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Tudo o que você precisa saber sobre o tema!

INTRODUÇÃO

A violência urbana é um dos problemas mais generalizados no Brasil.


Praticamente todas as grandes capitais do país lidam diariamente com suas
consequências, resultando em fatalidades de milhares inocentes e
enérgicas operações policiais todos os dias.

Essa situação, infelizmente já tão corriqueira, faz com que os cidadãos brasileiros
tenham se acostumado com um cenário de constante violência no seu dia a dia,
sem muitas perspectivas de solução.

Os vestibulares e, particularmente, o Enem, abordam em suas provas temas da


atualidade e do cotidiano. Por isso, é muito comum encontrarmos provas
de redação sobre violência, pedindo um posicionamento e estratégias de
solução para os participantes.

No post de hoje, vamos abordar esse tema para que você entenda como
dominá-lo para as próximas provas de redação. Confira!

Redação sobre violência

Entre os aspectos que mais atingem a vida dos cidadãos brasileiros está a
violência urbana. Definida como uma série de práticas prejudiciais que inclui
assaltos, agressões e homicídios em cidades, tal ocorrência afeta diretamente o
cotidiano dos indivíduos que vivem no Brasil e se sentem inseguros ao
precisarem sair de casa. Esse tipo de incidente se propaga, sobretudo, por conta
da desigualdade social, que incentiva a criminalidade, e do enfrentamento
equivocado do Estado por meio de métodos pouco eficazes, que podem piorar a
situação.

Primeiramente, é preciso explicitar que o fenômeno de Êxodo rural, que ocorreu


no fim do século XX, contribuiu para uma maior concentração da população no
ambiente urbano. No entanto, a infraestrutura das cidades não acompanhou tal
inchaço e, por consequência, não produziu progressos suficientes que
garantissem o acesso de todos a empregos, saúde, educação e etc.

Dessa forma, houve marginalização dos grupos mais pobres nos bairros mais
periféricos, que por serem mais precários também possuem moradias mais
baratas e pouco contempladas pelo alcance da segurança pública. Esses bairros
se tornaram focos de uma violência que amedronta a população das cidades
como um todo e, por vezes, são esconderijo de grupos criminosos como o PCC
(Primeiro Comando da Capital). Isso demonstra uma forte desigualdade social
como impulsionadora da violência urbana.

Consequentemente, há uma tentativa do Estado de combater tais levantes


criminosos e violentos, mas os métodos usados para isso são mais prejudiciais
que benéficos.

A exemplo, houve a Intervenção Federal realizada no Rio de Janeiro a partir de


fevereiro de 2018, em que as Forças Armadas invadiram comunidades com o
intuito de combater o tráfico e a violência, no entanto, os resultados foram
contrários: segundo o jornal O Globo, o número de mortos em tiroteios no Rio
de Janeiro aumentou em 37% e, em contrapartida, a apreensão de armas caiu.
Logo, torna-se visível que o verdadeiro foco do problema não está sendo
combatido e por tabela está aumentando o número de assassinatos,
especialmente da população negra, historicamente marginalizada, e que
representa ⅔ dos mortos por ações violentas.

Portanto, com o objetivo de diminuir as disparidades sociais e, assim, a violência


urbana, é necessário que o Governo Federal elabore programas sociais mais
amplos que energicamente invistam em levar postos de trabalho, instituições de
saúde, segurança e educação de qualidade às periferias, por meio de maior
destinação de verbas para esse fim e dura fiscalização da aplicação desses
investimentos. Desse modo, oferecendo oportunidades e proteção às pessoas, a
violência urbana cairá gradativamente e repressões das Forças Armadas se
tornarão dispensáveis, construindo um Brasil digno e inviolável.

Entenda a violência urbana no Brasil


A violência urbana faz parte das violações penais de maior recorrência no Brasil.
Consiste na ação criminal contra pessoas, por meio
de assaltos, sequestros, assassinatos, entre outros. Além disso, entram também
nessa categoria os crimes contra o patrimônio, como furtos.

Essa violência é responsável pela queda na qualidade de vida dos cidadãos nas


maiores cidades do país, trazendo inúmeros prejuízos para todos. Um dos
principais fatores do aumento da violência urbana é, justamente, o crescimento
desordenado das cidades, incapaz de fornecer iguais condições de vida para
todos. O resultado desse crescimento é a criação de áreas periféricas cada vez
maiores e desorganizadas, nas quais o poder público não consegue ou não
demonstra interesse em oferecer serviços mais básicos para a população.

Grandes vítimas da violência urbana, as crianças e adolescentes brasileiros


sofrem não apenas com um futuro incerto e um meio de vida violento, mas
também diretamente: o Brasil está entre os 3 países que mais mata crianças em
um ranking com outras 84 nações. Não só as crianças e jovens são vítimas da
violência urbana, mas também mulheres e negros, mais expostos a situações de
risco extremo no país.

Um dos problemas da violência generalizada é que ela não está localizada


apenas nos grandes centros urbanos do país: muitas cidades menores também
sofrem com seus efeitos. Cidades interioranas com até 100 mil habitantes vêm
apresentando um crescimento preocupante de crimes violentos.

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