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Ao final, buscou-se produzir uma síntese das ideias dos teóricos em questão, cotejando-
a a uma análise, a partir da literatura mais recente.
Objectivos:
Geral: apresentar o impacto de plano de aulas no processo de ensino e aprendizagem.
Objetivos específicos:
Dar o conceito de plano de aula no processo de ensino e aprendizagem,
indicando os seus elementos;
Identificar a importância da planificação diária para a aprendizagem do aluno;
Indicar as dimensões do processo de planificação de aulas.
Metodologias
Para abordar esta temática foi utilizada a pesquisa bibliográfica que é “desenvolvida
com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos
científicos” (GIL, 2002).
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O plano de aula e os seus elementos
O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a
realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida
social, tornando-se imprescindível também na atividade docente.
De acordo com Libâneo (1992) “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui
tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em
face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo
de ensino”.
Clareza e objetividade;
Atualização do plano periodicamente;
Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo
abordado;
Articulação entre a teoria e a prática;
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Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no
processo de ensino-aprendizagem;
Sistematização das atividades com o tempo;
Flexibilidade frente a situações imprevistas;
Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas,
jornais, filmes entre outros;
Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
Um plano de aula criado do jeito certo pode ser o melhor amigo do professor – e
também dos alunos. Uma verdadeira ‘mão na roda’ que economiza tempo, ajuda a dar
aulas e facilita a avaliação do conhecimento.
Um plano de aula deve conter, ainda que de maneira resumida, as decisões pedagógicas
do professor a respeito do que ensinar, como ensinar e como avaliar o que ensinou.
Não se deve esperar que um plano de aula sirva, da mesma maneira, para professores
diferentes. Ele é um instrumento individual de trabalho e deve ser desenvolvido para
atingir os objetivos de cada turma, em separado.
Entretanto, seja o professor experiente ou iniciante, seu plano de aula deve conter uma
estrutura básica, que é a mesma para todos os casos. O que pode variar é o nível de
detalhe e a forma de registro, que alteram de acordo com a experiência e o estilo de cada
professor.
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Sua adequação depende de dois critérios: utilidade para o professor e eficácia para que
os alunos aprendam. Se o professor não tem qualquer ideia a respeito do que pretende
com uma aula, dificilmente saberá se atingiu seus objetivos.
Segundo Libâneo (1992), Para que a planificação diária cumpra o seu papel, deve
considerar três dimensões:
O plano de aula tem como fundo a aula e a sala de aula. Essa aula é parte
integrante de um curso, que, por sua vez, integra a proposta pedagógica da
escola. Ou seja, a aula nunca é um evento isolado. Os objetivos de longo prazo
previstos na proposta materializam-se a cada dia, em cada aula.
Cada aula deve ser cuidadosamente planejada, ministrada, avaliada e revista para
permitir o replanejamento da aula seguinte. Sem isso, o professor pode chegar ao
final do semestre, ou do ano, sem ter cumprido o seu plano, e sem condições ou
tempo de promover a recuperação dos alunos que não acompanharam o
andamento do programa.
Não existe uma forma única ou ideal para elaborar um plano de aula. O formato do
plano depende da escola, da disciplina, do professor, de sua experiência com a matéria e
com os alunos. O que importa é sua utilidade para ajudar as decisões do professor e seu
impacto na aprendizagem dos alunos. Ou é útil para estes, ou não tem qualquer
utilidade.
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Os tópicos foram retirados do livro Aprender e Ensinar, publicação do Instituto Alfa e
Beto que traz conceitos e ferramentas necessárias para planejar, ministrar e avaliar aulas
com sucesso, a saber:
Os objetivos da educação são sempre de longo prazo – o que o aluno aprende na escola
deve servir sempre ou para aprender mais ou para aplicar em situações novas, no futuro
próximo ou remoto. Cada aula é um passo para atingir os objetivos de longo prazo e o
que ocorre em cada aula deve ser consistente com isso.
Pré-requisitos
A motivação numa aula é algo muito concreta e tem duas implicações que também são
muito concretas. Uma delas é a de energizar, mobilizar a atenção, o esforço e a energia
do aluno. A outra é a de conectar o aluno com o tema e objetivo da aula.
As atividades não devem ser vistas como uma tarefa mecânica, mas sim como uma
oportunidade de alcançar os objetivos previstos para a aula. Para cada atividade, o plano
de aula deve identificar o formato, o conteúdo, as questões a serem respondidas pelo
aluno, as formas de trabalho, o material e o tempo necessário.
Materiais necessários
A possibilidade de materiais é quase infinita – tudo o que existe no mundo, a rigor, pode
tornar-se objeto de aprendizagem. No entanto, é preciso considerar alguns aspectos
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sobre esse ponto: os materiais devem estar disponíveis no momento da aula; devem ser
compatíveis com as formas de apresentar o conteúdo; e as instruções de uso devem ser
claras para que o tempo da atividade seja proveitoso.
Como avaliar
Ao final do plano de aula, o professor deve ter consciência de como, a partir de todos os
tópicos citados acima, vai avaliar se os objetivos foram atingidos. A única forma de
saber se o aluno aprendeu é oferecendo oportunidades para que ele demonstre o
aprendizado, seja por meio de provas, trabalhos de campo, exposições ou outras formas
de avaliação.
Fonte: www.alfaebeto.org.br
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Conclusão
Não se deve esperar que um plano de aula sirva, da mesma maneira, para professores
diferentes. Entretanto, seja o professor experiente ou iniciante, seu plano de aula deve
conter uma estrutura básica, que é a mesma para todos os casos. O que pode variar é o
nível de detalhe e a forma de registro, que alteram de acordo com a experiência e o
estilo de cada professor.
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Preferências bibliográficas
GIL, António Carlos (2002). Como elaborar projectos de pesquisa (4 ed.). São
Paulo: ATLAS;
https://www.academia.edu/36075315/
Didactica_Geral_para_PEA._Graciano_Paulo_andre
LIBANEO, J.C (1992). Didáctica, cartaz editora, São Paulo.
Rocha, L. C. (2003). Estruturas morfológicas do português. Belo Horizonte,
MG: Editora UFMG;
www.alfaebeto.org.br
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