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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SANTO AGOSTINHO

COMPROMETIDO COM SUA FORMAÇÃO

PROF.:
DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL
EMENTA: Níveis de linguagem e adequação linguística. Gêneros e tipologias textuais. A gramática no
texto. Gêneros textuais da esfera profissional: ata, atestado, atos administrativos, aviso, carta oficial,
currículo, declaração, memorando, memorial, relatórios técnicos, exposição oral, fichas de anamnese
OBJETIVO GERAL: Aprimorar o desempenho dos alunos em leitura, compreensão e interpretação
textual. Familiarizá-lo com uma visão coerente entre língua falada e língua escrita buscando entender a
aplicação dos principais tipos e gêneros textuais nos ambientes profissionais.

O QUE É O PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Português Instrumental é o estudo da língua portuguesa, que objetiva a capacitação para a


compreensão, para a interpretação e para a composição de textos. Muitos estudantes e profissionais têm
dúvidas sobre o texto técnico. Equívocos de concordância, de regência e a elaboração de textos sem
clareza e objetividade são as maiores deficiências apresentadas por quem redige tecnicamente um texto.
Atualmente, as empresas investem cada vez mais nos treinamentos de seus funcionários. Investem em
cursos de informática, atendimento ao cliente e técnicas de vendas, entretanto, se não houver domínio
do idioma pátrio, o resultado final será pouco satisfatório. Comunicar-se bem, tanto na expressão oral
quanto na escrita, exige objetividade, clareza e coesão. Evitar modismos e gírias, além de cuidar da
ortografia, correção e coerência das ideias apresentadas ajudam bastante na boa comunicação. Ainda
não se deve esquecer de fazer boas leituras (livros literários, livros técnicos, revistas, jornais e artigos).

NÍVEIS DE LINGUAGEM E ADEQUAÇÃO LINGUÍSTICA

Nível 1: Norma Culta/ Padrão

Como sabemos, cada língua possui sua estrutura e muitas delas possuem um conjunto de
regras responsável pelo funcionamento dos elementos linguísticos. Esse conjunto de regras é conhecido
como gramática normativa. Nela, os usuários da língua encontram a norma-padrão de funcionamento da
língua chamada de “padrão ou culta”, a qual deve, ou pelo menos deveria, ser de conhecimento e
acessível a todos os falantes da mesma comunidade linguística.

Utilizar a norma culta da língua portuguesa, por exemplo, não significa comunicar-se de
maneira difícil e rebuscada. Embora à língua padrão seja atribuído certo prestigio cultural e status social,
o uso da linguagem culta está menos relacionado à questão estética e muito mais associado à sua
democratização, já que esse é o nível de linguagem ensinado nas escolas, nos manuais didáticos, cartilhas
e dicionários das línguas etc.

Nível 2: Linguagem coloquial/informal/popular

A linguagem coloquial é aquela utilizada de maneira mais espontânea e corriqueira pelos


falantes. Esse nível de linguagem não segue a rigor todas as regras da gramática normativa, pois está
mais preocupado com a função da linguagem do que com a forma. Ao utilizar a linguagem coloquial, o

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falante está mais preocupado em transmitir o conteúdo da mensagem do que como esse conteúdo vai
ser estruturado.
De maneira geral, os falantes utilizam a linguagem coloquial nas situações comunicativas
mais informais, isto é, nos diálogos entre amigos, familiares etc.

Nível 3: Linguagem regional/regionalismo

A linguagem regional está relacionada com as variações ocorridas, principalmente na fala, nas
mais variadas comunidades linguísticas. Essas variações são também chamadas de dialetos. O Brasil,
por exemplo, apresenta uma imensa variedade de regionalismos na fala dos usuários nativos de cada
uma de suas cinco regiões.

Nível 4: Gírias

A gíria é um estilo associado à linguagem coloquial/popular como meio de expressão cotidiana.


Ela está relacionada ao cotidiano de certos grupos sociais e podem ser incorporadas ao léxico de uma
língua conforme sua intensidade e frequência de uso pelos falantes, mas, de maneira geral, as palavras
ou expressões provenientes das gírias são utilizadas durante um tempo por um certo grupo de usuários
e depois são substituídas por outras por outros usuários de outras gerações. É o caso, por exemplo, de
uma gíria bastante utilizada pelos falantes nas décadas de 80 e 90: “chuchu, beleza”, mas que,
atualmente, está quase obsoleta.

