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Introdução

O presente trabalho aborda sobre as componentes de: “Plano de Aula. O


desenvolvimento do tema acima descrito obedeceu a sua estrutura organizativa dai que
se espera ter se conseguido atingir os objectivos desejados.
Atendendo e considerando que todo o processo educativo reveste-se de uma estrutura e
organização, procuramos o Maximo possível trazer os elementos que envolvem cada
item dos subtemas aqui arrolados.
Objectivo
Geral:
Ø Descrever sobre o plano de aula.
Especifico:
Ø Identificar as etapas de um plano de aula

Metodologia
Para a materialização deste trabalho, foi possível a revisão de obras de autores que
versam sobre o tema em questão, cujas referencias estão citadas ao longo do trabalho e
encontram-se referenciadas na bibliografia final do presente trabalho.
A abordagem do temas deste trabalho, para a sua maior compreensão, o autor precisou
referenciar o tema por uma sequência, nalgumas vezes começando por definir alguns
termos achados relevantes para clarificar o trabalho.
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Plano de aula

Conceito

Planificação ou planificar de acordo com (PILETTI; 2004: 61), planificar é estudar. É


assumir uma atitude seria e curiosa diante de um problema, procura-se planificar para
decidir quais as melhores alternativas de acção possíveis para alcançar determinados
objectivos a partir de certa realidade

Plano de aula é a sequência de toda actividade que será desenvolvido durante um dia
lectivo. É a especificação dos comportamentos dos alunos e dos meios – conteúdos,
procedimentos e recursos – que serão utilizados para a sua realização.

Assim, a planificação de aula é a sistematização de todas actividades que se desenvolvem


no período em que o professor e o aluno integram numa dinâmica de ensino e
aprendizagem, (PILLETI; 2004: 72).

Segundo HOKAMA (2002:69), plano de aula é o detalhamento do plano de ensino, as


suas unidades e subunidades que foram previstas no plano de ensino, em linhas gerais,
são detalhadas e sistematizadas para uma situação real.

“É a organização sequencial do que será desenvolvido pelo professor no período escolar


diário. Este planejamento é indispensável e deve ser considerado, como uma tarefa que
servirá para orientar as ações docentes, como para a revisão e o aprimoramento a cada
ano”. (Idem: 2002:69).

De acordo com LIBÂNEO (1992), citado por (TAVARES, 2001:117), o Plano de Aula é
uma previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e
tem um caráter bastante específico. Ele detalha o Plano de Ensino e o que se pode fazer
de concreto. Os tópicos que foram previstos em linhas gerais são especificados e
sistematizados, para uma melhor acção didática em sala.

Como a aula é um período de tempo variável, para a autora, aventa sobre a necessidade
de planificação continua não de uma aula, mas um conjunto delas e para cada tópico o
professor deve redigir, através de avaliação, um objetivo específico e prever formas de
verificação do rendimento dos alunos.
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Em conformidade com LIBÂNEO (1992), PILETTI (2007) acrescenta que: o plano de


aula é a forma predominante do processo de ensino e aprendizagem.

“É na aula que organizamos e criamos as situações docentes, isto é, as condições e meios


necessários para os alunos assimilarem activamente conhecimentos, habilidades e
desenvolvam suas capacidades cognitivas”. (PILETTI: 2007).

Encontra-se aqui como principais qualidades profissionais do professor o


estabelecimento de uma ponte de ligação entre as tarefas cognitivas (objectivos e
conteúdos) e as capacidades dos alunos para enfrentá-las, de modo que os objectivos da
matéria sejam transformados nos objectivos dos alunos.

O plano de aula é o detalhamento do plano do ensino, por isso que a preparação de


aulas é uma tarefa indispensável. Assim como o plano de ensino, devem resultar num
documento escrito que servirá não só para orientar as acções do professor como
também para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Assim
sendo o professor sempre deve elaborar o plano de aula dada a sua importância e isso
deve ser sempre por escrito e jamais mentalizados.

O professor deve prever formas de verificação do rendimento dos alunos, lembrando


que a avaliação é feita no inicio (o que o aluno sabe antes do desenvolvimento de
matéria nova), durante e no final de uma unidade didáctica. E se os alunos não dispõem
de pré-requisitos bem consolidados a decisão do professor deve ser outra, gastando mais
tempo para garantir uma base inicial de preparo através de recapitulação, pré-teste e
exercícios.

