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O surgimento da Sociolinguística e o seu surgimento
Índice
Introdução....................................................................................................................................3
Surgimento da Sociolinguística....................................................................................................5
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Objecto de Estudo........................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................15
Referencias Biblioficas....................................................................................................16
Introdução
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portuguesa tendo em conta o contexto das relações entre língua e sociedade. A figura da
sociolinguística é sem dúvida William Labov, que, nos anos 1960, começou uma série
de investigações sobre a variação linguística investigações que revolucionaram nossa
compreensão de como os falantes utilizam sua língua.
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Surgimento da Sociolinguística
Segundo Vunguire (2016). Afirma que sociolinguística ou sociologia da linguagem, é
uma disciplina da linguística que estuda os aspectos resultantes da relação entre a língua
e a sociedade, concentrando-se em especial na variabilidade social da língua.
Mas pode se dizer que a figura chave da Sociolinguística foi o Willian Labov, que nos
anos 1960, começou uma série investigação sobre a variação linguística que
revolucionaram nossa compreensão de como falantes usam sua língua.
Objecto de Estudo
Segundo Vunguiri (2016) termo sociolinguístico refere a uma área linguística, que se
fixou no ano de 1964 em congresso organizado por WillianBright na Universidade de
Lós Angeles
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Idade;
Sexo;
Classe social;
Nível de escolaridade.
A partir da noção de prestígio.
Partindo dessa ideia podemos concluir que o objecto de estudo da sociolinguística é o
estudo da língua falada, observada, descrita e analisada em seu contexto social, isto, é,
em situações reais do uso.
Aos poucos, os povos dominados observaram o falar dos romanos, que se misturou com
os falares regionais, originando as línguas neolatinas como:
Português;
Espanhol;
Francês,
Italiano,
Romeno,
Galeno entre outras línguas espalhadas por mundo todo.
Em consequência disso a língua portuguesa teve varias fases na sua evolução a saber:
Fase pré-histórica: vai do séc. V ao século IX esta fase foi caracterizada pela
mistura do latim vulgar com falares locais.
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Fase Proto-histórica: Vai do século IX ao XII. Nessa fase, já se encontravam
documentos escritos em Latim bastante transformado e misturado com palavras
portuguesas.
Fase Histórica: fase do português arcaico, vai do século XII ao século XVI.
Cada região tem a sua língua, cada comunidade expõe de forma própria essa língua e
cada falante o seu jeito particular de realizar essa mesma língua.
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Conceitos do Dialecto, Gíria Eufemismo
Para Vunguire (2016). Destaca que dialectos são variações de pronúncia, vocabulário e
gramáticas pertencentes a uma determinada língua. O dialecto não ocorre somente em
regiões existem também as variações dialectais etárias, sociais, referente ao sexo
masculino e feminino e estilística.
Gíria
Para o dicionário de Michaellis (1998) citado por Vunguire (2016) trata a gíria como
uma linguagem especial de um grupo pertencente a uma classe ou a uma profissão, ou
como uma linguagem de grupos marginalizados.
Por sua vez o dicionário Aurélio (1999) Citado por Vunguiri complementa definição
acima com a expressão “linguagem de malfeitores, malandros entre outros”, usada para
não ser entendido pelas outras pessoas e fala ainda em “calão” e “geringonça”, que
segundo Aurélio é coisa malfeita e de duração ou estrutura precária.
O Eufemismo
Segundo o dicionário Aurélio Apud Vunguiri (2016). Afirma que o Eufemismo e uma
figura de estilo que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão. E
uma forma de tomar mais amena, mais bonita ou mais importante, coisas que não são.
Existem alguns eufemismos que ficaram mais famosa, dentre eles o de Mário Quintana
ao dizer “verdades que esqueceram de acontecer” em lugar de mentira ou de Alvarez de
Azevedo quando disse “ era uma estrela divina que ao firmamos voou” em lugar de
morreu.
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Mudança linguística e variação linguística
A mudança linguística diferencia-se consideravelmente da avaliação linguística em que
no primeiro as modificações são diacrónicas e, por tanto, as estuda a linguística
histórica, enquanto as variações são sincrónicas e a analisa, entre outras disciplinas, a
sociolinguística.
