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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação À Distância (IED) – Tete

Segundo Trabalho

Turma: D

Análise dos impactos de métodos expositivos na formação dos formandos do Instituto


Formação de Professores de Tete

Leonete Ernesto Domingos Gango, 708210401

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Cadeira: Metodologia de Investigação Científica II

2º Ano /2022

Tutor:

Tete, Setembro, 2022


Classificação

Categorias Indicadores Nota


Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos 1.0
Introdução
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico 2.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos 2.0
dados
 Contributos teóricos 2.0
Conclusão
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos 1.0
Formatação paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas

Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em 4.0
citações/referências
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia

1
Recomendações de melhoria:

Índice

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CAPÍTUL I: INTROÇÃO...............................................................................................5

1.Introdução......................................................................................................................5

1.2.Justificativa..............................................................................................................6

1.2.Problematização.......................................................................................................6

1.3.Os objectivos...............................................................................................................7

1.3.1.Objectivo Geral........................................................................................................7

1.3.2.Objectivos Específicos..........................................................................................7

1.4.Hipóteses.....................................................................................................................7

1.5.Delimitação do tema....................................................................................................7

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................8

2.1.Método expositivo...................................................................................................8

2.2.Impacto positiva do uso da aula expositiva.............................................................8

2.2.1.Limitações o uso do modelo de métodos expositivo............................................9

2.2.2.Concepção de educação da aula expositiva........................................................10

CAPÍTULO III: ME TODOLOGIA DE PESQUISA.....................................................10

3.1.Metodologia...........................................................................................................10

3.1. 1.Quanto aos procedimentos técnicos...................................................................11

CAPITULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS..................................11

4.Amostra e Técnica de análise...................................................................................11

4.1.Instrumentos de recolha de dados..........................................................................12

4.1.1.Amostra...............................................................................................................12

4.1.2.Questionário........................................................................................................13

4.2.2.Entrevista................................................................................................................13

4.2.3.Consulta Bibliográfica........................................................................................14

4.2.4.Observação..........................................................................................................14

3
CAPÍTULO V: DISCURSÃO DE RESULTADO..........................................................14

5.Modelo de análise de Dados.....................................................................................14

5.1.Interpretação de dados...........................................................................................14

5.1.2.Descrição do local...............................................................................................14

CAPÍTULO VI: CONCLUSÕES E SUGESTÕES.........................................................16

6.Conclusão..................................................................................................................16

6.1. Recomendações....................................................................................................16

7.Referência Bibliográfica...............................................................................................18

CAPÍTUL I: INTROÇÃO

1.Introdução
A presente abordagem pertence a disciplina de Metodologia de Investigação Científica II,
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dentro do Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia, 2º ano. Nela debruça Análise dos
impactos de métodos expositivos na formação dos formandos do Instituto Formação de
Professores de Tete é o produto das actividades recomendadas durante a inteiração feita na
plataforma da Universidade Católica - Centro de Ensino à Distância.
A incorporação de aspectos metodológicos é uma forma de a alavancar o processo de ensino
aprendizagem que aguça na formação do futuro professor, não obstante, apresente pesquisa
procura compreender em que medida a oferta formativa existe e se articula com as
necessidades e expectativas dos formandos do instituto de formação de formação de
professores de Tete. Para uma melhor compreensão da problemática e dos objectivos do
estudo em função das categorias de análise categórica do impacto de métodos expositivos na
formação dos formandos dos Institutos de Formação de Professores de Tete. Apresente
abordagem comporta três capítulos capítulo I ilustras contextualização que descreve a
abrangência de introdução a pormenorização do tema, conceitos e caracterização do método
expositivo de formação dos formando dos estudantes de Tete.

A utilização de único método pode acarretar alguns problemas a passividade dos formandos
que não desenvolverá no processo de ensino-aprendizagem habilidades como o espírito crítico
e participativo, tão importantes para o exercício da sua profissão. Esse problema é atrelado do
método expositiva na formação dos professores de Tete, o ensino no qual expõe conteúdos
visando a sua compreensão pelos alunos. Percebe-se, porém que não obstante, como
resultado, verificou-se que o desenvolvimento de competências de formação foi maior pelos
contadores recém- formados que foram submetidos ao método de exposição combinado com
participação. É importante referir que todas as transformações, mudanças e desafios que a
educação realiza têm como objectivo de melhorar a qualidade de educação no nosso país.

