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ANÍSIO TEIXEIRA
Língua Portuguesa e Literatura
Aluno: N°
Variedade que a língua portuguesa assume nos diferentes lugares onde é falada.
– Todas as variações estão presentes tanto na língua falada quanto na língua escrita.
Podemos, inclusive, encontrar (e usar) as variações linguísticas em diferentes
contextos de produção escrita.
– Existe uma variedade de língua padrão, que é a variedade linguística de maior
prestígio social. Aprendemos a valorizar a variedade padrão porque socialmente ela
representa o poder econômico e simbólico dos grupos sociais que a elegeram como
padrão.
– É importante compreender as variações linguísticas para melhor usar a língua em
diferentes situações. Utilizar a língua como meio de expressão, informação e
comunicação requer, também, o domínio dos diferentes contextos de aplicação da
língua.
– O idioma pode ser um instrumento de dominação e discriminação social. Devemos,
por isso, respeitar as linguagens utilizadas pelos diferentes grupos sociais.
Sabe-se, por meio da Sociolinguística, que todas as línguas mudam. A cada situação de
fala, cada falante recria a língua e cada um diz as coisas de determinada maneira,
porque é daquela maneira que se costuma dizer. A língua está sempre sendo recriada e
inovada, embora nem toda inovação seja mantida. De acordo com a perspectiva
variacionista, toda mudança está ligada, necessariamente, à variação, ou seja, a mudança
é gradual.
É perceptível que a língua não é utilizada da mesma forma pelos falantes. Alguns
fatores podem influenciar o emprego da língua, como a região geográfica, as
identidades sociais, as situações sociais, os jargões profissionais, etc. Cada um deles
gerará uma variação linguística diferente do idioma:
Variação diacrônica
A língua varia no tempo e essa variação passa a ser notada ao comparar dois estados de
uma língua. O processo de mudança é gradual, ou seja, não acontece de repente.
O pronome tu, por exemplo, antigamente, era o único pronome de segunda pessoa do
singular; entretanto, com o tempo, outras formas de tratamento surgiram, como Vossa
Mercê e Vossa Majestade. A palavra “vossa mercê” se transformou sucessivamente em
“vossemecê”, “vosmecê”, “vancê” e “você”. Além disso, ao longo do tempo, algumas
palavras tiveram alteração na pronúncia, mas não na escrita, enquanto um mesmo som
pode ser apresentado com diferentes representações.
Variação diatópica
A língua varia no espaço, pois pode ser empregada diferentemente dependendo do local
em que o indivíduo está. A variação diatópica diz respeito justamente às diferenças
linguísticas que podem ser vistas em falantes de lugares geográficos diferentes. Por
isso, é mais observada em locais diferentes, mas com falantes da mesma língua.
São diversos os exemplos desse tipo de variação. Muitos deles são apropriados pelas
diferentes regiões, tratando-se apenas de variações bem-conhecidas. No entanto, há
casos de desconhecimento e dificuldade de comunicação devido à divergência dos
termos para um mesmo significado.
Variação diastrática
A língua varia de acordo com fatores sociais. A variação social está relacionada a
fatores como faixa etária, grau de escolaridade e grupo profissional e é marcada pelas
gírias, jargões e pelo linguajar singelo, já que são aspectos característicos de certos
grupos.
Fator etário
Estudem!
a) à influência dos aspectos socioculturais nas diferenças dos falares entre indivíduos,
pois ambos consideram que pessoas de mesmo nível sociocultural falam de forma
semelhante.
b) à delimitação dialetal no Brasil assemelhar-se ao que ocorria na România Antiga,
pois ambos consideram a variação linguística no Brasil como decorrente de aspectos
geográficos.
c) à variação sociocultural entre brasileiros de diferentes regiões, pois ambos
consideram o fator sociocultural de bastante peso na constituição das variedades
linguísticas no Brasil.
d) à diversidade da língua portuguesa na România Antiga, que até hoje continua a
existir, manifestando-se nas variantes linguísticas do português atual no Brasil.
e) à existência de delimitações dialetais geográficas pouco marcadas no Brasil, embora
cada um enfatize aspectos diferentes da questão.
2) (ENEM 2014)
3) (ENEM 2011)
In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). Ensino de gramática: descrição e uso. São
Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).O português do Brasil não é uma língua uniforme.
4) (ENEM 2012)
Para a autora, a substituição de “haver” por “ter” em diferentes contextos evidencia que
5) (ENEM 2012)
TEXTO I
Antigamente
TEXTO II
Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras
obsoletas, que itens lexicais outrora produtivos não mais o são no português brasileiro
atual. Esse fenômeno revela que
GABARITO
1) C 2) E 3) C 4) E 5) E