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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resolução do Questionário de Geografia Agrária e Industrial

Fabião Artur Manjate


708202779

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia


Disciplina: Geografia Agrária e Industrial
Ano de Frequência: 3º Ano
Docente: Dr Daniel Biché

Chongoene, Maio, 2022


Folha de Feedback
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
Análise e
 Revisão bibliográfica
discussão
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
0.0 Introdução..................................................................................................................................5
1.0 Diferença entre agrícola e agrário em três versões:...................................................................6
2.0 Mencione as características elementares das principais fases da evolução da..........................6
3.0 Quadro comparativo..................................................................................................................7
4.0 Conclusão..................................................................................................................................9
5.0 Bibliografia..............................................................................................................................10
0.0 Introdução
Este trabalho foi elaborado na cadeira de Geografia agrária e Industrial. Tem como conteúdos a
abordar os seguintes: a diferença entre espaço agrário e espaço agrícola; as características
elementares das principais fases da evolução da agricultura e por fim apresentar um quadro
comparativo baseando em três autores, questão número 3 da pagina 38 e número 6 da pagina 50,
número 4 da pagina 57 e por fim número 4 da pagina 88.
Para realização deste trabalho recorreu-se as consultas bibliográficas e documentais que
apresentam conteúdos relacionados com a nossa pesquisa. O mesmo apresenta normas exigidas
na elaboração de trabalho de campo do ensino a distância.
Geografia Agrária e Industrial

1.0 Diferença entre agrícola e agrário em três versões:


Segundo Barros (1982), Espaço agrícola diz respeito aos aspectos ligados às mudanças da
produção em si mesma: o que se produz, onde se produz e quanto se produz. Já a questão agrária
esta ligada às transformações nas relações sociais e trabalhistas na produção: como se produz, de
que forma se produz.
Espaço agrário é a área ocupada com a produção agrícola (vegetal, pastagens e florestas),
habitações dos agricultores e, ainda, infra-estruturas e equipamentos que se relacionam com a
actividade mercantil de produção agrícola. (BUENO, 2012),
Para DERRUAU (1982), Agrícola é aquilo que se refere às técnicas, aos agentes e à produção.
Se insere no escopo daquilo que é agrícola, por exemplo, discussões sobre a pauta de importação
e exportação de produtos provenientes da agricultura ou sobre as técnicas de uso do solo.
Já o Agrário é aquilo que se refere à terra de cultivo. São discussões daquilo que é agrário, por
exemplo, a estrutura fundiária brasileira ou a reforma agrária.
Simplificadamente, o agrário trata da divisão das terras, enquanto o agrícola trata da produção
sobre ela.

2.0 Mencione as características elementares das principais fases da evolução da


agricultura.
Paleolítico: Nenhum vestígio que indique a presença de plantas
Cultivadas; O homem era totalmente dominado pela natureza; Sobrevivia da caça, pesca e
colecta de frutos, sementes e raízes; Eram nómadas e viviam em grupos; Não conheciam a
agricultura nem a criação de animais; As mulheres eram responsáveis pela colecta e preparo dos
alimentos e os homens pela caça e pesca.
Neolítico: Indícios da presença de plantas cultivadas; Passagem da actividade colectora para a
agrícola; Deixou de ser nómada e passou a ser sedentário; Com a agricultura homem e mulher
mudam suas actividades. Nas sociedades agrícolas, a mulher era quem semeava, colhia e
preparava os alimentos, ficando os homens fora da produção directa - criação de animais
(pecuária). (BUENO, 2012).
3.0 Quadro comparativo
Questões Comparação
Explica de que modo o clima BUENO (2012), A Pratica agrícola é uma actividade dependente
influencia a prática agrícola e de factores climáticos e a mudança no clima pode afectar a
indica os procedimentos produção agrícola de várias formas. Seja por alterar a frequência de
adoptados para combater os eventos extremos, relacionados com os regimes térmicos e hídrico,
obstáculos colocados pelo clima ou pelo aumento dos problemas causados por pragas e doenças,
adverso. entre outros.

DERRUAU (1982), Clima: é um dos factores que mais condiciona


a produção agrícola, pela: temperatura, cujos contrastes norte-sul e
oeste-este, nas médias anuais e na variação de amplitude térmica
anual, condiciona não só a escolha das espécies cultivadas, mas
também a regularidade e a quantidade das colheitas. Irregularidade
da precipitação que, sendo a mais ou a menos do que o habitual ou,
ainda, fora da sua época, pode causar a perda, pelo menos parcial,
das colheitas.

