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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Alessandra de Souza Moreira, 2105843


Alexandre Vila Gurgel, 2013362
Eliana Aparecida Frencl, 2106705
Lidianny Mendonça Martins, 2106780
Salete Arispe Side, 2100680
Simone Barbosa da Silva, 2109725
Sheila Lopes Ferreira Schuindt Gonçalves, 2105804

Práticas de Jogos Para Formação de Consciência Fonológica na


Alfabetização

Vídeo de apresentação do Projeto Integrador

< https://youtu.be/CvQ-6nXjehU: >

São Paulo - SP
2023
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Práticas de Jogos Para Formação de Consciência Fonológica na


Alfabetização

Relatório Técnico-Científico apresentado na


disciplina de Projeto Integrador para o curso
de Letras, Matemática e Pedagogia da
Universidade Virtual do Estado de São Paulo
(UNIVESP).

São Paulo - SP
2023
MOREIRA, Alessandra de Souza; GURGEL, Alexandre Vila; FRENCL, Eliana Aparecida;
MARTINS, Lidianny, Mendonça; SIDE, Salete Arispe; SILVA. Simone Barbosa;
GONÇALVES. Sheila Lopes Ferreira Schuindt. Práticas de Jogos Para Formação De
Consciência Fonológica na Alfabetização. 26f. Relatório Técnico-Científico. Letras,
Matemática e Pedagogia– Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Tutora: Márcia
Regina de Souza Silva. Polos: Capão Redondo, Parque Anhanguera, Cidade Dutra, Céu
Lageado, Céu Vale do Sol,2023.

RESUMO

O presente Projeto tem como objetivo articular no processo do desenvolvimento infantil, no


que contempla a aquisição de linguagem. Por sua vez, é uma etapa complexa e para que o
aprendizado desse aconteça de maneira plena é preciso que diversas capacidades sejam
previamente desenvolvidas, como é o caso da consciência fonológica. Após estudo
exploratório em uma sala do 1º ano do Ensino Fundamental, onde as crianças estão no
processo de alfabetização, elaboramos e aplicamos um plano de aula com o objetivo de
apresentar a correspondência sonora de cada letra do nosso alfabeto e aplicamos um jogo de
bingo onde elas brincaram e praticaram os conhecimentos adquiridos. Para alcançarmos o
objetivo proposto na conscientização fonológica, nos baseamos nas obras de diversos autores
(Bryant & Bradley, 1985; Capovilla & Capovilla, 2000; Morais, 1995; Alegria, Leybaert,
& Mousty 1997) sobre a importância que os jogos trazem na aquisição de conhecimentos, na
conscientização da linguagem escrita e da leitura e, no prazer que a criança tem em aprender.

PALAVRAS-CHAVE: Alfabetização; Consciência Fonológica; Leitura; Escrita.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1– ALFABETO DAS ONOMATOPÉIAS..................................................................17

FIGURA 2– FICHAS PARA O BINGO FONÉTICO................................................................18

FIGURA 3– OUTRAS FICHAS PARA O BINGO FONÉTICO...............................................19

FIGURA 4– APLICAÇÃO DA ATIVIDADE 1.........................................................................19

FIGURA 5– APLICAÇÃO DA ATIVIDADE 2.........................................................................20


1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................6

2 DESENVOLVIMENTO........................................................................................................8

2.1 Objetivos...............................................................................................................................8
2.1.1 Objetivos específicos.........................................................................................................8
2.2 Justificativa e delimitação do problema................................................................................8
2.3 Fundamentação teórica..........................................................................................................9
2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador................................................15
2.5 Metodologia........................................................................................................................16

3 RESULTADOS.....................................................................................................................21

3.1 Solução inicial.....................................................................................................................21


3.2 Solução final.......................................................................................................................21

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................23

REFERÊNCIAS......................................................................................................................24

APÊNDICE..............................................................................................................................27
6

1 INTRODUÇÃO

Abordamos sobre as dificuldades de aprendizagem encontradas pelo professor no seu


cotidiano escolar, é muito importante para compreendermos, como o aluno aprende ou porque
ele não aprende, bem como os fatores que influenciam direta ou indiretamente e quais são as
possíveis causas da não aprendizagem. Um fato constatado é que o fracasso escolar,
infelizmente, ainda é um dos maiores problemas sociais na atualidade. Entretanto não se pode
minimizar esforços de diversas propostas para tentar reduzir esse problema. Para a realização
desse Projeto utilizamos os conhecimentos estudados nas disciplinas de Didática; Psicologia
da Educação; Alfabetização e Letramento e Introdução à Fonética e à Fonologia. Abordamos
sobre as dificuldades de aprendizagem encontradas pelo professor no seu cotidiano escolar, é
muito importante para melhor compreender, como o aluno aprende ou porque ele não
aprende, bem como os fatores que influenciam direta ou indiretamente e quais são as
possíveis causas da não aprendizagem.

