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1.0 Introdução
Portfolio é um instrumento de construção de conhecimentos no PEA. É uma forma
diagnostica e continua de acompanhamento e avaliação de um trabalho desenvolvido,
onde se pode verificar e problematizar hipótese em variadas situações.

O presente portfolio surge na cadeira de Didáctica de Geografia II, com objectivo de


aproximar o estudante a realidade que lhe espera, que é ser professor eficiente.

Este portfolio não foge regra dos outros produzidos nesta cadeira, ela encontra – se
organizado da seguinte maneira: no princípio descreveu – se a cerca dos objectivos,
métodos que permitiram a elaboração deste portfólio, em seguida a justificativa da
produção deste portfolio. Para dar continuidade, descreveu – se todas as actividades que
decorreram na sala de aula assim como os trabalhos em grupo, individuais, os anexos e
para terminar a referencia bibliografica, como forma de trazer os autores que ajudaram na
sustentação de alguns conceitos e aspectos didácticos.
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2.0 Objectivos

2.1 Objectivo geral


Compreender os pressupostos básicos e linhas de acção para o ensino de
geografia.

2.2 Objectivos específicos


Identificar os aspectos didácticos que um professor de geografia deve seguir na
sala de aula;

Descrever os aspectos didácticos; e

Caracterizar os aspectos

2.3 Metodologia
Para a materialização deste portfolio recorreu – se a consulta bibliográfica que consistiu
na leitura de várias obras e também teve como base as aulas e seminários orientado pelos
estudantes e conferências orientados pelo Docente.

2.4 Justificativa
Portfolio é um elemento essencial para a organização e ordenação de tudo o que um
estudante vê, escuta, estuda e debate – se dia pós dia. Então é um dos aspectos bastante
importante que mim emocionara para a produção deste portfolio. Também porque vai
mim facilitar a conservar estes dados durante muito tempo, onde poderam ajudar no meu
dia pós dia na vida docente. É por isso que este portfolio vai trazer o pouco de tudo que
aconteceu durante todo o semestre.
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3.0 Cronograma das actividades


Mês Dia Actividades

Agosto 14 Apresentação do docente assim como dos estudantes e do programa do


semestre.

Setembro 04 Conferência: Meios de ensino e métodos, orientado pelo Docente.

Setembro 11
Continuação da aula anterior e a apresentação dos temas para se investigar
em grupo

Outubro 02 1º Seminário: objectivos e a matéria de ensino na disciplina de Geografia.

Outubro 09 2º Seminário: Importância da formulação dos objectivos

Outubro 16 3º Seminário: Conteúdos de ensino e 4º seminário: os métodos de ensino.

Outubro 23 5º Seminário: Meios de ensino da Geografia e 6º seminário: Relação


existente entre princípios didácticos, métodos, meios de ensino e funções
didácticas.

Outubro 26 7º Seminário: Princípios didácticos e 8º seminário: leitura e interpretação


de mapas geográficos.

Novembro 06 9º Seminário: Diferencias entre Conteúdos escolares e objectivos


específicos, verbos de acção ambigua e precisa. E conferência orientado
pelo Docente como forma de resumir toda a matéria do Semestre.

4.0 Reflexão

4.1 No dia 14/08/2012 – realizou – se a primeira aula


Onde vimos que Didáctica de geografia II faz a continuidade do pensamento metódico na
e para construção de ferramentas definitivas num percurso de aprendizagem das regras de
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ser um verdadeiro professor de geografia. É continuada a outros níveis subsequentes de


acordo com a problemática do ensino no sistema geral de 8ª à 12ª classe.

O docente fez a apresentação do programa de todos os conteúdos que iriamos estudar


neste semestre.

4.2 No dia 04/09/2012 – realizou – se a segunda aula


Retratou – se sobre os meios de ensino, métodos e no fim o docente deixou questionário,
que o estudante devia responder de forma correcta e lógica porque seria base para este
puder proceder ou entender a nova matéria.

4.3 No dia 11 de 09 de 2012

Fez – se a correcção do questionário da aula anterior.

O 1º grupo apresentou o tema que versa sobre os objectivos e a matéria de ensino na


disciplina de Geografia.

Objectivos
Segundo LIBÂNEO (1994:1190), os objectivos antecipam os objectivos esperados do
trabalho conjunto do professor e dos alunos, expressando conhecimentos, habilidades e
hábitos (conteúdos) a serem assimilados.

Dessas considerações, podemos concluir que objectivo é a descrição clara do que se


pretende alcançar como resultado da nossa actividade docente. Os objectivos são o ponto
de partida do processo pedagógico.
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4.2.2 Objectivos escolares ou educacionais.


