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AÇAILÂNDIA – 2012
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ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS – LÍNGUA PORTUGUESA 6º AO 9º ANO.
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1. A aula deve estar planejada em torno de textos ininterrupta e continuamente.
2. Deve-se priorizar o uso da diversidade de gêneros textuais e diferentes
tipologias, para que o aluno compreenda as variedades de situações comunicativas que
um texto, oral ou escrito, verbal ou não verbal possa estar representando. Com isto, a
escola atingirá um dos aspectos importantes no currículo de Língua Portuguesa:
FORMAR um aluno reflexivo, crítico, criativo e transformador, tornando-o capaz, como
dito anteriormente, de participar ativamente na sociedade em que está inserido.
3. Deve-se conscientizar o estudante do uso social da leitura e da escrita,
desenvolvendo suas práticas leitoras nas diferentes situações de comunicação em que
pode estar inserido. Sabe-se que estas situações são simuladas em sala de aula.
Entretanto, quanto mais próximas estiverem da realidade de uso da língua, mais
profícuas serão as discussões relativas aos recursos linguísticos pertinentes aos
diferentes gêneros.
4. Quanto aos procedimentos de leitura mais adequados nesta concepção para a
abordagem de um texto em aula de língua, considera-se fundamental o levantamento de
hipóteses a partir, por exemplo, do título do texto ou do gênero apresentado.
5. Deve-se proceder à leitura de reconhecimento do texto, que pode ser
individual, coletiva, em voz alta, em voz baixa, em duplas.
6. Cabe ao professor, fora as questões de compreensão do texto que, em geral,
são propostas nas aulas levantar, também, hipóteses de leituras. Essas hipóteses
devem estar ―calcadas‖ nos elementos linguísticos utilizados pelo produtor do texto na
elaboração de seu projeto de dizer. Por exemplo: qual o efeito de sentidos do uso do
adjetivo na caracterização de um personagem?
7. Cabe, também, em uma sequência narrativa, identificar as características do
personagem principal, a identificação do antagonista, caso haja. O que os diferencia, o
que os caracteriza, de que forma seu comportamento contribui para o(s) conflito(s) que
gera(m) as ações narrativas. Esses procedimentos devem se constituir nas abordagens
de estudos do texto.
8. O estudo do texto deve ser ampliado, propiciando a análise comparativa de
diferentes textos, quer em paródias, quer em abordagens temáticas diferenciadas
(opiniões divergentes, por exemplo).
9. É fundamental que seja explorada a estrutura do gênero em estudo, o que
permitirá ao estudante, em fase de aquisição da língua escrita, entender o que diferencia
uma lenda de um conto de fadas, apesar de ambos os gêneros pertencerem ao tipo de
texto narrativo.
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10. As propostas de produção de textos devem estar associadas aos gêneros
estudados. Isto significa dizer que é importante trabalhar com os modelos textuais para o
domínio de suas estruturas.
11. Recomenda-se que haja sempre uma progressão das atividades em aula,
concebendo a prática discursiva da oralidade, da leitura, da compreensão do que está
sendo lido em nível microtextual - em nível da frase, da oração, do período e do
parágrafo, estabelecendo as relações de sentido – e em nível macrotextual - que revela
o texto a pertencer a um determinado gênero.
12. Por fim, a prática discursiva da escrita, que deve passar, necessariamente,
pela escrita— reescrita do texto, incluindo a avaliação crítica do texto não só pelo
professor, mas também pelos colegas de classe.
13. A escrita do aluno deve ser também objeto de estudo na aula de língua
materna. Cabe aos professores analisar os ―erros‖ existentes, para conscientizar o
estudante, tanto ortográfica quanto textualmente do que pode ser modificado em sua
escrita, assim como acontece conosco, mesmo sendo produtores de textos proficientes,
quando escrevemos.
14. O ensino da gramática deve estar contextualizado às abordagens textuais
realizadas. Este ensino não pode priorizar o prescritivo. Deve estar voltado para o uso e
o efeito de sentidos desse uso.
A partir do que apresentamos nestas Orientações Pedagógicas, a equipe de
Língua Portuguesa preparou um elenco de atividades para cada ano de escolarização
que visa a enriquecer o acervo de exercícios e atividades que cada professor utiliza.
Tratam-se de atividades que apresentam questões fechadas (múltipla escolha) e
questões abertas (discursivas) com indicações das habilidades que estão sendo
priorizadas nas questões elaboradas. Há também um conjunto de observações que
indicam como explorar mais os textos apresentados.
Relacione as atividades apresentadas neste Caderno de Apoio Pedagógico às
Orientações Curriculares em que várias sugestões de atividades e meios pedagógicos
são indicadas. Cabe, ainda, alertar ao colega que, embora tenhamos dividido por anos
de escolarização, as atividades podem ser abordadas indistintamente nos referidos
anos, visto que o que diferencia a atividade em Língua Portuguesa é a complexidade da
abordagem textual realizada e o aprofundamento dos níveis de leitura possíveis no
texto, levando o aluno à autonomia leitora.
Texto readaptado de acordo com as legislações exigidas (PCN, LDB e Proposta Curricular) no ensino
básico.
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6º ANO
Texto I
A lebre vivia a se gabar de que era o mais veloz de todos os animais. Até o dia em que
encontrou a tartaruga.
– Eu tenho certeza de que, se apostarmos uma corrida, serei a vencedora – desafiou a
tartaruga.
A lebre caiu na gargalhada.
– Uma corrida? Eu e você? Essa é boa!
– Por acaso você está com medo de perder? – perguntou a tartaruga.
– É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você – respondeu a
lebre.
No dia seguinte a raposa foi escolhida para ser a juíza da prova. Bastou dar o sinal da
largada para a lebre disparar na frente a toda velocidade. A tartaruga não se abalou e continuou
na disputa. A lebre estava tão certa da vitória que resolveu tirar uma soneca.