Um fato constatado é que o fracasso escolar, infelizmente, ainda é um dos maiores


problemas sociais na atualidade. Entretanto não se pode minimizar esforços de diversas
propostas para tentar reduzir esse problema. Nas duas últimas décadas tem ocorrido uma série
de esforços e pesquisas para a solução desse problema e estudos mostram que os trabalhos da
consciência fonológica têm sido indicados como a melhor estratégia para prevenir e corrigir
essa situação.

Cielo Realização de treinamento com consciência fonológica e verificação de


(1996) existência de uma relação positiva entre o grau de consciência
fonológica e o desempenho na fase inicial da leitura.
Cardoso- Estudo longitudinal sobre a relação entre diferentes níveis de
Martins consciência fonológica e a aquisição da escrita e da leitura. Os
(1995) resultados mostraram que a consciência em relação aos fonemas é de
grande importância para o êxito nas atividades de leitura e escrita
Moraes Aplicação de um teste de consciência fonológica e comparação do
(1997) desempenho de um grupo de leitores proficientes com o de um grupo de
leitores não-proficientes. Constatação de que o grupo de leitores não-
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proficientes obteve piores resultados nos testes, levando à conclusão de


que o nível de consciência fonológica está relacionado ao desempenho
na leitura.
Menezes Observação da consciência fonológica na relação entre a fala e a escrita
(1999) de crianças com problemas de fala. A consciência fonológica pode ser
encarada como um facilitador para a alfabetização dessas crianças.
Costa Investigação da relação entre o desempenho em consciência fonológica
(2002) no Jardim B
Freitas Observação, a partir de um acompanhamento longitudinal, do
(2003) aprimoramento das habilidades meta fonológicas (do Jardim à 2 série).
A consciência fonológica pode ser observada em crianças de 4 anos e, a
partir daí, apresenta desenvolvimento intimamente ligado à
alfabetização. O estudo mostra a relação entre habilidades meta
fonológicas e as hipóteses de escrita das crianças.

Isso porque a consciência fonológica tem um papel muito importante sobre a


aprendizagem tanto da escrita como também da leitura, tendo sido amplamente referenciada
na literatura pelos especialistas citados acima. Essas referências ainda posicionam a
consciência fonológica como uma importante aliada da educação com um papel reabilitador e
também preventivo, incluindo crianças com distúrbios de aprendizagem. É atestado e
comprovado por estas pesquisas e trabalhos científicos que contemplam diversas variáveis tais
como nível socioeconômico do aluno e os níveis léxicos de cada um e também as suas idades.
Entendendo consciência fonológica como um conjunto de habilidades necessárias para
compreensão da língua através dos sons, e reconhecendo sua fundamental importância no
processo de alfabetização, optamos em utilizar a estratégia alfabética, que implica em analisar
diretamente palavras e os fonemas das quais são compostas e utilizar codificação para as
regras de correspondência.

Pensando nisso, desenvolvemos um plano de aula para o 1° ano do Ensino


Fundamental, com a utilização do jogo Bingo Fonético. Para a aplicação do mesmo foi feito
um trabalho de conscientização com as crianças, onde a estratégia do jogo foi para fixação do
8

conteúdo.
9

2 DESENVOLVIMENTO

Esse projeto apresentou através do lúdico, com o jogo Bingo Fonético, uma
estratégia para conscientização fonológica, possibilitando assim a construção de habilidades
importantes para o processo de aquisição de leitura e escrita.

2.1 Objetivos

Introdução do Alfabeto Fonético e realizar atividade com os conhecimentos


adquiridos, com o intuito de preencher lacunas relacionadas a consciência fonológica, no
processo de linguagem escrita e leitura, buscando a correspondência das letras e sons.

2.1.1 Objetivos específicos

Apresentamos e exercitamos a relação de letras e sons, trabalhando a consciência


fonológica para o bom desenvolvimento de habilidades necessárias à alfabetização.
Familiarizamos a criança ao mapeamento que a língua escrita executa sobre os sons da fala.
Utilizamos recursos de imagens, cartelas de bingo fonético e algumas palavras para leitura.

