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Argumentação e Gramática

Docente: Thaís Alves

Discente: Verônica Maria Marques

1ºperiodo – Psicologia

Resumo N1

27/02/2023

Questionário inicial da disciplina.

1. Porque estudar Língua Portuguesa no Ensino Superior? Como a Língua


Portuguesa contribui para a formação no curso que escolhi?

R: O estudo da Língua Portuguesa no ensino superior tem como função suprir lacunas
deixadas pelo ensino médio, buscando retomar os conteúdos que deveria ter sido
apreendido ou na sua fixação/revisão. Além do mais no ensino superior temos outro
objetivo que tínhamos no ensino médio, nos cursos superiores o que se busca é uma
formação acadêmica, critica voltada para a ciência e suas contribuições. No caso do
meu curso escolhido a Psicologia, a Língua Portuguesa contribui na formação
acadêmica, como artigos e não podemos esquecer que a língua é o veículo nos quais
comunicamos e a psicologia utiliza muito da forma oral na sua prática.

06/03/2023

Sobre o texto: A língua portuguesa no ensino superior

 Suprir lacunas do Ensino médio.


 Base de estudo para outras disciplinas.
 Estudo da língua portuguesa não se esgota.

Formas da L.P:

 Fala. Obs! Não há certo ou errado.


 Escrita. Domínio as regras.
 Leitura.

Concepções de Gramatica:

 Gramática Normativa- Tem seu fundamento nas regras de bem falar e escrever,
que devem ser dominadas para se expressar de forma eficiente. Considerando a
língua invariável, absoluta e imune as transformações da sociedade, pois só
reconhece o padrão. Ela estabelece regras para a conjugação dos verbos,
concordância entre os elementos da frase, uso correto de pronomes, preposições,
pontuação e outras questões linguísticas. Seu objetivo principal é regular o uso
da língua de maneira a estabelecer uma norma considerada padrão e aceita pela
sociedade.
 Gramática Descritiva – Parte das relações reais de comunicação, analisando a
forma, estrutura e função da língua. Considerando gramatical aquilo que atende
a comunicação nas determinadas situações de interação comunicativa.
Concentrando-se em observar e analisar como as pessoas realmente usam a
língua, registrando e explicando a estrutura da língua, o significado e a variedade
de formas linguísticas usadas pelos falantes nativos.
 Gramática Internalizada – Essa gramática é internalizada de forma inconsciente
e intuitiva, sem que o falante precise ter conhecimento explícito das regras
gramaticais. De acordo com a gramática internalizada, o conhecimento da
gramática é adquirido através da exposição contínua e do uso da linguagem em
contextos reais de comunicação. Para a gramática internalizada, a gramática é
um conjunto de conhecimentos mentais implícitos que permitem a compreensão
e a produção da linguagem, independentemente de seguir as normas prescritivas.

Estudo Dirigido - Variações Linguísticas

1. Conceitue o fenômeno da Variação Linguística.

R: A variação linguística é um fenômeno natural que se refere às diferenças linguísticas


que ocorrem entre falantes de uma mesma língua, seja em relação a fatores regionais,
sociais, culturais ou históricos. Essas diferenças podem ocorrer na pronúncia, no
vocabulário, na gramática e no uso da linguagem em diferentes contextos e situações
comunicativas. A variação linguística pode ser entendida como uma forma de
diversidade linguística, que reflete a riqueza e a complexidade das línguas humanas e
das culturas em que são utilizadas. Essa variação pode ser observada em diferentes
níveis linguísticos, desde a pronúncia e o sotaque até a escolha de palavras e expressões,
passando pela gramática e pelas normas de uso da língua.

2. Diferencie:

a) Fala e escrita.

R: A fala e a escrita são duas formas de comunicação humana que diferem em diversos
aspectos. Algumas das principais diferenças entre fala e escrita incluem:

Modalidade: A fala é uma forma de comunicação oral, enquanto a escrita é uma forma
de comunicação escrita.

Espontaneidade: A fala tende a ser mais espontânea e fluente, enquanto a escrita


geralmente é mais planejada e elaborada.
Gramática: A fala tende a ser mais flexível em relação à gramática, com mais
ocorrências de gírias, coloquialismos e construções gramaticais informais, enquanto a
escrita tende a seguir mais rigidamente as regras gramaticais e ortográficas.