Dois factores que tem intervindo desde sempre na mudança linguística tem sido os
empréstimos e a analogia, o primeiro é um exemplo de causa externa e o segundo causa
interna
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Os universais linguísticos interessam a psicolinguística, a etnolinguistica e a tipologia
linguística.
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Relação entre Língua e Pensamento
Estudos feitos confirmam a ideia da unidade orgânica entre o pensamento. Neste sentido
Harder e Humboldt defendem que a linguagem da ao pensamento os seus limites e os
seus contornos. A linguagem limita o pensamento (o que a linguagem não expressa é
porque não existe). Para eles, entre estes dois conceitos não existe nenhuma
independência ambos defendem a ideia de uma unidade orgânica. Para a corrente
dualista os dois processos são diferentes e um nada tem a ver com outro.
Tanto o pensamento como a linguagem são produto social. “o homem pensa como fala”
assim conclui Humboldt. Para ele, se o individuo fala uma certa língua, o seu
pensamento será influenciado por essa língua. Quer dizer, a língua é que cria a
realidade. A linguagem é a preensão da realidade.
A linguagem e todo sistema de signos que serve de meio de comunicação de ideia são
sentimentos através de signos convencionais, sonoros, gráficos e gestuais. Ela tem a
função biológica e cerebralaquilo que mais profundamente distingue o homem.
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Pensamento
Pensamento e Pensar são respectiva, uma forma e processo mental. Pensar permite aos
seres modelarem o mundo e com isso lidar com ele de uma forma afectiva e de acordo
com suas metas, planos e desejos. O pensamento é considerado a expressão mais
“palpável” do espírito humano, pois através de imagens e ideias revela justamente a
vontades deste. O pensamento é fundamental no Processo de aprendizagem e faz a
grandeza ou pequenez do homem, a grandeza decorre do pensamento bem pensado, que
avalia a multiplicação do real e se esforça para desvenda-lo atentamente, saboreando
sua riqueza e diversidade. Tal pensamento aprendeu a filosofar: a desejar amorosamente
a verdade, amar a sabedoria.
A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo
os seus problemas ao longo da história. A cultura é criação, o homem não só recebe a
cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renova, ela é um
factor de humanização porque o homem só se torna homem porque vive no seio de um
grupo cultural, portanto ela é um sistema de símbolos compartilhado com que se
interpreta a realidade e que conferem sentido a vida dos seres humanos.
Segundo Vunguiri (2016) as ideias desses dois estudiosos costumam ser referidas como
a hipótese de Sapir e Whorf, podendo ser assim sintetizado:
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Para diferentes línguas há diferentes perspectivas e diferentes comportamentos.
(hipótese do relativismo linguístico).
É interessante destacar que para Sapir, tanto língua como a cultura (realidade social) são
passiveis de modificações é da natureza da linguagem e mudança, visto que não há nada
perfeitamente estático e a deriva geral de uma língua tem fundo variável.
Processo de aquisição da L2
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Fenómeno de Variação Linguística
Para melhor entender o fenómeno de variação linguística vide exemplo abaixo:
1. Os Meninos
2. Os Menino t
No exemplo abaixo, no número (1) houve retenção da marca de plural em todo o
sintagma, tendo o suposto falante reflectido a norma-padrão do português.
No número (2) o Núcleo do sintagma tem marca zero de plural, uma realização da
variante não padrão pelo falante. Ou seja para a variável «s» de marcação de plural
temos duas variantes a saber: a presença do indicador (S) e a sua ausência (t).
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Conclusão
A educação é também um fórum importante para a aquisição do Português. Isto
significa que uma grande parte da variação encontrada estará relacionada com registos e
estilos ensinados academicamente e seus concomitantes léxico, discurso e sintaxe.
Português de Moçambique diz respeito à variedade estilística que rodeia os falantes. Em
primeiro lugar, o Português em Moçambique é uma L2 para a maioria da população, o
que, naturalmente, coloca constrangimentos de proficiência sobre até que ponto o
falante de L2 ou não nativo consegue adaptar a sua linguagem aos diversos contextos.
Em segundo lugar, como L2 ou língua não nativa, com usos predominantemente
oficiais, os falantes raramente se deparam com o Português, assumindo outros usos que
não sejam os oficiais.
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Referencias Bibliográficas
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