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Victorino Candieiroi
1.0 Introdução
A planificação escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das actividades em
termos de organização e coordenação em face dos objectivos propostos, quanto a sua revisão
e adequação no decorrer do processo de ensino. Para Libaneo (1994) a planificação é um
meio para programar as acções docentes, mas é também um momento de pesquisa e reflexão
intimamente ligado à avaliação. Há três modalidades de planificação, articulados entre si o
plano da escola, o plano de ensino e o plano de aulas. Nesse trabalho falaremos do plano de
aula. Em particular da sua importância da planificação de aula. O desenvolvimento de
trabalho reúne evolução sobre a evolução do papel do professor na planificação de aula; o
conceito de planificação; elementos que se devem ter em conta no âmbito da planificação; a
importância da planificação consubstanciado com as razões que levam os professores a
planificar. Com vista a sistematizar esse conhecimento, organizamos o trabalho com base nos
seguintes objectivos: Objectivo Geral: Conhecer a importância da planificação da aula.
1.3 Metodologia
Neste trabalho assumiu-se uma perspectiva construtivista do conhecimento, procurou-se a
construção do saber profissional, aprendendo a fazer, fazendo e reflectindo. Apresenta
simultaneamente uma carácter investigativo e formativo, com o objectivo de promover um
melhor desenvolvimento profissional. Dentro desta abordagem qualitativa, foi adoptada a
pesquisa bibliográfica como metodologia.
Ainda para Libaneo, para o desenvolvimento metodológico será desdobrado nos seguintes
itens, para cada assunto novo: preparação e introdução do assunto; desenvolvimento e estudo
activo do assunto; sistematização e aplicação; tarefas de casa. Em cada um desses itens são
indicados os métodos, procedimentos e materiais didácticos, isto é, o que o professor e alunos
farão para alcançar os objectivos.
Para um melhor sustento da nossa discussão, segundo Libaneo, (1994, p.22) o planificação
tem grande importância por tratar-se de: ”Um processo de racionalização, organização e
coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e a problemática do contexto
social”.
Também Oliveira (2007,p.21) acrescenta que “[...] o acto de planificar exige aspectos básicos a
serem considerados. Um primeiro aspecto é o conhecimento da realidade daquilo que se
deseja planificar, quais as principais necessidades que precisam ser trabalhadas; para que o
planificador as evidencie faz-se necessário fazer primeiro um trabalho de sondagem da
realidade daquilo que ele pretende planificar, para assim, traçar finalidades, metas ou
objectivos daquilo que está mais urgente de se trabalhar”.
Para tanto, é preciso que o professor conheça a realidade dos seus alunos, a partir de um
diagnostico que favoreça a ele conhecer algumas das dificuldades apresentadas. A partir dai,
promover as intervenções necessárias, a fim de que o aluno supere suas limitações e o
professor tenha um bom desempenho no momento de trabalhar os conteúdos, para que possa
atingir os objectivos esperados (Libaneo 1994).
Podemos afirmar que a planificação é de extrema importância para que o professor possa
pensar na avaliação, promover o desenvolvimento do aluno, haja vista que, esse processo
significa que todo trabalho deve ser planificado, com qualidade, de forma que a planificação e
a avaliação estejam directamente direccionados para a construção do conhecimento do
educando.
Entretanto, sabemos que é necessário o professor ter conhecimento daquilo que vai ensinar,
como vai ensinar, para quem vai ensinar e buscar acções para que as metas sejam
desenvolvidas, no intuito de atingir os objectivos estabelecidos ”[...] sempre que se buscam
determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto de certa forma
é planificação (Dalmás, 1994, p. 23).
Dessa forma, planificar é o acto de organizar acções a fim de que estas sejam bem elaboradas
e aplicadas com eficiência, se possível, nos momentos relacionados da acção ou com quem se
age. Por isso, para planificar bem é necessário conhecer para quem se está planificando, no
caso, o professor deve conhecer a turma com que trabalha e mais, o aluno com quem trabalha.
