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Aula 08
ENSINO DA GRAMÁTICA -
REFLEXÃO SOBRE
O USO LINGÜÍSTICO
Nossa jornada, neste semestre, está chegando ao fim. Uma vez conhecidas e
dominadas as estruturas lingüísticas até aqui estudadas, nesta última aula, julgamos que você
já esteja apto a analisar os diferentes contextos de uso real da língua portuguesa. Ou seja, já
possui habilidade para visualizar o seu funcionamento em textos dos mais variados gêneros,
reconhecendo os elementos lingüísticos que os constituem e as relações sintáticas que eles
estabelecem nas orações.
Sendo assim, propomos a leitura do artigo a seguir, que traz sugestões de como se
realizar o ensino de gramática contextualizado em textos ou, como dizem as autoras, “um
ensino em que os textos - de tipologias variadas, desde aqueles produzidos por terceiros até
os produzidos pelos próprios alunos - sejam o ponto de partida e também o de chegada para
o aprendizado de gramática.”
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http://www.filologia.org.br/vicnlf/anais/caderno02-03.html#_ftn1
Resumo
Nos últimos tempos, com os avanços das ciências relacionadas à linguagem, muito
se tem discutido e pesquisado quanto ao ensino de gramática. Num primeiro momento,
chegou-se até a questionar sobre ensiná-la ou não. Atualmente, a idéia que se tem é de que
ela deve ser trabalhada na escola, e o que se questiona é como se deve fazê-lo. Há um
consenso, de certo modo generalizado, de que esse ensino deve ser feito através de textos.
Encontra-se um bom número de materiais teóricos sobre o assunto, mas ainda é incipiente
o número de trabalhos, mesmo em gramáticas pedagógicas ou em livros didáticos, que
tentam colocar essas questões em prática. É lógico que, numa perspectiva textual, o
professor deve trabalhar com textos de tipologias variadas e adequados às diferentes
situações que estejam sendo vivenciadas pelos alunos. É lógico também que não há um
único modelo a ser seguido por todos, mas se faz necessário mostrar como o professor
pode explorar esses textos para ensinar gramática. Neste artigo, pretendemos trazer, através
de dois exemplos práticos, algumas dentre as tantas possibilidades de se realizar um ensino
nessa perspectiva; um ensino em que os textos - de tipologias variadas, desde aqueles
produzidos por terceiros até os produzidos pelos próprios alunos - sejam o ponto de partida
e também o de chegada para o aprendizado de gramática nos terceiro e quarto ciclos do
ensino fundamental e no ensino médio.
Introdução
Neste artigo, pretendemos dar uma idéia sobre o desenvolvimento do minicurso por
nós ministrado no VI Congresso Nacional de Lingüística e Filologia (UERJ, ago./2002).
Num primeiro momento, trataremos de algumas questões relativas a texto, discurso
e ensino de língua. A seguir, abordaremos algumas questões mais específicas quanto ao ensino
de gramática. Por último, traremos dois exemplos para ilustrar a possibilidade de utilizar
textos de variadas tipologias, produzidos por outras pessoas ou pelos próprios alunos, para
ensinar gramática nos terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental e no ensino médio.
unidades de análise lingüística entidades mais amplas: o texto e o discurso, entendido aquele,
em sentido estrito, como qualquer passagem – falada ou escrita – que forma um todo
significativo, não importando sua extensão, e este como a atividade comunicativa numa
dada situação, abarcando o conjunto de enunciados produzidos pelo locutor e o evento de
sua enunciação (FÁVERO; KOCH, 1983, p. 25). O discurso pode também ser conceituado
“como uma manifestação, uma materialização da ideologia decorrente do modo de
organização dos modos de produção social” (MUSSALIM, 2001, p.110). Ainda de acordo
com Fávero e Koch (1983, p. 25), os textos são os meios através dos quais os discursos
são manifestados lingüisticamente.
