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NOME: PAULO TAVARES DE MELO

PROFESSORA: CLAÚDIA CAPELLO

DISCIPLINA: CONSTRUÇÃO DO TEXTO-ESTRATÉGIA PARA


COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA.

A transferência do comando de segurança para as Forças Armadas não é a


solução para o Rio de Janeiro, a mencionada “Cidade Maravilhosa”. Pois, a um grande
contraste. A cidade do Rio de Janeiro é conhecida pelo seu carnaval e seu povo
animado, porém há uma outra face obscura que preenche os noticiários na TV, a
qualidade de vida nessa região que é comprometida por diversos fatores. Em primeiro
momento, o Rio de Janeiro apresenta uma beleza natural exuberante que fascinam a
todos. Em contrapartida, o Estado mencionado encontra-se com muitos problemas no
quesito segurança e corrupção, onde a guerra do tráfico, crimes e desvirtuamento fazem
um cenário de violência tenebroso. Vale ressaltar, que o direito de ir e vir de cada
cidadão que é garantido em nossa Constituição Federal de 1988, e também é conferido a
todo cidadão pela Declaração dos Direitos Humanos da ONU, está sendo deteriorado
por aqueles que tem por obrigação propiciar um contexto favorável para o
desenvolvimento das potencialidades de cada habitante do país.

Em suma, a tão falada Intervenção Federal no Rio de Janeiro, que de fato


está prevista na Constituição de 1988, não é a estratégia que vai salvar o Estado do Rio
de Janeiro. Porque os militares das Forças Armadas não tem o papel de fazer a
segurança pública, elas tem uma missão completamente diferente, estão lidando com a
soberania do Estado, defendendo fronteiras,trabalhando em missões humanitárias, na
defesa da biodiversidade do nosso País e em várias outras atividades. De fato, a missão
das Forças Armadas não é sair com um fuzil no meio da rua e barbarizar o cidadão ou
sair com o fuzil e subir morro, como mostram nos jornais. O que vai resgatar o Rio de
Janeiro é o investimento na educação, saúde pública, segurança pública (prescrito no
Art.144, 5º,CRFB/1988), onde a polícia militar cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública, além do investimento em uma política transparente e
outros direitos e garantias fundamentais prescritos em nossa Carta Magna. Pois, a
política da repressão praticada hoje em todo país não apresenta resultados há décadas, a
não ser o aumento da violência e do número de mortes, inclusive de policiais. No fundo
essa política equivocada, que é muito lucrativa para diversos segmentos econômicos e
até religiosos, apenas aprofunda e enraíza cada vez mais a segregação social. Portanto,
diante da falida política de segurança pública praticada no Rio de Janeiro atualmente e
que custou e custa bilhões aos cofres públicos, hoje deveríamos nos perguntar se o
Estado tivesse investido tantos recursos em políticas de inclusão social talvez o Rio de
Janeiro experimentasse uma realidade diferente.

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