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1.

Introdução

A educação como um processo social em Moçambique surge há bastante tempo e vem sofrendo
modificações de acordo com as exigências da sociedade, buscando se ajustar as condições reais
do país. Isto implica que a formação de professores deve ser feita em função das condições
concretas do país. As disciplinas psico-pedagógicas são indispensáveis para a formação de um
corpo docente rígido, pois não basta apenas que o mediador conheça a escola e o seu papel na
sociedade, domine os conteúdos a lecionar, ele deve conhecer as diferentes estratégias de ensino,
os métodos, as funções didácticas de modo que torne o processo de ensino-aprendizagem cada
vez mais eficaz e traga melhores resultados. No desempenho das suas funções, o professor
necessita de garantir uma prática pedagógica eficaz, atraves da criação do hábito de pensar sobre
os seus actos, sobre acção pedagógica, desenvolvendo um pensamento reflexivo. A Prática
Pedagógica de Química I é importante, pois, permite uma melhor integração de conhecimentos
teóricos com as práticas de ensino desenvolvidas nas escolas.
2. Objectivos

2.1. Geral

 Relatar todas as actividades realizadas nas PPQI;

2.2. Específicos

 Descrever o aprendizado adquirido nas aulas de PPQI;


 Mencionar o aprendizado adquirido na análise crítica dos programas de ensino;
 Mencionar o aprendizado adquirido na análise do Plano Curricular do Ensino Secundário
Geral (PCESG);
 Descrever as dificuldades encontradas nas PPGI e as formas usadas para superar;

3. Metodologia de trabalho

Para a elaboração do presente relatório, procedeu-se com a revisão da literatura mencionada nas
referências bibliogáficas extraindo a matéria para melhor compeensão e recorreu-se aos diários
feitos no decorrer das actividades realizadas no decorrer das práticas Pedagógicas de Química I.
4. Actividades realizadas durante as aulas na disciplina de PPQ-I

As Práticas Pedagógicas de Química-I tiveram início com a apresentação da docente Ana Paula
Luciano Alichi Camuendo, tendo referido que os conteúdos da cadeira de PPQ-I seriam também
mediados, pelas docentes Emília Afonso e Aldovanda Bata Vidade e foi apresentado o plano
temática da disciplina. Daí que a disciplina foi sendo lecionada em partes, sendo a primeira
mediada pela prof. Doutora Ana Paula Luciano Alichi Camuendo de forma integrada com a
disciplina de Didática de Química-I.

No decorrer das aulas da PPQ-I, a professora Ana Paula realizou abordagem dos objectivos da
disciplina, objecto de estudo e fez menção das actividades a serem realizadas na PPQ-I
enfatizando que os conhecimentos adquiridos na didáctica geral seriam úteis na Didáctica de
Química-I que por sua vez, os mesmos conhecimentos seriam aplicados na PPQ-I. A professora
recomendou que formasse-mos grupos de 4 elementos, onde após a organização da própria lista,
a professora forneceu uma ficha para a eleição do chefe lider da equipe, secretário, representante
e moderador, a mesma continha as responsabilidades, dicas e habilidades que deveriam ser
desenvolvidas por cada membro do grupo segundo o seu cargo. A formação desses grupos
ajudou muito para desenvolvimento dos trabalhos em grupo, estimulou o debate entre os colegas,
assim como o respeito pelo outro e a responsabilidade por parte de cada membro do grupo.