Os estudos lingüísticos em uma perspectiva textual-discursiva (Lingüística Textual,
Análise do Discurso, Pragmática, Teoria da Enunciação, por exemplo) vêm refletindo no
ensino de língua. No Brasil, em especial a partir da década de 1980, começou-se a repensar
esse ensino. Desde então, bastante se tem teorizado e algo já tem sido feito no sentido de
procurar ensinar língua(s) em tal perspectiva.
Uma repercussão disso temos nos tipos de textos a serem utilizados em aula. Até
então, praticamente só se utilizavam textos literários, e muitos deles de autores clássicos.
Hoje já se trabalham também, entre outros, textos jornalísticos, publicitários, instrucionais,
de quadrinhos. Esses tipos variados de textos estão presentes em materiais didáticos
elaborados por terceiros (livros, apostilas, CDs, gramáticas) ou pelos próprios professores.
Contudo, o trabalho feito em termos de análise, apesar de ter havido avanços, buscando-se
algo mais reflexivo, ainda é bastante centrado na temática dos textos, explorando-se pouco
o modo como se estruturam esses textos e como funcionam em uso nas relações sociais.
Tem-se recomendado também trabalhar mais em atividades de (re)escritura de textos, embora,
na prática, se saiba que muitos professores preterem tais atividades (na maioria das vezes
sob a alegação de falta de tempo), centrando-se em atividades de gramática.
E como essa gramática vem sendo trabalhada? É o que procuraremos comentar na
seção seguinte.
O ensino de gramática
Com o advento das teorias do texto e do discurso, chegou-se até a cogitar não
ensinar gramática. Houve quem postulasse que a leitura e a análise de textos, por si só, sem
nenhuma sistematização quanto à gramática, seriam suficientes para que ela fosse aprendida.
É lógico que a essência dessa gramática, que se aprende na vivência do dia-a-dia como
falante nativo, é o que basta para um mínimo necessário à comunicação em uma sociedade.
Entretanto, não há como negar que, nessa mesma sociedade, há situações em que só comunicar
não basta: é preciso fazê-lo de acordo com certas convenções consideradas mais “corretas”,
obedecendo a certas normas que são consideradas “padrão”.
Não entraremos aqui no mérito de como se estabelecem tais normas, das relações
de poder que estão por trás disso. O que queremos salientar é que, atualmente, o que se
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postula é que se faz sim necessário o ensino de gramática, justo para munir os alunos de um
instrumento de luta para inserir-se de modo mais efetivo e eficaz na sociedade: o uso da
linguagem adequado às mais diversas situações comunicativas em que eles estiverem inseridos,
que vão além das situações escolares e se estendem para quaisquer situações de sua vivência
no meio social (SOARES, 1988).
Esse ensino de gramática, contudo, não deve permanecer na base da regra pela
regra, explicada e exercitada com palavras e frases soltas. Não adianta também utilizar textos
apenas como pretextos, ou seja, apenas retirando-se deles palavras ou frases e continuando-
se com um ensino meramente normativo e classificatório. É preciso atentar para que esse
ensino mais sistematizado da gramática seja visto em uso e para o uso, constatando-se sua
funcionalidade e procurando-se inseri-lo em situações reais ou que se aproximem o máximo
possível dessa realidade (PRESTES, 1996).
Essa idéia é reforçada em Neves (1991, p.49), para quem o objeto de análise em
nível pedagógico deve ser a língua em funcionamento, já que a compartimentação da gramática,
vista como disciplina desvinculada do uso da língua, vem constituindo-se em um dos grandes
óbices para a própria legitimação da gramática como disciplina com espaço garantido no
ensino da língua portuguesa.
Ainda de acordo com a autora: “Considerando que a unidade básica na análise da
língua em funcionamento é o texto, cabe considerar a natureza dessa unidade, natureza que
determinará a postura de análise e as bases de operacionalização” (NEVES, 1991, p.50.).