"Se aquela molenga passar na minha frente, é só correr um pouco que eu a ultrapasso" –
pensou.
A lebre dormiu tanto que não percebeu quando a tartaruga, em sua marcha vagarosa e
constante, passou. Quando acordou, continuou a correr com ares de vencedora. Mas, para sua
surpresa, a tartaruga, que não descansara um só minuto, cruzou a linha de chegada em primeiro
lugar.
Desse dia em diante, a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta. Quando dizia que
era o animal mais veloz, todos a lembravam de uma certa tartaruga...
Moral da história: Quem segue devagar e com constância sempre chega na frente.
http://www.metaforas.com.br/infantis/a_lebre_ea_tartaruga.htm
Agora, responda:
1. Neste texto vários animais estão envolvidos na realização de uma corrida. Eles são
personagens da história. Quem são eles?
2. Segundo o texto, qual foi a tarefa escolhida para a raposa?
3. ―É mais fácil um leão cacarejar do que eu perder uma corrida para você.‖ O que será que a
lebre quis dizer com isso?
4. Por que a lebre tornou-se o alvo das chacotas da floresta?
5. Como você entendeu a moral da história?
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Professor, utilize essa fábula para propor questões que possam antecipar a leitura. Mostre a
importância do título, que pode revelar o assunto do texto. Deixe que os alunos se expressem,
façam previsões, ativando seu conhecimento de mundo. Antes que os alunos leiam a fábula,
você pode fazer uma leitura interrompida para que eles construam hipóteses, que no decorrer da
leitura serão confirmadas ou rejeitadas, possibilitando o diálogo com o texto. O movimento seria
esse: antes de entregar o texto aos alunos, ler parte dele, para que antecipem informações;
avançar mais um trecho para verificar e confirmar – ou não - as hipóteses; avançar mais um
trecho e continuar esse movimento até o final da leitura. A partir da fábula lida, peça que os
alunos deem algumas características desse gênero textual (uma narrativa alegórica em prosa ou
verso, cujos personagens são geralmente animais, que conclui com uma lição moral).
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Faça comentários sobre a estrutura do texto e peça que os alunos observem a presença
dos personagens animais, ressaltando que eles falam e pensam como seres humanos. Você
pode também discutir com os alunos a moral da história, resgatando valores, buscando a
reflexão sobre a atitude da lebre e a postura adotada pela tartaruga.
Habilidades:
Identificar a estrutura textual de gêneros do tipo narrativo, identificando os personagens
(protagonista/antagonista).
Localizar informações explícitas no texto.
Agora vamos ler outra história. Dessa vez quem conta a história é a avó da Chapeuzinho
Vermelho. Vamos ver a versão dela para os acontecimentos...
Texto II
Bom, o lobo cuidava muito bem da floresta e tentava mantê-la sempre limpa, mas tão
limpa, a ponto de não querer que ninguém passasse por lá.
A minha netinha a Chapeuzinho Vermelho era uma criança muito malcriada, e sempre
que vinha para minha casa, não seguia as recomendações de sua mãe, que pedia pra ela não
vir pela estrada da floresta, mas sim pela estrada do rio.
Chapeuzinho Vermelho nem ligava para os conselhos da mãe, teimava e vinha, dizia não
ter medo do Lobo.
Em certo dia, ele estava lá, tranquilo, quando ela passa cantarolando. O Lobo, que não
gostava de ver pessoas transitando por lá, chamou-a:
− Hei! O que queres aqui? − perguntou o lobo.
− Vou para a casa da minha avó, seu lobo bobão!
− Olha o respeito menina! Tu bem sabes que não quero ninguém em minha floresta, por
que não foste pela estrada do rio?
− Porque quis vir por aqui, e quer saber? Saia da minha frente. E saiba que só não lhe
dou com esta cesta na cabeça porque estou levando doces para a vovozinha − finalizou
Chapeuzinho toda espevitada.
Chapeuzinho saiu cantando para debochar do lobo. Ele, já bastante irritado, resolveu dar
uma lição naquela menina malcriada, pegou um atalho, e veio até minha casa.
Chegando aqui, conversamos sobre Chapeuzinho Vermelho e concordei em dar-lhe uma
lição.
Fiquei escondida debaixo da cama enquanto o lobo vestiu meu vestido e se deitou.
Minutos depois, escutamos batidas na porta. Não batidas delicadas, batidas de menina
encrenqueira. Era Chapeuzinho:
− Toc, toc, toc, abre logo essa porta, coroa! − disse Chapeuzinho, com seu linguajar
moderno.
− Entre minha netinha, é só empurrar! − disse o Lobo disfarçando a voz.
Ela entrou, jogou a cesta em cima da mesa e jogou-se na cama, resmungando:
− Credo Vovó! Não sei como a senhora aguenta morar dentro do mato! È tudo tão
longe...
O lobo rosnou de raiva, e Chapeuzinho notou algo diferente:
− O que foi vovó? Sua voz está estranha!
− É que peguei um resfriado minha netinha.
− Ah! Sim! Mas a senhora está toda esquisita. Olha como os seus olhos estão grandes!
− É pra te ver melhor minha netinha!
− E esse nariz enorme? Vai dizer que é pra me cheirar melhor? − ironizou a menina.
O Lobo já estava super irritado, mas conteve-se:
− Não minha netinha, é por causa da gripe, eu assuo muito o nariz, sabe?
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− AH!... Mas e essa boca enorme, com estes dentes maiores ainda? Sem contar com o
mau hálito. − disse Chapeuzinho tapando o nariz.
O Lobo não aguentou mais:
− Quer saber mesmo?
− Quero.
−Mesmo, mesmo?
− Fala vovó.
− É pra te comer!
