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Apresentação 

Fonte: Weno, 2020. 

"No paradigma funcional, a língua é, em primeiro lugar, conceituada


como um instrumento de interação social entre os seres humanos,

A Abordagem usada com a intenção de estabelecer relações comunicativas."


(Simon Dik)

Funcionalista Na aula anterior, estudamos o estruturalismo, abordagem


linguística desencadeada a partir dos estudos realizados por
Saussure, que definiu um objeto de estudo: a língua, produto social,
em oposição à fala, de caráter individual. Nesta aula, você
conhecerá uma segunda corrente dos estudos linguísticos: o
funcionalismo. A abordagem funcionalista considera a língua como
instrumento de comunicação e de interação social. Para
compreender melhor essa abordagem, discutiremos as noções
básicas dessa teoria, como por exemplo, o conceito de função e
apresentaremos os seus pressupostos teóricos. Esta aula será
também um espaço para que você descubra alguns dos linguistas
importantes para a teoria funcionalista da linguagem.
metalinguística. Todos esses estudiosos compartilham a
convicção de que a estrutura dos enunciados é determinada pelo
uso que lhes é dado e pelo contexto comunicativo em que ocorrem.
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Conteúdo 
O Conceito de Função e o Funcionalismo

Diferentemente de teorias linguísticas com enfoque unicamente


formalista, o funcionalismo surge juntamente com outras
abordagens de estudo que consideram as questões discursivas
como relevantes. Ao contrário das teorias formais, o funcionalismo Fonte: http://geovanachiari.blogspot.com/2010/12/funcionalismo.html 

pretende explicar a língua com base no contexto linguístico e na


situação extralinguística. Na teoria funcionalista, a sintaxe, por Portanto, o funcionalismo caracteriza-se pela ideia de que a
exemplo, é entendida como uma estrutura submissa ao discurso, estrutura fonológica, gramatical e semântica das línguas é
pois é moldada segundo as estratégias de organização das determinada pelas funções que elas exercem nas comunidades em
informações usadas pelos falantes no momento da interação que ocorrem.
discursiva. De maneira geral, o funcionalismo se opõe às
abordagens que desconsideram a atuação de fenômenos externos O funcionalismo entende que a linguagem é uma ferramenta cuja
à estrutura da língua. forma se adapta às funções que desempenha e, assim, ela só pode
ser explicada com base nessas funções, as quais são
O funcionalismo pode ser considerado como uma retomada de essencialmente comunicativas.
certos princípios divulgados no final do século XIX, que antecedem
até mesmo a corrente saussuriana. Esses princípios apontam para Segundo Cunha  (2010), é costume distinguir as análises
a instrumentalidade da linguagem, segundo a qual a linguagem funcionalistas com base no grau em que se considera o
está a serviço da comunicação, pois os seres humanos utilizam-na condicionamento do sistema linguístico pelas funções externas.
para representar seus pensamentos e fazê-los conhecidos dos Uma postura mais radical propõe que as funções externas definem
outros homens. as categorias gramaticais, de modo que não seria necessário
postular categorias autônomas e independentes. Assim, não
Assim, o ponto de vista funcional pode ser encontrado na Escola existiria um componente definido para a sintaxe e a língua seria
de Praga, que teve origem no Círculo Linguístico de Praga, fundado descrita unicamente com base nos princípios comunicativos.
em 1926, e que teve grande influência nos estudos linguísticos
europeus desenvolvidos no período que precedeu a Segunda Uma postura mais moderada admite a interação entre forma e
Guerra Mundial. Um dos estudiosos mais expoentes desse período função, de modo que as funções externas atuariam
é o russo Roman Jakobson, que estendeu a noção de função da simultaneamente com a organização formal inerente ao sistema
linguagem . Além dos linguistas da Escola de Praga, outros linguístico, influenciando-a sem necessariamente definir as suas
também considerados funcionalistas enfatizam a categorias. Nessa postura, entram como exemplo os estudos
multifuncionalidade da linguagem e corroboram a importância de propostos por Dik e por Halliday, os quais incorporam a semântica
suas funções referencial, expressiva, conativa, fática, poética e e a pragmática à análise sintática das línguas naturais.
Mais uma vez, encontramos na teoria funcionalista a noção de
linguagem enquanto instrumento de interação social. Portanto, a
principal função de uma língua natural é estabelecer a
Alguns Pressupostos Teóricos do comunicação entre os usuários de uma língua. A comunicação, por
sua vez, é vista como dinâmica e interativa, e não somente como
Funcionalismo meio de transmissão e recepção de informações factuais.