Fomos propostos logo de antemão, algumas questões e tivemos o primeiro seminário que
continha questões relacionadas com a disciplina e as quais foram respondidas baseando-se no
módulo disponibilizado pela professora e outros textos de apoio, as mesmas questões seviram de
avaliação. Ao longo da resolução dessas questões e debates na sala de aula, estimulados pela
professora, pude desenvolver muito mais o hábito de leitura, a habilidade de reflexão possuindo a
capacidade de analizar criticamente as minhas ações na sala de aula e como estudante, buscando
soluções para melhorar.
Fez-se a leitura, interpretação e resolução de questões relacionadas com os artigos de jornais com
o tema Feedback e operacionalização do ensino e aprendizagem e outro com o tema: Insucesso
no Aproveitamento Escolar. Assistiu-se a aula inaugural com tema: A crise global da
Aprendizagem, onde obtive muito conhecimento. Participei do dia das práticas
profissionalizantes como uma das expositoras, pois foi um dia de muito aprendizdo e pude
ganhar mais experência. Após ter participado do dia das práticas profissionalizantes, fez-se o
relatório em grupo de 4 elementos, pois todos os estudantes deviam participar dessa exposição.
Após o estudo da observação no esnino-aprendizagem, onde abordou-se acerca da importância
de uma observação e as deferentes técnicas de observação em classe, elaborou-se uma ficha de
observação de aula que serviu de avaliação. Realizou-se o trabalho de análise crítica dos
programas de ensino em grupos de 4 elementos com a proposta de algumas questões
relacionadas, as quais deviam ser respondidas ao longo da realização do trabalho da análise
crítica do mesmo, e identificou-se os temas transversais previstos no PCESG.
Ainda no estudo dos programas de ensino, fez-se o trabalho da análise comparativa da estrutura
de todos os programas de ensino, e chegou-se a conclusão de que todos os programas de ensino
apresentam a mesma estrutura, diferenciando-se nos conteúdos, objectivos e compentências a
desenvolver.
Na segunda parte das PPQI, as aulas foram mediadas pela professora Aldovanda Bata Vidade
onde realizou-se a análise do PCESG em grupo de 4 elementos com o objcetivo de conhecer o
PCESG e a importância do mesmo. Também fez-se a análise do sistema nacional da avaliação.
Observação das aulas
Observação é uma técnica de coleta de informações que auxilia a examinar com pormenor e
atenção os factos ocorridos no contexto real para melhor conhece-los e compreendê-los. E as
formas de observação são: observação directa e indirecta.
A observação, não consiste apenas em ver e ouvir mas também em examinar factos ou
fenómenos que deseja estudar. A sua importância é de facultar no processo da obtenção de dados
e informações sobre o processo de ensino-aprendizagem o que deixa evidente que os objectivos
de observação podem ser dependendo da "variável " que se pretende estudar.
5. Estudo do Progma de Ensino do 1˚ e 2˚ Ciclos
Um programa de ensino é um documento que permite organizar e detalhar o processo
pedagógico. O programa permite orientar o docente no que se refere aos conteúdos que deve
partilhar, a forma como se deve desenvolver a sua actividade de ensino e os objectivos a seguir.
Os programas de ensino constituem a base de estudo de Química nas escolas. Estes determinam
os objectivos, os conteúdos e os métodos a serem implementados no Processo de Ensino-
Aprendizagem.
5.1. Estrutura do programa de ensino
O programa de ensino apresenta uma estrutura semelhante, diferenciando-se nos objectivos a
alcançar em cada classe e as competências a desenvolver. Essa estrutura é constituída por:
 Introdução (linhas orientadoras do currículo do ESG; os desafios da escola; abordagem
transversal; as línguas no ESG; o papel do professor);
 O ensino e aprendizagem na disciplina de Química;
 Objectivos gerais da disciplina;
 Competências a desenvolver no ciclo;
 Objectivos gerais do ciclo;
 Visão geral dos conteúdos do ciclo;
 Apresentar as formas de avaliação;
 Visão geral dos conteúdos da classe e unidades temáticas do ciclo;
 Plano temático detalhado;
 Bibliografia
5.1.2. Características Gerais dos programas de ensino
Os novos programas de ESG, para além de outras componentes tais como os objectivos da classe
e do ciclo e a avaliação, apresentam um plano temática com a seguinte constituição:

Unidade Temática/tema
É o termo usado para designar o conjunto de conteúdos, é nele estão representados os assuntos
principais a serem abordados em cada disciplina do plano curricular.
Objectivos Especificos
Os objectivos específicos definem os resultados observáveis do processo de ensino-
aprendizagem, que podem denotar um conhecimento pontual, habilidade ou atitude específica.
Estão directamente ligados aos resultados da aprendizagem pela qual o aluno aprende a dominar
um conhecimento, uma habilidade ou a desenvolver uma atitude.
Conteúdos
É a informação que deve ser produzida ou transmitida no processo de ensino-aprendizagem. Tal
informação pode ser um meio para alcançar determinado(s) objectivo(s) ou desenvolver uma
competência.
Competências Básicas
As competências básicas traduzem a capacidade de realizar uma tarefa concreta com sucesso
apelando aos conhecimentos, habilidades e atitudes ao longo do processo de ensino-
aprendizagem. Tomando em condição a real situação das escolas, devido a falta de realização de
aulas práticas laboratoriais e a não realização de abordagem contextualizada principalmente no
2˚ ciclo, os resultados obtidos nos graduados, colocada em contraste o que era de se esperar nos
mesmos, ou não, o desenvolvimento de competências e habilidades e por consequência disto a
ciência química é que se torna desinteressante pois os alunos não vêem proveito no que
aprendem.