Então, o desmiolado do Lobo começou a correr atrás de Chapeuzinho, que gritava
escandalosamente na frente. Eu saí debaixo da cama o mais depressa possível, mas meu pé
engatou na colcha de renda, fazendo com que eu caísse por cima do Lobo, que, sem sorte,
engatou as unhas na colcha fazendo aquela confusão.
Neste momento, o lenhador apareceu na porta e Chapeuzinho Vermelho começou a
gritar que o Lobo estava me atacando. O lenhador deu uma paulada que pegou na cabeça do
Lobo (para minha sorte). Fazendo com que o Lobo, de imediato, pulasse direto para a janela,
indo embora gritando e correndo.
E eu só aceitei essa história de Lobo Mau, por que ele rasgou o meu vestido favorito,
mas, estou arrependida. O coitadinho é inocente e além de tudo, é vegetariano.
www.artigos.com
SUGESTÃO METODOLÓGICA
TEXTO III
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Não dobre aquela esquina sem ouvir seu coração
Eu tenho pra contar-lhe um segredo sem igual
História tem dois lados e eu ouvi o Lobo Mau
www.letras.terra.com.br
SUGESTÃO: Faça com seus alunos a leitura da letra da música (texto 3). Leve-os a perceber
que mesmo com uma estrutura diferente a letra fala sobre o mesmo assunto e ainda amplia este
universo citando outros contos de fadas. Pergunte se eles já conhecem esses outros contos. Se
não leram, que tal proporcionar a eles essa oportunidade?
Habilidades:
Localizar informações explícitas.
Identificar personagens, protagonista e antagonista, o espaço conflito gerador.
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TEXTO IV
Maria-vai-com-as-outras
Era uma vez uma ovelha chamada Maria. Onde as outras ovelhas iam, Maria ia também.
As ovelhas iam para baixo Maria ia também. As ovelhas iam para cima, Maria ia também.
Um dia, todas as ovelhas foram para o Polo Sul. Maria foi também. E atchim! Maria ia
sempre com as outras.
Depois todas as ovelhas foram para o deserto. Maria foi também.
- Ai que lugar quente! As ovelhas tiveram insolação. Maria teve insolação também. Uf! Uf!
Puf!
Maria ia sempre com as outras.
Um dia, todas as ovelhas resolveram comer salada de jiló.
Maria detestava jiló. Mas, como todas as ovelhas comiam jiló,
Maria comia também. Que horror!
Foi quando de repente, Maria pensou:
―Se eu não gosto de jiló, por que é que eu tenho que comer salada de jiló?‖
Maria pensou, suspirou, mas continuou fazendo o que as outras faziam.
Até que as ovelhas resolveram pular do alto do Corcovado pra dentro da lagoa. Todas as
ovelhas pularam.
Pulava uma ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra, quebrava o pé e chorava: mé!
Pulava outra ovelha, não caía na lagoa, caía na pedra e chorava: mé!
E assim quarenta duas ovelhas pularam, quebraram o pé, chorando mé, mé, mé! Chegou
a vez de Maria pular. Ela deu uma requebrada, entrou num restaurante comeu uma feijoada.
Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.
Sylvia Orthof
QUESTÕES SOBRE O TEXTO:
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(D) Foi para o deserto.
6- Como você explica a última frase do texto - Agora, mé, Maria vai para onde caminha seu pé.-?
(A) A ovelha Maria vai pular do Corcovado.
(B) A ovelha Maria agora só faz o que deseja.
(C) A ovelha Maria sempre seguirá os passos de outras ovelhas.
(D) A ovelha Maria vai para o Polo Sul.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Professor, trabalhe com os alunos as ideias que possam surgir a partir do título, como um
elemento de antecipação do que a história pode conter. Após isso, comece a ler a história
interrompendo-a em determinados trechos e solicitando que as crianças levantem hipóteses do
que irá acontecer em seguida. Releia o texto de forma contínua, resgatando o ―todo‖ da
narrativa, confirmando ou não as hipóteses levantadas pelos alunos.
Faça comentários sobre a estrutura do texto e peça que os alunos observem a presença
do narrador, a sequência dos fatos e os personagens que vivenciam os fatos.
Resgatando o conteúdo do trecho lido, faça com que seus alunos compreendam a relação de
causa (frio) e consequência (ovelhas ficarem gripadas). Destaque o quanto seguir as outras
ovelhas implicava, às vezes, escolhas ruins para Maria. Aponte as marcas do texto que indicam
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a transformação interna de Maria em relação a suas escolhas. Esse aspecto é importante, pois
uma narrativa deve apresentar um problema (Maria não consegue ser diferente das outras
ovelhas) e uma transformação. Mostre o desfecho da história e a resolução do problema.
Após a leitura do texto 4, discuta com seus alunos a origem sentido da expressão ―Maria-
vai-com-as outras‖.
TEXTO V
A aposta
Amélia é uma velhinha muito ativa e trabalhadeira. Um dia ela entrou no ônibus
carregando uma cesta. O cobrador ouviu um barulho e perguntou-lhe:
- A senhora está levando uma galinha na cesta?
Amélia pensou, pensou e respondeu:
- Hum... Galinha? Não... Não há galinha nenhuma na cesta.
O cobrador insistiu tanto que Amélia resolveu fazer uma aposta:
- Senhor cobrador, se for galinha, eu desço agora do ônibus... Se não for, eu viajo de
graça.
- Muito bem! – disse o cobrador confiante. – Concordo!
Amélia, então, levantou a tampa da cesta e um galo de crista bem vermelhinha cantou
satisfeito:
- Cocorocó!...
- Viu só? Eu não disse que não era galinha?!
O cobrador riu e deixou a velhinha viajar de graça.
Adaptação de conto popular – Luciana M.M. Passos.