Nível 5: Linguagem vulgar

A linguagem vulgar é exatamente oposta à linguagem culta/padrão. As estruturas


gramaticais não seguem regras ou normas de funcionamento. O mais interessante é que, mesmo de
maneira bem rudimentar, os falantes conseguem compreender a mensagem e seus efeitos de sentido nas
trocas de mensagens. Podemos considerar a linguagem vulgar como sendo um vício de linguagem. Veja
alguns exemplos bastante recorrentes em nossa língua:

“Nóis vai”, “Pra mim ir”, “Vamo ir”

Durante muito tempo, buscou-se a uniformidade linguística, por isso, tudo o que fugia da
gramática normativa era considerado erro. O objetivo era fazer com que a fala fosse transcrição fiel da
escrita na norma padrão. Atualmente, o foco não está mais no conceito de certo e errado, mas no de
adequado e inadequado, porque se entende que a linguagem (processo de interação comunicativa) não é
homogênea, logo haverá níveis de linguagens e níveis

Os níveis de linguagem e de fala são determinados por alguns fatores, acompanhe-os a seguir:

1. O interlocutor:

Os interlocutores (emissor e receptor) são parceiros na comunicação, por isso, esse é um dos
fatores determinantes para a adequação linguística. O objetivo de toda comunicação é a busca pelo

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sentido, ou seja, precisa haver entendimento entre os interlocutores, caso contrário, não é possível dizer
que houve comunicação. Por isso, considerar o interlocutor é fundamental. Por exemplo, um professor
não pode usar a mesma linguagem com um aluno na faculdade e na alfabetização, logo, escolher a
linguagem pensando em quem será o seu parceiro é um fator de adequação linguística.

2. Ambiente:

A linguagem também é definida a partir do ambiente, por isso, é importante prestar atenção para
não cometer inadequações. É impossível usar o mesmo tipo de linguagem entre amigos e em um
ambiente corporativo (de trabalho); em um velório e em um campo de futebol; ou, ainda, na igreja e em
uma festa.

3. Assunto:

Semelhante à escolha da linguagem, está a escolha do assunto. É preciso adequar a linguagem ao


que será dito, logo, não se convida para um chá de bebê da mesma maneira que se convida para uma
missa de 7º dia. Da mesma forma que não haverá igualdade entre um comentário de um falecimento e
de um time de futebol que foi rebaixado. É preciso ter bom senso no momento da escolha da linguagem,
que deve ser usada de acordo com o assunto.

4. Relação falante-ouvinte:

A presença ou ausência de intimidade entre os interlocutores é outro fator utilizado para


a adequação linguística. Portanto, ao pedir uma informação a um estranho, é adequado que se utilize
uma linguagem mais formal, enquanto para parabenizar a um amigo, a informalidade é o ideal.

5. Intencionalidade (efeito pretendido):

Nenhum texto (oral ou escrito) é despretensioso, ou seja, sem pretensão, sem objetivo, todos são
carregados de intenções. E para cada intenção existe uma forma de linguagem que será compatível, por
isso, as declarações de amor são feitas diferentes de uma solicitação de emprego. Há maneiras distintas
para criticar, elogiar ou ironizar. É importante fazer essas considerações.

TIPOLOGIAS TEXTUAIS

Podemos chamar de tipos textuais o conjunto de enunciados organizados em uma estrutura bem
definida e facilmente identificada por suas características predominantes. O termo tipologia
textual (outra nomenclatura possível) designa uma sequência definida pela natureza linguística de sua
composição, ou seja, está relacionado com questões estruturais da língua, determinadas por aspectos
lexicais, sintáticos, relações lógicas e tempo verbal. Objetivamente, dizemos que o tipo textual é a forma
como o texto apresenta-se.