Carga horária
A estimativa do tempo é feita em função do tempo necessário para a realização das actividades
da aula, ou seja, a distribuição da carga horária depende da extensão, profundidade e
complexidade dos assuntos em cada conteúdo. Tomando em consideração a distribuição da carga
horária, existem nos programas sugestões metodologicas propostas de modo que o professor
atinja um melhor desempenho das suas funções, tais como meios auxiliares de ensino, variação
das actividades, porém não implica que o professor deve se prender nelas. O seu propósito é
estimular a criatividade do professor, de modo a permitir que o processo de ensino-aprendizagem
seja activo, dinâmico, diversificado e cativante.

5.1.2. As estratégias de Ensino-Aprendizagem de Química


As estratégias de ensino, são procedimentos usados para alcançar um determinado resultado. No
processo de ensino-aprendizagem na disciplina de química, seja no 1º e 2º ciclos deve-se fazer
sentir a parte experimentalda disciplina embora que não seja a realidade vista que a parte
experimental tem o propósito de interessar mais o aluno pelo estudo da mesma, desenvolver no
aluno atitudes, tais como: trabalho metódico e sistemático, utilização racional dos materiais e
do tempo, trabalho em equipa, higiene, protecção do meio ambiente, amor e interesse pela
disciplina.
Os temas transversais são também usados como estratégias de ensino apesar de constituir uma
inovação, pois estes abordam pela sua natureza temas que podem ser tratados em mais do que em
a disciplina, cuja finalidadeé de desenvolver no aluno um conjunto de competências que o levam
a refletir, problemetizar, intervir e transformar a realidade. Os procedimentos metodológicos para
o seu tretamento encontram-se em cada unidade temátican e dependem da especificidae de cada
tema. E para além dos temas trensversais, é possivel identificar no programa através de
conteúdos específicos inovações como:
 Caracter proficionalizante;
 Ensino-aprendizagem integrado;
 Integração de conteúdos de interesse local;
5.2. Estrutura do Plano curricular do Ensino Secundário Geral (PCEG)
O PCESG é um documento normativo onde estão traçadas as linhas gerais da educação em
Moçambique, os desafios da educação para erradicação da pobreza, as políticas que regem a
transformação curricular em função da proposta educativa da sociedade.
Conhecendo este documento, o formado (futuro docente) adquire uma ideia acerca dos desafios
que está sujeito visto que com o PCESG espera-se que se desenvolva nos jovens habilidades e
competências para a vida laboral e a melhor transição do ESG para o ensino superior.
PCESG está organizado em dez capítulos:
 Primeiro capítulo: é constituído pela introdução na qual se apresentam as linhas gerais e
a estrutura do PCESG.
 Segundo capítulo: é dedicado à fundamentação do currículo do ponto de vista político-
económico, sócio-cultural e educativo.
 Terceiro capítulo: aborda aspectos de política geral destacando-se os objectivos do
SNE, os princípios que norteiam o novo currículo do ESG, os objectivos do ESG, o perfil
do graduado, as competências e valores a desenvolverem no ESG e as perspectivas do
ESG em Moçambique.
 Quarto capítulo:.as principais inovações do currículo.
 Quinto capítulo: apresenta a estrutura curricular do ESG na qual se destacam as áreas
curriculares e as disciplinas que as compõem.
 Sexto capítulo: estão detalhados o plano de estudos para o 1º e 2º ciclos e a respectiva
carga horária.
 Sétimo: neste capítulo faz-se uma abordagem do sistema de avaliação no ESG.
 Oitavo capítulo: debruça-se sobre as estratégias e o plano de implementação do presente
currículo.
 Nono capítulo: descrevem-se as características gerais dos programas;
 Décimo capítulo: é apresentada a Bibliografia.
5.2.1. Princípios orientadores
Os princípios orientadores do currículo referem-se aos pressupostos teóricos que regulam a
implementação da filosofia do currículo do ESG. Eles dão indicações sobre a organização dos
vários elementos que formam o currículo e o desenrolar do currículo, a saber:
Educação inclusiva
Este princípio estabelece quw a educação é um direito de todo o cidadão devendo se
proporcionar igualdade de oportunidades mesmo mo caso que se adquira alguma deficiência
física ou mental. Isto significa que toda a criança tem o direito ao acesso a educação, nao
havendo diferenças entre elas segundo a raça, género, origem, condições físicas e psicológicas.
Todas as crianças deverão ter as mesmas oportunidades. E cabe ao governo e aos pais ou
encarregados de educação criar todas as condições e estratégias para que o acesso a educação
seja equitativo e que acompanhe os ritmos de aprendizagem das crianças com dificuldades de
aprendizagem.