Que velhinha esperta!!! Conseguiu viajar de graça... Você entendeu como ela fez para conseguir
isso? Então responda:
1) Onde se passa a história?
2) Você acha que a velhinha mentiu para o trocador? O que levou você a pensar assim?
3) Como foi solucionada a situação?
4) Por que você acha que o trocador riu?
Professor, procure trabalhar as marcas do discurso direto (travessão, dois-pontos).
TEXTO VI
Transporte de animais em ônibus urbanos
Conforme o Manual de Normas e Condutas da SMTT o transporte de pequenos animais
em coletivos (ônibus) é permitida desde que o animal seja acondicionado em gaiolas ou caixas
de transporte adequadas e capazes de manter o animal preso.
O animal não deve causar desconforto ou risco aos demais passageiros.
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Caso alguém tenha problemas entrar com contato com o Sr. Silvio Marcelo – Diretor
Operacional de Transportes da SMTT no tel. 3315-4317
In//www.neafa.org.br
Habilidades:
Localizar informações explícitas e implícitas em um texto.
Identificar personagens, conflito gerador.
Identificar os efeitos de sentido consequentes do uso da onomatopeia.
7º) Você vai ler o poema de uma aluna da Escola Municipal Ivete Santana de Aguiar do distrito
do Frade, Macaé. Ela foi a vencedora da categoria ―poesia‖ da terceira edição do Prêmio
Escrevendo o Futuro em 2006.
In ALTENFELDER, Anna Helena. Poetas da escola. São Paulo: Cenpec: Fundação Itaú Social; Brasília, DF: MEC,
2008.
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3. O texto revela onde a menina-poeta mora? O que levou você a pensar isso?
Texto VII
Uma das poucas e principais ruas do Morro da Conceição, a Rua do Jogo da Bola (este
poético nome da rua permanece desde os tempos da colônia onde, de fato, havia um jogo da
bocha) é uma rua pequena e estreita, onde só passa um carro de cada vez, o que amplia ainda
mais, a meu ver, a vocação para a civilidade e urbanidade do lugar; pois alguém terá sempre
que ceder a vez ao outro carro que vem em sentido contrário.
É uma rua espremida entre a igreja e a fortaleza. Um lugar de poucos acessos e que, na maior
parte das vezes, para chegar lá em cima tem que passar necessariamente pelas guaritas do
Exército (na Fortaleza da Conceição) sempre de vigilância no lugar, o que confere e amplia a
sensação de segurança que se tem em todo o Morro.
* bocha – jogo em que cada parceiro com três bolas de madeira as atira a certa distância
tentando aproximá-las tanto quanto possível de outra pequena denominada chico.
http://www.vitruvius.com.br/minhacidade/mc158/mc158.asp
No texto VI, brinca-se com o sentido das palavras. Você notou como a linguagem do texto VII é
diferente?
1. O que deu origem ao nome da rua?
2. ―Era uma rua pequena e estreita.‖ A palavra destacada expressa uma ideia semelhante a de
uma palavra do segundo parágrafo. Que palavra é essa?
3. Do comentário sobre a Rua do Jogo da Bola, qual é impressão que fica do local?
SUGESTÃO METDOLÓGICA
Professor, você pode conversar com seus alunos a respeito de alguns aspectos
importantes dos poemas em geral. Destacar o formato do poema, a rima, a sonoridade, o ritmo,
o uso da conotação e de imagens. Para isso, você pode apresentar aos alunos diversos
poemas, inclusive os da literatura de cordel.
Da mesma forma, pode comentar sobre o texto informativo comparando sua linguagem
com a linguagem poética e identificando a finalidade de um gênero e de outro.
Ampliando o trabalho com esses gêneros textuais, pode-se pedir aos alunos a produção
de um texto, em prosa ou verso, sobre o lugar onde moram.
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TEXTO VIII
TEXTO IX TEXTO X
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TEXTO XI
TEXTO XII
O que é adolescência?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é um período da vida, que
começa aos 10 e vai até os 19 anos, e segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente começa
aos 12 e vai até os 18 anos, onde acontecem diversas mudanças físicas, psicológicas e
comportamentais. Adolescência, uma etapa maravilhosa da vida, que muitos insistem em
chamar de ―aborrescência‖. O começo de um despertar para um mundo novo, onde posso ser
ator/atriz principal de minha vida, e por consequência adquirir a capacidade de poder mudar meu
país. Ainda bem que eu encontrei meu espaço, ou melhor, lutei por ele, espaço esse em que
posso participar. Geralmente nunca nos deixam participar e com isso aquela vontade natural de
mudar o mundo é esquecida, ou melhor, dá lugar a um conformismo ou será inconformismo? E
aí aquela ânsia de transformar muitas vezes é trocada pela única forma que encontramos de
deixar a nossa marca (depredando orelhões, pichando etc) no mundo. Não podemos decidir
sobre nossa vida, mas a vida acaba decidindo pela gente: Quando será a primeira vez? Já rolô!
Usar camisinha? Não sei! Ih, não tenho agora! Conversar ou não com os pais? Ah, eles não me
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entendem e nem vão me escutar mesmo. Participando a gente pode mudar isso, acredito em
mim e em todos os adolescentes que têm essa vontade de mudar e criar um mundo melhor, com
a nossa cara (...).
Quantos somos?
No mundo todo, hoje se estima que haja 1 bilhão de pessoas vivendo a adolescência, ou
seja, quase 20% da população mundial. No Brasil, somos cerca de 34 milhões de adolescentes*,
21,84% da população total do país.
Como somos no Brasil?
1,1 milhão de analfabetos/as.
76,5% desses analfabetos/as se encontram no nordeste.
2,7 milhões de 07 a 14 anos estão fora da escola (10% da faixa etária).
4,6 milhões de 10 a 17 anos estudam e trabalham.
2,7 milhões de 10 a 17 anos só trabalham.