2.2 Justificativa e delimitação do problema

A relevância da temática se demonstrou importante após a constatação em uma


pesquisa empírica, onde foi possível identificar, através do diálogo com professores e
pessoas ligadas a educação, algumas das dificuldades dos alunos. É na alfabetização nos
anos iniciais que mais compromete seu desempenho no processo de aprendizagem dos anos
posteriores. Dessa forma, é possível identificar que a leitura, e a escrita são importantes não
somente para uma matéria escolar específica, mas é fundamental para o processo inteiro de
ensino- aprendizagem. À vista disso define-se, portanto, a questão norteadora da pesquisa:
“Como capacitar, habilitar e motivar o desenvolvimento da Alfabetização nos anos iniciais?
”. Por conseguinte, o intuito da observação realizada é conferir habilidades para leitura
através da consciência fonológica.
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2.3 Fundamentação teórica

A língua é um sistema discursivo fundamental para a participação social efetiva dos


indivíduos na sociedade. Dessa forma, a escola tem a responsabilidade de ensiná-la a todas as
crianças, garantindo a acesso aos saberes linguísticos necessários para o exercício da
cidadania.

O sistema alfabético é condição necessária para o uso da língua escrita, e para que haja
a compreensão desse sistema, são necessários aprendizados específicos relativos ao
componente do sistema fonológico da língua e suas inter-relações, como demonstra Bortoni
Ricardo:

Ler e escrever são processos complexos – o segundo ainda mais complexo que
primeiro exigem conhecimentos de natureza sintática, semântica e pragmático-
cultural, que o leitor vai adquirindo à medida que amplia o seu léxico ortográfico,
nos estágios subsequentes à fase de alfabetização. Mas ressalve-se que, na fase
inicial da aprendizagem da leitura, a competência essencial a ser desenvolvida é a
decodificação de palavras, o que, por sua vez, implica um processamento
fonológico. (BORTONI- RICARDO, 2006, p. 204).

O professor precisa ser consciente entre as diferenciações entre fala e escrita, e como
elas interferem no processo de alfabetização, os Autores Faraco (2005) e Caligari (2003),
destacam a importância do código no semântico quanto nas diferenças entre fala e escrita,
enfatizando o ensino das letras e sons. Para tanto, o professor precisa gradativamente
esclarecer que, o sistema gráfico da língua portuguesa precisa de uma representação gráfica
alfabética na qual, cada unidade sonora representa uma letra, e cada letra representa um som.

A alfabetização tem sido uma questão discutida pelos que se preocupam com a
educação, tendo em vista que há décadas observam dificuldades dos alunos na aprendizagem
da leitura e escrita. Para que haja melhoria no desenvolvimento escolar, é necessário que as
escolas estejam comprometidas em preparar cidadãos e não somente ensinar conteúdos,
mostrando ao aluno o melhor caminho para o conhecimento. Isso consiste no aprendizado do
alfabeto e de sua utilização como código de comunicação, no entanto, a criança ao ingressar
na escola já dispõe de uma bagagem de conhecimentos adquiridos no meio em que está
11

inserida.

De acordo com Ferreiro (2011, p. 63), “Estamos tão acostumados a considerar a


aprendizagem da leitura e escrita como um processo de aprendizagem escolar que se torna
difícil reconhecermos que o desenvolvimento da leitura e da escrita começa muito antes da
escolarização”.

Para trabalhar a leitura e a escrita das crianças, precisamos levar em consideração o


modo como falam, ou seja, os aspectos fonológicos da língua como uma importante estrutura
para o trabalho com a consciência fonológica, como recurso necessário no processo de ensino
da alfabetização. As teorias educacionais e os métodos de alfabetização são indispensáveis
para o educador ter como base, principalmente no que no que se refere aos diferentes ritmos
de aprendizagem e experiências anteriores dos alunos no que diz respeito à leitura e escrita
cabendo ao professor escolher um método que se propõe a analisar.

Para Moll (2009, p. 77), “a relação entre alfabetização e o pensamento também é


essencial. Não há alfabetização sem construção de esquemas cognitivos para compreensão
de sistema de escrita”. Desse modo, entende que a criança necessita passar por um momento
de compreensão onde irá se apropriar da linguagem e da escrita, para tanto é necessário o
estímulo e técnicas a serem utilizadas pelos professores nesse processo.

