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MÓDULO 2
Concepções de Linguagem
• EXPRESSAO DO PENSAMENTO: É a voz que temos na nossa cabeça e se materializa
nos atos da fala.
• COMUNICAÇÃO: É utilizado na transmissão de uma mensagem, seja ela qual for.
• LUGAR OU EXPERIÊNCIA DA INTERAÇÃO HUMANA: É utilizada para interagir,
dialogar, trocar ideias, discutir, transformar etc.
MÓDULO 3
Linguagem e Interação
• CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM: Existe 3 principais
1. Expressão do pensamento.
EX: É produzida no interior da mente dos indivíduos. E da capacidade de o homem
organizar a lógica do pensamento dependerá a exteriorização do mesmo (do pensamento),
por meio de linguagem articulada e organizada. Assim, a linguagem é considerada a
“tradução” do pensamento.
2. Instrumento de comunicação
EX: Rádio, tv, celular, computador, jornal, revista.
Variação linguística
• Está sujeita a passar por modificações no tempo e no espaço a fim de satisfazer às
necessidades de expressão e de comunicação.
• Nossa fala pode variar de acordo com a situação ou com o contexto e a variação
linguística corresponde a diferentes ocorrências de uma mesma língua.
• Não podemos afirmar que determinada região do país fala “o português mais
correto”. Tal afirmação é falsa, pois o que há são variações da língua portuguesa.
Variação de Registro
• De acordo com Coseriu (1980, p. 110-111), os registros linguísticos, ou estilos, são
diferentes porque as situações e os interlocutores diferem muito, bem como as
expectativas sociais, influenciadas pela cultura.
• Grau de Formalismo: Podemos ir de um estilo muito informal e popular ( ex:
troca de mensagem no whats), até um excessivo grau de formalidade no uso da
língua (redação de um ofício, por exemplo).
• Modo: Oral e escrita. A língua falada pode usar recursos como entonação, ênfase
de termos ou sílabas. A oralidade se caracteriza pelas hesitações, repetições,
retomadas, correções e outras marcas que não são comuns à escrita. A escrita tende
a ser mais formal e a fala mais informal.
• Sintonia : Representa o ajustamento na estruturação das mensagens do falante,
com base em informações específicas acerca do ouvinte ou leitor.
Variação Social
• A falta de domínio da língua padrão, prestigiada socialmente, é um indicador de
pertencimento a determinado grupo social.
• Ao ouvir expressões típicas do juridiquês ou do economês, por exemplo, você deve
concluir que os falantes são adultos, com alta escolaridade e pertencentes a
determinado grupo profissional.
1. “Percurá” (no lugar de procurar), “iorgute” (em vez de iogurte), “os hôme” (e não os
homens) ou “pra mim fazer” (no lugar de para eu fazer), certamente você associará esse
falante a um grupo social com baixa ou nenhuma escolaridade.
A linguagem da Internet
• Internetês: É uma linguagem falada na internet.
1. TB, VC, VLW: Abundância de siglas e abreviaturas não convencionais, dando mais
agilidade e velocidade à escrita.
2. LACRAR, MITAR, TUITAR, DELETAR, ESTALQUEAR: Criação de palavras novas e uso de
gírias, com mais liberdade para expressar novos conceitos ou adaptar termos de outras
línguas.
MÓDULO 2
Norma Culta
• É formada por um conjunto de estruturas concebidas como corretas, que podem ser
usadas tanto para falar quanto para escrever.
• Se o falante tem baixa escolaridade e pertence a uma comunidade linguística que se
comunica dessa forma, o uso que ele faz da língua evidencia exatamente o grupo
social ao qual pertence. Por outro lado, se o falante teve acesso à educação formal e
possui alto grau de escolaridade, a expectativa é de que ele utilize a norma culta
como a opção mais adequada.
7. REGISTRO COLOQUIAL: Falta 5 minutos pra acabar a aula. / REGISTRO CULTO: Faltam
cinco minutos para acabar a aula.
8. REGISTRO COLOQUIAL: O diretor pediu pra mim vim aqui. / REGISTRO CULTO: O
diretor pediu para eu vir aqui.
• O discurso, por sua vez, é dinâmico: principia quando o emissor realiza o processo de
codificação e só termina quando o destinatário cumpre sua tarefa de decodificá-lo.
Por isso, também se afirma que o discurso é histórico.
