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AGIR NA URGÊNCIA E DECIDIR NA INCERTEZA: SOBRE A SOCIEDADE


MULTIMODAL EA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

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Éderson Luis Silveira


Federal University of Santa Catarina
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Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR
http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X
Ano de publicação: 2014
N°.:11 Vol.:1 Págs.:19 - 23

AGIR NA URGÊNCIA E DECIDIR NA INCERTEZA: SOBRE


A SOCIEDADE MULTIMODAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Éderson Luís da Silveira1

RESUMO: Atualmente, nos deparamos com reflexões sobre a multimodalidade enquanto subsídio para auxiliar nos
processos de ensino-aprendizagem escolar. As teorias do letramento se voltam para questões direcionadas ao ensino de
línguas a partir da ampliação dos aspectos cognitivos de reconhecimento e utilização dos letramentos que se utilizam
enquanto práticas na sociedade, com finalidades específicas e moldáveis de acordo com as necessidades dos usuários da
língua e das situações de uso. Assim, o papel da escola é ampliar a competência comunicativa dos estudantes e o
professor é percebido como mediador da apreensão e produção de significados a partir dos letramentos dos alunos.
Palavras-chave: Letramentos; multimodalidade; ensino.

ABSTRACT: Currently, we face with reflections on multimodality while allowance to assist in the processes of
teaching and learning in schools. Literacy theories turn to questions directed to teaching languages from the expansion
of cognitive aspects of recognition and utilization of letramentos that are used while practices in society, for specific
purposes and moldable according to the needs of users of the language and situations of use. Thus, the role of the school
is to increase the communicative competence of students and the teacher is perceived as a mediator of the seizure and
the production of meanings from the students ' literacies.

Keywords: Literacies; multimodality; teaching.

1
*Mestrando em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC; Graduado em Letras Português pela Universidade Federal do Rio
Grande- FURG (RS); Membro do FORMATE: Grupo de Estudos em Territorialidades da Infância e Formação Docente da UESB. E-mail:
ediliteratus@gmail.com

