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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
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Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionai Discussão 0.5
s Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (Indicação clara do
problema) 1.0
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao objecto do 2.0
Trabalho
Articulação e domínio do discurso
Conteúdo académico (expressão escrita cuidada, 2.0
Analise coerência / coesão textual)
Discurso Revisão bibliográfica nacional e
internacionais relevantes na área de 2.0
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos prático
Conclusão 2.0
Aspectos Paginação, tipo e tamanho de letra,
Gerais Formatação paragrafa, espaçamento entre linhas 1.0
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Índice
Introdução.............................................................................................................................. 4
Os planaltos africanos........................................................................................................... 6
Os Ventos predominantes...................................................................................................... 8
Conclusão ............................................................................................................................ 18
Bibliografia.......................................................................................................................... 19
Introdução
É enfático, afirmar que em termos de aspectos históricos e culturais, a África pode ser
dividida em duas grandes regiões: Norte da África (de alta concentração populacional,
localizada na área do litoral do mar Mediterrâneo) e África Subsaariana (compreendida ao
sul do deserto do Saara). Devido às diferenças internas do continente africano
principalmente na África Subsaariana, que reúne mais de 40 países, somadas à sua grande
extensão territorial, a ONU propôs a regionalização do continente em cinco regiões,
seguindo critérios de localização, cultura e economia
Neste contexto, o presente trabalho de pesquisa pretende abordar assuntos relacionados a
regionalização do continente Africano em todos aspectos refiro-me do relevo, clima,
hidrografia, vegetação, flora, fauna, etc.
A pesquisa é de grande importância na medida em que é considerado como o berço da
humanidade o continente que se encontra banhado pelo Oceano Atlântico e Indico, além do
Mar Mediterrâneo, ao norte. A diversidade de rios que cortam a África permitiu o
desenvolvimento da agricultura e a expansão da raça humana.
Os resultados deste trabalho, o pesquisador julga que de forma directa ou indirecta poderão
contribuir para a concretização dos objectivos traçados no contexto de obter dados
concretos que depois de analisados e sumarizados, contribuirão no desenvolvimento dos
conhecimentos relativos ao nosso belo continente.
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O Relevo do Continente Africano.
Predominam na África terrenos pouco íngremes. As planícies são encontradas nas faixas
litorâneas ou ao longo das margens de rios, como o Congo, a Gâmbia e o Senegal.
Os planaltos antigos, bastante desgastados por agentes erosivos (vento, chuva etc.),
dominam as paisagens naturais do continente. O monte Quilimanjaro, cujo pico é o mais
alto da África, com 5 895 metros de altitude, está localizado na porção l este do
continente.
O Continente africano apresenta características particulares que se interligam com a sua
história e da região. Partindo da altitude média do mar o Continente africano ocupa o 3º
lugar com cerca de 750 m de altitude média depois de Antárctida que tem cerca de 2300 m
e da Ásia com cerca de 950 m de altitude média. Quase todo ele é constituído por rochas
muito antigas. Pelas suas altitudes médias dominantes é possível dividir em duas regiões
altimétricas:
A Cadeia dos Montes Atlas no Norte, cujo ponto mais alto é o Monte Tubkal com
4165 m de altitude.
O Maciço de Futajalon, no ocidente cujo ponto mais alto, é o Ponto Tonal com
1500 m.
O Monte Camarões que é um vulcão dormente com 4070 de altitude.
A Cadeia do Draknsberg, na África do Sul cujo ponto Mais alto é o Monte Talana
com 3482 m de altitude.
Montanhas do Karroo, cujo ponto mais alto é o Monte Surs com 3 299 m de
altitude na África do Sul.
Os Montes do Planalto da África Oriental com altitudes superiores a 4850 m entre
eles se destacam o Monte Kilimanjaro com 5.897 m de altitude, o qual constitui o
ponto mais alto do Continente.
O Monte elgon 4321 m
O Monte Rowenzori com 5109 m
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Os Planaltos correspondem as superfícies aplanadas na rocha do “soco” antigo onde se
depositam espessas coberturas sedimentares. Os planaltos da Etiópia, Quénia, Uganda, e
Norte da Tanzânia são cobertas por extensos mantos de lavas.
Durante a história geológica de África as superfícies planálticas sofreram várias aplanações
isto é passaram por vários ciclos de erosão que podem ser confirmadas nas formas de
relevos residuais que emergem do extenso planalto. Estas são formadas por rochas duras da
plataforma antiga, que resistiu a erosão. São os conhecidos inselbergs ou montes Ilha
(Jessen, Mário e outros, Geografia Física de África, UEM, 19).
Para o interior do Continente encontramos além das zonas montanhosas depressões que
representam grandes bacias hídricas que são formadas por sedimentos muito mais recentes,
de origem fluvial ou lacustre.