Objectivos escolares são os resultados desejados e previstos para a acção educativa.
Logo, são os resultados que o professor espera alcançar com a criatividade pedagógica.
Os objectivos da educação resultam da filosofia que orienta a vida dentro de uma cultura,
ou seja, representa os atributos que a sociedade espera e necessita encontrar em seu
membro, delineando o perfil do homem que a sociedade espera formar.

4.2.3 Critérios de classificação de objectivos de ensino.


Existem vários critérios de classificação de objectivos de ensino em que cada um tem o
seu ponto de destaque especificamente.

Por grau de generalidade;

Por natureza;

Por nível;

4.2.4 Objectivos educacionais segundo a taxonomia de BLOOM


BLOOM classifica os objectivos educacionais por níveis de dificuldades em três
domínios nomeadamente: cognitivo, o psicomotor e o afectivo.

Domínio cognitivo: relacionado ao aprender, dominar um conhecimento. Envolve a


aquisição de um novo conhecimento, do desenvolvimento intelectual, de habilidades e
atitudes. Incluem o reconhecimento de factos específicos, procedimentos, padrões e
conceitos que estimulam o desenvolvimento intelectual continuamente.

Domínio afectivo: relacionado a sentimentos e postura. Envolve categorias ligadas ao


desenvolvimento da área emocional e afectiva, que incluem comportamento, atitude,
responsabilidade, respeito, emoção e valores.

Domínio psicomotor: refere se a habilidades físicas especificas. Dizem respeito ao


desenvolvimento da capacidade de reflexão, percepção, habilidades físicas, movimentos
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aperfeiçoados, comunicação não verbal, manipulação e aplicação de conhecimentos


Geográficos.

4.2.5 Importância da formulação de objectivos educacionais


A prática educacional baseia-se nos objectivos por meio de uma acção intencional e
sistemática para oferecer aprendizagem.

Os objectivos de ensino constituem uma importante base a partir da qual se pode


avaliar o PEA na sua totalidade, pois neles estão expressas as capacidades
interpretativa, analítica e critica que se espera do aluno assim como o empenho e
habilidade que o professor tem na interacção com os alunos.

Constituem mecanismos de orientação da actividade pedagógica do professor


sobretudo, para a escolha dos meios e métodos para o seu trabalho conjunto com
os alunos no processo de interacção e aprendizagem.

A elaboração e análise dos objectivos de ensino permite ao professor fazer uma


análise das bases sociais e políticas que utiliza permitindo assim ajustar os
conteúdos a leccionar com a dinâmica e exigência da sociedade.

Os objectivos de ensino devem estar bem articulados com a planificação escolar,


de lição e trabalho docente na sala de aulas pelo que logicamente são também um
forte suporte para os diversos componentes do ensino.

Permitem a formação do aluno activo na sua vida quotidiano uma vez que a
escola no seu todo representa a concepção social do aluno.

4.2.6 Matéria de Ensino na disciplina de Geografia.


Matéria é o conjunto de conhecimentos sistematizados, capacidades, habilidades, hábitos,
atitudes e convicções da actuação social, organizados pedagogicamente e didacticamente
tendo em vista a assimilação activa e aplicação pelos alunos na vida prática.
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Os conteúdos de ensino retratam a experiência social no que refere aos conhecimentos e


formas de actuação que se transformam em instrumentos pelos quais os alunos
assimilam, compreendem e enfrentam as exigências teórico-práticas da vida social.

4.2.7 Relação entre objectivos, conteúdos de ensino e métodos


Os objectivos determinam de antemão os resultados esperados do processo entre o
professor e aluno, determinando também a gama de habilidades e hábitos a serem
adquiridos. Já os conteúdos formam a base da instrução. O método por sua vez é a forma
com que estes objectivos e conteúdos serão ministrados na prática ao aluno.

4.3 No dia 09 de 10 de 2012


Foi apresentado um seminário com tema: Importância da formulação dos objectivos, por
2º grupo.

4.3.1 Importância da formulação dos objectivos

LIBÂNEO (1991 – 120-130), afirma que: Os objectivos de ensino são importantes no


desenvolvimento do trabalho docente, pois o facto de que a prática educativa é
socialmente determinada, respondendo às exigências e expectativas dos grupos e classes
sociais existentes na sociedade, cujos propósitos são antagónicos em relação ao tipo de
homem a educar e às tarefas que este deve desempenhar nas diversas esferas da vida
prática.

PAULA, Alexandre de & SILVA (2009, p. 11-12) apud Mager (1978), afirma que uma
das habilidades docentes que garante a eficácia e eficiência na escolha da metodologia
como na elaboração das avaliações é justamente a formulação dos objectivos de ensino.
Segundo o autor, se o educador não sabe a onde pretende chegar, ou melhor, quais são os
objectivos de ensino a serem alcançados, qualquer coisa serve. Assim, antes de planear o
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ensino, seleccionar os procedimentos, o material ou conteúdo, é preciso formular


exactamente aquilo que se pretende alcançar com o ensino, ou seja, os objectivos
instrucionais.