Conforme Possenti (1997), a escola deve trabalhar para que todos os seus alunos,
ao término de alguns anos, tornem-se capazes de ler e escrever, na língua padrão, textos das
mais variadas tipologias. E não se consegue isso apenas por exercícios, mas através de práticas
significativas. Entretanto, salienta o autor que é necessário fazer uma distinção entre o que
seja saber gramática – saber fazer análises lingüísticas – e o que seja saber a língua – saber
falar, escrever, constituir-se, enfim, em um usuário eficaz da língua.
Segundo Neves (1997, p.97), não se pode tratar da gramática sem considerar o
sistema; o que não quer dizer oferecer aos alunos o sistema, arranjado em esquemas e
paradigmas. Um contato de tal tipo consegue, quando muito, uma atuação desses alunos
como meros repetidores. É só refletindo sobre a língua que se pode chegar com clareza ao
sistema que a regula.
Levando em consideração o modo como a gramática vem sendo ensinada na escola,
Neves (1991, p.42) sintetiza alguns aspectos levantados em uma pesquisa que realizou junto
a professores dos ensinos fundamental e médio do estado de São Paulo:
Tudo se passa como se o aluno estivesse na sala de aula para uma de duas atividades
totalmente apartadas: 1) exercitar a linguagem estruturando/representando/comunicando
experiências, ou no outro pólo, interpretando experiências comunicadas (redação e
leitura com interpretação) e 2) tomar conhecimento do quadro de entidades da língua,
especialmente classes, subclasses e funções, e tomar conhecimento do que se conside-
ra bom uso da língua (gramática).
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• que estudar gramática é refletir sobre o uso lingüístico, sobre o exercício da lingua-
gem;
• que o lugar de observação desse uso são os produtos que temos disponíveis –
falados e escritos – mas é, também, a própria atividade lingüística de que participamos,
isto é, a produção e a recepção, afinal, a interação;
• que, afinal, a gramática rege a produção de sentido.
Bagno (2001, p.57) observa que, além de transmitir conhecimentos básicos, a escola
tem como função principal colaborar com o estudante para que ele possa produzir seu próprio
conhecimento. De acordo o autor, a escola não pode fechar-se em si mesma e para o mundo;
ela deve tornar-se dinâmica, deve constituir-se em uma rede de circulação do saber. E essa
circulação deve dar-se dentro dela mesma, projetando-se para fora e gerando frutos que
possam ser úteis para a sociedade como um todo.
Levando em conta o que deve ser ensinado na escola, Bagno (2000 e 2001)
manifesta-se concisa e rapidamente: a norma-padrão (grifo do autor). O autor argumenta
que só é possível ensinar algo que o aluno desconheça. Assim, cabe à escola ensinar a
norma-padrão, que não é língua materna de ninguém, nem mesmo é língua, nem dialeto,
nem variedade. A justificativa para o ensino do padrão é que ele tem valores que não
podem ser negados:
Em sua estreita associação com e escrita, ele é o repositório dos conhecimentos acumu-
lados ao longo da história. Esses conhecimentos, assim armazenados, constituiriam a
cultura mais valorizada e prestigiada, de que todos os falantes devem se apoderar para
se integrar de pleno direito na produção/condução/transformação da sociedade de que
fazem parte. (BAGNO, 2001, p. 58.)
uma boa estratégia de ensino, pois são sempre inconclusas e provisórias. O que se tem que
fazer então é
Em outra obra, o autor (BAGNO, 2000, p.158), admitindo haver espaço para que
se ensine gramática em sala de aula, faz uma ressalva: “que seja um ensino de gramáticas,
sempre no plural, junto com a análise da funcionalidade de cada uma e da apreciação crítica
dos valores sociais atribuídos a cada uma delas”.
Conforme Vygotsky (1989, p.86), a gramática parece ter pouca utilidade prática, já
que, diferentemente de outras matérias escolares, não ensina novas habilidades aos alunos, o
que chega a levar alguns a dizerem que seu ensino poderia ser abolido. Essa possibilidade é
replicada pelo autor, para quem “o estudo da gramática é de grande importância para o
desenvolvimento mental da criança”.
