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Introdução

O presente trabalho é da cadeira de Sociolinguística 3º Ano, para o curso de


Licenciatura em Ensino de Português pela Universidade Católica de Moçambique
(UCM), sob orientação do próprio docente desta cadeira como forma de capitalizar
horas de estudo independente, mas também, servirá de preparação para as próximas
sessões.

Tem como tema: O Surgimento da Sociolinguística, e especificamente tem em vista


explicar o objecto de estudo da Sociolinguística, fases da evolução da língua
Portuguesa.

Importa referir que não foi fácil para materialização deste trabalho devido a sua
complexidade e por se tratar de uma Ciência, mas com apoio de alguns textos
encontrados na internet deu, para arriscar e obedece a seguinte estrutura: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
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Surgimento da Sociolinguística
A sociolinguística ou sociologia da linguagem, é uma disciplina da linguística que
estuda os aspectos resultantes da relação entre a língua e a sociedade, concentrando-se
em especial na variabilidade social da língua.

Qualquer estudo sociolinguístico deve partir de uma análise cuidadosa do mapa


sociológico de uma comunidade, uma vez que quanto mais complexo for o seu tecido
social, mais heterogéneo será o uso que essa comunidade faz da língua. Em geral, os
factores sociais que apresentam o maior poder de influência sobre a variação linguística
dentro de uma comunidade são o sexo, a idade, o nível de instrução, o nível
sociocultural e a etnia a que pertence um determinado grupo.
(www.educabrasil.br.com).

Os estudos da sociolinguística a ser trilhados em uma perspectiva diacrónica. Na busca


de comprovação do parentesco linguístico entre as línguas chamadas de indo-europeus,
surge no séc. XIX, o estudo histórico – comparativo das línguas através da filologia,
ciência cujo objecto são as línguas e textos estudados as partir do método histórico-
comparativo. Os métodos comparativos criados por franz Bopp, aliado ao histórico
desenvolvido por Jacob Grimm, levaram Friedrich Diez a realizar um estudo histórico
comparativo nas Línguas contemporâneos.

Mas pode se dizer que a figura chave da Sociolinguística foi o Willian Labov, que nos
anos 1960, começou uma série investigação sobre a variação linguística que
revolucionaram nossa compreensão de como falantes usam sua língua.

Objecto de Estudo
O termo sociolinguístico refere a uma área linguística, que se fixou no ano de 1964 em
congresso organizado por Willian Bright na Universidade de Lós Angeles.

Apoiando se na ideia do autor leva-nos a crer que o objecto de estudo da


Sociolinguística será a diversidade Linguística. Geraldo (2016,p.12).

A pesquisa sociolinguística tem buscado trazer um perfil de mudança em progresso e


um perfil da variação estável através da combinação dos resultados das variáveis tais
como: Idade; Sexo; Classe social; Nível de escolaridade. A partir da noção de prestígio.
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Neste sentido o ponto de partida da sociolinguística seria a comunidade linguística, ou


seja, um conjunto de pessoas que interagem verbalmente e que compartilham um
conjunto de normas com respeito aos usos linguísticos a que vai caracterizar uma
comunidade linguística, não será o facto de ser constituída por pessoas que falam da
mesma maneira, mas por pessoas que relacionam com diversas redes comunicativas e
que utilizam as mesmas regras para o seus comportamento verbal.

As fases da evolução da Língua Portuguesa


O português surge do Latim que se falava em Roma. Com as guerras e as conquistas
romanas, esse idioma expandiu-se por toda Europa. Os romanos impuseram sua língua,
sua cultura e seus costumes aos povos conquistados. Geraldo (2016).

Aos poucos, os povos dominados observaram o falar dos romanos, que se misturou com
os falares regionais, originando as línguas neolatinas como:

 Português;
 Espanhol;
 Francês,
 Italiano,
 Romeno,
 Galeno entre outras línguas espalhadas por mundo todo.
Em consequência disso a língua portuguesa teve varias fases na sua evolução a saber:

1. Fase pré-histórica: vai do séc. V ao século IX esta fase foi caracterizada


pela mistura do latim vulgar com falares locais.
2. Fase Proto-histórica: Vai do século IX ao XII. Nessa fase, já se
encontravam documentos escritos em Latim bastante transformado e
misturado com palavras portuguesas.
3. Fase Histórica: fase do português arcaico, vai do século XII ao século XVI.