1. INTRODUÇÃO envolvem os processos de interação. Como na


atualidade há uma grande necessidade de utilização de
Nas aulas de língua Portuguesa, o texto é textos de acordo com as necessidades dos usuários da
frequentemente usado como pretexto em livros língua nos ambientes sociocomunicativos, é preciso
didáticos para ilustrar regras gramaticais, sem que se que ensino perceba e propicie a reflexão sobre essa
propicie o debate sobre o objeto em questão, que passa dinamicidade.
a ter seus sentidos esvaziados na prática de um ensino Devido às reflexões apontadas acima,
mecânico que se propõe apenas a classificar e explicamos a escolha por (multi)letramentos ao invés
categorizar nomenclaturas de classes presentes em seu de letramento, porque Letramento refere-se aos usos da
interior. Uma sugestão pertinente para que possamos escrita não somente na escola, mas em todo lugar, pois
pensar um ensino de Língua Portuguesa voltado para a a escrita está em todo lugar, já que, de acordo com
reflexão sobre a língua, enquanto organismo mutável, Ângela Kleiman (1995), não é possível atingir
utilizável pelos usuários no universo das práticas de objetivos ou realizar tarefas apenas falando. Sendo
linguagem, é justamente a assim, a questão dos (multi)letramentos extrapola a
adoção de práticas que atentem para este contexto noção de alfabetização, tomada antes como ponto de
social de significação em que os textos estão inseridos. partida para atender as necessidades formativas dos
O estudo dos (multi)letramentos aponta para professores no ambiente escolar de
renovações metodológicas que compreendam a ensino/aprendizagem.
contemplação da complexidade de necessidades que
19
Por isso, a ampliação de textos e gêneros nos Com a universalização do ensino, a língua
livros didáticos precisa ser possibilitada na escola, para portuguesa passa a ser ensinada para pessoas de todas
que se amplie a competência linguística, textual e as classes (e para muitas, a língua a ser ensinada,
comunicativa dos alunos, possibilitando a inserção padronizada por causa dos fins de unificação nacional a
cada vez maior na sociedade letrada em que vivemos. E que serve em termos linguísticos – para que se
que essa multiplicidade de textos não esteja a serviço entendam as pessoas da nação de norte a sul, a despeito
de uma superficialidade metodológica que utiliza das variedades). Não é de estranhar que uma língua que
textos como pretexto para trabalhar regras gramaticais sequer faz parte do cotidiano das classes populares, e
e não investe na natureza complexa desses textos por não gozar da cultura letrada das elites, tenhamos
situados em seu ambiente em que foram extraídos e tanta dificuldade, enquanto professores de língua
que se possibilite reflexões acerca das mudanças que portuguesa, em ensinar língua portuguesa.
ocorrem em questões de sentido e comunicabilidade a A própria questão referente ao que significa
partir da didatização dos textos (retirados de seu ensinar português para falantes nativos do português
ambiente original e transposto para o livro didático). tem muitas repostas, mas podemos indicar um ponto de
Há, dessa forma, a conscientização de que a língua, partida norteador= é preciso tornar o aluno competente
dessa forma, seja refletida enquanto organismo vivo e para que possa transitar em diversos espaços de
não enclausurado em compêndios que a tentam interação em que a língua portuguesa é utilizada, sejam
amordaçar em normas. os contextos de interação oficiais ou não-oficiais. A
O presente trabalho pretende traçar um ideia corrente é de que o estudo de língua portuguesa
percurso reflexivo sobre questões que envolvem a auxilie no exercício da cidadania, possibilitando ao
formação dos professores, o ensino de língua aluno ter subsídios de saber suficientes para poder
portuguesa e a sociedade enquanto um sistema escolher que língua usar nos contextos determinados de
multimodal, cuja característica não deve ser sociabilização, seja a língua padrão ou a língua que
negligenciada nos ambientes de ensino. Discute-se aprendeu antes de ingressar no sistema escolar e que é
aqui, portanto, assuntos que concernem às necessidades viável para os ambientes informais de práticas de
de atualização dos professores de ensino fundamental e linguagem.
médio para auxiliá-los na tarefa reflexiva que implica
a mediação dos conhecimentos em sala de aula. 1.2 Multimodalidade e Letramento

1.1 Ensino de português e formação de professores: De acordo com Dionísio & Vasconcelos
pontos e contrapontos (2013), a sociedade como um sistema multimodal em
que signos verbais e não-verbais se inserem a partir das
Temos ainda na maioria das escolas um ensino necessidades dos usuários. Torna-se um texto
normativo, baseado em regras gramaticais e prescrições pertinente para possibilitar reflexões já que situa o
do que é “certo” e “errado” em relação ao ensino de leitor acerca das definições de texto como “um evento
língua portuguesa. Assim, aulas baseadas em decorebas construído numa orientação multissistemas”
e repetições perpassam os contextos escolares. Muitas (MARCUSI apud Dionisio & Vasconcelos, 2013, p.
vezes, utilizam-se textos ao invés de gramática porém 19) bem como situa o leitor sobre a expressão
sem atentar para os sentidos de tal prática, sem que “recursos semióticos”, enquanto ações que utilizamos
haja reflexão de fato sobre o ensino e as repercussões com propósitos comunicativos que se situam na
de cada prática individual em relação aos sujeitos fronteira entre os usos passados e os usos possíveis de
autônomos de aprendizagem que participam do interação.
processo. Também a definição de multimodalidade
Desse modo, práticas (pseudo)inovadoras (textos construídos a partir da combinação de recursos
(trabalhar somente com texto ao invés de gramática- diversos) a partir de Prior (2009) mencionada pelas
como se texto e gramática se contrariassem um ao autoras se torna fundamental para a discussão
outro e se sequer saber em que isso implica) e práticas apresentada. A partir disso, há a articulação entre mídia
conservadoras (é preciso ensinar a regra apenas) e mente em que a mídia transforma pensamentos em
partem de extremismos que têm parentesco na falta de formas e os gêneros podem se dividir em muitas
informação sobre os estudos linguísticos da atualidade. formas, de acordo com os contextos de uso.
A origem das dificuldades no ensino de LP na Existe a necessidade em apresentar o ser
atualidade pode ser explicada, para Marcuschi (2003), humano como ser complexo cuja aprendizagem não
a partir do contexto histórico anterior aos dias atuais, pode se restringir apenas a textos verbais semelhantes
em que a língua portuguesa era ensinada a uma elite em todas as aulas na escola, pois os estudantes estão
que, tendo sua fala próxima da língua padrão ensinada acostumados a produzir, interpretar e reconhecer os
nas escolas e sendo letrada nos estudos clássicos desde gêneros textuais no cotidiano. O próprio conceito de
cedo (com bagagem literária suficiente para gênero como uma forma é desmitificado, pois se
compreender exemplos de inferência e apresenta ligado às situações e necessidades de uso.
intertextualidade em escritos estudados, por exemplo). Dessa forma, o reconhecimento dos gêneros se dá a
partir da época em que determinado gênero é utilizado

