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Introdução
O presente trabalho aborda sobre a cadeira de Linguística Descritiva de Português II,
mas principalmente no que diz respeito a Objectivos e Conteúdos no Processos de
Ensino e Aprendizagem, cujo tema é falar fazer uma pesquisa sobre a gramática
descritiva.

Tem como objectivo geral conhecer a gramática descritiva da língua Portuguesa.

Especificamente visa, falar da gramática descritiva, apresentar exemplos de exercícios


sobre a linguística descritiva.

No entanto a sua abordagem será feita ou desenvolvida sob o prisma liberatório em


suas diversas matrizes.

O trabalho está estruturado da seguinte forma: introdução, desenvolvimento, conclusão


e suas respectiva bibliografia.
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CONCEITO DA LINGUÍSTICA DESCRITIVA


(www.infoescola.gramatica/br.) A Gramática Descritiva nada mais é do que a
descrição da estrutura e funcionamento da língua, desde sua forma e função até
estabelecer suas regras de uso, ou seja, o que é gramatical e o que não é gramatical.

Esta Gramática nos tira aquela sensação de: “esta palavra não se escreve desta forma”
ou, “você fala errado”, já que este não é o objectivo desta gramática e sim identificar
estas expressões, e analisar quando e por quem são produzidas.

Objectivos da Gramática Descritiva

De Acordo com Joaquim (2004,p.32) A Gramática Descritiva, a preocupação é


descrever e/ou explicar as línguas tais como elas são faladas, independentemente do
que a Gramática Normativa prescreve como sendo correto ou não.

Exemplo: Mãe, vou no banheiro lavar este machucado.

Nesta óptica Observando enunciado acima citado nota-se que apresenta um erro de
construção sintáctica com relação à regência do verbo “ir”, já que, quem vai, vai a
algum lugar e não no ou na lugar. Sendo assim, a Gramática Normativa reconhece a
forma correta como sendo: Mãe, vou ao banheiro lavar este machucado.

Para Gramática Descritiva, este equívoco de regência verbal não invalida o enunciado
do ponto de vista semântico, já que seu conteúdo é passível de compreensão por
qualquer falante da língua em seu uso coloquial, ou seja, é um enunciado que consegue
cumprir com aquilo que é o propósito comunicativo. Por isso, na Gramática Descritiva,
as regras formuladas derivam estritamente da língua em uso, desmistificando os
conceitos decerto e errado em um sistema linguístico.

A Gramática Descritiva orienta o trabalho dos sociolinguistas, já que as línguas são


patrimónios sócio-histórico-culturais vivos e, por isso, estão em constante processo de
transformação. Assim, sem a pretensão de apontar erros, a Gramática Descritiva enseja
identificar todas as formas de expressão existentes e verificar quando e por quem são
produzidas.
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Exemplo
Pilhei a senhora num erro!", Gritou Narizinho. "A senhora disse: 'Deixe estar que já te
curo!' Começou com o Você e acabou com o Tu, coisa que os gramáticos não
admitem. O 'te' é do 'Tu', não é do 'Você'"...

"E como queria que eu dissesse, minha filha?"

"Para estar bem com a gramática, a senhora devia dizer: 'Deixa estar que já te curo'."

"Muito bem. Gramaticalmente é assim, mas na prática não é. Quando falamos


naturalmente, o que nos sai da boca é ora o você, ora o tu; e as frases ficam muito mais
jeitosinhas quando há essa combinação do você e do tu. Não acha?"

"Acho, sim, vovó, e é como falo. Mas a gramática..."

"A gramática, minha filha, é uma criada da língua e não uma dona. O dono da língua
somos nós, o povo; e a gramática - o que tem a fazer é, humildemente, ir registando o
nosso modo de falar. Quem manda é o uso geral e não a gramática. Se todos nós
começarmos a usar o tu e o você misturados, a gramática só tem uma coisa a fazer..."

"Eu sei o que é que ela tem a fazer, vovó!", Gritou Pedrinho. "É pôr o rabo entre as
pernas e murchar as orelhas…"

Dona Benta aprovou…

Pronominais

Dê-me um cigarro

Diz a gramática

Do professor

E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom branco

Da nação brasileira

Dizem todos os dias

Deixa disso camarada

Me dá um cigarro
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Analise bem o primeiro verso ("Dê-me um cigarro") e o último, ("Me dá um cigarro").


No primeiro caso, temos o pronome "me" colocado depois do verbo - a regra da
gramática normativa diz que se deve usar a ênclise, ou seja, o pronome deve ser
colocado depois do verbo, quando não há nenhuma palavra que atraia o pronome.

No segundo, o pronome "me" vem antes do verbo, o que contraria a regra citada. No
entanto, a forma "Me dá" no lugar de "Dê-me" é bastante usada, até mesmo pelos
falantes mais escolarizados. Essa é uma clara demonstração de que há regras diferentes
sendo acionadas em cada caso.

Por que isso acontece? Uma boa forma de explicar é conhecer a complexidade da
língua e de suas gramáticas. É, você não leu errado, não. Existem diversas
"gramáticas".

Tipos de gramática
Vamos falar de três deles, retomando, no quadro a seguir, o que o conceituado
linguista brasileiro - Sírio Possenti - defende.

Gramática normativa é o conjunto de regras que devem ser seguidas.

Gramática descritiva é conjunta de regras que são seguidas

Gramática internalizada é conjunto de regras que o falante domina

Regra obrigação: assemelha-se à lei jurídica: “é o que deve ser” Busca pelas
regularidades da língua: assemelha-se à lei da natureza: “é o que é” É a língua
em situações de uso pelo falante: são conhecimentos/usos linguísticos dos falantes,
com regras implícitas (sem que se tenha consciência delas, muitas vezes)

Língua -expressão das pessoas cultas -regras baseadas apenas na modalidade escrita -
critério literário -norma culta ou variante padrão ou dialeto padrão -
regularidades -não existem línguas uniformes -o critério não é apenas literário

Erro -o que foge da boa linguagem, segundo a norma culta -há variáveis entre
padrões de uso -só é erro o que não faz parte sistemática de nenhuma variante da
língua.
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Conclusão
A pois termos abordado o tema indicado da cadeira de Didáctica Geral que visa os
estudantes a saber sobre os principais e importantes focos dos objectivos e conteúdos
no processo de ensino e aprendizagem.

A Gramática Descritiva orienta o trabalho dos sociolinguistas, já que as línguas são


patrimónios sócio-histórico-culturais vivos e, por isso, estão em constante processo de
transformação. Assim, sem a pretensão de apontar erros, a Gramática Descritiva enseja
identificar todas as formas de expressão existentes e verificar quando e por quem são
produzidas.
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Bibliografia
(www.infoescola.gramatica/br.). Disponível em/03/05/2022. 12:07 Minutos.

FRANZE. B.J. (2016). Didáctica de Língua Português II. Beira.

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Índice
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Introdução....................................................................................................................3

CONCEITO DA LINGUÍSTICA DESCRITIVA.......................................................4

Exemplo.......................................................................................................................5

Tipos de gramática.......................................................................................................6

Conclusão.....................................................................................................................9

Bibliografia................................................................................................................10

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