Desde que a criança é inserida no contexto escolar, na educação infantil, ela encontra-
se cercada por diversas práticas letradas que a colocam em constante contato com leitura e
escrita, no entanto, para de fato aprender a ler e escrever, o indivíduo necessita entender a
relação estabelecida entre fala e escrita e conhecer o sistema de regras da escrita. Segundo
Abaurre (1996), a aquisição da escrita exige que o indivíduo reflita sobre a fala, estabeleça
relações entre os sons e sua representação na forma gráfica, alcançando assim a consciência
fonológica.

A consciência fonológica pode ser entendida como um conjunto de habilidades que


vão desde a simples percepção global do tamanho da palavra e de semelhanças fonológicas
entre as palavras até a segmentação e manipulação de sílabas e fonemas. Contribui com o
domínio mais eficiente da escrita e da leitura pelas crianças, à medida que leva o sujeito
aprendiz a pensar sobre como a fala representa a escrita e, do mesmo modo, a refletir sobre os
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signos a serem grafados, com que tipo de lógica organizacional a fim de a escrita expressar a
fala.

A alfabetização, entendida como a aprendizagem inicial da leitura, vem sendo há


muito objeto de estudo de vários pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento. Isso
porque a alfabetização, processo complexo e múltiplo, é um dos momentos mais esperados
de toda a sequência da vida escolar, pois é nesse período que a criança se lança efetivamente
no mundo da linguagem escrita.

Neste sentido, Morais (2007, p. 37) também afirma que “aprender ortografia não é um
processo passivo, não é um simples ‘armazenamento’ de formas corretas na memória. Ainda
que a norma ortográfica seja uma convenção social, o sujeito que aprende a processar
ativamente”. Por isso, nesse processo, o que se faz necessário é realizar uma intervenção
didática adequada, e não exercícios mecânicos e descontextualizados, que privilegiam a
memorização/fixação em detrimento da compreensão dos mecanismos de escrita, a saber: os
aspectos fonéticos, fonológicos e sintáticos.

Portanto, o educador precisa ter conhecimento sobre as regras de descodificação e


codificação da língua portuguesa, a fim de que possa equacionar de forma segura e eficiente
as dificuldades que o aprendiz experimenta. A criança, ao chegar à escola, traz consigo os
conhecimentos, crenças, costumes, valores e variedades linguísticas adquiridas no meio social
em que está inserida. Dessa forma, ao escrever faz a todo o instante uma relação entre o que
fala e o que ouve, ou seja, ela usa sua fala, sua variação sociolinguística como referência para
a escrita. É neste momento de introdução à aprendizagem da leitura que o professor tem um
papel determinante no processo de aprendizagem do aluno, levando-o a compreender a
convencionalidade da escrita ortográfica e, principalmente, conscientizando-o de que, muitas
vezes, fala-se de uma forma e escreve-se de outra.

A consciência fonológica se constitui como um valioso instrumento para que a criança


se aproprie da escrita e da leitura, e um potencial instrumento de intervenção do docente na
aquisição da linguagem escrita. Pesquisas contemporâneas na área da Neuropsicologia
Cognitiva demarcam que a aprendizagem do sistema de escrita em um sistema alfabético
como o nosso requer um conhecimento da estrutura fonológica da linguagem, a saber, ter
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consciência de que os componentes sonoros das palavras (fonemas) são representados por
letras (grafemas) ou pequenos grupos de letras (sílabas). Se configura como a capacidade para
refletir sobre a estrutura sonora da fala, assim como de manipular seus componentes
estruturais com vistas a evidenciar uma estreita relação dessa habilidade ou domínio com o
aprendizado do código escrito.

As crianças são expostas a diferentes formas de representações linguísticas dentro de


suas culturas, de modo que essa exposição diversificada possa favorecer a aquisição da
consciência fonológica em diferentes níveis, sendo eles: Consciência fonêmica, Consciência
silábica, Consciência das palavras, Rimas e Aliterações. Em cada uma dessas sub-habilidades
é possível trabalhar uma série de atividades que, além de desenvolver a consciência
fonológica, fazem parte da cultura da qual a criança está inserida. Dentre as atividades
possíveis, destacam-se as músicas, cantigas de roda, poesias, parlendas, jogos, fala e rimas.

Em várias fontes bibliográficas, são referidos jogos tradicionais e digitais como forma
de desenvolver com as crianças, para que elas tenham consciência de que os sons da fala são
uma realidade do seu cotidiano, podendo ser apresentados as características das flores, das
árvores, dos frutos ou dos animais, palavras, textos, realidades que nos cercam, é possível
chamar a atenção para estas propriedades em contexto letivo, no Ciclo do Ensino Básico.

