e rotinas de


diferentes espaços de criação e circulação artística e seus profissionais
das artes.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Arte e público
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Uma das características da arte é se apresentar como linguagem mediadora entre as pessoas e o mundo. A
arte comunica ideias, apresenta conceitos e dialoga com as pessoas de maneira direta ou indireta através
dos movimentos cênicos, plásticos e musicais. No entanto, a arte não está isenta da lógica do mercado e
dos vieses político-ideológicos.

B) DESENVOLVIMENTO:
Sabe-se que a Monalisa é a tela mais famosa do mundo, a obra-prima do gênio renascentista Leonardo Da
Vinci. O valor da obra é indiscutível para a humanidade, mas nunca será absoluto. A “pequena” Monalisa, é
a grande atração do Museu do Louvre. Mas, como uma obra pode expressar ideias, comunicando conceitos
políticos, históricos, sociais e culturais? Quem tem o poder de levar determinadas obras para um museu ou
outros espaços expositivos?

Aula 1: No primeiro momento, o (a) professor (a) deve conceituar o que é museu, contextualizando sua
origem desde os gabinetes de curiosidades até os museus de arte contemporânea.

Conceito de Museu
Do latim musēum, um museu é um lugar onde se guardam e exibem coleções de objetos de interesse
artístico, cultural, científico, histórico etc. Costumam ser geridos por instituições sem fins lucrativos que
procuram difundir os conhecimentos humanos.[...]
Os museus eram, na Grécia Antiga, tempos das musas (essas musas eram divindades que protegiam
as artes como a poesia, a comédia, a música, a dança, entre outras). E nesses templos eram deixadas
oferendas para essas divindades, oferendas essas que, em sua maioria, eram bens preciosos ou

67
mesmo objetos exóticos. E tais bens acabavam por serem expostos ao público, mediante o pagamento
de uma pequena quantia.
Existem diferentes tipos de museus, tais como: museus históricos, museus de arte, os museus
tecnológicos, museus de ciência, museus ecológicos (também conhecidos como “ecomuseus”), entre
tantos outros. [...]
O museu, tal como o conhecemos na atualidade, surgiu no Renascimento. Estas entidades dispõem de
uma equipa de profissionais, formada por curadores, restauradores, analistas e seguranças, entre
outros.

No momento da leitura, mostre para os estudantes através do vídeo: Conheça os 8 tipos de


museus mais comuns. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P6hgwa4jAuA, para falar
a respeito dos diferentes tipos de museus.

O educador ou educadora mostrará para a classe, através de imagens e textos, as características das
artes visuais e como elas são usadas em contextos diversos para dialogar com os indivíduos,
construindo pensamento crítico e caracterizando cada região ou povo.

A imagem abaixo, do público fotografando a Monalisa, pode ser problematizada, considerando o


contexto sócio-cultural e político em que vivemos.

Imagem1: Pessoas tirando fotos da imagem da pintura de Mona Lisa

Fonte: (Rawpixel, [2023])

No segundo momento, os discentes poderão, com a ajuda da tecnologia, visitar galerias de arte,
painéis e museus do Brasil e do mundo. Propor uma viagem ao Museu Louvre por meio do software
Google Earth https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/), abrir as fotos do museu presente no
software. Eles deverão externar o que achou das escolhas curatoriais de cada instituição e se fariam
diferente.

RECURSOS:
Projetor de imagens; computador; imagens e textos para serem projetados.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O processo de avaliação deverá se iniciar logo com a interação dos participantes dos grupos, como
cada pessoa contribui para o melhor resultado do trabalho.
Avaliar, a partir das falas, as percepções que os estudantes tiveram em relação às obras visitadas.

68
ATIVIDADES
1 – O estudo das linguagens artísticas nos mostra que:
a) A arte comunica ideias, apresenta conceitos e dialoga com as pessoas.
b) A arte é totalmente isenta de vieses político-ideológicos.
c) O público determina as obras que estarão em exposição.
d) A arte está cada vez mais inacessível ao público.
e) Todas as alternativas estão corretas.

2 – Na sua opinião, para que uma obra de arte seja exposta em algum museu ou galeria, quais
critérios deveriam ser levados em consideração?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

REFERÊNCIAS
A MONALISA: sua história e seus mistérios. Paris City Vision, [s. l.], 2019. Disponível em:
https://www.pariscityvision.com/pt/paris/museus-de-paris/museu-do-louvre/mona-lisa-historia-
misterios. Acesso em: 22 fev. 2023.
CONCEITO de Museu. Conceito.de, [s. l.]. 21 abr. 2020. Disponível em: https://conceito.de/museu .
Acesso em: 03 mar. 2023.
CONHEÇA os 8 tipos de museus mais comuns. [s. l.: s. n.], 28 out. 2021. 1 vídeo (4min). Publicado
pelo canal C² Conexão Ciência. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=P6hgwa4jAuA .
Acesso em: 03 mar. 2023.
PESSOAS tirando fotos da imagem da pintura de Mona Lisa. Rawpixel, [s. l.], [2023]. Disponível em:
https://www.rawpixel.com/image/6033803/photo-image-background-frame-mona-lisa . Acesso em: 22
fev. 2023.

69
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 07: Mobilizar práticas de linguagem no universo digital, considerando as


dimensões técnicas, críticas, criativas, éticas e estéticas, para expandir as formas de produzir
sentidos, de engajar-se em práticas autorais e coletivas, e de aprender a aprender nos campos da
ciência, cultura, trabalho, informação e vida pessoal e coletiva.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Processos de criação no universo (EM13LGG703) Utilizar diferentes linguagens, mídias e


digital. ferramentas digitais em processos de produção coletiva,
colaborativa e projetos autorais em ambientes digitais.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Arte digital
DURAÇÃO: 2 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
O uso das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC) nas aulas de Arte pode contribuir
de maneira significativa no aprendizado dos estudantes, abrindo espaços para que suas próprias
práticas cotidianas façam parte de todo o processo de aprendizado. Descobrir as possibilidades de uso
das tecnologias avaliando os impactos que as mesmas promovem no processo de formação das
pessoas, é fundamental na inserção das TDICs no processo educacional.