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Podem variar entre cinco e nove tipos, contudo, os mais estudados e exigidos nas diferentes
provas de vestibular e concursos no Brasil são a narração, a dissertação, a descrição, a injunção e a
exposição. Veja as principais características de cada um deles:

► Narração: Sua principal característica é contar uma história, real ou não, geralmente situada
em um tempo e espaço, com personagens, foco narrativo, clímax, desfecho, entre outros elementos. Os
gêneros que se apropriam da estrutura narrativa são: contos, crônicas, fábulas, romance, biografias etc.

► Dissertação: Tipo de texto opinativo em que ideias são desenvolvidas por meio de estratégias
argumentativas. Sua maior finalidade é conquistar a adesão do leitor aos argumentos apresentados. Os
gêneros que se apropriam da estrutura dissertativa são: carta argumentativa, dissertação, editorial etc.

► Descrição: Têm por objetivo descrever objetiva ou subjetivamente coisas, pessoas ou


situações. Os gêneros que se apropriam da estrutura descritiva são: laudo, relatório, ata, guia de viagem
etc. Também podem ser encontrados em textos literários por meio da descrição subjetiva.

► Injunção: São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando
verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os
gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas,
regulamentos, editais, códigos, leis etc.

► Exposição: O texto expositivo tem por finalidade apresentar informações sobre um objeto ou
fato específico, enumerando suas características por meio de uma linguagem clara e concisa. Os gêneros
que se apropriam da estrutura expositiva são: reportagem, resumo, fichamento, artigo científico,
seminário etc.

GÊNEROS TEXTUAIS

A linguagem é um dos mais eficientes meios de comunicação, pois ela nos permite interagir com
pessoas, assim como alterar nosso discurso de acordo com as necessidades do momento.
Dessa constante necessidade que o ser humano tem de interagir e comunicar-se com o outro,
surgiram os gêneros textuais. Os gêneros textuais não podem ser numerados, visto que variam muito e
adaptam-se às necessidades dos falantes. Mesmo que não possamos contá-los, é possível observar que
eles possuem peculiaridades que nos permitem identificá-los e reconhecê-los entre tantos outros gêneros.
Entre as características dos gêneros textuais estão a apresentação de tipos estáveis de enunciados, além
de estruturas e conteúdos temáticos que facilitam sua definição.

Veja agora alguns exemplos de gêneros textuais:

 Artigo  Resumo
 Crônica  Resenha
 Conto  Biografia
 Reportagem  Diário
 Notícia  Fábula

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 E-mail  Ofício
 Carta  Poema
 Relatório  Piada

Diferentemente dos tipos textuais, que apresentam uma estrutura bem definida, além de um
número limitado de possibilidades (podem variar entre cinco e nove tipos), os gêneros textuais são
diversos e cumprem uma função social específica. Além disso, os gêneros podem sofrer modificações
ao longo do tempo, embora muitas vezes preservem características preponderantes. Como exemplo
dessa “evolução”, temos a carta, que depois do advento da tecnologia foi transformada no e-mail, meio
de comunicação que substituiu o papel, a caneta e a necessidade de postagem pelos correios, visto que
pode ser recebido instantaneamente pelo destinatário. Contudo, alguns elementos linguísticos foram
preservados, como as saudações, o remetente e, claro, o destinatário.

Os gêneros são utilizados todas as vezes que os falantes estão inseridos em alguma situação
comunicativa. Ainda que inconscientemente, selecionamos um gênero que melhor se adapta àquilo que
desejamos transmitir aos nossos interlocutores, sempre com a intenção de sobre ele obter algum efeito.
Seja no bilhetinho deixado na porta da geladeira, seja nas postagens feitas nas redes sociais ou até mesmo
nas piadas que contamos para os nossos amigos, os gêneros estão lá, trabalhando a serviço da
comunicação e da linguagem.

GÊNEROS TEXTUAIS DA ESFERA PROFISSIONAL

Ata - a ata representa um registro formal de um encontro que aponta as pessoas presentes, os assuntos
debatidos e as questões abordadas e levantadas. Por esse motivo, é um texto de caráter polifônico, ou
seja, que reúne diversas vozes. Ela pode ser lida no final da reunião, para que todos os presentes tenham
conhecimento do que foi redigido. Trata-se de um texto de cunho oficial muito utilizado no meio
acadêmico e por diversos órgãos institucionais, portanto, esteja atento às suas características e produção.
Principais características: Redação técnica; Linguagem formal; Polifonia textual; Texto de Valor
jurídico

Aviso - é um gênero de texto muito utilizado por todas as comunidades discursivas com o propósito de
dar uma informação com eficácia, sendo assim deve ter um texto breve e uma linguagem clara. É um
tipo de texto expositivo informativo, pois procura comunicar, informar, noticiar, levar o conhecimento
de algo a um membro da comunidade discursiva em que ocorre.