Após a análise dos documentos oficiais da BNCC e do PNA, é possível perceber que o
desenvolvimento da consciência fonológica, desde a educação infantil, é essencial para a
aprendizagem da leitura e da escrita. Os documentos se debruçaram em evidências científicas
e apontam que o foco nos dois primeiros anos do ensino fundamental deve ser a alfabetização.
Eles também trazem estratégias para os educadores utilizarem em sua prática pedagógica,
para tanto, é necessário que os docentes tenham esse conhecimento linguístico e reconheçam a
dimensão de aplicar atividades que auxiliem as crianças nesse processo de desenvolvimento.

É necessário que os professores estejam sempre atentos e atualizados, a fim de


conceberem novas maneiras de realizar um ensino de qualidade, prezando as competências
individuais de cada aluno e incentivando-os a tornarem-se sujeitos ativos e reflexivos em sua
aprendizagem.
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Segundo Smolka 2010, o professor deve possibilitar oportunidades para a aprendizagem do


aluno, sabendo respeitar cada um e incentivar suas potencialidades, estimulando o educando a
criar suas próprias habilidades. Com o uso de jogos o professor compreende que o aluno tem
conhecimentos prévios, por meio dele o docente conhece como a criança entende os conceitos
e o mundo em que aquela ela vive, pois é nesse momento que ela irá transmitir suas emoções
e saberes.

Dessa forma, o professor pode observar o que o aluno conseguiu adquirir até aquele
processo de ensino, o que ele não conseguiu compreender do conteúdo que foi proposto e
como ele poderá trabalhar a partir dali. Deve possibilitar oportunidades para a aprendizagem
do aluno, sabendo respeitar cada um e incentivar suas potencialidades, estimulando o
educando a criar suas próprias habilidades.

O uso de jogos pode despertar nas crianças a motivação, a expressividade, a


imaginação, a linguagem comunicativa, a atenção, a concentração, o raciocínio lógico, e
podem englobar diferentes áreas do conhecimento, por isso constitui-se em um recurso de
ponta no processo de alfabetização e consciência fonológica.

A criança demonstra, a partir do lúdico e da brincadeira, interesses e gostos,


desenvolve suas emoções e sua expressividade, a capacidade de resolução de problemas e
desafios, construindo, assim, sua identidade; é uma coisa séria e não algo para “passar o
tempo”, como muitos equivocadamente pensam. Savelli e Tenreiro (2011, p. 121) ressaltam
que:

O brincar é mais que uma atividade lúdica, é um modo para obter informações,
respostas e contribui para que a criança adquira uma certa flexibilidade, vontade de
experimentar, buscar novos caminhos, conviver com o diferente, ter confiança,
raciocinar, descobrir, persistir e perseverar; aprender a perder, percebendo que
haverá novas oportunidades para ganhar. Na brincadeira, adquire hábitos e atitudes
importantes para seu convívio social e para seu crescimento intelectual, aprende a
ser persistente, pois percebe que não precisa desanimar ou desistir diante da
primeira dificuldade. (ESTUDOS LINGUÍSTICOS, São Paulo, 44 (2): p. 647-656,
maio-ago. 2015).
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Podemos destacar a importância da utilização do jogo Bingo Fonético na alfabetização


de crianças, tendo em vista que ele promove a observação de sílabas e sons que se repetem em
palavras distintas e a percepção auxiliando no desenvolvimento da leitura e escrita, já que os
segmentos que podem ser notados são os sons das palavras. Assim, espera-se que este seja
capaz de auxiliar o educando na assimilação do conhecimento da escrita alfabética e fornecer
mais facilmente a obtenção de um melhor desempenho na aprendizagem.

Temos como auxílio para alfabetização das crianças, o uso tecnológico tradicional do
Bingo Fonético (Sandra Pulieze), de forma a articular e mediar as aprendizagens já
estabelecidas e a se estabelecer nas aprendizagens infantis. Esse jogo tem como objetivo
revisar as letras do alfabeto, apresentar os sons de cada letra. O mediador da proposta
pedagógica para a alfabetização, distribui as fichas do bingo para as crianças, em seguida há
um sorteio representando figuras com os fonemas e as crianças vão marcando em suas fichas
conforme for sendo sorteado.

Caso as crianças tenham dificuldade em identificar a palavra, o mediador pode


desenvolver métodos para que compreendam. Um dos métodos que podem ser utilizados
nesse contexto, consiste em pedir que as crianças repitam em voz alta a palavra junto ao
professor, percebendo assim, o som pronunciado. Outra possibilidade é o professor explorar
diferentes palavras já conhecidas pelos alunos com o mesmo som inicial, valendo-se do
conhecimento prévio dos mesmos.