B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 1: Primeiro momento: problematizar o uso das tecnologias digitais em sala de aula, instigando os
estudantes a pensarem e discutirem discutir sobre as soluções e problemas que as TDICs podem trazer
no processo de ensino e aprendizado. Para contextualizar, na prática, o uso das tecnologias, vamos
construir histórias em quadrinhos usando o programa HagáQuê. Para começar, é preciso mostrar
imagens de variadas composições de quadros, cenários e personagens nas histórias em quadrinhos
(HQs) dos artistas Laerte, Dálcio Machado, Lacarmélio Araújo e Maurício de Souza, por exemplo, em
contraponto com o estilo da Marvel. Como cada artista usa os programas gráficos na construção dos
traços e das cores das imagens?

Imagem 1 - Encontro discute papel das histórias em quadrinhos no país

Fonte: (Wikimedia Commons, 4 set. 2017)

70
No segundo momento, entregar para cada estudante uma folha, em branco, de papel A4. Peça para
que cada estudante construa, em média, 2 histórias em quadrinhos. Cada história poderá ter entre 6 e
12 quadros. No final, os estudantes devem digitalizar suas imagens com o scanner para trabalhá-las na
próxima aula.

Aula 2: Apresentar aos estudantes o programa HagáQuê e suas funções, Hagáque - Software para
criaçao de histórias em quadrinho - https://www.youtube.com/watch?v=FVaLYoZ8LV0 . Após
digitalizar as imagens, propor que os adolescentes descubram ferramentas no programa HagáQuê que
possam ser úteis na formação das composições dos quadrinhos que serão produzidos a seguir no
mesmo programa. Esse recurso tecnológico possui várias ferramentas para construção e finalização de
imagens em quadrinhos. A ideia é fazer com que os adolescentes e crianças possam explorar ao
máximo o uso do programa na construção de seus trabalhos.

RECURSOS:
Computadores com o programa HagáQuê; scanner; folhas de papel sem linhas tamanho A4; lápis
grafite e borracha.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliação processual das discussões a respeito do uso das tecnologias.
Avaliar a capacidade de cada estudante em criar caminhos de resolução de problemas educacionais
com o uso das TDICs.
Como cada estudante reage com as ferramentas expostas no programa HagáQuê.

ATIVIDADES
1 – O uso das tecnologias no ambiente escolar nos ajuda a compreender que:
a) As tecnologias digitais da informação devem ser usadas somente por quem as domina.
b) Tudo que usamos na escola pode ser considerado tecnologia digital.
c) A técnica está a serviço da arte e não o contrário.
d) Arte é sinônimo de tecnologia, sem tecnologia não existe arte.
e) Quem domina a tecnologia, domina também as artes.

2 – Você acredita que o uso das tecnologias em sala de aula pode te ajudar no aprendizado? Explique.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

3 – Vivemos em um período marcado pela grande quantidade de informações, veiculadas em um ritmo


acelerado pelos meios de comunicação e também pelas redes sociais. O que circula por essa rede de
informação e comunicação passa a fazer parte de um acervo comum e coletivo, e a arte, particularmente
a fotografia, é veiculada através desta rede, tornando-se mais acessível a todos. Considerando esse
contexto, assinale V (verdadeiro) ou F (falso).

( ) As pessoas têm usado as redes sociais para veicular retratos que sempre expressam a realidade.
( ) A arte deve ser estudada através dos meios tecnológicos, priorizando sempre a produção não popular.
( ) É preciso repensar a produção do retrato, considerando não somente a imagem veiculada pela mídia,
mas também a produção que está à margem dos meios de comunicação e redes sociais.
( ) Na atualidade, é difícil desvincular as produções artísticas dos meios tecnológicos de comunicação, já
que todas as pessoas se utilizam de programas e redes sociais para exporem suas ideias.

Considerando a análise feita anteriormente, a sequência correta é:

a) V V F F. b) V F F V. c) F F V F. d)F F V V. e) F V V V.

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REFERÊNCIAS
ENCONTRO discute papel das histórias em quadrinhos no país. Wikimedia Commons. Brasília/DF, 4
set. 2017. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Encontro_discute_papel_das_hist%C3%B3rias_em_quadrinho
s_no_pa%C3%ADs_(36195003504).jpg?uselang=pt-br . Acesso em: 22 fev. 2023.

HAGÁQUÊ - Software para criação de história em quadrinhos (tutorial). [s. l.: s. n.], 04 maio 2021. 1
vídeo (14min). Publicado pelo canal TE na Prática. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=FVaLYoZ8LV0. Acesso em: 003 mar.2023.

UTUARI, Solange. LIBÂNEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”. São
Paulo, 2016.

72
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Condições de produção, (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e


circulação e recepção de circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas
recursos. fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos.
Elementos da linguagem. (EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de
remidiação de produções multissemióticas, multimídia e transmídia,
Condições de produção e
desenvolvendo diferentes modos de participação e intervenção social.
circulação e recepção de
discursos. (EM13LGG110MG) Inferir informações presentes em textos de
diferentes tipos e gêneros textuais/discursivos.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Arte é comunicação
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Sabe-se que a arte é capaz de transmitir mensagens muito poderosas. Você já se perguntou se existe
alguma relação entre a arte e as questões políticas, sociais ou culturais? Analisar a produção artística
considerando seus aspectos econômicos, sociais, culturais, políticos e históricos nos ajudará no melhor
entendimento do mundo. O objetivo dessas próximas aulas é instigar o pensamento crítico a respeito
da construção e apreciação da obra de arte, enxergando-a em seus múltiplos aspectos sociais.

B) DESENVOLVIMENTO:
Aula 1: Nessa aula, a intenção é conhecer os aspectos que fazem da obra de arte um produto social
fundamental na formação integral das pessoas. O contexto histórico, a função social e econômica, suas
características culturais e estéticas. No primeiro momento, os estudantes irão conhecer sobre signos
que indicam algo, como por exemplo, os sinais de trânsito que usam das cores ou de imagens para
indicar alguma ação, as imagens de pintura que expõe um contexto, movimentos de dança que
caracterizam um povo ou uma cultura (dança africana, por exemplo) reconhecer sons que identificam
algo ou os fazem lembrar de algum momento. Esses reconhecimentos podem ser feitos a partir de
imagens mostradas no projetor ou em imagens impressas, e os áudios podem ser mostrados através
de caixinhas de som ou somente pelo computador.
Após esse momento de sensibilização, os estudantes deverão construir reflexões escritas sobre as
experiências vivenciadas em sala com as várias formas de comunicação dos objetos artísticos. O que
sentiram? O que conseguiram perceber através das imagens e dos sons? Trouxe algum sentimento?