• Atenção
• Não confunda discurso com a fala de um orador!
• Todas as vezes que escrevemos ou falamos temos um texto que se realiza como
discurso. Isso acontece porque quem fala e escreve tem uma intenção ou objetivo
de comunicar.
• O termo enunciação refere-se à atividade social e interacional em que a língua é
colocada em funcionamento por um enunciador (aquele que fala ou escreve), tendo
em vista um enunciatário (aquele para quem se fala ou se escreve). O produto da
enunciação é chamado enunciado.
MÓDULO 2
Cuidados na Elaboração do Texto
1. Quem escreve;
2. Quem lê;
3. Em que contexto o texto foi produzido;
4. O momento em que o texto é lido.
Elaboração do texto
• Seu texto é produzido para que outros o leiam.
• Estes seriam os princípios do mecanismo da comunicação
1. Toda comunicação escrita deve gerar uma resposta a uma determinada ideia ou
necessidade que temos em mente.
2. A comunicação escrita será correta e eficaz se produzir uma resposta igualmente
correta.
3. Resposta correta é a que esperamos, isto é, aquela que corresponde à ideia ou
necessidade que temos em mente.
1. Mas;
2. Porém;
3. Contudo;
4. No entanto;
5. Todavia.
1. Porque;
2. Uma vez que;
3. Visto que;
4. Já que;
5. Devido a;
6. Por causa de.
MÓDULO 3
• Um bilhete que alguém deixa para sua mãe, uma piada que se conta na mesa de um
bar, uma ata redigida durante uma reunião ou um artigo de opinião publicado nas
redes sociais são exemplos de gêneros textuais, pois apresentam um conjunto de
caracte-rísticas sociocomunicativas e uma estrutura específica.
Tipos textuais
• Definem-se por propriedades linguís-ticas que vão caracterizar os gêneros:
vocabulário, relações lógicas, tempos verbais, construções frasais etc.
• Exemplos: narração, argumentação, descrição, injunção (ordem) e exposi-ção (texto
informativo).
• Podem variar entre cinco e nove tipos.
Gêneros textuais
• São realizações linguísticas concretas definidas por propriedades
sociocomunicativas, ou seja, dentro de um contexto cultural e com função
comunicativa.
• Exemplos: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, aula expositiva,
romance, reunião de condomínio, lista de compras, conversa espontânea,
entrevistas, cardápio, receita culinária, inquérito policial, blog, e-mail etc.
• Correspondem a um conjunto pratica-mente ilimitado de características
deter-minadas pelo estilo do autor, conteúdo, composição e função.
• Os gêneros textuais podem ser tanto escritos quanto orais. Há gêneros textuais que
são bem tradicionais
• O e-mail, por exemplo, é um gênero textual digital que nos remete às cartas ou aos
bilhetes, enquanto o blog se aproxima mais dos diários pessoais ou mesmo das
crônicas.
• Intergenericidade ou Intertextualidade de Gêneros: Intergenericidade é o
fenômeno que ocorre quando um texto mistura elementos de dois ou mais gêneros
diferentes, como por exemplo, uma propaganda que usa uma poesia concreta ou
uma música que usa uma receita culinária. Intertextualidade é o fenômeno que
ocorre quando um texto faz referência a outro texto, seja por meio de citação,
paródia, alusão ou adaptação. Por exemplo, quando um filme recria uma cena de
outro filme ou quando um livro menciona um personagem de outro livro.
MÓDULO 1
Acentuação Gráfica
Atenção: não devem ser acentuadas graficamente palavras como caqui, saci, angu,
menu urubu, Itu etc.
Atenção: cuidado para não acentuar heroico, ideia, estreia, asteroide e outras palavras que
são paroxítonas e não oxítonas.
Se a vogal tônica do hiato for seguida de outra consoante ou nh, não haverá acento.
Também não são acentuadas graficamente as vogais i ou u dos hiatos nas palavras
paroxítonas quando precedidas de ditongo.
Crase
• A crase é a fusão ou contração de duas vogais idênticas, marcada graficamente pelo
acento grave. ⤵️
Uso dos Porquês
MÓDULO 2
• A expressão estar a fim é comumente usada com o sentido de estar com vontade,
estar disposto a algo, ter interesse.
