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República de Angola

Ministério da Educação
Governo Provincial de Luanda
Escola Nº 8007

Trabalho de Língua Portuguesa

Níveis de Línguas

Professor

____________________

Luanda aos 06, de Março de 2023


República de Angola
Ministério da Educação
Governo Provincial de Luanda
Escola Nº 8007

Trabalho de Língua Portuguesa

Níveis de Línguas

Classe: 9ª
Sala: 11
Turma:S11T
Periodo: Tarde

Luanda aos 06, de Março de 2023


Integrantes do Grupo

 Graciete Micumba …………………………………………………………………………………………… Nº 30


 Graciete Marçal ………………………………………………………………………………………………. Nº 31
 Isabel Ngonga …………………………………………………………………………………………………. Nº 32
 Iracelma Quinanga ………………………………………………………………………………………….. Nº 33
 Liliana Siluluke ……………………………………………………………………………………………….. Nº 34
 Jader Mbila ..………………………………………………………………………………………………….. Nº 35
 Janaina Adão ………………………………………………………………………………………………….. Nº 36
 Jocelina Pascoal ……………………………………………………………………………………………… Nº 37
 José Dala …………………………………………………………………………………………………………. Nº 38
 Jeovani Mucau ………………………………………………………………………………………………… Nº 39
 Lucília André ………………………………………………………………………………………………..… Nº 43
 Manuel Sumbo ……………………………………………………………………………………………….. Nº 44
 Manuela Cassule …………………………………………………………………………………………….. Nº 45
Agradecimentos
Agradecemos a Deus por ter nos dado a oportunidade de ter chegado até aqui e
concluído este trabalho. Agradecemos à Instituição por todo o suporte com todos os
materiais necessários para a realização do mesmo. Agradecemos aos nossos pais, nossos
colegas e em especial o professor que apoiaram e incentivaram durante todo o processo
de pesquisa e produção do trabalho.
Índice
INTRODUÇÃO 1
DESENVOLVIMENTO
Níveis de línguas 2
-Linguagem Culta e colonial
Variações Linguísticas ---------------------------------------------------------------------------4

-Regionalismo

-Gírias

- Os diferentes registos da língua portuguesa-----------------------------------------------5

Nível de Língua usado na Escola 8007--------------------------------------------------------5


Introdução

O presente trabalho insere-se na abordagem de um tema muito pertinente ``níveis de


línguas´´. Tema este que nos coloca dentro das delimitações da disciplina de Língua
Portuguesa. Sabemos perfeitamente que a língua e os Níveis de Línguas pertencem a
todos os membros de uma comunidade e é uma entidade viva em constante mudança.
Novas palavras são criadas ou assimiladas de outras línguas, à medida que surgem
novos hábitos, objetos e conhecimentos.

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Níveis de Línguas

Os níveis de linguagem, ou níveis de fala, são os registos da linguagem utilizados pelos


falantes, os quais são determinados por vários factores de influência.

A interação verbal entre os sujeitos é possível por meio das palavras e pode ser
realizada por meio da fala e/ou da escrita.

Dependendo da situação comunicativa, os usuários das línguas podem eleger qualquer


um dos diferentes níveis de linguagem para interagir verbalmente com os outros.

Isso significa que existem linguagens diferentes para ocasiões distintas, ou seja, em toda
situação comunicativa, os falantes elegem o nível de linguagem mais adequado para que
tanto o emissor quanto o receptor das mensagens possam compreender e ser
compreendidos.

Nível 1: Norma culta/padrão

Como sabemos, cada língua possui sua estrutura e muitas delas possuem um conjunto
de regras responsável pelo funcionamento dos elementos linguísticos. Esse conjunto de
regras é conhecido como gramática normativa. Nela, os usuários da língua encontram a
norma-padrão de funcionamento da língua chamada de “padrão ou culta”, a qual deve,
ou pelo menos deveria, ser de conhecimento e acessível a todos os falantes da mesma
comunidade linguística.