Atestado - Trata-se de um gênero comumente utilizado na esfera social, uma vez que as informações
prestadas tendem a se caracterizar pela sua veracidade, tornando-se passíveis de posteriores
comprovações. Um típico exemplo desta modalidade são os atestados médicos, documentos requisitados
pelas empresas em virtude do não comparecimento do funcionário. Tem a finalidade de afirmar uma
verdade, seu discurso é objetivo e preciso.
Currículo - É um gênero da categoria empresarial que se diferencia dos outros pela área a qual está
sendo direcionada. Esse gênero textual constitui em um tipo especifico de texto tendo sua modalidade
narrativa, uma vez que esse gênero descreve uma pessoa profissionalmente.

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Exemplo:

CURRÍCULO

 João da Silva Sauro


 Solteiro,Brasileiro, 25 anos
 Rua Brasil, 250 - Bairro
 CEP 13400-000 - Cidade - Estado
 Tel / Cel: (19) 0123-4567 / (19) 0123-4567

Objetivo

Trabalhar na área de organização e produção rural

Formação acadêmica

2010 - 2014 – Técnico Agropecuária

Experiência Profissional

2015 - Casa do Criador


Cargo: Técnico de assuntos rurais

Idioma

Português e Inglês

Declaração - um texto de valor documental que comprova ou declara algo sendo utilizado por diversas
instituições, órgãos, escolas, universidades, empresas, dentre outros. Lembre-se que o verbo "declarar"
indica uma exposição, pronunciamento, manifestação e esclarecimento de algo. Principais
características: Redação técnica. Linguagem formal. Documento comprovatório. Veracidade dos fatos.
Estilo padronizado. Texto em primeira ou terceira pessoa.

Exemplo:

DECLARAÇÃO
Declaramos, para os devidos fins, que o discente Rafael dos Santos, registrado sob o número
de matrícula 1219678 no curso de Artes Gráficas na titulação de Bacharel, encontra-se atualmente na
seguinte situação: pendente.
Niterói, 05 de novembro de 2022

Assinatura do Responsável, cargo que ocupa e carimbo da Instituição

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Relatórios técnicos - é um tipo de texto que, como o próprio nome indica, relata sobre algo. Tratam-
se de textos expositivos de caráter narrativo e descritivo, no entanto, alguns relatórios podem ser críticos,
com presença de argumentação e considerações pessoais. Os relatórios fazem parte das redações
técnicas sendo muito importantes para registrar uma atividade, seja na escola, na universidade ou no
trabalho. Podemos citar por exemplo, participação num evento, visita a um equipamento cultural,
atividade em sala e em grupo, relatar uma experiência, detalhes de uma pesquisa, apreciações sobre um
livro, um filme, etc. A linguagem presente nos relatórios é formal e cuidada, com a utilização da norma
culta, coerência e coesão textual.
Dependendo do tipo de relatório, eles seguem um padrão estrutural definido, a saber:

Capa: também chamada de “folha de rosto”, geralmente os relatórios possuem uma capa, com o título
do trabalho, nome do aluno ou do grupo, do professor, da instituição e a data. Alguns modelos exigem
a inclusão da marca da instituição em que foi desenvolvido o trabalho.

Índice: quando se trata de trabalhos mais longos e desenvolvidos em várias etapas, antes de iniciar o
texto surge o índice (ou sumário), com o nome de cada subtítulo e ainda, o número das páginas onde
está localizada cada informação.

Título: na página seguinte, e antes de começar a escrever o relatório, esse deve apresentar um título
referente ao trabalho que fora desenvolvido (o mesmo que apareceu na capa). Abaixo pode surgir uma
epígrafe, ou seja, uma frase em letra menor e localizada na parte direita do texto, a qual faz referência
ao tema do trabalho.