(idem), o estabelecimento de objectivos de ensino é de suma importância tanto para o


professor quanto para o aluno. Permite ao professor ou profissional da educação a
selecção de conteúdos e a metodologia de ensino, como também permite avaliar a
eficácia ou o sucesso da aprendizagem dos alunos. Aos alunos os objectivos de ensino
permitem que organizem e direccionem os seus esforços de aprendizagem e exerçam
actividades que favoreçam o alcance dos propósitos importantes do ensino.

4.4 No dia 16 de 10 de 2012

O 3º grupo fez a apresentação do tema: conteúdos de ensino

4.4.1 Conteúdos de Ensino

Antes de começarmos a falar dos próprios conteúdos de ensino, primeiro achamos


pertinente apresentarmos alguns conceitos para melhor compreensão do tema em questão.

Ensino – é actividade de processo de aprendizagem, objectivando realizar no


comportamento do indivíduo as intenções do conceito de educação, estimulando,
simultaneamente o indivíduo. (NERCI, 1989:24).

Conteúdo de ensino é o conjunto de conhecimentos, habilidades, hábitos, modos


valorativos pedagogicamente e didacticamente, tendo em vista a assimilação activa e
aplicação pelos alunos na sua prática de vida (LIBANEO, 1994:128).
Englobam, portanto: conceitos, ideias, factos, processos, princípios, leis científicas,
regras; habilidades cognoscitivas, modos de actividades, métodos de compreensão e
aplicação, hábitos de estudo, de trabalho e de convivência social; valores, convicções e
atitudes.
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Os conteúdos são organizados em matérias de ensino e dinamizados pela articulação


objetivos-conteúdos-métodos e formas de organização do ensino, nas condições reais em
que ocorre o processo de ensino (meio social e escolar, alunos, famílias etc.)

4.4.2 Princípios básicos da escolha dos conteúdos


Os conhecimentos e modos de acção surgem da prática social e histórica dos homens e
vão sendo sistematizados e transformados em objectos de conhecimento; assimilados e
reelaborados, são instrumentos de acção para actuação na prática social e histórica.
Revela-se, assim, o estreito vínculo entre o sujeito do conhecimento (o aluno) e a sua
prática social de vida (ou seja, as condições sociais de vida e de trabalho, o cotidiano, as
práticas culturais, a linguagem etc.).
Na escolha dos conteúdos de ensino, portanto, leva-se em conta não só a herança cultural
manifesta nos conhecimentos e habilidades mas também a experiência da prática social
vivida no presente pelos alunos, isto é, nos problemas e desafios existentes no contexto
em que vivem. Além disso, os conteúdos de ensino devem ser elaborados numa
perspectiva de futuro, uma vez que contribuem para a negação das acções sociais
vigentes tendo em vista a construção de uma sociedade verdadeiramente humanizada.
O ensino dos conteúdos deve ser visto como a acção recíproca entre a matéria, o ensino e
o estudo dos alunos.
Sendo assim, não basta à selecção e organização lógica dos conteúdos para transmiti-los.
Antes, os próprios conteúdos devem incluir elementos da vivência prática dos alunos para
torná-los mais significativos, mais vivos, mais vitais, de modo que eles possam assimilá-
los activa e conscientemente. Ao mesmo tempo, o domínio de conhecimentos e
habilidades visa, especificamente, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos
alunos, isto é, das funções intelectuais entre as quais se destaca o pensamento
independente e criativo. Para uma melhor compreensão destas ideias, desenvolveremos
os seguintes tópicos: o que são os conteúdos de ensino; quais são os elementos que
compõem os conteúdos; quem deve escolhê-los e organizá-los; a dimensão crítica —
social dos conteúdos.
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4.4.3 Elementos dos conteúdos de ensino