Aula 2: Na segunda aula, o objetivo é estudar os elementos das obras visuais: ponto, linha, sombra,
cor, perspectiva e composição. A intenção é conhecer esses elementos para compreender melhor a
função histórica, cultural, social, política e econômica da arte. Os registros mais primitivos das artes,
passando pelas vanguardas europeias, até a arte contemporânea. Os estudantes, junto com o docente,
deverão realizar a leitura e análise técnica de obras. Sugere-se que as imagens sejam conhecidas e
ilustrativas de cada estilo artístico.

73
Imagem 1 - A criação de Adão

Fonte: (Michelangelo, [1511])

Aula 3: Na terceira aula, a ideia é experimentar o fazer artístico realizando releituras das obras
analisadas nas aulas anteriores. Será interessante promover a experimentação de vários suportes
(papéis, madeira, isopor, entre outros) e elementos possíveis na construção das obras em artes
visuais. Vale ressaltar que as releituras também poderão ganhar versões em outras linguagens
artísticas e que os registros das mesmas poderão, com orientação do docente, ser compartilhados.

RECURSOS:
Computador; projetor de imagens; papéis diversos; revistas; jornais; isopor; cola; material reciclável.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Avaliar o desenvolvimento dos estudantes sobre os conceitos estudados. Como o objeto artístico pode
representar ou falar sobre um fato histórico? A Arte também pode gerar economia? Tais perguntas irão
ajudar na avaliação.

ATIVIDADES
1– Sobre o conceito de releitura, é correto afirmar:

a) É a criação de uma nova obra de arte a partir de uma referência artística posterior.
b) É a criação de uma nova obra, ressignificando ou homenageando uma obra anterior.
c) O artista da nova obra confere um toque internacional à obra anterior.
d) Grandes artistas jamais fariam uma releitura.
e) A proposta configura cópia ou falsificação.

2 – Sabe-se que a arte contemporânea não prioriza os materiais e nem as técnicas na execução das
obras. Como você se sente em relação a isso?
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________

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REFERÊNCIAS
SOUZA, Adriana de. A arte e nossos conceitos. FCE - Faculdade Campos Elíseos. [S. l.], 2017.
Disponível em: https://fce.edu.br/blog/a-arte-e-nossos-conceitos/. Acesso em: 22 fev. 2023.
MICHELANGELO. A criação de Adão. [1511]. 1 gravura. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre.
Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cria%C3%A7%C3%A3o_de_Ad%C3%A3o. Acesso em: 03 mar.
2023.
UTUARI, Solange. LIB NEO, Daniela. SARDO, Fábio. FERRARI, Pascoal. “Arte por toda parte”.
São Paulo, 2016.

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MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS
ANO DE ESCOLARIDADE REFERÊNCIA ANO LETIVO
1 o ano Ensino Médio 2022
COMPONENTE CURRICULAR ÁREA DE CONHECIMENTO
Educação Física Linguagens e suas Tecnologias

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais
(artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos
diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social,
o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar
aprendendo.
Competência Específica 04: Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural,
social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e
vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no
enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza.
Competência Específica 05: Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas
corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em
uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Jogos antigos e clássicos. (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação


de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas
em função de interesses pessoais e coletivos.
(EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de
língua adequados à situação comunicativa, ao (s) interlocutor (es) e ao
gênero textual/ discursivo, respeitando os usos das línguas por esse (s)
interlocutor (es) e sem preconceito linguístico.
(EM13LGG505MG) Refletir, analisar e vivenciar as diferentes práticas
esportivas escolares, as práticas esportivas de rendimento e de lazer,
relacionando-as ao campo da saúde e da qualidade de vida.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Resgate dos jogos antigos e clássicos
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Jogos e brincadeiras são atividades lúdicas que cumprem a importante função de desenvolver diversas
habilidades: motoras, sociais, emocionais, etc. Muitas vezes ao realizar a prática de jogos e brincadeiras,
crianças, adolescentes e até mesmo adultos estão a desenvolver e aprimorar diversas habilidades sem
mesmo perceber como propõe a ludicidade, como atividade voluntária e espontânea.

Mas através de diversas atividades lúdicas podemos observar o desenvolvimento de habilidades de


variados aspectos como já citado anteriormente.

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Com o desenvolvimento da tecnologia, diminuição da segurança e outros motivos no dia a dia da
sociedade em geral, a prática de jogos e brincadeiras tem sido deixada de lado em prol de outros
costumes que prejudicam o desenvolvimento principalmente de crianças em vários aspectos, e o ato
de jogar ou de brincar faz com que as pessoas que participam exercitem sua criatividade e a
imaginação para a resolução das tarefas propostas. Esse fato mostra a importância dos jogos e
brincadeiras estarem presentes em nossas aulas com o objetivo de auxiliar no desenvolvimento
integral do estudante, seja ele físico, emocional, social, etc. E também a fim de educar o estudante
para que tenha conhecimento de variadas atividades que podem ser realizadas tanto na escola quanto
nos seus momentos de lazer.

B) DESENVOLVIMENTO:
Em uma roda de conversa o(a) professor(a) deverá dialogar com os estudantes e descobrir o que eles
conhecem acerca dos jogos e brincadeiras antigas e clássicas. Nessa conversa, além de detectar o
nível de conhecimento e os hábitos de praticá-las pelos estudantes, o professor irá questionar e
explicar aos estudantes tipos de habilidades que podem ser desenvolvidas através da prática dessas
manifestações físicas, devendo dar exemplos de pelo menos dois ou três tipos de habilidades
trabalhadas nas brincadeiras citadas na conversa.
O(a) professor(a) deverá deixar claro que esses jogos serão vivenciados de forma prática e que a
participação de todos os estudantes será de extrema importância, lembrando as regras, possíveis
origens e características das brincadeiras e jogos, podendo ter uma linguagem própria na sua prática e
interação entre os praticantes e também relacionar se há fundamentos esportivos utilizados nos
esportes que podem ser trabalhados através das brincadeiras citadas.
Após conversa prévia e detecção do nível de conhecimento dos estudantes, o(a) professor(a) pedirá
que um estudante ou um grupo de estudantes que conheçam os jogos propostos expliquem as regras
dos mesmos para os colegas que não conhecem. O(a) professor(a) deverá intervir e auxiliar na
explicação caso a mesma não esteja sendo feita de forma clara.
Divida-os em grupos e peça-lhes que anotem no caderno os tipos de jogos e brincadeiras do passado.