Introdução: na introdução do relatório, as informações sobre a descrição do trabalho e dos métodos


utilizados devem aparecer, por exemplo, em que local foi desenvolvido, a qual disciplina pertence o
relatório, qual professor que pediu, quais objetivos e justificativas, em que circunstâncias foi
desenvolvido, dentre outros.

Desenvolvimento: a maior parte de seu texto está no desenvolvimento; parte em que são relatadas todas
as etapas de seu trabalho apontando dados sobre a pesquisa que podem conter gráficos, tabelas, figuras,
fotos, dentre outros.

Conclusão: na conclusão do relatório ocorre o arremate do texto, ou seja, um resumo do que foi descrito
anteriormente. Ou seja, as principais ideias expostas em todo o trabalho devem ser concluídas, por
exemplo, os resultados obtidos e os resultados esperados. E, se for um relatório de caráter crítico, o aluno
pode acrescentar algumas observações pessoais referentes ao desenvolvimento do trabalho.

Considerações Finais: se forem relatórios críticos, no final do texto acrescenta-se as considerações finais,
que engloba as apreciações do autor sobre a experiência retratada. Podem ser apontadas soluções,
sugestões e problemas que surgiram no desenvolvimento do trabalho.

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Bibliografia: inclui-se todo o conteúdo teórico utilizado para o desenvolvimento do trabalho seja a
bibliografia ou webgrafia. Elas seguem a forma padrão estipulada pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas)

Exposição oral - Fazem parte da oralidade todas as práticas de linguagem que envolvem a oralização
dos discursos, isto é, a fala e a escuta. Ela pode ser o centro das atividades ou o meio pelo qual ocorrem
as interações e a construção do conhecimento. A oralidade também pode estar presente nas situações de
leitura oral dos textos produzidos pelos alunos, bem como na realização dos projetos de produção textual,
nos quais os alunos, em diferentes situações, participam de saraus, mostras, feiras e exposições,
apresentando seus trabalhos ao público visitante. Assim, expõem o que aprenderam, atuam em peças
teatrais, cantam cantigas de roda, declamam poemas, e assim por diante.

Anamnese - é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de
ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença, ou uma resposta humana aos processos vitais no
caso do profissional Enfermeiro. Em outras palavras, é uma entrevista em que o profissional de saúde
ajuda o paciente a relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente.

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Memorando - representa um tipo de texto informativo veiculado nos meios profissionais (empresas,
órgãos públicos, etc.). Os memorandos são importantes ferramentas de comunicação entre diversos
setores de uma empresa, instituição, associação, dentre outros. Em outras palavras, eles são
correspondências oficiais muito frequentes no meio organizacional.
São textos breves que apresentam uma linguagem formal, objetiva, direta, clara e coesa. Observe que os
memorandos podem ser enviados também por correio eletrônico (e-mail). Na maior parte dos casos, os
memorandos são documentos que apresentam duas vias: uma para o destinatário (emissor) e outro para
o remetente (receptor).

Carta - A principal característica desse gênero textual é a existência de um emissor (remetente) e um


receptor (destinatário). Com a tecnologia, a carta passou por um processo de adaptação na forma de
transmissão que deixou de ocorrer somente em papel e assumiu o meio eletrônico. Na atualidade, a
forma de transmissão mais utilizada para a carta é o e-mail (electronic-mail - correio eletrônico). Há três
tipos básicos de carta, independente da maneira como será transmitida: a correspondência oficial e a
correspondência comercial e a correspondência pessoal.

TRABALHO EXTRA-CLASSE:

- Escolher um exemplo de gênero textual dos que foram apresentados em sala de aula, fazer a exposição
oralmente do seu conteúdo e suas principais características.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GÊNEROS TEXTUAIS. Disponível em: https://portugues.uol.com.br/redacao/generos-textuais.html.


Acesso em: 30 de outubro de 2018.

GÊNEROS TEXTUAIS. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/genero-textual-ata/. Acesso


em: 30 de outubro de 2018.

CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português. 3a. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

GARCIA, Othon. Comunicação em Prosa Moderna. 4a. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio
Vargas.

VANOVE, Francis. Usos da Linguagem. 2a. ed. São Paulo: Martins Fontes.

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