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sendo que nesta atividade os alunos podem estranhar que saiba se portar em vários ambientes
gêneros utilizados nas práticas de linguagem no sociocomunicativos: uma entrevista de emprego ou
passado se estas tiverem se modificado e estes não outros exemplos de interação formal, por exemplo.
tiverem nascido em um ambiente que as utilize ou que Assim, torna-se pertinente a análise de textos orais e
as tenha reformulado. escritos para que também possa se sentir à vontade e
Por isso, Marcuschi (2005) que diz que todos não achar que está “errado” em interagir a partir de sua
nós temos uma competência textual-discursiva língua materna, aquela que trouxe de casa, aquela que
relativamente bem desenvolvida, sendo que não é isso não precisa se desvencilhar por causa de uma língua
que devemos ensinar, mas aprimorar esta capacidade idealizada eleita, cuja utilização extrema nem mesmo
nos ambientes de aprendizagem. Por isso a capacidade os que a defendem praticam de fato.
verbovisual de processamento de informação precisa Em relação a isso, podemos fazer uma pausa
ser considerada. para exemplificação, mencionando que no caso de
De acordo com Dionísio (2005), a teoria palavras como “tá” ao invés de “está” e de “vamu” ao
cognitiva da aprendizagem multimodal defende que o invés de “vamos” ou mesmo a falta de elemento final
ser humano possui dois canais de processamento de indicativo de plural (“s”)– no caso de um artigo e um
informação, sendo que a capacidade de informação em substantivo, por exemplo, bem como ocorre em muitas
cada canal é limitada, por isso, torna-se necessário línguas estrangeiras em que apenas um dos elementos
interligar atividades que possibilitem o reconhecimento indica o plural- são muito comuns, independente da
de situações de letramento e percepção da classe social do indivíduo são perfeitamente possíveis,
multimodalidade em textos que considerem situações já que encontradas na rua com frequência (PERINI,
de uso da linguagem trabalhando ambos os canais. 2006).
Assim, trabalhando com vários gêneros e A conscientização de que a língua pode ser
atentando para o trabalho com o verbovisual presente utilizada de diversos modos atendendo às necessidades
nos textos (e trabalhando com textos que explorem de comunicação de um indivíduo é importante para
essas características mencionadas) pode-se ter um tornar o estudante poliglota na própria língua,
aproveitamento melhor das capacidades de ampliação conforme menciona Bortoni- Ricardo (2005). É
cognitiva dos alunos. Para isso, o professor deve estar necessário, portanto adotar textos da mídia nas aulas,
familiarizado com o gênero que pretende trabalhar em bem como trabalhar atividades de oralidade e escrita,
sala de aula. pois a variedade padrão está contida nos textos
Também o professor deve estar familiarizados jornalísticos e é necessário que haja aulas que
sobre o suporte em que o gênero é veiculado e sobre englobem a complexidades de modos com que a língua
autores, destinatários e implicações do uso daquele portuguesa pode se manifestar.
gênero. Sendo o ser humano um ser pré-disposto a Sendo assim, objetiva-se que, a partir do
aprendizagem, o trabalho com gêneros que considere a contato com essa diversificação, o aluno possa ter
aspectos multimodais pode servir como ferramenta subsídios para produzir o próprio conhecimento,
auxiliar em possibilitar desenvolvimento da cognição mediado pelo professor. Como o texto deve ser
dos estudantes, para que eles se percebam enquanto privilegiado por que os textos são utilizados a todo
agentes das mudanças que os gêneros sofrem enquanto instante nas práticas de comunicação humana, é
usuários da língua e possam perceber os processos necessário que se trabalhe com a maior diversidade de
contínuos de mudança e estruturação dos textos na gêneros textuais possível. Por isso os textos da mídia
sociedade. privilegiam-se neste contexto: neles é possível
encontrar essa complexidade proveniente das relações
1.3 A importância da renovação metodológica no humanas.
ensino de língua portuguesa
1.4 Aspectos (in)conclusivos
Essa renovação metodológica traz consigo um
reflexo interessante: a presença de textos da mídia No presente trabalho, procuramos demonstrar
impressa e de textos em que as materialidades verbal e como algumas reflexões acerca do ensino de língua
não-verbal estão mescladas (o que pode possibilitar portuguesa na atualidade podem ser benéficas para a
diversas reflexões benéficas) nos manuais didáticos de (des)construção de formas de olhar para o ensino e de
língua portuguesa. Dessa forma, a partir de que modo elas podem auxiliar o professor em sua
práticas que visem conscientizar o aluno sobre a atividade docente cotidiana. A frase que intitula o
natureza heterogênea da língua e de que ela não é algo presente trabalho (agir na urgência e decidir na
a ser esmiuçado somente através de regras, mas de incerteza) é de um sociólogo suíço que é uma
problematizações que espelhem a complexidade do referência essencial para os educadores em virtude de
objeto observado, que se possibilite o exercício de suas ideias pioneiras sobre a profissionalização de
cidadania, como já mencionamos antes. professores e a avaliação de alunos, chamado Philipe
Isso porque o aluno precisa saber utilizar a Perrenoud.
língua independente dos meios em que estiver inserido, Infelizmente, acontece muitas vezes que o
para que possa compreender documentos oficiais, para ensino de textos é trabalhado através de