Desses dois grupos, 3,5 milhões trabalham mais de 40 horas semanais.
http://www.adolescencia.org.br/portal_2005/secoes/saiba/saiba_mais_nos.asp?secao=saiba&tema=nos
16
16. Qual o tema do texto 13?
17. No texto há a repetição de uma estrutura. Qual é essa estrutura? Que efeito essa repetição
provoca?
18. As palavras ―issos‖ e ―aquilos‖ foram criadas neste poema. Como elas contribuem para o
sentido do texto?
19. Podemos dizer que esse texto se relaciona com os anteriores? Como?
7º ANO
TEXTO I
Por que criança não pode trabalhar?
Criança não pode trabalhar por um motivo simples: porque ela está muito ocupada sendo
criança. Ser criança é ter a liberdade de fazer uma porção de coisas: ir à escola, brincar, ler,
praticar esportes, conviver com outras crianças. Ser criança é ser livre para inventar
brincadeiras, fazer descobertas e, aos pouquinhos, aprender a ler o mundo.
Quando uma criança trabalha, não sobra tempo para brincar e estudar. As crianças que
trabalham, em vez de papel e lápis, usam enxadas e pás. Em vez de conviver com outras
crianças na sala de aula, elas passam o dia cercadas de adultos, suando a camisa em lavouras,
em carvoarias, em lares de estranhos, em lixões e nas ruas.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) diz com todas as letras: abaixo dos 16
anos é proibido trabalhar. Mas estar escrito na lei não é suficiente. É preciso que os governos,
as famílias e as empresas estejam atentos e prontos a ajudar as crianças que trabalham,
tirando-as dessas atividades, garantindo que elas possam estudar e ajudando suas famílias a
acolhê-las com dignidade e carinho.
Helio Mattar. Folhinha. In: Folha de S. Paulo, 02/03/2002.
TEXTO II
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TEXTO III
1.Qual a ideia principal do texto 1?
2. Essa ideia principal é defendida com argumentos
que tentam convencer o leitor. Cite um.
3. No trecho abaixo, substitua a expressão grifada por
outra, mantendo o sentido do texto. ―Em vez de
conviver com outras crianças na sala de aula, elas
passam o dia cercadas de adultos, suando a camisa
em lavouras, em carvoarias, em lares de estranhos,
em lixões e nas ruas.‖
4. Qual o significado da expressão grifada em
―Ser criança é ser livre para inventar brincadeiras,
fazer descobertas e, aos pouquinhos, aprender a ler o
mundo.‖?
5. Explique a expressão facial do menino no texto 2.
6. Que ideia do texto 1 é reforçada pelo texto 2?
7. O texto 3 é uma propaganda. A quem ele se dirige?
8. Qual a finalidade do texto 3?
9. Relacione a imagem do cartaz ao texto verbal.
10. Após ler os três textos, escreva a ideia comum aos três.
11. Reúna-se em grupo com seus colegas e elabore um slogan contra o trabalho infantil.
TEXTO IV
Você sabe o que é um slogan?
―Um slogan ou frase de efeito é uma frase de fácil memorização usada em contexto político,
religioso ou comercial como uma expressão repetitiva de uma ideia ou propósito. Muitas vezes é
usado por empresas.‖ http://pt.wikipedia.org/wiki/Slogan
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Professor (a),
Nestas atividades você pode trabalhar o mesmo tema em gêneros textuais diferentes.
Embora o texto dissertativo/argumentativo seja priorizado nas orientações curriculares do Ensino
Fundamental II (9º Ano) e Ensino Médio(3º Ano), ressaltamos a importância de que esteja
presente ao longo da escolaridade. Comece discutindo o tema com seus alunos. O que eles já
sabem sobre o trabalho infantil? Conhecem crianças/jovens que trabalham? Há algum aluno na
turma que trabalhe? Por que será que crianças trabalham? Em que tipo de trabalho são
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empregadas crianças/jovens? Esse tema é muito atual e você pode ampliar a discussão
utilizando-se do texto acima. Compare o tipo de trabalho nele exposto com os citados nos textos
da ficha do aluno.
No texto 1, trabalhe a ideia principal, bem como o argumento utilizado para defendê-la.
Marque os elementos de coesão e discuta as ideias por eles expressas. A nomenclatura desses
elementos não importa no momento, mas as relações semânticas estabelecidas, sim.
Nos textos 2 e 3, explore o diálogo entre o texto visual e o não visual. Como o não visual
ajuda na compreensão do verbal? Que ideia se repete nos três textos? A palavra-chave nesta
atividade é comparação.
Antes dos alunos partirem para a escrita, leve vários slogans e mostre como eles se
constroem, qual a sua finalidade e a importância de, ao escrevê-los, não perder de vista o
interlocutor.
Alguns exemplos: ―Quem pede um, pede bis (Bis)‖; ―Abuse, use C&A (C&A)‖; ―Vale por
um bifinho (Danoninho)‖; ―Fresquinho porque vende mais. Vende mais porque é fresquinho
(Tostines)‖.
TEXTO IV
Piercings e tatuagens podem trazer desvantagens na hora da conquista por uma vaga, 05
de julho de 2007.
SÃO PAULO - Moda, estilo, personalidade. Não importa o motivo, mas é fato que muitas
pessoas aderiram ao uso de piercings e tatuagens. No mercado de trabalho, no entanto, os
"acessórios" podem trazer algumas desvantagens na hora de procurar um emprego. De acordo
com a consultora de RH do Grupo Catho, Gláucia Santos, isto acontece porque ainda existe uma
ideia antiga de que o uso de piercings ou tatuagens está relacionado à marginalidade.
Forma implícita
Ainda de acordo com a consultora, existe uma discriminação no momento da entrevista,
mas ela não é feita de maneira explícita. Isto significa que o selecionador não irá perguntar se a
pessoa usa piercing ou tem tatuagem, mas se perceber, esse candidato perde pontos.