Os conhecimentos sistematizados são a base da instrução e do ensino, os objectos de
assimilação e meio indispensável para o desenvolvimento global da personalidade. A
aquisição e o domínio dos conhecimentos são condições prévias para os demais
elementos, ainda que a assimilação destes concorra para viabilizar aqueles. Os
conhecimentos sistematizados correspondem a conceitos e termos fundamentais das
ciências; factos e fenómenos da ciência e da actividade cotidiana; leis fundamentais que
explicam as propriedades e as relações entre objectos e fenómenos da realidade; métodos
de estudo da ciência e a história da sua elaboração; e problemas existentes no âmbito da
prática social (contexto económico, político, social e cultural do processo de ensino e
aprendizagem) conexos com a matéria.
As habilidades são qualidades intelectuais necessárias para a actividade mental no
processo de assimilação de conhecimentos, os hábitos são modos de agir relativamente
automatizados que tornam mais eficaz o estudo activo e independente. Nem sempre é
possível especificar um hábito a ser formado, pois esses hábitos vão sendo consolidados
no transcorrer das actividades e exercícios em que são requeridos. Hábitos podem
preceder habilidades e há habilidades que se transformam em hábitos. Por exemplo,
habilidade em leitura pode transformar-se em hábito de ler e vice-versa. Algumas
habilidades e hábitos são comuns a todas as matérias; por exemplo: destacar propriedades
essenciais de objectos ou fenómenos, fazer relações, comparar, diferenciar, organizar o
trabalho escolar, fazer sínteses e esquemas etc.; outros são específicos de cada matéria,
como observação de factos da natureza, utilização de materiais específicos, resolução de
problemas matemáticos etc.
As atitudes e convicções se referem a modos de agir, de sentir e de se posicionar frente a
tarefas da vida social. Orientam, portanto, a tomada de posição e as decisões pessoais
frente a situações concretas. Por exemplo, os alunos desenvolvem valores e atitudes em
relação ao estudo e ao trabalho, à convivência social, à responsabilidade pelos seus actos,
à preservação da natureza, ao civismo, aos aspectos humanos e sociais dos
conhecimentos científicos. Atitudes e convicções dependem dos conhecimentos e os
conhecimentos, por sua vez, influem na formação de atitudes e convicções, assim como
ambos dependem de certo nível de desenvolvimento das capacidades mentais.
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Os elementos constituitivos dos conteúdos convergem para a formação das capacidades


cognoscitivas. Estas correspondem a processos psíquicos da actividade mental. No
processo de assimilação de conhecimentos, o desenvolvimento das capacidades mentais e
criativas possibilita o uso dos conhecimentos e habilidades em novas situações.
Englobam a compreensão da relação parte -todo, das propriedades fundamentais de
objectos e fenómenos, diferenciação entre objectos e fenómenos, abstracção,
generalização, análise e síntese, a combinação de métodos de acção, o pensamento
alternativo (busca de soluções possíveis para um problema específico) etc. Essas
capacidades se vão desenvolvendo no processo de assimilação activa de conhecimentos.

Não é difícil observar que os elementos do conteúdo de ensino estão inter-relacionados.


Habilidades e capacidades são impossíveis sem a base dos conhecimentos. Por sua vez, o
domínio de conhecimentos supõe as habilidades, as capacidades e os modos valorativos e
atitudinais.
O futuro professor não deve assustar-se com a complexidade da elaboração dos
conteúdos de ensino, pois nenhum desses elementos é considerado isoladamente, mas
reunidos em torno dos conhecimentos sistematizados. Muitos dos resultados do processo
de ensino não podem ser antecipados e muitos decorrem do próprio processo de
assimilação activa dos conhecimentos e habilidades. O aspecto importante a assinalar,
entre tanto, é um sólido conhecimento da matéria e dos métodos de ensino, sem o que
será muito difícil responder às exigências de um ensino de qualidade.

No mesmo dia foi apresentado um tema que fala dos “métodos de ensino”, tema este que
foi apresentado por 4º grupo.
Este grupo trousse alguns métodos a saber: método recíproca ou lacasterial que significa
que um sitio onde há escassez de professor, então prepara – se monitor para fechar ou
substituir o lugar do professor em falta.

Ainda debateu – se acerca do método heurístico que estabelece uma relação para um
trabalho independente por parte dos alunos.
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4.5 No dia 23 de 10 de 2012


Fez – se a apresentação do tema: meios de ensino, por 5º grupo.

4.5.1 Meios de ensino


Meios de ensino - são componentes do ambiente da aprendizagem que dão origem à
estimulação do aluno (Gagne, 1971 apud Piletti, 2004).

Segundo LIBÂNEO, Meios de Ensino, são todos os meios e recursos materiais utilizados
pelo professor e alunos para a organização e condução metodológica do PEA.

Porque todos precisamos de ter uma visão ampla que nos faça ir para além das paredes da
sala de aula que é apenas um local para a aprendizagem, e quanto mais entrarem nela
experiências da vida do aluno, tanto melhor será para a aprendizagem. Do mesmo modo
que quanto mais a aprendizagem escolar for aplicada fora da sala de aula, melhor será a
aprendizagem (Fleming, 1970 apud Piletti, 2004).

4.5.2 Classificação dos Meios de Ensino de Geografia


Não existe nenhuma classificação dos meios de ensino universalmente aceite. Certas
classificações são incompletas. Tradicionalmente, os recursos de ensino podem ser:

Recursos Visuais: projecções, cartazes, gravuras, etc.

Recursos Auditivos: rádio, gravações, etc.