Interação: A fala é uma forma mais interativa de comunicação, permitindo que o falante
e o ouvinte se comuniquem em tempo real e ajustem a sua comunicação de acordo com
o contexto e a audiência, enquanto a escrita geralmente é uma forma mais unilateral de
comunicação.

Registro: A escrita tende a ser mais formal e apropriada para contextos mais formais,
enquanto a fala pode variar de acordo com o contexto e a situação comunicativa.

b) Norma culta e norma coloquial.

R: A norma culta é uma variedade linguística mais formal e cuidada, que segue as
regras gramaticais e ortográficas estabelecidas pela tradição literária e pelos manuais de
língua. Essa norma é valorizada em contextos formais, como na escrita acadêmica, na
literatura, na comunicação empresarial e em outros contextos em que se espera uma
comunicação clara, precisa e formal. A norma culta é considerada uma forma de
linguagem mais prestigiosa, associada ao poder e à educação formal. Já a norma
coloquial é uma variedade linguística mais informal e descontraída, que reflete as
diferenças regionais, sociais e culturais da língua falada em diferentes contextos
cotidianos. Essa norma não segue rigidamente as regras gramaticais e pode incluir
expressões coloquiais, gírias, regionalismos e construções gramaticais informais.

3. Quais são os fatores que podem gerar as variações linguísticas?

R: Fatores regionais: As diferenças geográficas entre as regiões em que uma língua é


falada podem gerar variações linguísticas, como o sotaque, o vocabulário e as
construções gramaticais específicas de cada região.

Fatores sociais: As diferenças sociais entre os falantes de uma língua, como a classe
social, a escolaridade, a idade e o gênero, podem gerar variações linguísticas, como a
escolha de palavras e expressões, o uso de gírias e coloquialismos, e a utilização de
construções gramaticais específicas.

Fatores culturais: As diferenças culturais entre as comunidades de falantes de uma


língua podem gerar variações linguísticas, como a utilização de expressões e
vocabulário específicos de cada cultura, além das influências de outras línguas e
culturas presentes na região.

Fatores históricos: As variações linguísticas podem ser influenciadas por fatores


históricos, como a presença de diferentes grupos étnicos e culturais em uma região,
além das mudanças linguísticas que ocorrem ao longo do tempo.

Fatores individuais: Cada indivíduo tem sua própria forma de falar e se expressar, o que
pode gerar variações linguísticas em relação a outros falantes de sua comunidade. Além
disso, o contexto comunicativo em que o falante se encontra também pode influenciar as
variações linguísticas, como a formalidade do contexto e a audiência a quem se dirige.

4. Fale sobre os seguintes tipos de variações e exemplifique.

a) Geográfica

R: A variação geográfica é aquela que ocorre devido às diferenças regionais entre as


comunidades de falantes de uma língua. Essas variações incluem diferenças de sotaque,
vocabulário e gramática, que são influenciadas pela localização geográfica dos falantes.
Por exemplo, no Brasil, a palavra "moleque" é utilizada para se referir a um menino
jovem em algumas regiões, enquanto em outras regiões é utilizada a palavra "piá".

b) Historia ou diacrônica

R: A variação histórica ou diacrônica é aquela que ocorre ao longo do tempo, devido às


mudanças linguísticas que ocorrem na língua ao longo dos anos. Essas mudanças podem
incluir alterações no vocabulário, na gramática e no uso de expressões idiomáticas. Um
exemplo de variação histórica é a palavra "automóvel", que antigamente era conhecida
como "carro de motor".

c) Estilística

R: A variação estilística é aquela que ocorre devido às diferenças de estilo entre os


falantes da língua. Essas variações incluem o uso de diferentes registros de linguagem,
como a linguagem formal e informal, ou a escolha de palavras mais simples ou mais
complexas, dependendo do contexto. Um exemplo de variação estilística é o uso da
palavra "fome", que pode ser utilizada de forma literal, para se referir à sensação de
fome física, ou de forma metafórica, para se referir a um desejo ou vontade forte de
algo.

