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Resumo: Aula de Fonologia e Processos Fonológicos

Apresentação:

 Estudo de Fonética e Fonologia na análise da linguagem humana.


 Fonética: foco nas unidades sonoras básicas, análise objetiva.
 Fonologia: estudo dos idiomas e suas variações sonoras.
 Variações de sons relacionadas a idade, gênero, localização e estrato social.
 Próxima aula: reflexões considerando Sociolinguística.

Objetivo:

 Descrever distribuição complementar e variação livre.


 Definir arquifonema.
 Explicar alguns processos fonológicos.

Variação Livre e Distribuição Complementar:

 Fonema é a unidade distintiva da língua.


 Variação livre: alofones equivalentes, sem diferença semântica.
 Exemplo: palavras com diferentes alofones em final de sílaba.
 Distribuição complementar: alofones não ocorrem no mesmo contexto.
 Exemplo: [t] e [t∫] em palavras do português no sudeste.

Arquifonema e Neutralização:

 Fonemas podem perder traço distintivo em certos contextos.


 Neutralização: fonemas em posição final de sílaba.
 Exemplo: [s, z, ∫, ʒ] no PB, fonemas em início e entre vogais, neutralizados em
final de sílaba.
 Arquifonema indicando a possibilidade de dois ou mais sons.

Processos Fonológicos:

 Assimilação: aquisição de características de um som por outro.


 Total e parcial: exemplo de sufixo em ainu.
 Assimilação de ponto de articulação: alteração de um som para se assemelhar a
outro.
 Nasalização: transformação de consoantes nasais em nasalização da vogal.
 Harmonia vocálica: aproximação entre vogais em palavras.

Comentário Final:

 Conclusões sobre a neutralização e arquifonemas.


 Exploração de processos fonológicos como assimilação e nasalização.
 Exemplos práticos e reflexões sobre variações na pronúncia.

Resumo: Aula sobre Dialetos do Português Brasileiro e Análise


Sociolinguística

Apresentação:

 Análise sociolinguística com base em estudos fonéticos e fonológicos.


 Conceitos de língua, norma e fala para entender a influência das estruturas
sociais.
 Enfoque na educação sem preconceito linguístico.

Objetivo:

 Avaliar variação linguística.


 Identificar preconceito linguístico.
 Descrever a norma culta.

Diversidades Linguísticas:

 Variações geográficas, sociais e de registro nos falares.


 Exemplo: diferentes formas de fala entre um português, uma angolana e uma
brasileira.
 Variante linguística: norma culta padrão e linguagem coloquial.

Análise Fonético-Fonológica de uma Variante:

 Exemplo de tirinha com o fenômeno rotacismo.


 Pronúncia de palavras como "filme" e "futebol" com uma lateral alveolar sonora.
 Discussão sobre a percepção social dessas variantes.

Toda Língua Admite Variações:

 Variações decorrem da renovação da vida social.


 Pluralidade de realizações linguísticas igualmente válidas.
 Importância de analisar frequência, contextos e falantes.

Comunidades de Fala:

 Variações ocorrem no nível individual e em grupos sociais.


 Características linguísticas que agrupam em comunidades de fala.
Língua, Norma e Fala:

 Saussure: língua (sistema coletivo) vs. fala (realização individual).


 Coseriu: instância medial entre língua e fala, incluindo a norma linguística.
 Norma linguística como realização coletiva do sistema, dinâmica e
conservadora.

Sociolinguística e Ensino de Português:

 Responsabilidade coletiva na educação formal.


 A educação como prática da liberdade.
 Necessidade de considerar a diversidade cultural e linguística no ensino.

Norma Culta e Preconceito Linguístico:

 Norma culta como modelo para a sociedade.


 Crítica ao preconceito milenar associado à norma culta.
 Importância de abordar a norma culta de forma científica, sem ignorar outras
formas de expressão linguística.

Conclusão:

 Necessidade de repensar o ensino da gramática normativa.


 Destaque para a importância de formar bons usuários da língua em diversas
modalidades.
Resumo: Aula 10 - Novo Acordo Ortográfico

1. Introdução

 Objetivo da aula: Breve resumo da origem da língua portuguesa e compreensão


do Novo Acordo Ortográfico.

2. Breve História da Língua Portuguesa

 Origem no século XII, influência do rei-trovador Dom Dinis.


 Desenvolvimento até a fase moderna em 1572 com "Os Lusíadas" de Camões.
 Contato linguístico durante as grandes navegações.
 Prestígio do espanhol e francês nos séculos XVII e XVIII.
 Influência de línguas africanas e indígenas na variabilidade linguística.

3. Unificação da Língua Escrita

 Diferenças entre português falado e escrito.


 Dois sistemas ortográficos: português e brasileiro.
 Tentativa de unificação em 1945 não adotada pelo Brasil.
 Países lusófonos na CPLP.

4. Idiossincrasias Brasileiras

 Influência do tupi jesuítico até o século XVIII.


 Diversidade linguística devido a escravos africanos.
 Diretório do Índio e imposição do português no século XVIII.

5. Novo Acordo Ortográfico (1990)

 Promulgado em 2008 (Decreto nº 6.583).


 Alterações na grafia, sem interferência na fala e léxico.
 Objetivo: padronizar a língua escrita entre os países lusófonos.

6. Mudanças Propostas pelo Acordo

 Constituição do alfabeto, fim do trema, alterações na acentuação e hífen.


 Referência ao Guia Prático da Nova Ortografia (TUFANO, 2008).

7. Reação em Portugal

 Desprezo ao acordo ortográfico.


 Algumas palavras mantêm grafia tradicional.
 Reflexão sobre a eficácia do acordo.

8. Atividades

 Questões práticas sobre as mudanças ortográficas propostas.


 Exercícios sobre acentuação, hífen e palavras alteradas.

9. Notícias Jornalísticas

 Exemplos de textos que levam em conta ou ignoram o novo acordo.

10. Conclusão

 Recapitulação das principais mudanças.


 Reflexão sobre a aceitação do acordo ortográfico nos países lusófonos.

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