Etapas de elaboração do plano de aula Ou Como elaborar um plano de aula


Piletti, (2004: 72-73), afirma que existem vários passos para a elaboração do plano de aula, e
que seguida passamos a citar:
ü O primeiro passo é indicar ou identificar o tema central da aula;
ü A seguir estabelecer os objectivos da aula, muitas vezes diz-se que no final da aula o aluno
deve ser capaz de.
ü Em terceiro lugar indicar o conteúdo que será objecto de estudo.
ü Estabelecer os procedimentos e recursos de ensino;
ü E por fim o plano de aula deve prever como será feita a avaliação, evitando apenas propor
questões do tipo “o que é…”, mas também as questões do tipo” dar relação…, descrever...”
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se o professor assim fazer ira ajudar o aluno não são a memorizar mas a desenvolver o
raciocínio do aluno.

Tema
A utilização de núcleos temáticos para articularuma seqüência de aulas é um recurso
bastanteprofícuo, pois dá ao aluno a nitidez dasequenciação das aulas e ao professor agarantia
que o trabalho será realizado demaneira que o aluno compreenda melhor osaspectos
relacionados tanto ao tema quanto aosconteúdos relacionados a ele.

Unidade de Ensino
Tópico relacionado à disciplina de Português.Nela há 3 eixos que precisam ser
articulados:análise lingüística, leitura e produção textual.

Objetivos
Este tópico relaciona-se a dois outros:Conteúdos, já mencionado, e aMetodologia.Em relação
a este último, deve-se observar se aMetodologiadeve levar aosObjetivos determinados pelo
professor(a).OsObjetivossão fruto da seleção dos conteúdose da metodologia que você
escolher

ProcedimentosMetodológicos
Deve-se pensar este tópico em função dosObjetivos, já mencionado anteriormente.
Aquitem que haver uma descrição detalhada daaula. Se for realizada alguma atividade, ela
deveconstar descrita neste tópico.

Avaliação
Precisa estar descrita no tópicoProcedimentosMetodológicos. Neste tópico devem
estarexpílícitos os instrumentos e critérios deavaliação. Os critérios devem estar
relacionadosaosObjetivos, ou seja, você pensará seuscritérios em função dos objetivos que
seusalunos alcancem.

Carga Horária
Pode contemplar uma hora/aula, duas ou atémesmo alguns dias. Estas previsões
dependemda totalidade do plano de aula, da relação entretodos os tópicos.
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1.4. Exemplo de plano de aula


Escola S. Ponta-Gea
Obj. Geral: Conhecer Rede e Bacia Hidrográfica
Data: 27.08.2015
Obj. Específicos, o aluno deve ser capaz de:

Nome do prof: Ortencia J. Mufume - Definir rede e bacia hidrográfica;


Disciplina: Geografia, 8α classe - Identificar as principais Bacias Hidrográficas
Tema: Rede e Bacia Hidrográfica - Relacionar e diferenciar Rede da Bacia Hidrogr.
Tempo F. Didática Conteúdo Actividades Método Meio Obs

G.N.I
Mediação da
aula e
assimilação
Consolidação e
sistematização
Controle e
Avaliação
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Importância de planificação
A Planificação Escolar exerce várias funções. De acordo com LIBÂNEO (1992, p. 223) são
elas:
• Explicitar princípios, diretrizes e procedimentos do trabalho docente;
• Expressar os vínculos entre o posicionamento filosófico, político-pedagógico e profissional
e as ações efetivas que o professor irá realizar na sala de aula;
• Assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente;
• Prever objetivos, conteúdos e métodos, a partir da consideração das exigências postas pela
realidade social, no âmbito de preparo e das condições socioculturais e individuais dos
alunos;
• Assegurar a unidade e coerência do trabalho docente;
• Actualizar o conteúdo do plano sempre que é revisto;
• Facilitar a preparação das aulas.
r a planificação pronta aos seus alunos, devera sim, para que com o seu auxílio planifiquem a
excursão.