"Ter um piercing ou uma tatuagem quebra um pouco da formalidade de algumas
situações em que é preciso ser formal. Num primeiro contato, ainda pode parecer que a pessoa
é pouco madura", explicou Gláucia.
Áreas de atuação
A consultora ainda disse que este tipo de discriminação acontece em áreas em que o
profissional terá contato direto com o público. Neste caso, incluem-se a administrativa, comercial
e de bancos.
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"Imagine alguém com algo muito chamativo, como um cabelo colorido. Se tem contato
com o cliente, perde a seriedade, imagem que tem que passar não somente para os colegas de
trabalho", disse Gláucia.
Ela ainda explicou que existem profissões em que a aceitação do uso de piercings e
tatuagens é mais flexível, como em comunicação e publicidade e propaganda, o que não
acontece com os profissionais de direito e medicina.
Depois de contratado
Depois de contratado, a consultora diz que o uso da pintura e da joia já é mais aceito
porque a pessoa já construiu uma imagem. No entanto, o melhor é perguntar a política de cada
empresa sobre o assunto e, principalmente, ter bom senso!
http://www.administradores.com.br/noticias
TEXTO V
Duda
Oi meninas!!!
Semana passada na aula de
inglês; estávamos nos
descrevendo fisicamente; ai o
teacher começou a perguntar se
nós tinhamos piercings e
tatoos...teve uma colega minha
que disse que ela odeia
tatuagens, que acha horrível qm
tem tatuagens no corpo.
Nossa fiquei apavorada! Sei lá,
talvez pq eu tenha...não sei!
Será que as pessoas continuam
tão preconceituosas qnto a
isso?
Bj
TEXTO VII
Cíntia
O fato de não gostar não
quer dizer que a pessoa é
preconceituosa... Ela só
não gosta de tatuagens!
Eu acho lindo, vejo umas
que me deixam de queixo
caído de tão lindas, mas
sei que em mim não
ficariam bem, acho que
não levo jeito para ter.
Mas não quer dizer que
não respeito as pessoas
que fazem!
20
TEXTO VIII
Maya
Sim, por incrível q pareça,
em pleno século XXI,
ainda existe preconceito
quanto a isso.
Minha sobrinha é crivada
de piecing e tatoo, uma
cabeça maravilhosa -
melhor q a de muita gente
com uma aparência
impecável!
É mais uma forma de se
expressar, caramba!
Bjos
http://www.precisofalar.com.br/index.php/Temas-polemicos/8691-Tatuagens-e-preconceito.html
2. Segundo o texto 1, por que piercings e tatuagens podem trazer desvantagens na hora da
conquista por um emprego?
3. Substitua o termo grifado no trecho do texto 1 abaixo transcrito, por outro de mesmo sentido.
―No mercado de trabalho, no entanto, os "acessórios"
podem trazer algumas desvantagens na hora de procurar um emprego.‖
4. Qual a ideia expressa pelo termo grifado?
5. Por que a palavra ―acessórios‖ vem entre aspas no texto 1?
a) Com relação ao preconceito contra tatuagens e piercings, quais as opiniões expressas no
texto 3?
b) E no 4?
c) Em que se diferenciam?
d) Que palavras ou expressões caracterizam cada opinião?
6. No texto 2 você percebe algo de diferente no uso da nossa língua? Será que existem ―erros‖
no texto?
7. Qual a finalidade do texto 1? E do 5?
8. Por que um dos balões do quinto quadrinho é diferente?
9. Qual o efeito do uso deste balão no texto?
10. Qual a ideia do termo grifado em ―Mas, eu alertei...‖
21
TEXTO IX
Professor (a),
Nesta atividade, a habilidade de distinguir duas opiniões diferentes sobre o mesmo fato
está em evidência. Antes da leitura, converse com os alunos sobre piercings e tatuagens. Quais
as opiniões de sua turma sobre o assunto? Você pode escolher um aluno para ser o escriba da
turma, que anotará as opiniões no quadro.
Durante a leitura dos textos, destaque as opiniões expressas. Comente as relações
estabelecidas pelos conectivos, como por exemplo o efeito de sentido construído pela repetição
no trecho: ―Aí, ele quis colocar outro e mais outro, e outro...‖ (texto 5).
Você pode ainda voltar ao quadro e verificar se, após a leitura, desejam acrescentar algo
ao que já foi registrado. Após isso, divida a turma em grupos e solicite que cada grupo escolha
uma opinião das que estão no quadro e escreva um texto se posicionando contra ou a favor da
mesma.
22
Outro ponto importante é comentar com seus alunos sobre o ―internetês‖, presente nos
textos do blog PRECISO FALAR. Veja a definição abaixo:
―Internetês é um neologismo (de: internet + sufixo ês) que designa a linguagem utilizada no meio
virtual, em que "as palavras foram abreviadas até o ponto de se transformarem em uma única
expressão, duas ou no máximo três letras", onde há "um desmoronamento da pontuação e da
acentuação", pelo uso da fonética em detrimento da etimologia, com uso restrito de caracteres e
desrespeito às normas gramaticais. Para Silvia Marconato, o internetês é uma "forma de
expressão grafo linguística [que] explodiu principalmente entre adolescentes que passam horas
na frente do computador no Orkut, em chats, blogs e comunicadores instantâneos em busca de
interação e de forma dinâmica." (...)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet%C3%AAs
Fale com os alunos sobre a variação da nossa língua e discuta com eles o conceito de
certo X errado. Esse é um bom momento para que eles percebam que o ―internetês‖ é adequado
para sites, blogs, chats, mas inadequado em situações formais de escrita.
TEXTO X
O LOBO E O CORDEIRO
Um lobo estava bebendo água num riacho.