Quanto mais se conhece, melhor se planifica e se obtêm melhores resultados. Para Luckesi,
(2005, p. 125), “Planificar significa traçar objectivos, e buscar meios para atingi-los”.
Logo, entendemos que, para que haja planificação são necessárias acções organizadas entre si,
às quais correspondem ao desejo de alcançar resultados satisfatórios em relação aos
objectivos traçados. Em relação a isso, Holanda apud Luckesi (2005, p.19) afirma que:
Nesse caso, podemos afirmar que uma aprendizagem significativa resulta de uma educação de
qualidade que vem de acordo com as necessidades do aluno e afirmamos também que a
educação de qualidade só se faz com a construção do conhecimento, a partir de acções
voltadas para o desenvolvimento cultural do aluno.
De acordo com Sant’ana, (1986. p 26) a planificação é dividida em três etapas: A primeira é a
preparação ou estruturação do plano de Trabalho Docente. Esta etapa é onde o professor prevê
como será desenvolvido o seu trabalho durante certo período. O professor relaciona os
conteúdos que serão trabalhados e como serão trabalhados, ou seja, busca uma metodologia
adequada, recursos didácticos e tecnológicos que contribuam para melhor desenvolvimento
dos conteúdos. Na sequência é determinado os objectivos a serem alcançados, viabilizando
estratégias para que no decorrer do trabalho os objectivos sejam atingidos;
A terceira etapa é a do aperfeiçoamento. Esta etapa envolve a verificação para perceber até
que ponto os objectivos traçados foram alcançados. Neste momento de avaliação é que se
fazem os ajustes na aprendizagem de acordo com os acertos dos alunos e as necessidades dos
mesmos.
O professor deve pensar a sua prática, saber o que pretende com o processo ensino-
aprendizagem e como o irá desenvolver. Como tal, deve assumir-se como um decisor, um
gestor do currículo que lhe apresentam e o qual deverá ser capaz de adaptar à sua realidade.
No entanto, os professores não são todos iguais e não planificam todos da mesma forma.
Existem diferenças significativas nas planificações e modos de planificar, principalmente
entre professores que estão a iniciar a sua carreira e os professores mais experientes. Os
professores em início de carreira ou mesmo durante a sua formação inicial têm tendência a
utilizar uma planificação linear, rígida, directiva e detalhada, pois ainda não se sentem
confortáveis e seguros no seu papel, razão pela qual necessitam de um apoio, de uma
segurança extra. Consequentemente, ao adoptar este tipo de planificação, estes docentes
sentem mais dificuldades em se desprender dos seus planos, de se darem ao imprevisto,
mostrando uma menor flexibilidade e consideração pelas necessidades dos alunos. Segundo
Bullough (1989), citado por Braga (1998), os docentes em início de profissão têm o hábito de
planificar diariamente, assim como, planificarem as suas aulas à semelhança da sua própria
experiência como alunos. Este autor refere ainda que os professores principiantes têm uma
excessiva preocupação com a sua performance, retirando tempo que deveria ser gasto na
reflexão sobre os seus objectivos.
De acordo com um estudo levado a cabo em 1979, por Clark e Yinger, (Zabalza, 1992, pp.48-
49), no qual era perguntado aos professores porque razão planificavam, foram agrupadas três
categorias de resposta:
A planificação será, no nosso entender, uma mistura destas três categorias, às quais se deverá
acrescentar as necessidades dos alunos, pois é essencialmente para estes que os professores
devem planificar. Contudo, a primeira categoria poderá encaixar-se principalmente nos
professores com menos experiência, uma vez que, como foi referido anteriormente estes
planificam principalmente para sentirem uma maior segurança perante o grupo turma a quem
se dirigem e para terem um melhor desempenho. A planificação está assim mais centrada no
professor do que nos alunos. Aspecto que se deverá inverter com o aumento da experiência
profissional.