• Abaixo / A baixo:
• Acima / A cima:
• Ao encontro de / De encontro a:
• Acerca de / A cerca de / Há cerca de:
• Aonde / Onde:
• Comprimento / Cumprimento:
• Eminente / Iminente:
• Este / Esse:
• Infringir / Infligir:
• Mal / Mau:
• Se não / Senão:
MÓDULO 3
• Concordância verbal
• Concordância nominal
• Regência verbal: Regência verbal é a relação entre os verbos e os termos que os
complementam ou caracterizam.
MÓDULO 1
• Elimine os clichês.
Técnicas de redução
1. Redução do excesso de quês, o queismo: É a substituição de orações introduzidas
pela palavra “que” por substantivos abstratos, verbo no infinitivo e particípios.
EX: Espero que me telefone a fim de que se esclareçam as questões que dizem respeito ao
tema que foi debatido na reunião.
Com a redução do excesso de “quês”:
• Espero que me telefone → telefonema → Espero seu telefonema
• A fim de que se esclareçam → esclarecer → A fim de esclarecer
• As questões que dizem respeito → a respeito → As questões a respeito do
• Tema que foi debatido → discutido → Tema discutido na reunião.
5. Substituição da forma composta pelo verbo no particípio: Veja um exemplo para essa
substituição ( O Departamento Financeiro já enviou o relatório que foi solicitado pela
Diretoria.)
• Substituição: O Departamento Financeiro já enviou o relatório solicitado pela
Diretoria.
6. Transformação de orações de voz passiva para voz ativa: A voz ativa indica que o
sujeito participa da ação denotada pelo verbo ou a pratica. A voz passiva indica que a ação
expressada pelo verbo é recebida pelo sujeito.
• Voz passiva: A compra das novas impressoras foi aprovada pela diretoria.
• Voz ativa: A diretoria aprovou a compra das novas impressoras.
7. Substituição das locuções adjetivas por um adjetivo: Veja um exemplo para essa
substituição ( As áreas das cidades não devem receber o mesmo tratamento conferido às
regiões do campo.)
• Substituição: As áreas urbanas não devem receber o mesmo tratamento conferido
às regiões rurais.
Clareza e precisão
• Tenha cuidado com o uso de vocabulário técnico, evitando o excesso desses termos
e oferecendo explicações quando julgar adequado. Evite parágrafos muito longos,
frases invertidas, ambiguidades e termos que careçam de precisão.
1. Articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia
vinculada ao texto.
2. Manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o
emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico.
3. Escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto.
MÓDULO 2
Vícios de linguagem
• Vícios de linguagem São expressões ou construções linguísticas contrárias às
regras da gramática normativa. Eles ocorrem devido à falta de atenção do
enunciador ou de seu desconhecimento da norma culta.
• Barbarismo: Escrever ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma
gramatical, de forma frequente e habitual.
• NA FALA:
1. “Peneu” em vez de “Pneu”;
2. “Menas” no lugar de “menos”;
3. ”Esteje” no lugar de “esteja”.
• NA ESCRITA:
1. “Ancioso” em vez de “ansioso”;
2. “Adevogado” no lugar de “advogado”;
3. “Acessor” em vez de “assessor”.
Alternativa
1. Sua boca
2. Preciso da mala
3. Vou agora
4. Ele falou em nome da dona
Gerundismo
1. Você pode estar respondendo ao questionário?
2. Nossa empresa vai estar informando sobre o contrato.
3. Você vai estar pagando diretamente no banco.
Alternativa
1. Você pode responder ao questionário?
2. Nossa empresa informará sobre o contrato.
3. Você pagará diretamente no banco.
Substituir por
1. Citado
2. Citado
3. Solicitamos
4. Acreditamos, consideramos
5. Recebemos
6. Informamos
• Usa-se a terminação –ado ou –ido para a forma regular com os verbos auxiliares ter
e haver. Veja o esquema:
TER / HAVER
1. Entregado Limpado
2. Enxugado Pagado
3. Ganhado Salvado
4. Libertado Prendido
• O particípio irregular, antecedido pelos verbos auxiliares ser, estar e ficar, tem uma
terminação distinta.
• Há particípios que possuem apenas uma forma, como no caso do verbo chegar, que
somente admite o particípio “chegado”; e do verbo trazer, que aceita apenas o
particípio “trazido”.
1. O gerente havia chegado atrasado à reunião.
2. A professora havia trazido as provas corrigidas