Um cordeirinho chegou e também começou a beber um pouco mais para baixo. O lobo
arreganhou os dentes e disse ao cordeiro:
- Como é que você tem a ousadia de vir sujar a água que eu estou bebendo?
- Como sujar? – respondeu o cordeiro. A água corre daí pra cá, logo eu não posso estar
sujando sua água.
- Não me responda! – tornou o lobo furioso. Há seis meses seu pai me fez a mesma
coisa!
- Há seis meses eu nem tinha nascido, como é que eu posso ter culpa disso? –
respondeu o cordeiro.
- Mas você estragou todo o meu pasto – tornou o lobo.
- Como é que eu posso ter estragado seu pasto se nem dentes eu tenho?
O lobo, não tendo mais como culpar o cordeiro, não disse mais nada, pulou sobre ele e o
comeu.
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. São Paulo: FTD, 1994.
A escritora Ruth Rocha nasceu em 1931 na cidade de São Paulo. Teve uma infância
alegre e repleta de livros e gibis. É autora de inúmeras histórias e seus livros estão espalhados
pelo mundo, traduzidos em mais de 25 idiomas. Monteiro Lobato foi sua grande influência. Ela
ganhou os mais importantes prêmios brasileiros destinados à literatura infantil.
23
TEXTO XI
O LOBO E O CORDEIRO, Esopo Disse o Lobo carniceiro.
E ao Cordeiro devorou.
Na água limpa de um regato, www.revan.com.br/catalogo/0136d.htm
2. Você reconheceu que os textos são uma fábula? As fábulas geralmente possuem uma
conclusão que é uma moral. Assinale aquela que se refere à fábula O lobo e o Cordeiro.
24
(D) Não tente forçar demais a sorte.
3. No texto 2, a palavra carniceiro significa:
(A) bondoso.
(B) carnívoro.
(C) distraído.
(D) insistente.
4. No texto 1, a expressão destacada no trecho abaixo refere-se a que fato? ―Há seis meses seu
pai me fez a mesma coisa!”
5. Você acabou de ler duas versões de uma mesma fábula. Como você escreveria a sua
versão? Mãos a obra!
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Habilidades:
Reconhecer formas de expressão característica de uma época, região ou classe social.
Inferir informações implícitas em um texto.
Inferir o sentido de uma palavra no texto.
Aquelas relacionadas à articulação e aos mecanismos textuais.
TEXTO XII
O VAQUEIRO
Patativa do Assaré
Eu venho dêrne menino, Eu nasci pra sê vaquêro,
Dêrne munto pequenino, Sou o mais feliz brasilêro,
Cumprindo o belo destino Eu não invejo dinhêro,
Que me deu Nosso Senhô. Nem diproma de dotô.
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Sei que o dotô tem riquêza, E ôtas coisa preciosa;
É tratado com fineza, Mas não goza o quanto goza
Faz figura de grandeza, Um vaquêro do sertão.
Tem carta e tem anelão, [...]
Tem casa branca jeitosa http://www.tanto.com.br/patativa-vaqueiro.htm
Antônio Gonçalves da Silva, conhecido como Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909
na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará.
Cresceu ouvindo muitas histórias e folhetos de cordel. Embora não tivesse
estudado muito, soube muito bem cantar em verso e prosa os contrastes do sertão nordestino e
a beleza de sua natureza. Neste ano comemoramos 100 anos de seu nascimento.
1. O texto traz marcas da oralidade e foge da norma padrão. Transcreva abaixo dois exemplos
que confirmam essa característica.
2. A linguagem do poema:
(A) causa um efeito de humor.
(B) critica o modo de falar do vaqueiro.
(C) critica a realidade brasileira.
(D) revela o modo de viver do vaqueiro.
26
TEXTO XIII
MUNDO COR-DE-ROSA
1. A finalidade do texto é:
(A) divertir
(B) informar.
(C) opinar.
(D) emocionar.
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5. Reflita e converse com seus colegas sobre o motivo do uso dessas palavras em inglês nesse
texto. Depois, se organize para apresentar seu ponto de vista a respeito desse assunto para
toda a turma.
Sugerimos, para ampliação dessa atividade, a leitura de uma mesma notícia em diferentes
jornais, comparando-as e reconhecendo as diferentes formas de tratar uma mesma informação.
8º ANO
TEXTO 2
O DESEMPREGO DO TREMA
Acabou a tranquilidade do Trema Expulsou o trema da Pontuação.
Não aparecia com frequência, Até de delinquente chamaram o coitado!
Não batia mais ponto Ele não teve direito de arguir nada...
Na repartição... Depois, tentou concurso para
Alcaguetaram para a Gramática Reticências,
que Mas não passou por um Ponto.
Sem pensar nas consequências, Hoje, anda por aí desmilinguido
28
da vida. melhor piloto Circunflexo.
Quer morar na Alemanha, mas o
voo para lá é caro. Thiago Cascabulho – Megazine 10/03/09
Aliás, aí está outro fato sem
Nenhum nexo:
Demitiram da companhia o
1. Os textos 1 e 2 dialogam. Você percebeu a relação entre eles? Qual é a finalidade do texto
1? E do texto 2?
4. Explique o que você entendeu do trecho abaixo retirado do texto 2. Depois, tentou
concurso para Reticências, Mas não passou por um Ponto.
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela
fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da
Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou
ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que
diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela
adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar
da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só
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tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na
lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro
com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta
com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco
e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês
seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa
de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal
propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não
conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está
passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.
- Juro - respondeu o fiscal.
- É lambreta.
http://br.geocities.com/mitologica_2000/conto0024.htm
Sérgio Porto nasceu no Rio Janeiro no dia 11 de janeiro de 1923, e ficou famoso anos depois
sob o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta. Foi radialista, humorista, cronista. ―Começou
uma obra carioquíssima, até hoje insuperável, transpondo para jornais, livros e revistas o
saboroso coloquial do Rio de Janeiro.‖
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(C) a velhinha disse: ―É lambreta.‖
(D) ele sorriu.