Vygotsky (1989, p.86-87) reforça sua idéia:
A criança domina, de fato, a gramática da sua língua materna muito antes de entrar na
escola [...], mas, graças ao aprendizado da gramática e da escrita, realmente torna-se
consciente do que está fazendo e aprende a usar suas habilidades conscientemente.
Pluft, o fantasminha
Sugerimos que, num primeiro momento, o professor faça uma leitura oral do texto e,
a seguir, promova uma conversa informal sobre ele, perguntando, por exemplo, se os alunos
gostaram ou não e por quê, se acreditam em fantasmas, etc. O professor deve questionar
também sobre as marcas próprias dos textos de gênero teatral: as rubricas, ou seja, o nome
de cada personagem antes de sua fala, bem como as observações que são feitas antes de
começarem os diálogos e as que estão entre parênteses. Esse questionamento quanto às
rubricas, contudo, nesse momento, deve ser feito sem o uso da metalinguagem (sem a
nomenclatura específica). O próximo passo pode ser uma leitura dramática feita por três
alunos: um representando Pluft; outro, a mãe; e ainda outro lendo as rubricas (menos as que
indicam o nome do personagem que vai falar).
Para a análise escrita, sugerem-se questões como as que seguem:
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S B U R A I C R = ______________________
83217564
T V O I O V C A = ______________________
57862134
( ) a (L. 4)
(1) Pluft ( ) eu (L. 10, 13,20,27,31,49)
(2) mãe (Senhora Fantasma) ( ) você (L. 16,18,21,46)
(3) tio Gerúndio ( ) eu (L. 22)
(4) uma velha boneca de pano ( ) ele (L. 37, 39)
(5) um espartilho ( ) isto, isso (L. 39)
( ) lo (L.46)
Feita tal atividade, o professor pode promover uma dramatização do trecho lido,
agora com cenário, figurino, etc., ampliando a atividade de leitura dramática já feita
anteriormente.
Para completar, ele deve solicitar aos alunos que produzam também uma peça de
teatro, observando as marcas próprias desse tipo de texto, e a dramatizem para os colegas.
Na seqüência de seu trabalho, o professor deve envolver outros tipos de textos em
que apareçam diálogos (fábulas, contos, histórias em quadrinhos, etc.), levando os alunos a
perceberem não só as diferentes formas de marcar os diálogos em textos de tipologias diversas,
como também a utilização de vocativos. Ele deve ainda trabalhar com outros tipos de texto
em que não aparecem diálogos entre personagens, mas que têm vocativos, como cartas,
bilhetes, propagandas, etc., levando os alunos a perceberem a funcionalidade do vocativo
em tais textos, em que o produtor está, de certo modo, dialogando com seu receptor.
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2- Agora responda:
As expressões “muitas vezes” e “para tentarem esconder a gravidez” exprimem,
respectivamente, as idéias de
1
[1] Transcrição literal de texto em primeira versão produzido em 1996 por uma aluna de 7a. série do ensino fundamental de uma escola
pública de Porto Alegre, no desenvolvimento de atividades que envolveram a temática “Gravidez na adolescência”
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( ) finalidade e tempo.
( ) tempo e finalidade.
4- Retome o texto “Gravidez na adolescência” e veja se, entre as linhas 9 e 10, com
base no que você concluiu anteriormente, a pontuação está adequada. Se não estiver,
reescreva-a.
2- Das frases a seguir, qual está escrita de acordo com o que prescreve a gramática?
( ) A importância fica bem clara.
( ) A importância fica bem claro.
a) Que palavras precisaram combinar? Por quê?
b) Inverta a ordem da frase que você julgou adequada.
3- Volte para a frase que você reescreveu no item 1, compare-a com a que você
inverteu em 2.b e veja o que precisa ainda ser reescrito para que ela fique totalmente de
acordo com a norma culta.