Como se pode perceber, a abordagem funcionalista apresenta dois


Como vimos, a noção de função é essencial para a teoria
princípios básicos: 1) a concepção de linguagem como
funcionalista, a qual compreende a linguagem como instrumento
instrumento de comunicação e de interação verbal; 2) o
de interação social, empregado por seres humanos com o objetivo
estabelecimento de um objeto de estudo baseado no uso real, o
primeiro de transmitir uma informação entre interlocutores. Esse
que significa não admitir separações entre sistema e uso,
enfoque da linguagem como instrumento de interação social revela
diferentemente da teoria saussuriana que admite a separação
a instrumentalidade da linguagem em termos de situações sociais.
entre língua e fala. Desse modo, o enfoque funcionalista é
Nesse sentido, a linguagem não constitui um conhecimento
descrever a linguagem não como um fim em si mesma, mas como
específico, mas um conjunto de atividades comunicativas, sociais e
um requisito pragmático da interação verbal.
cognitivistas, todas integradas ao resto da psicologia humana.
Segundo Neves  (1997), qualquer abordagem funcionalista de
De acordo com Dik  (1997), uma língua natural é vista como parte
uma língua natural, na verdade, tem como questão básica de
integrante da competência comunicativa do usuário de uma língua.
interesse a verificação de como se obtém a comunicação com
A interação verbal como, por exemplo, a interação social é uma
essa língua, ou seja, o modo como os usuários da língua se
forma de atividade cooperativa estruturada. É uma atividade
comunicam eficientemente. Assim, o tratamento funcionalista de
estruturada no sentido em que é regida por regras, normas e
uma língua natural põe em exame a competência comunicativa.
convenções. A linguagem é uma atividade cooperativa porque
Dessa forma, as estruturas linguísticas são entendidas como
necessita de pelo menos dois participantes para alcançar seus
configurações de funções, sendo que cada função é vista como um
objetivos. No âmbito da interação verbal, os participantes são
diferente modo de significação na oração.
instrumentos do que se pode chamar de expressões linguísticas.
As expressões linguísticas, por sua vez, são também entidades De modo geral, o modelo funcionalista caracteriza-se por dois
estruturadas e governadas por princípios que determinam as suas pressupostos básicos:
construções. Dik corrobora que, quando se adota um ponto de vista
funcionalista para o estudo de uma língua natural, tenta-se verificar A língua desempenha funções externas ao sistema
como opera o usuário dessa língua. linguístico.
As funções externas ao sistema linguístico influenciam na
Dik (1997) afirma que do ponto de vista funcional, a Linguística tem organização interna do sistema.
que lidar com dois tipos de sistemas de regras, ambos ratificados
pelas convenções sociais:

As regras que governam a construção das expressões


linguísticas (regras fonológicas, morfológicas, sintáticas e
semânticas).
As regras que governam os padrões da interação verbal, nos
quais as expressões linguísticas são usadas (regras
pragmáticas).
Portanto, uma descrição funcional adequada deve contemplar o
Para Refletir  falante, o ouvinte, os seus papéis e estatutos na situação de
interação, a qual é determinada socioculturalmente.

A gramática normativa apresenta suas classes gramaticais


fora de um contexto, e por isso, na maioria das vezes,
tornam-se regras confusas e insuficientes. Já a gramática
funcional, mostra as regras reais do funcionamento em todos O Papel do Usuário
os níveis em que ocorre, em especial, o textual. Refletindo
sobre o que acabamos de discutir, você acredita que é válido
ensinar conceitos gramaticais sem ensinar como realmente
funcionam em sua essência?
Fonte:http://www.webartigos.com/artigos/gramatica-
tradicional-x-gramatica-funcional-duas-abordagens-
diferentes-em-relacao-a-conjuncao-nem/62024/.

Fonte: Mkt360 , 2020.