Algumas destas Bacias interiores apresentam-se de algum modo, formadas por terraços
fluviais separados uns dos outros por degraus escarpados. De entre as bacias podemos
mencionar as seguintes:
A Bacia hidrográfica do Nilo
A Bacia do Niger.
A Bacia do Zairocongo
A Bacia do Kalahari.
Algumas destas Bacias são fechadas por não terem escoamento para o Mar, das quais
podemos salientar a Bacia do Chade e a do Kalahari. Estas Bacias abrigam lagos
receptores pouco profundos e que na estação seca praticamente desaparecem por causa da
sua evaporação.
Outras Bacias abertas estão ligadas ao mar pelos respectivos rios Nilo, Zambeze e
Zairocongo.
Os planaltos africanos
O relevo do continente africano está dividido em três porções principais:
Planalto Oriental, planalto Setentrional e planalto Centro-Meridional.
Planalto Oriental – Trata-se de uma região com montanhas de origem vulcânica de
altitudes elevadas e depressões ou fossas tectónicas que deram origem a extensos lagos,
como o Tanganica, o Vitória (formador do rio Nilo) e o Niassa. Um aspecto marcante
nesse planalto é o grande vale do Rift africano (Rift Valley), um sistema de falhas
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geológicas que atravessa a África Oriental no sentido norte-sul, com milhares de
quilómetros de extensão, gerado na mesma época em que ocorreu a separação das placas
tectónicas Africana e Arábica.
Planalto Setentrional – Nessa porção do relevo africano, localiza-se o deserto do Saara,
que ocupa um quarto do território continental. A noroeste dele está a cadeia do Atlas, que
se estende desde o litoral do Marrocos até a Tunísia.
Planalto Centro-Meridional – Esse planalto compreende o centro-oeste e o sul do
continente e apresenta altitudes médias mais altas que as do planalto Setentrional, com
excepção da Bacia do Rio Congo e do deserto do Kalahari, que constituem grandes
depressões.
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A circulação atmosférica como factor determinante de alterações climáticas.
A circulação atmosférica depende fundamentalmente de existência de zonas de baixas
pressões e de altas pressões atmosféricas. Considerando que o Sol no seu movimento anual
aparente, atinge o zénite sobre o Equador, duas vezes no ano: uma a 21 de Março e outra a
21 de Setembro.
Os Ventos predominantes
O Continente africano está sob acção dos ventos alísios que sopram das altas as baixas
pressões equatoriais. Na parte setentrional os alísios passam sobre superfícies continentais
e trazem por isso ar tropical seco. Assim em regiões de acção as chuvas quase não se
registam. A precipitação média anual é menor que 100 mm.
Na África Austral, os Alísios sopram do Oceano Índico e trazem por isso ar mais húmido
ao longo do seu percurso encontra as cadeias montanhosas da periferia, os Drakensberg e
as da Ilha Madagáscar.
Na distribuição das precipitações e das temperaturas pelas estações do ano joga o
deslocamento dos Centros de altas e baixas pressões que acompanham o movimento anual
do Sol.
Assim quando o Sol está no zénite sobre o Trópico de Câncer o Sahara é sobreaquecido
então as altas pressões a medida que o Sol avança as altas pressões do Hemisfério Sul
cedem lugar as baixas pressões.
Outros factores influenciam na distribuição climática de África como sejam a altitude e o
relevo, de onde a altitude exerce uma grande influência no clima. O regime das
precipitações é que se vê reflectido neste factor. De maneiras que o relevo elevado, limita a
influência oceânica que é mais frequente nas altas montanhas com pluviosidade alta.
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A corrente quente do canal de Moçambique liberta grande quantidade de vapor de Água e
depois de passar do litoral transporta para faixa costeira onde origina grande quantidade de
pluviosidade na estação quente e húmida.
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Uma Fresca e seca (Inverno de cada Hemisfério)
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A rede hidrográfica do Continente africano distribui-se de forma irregular e em função da
variedade das condições climáticas do relevo, do carácter das rochas de cada região.
A rede é mais densa nas regiões equatoriais e subequatoriais. Vários espaços do Continente
carecem de rios permanentes, como no Deserto de Sahara e Kalahari.
O rio Zaire ou Congo - É o mais caudaloso da África, com cerca de 4370 km de extensão
e uma bacia hidrográfica de 3.820.000 km, possui uma escoamento médio anual de cerca
de 46000 m/seg. O seu afluente principal é o rio Lualaba que é uma continuação do Zaire
que nasce no Planalto de Catanga, na região do Chaba, na parte Sul do Zaire ou Congo no
hemisfério sul. O mesmo rio percorre o sentido Sul Norte e atravessa o Equador para o
Hemisfério Norte, onde toma o nome de Zaire, volta a tomar o sentido Oeste com sentido
predominante Nordeste – Sudoeste, para depois atravessar para o Hemisfério Sul onde
desagua num grande estuário no Oceano Atlântico a Norte de Angola.