1.2.Justificativa
A escolha do tema, está associado ao facto de se ter constatado na abordagem de algumas
disciplinas curricular do uso das aulas expositivas na quantidade de alunos por sala.
Geralmente a adoçam de outros métodos didácticos mais interactivos que as aulas expositivas
requerem uma quantidade relativamente proporcional dentro de uma sala para que seja viável
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a participação de todos. Mas encontramos hoje no Instituto de Formação de Professores de
Tete, com um insuficiência de tempo para a leccionação das aulas maioria dos formadores a
adoptarem a aula expositiva como única forma de conduzir as aulas. Diante disto proponho
que os formadores usassem o método de Elaboração Conjunta.

1.2.Problematização
Não obstante, a formação é como um fazer permanente que se refaz constantemente na acção.
As escolas de formação dos professores tem grandes as exigências do ensino estão além do
conhecimento que os formandos recebem durante o curso no instituto de formação de
professores à particularização do psíquico/pedagógica, ainda que se tenha verificado
dificuldades cognitivas, efectivo e psicomotor em alguns formandos, não eram executadas
quaisquer estratégias de ensino nem de trabalho diferenciado.

O uso do método expositivo, além de poupar o tempo, constitui ameaça para aprendizagem.
Um segundo ponto fraco do método expositivo é a passividade dos formandos, para a maioria
dos formandos, aprender é facilitado através da execução de algum tipo de actividade. Além
do mais, eles tendem a esquecer rapidamente as informações recebidas em exposições orais.
Assim, a audição passiva é um veículo de aprendizado menos eficiente. Diante dos problemas
acima citados levantou a seguinte questão de pesquisa:

 Que impacto do uso de método expositivo pode trazer na formação dos formandos dos
institutos de formação de professores de Tete?

1.3.Os objectivos
Para a concretização deste trabalho foram definidos os objectivos e se desdobram em:

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1.3.1.Objectivo Geral
 Analisar o uso de métodos expositivos na formação dos formandos dos institutos de
formação de Professores de Tete.

1.3.2.Objectivos Específicos
 Distinguir os métodos expositivos na formação dos formandos do Instituto de
Formação de Professores de Tete;
 Descrever os impactos dos métodos expositivos em relação ao método de elaboração
conjunta durante nas funções didácticas dominantes;
 Propor o método expositivo como alternativa para impulsionar o processo de ensino
aprendizagem no Instituto de Formação de Professores de Tete.

1.4.Hipóteses
Consequentemente as hipóteses são possíveis respostas prévia, tendo em consideração com
estudo o uso de modelo de método expositivo dos formandos de instituto de formação dos
professores de Tete engendramos as seguintes hipóteses:

 O uso frequente dos métodos expositivo pode contribuir a qualificação dos formandos
nos institutos de formação de tete;
 Equipar método expositivo nas metodologias, pode levantar continente de colapso/
fracasso ou sucesso dos formandos.

1.5.Delimitação do tema
Do ponto de vista espácio-temporal, este estudo vai se centrar na cidade municipal de Tete,
concretamente no bairro Matundo na formação dos formandos dos Institutos de Formação de
Professores, na cidadela académica de Tete, no período compreendido entre 2021.

CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1.Método expositivo

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De acordo com Carvalho (2006), na aula expositiva, como o próprio nome diz, o foco está na
exposição, feita por pessoas que tenham um conhecimento satisfatório sobre o assunto, e por
isso, pode ocorrer negligenciam-no da importância do interesse e da atenção do aluno.

Na conformidade de Aurélio (2000), entende por prelecção “uma apresentação verbal, pelo
professor, do conteúdo a ser aprendido”.

A aula expositiva para Gil, (1997) “consiste numa predilecção verbal utilizada pelos
professores com o objectivo de transmitir informações a seus alunos”. Muito próximo deste
conceito está (Nérici, 1989): “consiste na apresentação oral de um tema logicamente
estruturado. O recurso principal da exposição é a linguagem oral, que deve merecer o máximo
cuidado por parte do expositor”

No entender de Mauro (2006), argumenta que é preciso considerar que sob rótulo 'aula
expositiva’ estão na realidade, representados diferentes comportamentos do professor em sala
de aula: desde o docente, que permanece sentado lendo suas anotações sobre um determinado
assunto, até aquele que entremeia a exposição, com perguntas dirigidas à classe, ou a termina
com um debate geral sobre o assunto enfocado.