Princípios de Adequação Explanatória De acordo com Neves  (2001), o usuário, na teoria funcionalista,
possui dupla face no modelo proposto por Dik (1997). Não se prevê
simplesmente uma sequência, como ilustrado abaixo:
A corrente funcionalista tem como objetivo fornecer meios e
princípios por meio dos quais seja possível desenvolver gramáticas codificação --> transmissão --> decodificação
funcionais de línguas em particular, especificando todas as
Ao contrário, no funcionalismo, a expressão linguística é
expressões linguísticas e um sistema de regras que contemple as
compreendida como fonte e como resultado da tensão entre:
generalizações mais significativas. Dik (1997) propõe que uma
gramática funcional deve prever três princípios de adequação Antecipação da interpretação (falante); e
explanatória, a saber: adequação pragmática, adequação Reconstrução da intenção (ouvinte).
psicológica e adequação tipológica.
A expressão linguística é:
A gramática funcional deve ser concebida no âmbito de uma teoria
pragmática da interação verbal. O padrão de adequação
FORMA (do falante): Formulação da intenção do falante
pragmática recebe maior peso dentro da teoria funcional, pois a
gramática deve ser concebida como uma teoria integrada a um
modelo de usuário de língua natural. Em particular, a gramática
funcional deve revelar as propriedades das expressões linguísticas Ao mesmo tempo em que é:
que são relevantes para o modo como elas são usadas. Para fazer
isso, essas propriedades devem estar relacionadas às regras e
CONSTRUTO (do Reconstrução da intenção do falante
princípios governados pela interação verbal. Dessa forma, não se
destinatário):
pode pensar na expressão linguística como um objeto isolado, mas
como um instrumento usado pelo falante para evocar no ouvinte
algumas interpretações de acordo com a situação de enunciação.
A partir do diagrama acima (extraído de Neves (2001), p. 164) fica Portanto, o interesse de investigação do linguista funcionalista vai
claro que a expressão linguística, regida por regras sintáticas, além da estrutura gramatical, pois busca na situação comunicativa
fonológicas, semânticas e morfológicas, é vista no seu efetivo uso, (interlocutores, propósitos e contexto discursivo) a motivação para
dentro de padrões de interação verbal e governada pelas regras os fatos de língua. Cabe analisar as condições discursivas em que
pragmáticas. um enunciado foi produzido. Assim, a produção do enunciado
implica uma troca, chamada interação linguística e pesam nessa
interação diversos fatores, tais como: a força da situação de
comunicação, o planejamento, as imagens que os falantes formam
do interlocutor, entre outros.
A Gramática Funcional
A partir do contexto situacional, o falante seleciona o registro a ser
utilizado em sua atuação linguística. Suas escolhas no ato
Em uma gramática funcional, a concepção de base é que tudo se comunicacional estão ligadas ao papel que assume na interação
explica em referência a como a língua é usada, ou seja, como se verbal. A escolha depende, portanto, da intenção do falante, da
obtém a comunicação com essa língua. Assim, os componentes forma que ele considera adequada para emitir sua informação
fundamentais do significado na linguagem são os componentes pragmática e de como ele deseja que o destinatário a receba e
funcionais. retorne a ele.

Halliday  (1985, apud NEVES, 2001) afirma que há dois propósitos Para que você compreenda melhor essa abordagem, vejamos a
mais gerais que fundamentam todos os usos da linguagem: seguir dois exemplos que traduzem bem esse fenômeno:

Entender o ambiente (ideacional ou reflexivo).


Influir sobre os outros (interpessoal ou ativo). Você é
chato!
Neves (2001) destaca um terceiro componente, o metafuncional ou Chato
componente textual, que confere relevância aos outros dois. O é você!
princípio da multifuncionalidade é que existe uma configuração
orgânica de elementos, cada um com suas funções particulares
em relação ao todo. Assim, cada elemento é explicado, na língua,
por referência à sua função no sistema linguístico como um todo.
Uma gramática funcional, portanto, é aquela que constrói todas as Fonte:
http://banzeiros.blogspot.com/2010/05/valentoes-
unidades de uma língua como configuração orgânica de funções.
nao.html 
Halliday (1985, apud NEVES, 2001) propõe uma teoria funcionalista
sistêmica e busca estabelecer relações entre todas as escolhas
semanticamente relevantes feitas na língua como um todo,
As duas sentenças acima são praticamente as mesmas, são
procurando chegar, assim, à resposta do porquê um falante
formadas pelas mesmas palavras e a diferença entre ambas está
escolhe determinados itens dentre os tantos disponíveis naquela
na ordem dos termos dentro da estrutura sintática. A princípio,
língua para fazer o seu enunciado. Essa perspectiva funcionalista
temos duas formas diferentes de comunicar uma mesma
de Halliday leva em consideração um conjunto de situações
informação; no entanto, um falante do português reconhece que a
comunicativas, nas quais ocorre um processo linguístico. Esse
sentença (2) é mais enfática que a sentença (1). Ao passo que a
conjunto de situações comunicativas corresponde aos
sentença (1) constitui uma afirmativa, a sentença (2) assemelha-se
interlocutores, às condições de produção e à dinâmica do ato
a uma réplica, situação comunicativa em que o falante replica algo
comunicativo.
ao seu interlocutor. A estrutura (2) é marcada também pela
inversão entre os termos. Esse tipo de exemplo demonstra como o Para Saber Mais 
contexto pode motivar diferentes estruturas sintáticas.