Conclusão
Terminado o trabalho, percebemos que o plano de aula é um plano diário, especifico para
cada aula e que devia ser adequado em função da classe e com resultados imediatos. E para
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se testar sobre o que o plano preconizava atingir, os alunos devem ser propostos a tarefas
como é caso de exercícios e ou avaliações.
WEBARTIGOS
PLANIFICAÇÃO DO ENSINO EM GEOGRAFIA
Publicado em 10 de maio de 2016 por Roberto Miguel Silverio

1. Introdução
Actualmente a planificação é um acto necessário em quase todos os sectores da vida
humana. Alias, sempre foi, só que, actualmente torna-se mais necessário e eficiente
planificar as suas futuras realizações com vista a evitar improvisos e insucessos. É nesse
contexto que o presente trabalho da cadeira de Didáctica de Geografia fará abordagem do
assunto acima referenciando, estamos falando concretamente de Planificação e que o
primeiro grupo foi incumbido a desenvolver o tema: PLANIFICAÇÃO DO ENSINO EM
GEOGRAFIA. O grupo ao fazer as suas abordagens, destaca a importância de se considerar
que na planificação eram geografia deve-se ter em conta a ideia de quem vai aprender no
contexto de ensino e aprendizagem da geografia; o que é importante ensinar/aprender; e
para quê se ensina/aprende Geografia na escola hoje. Ao abordarmos este assunto não
deixamos de lado aquilo que são os itens que o grupo acha relevantes como é caso dos
conceitos de planificação de acordo com vários autores, tipos de plano, os tipos de plano, as
etapas que devem ser obedecidas na planificação de uma aula, os componentes de um
plano de aula, estrutura de plano de aula algumas considerações a ter em conta na aula de
geografia e por fim apresentaremos um plano de aula.

Com este trabalho o grupo pretende na generalidade compreender o processo de


planificação em Geografia. Alcançado este objectivo pretendemos também, alcançar os
outros que são específicos: definir a planificação, apresentar os vários tipos de planificação
que existem, apresentar os diferentes tipos de plano, descrever os passos a seguir na
elaboração de um plano, justificar a importância da planificação do ensino, observar
algumas dicas para a planificação em geografia, elaborar um plano de lição/aula.

No que diz respeito a parte metodológica usada pelo grupo, de salientar foi um pouco difícil
para a selecção de obras bibliográficas sobretudo que tratam de conteúdos relevantes a
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Didáctica de Geografia, com isso, o grupo não se limitou, vindo-se obrigado a recorrer a
outras obras de Didáctica e de artigos da internet.

Uma nota que o grupo acha ser conveniente não deixar de lado é a de que, alguns conceitos
ou palavras foram traduzidas do português brasileiro para o de Portugal, por tanto, a sua
tradução como foi dito atrás foi necessário.

2. Planificação em Geografia
Como acima foi referenciado que a planificação é um processo necessário em todas áreas
da vida humana, o ensino de geografia não fica de lado neste processo de planificação. Visto
para o sucesso deste (do ensino de geografia) deve ter em conta os aspectos da
sociopolíticos da sociedade onde a escola esta inserida. Para a melhor compreensão do
assunto em alusão o grupo apresenta em seguida alguns conceitos.

2.1.Planificação
Planificação ou planificar de acordo com (PILETTI; 2004: 61), planificar é estudar. É assumir
uma atitude seria e curiosa diante de um problema, procura-se planificar para decidir quais
as melhores alternativas de acção possíveis para alcançar determinados objectivos a partir
de certa realidade.

Ainda para este autor ao planificarmos procuramos responder as seguintes questões:

O que pretendo alcançar?


Em quanto tempo pretendo alcançar?
Como posso alcançar isso que pretendo?
O que fazer e como fazer?
Quais os recursos necessários?
O que e como analisar a situação a fim de verificar se o que pretendo foi alcançado?
Para Proença, (1989: 149), ´´a planificação de ensino é uma necessidade decorrente da
concepção do processo didáctico como uma acção cientificamente conduzida para alcançar
determinadas finalidades educativas``.
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Portanto, se a planificação é um acto necessário em quase todas áreas da vida humana,


quando se trata da planificação em geografia deve “se pensar os elementos da Didáctica do
ensino de Geografia são consideradas as dimensões humana, político-social e técnica.
Ancorada na tríade prática-teoria-prática proposta pela Pedagogia histórico -crítica,
preconizada por Demerval Saviani (1992), busca-se uma praxis transformadora” (MELLO;
s⁄d: 21).

Todo ato de planificar é uma actividade intencional, isto significa que, ao planificarmos uma
aula, fazemos escolhas. Tais escolhas pressupõem valores, opções teóricas, filosóficas e
ideológicas, o que nos leva a pensar que nenhum acto de planificar é neutro isento de valor,
mas sim ideologicamente comprometido (LIBÂNEO, 1994).