Recursos audiovisuais: cinema, televisão, etc.

Existe também uma outra classificação que é bastante ampla e que tem a vantagem de
incluir os recursos da comunidade. A utilização dos recursos da comunidade localmente
disponíveis, contribui para diminuir a distância entre a escola e a vivência do aluno.

Nesta classificação, encontramos dois (2) grandes grupos de resistência: recursos


humanos e recursos materiais.

Recursos humanos: Professor, aluno, pessoal de apoio, comunidade, etc.


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Recursos materiais, que por sua vez, podem ser:

a) Do ambiente: Natural: água, folha, pedra, etc.

b) Escolar: quadro, giz, mapa, cartazes, etc.

c) Da comunidade: biblioteca, indústrias, lojas, repartições públicas, etc.

4.5.3 Importância dos Meios de Ensino em Geografia


Os meios de ensino em Geografia como instrumentos metodológico - didácticos, são
importantes no trabalho da construção de conceitos geográficos referentes à compreensão
da natureza. Assim, o estudo do meio em Geografia é importante porque propicia o
contacto directo do aluno com o seu meio imediato exercitando a sua intuição através do
trabalho de campo.

A operacionalização de uma aula segundo LERBERT (2001:69), não depende somente


de uma boa adequada formulação dos objectivos, mas também duma correcta
mobilização dos meios necessários para atingir os objectivos.

4.6 No mesmo dia

O 6º grupo fez a apresentação do tema: relação existente entre os princípios didácticos,


métodos, meios de ensino e funções didácticas.

Onde disse que para o êxito duma aula depende:


Da definição clara dos objectivos

Da selecção criteriosa e uso adequado dos métodos e meios de ensino -


aprendizagem.

Da habilidade do professor na aplicação de princípios pedagógicos especiais do


ensino.
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4.6.1 Relação existente entre princípios didácticos, métodos, meios de ensino e


funções didácticas

4.6.2 Princípio da inter-relação do estudo do território e estudo dos componentes


Este princípio define que no ensino de Geografia o estudo dos componentes esta
directamente ligado ao estudo do território e vice-versa por exemplo ao tratar do estudo
do relevo (uma componente), os conhecimentos fundamentais que o aluno adquire devem
servir de base para o estudo do território.

Este princípio enquadra-se na 2ª função didáctica (Mediação e Assimilação) onde o


professor desenvolverá a aula partindo dos conhecimentos

Relaciona-se com o método Observação directa que permite ao aluno observar


directamente os fenómenos no terreno, implicando assim uma deslocação ao terreno com
os alunos.

4.6.2 Princípio da inter – relação do conhecimento das ciências naturais e sociais no


ensino da Geografia.

Este princípio pressupõe que, se o programa exige que um determinado assunto seja
tratado do ponto de vista físico-geográfico, é necessário que o professor procura relaciona
-lo com a área das ciências geográficas. Por exemplo, ao estudar o clima de um
determinado território, deverá ser feita a análise da sua influência sobre outros aspectos
como a repartição da população as actividades humanas, etc. Se o programa exige que o
assunto seja tratado do ponto de vista económico geográfico, é necessário que o professor
procure mostrar a inter-relação deste com a natureza. A importância da inter-relação
natureza/ sociedade deve ser relevante no ensino de geografia.
Enquadra-se na segunda função didáctica (mediação e assimilação) onde o professor
desenvolve a aula e poderá em simultâneo relacionar com os conhecimentos adquiridos
na sala com a vida social, apoiando para a implementação do mesmo nos seguintes meios
do ensino, mapa, atlas usando o método de elaboração conjunta, que permite a interacção
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professor/aluno uma vez que o aluno não é tábua rasa, mas sim carrega consigo um
conhecimento básico do seu quotidiano e deve se aproveitar.

4.6.3 Princípio de variação de escala em geografia.

A escolha da escala determina o grau de concretização do assunto a tratar. Recordemos


que a escala é a relação entre as distâncias medidas no mapa e as distâncias que lhes
corresponde no terreno. No ensino de geografia deve se utilizar escalas com dimensões
diferentes, de acordo com os objectivos que se pretende atingir, tendo em conta que a
maior escala permite maior concretização do objecto geográfico e menor escala utiliza se
para generalizar, exigindo maior abstracção.
Enquadra se na segunda função didáctica (mediação e assimilação) onde o professor
poderá explicar a variação da escala, apoiando se na elaboração conjunta para permitir a
participação do aluno, usando mapas, atlas e cartazes como meios de ensino para
efectivar a aula. De referir que a escala varia de acordo com o objectivo que se pretende
alcançar (o que se pretende representar é que vai ditar a maior ou pequena escala).

