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Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos
2.0
dados
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
ii
Folha para recomendações de melhoria:A ser preenchida pelo tutor
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Índice
Introdução................................................................................................................................... 1
Objectivos específicos................................................................................................................. 1
Metodologia ................................................................................................................................ 1
Técnicas ...................................................................................................................................... 2
Tropismo .................................................................................................................................... 3
Nastismos ................................................................................................................................... 5
Termonastismo ........................................................................................................................... 7
Hidronastismo ............................................................................................................................. 7
Tigmomorfogênese ..................................................................................................................... 8
Conclusão ................................................................................................................................. 10
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Introdução
O presente trabalho de pesquisa é subordinado ao tema Fisiologia do movimento das plantas, para
efeitos de avaliação na disciplina de Fisiologia Vegetal. As plantas verdes são arquitetos
fundamentais da natureza para a manutenção da vida na terra. São os “únicos” organismos
capazes de captar a luz solar e substancias simples e transforma-las em complexas moléculas.
Ocupam quase toda a área do globo terrestre, inclusive o fitoplancton, no mar, estando
virtualmente ausentes em áreas extremamente frias ou secas. A Fisiologia Vegetal, área da
ciência que procura compreender as funções e mecanismos vitais das plantas ocupa cada vez
mais um papel importante na formação de biólogos e profissionais das diversas modalidades
agrárias (agrônomos, zootécnicos, engenheiros florestais e licenciados em ciências agrícolas). A
Fisiologia Vegetal, além de ciência básica, deve ser parte integrante da formação científica e
biotecnológica dos nossos estudantes que, em sua vida profissional, estarão buscando solucionar
problemas ou participando da formação de novos estudantes em todos os níveis de ensino. Cabe
destacar a interdisciplinaridade dessa área. Os conhecimentos fisiológicos integram fundamentos
de biologia celular, anatomia (forma e função são indissociáveis), bioquímica, química geral e
física como ferramentas conceituais ou instrumentais. Isto significa que a formação prévia do
aluno afecta o aprendizado da fisiologia vegetal
Objectivos do trabalho
Objectivo geral
Metodologia
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Pesquisa exploratória
Para Gonçalves (2003), pesquisa exploratória pode ser caracterizada por desenvolver e esclarecer
as ideias tornando-as mais claras. Seus dados fornecidos dão suporte para aprofundar o tema e
por isto por ser denominada “pesquisa de base”.
Pesquisa bibliográfica
De acordo com Andrade (2003), a pesquisa bibliográfica tem o objectivo de encontrar respostas
aos problemas em publicações de livros, revistas, jornais, ou seja, em fontes secundárias.
Técnicas
Para a presente pesquisa, foi a pesquisa bibliográfica, que segundo Marconi e Lakatos (2003,
p.183), “tem como finalidade colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi
escrito, dito ou filmado sobre determinado assunto, inclusive conferências seguidas de debates
que tenham sido transcritos”.
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Capitulo 2
Estes movimentos podem ser do tipo tropismos e nastismos. (Parado & Casali, 2006)
Tropismo
Na perspectiva de Raven, etal. (2007), Por não apresentarem estruturas de locomoção, as plantas
terrestres precisam ajustar o seu corpo em resposta às alterações no ambiente.
Na minha óptica, O tropismo é uma resposta de crescimento das plantas em relação a uma fonte
de estímulo, como a luz, a gravidade ou a presença de uma substância química. Por exemplo, o
fototropismo é uma resposta das plantas à luz, em que as células da planta se alongam em um
lado e a planta se curva em direcção à fonte de luz. Já o geotropismo é uma resposta à gravidade,
em que as raízes crescem em direcção ao solo e as folhas crescem em direcção ao céu.
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Tipos de Tropismo
No fototropismo, os ápices da parte aérea, locais de maior produção de auxinas, são as regiões
de maior sensibilidade à luz. Porém, a região de curvatura localiza-se um pouco abaixo do ápice.
A luz azul, absorvida pelas fototropinas, promove o movimento das auxinas (AIA) para a face
menos iluminada. O subsequente fluxo do AIA através da zona de crescimento é responsável pelo
maior alongamento das células, resultando em curvatura da parte aérea em direcção à fonte de
luz.
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O gravitropismo se caracteriza como um movimento de crescimento em resposta ao vector
gravitacional, envolvendo, também, a participação de auxinas (AIA). Quando plântulas de aveia
crescidas no escuro são orientadas horizontalmente sobre uma superfície plana, os coleóptilos
curvam-se na direcção oposta à acção da gravidade. De acordo com o modelo de Cholodny-
Went, em um coleóptilo mantido na posição horizontal, a auxina é transportada lateralmente para
a metade inferior da sua estrutura, levando-a a crescer mais rapidamente do que a metade
superior. Efeito inverso se observa nas raízes, onde concentrações elevadas de auxinas atuam
inibindo o crescimento. (Raven, etal.2007)
Nastismos
Nastismos são movimentos vegetais desencadeados por estímulos ambientais (muitas vezes
interagindo com o relógio circadiano) nos quais a direcção do estímulo não determina a direcção
do movimento. A direcção do movimento é determinada principalmente pela anatomia das partes
que se movem, e não pelanatureza e direcção do estímulo. Os nastismos podem envolver
mudanças elásticas ou plásticas nas paredes celulares dos tecidos em movimento. Mudanças
plásticas constituem crescimento diferencial (irreversível).