Relação entre Língua e Sociedade


A língua e sociedade estão ligadas entre si de modo inquestionável. Desta forma o
homem é constituído dessa ligação. A língua de um povo esta intimamente liga à
história desse povo. Para além disso é preciso observar que, somente se sabe de onde é
um homem, após ele ter falado. A sua língua o distingue dos outros e ao mesmo tempo
o localiza.
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Cada região tem a sua língua, cada comunidade expõe de forma própria essa língua e
cada falante o seu jeito particular de realizar essa mesma língua. Geraldo (2016).

Relação entre língua, a sociedade e Variação da língua

De acordo com Geraldo (2016). A língua sendo um elemento da identidade e cultura ela
se relaciona com a sociedade assim como as variações decorrente nela e neste sentido
analisar e sistematizar as variantes em uma comunidade é o objectivo da
sociolinguística ou teoria da variação modelo teórico e metodológico que tem como
base a relação entre língua e sociedade, ou seja, os aspectos sociais determinam as
relações entre homem. São muitas influências que nesse âmbito determinam o modo de
falar dos falantes que compõem a nossa língua tais como: condição social e económica;
lugar de origem ou de situação, contacto entre línguas, acesso ou privação aos bens
culturais que a sociedade produz e perpétua, identidade sexual, etnia, modo de actuação
dos diversos sectores da sociedade (trabalhos institucionais, relações pessoais),
situações diversas de grau de formalidade ou informalidade; influência da escola,
influência da média.

Como exemplo da variação da língua; na variação regional, encontramos certas palavras


possuindo significados que necessitam de tradução por exemplo “pastelaria” para o
Brasil significa onde se vende pastel, queijo de carne. Em Portugal pastelaria é o local
onde se vende pães doces e bolinhos entre outras guloseimas do género.

Conceitos do Dialecto, Gíria Eufemismo


Para Geraldo (2016,p.20) dialecto são variações de pronúncia, vocabulário e gramáticas
pertencentes a uma determinada língua. O dialecto não ocorre somente em regiões
existem também as variações dialectais etárias, sociais, referente ao sexo masculino e
feminino e estilística.

Gíria

Para Geraldo (2016,p.23) Afirma que a gíria é como uma linguagem especial de um
grupo pertencente a uma classe ou a uma profissão, ou como uma linguagem de grupos
marginalizados.

Por sua vez o dicionário Aurélio (1999) complementa definição acima com a expressão
“linguagem de malfeitores, malandros entre outros”, usada para não ser entendido pelas
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outras pessoas e fala ainda em “calão” e “geringonça”, que segundo Aurélio é coisa
malfeita e de duração ou estrutura precária.

O Eufemismo

Segundo (2016,p.24) refere que Eufemismo e uma figura de estilo que emprega termos
mais agradáveis para suavizar uma expressão. E uma forma de tomar mais amena, mais
bonita ou mais importante, coisas que não são.

Existem alguns eufemismos que ficaram mais famosa, dentre eles o de Mário Quintana
ao dizer (verdades que esqueceram de acontecer) em lugar de mentira ou de Alvarez
de Azevedo quando disse (era uma estrela divina que ao firmamos voou) em lugar de
morreu.

Definição da Mudança Linguística

Para Geraldo (2016,p.26) chama-se mudança Linguistica todo processo de modificação


e transformação que em sua evolução histórica, experimentam todas as línguas em
geral, e as unidades linguísticas de cada um de seus níveis em particular.

Mudança linguística e variação linguística

A mudança linguística diferencia se consideravelmente da avaliação linguística em que


no primeiro as modificações são diacrónicas e, por tanto, as estuda a linguística
histórica, enquanto as variações são sincrónicas e a analisa, entre outras disciplinas, a
sociolinguística.