4.6.4 Princípio da comparação permanente com a realidade próxima do aluno


No ensino de geografia, o aluno confronta se com o facto geográfico da sua própria
vivência e factos distantes de sua realidades. Este princípio define que a experiência do
conhecimento dos alunos sobre o próprio país é a base da aquisição e compreensão de
conhecimentos geográficos em geral. Assim, o professor deve procurar que o aluno
desenvolve o pensamento geográfico partindo, sempre que possível da sua própria
vivência.

Enquadra se na segunda função didáctica (mediação e assimilação) onde o professor ao


desenvolver a aula vai relaciona-la com a vivência do aluno apoiando se na elaboração
conjunta para que todos participem, usando o mapa, atlas como meio de ensino
dependendo da aula. Toda aula deve ser relacionada com a vivência do aluno para que se
perceba a essência da mesma.
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4.6.5 Princípio de inter-relação da estrutura e do desenvolvimento territorial


Este princípio pressupõe que, no ensino da geografia, o estudo da estrutura e do
desenvolvimento do território devem ser tratado de modo inter-dependente. Entende se
por estrutura a organização de um determinado sistema (por exemplo, a estrutura interna
de uma cidade)

Enquadra se na segunda função didáctica (mediação e assimilação) em que o professor


explicará a inter-dependência entre a estrutura e o desenvolvimento do território usando a
elaboração conjunta para que haja interacção entre o professor e o aluno.

4.7 No dia 26 de 10 de 2012


Fez – se apresentação do tema: princípios didácticos, por 7º grupo.

4.7.1 Conceitualização dos princípios didácticos

Princípios didácticos – são premissas de processo pedagógico que orientam a mediação


e aquisição de conhecimentos, capacidades e atitudes de formação integral do aluno.

4.7.2 Princípios didácticos e sua caracterização

4.7.3 Ter carácter científico e sistemático

Os conteúdos do ensino devem estar em correspondência com conhecimento científicos


actuais e com os métodos de investigação próprio de cada matéria. Ao elaborar o plano
do ensino, o professor selecciona o máximo possível de desenvolvimento e habilidades
que possam proporcionar o máximo do desenvolvimento intelectual, tendo em conta o
limite superior das possibilidades do grupo de alunos. Para isso, deve se recorrer ao
princípio da sistematicidade das matérias, ou seja, estruturação lógica do sistema de
conhecimentos de cada matéria ao longo das séries escolares. Cada unidade de ensino ou
aula é parte de um conjunto maior, logicamente concatenado.
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4.7.4 Ser compreensível e possível de ser assimilado

Este princípio deve ser combinado com o anterior, pois, a cientificidade e sistematicidade
devem ser compatíveis com as condições prévias com as quais os alunos se apresentam
em relação a assimilação de novos conteúdos, isto não significa simplificar o conteúdo ou
diminuir o rigor no cumprimento dos programas, mas criar as condições prévias do
ensino de tal forma que, com base nas possibilidades reais dos alunos, se possa exigir
deles o máximo de aproveitamento escolar. Além disso, o professor deve ter a convicção
de que o seu próprio trabalho deve assegurar a aplicação das possibilidades cognoscitivas
dos alunos, de modo que possam avançar o domínio dos conhecimentos novos.

4.7.5 Assegurar a relação conhecimento – prática

O estudo dos conhecimentos sistematizados e aquisição de habilidades e hábitos


decorrem das exigências e necessidades da vida prática, conhecimentos e habilidades e
saber aplicá-los, tanto nas tarefas escolares como nas tarefas da vida prática. Os
conhecimentos, por tanto, servem não só para explicar os factos, acontecimentos e
processos que ocorrem na natureza, na sociedade e no pensamento humano, mas também
para transformá - lo. A ligação entre a teoria e prática no processo do ensino ocorre em
vários momentos do trabalho docente.

A verificação dos conhecimentos e experiencias dos alunos em relação ao conteúdo novo,


para tomá – los como ponto de partida, a comprovação de que os alunos dominaram os
conhecimentos, aplicando-se em situações novas; a demonstração de valores práticos de
conhecimentos; a ligação dos problemas concretos do meio com conhecimentos
científicos. Isso significa que, nas aulas, as vezes se vai da prática para teoria, outras
vezes se vai da teoria para prática.
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4.7.6 Assentar-se na unidade ensino – aprendizagem

Este princípio, deve ser bem compreendido pelo futuro professor. Quando falamos em
“direcção pedagógica” não significa “direcção autoritária” ou um excesso controle, mas
uma acção decidida do professor no sentido de estimular os alunos em qualidade e
atitudes necessárias ao estudo activo e independente, como curiosidade científica,
atenção, constância, disciplina, interesses bem como de criar as condições para o
processo de transmissão e assimilação de conhecimentos. Por outro, quando falamos em
actividade autónoma e independente do aluno não significa que devemos organizar o
trabalho docente somente com base nos interesses e necessidades actuais dos alunos ou
deixá-los trabalhando sozinhos, pois, a autonomia e actividades dos alunos se manifestam
quando cooperam activo e conscientemente no processo do ensino.