Utilizar a norma culta da língua portuguesa, por exemplo, não significa comunicar-se de
maneira difícil e rebuscada. Embora à língua padrão seja atribuído certo prestigio
cultural e status social, o uso da linguagem culta está menos relacionado à questão
estética e muito mais associado à sua democratização, já que esse é o nível de
linguagem ensinado nas escolas, nos manuais didáticos, cartilhas e dicionários das
línguas.

Não precisamos ir muito longe para entender o conceito. Basta não concordarmos
sujeito com verbo e já temos aí uma transgressão gramatical, por exemplo: “A gente
avisamos para ele se afastar.”.

Frases em linguagem culta

 Considero viável começar por este projecto.


 Estava muito abatido hoje.
 Poderia falar com o departamento de compras, por favor?
 Tenho comigo o resultado dos exames.
 Agradeço que conversem mais baixo.

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Nível 2: Linguagem coloquial/informal/popular

A linguagem coloquial é aquela utilizada de maneira mais espontânea e corriqueira


pelos falantes. Esse nível de linguagem não segue a rigor todas as regras da gramática
normativa, pois está mais preocupado com a função da linguagem do que com a forma.
Ao utilizar a linguagem coloquial, o falante está mais preocupado em transmitir o
conteúdo da mensagem do que como esse conteúdo vai ser estruturado.

De maneira geral, os falantes utilizam a linguagem coloquial nas situações


comunicativas mais informais, isto é, nos diálogos entre amigos, familiares.

A linguagem coloquial ou informal é aquela em que os falantes expressam-se de forma


mais descontraída e em que há uma preocupação menor com as regras e com as palavras
do discurso.

Frases em linguagem coloquial

 Acho que a gente tem que começar por aqui.


 Tava super derrubado hoje.
 Alô, posso falar com a Ana?
 Olha o resultado dos exames que você pediu.
 Cala a boca.

Nível 3: Linguagem regional/regionalismo

A linguagem regional está relacionada com as variações ocorridas, principalmente na


fala, nas mais variadas comunidades linguísticas. Essas variações são também chamadas
de dialetos. O Brasil, por exemplo, apresenta uma imensa variedade de regionalismos na
fala dos usuários nativos de cada uma de suas cinco regiões.

Nível 4: Gírias

A gíria é um estilo associado à linguagem coloquial/popular como meio de expressão


cotidiana. Ela está relacionada ao cotidiano de certos grupos sociais e podem ser
incorporadas ao léxico de uma língua conforme sua intensidade e frequência de uso
pelos falantes, mas, de maneira geral, as palavras ou expressões provenientes das gírias
são utilizadas durante um tempo por um certo grupo de usuários e depois são
substituídas por outras por outros usuários de outras gerações. É o caso, por exemplo, de
uma gíria bastante utilizada pelos falantes nas décadas de 80 e 90: “chuchu, beleza”,
mas que, atualmente, está quase obsoleta.

As gírias consistem em palavras ou frases utilizadas em ambientes informais, e que


surgem entre grupos (jovens surfistas, adolescentes, policiais).

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Por exemplo, a palavra “Brother” em inglês, que significa “encontro” passou a ser
utilizada pelos jovens na língua portuguesa como uma gíria: “ mekié brother, nas
calmas?

Nível 5: Linguagem vulgar

A linguagem vulgar é exatamente oposta à linguagem culta/padrão. As estruturas


gramaticais não seguem regras ou normas de funcionamento. O mais interessante é que,
mesmo de maneira bem rudimentar, os falantes conseguem compreender a mensagem e
seus efeitos de sentido nas trocas de mensagens. Podemos considerar a linguagem
vulgar como sendo um vício de linguagem. Veja alguns exemplos bastante recorrentes
em nossa língua:

 “Nóis vai”
 “Pra mim ir”
 “Vamo ir”

Variações Linguísticas

A variação linguística é um fenômeno muito interessante que comprova a organicidade


da língua. Ao longo da história, a língua portuguesa sofreu diversas transformações até
chegar à língua que conhecemos e tão bem falamos nos dias de hoje.

Certamente ela continuará evoluindo, posto que é um elemento mutável e propriedade


de seus falantes, que a utilizam de diferentes maneiras para alcançar um fim maior: a
comunicação.