O ensino visa a transmissão de conhecimentos e desenvolver capacidades, tais metas não


podem ser deixadas ao acaso, até porque estão definidas nos programas oficiais. O
professor lida com um conjunto de conteúdos programáticos que deve transmitir aos seus
alunos, procurando através dessa transmissão desenvolver uma serie de capacidades e
competências. Ora, tal processo não pode ser deixado ao acaso. Como vimos, no acto
didáctico confluem uma serie de vectores decorrentes da posição do professor perante o
ensino, e do conteúdo científico da disciplina a ser leccionada. A articulação destes vectores
só será possível se o processo didáctico for procedido de uma profunda reflexão e rigorosa
planificação das suas fases. (PROENÇA; 1989: 149).

3. A Escola e a Geografia
Segundo Mészáros (2008, p. 27), citado por, Mello (s⁄d: 21-22), sabemos que a escola tem a
função de transmitir às novas gerações o conhecimento historicamente acumulado, no
entanto, o espaço escolar evidencia muitas contradições e conflitos. Na sociedade
capitalista, ligada à urbanização e à industrialização, cada vez mais o homem precisa passar
pela escola para receber as marcas da escolarização que influenciam a vivência na cidade,
para nela trabalhar, locomover-se, comprar etc. Assim, o modo de produção capitalista
legitima a exploração do trabalho e é na escola que os indivíduos podem ser instruídos e
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disciplinados para uma vida produtiva e ordeira. Como somos constituídos social, histórica e
culturalmente, tendemos a reproduzir estas relações. Dessa forma, a prática pedagógica
pode favorecer e legitimar o consentimento dos dominados de que as coisas são assim e
assim mesmo devem continuar sendo; ou contribuir para a origem de transformações por
meio de questionamentos e críticas a esta ordem. (MÉSZÁROS, 2008, p. 27), citado por,
(MELLO, s⁄d: 21-22).

A Geografia escolar pode contribuir para que a escola mantenha viva a sua identidade
institucional, opondo-se ao dogmatismo, ao reducionismo e ao pragmatismo, encontrando
constantemente alternativas metodológicas que possibilitem o seu aprimoramento e, como
sabemos, estas são vivenciadas na sala de aula, ou seja, em pequena escala.

4. Planificação do ensino
Na perspectiva de Piletti, (2004: 62), é a especificação da planificação do currículo. Que
consiste e traduzir em termos mais concretos e operacionais o que o professor fará na sala
de aula, para conduzir os alunos a alcançar os objectivos educacionais propostos, e este
devera prever:

Objectivos específicos (ou instrucionais) estabelecidos a partir dos objectivos educacionais;


Conhecimentos a serem adquiridos pelos alunos no sentido determinado pelos objectivos;
Procedimentos e recursos de ensino que estimulam a actividade de aprendizagem;
Procedimentos de avaliação que possibilitem verificar, de alguma forma, ate que ponto os
objectivos foram alcançados, (PILETTI; 2004: 62).
4.1. Etapas da planificação do ensino
De acordo com Piletti, (2004: 62 - 65), são quatro (4) as etapas de planificação de ensino:

1. Conhecimento da realidade - para poder planificar adequadamente a tarefa de ensino


e atender as necessidades do aluno, é necessário antes de mais nada, saber para que vai
planificar. Por isso, conhecer o aluno e seu ambiente é a primeira etapa da planificação. É
preciso saber antes, quais as aspirações, frustrações, necessidades e possibilidades dos
alunos, fazendo isso estaremos a fazer uma sondagem, isto é, buscando dados.
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Elaboração do plano – a partir dos dados fornecidos pela sondagem, temos condições de
estabelecer o que é possível alcançar, como fazer para alcançar o que julgamos possível e
como avaliar os resultados. Portanto, para a elaboração do plano é necessário obedecer os
seguintes passos:
a) Determinação dos objectivos.

b) Selecção e organização dos conteúdos.

c) Selecção e organização dos procedimentos de ensino.

d) Selecção de recursos.

e) Selecção de procedimentos de avaliação.

f) Estruturação do plano de ensino, (PILETTI, (2004: 62 – 65)