Por meio de atividades com jogos, as crianças têm a oportunidade de descobrir, inferir,
experimentar situações de aprendizagem e, até mesmo, da vida social, tendo, assim, grandes
contribuições à sua formação como cidadãos e acadêmicos. Os jogos trabalham relações
interpessoais, as regras, a afetividade, o cognitivo e, no caso de jogos que envolvam a língua
portuguesa, uma reflexão criativa de seu uso. Cabe ressaltar que o jogo anteriormente citado,
pode ser utilizado em sala regular, tornando a aprendizagem diferente, motivadora e
significativa. Além disso, outros jogos e materiais podem ser encontrados em sites da internet
para impressão, aquisição, bem como para a confecção pelo próprio professor. Magalhães e
Júnior (2012) apontam algumas contribuições na apropriação da língua por meio do trabalho
com jogos:
Se, para criança, a escrita é uma atividade complexa, o jogo, ao contrário, é um
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comportamento ativo cuja estrutura ajuda na apropriação motora necessária para a


escrita. Ao lado das atividades de integração da criança à escola, deve-se promover
a leitura e a escrita juntamente, utilizando-se para isto a dramatização, conversas,
recreação, desenho, música, histórias lidas e contadas, gravuras, contos e versos.
No ensino da leitura e escrita, deve-se levar em conta o relacionamento da estrutura
da língua e a estrutura do lúdico. Podem-se também estabelecer relações entre o
brinquedo sócio dramático das crianças, na sua criatividade, desenvolvimento
cognitivo e as habilidades sociais. Entre elas destacam-se: criação de novas
combinações de experiências; seletividade e disciplina intelectual; concentração
aumentada; desenvolvimento de habilidades e de cooperação. (MAGALHÃES;
JUNIOR, 2012, p. 5).

Embora as sugestões de jogos e atividades lúdicas propostas estejam diretamente


ligadas ao trabalho com as crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem na leitura e
escrita, os recursos apresentados, são indicados a todos os alunos com ou sem dificuldades de
aprendizagem, no sentido de tornar a aprendizagem significativa.

2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador

Para a realização desse Projeto utilizamos os conhecimentos estudados nas disciplinas


de Didática; Psicologia da Educação; Alfabetização e Letramento e Introdução à Fonética e à
Fonologia, do Eixo de Licenciatura da Univesp. Sendo todas elas importantes para construção
desse trabalho, levando em conta o conhecimento adquirido para o domínio de técnicas e
habilidades, para acessar, interagir, processar e desenvolver competências das mais variadas,
utilizando de forma eficiente e crítica, em seu proveito.

A Didática foi utilizada para formulação do desenvolvimento do tema, além de servir


como elemento fundamental para o ensino, sendo objeto de reflexão para a construção do
Plano de Aula. A partir da Didática e da Psicologia é possível reconhecer o compromisso da
prática pedagógica, tanto para a leitura de mundo quanto a leitura da palavra. Na disciplina
Alfabetização e Letramento, conhecemos vários métodos de alfabetização; tentando
evidenciar a importância de identificar as diferentes formas de aprendizagem das crianças e,
ainda, utilizando conhecimentos associados a disciplina de Introdução à Fonética e à
Fonologia, conciliamos a aprendizagem da natureza fonética da língua (relação fonema-
grafema ou sons e letras) com a compreensão da língua enquanto sistema social de
comunicação (a existência de gêneros, propósitos e usos).
17

2.5 Metodologia

Segundo Gil (2002), a pesquisa pode ser definida como um procedimento que busca
respostas para problemas de forma racional e sistemática. Esta é uma pesquisa de natureza
aplicada, e descritiva quanto ao objetivo, de natureza qualitativa, que tendem a ser menos
formais que as quantitativas, e depende de muitos fatores, como natureza dos dados coletados,
extensão da amostra, instrumentos de pesquisa e pressupostos teóricos que orientam o estudo.
Este também é um estudo de caso, já que será estudada especificamente a EMEF M’Boi
Mirim I, localizada na cidade de São Paulo - SP.

