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Segundo Trabalho
Turma: D
Geotropismo
2º Ano /2022
Tutor:
Recomendações de melhoria:
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Índice
1. Introdução......................................................................................................................4
1.1.Objectivos....................................................................................................................5
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1.1.1. Objectivo geral.....................................................................................................5
2. Geotropismo..................................................................................................................6
3. Conclusão......................................................................................................................9
4. Referências Bibliográficas...........................................................................................10
1. Introdução
A presente abordagem pertence a disciplina de Fisiologia Vegetal, dentro do Curso de
Licenciatura em Ensino de Biologia, 2º ano. Nela aborda sobre Geotropismo é o produto das
actividades recomendadas durante a inteiração feita na plataforma da Universidade Católica -
Centro de Ensino à Distância, pois Tropismo é uma resposta de crescimento envolvendo a
curvatura de uma parte de uma planta na mesma direcção (positiva) ou em direcção oposta
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(negativa) a um estímulo externo. O geotropismo, ou gravitropismo é o crescimento em
resposta à gravidade. Os amiloplastos (estatólitos), presentes em muitas células vegetais,
servem como sensores à gravidade. As células especializadas em perceber o estímulo
gravitacional nas quais eles ocorrem são chamadas estatócitos. Os movimentos dos vegetais
respondem à acção de harmónios ou de factores ambientais como substâncias químicas, luz
solar ou choques mecânicos. As plantas realizam muitos movimentos de acordo com a
natureza dos vários estímulos que elas recebem do ambiente.
1.1.Objectivos
Para a concretização deste trabalho foram definidos os objectivos e se desdobram em:
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1.1.2. Objectivos específicos
Definir o geotropismo;
Descrever o geotropismo;
De acordo com Silveira, (2009) a pesquisa básica tem o intuito de gerar novos conhecimentos
através de verdades ou interesses universais. Esta pesquisa caracteriza-se como pesquisa de
intervenção e foi realizada com base nos pressupostos qualitativos. A pesquisa de intervenção
é caracterizada pelo desenvolvimento de uma prática educativa visando uma melhora no
desempenho da prática e do aprendizado e ocorre simultaneamente ao desenvolvimento da
pesquisa (Teixeira, 2008).
2. Geotropismo
Os movimentos em plantas, quando existem, restringem-se a órgãos como raízes, ramos,
folhas ou flores. O Geotropismo é a resposta de crescimento na qual a planta se orienta em
relação ao vector gravidade. As raízes orientam-se positivamente em relação ao estímulo
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gravidade, permitindo a ancoragem ao solo e facilitando a absorção de água e sais minerais. A
parte área responde negativamente ao estímulo, tornando possível a captura de energia
radiante de forma mais eficiente. Geotropismo é um movimento de uma ou várias partes da
planta em resposta a luz unilateral.
De acordo com o tipo de resposta à gravidade desenvolvida pelo órgão vegetal, distinguimos
entre: geotropismo negativo, quando o crescimento ocorre em direcção contrária ao centro da
Terra; geotropismo positivo, quando o crescimento ocorre em direcção ao centro da Terra;
plagiogeotropismo ou geotropismo transversal, quando o crescimento é mais ou menos
horizontal, isto é, paralelo à superfície da Terra. O geotropismo negativo é realizado pela
maioria dos eixos caulinares, o geotropismo positivo pelas raízes principais e o geotropismo
transversal por raízes adventícias, caules rastejantes, ramos laterais e folhas. Quando o
geotropismo transversal é exactamente paralelo à superfície terrestre, fala-se em dia
geotropismo. Geotropismo positivo e negativo são também denominados de orto
geotropismos.
Protocolo da Experiência
Materiais
Para a montagem do experimento de geotropismo foi necessário usar uma esponja vegetal de
7x8x22cm de comprimento, nove sementes de milho, nove alfinetes e um beque; sendo três
tratamentos (T1, T2 e T3) com três repetições.
Foram colocados para germinar sementes em seis copos fora das caixas, servindo de
testemunha. As caixas e os copos foram colocados na casa de vegetação, ficando dispostos
aleatoriamente, tendo como fonte luminosa a luz solar. Foi desenvolvido um sistema de
irrigação por gotejamento com a finalidade de evitar a abertura das caixas durante o período
de avaliação.
Em cada uma das posições cortaram-se o ápice radicular de uma das sementes. As avaliações
do fototropismo foram realizadas quinzenalmente, enquanto as avaliações do geotropismo
foram conduzidas após seis dias da montagem, com avaliação final aos 43 dias do semeio.
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Se uma planta é colocada na posição horizontal, suas raízes crescerão para baixo
(geotropismo positivo) e seu sistema caulinar crescerá para cima (geotropismo negativo),
comportamento é extremamente crítico nos estágios iniciais de germinação. Isso se deve ao
fato de as raízes serem mais sensível a auxina do que os caules, e em altas concentrações de
auxina, o crescimento das raízes é inibido.
Os tecidos abaixo do ápice também são capazes de responder à gravidade. Ao contrário da luz
unilateral, a gravidade não forma um gradiente entre as metades inferiores e superiores de um
órgão. Todas as partes da planta percebem igualmente um estimulo gravitacional. A parte
inferior do caule colocado na posição horizontal é estimulada pela auxina e cresce mais
rapidamente do que o respectivo lado superior. O resultado disso é uma curvatura dos caules
para cima. Para a raiz, o nível relativamente elevado de auxina no lado inferior inibe o
crescimento, ocasionando assim o encurvamento deste órgão para baixo.
3. Conclusão
Tendo chegado no fim deste trabalho concluiu se que o experimento de geotropismo obteve o
resultado esperado, onde as plantas estimuladas pela luz unilateral curvaram-se em direcção
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ao seu estimulo. No geotropismo observou-se que nas sementes que foram cortadas o ápice
radicular, houve a inibição da auxina fazendo com que a raiz não se desenvolvesse.
Nas raízes que permaneceram intactas a auxina pôde actuar levando algumas dessas sementes
a crescerem respondendo ao estímulo da gravidade. Nas raízes que permaneceram intactas a
auxina pôde actuar levando algumas dessas sementes a crescerem respondendo ao estímulo da
gravidade.
4. Referências Bibliográficas
4. Linhares, S F.; Pacca H. (2016), Biologia Hoje 3ª ed.3. v. São Paulo: Ática.
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