5. Origem Histórica da Língua Portuguesa.

R: A história da língua portuguesa remonta ao século IX, quando o latim vulgar falado
na Península Ibérica começou a evoluir para a língua galega-portuguesa, também
conhecida como galaico-português, na região da Galiza e do norte de Portugal.

O português arcaico é a fase mais antiga da língua portuguesa, que se estende desde o
surgimento da língua galega-portuguesa, no século IX, até o século XIV, quando se
iniciou o período do português medieval. O português arcaico era falado na região da
Galiza e do norte de Portugal, e foi influenciado pelo latim vulgar, línguas germânicas e
celtas, além de ter recebido influências do árabe. Durante o português arcaico, a língua
galega-portuguesa se consolidou como uma língua literária, sendo utilizada para
escrever poemas e textos religiosos. A partir do século XIII, com a ascensão do Reino
de Portugal, a língua portuguesa começou a se consolidar como uma língua
independente da língua galega.
Próxima fase foi o português clássico que se estendeu do século XVI até o século
XVIII. Essa fase foi marcada pelo Renascimento e pela influência das grandes
navegações portuguesas e das descobertas de novas terras. Durante o português clássico,
a língua portuguesa passou por um processo de padronização, com a criação de normas
e regras gramaticais.

A língua portuguesa foi introduzida no Brasil com a chegada dos colonizadores


portugueses no início do século XVI. A partir desse período, o português passou a ser
utilizado como língua oficial da administração colonial e como língua de comunicação
entre os colonos e os nativos. Durante os primeiros séculos de colonização, a língua
portuguesa no Brasil sofreu influência de outras línguas, principalmente das línguas
indígenas e africanas, que eram faladas pelos escravos trazidos da África. Esse contato
entre diferentes línguas e culturas gerou um processo de hibridização linguística, que é
evidente até hoje na língua portuguesa falada no Brasil. No século XIX, com a
independência do Brasil e a consolidação do Estado brasileiro, houve um processo de
padronização da língua portuguesa, com a elaboração de gramáticas e dicionários que
visavam estabelecer uma norma culta para a língua portuguesa falada no Brasil.

Atualmente o português moderno é a fase atual da língua portuguesa, que se


desenvolveu a partir do século XIX até os dias atuais. É marcado pela evolução do
idioma, pelas transformações sociais, culturais e tecnológicas que ocorreram ao longo
dos séculos XIX, XX e XXI. O português moderno passou por uma série de
transformações gramaticais, incluindo mudanças na fonética, no vocabulário e na
sintaxe. Dentre essas mudanças, destacam-se a eliminação do "vós" como pronome de
tratamento, a simplificação da conjugação verbal, a redução do uso do acento
circunflexo, a incorporação de palavras estrangeiras e o uso crescente de gírias e
expressões coloquiais.

13/03/2023

Discussão: Origem da Língua Portuguesa.

27/03/2023

Teoria da Comunicação – Todo processo de comunicação pressupõe a existência de 6


elementos:

1. Emissor → Função Emotiva


2. Receptor → Função Conotativa
3. Mensagem → Função Poética
4. Referente → Função Referencial
5. Código → Função Metalinguística
6. Canal →Função Fática
Grupo 1 – Função Emotiva

R: Na função emotiva, o emissor da mensagem busca transmitir sua subjetividade, seus


sentimentos e emoções por meio do uso da linguagem. Nesse sentido, a função emotiva
é uma forma de auto expressão, em que a linguagem é usada para transmitir o estado
emocional do falante.

Essa função é comum em textos literários, poesias e músicas, que muitas vezes
buscam expressar emoções, sensações e sentimentos. Também é comum em textos de
natureza pessoal, como diários, cartas e mensagens de texto. Exemplos de expressão da
função emotiva são frases como "Eu amo você", "Estou triste", "Estou feliz", "Estou
com raiva", entre outras, que buscam expressar estados emocionais e subjetivos do
emissor.