Na minha concepção, O nastismo é uma resposta de reacção rápida em que o movimento das
plantas é independente da direcção do estímulo. Por exemplo, o fechamento das folhas da planta
Mimosa pudica em resposta ao toque de um objecto é um exemplo de nastismo
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Tipos de Nastismos
Epinastismo e hiponastismo
Epinastismo corresponde ao movimento de curvatura de um órgão para baixo, causado por uma
taxa de crescimento maior no lado superior do que no lado inferior deste.
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maior taxa de crescimento na parte inferior do órgão), ocorre com menos frequência e pode ser
induzido por giberelinas. (Kerbauy, 2004)
Termonastismo
Hidronastismo
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células geralmente se localizam na epiderme adaxial (superior), onde se apresentam
uniformemente distribuídas ou predominando ao longo do eixo central das folhas. Como as
células buliformes possuem paredes pouco espessas e cutículas finas ou nenhuma cutícula,
perdem água por transpiração mais rapidamente do que as outras células epidérmicas. À medida
que a pressão de turgor diminui nas células buliformes, a manutenção da pressão de turgor nas
células da face abaxial (inferior) da folha causa o enrolamento ou dobramento foliar.
Nictinastismo: esse movimento é chamado de movimento de dormir das folhas e acontece por
causa das mudanças no turgor das células motoras presentes no pulvino (espessamento na base
do pecíolo de uma folha). (dos Santos, 2023)
De acordo com Raven et al. (2017), o nictinastismo é um exemplo de tropismo, que é uma
resposta direccional de um organismo a um estímulo externo.
Tigmomorfogênese
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uma série de mudanças na planta, incluindo o aumento da produção de hormônios de
crescimento, a formação de raízes adventícias e o aumento da espessura e rigidez do caule. Essas
mudanças ajudam a planta a se adaptar ao ambiente e a se proteger contra danos
mecânicos futuros. (Santos, M. 2018)
Especula-se que a tigmomorfogênese induzida por flexões caulinares tornam-as mais tolerantes
às forças exercidas pelo vento, por meio da ativação de mecanismos que alteram o crescimento e
o acúmulo de compostos orgânicos. Para tanto, três experimentos foram conduzidos com o intuito
de: quantificar alterações morfofisiológicas resultantes de flexões caulinares e seus reflexos no
desempenho das mudas a campo; a partição e o acúmulo de massa seca e carbono; e a correlação
entre o teor de lignina com a sobrevivência no campo. (Dranski,2013)
Para mim, o tigmotropismo é um tipo de resposta de movimento que ocorre quando uma planta é
tocada ou sofre um estímulo físico. Este movimento é produzido por alterações no turgor das
células das plantas.
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Conclusão
O movimento solar refere-se à capacidade das plantas para se orientarem em direcção à luz, a fim
de realizar a fotossíntese de forma mais eficiente. Isso ocorre através de um processo chamado
fototropismo, onde as células da planta respondem aos diferentes comprimentos de onda da luz.
O movimento nictinástico, por sua vez, é um tipo de movimento em que as folhas da planta
mudam de posição em resposta a mudanças no período de luz e escuridão do ambiente em que se
encontram.
Para controlar esses movimentos, as células das plantas produzem hormônios, como a auxina e a
giberelina, que interagem com o ambiente externo para permitir que a planta se mova de forma
adequada. Em geral, esses hormônios interagem com proteínas celulares, actuando como um
sinalizador que garante a resposta adequada aos diferentes estímulos externos que o organismo
vegetal pode ter que enfrentar.
O tropismo, nastismo e tigmotrópico são respostas adaptativas das plantas aos diferentes
estímulos do ambiente, permitindo que elas possam crescer e se desenvolver da melhor forma
possível.
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Referências bibliográficas
Marconi, M., & Lakatos, E. (2003). Fundamentos de metodologia científica. (5ªed.). São Paulo
Brasil: Editora Atlas S. A;
Lucherini, M., Mancuso, S., &Colombi, I. (2019).Elucidating the biophysical basis of plant
Tigmomorphogenesis.Frontiers in PlantScience, 10, 711.https://doi.org/10.3389/fpls.2019.00711
Raven, P. H., Evert, R. F., & Eichhorn, S. E. (2017). Biologia vegetal. Guanabara Koogan.
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