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Introdução
O presente trabalho aborda sobre a cadeira de Linguística Descritiva de Português II,
mas principalmente no que diz respeito a Objectivos e Conteúdos no Processos de
Ensino e Aprendizagem, cujo tema é falar fazer uma pesquisa sobre a gramática
descritiva.
Esta Gramática nos tira aquela sensação de: “esta palavra não se escreve desta forma”
ou, “você fala errado”, já que este não é o objectivo desta gramática e sim identificar
estas expressões, e analisar quando e por quem são produzidas.
Nesta óptica Observando enunciado acima citado nota-se que apresenta um erro de
construção sintáctica com relação à regência do verbo “ir”, já que, quem vai, vai a
algum lugar e não no ou na lugar. Sendo assim, a Gramática Normativa reconhece a
forma correta como sendo: Mãe, vou ao banheiro lavar este machucado.
Para Gramática Descritiva, este equívoco de regência verbal não invalida o enunciado
do ponto de vista semântico, já que seu conteúdo é passível de compreensão por
qualquer falante da língua em seu uso coloquial, ou seja, é um enunciado que consegue
cumprir com aquilo que é o propósito comunicativo. Por isso, na Gramática Descritiva,
as regras formuladas derivam estritamente da língua em uso, desmistificando os
conceitos decerto e errado em um sistema linguístico.
Exemplo
Pilhei a senhora num erro!", Gritou Narizinho. "A senhora disse: 'Deixe estar que já te
curo!' Começou com o Você e acabou com o Tu, coisa que os gramáticos não
admitem. O 'te' é do 'Tu', não é do 'Você'"...
"Para estar bem com a gramática, a senhora devia dizer: 'Deixa estar que já te curo'."
"A gramática, minha filha, é uma criada da língua e não uma dona. O dono da língua
somos nós, o povo; e a gramática - o que tem a fazer é, humildemente, ir registando o
nosso modo de falar. Quem manda é o uso geral e não a gramática. Se todos nós
começarmos a usar o tu e o você misturados, a gramática só tem uma coisa a fazer..."
"Eu sei o que é que ela tem a fazer, vovó!", Gritou Pedrinho. "É pôr o rabo entre as
pernas e murchar as orelhas…"
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor
E do mulato sabido
Da nação brasileira
Me dá um cigarro
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No segundo, o pronome "me" vem antes do verbo, o que contraria a regra citada. No
entanto, a forma "Me dá" no lugar de "Dê-me" é bastante usada, até mesmo pelos
falantes mais escolarizados. Essa é uma clara demonstração de que há regras diferentes
sendo acionadas em cada caso.
Por que isso acontece? Uma boa forma de explicar é conhecer a complexidade da
língua e de suas gramáticas. É, você não leu errado, não. Existem diversas
"gramáticas".
Tipos de gramática
Vamos falar de três deles, retomando, no quadro a seguir, o que o conceituado
linguista brasileiro - Sírio Possenti - defende.
Regra obrigação: assemelha-se à lei jurídica: “é o que deve ser” Busca pelas
regularidades da língua: assemelha-se à lei da natureza: “é o que é” É a língua
em situações de uso pelo falante: são conhecimentos/usos linguísticos dos falantes,
com regras implícitas (sem que se tenha consciência delas, muitas vezes)
Língua -expressão das pessoas cultas -regras baseadas apenas na modalidade escrita -
critério literário -norma culta ou variante padrão ou dialeto padrão -
regularidades -não existem línguas uniformes -o critério não é apenas literário
Erro -o que foge da boa linguagem, segundo a norma culta -há variáveis entre
padrões de uso -só é erro o que não faz parte sistemática de nenhuma variante da
língua.
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Conclusão
A pois termos abordado o tema indicado da cadeira de Didáctica Geral que visa os
estudantes a saber sobre os principais e importantes focos dos objectivos e conteúdos
no processo de ensino e aprendizagem.
Bibliografia
(www.infoescola.gramatica/br.). Disponível em/03/05/2022. 12:07 Minutos.
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Índice
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Introdução....................................................................................................................3
Exemplo.......................................................................................................................5
Tipos de gramática.......................................................................................................6
Conclusão.....................................................................................................................9
Bibliografia................................................................................................................10