Ensino-aprendizagem centrado no aluno


Este princípio estabelece que o aluno é centro da aprendizagem e o professor funciona apenas
como facilitador (e nao detentor de conhecimentos), deixando com que o aluno actue como
sujeito activo na busca de conhecimento e na construção da visão do mundo. E cabe ao
professor criar as oportunidades educativas diversificadas que oetmitam ao aluno o
desenvolvimento das suas potencialidades.
Ensino-aprendizagem orientado para o desenvolvimento de competências para a vida
Os alunos devem ser capazes de procurar transportaros conhecimentos científicos que adquirem
na escola para ajudarem as comunidades e interpretarem ou compreenderem os fenómenos
naturais e solucionarem os problemas com que se deparam.
Havendo desse modo, a necessidade de contextualização dos conteúdos lecionados para melhor
inserção social dos indivíduos que nela habitantam.

Ensino Secundário Geral Integrado


Este princípio estabelece que os conteúdos não possam ser transmitidos de forma
desfragmentada mas deve procurar estabelecer uma ligação com outros campos de
conhecimentos permitindo deste modo com que no aluno seja desenvolvido uma visão ampla dos
fenómenos, conceitos, teorias, de forma geral da matéria que se estiver assimilando.

Ensino-aprendizagemem espiral
O ensino em espiral signo que as aprendizagens são retomadas e valorizadas nas novas
abordagens. Isto é, os temas sucedem-se de forma cíclica e gradativa de forma que estejam
interligados durante o processo de ensino-aprendizagem. Esta abordagem permite ao aluno
estabelecer relações entre a informação nova e a anterior num processo contínuo de construção
do saber.

5.2.2. Competências e valores a setem desenvolvidos pelos alunos


Para o ESG foram identificados competências ou conjunto de conhecimentos, habilidades e
valores que fornecem instrumentos necessários para que os jovens aprendam continuamente ao
longo de sua vida e o capacitem par resolver com sucesso os problemas do quotidiano, e estas
são considetadas cruciais para o bem-estar so indivíduo na actualidade, como por exemplo:
 Comunicação nas línguas moçambicana, portuguesa, inglesa e francesa;
 Desenvolvimento da autonomia pessoal e auto-estima, de estratégias de aprendizagem e
busca metódica de informação em diferentes meios e uso de tecnologia;
 Desenvolvimento do juízo crítico, rigor, persistência e qualidade na realização e
apresentação dos trabalhos;
 Resolução de problemas que reflectem situações quotidianas da vida económica social do
país e do mundo;
 Desenvolvimento do espírito de tolerância e cooperação e habilidade para se relacionar
bem com os outros;
 Uso de leis, gestão e resolução de conflitos;
 Desenvolvimento do civismo e cidadania responsáveis;
 Adopção de comportamentos responsáveis em relação à sua saúde e da comunidade bem
como em relação ao álcool, tabaco, e outras drogas;
 Aplicação da formação profissionalizante na redução da pobreza;
 Capacidade de lidar com a complexidade, diversidade e mudança;
 Desenvolvimento de projectos e estratégias de implementação individualmente ou em
grupo.
 Adopção de atitudes positivas em relação aos portadores de deficiências, idosos e
crianças.
Valores
Os valores a serem cultivados no ESG assentam nos princípios gerais da sociedade
moçambicana que, por sua vez, se regem por outros mais universais, tais como os Direitos
Humanos. Neste contexto, constituem valores a desenvolver: igualdade, liberdade, justiça,
solidariedade, humildade, honestidade, tolerância, responsabilidade, perseverança, respeito e
amor à pátria.
5.2.3. Estudo dos temas transversais
Os temas transversais são temas que preocupam a sociedade e que pela sua natureza não
pertecem a uma área ou disciplina específica. Os temas trensversais previstos no plano curricular
são:
 Cultura de paz, direitos humanos e democracia;
 Género e equidade;
 Saúde reprodutiva (Educação sexual, ITS, HIV/SIDA);
 Saúde e Nutrição;
 Prevenção e combate ao álcool, tabaco e outras doenças;
 Ambiente e uso sustentável dos recursos naturais;
 Desastres naturais (cheias, secas, cilclones e sismos);
 Segurarança rodoviária;
 Prevenção do património cultural;
 Identidade cultural e moçambicana;