Para Mauro (2006), “o método expositivo é dos mais antigos no campo do ensino, assim
como a cópia o ditado e a leitura”. A estrutura do sistema de ensino que conhecemos tem
origem na Idade Média. Durante este período, a aula expositiva foi um factor preponderante
na metodologia de ensino; “naqueles tempos de poucos livros e nenhum laboratório era, sem
dúvida, o único veículo de instrução”.

2.2.Impacto positiva do uso da aula expositiva


Para o desenvolvimento de um curso, a aula expositiva apresenta vários pontos benéficos no
que se refere à escolha de uma estratégia didáctica. Para (Godoy, 2000), diz que uma análise
mais acurada sobre as possibilidades da aula expositiva faz-se necessária na medida em que
sabemos ser ela uma das modalidades mais utilizadas pelo professor universitário em função
da própria estrutura e carência de recursos humanos e materiais que caracterizam a educação
de terceiro grau no nosso país.

Em conformidade de Lakato (1999), o uso de modelo de método expositivo tem apresente as


vantagens deste método apresentadas por são as seguintes:
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 Ideal quando se necessita de um ambiente estruturado para o aprendizado e
apresentam dificuldades em lidar com texto escrito e usar com eficiência material
bibliográfico indicado pelo professor;
 Pode apresentar uma primeira visão de um novo tema;
 É fundamental quando existem muitos livros que tratem do assunto ou o oposto
 Necessárias quando os alunos não estão, intelectualmente, habilitados e tendem
aprenderem mais ouvindo do que lendo;
 Ser a estratégia de custo mais baixa a ser utilizada; requer um mínimo de
conhecimento prévio para sua utilização;
 Ser flexível o suficiente para ser utilizada em conjunto com várias outras existentes;
ser um meio rápido, onde o conteúdo a ser apreendido é apresentado em sua forma
final; e
 Requerer do estudante apenas o entendimento da mensagem, procurando,
simultaneamente, desenvolver seu raciocínio crítico.

2.2.1.Limitações o uso do modelo de métodos expositivo


De acordo com Marcelo (2003), a matéria a ser aprendida é apresentado ao aprendiz na sua
forma final e a tarefa da aprendizagem não envolve nenhuma descoberta independente por
parte do formando”.

Para Andrade (2002), a aula expositiva “caracteriza-se pela autoridade do professor diante de
seu aluno, provocando sérios problemas de comunicação” a condução da narração pelo
professor pode ser sinónima de dificuldades para um aluno na medida em que uma palavra
desconhecida mencionada, um ritmo de fala maior do que o habitual, muitas ideias expostas
ao mesmo tempo pode fazer com que a informação a ser transmitida não seja retida.

A impressão que se tem dos tópicos levantados como vantagens da aula expositiva no item
anterior, tendem a sustentar alguns problemas que encaramos na realidade da educação do
nosso país como:

a) A falta de envolvimento dos professores. Como a aula expositiva permite que o


professor poupe tempo ao preparar suas aulas ele não estará empenhado em inova-las ou

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mesmo elaborar melhor seu planeamento. A mesma aula pode ser dada, por exemplo,
para cinco turmas diferentes;
b) A redução dos gastos com a educação. A justificativa do uso da aula expositiva por ser
económica pode ser justamente a premissa para que não se invista na educação o tanto
quanto merece.

No entender de Canete (2008), explica que a aula expositiva traz uma série de
questionamentos quanto a sua efectividade no que diz respeito aos objectivos da educação.
“Mesmo que a aula expositiva possa ser empregada para se atingir uma gama de objectivos
educacionais, normalmente tem estado mais voltada à transmissão de conhecimentos”. O
aluno fica numa posição passiva e o professor activa, no sentido de transmitir conhecimentos
e apontar erros cometidos.

2.2.2.Concepção de educação da aula expositiva


Percebidas as vantagens e desvantagens do uso da aula expositiva, somos levados ao caminho
do questionamento a respeito da concepção de educação que fundamenta tal método assumido
pelos seus agentes.

Segundo Ronca (1988), o problema maior não é o privilégio dado ao uso da aula expositiva
pelos educadores, “mas muito mais, a concepção de educação e ser humano que está por trás
deste privilégio: o homem enquanto objecto e não como sujeito do seu próprio
desenvolvimento”. Esta noção de educação denomina como: concepção “bancária” da
educação, pois ela faz do processo educativo um acto permanente de depositar conteúdos. Ato
no qual o depositante é o "educador" e o depositário é o “educando” (Freire, 2001).