SUGESTÃO METODOLÓGICA
Um breve comentário sobre o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, enfocando
alguns pontos – os mais usuais – e, logo depois, a atividade 4. A utilização de intertextos
(poema/música, por exemplo), explorando as relações entre eles.
Antes da leitura do texto 3 – A velha contrabandista – fazer uma leitura interrompida para
que sejam construídas hipóteses pelos alunos, que no decorrer da leitura serão confirmadas
ou rejeitadas, possibilitando o diálogo com o texto. O movimento seria esse: antes de
entregar o texto aos alunos, ler parte dele, para que antecipem informações; avançar mais
um trecho para verificar e confirmar – ou não - as hipóteses; avançar mais um trecho e
continuar esse movimento até o final da leitura.
9º ANO
Hoje vamos trabalhar com textos de diferentes gêneros: um poema, uma notícia de jornal,
um quadrinho e uma publicidade.
TEXTO 1
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A NAMORADA
Manoel de Barros, que nasceu em Corumbá, Mato Grosso, viveu numa fazenda quando
criança, ―cresceu brincando no terreiro em frente à casa, pé no chão, entre os currais e as
coisas "desimportantes" que marcariam sua obra para sempre.‖ Estudou no Rio de Janeiro,
escreveu seu primeiro poema aos dezenove anos e hoje é reconhecido nacional e
internacionalmente como um dos poetas mais originais do século e mais importantes do
Brasil. Atualmente vive em Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
1. Destaque do texto 1 uma palavra ou expressão que nos revela que o poeta não é uma
pessoa jovem.
TEXTO 2
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EVENTO
TROCA DE LIVROS. Sabe aquele livro que você já leu várias vezes e está paradão lá na
estante, esperando alguém que dê atenção a ele de novo? Que tal trocá-lo por outro – e,
assim, ganhar outra história para ler e se divertir? Pois até dia 30, o Museu da Limpeza
Urbana – Casa de Banho D. João VI está promovendo um troca-troca literário imperdível.
Para começar a ler lá mesmo, o museu oferece a sua biblioteca, num cantinho todo especial.
O endereço do museu é Praia do Caju 385, e a biblioteca está aberta de terça a sexta-feira,
sempre das 9 h às 16 h.
TEXTO 3
Folha de S.Paulo, 24 set.2005. In KOCH, Ingedore V. e ELIAS, Vanda M. Ler e compreender os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto.
33
6. O texto 3 usa a linguagem verbal (palavras) e a linguagem não verbal (imagens) para
passar uma mensagem. A expressão do pai indica que ele ficou:
(A) alegre
(B) aterrorizado.
(C) zangado.
(D) cansado.
Professor, para ampliar o trabalho com essas atividades, sugerimos destacar a denotação, a
conotação e a polissemia tão presentes na linguagem poética e da publicidade.
TEXTO 4
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7. Este texto é uma receita de bolo. Como em todos os textos deste gênero, aqui é apresentada
uma:
a) descrição detalhada da aparência do bolo.
b) explicação gradual e progressiva das etapas a seguir.
c) narrativa de um fato ocorrido quando alguém preparou o bolo.
8. Examine as orações cujos verbos estão sublinhados na segunda parte da receita (Como
fazer) e diga se cada uma delas é:
I. oração coordenada assindética
II. oração coordenada sindética aditiva
III. oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo
13. Agora diga se o período "Bata no liquidificador o requeijão, o presunto e a salsa e reserve" é:
a) simples;
b) composto por coordenação;
c) composto por subordinação;
d) composto por coordenação e subordinação.
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9. Veja a tirinha abaixo e responda as questões a seguir.
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a) No primeiro quadrinho, o homem afirma que irá morrer no deserto. Discutam: por que é
possível morrermos em um deserto?
b) Podemos afirmar que o homem é cristão? Mesmo que minimamente, ele tem fé em algum
segmento religioso?
c) Como vocês podem confirmar a resposta anterior, ou seja, o que os levou a essa conclusão?
d) Conforme conhecimento de mundo, por que o autor utilizou o urubu no segundo quadrinho ao
invés, por exemplo, de uma cobra?
e) Expliquem o humor da tira.
f) Na opinião de vocês, qual tipo de linguagem (visual ou não visual) teve maior relevância à tira?
Para isso pensem: será que a tirinha poderia ser apenas oralizada sem nenhum problema de
entendimento? Expliquem.
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a) Qual o tipo de linguagem desta tira?
b) A escolha de apenas um tipo de linguagem influenciou a leitura da tira (pensar em velocidade,
compreensão, etc)? Comentem.
c) Mobilizando o conhecimento de mundo de vocês, a abóbora, da maneira como se apresenta
na tira, relaciona-se a qual acontecimento sócio histórico? Expliquem o que lhes possibilitou
chegar a essa conclusão.
d) Vocês conseguem perceber ―movimento‖ na tira? Para isso, reparem na sucessão dos
quadrinhos.
e) Infiram por que Garfield, no último quadrinho, aparece sorrindo.
13. Responda:
a) O que é dengue?
b) Quem transmite a dengue?
c) O que fazer para evitar a dengue?
d) Explique o que você observou na ilustração.
Ela combina com a frase ―Dê um tiro mortal na
dengue.‖? Por quê?
e) No ―telefone‖ podemos observar uma cruz em
cor mais escura, que pode ser de cor vermelha
nos cartazes coloridos. Essa cruz está ligada à
ideia de saúde. Onde mais podemos ver esse
símbolo desenhado?
f) Na sua opinião, onde podemos ver um texto
como esse? Para quem ele foi escrito?
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