4.7.7 Garantir a solidez dos conhecimentos

Este princípio se apoia na afirmação de que o desenvolvimento das capacidades mentais e


o modo de acção é o principal objectivo do processo do ensino e de que é alcançado no
próprio processo de assimilação dos conhecimentos, habilidades e hábitos. A assimilação
dos conhecimentos é conseguida se os alunos não demonstram resultados sólidos e estes
por um período mais ou menos longo. O atendimento deste princípio do professor é
frequente na recapitulação da matéria, em exercício de fixação de tarefas individualizadas
dos alunos que apresentam dificuldades sistemáticas dos conceitos básicos da matéria.

4.8 No mesmo dia


Foi apresentado um tema: “leitura e interpretação de mapas geográficos”, por 8º grupo.

4.8.1 Definição do Mapa


A palavra mapa é de origem cartaginesa e significa "toalha de mesa", uma vez que na
época os navegadores e os negociantes ao discutir sobre suas rotas, caminhos e
localidades, rabiscavam directamente sobre as toalhas (mappas), surgindo daí a
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denominação "mapa". A palavra carta parece ser de origem egípcia, e significa papel, que
vem directamente do papiro.

Mapa
Representação simbolizada da realidade geográfica, apresentando aspectos e
características seleccionados, resultante do esforço criativo do autor, que é
concebida para ser utilizada quando as relações espaciais têm importância
essencial.
Representação gráfica simbólica, geralmente plana, da superfície da Terra ou de
outro corpo celeste, e dos fenómenos aí localizados.

4.8.2 Tipos de Mapas


Os mapas, de acordo com seus objectivos e finalidades, podem ser divididos em três
tipos: mapas gerais, especiais e temáticos.

4.8.3 Principais Elementos dos Mapas são:


Título, Escala, Escala Gráfica, Coordenadas Geográficas e Legendas

4.8.4 Leitura Do Mapa


A leitura de mapas é um requisito exigido em quase todas as actividades humanas, pois
nossa sociedade está imersa em mapas de diferentes tipos, que fazem parte do quotidiano
das pessoas. Estamos completamente envolvidos pelos mapas e deles dependemos, tanto
para adquirir informações sobre a natureza, como para estudá-la, conhecê-la e utilizar os
recursos disponíveis bem como na organização do espaço.
Ler mapas significa dominar a linguagem cartográfica. Esse é um processo que envolve
algumas etapas, estas que envolvem uma metodologia básica.

A leitura começa pela observação do título. Qual o espaço representado, seus limites
e demais informações. Identificado o tema, é preciso interpretar a legenda, relacionar
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os significados. A última e não menos importante etapa, é em relação à escala


indicada, esta observação serve para futuros cálculos das distâncias ou dos
fenômenos representados no mapa.

4.8.5 Interpretação de Mapas


Mapa hoje é algo essencial, pois representa informações históricas, políticas, económicas,
físicas e biológicas de diferentes lugares do mundo. A soma disso nos ajuda a
compreender as transformações e os problemas do mundo actual.

Todo bom mapa deve possuir algumas características para assegurarem a leitura e a
interpretação correctas das informações nele contidas. Os principais elementos são: área
geográfica, coordenadas, escala, legenda, título, indicação do norte e a fonte de onde foi
extraído o mapa. Ver e ler, estes são os principais objectivos nos mapas. Dessa forma,
antes de aprender como ler um é essencial que se saiba com propriedade os principais
elementos presentes em um mapa.

4.9 No dia 06/11/2012


Fez – se a apresentação do tema: diferência entre o conteúdo escolare e objectivos
específicos, verbos de acção ambigua e precisa, por 9ª Grupo.

4.9.1 Tipo de verbos usados

4.9.1.1 Acção Ambígua


É a acção cujo sentido é incerto, duvidoso, Procedencia ambigúa, hesitante de dúplo
sentido.
Este tipo de verbo é daqueles que limita o próprio estudante, isto porque, cada estudante
percebe as coisas da sua maneira e não abre campo de argumento.
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4.9.1.2 Acção Precisa


Indica uma exactidão, necessidade, rigorisidade, pontualidade, etc.
Este tipo de verbo é daqueles que não deixa campo de dúvidas no estudante, e ao mesmo
campo abre um amplo campo de argumento para o próprio estudante.

4.9.2 Diferêncas entre contúdos escolarese objectivos especifícos

Sendo os objectivos o ponto de partida, as premicias gerais do processo pedagógico,


representam as exigências da sociedade em relação a escola, o ensino e os alunos e em
simultanêo reflete as opções politícas e pedagógicas dos agentes educativos em face das
contradições sociais.