CAPÍTULO III: ME TODOLOGIA DE PESQUISA

3.1.Metodologia
Ao longo do presente trabalho irá se usar de consulta, o método bibliográfico que consiste no
manuseamento de informações bibliográficas patentes em várias bibliotecas bem como em
formatos digitais nos diversos sites.

Para Lakato 2008), ressalta que metodologia é o conjunto de métodos e técnicos utilizados
para a realização de uma pesquisa. Na metodologia deve-se descrever a maneira como será
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feito a pesquisa, isto é, que recursos técnicos serão utilizados: experimentos, entrevistas,
questionário, exame de trabalhos teóricos, documentos, observação de casos, entre outros.

Para a concretização dos objectivos traçados, irá — se basear na pesquisa bibliográfica e


documentação directa que consistem em recolher informações ou conceito.

3.1. 1.Quanto aos procedimentos técnicos


Segundo GIL (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode ser
classificada da seguinte forma:

Pesquisa bibliográfica: a pesquisa bibliográfica irá constituir na consulta de diversas obras


que versam sobre o tema, não obstante vai se fazer consulta a internet, recorrendo com efeito
as diversas informações relacionadas com o tema.

a) Estudo de campo: procura o aprofundamento de uma realidade específica. É basicamente


realizada por meio da observação directa das actividades do grupo estudado e de entrevistas
com informantes para captar as explicações e interpretações do que ocorre naquela realidade.

Para Ventura (2002), a pesquisa de campo deve merecer grande atenção, pois devem ser
indicados os critérios de escolha da amostragem (das pessoas que serão escolhidas como
exemplares de certa situação), a forma pela qual serão colectados os dados e os critérios de
análise dos dados obtidos.

CAPITULO IV: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

4.Amostra e Técnica de análise


No que concerne a pesquisa de campo usei as técnicas de observação, de questionário e de
entrevista.

Segundo Lüdke (1986), a observação precisa ser antes de tudo controlada e sistemática. Isto
implica a existência de um planeamento cuidadoso do trabalho e uma preparação rigorosa do
observador. A técnica de observação ajudou-me a olhar o ambiente da escola tal "qual como
ele é: a sua localização, a sua constituição e organização, quantos elementos fazem escola
entre professores, alunos e pessoal administrativo. Com a mesma técnica quis perceber como
é que os formadores usam a sua competência dentro e fora das aulas: que preparação remota

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faz, quais as potencialidades usadas para uma boa leccionação e que disponibilidade de
pensamento possuem e apresentam para indicar o domínio que têm sobre o conteúdo a
leccionar.

4.1.Instrumentos de recolha de dados


Como instrumentos de recolha de dados utilizei os de Observação Participante, o
Questionário, a Entrevista dirigida e a Conversa informal. Elaborou três questionários: para os
formadores do IFP, para os formandos(a). Como aprofundamento das respostas dos
questionários fiz entrevistas dirigidas a alguns destes grupos. Por conseguinte, a entrevistas
aos peritos do instituto: Director e Adjunto Director do IFP. Por último conversei
informalmente com alguns Formadores, formandos e técnicos do bloco Administrativo para
aprofundar algum conteúdo das obras consultadas que está a quem das possibilidades
moçambicanas em relação à formação do professor primário.

População-alvo

Constituiu população-alvo da pesquisa de campo um número de vinte formadores (20) e


duzentos e vinte (220) formandos, que estão distribuída em dez salas de aulas, onde cada tem
um total de vinte e dois (22) formandos.

4.1.1.Amostra
Realizei a pesquisa de campo no IFP de Tete e na fase da recolha de dados, inquiri (07)
Formandos sendo dois (02) formadores, um (01) Director do IFP. A partir destes dados
constitui a amostra do meu trabalho 10 pessoas (entre formadores, formandos e pessoal
administrativo. Para obtenção de dados patente neste trabalho recorreu se a mostra aleatória
que culminou com a selecção de sete (07 formandos para perceber de perto como tem sido seu
dia-a-dia do seu aprendizado ou na aquisição de novos conhecimentos. Os dados acima
mencionado pode ser apresentado graficamente.