3. Execução do plano – ao elaborarmos o plano de ensino, antecipamos de forma


organizada, todas as etapas do trabalho escolar. A execução do plano consiste no
desenvolvimento das actividades previstas no plano. Na execução, sempre haverá elemento
não previsto, as vezes as reacções dos alunos e as circunstâncias do ambiente exigiram a
adaptações e alterações do plano.
4. Avaliação e aperfeiçoamento do plano – ao término da execução do que foi
planificado, passamos a avaliar o próprio plano com vista ao replaneamento. Nessa etapa, a
avaliação adquire o sentido diferente a do PEA, porque alem de avaliar os resultados do
PEA, procuramos avaliar as qualidades do nosso plano, a nossa eficiência, como professor e
a eficiência do sistema escolar, (Idem).
4.2. Componentes do plano de ensino
O plano de ensino é resultado de vários processos e compostos relevantes na sua
elaboração, execução, e avaliação. Por tanto, Piletti (2004: 65-69), diz que, compõem ao
plano de ensino, os seguintes elementos:
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1. Objectivo – é a descrição clara do que se pretende alcançar, como resultado da nossa


actividade. Os objectivos nascem da própria situação: da comunidade, da família, da escola,
da disciplina, do professor e principalmente do aluno. Neles, podemos encontrar duas (2)
subdivisões de objectivos educacionais que são os valores mais amplos que a escola procura
atingir, e institucionais, são proposições mais especificas referentes as mudanças
comportamentais esperadas para um determinado grupo - classe.
2. Conteúdo – refere-se a organização do conteúdo por si, com base nas suas regras.
Abrange também as experiencias educativas no campo do conhecimento, devidamente
seleccionadas e organizadas pela escola. Constituí o elemento fundamental para se alcançar
os objectivos, (Idem).
Amparadas nas ideias de Cavalcanti (2006, p. 71), acreditamos que “[...] os conteúdos
curriculares são entendidos como um conjunto de conhecimentos, saberes, procedimentos,
valores, construídos e reconstruídos constantemente nesse espaço da sala de aula e da
escola em geral”, e não como algo prescrito que não viabilize a busca de novas relações na
sociedade.

3. Procedimentos de ensino – são acções, processos ou procedimentos planificados pelo


professor para colocar o aluno em contacto directo com coisas, factos ou fenómenos, que
lhes possibilitem modificar sua conduta, em função dos objectivos previstos, para isso o
professor deve organizar meios ou técnicas de ensino para provocar a actividade dos alunos
no processo de aprendizagem, (PILETTI; 2004: 65-69).
4. Recursos de ensino – são os componentes do ambiente de aprendizagem que dão
origem a estimulação do aluno, que podem ser classificados em: Humanos (professor, aluno
que podem ser colegas de outras turmas, pessoal escolar, comunidade), Materiais: neste
são subdivididos em dois (2), nomeadamente, do Ambiente – natural – agua, folha, pedra,
etc. – escolar – quadro, giz, cartazes, etc. Da Comunidade – biblioteca, industrias, lojas,
repartições públicas, etc.
5. Avaliação - é o processo pelo qual se determinam o grau e a quantidade de resultados
alcançados, em relação aos objectivos, considerando o contexto das condições em que o
trabalho foi desenvolvido. Na planificação da avaliação importa considerar as necessidades
de: avaliar continuamente o desenvolvimento do aluno; seleccionar situações de avaliação
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diversificadas coerentes com os objectivos propostos; registar os dados da avaliação;


interpretar os resultados e compará-los com os critérios estabelecidos.
4.3. Tipos de plano de ensino
Na visão de Piletti, (2004: 69-74), a planificação de ensino é desdobrável em três (3) tipos,
diferenciados por seu grau de especificidade:

Plano de curso;
Plano de unidade; e
Plano de aula.
E importa explicar detalhadamente cada um deste.

Plano de curso – é a previsão de um determinado conjunto de conhecimentos, atitudes e


habilidades a ser alcançado por uma turma, num certo período de tempo. E tem como
vantagem:

a) Dá oportunidade ao professor para adequar o programa a realidade da sua turma.

b) Permite a distribuição da matéria pelo número de aulas disponíveis.

c) Permite melhor orientação para aprendizagem.

d) Permite que o professor avalie previamente a profundidade com que vai tratar cada
assunto.

e) Serve de base para as conclusões quanto a eficiência dos métodos utilizados, (PILETTI;
2004: 69-74).

Para a sua elaboração é crucial obedecer as seguintes normas:


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a) Fazer uma sondagem inicial, parta conhecer o nível e as características dos alunos.

b) Estabelecer, apois a sondagem, os objectivos da disciplina e os objectivos gerais, de


cada um dos capítulos ou unidades.

c) Adequar as actividades a serem desenvolvidas com os objectivos estabelecidos e o


tempo disponível.

d) Descrever de forma determinada os métodos, as técnicas e os recursos a serem


utilizados.

e) Prever as formas gerais de avaliação, bem como alguns critérios para o


desenvolvimentos das actividades dos alunos, (PILETTI; 2008: 69-74).