Logo a diferênça existente é que os objectivos especifícos particularizam a compeenção


das relações entre a escola e a sociedade e especificamente o papel da matéria de ensino

Eles expressam, as espectativas do professor sobre o que deseja obter dos alunos no
decorrer do processo de ensino. Tem sempre um caracter pedagógico porque explicitam o
resumo a ser imprimido no trabalho escolar em torno dum programa de formação.
22

6.0 Bibliogrfia
MARQUES, Ramiro. Saber Educar: Guia do Professor. Editorial Presença,
Lisboa, 2001.

CASTANHO, Maria Eugenia L. M. Os Objectivos da Educação in OSIMA,


Antonia Lopes et alli. Repensando a Didática. Campinas SP: Papirus, 2007.

PAULA, Alexandre de & SILVA A relevância da elaboração dos objectivos


instrucionais para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, e-Revista
Facitec, v.3, n.1, Art.6, Dezembro 2009.
LERBET, Georges. Pedagogia e Sistémica. Instituto Piaget, Lisboa, 1999.

LIBANEO, J.C. Didáctica. São Paulo, Cortez editora. 1994.


NERCI, I. G. Introdução a didáctica Geral.16ª edição. São Paulo, Atlas. 1991.
PILETTI, C.Didactica Geral, 23a ed, São Paulo, Editora Àtica, 2007.
23

Anexos
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Índice

1.0 Introdução.................................................................................................................................1

2.0 Objectivos.................................................................................................................................2

2.1 Objectivo geral.........................................................................................................................2

2.2 Objectivos específicos..............................................................................................................2

2.3 Metodologia..............................................................................................................................2

2.4 Justificativa...............................................................................................................................2

3.0 Cronograma das actividades.....................................................................................................3

Continuação da aula anterior e a apresentação dos temas para se investigar em grupo...................3

4.0 Reflexão....................................................................................................................................3

4.1 No dia 14/08/2012 – realizou – se a primeira aula....................................................................3

4.2 No dia 04/09/2012 – realizou – se a segunda aula....................................................................4

4.3 No dia 11 de 09 de 2012...........................................................................................................4

Objectivos.......................................................................................................................................4

4.2.2 Objectivos escolares ou educacionais....................................................................................5

4.2.3 Critérios de classificação de objectivos de ensino..................................................................5

4.2.4 Objectivos educacionais segundo a taxonomia de Bloom......................................................5

4.2.5 Importância da formulação de objectivos educacionais.........................................................6

4.2.6 Matéria de Ensino na disciplina de Geografia........................................................................6

4.2.7 Relação entre objectivos, conteúdos de ensino e métodos.....................................................7

4.3 No dia 09 de 10 de 2012...........................................................................................................7

4.3.1 Importância da formulação dos objectivos.............................................................................7

4.4 No dia 16 de 10 de 2012...........................................................................................................8

4.4.1 Conteúdos de Ensino.............................................................................................................8

4.4.2 Princípios básicos da escolha dos conteúdos.........................................................................9


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4.4.3 Elementos dos conteúdos de ensino.....................................................................................10

4.5 No dia 23 de 10 de 2012.........................................................................................................12

4.5.1 Meios de ensino...................................................................................................................12

4.5.2 Classificação dos Meios de Ensino de Geografia.................................................................12

4.5.3 Importância dos Meios de Ensino em Geografia..................................................................13

4.6 No mesmo dia.........................................................................................................................13

4.6.1 Relação existente entre princípios didácticos, métodos, meios de ensino e.........................14

4.6.2 Princípio da inter-relação do estudo do território e estudo dos componentes.......................14

4.6.2 Princípio da inter – relação do conhecimento das ciências naturais e sociais no ensino da
Geografia......................................................................................................................................14

4.6.3 Princípio de variação de escala em geografia.......................................................................15

4.6.4 Princípio da comparação permanente com a realidade próxima do aluno............................15

4.6.5 Princípio de inter-relação da estrutura e do desenvolvimento territorial..............................16

4.7 No dia 26 de 10 de 2012.........................................................................................................16

4.8 No mesmo dia.........................................................................................................................18

4.8.1 Definição do Mapa..............................................................................................................18

4.8.2 Tipos de Mapas....................................................................................................................19

4.8.3 Principais Elementos dos Mapas são:..................................................................................19

4.8.4 Leitura Do Mapa..................................................................................................................19

4.8.5 Interpretação de Mapas........................................................................................................20

4.9 No dia 06/11/2012..................................................................................................................20

6.0 Bibliogrfia..............................................................................................................................22

Anexos..........................................................................................................................................23

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