NOME DOS JOGOS E BRINCADEIRAS O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELES


DO PASSADO

Em seguida, convide-os para assistir ao vídeo: https://youtu.be/oGzmQm7RZGQ, logo em seguida


peça-lhes que comparem os jogos e brincadeiras citados no vídeo com o que eles apresentaram no
caderno.
Leia um texto e dialogue com os estudantes a importância de resgatar as brincadeiras antigas

→ As brincadeiras do passado e seus benefícios para saúde


Brincadeiras na rua ou no quintal de casa junto dos amigos, essa era a verdadeira essência dos jogos de
antigamente. Brincar até escurecer e só entrar quando os nossos pais chamassem. Eram brincadeiras
simples, mas extremamente divertidas e que envolviam muita atividade física e criatividade.

→ Como as brincadeiras da ¨velha infância¨ fazem bem como um todo?


É claro que não se deve deixar as tecnologias e os brinquedos dos dias atuais de fora, mas podemos
manter o melhor das duas gerações juntas para extrair o melhor de cada época.
Brincadeiras como pular amarelinha, pular corda, jogar queimada, futebol, handball e dança da cadeira,
são apenas alguns dos exemplos das atividades que fazem bem para as crianças, elas contribuem na
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queima de calorias, para saúde e para o desenvolvimento dos pequenos, e o melhor, são brincadeiras
praticamente gratuitas e que pode te deixar ainda mais próximo de seus filhos, além de render muitas
gargalhadas e bons momentos.

→ Você sabe o que as brincadeiras antigas proporcionam?


Todos nós sabemos que as crianças de hoje em dia precisam da magia de antigamente, toda aquela
coisa lúdica que felizmente tivemos a oportunidade de estar envolvidos.
Não é só a nostalgia que vão estar presente nas brincadeiras, a forma que brincávamos antes,
proporcionam benefícios como:

• Criatividade.
• Respeito ao próximo.
• Responsabilidade.
• Integração social.
• Autonomia.
• Independência.
• Muito, mas muito bate-papo.
Fonte: A importância de resgatar as brincadeiras, 2022.

Trabalhe o texto em partes e vá dialogando com os estudantes a respeito do que está sendo
argumentado no texto, indague-os e envolva-os no processo da leitura.
Peça para os estudantes se organizarem e experimentem esses jogos e brincadeiras, cada equipe pode
apresentar um tipo de jogos e brincadeiras pesquisados.
Propicie uma ou mais aulas para que os estudantes possam praticar esses jogos e brincadeiras antigas.

RECURSOS:
Materiais alternativos para as atividades práticas: bente altas: cabos de vassoura para serem usados
como taco e bolas de papel. Rouba bandeira: garrafas pet, ou um galho de árvore, ou qualquer outro
objeto. Bolas, cones, bambolês.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O(a) professor(a) poderá avaliar essas aulas através do esquema de rubricas com questionamentos do
tipo: “Qual o nível de conhecimento do estudante acerca dos jogos antigos?”, “Qual o nível de
entendimento do estudante em relação às regras dos jogos propostos para praticá-los com autonomia?”,
“Qual o nível de interesse dos estudantes pelas práticas?''. O(a) professor(a) poderá a seu critério
solicitar também uma pesquisa sobre a relação entre jogos antigos e os jogos eletrônicos levando em
consideração os prós e os contras de cada jogo.

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ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
O (a) professor (a) deverá dividir as respectivas aulas de acordo com sua necessidade e realidade.
Sugere-se que sejam reservadas pelo menos duas aulas para grandes jogos sendo uma para a prática
do BENTE ALTAS, e outra para a prática do ROUBA BANDEIRA na qual o(a) professor(a) poderá
solicitar aos estudantes que façam sugestões e adaptações as regras do jogo. Sugere-se ainda que
o(a) professor(a) reserve pelo menos uma aula para o sistema de rotação por estação, na qual os
estudantes deverão experimentar pequenos jogos como: Amarelinha, pula elásticos, escravos de jó,
entre outros, principalmente aqueles que façam parte da cultura regional e hábitos dos estudantes.

ATIVIDADES TEÓRICAS:
Ao final destas aulas o estudante deverá ser capaz de responder às seguintes questões:
1. Qual a diferença entre jogos antigos e jogos eletrônicos atuais? Quais as vantagens e
desvantagens de cada uma?
2. É possível jogar esses jogos nos mesmos espaços que meus pais e meus avós jogaram?
Justifique sua resposta e dê uma sugestão para o problema.
3. Cite as principais habilidades necessárias para a realização dos jogos praticados em aula.

REFERÊNCIAS
A IMPORTÂNCIA de resgatar as brincadeiras. Fazenda Capoava, São Paulo, 2022.
https://fazendacapoava.com.br/blog/a-importancia-de-resgatar-as-brincadeiras-antigas/ . Acessado
em: 01 mar. 2023.
BARROS, Jussara de. Resgatando Brincadeiras Antigas. Brasil Escola, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/dia-das-criancas/resgatando-brincadeiras-antigas.htm . Acesso em: 03
mar. 2023.
MENEZES, Pedro. Jogos e brincadeiras. Toda matéria, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/jogos-e-brincadeiras/. Acesso em: 03 mar. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:
educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de
Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ac2_Bg9oDsYet5WhxzMIreNtzy719UMz/view. Acesso em: 05 fev.
2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 05 fev.
2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 03: Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para
exercer, com autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma
crítica, criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os
Direitos Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional
e global.
Competência Específica 06: Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais,
considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as
linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas,
exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes,
identidades e culturas.
OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Parkour, skate, patins, (EM13LGG105) Analisar e experimentar diversos processos de remidiação


trekking, escalada, de produções multissemióticas, multimídia e transmídia, desenvolvendo
tirolesa, mountain bike. diferentes modos de participação e intervenção social.

(EM13LGG303) Debater questões polêmicas de relevância social,


analisando diferentes argumentos e opiniões, para formular, negociar e
sustentar posições, frente à análise de perspectivas distintas.
(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem
em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global.
(EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos de criação autorais
individuais e coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais,
audiovisual, dança, música e teatro) e nas intersecções entre elas,
recorrendo a referências estéticas e culturais, conhecimentos de naturezas
diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais
e coletivas.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Esportes de aventura
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
As práticas corporais de aventura têm origem nos primórdios da humanidade quando os primeiros
seres humanos tinham a necessidade de realizar muitas práticas com a finalidade de sobrevivência,
precisavam andar, correr, saltar, escalar, lançar objetos, entre outras ações. Com a evolução da
humanidade, podemos ter perdido os hábitos e também utilizado de outras maneiras a prática desses
movimentos, diminuindo a realização de práticas corporais de aventura e também modernamente os
esportes de aventura.