Plano de unidade – é a especificação maior do plano de curso. Uma unidade de ensino é


formada de assuntos inter-relacionados. A planificação de unidade inclui objectivos,
conteúdo, etc. em principio, cada unidade deve ser planificada ao final do trimestre que
antecede, pois esta lhe servira de base ou ápio. Isto significa que as unidades seram
planificadas ou replanificadas ao longo do curso.

E de acordo com Pilleti (2004: 71), o plano de unidade tem três (3) etapas, a destacar:

v Apresentação - onde o professor procurara identificar e estimular os interesses dos alunos


relacionando-os com o tema da unidade, e para tanto poderá desenvolver as seguintes
actividades:
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Pré-teste oral ou escrito, para sondagem das experiencias anteriores dos alunos, contendo
os conceitos que eles deveram aprender na unidade.
Dialogo com a turma a propósito do tema.
Comunicação aos alunos aos objectivos da unidade.
Utilização de material ilustrativo, tais como, jornais, revistas, cartazes, objectos históricos,
etc., que permitam introduzir o tema.
Aula expositiva com a mesma finalidade, (Idem).
v Desenvolvimento – nesta etapa, os alunos deveram chegar a compreensão do tema. Aqui
o professor devera lançar mão das seguintes actividades:

a) Estudo de testos.

b) Estudo dirigido.

c) Solução de problemas.

d) Projectos.

e) Trabalho em grupo, (PILLETI; 2004: 71).

v Integração – nesta etapa, os alunos deveram chegar a uma síntese dos temas abordados
na unidade. E, isto poderá ser alcançado através das seguintes actividades:

a) Organização do resumo.

b) Relatório oral que sintetize os aspectos mais importantes da unidade, (Idem).

Plano de aula é a sequência de toda actividade que será desenvolvido durante um dia
lectivo. É a especificação dos comportamentos dos alunos e dos meios – conteúdos,
procedimentos e recursos – que serão utilizados para a sua realização. Assim, a planificação
de aula é a sistematização de todas actividades que se desenvolvem no período em que o
professor e o aluno integram numa dinâmica de ensino e aprendizagem, (PILLETI; 2004: 72).
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O plano de aula deve prever estímulos adequados aos alunos afim de motiva-los e criar uma
atmosfera de comunicação entre o professor e aluno que favoreçam a aprendizagem.

5. Como elaborar o pano de aula?


Piletti, (2004: 72-73), afirma que existem vários passos para a elaboração do plano de aula, e
que seguida passamos a citar:

v O primeiro passo a observar na elaboração do plano de aula é indicar o tema central da


aula. Por exemplo: matéria-prima.

v E assegure, deve-se estabelecer os objectivos da aula, por exemplo: ao final dessa aula o
aluno será capaz de: identificar matéria-prima, destacar produto, mencionar os processos
de transformação da matéria-prima em produto.

v Em terceiro lugar, indica-se o conteúdo que será objecto de estudo. Por exemplo:
matéria-prima, produto, a matéria-prima e sua procedência, as indústrias locais.

v Em seguida, estabelecem-se os recursos e os meios para o uso dos mesmos como forma
de atingir os objectivos, por exemplo, se fala-se de matéria-prima o professor pode levar os
seus alunos para uma excursão a uma indústria próxima, assim o professor pode planificar a
excursão como ponto de referência para ele próprio mas não deve dar a planificação pronta
aos seus alunos, devera sim, para que com o seu auxílio planifiquem a excursão.

v Finalmente o plano de aula deve prever como será feito a avaliação.

6. A planificação em Geografia
Almeida (1991), citado por Mello (s⁄d: 23), considera que os eixos norteadores da
planificação das aulas de Geografia estão relacionados a duas questões básicas; a primeira
relaciona-se com “o que ensinar em Geografia”, e a segunda ao “como ensinar Geografia”.
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Estas questões dialogam com outras premissas importantes do trabalho docente. Uma
dessas premissas extremamente significativa diz respeito à reflexão sobre quem são os
alunos e que conhecimentos específicos de Geografia eles já têm, para então propor
objectivos claros para serem atingidos durante o processo de ensino - aprendizagem.

O ato de planificar exige uma referência fundamental, a realidade concreta conhecida, que
pode ser explicitada no projecto político-pedagógico da escola. Este projecto, além de
apresentar dados sobre quem são os alunos, revela também aspectos importantes como,
por exemplo,

ü O que funcionou ou não funcionou no ano anterior;

ü Como funcionou;

ü Quais foram as causas para o sucesso ou fracasso escolar;

ü Se os conteúdos foram trabalhados de forma significativa;

ü E se os princípios de gestão democrática e autonomia foram de fato vivenciados no


quotidiano escolar, ALMEIDA (1991), citado por MELLO (s⁄d: 23).