O primeiro passo do presente trabalho, foram pesquisas para definição do local de


estudo de caso, em escolas da comunidade, onde coletamos dados. Realizamos uma pesquisa
através de formulário de perguntas abertas e entrevistas, com professores do ensino
fundamental, sobre as dificuldades de aprendizagem em sala de aula. Após a coleta dessas
informações, a temática escolhida, pela recorrência das repostas, foi a deficiência na
alfabetização. O Projeto destina-se aos anos iniciais no contexto escolar, visando fornecer
habilidades que ampliem a capacidade de aprendizagem dessas crianças, através da
conscientização fonológica em brincadeiras. A atividade foi aplicada em 3 horas/aula em um
único dia. Realizamos uma sondagem geral com os alunos sobre o conhecimento prévio das
letras do nosso alfabeto. Em seguida apresentamos às crianças algumas imagens de animais e
flores onde iniciamos uma conversa sobre a características desses seres; fizemos um paralelo
em relação as letras, abordando a conscientização fonológica pois elas têm características
específicas assim como os seres na natureza.

Iniciamos a apresentação fonética de cada letra do alfabeto, utilizando recursos visuais


para relação letra e som, repetimos algumas vezes, procurando a interação dos alunos. Na
sequência aplicamos a atividade Bingo Fonético para fixação do conteúdo; fichas, como uma
cartela de bingo, contendo as letras com a respectiva figura que representa um som, foram
distribuídas às crianças; houve um sorteio pelos alunos, e o anúncio da letra sorteada foi pelo
som equivalente, a partir desse ponto os educandos identificaram a letra correspondente ao
som com a imagem em sua cartela.
18

Figura 1: Alfabeto das onomatopeias.


Fonte: Alfabeto Fonético Sandra Puliezi.
19
20

Figura 2: Fichas para o Bingo Fonético.


Fonte: Alfabeto Fonético Sandra Puliezi.
21

Figura 3: Outras fichas para o Bingo Fonético.


Fonte: Alfabeto Fonético Sandra Pugliezi.

Figura 4: Aplicação da atividade 1.


Fonte: Elaborado pelo autor.
22

Figura 5: Aplicação da atividade 2.


Fonte: Elaborado pelo autor.

Essa atividade procura, além de habilitar as crianças para a leitura e escrita, trazer um
estímulo através do jogo e demostrar que com essa abordagem eles são capazes de ler e
escrever; aumentar o desempenho nos níveis de alfabetização e, consequentemente,
motivando esses pequenos educandos, o que refletirá no desenvolvimento nos anos seguintes.
23

3 RESULTADOS

3.1 Solução inicial

Após pesquisa com diversos professores do ensino fundamental, constatamos que a


deficiência na alfabetização nos anos iniciais tem dificultado o avanço das crianças em outras
disciplinas. Diante das pesquisas nessa área do desenvolvimento infantil, comprovamos
grande importância nas atividades de conscientização fonológica para aquisição de
habilidades favoráveis à conquista da linguagem escrita. Através de uma conversa com essa
educadora com mais de 40 anos alfabetizando, pudemos observar que ela é receptiva a
inovações, pois ela compreende que cada indivíduo aprende de uma forma. A professora nos
convidou a conhecer seus alunos, dos quais pudemos observar pessoalmente, analisar os
níveis de dificuldades e em que etapa eles estão dentro do processo de alfabetização. Após
essa análise comprovamos a viabilidade de nosso projeto, o qual foi amplamente aceito pela
professora.

Comunicamos à Escola a escolha da temática a ser trabalhada, e iniciamos o processo


de planejamento de aula juntamente a professora da turma do 1° ano da Escola EMEF M’Boi
Mirim I - Jardim Novo Santo Amaro, São Paulo - SP. O plano de aula consiste inicialmente
em Aplicar um jogo chamado Bingo Fonético para auxiliar na Alfabetização, é um jogo de
consciência fonológica. O aprendizado vai se construindo com sentido e significado a cada
letra, palavra e figura, na construção do seu conhecimento.

3.2 Solução final

Aproveitando a temática que a professora havia introduzido aos alunos do 1°ano


EMEF M’Boi Mirim I, localizada na cidade de São Paulo - SP., elaboramos um plano de aula
abordando a prática de linguagem na alfabetização com objetivo da Consciência Fonológica.
Tendo como tema um jogo o Bingo Fonológico. Para esse plano de aula utilizamos imagens
da natureza, um cartaz com as letras e imagens correspondente ao som, para fazer as relações
das letras e seus sons e o material didático como base o Alfabeto da Onomatopeias (Sandra
Pulieze) e cartelas com diferentes letras e figuras representando os sons delas (Figuras), que
foram distribuídos a cada aluno com ilustrações diferentes, e fichas individuais foram
24

sorteados, e cada vez que fosse reconhecido em sua cartela; marcado, até que algumas
estivessem inteiramente preenchidas, com a interpretação, expressão dos conhecimentos
construídos por esses educandos. Com o objetivo de conhecer o alfabeto a correspondência
entre suas letras e sons. Possibilitando conscientização em relação as características formais
da linguagem que compreende a linguagem escrita, ou seja, ler e escrever.