PROCEDIMENTOS ADOPTADOS PARA COMBATER OS


OBSTÁCULOS COLOCADOS PELO CLIMA ADVERSO
segundo MOSCA (2005):
1- Para combater a secura
2. Para combater temperaturas reduzidas e acelerar o
desenvolvimento das plantas recorre-se à irrigação artificial.
recorre-se às estufas.
3. Para combater os solos húmidos recorre-se à drenagem dos solos.
4. Para combater a violência dos ventos recorre-se à construção de
vedações em torno das culturas.
Quanto ao aproveitamento do solo O sistema intensivo tem normalmente elevados rendimentos e
diferencie sistema intensivo do produtividades, pois o solo é continuamente ocupado; é comum em
extensivo. solos férteis e onde a água é abundante. Pelo facto do solo ser
submetido continuamente a grande pressão de cultivo, ele pode
acabar por esgotar-se se não for compensado com a utilização de
fertilizantes orgânicos. (FONSECA, 2003)
O sistema extensivo caracteriza-se pela rotação de culturas e
utilização de pousio; domina nas regiões de solos pobres e com
poucos recursos hídricos, onde a excessiva exploração do solo
poderia reduzir a sua aptidão agrícola.
No seu entender, quais são os A grande disponibilidade de terras com excelente topografia, ideais
critérios básicos a serem seguidos para mecanização, o clima propício e água em abundância, factores
para a localização agrícola? imprescindíveis para a prática da agricultura, garantem safras
produtivas.
Existem três factores ligados à produção agrícola: o físico, como o
solo e o clima; o factor humano, que corresponde à mão de obra em
seu desenvolvimento; e o factor económico, que se refere ao valor
da terra e o nível de tecnologias aplicadas na produção.
Mencione os impactos da A degradação do solo com o pastoreio dos animais.
pecuária sobre o meio ambiente e Ameaça à Biodiversidade: A quantidade de animais criados para
explique resumidamente apenas consumo humano também constitui uma ameaça à biodiversidade
dois (2). terrestre.
Dentre os muitos impactos ambientais da pecuária, ela também se
encontra como a principal causa da extinção de espécies, zonas
mortas nos oceanos, poluição da água e destruição de habitats. Ela
contribui para a extinção de espécies de muitas maneiras.
Ferreira & Oliveira, (2002), o desmatamento é uma prática muito
comum para a realização da agropecuária. A retirada da cobertura
vegetal provoca a redução da biodiversidade, extinção de espécies
animais e vegetais, desertificação, erosão, redução dos nutrientes
do solo, contribui para o aquecimento global, entre outros danos
4.0 Conclusão
Terminado o trabalho de geografia agrária e industrial percebeu-se que Espaço agrário são as
áreas ocupadas com a produção agrícola, pastagens e florestas, habitações dos agricultores e
ainda infra-estruturas, e equipamentos associados à actividade agrícola ao passo que Espaço
agrícola é a área utilizada para a produção vegetal e/ou animal.
Quanto as características das fases da evolução da Agricultura conclui-se primeiro que apresenta
duas fases de evolução, tendo a sua origem no neolítico, época do nomadismo e da recolecção,
passando pela domesticação e divulgação geográfica das culturas, o “boom” agrícola causado
pela revolução das máquinas, ate a mecanização e automação do cultivo, bastante influenciada
pelo modo de produção capitalista.
Concluiu-se ainda que o clima pode afectar a produção agrícola por alterar a frequência de
eventos extremos, relacionados com os regimes térmico e hídrico, ou pelo aumento dos
problemas causados por pragas e doenças, entre outros. Portanto, um dos procedimentos
adoptados para combater os obstáculos colocados pelo clima adverso é combater a secura;
temperaturas reduzidas e acelerar o desenvolvimento das plantas recorrendo-se à irrigação
artificial; aos efeitos estufas; combater os solos húmidos recorrendo-se à drenagem dos solos.
5.0 Bibliografia
BARROS, H. de, os grandes sistemas de organização da economia agrícola, Sá da Costa
Editora, Lisboa, 1982.
BUENO. Conceito, histórico e divisões da agricultura. Editora instituto federal. Iporá – GO.
2012
DERRUAU, Max, Geografia Humana, 1º volume, Lisboa, editoral presença, 1982.
FERREIRA, DARLENE A. OLIVEIRA. Geografia agrária no Brasil: conceituação e
periodização. São Paulo: AGB, 2002.
FONSECA, Victor Hugo da. Sistemas agrários: uma revisão conceitual e de métodos de
identificação como estratégias para o delineamento de políticas públicas. Cadernos de Ciência
& Tecnologia, Brasília, 2003
MOSCA, João, economia de Moçambique, instituto Piaget, Lisboa, 2005.

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