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As práticas de aventura têm grande valia a serem trabalhadas em nossas aulas, pois contribui no
desenvolvimento de habilidades físicas como força, coordenação motora, agilidade e velocidade, além
de contribuir no desenvolvimento de outras habilidades como a autoconfiança, a coragem, autoestima
entre inúmeras outras. Traz ainda o conhecimento aos estudantes de formas de prática de atividades e
exercícios físicos que podem ser acrescentadas ao seu cotidiano, passando a se exercitar e melhorando
a sua qualidade de vida e possivelmente de pessoas que o cercam.

B) DESENVOLVIMENTO:
Sugere-se que o(a) professor(a) inicie a aula apresentando vídeos de práticas de aventuras tais como
escalada, tirolesa, skate, mountain bike, parkour, rapel, slackline etc. Escolha um dos esportes para
apresentar aos estudantes, como por exemplo: 10 movimentos mais fáceis de parkour!!! #2.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ywLHKcnQFks.
Nesse momento inicial os estudantes serão instigados a demonstrarem seus conhecimentos prévios
sobre as práticas corporais de aventuras, deverão ser questionados sobre sensações, medos,
experiências, habilidades necessárias, trabalhadas e desenvolvidas nas diversas práticas apresentadas
a eles e sobre as possibilidades existentes no ambiente escolar e também nos ambientes que têm o
costume de viver e frequentar. Existem equipamentos e áreas apropriadas para tais práticas? desde as
práticas urbanas e também práticas ligadas à natureza?
Após a apresentação e conversa inicial o(a) professor(a) poderá dividir os estudantes em grupos e
solicitar uma pesquisa e análise sobre possibilidades de realização de algumas das práticas
apresentadas na área possível e permitida dentro da escola e de acordo com os materiais disponíveis
nela ou que sejam possíveis de serem adaptados. O(a) professor(a) deverá conduzir e mediar essas
possibilidades e realizar tais práticas com a devida orientação e segurança.
Poder-se-á realizar ainda uma parceria com estudantes que tenham a prática de alguns dos esportes
de aventura citados, tais como skate, mountain bike, parkour etc., a apresentação dos equipamentos
para a prática e equipamentos de segurança, tais como capacete, joelheiras, cotoveleiras etc. aos
colegas.
Como sugestão pode-se realizar elementos de iniciação da prática do parkour e slackline no pátio da
escola utilizando-se de bancos, cordas e/ou fitas elásticas etc.
Peça-lhes para produzirem vídeos, apresentando um dos esportes para compartilhar com a turma.

RECURSOS:
Projetor, computador, elementos para prática de esportes de aventura, pátio ou quadra.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
O(a) professor(a) poderá avaliar o processo através de rubricas, mensurando o nível de interesse e
envolvimento dos estudantes no tema abordado.

ATIVIDADES
ATIVIDADES PRÁTICAS:
O(a) professor(a) finalizará esse conteúdo realizando movimentos do parkour, instruindo a turma em
movimentos básicos da modalidade que giram em torno de correr, subir e saltar transpondo obstáculos
pelo caminho. O objetivo é, a maneira de cada um, transpor os obstáculos e não se desviar deles.
Alguns dos movimentos do Parkour são:
→ Big Jump - é um salto dado de um lugar com pelo menos três metros de altura, mas também
pode ser um salto longo em distância. Para amortecer o impacto da queda, o praticante deve
seguir esse movimento de Parkour com uma cambalhota ou usando as mãos como apoio.
→ King Kong Vault - King Kong Vault é uma transposição na qual o praticante usa as mãos para
impulsionar o corpo. É o mesmo movimento que os gorilas costumam fazer e, por isso, ganhou
esse nome que faz referência ao King Kong.
→ Rolamento - É o movimento indicado para finalizar grandes saltos e, assim, reduzir o impacto
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na queda. Ou seja, um movimento básico, presente em diferentes momentos da prática.
Porém, embora pareça simples, o rolamento exige cuidado para que um dos ombros não fique
inclinado demais para dentro ao tocar o chão. E isso evita que haja contusões.
→ Tic Tac - O Tic Tac é um movimento bastante típico no Parkour, no qual o praticante apoia o
pé na parede para ganhar impulso e sai rapidamente em uma direção diferente da qual estava
seguindo. É semelhante ao movimento feito no drible no futebol. E pode ser feito em árvores,
lixeiras, paredes, postes ou outros elementos que ajudem a ganhar altura.

- Os movimentos citados acima foram retirados e estão disponíveis na seguinte referência:


PARKOUR: O QUE É, ORIGEM, MODALIDADES E BENEFÍCIOS. Acor Live Limites. Disponível em:
https://all.accor.com/pt-br/brasil/magazine/one-hour-one-day-one-week/le-parkour-o-que-e-origem-
modalidades-e-beneficios-27fa9.shtml. Acesso em: 13 fev. 2023.

ATIVIDADES TEÓRICAS:
Ao final destas aulas os estudantes deverão ser capazes de responder às seguintes questões:
1. O que representam as práticas corporais de aventura e quais são as suas origens?
2. Quais as diferenças entre as práticas corporais de aventura praticadas de forma urbana e na
natureza? Dê exemplos de ambas.
3. Quais tipos de habilidades podem ser utilizados e desenvolvidos através de práticas corporais
de aventuras?
4. Realizando esportes de aventura podemos desenvolver habilidades físicas, mas quais outros
tipos de habilidades também podem ser desenvolvidas através desta prática?