12
População
escolar

m Formandos
= Formadores
Director

4.1.2.Questionário
O questionário, numa pesquisa, é um instrumento ou programa de colecta de dados,
constituído por uma série de questões sobre determinado tema, que normalmente é entregue
aos respondentes para o preenchimento e as respostas transformadas em dados estatísticos
(Vieira, 2009). A técnica do questionário fez-me perceber como é imperioso o
acompanhamento dos professores no seu dia-a-dia para os ajudar a ser capazes de não só
dominar o conteúdo que seleccionam mas também capazes de produzir e manejar qualquer
tipo de material didáctico. Com esta técnica recolhi informações dadas pelos formadores,
metodólogos, professores e formandos estagiários embora não foi o número previsto.

4.2.2.Entrevista
É a obtenção de informações de um entrevistado, sobre determinado assunto ou problema. Foi
feita uma entrevista aos sete (07) formandos um (01) ao director do Instituto de Formação de
Professores de Tete, e dois (02) formadores. A técnica de entrevista serviu para certificar o
grau de compreensão de algumas perguntas com respostas ambíguas ou que passaram
despercebidas pelos inquiridos. A entrevista foi feita aos formadores, professores e
metodólogos.
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4.2.3.Consulta Bibliográfica
A consulta bibliográfica consistira em recolher informações já disponíveis nos livros, artigos,
na internet de modo a fazer um procedimento reflexivo, sistemático, crítico relacionado com o
tema de pesquisa.

4.2.4.Observação
Quando se utilizam os sentidos na obtenção de dados de determinados aspectos da realidade.
Esta técnica de recolha de dados consistira em ver e ouvir, e examinando factos que o autor
pretende estudar através de um contacto com a realidade. Ela pode ser observação
assistemática, observação sistemática, observação não-participante, observação individual.
Neste trabalho a observação consistira em ver directos os impactos de métodos expositivos na
formação dos formandos do Instituto de Formação de Professores de Tete.

CAPÍTULO V: DISCURSÃO DE RESULTADO

5.Modelo de análise de Dados


A partir da triangulação entre os métodos, as técnicas e os instrumentos de recolha de dados
irá ajudar na confrontação dos dados colhidos como forma de poder-se analisar as
informações fornecidas pelos informantes.

5.1.Interpretação de dados
Ao longo do presente trabalho irá se usar de consulta, o método bibliográfico que consiste no
manuseamento de informações bibliográficas patentes em várias bibliotecas bem como em
formatos digitais nos diversos sites: Impacto de uso de método expositivo na sala de aula. As
dificuldades de uso de método expositivo implicam normalmente uma falha no
reconhecimento e na compreensão do material escrito.

5.1.2.Descrição do local
O IFP de Tete localiza-se na cidade de Tete, bairro Matando na cidadela Académica. Foi
fundada em 2010, com apenas 10 salas de aulas, para atender a população escolar deslocada
das localidades circunvizinhas dos distritos da cidade de Tete e em Moçambique em geral.

Figura 1: Graduação de 2017

14
Fonte:(https://www.goog1e.com/search?q=instituto+de+forma%C3%A7%)

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CAPÍTULO VI: CONCLUSÕES E SUGESTÕES

6.Conclusão
Ao terminar esta pesquisa quer reconhecer quão árduo foi o trabalho de compilação da mesma
e abrir portas para novas investigações na área da melhoria da qualidade de formação de
professores do ensino primário e da qualidade do PEA.

Farei a conclusão destacando por pontos, os marcos principais da pesquisa, para levar o leitor
a situar-se na proposta provocatória da autora, sabendo que o seu objectivo geral é Analisar o
uso de métodos expositivos na formação dos formandos dos institutos de formação de
Professores de Tete.

A aula expositiva para Gil, (1997) “consiste numa predilecção verbal utilizada pelos
professores com o objectivo de transmitir informações a seus alunos”. Muito próximo deste
conceito está (Enrice, 1989): “consiste na apresentação oral de um tema logicamente
estruturado. O recurso principal da exposição é a linguagem oral, que deve merecer o máximo
cuidado por parte do expositor”

No entender de Mauro (2006), argumenta que é preciso considerar que sob rótulo 'aula
expositiva’ estão na realidade, representados diferentes comportamentos do professor em sala
de aula: desde o docente, que permanece sentado lendo suas anotações sobre um determinado
assunto, até aquele que entremeia a exposição, com perguntas dirigidas ã classe, ou a termina
com um debate geral sobre o assunto enfocado.

6.1. Recomendações
Olhando para o conjunto de dados recolhidos proponho que: Ao nível do MEC haja uma
política clara que o método expositivo como alternativa para impulsionar o processo de ensino
aprendizagem no Instituto de Formação de Professores de Tete.