Dois factores que tem intervindo desde sempre na mudança linguística tem sido os
empréstimos e a analogia, o primeiro é um exemplo de causa externa e o segundo causa
interna

Características das mudanças linguísticas


1. Não corresponde a desvios resultantes da fala, só quando se generaliza “vindo
do subgrupo da comunidade” impondo-se gradualmente até ser conhecida como
regra (Ex: informar que; o “de” tem tendência de desaparecer).
2. Não pode confundir – se estrutura com homogeneidade. A variação nunca é
desordenada, há regras. Falar uma língua é dominar as estruturas heterogéneas
que constituem (fala de olhão, de Braga),
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3. Nem sempre a variação implica mudança no sistema porem toda mudança


resulta da variabilidade do sistema.
4. A mudança não se generaliza de forma uniforme e instantânea, o sistema pode
albergar formas alternativas durante muito tempo antes de adoptar alguma delas
como regras;
5. A mudança ocorre nos dialectos. Estes não são coesos em nem internamente
consistente pois dependem de factores sociais;
6. A mudança não se restringe a variação dentro da família para ser considerada
como tal tem de transmitir-se a toda comunidade;
7. A mudança decorre da conjunção dos factores intra e extra linguísticos
indissociavelmente ligados todas. Todas as perspectivas que se limitam ao
estudo de apenas uma destas vertentes, falhas na descrição dos fenómenos.
Conceito e Características dos Universais Linguísticos

Geraldo (2016,p.32) refere que Os Universais linguísticos são semelhanças existentes


em todas as línguas e que permitem afirmar que, por exemplo, todas as línguas faladas
têm vogais e consoantes.

Os universais linguísticos interessam a psicolinguística, a etnolinguistica e a tipologia


linguística.

Teve como pioneiro o Joseph H. Greenberg, que afixou um conjunto de universais


básicos relacionados sobretudo com a sintaxe, a partir do estudo de uma trinta línguas,
mas acabou forca a partir da formulação das gramáticas generativas na década de 1960.

Exemplo de universal linguístico é a dupla articulação da linguagem humana; todas as


línguas contam com uma articulação não significativa da corrente falada (os fonemas) e
outra unidade de nível superior, os morfemas, que já são significativos. Outro e que
cada língua comporta um inventário limitado de fonemas (entre 10 e 70) e que só utiliza
50% das oposições fonológicas possíveis para distinguir esses fonemas.

Características de Universais Linguísticos


Os universais linguísticos são caracterizados por:

1. Os Universais Absolutos: são verdadeiros para todas as línguas conhecidas


e são relativamente poucos por exemplo (todas línguas tem pronomes);
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2. Os Universais Implicacionais: são relevantes para línguas que contam com


um rasgo determinado que sempre se acompanha de outro (por exemplo; se
uma língua tem numero trial também tem dual)
3. Os Universais de substância: são rasgos comuns que existem nas diversas
línguas segundo os que se organiza a substância linguística “o continuo da
experiencia representável”, por exemplo as categorias sintácticas (verbo
substantivo);
4. Os Universais de forma: são as combinações com os que a substância
linguística se manifesta. Por exemplo: as ferramentas denominam-se em
todas as línguas não a partir das suas qualidades físicas, são com referência à
actividade humana que possibilitam.

E finalmente os universais fonológicos, gramaticais e semânticos, os exemplos acima


ilustrados e universais simbólicos (por exemplo: a apalavra que designa à mãe possui
uma consoante nasal em muitas línguas).

Relação entre Língua e Pensamento


Estudos feitos confirmam a ideia da unidade orgânica entre o pensamento. Neste sentido
Harder e Humboldt defendem que a linguagem da ao pensamento os seus limites e os
seus contornos. A linguagem limita o pensamento (o que a linguagem não expressa é
porque não existe). Para eles, entre estes dois conceitos não existe nenhuma
independência ambos defendem a ideia de uma unidade orgânica. Para a corrente
dualista os dois processos são diferentes e um nada tem a ver com outro.

Tanto o pensamento como a linguagem são produto social. “o homem pensa como fala”
assim conclui Humboldt. Para ele, se o individuo fala uma certa língua, o seu
pensamento será influenciado por essa língua. Quer dizer, a língua é que cria a
realidade. A linguagem é a preensão da realidade.