Grupo 2 – Função Conotativa

R: A função conotativa ou apelativa foca na utilização da linguagem para influenciar ou


persuadir o interlocutor a agir ou a adotar uma determinada atitude. Nessa função o
emissor da mensagem utiliza a linguagem de forma a criar uma conexão emocional com
o interlocutor, seja através de palavras positivas, negativas ou de impacto. O objetivo é
influenciar o comportamento do interlocutor, convencendo-o a adotar uma determinada
atitude ou a tomar uma determinada ação. Essa função é comum em situações de
persuasão, como em discursos políticos, publicidades, propagandas ou argumentos de
vendas. Ela é utilizada para convencer o interlocutor a adotar um determinado
comportamento, a comprar um produto ou a votar em determinado candidato. Exemplos
de expressão da função conotativa ou apelativa são: "Não perca a oportunidade de
comprar agora!", "Compre já e economize!", "Vote no nosso candidato e construa um
futuro melhor!".

Grupo 3 - Função Poética

R: A função poética se concentra na forma e na beleza da linguagem, em vez do


conteúdo ou da mensagem que está sendo transmitida. Na função poética, o emissor da
mensagem busca criar uma mensagem que seja esteticamente agradável, utilizando
recursos linguísticos como a sonoridade, a rima, a métrica e outras figuras de linguagem
para criar um efeito estético na linguagem. A mensagem pode ser tanto em forma de
poesia, quanto em prosa, como em textos literários. Essa função é comum em textos
literários, como poemas, prosas poéticas, mas também pode ser encontrada em textos
publicitários, músicas, filmes, peças teatrais e outros gêneros textuais que utilizam a
linguagem de forma criativa e estética.

Grupo 4 - Função Referencial

R: A função referencial se concentra na transmissão de informações objetivas e factuais


por meio da linguagem ao seu referente. Na função referencial, o emissor da mensagem
busca transmitir uma mensagem clara e objetiva, utilizando um vocabulário preciso e
coerente para descrever um fato, um evento ou uma situação de forma impessoal. O
objetivo é transmitir informações de maneira clara e direta, sem qualquer tipo de
subjetividade ou opinião pessoal. Essa função é comum em textos jornalísticos,
científicos, técnicos e outros gêneros textuais que exigem uma linguagem precisa e
objetiva. Também é comum em situações de comunicação cotidiana, como em manuais
de instruções, relatórios e documentos oficiais.

Grupo 5 – Função Metalinguística

R: Essa função é utilizada quando o emissor da mensagem usa a linguagem para falar
sobre a própria linguagem, explicando seu significado, uso ou funcionamento. Na
função metalinguística, o emissor da mensagem busca elucidar a linguagem, explicando
seu significado ou como funciona, por exemplo. Ela pode ser usada para definir um
termo específico ou para explicar um conceito ou regra gramatical. Essa função é
comum em textos científicos, filosóficos e linguísticos, bem como em situações em que
a clareza e a precisão da linguagem são essenciais, como em manuais de instruções ou
em sala de aula. Em resumo, a função metalinguística é aquela que tem como objetivo
falar sobre a própria linguagem, elucidando termos, conceitos e regras, para que se
possa compreender melhor como a linguagem funciona.

Grupo 6 - Função Fática

R: A função fática é uma função social da linguagem, ou seja, na utilização da


linguagem para estabelecer e manter relações interpessoais. Onde o emissor da
mensagem utiliza a linguagem para iniciar, prolongar ou interromper um contato social,
como cumprimentar, despedir-se, chamar a atenção do interlocutor ou simplesmente
verificar se a comunicação está ocorrendo de forma adequada. Essa função é comum em
situações informais de comunicação, como conversas cotidianas, telefonemas e trocas
de mensagens instantâneas. Ela é importante para estabelecer e manter a conexão entre
os interlocutores, tornando a comunicação mais fluida e amigável. Exemplos de
expressão da função fática são: "Oi, tudo bem?", "E aí, como estão as coisas?", "Você
está me ouvindo?".

03/04/2023

Atividade de Fixação

1. Discorra sobre o conceito de comunicação ao longo do tempo, bem como sobre


a importância de saber se comunicar atualmente.