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exemplificações rasas, que não refletem um
aprofundamento em relação aos sentidos que o texto DIONÍSIO, Ângela Paiva. Gêneros multimodais e
pode suscitar em relação aos ambientes de multiletramento. In: KARWOSKI, Acir Mário,
sociocomunicação em que ele se insere. É o texto como GAYDECZKA, Beatriz e BRITO, Karina
pretexto de ilustração de normas gramaticais. Siebeneicher. Gêneros Textuais: reflexões e ensino.
Essa é a metodologia proposta por muitos União da Vitória-PR, Kaygangue, 2005.
livros didáticos, nos quais ocorre a existência de um
texto em que serão retiradas partes sem preocupação DIONISIO, A. P.; VASCONCELOS, LEILA .
com o todo textual significativo em prol do ensino da Multimodalidade, Gênero Textual e Leitura. In: Clécio
língua. Este direcionamento do ensino não se mostra Bunzen; Márcia Mendonça. (Org.). Múltiplas
eficaz por que só é válido quando pensarmos em ensino Linguagens para o Ensino Médio. 1ed. São Paulo:
de estruturas gramaticais. A norma padrão da língua é Parábola, 2013, v. 1, p. 19-42.
importante, justamente porque é preciso que se pense
nos contextos de uso formais em que se faz necessária. KLEIMAN, Ângela (org.) Os significados do
Nestas situações, há a desconsideração do fenômeno de letramento: uma nova perspectiva sobre a prática
heterogeneidade da língua que não se reduz à escrita, social da escrita. Campinas- SP, Mercado de Letras,
para a qual as normas gramaticais se direcionam no 1995.
ensino de Língua Portuguesa.
Neste sentido, apenas fomenta-se um ensino MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais:
que prega a demagogia dos cadernos cheios e cabeças definição e funcionalidade. In: DIONÍSIO, Ângela
vazias. Por que pensar a língua se faz importante para Paiva; MACHADO, A.R. BEZERRA, M.A. Gêneros
que os estudantes possam compreender as situações de textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.
comunicação. Ao pensar na língua desvinculada de seu
uso, exclui-se a reflexão sobre o organismo linguístico MARCUSCHI, Luiz Antônio; DIONÍSIO, Ângela
enquanto objeto de significação nas práticas de Paiva. (Orgs) Fala e Escrita. Belo Horizonte:
linguagem e nos múltiplos ambientes de Autêntica, 2005. MEC/UFPE/CEEL
sociocomunicação em que a língua se insere nos
ambientes de práticas de linguagem. MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual,
Esperamos ter contribuído para as discussões análise de gêneros e compreensão. São Paulo:
propostas. Percebendo com Derrida (2004) que a Parábola, 2008.
inconclusão é um processo inevitável em toda escrita,
aqui deixamos o caminho das reticências para que elas MEURER, J.L.; BONINI, Adair; MOTTA-ROTH,
possibilitem novos questionamentos e possam instigar Désirée. (Orgs.). Gêneros: teorias, métodos, debates.
os leitores do presente trabalho em direção à outras São Paulo, Parábola, 2005.
reflexões acerca do que aqui foi exposto.
PERINI, Mário Alberto. Gramática descritiva do
2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: português. São Paulo: Ática, 2006.