3. Conclusão
Como o plano de aula é um detalhamento do plano de ensino/currículo. As unidades e
subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e
sistematizadas para uma situação didáctica. Na elaboração de um plano de aula, deve-se levar
em consideração, em primeiro lugar, que a aula é um período de tempo variável. Para Libaneo
, dificilmente completamos em uma só aula o desenvolvimento de uma unidade ou tópico de
unidade, pois o processo de ensino e aprendizagem se compõe de uma sequência articulada de
fases: preparação e apresentação de objectivos, conteúdos e tarefas; desenvolvimento da
mataria nova; consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização); aplicação,
avaliação. Nesse caso podemos afirmar que a planificação é de extrema importância para que
o professor possa pensar na avaliação, promover o desenvolvimento do aluno, haja vista que,
esse processo significa que todo trabalho deve ser planificado, com qualidade, de forma que a
planificação e a avaliação estejam directamente direccionados para a construção do
conhecimento do educando.
Entretanto, vimos que é necessário o professor ter conhecimento daquilo que vai ensinar,
como vai ensinar, para quem vai ensinar e buscar acções para que as metas sejam
desenvolvidas, no intuito de atingir os objectivos estabelecidos ”[...] sempre que se buscam
determinados fins, relacionam-se alguns meios necessários para atingi-los. Isto de certa forma
é planificação (Dalmás, 1994, p. 23). Dessa forma, planificar é o acto de organizar acções a
fim de que estas sejam bem elaboradas e aplicadas com eficiência, se possível, nos momentos
relacionados da acção ou com quem se age servindo assim como guia ou mapa do professor.
Libaneo, J. C.. Didáctica. São Paulo: Cortez, 1994 (Colecção magistério 2° grau. Série
formação do professor).
Luckesi, C. C. (2005). Avaliação da Aprendizagem Escolar. (17ª ed). São Paulo: Cortez.
Sant’anna, F. M. et al. (1986). Planejamento de Ensino e Avaliação. 11ª ed. Porto Alegre
Brasil: Sagra.
Data: 04-06-2021
Unidade Temática 2: O Mundo entre a Primeira e a Segunda Guerra
Mundial (1918- 1939). Professor: Victorino Candieiro
Professor Aluno
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Introdução e Os regimes ditatoriais: O fascismo -Saúda os alunos; Saúda o professor; copia o tema
motivação na Itália, O nazismo na Alemanha, -Escreve o tema: Os regimes ditatoriais no no caderno: Os regimes
O corporativismo em Portugal quadro; ditatoriais no caderno.
-Controla a turma; -Responde a presença.
-Relaciona as crises: económica, politicas e
sociais pois-Primeira Guerra Mundial com
a emergência de novos partidos.
25 -Presta atenção na explicação do
Mediação e Os regimes ditatoriais: O fascismo -Explica o conteúdo; professor;
Assimilação na Itália, O nazismo na Alemanha, -Cita as palavras-chaves -Questiona o professor sobre o
O corporativismo em Portugal -Questiona os alunos sobre o tema tema
-Dita o apontamento. -Escreve os apontamentos no
caderno.
5 Domínio e Recapitulação da explicação -Questiona os alunos sobre o que -Escuta a questão do professor
consolidação relaciona a crises: económica entenderam do tema Principais Responde a questão do professor
politicas e sociais pois primeira características dos regimes totalitários: - Questiona o professor sobre o
Guerra Mundial. Fascismo na Itália, que não entendeu;
Os regimes ditatoriais: O fascismo Nazismo na Alemanha, -Presta atenção na recapitulação
na Itália, O nazismo na Alemanha, Corporativismo em Portugal. dos conteúdo por parte do
O corporativismo em Portugal professor.
5 Avaliação Marcação do TPC. Escreve o TPC no quadro Copia o TPC no caderno.