R: A comunicação é um fenômeno presente na transmissão de ideias, pensamentos e


informações. Ao longo do tempo, a forma como a comunicação é concebida e praticada
foi se transformando, acompanhando as mudanças sociais, culturais e tecnológicas. Na
antiguidade, a comunicação era essencialmente oral, baseada na transmissão de
informações de pessoa para pessoa. Com o passar dos anos, a comunicação foi se
tornando cada vez mais complexa, impulsionada pelo desenvolvimento da tecnologia.
Surgiram novos meios de comunicação, como o telefone, o rádio, a televisão e, mais
recentemente, a internet e as redes sociais. Atualmente, a capacidade de se comunicar de
forma eficaz é essencial, saber se comunicar bem é uma habilidade valorizada em todas
as profissões, e é especialmente importante em áreas como a política, a publicidade, o
jornalismo e a educação.Em resumo, a comunicação é uma habilidade essencial para a
vida em sociedade, e é fundamental para o sucesso pessoal e profissional. A capacidade
de se comunicar bem e de forma eficaz é uma competência cada vez mais valorizada no
mundo contemporâneo, e pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso em
diferentes áreas da vida.

2. Problemas de comunicação sempre foram comuns na história humana.


Curiosamente, embora vivamos a era da informação, tais problemas têm se
intensificado, sendo que um dos principais motivos que se ressaltam tem sido a
falta de tempo para nos atentarmos ao que o outro diz. Enquanto você lê este
texto, pode estar pensando em situações de comunicação, das mais simples e
informais, como uma conversa com um amigo, às mais delicadas e formais,
como uma entrevista de emprego. Considerando essa última situação, imagine
que você seja gestor de um segmento de uma grande corporação brasileira e que
será entrevistado pelo seu superintendente. Caso obtenha êxito, você poderá
assumir o cargo com que sempre sonhou na empresa. Para ter mais segurança
em sua avaliação, antes de ir para a entrevista, você deve analisar a situação
comunicativa. Identifique os 6 (seis) elementos que compõem o evento de
comunicação do qual participará.

R: Emissor e receptor: como se trata de uma entrevista, os papéis de emissor e receptor


vão se revezarem entre eles, entretanto entrevistado será o principal emissor, pois aquilo
que disser será avaliado pelo superintendente, que verificará a sua aptidão ou não para o
cargo. Mensagem: deve transmitir ao entrevistador que seus conhecimentos, habilidades
e competências são suficientes para assumir o cargo com o desempenho esperado por
ele. Canal: por se tratar de uma entrevista face a face, o canal é a fala. Código: é a
língua portuguesa oral. Contexto: é um ambiente de trabalho, nos tempos atuais, em
uma situação formal.

3. Leia o texto a seguir e, depois, INDIQUE a função da linguagem preponderante


do texto. Justifique sua resposta.

Lei contra a palmada: governo coloca os pais no banco dos réus.

Com uma simples canetada, o presidente Lula empurrou os pais e educadores


brasileiros para o banco dos réus. Foi o que se passou no último dia 14, quando o
Presidente da República assinou a mensagem que encaminha ao Congresso Nacional
um projeto de lei para proibir a prática de castigos físicos em crianças e adolescentes.
(IPCO, 2010)

R: Referencial.
4. Você se encontra com um colega de trabalho no corredor da empresa e diz: “Oi,
Paulo! Tudo bem?” E ele responde: “Tudo bem! E você?”. Esse evento
comunicativo enfatizou o canal de comunicação, já que o cumprimento foi
apenas uma forma de “testar” o canal de comunicação oral. Quando isso ocorre,
qual função da linguagem foi enfatizada?

R: Fática.

5. Bizarro: 1. gentil, nobre, generoso. 2. bem-apessoado, bem-parecido, garboso. 3.


vestido com elegância; bem vestido. 4. fanfarrão, jactancioso. 5. extravagante,
esquisito. (Aurélio Buarque de Holanda). Qual a função de linguagem
preponderante no verbete acima é:

R: A função de linguagem preponderante em verbetes é a metalinguagem.

6. Ao encaminhar o currículo para o escritório Habeas Data, o recém-formado


advogado, Paulo Alcântara, resolveu escrever uma carta com dois objetivos:
encaminhar o currículo e fazer a sua apresentação sucinta, no intuito de
convencer o receptor de que ele é o candidato adequado para preencher uma
vaga existente. Para atender a esses dois objetivos, ele deverá ressaltar? Qual
será a função da linguagem utilizada?