O Rio Nilo - com cerca de 6771 km de extensão o Nilo é o mais longo da África e do
mundo. A área da sua bacia hidrográfica é de cerca de 2.870.000 km2; o seu escoamento
médio anual é de cerca de 2.760 m3/seg. Nasce nos altos planaltos da África oriental, e o
seu principal braço é o rio Kagera, um dos contribuintes do Lago Vitória, que é tido como
provável nascente do Nilo.
O rio Nilo toma vários nomes ao longo do seu percurso a saber: Votória nilo, Nilo Alberto.
Mais tarde toma o nome de Nilo Branco e Nilo Azul. Depois de percorrer os desertos da
Núbia e da Líbia em mais de 2.000 km de percurso desagua no Mediterrâneo através de um
gigantesco delta com cerca de 25.000 km2.
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Zairo-Congo, Ruanda, Burundi, Tanzânia, Uganda, Kenya, Sudão, Etiópia e Egipto. No
seu percurso o Nilo é alimentado pelas águas das chuvas equatoriais que caem durante todo
o ano e chuvas tropicais que recebe dos Macisso da Etiópia, depois do que experimenta um
regime mais regular. Em alguns percursos o rio toma um regime periódico devido as águas
Tropicais.
O Rio Níger - é o mais importante da África Ocidental. A sua extensão é de cerca de 4160
km, a área da sua bacia é de cerca de 290.000 km2 e seu escoamento médio anual de cerca
de 2.800 m. O rio Niger nasce no macisso de Futajalon. No seu percurso superior,
atravessa vários rápidos e corre no sentido predominante sudoeste Nordeste, para o interior
até penetrar na bacia do mesmo nome, (Niger), onde se instala sob forma de um vasto delta
no interior formando uma vasta rede de braços e abundantes meandros, pântanos e lagos.
Depois deste percurso toma varias direcções até a sua foz no Golfo da Guiné onde desagua
sob a forma de um delta de 25.000 km2.
Principais afluentes: Rio Bani, Sécoto, Kaduna e Benané. Possui um regime periódico
(Tropical) com máximo nos meses de Abril a Setembro. O curso inferior nas zonas de
maior pluviosidade, o rio é navegável.
O Rio Zambeze - é o maior e mais importante dos rios da vertente do Índico e da África
Austral possui cerca de 2.700 km área de bacias de 1.330.000 km2 e um escoamento
médio anual de 16.000. m/seg.
O Zambeze nasce na região do Planalto de Catanga na Zâmbia, próximo da nascente do rio
Zaire. Atravessa o extremo oriente de Angola e Ocidente da Zâmbia. Serve de fronteira
entre a Zâmbia e Zimbabwe, antes de penetrar no território Moçambicano.
Desagua no Oceano Índico a Sul do Chinde num delta. Um dos seus braços o rio Cuacua
ou dos Bons Sinais desagua a Norte do Chinde um pouco a sul da Cidade de Quelimane
depois de passar desta Cidade. Possui vários afluentes como os rios: Kafué, Aruangua,
Luenha, Chire, Mucanta, Revubwe e Zangue. O curso é muito acidentado e constituído por
vári9as quedas de água.
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desaguam no Lago Chade. Nas regiões desérticas ocorrem rios de regime temporário,
caudais reduzidos e formam-se quando caem raras chuvas.
Lago Victória - é o maior de África com cerca de 69.500 km é o terceiro do mundo depois
do Mar Cáspio na Ásia e o Lago Superior nos Estados Unidos da América. Su
profundidade é de cerca de 92 m, abrange Uganda, Tanzania e Kenya.
Lago Tanganhica - com 32.900 km2 e cerca de 1435 m de profundidade. É segundo mais
profundo do mundo depois do Baical na Ásia. Abrange os seguntes países: Zaire,
Tanzania, e Zambia.
Lago Niassa - com cerca de 29.600 km2 com uma profundidade de cerca de 760 m
abrange, Moçambique, Tanzania e Malawi.
Outros Lagos importantes são Lago Chade – com cerca de 16.000 Km em média (visto que
muda de superfície de estação em estação do ano em função da alimentação das chuvas. A
sua profundidade média é superior a 20 m.
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vegetais apresentam uma grande variedade de plantas que vão de mais higrófilas nas
regiões húmidas até as mais xerófilas nas regiões mais secas.