Assim, planificação da aula está intrinsecamente relacionado ao Projecto político-


pedagógico da escola e ao plano de ensino do professor, portanto, “planificação é um meio
para se programar as acções docentes, é também um momento de pesquisa e reflexão
intimamente ligado à avaliação” (LIBÂNEO, 1994, p. 221).

A planificação das aulas de Geografia deve considerar particularmente o objectivo geral da


disciplina, conhecer a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em
suas múltiplas relações, de modo a compreender o papel das sociedades em sua construção
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e na produção do território, da paisagem e do lugar” (BRASIL, 2000, p. 121), citado por,


(MELLO, s⁄e: 24).

6.1. O que planificar em Geografia?


Segundo Mello (s⁄d: 26), os conteúdos de geografia são organizados em torno do estudo dos
conceitos “Paisagens urbanas e rurais, suas características e relações”, envolvendo os
seguintes blocos temáticos: “O papel das tecnologias na construção de paisagens urbanas e
rurais”; “Informação, comunicação e interacção”; “Distâncias e velocidades no mundo
urbano e no mundo rural”; e “Urbano e rural: modos de vida”.

Tais blocos temáticos podem originar o estudo de conteúdos, como os modos de vida da
cidade e do campo; tipos de moradia; meios de comunicação e meios de transporte;
população; trabalho; revitalização dos recursos naturais; representação cartográfica
envolvendo “[...] direcção, distância, orientação, proporção, o sistema de cores e de
legendas, a divisão e o contorno dos mapas políticos, os pontos cardeais etc.” (BRASIL, 2000,
p. 151), citado por Mello (s⁄d: 26), além dos mapas temáticos (relevo, clima, população
etc.).

De acordo com tais orientações oficiais, blocos temáticos (programas) “[...] contemplam
conteúdos de diferentes dimensões: conceituais, procedimentos e atitudinais, (Idem.).

Dado este referencial (nacional) para o ensino de Geografia nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, vale enfatizar o que considera Libâneo (1994, p. 228) a respeito dos
programas oficiais:

“Os programas oficiais, à medida que reflectem um núcleo comum de conhecimentos


escolares, têm um carácter democrático, pois, a par de serem a garantia da unidade cultural
e política da nação, levam a assegurar a todos os, sem discriminação de classes sociais e de
regiões, o direito de acesso a conhecimentos básicos comuns. Os planos e programas
oficiais de instrução constituem, portanto, um outro requisito prévio para a planificação. A
escola e os professores, porém devem ter em conta que os planos e os programas oficiais
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são directrizes gerais, são documentos de referência, a partir dos quais são elaborados os
planos didácticos específicos. Cabe a escola e aos professores elaborar os seus próprios
planos, seleccionar os conteúdos, métodos e meios de organização do ensino, em face das
peculiaridades de cada região, de cada escola e das particularidades e condições de
aproveitamento escolar dos alunosˮ.

Callai (2003, p. 101) aponta que a selecção dos conteúdos de ensino em Geografia é tarefa
difícil para o professor, pois, se torna um dilema saber o que fazer com tanta informação
possível para cada conteúdo de ensino.

“Nomes de rios, de cidades, acontecimentos tais como a erupção de vulcões, a ocorrência


de vendavais, ciclones e tornados, guerras, guerrilhas, incorporação de áreas por outras
nações são informações que fazem parte do dia-a-dia da maioria das escolas. A grande
questão, entretanto, é auxiliar o aluno a organizá-las no sentido de entendimento sobre
como tais processos naturais e fenómenos atingem a vida das pessoas”.

Passini (2007) destaca, ainda, que a escolha dos conteúdos das aulas de Geografia deve ser
pensada, considerando a responsabilidade da formação do cidadão que precisa entender o
mundo, e isto “Não é simples como ler uma bula de remédio e aplicar a dosagem por faixa
etária” (PASSINER, 2007, p.38), citado por (MELLO: s/d: 27).

O importante frente a qualquer dúvida relativa a escolhas dos conteúdos das aulas de
Geografia é o não distanciamento do próprio objecto de estudo da Geografia – o espaço
geográfico –, de seus conceitos e suas categorias elementares. “Para explicitar uma teoria
de espaço, Santos (1988) analisa algumas categorias e suas inter-relações, a saber: região,
paisagem, configuração territorial, homem e natureza” (CAVALCANTI, 2010: 88).