Nosso plano de aula iniciou com uma sondagem dos conhecimentos prévios dos
alunos das letras do alfabeto, frases, palavras e sílabas. Em um segundo momento eles foram
expostos a imagens da natureza e iniciamos uma conversa sobre as diferentes características e
sons desses seres. (foto) A partir daí iniciamos a abordagem da perspectiva fonológica, pois
assim como na natureza as letras possuem formas e sons respectivos. Apresentação fonética
de cada letra do alfabeto, repetição dos sons buscando interação com os alunos. Após uma
pequena pausa, iniciamos aplicação da atividade Bingo Fonético com a distribuição das
cartelas de bingo, contendo as letras e a figura correspondente ao som. O sorteio foi feito
pelas crianças; e o anúncio das letras sorteadas pelo som correspondente e identificação
letra/som em suas cartelas de bingo, durante a aplicação eles interagiam entre eles e as
professoras tentado descobrir se a letra sorteada continha em sua cartela, houve momentos de
concentração e ao mesmo tempo diversão, com a introdução dos sons das letras e também
com o jogo do bingo. Após vários sorteios houve aquele que preencheu sua cartela toda
primeiro, muito feliz gritou: Bingo! Encerrando a atividade, cada um colou a cartela já
colorida em seu caderno.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A atividade da turma contribuiu para que as crianças realizassem novas aprendizagens


de uma forma empenhada, sentiram a sala de aula como um local descontraído de
aprendizagem e suas opiniões e produções foram consideradas e valorizadas. Durante a
aplicação pudemos observar a participação ativa das crianças, elas foram evoluindo durante
todo o processo repetindo os sons a cada repetição e também durante o sorteio. Consideramos
que este projeto incluiu as diferentes necessidades dos educandos, dentre eles alguns com
necessidades especiais que participaram ativamente de todas as etapas, repetindo os sons,
marcando em suas cartelas e sorteando as fichas. As crianças se divertiram com a introdução,
dos sons das letras e também com o jogo do bingo. A atividade dos sons das letras do alfabeto
deve ser reaplicada diversas vezes, com jogos brincadeiras diferentes, para que haja uma
interiorização desses conhecimentos e uma progressão na leitura de palavras a partir das
habilidades conquistadas nesse processo. Após a aplicação do Protótipo entramos em contato
com a professora para ouvir o seu parecer, foi muito satisfatório tomar conhecimento de que a
mesma tem feito pesquisas a respeito da Conscientização Fonológica para preparar aplicação
de novas atividades similares em suas aulas.
Ao professor cabe desenvolver estratégias para que essas habilidades sejam
desenvolvidas da maneira mais adequada e continua dentro do possível, levando em conta a
falta de experiência e incentivo a esse jovem aprendiz. A escola deverá ser um local de troca e
não um local expositivo e de treino descontextualizado de competências, de memorização de
conteúdos e conceitos, sem ter em conta a realidade e vivência das crianças. A escrita é “uma
atividade sócio e psicolinguística” (CHARMEUX, 1999), isto é, a escrita é uma atividade de
elaboração linguística que deverá ter uma intenção social. Assim, é muito importante que o
ato de escrever seja trabalhado como uma componente social, que permite a comunicação
com os outros.
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REFERÊNCIAS

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SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. Ensinar e significar: as relações de ensino em questão,


2010.
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APÊNDICE

Plano de Aula 1º Ano Ensino Fundamental

Tema Bingo Fonético


Prática de Linguagem Alfabetização
Objetivos do conhecimento Consciência Fonológica
Habilidades Conscientização em relação as
características formais da linguagem que
compreende a linguagem escrita, ou seja,
ler e escrever
Objetivos Conhecer o alfabeto a correspondência
entre suas letras e sons
Conteúdo Introdução dos sons das letras do
Alfabeto português brasileiro
Duração 4 aulas
Recursos Didáticos Figuras representando cada som. Jogo de
bingo
Metodologia 1. Revisão das Letras do Alfabeto
2. Apresentação dos Sons de cada
Letra
3. Revisar 3x
4. Distribuição das fichas do Bingo
5. Sorteio das figuras com os fones
representados
6. Crianças marcam em suas fichas
os fones sorteados
Avaliação
Referências

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