REFERÊNCIAS
10 MOVIMENTOS mais fáceis de parkour!!! #2. [s. l.: s. n.], 05 dez 2018. 1 vídeo (7min). Publicado
pelo canal 3Sskaters. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ywLHKcnQFks. Acesso em:
03 mar. 2023.
MARQUES, João Paulo. Esportes radicais. Todo Estudo, [s. l.], [2023]. Disponível em:
https://www.todoestudo.com.br/educacao-fisica/esportes-radicais . Acesso em: 13 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20
do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 05 fev.
2023.
PARKOUR: o que é, origem, modalidades e benefícios. Accor Live Limitess, [s. l.], 13 maio 2022.
Disponível em: https://all.accor.com/pt-br/brasil/magazine/one-hour-one-day-one-week/le-parkour-o-
que-e-origem-modalidades-e-beneficios-27fa9.shtml. Acesso em 13 fev. 2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 02: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e
posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na
igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a
resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
Competência Específica 05: Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas
práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e
identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Vôlei (História/regras) e (EM13LGG206MG) Analisar diferentes textos (legais e jurídicos) para o


outros esportes de rede. desenvolvimento de postura crítica e analítica da condição social de
diferentes grupos em uma sociedade plural e garantidora de direitos que
refletem a valorização de grupos sociais amparados nas legislações
vigentes.
(EM13LGG501) Selecionar e utilizar movimentos corporais de forma
consciente e intencional para interagir socialmente em práticas
corporais, de modo a estabelecer relações construtivas, empáticas,
éticas e de respeito às diferenças.
(EM13LGG503) Vivenciar práticas corporais e significá-las em seu
projeto de vida, como forma de autoconhecimento, autocuidado com o
corpo e com a saúde, socialização e entretenimento.
(EM13LGG505MG) Refletir, analisar e vivenciar as diferentes práticas
esportivas escolares, as práticas esportivas de rendimento e de lazer,
relacionando-as ao campo da saúde e da qualidade de vida.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Vôlei
DURAÇÃO: 3 aulas
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
Criado em 1895, nos Estados Unidos, por William George Morgan (1870-1942), o primeiro nome do
voleibol foi “mintonette”.
A criação de Morgan, que era professor de educação física, foi influenciada por uma série de fatores,
tais como: ter um jogo em que o risco de lesão fosse reduzido; em termos físicos, não exigisse muito
dos participantes; pudesse ser jogado em quadra fechada e, simplesmente, para inovar as suas aulas.
O voleibol é um dos esportes mais praticados no nosso país e tem grande relevância no cenário
olímpico e mundial. Nosso país tradicionalmente é uma das maiores potências desse esporte e tem
uma das ligas mais importantes. Por esse fato e também por já ser parte de nossa cultura é muito
importante que o voleibol seja trabalhado em nossas aulas e conhecido não apenas na prática, mas
também através de sua história, regras e variações possíveis, como o vôlei de praia e outros jogos pré
desportivos muito praticados por crianças e adolescentes dentro e fora das escolas.
Além do vôlei, é muito importante ter o conhecimento das classificações dos esportes e no tema da
nossa aula especificamente os esportes de rede, que incluem a peteca, futevôlei, beach tênis,
badminton e outros esportes.

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B) DESENVOLVIMENTO:
Ao iniciar a aula, o professor apresentará aos estudantes imagens dos vários esportes de rede,
podendo apresentar através de imagens impressas ou fotos em um data show. Questionará aos
estudantes se é de conhecimento deles qual esporte a imagem apresentada representa. Os estudantes
serão questionados sobre origem e regras dos esportes e deverão explicá-las aos colegas (o professor
deverá orientar, caso haja informações erradas, ou explicar, caso os estudantes não saibam, acerca de
algum dos esportes).
Prosseguindo em uma roda de conversa o(a) professor(a) poderá fazer pequenos questionamentos
acerca da história do Vôlei e seu contexto de criação, a fim de extrair os conhecimentos prévios dos
estudantes sobre o referido tema. É importante também que o(a) professor(a) conduza os
questionamentos para o entendimento acerca do contexto histórico da criação e construção das regras
específicas do esporte.
É importante que o estudante entenda o contexto de criação do vôlei com suas regras iniciais mais
voltadas para um jogo cooperativo, com a transição das mudanças das regras para tornar uma
modalidade competitiva e de alto nível.
Trabalhe um texto com os estudantes: História do Voleibol. Disponível
em: https://www.todamateria.com.br/historia-do-voleibol/.

• HISTÓRIA DO VOLEIBOL
Criado em 1895, nos Estados Unidos, por William George Morgan (1870-1942), o primeiro nome do
voleibol foi “mintonette”.
A criação de Morgan, que era professor de educação física, foi influenciada por uma série de fatores,
tais como: ter um jogo em que o risco de lesão fosse reduzido; em termos físicos, não exigisse muito
dos participantes; pudesse ser jogado em quadra fechada e, simplesmente, para inovar as suas aulas.
– Origem do voleibol
William George Morgan, professor e diretor de Educação Física na Associação Cristã de Moços (ACM),
idealizou um jogo em que a probabilidade dos participantes se machucarem, em detrimento de contato
físico, fossem baixas. Outro fator importante - e pensando nos jogadores mais velhos - era que o
esporte não fosse fisicamente tão exigente.
Na época, o basquete estava na moda. Havia sido criado 4 anos antes, também por um professor de
educação física da Associação Cristão dos Moços, que inventou o esporte em alternativa a jogos mais
violentos como o basebol e o futebol.
E assim surgiu o vôlei - chamado de "mintonette" - que, graças ao fato de cada uma das equipes
ficarem separadas por uma rede, trazia menos chances de lesões.
Além disso, era menos exigente em termos físicos do que o basquetebol - uma vez que os jogadores
não precisavam correr ao longo do jogo por toda a quadra. O vôlei, no entanto, era muito completo,
pois compreendia uma série de exercícios benéficos para a saúde.
Outros fatores que concorreram com a invenção do vôlei foram a intenção de Morgan em inovar as
suas aulas para que conseguisse cativar mais estudantes, e o fato do vôlei poder ser praticado no
inverno rigoroso dos Estados Unidos - já que era disputado em quadra fechada.
A bola usada no jogo seria o próximo desafio. Utilizando primeiramente apenas a câmera de ar da bola
de basquete, Morgan tentou deixar a bola menor e mais leve. Mas isso não era suficiente, e Morgan
solicitou à firma A.G. Spalding & Bros. a criação de uma bola específica, de modo que após várias
tentativas conseguiram obter uma bola com o tamanho e peso ideais para a prática do voleibol.
De seguida, foi a vez de tratar das regras do jogo. Para tanto, Morgan pediu auxílio a dois amigos, Dr.
Frank Wood e John Lynch.
No ano seguinte da sua criação, Morgan foi convidado a fazer uma demonstração do esporte num
encontro promovido pela Associação Cristã dos Moços. Tratava-se, na verdade, do Congresso de
Professores de Educação Física, que reuniu os conselheiros de educação física da ACM.
Nessa ocasião, a alteração do nome “mintonette” para “volley ball” foi sugerida pelo professor Alfred T.
Halstead, porque os movimentos do novo jogo sugeriam isso, um voleio, ou seja, uma jogada feita no
ar.
84
Após os conselheiros receberem uma cópia das regras do jogo, uma equipe ficou responsável por
estudá-las e sugerir melhorias.
→ História do Voleibol. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/historia-do-voleibol/.