A problematização na aula de Geografia


De acordo com os pressupostos da Pedagogia histórico - crítica, a problematização das
práticas sociais deve ser o ponto de partida e de chegada da prática pedagógica.
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No ensino de Geografia, “Tal proposta sugere uma prática pedagógica que se inicia e se
conclui com a problematização das práticas e dos saberes espaciais dos alunos, através e

intermediada pelo processo de construção do conhecimento geográfico” (COUTO, 2011, p.


27), citado por MELLO (s/d: 27).

A problematização é também um conceito utilizado por Paulo Freire e recorrente em sua


produção escrita. Ao formular o seu método de ensino, o estudioso pensou em algo que
fosse activo, dialógico e crítico. Desta forma, seu método de alfabetização (e de
conscientização crítica) foi composto por três etapas, iniciando pela investigação temática
(escolha do tema gerador ou palavra geradora), passando pela tematização e culminando na
problematização ou situações - problemas directamente relacionadas ao tema gerador ou à
palavra geradora.

Embora as ideias de Paulo Freire sejam proposições amplas para o ensino, ancoradas em
uma concepção de praxis transformadora, encontramos em seus escritos muitos pontos que
nos ajudam a reflectir sobre os problemas relacionados ao ensino de Geografia. Em
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, por exemplo, encontram
dois exemplos que ilustram este fato.

Como sabemos, o ensino de Geografia, muitas vezes, é centrado em actividades


fundamentalmente teóricas, nas quais os alunos devem ler textos e responder a questões,
como algo a ser memorizado e, tendo como finalidade a compreensão de dados isolados.
Para mudar este cenário devemos considerar que um dos graves obstáculos para uma
educação geográfica significativa é a distância entre os conceitos geográficos e o quotidiano
dos alunos.

Afinal, deve-se ensinar/aprender Geografia na escola hoje para mobilizar os conhecimentos


adquiridos e, assim, resolver os problemas do quotidiano, de forma crítica. Para tanto, é
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necessário que os alunos “[...] se encontrem aptos a explicar e pensar geograficamente


(para actuar e agir no meio) e não apenas para descrever o espaço” (REIS, 2004, p. 16),
citado por (MELLO, s/d: 28).

8. Importância da planificação do ensino


Em concordância com Piletti, (2004: 75), diz que, planificar as actividades de ensino é
importante pelos seguintes motivos:

Evita a rotina e a improvisação.

Contribui para a realização dos objectivos visados.

Promove a eficiência do ensino.

Garante maior segurança na direcção do ensino.

Garante a economia do tempo e do ensino.

E uma boa planificação tem as seguintes características:

Ser elaborado em função das necessidades e das realidades apresentadas pelos alunos.

Ser flexível, isto é, deve dar margem a possíveis reajustamentos sem quebrar sua
unidade e continuidade. O plano pode ser quando se fizer necessário.

Ser claro e preciso, isto é, os enunciados devem apresentar bem exactas a sugestões
bem concretas para o trabalho a ser realizado.

Ser elaborado em íntima correlação dos objectivos visados.

Ser elaborado, tendo em vista as condições reais e imediatas do local, tempo de recursos
disponíveis.
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9. Conclusão
Fim do trabalho. Chegado a este ponto, o grupo elaborou este trabalho a fim de o
apresentar na cadeira de Didáctica de Geografia, o que se enquadra no contexto do ensino e
aprendizagem da mesma, sobretudo, no que diz respeito ao método do trabalho
independente. Assim, após a leituras efectuadas pelo grupo que culminaram na
concretização dos nossos objectivos e na elaboração deste trabalho, o grupo viu que a
planificação é um processo que abrangem todos os sectores da vida humana, mas, no
ensino, planificar é estudar, ou por outra, é assumir uma atitude seria e curiosa diante de
um problema, procura-se planificar para decidir quais as melhores alternativas de acção
possíveis para alcançar determinados objectivos a partir de certa realidade.

Todo acto de planificar é uma actividade intencional, isto significa que, ao planificarmos
uma aula, fazemos escolhas. Tais escolhas pressupõem valores, opções teóricas, filosóficas e
ideológicas, o que nos leva a pensar que nenhum acto de planificar é neutro isento de valor,
mas sim ideologicamente comprometido. Para a sua concretização é preciso obedecer uma
serie de regras e métodos para que o ensino tenha sucesso que sejam proveitosos para o
meio social em que a escola esta inserida.
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