Incentivar os formadores a usar o método de elaboração conjunta, visto que elaboração


conjunta é uma interacção activa entre o professor-aluno e aluno — aluno, visando a
aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes e convicções, bem como a fixação e
consolidação de conhecimentos e convicções já adquiridos. Este método preconiza a
reciprocidade de actividades entre o professor e o aluno. O nível de participação e

16
contribuição de ambos é, em certa medida, equilibrado. É por esse facto que, na base deste
método, está-se diante do que se designa de ensino participativo.

O método de elaboração conjunta pressupõe um conjunto de condições prévias,


nomeadamente, a incorporação, pelos alunos, dos objectivos a atingir e o domínio dos
conhecimentos básicos que, mesmo não estando sistematizados, são um ponto de partida para
o trabalho de elaboração conjunta.

O carácter didáctico-pedagógico da elaboração conjunta está no facto de que tem como


referência um tema de estudo determinado, pressupondo-se que os alunos estejam aptos para
conversar sobre ele. As potencialidades do método de elaboração conjunta são várias, uma
vez que a conversa tem um grande valor didáctico, pois desenvolve nos alunos as habilidades
de expressar opiniões fundamentais, verbalizar a sua própria experiência, discutir, argumentar
e refutar as opiniões dos outros, aprender a escutar, contar factos, interpretar, etc., para além
de proporcionar a aquisição de novos conhecimentos.

17
7.Referência Bibliográfica
1. Marconi, Marina de Andrade & Lakatos, Eva Maria, (2011). Metodologia Científica,
6a Edição, Editora Atlas S.A., São Paulo.
2. Lakatos, Eva Maria, Marconi Marina de Andrade, (2003). Fundamentos de
metodologia científica. 5. Ed. São Paulo, Atlas.
3. Mauro, A. Costa (2006). Guia para elaboração de Projectos de pesquisa, Edição
revista e actualizada, 1 edição formato digital.
4. Bandeira, Hilda Maria Martins (2006). Formação de professores e prática reflexiva.
Brasil.
5. Baker, Colin (200). Foundations of Bilingual Education and Bilingualism. USA;
6. Canete, Greici Lenir Reginatto (2008). Educação Bilingue: Uma experiência em Porto
Alegre. Canoas.
7. Dorneles, Caroline Lacerda. (2012). Os saberes profissionais dos professores na
perspectiva de Tardif e Gauhier: Contribuições para o campo de pesquisa sobre os
saberes docentes no Brasil. Brasil;
8. Castiano, José P. Ngoenha, Severino E. (2012). Manuel Barómetro da Educação
Básica em Moçambique: Estudo Piloto sobre a Qualidade da Educação. Maputo;
9. Coelho, Salete do Belém Ribas; LINHARES, Clarice. (2008). Gestão participativa no
ambiente escolar. Brasil.
10. Silva, Carmen Silvia( 2003)Busso1i da. Curso de Pedagogia no Brasil: História e
Identidade. 2‘ Edição. Revista e Actualidade. Campinas, São Paulo, Autores
Associados.
11. Libânio, J. C. (2004), A didáctica e a aprendizagem do pensar e do aprender: a Teoria
Histórico-cultural da Actividade e a contribuição de Vassili Davydov. Revista
Brasileira de Educação.
12. Locke, M., André, M. E. D. A. (1986), Pesquisa em educação: abordagens
qualitativas. São Paulo.
13. Oliveira, M. K. Vygotsky: (1995), Aprendizagem e desenvolvimento um processo
sócio histórico. 3ª Ed. São Paulo: Editora Scipione.
14. Oliveira, M. K. Vygotsky e o processo de formação de conceitos. In: YVES, T.,

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15. Rego, T. C. Vygotsky (2007) uma perspectiva histórico-cultural da educação. 18ª
Edição. Petrópolis: RJ: Vozes.
16. Antunes, Celso. (2000) Jogo para estimulação das múltiplas inteligências. Petrópolis:
Vozes,
17. Bordenave, Juan Diaz; Pereira, Adair Martins (1989) Estratégias de Ensino-
Aprendizagem. Petrópolis: Vozes.
18. Martins, Pura Lúcia Oliver (1989), Didáctica Teórica e Didáctica Prática: para além
do confronto. São Paulo: Loyola.
19. Morin, Edgar (2001), Os sete saber necessários à educação do futuro. São Paulo:
Cortez.
20. Ramos, Cosete. (1995) Sala de aula de qualidade total. Rio de Janeiro: Qualitymark
Ed.

19

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