O postulado da Psicologia Genética


A psicologia genética postula que:

1. A faculdade da palavra não é inata ao homem, a não ser na medida em que os


indivíduos herdam a estrutura do cérebro e dos órgãos para “assim poderem
falar, tanto assim é que existem indivíduos que não falam. Portanto afirmam que
o pensamento e a palavra são produtos sociais.
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2. Estudos feitos confirmam a ideia da unidade orgânica entre o pensamento.

Relação entre Língua, Pensamento e Cultura


Língua

A língua é um produto social e o sistema linguístico influencia de certa forma a nossa


maneira de abordar e interpretar o mundo. Porem, a relação entre língua e cultura já não
é bionivoca como pode parecer, pois que a língua evolui mais devagar que a cultura.
Geraldo (2016).

A linguagem e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de ideia são
sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos e gestuais. Ela tem a
função biológica e cerebral aquilo que mais profundamente distingue o homem.

Pensamento

Pensamento e Pensar são respectiva, uma forma e processo mental. Pensar permite aos
seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma afectiva e de acordo
com suas metas, planos e desejos. O pensamento é considerado a expressão mais
“palpável” do espírito humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a
vontades deste. O pensamento é fundamental no Processo de aprendizagem e faz a
grandeza ou pequenez do homem, a grandeza decorre do pensamento bem pensado, que
avalia a multiplicação do real e se esforça para desvenda-lo atentamente, saboreando
sua riqueza e diversidade. Tal pensamento aprendeu a filosofar: a desejar amorosamente
a verdade, amar a sabedoria.

Pequenez decore do pensamento obscuro, mesquinho que desconhece o sabor de busca


do saber. Este tipo de pensamento transforma-se em meio de ocultação da realidade.

A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo
os seus problemas ao longo da história. A cultura é criação, o homem não só recebe a
cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renova, ela é um
factor de humanização porque o homem só se torna homem porque vive no seio de um
grupo cultural, portanto ela é um sistema de símbolos compartilhado com que se
interpreta a realidade e que conferem sentido a vida dos seres humanos.
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O contributo de Sapir e Whorf na relação entre língua e Cultura


Para Geraldo (2016). Whorf entende que a língua tem de ser vista com todos os seus
componentes, acrescentando que a gramática modela as ideia e a actividade mental
altera os pontos de vista da sociedade (sistema linguístico) e não só o léxico. Sapir
admite que a língua é identificada pela cultura, e que ela de facto evolui mais
lentamente que a cultura. Quer dizer tanto Whorf e Sapir admitem o facto da existência
de um princípio de relatividade linguística.

Hipóteses Sapir e Whorf

Segundo Geraldo (2016,p.50) as ideias desses dois estudiosos costumam ser referidas
como a hipótese de Sapir e Whorf, podendo ser assim sintetizado:

1. A linguagem determina a forma de ver o mundo, e consequentemente, de se


relacionar com esse mundo (hipótese do determinismo linguístico);
2. Para diferentes línguas há diferentes perspectivas e diferentes comportamentos.
(hipótese do relativismo linguístico).
É interessante destacar que para Sapir, tanto língua como a cultura (realidade social) são
passiveis de modificações é da natureza da linguagem e mudança, visto que não há nada
perfeitamente estático e a deriva geral de uma língua tem fundo variável.

Paradoxo da hipótese Sapir e Whorf

O Paradoxo da hipótese Sapir e Whorf disse: embora ambas estejam sujeitas a


mudanças, esses se dão em velocidade diferentes, a língua se modifica mais lentamente
pois, “ um sistema gramatical no que depende dele próprio tende a persistir
indefinidamente. Em outras palavras a tendência conservadora se faz sentir muito mais
profundamente nos lineamentos essenciais da língua do que da cultura. As consequência
disso são que as culturas não poderão ser sempre simbolizada pela linguagem, conforme
a passagem do tempo, e que será muito mais fácil simbolizar a cultura no passado do
que no momento actual.