BOLOGNINI, Carmen Zink. PFEIFFER, Claudia. RAJAGOPALAN, Kanavillil. Ética da Desconstrução.


LAGAZZI, Suzy. Discurso e ensino: práticas de In: NASCIMENTO, Evando;
linguagem na escola. Campinas: Mercado das letras, GLENADEL, Paula (Orgs.). Em Torno de Jacques
2009. Derrida. Rio de Janeiro: 7 Letras,
2000.
BORTONI-RICARDO, Stela Maris; SOUZA, Maria
A. F. Falar, ler e escrever em sala de aula. São ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e
Paulo: Parábola, 2008. inclusão social. São Paulo: Parábola, 2009.

BORTONI-RICARDO. Stela Maris. Nós cheguemu SILVEIRA, Éderson Luís da. (Des)construções acerca
na escola e agora? Sociolinguística na sala de aula. do imaginário de uma língua homogênea:
São Paulo: Parábola Editorial, 2005. consequências e discursivizações de um mito. In: Web
Revista Linguagem, Educação e Memória. v. 4, p. 1-
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São 10, 2013.
Paulo: Scipione, 1997.
SILVEIRA, Éderson Luís da; SILVA, Francisco Vieira
DERRIDA, Jacques; ROUDINESCO, Elizabeth. De da. A língua que falamos e a língua que aprendemos
que amanhã . . . diálogos. Trad. discursividades sobre o ensino da língua portuguesa.
André Telles. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004. In: II Simpósio Nacional de Texto e Ensino. Pau dos
Ferros/ RN. Anais do II Simpósio Nacional de Texto e
DERRIDA, Jacques. A Farmácia de Platão. Trad. Ensino. Pau dos Ferros: UERN, 2013. v. I. p. 1258-
Rogério Costa. São Paulo: Iluminuras, 2005. 1269.

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SOUZA, Ana Lúcia Silva; CORTI, Ana Paula;
MENDONÇA, Márcia. Letramentos no Ensino
Médio. São Paulo: Parábola, 20012

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