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Zonas de Deserto e Semi-desertos Subtropicais
Nas regiões desérticas devido a extrema aridez do clima a vida do vegetal é bastante pobre
e quase inexistente aí é adaptado a uma seca. Assim as raízes das plantas são longas e
penetra profundamente no solo onde procuram e buscam a humidade. As gramíneas duras
e curtas estão adaptadas a condições locais, por exemplo as suas sementes podem
conservar-se no solo durante anos esperando um pouco de água para germinar. Algumas
gramíneas desenvolvem muito no tempo de chuvas: horas em pleno deserto algumas
pastagens temporárias chamadas “Acheb”. Estes assim como crescem rapidamente e
desaparecem rapidamente em alguns dias. Neste período são usados pelos pastores na
alimentação dos seus rebanhos. Apenas no oásis encontram alguns tufos de vegetação
formada especialmente após as chuvas.
O Sahara não foi sempre deserto na realidade em tempos geológicos recuados existiam
cursos de água lagos e uma vegetação arborizada e espécies da vida animal incluindo
aquática. Existem provas sobre esse elemento, constituído por fósseis de plantas,
hipopótamos que foram encontrados no fundo de lagos que hoje estão secos.
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Regionalização Físico-Geográfico do Continente Africano.
Considerando aspectos históricos e culturais, a África pode ser dividida em duas grandes
regiões: Norte da África (de alta concentração populacional, localizada na área do litoral
do mar Mediterrâneo) e África Subsaariana (compreendida ao sul do deserto do Saara).
Devido às diferenças internas do continente africano — principalmente na África
Subsaariana, que reúne mais de 40 países —, somadas à sua grande extensão territorial, a
ONU propôs a regionalização do continente em cinco regiões, seguindo critérios de
localização, cultura e economia.
Tendo por base as particularidades da estrutura geológica o desenvolvimento do relevo as
condições climáticas bem como as particularidades de localização dos diversos meios
geográficos o continente africano é dividido em 4 grandes regiões Físico-geográficas a
saber:
África do norte ou Setentrional.
África Central ou Equatorial.
África Oriental
África Meridional ou Austral.
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África Central ou Equatorial - Ocupa a bacia sedimentar do rio Zairo/congo e a faixa
costeira ao longo do Golfo da Guiné. A região é caracterizada por altitudes sempre
inferiores a 500 m e somente nos limites dessa bacia eles se elevam até 1000 m.
África Oriental - esta é limitada a Oeste pela Bacia do Congo e a Leste pelo Oceano
Índico estende-se do Macisso da Etiópia a Norte ao Vale do Zambeze a Sul. É uma região
caracterizada por desnivelamento do relevo e por ser a região mais alta do Continente
Africano. Envolve territórios desse continente que sofreram movimentos tectónicos que
originaram levantamentos que deram lugar a grandes Macissos e planaltos e rebaixamentos
do terreno que deram lugar a depressões que albergam os Grandes Lagos da África
Oriental. Por outro lado nela estão bem marcadas fracturas e falhas que caracterizam o
Rifft Valley ou Vale do Rift da África Oriental.
É a única região do Continente caracterizada por uma instabilidade tectónica relativa e
como tal faz parte da zona de mesma intensidade sísmica. Aqui se distingue duas regiões
ou sub-regioões:
a) A Região do Macisso da Etiópia ao Norte.
b) A região do Planalto da África Oriental a Sul.
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Conclusão
O continente africano, no que tange ao relevo é subdividido em duas regiões altimétricas:
África Baixa ou do Noroeste que tem altitudes médias inferiores a 1000m.
Região da África alta ou do Sudeste com altitudes superiores a 1000 m.
O limite entre elas passa pela linha Benguela até Massawa, na (Irritreia), no litoral do Mar
Vermelho. Esta disposição do relevo tem a sua influência nas características climáticas do
Continente, desde a circulação Geral da Atmosfera até a divisão climática do próprio
continente. Esta influência não pode ser tomada isoladamente uma vez que ela dá se
associada a outros factores.
A Rede Hidrográfica do Continente Africano apresenta rios não muito numerosos e com
um regime variado na sua maioria ou pelo tipo de relevo onde correm ou por variações
climáticas que não permitem que os rios sejam de regime permanente. Os lagos na sua
maioria são de origem tectónica e em alguns casos artificiais, construídos ao longo dos
cursos dos rios.
As condições climáticas do Continente determinam o tipo de vegetação que se encontra
neste Continente, deste modo esta distribui-se de acordo com as disposições das principais
zonas climáticas do Continente.
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Bibliografia
Canal Apaza, Luis: (2007), Geografía Regional, CBT
Cuadrat, J.M; PITA, Mº.F. (2000): Climatología, Ed. Cátedra Geografia, Segunda edición,
Madrid; 496 pp.
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