Leia o artigo O Funcionalismo e o ensino de gramática:


Para Refletir  contribuições para a prática pedagógica do professor de
Língua Portuguesa . Este artigo descreve aspectos do
Funcionalismo como subsídios para o ensino de gramática. A
Mostramos dois exemplos acima de como o contexto pode
leitura do texto ajuda a compreender os estudos
motivar organizações sintáticas diversas. Veja agora esses
Funcionalistas e sua relevância para superar as limitações
dois exemplos:
encontradas no ensino da Gramática Tradicional.
a) João tem uma casa
Leia o artigo Abordagens Funcionalistas , publicado na
b) A casa é do João Revista Letra Magna, em setembro de 2006, escrito por
Artarxerxes Tiago Tácito Modesto, professor de Linguística.
Qual a intenção do falante ao usar a sentença (a) e a Esse artigo apresenta alguns aspectos teóricos da teoria
sentença (b)? Funcionalista, estudada por você na aula 4. A leitura do texto
contribui para conhecer alguns teóricos importantes dessa
corrente linguística.
Segundo Neves (2001), o problema do falante é formular sua
intenção de tal modo que tenha alguma chance de levar o
destinatário a desejar a modificação da sua informação
pragmática do mesmo modo como o falante pretende.

Portanto, na visão funcionalista, construções são como


instrumentos de codificação gramatical que sinalizam funções
discursivas e pragmáticas.
Considerações Finais 

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Nesta aula, estudamos a teoria funcionalista da linguagem,
que se preocupa em investigar a relação entre a estrutura
gramatical das línguas e os diferentes contextos
comunicativos em que essas estruturas são usadas. Dessa Na Prática 
forma, você percebeu que as concepções de linguagem,
língua e gramática diferem da abordagem estruturalista, pois
para os funcionalistas, a língua é também um instrumento de "Prezado(a) estudante,
comunicação e de interação social, o que contribui para uma
relação entre linguagem e sociedade. Essa teoria postula,
Esta seção é composta por atividades que
ainda, que a língua não pode ser considerada como um objetivam consolidar a sua aprendizagem quanto
objeto autônomo, mas como uma estrutura submetida às aos conteúdos estudados e discutidos. Caso
pressões provenientes das situações comunicativas, as quais
alguma dessas atividades seja avaliativa, seu
exercem grande influência sobre sua estrutura linguística.
(sua) professor (a) indicará no Plano de Ensino e
Na aula seguinte, você conhecerá outra corrente de estudos lhe orientará quanto aos critérios e formas de
linguísticos: o gerativismo que, diferentemente do
apresentação e de envio."
funcionalismo, dedica-se a questões relacionadas à estrutura
linguística, sem se voltar para as relações entre língua e
Bom Trabalho!
contexto.

Atividade 01 

Compreendemos que a língua é considerada uma estrutura


submetida às pressões provenientes das situações comunicativas,
que vão além da estrutura gramatical. Com base nos seus
conhecimentos, mostre como a estória a seguir pode ser explicada
com base nos estudos Funcionalistas:

"Um garoto recém-alfabetizado costumava passar, em companhia da


irmã, já ginasiana, em frente a um edifício onde se lia "Escola de Arte".
Intrigado, perguntou à irmã: "Escola de Arte... que é isso?" E a irmã:
"Escola de Arte... onde se ensina arte". E ele: "Puxa! ... Deve ser uma
bagunça!"

Fonte: PIGNATARI. Décio. Informação, linguagem, comunicação.


Cotia: Ateliê. 2002, p. 29.
Atividade 02 

Monte um quadro apresentando as principais diferenças entre a ©2018 Copyright ©Católica EAD. Ensino a distância (EAD) com a qualidade da
gramática tradicional e a funcional. Em sua opinião, qual tipo de
gramática deveria ser usada em sala de aula? Para responder, pense
em você como o professor e em você como o aluno!
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Atividade 03 

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professor/pesquisador utilizou a interface texto-gramática no ensino faz. São Paulo: Loyola, 1999.
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