Retire do texto informações relevantes, conforme quadro abaixo:

Objetivo ao se criar o voleibol

O processo de criação da bola de voleibol

Será questionado e/ou apresentado ainda semelhanças e diferenças entre os esportes classificados
como esportes de rede quanto à dinâmica dos jogos, fundamentos e regras, podendo apresentar e
comparar textos de regras entre os variados esportes. Além de relacionar a prática das habilidades
necessárias nesses esportes através de seus fundamentos e ações com habilidades utilizadas nas
atividades naturais e necessárias no nosso dia a dia, como se deitar, levantar, mover objetos, saltar,
andar, correr, etc.
Após a roda de conversa, o(a) professor(a) poderá promover um pequeno jogo de vôlei com algum
balão ou bola mais leve a fim de que os estudantes vivenciem o jogo com as regras semelhantes à
época da criação.
Para o aprendizado das regras sugerem-se que o(a) professor(a) promova pequenos jogos como por
exemplo o JOGO DA CONSTRUÇÃO DAS REGRAS, no qual o(a) professor(a) estabelece um objetivo,
por exemplo: “fazer a bola cair na quadra do adversário”. Nesse primeiro momento não há regras, os
estudantes podem passar a bola com os pés, por baixo da rede, agarrar a bola. O(a) professor(a)
deverá então mediar, parando o jogo e explicando que aquela determinada maneira não pode ser
usada, alterando e implementando gradativamente as regras da modalidade. O(a) professor(a)
também pode deixar que os próprios estudantes expliquem o que foi feito de errado para deixar o
estudante como centro da aprendizagem.
Deverá também ser vivenciado, de acordo com recursos e possibilidades da escola outros esportes de
rede, podendo realizar adaptações de materiais caso seja necessário.

RECURSOS:
Bolas de vôlei; balões infláveis; barbantes, peteca, raquetes de madeira, bolas de futsal etc.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Esse módulo pode ser avaliado com pesquisas e trabalhos sobre a história e regras do voleibol, no
qual, o(a) professor(a) poderá abordar temas específicos: história da regra, em que julgar
necessários. E também através da avaliação do envolvimento e participação dos estudantes nas aulas
teóricas e práticas.

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ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA 1:
Após o entendimento das regras o(a) professor(a) pode propor aos estudantes que façam um pequeno
jogo de vôlei, no qual 12 estudantes serão jogadores e os demais serão árbitros. Os árbitros deverão
observar o jogo e levantar a mão sempre que ocorrer uma infração. Nesse momento o(a) professor(a)
deverá então parar o jogo e pedir que o “estudante árbitro” aponte a irregularidade. Essa atividade
visa reforçar o aprendizado das regras, bem como fazer com que o estudante se coloque na condição
de árbitro, função extremamente difícil e desvalorizada no meio esportivo.

ATIVIDADE PRÁTICA 2:
Deverão ser vivenciados de acordo com a disponibilidade de recursos outros esportes de rede como o
badminton, futevôlei, tênis, beach tênis (podendo ser adaptado na quadra), tênis de mesa, vôlei de
praia (podendo ser adaptado na quadra e jogado em duplas) e peteca. Podem ser realizados minijogos
destes esportes utilizando barbantes como rede dividindo espaços pelo pátio e quadra.

ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final destas aulas, o estudante deverá ser capaz de responder questões como:
1. Qual era o objetivo do William George Morgan ao criar o Vôlei? Para qual faixa etária este jogo
estava destinado e por quê?
2. Descreva as principais mudanças nas regras do vôlei desde sua criação até a atualidade. Quais
delas foram mais importantes para deixar o esporte mais dinâmico?
3. Qual a categoria de esportes trabalhamos nas aulas desse conteúdo?
4. Quais são os esportes que compõem os esportes de rede?
5. Quais diferenças e semelhanças podemos encontrar entre os esportes classificados como
esportes de rede?
6. Como podemos aplicar no nosso dia a dia habilidades motoras, mentais e sociais trabalhadas e
desenvolvidas na prática dos diferentes esportes de rede?

REFERÊNCIAS
HISTÓRIA do Voleibol. Toda matéria, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/historia-do-voleibol/. Acesso em: 03 mar. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20
do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 05 fev.
2023.
REGRAS Oficiais de Voleibol 2021-2024. Tradução: Fernanda Barbosa. [S. l.]: Confederação Brasileira
de Voleibol, 2021. Disponível em: https://institucional.cbv.com.br/arquivos/cobrav/quadra/regra_2021-
2024_-_final.pdf?20221005064415. Acesso em: 3 mar. 2023.

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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas


culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de
discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de
participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da
realidade e para continuar aprendendo.
Competência Específica 02: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que
permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e
posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na
igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a
resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza.
COMPETÊNCIA 3: Utilizar diferentes linguagens (artísticas, corporais e verbais) para exercer, com
autonomia e colaboração, protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, de forma crítica,
criativa, ética e solidária, defendendo pontos de vista que respeitem o outro e promovam os Direitos
Humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável, em âmbito local, regional e global.

OBJETO(S) DE
HABILIDADE(S):
CONHECIMENTO:

Esporte de participação e lazer (EM13LGG106MG) Analisar o tratamento linguístico da informação nos


e alto rendimento. diversos gêneros textuais/ discursivos e digitais e seus suportes e
plataformas (revistas, jornais, sites, blogs, etc.), de forma produtiva e
autônoma, considerando suas relações com o público-alvo.
(EM13LGG206MG) Analisar diferentes textos (legais e jurídicos) para o
desenvolvimento de postura crítica e analítica da condição social de
diferentes grupos em uma sociedade plural e garantidora de direitos que
refletem a valorização de grupos sociais amparados nas legislações
vigentes.
(EM13LGG304) Formular propostas, intervir e tomar decisões que levem
em conta o bem comum e os Direitos Humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global.

