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• Ementa.
Na ementa, coloca-se os assuntos gerais que serão abordados ao longo
da disciplina. Dependendo do curso, há disciplina que pode durar uma
semana, um mês, um ano, um semestre, ou seja, o planejamento varia de
acordo com o tempo que a disciplina exige e com a nuance do curso.
• Justificativa.
A justificativa é o porquê da disciplina e a importância dela para o processo
de formação do estudante.
• Objetivos.
Geralmente, tem-se um objetivo geral e dois ou três objetivos específicos.
O objetivo geral é o que se chama de objetivo principal e os específicos são
os menores (secundários). Estes deverão, ao longo do processo educativo,
ser atingidos gradativamente e o conjunto deles é o que faz chegar ao obje-
tivo principal (geral).
Deve-se tomar cuidado com a redação dos objetivos de determinado pro-
jeto, plano de ensino ou plano de aula, pois eles têm de apresentar duas
características básicas, quais sejam: reais e atingíveis. Para redigi-los, é
necessário utilizar os verbos no infinitivo.
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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS – Tópicos de Planejamento Educacional II
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• Conteúdos.
Os conteúdos de aprendizagem podem ser desenvolvidos ou distribuí-
dos por unidades. Os planos de unidade fazem parte do plano de ensino.
Quando se organiza os conteúdos em unidades, já se caracteriza o cha-
mado plano de unidade.
Geralmente, nas disciplinas escolares desenvolvidas ao longo do ano letivo,
divide-se os conteúdos em quatro bimestres. Assim, na unidade 1, insere
os conteúdos referentes ao primeiro bimestre; na unidade 2, os conteúdos
referentes ao segundo bimestre e assim sucessivamente.
IMPORTANTE
Quando o plano de unidade aparecer em prova, ele está dentro do plano
de ensino ao descrever e ao organizar os conteúdos de aprendizagem e os
momentos em que eles serão trabalhados em sala de aula.
• Metodologia.
A metodologia estabelece quais serão as técnicas utilizadas, a exemplo:
aula expositiva, seminário etc. Ela se refere aos instrumentos avaliativos
que serão adotados ao longo do processo de ensino-aprendizagem, dentre
eles: provas, seminários, portfólios, estudos de caso, estudos dirigidos.
Enfim, a metodologia está ligada aos instrumentos e aos recursos didáti-
cos que necessitam ser empreendidos.
Não confunda, portanto, métodos e técnicas. Estas fazem parte do conjunto
de métodos, também chamado de metodologia ou procedimento metodo-
lógico, em que se estabelecem as técnicas, os recursos e os instrumentos
empreendidos dentro do percurso da disciplina.
ANOTAÇÕES
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• Avaliação.
A avaliação define os critérios que serão adotados. Lembre-se de que,
dentro do processo avaliativo, tem-se a prevalência dos aspectos quali-
tativos sobre os quantitativos, procurando empreender uma avaliação de
cunho formativo.
Na avaliação, estabelece-se as atividades que serão utilizadas ao longo
da disciplina e os pesos (valores) para cada uma delas. As atividades mais
complexas exigem uma pontuação maior e as menos complexas uma pon-
tuação menor.
• Bibliografia.
Subdivide-se em bibliografia básica e bibliografia complementar. A básica
refere-se à bibliografia obrigatória e a complementar é uma bibliografia
extra para aqueles estudantes que desejam compreender melhor determi-
nado assunto.
A bibliografia é importante por causa da fundamentação científica, teórica e
epistemológica que ela oferece para o desenvolvimento da disciplina e dos
conteúdos de aprendizagem propostos.
• Cronograma.
O ideal é que se tenha uma tabela com o cronograma, especificando os
conteúdos que serão abordados em cada aula. Isso é importante quando
o professor for desenvolver o planejamento de aula, pois ele tem uma
sequência didático-pedagógica (sequenciação didática) e uma organiza-
ção lógica dos conteúdos, facilitando a estruturação do plano de aula.
• Tema(s).
Referem-se aos temas abordados na aula.
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• Objetivos.
Também se subdividem em objetivo geral e objetivos específicos, como tra-
balhados no plano de ensino.
• Conteúdos.
Dentro de um assunto, existem alguns conteúdos que deverão ser abor-
dados naquela aula específica, já que nem todos podem ser trabalhados
numa única vez em virtude do tempo ser variado.
• Metodologia.
Define as técnicas, os recursos e os instrumentos avaliativos adotados
naquela aula.
