que nos expressamos e nos comunicamos. Por isso, existem tipos de linguagem: •Não verbal: imagens, pinturas, mímicas, expressões, fotos, roupas, cinema mudo, etc. •Verbal: transmitir mensagens faladas ou escritas, acontece pelo uso da palavra. NÍVEL 1- Linguagem Culta
A linguagem culta, também chamada de formal, é
aquela utilizada de acordo com a gramática normativa, isto é, respeitando as regras gramatical. Essa norma padrão deve ser empregada demonstrando preocupação com o vocabulário no processo comunicativo. A fala pode gerar ruídos entre o interlocutor (aquele que fala ou transmite a mensagem) e o receptor (aquele que recebe a mensagem e a interpreta). Por isso, é necessário se preocupar com o cenário social que essa linguagem será aplicada.
A linguagem culta geralmente é utilizada no trabalho, na
escrita, na faculdade, na igreja, em entrevistas de emprego, etc. Ambientes em que o processo comunicativo ficaria prejudicado caso não houvesse a preocupação com a norma e a forma. Na linguagem culta, não se deve utilizar vícios de linguagem, gírias ou ditados populares. Deve-se recorrer tanto à coesão, quanto à coerência, mantendo as concordâncias verbais e nominais corretas. Veja exemplos de situações em que se deve utilizar a linguagem culta: • Trabalho; • Igreja; • Documentos formais; • Apresentações; • Em sala de aula, • Entrevistas de provas e seminários; emprego; • Em palestras e • Artigos científicos; discursos políticos; NÍVEL 2- Linguagem coloquial
A linguagem coloquial é aquela que permite maior variação
e liberdade no processo de comunicação. O discurso será melhor embasado no contexto social do que na preocupação com a gramática normativa.
Esse tipo de linguagem não pode ser considerada incorreta,
pois faz parte do uso da língua a adaptação ao meio em que o indivíduo está inserido. Muitas palavras e expressões passam a fazer parte do dicionário e da gramática no decorrer do tempo. Veja exemplos de situações em que se deve utilizar a linguagem coloquial:
•Em uma roda de conversa com os amigos;
•No bar; •Nas redes sociais, dependendo da situação; •Em um jogo de futebol; •Na escola; no horário de intervalo; •Na praia; Veja frases em linguagem informal: •Cê foi pro cinema ontem? •Tava lascado se não tivesse estudado pra prova. •Tou brocado! •Olha a nota que tiramos na prova. •Ei, cê vai pro rolê amanhã? •Pega a visão, precisamos estudar. NÍVEL 3- Regionalismo
Regionalismos são expressões e
vocabulários oriundos de determinada região do Brasil. Nesses processos de surgimento desses vocábulos e expressões, há um contexto, uma cultura e um povo. Veja exemplos de expressões regionais: •Até o tucupi – significa que algo ou algum lugar está cheio de algo (Expressão da região norte); •Cacetinho – Pão Francês ( Vocabulário da região sul); •Trem – pode ser qualquer coisa, sinônimo de coisa, refere-se a substantivo. (vocabulário da região sudeste, Minas Gerais); •Ficar de bubuia – ficar tranquilo, relaxado ( Expressão da região norte, Amazonas); •Avexado – o mesmo que apressado. ( Expressão da região nordeste); NÍVEL 4- Gírias: O que representam para os níveis de linguagem e comunicação?
Gírias surgem em ambientes informais e são
criadas por determinados nichos sociais. Esses fenômenos linguísticos são muito utilizados entre os jovens. Fazem parte de um processo comunicativo complexo que cria símbolos que o caracterizam e o diferenciam como grupos com interesses, ideias e objetivos. Cada geração cria suas próprias gírias. Exatamente por isso, elas vão se modificando no decorrer do tempo. Algumas dessas gírias acabam fazendo parte da gramática e do dicionário no futuro. Porém, quando surgem são consideradas neologismos, algo novo, criado, até então inexistente. Algumas gírias muito utilizadas, atualmente:
•crush – o antigo paquera.
•Dar PT – quando alguém exagera na bebida e passa mal “no rolê”. •Rolê – passeio com os amigos. •Trollar – antiga pegadinha. •Falsiane – referente a uma pessoa falsa. •Cringe – referente a situações constrangedoras, tem sido muito utilizada como símbolo de um conflito geracional. NÍVEL 5- Linguagem Vulgar
A linguagem vulgar pode ser considerada o oposto
radical da linguagem formal. Nesse tipo de linguagem as regras gramaticais são totalmente ignoradas e não há concordância nominal ou verbal. Esse tipo de fala remete a problemas sociais que geram o acesso precário(muitas vezes inexistente) de determinados grupos da sociedade à educação. É o caso dos analfabetos e semianalfabetos. A linguagem vulgar deixa evidente a importância da língua nos estudos e análises sociais. Há sempre um motivo por trás de toda operação comunicativa, inclusive, por meio dos ruídos no processo de transmissão da mensagem. Veja exemplos de linguagem vulgar
•A gente vamo. •Vamo ir. •Nós fala sobre isso mais tarde. Perceba que há uma desordem das estruturas gramaticais.