PLANEJAMENTO
TEMA DE ESTUDO: Esporte de rendimento, lazer e participação
DURAÇÃO: 1 aula
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA:
A lei 9.615 de 24 de março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé, é uma legislação nacional que
institui normas gerais sobre o desporto. Dentre as normas e outras providências ela explana sobre as
manifestações e finalidades do esporte, reconhecendo as seguintes manifestações esportivas no seu
artigo 3º:

"Art. 3.º. O desporto pode ser reconhecido em qualquer das seguintes manifestações:
I — desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas
de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com
a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o
exercício da cidadania e a prática do lazer;
II — desporto de participação, de modo voluntário, compreendendo as modalidades
desportivas praticadas com a finalidade de contribuir para a integração dos praticantes na
plenitude da vida social, na promoção da saúde e educação e na preservação do meio
ambiente;
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III — desporto de rendimento, praticado segundo normas gerais desta Lei e regras de
prática desportiva, nacionais e internacionais, com a finalidade de obter resultados e
integrar pessoas e comunidades do País e estas com as de outras nações.
Parágrafo único. O desporto de rendimento pode ser organizado e praticado:
I — de modo profissional, caracterizado pela remuneração pactuada em contrato formal
de trabalho entre o atleta e a entidade de prática desportiva;
II — de modo não-profissional, compreendendo o desporto:
a) semiprofissional, expresso em contrato próprio e específico de estágio, com atletas
entre quatorze e dezoito anos de idade e pela existência de incentivos materiais que não
caracterizem remuneração derivada de contrato de trabalho;
b) amador, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de qualquer forma de
remuneração ou de incentivos materiais para atletas de qualquer idade."

Veja mais sobre "Lei Pelé" em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/lei-pele.htm.

B) DESENVOLVIMENTO:
O(a) professor(a) iniciará a aula de forma expositiva, mostrando quais são as diferenças entre o
esporte de alto rendimento, esporte educacional e esporte de participação. Durante a exposição é
necessário deixar claro ao estudante que o esporte de alto rendimento assistido na televisão é muito
diferente das demais manifestações e que nem por isso é menos importante. Pessoas que tentaram ser
atletas, que tem certa habilidade no jogo, devem vivenciar o esporte de participação tanto quanto
pessoas que não tem nenhuma habilidade, mas que gostam de praticá-lo.
Esta temática pode ser trabalhada através de um projeto; em um primeiro momento cada estudante
deverá entrevistar 5 a 10 pessoas do seu círculo familiar ou de amizade. No questionário que realizará
para preparar a entrevista deve conter perguntas como:
• “Você praticou algum esporte na infância ou adolescência? Com que frequência?”
• “Você em algum momento pensou em ser atleta dos esportes que praticou?”
• “Você já fez algum teste para se tornar atleta de alto rendimento?”
• “Com que frequência você pratica esportes hoje em dia?”.
Após este levantamento os estudantes poderão fazer estatísticas sobre o perfil de prática de esportes
das pessoas do seu meio e apresentar os dados através de cartazes ou até mesmo com infográficos
em páginas de redes sociais criadas especificamente para essa finalidade. O(a) professor(a) também
poderá solicitar aos estudantes que organizem um pequeno campeonato de alguma modalidade
esportiva, coletiva ou individual entre a classe, a fim de que o estudante possa ter a oportunidade de
atuar como organizador, árbitro, treinador, jogador etc; vivenciando de determinada forma diferentes
manifestações esportivas.
O professor poderá realizar ainda como forma de projeto e dependo dos recursos e possibilidades de
sua escola e cidade, realizar visitas técnicas em diferentes locais que proporcionam a prática esportiva
de participação, lazer e rendimento. Podem ser realizadas visitas em clubes ou centros de treinamento
esportivo de variadas modalidades, clubes de lazer, praças públicas que proporcionam a prática de
esportes de participação e lazer, etc. Após realização das visitas, deverá ser realizado um trabalho em
forma de relatório ou discussões sobre as características dos locais e equipamentos encontrados, além
das formas de manifestações esportivas realizadas em cada um dos locais.

RECURSOS:
Quadra; súmulas de papel; apitos; bolas de esportes diversos; etc.

PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO:
Esse projeto poderá ser avaliado de acordo com os requisitos atendidos. Por exemplo: “Os estudantes
atenderam a expectativa de apresentação dos dados do perfil esportivo?”, “Os estudantes conseguiram
organizar de forma satisfatória o torneio de esporte? Ficou algo a desejar?”. Os próprios estudantes
podem dar feedbacks sobre os trabalhos dos seus pares.

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ATIVIDADES
ATIVIDADE PRÁTICA:
ATIVIDADE 1
Depois do projeto, o(a) professor(a) pode continuar estimulando a prática esportiva de participação
como por exemplo incentivando (em consenso com a direção escolar) a criação de horários para
prática esportiva como por exemplo no recreio. Os próprios estudantes poderão em comum acordo
dividir o horário semanal de cada modalidade, gênero, etc. O(a) professor(a) deverá monitorar se a
prática está fluindo bem, intervindo sempre que necessário.

ATIVIDADE 2
Será realizada a análise de vídeos, textos e imagens de variadas práticas esportivas devendo os
estudantes indicarem oralmente ou de forma manuscrita (a critério do professor) qual a forma correta
demonstrada ou descrita; será averiguando o entendimento dos estudantes acerca do tema trabalhado
nas aulas através da análise realizada na atividade. O professor deverá escolher previamente pelo
menos 15 vídeos, textos e imagens que descrevem e/ou mostram os esportes de rendimento,
participação e de lazer.

ATIVIDADE TEÓRICA:
Ao final deste módulo, o estudante deverá ser capaz de responder questões como:
1. Qual a diferença entre esporte de lazer para esporte de alto rendimento?
2. Qual o perfil de prática esportiva das pessoas do seu ciclo familiar e de amizades? Essas
pessoas praticam muito ou pouco seus esportes preferidos?
3. Cite e explique quais são os recursos fundamentais para a organização de um torneio esportivo.

REFERÊNCIAS
BRASIL. LEI nº 9.615, de 24 de março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras
providências. Brasília, DF: Presidência da República, [2023]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9615consol.htm. Acesso em: 3 mar. 2023.
ESCOLA, Equipe Brasil. Lei Pelé. Brasil Escola, [s. l.], 2023. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/lei-pele.htm . Acesso em: 13 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: Ensino
Médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.],
2022. Disponível em:
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20
do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 05 fev. 2023.
MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de
Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em:
https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 05 fev.
2023.

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