• Avaliação.
Como se pretende avaliar durante e após a aula. A avaliação não acontece
apenas no final de uma aula, mas também durante (no decorrer). Quando
se fala em avaliar durante a aula, aborda-se duas perspectivas de ava-
liação: a formativa e a diagnóstica. Pode-se, por exemplo, realizar várias
avaliações diagnósticas ao longo de uma aula, a partir do momento que se
faz perguntas básicas sobre determinado conteúdos para, através das res-
postas obtidas, descobrir o nível de conhecimento da turma.
Com as questões básicas, sem a necessidade de medir ou atribuir nota,
avalia-se qualitativamente o processo de aprendizagem dos estudantes e,
a partir delas, consegue-se fazer algumas adequações (redimensionamen-
tos) do trabalho pedagógico. Em livros didáticos, observa-se o conceito de
redimensionamento do trabalho pedagógico, a partir de práticas formativas
e diagnósticas de avaliação.
• Cronograma.
Sabendo-se que o tempo de aula é variado e que é necessário estabelecer
as atividades a serem realizadas, precisa-se definir o tempo em que cada
atividade será realizada dentro do período específico de aula. No crono-
grama, estabelece-se um tempo específico para cada atividade. Através do
conjunto dos tempos tem-se o período final de aula.
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• Bibliografia.
É importante que a bibliografia não fique restrita aos livros didáticos ou
ao material didático trabalhado pela escola dentro do processo de plane-
jamento de aula. Buscar materiais e referências extras é essencial para
enriquecer a aula e para que os alunos aprendam o conteúdo de forma sig-
nificativa.
• Preventivo.
Quando um determinado problema ainda não foi devidamente caracteri-
zado como um problema frequente dentro do espaço escolar, chama-se tal
projeto de ação preventiva.
• Interventivo.
Se o problema já é corriqueiro, exige uma intervenção direta pra minimizá-lo,
ou seja, combatê-lo. Logo, o projeto deixa de ser preventivo e passa a ser
interventivo.
A estrutura tanto do projeto preventivo quanto do interventivo é similar.
Observe abaixo.
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• Justificativa.
Diz respeito à essência da justificativa de um projeto de ação, à relevância
e à importância de tal projeto para a escola.
• Questão-problema.
Para se definir os objetivos de um projeto, é necessário partir de uma ques-
tão-problema.
Exemplificando: se há uma escola que tem sérios problemas de prática
de bullying entre os alunos, esta deverá desenvolver um projeto de ação
interventivo. Para se pensar em uma questão-problema sobre o problema
citado, precisa-se analisar as causas e as consequências das práticas do
bullying realizadas na escola.
Desse modo, parte-se de uma questão-problema para investigá-lo em sua
raiz como, por exemplo: Quais são as causas?; O que tem originado as
práticas de bullying dentro da sala de aula?
• Objetivo(s).
Novamente, o objetivo geral e objetivos específicos. Perceba que a estru-
tura, seja do plano de ensino, do plano de aula ou do projeto de ação
escolar, apresenta especificidades, mas a estrutura básica é similar.
• Fundamentação teórica.
Na fundamentação teórica, exige-se uma pesquisa bibliográfica sobre o
assunto. No caso do bullying, a escola deverá realizar uma pesquisa sobre
o conceito, a violência, os tipos e as caracterizações do bullying no âmbito
escolar, trazendo autores que discorrem sobre tal assunto e apontando
dados de pesquisas que já foram realizadas
• Metodologia.
Diz respeito às estratégias, às técnicas, aos instrumentos e aos recursos
que deverão ser empreendidos para o desenvolvimento do projeto.
ANOTAÇÕES
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• Cronograma.
Definir ações e seus respectivos prazos.
• Avaliação.
A avaliação se dá antes, durante e depois do projeto, a fim de saber se os
objetivos estabelecidos foram ou não alcançados.
• Referências bibliográficas.
Desenvolver uma pesquisa bibliográfica exige, portanto, uma fundamenta-
ção teórica e epistemológica acerca da temática que nela será abordada.
QUESTÃO DE CONCURSO
COMEN T ÁRI
c. Quando se fala em preparação do plano de aula, enquanto detalhamento
do plano de ensino, não pode considerar a aula como um período de tempo
fixo, já que o planejamento é flexível. O período de tempo fixo rompe o prin-
cípio da flexibilidade do ato de planejar.
GABARITO
1. C
2. C
3. E
ANOTAÇÕES
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