R: Ao encaminhar o currículo Paulo utilizada da função Referencial, já no objetivo


de sua apresentação o advogado utiliza da função Conotativa com o objetivo de
convencer que é a melhor opção para o cargo.

7. Você é diretor de uma empresa do setor automobilístico. A fábrica vinha


produzindo dentro de sua capacidade esperada, com todos os turnos completos,
até que uma crise econômica passou a reduzir paulatinamente as vendas. A
situação foi contornada com férias e folgas de funcionários ociosos. Em
determinado momento, no entanto, houve uma diminuição drástica das vendas e
a companhia precisaria adotar outras medidas para reduzir seu custo. Para
reduzir o impacto, é importante explicar a situação, que inclui demissões,
adequadamente, tanto para os funcionários quanto para a comunidade. Como
você faria para comunicar essas mudanças aos públicos interno e externo?

R: É preciso escolher dois caminhos distintos um para falar com os funcionários (o


público interno) e outro com a comunidade (o público externo). Uma empresa que adota
princípios de comunicação aberta, com transparência, tende a ter mais sucesso em
situações de crise. Dessa maneira, faria a apresentação dos números de produção e de
rentabilidade da empresa, mostrando aos funcionários que o negócio está em risco e que
se não forem tomadas medidas, essa comunicação teria de ser feita de maneira objetiva,
com linguagem simples. A aceitação é um ponto do processo de comunicação que
depende de outras mensagens que os trabalhadores recebem e com os quais formam sua
opinião. Por isso, quanto mais abrangente e inserida em contexto for à apresentação,
melhor para o resultado pretendido.

Para a comunidade é importantes adotar a comunicação aberta, transparente.


Reforçando reforçar argumentos que mostrem que o comprometimento social
permanece e as medidas adotadas são fundamentais para viabilizar a sustentabilidade do
negócio e reduzir o número de pessoas efetivamente impactadas. Também é necessário
destacar as iniciativas de amparo social que serão tomadas em benefício dos
funcionários que serão desligados.

8. Reconheça nos textos a seguir, ás funções da linguagem.

1) Ocorre quando o referente é posto em destaque, ou seja, o objetivo do emissor é


simplesmente o de informar o seu receptor. A ênfase é dada ao conteúdo, às
informações veiculadas pela mensagem. Os textos desta linguagem são dotados de
objetividade, uma vez que procuram traduzir ou retratar a realidade. Bons exemplos da
função REFERENCIAL são os textos jornalísticos e científicos.

2) Ocorre quando o receptor é posto em destaque, ou seja, a linguagem se organiza no


sentido de convencer o receptor. Neste tipo de função é comum o emprego de verbos no
imperativo e verbos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Bons exemplos da função
CONOTATIVA são os textos de publicidade e propaganda.

3) Ocorre quando o código é posto em destaque, ou seja, usa-se o código linguístico


para transmitir aos receptores reflexões sobre o próprio código linguístico. Bons
exemplos da função METALINGUÍSTICA são as aulas de línguas, gramáticas e o
dicionário.

4) Ocorre quando o emissor é posto em destaque, ou seja, a mensagem está centrada na


expressão dos sentimentos do emissor. É um texto pessoal, subjetivo. É comum o uso de
verbos e pronomes em 1° pessoa e também o uso de pontos de exclamação e
interjeições. Bons exemplos da função EMOTIVA são textos líricos.

5) Ocorre quando o canal é posto em destaque. O interesse do emissor ao emitir a


mensagem é apenas testar o canal, o que tem o mesmo valar de um aceno com a mão,
com a cabeça ou com os olhos. Exemplos típicos da função FÁTICA são: "alô",
"pronto", "oi", "tudo bem?" "boa tarde", "sentem-se", etc.

6) Ocorre quando a própria mensagem é posta em destaque, ou seja, chama-se a atenção


para o modo como foi organizada a mensagem. Bons exemplos da função POÉTICA
são textos literários, tanto em prosa quanto em verso.

7) “O risco maior que as instituições republicanas hoje correm não é o de se romperem,


ou serem rompidas, mas o de não funcionarem e de desmoralizarem de vez, paralisadas
pela sem-vergonhice, pelo hábito covarde de acomodação e da complacência.” (O
Estado de São Paulo) REFERENCIAL.

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