Conclusão
As atividades aqui propostas são apenas uma pequena amostra do que, entre tantas
outras coisas, o professor pode fazer em sala de aula com relação ao ensino de gramática.
Ressaltamos a observação já feita de que não se trata de fórmulas prontas, mas de sugestões
de possibilidades de realizar esse trabalho. A idéia é que o professor elabore atividades que
visem a atender a necessidades específicas de grupos de alunos com características também
específicas, em especial quando se trata de atividades com textos produzidos por eles.
REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia e exclusão
social. São Paulo: Loyola, 2000.
______. Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola, 2001.
FÁVERO, Leonor Lopes; KOCH, Ingedore Grunfeld Vilaça. Lingüística Textual:
introdução. São Paulo: Cortez, 1983.
NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática na escola. 2. ed. São Paulo : Contexto,1991.
______. A gramática funcional. São Paulo: Martins Fontes,1997.
______. A gramática: conhecimento e ensino. In: AZEREDO, José Carlos de. (Org.). Língua
portuguesa em debate: conhecimento e ensino. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 52-73.
POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola? In: PEREIRA, Maria Teresa
G. (Org.). Língua e linguagem em questão. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1997. p. 109-128.
PRESTES, Maria Luci de Mesquita. Ensino de português como elemento consciente de
interação social: uma proposta de atividade com texto. Ciências & Letras. Porto Alegre:
FAPA, n. 17, p.189-198, 1996.
______. Leitura e (re)escritura de textos: subsídios teóricos e práticos para o seu ensino.
4. ed. Catanduva: Rêspel, 2002.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 5. ed. São Paulo : Ática
VYGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes,
1989.
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ANEXO
Código de correção de redações (Cf. PRESTES, 2002, p. 13)
(1) Usa-se letra maiúscula ou minúscula?
(2) Olha a pontuação! (-.,; ! ?: . . . “)
(3) Olha o acento! (Pede ajuda ao dicionário.)
(4) Será que é assim que se escreve a palavra? (Pede ajuda ao dicionário.)
(5) Falta ou sobra uma letra ou um termo.
(6) Há algo “desafinando” na frase.
(7) Cuidado com o uso do am (passado) e do ão (futuro ou aumentativo)!
(8) Conserva as margens.
(9) A idéia não está clara.
(10) Cuidado com as repetições (de palavras e de idéias)!
(11) Olha o uso da crase!
(12) Olha a separação de sílabas!
(13) Será que foi usado o tempo verbal adequado?
(14) Será que o pronome foi usado adequadamente?
(15) Será que o nível de linguagem é adequado ao tipo de texto?
(16) Cuidado com a “costura” da frase e/ou do parágrafo.
(17) Será que a frase e/ou o parágrafo está(ão) bem elaborado(a)(s)?
(18) Será esta a expressão mais adequada nesta situação de texto?
(19) Será que o que disseste corresponde à realidade?
(20) Cuidado com a contradição!
? O que quiseste escrever?
// Vamos trocar de parágrafo?
Coloca no parágrafo acima.
Coloca no parágrafo abaixo.
Exemplo:
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Observe-se que há vários outros aspectos que podem ser explorados. Aqui
selecionaram-se apenas dois para ilustração.
Que pena!!! Esta foi a nossa “última” aula! Esperamos que você tenha
apreendido prazerosamente todos os conteúdos sobre a Sintaxe da Língua
Portuguesa apresentados nas aulas dessa disciplina e, conseqüentemente, faça
uso consciente desse aprendizado nos contextos reais de interlocução.
ATIVIDADES
As atividades referentes a esta aula estão disponibilizadas na ferramenta
“Atividades”. Após respondê-las, enviem-nas por meio do Portfólio - ferramenta do
ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. Em caso de dúvidas, utilize as
ferramentas apropriadas para se comunicar com o professor.
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