É interessante observar que na língua portuguesa existem diferentes registros, variações


difásicas que resultam da adequação de seu uso nas diferentes situações
comunicacionais, fenómeno que possibilita que um mesmo falante adote diferentes
registos em um mesmo dia. Alguns factores serão determinantes para a escolha do
registo a ser empregado, entre eles o grau de familiaridade que temos como nossos
interlocutores.

Você já observou, por exemplo, que a linguagem por você utilizada com seus amigos é
diferente da linguagem que você adopta em situações formais? Isso acontece porque
somos falantes hábeis, capazes de transitar confortavelmente entre a linguagem culta e
a linguagem coloquial e de perceber a pertinência de cada uma delas de acordo com o
contexto da comunicação. É importante observar que a mudança de registo não se
verifica apenas no léxico: ela também ocorre nas construções sintácticas e até mesmo na
pronúncia das palavras. Que tal conhecer alguns desses registos e as diferenças
existentes entre eles? Boa leitura e bons estudos!

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Os diferentes registos da língua portuguesa

Registo popular:  Esse registo costuma ser associado a grupos socioculturais menos
letrados, ou seja, aqueles que foram menos expostos à norma culta da língua portuguesa.
É mais comummente encontrado na fala, mas pode ser reproduzido na literatura com a
finalidade de caracterizar personagens

Registo familiar: Corresponde ao tipo de discurso adoptado nas situações de


informalidade, aqueles momentos em que estamos entre nossos familiares e/ou amigos.

Registo corrente: Esse tipo de registo é muito empregado no quotidiano, sobretudo nas


situações em que precisamos nos comunicar com alguém que não conhecemos bem.

Registo cuidado: Tipo de discurso adoptado em situações formais ou solenes, quando a


intenção do enunciador é impressionar seus interlocutores por meio do cuidado com a
linguagem

Registo literário: Linguagem empregada, sobretudo, na literatura, quando escritores


apropriam-se de elementos de expressividade com a finalidade de surpreender os
leitores. Nesse tipo de registo é muito comum encontrar metáforas, termos raros,
neologismos, palavras com cargas semânticas e sintácticas diferentes das convencionais
etc.

Nível de Língua usado na Escola 8007

Tendo em vista os níveis de Línguas que vimos e investigamos, é fácil notar que a
escola 8007 é usada a linguagem informal e gírias por parte dos alunos e formal ou
culta por parte dos professores.

Linguagem informal e gírias por parte dos alunos

Na escola 8007 os alunos comunicam-se por gírias e informalmente , pois expressam-se


de forma mais descontraída e há uma preocupação menor com as regras e com as
palavras do discurso.

Linguagem formal ou culta por parte dos professores

Nesta mesma escola, os professores preocupam-se mais com a Linguagem e pautam no


uso correcto das normas gramaticais. Pois eles são exemplos para os alunos.

É usada porque corresponde a norma utilizada na escola. O emissor, ou seja o professor


utiliza está linguagem simples mas correcta, constituída por palavras e expressões mais
usuais, para melhor interacção com os alunos.

A linguagem culta ou formal é aquela em que as pessoas falam de acordo com as regras


gramaticais. Também chamada de norma padrão, nela se escolhe com mais cuidado o
vocabulário utilizado na comunicação. É a linguagem usada na escrita e que
aprendemos na escola.

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Conclusão

A situação ou o local em que estamos, a escolarização que temos, as pessoas com quem
estamos falando em um determinado momento são elementos que influenciam os
falantes. Por exemplo, um juiz não falará em tribunal tal como fala num jantar com
família e amigos. Contudo os níveis de linguagem nos permitem interagir e nos
comunicar com outras pessoas, por meio de diversos níveis de linguagem: padrão,
coloquial, gírias, regionalismos e linguagem vulgar.

Por isso podemos dizer que os diferentes níveis de linguagem são de extrema
importância.

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Bibliografia

Mundo Educação – https://mundoeducacao.uol.com.br/redacao/niveis-


linguagem.htm

Toda Matéria - https://www.todamateria.com.br/niveis-de-linguagem/

Info Escola- https://www.infoescola.com/linguistica/niveis-de-linguagem/

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