Relação entre teoria da deficiência Linguística e teoria da diferença

A teoria da diferença linguística surgiu como uma reacção à teoria da deficiência


linguística. O principal defensor da teoria da diferença linguista foi o William Labov
que já em 1972, em seus primeiros trabalhos, considerava a teoria da diferença
linguística um mito que não resistia a um exame científico cuidadoso. Com essa
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pesquisa realizada por Labov, a teoria da deficiência linguística mascara a verdade dos
factos ao atribuir às crianças dos guetos de Nova Iorque, sujeitos das suas primeiras
pesquisas, uma privação linguística.

Processo de aquisição da L2
Segundo Geraldo (2016,p.63) Normalmente os estágios da aquisição da língua são
conhecidos como interlíngua, sistemas “interinos” de regras e estruturas que ainda não
são idêntico a língua- alvo tal como é falada pelos nativos. A aquisição da língua é
influenciada por processo e estratégias psicolinguísticos dos (indivíduos) mas é também
determinada pelo uso de contexto em que a aprendizagem tem lugar.

Fenómeno de Variação Linguística

Para melhor entender o fenómeno de variação linguística vide exemplo abaixo:

Temos uma variável: Marcação do plural no sintagma nominal (SN). A variação do


plural no SN pode tomar as seguintes formas:

a) Os Meninos
b) Os Menino t

No exemplo abaixo, no número (a) houve retenção da marca de plural em todo o


sintagma, tendo o suposto falante reflectido a norma-padrão do português.

No número (b) o Núcleo do sintagma tem marca zero de plural, uma realização da
variante não padrão pelo falante. Ou seja para a variável «s» de marcação de plural
temos duas variantes a saber: a presença do indicador (S) e a sua ausência (t).

Desde modo conclui-se que, a marcação de plural no SN do Português é um fenómeno


variável.

Conceitos de Variedade, Variável e Variante


Para Geraldo (2016,p.70) Sociolinguística trabalha com três temos que podem ser
facilmente confundido entre si a saber:
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Variedade

É o termo que corresponde, grosso modo ao termo dialecto. Ex: as variedades do


Português são os dialectos do português falado no norte de Portugal.

Variante

O termo é utilizado nos estudos de sociolinguística para designar o item linguístico que
é alvo de mudança. Assim no caso de uma variação fonética, a variante é o alofone.

Variável

É uma construção linguística cuja realização apresenta variantes observadas pelo


investigado.
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Conclusão
O termo sociolinguístico refere a uma área linguística, que se fixou no ano de 1964 em
congresso organizado por Willian Bright na Universidade de Lós Angeles.

Na busca de comprovação do parentesco linguístico entre as línguas chamadas de indo-


europeus, surge no séc. XIX, o estudo histórico – comparativo das línguas através da
filologia, ciência cujo objecto são as línguas e textos estudados as partir do método
histórico-comparativo. Os métodos comparativos criados por franz Bopp, aliado ao
histórico desenvolvido por Jacob Grimm, levaram Friedrich Diez a realizar um estudo
histórico comparativo nas Línguas contemporâneos.

A língua é um produto social e o sistema linguístico influencia de certa forma a nossa


maneira de abordar e interpretar o mundo. Porem, a relação entre língua e cultura já não
é bionivoca como pode parecer, pois que a língua evolui mais devagar que a cultura.
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Bibliografia
VUNGUIRI.G.F. (2016).Manual de Sociolinguística 3º Ano. Beira. Moçambique.

(www.educabrasil.br.com). Disponível no dia 03/05/ 2022. 14:45 Minutos.

Índice
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Introdução..........................................................................................................................4

Objecto de Estudo..............................................................................................................5

As fases da evolução da Língua Portuguesa..................................................................6

Conceitos do Dialecto, Gíria Eufemismo......................................................................7

Características das mudanças linguísticas.........................................................................8

Características de Universais Linguísticos....................................................................9

Relação entre Língua e Pensamento............................................................................10

O postulado da Psicologia Genética................................................................................10

Relação entre Língua, Pensamento e Cultura..................................................................11

O contributo de Sapir e Whorf na relação entre língua e Cultura...................................12

Processo de aquisição da L2............................................................................................13

Conclusão........................................................................................................................14

Bibliografia......................................................................................................................15

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