5.2.4. Estratégias de abordagem dos temas transversais


A transversalidade corresponde a uma estratégia de ensino, pois este visa desenvolver no aluno
habilidades que permitem agir e contribuir na mudança de uma realidade que se observa na
sociedade. Assim sendo, para abordagem dos temas transversais pode-se usar as eguintes
estratégias:
 Chuva de ideias;
 Elaboração de projectos;
 Estudo de caso;
 Dramatização de jogos de papéis;
 Debates;
 Palestras;
 Visitas de estudos.
Observação das aulas
Observação é uma técnica de coleta de informações que auxilia a examinar com pormenor e
atenção os factos ocorridos no contexto real para melhor conhece-los e compreendê-los. E as
formas de observação são: observação directa e indirecta.
A observação, não consiste apenas em ver e ouvir mas também em examinar factos ou
fenómenos que deseja estudar. A sua importância é de facultar no processo da obtenção de dados
e informações sobre o processo de ensino-aprendizagem o que deixa evidente que os objectivos
de observação podem ser dependendo da "variável " que se pretende estudar.

6. Dificuldades adquiridas durante as PPQ-I e as formas de superação


A PPQI é uma disciplina prática que durante a sua mediação foi possível verificar articulação
que possui com a DQI desde o início das aulas tornando esta mais interessante e colocando em
contraste a ideia perfurativa que tinha em relação as disciplinas psico-pedagógicas isto porque na
DG e nas PPG não pude reter os pontos essenciais o que reflecte-se nos resultados adquiridos.
Uma das dificuldades adquiridas durante o aprendizado na disciplina das PPQ-I foi a de trabalhar
em grupo, pois no início das aulas alguns membros do grupo eram menos participativos na
elaboração dos trabalhos. Consegui superar essa dificuldade porque a docente estimulava muito
o trabalho em grupo e conseguimos nos integrar e trabalhar sempre unidos. A segunda e última
dificuldade enfrentada foi a de compreender o objectivo da análise do plano curricular, fui
superando essa dificuldade na medida em que fazia a análise do mesmo em grupo de 4
elementos, fui lendo o Módulo de PPQ-I e com as discussões tidas na sala de aulas em relação ao
documento.
7. Recomendações
A PPQI é uma disciplina que exige do estudante os conhecimentos adquiridos na PPG e os seus
conhecimentos são mediados de forma integrada com a DQI, o que exige que o estudante tenha o
hábito de leitura e eleboração prévia da aula. Também requer que o estudante seja muito
reflexivo e participativo nas aulas.
8. Conclusão
Após a realização do presente relatório constatei que os programas de ensino e o PCESG são
documentos normativos que regulam e orientam o processo de ensino-aprendizagem no Ensino
Secundário Geral, tomando em consideração os aspectos políticos, sociais, culturais e
económicos buscando enquadrar-se naquilo que é a realidade do país. E sendo os programas de
ensino a base de aprendizagem em química nas escolas, é indispensável que se conheça este
documento, pois a sua aplicação constitui uma lei que quer dizer que o professor não deve
inventar nada na sala de aula, devendo este mediar em função dos conteúdos propostos em cada
programa consoante a classe e para seu melhor exercício proficionaldevendo ser feito em função
destes documentos.
Em relação às PPQI, integrando com a DQI, constatei que esta disciplina nos integra
gradualmente fornecendo bases sobre o processo de ensino-aprendizagem de química em termos
práticos através do conhecimento de programas e da aplicação dos diferentes métodos de ensino
para abordagem dos conteúdos com o conhecimento da aplicação das funções didácticas
especificamente em Química.
9. Bibliografia
 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programas de ensino da 8ͣ até 12ͣ classes. INDE.
Maputo, 2008.
 CAMUENDO & SAMBO. Módulo de práticas Pedagógicas de Química I. Maputo. UP,
2013.
 INSTITUTO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DE EDUCAÇÃO. Plano
curricular do ensino secundário geral: Objectivos, estrutura, planos de estudo e
estratéias de implementação. Maputo.imprensa unversitária. UEM, 2007
 CAMUENDO & SAMBO. Módulo de Didáctica de Química I. Maputo. UP, 2013.
10. Apêndeces
11. Anexos

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